CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALCANHÕES, CRL

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1 2016 Relatório e Contas do Conselho de Administração Parecer do Conselho fiscal Certificação Legal de Contas CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALCANHÕES, CRL

2 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL

3 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 1 Índice 2 CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL CORPOS SOCIAIS ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CCAM ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CREDITO AGRICOLA ASSEMBLEIA GERAL Composição da mesa da Assembleia Geral Competências da Assembleia Geral CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Composição do Conselho de Administração Competências do Conselho de Administração Reuniões do Conselho de Administração Distribuição de pelouros pelos membros do Conselho de Administração ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO CONSELHO FISCAL Composição do Conselho Fiscal Reuniões do Conselho Fiscal REVISOR OFICIAL DE CONTAS POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ORÇÃOS SOCIAIS ENQUADRAMENTO MÁCRO ECONÓMICO Economia Internacional Economia Nacional Mercado Bancário Nacional Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Mercados Financeiros PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA EVOLUÇÃO DO MERCADO BANCÁRIO CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Relatório e contas de 2016 Pág. 5

4 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 7 POLÍTICA DE MARKETING E SEGMENTOS SEGMENTOS E CAMPANHAS Planeamento de Marketing MARKETING ANALÍTICO SEGMENTOS E PRODUTOS PREÇÁRIO Campanhas de marketing OUTRAS INICIATIVAS RELATÓRIO DE GESTÃO INTRODUÇÃO ANÁLISE FINANCEIRA QUADRO DE INDICADORES ESTRUTURA PATRIMONIAL DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES DE EXCEDENTES ACTIVOS FINANCEIROS CREDITO A CLIENTES Crédito Vencido ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA ATIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS OUTROS ACTIVOS RECURSOS PROVISÕES ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES OUTROS PASSIVOS CAPITAIS PRÓPRIOS CAPITAL SOCIAL RESERVAS e Resultados Transitados FUNDOS PRÓPRIOS ELEGIVEIS FORMAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Relatório e contas de 2016 Pág. 6

5 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL MARGEM FINANCEIRA PRODUTO BANCÁRIO RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS CUSTOS DE FUNCIONAMENTO IMPARIDADES E PROVISÕES IMPOSTOS ACTIVIDADES FORA DO BALANÇO ACTIVIDADE SEGURADORA CA Seguros CA Vida ACTIVIDADE COM LEASING ACTIVIDADE COM FUNDOS DE INVESTIMENTO MOVIMENTO ASSOCIATIVO ACTIVIDADE SOCIAL À COMUNIDADE E SÓCIOS APOIO A CANDIDATURAS APOIO A COMUNIDADE PROTOCOLOS EM VIGOR PARA OS SÓCIOS PROPOSTAS DA ADMINISTRAÇÃO PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE EXCEDENTES PROPOSTA DE AUTORIZAÇÃO PARA EXONERAÇÃO DE SÓCIOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL NOTAS ANEXAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS Relatório e contas de 2016 Pág. 7

6 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 2 CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL MESA DA ASSEMBLEIA GERAL CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões, CRL, convoco a Assembleia Geral desta Caixa para reunir em Sessão ordinária, a realizar na sua Sede Social, sita na Rua Paulino da Cunha e Silva, n.º 260, na vila e freguesia de Alcanhões, concelho de Santarém, pelas h do próximo dia 30 de Março de 2017, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO UM Apreciação, discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola de Alcanhões e do Parecer do Conselho Fiscal, relativamente ao exercício de 2016; PONTO DOIS Apreciação, discussão e votação da proposta da Administração para Aplicação dos Resultados; PONTO TRÊS Apreciação, discussão e votação da proposta de Distribuição de excedentes incorporados na Reserva para remuneração de Títulos de Capital; PONTO QUATRO Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola; PONTO CINCO Apreciação geral da Administração e Fiscalização da Sociedade de acordo com o art.º n 376, nº 1 alínea c) e art.º 455 do Código das Sociedades Comerciais; PONTO SEIS Apresentação discussão e votação dos pedidos de exonerações dos sócios. PONTO ONZE Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Relatório e contas de 2016 Pág. 8

7 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Não havendo quórum suficiente à hora designada na presente convocatória, mais de metade dos associados, (n.º1 do artigo 25º dos Estatutos), a Assembleia-Geral funcionará 1 (uma) hora depois, pelas 18.00h, funcionando então com qualquer número de associados, em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 25º dos Estatutos. O Relatório e Contas, encontra-se disponível na sede da CCAM DE ALCANHÕES, para consulta dos seus associados, 15 dias antes da realização da Assembleia-Geral. Alcanhões, 06 de Março de 2017 A Presidente da Assembleia Geral (Ana Sofia da Fonseca Ferreira) Relatório e contas de 2016 Pág. 9

8 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 3 CORPOS SOCIAIS Mesa da Assembleia Geral ELEITOS PARA 2013/2015 Presidente Vice-Presidente Secretário Ana Sofia da Fonseca Ferreira, Dr.ª Horácio Tanora Gonçalves Augusto Rita Gonçalves Administração: Presidente Administrador Administrador Nuno Miguel da Silva P. D. Fazenda, Eng.º Francisco Alberto Serrão Patrício Jorge Manuel Soares Antunes Administrador Suplente: Maria Helena Claro Victor Vinagre, Dr.ª Conselho Fiscal -Efectivos: Presidente Vogal Vogal João António de Carvalho Careca, Dr.º Paulo Miguel Agostinho Lopes Moiteiro António José Duarte António, Eng.º em representação da sociedade Casa agrícola António Duarte António-unipessoal,Lda. Conselho Fiscal - Suplente: (A Eleger) Revisor Oficial de Contas: Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, nº118, representada por: Revisor Efectivo José Joaquim Afonso Diz, Dr.º - ROC 372 Revisor Suplente Joaquim Santos Silva, Drº - ROC 383 Relatório e contas de 2016 Pág. 10

9 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 4 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CCAM A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como Latino Reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos Órgãos Sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 4.1 ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CREDITO AGRICOLA 4.2 ASSEMBLEIA GERAL A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. Relatório e contas de 2016 Pág. 11

10 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Composição da mesa da Assembleia Geral Presidente: Vice-Presidente: Secretário: Ana Sofia da Fonseca Ferreira, Dr.ª Horácio Tanora Gonçalves Augusto Rita Gonçalves Competências da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de Plano de Actividades e de Orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o Relatório, o Balanço e as Contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da Caixa Central e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos Órgãos Sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o Revisor Oficial de Contas, Administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. Relatório e contas de 2016 Pág. 12

11 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 4.3 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração na CCAM de Alcanhões é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e de um suplente. Actualmente o Conselho de Administração é composto por três membros efectivos, com mandato para o triénio Composição do Conselho de Administração Presidente: Vogal: Vogal: Nuno Miguel da Silva Pinhão Dâmaso Fazenda, Eng.º Francisco Alberto Serrão Patrício Jorge Manuel Soares Antunes Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de Plano de Actividades e de Orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o Relatório e as Contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola; Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os Serviços. Relatório e contas de 2016 Pág. 13

12 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne uma vez por semana (reuniões ordinárias), tendo por base a discussão e análise das seguintes matérias: Análise e aprovação da concessão de crédito; Despacho de expediente geral; Avaliação da evolução do negócio; Planeamento estratégico; Planeamento e acompanhamento das acções relacionadas com a actividade operacional e de exploração; Controlo dos principais indicadores de gestão e definição de acções correctivas e de melhoria da performance; Recepção de sócios e/ou clientes, sempre que o assunto se justifique e ultrapasse a esfera de decisão do atendimento geral. Para além destas reuniões, o Presidente (Administrador com funções executivas), individualmente ou com outro membro do Conselho de Administração, reúne regularmente (reuniões extraordinárias) para: Controlo da actividade operacional; Ajustamento e definição de acções correctivas relativas a acções variadas; Conjuntamente com os quadros responsáveis pelas principais áreas operacionais, efectuar uma análise da evolução dos rácios e implementação dos respectivos ajustamentos, à luz do alinhamento das linhas estratégicas definidas para a Instituição; Recepção de sócios e/ou clientes, sempre que o assunto se justifique e ultrapasse a esfera de decisão do atendimento geral; Relatório e contas de 2016 Pág. 14

13 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Resolução de outros assuntos de interesse para a CCAM, sempre que a sua importância se justifique. O Conselho de Administração promove ainda a realização de reuniões trimestrais de promoção e incentivo com todos os Colaboradores, para avaliar a performance e o cumprimento dos objectivos, face ao estabelecido Distribuição de pelouros pelos membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente: Nuno Miguel da Silva Pinhão Dâmaso Fazenda, Eng.º Representação institucional; Análise de Crédito; Risco de Crédito; Recuperação de Crédito; Auditoria Interna; Área Comercial; Área financeira e de contabilidade; Compliance; Recursos Humanos; Assuntos Jurídicos e Contencioso; Gestão de Património Imobiliário; Seguros. Relatório e contas de 2016 Pág. 15

14 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Vogal: Francisco Alberto Serrão Patrício Análise de Crédito; Gestão de Património Imobiliário; Seguros. Vogal: Jorge Manuel Soares Antunes Análise de Crédito; Tesouraria; Seguros. 4.4 ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de Plano de Actividade e Orçamento, bem como do Relatório e Contas, apresentados pela Administração. 4.5 CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Vogal: Vogal: João António de Carvalho Careca, Dr. Paulo Miguel Agostinho Lopes Moiteiro António José Duarte António, Eng.º (em representação da sociedade Casa Agrícola António Duarte António-Unipessoal, Lda.) Suplente: (a Eleger) Relatório e contas de 2016 Pág. 16

15 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, uma vez por mês. 4.6 REVISOR OFICIAL DE CONTAS O mandato actual do Revisor Oficial de Contas compreende o período de 2012 a 2016, encontrando-se designados para o cargo: Efectivo: José Joaquim Afonso Diz, Dr. - ROC 372 Suplente: Joaquim Santos Silva, Dr. - ROC POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ORÇÃOS SOCIAIS Em 31 de Março de 2016 a Assembleia Geral ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões, CRL apreciou e aprovou a Declaração dos Órgãos de Administração e Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto no artº115-c do RGICSF, aprovado pelo Decreto-lei n.º298/92 de 31 de Dezembro Dezembro,pela Redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º157/2014, de 24 de Outubro. Nos termos e para os efeitos do nº4 do artº16º do Aviso do Banco de Portugal nº10/2011 reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da caixa de Crédito Agrícola Mútuo. A Política de Remunerações para o Exercício de 2016, aprovada para os Órgãos Sociais da Caixa em 31/03/2016 foi a seguinte: Relatório e contas de 2016 Pág. 17

16 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 1. PRINCÍPIOS GERAIS Em cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões, CRL foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A Política de Remuneração reflecte, em particular, a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição e também o carácter acessório e complementar de outras actividades económicas de que se reveste, na maioria dos casos, o exercício de funções nos seus Órgãos de Administração e de Fiscalização, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões, CRL todas as disposições da Lei nº 28/2009, do Decreto-Lei nº 104/2007 e do Aviso nº 10/2011 que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do Ponto 24 do Anexo ao Decreto-Lei nº 104/2007 e no art. 3º, nº 1, do Aviso nº 10/2011. Relatório e contas de 2016 Pág. 18

17 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revêla periodicamente, pelo menos uma vez por ano; b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, quando exista, consta das secções seguintes da presente Declaração; vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, é-lhe impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou de opções, decidiu-se não diferir o pagamento de qualquer parte da mesma remuneração; c) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola, e que, sem prejuízo da atribuição de remuneração acrescida aos Administradores executivos, tem em atenção o carácter economicamente acessório e complementar de outras actividades económicas de que se reveste habitualmente o exercício de funções nos Órgãos de Administração e de Fiscalização; d) Sempre em consonância com a natureza cooperativa da Instituição e com o princípio cooperativo da gestão democrática, o desempenho do Órgão de Administração é em primeira linha avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, maxime em sede de eleições para os Órgãos Sociais, não podendo estes manter-se em funções contra a vontade expressa dos Associados, bem como pelo Órgão de Fiscalização, no exercício das suas competências legais e estatutárias, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. Relatório e contas de 2016 Pág. 19

18 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 3. REMUNERAÇÃO DO CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste no recebimento de uma senha de presença por cada reunião, com o máximo de uma reunião mensal. 4. REMUNERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Clausula Primeira Vencimentos A remuneração dos Membros do Conselho de Administração consiste no recebimento de um vencimento mensal fixo, pago em 14 meses; Clausula Segunda Despesas Os membros do Conselho de Administração da CCAM, têm direito a ser reembolsados das despesas em que incorram ao serviço da instituição, nos termos das cláusulas seguintes: Os membros do Conselho de Administração, deverão, para efeitos de reembolso das despesas, apresentar os respectivos recibos comprovativos, juntamente com um boletim de despesas específico. Clausula Terceira Despesas de transporte Nas viagens por avião, será utilizada a classe turística; Nas viagens por via marítima ou por via ferroviária, será utilizada a 1ª classe; Nas viagens de táxi, o respectivo custo; Se for utilizada viatura própria do membro do Conselho de Administração, a CCAM pagar-lhe-á, por quilómetro o valor resultante da seguinte fórmula 0,30 x preço da gasolina sem chumbo 98 octanas que for praticado no posto de abastecimento mais próximo da sede da CCAM, mas nunca inferior ao valor praticado na função pública; Relatório e contas de 2016 Pág. 20

19 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Se for utilizada viatura de serviço da CCAM, não será pago qualquer valor por quilómetro; serão todavia reembolsadas as despesas de abastecimento de combustível, devidamente comprovadas. Clausula Quarta Despesas de alimentação Sempre que a deslocação implique a tomada de refeições, a CCAM reembolsará o respectivo custo, devidamente comprovado, nos termos do nº2 da Clausula Segunda. Clausula Quinta Despesas de alojamento Sempre que a deslocação implique o alojamento, a CCAM reembolsará o respectivo custo, devidamente comprovado, nos termos do nº2 da Clausula Segunda. Para efeitos de alojamento, deverão ser privilegiadas as estadias em unidades hoteleiras de categoria não inferior a 3 estrelas e não superior a 4 estrelas. Clausula Sexta Ajudas de custo As deslocações dos membros do Conselho de Administração ao serviço da CCAM de e para fora do concelho de Santarém conferem o direito a um complemento diário. Clausula Sétima Outras despesas Sempre que a deslocação implique outras despesas não expressamente previstas nos números anteriores, a CCAM reembolsará o respectivo custo, devidamente comprovado, nos termos do nº2 da Clausula Segunda. As despesas referidas no número anterior deverão ter carácter extraordinário e ter sido impostas pelo cabal desempenho da missão do membro da Administração. Relatório e contas de 2016 Pág. 21

20 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Clausula Oitava Utilização de Cartões de Crédito Os membros do Conselho de Administração poderão utilizar cartões de crédito da CCAM para custear as despesas referidas nas cláusulas anteriores. Os cartões de crédito deverão ser utilizados exclusivamente para o fim referido no número anterior, não podendo, em circunstância alguma ser utilizado para fins pessoais. As despesas pagas com cartão de crédito não serão reembolsadas mas deverão ser sempre comprovadas, nos termos do nº2 da Clausula Segunda. Clausula Nona Outras Considerações Nos termos e para os efeitos do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização. A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; Não foram atribuídos quaisquer prémios anuais aos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea h), parte inicial, do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; Não foram atribuídos quaisquer outros benefícios não pecuniários aos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea h), parte final, do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; Os Administradores executivos não terão em caso algum direito a auferir uma remuneração sob a forma de participação nos lucros, pelo que é inaplicável a alínea i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011. No exercício de 2016 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não Relatório e contas de 2016 Pág. 22

21 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada; Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. 5. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. Detalhe da remuneração paga aos membros dos Órgãos Sociais no exercício de 2016, à luz da politica aprovada em Assembleia Geral: Conselho de Administração O Presidente do Conselho de Administração, com funções executivas, auferiu em 2016 uma remuneração mensal bruta de (2.500 * 14 / 12)=2.916,66 euros. Os restantes dois elementos da Administração auferiram, cada um deles, uma remuneração mensal bruta de (1.250 * 14 /12)= 1.458,33euros. No final de 2016 estes valores totalizaram para o conjunto do Órgão de Administração ,00 Euros, mais referente a mensualização de 14º mês. O Conselho de Administração, no âmbito da clausula 3ª despesas de transporte recebeu no ano de 2016 o valor de 6.873,48 Euros. O Conselho de Administração, no âmbito da clausula 4ª despesas de Alimentação recebeu no ano de 2016 o valor de 1.632,55 Euros. Relatório e contas de 2016 Pág. 23

22 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Conselho Fiscal O Presidente do Conselho Fiscal durante o ano de 2016 auferiu 12 senhas de presença, no valor de 160 euros cada. Os restantes elementos do Conselho de Fiscal auferiram: 12 senhas de presença, ambas no valor dmensal de 110 euros. No final de 2016 estes valores totalizaram para o conjunto do Órgão Fiscalizador Euros. Mesa da Assembleia Geral Este Órgão não é abrangido pela política de remunerações. Revisor Oficial de Contas Os honorários relativos à prestação deste serviço foram em 2016 de euros (valor sem IVA incluído). Os Órgãos Sociais não auferiram qualquer remuneração variável. Não foi diferido o pagamento de qualquer montante para o ano seguinte. Relatório e contas de 2016 Pág. 24

23 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES Dando cumprimento ao Disposto no nº3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº10/2011 auferem uma remuneração fixa, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, o qual pode ainda integrar um complemento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui 1 hora de Isenção de horário de trabalho às funções cujo Nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. O Órgão de administração determina a metodologia e critérios de avaliação e desempenho e avalia cada um dos colaboradores mediante os resultados finais apresentados e devidamente validados pela Administração. 5. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração terá como limite o máximo de 5% da remuneração Total Anual /excluindo a remuneração prevista no nº4 da Cláusula 71ª do ACTV do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de 1 salário bruto por empregado. 6. A Componente variável, quando existe, é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Relatório e contas de 2016 Pág. 25

24 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 7. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. 8. Não é deferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o deferimento visaria prosseguir. 9. Atento o disposto no nº3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº10/2011, em 2016, os colaboradores abrangidos pelo nº2 do artigo 1º do mesmo Aviso, nomeadamente: No ano de 2016 não foram efectuadas novas contratações para as funções referidas. Não foram efectuados pagamentos em virtude de rescisão antecipada de contrato de trabalho com Colaboradores das áreas referidas. Relatório e contas de 2016 Pág. 26

25 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL 5 ENQUADRAMENTO MÁCRO ECONÓMICO 5.1 Economia Internacional A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). Relatório e contas de 2016 Pág. 27

26 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente 1, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em No que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados. Relatório e contas de 2016 Pág. 28

27 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. Relatório e contas de 2016 Pág. 29

28 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política convencional (ruptura com o status quo). 5.2 Economia Nacional A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em , valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. 2 Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respectivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018). Relatório e contas de 2016 Pág. 30

29 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav -41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%. Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em Relatório e contas de 2016 Pág. 31

