RELATÓRIO & CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016

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1 RELATÓRIO & CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DO CARTAXO Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

2 INÍCIO DE RELATÓRIO Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

3 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CARTAXO, C.R.L. 1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: João Carlos Alves Fernandes Vice-Presidente: João António Salgueiro Soares Secretário: Marco António Martins Chagas 3.2.Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

4 Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e de um suplente. Actualmente o Conselho de Administração é composto por três membros, com mandato para o triénio 2013/2015, continuando os mesmos em funções até conclusão do processo de fusão com a CCAM de Alcobaça Composição do Conselho de Administração Presidente: Jorge Vitor Caetano Cunha Secretário: Francisco Augusto Rosa Lopes Tesoureiro: Filipe Augusto Lopes Ferreira 4.2. Competências do Conselho de Administração Estatutos: As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de cinquenta e cinco reuniões em Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração não tem pelouros distribuídos. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

5 5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos Composição do Conselho Fiscal Presidente: Carlos Manuel Figueiredo Florentino Secretário: Manuel Silva Barros Vogal: Filipe Rosa Negreira Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, uma vezes por trimestre, tendo realizado, em 2016, um total de cinco reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, continuando o mesmo em funções até conclusão do processo de fusão com a CCAM de Alcobaça, encontrando-se designados para o cargo: Efectivo: Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados SROC, Lda. Representada por: José Luís Guerreiro Nunes Suplente: Isabel Gomes Novais Paiva 6. Política de remuneração A) Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização 6.1. Considerando que no ano de 2016 foram praticadas as mesmas remunerações referentes ao ano de 2015, foi pedido à Assembleia Geral na sua reunião de 15/12/2016 que ratificasse a prática prosseguida em 2016 no que respeita à política e remunerações dos Órgãos Sociais. A Assembleia Geral, tendo em conta que não houve quaisquer alterações que representassem agravamento de remunerações, deliberou por unanimidade ratificar a prática prosseguida em Nos termos e para os efeitos, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Declaração sobre política de remuneração Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CARTAXO, CRL (doravante CAIXA Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

6 AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a nova redacção do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/ PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

7 c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em doze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral, salvo se caso algum membro do Conselho de Administração seja proveniente dos quadros de pessoal da Instituição, cujo contrato de trabalho se suspende automaticamente enquanto se mantiver em funções neste Órgão, retomando-se também automaticamente após cessar funções, sem perda de tempo de serviço para qualquer regalia incluída no ACT do Sector Bancário, ao valor fixado pela Assembleia Geral acresce mensalmente a remuneração ilíquida do último vencimento recebido antes de suspender o contrato de trabalho para integrar este Órgão e o desconto para SAMS ou SAMS/Quadros, acrescido de duas remunerações mensais por ano, uma referente a subsídio de férias e outra referente a subsídio de natal. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

8 Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

9 h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensálo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS O Órgão de Administração desta Caixa Agrícola não integra qualquer Administrador não Executivo. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. 6.3 Remunerações Pagas Remunerações auferidas - Membros do Orgão de Administração Nº Beneficiários 1 Total Montante anual da remuneração auferida , Total Montante remuneração fixa , Presidente Conselho de Administração 6.720, Tesoureiro Conselho de Administração 6.720, Secretário Conselho de Administração 6.720, Total Montante remuneração variável 0,00 0 Remunerações auferidas - Membros do Orgão de Fiscalização - Conselho Fiscal Nº Beneficiários 1 Total Montante anual da remuneração auferida 500, Total Montante remuneração fixa 500, Presidente Conselho Fiscal 125, Secretário Conselho Fiscal 150, Vogal Conselho Fiscal 225, Total Montante remuneração variável 0,00 0 Remunerações auferidas - Membros do Orgão de Fiscalização - ROC a) Nº Beneficiários 1 Montante anual da remuneração auferida 8.775, Montante remuneração fixa 8.775, Revisor Oficial de Contas 8.775, Montante remuneração variável 0,00 0 a) ao valor acresce IVA à taxa de 23% Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

10 B) POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES 6.4 Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui uma ou duas horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. 5. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo 2 salários brutos por empregado (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola). O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. 6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 7.A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. 8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. 9. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2016 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: 6.5 Remunerações pagas Remunerações auferidas Colaboradores Abrangidos no nº 2 do artº 1 do aviso 10/2011 do BP Nº Beneficiários 1 Montante anual da remuneração auferida , Montante remuneração fixa , Coordenação , Área de Risco , Compliance , Montante remuneração variável 3.791, Coordenação 3.791,04 1 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

11 ÓRGÃOS SOCIAIS O Conselho de Administração faz exercício dos mais amplos poderes de gestão e de representação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L., desenvolvendo todos os actos necessários e convenientes à prossecução dos objectivos do banco. Revisores Oficiais de Contas Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROC, Lda. O Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo é composto por 3 membros, todos com funções não executivas e que delegam a gestão corrente da actividade do banco na coordenadora geral. Assembleia Geral João Carlos Alves Fernandes Presidente João António Salgueiro Soares Vice Presidente Durante as reuniões realizadas em 2016 e no quadro dos poderes legais e estatutários que são atribuídos ao Conselho de Administração, houve um acompanhamento, uma avaliação e a correspondente supervisão de toda a actividade desta instituição, tendo existido consenso relativamente às orientações estratégicas e procedimentos operacionais da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo com vista à dinamização das diversas áreas de negócio. Assim, o Conselho de Administração apreciou e deliberou os seguintes aspectos referentes ao ano de 2016: Marco António Martins Chagas Secretário Conselho de Administração Jorge Vítor Caetano Cunha - Presidente Aprovação dos resultados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo referentes ao exercício de 2015; Aprovação da proposta de aplicação dos resultados do exercício de 2015; Filipe Augusto Lopes Ferreira - Tesoureiro Francisco Augusto Rosa Lopes Secretário Aprovação das propostas relacionadas com a política de remunerações de todos os colaboradores; Conselho Fiscal Carlos Manuel Figueiredo Florentino Presidente Manuel Silva Barros Secretário Aprovação do projecto de fusão por incorporação da Caixa de Crédito Agrícola do Cartaxo na Caixa de Crédito Agrícola de Alcobaça; Apreciação e aprovação do plano de actividades para Filipe Rosa Negreira Vogal Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

12 ORGANOGRAMA DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CARTAXO Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

13 Nota de agradecimento A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L. expressa o seu agradecimento pela confiança e lealdade dos seus clientes e pela cooperação e aconselhamento das nossas autoridades de supervisão. Cartaxo, 03 de Março de 2017 O Conselho de Administração Jorge Vítor Caetano Cunha - Presidente Filipe Augusto Lopes Ferreira - Tesoureiro Francisco Augusto Rosa Lopes Secretário Os Colaboradores Artur Jorge Magalhães Clarinda Gaspar Azenha Florinda Isabel Seabra Gonçalo Filipe Monteiro Hélio Manuel Reis Humberto Jorge Freire João António Soares João Paulo Almas Jorge Caetano Honório José Alberto Garrido José Manuel Faria Luís Filipe Verdasca Luís Manuel Pereira Maria do Rosário Caetano Maria João Afonso Orlando Filipe Ferreira Sónia Patrícia Raposo Vítor Miguel Pedro Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

