RELATÓRIO E CONTAS 2016

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO E CONTAS 2016"

Transcrição

1 RELATÓRIO E CONTAS 2016 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE S. TEOTÓNIO, CRL

2 I - Convocatória da Assembleia Geral...05 II Mensagem do Conselho Administração e Proposta de Aplicação de Resultados Mensagem do Conselho de Administração Proposta de Aplicação do Resultado do Exercício Proposta de Incorporação de Reserva Especial em Capital...12 III Relatório de Gestão Estrutura e Prática de Governo Societário das CCAM S Estrutura de Governo Societário Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Composição da Mesa da Assembleia Geral Competência da Assembleia Geral Conselho de Administração Composição do Conselho de Administração Competências do Conselho de Administração Reuniões do Conselho de Administração Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração Órgãos de Fiscalização Conselho Fiscal Composição do Conselho Fiscal Reuniões do Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas Políticas de Remuneração de Órgãos de Administração e de Fiscalização Política de Remuneração de Colaboradores...26

3 3. Enquadramento Económico Economia Internacional Economia Nacional Mercado Bancário Nacional Mercados Financeiros Principais Riscos e Incertezas para Crédito Agrícola: Evolução Recente Resultado E Balanço Evolução da Actividade Comercial da CCAM Evolução dos Recursos Evolução das Aplicações Resultado Liquido do Exercício Capitais Próprios...63 IV Contas e Anexo às Contas Balanço Demonstração de Resultados Demonstração de Fluxos de Caixa Anexo às Contas...73 V Certificação Legal de Contas VI - Parecer do Conselho Fiscal...137

4 CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL

5 Convocatória da Assembleia Geral Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São Teotónio CRL, pessoa colectiva nº matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Odemira sob o mesmo número, com o Capital Social realizado de (variável), convoco todos os Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Teotónio, no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral, no dia 18 de Março de 2017, pelas 09h00m, na Sede desta Instituição, sita na Rua 25 de Abril, em São Teotónio, para discutir e votar as matérias da seguinte: Ordem de Trabalhos 1. Apreciação e Votação do Relatório de Gestão e Contas da Caixa Agrícola relativo ao Exercício de 2016 e respectivo Parecer do Conselho Fiscal; 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados; 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola; 4. Política de atribuição de prémios de antiguidade de Administradores Executivos e clarificação da decisão da Assembleia Geral de , relativamente ao Ponto 3: Determinação da remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral, do Órgão de Administração, do Órgão de Fiscalização para o triénio 2016/2018, a vigorar a partir de Janeiro de 2017 ; 5. Apresentação e Apreciação de Relatório com os resultados da Avaliação Anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola; 6. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Se à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, com qualquer número, uma hora depois, nos termos do estabelecido no artº 25º dos nossos Estatutos. Notas: 1- Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do art.42º e do nº1 do artigo 43º do Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto. 2.Nos 15 dias anteriores à Assembleia Geral, encontram-se á disposição dos Associados, nas Agências da CCAM, o Relatório e Contas bem como o Parecer do Conselho Fiscal e a Certificação Legal das Contas e o Relatório da Avaliação Anual das Políticas de Remuneração da CCAM. São Teotónio, 01 de Março de 2017 A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Ana Paula Lopes António Vasques

6 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO

7 1. MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Teotónio C.R.L, cumprindo as disposições legais, vem apresentar aos Associados, nesta Assembleia Geral, o Relatório da Actividade Anual da Instituição, e as respectivas Contas, referentes a Estima-se que a Economia Mundial tenha crescido em 2016, cerca de 3,1% o que representa uma ligeira desaceleração relativamente a 2015, mas também o crescimento mais fraco desde o ano da recessão mundial de Quanto à Economia Europeia, cresceu cerca de 1,6% que contrasta com os 2 % registados em Por sua vez a Economia Portuguesa registou um crescimento de cerca de 1,3%, que é bastante modesto, mas mesmo assim acima da generalidade das previsões. Em 2016 o Sector Bancário Português registou um aumento no Volume de Depósitos de cerca de 2,3% para o qual contribuiu principalmente os Depósitos de Empresas, enquanto no Crédito Concedido se registou um decréscimo de cerca de 3,2%, que foi mais significativo no caso do Crédito a Empresas, mas também se verificou no crédito a particulares. A Caixa Agrícola de S. Teotónio: Em Março de 2016 a Assembleia Geral, por proposta da Administração cessante, elegeu novos Orgãos Sociais que representam uma linha de continuidade, que garante simultaneamente a estabilidade da Instituição e o reforço da vertente profissional exigida pelas Autoridades de Supervisão. Foi uma evolução que abrangeu transversalmente todo o Crédito Agrícola, devendo todos nós zelar para que esta solução nos prepare melhor para uma actuação altamente competente no sector da Banca/Seguros onde nos cabe operar, mas não nos conduza a condutas puramente tecnocratas desligadas da nossa Missão fundamental de ligação á Comunidade e às suas Gentes, dando um forte contributo para o Desenvolvimento Local, ao nível económico, social e cultural. Uma Administração como a que foi eleita para a CCAM de S. Teotónio, composta por Administradores Executivos e não Executivos, em que estes últimos detenham efectivamente poder e sejam representativos da Comunidade, cumprirá seguramente aquele desiderato.

8 Nota saliente relativamente a 2016, foi a excelente reacção que, em bloco, Administração e Colaboradores souberam desenvolver, no sentido de inverter a medíocre actuação comercial de 2015, trazendo de novo, em 2016, a Caixa de S. Teotónio ao nível dos melhores desempenhos, o que para além de não deixar dúvidas sobre o brio profissional dos nossos colaboradores, trouxe à Caixa um ganho acrescido de referente a sobre comissionamento por parte das Seguradoras do Grupo. Parabéns aos colaboradores que para tal contribuíram. Os principais indicadores da Caixa evoluíram da seguinte forma: O Crédito Total registou uma variação positiva de 1,37 pontos percentuais a que corresponde, em termos absolutos, um aumento de Este valor, embora não nos tenha permitido atingir o objectivo proposto, representa já uma tendência de crescimento, o que inverte a situação verificada nos últimos anos. Por sua vez, o Crédito Vencido aumentou 2,2 pontos percentuais motivado principalmente pelo registo de incumprimento de dois dossiers de crédito com valor significativo, no entanto, estes encontram-se devidamente acautelados por provisões e suportados por garantias reais. Quanto aos Recursos, apesar das sucessivas baixas na taxa de juro, que se situam a níveis históricos próximos de zero subiram cerca de , o que permite aferir a confiança que a Instituição continua a merecer, por parte dos seus clientes. Apesar da descida verificada na Margem Financeira foi possível aumentar o valor do Produto Bancário, o que demonstra a importância de complementar a intermediação bancária com a actividade seguradora, especialmente importante quando, como é o caso, a concorrência bancária e a falta de dinamismo da nossa economia põem em causa a sustentabilidade da margem financeira. Foram controlados os Custos com Pessoal e os Gastos Gerais Administrativos, que sofreram acréscimos normais de 4,8% e 2,5% respectivamente, tendo em conta no primeiro caso as normais promoções e o empenho no reforço do espírito de equipa dos nossos

9 colaboradores, e no segundo caso, para além da inflação, o acréscimo substancial com custos de avaliações, tornadas obrigatórias pela Supervisão. Continuámos a registar uma evolução líquida positiva no nº de Associados, o que significa a percepção cada vez mais nítida das vantagens comparativas que os associados têm em relação ao comum dos clientes e, cremos acreditar, igualmente á vontade de pertencer de pleno direito a esta organização, sem fins lucrativos, cuja missão essencial passa pela prestação de serviços financeiros de excelência e pelo compromisso de todo o apoio possível ao Desenvolvimento Local. Foram admitidos 111 associados que após o abate dos que pediram a demissão (23) e os falecidos (19), significou um aumento de 69 associados. Às famílias enlutadas os nossos sentidos pêsames. Finalmente, o Resultado do Exercício cifrou-se em ,94, evidenciando uma evolução muito positiva relativamente a exercícios anteriores que, apesar de permanentemente positivos, tiveram uma menor expressão. NOTA FINAL Os nossos agradecimentos a todos quantos, de uma forma directa ou indirecta, contribuíram para a obtenção dos resultados alcançados e para a valorização desta Instituição: - A todos os associados e restantes clientes, que vêem na Caixa Agrícola, um parceiro, e que exigem, com o seu sentido critico, que esta acompanhe as suas necessidades com soluções práticas e eficazes; - Aos nossos colaboradores, pela dedicação demonstrada, e aos nossos órgãos sociais pela cooperação e dedicação evidenciadas, sempre com total disponibilidade; - Aos Serviços Públicos dos nossos concelhos, a todas as Entidades Privadas que connosco têm colaborado, às Associações Locais, a todas as Empresas do Grupo Crédito Agrícola, são igualmente devidos os nossos agradecimentos. Na certeza que cumprimos, com fidelidade e empenho, as funções para que fomos eleitos, apresentamos à Assembleia-Geral, para apreciação e votação, o presente relatório e contas. O Conselho de Administração

10 2. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Nos termos da legislação em vigor e dos Estatutos que regem a actividade, vem o Conselho de Administração da CCAM, propor à Digníssima Assembleia-Geral a seguinte aplicação dos Resultados Líquidos do Exercício no montante de ,94 euros: Reservas Legais ,94 Reservas Especiais ,00 Distribuição de Excedentes ,00 A distribuição de excedentes será efectuada pelos sócios detentores de títulos de capital da CCAM, em 2017, de acordo com o previsto no artigo 73º do Código Cooperativo, nos Estatutos da CCAM e demais Legislação aplicável, à taxa de remuneração de 1%. Mais se propõe que da Reserva Especial seja transferida e integrada na conta de resultados transitados, o montante de ,00 euros, resultantes da alteração de políticas contabilísticas (adopção das NCA), bem como o montante de ,91 euros que seja transferido da conta Outras Reservas para a conta de Reserva Especial, verba esta que ficou excedente do ano anterior, relativo à distribuição de dividendos aos nossos associados. Caso a proposta de aplicação seja aprovada as contas da Situação Líquida da CCAM passa a ser a seguinte: Capital Social ,00 Reservas de Reavaliação. Reservas Legais , ,48 Reservas Especiais ,64 Outras Reservas + Resultados Transitados ,09 Total da Situação Líquida ,62

11 3. PROPOSTA DE INCORPORAÇÃO DE RESERVA ESPECIAL EM CAPITAL Quando o Conselho de Administração julgar oportuno, de acordo com a legislação em vigor, propõe a Exma. Assembleia-Geral que autorize a incorporação, total ou parcial, da reserva especial em capital. O Conselho de Administração

12 RELATÓRIO DE GESTÃO

13 1. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DAS CCAM S 1.1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Teotónio, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho Fiscal Conselho de Administração ROC

14 1.3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Ana Paula Lopes António Vasques Vice-Presidente: Astregildo Marreiros Regino Secretário: Fernando da Costa Cabecinha Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos.