30 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Relatório e contas de 2016 Pág. 32

31 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB. 5.3 Mercado Bancário Nacional O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015). Relatório e contas de 2016 Pág. 33

32 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (- 1,6%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país. Relatório e contas de 2016 Pág. 34

33 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2016 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,3% -3,9% -5,1% -4,3% Beja ,9% -2,5% -0,7% -2,0% Braga ,0% -2,8% -8,9% -5,1% Bragança ,6% -2,3% 10,9% 0,4% Castelo Branco ,9% -3,7% -1,5% -3,2% Coimbra ,6% -3,6% 1,2% -2,4% Évora ,3% -4,1% 26,7% 4,8% Faro ,3% -6,9% 1,5% -4,7% Guarda ,6% -2,9% -5,2% -3,4% Leiria ,4% -4,4% -1,5% -3,3% Lisboa ,9% 1,7% -5,8% -2,1% Portalegre ,6% -3,8% -16,1% -7,1% Porto ,1% -3,0% -4,1% -3,4% Santarém ,8% -3,7% -0,4% -2,8% Setúbal ,7% -2,9% -15,2% -5,1% Viana do Castelo ,1% -3,3% -24,2% -9,1% Vila Real ,9% -2,5% 4,2% -1,2% Viseu ,9% -1,7% 6,3% 0,5% Reg. Autónoma Açores ,8% -4,4% -31,4% -12,5% Reg. Autónoma Madeira ,2% -3,8% -14,4% -7,4% Total % -1,6% -5,5% -3,2% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal Relatório e contas de 2016 Pág. 35

34 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros 5.4 Mercados Financeiros Mercados accionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais Relatório e contas de 2016 Pág. 36

35 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL índices accionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde Índices Accionistas (base 2010) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, ,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Relatório e contas de 2016 Pág. 37

36 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). Taxas de referência nos Mercados Monetários 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 0,75 0,25 0,00-0, Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Relatório e contas de 2016 Pág. 38

37 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista ( spot ) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, Relatório e contas de 2016 Pág. 39

38 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). 5.5 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2016 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). Relatório e contas de 2016 Pág. 40

39 Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta actualmente, são eles: i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança dos stakeholders; e iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: i. redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do overbanking ) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os stakeholders. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA 3, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 3 European Securities and Markets Authority Relatório e contas de 2016 Pág. 41

40 6 EVOLUÇÃO DO MERCADO BANCÁRIO 6.1 CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9% Relatório e Contas 2016 Pág. 42

41 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2% 4, valor aquém dos 1,6% registados em A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de alavancagem da economia (famílias, SNF 5 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-2,7%). 4 Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016). 5 Sociedades não financeiras. Relatório e Contas 2016 Pág. 43

42 Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% Relatório e Contas 2016 Pág. 44

43 A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o Relatório e Contas 2016 Pág. 45

44 pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS Relatório e Contas 2016 Pág. 46

45 (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs). Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a. Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Relatório e Contas 2016 Pág. 47

46 Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Relatório e Contas 2016 Pág. 48

47 Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto bancorefúgio para aforro. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. - Relatório e Contas 2016 Pág. 49

48 Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 6, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 7. Por seu lado, a CA Vida foi premiada como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 8. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa. 6 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 8 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. Relatório e Contas 2016 Pág. 50

49 Inauguração da 1ª Agência na Madeira No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transacções operações e consultas Relatório e Contas 2016 Pág. 51

50 realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com iguais períodos de No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transacções. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores Relatório e Contas 2016 Pág. 52

51 com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook e instagram o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de fãs no facebook no final de Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. Relatório e Contas 2016 Pág. 53

52 A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction. Relatório e Contas 2016 Pág. 54

53 7 POLÍTICA DE MARKETING E SEGMENTOS 7.1 SEGMENTOS E CAMPANHAS Planeamento de Marketing O Planeamento de Marketing de 2016 garantiu que as campanhas, acções e diferentes iniciativas fossem implementadas e desenvolvidas de acordo com o calendário previsto o que permitiu, através das vendas realizadas e do posicionamento que se atingiu, alcançar a maior parte dos objectivos comerciais previsto para o ano. As diferentes iniciativas foram planeadas de forma detalhada no que se refere aos principais aspectos da sua operacionalização. As iniciativas partilhadas com as diferentes Unidades de Negócio foram planeadas e devidamente articuladas por forma a ocorrerem na data prevista. Noutra vertente do planeamento foram definidos os objectivos comerciais para o Grupo, apresentados na IGC, com base nos macro-objectivos estratégicos. Estes objectivos foram ainda repartidos por Caixa e por Agência nos negócios de Banca, Investimento e Segurador a partir de um único modelo que caracteriza as Agências em função de variáveis como a dimensão, capacidade comercial, produtividade, margem e potencial de mercado. 7.2 MARKETING ANALÍTICO Na preparação e implementação de campanhas, em articulação com as Áreas de Segmentos Empresas e Particulares, foi produzida informação relevante para análise dos segmentos-alvo, por forma a desenvolver, para cada uma das campanhas, a segmentação dos Clientes alvo e a identificação de um conjunto de oportunidades a serem disponibilizadas no CA GPS. Nos Data Marts foram desenhadas as segmentações sobre a base de dados, selecionados os Clientes dos segmentos-alvo, calculados os objectivos e desenvolvidos os modelos de acompanhamento das diversas iniciativas, através da produção de informação para rankings, relatórios de produção por contrato e respectivos angariadores para todas as campanhas, programas de vinculação, acções de recuperação de objectivos e 3 acções de colocação de Cartões de Crédito através da Linha Directa. No âmbito do processo de definição dos objectivos comerciais anuais foi extraída a informação necessária para popular a metodologia de distribuição dos objectivos por Agência. Relatório e Contas 2016 Pág. 55

54 Na implementação do projecto dos Gestores de Clientes Empresa foi preparada toda a informação para o encarteiramento de Clientes nos Gestores e para a definição dos objectivos comerciais anuais. Ao longo do ano foi produzida informação para diferentes Direcções da Caixa Central, destacando-se, por ser mais regular, a informação de Clientes disponibilizada à DBD, a informação para a DNI relativa a Clientes importadores e para os escritórios de representação no exterior. No âmbito do Projecto CA Target foi assegurada a participação do Marketing Analítico em todas as actividades que foram realizadas desde a fase conceptual, passando pela fase de desenvolvimento e pela fase de validação dos eventos já desenvolvidos para o piloto, que decorreu no último trimestre de Ainda no âmbito do Projecto CA Target releva-se também a participação do Marketing Analítico em temas importantes e estruturais como a definição do modelo conceptual, a análise do catálogo de eventos, a construção do novo Data Mart de Clientes e a definição dos modelos analíticos de propensão de produto e churn de Cliente que vão permitir identificar as melhores ofertas. 7.3 SEGMENTOS E PRODUTOS No decorrer do ano de 2016 foi dada continuidade à diferenciação e melhoria das propostas de valor dirigidas aos macro segmentos de Particulares e de Empresas, destacando-se as iniciativas concretizadas no âmbito de cada segmento, com particular relevo para aqueles que se identificam como prioritários para a estratégia e posicionamento do Grupo Crédito Agrícola Segmento ENI, Micro e Pequenas Empresas No segmento ENI, Micro e Pequenas Empresas foi implementado um preçário específico de taxas e spreads para Empresários em Nome Individual, devido ao maior risco deste segmento, diferenciando-o das empresas. Relatório e Contas 2016 Pág. 56

55 Segmento Médias Empresas Este ano foi desenvolvido um particular esforço na elevação do nível de serviço proposto pelo crédito Agrícola a estes clientes, nomeadamente através da concretização das fases I e II do projecto de Gestor de Clientes Empresa. O protocolo estatal de adesão à Linha de Crédito com Garantia Mútua, IFD entre a IFD Instituição Financeira de Desenvolvimento, as Sociedades Portuguesas de Garantia Mútua (SGM) e o CA reforçou a proposta de valor para o segmento com as soluções de capacitação empresarial e de desenvolvimento de bens e serviços dirigidos à exportação, assim como de manutenção e criação de emprego. Segmento Agricultura Este segmento define a matriz de identidade do Crédito Agrícola e em De modo a reforçar a abordagem ao mercado e tornar mais eficaz a comunicação para o Agro-negócio, manteve-se uma continuidade no posicionamento, imagem e comunicação em relação aos últimos 2 anos, que se focalizaram primeiro na produção e depois na transformação e evoluiu para o tema da modernização do sector com base na inovação, expresso no conceito Presentes no Futuro da Agricultura. No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM e para continuar a criar uma maior fidelização e incrementar a angariação de Clientes para o Crédito Agrícola, deuse o apoio necessário às parcerias estabelecidas com diversas entidades e implementaram-se novas parcerias. O Crédito Agrícola esteve presente em sessões técnicas de divulgação / formação sobre o novo PDR 2020, aproveitando-se a presença para apresentar a oferta comercial do CA para o Sector Agrícola. Para a divulgação de cada Protocolo e dos benefícios oferecidos, foram produzidos materiais publicitários específicos que foram disponibilizados às CCAM e aos parceiros. Relatório e Contas 2016 Pág. 57

56 Segmento Comércio e Serviços A actuação no segmento visou o aumento do grau de fidelização dos Clientes CA e a captação de novos Clientes, incrementando a vinculação em produtos essenciais ao negócio do Segmento de ENI, Micro e Pequenas Empresas do Sector cujo Código de Actividade Económica (CAE) seja o do Comércio e Serviços, e os sub-sectores Turismo/Alojamento, Saúde e Restauração. A carteira de Clientes Empresa do Crédito Agrícola continua a ter um peso crescente nos sectores de actividades acima mencionados, sendo que a estratégia comercial passou pela concretização de iniciativas que criaram um maior envolvimento creditício nestes sectores. Segmento Internacional No âmbito da dinamização do segmento Negócio Internacional, foi definida uma proposta de valor para o mesmo. Foram desenvolvidos produtos e estabelecidas parcerias estratégicas que complementam a oferta integrada para as Empresas com actividade internacional. Destacam-se, entre outras, as parecerias estabelecidas pela DNI com a Transitex, empresa de transportes internacionais, e com a Crédito y Caucion, que disponibiliza seguros de crédito. Segmento Institucional A actuação e interacção do Crédito Agrícola neste segmento tem-se focado essencialmente na concretização de protocolos e parcerias junto de organismos federativos e associativos com o intuito de, através das suas estruturas de associação, proporcionar condições favoráveis à concretização dos seus objectivos e políticas associativas que, tal como o próprio Crédito Agrícola, pretendem ter através dos seus associados uma forte intervenção social, empresarial e ambiental, consoante a natureza de cada uma das entidades. Segmento Associados Reforçou-se a diferenciação positiva do estatuto de cliente Associados através da implementação de condições diferenciadas para este segmento em todas as campanhas de marketing realizadas. Relatório e Contas 2016 Pág. 58

57 Macro-Segmento Particulares Foi feita a reorganização da oferta relativa a alguns segmentos, o que determinou, entre outras alterações, que as Poupanças Cristas, Futuro e Geração Jovem passaram a estar disponíveis nos subsegmentos Juniores, Jovens e Jovem Adulto, respectivamente. Segmento Jovem Subsegmento CA Jovens O objectivo estratégico para o macro-segmento Particulares continua a ser o rejuvenescimento da carteira de Clientes, tendo o Crédito Agrícola vindo a investir nos segmentos mais jovens com o intuito de vincular os Clientes actuais e, acima de tudo, aumentar a captação de novos Clientes. Neste sentido, em 2016 deu-se continuidade ao Programa CA Nota 20, que premeia os melhores alunos a nível nacional entre o 7º e o 12º ano. Foi preparada uma cerimónia tipo igual para todas as CCAM com o intuito de lhe dar um carácter nacional, por forma a melhor posicionar o Crédito Agrícola no segmento Jovem. Ainda no sub-segmento dos 13 aos 17 anos foi criado um Programa de Fidelização, CA Faz Por Ti, em que os jovens ganham vouchers no valor de 50 para concertos, espectáculos ou exposições através de aberturas e reforços na conta Poupança Futuro. Para gerir este Programa foi utilizado o microsite CA Jovens (desenvolvido em 2015), que permite aos jovens acompanhar o resultado das suas poupanças e saber a posição em que se encontram no ranking que apura os elegíveis para atribuição de prémios. Foi lançado o cartão pré-pago com nova imagem GR8 no período da Campanha CA Jovens. Este cartão substitui o Relatório e Contas 2016 Pág. 59

58 anterior BeFree, tendo o produto as mesmas características e benefícios, em que se destaca a isenção da anuidades e a possibilidade de os jovens dos 13 aos 17 anos poderem gerir a sua mesada com segurança e facilidade. Foi finalizado o período de implementação do Programa de Fidelização CA Destino, lançado em 2015 e que terminou em Setembro de 2016, com a entrega dos prémios: 50 passagens aéreas duplas. Subsegmento CA Juniores Dando continuidade à promoção da mascote Cristas, foram distribuídos este ano, como contrapartida de reforços efectuados no produto Poupança Cristas, os óculos e a prancha do Cristas, acessórios desenvolvidos e criados em 2015 para o mealheiro Cristas. Com o objectivo de se continuar a reforçar a notoriedade do CA junto dos mais novos e de se mostrar modernidade e dinamismo do Grupo, foi criado o Clube do Cristas, uma comunidade digital infanto-juvenil com diversas funcionalidades lúdicas, mas com a principal função de ensinar estes jovens a poupar de forma divertida e continua. Este clube foi lançado na campanha dos Juniores em 2016, com um jogo As Aventuras do Cristas, para 2 versões em tablet: ios e Android. Segmento Jovem Adulto Tendo como objectivo reter os Clientes deste segmento e tendo em consideração que uma parte dos mesmos sai do seu local de residência quando entra para a universidade, foi iniciado este ano um programa de iniciativas com o intuito de manter a ligação destes Clientes ao Crédito Agrícola e que será lançado no decurso do ano de 2017 CA Universitário +. Este programa de fidelização visa o aumento do vínculo com os Clientes Jovens em idade universitária e pretende premiá-los pela sua permanência e relacionamento com o Crédito Agrícola. Relatório e Contas 2016 Pág. 60

59 Segmentos Portugueses no Mundo e Residentes não habituais Foi criada uma página na rede social Facebook dedicada aos portugueses no mundo, que pretende aproximar esses portugueses do Crédito Agrícola e ser a génese de uma comunidade virtual dedicada à emigração portuguesa. Já no âmbito nacional foi feita uma acção de comunicação nas Agências do Crédito Agrícola que promoveu a oferta para este segmento. Foi igualmente lançada uma oferta bilingue para os residentes Não habituais que visa atrair negócio para o Crédito Agrícola, sobretudo no estrangeiro e especialmente no ramo imobiliário. Segmento CA Vida Activa Pretendeu-se continuar a apostar numa oferta competitiva para este segmento, tendo em conta as suas necessidades principais e os produtos que são mais valorizados. Foi assegurada a continuidade dos produtos de Crédito Habitação e Crédito ao Consumo entre os que têm os pricings mais competitivos do mercado. Complementarmente, tem vindo a ser desenvolvida uma comunicação digital regular focada nestes Clientes através das redes sociais. Tendo em conta que estes Clientes esperam cada vez mais eficiência, rapidez e facilidade na subscrição de produtos, especialmente nos canais digitais, foi desenvolvido um novo produto de Crédito ao Consumo com um montante préaprovado e de contratação imediata através do Online que será disponibilizado no início de Segmento CA Dedicado Foi dada continuidade à utilização de uma linha de comunicação diferenciada que expressa os valores mais relevantes para os Clientes do segmento e à sua utilização no canal digital, Relatório e Contas 2016 Pág. 61

60 através das redes sociais, para a realização de acções de comunicação. Foram criados dois Fundos de Investimento específicos para este segmento, o CA Dedicado Valorização e o CA Dedicado Acumulação. Para apoiar a dinamização destes produtos, em articulação com a CA Gest, foram também desenvolvidos materiais de comunicação específicos, que as CCAM podem oferecer aos seus Clientes. 7.4 PREÇÁRIO O ano de 2016 regista uma recuperação dos valores cobrados em comissões com um crescimento de 14% face ao ano anterior. Comissões de Preçário de Produtos e Serviços Bancários Cobradas no SICAM O crescimento da concessão de crédito, a inclusão de novas comissões e a actualização parcial do preçário, que ocorreu entre Junho e Novembro de 2016, constituíram os factos mais relevantes que contribuíram para o acréscimo verificado. A actualização e as novas comissões criadas praticamente só tiveram impacto no último trimestre de 2016, mas contribuíram para um acréscimo de euros. Em 2016 efectuaram-se 18 actualizações ao folheto de comissões e despesas e 19 ao folheto de taxas de juro, destacando-se, entre outras, as seguintes: - Foram criadas as comissões de alteração de titularidade para o segmento de Particulares e de gestão de descoberto para o segmento de Empresas e ENI; - A cobrança da comissão de gestão das contas correntes caucionadas para Outros Clientes passou a ser cobrada mensalmente, em vez de ser cobrada no momento da prestação. Desta forma, em vez de Relatório e Contas 2016 Pág. 62

61 se assumir como uma comissão de processamento passou a representar o custo do serviço de gestão do contrato de crédito. - A comissão de imobilização, que sempre esteve no sistema IBS, foi migrada para a Ferramenta de Gestão de Preçário, permitindo uma maior flexibilidade na gestão do preçário de cada uma das Caixas e facilitando em processos futuros a actualização desta comissão; - Ao longo do ano foram efectuadas actualizações às taxas de juro passivas e activas reflectindo as tendências evidenciadas pelo mercado, mas procurando sempre posicionar o crédito Agrícola como um dos preçários mais atractivos: As taxas passivas foram actualizadas ao longo do ano, por forma a reflectir uma tendência de baixas taxas passivas no mercado, para melhorar o desempenho da margem financeira, mas procurando manter a atractividade das taxas, nomeadamente no segmento jovem, no sentido de prosseguir com a captação de Clientes Jovens e melhorar o indicador de rejuvenescimento da carteira; Nas taxas activas foram actualizadas as taxas do Crédito Pessoal e do Crédito à Habitação, mantendo o posicionamento mais recente, que é estar entre os melhores do mercado para maior captação do segmento jovem. Esta estratégia tem contribuído de forma decisiva para melhorar o desempenho comercial e consequente ganho de quota de mercado; Foi criada uma tabela específica para descontos comerciais em taxa variável com base em taxas diferenciadas por rating. No que se refere a novas comissões automatizadas destacam-se as seguintes: Comissão de alteração de titularidade; Comissão de créditos sindicados; Comissão de garantias; Comissões de ordens de pagamento recebidas; Comissão de extractos TPA; Comissão de gestão de descobertos. Foram efectuadas melhorias no sistema e alterados os processos de cobrança de modo a permitir uma melhoria de cobrança da: Comissão de imobilização; E da comissão de gestão das contas correntes. As comissões de avaliação e autos de medição foram desagregadas no folheto de comissões e despesas para passarem a ser cobradas em função da área bruta dos terrenos ou imóveis em vez de serem cobradas em função do valor da respectiva avaliação. Na actualização anual do preçário, com prestação de deveres de informação, foram aprovadas alterações que se estimam poderem contribuir para um acréscimo de 7,5 milhões de euros, reflectidos entre o último semestre de 2016 e ao longo do ano de 2017, partindo do pressuposto que todas as CCAM actualizam o preçário em sintonia com o preçário do SICAM. Relatório e Contas 2016 Pág. 63