14 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Findo mais um ano do presente mandato, o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo vem apresentar a V. Exas. o Relatório, Balanço e Contas do Conselho de Administração e o parecer do Conselho Fiscal referentes ao ano de 2016, em conformidade com o estipulado na alínea c) do artigo 29 dos Estatutos. Introdução O resultado líquido do exercício de 2016 atingiu o valor de , potenciado por um grande controlo das imparidades de crédito no exercício. Pese embora uma redução assinalável no resultado bruto de exploração superior a 17% - a redução superior a 90% daquele saldo proporcionou grande equilíbrio económico-financeiro no exercício de Neste sentido, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo promove uma imagem de controlo e melhoria da qualidade dos activos de balanço, com ênfase na carteira de crédito, o que faz antecipar um Outlook positivo para os próximos anos. A evolução dos mercados financeiros no caso da Zona Euro em parte como reflexo da política monetária do BCE traduziu-se no ano de 2016 por uma contínua tendência de descida das taxas Euribor, provocando uma redução dos proveitos decorrentes dos créditos existentes com taxas de juro indexadas a esses referenciais de mercado. Em 2016 o mercado bancário continuou a pautar-se por uma redução alargada dos custos de funding, rondando actualmente a base de zero e com previsíveis consequências futuras ao nível das curvas de repricing e da assunção de riscos excessivos por parte das instituições financeiras e de crédito. Será expectável durante o ano de 2017 uma forte pressão concorrencial do lado da procura, com uma ainda maior contracção dos rendimentos em juros cobrados. Esta condicionante, aliada a outros riscos como a reavaliação dos prémios de risco a nível nacional ou a degradação/imparidades no stock de activos não geradores de rendimento, tornam os desafios de exploração da Caixa de Crédito Agrícola do Cartaxo para 2017 bastante imprevisíveis. Com efeito, num contexto de retoma económica, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo encontra-se em condições de desenvolver a sua actividade creditícia sem especiais condicionalismos, tendo em conta a sua razoável situação de solvabilidade e, sobretudo, o reduzido rácio de transformação de recursos em crédito, que no nosso caso, pouco supera os 60%. No contexto do posicionamento e funções que lhe são atribuídas, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo desenvolveu ao longo do ano de 2016, um conjunto de actividades comerciais, tendo em vista a promoção do crescimento sustentado do negócio. A actividade comercial incidiu na oferta de produtos de recursos e de crédito, na dinamização do cross-selling e na montagem de operações financeiras, com resultados de assinalar no exercício, tendo-se destacado nas campanhas comerciais do Grupo com a concretização dos objectivos em 9 das 12 campanhas e atingindo, honrosamente, o 1º lugar no ranking nacional em 4 daquelas. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo continua a apresentar-se como um banco conservador, estrategicamente cada vez mais eficaz no seu modelo de governance e com capacidade para enfrentar as dificuldades crescentes que o mercado nacional tem vindo a impor ao sector bancário. Acreditamos consistentemente que a solidez do nosso modelo de gestão, a realização das nossas estratégias e a concretização dos nossos objectivos são aspectos fundamentais para que continuemos a criar valor e a partilhar o nosso sucesso com a nossa comunidade local, desde Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

15 Conduta e valores A conduta interna e correspondente percepção externa de uma instituição financeira tem vindo a assumir uma crescente importância no seio da sociedade portuguesa e europeia. Respeitam a códigos internos ao grupo Crédito Agrícola e que representam um referencial de comportamentos e boas práticas, alicerçados no respeito profissional e deontológico de todos os colaboradores e representantes da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, confirmado pelos vários prémios atingidos pelo Grupo Crédito Agrícola no decurso de 2016: Prémio 5 estrelas 2016 na categoria Banca Serviço de Atendimento ao Cliente Membro do ano 2016 da Câmara de Comércio e Indústria Franco Portuguesa (CCIFP) Valores Mobiliários, mas também através de normas internas que obrigam a uma gestão assente na repartição de riscos e na segurança das nossas aplicações financeiras. Além destas, estão ainda definidas normas de segurança física que estabelecem procedimentos internos de circulação e de emergência. Desde 1911 que a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo tem vindo a promover o desenvolvimento social, económico e cultural da região do Cartaxo, contribuindo para o financiamento cada vez maior das nossas actividades empresariais e para a concretização dos sonhos dos nossos clientes. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo tem hoje na sua área geográfica e social uma quota de mercado bastante representativa, registando mais de 48 milhões de euros em recursos de clientes. O banco com a pontuação mais elevada nos critérios de satisfação dos clientes e na recomendação da instituição financeira a familiares e amigos durante o ano de 2015 e no primeiro quadrimestre de 2016 (atribuição da Marktest). A CA Seguros foi eleita, pela sexta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento (atribuição da Revista Exame) A CA Vida ganhou o prémio de Melhor Seguradora do Ramo Vida num estudo elaborado pela EY e a Ignios (divulgado na Star Company) Os Fundos de Investimento CA Monetário e CA Rendimento obtiveram, pelo 4º ano consecutivo, o 1º lugar da respectiva classe de fundos em Portugal e, pela primeira vez, o CA Alternativo obteve, igualmente, o 1º lugar. O reforço do crescimento da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo e o facto de cada vez atrairmos mais clientes e associados é demonstrativo da aposta numa estratégia de proximidade com os clientes, estabelecendo políticas de confiança e passando uma imagem de integridade que aqueles hoje reconhecem ser indispensável. O reconhecimento pessoal e profissional dos nossos colaboradores vem corroborar com os resultados alcançados nos últimos anos e com a tal imagem de confiança e integridade. Temos desenvolvido uma ligação crescente à comunidade local, marcando presença em inúmeros eventos municipais e dando o nosso contributo para actividades de apoio social e a instituições e associações municipais. Somos, igualmente, uma instituição com cada vez mais competências adquiridas ao nível da formação dos quadros, que tem apostado na modernização de ferramentas tecnológicas e de apoio à decisão de todos os colaboradores e que goza da disponibilidade da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo em prestar serviços fundamentais à eficiência do nosso funcionamento. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo rege a sua actuação não apenas através das regras de conduta exigidas pelo Banco de Portugal e pela Comissão do Mercado de Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

16 SÍNTESE DOS INDICADORES FINANCEIROS Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L. Indicadores de desempenho financeiro (milhares de euros) B alanço e resultado s Δ% Crédito a Clientes (bruto) e garantias , , ,4-0,8% Depósitos TLTRO 50, , ,5 66,4% Recursos totais , , ,9-4,3% Volume de negócios* , , ,3-2,9% Produto bancário 1.717, , ,7-3,9% R ácio s Rentabilidade dos capitais próprios (ROE) 0,4% 2,0% 7,5% 267,5% Rentabilidade do ativo total médio (ROA) 0,0% 0,2% 0,7% 252,6% Rácio de transformação 74,1% 69,0% 71,8% 4,0% Lucro líquido 21,1 101,9 383,0 275,9% Crédito em risco / crédito a Clientes 9,0% 3,7% 4,5% 22,2% Cobert. do crédito em risco por imparidades 47,0% 80,2% 75,7% -5,6% Crédito vencido superior a 90 dias 4,8% 2,8% 3,0% 8,2% Garantias obtidas para crédito 82,5% 84,1% 83,5% -0,7% Outro s dado s Nº Colaboradores % Rede de balcões % * Crédito, garantias e recursos totais de Clientes Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

17 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO ECONOMIA INTERNACIONAL A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

18 os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente 1, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em No que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde Fonte: Bloomberg, Janeiro Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

19 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política convencional (ruptura com o status quo). ECONOMIA NACIONAL A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em , valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). 2 Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respectivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

20 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav -41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

21 O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%. Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

22 A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB. MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

23 1.3.2 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,6%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país. Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

24 restauração, saúde e apoio social e indústrias extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros MERCADOS FINANCEIROS Mercados accionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

25 Índices Accionistas (base 2010) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Fonte: Bloomberg, Janeiro PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI 1,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendose fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

26 Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Taxas de referência nos Mercados Monetários 0,75 0,25 0,00-0, Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista ( spot ) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

27 cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

28 CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9% Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

29 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2% 3, valor aquém dos 1,6% registados em A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de alavancagem da economia (famílias, SNF 4 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-2,7%). Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016). 4 Sociedades não financeiras. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

30 Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

31 Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

32 remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: - na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e - nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs). Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a. Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

33 Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

34 Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. - OUTROS FACTOS RELEVANTES O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 5, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 6. Por seu lado, a CA Vida foi premiada como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 7. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; 5 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 7 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

35 O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa. Inauguração da 1ª Agência na Madeira No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com iguais períodos de No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transacções. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transacções. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

36 Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook e instagram o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de fãs no facebook no final de Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