15 1.4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de cinco, três executivos e dois não executivos e de um suplente. Actualmente o Conselho de Administração é composto por 5 membros, com mandato para o triénio 2016/ Composição do Conselho de Administração Presidente: António Manuel Nobre Louçã Vogal: Carlos Manuel Valentim Tomás Vogal: António Fernando Guerreiro Bernardino Vogal: Augusto da Silva Oliveira Vogal: António de Novais Henrique Suplente: Rogério António Marques Rosa Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços.

16 Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 78 reuniões em Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração A gestão corrente da CCAM fica a cargo dos Administradores Executivos, em particular a área financeira e de recursos humanos é de responsabilidade do Presidente António Louçã, a área de risco e recuperação de crédito fica a cargo do administrador Carlos Tomás e a área comercial fica a cargo do administrador António Bernardino Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Livónia Cristina Cravinho Xavier Vogal: Patrícia Palácios Castanheira Vogal: José Manuel dos Reis Guerreiro Suplente: José Manuel Guerreiro Felizardo (aguarda registo BP)

17 Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vez por trimestre, tendo realizado, em 2016, um total de 6 reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designados para o cargo: Efectivo: Diz & Associados - SROC, Lda Suplente: Rui Manuel Tavares Leitão

18 2. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO Em 16 de Dezembro de 2012 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Teotónio, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto no art. 2º, nº 1, da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho. Nos termos e para os efeitos de nº 4 do art.16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente sede a política de remuneração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo: POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE S. TEOTÓNIO, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE S. TEOTÓNIO, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição.

19 A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Politicas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital). 2. PRINCÍPIOS GERAIS O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF.

20 Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal

21 avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: (CONSELHO FISCAL) A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença indexada à remuneração do nível dezoito do ACTV, dividida por trinta e um dias e dividido por dois, correspondendo cada senha de presença a meio dia de serviço prestado à CCAM. Acresce a esta remuneração as ajudas de custo, nomeadamente o pagamento por Quilómetro definido pelas tabelas em vigor para a função pública, aquando a sua deslocação ao serviço da CCAM, em carro próprio. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: (CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO) 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga aos seus elementos que no caso de serem colaboradores, ficarão com o contrato de trabalho suspenso, sem perda de qualquer das regalias, a sua remuneração é a que daquela forma auferiria bem como a futura reforma. Acresce a esta remuneração a atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração, e o pagamento de despesas de representação devidamente comprovadas. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que:

22 5.1.1 Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF;

23 d) Foram pagas a Membros do Órgão de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de domínio ou de grupo: CAI/CAS (CA Informática e CA Serviços) e FENACAM; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração; g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração; h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença indexada à remuneração do nível dezoito do ACTV, dividida por trinta e um dias e dividido por dois, correspondendo cada senha de presença a meio dia de serviço prestado à CCAM. Acresce a esta remuneração para os membros não executivos do Conselho de Administração as ajudas de custo, nomeadamente o pagamento por Quilómetro definido pelas tabelas em vigor para a função pública, aquando a sua deslocação ao serviço da CCAM, em carro próprio e o pagamento de despesas de representação devidamente comprovadas. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas.

24 a) No exercício de 2016 as remunerações pagas foram as seguintes: Remuneração Total Anual Conselho de Administração António Manuel Nobre Louça Augusto da Silva Oliveira António de Novais Henrique Euros Euros Euros Conselho Fiscal José Manuel Reis Guerreiro Maria Manuela Guerreiro de Campos Mestre Santos Iládio de Jesus Alves Furtado 270 Euros 270 Euros 590 Euros Revisor Oficial de Contas Pelos serviços prestados na certificação das contas, conforme contracto celebrado com a CCAM e a Sociedade Diz & Associados SROC, Lda, durante o ano de 2016, o montante pago foi Euros, com IVA incluído.

25 2.1. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. Também se atribui 1 hora de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo 650 euros, o que corresponde 1,4% da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de 1 salário bruto por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. Quando por decisão do Conselho de Administração é atribuída uma componente variável, são considerados os resultados de avaliação, tendo em conta os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e

26 procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2015 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Remuneração Total Remuneração Total Anual Fixa Anual Variável _COMISSÃO EXECUTIVA 3 Elementos da Comissão Executiva Euros Euros _COMPLIANCE 1 Elemento Compliance Euros 650 Euros _AUDITORIA INTERNA 1 Elemento Auditoria Interna Euros 650 Euros TOTAL ANUAL DE REMUNERAÇÕES = Euros Euros - Durante o ano 2016 a CCAM contratou dois colaboradores, para o balcão Vila Nova Milfontes e Odemira; - Não existiram rescisão antecipada de contracto de trabalho com colaboradores.

27 3. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 3.1. Economia Internacional A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a

28 divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente1, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em No que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados.

29 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos.

30 Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política convencional (ruptura com o status quo) Economia Nacional A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em 20162, valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). 2 Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respectivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018).

31 Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav -41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e - 1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%.

32 Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em 2016.

33 A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB Mercado Bancário Nacional O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de

34 empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015) Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (- 1,6%), ambos face a Dezembro de 2015.

35 De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país.

36 Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2016 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,3% -3,9% -5,1% -4,3% Beja ,9% -2,5% -0,7% -2,0% Braga ,0% -2,8% -8,9% -5,1% Bragança ,6% -2,3% 10,9% 0,4% Castelo Branco ,9% -3,7% -1,5% -3,2% Coimbra ,6% -3,6% 1,2% -2,4% Évora ,3% -4,1% 26,7% 4,8% Faro ,3% -6,9% 1,5% -4,7% Guarda ,6% -2,9% -5,2% -3,4% Leiria ,4% -4,4% -1,5% -3,3% Lisboa ,9% 1,7% -5,8% -2,1% Portalegre ,6% -3,8% -16,1% -7,1% Porto ,1% -3,0% -4,1% -3,4% Santarém ,8% -3,7% -0,4% -2,8% Setúbal ,7% -2,9% -15,2% -5,1% Viana do Castelo ,1% -3,3% -24,2% -9,1% Vila Real ,9% -2,5% 4,2% -1,2% Viseu ,9% -1,7% 6,3% 0,5% Reg. Autónoma Açores ,8% -4,4% -31,4% -12,5% Reg. Autónoma Madeira ,2% -3,8% -14,4% -7,4% Total % -1,6% -5,5% -3,2% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal

37 No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros

38 3.4. Mercados Financeiros Mercados accionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde Índices Accionistas (base 2010) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Fonte: Bloomberg, Janeiro PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI 1,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os

39 mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ).

40 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Taxas de referência nos Mercados Monetários 0,75 0,25 0,00-0, Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a - 0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista ( spot ) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os

41 investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma

42 yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base).

43 3.5. Principais Riscos e Incertezas para 2017 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta actualmente, são eles: i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança dos stakeholders; e iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: i. redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do overbanking ) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e

44 iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os stakeholders. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA3, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 3 European Securities and Markets Authority

45 4. CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 4.1. Resultado e Balanço Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9%

46 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2%4, valor aquém dos 1,6% registados em A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de alavancagem da economia (famílias, SNF5 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-2,7%). 4 Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016). 5 Sociedades não financeiras.

47 Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6%

48 A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado)

49 Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: - na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e

50 - nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs). Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a.

51 Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%).

52 Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. -

53 Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário6, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 7. Por seu lado, a CA Vida foi premiada como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 8. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; 6 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 8 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias.

54 O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa. Inauguração da 1ª Agência na Madeira No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria

55 Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com iguais períodos de No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transacções. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel;

56 Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook e instagram o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de fãs no facebook no final de Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction.

57 5. EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE COMERCIAL DA CCAM A actividade comercial da CCAM aumentou 3,94 % de 2015 para 2016, isto é, mais mil euros. Este crescimento foi fortemente influenciado pelo aumento da carteira de Recursos e Fundos de Investimento ( CA Gest + CA Património Crescente) durante o ano de Evolução dos Recursos Indicadores Unidade: Euros Variação 16/15 Estimativa Variação 16/Est.16 Valor % 2016 Valor % DEPÓSITOS À ORDEM ,51% ,28% DP'S + POUPANÇAS ,24% ,45% OUTROS RECURSOS ,42% TOTAL DOS RECURSOS ,82% ,35% Em 2016 registou-se um acréscimo nos recursos da CCAM de cerca de mil euros, isto é, 3,82% acima dos valores verificados em O valor estimado para 2016 foi efectivamente inferior ao concretizado, verificando-se um desvio positivo na ordem dos quatro por cento. Contrariando a tendência de evolução negativa durante os anos de 2013 e 2014, a captação de recursos totais registou uma forte subida a partir de 2015, como se pode ver pelo gráfico seguinte:

58 5.2. Evolução do Crédito Unidade: Euros Indicadores Variação 16/15 Estimativa Variação 16/Est.16 Valor % 2016 Valor % CRÉDITO VIVO ,12% ,06% CRÉDITO VENCIDO ,45% ,67% CRÉDITO TOTAL ,37% ,85% Em 2016, verificou-se um acréscimo no crédito total concedido na ordem dos 1,37% (mais mil euros). O desvio face ao valor estimado para 2016 foi negativo e correspondeu a menos 2,85%. Esta diminuição ficou-se a dever à descida acentuada do crédito vivo em relação ao valor estimado. O crédito concedido total tem apresentado uma evolução decrescente ao longo dos últimos anos, com excepção nos dois últimos, como se pode verificar pelo gráfico seguinte:

59 O Rácio de Crédito Vencido foi, em 2016, de 12,78% contra os 10,58% de 2015, registando-se um aumento desfavorável. Considerando a reclassificação de créditos feita pela Administração, para efeitos de provisionamento, este atingiu 15,19% (contra os 13,38% do ano passado). O Rácio de Qualidade do Crédito 9 em 31 de Dezembro de 2016 era de 12,32% (10,81% em Dezembro de 2015). Em relação ao crédito em risco por dificuldades financeiras do cliente, apresentamos os seguintes indicadores, à data 31 de Dezembro de 2016: RÁCIO DE CRÉDITO = Crédito a Clientes em Risco = = 16,04% EM RISCO Crédito Total RÁCIO DE CRÉDITO = Crédito a Clientes com Incumprimento = = 12,32% COM INCUMPRIMENTO Crédito Total A CCAM atingiu um rácio de transformação de recursos em crédito de 72,74%, menos 2% do que em Dezembro de Em 31 de Dezembro, a CCAM tinha aplicações financeiras na Caixa Central na ordem dos mil euros. 9 Crédito em Incumprimento / Crédito Total (Carta Circular do BP -98/03/DSBDR - aplicação da alinea a) do nº 4 do Aviso 3/95).