62 Na sequência deste processo de actualização do preçário, com deveres de informação, foram efectuadas as devidas parametrizações a nível do SICAM e preparada toda a documentação de apoio às CCAM, para efectuarem as suas próprias parametrizações, assim como toda a preparação de envio da informação nos extractos em papel, informação digital no On Line e cartas mailing para os Clientes sem extracto no mês em que a informação é comunicada aos Clientes. Ao longo do ano foi dado o apoio às Caixas em diversas parametrizações próprias e específicas de cada uma e dados os necessários esclarecimentos às diferentes questões colocadas. No âmbito da gestão do preçário é ainda assegurada a disponibilização de ficheiros mensais de reporte para as Caixas, com detalhe por Agência das cobranças mensais de todas as comissões efectuadas nos vários sistemas 7.5 Campanhas de marketing Macrosegmento Empresas No âmbito do plano de Marketing de 2016, realizaram-se quatro campanhas de marketing dirigidas aos segmentos prioritários da Agricultura, Pequenas e Médias Empresas, Empreendedores e Comércio e Serviços, cada uma com uma duração de 10 semanas. Estas campanhas tiveram como objectivo principal a captação de crédito, a subscrição de capital e angariação de novos Clientes e Associados e o incremento da oferta complementar, nomeadamente, produtos de Seguros Vida e Não Vida direccionados para os segmentos em foco, o que contribuiu para a vinculação e fidelização de Clientes actuais e novos. Estas campanhas contribuíram de forma significativa para o aumento do Crédito de boa qualidade, ajudando a ampliar o produto bancário do Grupo. Segmento Agricultura A campanha da Agricultura atingiu no Crédito a Empresas um Grau de Realização do Objectivo (GRO) de 132%, correspondendo a cerca de 335 milhões de euros. Nos produtos complementares da oferta atingiram-se GRO de 271% e 107%, correspondendo a 242 mil e a 226 mil euros, em produtos de Seguros Não Vida e em produtos de Seguros Vida. Relatório e Contas 2016 Pág. 64

63 Segmento Pequenas e Médias Empresas Sendo prioritário e estratégico o crescimento do negócio com Clientes Empresa, a campanha de Marketing para o segmento de Pequenas e Médias Empresas decorreu sobre o mote Connosco, tem tudo para crescer, fazendo apelo á identificação do CA como o banco capaz de responder às necessidades de suporte à actividade e ao crescimento das Empresas. Esta campanha foi lançada em paralelo com a implementação da função de Gestores de Clientes Empresa, posicionando o CA no mercado com um amplo e competitivo leque de soluções e com um nível de serviço de maior especialização, proximidade e dedicação. Apesar de o grau de concretização global não ter alcançado os resultados esperados, os objectivos de crédito e de capital registaram um forte contributo para o crescimento da rúbrica de crédito às Empresas e ainda para a captação de novos Associados e Capital Social das Caixas de Crédito Agrícola, cumprindo assim alguns dos principais objectivos da campanha. Segmento Empreendedores Os Empreendedores são um segmento estratégico para o Crédito Agrícola e para o qual a instituição desenvolveu acções comerciais com o objectivo de promover o Relatório e Contas 2016 Pág. 65

64 reconhecimento como Banco de apoio ao Empreendedor, com particular preocupação no apoio ao Jovem Empreendedor. A campanha desenrolou-se sob o mote Se a vida te dá limões reconhecendo as dificuldades com que os Empreendedores se deparam e às quais o Crédito Agrícola se propõe responder com soluções focadas nas necessidades financeiras de quem pretende concretizar projectos de negócio. No âmbito da campanha foram reforçadas as soluções disponíveis no CA Espaço 2020, continuando os Empreendedores a contar com um vasto leque de opções os auxiliam desde a fase inicial de projecto ao início e gestão corrente da sua actividade. Com um grau de concretização próximo dos 100% face aos objectivos propostos, esta campanha contribuiu de forma substancial para o crescimento da concessão de crédito às Pequenas e Micro Empresas e aos ENI e ainda para a captação de novos Associados e Capital Social das Caixas de Crédito Agrícola, atingindo assim os principais objectivos. Segmento Comércio e Serviços A Campanha dirigida ao segmento do Comércio e Serviços, que é o sector de actividade com maior representatividade de Clientes, só termina em 2017 e mostra uma tendência em que se perspectiva que os objectivos sejam atingidos ou superados, com um volume de crédito a atingir 208 milhões de euros. Nos produtos complementares os TPA atingiram o objectivo, o Seguro Não Vida Comércio e Serviços alcançou os 77% de GRO e o Seguro Vida CA Negócios cerca de 52% de GRO. Macrosegmento Particulares No âmbito do Plano de Marketing de 2016, realizaram-se oito campanhas de marketing destinadas ao macro segmento de Clientes Particulares, cada uma com uma duração de 6 semanas. Relatório e Contas 2016 Pág. 66

65 Segmento Jovem A campanha para o subsegmento dos Jovens entre os 13 e os 17 anos teve como oferta a Poupança Futuro, o Cartão GR8 e os Seguros CA Acidentes Pessoais Protecção Jovem e o CA Protecção Universitário (nas vertentes Protecção e Capital), utilizou na comunicação a imagem da jovem Teresa Almeida, Campeã Mundial de Bodyboard de A campanha contou ainda com a inovação criada na proposta de valor do Programa de Fidelização designado CA Faz Por ti e deu-se continuidade a mais uma edição do Programa CA Nota 20. Em termos de resultados a Poupança Futuro alcançou um volume de depósitos de 5,5 milhões de euros, com um GRO de 115%. O Seguro Não Vida CA Acidentes Pessoais atingiu um GRO de 130% e o Seguro Vida CA Universitário um GRO de 75%. Esta campanha contribuiu de forma significativa para a melhorar o objectivo estratégico do rejuvenescimento da carteira de Clientes através da captação de novos Clientes neste segmento. A campanha dos Juniores, subsegmento para Clientes até aos 12 anos, deu sequência à promoção da mascote Cristas e à oferta do mealheiro Cristas e, por cada reforço adicional nas novas ou nas actuais Poupanças Cristas, foi oferecido como acessório os óculos ou a prancha do Cristas. Na campanha foi feito o lançamento do Clube do Cristas, uma aplicação digital onde os representantes legais e os nossos Clientes mais novos (até aos 12 anos) podem registar-se para acederem a um conjunto de áreas com diferentes temas de interesse como, por exemplo, jogos do Cristas, agenda cultural de eventos, espectáculos e outras iniciativas para os mais jovens, galerias/álbuns personalizáveis com imagens, criação de convites para festas de aniversário e outras funcionalidades específicas para os mais jovens. Os representantes legais dos Clientes CA também podem convidar outros jovens (Clientes CA ou não), através dos pais, para participarem no Clube do Cristas e desta forma incentivar os pais dos jovens que ainda não sejam Clientes CA a passarem a sê-lo. Os não Clientes só têm algumas funcionalidades disponíveis, de forma a ganharem interesse e a quererem tornar-se Clientes. Relatório e Contas 2016 Pág. 67

66 Nesta campanha a Poupança Cristas alcançou um volume de depósitos de 9,4 milhões de euros, obtendo um GRO de 153%. Abriram-se novas contas de Poupança Cristas, o que corresponde a um GRO de 117%. O Seguro Não Vida CA Acidentes Pessoais atingiu um GRO de 118% e o Seguro Vida CA Universitário um GRO de 35%. Segmento Jovem Adulto, Vida Activa, Dedicado e CA 55+ A campanha de angariação de novas activações do serviço Online Particulares com comunicação digital foi dirigida ao macrosegmento particulares, mas com enfoque nos segmentos CA Jovem Adulto e CA Vida Activa, uma vez que são os Clientes mais propensos à utilização deste serviço. Foi promovida a oferta aos Clientes da primeira anuidade de uma apólice do Seguro de Responsabilidade Civil Familiar e de um novo seguro de Protecção Hospitalar. Para dinamizar esta oferta foram feitos 6 sorteios publicitários semanais de iphones. Os objectivos da campanha foram atingidos em todos os produtos e serviços com um GRO de 190% no On-Line, com mais adesões, um GRO de 190% na Responsabilidade Civil Familiar e um GRO de 131% no seguro vida Protecção Hospitalar. A primeira campanha de crédito pessoal, destinou-se aos segmentos CA Jovem Adulto, CA Vida Activa e CA Dedicado. Apresentou como oferta o Crédito Pessoal, os Seguros Não Vida CA Automóvel e CA Habitação e os Seguros Vida de Protecção ao Crédito Pessoal. Nesta campanha foram concedidos cerca de 34 milhões de euros de crédito, que corresponderam a um GRO de 328%, no Seguro de Vida Protecção Crédito Pessoal foi atingido um GRO de 126% e no Seguro Automóvel um GRO de 93%. A campanha de Crédito Habitação destinou-se aos segmentos CA Jovem Adulto e CA Vida Activa. Teve como oferta o Crédito Habitação e os Seguros Protecção Crédito Habitação, CA Habitação e CA protecção Financeira Credor Hipotecário. Relatório e Contas 2016 Pág. 68

67 Em termos de resultados o Crédito à Habitação obteve um GRO de 127%, com cerca de 46 milhões de euros concedidos e o Seguro Vida Protecção Crédito à Habitação e o Seguro Não Vida CA Habitação atingiram 58% e 57% de GRO, respectivamente. A campanha CA Protecção Família, destinada aos segmentos CA Jovem Adulto, CA Vida Activa e CA 55+, teve lugar em Julho e Agosto, e teve como oferta 3 Seguros de protecção (CA Vida Plena, CA Mulher e CA Saúde) e um Fundo de Investimento Imobiliário (CA Curto Prazo). O CA Vida Plena e o CA Mulher atingiram um GRO de 102%, com 167 mil euros, o CA Saúde alcançou 386 mil euros e 75% de GRO e os Fundos de Investimento um GRO de 93%, com 22 milhões de euros. A campanha de Crédito Pessoal realizada em Setembro e Outubro teve também como oferta o Crédito Pessoal, os Seguros de Vida de protecção ao crédito e os Seguros Não Vida CA Automóvel e CA Habitação, igualmente com condições especiais de subscrição para os Clientes. Para os resultados da campanha em muito contribuiu o pricing muito atractivo do Crédito Agrícola na oferta de crédito. Na campanha foram concedidos 25 milhões de euros de Crédito Pessoal, atingindo um GRO de 197%. O Seguro de Vida Protecção Crédito Pessoal realizou um montante de 223 mil euros, com um GRO de 80% e os Seguros Automóvel e Habitação em conjunto realizaram 994 mil euros com um GRO de 86%. A campanha exclusiva para o segmento CA Dedicado teve como foco o Investimento e a Protecção. Na vertente de investimento a oferta integrava os novos Fundos de Investimento especificamente criados para este segmento, o CA Dedicado Valorização e o CA Dedicado Acumulação. Na vertente de protecção a oferta centrou-se nos Seguros Protecção Família, CA Mulher e CA Saúde Particulares com atribuição de descontos, sendo ainda oferecidos vales para viagens. Relatório e Contas 2016 Pág. 69

68 Os Fundos de Investimento específicos para este segmento atingiram um volume de 2,3 milhões de euros, com um GRO de 117%, o Seguro de Saúde obteve 390 mil euros, correspondendo a 84% de GRO e os Seguros de Vida risco CA Mulher e Protecção Família atingiram 144 mil euros e 89% de GRO. Acções de Recuperação Recuperação de objectivos. De forma a apoiar as CCAM que apresentaram um desvio na concretização dos objectivos comerciais anuais em famílias de produtos foram implementadas a partir de Setembro Acções de As três Acções realizadas foram determinantes para os resultados que se alcançaram nos produtos CA CliniCard e CA Saúde, nos Fundos Mobiliários e principalmente nos produtos de Vida Risco. Desafios Comerciais Foi efectuada a dinamização do Desafio ao Cubo na aplicação do sistema de incentivos, utilizando os períodos que estavam planeados ao longo do ano, sempre em paralelo com as campanhas de crédito que estavam a decorrer. Estes desafios contribuíram de forma muito relevante para o resultado alcançado no crédito, principalmente no crédito a Empresas. Programas de Vinculação integram a oferta CA Express. Estes programas têm como objectivo conseguir um primeiro grau de vinculação de Clientes quando estes só têm uma Conta de Depósitos à Ordem, fomentando a venda dos produtos que Relatório e Contas 2016 Pág. 70

69 Decorreram 4 programas ao longo do ano, com a duração de cerca de 12/13 semanas com a oferta dos Serviço On-Line e Mobile, um Cartão de Débito, o Seguro de Vida CA Express Vida e o Seguro Não Vida Acidentes Pessoais CA Vinculação OUTRAS INICIATIVAS Além das campanhas de marketing que foram implementadas, foram realizadas um conjunto de acções e iniciativas de dinamização e promoção de produtos e serviços, assim como implementados alguns projectos, destacando-se os seguintes: Solução CA Empresas Premium O Crédito Agrícola reforçou a sua aposta na parceria com o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e com o Turismo de Portugal na consagração das empresas suas clientes com o estatuto PME Líder e PME Excelência, acentuando o seu apoio à obtenção destas certificações. Em resultado, no ano de 2016 o Crédito Agrícola registou um aumento significativo de Clientes com certificação PME Líder. Ainda em 2016 considerou-se ser relevante a actualização dos diversos suportes de comunicação, para dar maior visibilidade às Soluções CA Empresas Premium, oferta específica direccionada para as PME Líder e PME Excelência distinguindoas com condições preferenciais de acesso à oferta do GCA. Espaço 2020 O Crédito Agrícola disponibilizou uma área que pretende facilitar o acesso a informação sobre o Acordo Portugal 2020 a Associados, Clientes e potenciais Clientes do CA. As iniciativas relativas ao CA Espaço 2020 realizadas procuraram dar continuidade aos objectivos Apoiamos os seus projectos no Portugal 2020 Em todos os passos e à divulgação do Crédito Agrícola como um Banco especializado no acordo com soluções específicas para os empresários. Relatório e Contas 2016 Pág. 71

70 Projectos Implementação e Suporte à função de Gestor de Clientes Empresa (GCE) O crescimento do negócio no segmento de Empresas, em particular junto das de pequena e média dimensão, é um objectivo prioritário para o Grupo Crédito Agrícola. Tendo em conta a competitividade crescente e o nível de experiência dos concorrentes é preciso dotar o Crédito Agrícola de uma maior especialização e capacidade para trabalhar o segmento das PME. Neste sentido, no primeiro trimestre ano de 2016 foi o momento de arranque efectivo da função de Gestor de Clientes Empresa tendo sido assegurados nesta primeira fase um conjunto de procedimentos essenciais e disponibilizado um leque de instrumentos de suporte à função. Destacamos entre estes, aqueles que se revelaram essenciais para o sucesso da implementação da função: Manual do Gestor de Clientes Empresa; Apresentação Institucional do GCA; Constituição das carteiras de clientes e sua caracterização; Disponibilização de sistemas de informação de suporte à mobilidade da função; Criação da função do Interlocutor Regional com o objectivo de dar suporte aos GCE. No segundo semestre de 2016 procedeu-se à execução da segunda fase de implementação da função, assegurando a disponibilização de novas funcionalidades nos Sistemas de informação existentes, direccionadas em exclusivo para o suporte à actuação dos GCE: Módulo Pipeline de gestão de Clientes Empresa no CA GPS; Mapas de acompanhamento diário de incidências; Actualização do Portal de Informação de Negócio. Relatório e Contas 2016 Pág. 72

71 Concluído o ano de 2016, a função de Gestor de Clientes Empresas está capacitada para uma actuação comercial moderna, dinâmica e de proximidade, capaz de corresponder às expectativas dos Clientes Empresa com as necessidades mais complexas e sofisticadas. Simplificação do processo de venda No projecto de simplificação do processo de venda iniciou-se a implementação da primeira fase, que se focou nas finalidades de Crédito ao Consumo e em que foram definidas as características de um novo produto de Crédito ao Consumo com aprovação automática, o CA Crédito Flash. Foi também definido o processo de subscrição do novo produto e restantes finalidades de Crédito ao Consumo. CA Target Este projecto iniciou-se este ano, pretendendo contribuir para uma maior dinâmica comercial através da implementação de uma infra-estrutura que permite a identificação e disponibilização de oportunidades às Caixas comerciais baseadas na identificação de eventos que ocorrem no ciclo de vida do Cliente e no ciclo de relacionamento que este tem com o Crédito Agrícola. Pretende-se que permita aumentar o grau de contactabilidade com Clientes e reforçar a relação com os mesmos, gerando mais vendas. Protocolos No âmbito da estratégia de estabelecimento de protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, foram concretizados diversos acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; Relatório e Contas 2016 Pág. 73

72 AGROPORTAL a porta do mundo rural; Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. Em algumas parcerias acima referidas foram realizadas Acção de Comunicação juntamento com as CCAM e com as entidades parceiras, assim como desenvolvidos suportes de comunicação específicos para assegurar a divulgação das mesmas. Participação em seminários ou congressos para o segmento Empresas e ENI Participação em diversos seminários e conferências dedicadas a temáticas relevantes para o segmento empresas e empresários: Relatório e Contas 2016 Pág. 74

73 I Feira Nacional da Floresta Workshop Oportunidades de Financiamento para o desenvolvimento florestal ; Academia do Centro de Frutologia Compal; ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo; AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal; Acções de Comunicação Periódicas e Especializadas Em 2016, foi dada continuidade às acções de comunicação/dinamização dirigidas ao macro-segmento empresas e ENI procurando marcar presença através de meios ou suportes especializados: Newsletter CA Empresas; Newsletter Clube A; Redes Sociais (facebook, linkedin, Instagram e You Tube); Revistas e jornais especializados. Atribuição da Certificação Prémio 5 Estrelas O CA candidatou-se à atribuição do prémio 5 estrelas na categoria de serviço de atendimento ao cliente. Esta certificação é atribuída com base numa metodologia suportada em critérios auditados por um comité técnico e também com a realização de estudos de mercado feitos a Clientes e não Clientes, sendo necessária a obtenção de uma avaliação positiva superior a 70% para que seja atribuída. Este prémio contribuiu para reforçar o posicionamento do Crédito Agrícola como instituição bancária de referência no mercado. Estudo Basef-Banca Marktest De acordo com os resultados do BASEF Banca, o Crédito Agrícola foi em 2015 e na primeira vaga de 2016 do estudo, realizada no primeiro quadrimestre, o Banco que teve as pontuações mais altas do mercado em quatro critérios de grande importância para os Clientes: - A satisfação global com a instituição; - A satisfação com o atendimento que é prestado; Relatório e Contas 2016 Pág. 75