37 ANÁLISE SOCIAL O programa de ajustamento levado a cabo pela República Portuguesa nos últimos anos levou a economia a enfrentar debilidades históricas e um nível de recessão a que, também o concelho do Cartaxo, não ficou imune. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo entende ser da sua responsabilidade o auxílio às actividades económicas dos seus associados e a promoção do desenvolvimento económico da região, seguindo para o efeito estratégias de proximidade com os clientes, procurando estabelecer políticas de confiança e passar uma imagem de integridade ao mercado. A responsabilidade social é um dos principais pilares de actuação do grupo Crédito Agrícola e, em particular, da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo através do envolvimento com a comunidade externa (educação, cultura e outras actividades comunitárias) e interna (planos de seguros, crédito a colaboradores, apoio à educação, cultura e lazer. O concelho do Cartaxo tem cerca de habitantes, com o melhor registo de densidade populacional em todo o distrito de Santarém e o segundo melhor registo em termos de taxa de crescimento populacional na última década. O Cartaxo, intimamente ligado ao slogan Capital do Vinho, é o maior produtor de vinho tinto e vinho regional da Lezíria do Tejo e o segundo maior produtor de vinho (em geral) do distrito. Município do Cartaxo e respectivas freguesias, contribuindo para o desenvolvimento das actividades de apoio social através da proximidade com instituições e associações municipais de relevo e marcando presença em inúmeros eventos de carácter social e cultural. Durante o ano de 2016 e à semelhança dos anteriores, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo continuou a apoiar financeiramente aquelas actividades. Como já tem sido habitual na estratégia desta instituição, cabe-nos o prazer de continuar a anunciar que trabalhamos com mais de 20 associações municipais, como ranchos folclóricos, sociedades filarmónicas ou os bombeiros municipais, apoiamos instituições de solidariedade social como a Cruz Vermelha ou a Associação Humanitária de Pontével, promovemos actividades desportivas como o Sport Lisboa e Cartaxo e desenvolvemos protocolos com a Escola Secundária do Cartaxo para o patrocínio do cartão de estudante e a distinção anual dos melhores alunos. No ano de 2016 marcámos também presença na tradicional Festa do Vinho do Cartaxo e na Feira dos Santos do Cartaxo. A todos, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo envia os seus votos de grandes sucessos para 2017 e um muito obrigado pela vossa colaboração e confiança que depositam na nossa instituição. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo tem partilhado uma ligação crescente à comunidade local, marcando presença nas habituais festas populares do Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

38 AGENDA ESTRATÉGICA PARA 2017 A estratégia da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo tem sido a de promover e auxiliar as actividades económicas da nossa região geográfica, procurando cada vez mais trabalhar com os melhores e em prol do seu desenvolvimento. O ainda excesso de endividamento da economia portuguesa, aliado à notação de rating especulativa da República Nacional, ao fraco crescimento económico e aos problemas enormes de mercados como Angola, tem-se reflectido em expectativas baixas dos agentes económicos nacionais, com consequências ao nível do investimento. Actualmente, e verificada a anterior previsão de recuperação económica assente em perspectivas de crescimento superiores a 1,0%, o país assistiu a um melhor enquadramento da situação económico-financeira. Neste quadro, é expectável que 2017 venha a consolidar perspectivas de investimento consideravelmente mais elevadas, assentes no baixo custo dos empréstimos bancários e nas perspectivas mais optimistas dos agentes privados para a economia nacional. Contudo, situações como a resolução do Novo Banco (que poderá acarretar perdas significativas para a República Portuguesa) e a forte instabilidade política na Zona Euro (eleições em vários países-membros) são focos de acentuada instabilidade financeira, com possíveis impactos na actividade do sistema financeiro, imediatos e voláteis. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo respondeu á crise nacional dos últimos 5 anos com um posicionamento defensivo na gestão dos recursos financeiros, no aumento do crédito a empresas de rating favorável e na promoção do crédito à habitação e cross-selling associado. Através desta estratégia, procurámos: Aposta em novos produtos financeiros na tentativa de incremento do produto bancário e em responder às necessidades dos clientes; Reformulação e diversificação de activos e carteira de crédito, com vista à redução do ritmo de crescimento de imparidades e ao aumento da rentabilidade; Captação de novos negócios e clientes com reduzida alavancagem e, portanto, maior potencial e segurança para novos investimentos; Melhoria dos procedimentos de monitorização e avaliação de potenciais imparidades, antecipando eventuais necessidades de capital daí decorrentes. No decurso de 2016 foi negociada com a Caixa de Crédito Agrícola de Alcobaça um projecto de fusão que visasse, principalmente, a consolidação de zonas geográficas e ganhos de escala consideráveis de modo a minimizar o impacto de novas regras e normativas em várias áreas de trabalho. O projecto de fusão mereceu a aprovação de ambas instituições de crédito e deverá avançar durante o exercício de Espera-se que o projecto de fusão venha contribuir positivamente para a organização e funcionamento das Caixas de Crédito Agrícola e que tais sinergias sejam aproveitadas para o aumento da satisfação dos clientes. Continuar a aposta no aumento da confiança da comunidade nos nossos serviços e atendimento; Aumento dos rácios de capital com vista ao cumprimento dos novos requisitos definidos em Basileia III; Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

39 RISCOS DA ACTIVIDADE BANCÁRIA EM 2017 Consoante a análise e o posicionamento estratégico da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo para o ano de 2017, importa definir e alertar para os riscos da actividade bancária a considerar no plano social, económico e financeiro delineado para a economia portuguesa e europeia. 1. Instabilidade política no espaço da Zona Euro com eleições em vários países-membros O grande enfoque de risco para 2017 para o sistema financeiro internacional e nacional passa, claramente, pela situação política em vários países-membros da Zona Euro e com o acentuar do crescimento de movimentos e partidos de ruptura ao centro democrático e europeísta. Irá assistirse a elevada volatilidade nos mercados financeiros, com possíveis impactos ao nível da solvência de instituições e países com grande risco sistémico. O aumento dos níveis de incerteza a nível global vai interagir com as vulnerabilidades da economia portuguesa. 2. Prolongamento ou agravamento do ambiente de baixas taxas de juro A tendência do mercado financeiro continua a apontar para a possibilidade de manutenção de uma política monetária extremamente acomodatícia por um período prolongado, com reflexo nas expectativas de manutenção das taxas de referência do Banco Central Europeu em valores negativos por mais tempo do que o inicialmente esperado. De acordo com as taxas de juro implícitas nos contratos futuros sobre a Euribor a 3 Meses, é previsto que este indexante venha a atingir níveis de 0% somente em finais de Crescimento do stock de activos não geradores de rendimento e imóveis obtidos em reembolso de crédito próprio As novas orientações regulamentares para o acompanhamento, reavaliação e diversificação dos activos não geradores de rentabilidade para os bancos vêm constituir riscos acrescidos para a actividade, com possíveis efeitos adversos em caso de desvalorização do imobiliário e contabilização adicional de imparidades. 4. Reavaliação dos prémios de risco a nível nacional Uma reavaliação dos prémios de risco, a materializar-se, afectará de forma transversal todo o sistema financeiro através do aumento do custo de financiamento. Este efeito de transmissão será particularmente significativo no caso do crédito a empresas. Um aumento adicional dos prémios de risco associados ao soberano (como temos vindo a assistir nos últimos meses/ano de 2016) não deixará de contagiar o sector bancário nacional, que tem estado afastado do mercado por grosso. Estes efeitos serão ainda mais relevantes num contexto em que os bancos terão necessariamente de recorrer a emissões de mercado com vista a garantir o cumprimento de exigências regulamentares. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

