Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL

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1 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2017

2 Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DE ALJUSTREL E ALMODÔVAR ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA ASSEMBLEIA GERAL Composição da Mesa da Assembleia Geral Competência da Assembleia Geral CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Composição do Conselho de Administração Competências do Conselho de Administração Reuniões do Conselho de Administração Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO MERCADO BANCÁRIO NACIONAL MERCADOS FINANCEIROS PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE OUTROS FACTORES RELEVANTES ANÁLISE FINANCEIRA Quadro de indicadores Estrutura Patrimonial Aplicações em Instituições de crédito Crédito a clientes Crédito vencido Ativos não correntes detidos para venda Ativos tangíveis e intangíveis Investimentos em associadas Outros Ativos Recursos de Clientes Crédito / Recursos por balcão Capitais Próprios Rendibilidade Resultado Líquido Margem Financeira Produto Bancário 68 Pág. 2

3 Custos Administrativos Provisões e Imparidade Impostos ATIVIDADE SEGURADORA Ramo não vida Ramo vida MOVIMENTO ASSOCIATIVO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INTEGRAL EM 31 DE DEZEMBRO DE NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 135 3

4 1. Convocatória da Assembleia Geral Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, C.R.L., pessoa coletiva nº , com sede na Rua José Francisco da Silva Álvaro, nº4, em Aljustrel, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Aljustrel sob o mesmo número, com o capital social realizado de (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral, no dia 28 de março de 2018, pelas 14 horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Aljustrel, para discutir e votar as matérias da seguinte 1. ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2017 e do relatório anual do Conselho Fiscal. 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. 5. Discussão e votação da alteração integral dos Estatutos da Caixa Agrícola, nos termos constantes da proposta cujo texto integral ficará à disposição dos Associados na sede da Caixa Agrícola a partir da publicação da presente convocatória, sem prejuízo de, na Assembleia Geral, poderem ser propostas pelos Associados redações diferentes. 6. Discussão e votação da alteração do Regulamento Eleitoral da Caixa Agrícola. 7. Discussão e votação da alteração da Política Interna de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 8. Deliberação sobre Proposta de aumento do Capital Social, nos termos dos números 1 e 5 do artigo 16º e do número 4 do artigo 44º, todos do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo (Decreto-Lei nº 24/91, de 11 de Janeiro), por incorporação de reservas (reserva legal e outras reservas) no valor total de (seiscentos mil euros), dos quais provenientes da reserva legal e provenientes de outras reservas, a atribuir exclusivamente à Caixa Agrícola; 9. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. A Assembleia reunirá fora da sede social da Caixa Agrícola devido à inexistência de sala com condições para a realização da mesma. Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto. Aljustrel, 20 de fevereiro de

5 2. Estrutura e Prática de Governo Societário da Caixa de Crédito Agrícola de Aljustrel e Almodôvar 2.1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas 5

6 2.3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Vice-Presidente: Eng. Manuel Salvador Canijo de Quadros Costa Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 6

7 2.4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efetivos, no mínimo de três e de um suplente. Atualmente o Conselho de Administração é composto por 5 membros efetivos e 1 suplente, com mandato para o triénio 2016 / Composição do Conselho de Administração Efetivos: Presidente: Dr. José Duarte Brando Albino Vogal: Eng.º João Luís Fernandes Figueira Vogal: Dr. Orlando José Matos Felicíssimo Vogal: Sr. José Manuel Alexandre Palma Vogal: Eng.º Técnico Manuel Caetano Mestre Suplente: Eng.º Técnico António Patrocínio Dias Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de atividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços. 7

8 Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 94 reuniões em Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente Executivo: Dr. José Duarte Brando Albino Administrador Executivo: Eng.º João Luís Fernandes Figueira Administrador Executivo: Dr. Orlando José Matos Felicíssimo Administrador Não Executivo: Sr. José Manuel Alexandre Palma Administrador Não Executivo: Eng.º Técnico Manuel Caetano Mestre 8