74 - A satisfação com a qualidade dos produtos; - e a recomendação (i.e. disponibilidade dos Clientes para recomendarem o seu Banco a outros). Implementação da presença do Crédito Agrícola nas Redes Sociais Foi realizado o projecto que pretende implementar a presença do Crédito Agrícola nas Redes Sociais (numa primeira fase no Facebook, Youtube e Instagram), com coordenação da DBD e participação do GCRI, que implica o envolvimento no planeamento de conteúdos relativos a segmentos e a produção/validação de conteúdos a divulgar. Foi também iniciada a criação de uma página para os portugueses no Mundo, que continuará a ser dinamizada de modo a aproximar o Crédito Agrícola de todas as comunidades de portugueses. Desenvolvimento / Implementação de infra-estrutura de comunicação digital Foi desenvolvida e implementada uma infraestrutura de Marketing Digital que vai permitir comunicar com os Clientes através de Marketing, SMS e através de Newsletters com o objectivo de dinamizar as campanhas e as diversas acções e iniciativas de Marketing, bem como o envio de mensagens ou outras comunicações a Clientes. Relatório e Contas 2016 Pág. 76

75 8 RELATÓRIO DE GESTÃO 8.1 INTRODUÇÃO A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões, apesar das dificuldades típicas de uma Caixa reduzida dimensão e com uma área de acção limitada, correspondente a duas freguesias do Concelho de Santarém (Alcanhões e Achete), esta última agora inserida na União de Freguesia de Achete, Póvoa de Santarém e Azóia de Baixo, tem conseguido, por força de muito trabalho e força de vontade dos seus dirigentes e colaboradores, manter-se sólida e credível, sendo inclusive uma das instituições de referência na região onde opera. Apesar da Crise económica e Financeira internacional, que faz sentir os seus efeitos desde meados de 2007, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões tem vindo a registar uma evolução muito favorável da sua actividade contrariando o que tem sido a performance da restante banca e da maioria das Caixas do SICAM. Reiterando o referido no ano anterior, é nossa convicção que os resultados alcançados nos anos últimos anos e durante 2016 traduzem um reflexo positivo do trabalho de recuperação e crescimento que esta Administração tem vindo a desenvolver. Permitem cimentar cada vez mais a solidez financeira da instituição e, por conseguinte, obter uma maior notoriedade, quer junto das entidades de supervisão, quer das outras Caixas Agrícolas, em particular daquelas que desenvolvem a sua actividade em áreas limítrofes à de Alcanhões. Este executivo ao assumir a Administração da CCAM em 2010, traçou um ambicioso plano, o qual mantém actualmente e cujo objectivo consiste em assegurar um crescimento sustentável, consubstanciado em cinco grandes linhas de orientação estratégica: Desenvolvimento do negócio, com o crescimento do crédito a clientes, acompanhado de idêntico volume de crescimento de recursos captados; Melhoria da gestão de riscos, com vista à recuperação de crédito vencido e reforço da selectividade da concessão de novo crédito; Crescimento da rendibilidade, com ganhos de produtividade; Reforço da solidez financeira, indispensável ao crescimento da actividade creditícia; Modernização, quer ao nível dos processos de trabalho, quer ao nível da formação dos seus colaboradores. Neste campo tem sido intenção da Relatório e Contas 2016 Pág. 77

76 Administração que todos os colaboradores possuam formação superior, pelo menos ao nível da licenciatura. Seguindo os objectivos traçados e uma gestão prudente e rigorosa, pensamos ser possível alcançar um crescimento sustentável da Instituição, bem como, apresentar e manter todos os rácios prudenciais dentro de valores recomendados pela Caixa Central. É neste sentido e com este propósito que quer a Administração, quer os colaboradores têm pautado a sua actuação nos últimos anos. Relatório e Contas 2016 Pág. 78

77 8.2 ANÁLISE FINANCEIRA 8.3 QUADRO DE INDICADORES QUADRO DE INDICADORES Descrição % 2016/2015 Activo ,95% Activo líquido ,44% Total do Passivo ,76% Capital ,45% Situação líquida ,47% Crédito A Clientes ,62% Crédito Vencido ,41% Crédito vencido Com Mais de 90 dias ,92% Credito a Clientes Em Risco ,99% Credito a Clientes Com Incumprimento ,25% Credito Abatido Ao Activo ,39% Total das provisões no Exercício ,39% Provisões para Credito de Cobrança Duvidosa ,71% Provisões Para Crédito Vencido ,00% Provisões Para Riscos Gerais de Credito ,12% Outras Provisões #DIV/0! Imparidade face ao Carteira de Credito ,61% Recursos de Clientes ,15% Aplicações ,35% Fundos Próprios Elegíveis Totais ,07% Common equity Tier ,52% Tier ,52% Tier ,00% Resultado Liquido ,10% Imparidades e Provisões liquidas ,18% Custos Com pessoal ,40% Gastos Gerais Administrativos ,25% Amortizações ,63% Custos de Funcionamento = Custos C\ Pessoal + FST ,76% Cash-Flow ,30% Margem Financeira ,87% Produto Bancário ,40% Nº de empregados ,00% Posição em risco de activos e equivalentes ,39% Requisitos de fundos próprios ,20% Crédito ,42% Operacional ,11% CVA Relatório e Contas 2016 Pág. 79

78 Indicadores de Gestão Recomendações Rácio de Solvabilidade (a) Common equity tier 1* ,70% 21,40% 23,80% > = 10% Tier 1 * 18,90% 21,60% 22,70% 21,40% 23,80% Tier 2 1,00% 1,00% 0,70% 0,70% 0,00% Total* 19,90% 22,60% 23,40% 22,10% 23,80% * Incorporado o Resultado líquido de Exercício Rácios de Eficiência (Custo Funcionamento + Amortização) / Produto Bancário 65,23% 61,00% 55,31% 58,25% 54,68% Custo com pessoal / Produto Bancário 33,08% 31,66% 29,14% 31,65% 29,66% Rácios de Produtividade Activo Líquido / Empregado > 3,000,000 Custos c\ Pessoal / Activo líquido 1,17% 1,13% 1,17% 1,07% 1,06% Fornecimentos Serviços Terceiros / Activo Líquido 1,02% 0,94% 0,94% 0,81% 0,81% Produto Bancário Nº de Empregados > 110,000,00 Rácios de Rendibilidade Rendibilidade do Activo ( RL / AL)) 0,71% 0,16% 0,40% 0,77% 0,47% Rendibilidade dos Capitais proprios (RL / SL) 6,09% 1,22% 2,67% 5,53% 3,42% Margem Financeira / Activo 2,49% 2,48% 2,53% 2,46% 2,49% Rácios de qualidade de Crédito Rácio de Credito vencido (Aviso 6/99 BP) 3,23% 1,88% 0,86% 1,14% 1,56% <=3% Rácio de Credito vencido (Normativo Sicam) 5,25% 4,84% 5,59% 4,94% 4,77% <=5% Rácio de Transformação Rácio de Transformação - (APB) 74,00% 75,42% 80,72% 81,20% 80,94% Rácio de Transformação - (Normativo Sicam) 74,72% 76,10% 81,43% 81,59% 81,08% < 85% Rácio de Crédito em Risco (inst nº22/2011) Rácio de Credito em Risco 10,1% 9,8% 8,6% 8,0% 7,1% Rácio de Crédito com Incumprimento 5,3% 7,8% 7,7% 4,9% 4,7% Rácio de Cobertura de Credito em Risco 26,6% 43,2% 65,1% 59,1% 49,7% Rácio de Crédito com Incumprimento 50,9% 53,8% 73,2% 96,0% 74,1% Relatório e Contas 2016 Pág. 80

79 8.4 ESTRUTURA PATRIMONIAL Seguindo a política de Crescimento traçada pela Administração constata-se que a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões tem apresentado uma evolução positiva nos últimos anos na sua estrutura patrimonial, verificando-se em 31 de Dezembro de 2016, que o Activo líquido ascendeu , o que representa um aumento de 5,44%, relativamente ao ano anterior. No mesmo período os recursos Alheios de clientes diminuíram em 1,15% atingindo o valor de , fruto de uma política emanada pela Caixa Central, que explicaremos mais á frente, à qual a CA Alcanhões teve obrigatoriamente que cumprir. Nos Quadros seguintes apresenta-se a Estrutura Patrimonial dos últimos 4 anos: Estrutura patrimonial Aplicações Crédito Recursos Alheios Capitais Proprios Aplicações/ Recuros 30,91% 33,34% 26,09% 35,24% 42,19% Credito / Recursos -74,73% -76,15% -81,50% -81,72% -81,33% Pela análise dos quadros acima poderemos verificar que a estrutura patrimonial da Caixa nas rubricas de Crédito diminuiu e em Recursos e Capitais Próprios aumentou durante 2016 Relatório e Contas 2016 Pág. 81

80 Salienta-se que a rúbrica dos Capitais Próprios excede o valor mínimo exigido pelo normativo legal, evidenciando assim um aumento da sustentabilidade financeira da instituição DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES DE EXCEDENTES A CCAM tinha excedentes no montante de a 31/12/2016, os quais com a seguinte composição: Disponibilidades e Excedentes Caixa Disponibilidade em OIC DP Juros Total disponibilidades ACTIVOS FINANCEIROS Esta rúbrica contém a participação residual que a Caixa Agrícola possui na FERECC, que se tem mantido estável ao longo dos anos. Relatório e Contas 2016 Pág. 82

81 Activos Financeiros Disponiveis para venda Participação na Ferec CREDITO A CLIENTES Relativamente à Carteira de Crédito, tem-se verificado um sustentável aumento do credito concedido ao longo dos anos, nomeadamente entre 2008 e Relativamente ao ano de 2016, já não conseguimos manter o mesmo crescimento, por culpa de uma orientação emanada pela Caixa Central, a qual, embora possa fazer sentido para o conjunto das outras Caixas, está totalmente distorcida da realidade onde a CA de Alcanhões se insere. O facto dos depósitos não trem crescido como nos anos anteriores limitou-nos de forma proporcional o crescimento no crédito. Fomos limitados na aplicação de taxas nos depósitos dos nossos clientes, o que levou durante o ano á ocorrência de muitos resgates, com impacto directo na nossa disponibilidade para continuar a conceder crédito, dado o agravamento que nos trazia ao nível do rácio de transformação. O nosso rácio de transformação chegou a estar nos 87%, razão pela qual durante o ano parámos a concessão de crédito. Assim, em 2016 o valor do credito bruto desceu 1,62%, situando-se nos Relatório e Contas 2016 Pág. 83

82 A Confirmar esta política de crescimento que a Administração tem incutido nos seus colaboradores estão os dados de um crescimento de 7,34% em 2012 relativamente ao ano 2011 e de 4,71% em 2013 relativamente a 2012 e no ano de 2014 um crescimento de 7.98% face a 2013, de 2014 para 2015 atingiu um crescimento de 6,65% face ao ano anterior. Como atrás referimos relativamente a 2016 o Crédito Concedido em 31/12/2012 cifrava-se em , registando um decréscimo de 1,62% face ao ano anterior. No período de 2011 a 2016 o crédito concedido teve um incremento de em 27,34%. Reiteramos que este crescimento está assente em rigorosos critérios de análise, quer dos clientes de forma individual, quer do ramo de actividade que desenvolvem. Os quadros e gráficos seguintes detalham a evolução ocorrida ao longo dos últimos 5 anos, de forma a podermos ter uma melhor percepção dos seus valores e a sua composição: Composição do Credito Credito Vivo e juros a receber Credito vencido Total do Credito % Credito vencido 5,68% 5,30% 5,68% 5,01% 4,79% Nos quadros acima podemos verificar que no ano de 2016 o crédito vencido total da Caixa representa 4,79% do crédito total. Relatório e Contas 2016 Pág. 84

83 8.4.4 Crédito Vencido O Crédito vencido, uma das grandes preocupações desta CCAM até 2010, encontra-se agora mais controlado, tendo-se conseguido nos últimos anos ajusta-lo próximo dos valores prudenciais recomendados pela Caixa Central. Nos quadros seguintes poderemos verificar a forma como o crédito vencido tem evoluído nos últimos anos. Relatório e Contas 2016 Pág. 85

84 Composição do Credito Vencido Credito vencido com menos de 3 meses Credito vencido com mais de 3 meses Total do credito vencido % do credito vencido c\ mais 3 meses 91,49% 90,52% 98,53% 98,66% 99,17% Imparidades de Credito- (Avº 3/95 BdP) Taxa de cobertura do credito vencido 47,22% 79,71% 100,12% 69,58% 73,55% Imparidades de Credito- (IAS 39) Taxa de cobertura do credito vencido ,17% 97,67% 93,33% Verifica-se que, quer o crédito Vencido com menos de 3 meses, quer o crédito vencido com mais de 3 meses reduziu relativamente a 2015, e este último representa 99,17% de todo o Crédito vencido total. A Composição da Carteira de Crédito em 2016, tem as seguintes características: Composição da carteira de Credito 2016 % Empresas ,13% Particulares ,09% Exterior ,29% Juros a receber ,49% Total do Credito a clientes ,00% Relatório e Contas 2016 Pág. 86

85 Sendo que o crédito está subdividido pelas seguintes categorias de crédito: Composição da carteira de Credito Empresas Particulares Exterior Total % Habitação ,65% Descontos ,05% Emprestimos ao consumo ,54% Emprestimos ,29% Conta Corrente ,98% Descobertos ,07% Cartões de Crédito ,14% Credito vencido ,79% Juros a receber ,49% Total da carteira de Crédito ,00% Pela análise do quadro anterior verifica-se que a categoria mais representativa da carteira de crédito corresponde a empréstimos a particulares e a empresas, com 54,29% da carteira. O crédito à habitação já representa 26,65% da nossa carteira. O crédito vencido a empresas atinge os o que representa no segmento uma taxa de 6,92%. Já o crédito vencido a particulares atinge os representando no segmento uma taxa de 5,01%. Globalmente a taxa de crédito vencido está em 4,79%. Em termos de rácio prudencial ao crédito vencido total é deduzida a parcela do crédito vencido a menos de 3 meses o que dá um rácio para efeitos prudenciais de 4,77%. Salientamos que o crédito vencido se encontra aprovisionado a 93,33%, respeitando o exigido pelo Aviso n.º 3/95 do BdP. Relatório e Contas 2016 Pág. 87

86 8.4.5 ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA No ano de 2016, os Activos disponíveis para venda são compostos de 31 imóveis dos quais 14 Urbanos\Mistos e 17 Rústicos, os quais têm em média uma área de 1,08ha Para além disso existe ainda equipamentos agro-pecuários e direitos sobre imóveis. O movimento anual desta rúbrica comportou-se da seguinte forma: Entraram 6 imóveis e existiram 2 imóveis que sofreram alterações de valor, o que totalizou um valor global de ; Foi vendido 1 imóvel, levando que a diminuição da rúbrica totalizasse um valor de ; Verificou-se ainda um incidente de registo e matricial, num dos Imóvel que levou a constituição de 100% de imparidade sobre o mesmo. Existiu ainda a entrada de Direitos sobre Imóveis no valor de 986 Nos quadros e mapas seguintes podemos verificar a composição e evolução desta rúbrica: Rúbricas IDV ,80% ADV ,00% DIDV ,44% Total ,53% Relatório e Contas 2016 Pág. 88

87 Verifica-se que esta rúbrica diminuiu 4,53%, relativamente ao ano anterior. Nos quadros seguintes podemos verificar como evoluíram as imparidades nos últimos anos: Rúbricas Imparidades Imp Efectiva Imp Com venda Imp Prud-haircut Relatório e Contas 2016 Pág. 89

88 Nota: As imparidades têm vindo a diminuir o seu valor face aos anos anteriores. Em 2016 existiram vários imoveis que por motivo de terem a avaliação expirada, aplicouse um haircut de 35% sobre os mesmos, conforme normativo em vigor o que resulta num aumento muito significativo dos valores das imparidades no exercício. Os Activos Disponíveis para venda apresentam uma composição na qual os imóveis representam 95% do total. Relatório e Contas 2016 Pág. 90

89 A Imparidade existente nesta carteira (29%) diz respeito a uma imposição decorrente da IFRS5, norma internacional, o valor de 5% que poderá custar a comissão de venda, representa 12%, enquanto o haircut, imparidade prudencial, representa 59% do total ATIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS Relativamente a esta rúbrica temos a reportar que em termos líquidos existiu uma diminuição no ano de 2016, no valor de (29.885) euros e existiram depreciações no montante de , originando que o Activo Tangível líquido tivesse decrescido, 5,07%. Activos Tangíveis Valores de Aquisição Amortizações Valores Liquidos Relatório e Contas 2016 Pág. 91

90 A Evolução desta rúbrica foi a seguinte: INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS Em 2016, o valor das participações Financeiras da Caixa de Crédito Agrícola de Alcanhões, mantiveram-se em , repartido da seguinte forma: Investimentos em Filiais CA Informática CA Seguros Fenacam Caixa Central Totais dos Investimentos em Filiais Relatório e Contas 2016 Pág. 92

91 8.4.8 ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS Esta rúbrica representa o valor de diferenças temporárias de imposto, que foram pagas ao estado, podendo vir a ser recuperados no futuro, e que são recalculadas todos os anos mediante a taxa de imposto em vigor para o período seguinte. A taxa aplicada neste cálculo de 22.5%, representa 21% de IRC e 1.5% de derrama e é idêntica á taxa aplicada no ano anterior. Esta rúbrica diminuiu 0.85%. Verifica-se no entanto, que existiram fatos após a data de fecho do balanço que irão influenciar esta verba. Visto que o principal factor gerador de impostos diferidos, foi alterado a partir de 01/01/2017, com o método das imparidades, vai levar a revisão do método de apuro destes activos que se aguarda para o próximo exercício. Relatório e Contas 2016 Pág. 93

92 Esta rubrica é composta por gastos que fiscalmente não são reconhecidos no momento presente, sendo onerados de impostos que poderão vir a ser revertidos no futuro. As rúbricas que compõem este valor de 2016, são as seguintes: Composição dos Diferenças temporárias Premios de Antiguidade Imparidades para cobrança duvidosa Imparidades de Credito Vencido Imparidades para RGCredito Imparidades para Imóveis Imparidades de Outras Aplicações Total das Difrenças Temporárias Relatório e Contas 2016 Pág. 94

93 8.4.9 OUTROS ACTIVOS Em 31 de Dezembro de 2016, esta rúbrica totalizava o valor de , e tinha a seguinte composição: Outros activos Impostos a Recuperar Outros Devedores Despesas com encargo diferido Valores a Regularizar (ATM 's e compensações) Imparidade da Rúbrica Totais dos Outros Activos Verifica-se que esta rubrica teve uma redução de (33,69%), face ao ano anterior. A redução desta Rúbrica prende-se com o facto de terem sido abatidos ao activo valores respeitantes a despesas de contencioso facturadas a mutuários, que após analise casuística, foram dados como incobráveis e como estavam 100% aprovisionados há mais de um ano foram abatidos. O valor desse abate foi de ,32. Relatório e Contas 2016 Pág. 95