40 SERVIÇOS DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CARTAXO, C.R.L. Os departamentos que compõem a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo desenvolvem um conjunto de serviços especializados de suporte aos diferentes balcões e no apoio às decisões superiores, procurando contribuir para a eficiência crescente das actividades operacionais, para a redução dos custos de funcionamento, para a melhoria da qualidade de serviço e atendimento, para a manutenção de um nível tecnológico e para a minimização dos riscos associados à carteira de crédito e de compliance. COORDENAÇÃO GERAL Está a cargo da Coordenadora Geral a definição da política de investimentos, ao nível da gestão do património, assim como o assegurar dos recursos informáticos, de um sistema de segurança adequado, da permanente actualização dos seguros, da identificação dos bens patrimoniais e de uma gestão eficaz dos bens que são propriedade da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo. A Coordenadora Geral deve, ainda, definir e submeter ao Conselho de Administração e reavaliar, periodicamente, as taxas de juro dos recursos e aplicações, no que concerne à gestão financeira da instituição. Ao nível dos recursos humanos, terá o papel essencial de promover as medidas necessárias à melhoria do desempenho individual e das equipas e para o desenvolvimento das competências. COMITÉ DE ASSUNTOS INTERNOS Cabe-lhe acompanhar o cumprimento dos objectivos traçados para as diferentes áreas funcionais, assim como facilitar a comunicação entre os vários órgãos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo. No âmbito do planeamento, acompanhamento e avaliação da actividade, tem, também, como tarefa, analisar os relatórios de auditoria (externa e interna), reportar os resultados ao Conselho de Administração e acompanhar o cumprimento dos rácios de gestão e prudenciais. AUDITORIA INTERNA Os elementos representantes da equipa de auditoria interna procedem à supervisão da actividade dos vários órgãos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, colaboram na elaboração de normas e instruções de funcionamento, apoiam os colaboradores no desempenho das suas funções e identificam áreas problemáticas e de risco, sugerindo correcções no sistema de controlo interno. APOIO JURÍDICO Cabe aos serviços jurídicos externos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo garantir o acompanhamento jurídico das situações de crédito em mora e pré-contencioso, analisar e propor a liquidação judicial ou extra-judicial no que respeita à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

41 regularização de créditos, normalizar e acompanhar os procedimentos de recuperação do crédito em contencioso, promover a actuação judicial nos processos distribuídos e proporcionar assistência jurídica aos vários departamentos da Caixa. COORDENAÇÃO COMERCIAL Tem como missão transformar as grandes orientações e objectivos globais da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo no que toca à comercialização de produtos e à captação de novos clientes, a definição dos objectivos comerciais juntamente com os balcões da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, validar e propor o plano de marketing local à coordenadora geral, assegurar o cumprimento das orientações fornecidas pelo Plano Comercial da Caixa Agrícola, analisar periodicamente a sua execução e assegurar a orientação comercial dos balcões na divulgação e comercialização dos produtos. GESTÃO DE CLIENTES ESPECIAIS Trata-se de uma unidade de negócio da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo com vista à rentabilização da carteira de clientes, à identificação do perfil de consumo do cliente, à definição de um plano de visitas e contactos periódicos, à identificação de oportunidades de colocação de novos produtos ajustados ao perfil de cada um destes clientes, à apresentação de propostas de negócio ao cliente e à monitorização sistemática da satisfação global do cliente com os serviços prestados. SEGUROS Unidade de gestão e dinamização da actividade comercial, no âmbito do apoio á actividade de seguros ramos reais. Tem por responsabilidade a negociação de carteiras de seguros, fornecer apoio técnico aos balcões, lançar apólices, recolher dados e informações necessárias à formalização dos processos de sinistros, assegurar a manutenção do arquivo de processos de seguros, o controlo das comissões recebidas e a prestação atempada de informação aos balcões da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo. GESTÃO DE RISCOS A unidade de Risco constitui uma área de suporte à análise e produção de informação relevante à condução dos objectivos e estratégias da Caixa. Através da elaboração de dados informativos, análise económico-financeira, apoio à elaboração do Plano de Actividades, Balanço, Demonstração de Resultados e Balanço Social, análise do impacto de risco das taxas activas e passivas praticadas e da evolução do desempenho financeiro da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, esta unidade pretende alertar para os diferentes riscos que compõem o dia-a-dia da actividade bancária. Inserida nas funções de Gestão do Risco de Crédito, esta unidade tem como responsabilidade a análise periódica do risco de empresas e grupos empresariais com envolvimento relevante na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, além de emitir parecer sobre as propostas de crédito pessoal e empresas, analisar a viabilidade económico-financeira de projectos de investimento e propor acções e medidas tendentes à redução dos riscos da Caixa. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

42 PROCESSAMENTO E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO A unidade de Processamento e Recuperação de Crédito visa assegurar a correcta formalização dos processos de crédito, a preparação das escrituras, a verificação da documentação e requisitos definidos nos pedidos de crédito, lançamento de planos de reembolso, manutenção dos dossiers das operações de crédito e a emissão de cartas de aviso para a regularização de empréstimos. Além disso, esta unidade pretende garantir o acompanhamento das situações de crédito em mora, o controlo desses processos, a sua negociação de acordo com as normas estabelecidas e a realização de todas as diligências necessárias junto dos clientes com crédito vencido. ÁREA DE SUPORTE A Area de Suporte da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo abrange uma série de unidades de negócio como a Compensação e Operações Gerais, a Manutenção de Arquivos, a Contabilidade e Reporting e o Pessoal. No que respeita à Compensação e Operações Gerais, tem como responsabilidade a verificação de imagens e assinaturas de cheques, o lançamento de transferências e cobranças diversas, a emissão de listagens de movimentos e saldos devedores e a regularização de movimentos rejeitados pelo sistema informático. A Manutenção de Arquivos procura efectuar a gestão e transporte do arquivo vivo e assegurar a destruição do arquivo morto. A área de Contabilidade e Reporting executa a contabilidade geral, garante a fiabilidade e disponibilidade das informações e registos contabilísticos, confere e regulariza os saldos contabilísticos, procede ao encerramento mensal e anual de contas, elabora informação de reporte obrigatório, prepara os relatórios, assegura o cumprimento das obrigações fiscais e confere facturas para pagamento. No que diz respeito ao Pessoal, são efectuados os processamentos de salários e envio dos mapas para as devidas entidades externas e são organizados e actualizados os cadastros individuais dos colaboradores. AGÊNCIAS A unidade de Agências refere-se a todas as actividades que, no seu decurso normal, passam pela intermediação dos colaboradores de balcão da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo. Neste sentido, cabe à Promoção e Prospecção Comercial o apoio ao cumprimento dos objectivos comerciais ao nível da captação de clientes e da comercialização de produtos e serviços, prospectar comercialmente as zonas geográficas de intervenção da Caixa, recolher informações para actualização de fichas de clientes e avaliar a actividade da concorrência no mercado local. O Atendimento Geral presta informações sobre os produtos e serviços disponíveis, atende a pedidos diversos de clientes, efectua contactos, aberturas de conta, movimentações em poupanças e depósitos a prazo e gestão de cartões. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

43 Os serviços de Caixa e Tesouraria procedem à recepção de depósitos em numerário e cheque, a pagamentos de valores e cheques, à actualização de cadernetas, à transacção de divisas, ao pagamento e registo de despesas diversas, à separação de cheques e à emissão de listagens de conferência. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

44 ANÁLISE DE RESULTADOS Descrição Δ% Ativo ,1% Ativo líquido ,2% Total do passivo ,5% Capital ,1% Situação líquida ,8% Crédito a clientes ,5% Crédito vencido ,8% Crédito vencido > 90 dias ,8% Crédito em risco 9,0% 3,7% 4,5% 22,2% Crédito em incumprimento 4,8% 2,8% 3,0% 5,7% Write-off de crédito 329,7 741,6 717,2-3,3% Total de provisões ,8% Cobertura de crédito vencido por imparidades 54,9% 102,4% 110,2% 7,6% Cobertura de crédito em risco por imparidades 47,0% 80,2% 75,7% -5,6% Recursos de clientes ,3% Recusos TLTRO ,3% Aplicações ,8% Resultado líquido 21,1 101,9 383,0 275,9% Imparidades e provisões líquidas no exercício 279,9 535,7 47,8-91,1% Gastos com pessoal 716,9 735,3 748,7 1,8% Gastos gerais administrativos 583,5 589,6 613,0 4,0% Amortizações 90,0 84,9 81,7-3,8% Gastos de funcionamento 1.300, , ,3 2,7% Margem financeira 1.109, , ,7-3,4% Produto bancário 1.717, , ,7-3,9% Nº colaboradores ,0% Requisitos de fundos próprios 16,7% 16,6% 15,5% -6,6% *Valores em milhares de euros Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

45 Margem Financeira A margem financeira sofreu uma ligeira redução em 2016, após um crescimento também ligeiro em 2015, em montantes na ordem dos 3%. A esta variação negativa esteve associado o esmagamento dos spreads nas principais operações de crédito, dado que apesar da remuneração dos recursos se encontrar estabilizada, os indexantes e spreads de crédito continuam a cair no mercado nacional e europeu. Saldo de Comissões O saldo de comissões e a margem complementar continuam a registar uma tendência crescente, desta vez superior a 9,0% comparativamente com o período homólogo. Para tal contribui a dinamização de vendas e acções comerciais da CCAM do Cartaxo na área dos seguros, assim como a cobrança de comissões no âmbito da realização de operações de crédito (crossselling) e serviços prestados. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