9 2.5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de atividades e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e 2 suplentes Composição do Conselho Fiscal Efetivos: Presidente: Dra. Maria da Luz Fernandes Romano Colaço Vogal: Sr. António Francisco Raposo Pereira Vogal: Eng.º Técnico António José Espada Martelo Suplentes: Eng.º Técnico Mário Augusto Nascimento Mangorrinha Dr. Tiago Leote Cravo Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, pelo menos, 1 vez por trimestre, tendo realizado, em 2017, um total de 8 reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designados para o cargo a Sociedade: Diz & Associados - SROC, LDA, representado pelo Sr. Dr. Rui Manuel Tavares Leitão, ROC nº

10 2.6. Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, crl Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, e dos Arts. 7º, número 3, e 20º, número 4, do Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALJUSTREL E ALMODÔVAR, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2017 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a refletir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da atividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a atual redação do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo 10

11 Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Diretiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Diretiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital); f. As Orientações da Autoridade Bancária Europeia nº EBA/GL/2015/22; g. O Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. 2. PRINCÍPIOS GERAIS O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à atuação da dita Instituição, fatores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insuscetíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insuscetíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspetiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF e dos Arts. 7º, número 4, e 20º, número 5, 11

12 do Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, prossegue ainda os seguintes objetivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objetivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização e os critérios para a componente variável da remuneração, fundamentados no desempenho sustentável e adaptado ao risco da Instituição, bem como no cumprimento das funções dos Membros do Órgão de Administração. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, consta das secções seguintes da presente Política; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respetivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de ações ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração; 12

13 d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, refletindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios diretamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral, nos termos da lei, dos Estatutos e do Art. 20º, número 6, do Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, sem prejuízo das disposições transitórias contidas no mesmo Estatuto, acrescendo a estas uma senha de presença sempre que os mesmos compareçam em reuniões, ações de formação da própria Caixa, da Caixa Central, da FENACAM, ou das empresas do Grupo, ou ainda, em quaisquer reuniões/eventos intra ou extra Grupo, desde que cumulativamente, se encontrem em representação da Caixa Agrícola e tenha sido solicitada a sua presença pelo Conselho de Administração. Acresce a esta remuneração o direito ao reembolso das despesas em que os Membros do Conselho Fiscal justificadamente incorram no exercício das suas funções. Acresce, ainda, a esta remuneração, a atribuição dos mesmos benefícios, descontos e/ou isenções, concedidos aos colaboradores desta Caixa Agrícola, relativamente ao preçário em vigor. 13

14 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros Executivos do Órgão de Administração, que é fixada pela Assembleia Geral nos termos da lei, dos Estatutos e do Art. 9º, número 1, do Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, sem prejuízo das disposições transitórias contidas no referido Estatuto, consiste: a) na parte fixa, montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral, a não ser quando estes membros sejam oriundos do quadro de pessoal da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL, e tenham suspendido o respetivo contrato de trabalho devido à sua eleição, caso em que terão direito a auferir, pelo menos a mesma retribuição liquida que aufeririam caso o seu contrato de trabalho se mantivesse em vigor, quanto ao seu valor, incluindo diuturnidades, isenção de horário, subsídios de alimentação, subsídio de estudo, subsídio infantil, valor compensatório, ajudas de custo, aumentos de tabelas salariais, prémios de antiguidade e outros, tudo atualizável nos mesmos termos e percentagens em que o forem os salários e demais prestações dos trabalhadores da Caixa de Crédito Agrícola, de acordo com o respetivo contrato coletivo de trabalho. Esta remuneração consiste numa componente fixa, paga catorze meses por ano, em termos análogos àqueles em que sejam pagos aos trabalhadores da Instituição os respetivos salários, subsídios de férias e subsídios de Natal, etc; b) na parte variável, num prémio de desempenho de quantia não superior a 30% de catorze vezes o valor mensal da componente fixa a que o Administrador Executivo tenha direito; c) acresce a esta remuneração a atribuição de telemóvel para uso no exercício das mesmas funções; atribuição de viatura de serviço; direito ao reembolso de despesas de serviço desde que devidamente justificadas, nos mesmos termos em que tal é admitido à generalidade dos colaboradores da Instituição; facilidades de reembolso de despesas não compreendidas, e acresce ainda, a atribuição dos mesmos benefícios, descontos e/ou isenções, concedidos aos colaboradores desta Caixa Agrícola, relativamente ao preçário em vigor; 14