94 RECURSOS Apesar da crise, e da concorrência interbancária para a captação de recursos verificada nos últimos anos a carteira de depósitos da CCAM tem-se mantido estável, apresentando um nível de crescimento regular. Recursos Recursos de Outras Instituições de Credito Recursos de Clientes (depositos) Valores Liquidos Esta rúbrica teve um aumento de 4,88%, em termos globais, sendo que a sua rúbrica mais representativa, os Depósitos, tiveram uma diminuição de 1.15% face ao ano anterior. Os recursos com outras instituições cresceram 71,73% face ao ano anterior. Pela análise do gráfico podemos verificar que a carteira de depósitos tem vindo a crescer nos últimos anos, com excepção de 2016, apresentando a seguinte evolução: Somos uma CA cuja maioria dos aforradores são pessoas idosas, e para os quais a remuneração dos seus depósitos constitui um rendimento extra. Com a redução abrupta que a Caixa Central nos obrigou a aplicar nas taxas dos depósitos dos nossos clientes vimos muitos aforradores a levantar capital para outras IC nossas concorrentes, o que levou que em 2016 não tivesse ocorrido aumento na rubrica dos recursos, o qual teve um impacto directo e igualmente negativo na rubrica do crédito como veremos mais á frente. Relatório e Contas 2016 Pág. 96

95 Verifica-se então, que mediante os recursos existentes e o crédito concedido temos a seguinte evolução do rácio de transformação: Pela análise do gráfico anterior verifica-se que a CCAM possui um rácio de transformação dentro do valor máximo recomendado pela Caixa Central. Tem sido objectivo desta Administração rentabilizar da melhor forma os recursos dos clientes, através da concessão de crédito, como se pode verificar pelo rácio de transformação apresentado. Durante o ano tivemos valores do rácio de transformação muito desajustados, na ordem dos 87%, fruto dos levantamentos realizados por muitos aforradores, como atrás referimos, razão pela qual limitámos durante o ano a concessão de crédito. No final do ano este rácio aparece ajustado e na ordem dos 81% porque no mês de Dezembro existiu uma entrada de recursos anormal para um único mês, com valores superiores a euros, caso contrário teríamos fechado o ano com este rácio em desequilíbrio. Relatório e Contas 2016 Pág. 97

96 RECURSO DE INSTITUIÇÕES Os Recursos das instituições na CCAM, reflectem quer depósitos de outras instituições, quer linhas de créditos disponibilizadas via Caixa Central, e nesta rúbrica temos: Recursos de OIC's ? Outras Instituições ,23% CCCAM - Direitos adicionais ,00% CCCAM-TLTRO ,00% juros a pagar ,73% Total de Recursos OIC's ,33% Verifica-se que em 2016 a linha TLTRO possuía a 31/12/2016 um valor disponibilizado de , o que representa um acréscimo de 83,09% face ao ano anterior RECURSOS DE CLIENTES Em 31/12/2016 os depósitos dos clientes totalizavam o valor de , o que correspondia a um decréscimo de 1,15%, face ao ano anterior. Assim, os depósitos apresentavam no final do ano a seguinte composição: Recursos de Clientes Depositos à ordem Depositos a Prazo Poupanças Juros a pagar Total de Recursos de Clientes Verifica-se que os Depósitos a Prazo representam 55,55% do total da carteira e correspondem à forma com maior peso na carteira, seguindo-se as Poupanças com um peso de 22,46%, e os Depósitos à Ordem com o valor de 21,81% Relatório e Contas 2016 Pág. 98

97 8.5 PROVISÕES Em 2016 as provisões, tiveram um aumento face ao ano anterior no valor de 0,12%, totalizando os euros. Este aumento deveu-se, para além doutros factores, à composição da carteira de Crédito. Provisões PRGC PRGC-Assinatura Outras Provisões Total das Provisões ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 31/12/2016 a Caixa apresentou um valor total do Passivo por Impostos Correntes de , o qual representa a verba que se estima a pagar após a estimativa de imposto relativo a Ativos e Passivos por Imp. Correntes Imposto Corrente a pagar Imposto Corrente a receber Total Ativo\Passivo Imp Corrente Salienta-se que também nesta rubrica, poderão ocorrer factos após a data do fecho do balanço, que irão alterar a estimativa efectuada. Relatório e Contas 2016 Pág. 99

98 8.7 OUTROS PASSIVOS Em 2016 a rúbrica de outros passivos apresentava um valor de , o que corresponde a um acréscimo % face ao ano anterior, sendo a sua composição a seguinte: Outros Passivos Outros Credores (Cativos e cauções) Impostos Retidos a Pagar Contribuições retidas a pagar Fornecedores de serviços Responsabilidades com FP provisões c\ encargos a pagar Valores a Regularizar Totais dos Outros Passivos Constata-se que as rúbricas mais significativas são Provisões Outros Credores (Cativos e Cauções) com 49,99%, Encargos a Pagar com 20,06% seguindo-se Fornecedores de serviços com 15,93% e Impostos Retidos com 4,83%. A rubrica de maior peso teve um incremento face ao ano anterior de 786,04%, o que presenta um acréscimo de , grande parte desta verba, consubstancia numa caução efectuada para pagamento ao IFAP de um crédito par em contencioso, que se aguarda decisões ao nível do contencioso para se proceder a transferência das verbas em causa. Relatório e Contas 2016 Pág. 100

99 8.8 CAPITAIS PRÓPRIOS Em 31/12/2016 os Capitais Próprios totalizavam , o que representa um crescimento de 3,47%, conforme o quadro abaixo: Capital Mov. Do periodo CAPITAL ,45% Reservasd de Reavaliação ,52% Outras Reservas e RT ,11% Resultado Liquido do Exercício ,10% Total do Capital ,47% CAPITAL SOCIAL Verifica-se um crescimento de 5,45% que representa um acréscimo anual de Em 31/12/2014, a CCAM atingiu o valor mínimo de exigido legalmente pela portaria 312/2010 de 23 de Abril, sendo este um objectivo concretizado. A 31/12/2016 o valor do Capital Social constituído ascendia a euros. Relatório e Contas 2016 Pág. 101

100 O capital social é composto da seguinte forma: Capital Social Títulos subscritos Títulos Por Incorporação de Reservas Total do Capital Social Os detentores do capital social têm a seguinte composição percentual: Relatório e Contas 2016 Pág. 102

101 Composição do capital social valores Distribuição Sócios CCAM Total % Títulos Subscritos ,68% TíTulos Por Incorporação de Reservas ,32% Total do capital em Valor ,00% Repartição do capital em % 32,09% 67,91% 100,00% Títulos do Capital Social Nº de Títulos Sócios CCAM Total Títulos Subscritos TíTulos Por Incorporação de Reservas Total do capital em Títulos RESERVAS e Resultados Transitados Em 2016 esta rubrica tinha a seguinte composição Reservas e RT Reservas de Reavaliação Reserva Legal Reserva Especial Reserva para Formação e Educação Reserva para Mutualismo Reserva para remuneração Titulos capital Reserva por direitos de capital dos associados Resultados transitados Total das Reservas e RT Como se verifica no quadro as Reservas da Caixa Agrícola tem vários objectivos. Em Dezembro de 2016, a Reserva para Remuneração do Capital Social detinha o valor de Todos os anos esta Reserva tem sido dotada de forma que a Caixa possa cumprir com uma promessa feita aos sócios, ou seja, remunerar o seu Capital Social. Esta remuneração corresponde a mais uma vantagem que existe em se ser associado da CA Alcanhões. Relatório e Contas 2016 Pág. 103

102 8.9.2 FUNDOS PRÓPRIOS ELEGIVEIS Em 2015 os fundos próprios elegíveis cifravam-se em Fundos Proprios Fundos Próprios TIER Common Equity Tier 1 - capital (CET1) Capital Resultados Negativos Transitados Reservas de Reavaliação Reservas Ajustamentos ao CET Outros ajustamentos t2 por via da imparidade Tier 2 capital Ajustamentos Risco Gerais de Credito Outros ajustamentos T Outros ajustamentos t2 por via da imparidade Outras deduções aos fundos proprios Posição em Risco de Activos Equivalentes Total de Credito a Clientes Requisitos Fundos Próprios Crédito Operacional CVA Rácios de Solvabilidade ( a) Common equity Tier 1 18,9% 21,6% 22,7% 21,4% 23,8% Tier 1 18,9% 21,6% 22,7% 21,4% 23,8% Tier 2 1,0% 1,0% 0,7% 0,7% 0,0% Total 17,7% 20,9% 23,4% 22,1% 23,8% Relatório e Contas 2016 Pág. 104

103 Verifica-se pela análise do Gráfico que a CCAM cumpre significativamente com o rácio Tier 1. Relatório e Contas 2016 Pág. 105

104 8.10 FORMAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO No ano de 2016 o Resultado líquido apresentou uma diminuição de (36,10%) face ao ano anterior e cifrou-se em No gráfico abaixo pode-se verificar que após a altura de maior crise dos mercados financeiros onde ainda assim a CA Alcanhões nunca apresentou resultados negativos, a Caixa tem vindo a apresentar bons resultados. O resultado de 2016 foi inferior ao do ano anterior fruto de uma estratégia preventiva levada a cabo pela a Administração. Atendendo à entrada em 2017 do cálculo das imparidades e fim do cálculo das provisões determinou a Administração que seria prudente efectuar algum reforço de provisões, devidamente justificadas, de forma a colmatar algumas incertezas que o calculo das imparidades possa trazer. Este reforço de provisões teve como consequência uma redução no resultado do exercício. Concretamente, a Administração resolveu em Dezembro reforçar o nível de Imparidades dos Imoveis aplicando um Haircut aqueles activos que tinham expirado a sua avaliação, em detrimento de maior resultado, de forma, como atrás referimos a precaver algumas situações/necessidades futuras. Para a obtenção deste resultado contribuiu a melhoria verificada ao nível da Margem Financeira, como veremos mais à frente. Relatório e Contas 2016 Pág. 106

105 MARGEM FINANCEIRA No ano de 2016 conseguiu-se obter nesta rubrica um valor de , que corresponde a um aumento de 6,87% face ao ano anterior. Margem financeira Juros e Rendimentos Similares juros e Encargos Similares Margem Financeira No gráfico seguinte podemos analisar como evoluiu a Margem Financeira da CA Alcanhões desde Á semelhança da restante banca, a CCAM foi nos últimos anos afectada por um desfasamento entre taxas activas e passivas, tendo como consequência a redução na Margem Financeira. Na tentativa de contrariar esta tendência do mercado a Administração implementou um conjunto de medidas, que teve por base uma negociação muito criteriosa com cada cliente das taxas a praticar, quer activas quer passivas. A par de uma negociação criteriosa das taxas com os clientes, a Administração como forma de sustentar a Margem Financeira adoptou uma política de crescimento, nomeadamente na concessão de crédito, mas segundo critérios muito rigorosos de Relatório e Contas 2016 Pág. 107

106 análise. Desta forma o aumento da Margem Financeira da CA Alcanhões está directamente relacionado com o aumento da carteira de crédito, comprovando que a estratégia seguida tem sido eficaz e produziu bons resultados. No último ano o aumento não esteve directamente relacionado com o aumento da carteira de crédito, mas sim com a redução abrupta das taxas dos recursos dos clientes. Esta estratégia imposta pela Caixa Central manteve-nos na linha crescente da Margem Financeira, mas acarretou-nos grandes limitações, como a estagnação do nosso negócio, pelo não crescimento no crédito e na captação de recursos. Muitos clientes aforradores afastaram-se, o que nos trás efeitos de reputação contrários aos que tínhamos granjeado nos últimos anos PRODUTO BANCÁRIO No ano de 2015 o Produto Bancário, aumentou 11,40% face ao ano anterior, e cifrouse em Produto bancário Margem Financeira Rendimento de Instrumentos de Capitais Comissionamento Resultados de Reavaliação cambial Resultados de Alienação de Outros Activos Outros Resultados de Exploração Produto Bancário Pela análise do gráfico seguinte podemos verificar como evoluiu o Produto Bancário na CA Alcanhões desde o ano de Relatório e Contas 2016 Pág. 108

107 Constata-se pela análise do quadro acima apresentado que o Produto Bancário da instituição tem vindo aumentar, de ano para ano (exceptuando 2015), o que a Administração considera ser muito positivo atendendo á actual situação da economia. Com o objectivo de recompor o Produto Bancário, a Administração tem mantido especial atenção no comissionamento associado às actividades de cross-selling. Desta forma tem procurado incrementar a comercialização de seguros, quer do Ramo Vida, quer do Ramo Não Vida RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS No ano de 2016 os Resultados Antes de Impostos, diminuíram (36,54%) face ao ano anterior, cifrando-se em RAI Produto bancário GGF e amortizações Imparidades e Provisões RAI Este facto deve-se essencialmente ao aumento de 163,18%, de reforço das imparidades\ provisões CUSTOS DE FUNCIONAMENTO Esta rúbrica de Custos de Funcionamento e Amortizações tem as seguintes características: Relatório e Contas 2016 Pág. 109

108 Podemos verificar que os custos de funcionamento registaram um acréscimo ligeiro, contribuindo para esse facto uma variação nos Custos com o Pessoal. Nos gráficos seguintes podemos verificar que este aumento foi residual tendo a CA Alcanhões conseguido ao longos dos últimos anos reduzir os seus custos Administrativos, para os quais têm maior relevância os encargos com contencioso e serviços informáticos. No mesmo período assistiu-se a um ligeiro aumento dos custos com pessoal, com maior relevância nos últimos anos, que é reflexo de um ajustamento na forma de remuneração dos colaboradores, mais consentânea com as regras do Acordo Colectivo de Trabalho e da atribuição de prémios de produtividade. O aumento face ao ano anterior, tem como razões, a actualização salarial de colaboradores a actualização da taxa de segurança social e também a alteração da politica de remuneração dos órgãos sociais que em 2015 passaram a receber o subsidio de Férias e de Natal. Relatório e Contas 2016 Pág. 110

109 Relativamente ao Rácio de Eficiência cifrou-se em 54,68%, encontrando-se assim dentro dos valores recomendados pela caixa Central (< 60%). O Executivo tem dado especial atenção a este item, nomeadamente aos factores que o constituem, de forma que o mesmo se mantenha dentro dos parâmetros recomendados pela Caixa Central. Salientamos que a CCAM de Alcanhões possui este rácio abaixo da média do SICAM, o que indica que apesar de sermos uma Caixa de pequena dimensão e com custos fixos de estrutura bastante pesados conseguimos apresentar uma eficiência assinalável. Relatório e Contas 2016 Pág. 111

110 Assim, contrariando a actual tendência do mercado e por conseguinte tudo o que seria expectável, dada a estrutura de pequena dimensão da nossa CCAM, onde uma crise financeira como a que temos vindo a atravessar, representa um impacto muito mais intenso do que nas estruturas de maior dimensão, a Caixa de Alcanhões tem conseguido responder bem a essas adversidades, sendo uma instituição Eficiente IMPARIDADES E PROVISÕES No ano de 2016 as imparidades líquidas totais aumentaram 163,18%, face ao ano anterior, apresentando um valor de Imparidades Provisões Liquidas Imparidades Liquidas de Credito Imparidades Liquidas de Outros activos Total liquido das imparidades O quadro seguinte apresenta a evolução das Imparidades e Provisões desde o ano de 2008 Relatório e Contas 2016 Pág. 112

111 IMPOSTOS No ano de 2016 os impostos, diminuíram (37,98%) face ao ano anterior, e cifraram-se em impostos Impostos Correntes Impostos Diferidos Impostos do Exercicio O quadro seguinte apresenta uma imagem gráfica de como as várias rubricas evoluíram nos últimos três anos. Relatório e Contas 2016 Pág. 113

112 9 ACTIVIDADES FORA DO BALANÇO 9.1 ACTIVIDADE SEGURADORA Relativamente à área dos seguros registou-se durante 2016 uma evolução muito positiva na remuneração / comissionamento desta actividade. No quadro seguinte podemos verificar um aumento de 76,12% na CA Seguros o que se traduziu num comissionamento de euros e um aumento de 140,48% na CA Vida correspondente a comissões de euros, bem como um aumento de 189,52%, no Fundo de Pensões, que se traduz em comissionamento no valor de 814 euros. Atividade Seguradora CA Seguros CA Vida Fundo de Pensões Total Seguidamente temos uma apresentação gráfica que demonstra a evolução registada nos últimos três anos em termos de comissionamento da actividade seguradora. O incremento do comissionamento registado na CA Seguros está directamente relacionado com o aumento de produtividade geral que se conseguiu realizar enquanto na CA Vida reflecte o concretizar de alguns produtos específicos. Relatório e Contas 2016 Pág. 114

113 9.1.1 CA Seguros No ano de 2016 a actividade na CA Seguros registou um aumento global de 13% no número de apólices e 19% nos prémios cobrados. A Administração destaca o excelente desempenho realizado no último ano, onde soubemos aproveitar bem, todas as oportunidades de negócio que surgiram Seguros Não Vida nº apolices premios Nº apolices Premios Nº apolices Premios Nº apolices Premios Automovel % 20% Habitação % 14% Acidentes Pessoais % 17% Acidentes Trabalho % 15% Comercio e Serviços % 50% Responsabilidade Civil % 17% CA SAUDE % 26% Clinicard % 16% Colheitas % 0% Outros Produtos % 24% Total % 19% A composição da carteira da CA Seguros é a seguinte: Relatório e Contas 2016 Pág. 115

114 9.1.2 CA Vida Relativamente à CA Vida, continua a não ser uma aposta da CCAM dado que temos um rácio de transformação próximo dos 85% recomendados pela Caixa Central e como tal não nos interessa desviar recursos do nosso balanço. Verifica-se durante o ano de 2016 um aumento de 3% em número de apólices face ao anterior, mas apesar do aumento do número de apólices os prémios registaram uma redução de (20%), face ao ano anterior. Seguros de Vida nº apolices premios Nº apolices Premios Nº apolices Premios Nº apolices Premios Fundo de Pensões % 25% Protecção Familia % 1% CA Vida Plena % 159% Ca Vida Renda % 0% Protecção Credito Habitação % 8% Protecção Credito Pessoal % 14% Protecção Empresa Viva % -100% Protecção Poupança investimento % 1% Protecção Poupança Educação % 0% Protecção Poupança Reforma % -26% CA Poupança Activa % -87% CA Mulher % 31% Ca Pessoa Chave % 59% ca Express % 100% Protecção Empresa Viva % 100% Total % -20% A composição da carteira da CA Vida é a seguinte: Relatório e Contas 2016 Pág. 116

115 9.2 ACTIVIDADE COM LEASING Durante 2016 verificou-se um acréscimo de 47,71% no comissionamento da actividade de leasing. Leasing comissionamento leasing 292,76 252,52 566,05 836,12 47,71% Total 292,76 252,52 566,05 836,12 47,71% 9.3 ACTIVIDADE COM FUNDOS DE INVESTIMENTO Durante 2016 verificou-se um aumento de (179.03%) na actividade com Fundos de Investimento, tendo sido o seu comissionamento de euros. Fundos de Investimento Fundos de Investimento 285,06 742,91 526, ,14-29,18% Total 285,06 742,91 526, ,14 179,03% No quadro seguinte demonstra-se a evolução do comissionamento nos últimos 4 anos. Relatório e Contas 2016 Pág. 117