46 Produto Bancário O produto bancário registou uma desaceleração superior a -3,80% em 2016, valor mais considerável se atendido a que beneficiou de eventos não recorrentes como a reversão de imparidades em mais de (com impacto de 6,0% no produto bancário de 2016). Tal evolução negativa é demonstrativa das fracas condições de mercado, principalmente o esmagamento de spreads de crédito, visíveis na redução superior a 15% dos juros totais cobrados no ano (redução da EUR06TM no período superior a 13%). Resultados de Exploração O resultado antes de amortizações, provisões, imparidades e impostos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo sofreu uma redução superior a 17% em 2016, após um crescimento exponencial de mais de 100% em Em ambos os exercícios, o resultado beneficiou de eventos não recorrentes superiores a Neste sentido, em 2016 superou os , prejudicado pela redução da margem financeiro e o agravamento dos custos de funcionamento, mas impulsionado pela reversão de imparidades no exercício. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

47 Provisões e Imparidades (Exercício) O excelente desempenho na gestão de provisões e imparidades do exercício é o factor mais positivo a assinalar em toda a actividade de Após um crescimento assinalável no ano anterior e que permitiu a desejada cobertura integral do crédito vencido à data, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo conteve de forma eficiente este indicador no decurso de 2016 e beneficiou de uma redução superior a 90% comparativamente com a evolução registada no período homólogo. Resultado Líquido O resultado líquido da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo continua a trajectória histórica de crescimento, subindo mais de 700% em montante acumulado desde O lucro líquido do exercício de 2016, no valor de , foi o maior dos últimos 9 anos (desde 2008, quando contabilizou ), anunciando um provável ponto de retorno na crise financeira nacional e nas dificuldades económicas vividas na última década. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

48 Activo Líquido O activo líquido da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo beneficiou, mais uma vez, das fortes condições de liquidez no mercado e dos resultados positivos conseguidos no exercício. Conforme é visível, desde a implementação das políticas de Quantitative Easing por parte do Banco Central Europeu, o balanço da CCAM do Cartaxo evoluiu exponencialmente a partir de Crédito a Clientes A evolução do crédito a clientes acompanhou a tendência de crescimento do balanço da CCAM do Cartaxo, impulsionado por fortes medidas de liquidez e consequente redução exponencial dos juros cobrados pela instituição. A retoma económica do mercado nacional, conjugada com um pricing de crédito em mínimos históricos, alavancou o crédito a clientes da CCAM do Cartaxo, que em 2015 cresceu cerca de 3,50% e manteve praticamente o mesmo montante de carteira em Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

49 A Caixa de Crédito Agrícola do Cartaxo é detentora de uma quota de mercado superior a 11% na sua área de actuação, acima da média nacional do grupo, por via do incremento na qualidade dos produtos e serviços disponibilizados aos clientes, assim como de uma maior percepção das necessidades e respostas atempadas às solicitações dos mesmos. O Segmento da Agricultura continua a representar mais de 22% da carteira de crédito da Caixa de Crédito Agrícola do Cartaxo e é demonstrativo do peso decisivo para o total de quota de mercado no crédito a empresas (superior a 20%). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

50 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L. Carteira de Crédito (milhares de euros) Empréstimos % Com garantias hipotecárias , ,4-1,2% Sem garantias hipotecárias 5.130, ,0 3,3% Crédito a Empresas 7.881, ,4-5,3% Crédito a Particulares , ,4-2,8% Crédito à Habitação , ,8 1,2% Crédito a Empres. e Administ. Públ ,0% Os resultados da carteira de crédito em 2016 denotam uma evolução menos favorável nos segmentos Corporate e Retalho, contrariamente ao segmento Habitação que cresceu, embora ligeiramente. Em termos gerais, houve uma redução ligeira das operações com colateral real, contrariadas por um crescimento significativo (superior a 3%) dos créditos não colateralizados, privilegiando operações de retalho de maior rentabilidade e crédito a empresas com base em baixas probabilidades de incumprimento. Verifica-se uma elevada diversificação da carteira de crédito da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, essencial ao equilíbrio financeiro e à solvabilidade de instituições de crédito de menor dimensão. A representação das quotas de crédito da Caixa de Crédito Agrícola do Cartaxo manteve os montantes já registados no período homólogo. Menos de ¼ da carteira de crédito é correspondente a crédito a empresas, sendo que nos cerca de ¾ de crédito a particulares, mais de 40% são relativos a crédito à habitação, que ocupa um peso de cerca de 30% no total da carteira de crédito da Caixa de Crédito Agrícola do Cartaxo. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

51 Recursos totais Os elevados níveis de liquidez no mercado interbancário, potenciado pelas políticas expansionistas do Banco Central Europeu e respectivos estímulos ao crescimento económico e inflação, permitiram um crescimento acumulado de 18% nos recursos totais captados pela CCAM em 2015 e No que respeita ao último exercício, este indicador cresceu cerca de 1% comparativamente com o período homólogo, situando-se, novamente, acima dos 50 milhões de euros. ANÁLISE DE RÁCIOS FUNDAMENTAIS Rácio de Crédito Vencido Decorrente dos níveis recorde de incumprimento atingidos no mercado nacional no decurso de 2014, a Caixa de Crédito Agrícola do Cartaxo tem iniciado uma trajectória descendente ao nível do rácio de crédito vencido, tendo conseguido uma percentagem a rondar os 3% do total da carteira de crédito vencido em 2015 e, novamente, em Trata-se de um indicador negativo e que ficou bastante abaixo da média nacional que ronda os 7%, assinalando um resultado muito favorável neste indicador e bastante abaixo da indicação normativa do Grupo Crédito Agrícola (< 5,0%). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

52 Rácio de Cobertura do Crédito em Risco por Imparidades Ao nível do grau de cobertura do crédito em risco (reestruturado por dificuldades financeiras), as imparidades cobrem cerca de 80% do total em risco, sendo que o crédito vencido está coberto numa percentagem superior a 100%. Trata-se de uma evolução bastante significativa se atendidos os anos anteriores e representando uma evolução de acordo com os regulamentos da indústria e da supervisão bancária. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

53 Indicadores de Gestão Normativo Rácio de Solvabilidade Common equity Tier Tier 1 17,0% 16,6% 15,5% > = 10% Tier 2 0,5% 0,0% 0,0% Total 17,3% 16,6% 15,5% Rácio de Eficiência Custos de funcionamento / Produto bancário 75,7% 63,7% 68,1% < 60% Gastos com pessoal / Produto bancário 41,7% 35,3% 37,4% Rácios de Produtividade Ativo líquido / Colaborador 2.762, , ,3 > Gastos com pessoal / Ativo líquido 1,4% 1,3% 1,3% FSE / Ativo líquido 1,2% 1,0% 1,1% Produto bancário / Nº colaboradores 95,4 115,5 111,0 > Rácios de Rendibilidade Rendibilidade do ativo (ROA) 0,04% 0,19% 0,67% Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) 0,43% 2,03% 7,46% Margem financeira / Ativo líquido 2,23% 1,98% 1,90% Produto bancário / Ativo líquido 3,45% 3,61% 3,43% Rácios de Qualidade de Crédito Rácio de crédito com incumprimento 4,8% 2,8% 3,0% Rácio de crédito vencido (Normativo SICAM) 4,8% 2,8% 3,0% < = 5% Rácio de crédito em risco 9,0% 3,7% 4,5% Rácio de cobertura de crédito vencido por imparidades 57,3% 102,4% 110,2% Ativos não correntes para venda / Ativo líquido 3,6% 4,1% 4,5% Rácio de Transformação Rácio Crédito a clientes / Recursos de clientes 71,0% 72,8% 70,1% < 85% Rácio Crédito a clientes / Recursos totais 71,0% 67,3% 61,9% Rácio disponib. e aplicações / Recursos de clientes 27,0% 40,0% 40,9% Rácio Aplicações financeiras / Recursos totais 27,0% 37,0% 36,1% *Valores em milhares de euros O ano de 2016 registou excelentes desempenhos ao nível da produtividade, rendibilidade e qualidade de crédito, à semelhança do exercício de Foram, mais uma vez, concretizados objectivos principais como o ativo líquido por colaborador superior a 3 M e o produto bancário por colaborador superior a , rendibilidades positivas ao nível do ativo e do equity e crédito vencido bastante inferior a 5%, com cobertura do crédito vencido por imparidades em mais de 100%. Analisados os fundamentais de 2016 atingidos pela Caixa de Crédito Agrícola do Cartaxo, confirma-se a tendência positiva do negócio e respectivos indicadores. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