15 d) acresce ainda, para os membros que sejam oriundos do quadro de pessoal da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL, e tenham suspendido o respetivo contrato de trabalho devido à sua eleição, o acesso aos mesmos benefícios e concessões em vigor para os demais trabalhadores da Caixa de Crédito Agrícola, como por exemplo, a possibilidade de acesso a Crédito à Habitação nas mesmas condições e termos disponíveis para os demais trabalhadores da Caixa de Crédito Agrícola, que usufruem deste produto ao abrigo do Acordo Coletivo de Trabalho para o Crédito Agrícola, bem como, a possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis, ou ainda, a atribuição de prendas de natal aos filhos menores de idade, nas mesmas condições e montantes, às que forem atribuídas aos filhos menores de idade dos demais trabalhadores da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos, designadamente para efeitos da atribuição e determinação da componente variável da remuneração, é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma componente variável da remuneração são os seguintes: b.1) a evolução dos rácios e limites prudenciais; b.2) o grau de cumprimento dos objetivos; b.3) os resultados obtidos. c) A avaliação do desempenho terá ainda em conta os vários tipos de riscos, atuais e futuros, bem como, o custo dos fundos próprios e da liquidez necessária à Instituição; 15

16 d) A definição do valor total da componente variável da remuneração combinará a avaliação do desempenho individual e a avaliação do desempenho do Órgão de Administração como um todo com os resultados globais da Instituição; e) Como é usual no SICAM, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea b) do nº 2 do art. 115º-E do RGICSF Quanto à aquisição do direito à componente variável da remuneração, malus e clawback a) Apenas se considerará que os Administradores Executivos são titulares de um direito adquirido à componente variável e ao seu pagamento quando a mesma componente for sustentável à luz da situação financeira da Instituição e fundamentada à luz do desempenho da mesma, do Conselho de Administração e de cada Administrador Executivo, sendo que a componente variável não poderá determinar um impacto superior a 3% dos resultados anuais líquidos da Instituição e não poderá ser atribuída qualquer componente variável quando a Instituição apresente resultados negativos; b) As regras constantes da presente secção serão aplicadas tendo em conta o facto de não ser diferido o pagamento de qualquer parcela da componente variável da remuneração. c) Sem prejuízo da legislação civil e laboral aplicável, a componente variável da remuneração será alterada nos termos das alíneas seguintes, por aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback), caso o desempenho da Instituição regrida ou seja negativo, tendo em consideração tanto a remuneração atual como as reduções no pagamento de montantes cujo direito ao recebimento já se tenha constituído nos termos das alíneas a) e b); d) A decisão de aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback) apenas poderá incidir sobre Administradores executivos relativamente aos quais seja demonstrado, em sede da respetiva avaliação, que participaram ou foram responsáveis por uma atuação que resultou em perdas significativas para a Instituição, considerando-se sempre significativas as perdas que impliquem o incumprimento de rácios ou limites prudenciais a que a Instituição esteja vinculada, ou 16

17 que deixaram de cumprir os critérios de ínsitos na Política Interna de Seleção e de Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CCAM, designadamente a idoneidade; e) Os mecanismos de redução (malus) e reversão (clawback) serão aplicados nos termos do nº 10 do art. 115º-E do RGICSF, ou seja, o primeiro corresponderá ao regime através do qual a Instituição poderá, em sede de avaliação do desempenho, reduzir total ou parcialmente o montante da remuneração variável que haja sido objeto de diferimento (se aplicável) e cujo pagamento ainda não constitua um direito adquirido, nos termos das alíneas a) e b), e o segundo corresponderá ao regime através do qual a Instituição, em sede de avaliação do desempenho, reterá o montante da remuneração variável cujo pagamento já constitua um direito adquirido; f) A decisão de aplicar os referidos mecanismos cabe ao órgão competente para a avaliação dos Administradores Executivos, conforme definido na alínea a) da secção supra Quanto ao rácio entre a componente fixa e a componente variável da remuneração a) Em caso algum poderá a componente variável exceder a componente fixa da remuneração. b) Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, a componente variável não poderá ultrapassar 30% de catorze vezes o valor mensal da componente fixa a que cada Administrador tenha direito Disposições gerais a) Uma vez que a Instituição possui a natureza jurídica de cooperativa, é-lhe impossível atribuir remuneração variável em ações ou em opções, pelo que são inaplicáveis os nºs 3, 4 e 5 do art. 115º-E do RGICSF; b) Para além da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos não são atribuídos ou atribuíveis quaisquer prémios anuais ou outros benefícios pecuniários a que alude a alínea h) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; 17