60 5.3. Resultado Líquido do Exercício No final de 2016, em resultado da actividade desenvolvida no decurso do ano, a CCAM apresentou um Resultado Liquido depois de impostos positivo de Euros. O mapa apresentado é demonstrativo da evolução das várias rubricas de custos e proveitos, que conduziram à obtenção desse resultado Estimativa Variação 16/15 Variação 16/Est.16 Final 2016 Valor % Valor % Juros e Rendimentos Similares ( ) -16,7% ( ) -9,5% Juros e Encargos Similares ( ) -64,3% ( ) -58,8% Margem Financeira = ( ) -4,6% ,1% Rendimentos Instrument.Capital ,1% 8 - Rendimentos Serviços e Comissões ,8% ,4% Encargos Serviços e Comissões ,0% (13.410) -7,4% Result.Activos e Passivos Aval.Justo Va+ - Result.Activos Financ.dispo. Venda + - Result. Reavaliação Cambial ,4% (1.726) -45,8% Result. Alienação de Out. Activos ,0% Outros Resultados de Exploração ,0% (36.677) -15,9% Produto Bancário = ,1% ,1% Custos com Pessoal ,8% ,2% Gastos Gerais Administrativos ,5% ,6% Custos Administrativos ,8% ,0% Amortizações do Exercício ,5% (25.359) -10,0% Provisões Líquid. Repos.e Anulações - (58.454) ( ) -160,0% ( ) -129,6% Correcções Valor Assoc. Crédito a Clientes e Valores Receber Out. Devedores (Liq.repos.e anulações) Imparidade de Out. Activos Financeiros Líquida de Reversões e Recuperações ,8% ( ) -29,7% ( ) -100,0% 10 #DIV/0! Imparidade de Out. Activos Líquida de Reversões e Recuperações (21.152) ,3% ,7% Resultado Antes de Impostos = ,2% ( ) -23,3% Impostos Correntes ( ) -60,1% ( ) -31,3% Impostos Diferidos - (60.073) ( ) ,0% ( ) -132,8% Resultado Líquido = ,0% ,6%

61 A Margem Financeira da CCAM diminuiu 4,6 por cento face ao valor de 2015, devido à descida acentuada entre as rubricas correspondentes: Juros a receber contra Juros a pagar, influência da diminuição do crédito vivo e da enorme redução na taxa de juro verificada em O Produto Bancário aumentou 5,1 por cento face ao valor de 2015, consequência da subida na rubrica do comissionamento e do aumento dos resultados da alienação de Outros Activos (venda de imóveis em carteira recebidos em dação). Em relação às rubricas de rendimentos de instrumento de capital e resultados de reavaliação cambial verificou-se uma subida e uma descida, respectivamente, em relação ao ano transacto, pagamento de dividendos da participação da CCAM na Ca Seguros e o resultado entre a compra e venda de moeda estrangeira, são rubricas sem grande expressão. Os Custos Administrativos registaram um acréscimo na ordem dos 126 mil euros face a 2015, resultantes da contabilização das despesas correntes desta CCAM. Da análise verificada entre as várias rubricas podemos destacar duas onde a oscilação mais se acentuou: na rubrica dos serviços especializados, com incremento do nº de avaliações fez aumentar os custos com os avaliadores externos, para dar cumprimento às obrigações legais; e na rubrica do prémio de desempenho o C. Administração decidiu premiar os seus colaboradores em 2016 com um Team Building a realizar no início de 2017, para reforçar a estratégia de coesão de equipa. O Resultado Antes de Imposto foi superior ao registado em 2015, mais 476 mil euros. Este aumento é decorrente da forte descida na rubrica Correcções Valor Associado Crédito a Clientes e Valores Receber Outros Devedores, diminui-mos cerca de mil euros, em relação ao valor registado em Como já foi referido no plano de actividades desta CCAM para o próximo ano, esta rubrica deixará de manter o reforço de provisões acima dos mínimos legalmente definidos como obrigatórios. Assim, com alteração do regulamento, passagem NCA S para NIC S, esta CCAM encontra-se numa situação privilegiada, actualmente com 93% cobertura do crédito concedido, por garantias hipotecárias, sendo necessário o seu ajuste já no final de 2016 para a integração do saldo nesta rubrica para início de Em relação à rubrica de Imparidade de Outros Activos Liquida de Reversões e Recuperações esta sofreu uma enorme subida em 2016, foi estratégia desta CCAM uma vez que possui em carteira um

62 valor considerável em imóveis recebidos em dação e contamos com a desvalorização dos mesmos durante os próximos 3 anos, conforme carta circular enviada pelo Banco de Portugal. O desvio das várias rubricas de provisões relacionadas com crédito face ao estimado justifica-se pelas razões atrás referidas, alterações contabilísticas e regulamentares, que surgiram no final do ano Capitais Próprios Os Capitais Próprios da CCAM em 31 de Dezembro de 2016 registavam um acréscimo de cerca de 341 mil euros, face a 2015, atingindo os euros ( em 2015). O Aviso nº1/93 do Banco de Portugal determina que as instituições de crédito são obrigadas a manter o rácio de Solvabilidade (relação Fundos Próprios / Activo Líquido ponderado em função do respectivo risco) igual ou acima dos 8%. Em 31 de Dezembro de 2016 o rácio de Solvabilidade da nossa CCAM era de 22,0%. O capital social passou de para em consequência do aumento de capital na variação positiva das participações dos sócios no montante de , efectuado durante o ano. Este aumento deve-se ao facto de que os resgates solicitados serem inferiores à entrada de novos associados conforme quadro seguinte: MOVIMENTO DE SÓCIOS DURANTE O ANO DE 2016 CCAM SÃO TEOTÓNIO - Sócios Existentes em Sócios Admitidos durante o ano de Soma Sócios Falecidos Sócios Demitidos a seu Pedido Sócios Anulados.. 0 Soma SÓCIOS EXISTENTES EM

63 CONTAS E ANEXO ÀS CONTAS

64 BALANÇO

65 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE S. TEOTÓNIO, C.R.L. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros) Provisões, Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais 22 Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação 23 Activos financeiros detidos para negociação 7 Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 24 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8 Recursos de outras instituições de crédito Activos financeiros disponíveis para venda Recursos de clientes e outros empréstimos Aplicações em instituições de crédito Responsabilidades representadas por títulos 27 Crédito a clientes Passivos financeiros associados a activos transferidos 28 Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura 14 Activos com acordo de recompra 13 Passivos não correntes detidos para venda 29 Derivados de cobertura 14 Provisões Activos não correntes detidos para venda Passivos por impostos correntes Propriedades de investimento 16 Passivos por impostos diferidos Outros activos tangíveis Instrumentos representativos de capital 31 Activos intangíveis 18 Outros passivos subordinados 32 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Outros passivos Activos por impostos correntes Total do Passivo Activos por impostos diferidos Outros activos Capital Prémios de emissão 35 Outros instrumentos de capital 36 Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados Total do Capital Total do Activo Total do Passivo e do Capital O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O anexo faz parte integrante destes balanços.

66 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

67 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE S. TEOTÓNIO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultad 42 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43 Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício 17 e Provisões líquidas de reposições e anulações 30 (58.454) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperaçõe Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (21.152) Resultado antes de impostos Impostos correntes diferidos 20 (60.073) ( ) Resultado líquido do exercício O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

68 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

69 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões (3.617) (1.169) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) (2.073) Resultados cambiais e outros resultados operacionais Recuperação de créditos incobráveis Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Aplicações em instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação - - Activos financeiros disponíveis para venda (79.279) Créditos a clientes (90.344) Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda ( ) Outros activos Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação - - Recursos de instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Outros passivos ( ) Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento Impostos pagos Caixa líquida das actividades operacionais FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Variação de activos tangíveis e intangíveis Dividendos recebidos (13) (4) Aquisição de activos disponíveis para venda Alienação de activos disponíveis para venda Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda Aquisições de activos tangíveis e intangíveis Vendas de activos tangíveis e intangíveis Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas - - Caixa líquida das actividades de investimento FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento de capital Diminuição de capital - - Dividendos pagos Emissão de dívida titulada e subordinada Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros Remuneração paga relativa a passivos subordinados ( ) ( ) (82.639) Caixa líquida das actividades de financiamento ( ) (52.959) Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

70 ANEXO ÀS CONTAS

71 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Teotónio, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM S.TEOTÓNIO) é uma instituição de crédito constituída em 26 de Maio de 1911 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua 25 de Abril n.º 6, em S. Teotónio e através de uma rede de 7 balcões situados nos concelhos de Odemira e Aljezur. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior;

72 iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da Caixa prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2016, estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção do Conselho da Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas Comparabilidade da informação Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as caixas de crédito agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demonstrações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº 4/96.

73 Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA. Com o objectivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2006 foram convertidas para NCA (demonstrações financeiras pró-forma) Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS 21.

74 d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou

75 que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal.

76 As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Excepcionalmente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. e) Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou

77 recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados activos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para

78 negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos

79 incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros. v) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). vi) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto

80 no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. f) Derivados e contabilidade de cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nominal. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam

81 intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor reflectidas em resultados. Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à actividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspectos: Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do(s) risco(s) coberto(s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é reflectido em rubricas de Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo, respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos.