54 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Face ao resultado líquido verificado de ,95 (trezentos e oitenta e três mil, quarenta e nove euros e noventa e cinco cêntimos), o Conselho de Administração desta CCAM propõe a seguinte distribuição de resultados do exercício de 2016: a) Para cobertura do saldo registado na conta de Resultados Transitados, o montante de ,51 (cento e trinta e um mil, quinhentos e setenta e um euros e cinquenta e um cêntimos); b) Para cobertura do saldo registado na conta de Diferenças resultantes da alteração de políticas contabilísticas decorrentes da adopção das NCA s, o montante de 8.673,00 (oito mil, seiscentos e setenta e três euros); c) Para a Reserva Legal o montante de ,44 (quarenta e nove mil e quarenta e quatro cêntimos); d) Para a Reserva para educação e formação cooperativa o montante de 500,00 (quinhentos euros); e) Para a Reserva para mutualismo o montante de 500,00 (quinhentos euros); f) Para a Reserva Especial o montante de ,00 (cento e noventa e dois mil, oitocentos e cinco euros). O Conselho de Administração propõe ainda a utilização da Reserva Especial o montante de ,00 (cento e noventa e dois mil, oitocentos e cinco euros) para aumento do capital social da Caixa por incorporação de reservas. Cartaxo, 03 de Março de Jorge Vítor Caetano Cunha Francisco Augusto Rosa Lopes Filipe Augusto Lopes Ferreira Presidente do Conselho de Administração Secretário do Conselho de Administração Tesoureiro do Conselho de Administração Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

55 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

56 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CARTAXO, C.R.L. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros) Provisões, Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação Activos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de outras instituições de crédito Activos financeiros disponíveis para venda (88.936) Recursos de clientes e outros empréstimos Aplicações em instituições de crédito Responsabilidades representadas por títulos Crédito a clientes ( ) Passivos financeiros associados a activos transferidos Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura Activos com acordo de recompra Passivos não correntes detidos para venda Derivados de cobertura Provisões Activos não correntes detidos para venda ( ) Passivos por impostos correntes Propriedades de investimento Passivos por impostos diferidos Outros activos tangíveis ( ) Instrumentos representativos de capital Activos intangíveis (4.221) - - Outros passivos subordinados Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Outros passivos Activos por impostos correntes Total do Passivo Activos por impostos diferidos Outros activos (57.107) Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação 36 (4.071) Outras reservas e resultados transitados (93.194) Lucro do exercício Dividendos antecipados Total do Capital Total do Activo ( ) Total do Passivo e do Capital O anexo faz parte integrante destes balanços.

57 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CARTAXO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 38 ( ) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultad 42 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43 (21.914) Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos 45 (985) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício 17 e Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber (3.170) de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperaçõe Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Resultado antes de impostos Impostos correntes diferidos (93.846) Resultado líquido do exercício O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

58 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CARTAXO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO 2015 (Montantes expressos em Euros) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões - - (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) (31.988) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionai (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao JV - - Activos disponíveis para venda ( ) (9.894) Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes (37.295) Investimentos detidos até à maturidade - - Derivados de cobertura - - Activos não correntes detidos para venda Outros activos ( ) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura - - Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos ( ) Outros passivos (56.865) ( ) Caixa líquida das actividades operacionais FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Variação de activos tangíveis e intangíveis Dividendos recebidos (15) (1.504) Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas Caixa líquida das actividades de investimento FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento de capital Diminuição de capital - - Pagamento de dividendos - - Variação de passivos subordinados - - Reservas (37.645) (41.864) Caixa líquida das actividades de financiamento Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

59 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE CARTAXO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros) Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital Dividendos reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de ( ) ( ) Aplicação do resultado do exercício de 2014: - Transferência para reservas - Distribuição de dividendos - Resultados Transitados (21.174) Capital Social - Aumento de capital Reembolso de capital (1.550) - Reserva de Reavaliação (33.205) - Outras Reservas (1) (1) Resultados transitados (8.657) (8.657) Resultado líquido em 31 de Dezembro de Saldos em 31 de Dezembro de ( ) (93.193) Aplicação do resultado do exercício de 2015: - Transferência para reservas - Distribuição de dividendos - Resultados Transitados ( ) Capital Social - Aumento de capital Reembolso de capital (2.500) - Reserva de Reavaliação (28.987) - Outras Reservas - Resultados transitados (8.658) (8.658) Resultado líquido em 31 de Dezembro de Saldos em 31 de dezembro de (4.071) ( ) O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO CARTAXO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros) Resultado individual Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda: Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda - - Impacto fiscal - - Transferência para resultados por alienação - - Impacto fiscal - - Pensões - regime transitório (8.673) (8.673) Outros movimentos Total Outro rendimento integral do exercício (8.658) (8.657) Rendimento integral individual O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

60 ANEXO

61 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM Cartaxo) é uma instituição de crédito constituída em 14 de Junho de 1911 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua 5 de Outubro nº 5-G, em Cartaxo e através de uma rede de dois balcões situados no concelho do Cartaxo. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa aprovadas pelo Conselho de Administração em 28/01/2017, foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;

62 iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pósemprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2016, estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção do Conselho de Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas

63 associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS 21. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de

64 incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal.

65 As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. e) Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo

66 transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados activos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados, investimentos a deter até à maturidade, crédito ou empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período. Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é

67 estabelecido. A Caixa Agrícola efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, cujas provisões e imparidade são calculadas conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados e fundos de investimento, considera-se que existe evidência objectiva de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Considerase desvalorização continuada ou de valor significativo, uma depreciação de valor por tempo superior a 12 meses ou de valor superior a 30%, respectivamente. Para títulos não cotados, é considerado evidência objectiva de imparidade a existência de eventos com impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa ou prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros.

68 No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros. v) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). vi) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de

69 perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. f) Derivados e contabilidade de cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor reflectidas em resultados. Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à actividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na

70 Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspectos: Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do(s) risco(s) coberto(s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é reflectido em rubricas de Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo, respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos. Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; Derivados contratados com o objectivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente

71 reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respectivamente. g) Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objectivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações. h) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo

72 de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. i) Activos tangíveis disponíveis para venda Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica. Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. j) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a créditos sobre clientes, riscos gerais de crédito e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30). k) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida.

73 De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindose como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19.

74 l) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

75 m) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. 3. NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS A Caixa em 1 de Janeiro de 2006 teve a aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras 4. RELATO POR SEGMENTOS Não aplicável. 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras Depósitos à Ordem no Banco de Portugal - - Disponibilidades sobre bancos centrais no estrangeiro: Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Juros a receber De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais.