18 c) Os Administradores executivos não terão em caso algum direito a auferir uma remuneração sob a forma de participação nos lucros, pelo que é inaplicável a alínea i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; d) No exercício de 2016 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; e) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; f) Foram pagas a Membros do Órgão de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de domínio ou de grupo: - FENACAM, pagou senhas de presença ao Presidente do Conselho de Administração, em virtude deste ter representado a Caixa Agrícola, na Mesa da Assembleia Geral da Federação; - Caixa Central, pagou senhas de presença ao Segundo Vogal do Conselho de Administração, em virtude deste representar a Caixa Agrícola, enquanto membro efetivo, no cargo de Vogal do Conselho Geral e de Supervisão da Caixa Central; - CA Serviços, pagou senhas de presença ao Segundo Vogal do Conselho de Administração, em virtude deste ter representado a Caixa Agrícola, enquanto membro efetivo, no cargo de Vogal do Conselho Geral e de Supervisão da CA Serviços; - CA Informática, pagou senhas de presença ao Segundo Vogal do Conselho de Administração, em virtude deste ter representado a Caixa Agrícola, enquanto membro efetivo, no cargo de Vogal do Conselho Geral e de Supervisão da CA Informática. g) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; 18

19 h) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. i) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração. j) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão; k) Apenas poderá ser estipulada uma remuneração variável garantida no primeiro ano do primeiro mandato de um Administrador Executivo e caso exista uma base de capital sólida e forte na Instituição. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração é fixada pela Assembleia Geral, nos termos da lei, dos Estatutos e do art. 9º, nº 1, do Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, sem prejuízo das disposições transitórias contidas no referido Estatuto, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em doze meses, em termos análogos àqueles em que sejam pagos aos trabalhadores da Instituição os respetivos salários. Acresce à referida remuneração o direito ao reembolso de despesas de serviço desde que devidamente justificadas, nos mesmos termos em que tal é admitido à generalidade dos colaboradores da Instituição. Acresce, ainda, a esta remuneração, a atribuição dos mesmos benefícios, descontos e/ou isenções, concedidos aos colaboradores desta Caixa Agrícola, relativamente ao preçário em vigor. 19

20 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. Remuneração Fixa Variável Total Assembleia Geral e Conselho Fiscal 8.823,06 0, ,06 Presidente da Assembleia Geral 0,00 0,00 Vice Presidente da Assembleia Geral 980,34 980,34 Secretário da Assembleia Geral 0,00 0,00 Presidente do Conselho Fiscal 2.614, ,24 Vogal do Conselho Fiscal 2.614, ,24 Vogal do Conselho Fiscal 2.614, ,24 Fixa Variável Total Conselho de Administração , , ,78 Presidente do Conselho de Administração , , ,14 Vogal do Conselho de Administração , , ,14 Vogal do Conselho de Administração , , ,38 Vogal do Conselho de Administração , ,56 Vogal do Conselho de Administração , ,56 Total ,84 Revisor Oficial de Contas Serviços de Auditoria Operações de crédito ou equiparadas realizadas com as entidades abrangidas pelo artigo 85.º do RGICSF. ÓRGÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NOME COMPLETO OU DENOMINAÇÃO SOCIAL DA VALOR ENTIDADE COM RELAÇÃO, DIRECTA OU INICIAL/LIMITE DO TAXA TIPO DE INDIRECTA, COM CRÉDITO OU PARTES DATA DA DE CRÉDITO/PRODUTO VALOR EM O TITULAR DE CAPITAL DETIDAS CONCESSÃO JURO DÍVIDA DATA-FIM ORLANDO JOSÉ MATOS FELICÍSSIMO 5.000, ,60% CARTÃO CRÉDITO* 3.826,28 TOTAL 5.000, ,28 * nº 4 do artigo 85º do RGICSF 20

21 2.7. Política de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui 1 ou 2 horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores. 5. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 6.A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transato. 21

22 7. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objetivos que o diferimento visaria prosseguir. 8. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2017 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Remuneração Fixa Variável Total Auditor Interno , , ,39 Compliance , , ,81 TOTAL , , ,20 22