116 10 MOVIMENTO ASSOCIATIVO Durante 2016 verificou-se uma Diminuição de 6 associados, totalizando sócios no final do ano. Movimento Associativo Sócios Existentes no Inicio do Ano Sócios Admitidos Durante o Ano Pedidos de Demissão\falecimento\actualização Sócios existentes no Final do Ano Apresentamos no quadro seguinte uma imagem gráfica com a evolução do número de associados nos últimos 4 anos. Relatório e Contas 2016 Pág. 118

117 11 ACTIVIDADE SOCIAL À COMUNIDADE E SÓCIOS 11.1 APOIO A CANDIDATURAS Entidades Ano Acção Confagri 2015 Disponibilização de espaço para apoio as candidaturas dos sócios aos subsídios 11.2 APOIO A COMUNIDADE Apoios a Comunidade Donativos abrangidos pelos Beneficios Fiscais Entidades Contribuinte APA-ASSOCIAÇÃO POPULAR DE ALCANHÕES Casa Do povo Povoa e Achete Centro de Bem Estar Social de Vale Figueira centro de cultura e desporto " O Alvitejo" Centro Social Paroquial de Santa Marta,IPSS Junta de Freguesia de Alcanhões Corpo Nacional de Escutas Associação "Viva Alcanhões" Grupo Fut Sal- Achete Donativos Não abrangidos pelos Beneficios Fiscais Entidades Contribuinte Amiaves Fábrica da Igreja Santa Marta de Alcanhões Associação recreativa e cultural 3 aldeias Fabrica da Igreja Nª Srª da Luz - Povóa de Santarém Vitória Sport Club Santarém Patrocinios a ESNL Entidades Contribuinte Grupo de Dadores Benévolos de Sangue de Alcanhões APA- Associação Popular de Alcanhões Rancho Foclórico de Alcanhões Freguesia da povoa da Isenta Associação Desportica Cultural e Recreativa " EX-União de Santarém" CENTRO RECREATIVO E CULTURAL D. FERNANDO Relatório e Contas 2016 Pág. 119

118 Apoios a Comunidade Apoios em Generos Entidades Ano Acção Jardim de Infância de Alcanhões 2016 doação de meios pedagógicos Jardim de Infância da povoa de Santarém 2016 doação de meios pedagógicos Jardim de Infância de Vale Figueira 2016 doação de meios pedagógicos Escola Primária de Alcanhões 2016 doação de meios pedagógicos Escola Primária da Povoa de santarém 2016 doação de meios pedagógicos Escola Primária de Vale Figueira 2016 doação de meios pedagógicos 11.3 PROTOCOLOS EM VIGOR PARA OS SÓCIOS Entidades Ano regalias Hospital Privado de Santarém Adega Cooperativa de Alcanhões Farmácia Santa Marta - alcanhões 2016 Desconto de 15% aos sócios, conjuges e descendentes em 1º grau sob a tabela de preços em vigor 2016 Desconto de 10% aos sócios com capital totalmente subscrito 2016 Desconto 10% nos medicamentos aos sócios com capital totalmente subscrito e 5% aos clientes Relatório e Contas 2016 Pág. 120

119 12 PROPOSTAS DA ADMINISTRAÇÃO 12.1 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos legais e estatutários, a Administração propõe que os resultados obtidos no exercício de 2016 no montante de ,48 sejam distribuídos da seguinte forma: Proposta de Aplicação de Resultados Cobertura de pejuizos 8.183,00 Reserva legal ,90 Reserva para formação 2.005,54 Reserva, para mutualismo 2.005,54 Reserva p\ eremuneração de sócios ,49 Reserva especial ,00 Total ,48 Alcanhões, 26 de Janeiro de 2017 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente (Nuno Miguel da Silva P. D. Fazenda, Eng.º) Administrador (Francisco Alberto Serrão Patrício) Administrador (Jorge Manuel Soares Antunes) Relatório e Contas 2016 Pág. 121

120 12.2 PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE EXCEDENTES Nos termos legais e estatutários, a Administração propõe à Assembleia Geral, a distribuição de excedentes, incorporados na Reserva para Remuneração de Títulos de Capital dotada de acordo com a proposta de distribuição de resultados do exercício de 2016, através da Remuneração do Capital Social Ordinário, subscrito até , com uma taxa de 1,25%, que totaliza um montante máximo a distribuir no valor de ,31, a retirar da respectiva reserva. A distribuição de excedentes será efectuada em espécie, conforme nos possibilita os estatutos no seu art.34º. No valor anunciado está incorporado o valor da retenção do imposto, que terá um valor de (1,94 ) por cada título atribuído, que representa uma taxa de retenção de 28%, de acordo com a lei em vigor. No caso do valor atribuído não garantir número certo de títulos de capital o remanescente será mantido em reservas da CCAM, mas indexado ao sócio respectivo. Esta proposta, ficará pendente da autorização formal por parte do Banco de Portugal, que já foi solicitada aguarda-se o seu deferimento. Alcanhões, 16 de Fevereiro de 2017 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente (Nuno Miguel da Silva P. D. Fazenda, Engº.) Administrador (Francisco Alberto Serrão Patrício) Administrador (Jorge Manuel Soares Antunes) Relatório e Contas 2016 Pág. 122

121 12.3 PROPOSTA DE AUTORIZAÇÃO PARA EXONERAÇÃO DE SÓCIOS Nos termos legais e estatutários, a Administração propõe à Assembleia Geral, a autorização para no decorrer do corrente ano, poder autorizar a exoneração de sócios, que seja solicitada de acordo com os estatutos. Bem como a autorização poder decidir sobre a liquidação parcial ou total dos títulos de capital subscrito pelos sócios, desde que o mesmo não ponha em causa as normas prudenciais e os estatutos da CCAM. Adicionalmente solicita autorização para exoneração e respectiva liquidação total da seguinte listagem de pedidos de exoneração de sócios: data do pedido sócio Nome Nº Titulos valor Mário Herculano Piedade Lopes , António José Gonçalves Pernes ,00 Total ,00 Alcanhões, 16 de Fevereiro de 2017 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente (Nuno Miguel da Silva P. D. Fazenda, Eng.º) Administrador (Francisco Alberto Serrão Patrício) Administrador (Jorge Manuel Soares Antunes) Relatório e Contas 2016 Pág. 123

122 13 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 13.1 BALANÇO CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALCANHÕES, C.R.L. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (montantes expressos em euros) Provisões, Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação 23 Activos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de r 24 Outros activos financeiros ao justo valor através de resu Recursos de outras instituições de crédito Activos financeiros disponíveis para venda Recursos de clientes e outros empréstimos Aplicações em instituições de crédito Responsabilidades representadas por títulos 27 Crédito a clientes ( ) Passivos financeiros associados a activos transferidos 28 Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura 14 Activos com acordo de recompra Passivos não correntes detidos para venda 29 Derivados de cobertura Provisões Activos não correntes detidos para venda ( ) Passivos por impostos correntes Propriedades de investimento Passivos por impostos diferidos 20 Outros activos tangíveis ( ) Instrumentos representativos de capital 31 Activos intangíveis Outros passivos subordinados 32 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos Outros passivos Activos por impostos correntes Total do Passivo Activos por impostos diferidos Outros activos (80.983) Capital Prémios de emissão 35 Outros instrumentos de capital 36 Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados Total do Capital Total do Activo ( ) Total do Passivo e do Capital O CC (42571) Artur Jorge A Administração da CCAM de Alcanhões Nuno Fazenda Francisco Patricio Jorge Antunes Relatório e Contas 2016 Pág. 124

123 13.2 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALCANHÕES, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 38 ( ) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 41 (31.465) (31.170) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através 42 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43 Resultados de reavaliação cambial 44 (758) 692 Resultados de alienação de outros activos (1.182) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal 47 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 48 ( ) ( ) Amortizações do exercício 17 e 18 (39.744) (39.496) Provisões líquidas de reposições e anulações 30 (305) (23.619) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e 30 ( ) ( ) anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e re Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperaçõe 30 ( ) (27.398) Resultado antes de impostos Impostos correntes 20 (58.206) ( ) diferidos 20 (3.287) Resultado após impostos Resultado de operações descontinuadas Resultado líquido do exercício O CC A Administração Artur Jorge (CC 42571) Nuno Fazenda Francisco Patricio Jorge Antunes Relatório e Contas 2016 Pág. 125

124 13.3 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DE ALCANHÕES DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Fluxos de caixa das actividades operacionais Recebimento de juros e comissões Pagamento de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões - - (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento (61.493) (99.154) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao JV - - Activos disponíveis para venda - (0) Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Investimentos detidos até à maturidade - - Derivados de cobertura - - Activos não correntes detidos para venda (92.562) Outros activos ( ) 703 ( ) Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura - - Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos ( ) Outros passivos (17.531) ( ) Caixa líquida das actividades operacionais ( ) Fluxos de caixa de actividades de investimento Variação de activos tangíveis e intangíveis Recebimento de dividendos (13) (4) Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas - - ( ) - - Caixa líquida das actividades de investimento Fluxos de caixa das actividades de financiamento Aumento de capital Diminuição de capital - - Pagamento de dividendos - - Variação de passivos subordinados - - Reservas ( ) ( ) ( ) - - Caixa líquida das actividades de financiamento (4.046) Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes (a) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício (b) O CC Artur Jorge (CC 42571) A Administração Nuno Fazenda Francisco Patricio Jorge Antunes Relatório e Contas 2016 Pág. 126

125 13.4 DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO ALCANHÕES, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCíCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de (9.673) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) (8.181) (8.181) - (8.181) Fundo de pensões das pensões (Nota 50)- ganhos e perdas actuariais (17.235) - (17.235) Aplicação do resultado do exercício de 2014: - - Transferência para resultados transitados ( ) - Constituição de reservas ( ) (9.673) - (9.673) Utilização de Reservas em Formação (3.453) (3.453) - (3.453) Distribuição de dividendos Alterações de Politicas Contabilísticas Cobertura de prejuizos Aumento de capital Aumento por Incorporação de Reservas (89.783) (89.783) - (10.838) Aumento por subscrição de Capital Reembolso de capital (18.515) - - (18.515) Diminuição de Capital para Cobertura de prejuizos (845) - - (845) Alterações de justo valor líquidas de imposto Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de (8.181) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) (8.183) (8.183) - (8.183) Fundo de pensões das pensões (Nota 50)- ganhos e perdas actuariais (14.614) - (14.614) Aplicação do resultado do exercício de 2015: Transferência para resultados transitados ( ) 0 Constituição de reservas ( ) (8.181) - (8.181) Utilização de Reservas em Formação (3.291) (3.291) - (3.291) Distribuição de dividendos Alterações de Politicas Contabilísticas Cobertura de prejuizos Aumento de capital Aumento por Incorporação de Reservas ( ) ( ) - (9.108) Aumento por subscrição de Capital Reembolso de capital subscrito (33.155) - - (33.155) Reembolso de capital de incorporação de reservas (970) - - (970) Alterações de justo valor líquidas de imposto Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de (8.183) O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE Artur Rabuge (CC 42571) O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO Nuno Fazenda Francisco Patricio Jorge Antunes Relatório e Contas 2016 Pág. 127

126 13.5 DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALCANHÕES, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) Resultado individual Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda: Reservas de reavaliação FPensões ganhos e perdas actuariais (14.614) (17.235) Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda - - Impacto fiscal - - Transferência para resultados por alienação - - Impacto fiscal - - Pensões - regime transitório (8.183) (8.181) Outros movimentos - Total Outro rendimento integral do exercício (22.797) (25.416) Rendimento integral individual O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE Artur Rabuge (CC 42571) O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO Nuno Fazenda Francisco Patricio Jorge Antunes O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. Relatório e Contas 2016 Pág. 128

127 13.6 NOTAS ANEXAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1.NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAMA) é uma instituição de crédito constituída em 28 de Fevereiro de 1928, sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2016, ano do seu 88º aniversário, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua Paulino da Cunha e Silva n.º 260, em Alcanhões e através de uma rede de um balcão situado no concelho de Santarém. Durante o exercício de 2016, adotou-se a política de abates de crédito ao ativo, como mais uma medida de combate ao crédito vencido, de acordo com as orientações da Caixa central e cumprindo as regras fiscais em vigor. Politica iniciada no exercício de 2006, em consonância, aliás, com as recomendações da Caixa Central, como mais uma medida de combate ao crédito vencido. As notas cujos números não são indicados neste anexo não tem aplicação por inexistência de valores a reportar. Durante o Exercício de 2016, foi aprovado na assembleia geral de Novembro, o processo de Fusão, com a congénere CAIXA de Pernes, assim no decorrer do próximo exercício é expectável, que se realize a fusão, por incorporação sendo, a CCAM de Alcanhões a Caixa incorporada, nessa medida este será o ultimo exercício de apresentação de contas desta CCAM. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas Relatório e Contas 2016 Pág. 129

128 As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os rendimentos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em reservas de revalorização. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às Relatório e Contas 2016 Pág. 130

129 responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual inicialmente esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2011, tendo sido prorrogado esse prazo até 2014 para os impactos com a alteração de pressupostos financeiros e o excesso de cobertura do PPCSB e até 2016, para o impacto resultante de Alterações a tábua de mortalidade e Encargos com SAMS. As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2013, estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção da Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas Comparabilidade da informação Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as caixas de crédito agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demonstrações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº 4/96. Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA. Com o objectivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2006 foram convertidas para NCA (demonstrações financeiras proforma). Em 2013, como já no passado exercício de 2012 a Caixa apresenta as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA. Em conformidade com o já passado no anterior exercício de 2007, assegurando assim sua comparabilidade Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os gastos e rendimentos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, ou seja o regime do acréscimo. b) Transacções em moeda estrangeira Relatório e Contas 2016 Pág. 131

130 Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os rendimentos e gastos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. Como as participações detidas pela caixa são inferiores a 20%, logo o Método de equivalência patrimonial (MEP), não é obrigatório. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS 21. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os rendimentos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. Relatório e Contas 2016 Pág. 132

131 Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e gastos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros rendimentos registados em resultados ao longo da vida das operações. Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: Relatório e Contas 2016 Pág. 133

132 . Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. Relativamente a este facto e por determinação dos serviços centrais, as provisões calculadas com base do aviso nº3/95 do BP, foram comparadas com o novo método das imparidades, implementado no sicam, e a diferença se negativa, deveria ser corrigida pelo diferencial, numa rúbrica de provisões para cobrança duvidosa. No nosso com base na estimativa disponibilizada foi feito um reforço adicional de ,00 em 2014 e em 2015 esse valor apresenta um saldo de euros. Adicionalmente se informa que o procedimento adotado para calculo das provisões face ao crédito, ao abrigo do aviso 3/95 do BdP, foi revogado, no último dia do ano de 2015, pelo Aviso nº5/2015 do BdP, sendo este doravante a estabelecer as regras para calculo das mesmas. Por carta circular do BdP, prorrogou durante o ano de 2016, a permanência do aviso 3/95, face ao SICAM, assim sendo, neste exercício os valores apresentados ainda se regem por esse diploma. Importa referir que, a partir do dia 01 Janeiro 2017, entra em vigor ao aviso nº5/2015 do BdP, sendo que fiscalmente ainda não conhecidas as normas que irão vigorar face a essa nova alteração, como tal os impostos diferidos foram calculados com base aceite pelo actual normativo nº3/95. Adicionalmente, informa-se que durante o exercício de 2016, a ccam calculou as suas provisões mensalmente, acompanhadas e calculo de imparidades trimestralmente, tendo existido ao longo do exercício uma convergência entre os dois métodos em termos de valor global, no sentido de no final do exercício o Relatório e Contas 2016 Pág. 134

133 valor ser semelhante o que se veio a verificar. iii) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. - A Caixa a ,nas provisões para riscos gerais de crédito anulou o valor de ,00. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. e) Outros activos e passivos financeiros Relatório e Contas 2016 Pág. 135

134 Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como rendimentos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. ii) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os gastos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Relatório e Contas 2016 Pág. 136

135 Subsequente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros. iii) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos gastos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). iv) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos Relatório e Contas 2016 Pág. 137

136 financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. f) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo gastos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. Relatório e Contas 2016 Pág. 138

137 A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 3 a 8 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2007 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das depreciações e perdas de imparidade acumuladas. Sempre que existam indícios de perda de valor dos activos fixos tangíveis, são efectuados testes de imparidade de forma a estimar o valor recuperável do activo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o justo valor menos custos de vender, e o valor de uso do activo, sendo este último calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do activo no final da vida útil definida. Os ganhos ou perdas na alienação dos activos são determinados pela diferença entre o valor de realização e o valor contabilístico do activo, devem ser reconhecidos na demonstração dos resultados, no período em que se realizem. Relatório e Contas 2016 Pág. 139

138 g) Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente gastos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como gastos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. Salienta-se a caixa não dispõem de activos nesta rubrica, num entanto caso venha a ter a politica a aplicar é a atrás referenciada. h) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos gerais de crédito, de acordo com o IAS 37 (Nota 30). i) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da CA Vida Companhia de Seguros, S.A.. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Relatório e Contas 2016 Pág. 140

139 Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela CA Vida Companhia de Seguros, S.A.. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19. Relatório e Contas 2016 Pág. 141

140 j) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram Relatório e Contas 2016 Pág. 142

141 tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. No Ano de 2016, o IRC foi Calculado a Taxa Normal (21%) acordo com nos OE para 2017, acrescida de derrama ou seja no nosso caso de a taxa de tributação ficará em 22.5%. Os Impostos diferidos, em virtude da entrada em vigor o OE para 2017, a taxa de IRC continuou a ser estimada com 21%,acrescida da derrama ou seja o valor de tributação de 22.5%. k) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como rendimentos financeiros. Relatório e Contas 2016 Pág. 143

142 4. RELATO POR SEGMENTOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a totalidade dos elementos do balanço e da demonstração dos resultados da Caixa resultaram de operações efectuadas em Portugal. Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a segmentação dos resultados da Caixa por linhas de negócio é a seguinte: 2016 Segmento 1 Segmento 2 ( ) Outros Total Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Resultados de serviços e comissões Outros resultados de exploração e outros Produto bancário Custos com pessoal e gastos gerais administrativos - ( ) ( ) Amortizações do exercício - (39.744) (39.744) Provisões e imparidade - ( ) ( ) Resultado antes de impostos Impostos - (61.493) (61.493) Resultado líquido do exercício Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Segmento 1 Segmento 2 ( ) Outros Total Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Resultados de serviços e comissões Outros resultados de exploração e outros Produto bancário Custos com pessoal e gastos gerais administrativos ( ) ( ) - Amortizações do exercício (39.496) (39.496) - Provisões e imparidade ( ) ( ) - Resultado antes de impostos Impostos (99.154) (99.154) - Resultado líquido do exercício Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Relatório e Contas 2016 Pág. 144