82 Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; Derivados contratados com o objectivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respectivamente. g) Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objectivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações. h) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados para o desenvolvimento da actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das depreciações e perdas de imparidade acumuladas. Sempre que existam indícios de perda de valor dos activos fixos tangíveis, são efectuados testes de imparidade de forma a estimar o valor recuperável do activo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o justo valor menos custos de vender, e o valor de uso do activo, sendo este último calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do activo no final da vida útil definida. Os ganhos ou perdas na alienação dos activos são determinados pela diferença entre o valor de realização e o valor contabilístico do activo, devem ser reconhecidos na

83 demonstração dos resultados, no período em que se realizem. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 3 a 8 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. i) Activos tangíveis disponíveis para venda Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:

84 A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica. Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. j) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a outros riscos e encargos, riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30). k) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia da CA Vida. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas:

85 Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia da CA Vida para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19. l) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC).

86 O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

87 m) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. Os pontos que se encontram omissos no anexo às Contas não são aplicáveis nesta CCAM. 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras Depósitos à Ordem no Banco de Portugal - - Disponibilidades sobre bancos centrais no estrangeiro: Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Juros a receber De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados- Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais.

88 6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Depósitos à ordem_ic s no país: Millennium - - Caixa Geral de Depósitos Depósitos à ordem_na CCCAM Cheques a cobrar Outras disponibilidades Disponibilidades em Instituições Crédito no Estrangeiro: Organismos financeiros internacionais Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Sucursais de outras instituições de créditos nacionais Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Outras instituições de crédito Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Juros a Receber

89 9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Instrumentos de capital Outros - - Emitidos por não residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital - - Outros - - Crédito e outros valores a receber - - Imparidade (10) (24.000) Durante o ano 2016, a CCAM deixou de ter participação financeira no capital do Matadouro do Litoral Alentejano (MLA), passando assim a cumprir com o limite estabelecido no disposto nº 1 do art. 101º do R.G.I.C.S.F. De acordo com a Assembleia Geral datada de , a sociedade deliberou reduzir a zero (azeramento) os seus capitais próprios e simultaneamente aprovar aumento de capital com a entrada de novos sócios, no montante de euros. A Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, S.A., procedeu durante o ano 2015 à emissão de obrigações OBRIGAÇÕES CRÉDITO AGRÍCOLA VIDA COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.- 1ª EMISSÃO Esta emissão é destinada exclusivamente à subscrição pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) pertencentes ao Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo que tenham capacidade financeira para tal, nomeadamente em termos de nível de fundos próprios, ficando vedada a transmissão dos títulos a outro tipo de investidores. Esta CCAM procedeu à aquisição de títulos, com um valor unitário de 1.000,00, com prazo indeterminado, com reembolso, parcial ou total, por iniciativa do emitente, decorridos não menos de cinco anos, com juros semestrais, remunerados á taxa nominal fixa de 3%a.a. no primeiro semestre e, nos semestres subsequentes, à taxa indexada à Euribor a 12 meses, acrescida de um spread de 3 pontos percentuais, sendo que, em qualquer circunstância, a taxa de juro nominal nunca será inferior ao valor do spread ou margem. Em relação aos instrumentos de capital, a ImoValorCA é um fundo especial de investimento imobiliário fechado que consiste em investir primacialmente em imóveis adquiridos através das Caixas Agrícolas de Crédito Agrícola Mútuo e Caixa Central, imóveis esses integrados no âmbito de operações judiciais e extrajudiciais de recuperação de crédito. Não existe garantia para o participante quanto ao capital investido no Fundo, nem quanto à rentabilidade do investimento, pelo que existe o risco de perda de investimento efectuado ao Fundo.

90 10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Aplicações em Instituições de Crédito no País: No Banco de Portugal: Mercado monetário interbancário - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outras aplicações Em outras instituições de crédito: Mercado monetário interbancário - - Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos dos quais: DP s Indexados à Dívida Pública Empréstimos - - Operações de compra de acordo com revenda - - Aplicações subordinadas Outras aplicações Aplicações em Instituições de Crédito no Estrangeiro: Bancos Centrais: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outras aplicações Organismos financeiros internacionais: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações - -

91 Sucursais de outras instituições de crédito nacionais: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações Em outras instituições de crédito: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações Correcções de valor de activos que sejam objecto de operações de cobertura Provisões - - Juros a receber A taxa de juro média de rentabilidade nas aplicações efectuadas, durante o ano 2016, foi de 0,76%. Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses - - Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos Juros a receber

92 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Médio e longo prazos Empréstimos à habitação bonificado Empréstimos à habitação regime geral Empréstimos com garantia real Empréstimos sem garantia real Contratos de locação financeira Clientes - - CCAM - - Empresas do grupo - - Empréstimos subordinados (CA Seguros) - - Curto prazo Outros créditos Cartão crédito Outros créditos Créditos em conta corrente Clientes - - Empresas do grupo - - Descobertos em depósitos à ordem Empresas do grupo - - Outros residentes Crédito ao exterior Médio e longo prazo Empréstimos Curto prazo Outros créditos Descobertos dep.ordem - não residentes 11 - Outros créditos a clientes Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido - - Receitas com rendimento diferido Correcções de valor dos activos que sejam objecto de cobertura - - Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) ( ) ( )

93 Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de Euros e Euros, respectivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30). Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos Receitas com rendimento diferido Juros a receber

94 12. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Titulos detidos até à maturidade: Títulos cotados: Títulos emitidos por residentes Instrumentos de dívida De dívida pública portuguesa De outros emissores públicos nacionais - - De outros residentes: Dívida não subordinada - - Dívida subordinada - - Títulos emitidos por não residentes Instrumentos de dívida De emissores públicos estrangeiros - - De organismos financeiros internacionais - - De outros não residentes Dívida não subordinada - - Dívida subordinada - - Títulos não cotados: Títulos emitidos por residentes Instrumentos de dívida De dívida pública portuguesa - - De outros emissores públicos nacionais - - De outros residentes: Dívida não subordinada - - Dívida subordinada - - Títulos emitidos por não residentes Instrumentos de dívida De emissores públicos estrangeiros - - De organismos financeiros internacionais - - De outros não residentes Dívida não subordinada - - Dívida subordinada - - Outros investimentos detidos até à maturidade Títulos cotados - - Títulos não cotados - - Juros a receber Em Maio de 2016 a CCAM subscreveu euros em Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável ( OTRV MAIO 2021 ), com valor nominal unitário de por cada OTRV, pelo prazo de 5 anos, com pagamentos de juros calculados diariamente na base actual/360 que vencer-se-ão semestral e postecipadamente, a 19 de Maio e a 19 de Novembro de cada ano, até á data de reembolso, à Taxa de Juro

95 Variável, Euribor 6 meses acrescida de 2,20% (Taxa Anual Nominal Bruta), com uma taxa de juros mínima de 2,20% (Taxa Anual Nominal Bruta). O pagamento dos juros ficará sujeito ao regime fiscal em vigor no momento do pagamento, bem como as comissões e outros encargos. 15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento - - Outros Outros activos não correntes detidos para venda: Filiais - - Associadas - - Outros activos não correntes detidos para venda Imparidade: Imóveis ( ) ( ) Equipamento - - Outros O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2016 e 2015 pode ser apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) ( ) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) ( ) ( ) Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) - (48.395) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) - (48.395) ( )

96 17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Obras em imóveis arrendados Outros imóveis Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Obras em imóveis arrendados Outros imóveis Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso

97 As imparidades sobre os Activos Fixos Tangíveis traduzem a aplicação dos procedimentos da Norma Internacional de Contabilidade 36, em conformidade com o descrito na instrução 72/2016 de DCF, de forma a apresentar uma imagem mais verdadeira e apropriada da situação patrimonial da instituição. 19.INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede CA INFORMÁTICA SERV. INFORMÁTICA DAMAIA 0,2449% CA SEGUROS SEGURADORA LISBOA 0,0003% FENACAM OUT.SERV.INTERMED. MONETLISBOA 0,0040% CAIXA CENTRAL BANCA LISBOA 2,0985% Em 31 de Dezembro de 2016, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido CA INFORMÁTICA CA SEGUROS FENACAM CAIXA CENTRAL ( ) Nota: Valores provisórios, não certificados, últimos dados disponíveis à data da elaboração do relatório e Contas.

98 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 eram os seguintes: Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Activos por impostos correntes Pagamentos por conta - - Outros - - Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar No cálculo do imposto corrente do exercício de 2013 (IRC) há que atender ao benefício do Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento, aprovado pela Lei 49/2013, de 16 de Julho. Este benefício consiste na dedução à colecta do IRC do montante correspondente a 20% das despesas de investimento em activos afectos à exploração (despesas elegíveis) efectuadas entre 1 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2013 (com o limite de 70% da colecta do exercício). Neste âmbito, foram realizadas despesas elegíveis no referido período no montante de ,37, o que permitiu à CCAM beneficiar de uma dedução à colecta do IRC de 2013 no valor de ,07. À data não existe valores a deduzir à colecta para esta CCAM. Adicionalmente, a Caixa de S. Teotónio é membro de um Agrupamento Complementar de Empresas (Crédito Agrícola Serviços Centro de Serviços Partilhados, ACE). De acordo com o regime aplicável, o ACE não apura colecta, sendo o correspondente resultado fiscal imputado aos seus membros. Deste modo, os investimentos elegíveis realizados pelo ACE podem ser deduzidos à colecta apurada pelos respectivos membros. Neste sentido esta CCAM ainda tem um saldo para deduzir, à data , no montante de 7.970,34 que transita para o ano seguinte. Á data da elaboração das demonstrações financeiras ainda não é conhecido o valor da dedução do período de 2016.

99 O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: 2016 Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade Encargos com saúde (351) (351). Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa ( ) - - (14.844) Provisões para crédito vencido Provisões para riscos gerais de crédito (12.778) Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações (1.910) Provisões para outros riscos e encargos Provisões art.57º OE e créditos garantia hipotecária Abates não aceites fiscalmente Pensões Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ). Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente Reavaliação de instrumentos financeiros derivados Amortização não aceite por reevest. Mais-Valias (17.546) (17.131). Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões Correcções no justo valor dos elementos cobertos Valorização dos activos disponíveis para venda Carteira de títulos detidos até à maturidade ( )

100 2015 Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade Encargos com saúde (351) (351). Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa (50.765) Provisões para crédito vencido (98.595) Provisões para riscos gerais de crédito (4.852) Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações (6.294) Provisões para outros riscos e encargos Provisões art.57º OE e créditos garantia hipotecária Abates não aceites fiscalmente Pensões Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ). Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente Reavaliação de instrumentos financeiros derivados Amortização não aceite por reevest. Mais-Valias (17.961) (17.546). Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões Correcções no justo valor dos elementos cobertos Valorização dos activos disponíveis para venda Carteira de títulos detidos até à maturidade ( )

101 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: Impostos correntes Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias (12.778) ( ) Prejuízos fiscais reportáveis - - (12.778) ( ) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 40,32% 355,01% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2011 a 2016 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções. Contudo, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2016.