23 3.1. Introdução Senhores Associados, 3. Relatório do Conselho de Administração Dando cumprimento ao que está estabelecido nos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, vimos submeter à apreciação da Assembleia-geral, o Relatório e Contas, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de

24 3.2. Enquadramento macroeconómico ECONOMIA INTERNACIONAL A economia internacional registou um desempenho robusto em 2017, beneficiando da atenuação de alguns fatores de risco de ordem política, de condições financeiras acomodatícias nos principais blocos desenvolvidos e da retoma do comércio internacional. Destacaram-se pela positiva as economias europeias desenvolvidas e emergentes e também os países asiáticos, regiões onde o crescimento esperado para 2017 tem sido revisto genericamente em alta. O ritmo de crescimento dos preços tem vindo a aumentar nos países desenvolvidos, mas aquém do desejado pelas autoridades monetárias. O Banco Mundial elevou as suas estimativas de crescimento do PIB Mundial para 3% em Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Em 2017, a economia da Zona Euro manteve-se robusta, apoiada pela manutenção das condições financeiras acomodatícias, baixo preço dos bens energéticos, recuperação da confiança entre os agentes económicos e redução dos riscos políticos. Ao longo de 2017, a economia ganhou ímpeto à medida que alguns receios que limitavam o crescimento e otimismo se foram dissipando, sendo que a procura interna continuou a ser o principal impulsionador do crescimento, mas a recuperação das exportações, graças à retoma da economia a nível global, permitiu que o contributo da procura externa fosse igualmente positivo. É de salientar, no campo político, a expectativa gorada dos que esperavam que o sentimento populista que conduziu à vitória do Sim no Brexit e à eleição de Donald Trump nos EUA os levasse a ganhar as eleições em França e na Holanda, o que acabou por não acontecer. 24

25 Os 19 países que compõem a Zona Euro fecharam o ano de 2017 a crescer ao ritmo mais forte em quase sete anos, ficando o crescimento real do PIB acima dos 2% no conjunto dos países da Área do Euro. O investimento de capital também apresentou um forte crescimento em resposta à manutenção das políticas acomodatícias do Banco Central Europeu. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Com as condições económicas favoráveis na Zona Euro, a taxa de desemprego diminuiu, tendo ficado no final do ano nos 8,7%, valor que não se registava desde Janeiro de No entanto, a recuperação do emprego não foi acompanhado por um acréscimo nos salários. Assim, a variação anual dos preços ao consumidor manteve-se entre 1% e 2% ao longo do ano, tendo encerrado 2017 em 1,4%, valor que se situa ainda abaixo da meta do BCE. Fonte: Bloomberg, Janeiro

26 O BCE decidiu manter as principais taxas diretoras inalteradas ao longo de todo o ano, em 0% no caso da taxa principal de refinanciamento, em -0,4% no caso da taxa dos depósitos, e em 0,25% no caso da taxa de cedência de fundos. Relativamente ao plano de compra de ativos, em Abril, os montantes das compras mensais foram reduzidas para 60 mil milhões de euros, menos 20 mil milhões do que anteriormente. Em Outubro, em resposta às condições económicas favoráveis, o BCE decidiu cortar o seu programa de compras de obrigações para metade, i.e., 30 mil milhões de euros mensais a partir de Janeiro de 2018, tendo ficado expresso que este nível seria mantido até Setembro de A economia americana acabou o ano de 2017 num ritmo forte, sendo estimado um crescimento de 2,3% do PIB, aproveitando a continuação de uma dinâmica positiva registada no segundo e terceiro trimestres do ano, com os números dos mercados de capitais, confiança dos consumidores e de emprego a apresentarem os melhores resultados dos últimos anos em alguns casos, de sempre. A taxa de desemprego ficou nos 4,1% perto do final do ano, sendo este o valor mais baixo em quase 17 anos. Os ganhos no mercado de trabalho foram consistentes e os empregadores estiveram ativamente a recrutar para preencher as vagas em todo o país. Esta dinâmica de recuperação do mercado de trabalho suportou o consumo privado. Num ambiente de maior confiança quanto à evolução da procura interna e externa assistiu-se também à recuperação do investimento que, numa primeira fase, se focou no sector energético, estendendo-se depois a outros sectores, nomeadamente à atividade industrial. Fonte: Bloomberg, Janeiro