143 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem dos quais: - DO na Caixa Central DO no Barclays Bank - - Cheques a cobrar Cheques rejeitados p\ instituição Juros a receber ded.o's Outras disponibilidades Relatório e Contas 2016 Pág. 145

144 9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Activos Financeiros Disponiveis para Venda Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida - - Juros a receber de instrumentos de dívida - - Instrumentos de Capital (ferecc) APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Em outras instituições de crédito: Depósitos - na cccam Depositos a Prazo - CCCAM Depositos a Prazo Aplicação Direitos adicionais - - Outras aplicações Juros a receber Juros a receber DP - CCCAM Juros a Receber DP- Aplicação Direitos adicionais Em 31 de Dezembro de 2016 e 2017, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos Juros a receber Relatório e Contas 2016 Pág. 146

145 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Empresas e Administração Pública Descontos e outros Créditos Titulados por efeitos Emprestimos Créditos em Conta Corrente Descobertos de depósitos à ordem Particulares Credito Habitação - Normal Outros Créditos Descontos Emprestimos Creditos em Conta Corrente Descobertos em D.O Credito a não Residentes Descobertos em D.O. Não residentes Crédito ao exterior Médio e longo prazo Credito habitação - não residentes Empréstimos - - Curto prazo Outros créditos - - Descobertos dep.ordem - não residentes - - Outros créditos a clientes - não residentes Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido - - Receitas com rendimento diferido (70.835) (65.248) (70.835) (65.248) Correcções de valor dos activos que sejam objecto de cobertura - - Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa (57.895) ( ) ( ) ( ) Relatório e Contas 2016 Pág. 147

146 15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento Outros Imparidade: Imóveis ( ) (81.924) Equipamento (26.482) (26.482) Outros O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2016 e 2015 pode ser apresentado da seguinte forma: Activos não correntes detidos para venda Valor Utilização Dotações Reversão Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido (81.924) ( ) ( ) ( ) o (26.481) (26.481) ( ) ( ) - ( ) ( ) Activos não correntes detidos para venda Valor Utilização Dotações Reversão Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido ( ) (92.148) (19.722) (81.924) o (26.481) (26.481) ( ) (92.148) (19.722) ( ) Relatório e Contas 2016 Pág. 148

147 17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Amortizações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transf/abates/alienações do exercício Imparidade Regularizações e abates bruto acumuladas líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos ,90 0, ,90 0, ,90 Edificios , , , , , ,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Obras em imóveis arrendados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros imóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,97 0,00 0,00 0, ,08 0,00 0,00 0, , , ,90 Equipamento: Mobiliário e material , ,06-517, , , ,97 Máquinas e ferramentas , ,41 724, , , ,71 801,40 Equipamento informático 8.453, ,57-300, , ,57-300,00 Instalações interiores , , , , , ,55 Material de transporte 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Equipamento de segurança , ,13-143, , ,23 11,92 Outro equipamento , , , , , , , , ,73 0, ,09 0, ,68 0,00 0,00 0, , , ,48 Equipamento em locação financeira: 0,00 0,00 0,00 Imóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Equipamento , , , , , ,50 Outros activos em locação finan 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,14 0,00 0,00 0, ,56 0,00 0,00 0, , , ,50 Outros activos tangíveis: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ( ) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Activos tangíveis em curso 367,08 0,00 367,08 0,00 367,08 0,00 0,00 0, , ,84 0, ,09 0, ,32 0,00 0,00 0, , , , Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Amortizações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates bruto acumuladas líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos ,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,90 0, ,90 Edificios , ,89 0,00 0,00 0, ,08 0,00 0,00 0, , , ,08 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Obras em imóveis arrendados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros imóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,89 0,00 0,00 0, ,08 0,00 0,00 0, , , ,98 Equipamento: Mobiliário e material , ,57 0, ,45 0, ,49 0,00 0,00 0, , , ,83 Máquinas e ferramentas , ,70 0,00 279,46 0, ,71 0,00 0,00 0, , , ,36 Equipamento informático 8.453, ,57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,57 0,00 Instalações interiores , ,69 0, ,13 0, ,30 0,00 0,00 0, , , ,99 Material de transporte , ,35 0,00 0, ,35 0,00 0,00 0, ,87 0,00 0,00 0,00 Equipamento de segurança , ,03 0,00 0,00 0,00-143,10 0,00 0,00 0, , ,13 155,02 Outro equipamento , ,51 0, ,46 0, ,06 0,00 0,00 0, , , , , ,42 0, , , ,66 0,00 0, , , , ,07 Equipamento em locação financeira: 0,00 0,00 0,00 Imóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 # 0,00 0,00 0,00 0,00 Equipamento , ,18 0, , , ,14 0,00 0,00 # , , , ,06 Outros activos em locação finan 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 # 0,00 0,00 0,00 0, , ,18 0, , , ,14 0,00 0, , , , ,06 Outros activos tangíveis: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ( ) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Activos tangíveis em curso 367,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 367,08 0,00 367,08 0,00 0,00 0, , ,49 0, , , ,88 0,00 0, , , , ,19 As imparidades sobre os Ativos Fixos Tangíveis traduzem a aplicação dos procedimentos da Norma Internacional de Contabilidade 36, em conformidade com o descrito na instrução 72/2016 de DCF, de forma a apresentar uma imagem mais verdadeira e apropriada da situação patrimonial da instituição. Relatório e Contas 2016 Pág. 149

148 19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de Efectiva % Balanço Balanço Empresa Sector de actividade sede Caixa Central Intermediação Monetária Lisboa 0,24211% CA Seguros seguros Lisboa 0,00014% CA Informática serviços Lisboa 0,07378% Fenacam Serviços Lisboa 0,01010% Em 31 de Dezembro de 2016, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: (em euros) Activo Liquido Situação Resultado Liquida Liquido Caixa Central CA Seguros & Pensões SGPS CA Vida CA Seguros CA Informática Fenacam Nota: Dados em fase de auditoria, podendo ainda ser alterados (em euros) Capital social Valor nominal Caixa Central ,00 CA Seguros & Pensões SGPS ,00 CA Vida ,00 CA Seguros ,50 CA Informática ,99 Fenacam ,00 Relatório e Contas 2016 Pág. 150

149 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 eram os seguintes: Activos por Impostos diferidos Por diferenças Temporárias em activos em passivos 0 0 por prejuizos fiscais Passivos por Impostos Diferidos Por diferenças Temporárias Activos por Impostos Correntes Pagamentos por Conta Outros Impostos S/ o rend. a recuperar Passivos Por Impostos Correntes Imposto s/ o rend. a Pagar Salientamos o facto de, este valor resultar de uma estimativa efectuada a data do fecho do balanço. Após essa data, poderão existir fatos que proporcionaram alterações a esta estimativa. Relatório e Contas 2016 Pág. 151

150 O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: 31 de dezembro de 2016 Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade Encargos com saúde Provisões não aceites fiscalmente: - - Provisões para cobrança duvidosa (36.600) Provisões para crédito vencido (16.003) Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações Provisões para outros riscos e encargos Pensões - - Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ) - -. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente Reavaliação de instrumentos financeiros derivados Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões Correcções no justo valor dos elementos cobertos Valorização dos activos disponíveis para venda Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) (3.287) DE Dezembro DE 2015 Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade Encargos com saúde Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa Provisões para crédito vencido Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações Provisões para outros riscos e encargos Pensões Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ) Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente Reavaliação de instrumentos financeiros derivados Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões Correcções no justo valor dos elementos cobertos Valorização dos activos disponíveis para venda Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) Relatório e Contas 2016 Pág. 152

151 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: Impostos Correntes Impostos Correntes Impostos Correntes Relativos a Exerc. Ant. (57.539) Impostos diferidos Registo de Reversão de Diferenças temporárias (25.890) Prejuizos Fiscais Reportáveis (25.890) Total de Impostos Reconhecidos em Resultados Lucro antes de Impostos Carga Fiscal 22,76% 23,29% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2012 a 2015 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais Correcções. Em termos de comparabilidade da carga fiscal deve-se ter em conta o seguinte: No Ano de 2016, o IRC foi calculado à Taxa Normal (21%) acordo com nos OE para 2017, acrescida de derrama ou seja no nosso caso de a taxa de tributação ficará em 22.5%. Adicionalmente, a Caixa Agrícola de Alcanhões é membro de um Agrupamento Complementar de Empresas (Crédito Agrícola Serviços Centro de Serviços Partilhados, ACE). De acordo com o regime aplicável, o ACE não apura colecta, sendo o correspondente resultado fiscal imputado aos seus membros. Deste modo, os investimentos elegíveis realizados pelo ACE podem ser deduzidos à colecta apurada pelos respectivos membros. No entanto, na presente data ainda não é possível quantificar o benefício fiscal respeitante ao investimento efectuado pelo ACE, pelo facto de se encontrar pendente de resposta um pedido de informação vinculativa apresentado à Autoridade Tributária, pelo próprio ACE, sobre o modo de apuramento do benefício nesta situação específica de investimentos elegíveis realizados por um ACE. Relatório e Contas 2016 Pág. 153

152 A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2016 e 2015 pode ser demonstrada como segue: Taxa de Taxa de imposto tx imp. imposto Montante Resultado antes de impostos , ,33 Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% ,31 23,00% ,70 Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais (15,15%) 21,00% ,27 (40.950) (7,58%) (32.273) Diferimento de comissões 0,00% 21,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 Impostos diferidos 0,26% 21,00% 3.286, ,23% Diferenças permanentes 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Mais valias na venda de participações financeiras 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Mais valias na venda de outros activos tangíveis 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Variações patrimoniais negativas 0,24% 21,00% 3.105, ,00% - Variações patrimoniais positivas 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - materia colectavel ace s 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - premios de seguros e contribuições 0,16% 21,00% 1.996, ,00% - Amortizações não aceites fiscalmente 0,00% 21,00% - Donativos não previstos IRC 0,12% 21,00% 1.575, ,02% 66 contribuição autarquica 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Multas e coimas, juros compensatórios 0,00% 21,00% 34,70 7 0,00% 21 Imposto do sector bancário 0,53% 21,00% 6.857, ,13% 571 IRC e outros impostos 3,15% 21,00% , ,00% - Correções relativas a exercícios anteriores 0,06% 21,00% 828, ,00% - Creditos incobráveis não aceites como gastos 32,61% 21,00% , ,00% - Activos tangiveis e Intangiveis 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Ias19- Fundo pensões 0,69% 21,00% 8.822, ,00% - Mais Valias Fiscais 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Diferenças positivas \ negativas do VPT face ao aquirente 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Mais Valias Contabilisticas 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - excesso de estimativa impostos (4,47%) 21,00% ,00 (12.083) 0,00% - beneficios fiscais (0,25%) 21,00% ,24 (671) (0,05%) (209) Ias 19 - FP \ SAMS 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - prejuizo fiscal de anos anterior a deduzir 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - recuperação de creditos incobráveis não aceites como gastos 41º 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Diferencial entre (Rai da estimativa-rai final) 0,00% 21,00% 0,00 - (0,20%) (861) acerto pelo artº92 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Beneficios fiscais 0,00% - 0,00% - PEC 0,00% 0,00-0,00% - Diferencial entre (Rai-RL final) 0,00% 21,00% 0,00-0,00% - Pagamento Por Conta 19,75% 100,00% , ,31% Retenções na fonte 0,00% 100,00% 3,12 3 0,01% 26 derrama 2,86% ,83% Tributações autónomas 1,03% ,62% Imposto corrente sobre o lucro do exercício Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 1,22% (6,08%) (25.890) Custo com imposto do exercício 44,05% ,92% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores (57.539) Impostos correntes sobre os lucros 22,76% ,29% Situação do imposto corrente após pagamentos por conta e retenções na fonte Imposto a recuperar Imposto a pagar (62.369) - Os valores apresentados, representam uma estimativa face aos elementos disponíveis na altura do fecho, poderá haver alterações, decorrentes de ajustes a efectuar, mediante os elementos disponíveis finais, a data da apresentação do mod22. Relatório e Contas 2016 Pág. 154

153 21. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Outros metais preciosos - - Devedores por operações sobre futuros Sector Público Administrativo IVA a recuperar Pedidos de Reembolso de IMT - - Devedores e outras aplicações Outros rendimentos a receber Outros devedores diversos ( ) Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros ( ) Outras Valores a regularizar Operações cambiais a liquidar Operações activas a regularizar ( ) - - Outras Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (80.983) ( ) ( ) (80.983) ( ) Salienta-se o facto de nesta rúbrica ter sido abatido ao activo em 2016, despesas de contencioso, consideradas irrecuperáveis no valor de ,32. Relatório e Contas 2016 Pág. 155

154 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de Instituições de Credito No Pais Depositos Dos quais: - CCAM do Bombarral, CRL Caixa Central Direitos Adicionais Caixa Central - TLTRO Juros a Pagar Totais O saldo no final do exercício, no montante de euros, refere-se à conta de DP-Depósitos TLTRO-CCCAM, tendo gerado juros a pagar a uma taxa fixa anual de 0,20%. Esta conta foi criada no âmbito das Linhas de refinanciamento TLTRO do BCE ao SICAM com o objetivo expresso de incentivar o crédito à economia, mediante a garantia de financiamento. As operações TLTRO têm vencimento em Setembro de 2018 e são remuneradas a uma taxa fixa até à maturidade, fixando o custo de funding para o período. No entanto, caso a evolução do crédito elegível do SICAM seja inferior ao benchmark/valor de crescimento definido pelo BCE o reembolso antecipado será obrigatório em Setembro de As CCAM terão acesso a esta linha de financiamento por intermédio de operações com a CCCAM, através das quais serão efetuadas transferências de fundos de acordo com o crédito concedido por cada CCAM e com um limite inicialmente estabelecido de acordo com o Ponderador de Carteira de Crédito Total (PCCT) de cada uma. Relatório e Contas 2016 Pág. 156

155 Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o prazo residual dos recursos de outras instituições de crédito apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos - - Juros a pagar RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar 90 Outros Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a pagar Relatório e Contas 2016 Pág. 157

156 30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte: Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações - - em instituições de crédito: Créditos de cobrança duvidosa Créditos de cobrança duvidosa_extraordinária Crédito e juros vencidos Risco-país Provisões: Riscos gerais de crédito Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais Imparidade Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: - - Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis - - Outros activos Outras Total geral Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: Créditos de cobrança duvidosa Créditos de cobrança duvidosa_extraordinária Crédito e juros vencidos Risco-país Provisões: Riscos gerais de crédito Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais Imparidade Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis Outros activos Outras Total geral Relatório e Contas 2016 Pág. 158

157 Em 2013, nas provisões para riscos gerais de crédito tem um valor de ,00, superior ao valor mínimo exigido pelo BP. Em 2012 e 2011 este valor era de ,00, em 2014, essa provisão foi anulada. Em 2014, foram constituídas adicionalmente de provisões para Cobrança duvidosa, como reforço prudencial, relativas as diferenças entre ao cálculo de provisões do aviso nº3/95 do BP e o novo modelo de imparidades implementado pelo Sicam. Em 2015, foram repostas , e constituídas adicionalmente de provisões para cobrança duvidosa, como reforço prudencial,sendo o saldo acumulado em final de período de ,00, relativamente as diferenças entre o cálculo de provisões do aviso nº3/95 do BP e o novo modelo de imparidades implementado pelo sicam. Em 2016, As provisões calculadas ao abrigo do aviso 3/95 do Bdp, foram adequadas, face ao novo método de calculo de imparidades conforme aviso 5/2015 do BdP, tendo ao longo do tempo, vindo a ajustar os valores de forma a que o resultado fnal fosse semelhante, o que se veio a verificar o diferencial apurado foi de 0.26, que está inscrito na conta de reservas adequada. Relatório e Contas 2016 Pág. 159

158 33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Recursos diversos-contas cativas Recursos diversos-contas caução Recursos diversos-cartões pré-pagos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado - - imposto de selo-retido Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Credores por fornecimento de bens Credores por locação financeira - CCCAM Outros credores responsabilidades com pensões Encargos a pagar Por capitais próprios e equiparados Comissões por operações sobre instrumentos financeiros Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Subsídio de morte Remunerações variáveis Outros gastos com pessoal Por gastos gerais administrativos - - Outros Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Outras Valores a regularizar Posição cambial Operações sobre valores mobiliários a regularizar Outras operações a regularizar Relatório e Contas 2016 Pág. 160

159 34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extra-patrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Aceites e endossos Créditos documentários abertos Outros passivos eventuais * Direitos adicionais de Credito - - Garantias Reais - Creditos dados em Garantia ao BdP Compromissos perante terceiros Contratos a prazo de depósitos Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por subscrição de títulos Compromissos assumidos por terceiros Compromissos irrevogaveis Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança Valores administrados pela instituição Outras Outras contas extraparimoniais Totais Existe um processo judicial em curso contra a CCAM, que poderá vir a resultar no apuramento de um possível passivo, no entanto e face ao entendimento no nosso mandatário para o processo, não sendo possível quantificá-lo optou-se apenas pela sua divulgação neste anexo. Relatório e Contas 2016 Pág. 161

160 Assim segundo o nosso Advogado temos: Situação a a 31/12/2015 O único processo que se encontra pendente é a impugnação judicial da decisão do Banco de Portugal que condenou a CCAM de Alcanhões na coima de ,00 (sessenta mil euros) com a execução suspensa em 50% por um período de 3 anos e que correu os seus termos na 3ª Secção do 2º Juízo do Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa sob o nº 1275/11.5TFLSB, que confirmou a decisão do Banco de Portugal. Desta sentença foi interposto recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa que correu os seus termos na 9ª Secção sob o nº 1275/11.5TFLSB. O recurso foi julgado, declarando nula a sentença da 1ª instância com descida subsequente do processo para se proferir nova sentença. Na nova sentença a coima de ,00 baixou para ,00 com a execução suspensa em 50% por um período de 3 anos. Desta sentença a CCAM de Alcanhões recorreu novamente para o Tribunal da Relação de Lisboa, onde aguarda decisão. Assim, na pior das hipóteses, caso não seja dado provimento ao recurso, a CCAM de Alcanhões terá de pagar uma coima do montante de ,00. Situação a Existiu Julgamento e da sentença foi interposto recurso.. Relatório e Contas 2016 Pág. 162

161 35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a estrutura accionista da Caixa é a seguinte: Montante N º de Montante N º de Títulos % Títulos % Capital Social ,00% ,00% CCAM Alcanhões ,91% ,52% Associados ,09% ,48% ,00% ,00% CCAM Alcanhões Associados Total Capital Montante nº de Títulos Ordinário I. Reservas Total % Ordinário I. Reservas ,91% ,09% ,00% ,68% 69,32% 100,00% Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. O montante de capital actualmente realizado garante o cumprimento da portaria nº312/2010, de 05 de Maio, que regula o capital mínimo exigido para o SICAM: O capital social mínimo das caixas agrícolas actualmente existentes que façam parte do sistema integrado do crédito agrícola mútuo deve estar realizado nos seguintes montantes mínimos: a) , até 30 de Junho de 2011; b) , até 30 de Junho de 2012; c) , até 30 de Junho de 2013; d) , até 30 de Junho de 2014; e) , até 30 de Junho de Verifica-se que a data de 31/12/2016, a CCAM de Alcanhões, cumpre com o valor de capital mínimo exigido até Junho de Relatório e Contas 2016 Pág. 163