76 6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Disponibilidades em Instituições Crédito no Estrangeiro: Organismos financeiros internacionais Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Sucursais de outras instituições de créditos nacionais Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Outras instituições de crédito Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Juros a Receber ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Não existem activos financeiros detidos para negociação. 8. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Não existem outros activos financeiros ao justo valor através de resultados. 9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição:

77 Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Instrumentos de capital Outros - - Emitidos por não residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital - - Outros - - Crédito e outros valores a receber - - Imparidade (88.936) (71.171) APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Aplicações em Instituições de Crédito no País: No Banco de Portugal: Mercado monetário interbancário - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outras aplicações Em outras instituições de crédito: Mercado monetário interbancário - - Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos Empréstimos - - Operações de compra de acordo com revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações Aplicações em Instituições de Crédito no Estrangeiro: Bancos Centrais: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outras aplicações Organismos financeiros internacionais: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações

78 Sucursais de outras instituições de crédito nacionais: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações Em outras instituições de crédito: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações Rendimentos a receber Juros de aplicações em instituições de crédito Provisões Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber

79 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Empresas e administrações públicas Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros Créditos Particulares Habitação Consumo Outras finalidades Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos e valores a receber (titulados) Dívida não subordinada Crédito ao exterior Particulares Habitação Consumo Outras finalidades Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido - - Receitas com rendimento diferido Correcções de valor dos activos que sejam objecto de cobertura - - Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa (26.102) (62.130) ( ) ( )

80 Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de ,57 e ,06, respectivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30). 12. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Não existem investimentos detidos até à maturidade. 13. ACTIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA Não existem activos com acordo de recompra. 14. DERIVADOS DE COBERTURA Não existem derivados de cobertura. 15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento - - Outros Outros activos não correntes detidos para venda: Filiais - - Associadas - - Outros activos não correntes detidos para venda Imparidade: Imóveis ( ) ( ) Equipamento - - Outros O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2016 e 2015 pode ser apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) (39.892) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) (39.892) ( ) Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) ( )

81 16. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Não existem propriedades de investimento. 17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Anulação de Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações Amortizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Obras em imóveis arrendados Outros imóveis Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso Valor Amortizações Amortizações Anulação de Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações Amortizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Obras em imóveis arrendados Outros imóveis Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso

82 18. ACTIVOS INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Activos intangíveis durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) (4.221) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso (4.221) Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) (4.221) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso (4.221) INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Valor de Valor de balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede CCCAM-Caixa Central Bancária PRT CA Informática Informática PRT CA Seguros Seguradora PRT CA Vida Seguradora PRT CA Seguros & Pensões SGPS Seguradora PRT Fenacam Cooperativa PRT Em 31 de Dezembro de 2016, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido CCCAM-Caixa Central * CA Informática * CA Seguros * CA Vida * CA Seguros & Pensões SGPS * Fenacam * *todos os valores são provisórios. Encontram-se em processo de auditoria/certificação de contas

83 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 eram os seguintes: Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Activos por impostos correntes Pagamentos por conta - - Outros - - Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 foi o seguinte: Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Imparidades não aceites fiscalmente Prémio de antiguidade Encargos com saúde Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa (6.761) Provisões para crédito vencido (93.527) Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações Provisões Artigo 35 A Pensões Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ). Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (503) (501). Activos Financeiros disponíveis para venda (878) Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões Correcções no justo valor dos elementos cobertos Valorização dos activos disponíveis para venda Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) (75.372)

84 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: Impostos correntes Impostos diferidos (93.846) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 24,56% 23,89% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2012 a 2016 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções. Contudo, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2016 e 2015 pode ser demonstrada como segue: Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 10,19% ,57% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais 14,92% ,13% ( ) Prejuízos Fiscais 0,00% - 6,06% Prémios de antiguidade -0,25% (1.258) -0,55% (2.807) Activos Tangíveis e imparidade 0,00% - 0,00% - Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (0,00%) (1) (0,00%) (1) Encargos com Saúde 0,00% - 0,00% - Activos Financeiros disponíveis para venda 0,17% 878 0,14% 725 Diferenças permanentes Mais valias na venda de participações financeiras 0,00% - 0,00% - Mais valias na venda de outros activos tangíveis 0,00% - 0,00% - Variações patrimoniais negativas 0,00% - 0,00% - Outras diferenças permanentes 0,00% - 0,00% - Tributações autónomas 0,00% - 0,00% - ( ) Imposto corrente sobre o lucro do exercício Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 0,00% - 0,00% - Custo com imposto do exercício 25,03% ,09% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores (2.362) (2.149) Impostos correntes sobre os lucros

85 21. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Devedores e outras aplicações Outros Juros e rendimentos similares - - Outros rendimentos a receber Responsab. Pensões e outros benefícios Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros ( ) - - Outras Valores a regularizar Operações cambiais a liquidar - - Operações activas a regularizar - - ( ) - - Outras Imparidade Outros activos Devedores, outras aplicações e out. activos (57.107) (37.230) ( ) - - (57.107) (37.230) RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS Não existem recursos de Bancos Centrais. 23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Não existem passivos financeiros detidos para negociação. 24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Não existem outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados. 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

86 Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país Mercado monetário interbancário - - Recursos a muito curto prazo - - Depósitos Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos Recursos de instituições de crédito no estrangeiro Organismos financeiros internacionais Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos - - Sucursais de outras instituições de crédito nacionais Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos - - Outras instituições de crédito Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos Correcções de valor de activos que sejam objecto de operações de cobertura - - Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o prazo residual dos recursos de outras instituições de crédito apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano - - Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos

87 26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Outros Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Não existem responsabilidades representadas por títulos. 28. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS Não existem passivos financeiros associados a activos transferidos. 29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Não existem passivos não correntes detidos para venda. 30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte:

88 Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Risco-país ( ) ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (45.861) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (45.861) Imparidade - Imparidade em Títulos e em Participações Financeiras (21.914) Imparidade de outros activos: Activos não financeiros (37.736) (29.117) Outros activos tangíveis Outros activos (37.736) (29.117) ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Risco-país ( ) ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (37.540) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (37.540) Imparidade - Imparidade em Títulos e em Participações Financeiras (10.675) Imparidade de outros activos: Activos não financeiros (5.703) (16.971) Outros activos tangíveis Outros activos (5.703) (16.971) ( ) ( ) INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL Não existem instrumentos representativos de capital. 32. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS Não existem outros passivos subordinados. 33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

89 Credores e outros recursos Recursos diversos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Credores por fornecimento de bens Outros credores Responsabilidade com pensões e outros benefícios Encargos a pagar Por capitais próprios e equiparados - - Comissões por operações sobre instrumentos financeiros - - Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Subsídio de morte - - Remunerações variáveis - - Outros - - Por gastos gerais administrativos - - Outros Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Outros compromissos irrevogáveis Valores a regularizar Posição cambial - - Operações sobre valores mobiliários a regularizar - - Outras operações a regularizar PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Garantias reais - - Créditos documentários abertos - - Outros passivos eventuais - - Compromissos perante terceiros - - Contratos a prazo de depósitos - - Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por subscrição de títulos - - Responsabilidade potencial para com o Sistema de indemnização aos investidores - - Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança - - Valores administrados pela instituição - - Outras

90 35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a estrutura accionista da Caixa é a seguinte: N º de N º de Titulos % Titulos % Titulos Próprios ,99% ,85% Associados ,01% ,15% ,00% ,00% Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Reservas resultantes da valorização ao justo valor: De activos financeiros disponíveis para venda De investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos ( ) Reservas de reavaliação do imobilizado Reservas por impostos diferidos Reservas - Fundo Pensões - Ganhos e perdas actuariais (9.640) ( ) (4.071) Outros instrumentos de capital Reserva legal Reserva estatutária Outras reservas Resultados transitados ( ) ( ) 76 (93.194) Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.

91 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em bancos centrais Depósitos à ordem no Banco de Portugal - - Disponibilidades sobre bancos centrais no estrangeiro - - Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Disponibilidades sobre instituições de crédito no estrangeiro - - Juros de outras disponibilidades - - Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro - - Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Créditos tomados - factoring - - Operações de locação financeira Mobiliária - - Imobiliária 27 - Operações de compra com acordo de revenda - - Outros créditos Particulares Habitação Operações de locação financeira - - Outros créditos Consumo Operações de locação financeira - - Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira - - Outros créditos - -

92 Crédito externo Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos - - Créditos em conta corrente - - Descobertos em depósitos à ordem - - Créditos tomados - factoring - - Operações de locação financeira Mobiliária - - Imobiliária - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outros créditos - - Particulares Habitação Operações de locação financeira - - Outros créditos Consumo Operações de locação financeira - - Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos Créditos em conta corrente - - Descobertos em depósitos à ordem 7 - Operações de locação financeira - - Outros créditos - - Outros créditos e valores a receber (titulados) Emitidos por residentes Emitidos por não residentes - - Juros de activos titularizados não desreconhecidos Crédito a clientes - titularizado Crédito interno - - Crédito ao exterior - - Outros créditos e valores a receber - titularizados - - Juros de activos com acordo de recompra - - Juros de investimentos detidos até à maturidade Títulos de dívida emitidos por residentes - - Títulos de dívida emitidos por não residentes - - Outros investimentos detidos até à maturidade - - Outros juros e rendimentos similares JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro - - Juros de recursos de clientes Juros de passivos financeiros de negociação instrumentos financeiros derivados - - Juros de derivados de cobertura - - Juros de passivos subordinados - - Outras comissões pagas: operações de crédito - - Outros juros e encargos similares