27 Em Dezembro, a inflação nos EUA registou a maior subida em 11 meses, com a inflação subjacente a subir para os 1,8% em termos homólogos, impulsionada pelo sector automóvel, imobiliário e de transportes. Já a encerrar o ano, a aprovação da reforma fiscal veio dar suporte à permanência de um cenário de crescimento em Os objetivos do plano são estabelecer um conjunto de cortes permanentes de impostos para empresas e indivíduos e simplificar o regime de deduções e créditos concedidos às famílias e empresas, eliminando ou reduzindo algumas das deduções agora previstas como forma de financiar a redução de impostos. A Reserva Federal Americana subiu a sua taxa de benchmark 3 vezes ao longo de 2017, estando esta atualmente no intervalo entre 1,25 e 1,50%. Donald Trump nomeou Jerome Powell para o cargo de Governador da Reserva Federal, que sucedeu a Presidente Janet Yellen em Fevereiro de Apesar desta mudança na liderança do banco central americano, não são esperadas grandes alterações na atual política de normalização das taxas de juro americanas. 27

28 ECONOMIA NACIONAL A economia portuguesa, em 2017, cresceu mais do que o conjunto dos países da Zona Euro (2,60% versus 2,40%), algo que já não acontecia desde 1999, beneficiando do fortalecimento da procura interna e do desempenho favorável das exportações associado ao bom momento económico dos principais parceiros comerciais. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Na procura interna, o consumo privado beneficiou da recuperação do emprego e do rendimento disponível, tendo registado um crescimento médio anual de 2,2%. Já o investimento beneficiou da permanência dos baixos custos de financiamento e do fortalecimento da procura global que contribuiu para a recuperação da capacidade produtiva instalada, a qual se situava em 81,8% no 3º trimestre de 2017, valor acima dos 80,6% da média de longo prazo. Assim, o investimento registou um crescimento médio anual de 10,3% nos três primeiros trimestres do ano, depois de, durante o mesmo período de 2016, ter estagnado, tirando partido do investimento realizado pelo sector privado. O contributo da procura externa foi positivo, com as exportações nacionais a ficarem acima das importações. As exportações nacionais atingiram os 42% do Produto Interno Bruto em 2017 (que compara com 39,9% do PIB em 2016), um sinal da resiliência da economia nacional face a uma evolução na política monetária europeia. 28

29 Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio 1,09 1,05 1,20 Preço do Petróleo (Brent, USD por barril) 51,2 58,5 66,4 Produto Interno Bruto tav 1,6 1,5 2,6 Consumo Privado tav 2,6 2,1 2,2 Consumo Público tav 0,8 0,6 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav 4,5 1,6 8,3 Exportações tav 6,1 4,1 7,7 Importações tav 8,2 4,1 7,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,5 0,6 1,6 Taxa de Poupança (%) vma 7,0 5,0 4,4 Taxa de Emprego % 57,5 59,1 61,0 Taxa de Desemprego % 12,4 11,0 9,1 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav 0,4 2,1 2,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 1,7 1,7 1,5 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,8 2,2 1,8 Taxa de referência do BCE (média) % 0,05 0,00 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,00-0,27-0,33 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,63 0,20 0,35 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,52 3,76 1,94 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2017), Banco Central Europeu (Dezembro 2017) e Bloomberg (Janeiro 2018) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Os principais indicadores económicos divulgados, no que se refere ao último trimestre do ano, sugerem um crescimento sólido e superior à Zona Euro que contribui para a redução do gap de riqueza por habitante entre Portugal e a região da moeda única. A taxa de desemprego nacional registou um das descidas mais acentuadas entre os países da Europa, situando-se no final de 2017 perto dos 9,1% (11,0% em 2016). O ritmo de crescimento dos preços ao consumidor registou, ao longo do ano, um movimento de gradual aceleração. Esta dinâmica foi particularmente alimentada pela subida dos preços dos bens energéticos, cujo contributo para a taxa de inflação média anual foi ganhando importância ao longo do ano. O assinalável dinamismo registado no turismo teve impacto nos preços praticados no sector hoteleiro e, consequentemente, contribuiu para a aceleração da inflação durante o ano. Contudo, 29