102 A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2016 e 2015 pode ser demonstrada como segue: Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,86% ,86% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais 12,50% ,41% Diferimento de comissões 0,00% - 0,00% - Activos não correntes detidos para venda 0,00% - 0,00% - Activos tangíveis e intangíveis 0,11% 720 0,38% 720 ( ) Diferenças permanentes Mais valias na venda de participações financeiras 0,00% - 0,00% - Mais valias na venda de outros activos tangíveis 0,00% - 0,00% - Correcções relativas exerc anteriores 0,59% ,56% Variações patrimoniais 0,00% - 0,00% - Outras diferenças permanentes 4,59% ,24% Deduções à colecta 0,00% - 0,00% - Beneficios Fiscais por Investimento (Cod. Cooperativo) 0,00% - 0,00% - Tributações autónomas 2,60% ,92% ( ) Imposto corrente sobre o lucro do exercício Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos (1,92%) (12.778) (77,37%) ( ) Custo com imposto do exercício 40,32% ,01% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores - - Impostos correntes sobre os lucros

103 21. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Outros metais preciosos Devedores por operações sobre futuros - - Sector Público Administrativo IVA a recuperar - - IRC a recuperar - - ( ) - - Despesas a debitar a clientes - - Bonificações a receber Outros devedores diversos ( ) Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros ( ) - - Outras Outras desp. pagas a diferir fornec. - - Outras desp. a diferir SAMS - - Outras desp. a diferir Emp. Grupo Outras desp. a diferir Valores a regularizar Operações cambiais a liquidar - - Operações activas a regularizar Responsabilidades com pensões e out Outros juros e rendimentos similares - - ( ) - - Outras Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (33.370) (42.107) ( ) - - (33.370) (42.107)

104 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país Mercado monetário interbancário - - Recursos a muito curto prazo - - Depósitos Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos Recursos de instituições de crédito no estrangeiro Organismos financeiros internacionais Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos - - Sucursais de outras instituições de crédito nacionais Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos - - Outras instituições de crédito Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos Correcções de valor de activos que sejam objecto de operações de cobertura Juros a pagar O BCE através das operações de financiamento TLTRO do BCE, coloca á disposição do Crédito Agrícola um limite de financiamento correspondente a 7% da sua carteira de crédito a Sociedades Não Financeiras (SNF) do sector privado e a particulares, excluindo os créditos concedidos para aquisição de habitação, sendo este o critério que rege as avaliações do BCE sobre a evolução da carteira de crédito do Crédito Agrícola, com o objectivo expresso de incentivar o crédito á economia mediante a garantia de financiamento. As operações TLTRO têm vencimento em Setembro de 2018 e são remuneradas a uma taxa fixa até à maturidade, fixando o custo de funding para o período, embora com reembolso antecipado obrigatório em Setembro de 2016 caso a evolução do crédito elegível do SICAM seja inferior ao benchmark/valor de crescimento definido pelo BCE.

105 26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Outros Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos

106 30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Risco-país ( ) ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito ( ) Outros riscos e encargos ( ) Riscos bancários gerais ( ) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros (24.000) Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda ( ) ( ) Outros activos tangíveis (61.070) Outros activos (14.579) (30.303) ( ) ( ) ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Risco-país ( ) ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (46.698) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (46.698) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros ( ) Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda (13.515) Outros activos tangíveis Outros activos (56.512) (70.027) ( ) ( )

107 33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Credores por operações sobre futuros - - Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Contribuições a entregar Fundo de Pensões - - Outros credores Recursos diversos Credores por fornecimento de bens Outros Credores Encargos a pagar Por capitais próprios e equiparados - - Comissões por operações sobre instrumentos financeiros - - Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade SAMS - - Subsídio de morte - - Remunerações variáveis - - Outros Por gastos gerais administrativos - - Outros Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Comissões em operações sindicadas Outras Comissões recebidas Valores a regularizar Posição cambial - - Responsabilidades com pensões e out. - - Operações sobre valores mobiliários a regularizar - - Outras operações a regularizar Operações internas a regularizar - - Apuramento de imposto - - Transferências Electrónicas - - Compensação Meios electrónicos de pagamento Processamento salários Outras operações internas a regularizar

108 34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Aceites e endossos - - Créditos documentários abertos - - Outros passivos eventuais - - Compromissos perante terceiros - - Contratos a prazo de depósitos - - Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por subscrição de títulos - - Responsabilidade potencial para com o Sistema de indemnização aos investidores - - Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança Valores administrados pela instituição - - Outras CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO O capital da Caixa Agrícola é variável, sendo dividido e representado por títulos de capital nominativos com um valor unitário de 5 Euros. Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a estrutura de capital da Caixa é a seguinte: N º de N º de acções % acções % Associados: CAIXA S.TEOTONIO_CAPITAL ORDINÁRIO ,31% ,31% CAIXA S.TEOTONIO_INCORPORAÇÃO RESERVAS ,31% ,76% JOAQUIM JOSÉ MACHADO TALHINHAS ,09% ,09% JOSE ENCARNACAO INACIO ,06% ,06% ( ) ,24% ,78% ,00% ,00%

109 Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Reservas resultantes da valorização ao justo valor: De activos financeiros disponíveis para venda De investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos ( ) Reservas de reavaliação do imobilizado Reservas por fundo pensões-ganhos e perdas actuariais Reservas por impostos diferidos - - De activos financeiros disponíveis para venda (80.582) (2.435) ( ) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Resultados transitados Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. O quadro abaixo é demonstrativo do movimento em contas de capital próprio:

110 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE S. TEOTÓNIO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de (16.190) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) - (37.364) (26.594) (26.594) - (63.958) Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados Transferência para reservas ( ) - Constituição de reservas Utilização reservas - (4.746) ( ) (0) Distribuição de dividendos (18.408) - (18.408) (16.613) ( ) - - Aumento de capital Reembolso de capital (8.210) (8.210) Alterações de justo valor líquidas de imposto - (274) (274) Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) - (57.476) (26.594) (26.594) - (84.070) Aplicação do resultado do exercício de 2015: Transferência para resultados transitados Transferência para reservas ( ) - Constituição de reservas Utilização reservas - (4.746) (26.594) Distribuição de dividendos (510) - (10.235) - (10.235) (10.745) ( ) - - Aumento de capital Reembolso de capital (12.090) (12.090) Alterações de justo valor líquidas de imposto - (78.147) (78.147) Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

111 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em bancos centrais Depósitos à ordem no Banco de Portugal - - Disponibilidades sobre bancos centrais no estrangeiro - - Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Disponibilidades sobre instituições de crédito no estrangeiro - - Juros de outras disponibilidades - - Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro - - Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Créditos tomados - factoring - - Operações de locação financeira Mobiliária - - Imobiliária - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outros créditos Particulares Habitação Operações de locação financeira - - Outros créditos Créditos à Habitação Consumo Operações de locação financeira - - Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira - - Outros créditos

112 Crédito externo Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos - - Créditos em conta corrente - - Descobertos em depósitos à ordem - - Créditos tomados - factoring - - Operações de locação financeira Mobiliária - - Imobiliária - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outros créditos - - Particulares Habitação Operações de locação financeira - - Outros créditos Consumo Operações de locação financeira - - Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos Créditos em conta corrente - - Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira - - Outros créditos - - Outros créditos e valores a receber (titulados) Emitidos por residentes - - Emitidos por não residentes - - Juros de crédito vencido Juros de activos financeiros disponiveis para venda Títulos de investimento subordinados Juros de activos titularizados não desreconhecidos Crédito a clientes - titularizado Crédito interno - - Crédito ao exterior - - Outros créditos e valores a receber - titularizados - - Juros de activos com acordo de recompra - - Juros de investimentos detidos até à maturidade Títulos de dívida emitidos por residentes Títulos de dívida emitidos por não residentes - - Outros investimentos detidos até à maturidade - - Juros de devedores e outras aplicações - - Outros juros e rendimentos similares

113 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro - - Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Juros de passivos financeiros de negociação instrumentos financeiros derivados - - Juros de derivados de cobertura - - Juros de passivos subordinados - - Outras comissões pagas: operações de crédito - - Outros juros e encargos similares RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Activos financeiros disponíveis para venda Emitidos por residentes - - Emitidos por não residentes Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais 13 4 Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos - - No estrangeiro Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos Outros instrumentos de capital

114 40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Fianças e indemnizações (contragarantias) - - Créditos documentários abertos - - Outras garantias prestadas Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Subscrição de títulos - - Outros compromissos irrevogáveis - - Compromissos revogáveis Por operações sobre instrumentos financeiros Operações de crédito - - Outras operações sobre instrumentos financeiros Por serviços prestados Depósito e guarda de valores - - Cobrança de valores Administração de valores - - Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários Comissão de gestão - - Comissão de emissão de unidades de participação - - Comissão de resgate de unidades de participação - - Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Montagem de operações - - Operações de crédito Por operações de factoring - - Outras operações de crédito Comissão abertura e utilização Comissão de processamento Outras comissões Outros serviços prestados Comissões- Aluguer de Cofres Comissões- Registos e Distrates Cartões Outras Comissões Interbancárias - - Comissões de Intermediação Colocação e comercialização Outros

115 Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos Em operações de Bolsa - - Em operações fora de Bolsa - - Outras operações realizadas por conta de terceiros Outras comissões recebidas Gestão de Conta de D.O Cheques Mora ou Contencioso Moeda Estrangeira Extracto e 2ª vias Documentos Outras ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias recebidas - - Por compromissos assumidos por terceiros - - Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Operações de crédito - - Cobrança de valores Administração de valores - - Outros Transferência de valores Cartões Comissões interbancárias-outras Por operações realizadas por terceiros - - Outras comissões pagas À Caixa Central Às CCAM Outras comissões