93 39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Activos financeiros disponíveis para venda Emitidos por residentes - - Emitidos por não residentes Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos - - No estrangeiro Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos Outros instrumentos de capital RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Fianças e indemnizações (contragarantias) - - Créditos documentários abertos - - Outras garantias prestadas Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Subscrição de títulos - - Outros compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por operações sobre instrumentos financeiros Operações de crédito - - Outras operações sobre instrumentos financeiros Por serviços prestados Depósito e guarda de valores - - Cobrança de valores Administração de valores - - Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários Comissão de gestão - - Comissão de emissão de unidades de participação - - Comissão de resgate de unidades de participação - - Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Montagem de operações - - Operações de crédito Por operações de factoring - - Outras operações de crédito Outros serviços prestados Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos Em operações de Bolsa - - Em operações fora de Bolsa - - Outras operações realizadas por conta de terceiros Outras comissões recebidas

94 41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias recebidas - - Por compromissos assumidos por terceiros - - Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Operações de crédito - - Cobrança de valores Administração de valores - - Outros Por operações realizadas por terceiros - - Outras comissões pagas RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Não aplicável. 43. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Perdas em activos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de capital Ganhos em activos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de capital - - (21.914) RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista Operações cambiais a prazo RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

95 Resultados em activos não financeiros Outros activos tangíveis (1.208) 1 Activos não correntes detidos para venda Resultados em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - (985) OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos - - No estrangeiro Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos Ganhos em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda Ganhos realizados - - Ganhos não realizados - - Propriedades de investimento Propriedades de investimento em locação financeira - - Propriedades de investimento em locação operacional - - Outras propriedades de investimento Ganhos realizados - - Ganhos não realizados - - Outros activos tangíveis Locação financeira - - Locação operacional - - Outros activos tangíveis Ganhos realizados - - Ganhos não realizados (reversão de menos valias) - - Outros activos não financeiros Outros rendimentos de exploração Rendas de locação operacional - - Ganhos em operações descontinuadas - - Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis - - Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (5.699) (9.386) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (9.098) (13.078) Outros encargos e gastos operacionais (10.074) (29.502) Perdas em activos não financeiros - (502) Outros impostos (37.193) (14.558) (62.064) (67.026)

96 47. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões - - Encargos relativos a remunerações: Caixa de Abono de Família - - Segurança Social SAMS Outros - - Outros encargos sociais obrigatórios: Subsídio por morte - - Outros Outros - - Encargos sociais facultativos - - Outros custos com pessoal: Indemnizações contratuais - - Outros O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 apresenta a seguinte composição: Funções de Direcção 1,00 1,00 Funções de Chefias Intermédias 1,00 1,00 Funções Técnicas 5,00 5,00 Funções Administrativas 2,00 2,00 Funções Comerciais 9,00 9,00

97 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações - - Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Informações Bancos de dados Mão de obra eventual - - Outros serviços especializados: Estudos e consultas - - Consultores e auditores externos Tratamento de valores SIBS Avaliadores externos ( ) Outros serviços de terceiros

98 49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas: Activos: Associadas Outras empresas Outras empresas do Coligadas do Grupo Total Associadas Coligadas Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração - (2.500) Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias recebidas Compromissos perante terceiros As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas.

99 50. PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no activo e aos já reformados foram efectuados estudos actuariais pela Companhia de Seguros CA Vida, S.A.. Apuramento do impacto de adopção das NCA s a 1/01/2007 Decorrente da introdução das Normas Internacionais de Contabilidade e no que diz respeito à IAS 19 Benefícios dos empregados, foi registado em 1 de Janeiro de 2007 o valor dos ajustamentos de transição referentes a 31 de Dezembro de Em 1 de Janeiro de 2007, o valor das responsabilidades com complementos de pensões de reforma, prémio de antiguidade e SAMS e respectivas coberturas, em NCA s foram as seguintes: Fundo de pensões A.1. Responsabilidades PCSB 107,722 A.2. Impacto da transição para IAS 19: 42,855 A.2.1. Tábua de mortalidade 8,661 A.2.2. Pressupostos financeiros 34,194 A.3. Responsabilidades IAS 19 (A.1. + A.2.) 150,577 A.4. Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,833 A. Insuficiência de cobertura pelo Fundo de Pensões (A.3. A.4.) 23, Encargos com saúde (SAMS): B.1. Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 61,491 B.2. Com licenças sem vencimento 0 B.3. Com pré-reformados 0 B.4. Com pensões em pagamento 20,914 B. Total 82, Prémio de antiguidade: C.1. Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 69,941 C.2. Com licenças sem vencimento 0 C. Total 69,941 De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2011 (5 anos).

100 Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da CCAM CARTAXO prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de Assim, em o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adopção do IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como segue: Nº anos a diferir Data limite de diferimento A Alteração da tábua de mortalidade 7,424 9 anos 2016 A Alteração dos pressupostos financeiros 27,355 7 anos 2014 A Excesso de cobertura em PCSB 15,289 7 anos 2014 B.2007 Encargos com saúde (SAMS) 70,633 9 anos 2016 No exercício de 2014 terminou o prazo limite de diferimento do impacto de transição na adopção da IAS 19, no que respeita a: - Alteração dos pressupostos financeiros; - Excesso de cobertura em PCSB. Ficaram por ainda diferir em 2015 e 2016, o valor respeitante a: - Alteração da tábua de mortalidade; - Encargos com saúde (SAMS). Assim sendo, o reconhecimento anual nos resultados transitados no atual exercício é o seguinte: * A Alteração da tábua de mortalidade 825 B.2016 Encargos com saúde (SAMS) 7, TOTAL 8,673 TOTAL = A B.2016 *Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção da IAS 19. Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade a 31/12/2016 Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM CARTAXO com referência a 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foram os seguintes:

101 Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, referente à CCAM CARTAXO, é o seguinte: O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pós-emprego referente à CCAM CARTAXO é o que a seguir se apresenta: O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM CARTAXO foi o seguinte:

102 O movimento ocorrido durante o exercício de 2016, relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2016, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: *Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção da IAS 19.

103 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: 51. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Não aplicável.

104 52. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Cartaxo está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % por Origem 2016 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,82 75,9% Ramo Vida CA Vida , , ,55 23,1% Fundos de Pensões CA Vida 1.243, , ,05 1,0% Total , , ,42 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 53. FUNDOS PRÓPRIOS No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola:

105 FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE Em euros Fundos Próprios totais Common equity tier 1* Tier 1* Tier Posição em risco de activos e equivalentes Δ 15/16 2,8% 2,8% 2,8% --- 1,0% Requisitos de fundos próprios ,9% Crédito ,0% Operacional ,2% CVA Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* 16,6% 15,5% -1,1 P.P Tier 1 * 16,6% 15,5% -1,1 P.P Tier 2 0,0% 0,0% 0,0 P.P Total* 16,6% 15,5% -1,1 P.P * Incorporando o resultado líquido do exercício. 54. OUTRA INFORMAÇÃO RELEVANTE Foi aprovado em 15 de Setembro 2016 pelo Conselho de Administração, com parecer favorável do Conselho Fiscal, um projecto de fusão por incorporação da CCAM do Cartaxo na CCAM de Alcobaça. Este projecto foi averbado no registo comercial de ambas as CCAM s, esperando-se que a fusão ocorra e tenha efeitos práticos durante o ano 2017, onde a CCAM incorporante assumirá todos os direitos e obrigações da CCAM incorporada. Em consequência todos os passivos e responsabilidades serão assumidos pela CCAM de Alcobaça. O Responsável pela Contabilidade O Conselho de Administração Jorge Vítor Caetano Cunha Francisco Augusto Rosa Lopes Filipe Augusto Lopes Ferreira Presidente do Conselho de Administração Secretário do Conselho de Administração Tesoureiro do Conselho de Administração

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