162 Apesar do aumento significativo do valor do capital por parte dos associados, que evolui de 9,34% em 2012, 21,15% em 2013, 31,80% em 2014, 32.77% em 2015, tendo reduzido para 30,68% em 2016, não existe nenhum sócio individualmente que tenha mais de 10% do valor do capital social. O valor mais significativo neste processo de capitalização, passa por uma posição de, que representa 2,92% do capital total a 31 de Dezembro de 2016, por parte de um associado, e que por ser superior a 2% do capital social total, no ano de 2016, os seus activos na CCAM passaram a estar excluídos da base de Incidência do calculo da taxa remuneratória do Fundo de Garantia do SICAM. 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Reservas resultantes da valorização ao justo valor: Reservas de Reavaliação - FP - (Ganhos e Perdas actuariais) ( ) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Resultados transitados Lucro do exercício No nota 50, será devidamente tratado a verba que passou a ser considerada na rubrica, reservas de reavaliação, conforme normas em vigor e exigência do banco de Portugal, face a contabilização, respeitante aos Fundos de Pensões do sector Financeiro. Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Relatório e Contas 2016 Pág. 164

163 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Particulares Habitação Operações de locação financeira Outros créditos * Consumo Operações de locação financeira Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Juros de credito Vencido Juros de titulos de investimento subordinados Crédito externo Particulares Habitação Operações de locação financeira Outros créditos Consumo Juros de activos com acordo de recompra - - Juros de investimentos detidos até à maturidade Títulos de dívida emitidos por residentes - - Títulos de dívida emitidos por não residentes - - Outros investimentos detidos até à maturidade - - Outros juros e rendimentos similares Relatório e Contas 2016 Pág. 165

164 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Juros e encargos em locação financeira Juros de passivos financeiros de negociação instrumentos financeiros derivados Juros de derivados de cobertura Juros de passivos subordinados Outras comissões pagas: operações de crédito Outros juros e encargos similares RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: /12/2015 Por garantias prestadas Garantias e avales Por compromissos assumidos perante terceiros Linhas de crédito irrevogáveis Por serviços prestados Depósito e guarda de valores 0 0 Cobrança de valores Transferência de valores Gestão de cartões Outros serviços prestados Outras comissões recebidas Relatório e Contas 2016 Pág. 166

165 41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias recebidas Por compromissos assumidos por terceiros Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Operações de crédito Cobrança de valores Administração de valores Outros Por operações realizadas por terceiros Outras comissões pagas RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Investimentos em Filiais Dividendos CA - Seguros 12,5 3,5 12,5 3,5 Salienta-.se que a distribuição de dividendos de 2016, o acréscimo face ao ano anterior resulta de uma situação extraordinária e não recorrente, proveniente da mais-valia obtida na alienação de acções, por parte da participada. 44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista -757,66-691,84 Operações cambiais a prazo 0,00 0,00-757,66-691,84 Relatório e Contas 2016 Pág. 167

166 45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Resultados em activos não financeiros Outros activos tangíveis (69) (1.182) Activos não correntes detidos para venda Resultados em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - (69) (1.182) 46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Outros rendimentos e receitas operacionais Outros activos tangíveis Ganhos não realizados (reversão de menos valias) Outros rendimentos de exploração Rendas de locação operacional - - Ganhos em operações descontinuadas - - Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Outros impostos Impostos indirectos - - Impostos directos (12.248) (7.291) (12.248) (7.291) Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (12.270) (13.142) Contribuições para o F.G.CAM (290) (3.306) Contribuições para o Fundo de Resolução (7.500) (7.761) Perdas em activos financeiros Outros encargos e gastos operacionais (21.175) (30.553) (41.235) (54.763) Relatório e Contas 2016 Pág. 168

167 47. GASTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 18) Encargos relativos a remunerações: Caixa de Abono de Família Segurança Social SAMS fundo de pensões Outros encargos sociais obrigatórios: Subsídio por morte Outros Outros Encargos sociais facultativos - - Outros custos com pessoal: Indemnizações contratuais - - Outros Nos custos com pessoal, existiu, no ano de 2016,os seguintes factos a registar: - O Conselho de administração passou a receber, o 13º e 14º mês, conforme proposta de remuneração aprovada em Assembleia Geral. - Pagamento aos colaboradores de prémios de desempenho relativos a A taxa contributiva da TSU da entidade patronal por via de imposição legal, subiu em 0.4%, relativamente ao ano anterior. - Existiu um acréscimo de custos no Fundo de pensões comparativamente ao ano anterior. De referir que rúbrica de contribuições para a segurança social, estão incluídas as contribuições, que a CCAM tem com os órgãos sociais. Passou a considera-se desde 2013 os gastos com o serviço de bar\cantina aberto a todos os colaboradores, nesta rúbrica. Relatório e Contas 2016 Pág. 169

168 O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 apresenta a seguinte composição: remuneração Administração sim 3 3 Conselho Fiscal sim 3 3 Assembleia Geral Não 3 3 órgãos Sociais 9 9 Chefias e Gerência sim 2 2 Quadros tecnicos sim 1 1 Administrativos sim 5 5 Outros Funcionários 8 8 T otal dos colaboradores Colaboradores com remuneração A política de remunerações em vigor para os Órgãos Sociais da Caixa em 2015 é a seguinte: Conselho Fiscal A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, de acordo com o deliberado na Assembleia Geral de 31 de Março de 2016, consiste unicamente na atribuição de Senhas de Presença, por cada reunião, com o máximo de uma reunião mensal. Conselho de Administração A remuneração dos membros do Conselho de Administração, de acordo com o deliberado na Assembleia Geral 31 de Março de 2016, consiste em: A remuneração dos membros do Conselho de Administração, traduz-se exclusivamente numa componente fixa, que consiste no recebimento de um vencimento mensal fixo, cujo valor é fixado pela Assembleia Geral, e pago em Catorze meses. Acresce a esta remuneração a atribuição de telemóvel para uso no exercício das suas funções, bem como acresce a esta remuneração outras despesas abrangidas pelos deveres emergentes da lei n.º28/2009 e respectiva regulamentação complementar, designadamente: Relatório e Contas 2016 Pág. 170

169 O Conselho de Administração tem direito a ser reembolsados das despesas efectuadas ao serviço da instituição, para tal deverão apresentar recibos comprovativos, juntamente com um boletim de despesas especifico. As despesas aqui indicadas podem ser caracterizadas em 5 tipos de despesas, abaixo indicadas: - Despesas de Transporte - Despesas de Alimentação - Despesas de Alojamento - Ajudas de Custo ( quando as deslocações sejam para fora do Concelho de Santarém) - Outras despesas, de carácter extraordinário e impostas pelo cabal desempenho da missão do membro da administração. Os membros do Conselho de Administração poderão utilizar cartões de crédito da CCAM para custear as despesas atrás referidas, num entanto essas despesas não serão alvo de reembolso, mas deverão ser sempre comprovadas com recibos e boletim de despesas específico. Em circunstância alguma a utilização do cartão poderá ser feito para fins pessoais. Atente a natureza específica da Caixa Agrícola e do Crédito Agrícola não existe qualquer tipo de plano de atribuição de acções ou opções de aquisição de acções aos Membros do Conselho de Administração. Não são igualmente atribuídos direitos em matéria de complementos de reforma e de sobrevivência em função do exercício das funções de Administrador neste Órgão de Gestão, nem são praticadas quaisquer outras situações que possam ser associadas a remuneração, tais como prémios, directa ou indirectamente. Revisor Oficial de Contas A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. No exercício de 2016 o detalhe das remunerações pagas aos membros dos Órgãos Sociais apresenta-se de seguida: Relatório e Contas 2016 Pág. 171

170 MENSAL ANUAL Conselho de Administração Valor qt valor -Presidente 2.500, ,00 - Administrador 1.250, ,00 - Administrador 1.250, ,00 Total mensal 5.000, ,00 mensualização de 14 Mês Total do Conselho de Administração 2.291, ,61 Conselho Fiscal - Presidente ,00 - Vogal ,00 - Vogal ,00 Total Mensal ,00 Valor Total das Senha de presença pagas relativas a ,00 Assembleia Geral - Presidente 0,00 0,00 Vice-Presidente 0,00 0,00 Secretário 0,00 0,00 Total 0,00 Total Remuneração dos Órgãos Sociais em ,61 KM Desp.Representação Ajudas de Custos a Administração 6.873, ,55 Revisor Oficial de Contas Serviço de Auditoria (apenas honorários 2016-valor sem IVA) 7.380,00 Crédito Concedido aos Órgãos Sociais a data de 31/12/2016: Orgãos Sociais Credito Potêncial Credito Efectivo Mesa da Assembleia-Geral , ,71 Administração , ,51 Conselho Fiscal , ,33 Total dos Orgãos Sociais , ,55 Relatório e Contas 2016 Pág. 172

171 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros * Com serviços: Rendas e alugueres 0 0 Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza 0 Informações 0 Bancos de dados Mão de obra eventual 0 Outros serviços especializados: 0 Estudos e consultas 0 Auditoria Consultores e auditores externos SIBS Avaliadores externos serviços de compensação serviços de suporte de negócio Outros serviços de terceiros Relatório e Contas 2016 Pág. 173

172 49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas: Activos: Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda - - Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes - - Activos Tangiveis Investimentos em filiais Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação - - Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos - - Responsabilidades representadas por títulos - - Passivos subordinados - - Outros passivos Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões - - Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados - - Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas. Relatório e Contas 2016 Pág. 174

173 50. PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no activo e aos já reformados foram efectuados estudos actuariais pela CA Vida Companhia de Seguros, S.A.. Em 1 de Janeiro de 2007, o valor das responsabilidades com complementos de pensões de reforma, prémio de antiguidade e SAMS e respectivas coberturas, em NCA s foram as seguintes: Fundo de pensões A.1. Responsabilidades PCSB 60,476 A.2. Impacto da transição para IAS 19: 31,365 A.2.1. Tábua de mortalidade 7,583 A.2.2. Pressupostos financeiros 23,782 A.3. Responsabilidades IAS 19 (A.1. + A.2.) 91,841 A.4. Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,205 A. Insuficiência de cobertura pelo Fundo de Pensões (A.3. A.4.) 20, Encargos com saúde (SAMS): B.1. Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 29,459 B.2. Com licenças sem vencimento 0 B.3. Com pré-reformados 0 B.4. Com pensões em pagamento 48,862 B. Total 78,321 Relatório e Contas 2016 Pág. 175

174 Prémio de antiguidade: C.1. Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 27,990 C.2. Com licenças sem vencimento 0 C. Total 27,990 De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2011 (5 anos). Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da CCAM ALCANHÕES prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de Assim, em o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adopção do IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como segue: Relatório e Contas 2016 Pág. 176

175 Nº anos a diferir Data limite de diferimento A Alteração da tábua de mortalidade 6,500 9 anos 2016 A Alteração dos pressupostos financeiros 19,026 7 anos 2014 A Excesso de cobertura em PCSB 8,583 7 anos 2014 B.2007 Encargos com saúde (SAMS) 67,132 9 anos 2016 No exercício de 2014 terminou o prazo limite de diferimento do impacto de transição na adopção da IAS 19, no que respeita a: - Alteração dos pressupostos financeiros; - Excesso de cobertura em PCSB. Ficaram por ainda diferir em 2015 e 2016, o valor respeitante a: - Alteração da tábua de mortalidade; - Encargos com saúde (SAMS). Assim sendo, o reconhecimento anual nos resultados transitados no atual exercício é o seguinte: * A Alteração da tábua de mortalidade 722 B.2015 Encargos com saúde (SAMS) 7, TOTAL 8,181 TOTAL = A B.2015 Relatório e Contas 2016 Pág. 177

176 *Terminou no final de 2016, o diferimento Total do impacto de transição na adopção das IAS19 1.iii.b) Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade a 31/12/2016 Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM ALCANHÕES com referência a 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foram os seguintes: Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte: Relatório e Contas 2016 Pág. 178

177 F.2015 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores F.2 Com licenças sem vencimento 0 F.3 Com pré-reformados 0 F.4 Com pensões em pagamento O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM ALCANHÕES é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest 280 G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais G.4.1.Ano G.4.2.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos ,177 G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM ALCANHÕES foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.1 (+) Contribuições efectuadas 25,235 H.1.1 Pela CCAM ALCANHÕES Relatório e Contas 2016 Pág. 179

178 H.1.2 Pelos empregados H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) H.4 (-) Prémios de seguro pagos H.9 (+) Participação de resultados no seguro H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 3,147 H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2016 (H A ) O movimento ocorrido durante o exercício de 2016 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: F.2015 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de G.1 (+) Custo do serviço corrente G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade -292 H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados G.2 (+) Custo dos juros G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas 0 Relatório e Contas 2016 Pág. 180

179 H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões F.2016 (=) Responsabilidades totais em K. Variação nas responsabilidades em 2016 (F.2016 F.2015) O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2016, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2016 Valor actual das responsabilidades com serviços passados I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008)* 0 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101 * Terminou no final do exercício de 2016, o deferimento total do impacto de transição na adopção das IAS 19 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: Relatório e Contas 2016 Pág. 181

180 RI.2015 Desvios atuariais em RI.ano Desvios atuariais gerados em 2016 Ganhos e perdas actuariais RI.2016 Desvios atuariais em Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento 0 N.2015 Total Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento 0 N.2016 Total Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no ativo 8,822 O.2. Com licenças sem vencimento 0 O. Total 8,822 Relatório e Contas 2016 Pág. 182

181 51. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Alcanhões está inscrita no Instituto de Seguros de Portugal, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): ORIGEM SEGURADORA % P\ ORIGEM 2016 Ramos Não Vida CA Seguros , , , , ,29 77,47% Ramos Vida CA Vida 8.065, , , , ,15 21,84% Fundo de pensões CA Vida 0,00 0,00 76,61 213,07 814,21 0,69% Total , , , , ,65 100,00% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. Relatório e Contas 2016 Pág. 183

182 52. FUNDOS PRÓPRIOS Em 31 de Dezembro de 2015 e 2016, o detalhe dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresenta-se da seguinte forma: No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola: Até 31 de Dezembro de 2013, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação: FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - CAIXA DE CREDITO AGRICOLA DE ALCANHÕES Em euros Fundos Próprios totais Common equity tier 1* Tier 1* Tier Posição em risco de activos e equivalentes Δ 15/16 2,1% 5,5% 5,5% -100,0% 4,4% Requisitos de fundos próprios Crédito Operacional CVA ,2% -6,4% 4,1% Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* ,7% 21,4% 23,8% 2,4 P.P Tier 1 * 18,9% 21,6% 22,7% 21,4% 23,8% 2,4 P.P Tier 2 1,0% 1,0% 0,7% 0,7% 0,0% -0,7 P.P Total* 17,7% 20,9% 23,4% 22,1% 23,8% 1,7 P.P * Incorporando o resultado líquido do exercício. (a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013. Relatório e Contas 2016 Pág. 184

183 53. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES A DATA DO BALANÇO Em 31/12/2015, o Banco de Portugal revogou o aviso 3/95, através do aviso 5/2015, dando a informação que após 01 de Janeiro de 2016, as imparidades de crédito deveriam mediante a carta circular n.º02/2014/dsp. Esta determinação seria bastante relevante pois a metodologia adotada entre os dois sistemas propostos é bastante diferente. No entanto em carta com a referência CAE/43/2016 de 03/02/2016 do Conselho de Administração da Caixa Central, veio informar o SICAM, que o Banco de Portugal deliberou conceder, excepcionalmente, o regime transitório ao SICAM até 31/12/2016. Assim este noivo modelo de imparidades só será espelhado nas contas da ccam a partir de 01/01/2017. A CCAM aprovou na Assembleia Geral de Novembro de 2016, a sua fusão por incorporação com a CCAM de Pernes, assim é expectável que a mesma venha a ocorrer durante o ano de 2017, estando apenas a aguardar o parecer favorável do supervisor. Relatório e Contas 2016 Pág. 185

184 14 PARECER DO CONSELHO FISCAL PARECER DO CONSELHO FISCAL De acordo com o disposto no artigo trigésimo segundo, dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões, CRL (CCAM) e do artigo sexagésimo primeiro, alínea c) do Código Cooperativo, o Conselho Fiscal emite o seguinte Parecer sobre o Relatório de Gestão e Contas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2016, e a Proposta de Aplicação de Resultados. Apesar das preocupações reveladas pelo Conselho de Administração manifestadas no Relatório de Gestão constata-se que a evolução do rácio de crédito vencido é consistente com a evolução da conjuntura económica, registando-se em 2016 um rácio de crédito vencido líquido de 1,56%, e um rácio de crédito vencido bruto há mais de 90 dias de 4,77%, ambos dentro dos valores de referência recomendados pela Caixa Central de 3% e 5%, respetivamente. Neste contexto, recomendamos a manutenção dos esforços de monitorização do crédito concedido. Relativamente ao rácio da eficiência, a CCAM apresenta um valor de 54,68% compatível com o valor recomendado pela Caixa Central (60%). Num contexto de redução dos juros e rendimentos similares, é com apreço que o Conselho Fiscal constata uma melhoria da margem financeira, bem como o aumento das comissões liquidas, e o crescimento dos outros resultados de exploração, o que se traduziu num reforço do Produto Bancário em No que se refere ao rácio de transformação (81,08%), regista-se uma ligeira aproximação aos valores recomendados pela Caixa Central (85%) Cumpre-nos também apreciar positivamente a captação de recursos de clientes e de Outras Instituições de Crédito, bem como a revitalização do movimento associativo contando atualmente com sócios ativos. Conforme referido no Relatório de Gestão e Contas foi aprovado na passada assembleia de Novembro último um projeto de fusão da CCAM de Alcanhões com a CCAM de Pernes estando nesta fase a aguardar o Parecer do Banco de Portugal. Relatório e Contas 2016 Pág. 186

185 Analisámos ainda a Certificação Legal de Contas emitida pelo Revisor Oficial de Contas em 27 de Fevereiro de 2017, que mereceu a nossa concordância, e do Relatório de Atividades de Auditoria Interna reportada ao ano de o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia-Geral aprove: 1. O Relatório de Gestão e Contas do exercício de 2016; 2. A Proposta de Aplicação de Resultados; 3. A Proposta de Distribuição de excedentes; 4. A proposta de Aumento de Capital por Incorporação de reservas. Alcanhões, 7 de março de 2017 O Conselho Fiscal O Presidente, (João António de Carvalho Careca) O Secretário, (Paulo Miguel Agostinho Lopes Moiteiro) O Vogal, António José Duarte António, Engº em representação da sociedade Casa agrícola António Duarte António-unipessoal,Lda Relatório e Contas 2016 Pág. 187

186 15 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS Relatório e Contas 2016 Pág. 188

187 Relatório e Contas 2016 Pág. 189

188 Relatório e Contas 2016 Pág. 190

189 Relatório e Contas 2016 Pág. 191

190 Relatório e Contas 2016 Pág. 192

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