116 44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista Operações cambiais a prazo RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Resultados em activos não financeiros Outros activos tangíveis ( ) - - Resultados em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos - - No estrangeiro Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos Ganhos em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda Ganhos realizados - - Ganhos não realizados - - Propriedades de investimento Propriedades de investimento em locação financeira - - Propriedades de investimento em locação operacional - - Outras propriedades de investimento Ganhos realizados - - Ganhos não realizados - - Outros activos tangíveis Locação financeira - - Locação operacional - - Outros activos tangíveis Ganhos realizados - - Ganhos não realizados (reversão de menos valias) - - Outros activos não financeiros

117 Outros rendimentos de exploração Rendas de locação operacional - - Ganhos em operações descontinuadas - - Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Rend. e receitas operacionais relativas exercicios anteriores Outros ganhos e rendimentos operacionais Perdas em activos não financeiros Outros activos tangíveis Perdas realizadas Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (3.466) (19.460) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (17.642) (31.933) Outros encargos e gastos operacionais Anulação de juros vencidos (91.829) ( ) Despesas não documentadas (6.515) (4.795) Encargos com transferência de crédito habitação - - Outros encargos e gastos operacionais (32.096) (30.871) Outros Multas e outras penalidades legais (539) (1.389) Facturas de fornecedores relativas e exercicios anteriores (9.533) (17.109) Outras perdas extraordinárias - - ( ) ( ) Outros Impostos Impostos directos e indirectos (45.613) (67.520)

118 47. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Órgãos da Assembleia Geral - - Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 18) Encargos relativos a remunerações: Caixa de Abono de Família - - Segurança Social SAMS Outros encargos relati. a remuner. - - Outros Outros encargos sociais obrigatórios: Subsídio por morte - - Outros - - Outros - - Encargos sociais facultativos - - Outros custos com pessoal: Indemnizações contratuais - - Outros O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 apresenta a seguinte composição: Funções de Direcção 1 1 Funções Técnicas 6 6 Funções Administrativas Funções Auxiliares 5 3 Funções Comerciais A política de remuneração em vigor para os órgãos de Administração e Fiscalização da Caixa de S. Teotónio encontra-se explicado no relatório de gestão.

119 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações - - Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Informações - - Bancos de dados Mão de obra eventual - - Outros serviços especializados: Estudos e consultas - - Consultores e auditores externos Tratamento de valores - - Sibs/Multibanco Avaliadores externos ( ) Outros serviços de terceiros Serv.Compens.Sicamserv Serv. Suporte ao Negócio Outros Serviços Gast.Gerais Admi._Exerc.Ant

120 49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas: Activos: Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias recebidas Compromissos perante terceiros Operações cambiais e instrumentos derivados As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas.

121 50. PENSÕES DE REFORMA Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM S. TEOTÓNIO com referência a 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foram os seguintes: Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no activo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, referente à CCAM S.TEOTÓNIO, é o seguinte: F.2016 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados F.1 Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores F.2 Com licenças sem vencimento F.3 Com pré-reformados 0 F.4 Com pensões em pagamento

122 O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pós-emprego referente à CCAM S. TEOTÓNIO é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas actuariais G.4.1.Ano G.4.2.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM S. TEOTÓNIO foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.1 (+) Contribuições efectuadas H.1.1 Pela CCAM S. TEOTÓNIO 0 H.1.2 Pelos empregados H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos activos do Fundo de Pensões (liquido) H.4 (-) Prémios de seguro pagos H.9 (+) Participação de resultados no seguro H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2016 (H A )

123 O movimento ocorrido durante o exercício de 2016, relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: F.2015 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de G.1 (+) Custo do serviço corrente G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados G.2 (+) Custo dos juros G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões F.2016 (=) Responsabilidades totais em K. Variação nas responsabilidades em 2016 (F.2016 F.2015) O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2016, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2016 Valor actual das responsabilidades com serviços passados I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2016 (Aviso 7/2008) * 0 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 107 * Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção das IAS 19.

124 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios actuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios actuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2015 Desvios actuariais em RI.ano Desvios actuariais gerados em 2016 Ganhos e perdas actuariais RI.2016 Desvios actuariais em Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no activo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no activo N Com licenças sem vencimento 0 N.2015 Total Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no activo N Com licenças sem vencimento 0 N.2016 Total Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no activo O.2. Com licenças sem vencimento 0 O. Total

125 51. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de São Teotónio está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundo de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contractos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras.

126 O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % por Origem 2016 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,84 70,0% Ramo Vida CA Vida , , ,61 29,2% Fundos de Pensões CA Vida 526,92 602, ,46 0,8% Total , , ,91 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contractos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercidas pela CCAM.

127 52. RÁCIOS PRUDENCIAIS Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013, a Caixa Agrícola obteve os seguintes rácios do reporte de solvabilidade: FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE Em euros Fundos Próprios totais Common equity tier 1* Tier 1* Tier Posição em risco de activos e equivalentes Requisitos de fundos próprios Crédito Operacional CVA 0 0 Δ 15/16-3,0% ,4% -100,0% 7,0% -0,7% -1,2% 3,4% --- Rácios de solvabilidade Common equity tier 1* 22,0% 22,0% --- Tier 1 * 22,0% 22,0% 0,0 P.P Tier 2 0,6% 0,0% -0,6 P.P Total* 22,0% 22,0% 0,0 P.P * Incorporando o res ultado líquido do exercício. O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

128 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

129

130

131

132

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO OLIVEIRA DO BAIRRO POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES PARA 2016

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO OLIVEIRA DO BAIRRO POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES PARA 2016 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE OLIVEIRA DO BAIRRO POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES PARA 2016 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL Enquadramento: Com a publicação do Decreto-Lei n.º 142/2009 de 16 de Junho, e consequente entrada em vigor das alterações

Leia mais

PROPOSTA DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2013

PROPOSTA DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2013 Exmo. Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da CCAM de São João da Pesqueira, C.R.L. Assembleia Geral de 17 de Março 2013 PROPOSTA DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2013 Nos termos

Leia mais

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO OLIVEIRA DO BAIRRO

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO OLIVEIRA DO BAIRRO CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE OLIVEIRA DO BAIRRO RELATÓRIO SOBRE A ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO 2015 Página 1 de 6 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO Ano de 2015 1. Estrutura de

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO, CRL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO, CRL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO CRL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO CRL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições

Leia mais

Relatório e Contas 2014

Relatório e Contas 2014 Relatório e Contas 2014 Finantia S.G.F.T.C., S.A. Rua General Firmino Miguel, nº 5 1º 1600-100 Lisboa Matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa e Pessoa Colectiva nº 505.983.230 Capital

Leia mais

PROJECTO DE AVISO SOBRE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

PROJECTO DE AVISO SOBRE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO PROJECTO DE AVISO SOBRE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Reconhecida a necessidade de uma proposta de actuação no âmbito das políticas de remuneração, em linha com as recomendações

Leia mais

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E SOCIEDADES GESTORAS DE FUNDOS DE PENSÕES

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E SOCIEDADES GESTORAS DE FUNDOS DE PENSÕES PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E SOCIEDADES GESTORAS DE FUNDOS DE PENSÕES Reconhecida a necessidade

Leia mais

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALCANHÕES, CRL

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALCANHÕES, CRL 2016 Relatório e Contas do Conselho de Administração Parecer do Conselho fiscal Certificação Legal de Contas CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALCANHÕES, CRL Caixa de Credito Agrícola de Alcanhões, CRL

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Com a publicação da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, as Instituições Financeiras ficaram sujeitas ao dever de aprovar, anualmente, em Assembleia Geral, uma proposta de remuneração

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2016 Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA

Leia mais

MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 1.

Leia mais

DA AEGON SANTANDER PORTUGAL VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, SA.

DA AEGON SANTANDER PORTUGAL VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, SA. POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA AEGON SANTANDER PORTUGAL VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, SA. Nos termos estatutários, inexistindo Comissão de

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2016 Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DE RIBATEJO

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2016 Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 ORDEM DE TRABALHOS 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO

Leia mais

CA Crédito Agrícola... O Banco nacional com pronúncia local

CA Crédito Agrícola... O Banco nacional com pronúncia local 2016 Esta página foi deixada em branco propositadamente Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício 2016 1 Esta página foi deixada em branco propositadamente Caixa de Crédito

Leia mais

R E L A T Ó R I O E C O N T A S C C A M

R E L A T Ó R I O E C O N T A S C C A M R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 1 6 C C A M M O G A D O U R O Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mogadouro e Vimioso, C.R.L. ÍNDICE CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL 5 ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO

Leia mais

Atrium Investimentos SFC, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DE CERTOS COLABORADORES RELEVANTES

Atrium Investimentos SFC, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DE CERTOS COLABORADORES RELEVANTES Atrium Investimentos SFC, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DE CERTOS COLABORADORES RELEVANTES Índice I. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS

Leia mais

II Projeções para a economia portuguesa em 2018

II Projeções para a economia portuguesa em 2018 II Projeções para a economia portuguesa em 2018 Abrandamento do PIB em 2018 As projeções elaboradas pelo Banco de Portugal apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2018, embora

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 10/2005 (Altera os Regulamentos da CMVM no 7/2001 e n.º 4/2004 relativos ao Governo das Sociedades e a Deveres de Informação)

Regulamento da CMVM n.º 10/2005 (Altera os Regulamentos da CMVM no 7/2001 e n.º 4/2004 relativos ao Governo das Sociedades e a Deveres de Informação) Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 10/2005 (Altera os Regulamentos da CMVM no 7/2001 e n.º 4/2004 relativos ao Governo das Sociedades e a Deveres

Leia mais

BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A.

BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A. BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A. BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 2001 ACTIVO Notas Activo Amortizações Activo 2000 Bruto e Provisões líquido 1. Caixa e disponibilidades

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * Fundão * Tel: / Fax: Endereço

Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * Fundão * Tel: / Fax: Endereço Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * 6230 421 Fundão * Tel: 275750420 / Fax: 275752511 Endereço eletrónico: fundao@creditoagricola.pt Número de Pessoa

Leia mais

Relatório anual sobre a estrutura e práticas do governo societário do. Banco BAI Europa, SA. Estrutura do governo societário

Relatório anual sobre a estrutura e práticas do governo societário do. Banco BAI Europa, SA. Estrutura do governo societário do Banco BAI Europa, SA Estrutura do governo societário 1 O Banco BAI Europa, S.A. (BAIE ou Banco) é uma instituição financeira de direito português, cujo capital social, integralmente subscrito e realizado

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO 1/8 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Tabela de Revisões Versão Data Motivo de Revisão 1 2011 2 Primeira versão aprovada pelo Conselho de Administração a 02/02/2011 e pela Assembleia Geral a 31/03/2011. Revisão

Leia mais

ARSENAL DO ALFEITE, S. A. ESTATUTOS

ARSENAL DO ALFEITE, S. A. ESTATUTOS ARSENAL DO ALFEITE, S. A. (Constituída pelo Decreto-Lei n.º33/2009, de 5 de Fevereiro) ESTATUTOS CAPÍTULO I Denominação, sede, objecto e duração Artigo 1º Forma e denominação A sociedade adopta a forma

Leia mais

R E L A T O R I O E C O N T A S

R E L A T O R I O E C O N T A S R E L A T O R I O E C O N T A S 2 0 1 7 CCAM CADAVAL Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE

Leia mais

PROPOSTA. AG Caixa Económica Montepio Geral. O.T. ponto n.º 5. Considerando as seguintes fontes normativas:

PROPOSTA. AG Caixa Económica Montepio Geral. O.T. ponto n.º 5. Considerando as seguintes fontes normativas: AG Caixa Económica Montepio Geral O.T. ponto n.º 5 PROPOSTA Considerando as seguintes fontes normativas: 1. Decreto-Lei n.º 104/2007 de 3 de Abril, Anexo, cap. XI; 2. Decreto-Lei n.º 88/2011 de 20 de Julho

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 115.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

Comunicado dos resultados

Comunicado dos resultados Comunicado dos resultados 1º Trimestree de 2011 1. Destaques RESULTADOS LÍQUIDOS CRESCERAM 4% Melhoria dos resultados gerados Vendas cresceram 12% relativamente a 2010 A margem bruta caiu 0,9 pontos percentuais

Leia mais

PATRIS Sociedade Corretora, S.A. Sede: Rua Duque de Palmela, n.º 37, 3º piso, Lisboa Tel: Fax: Capital Social:

PATRIS Sociedade Corretora, S.A. Sede: Rua Duque de Palmela, n.º 37, 3º piso, Lisboa Tel: Fax: Capital Social: PATRIS Sociedade Corretora, S.A. Sede: Rua Duque de Palmela, n.º 37, 3º piso, 1250-097 Lisboa Tel: 21 0434200 Fax: 21 3803049 Capital Social: 400.000,00 Pessoa Coletiva e C.R.C. Lisboa sob nº 502.905.590

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO. GNB Gestão de Ativos, SGPS, S.A.

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO. GNB Gestão de Ativos, SGPS, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO GNB Gestão de Ativos, SGPS, S.A. 2017 GNB - Activos Financeiros ÍNDICE 1 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO... 2 1.1 ENQUADRAMENTO... 2 1.2 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA GNB

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ferreira do Alentejo, C.R.L.

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ferreira do Alentejo, C.R.L. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ferreira do Alentejo, C.R.L. RELATÓRIO E CONTAS 2016 1. Convocatória da Assembleia Geral 2. Estrutura e Prática de Governo Societário da Caixa de Crédito Agrícola de

Leia mais

A presente política de remuneração aplica-se a todos os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Real Vida Pensões (RVP).

A presente política de remuneração aplica-se a todos os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Real Vida Pensões (RVP). Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Real Vida Pensões, S.A. Sociedade Gestora de Fundos de Pensões SA ( RVP ou Sociedade ) A presente política tomou em

Leia mais

Quadro 1. Outras finalidades Mar... Jun... Set... Dez Mar... 23,6 27,9 27,4 20,9 23,9 15,0 15,1 24,1. Dez Mar...

Quadro 1. Outras finalidades Mar... Jun... Set... Dez Mar... 23,6 27,9 27,4 20,9 23,9 15,0 15,1 24,1. Dez Mar... 1. Crédito ao consumo 1.1 Crédito ao consumo e endividamento dos consumidores A evolução da taxa de crescimento homóloga dos saldos em dívida no crédito bancário aos particulares para outros fins que não

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016

RELATÓRIO & CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016 RELATÓRIO & CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DO CARTAXO Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L. INÍCIO DE RELATÓRIO Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L. ESTRUTURA

Leia mais

MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. PROPOSTA DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. PROPOSTA DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. PROPOSTA DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Politica de Remunerações

Politica de Remunerações Politica de Remunerações Versão 1/2016 Data de actualização: 19.05.2016 Owner Compliance & Controlo Bankinter Gestão de Activos Autor: Ana Guimarães 50/93 Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos

Leia mais

EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A.

EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. COMUNICADO INFORMAÇÃO SOBRE APROVAÇÃO DAS CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2017 A EDIA - Empresa de Desenvolvimento e lnfra-estruturas do Alqueva, S.A., informa que em Assembleia Geral Universal realizada no dia

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa em 2016

Projeções para a economia portuguesa em 2016 Projeções para a economia portuguesa em 2016 95 Projeções para a economia portuguesa em 2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma desaceleração do PIB, de 1,6 por cento em 2015 para

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS 2017

RELATÓRIO E CONTAS 2017 RELATÓRIO E CONTAS 2017 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE S. TEOTÓNIO, CRL 2 I - Convocatória da Assembleia Geral...05 II Mensagem do Conselho Administração e Proposta de Aplicação de Resultados...07

Leia mais

Relatório Governo Societário 2018

Relatório Governo Societário 2018 Data: 12 Setembro de 2018 Proprietário: Banco BAI Europa Classificação da Informação: PÚBLICA Lista de Distribuição: Público em Geral Banco BAI Europa, SA, sociedade anónima com sede na Rua Tierno Galvan,

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2 0 1 6 CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DE ALENQUER ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME CONTAS NACIONAIS PROVISÓRIAS 2003 31 de Janeiro de 2005 PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME Em 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) português apresentou uma taxa de variação em volume

Leia mais

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões 3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões No ano 2008, o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 11,5% face ao valor

Leia mais

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 3º Trimestre de 2007 (não auditada)

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 3º Trimestre de 2007 (não auditada) Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Sociedade Aberta Matriculada sob o nº. 05888/20001204 na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal Capital Social: 767 500 000 N.I.P.C. 503 025 798

Leia mais

COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO

COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO (Aprovado na reunião do Conselho de Administração de 25 de Julho 2008, com as alterações introduzidas na reunião de 6 de Março e 18

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, Monforte e Arronches, CRL

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, Monforte e Arronches, CRL Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, Monforte e Arronches, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2016 Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO

Leia mais

Relatório Política Monetária. Maio de 2011

Relatório Política Monetária. Maio de 2011 Relatório Política Monetária Maio de 2011 1 Enquadramento Externo 2 Economia global reforça trajectória de recuperação em 2010 (cresce 5%) Trajectória de recuperação díspar: países emergentes e em desenvolvimento

Leia mais

AVISO n.º [ ] /2017 Política de Remuneração das Instituições Financeiras

AVISO n.º [ ] /2017 Política de Remuneração das Instituições Financeiras AVISO n.º [ ] /2017 Política de Remuneração das Instituições Financeiras O presente Aviso tem por objeto a regulação das políticas de remuneração a adotar pelas instituições financeiras sujeitas à supervisão

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes.º trimestre de 1 Redigido com informação disponível até 3 de setembro de 1 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2018 21 de setembro de 2018 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao

Leia mais

INFORMAÇÃO CONSOLIDADA. Exercício de (valores não auditados)

INFORMAÇÃO CONSOLIDADA. Exercício de (valores não auditados) Finibanco Holding INFORMAÇÃO CONSOLIDADA Exercício de 2005 (valores não auditados) Finibanco - Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 100.000.000 Matriculado

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. (22/05/2019) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 4 DA ORDEM DE TRABALHOS

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. (22/05/2019) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 4 DA ORDEM DE TRABALHOS ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. (22/05/2019) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 4 DA ORDEM DE TRABALHOS DELIBERAR SOBRE APOLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Evolução das remunerações médias mensais

Evolução das remunerações médias mensais Evolução das remunerações médias mensais 1991-2012 (distritos e regiões autónomas) BREVE NOTA INTRODUTÓRIA As remunerações médias apresentadas neste documento, resultaram do tratamento estatístico da informação

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2017 Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA

Leia mais

Política de Remunerações dos membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização do Banco BPI

Política de Remunerações dos membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização do Banco BPI Política de Remunerações dos membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização do Banco BPI Ponto 8a) da Ordem de Trabalhos Assembleia Geral de Accionistas 27 de Abril de 2011 Contexto da Proposta Contexto

Leia mais

I. APROVAÇÃO DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

I. APROVAÇÃO DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES QUADROS DIRECTIVOS (SENIOR MANAGING DIRECTORS (SMD s), DOS MANAGING DIRECTORS, EXECUTIVE DIRECTORS, VICE- PRESIDENTS, ASSISTANT VICE-PRESIDENTS E MANAGERS) DO BANCO

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Apreciação Global A análise dos diversos indicadores relativos ao primeiro trimestre de 2014, para além de confirmar a tendência de abrandamento

Leia mais

INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO

INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO ESTATUTOS (com as alterações aprovadas pelo Conselho Geral de 21 de Setembro de 1998) Artigo 1º Denominação É constituída uma associação sem fins lucrativos denominada Instituto

Leia mais

Cargo Órgãos Sociais Eleição Mandato I. Mesa da Assembleia Geral. Agostinho Correia de Sousa. Manuel Pinto da Costa. Conselho de Administração

Cargo Órgãos Sociais Eleição Mandato I. Mesa da Assembleia Geral. Agostinho Correia de Sousa. Manuel Pinto da Costa. Conselho de Administração Modelo de Governo Cargo Órgãos Sociais Eleição Mandato I Mesa da Assembleia Geral Presidente Agostinho Correia de Sousa Secretário Manuel Pinto da Costa Conselho de Administração Presidente: Álvaro Ribeiro

Leia mais

Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem.

Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem. Estimados Clientes Constituindo um imperativo legal de publicação, no site do Banco, sublinha-se que as contas de fecho do 1º semestre de 2017 mostram que, pela primeira vez nos últimos anos, o Banco apurou

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 603/XI/2.ª

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 603/XI/2.ª Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 603/XI/2.ª Altera o Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março, e o Regime do Sector Empresarial do Estado, aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Depósito Indexado ( Depósito ), denominado em Euros ( ), pelo prazo de 12 meses (360 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado ( Depósito ), denominado em Euros ( ), pelo prazo de 12 meses (360 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Valorização USD Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado ( Depósito ), denominado em Euros ( ), pelo prazo de 12 meses (360 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014 Empresas em Portugal 2010-28 de setembro de 2015 VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em Os dados preliminares de das estatísticas das empresas reforçam os sinais positivos

Leia mais

Comissão de Remunerações da INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

Comissão de Remunerações da INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. Comissão de Remunerações da INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. PONTO 4 DECLARAÇÃO SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO I. Introdução

Leia mais

RESUMO DO ESTUDO. Banca em Análise da Deloitte

RESUMO DO ESTUDO. Banca em Análise da Deloitte RESUMO DO ESTUDO Banca em Análise da DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E ANÁLISES 2013 A empresa lançou no dia 24 de Outubro o seu estudo sobre o sector bancário angolano denominado Banca em Análise. O presente

Leia mais

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA ORDEM DE TRABALHOS

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA ORDEM DE TRABALHOS INDICE Convocatória da Assembleia Geral Ordinária............ 1 Relatório de Gestão.... 2 Relatório sobre a Estrutura e as Práticas de Governo Societário... 2 Economia Internacional...... 6 Economia Nacional

Leia mais

Documento de Estratégia Orçamental Errata

Documento de Estratégia Orçamental Errata Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 Errata Notas prévias: 1. No final da presente errata é incluído um quadro que procede à decomposição do Quadro II.9. Medidas de Consolidação Orçamental em 2015

Leia mais

A MBF é uma instituição de crédito e, como tal, compete-lhe definir uma política de remuneração para os colaboradores em questão.

A MBF é uma instituição de crédito e, como tal, compete-lhe definir uma política de remuneração para os colaboradores em questão. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, COLABORADORES COM IMPACTO NO PERFIL DE RISCO DA INSTITUIÇÃO E COLABORADORES QUE EXERÇAM FUNÇÕES DE CONTROLO DA MERCEDES-BENZ FINANCIAL

Leia mais

Artigo 2.º. Artigo 5.º

Artigo 2.º. Artigo 5.º DENOMINAÇÃO, SEDE E DURAÇÃO Artigo 1.º 1. A associação, sem fins lucrativos, adopta a denominação de Associação Centro Nacional de Observação em Dor - OBSERVDOR, tem a sede na Faculdade de Medicina da

Leia mais

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta.

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. 29 de junho de 2012 Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2012 Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. No ano terminado

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2.º Trimestre de 2014 I. Índice I. Índice... 1 II. Introdução... 2 III. Execução do orçamento... 2 1. Análise Orçamental Global... 2 2. Execução

Leia mais

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS Aprovado em 18 de Junho de 2015 REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS ÍNDICE Instituição da Comissão de Vencimentos...

Leia mais

ESTATUTOS DO GRUPO DESPORTIVO SANTANDER TOTTA. CAPÍTULO I SEÇÃO I CONSTITUIÇÃO ART.º 1.º (Denominação e Natureza)

ESTATUTOS DO GRUPO DESPORTIVO SANTANDER TOTTA. CAPÍTULO I SEÇÃO I CONSTITUIÇÃO ART.º 1.º (Denominação e Natureza) ESTATUTOS DO GRUPO DESPORTIVO SANTANDER TOTTA CAPÍTULO I SEÇÃO I CONSTITUIÇÃO ART.º 1.º (Denominação e Natureza) 1. O Grupo Desportivo Santander Totta, é uma Associação de direito privado, sem fins lucrativos,

Leia mais

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Trimestre de 2007 (não auditada)

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Trimestre de 2007 (não auditada) Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Sociedade Aberta Matriculada sob o nº. 05888/20001204 na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal Capital Social: 767 500 000 N.I.P.C. 503 025 798

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012 Nota de Informação Estatística Lisboa, de abril de Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública Principais destaques No final de, a dívida

Leia mais

Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema

Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema Com base na informação disponível até 20 de Novembro de 2004, os especialistas do Eurosistema prepararam projecções

Leia mais

Declaração sobre a política de remuneração dos membros dos órgãos de. administração e fiscalização

Declaração sobre a política de remuneração dos membros dos órgãos de. administração e fiscalização Declaração sobre a política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização No quadro da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho e do Decreto-Lei n.º 225/2008, de 20 de novembro, a Comissão

Leia mais

Relatório Balanço e Contas

Relatório Balanço e Contas CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALENTEJO CENTRAL, CRL Relatório Balanço e Contas Exercício de 2016 2016 Página 1 Índice Convocatória da Assembleia-geral Relatório de Gestão Órgãos Sociais e Politica

Leia mais

Declaração da Comissão de Vencimentos sobre a Política de Remuneração dos membros dos

Declaração da Comissão de Vencimentos sobre a Política de Remuneração dos membros dos Declaração da Comissão de Vencimentos sobre a Política de Remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Portugal Telecom, SGPS, S.A. Considerando que: 1. Nos termos da Lei n.º

Leia mais

Orçamento de Estado para 2017

Orçamento de Estado para 2017 Orçamento de Estado para 2017 Pedro Braz Teixeira 1 Resumo executivo O governo insiste na estratégia económica errada de estímulo da procura interna, que está a produzir um crescimento inferior a 1%. Pressupõe

Leia mais

ii. Fundo de Acidentes de Trabalho

ii. Fundo de Acidentes de Trabalho ii. Fundo de Acidentes de Trabalho Actividade Desenvolvida A actividade do Fundo de Acidentes de Trabalho (FAT) no decurso do ano 2008 centrou-se fundamentalmente na tramitação técnico-jurídica e na gestão

Leia mais

Regulamento Interno da Delegação Regional do Centro

Regulamento Interno da Delegação Regional do Centro Regulamento Interno da Delegação Regional do Centro Coimbra, 2013 CAPÍTULO I- Definição, Sede e Fins Artigo 1.º (Definição, sede e âmbito territorial) 1. A Delegação Regional do Centro, da Associação Portuguesa

Leia mais

ESTATUTOS Alteração (Alterações a Bold)

ESTATUTOS Alteração (Alterações a Bold) ESTATUTOS Alteração (Alterações a Bold) Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Centro STFPC Alteração deliberada em Assembleia-geral de 3 e 4 de Novembro de 2009 aos estatutos publicados no Boletim

Leia mais

PROPOSTAS A APRESENTAR EM ASSEMBLEIA GERAL A REALIZAR EM 12 DE NOVEMBRO DE Proposta

PROPOSTAS A APRESENTAR EM ASSEMBLEIA GERAL A REALIZAR EM 12 DE NOVEMBRO DE Proposta PROPOSTAS A APRESENTAR EM ASSEMBLEIA GERAL A REALIZAR EM 12 DE NOVEMBRO DE 2015 Ponto 1 da Ordem de Trabalhos: Deliberar sobre o Relatório e as Contas Individuais relativas ao Exercício 2014/2015. O Futebol

Leia mais

Estatutos da Sociedade COSTAPOLIS, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis na Costa de Caparica, S. A.

Estatutos da Sociedade COSTAPOLIS, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis na Costa de Caparica, S. A. Estatutos da Sociedade COSTAPOLIS, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis na Costa de Caparica, S. A. Artigo 1.º Forma e denominação A sociedade adopta a forma de sociedade anónima e a denominação

Leia mais

REGULAMENTO DO FUNCIONAMENTO E COMPETÊNCIA DAS DELEGAÇÕES REGIONAIS DA ORDEM DOS NOTÁRIOS 1

REGULAMENTO DO FUNCIONAMENTO E COMPETÊNCIA DAS DELEGAÇÕES REGIONAIS DA ORDEM DOS NOTÁRIOS 1 REGULAMENTO DO FUNCIONAMENTO E COMPETÊNCIA DAS DELEGAÇÕES REGIONAIS DA ORDEM DOS NOTÁRIOS 1 O Estatuto da Ordem dos Notários aprovado pelo Decreto-Lei n.º 27/2004, de quatro de Fevereiro, prevê nos seus

Leia mais

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa.

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Boletim Mensal de Economia Portuguesa Nº 5 Maio 2009 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e da Inovação GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

Leia mais

1 - Introdução. 2 - Enquadramento Económico

1 - Introdução. 2 - Enquadramento Económico 1 - Introdução A V.I. - AGÊNCIA DE CÂMBIOS, LDA, com sede social na PRAÇA MIGUEL BOMBARDA, 17, 8200 ALBUFEIRA, com um capital social de 99.759,58, tem como actividade principal operações de compra e venda

Leia mais

Nota de Conjuntura, Nº 6, Outubro de 2016

Nota de Conjuntura, Nº 6, Outubro de 2016 0 Nota de Conjuntura, Nº 6, Outubro de 2016 Resumo executivo Apesar de Clinton ser a favorita, uma eventual vitória de Trump poderia fazer cair os mercados bolsistas americanos, britânico e asiáticos em

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de Painel de Riscos do Setor Segurador Abril de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/12/2018 e a 31/03/2019 Sumário No contexto macroeconómico,

Leia mais

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS DADOS ESTATÍSTICOS A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas I. DADOS NACIONAIS 1. POPULAÇÃO 1.1 População Residente por Sexo e Grupo Etário: Censos 1 1.2 População Residente - Estimativas 1 2.

Leia mais

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003 CIMPOR-CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Alexandre Herculano, 35 1250-009 LISBOA Capital Social: 672.000.000 Euros Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob

Leia mais

PROJECÇÕES MACROECONÓMICAS PARA A ÁREA DO EURO ELABORADAS POR ESPECIALISTAS DO EUROSISTEMA

PROJECÇÕES MACROECONÓMICAS PARA A ÁREA DO EURO ELABORADAS POR ESPECIALISTAS DO EUROSISTEMA PROJECÇÕES MACROECONÓMICAS PARA A ÁREA DO EURO ELABORADAS POR ESPECIALISTAS DO EUROSISTEMA Com base na informação disponível até 20 de Maio de 2005, os especialistas do Eurosistema prepararam projecções

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT Correios de Portugal, S.A.

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT Correios de Portugal, S.A. REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT Correios de Portugal, S.A. Artigo 1.º Instituição da Comissão de Governo Societário, Avaliação e Nomeações 1. O presente Regulamento

Leia mais

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas Produto Interno Bruto Variações trimestrais homólogas Mediante reformas introduzidas na economia portuguesa, entre 2011 e 2015, nomeadamente quanto à competitividade das empresas, foi possível estimular

Leia mais