30 em Dezembro, a taxa estabilizou em 1,5% (1,2% de excluirmos energia e alimentação), tendo-se verificado maior agravamento de preços nos transportes, restaurantes e hotéis (mais de 3% face ao mesmo período do ano anterior). Fonte: Banco de Portugal, Janeiro 2018 O défice do conjunto das Administrações Públicas fechou o ano de 2017 em milhões de euros, o que se traduziu numa melhoria de milhões de euros face a Apesar da redução do défice em contabilidade pública entre 2016 e 2017, o seu valor em termos brutos ficou 104 milhões de euros acima da meta traçada. Em Outubro, aquando da atualização das estimativas para o ano de 2017 (O. E. 2018), o Governo fixou a meta do défice para 2017 em 1,4%. Posteriormente, o Governo tem vindo a apontar para objetivos mais ambiciosos, com o primeiroministro, António Costa, a adiantar que o défice do ano de 2017 terá ficado em torno de 1,2% do PIB. 30

31 3.3. Mercado bancário nacional O ano de 2017 ficou marcado pela conclusão de vários processos de reforço de capital e de reestruturação em alguns dos principais bancos a operar no mercado nacional, realçando-se mudanças na gestão e nas estruturas de controlo acionista. Em termos sucintos, temos: a operação de aumento de capital no BCP (1,3 mil milhões de euros) com a entrada de um novo acionista (Fosun); a conclusão da 2ª fase do plano de recapitalização da CGD, com a injeção de 2,5 mil milhões de euros no capital do banco público; a conclusão da oferta pública de aquisição lançado pelo CaixaBank sobre o capital do BPI (adquirindo uma posição maioritária de 84,52%); a conclusão da alienação de 75% do capital do Novo Banco ao Fundo Lone Star, mantendo-se os restantes 25% como propriedade do Fundo de Resolução; e o processo de integração do Banco Popular Portugal no Santander Totta, resultado do processo de resolução e venda do Banco Popular ao Banco Santander. Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2012 Dezembro 2017) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal, o volume de depósitos aumentou 2,8% em 2017 face a Dezembro de Para essa evolução contribuiu o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 14,9% (+5,9 p.p. que em 2016), sendo que nos particulares ocorreu uma estagnação no volume de depósitos 0,0% (-1,0 p.p. que em 2016). 31

32 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2012 Dezembro 2017) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 2,8% em Dezembro de 2017 face ao registado no final de 2016, em parte justificado pela alienação de carteiras de crédito não produtivo (NPL) verificada em várias instituições do sector bancário. A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,0%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2016 e Dez.2017, o crédito total reduziu 2,8% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nos distritos de Portalegre, Guarda e Castelo Branco. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 4,5 mil milhões de euros e, em sentido inverso, no distrito do Porto a concessão de crédito aumentou 0,7 mil milhões de euros, sendo que no país foi registada uma quebra no crédito a empresas global de 4,2 mil milhões de euros. 32

33 Valores em milhões de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2017 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,5% 0,0% -0,6% -0,2% Beja ,9% 3,6% -7,3% 0,8% Braga ,2% -0,3% -0,7% -0,4% Bragança ,6% 5,5% -10,2% 2,0% Castelo Branco ,9% 1,0% -26,4% -5,0% Coimbra ,7% 0,7% -2,4% -0,1% Évora ,4% 3,0% 7,4% 4,6% Faro ,5% 0,9% 4,1% 1,8% Guarda ,6% 4,2% -29,0% -3,6% Leiria ,4% -1,1% -3,3% -1,9% Lisboa ,7% -3,0% -10,4% -6,7% Portalegre ,6% 0,6% -26,4% -5,8% Porto ,0% -0,3% 5,7% 2,2% Santarém ,0% 0,0% 2,0% 0,5% Setúbal ,8% -1,1% -0,6% -1,0% Viana do Castelo ,2% 2,1% 7,4% 3,3% Vila Real ,9% -1,3% -12,2% -3,6% Viseu ,0% 2,1% 3,1% 2,4% Reg. Autónoma Açores ,0% 4,2% -1,9% 2,4% Reg. Autónoma Madeira ,2% -1,9% -9,6% -4,3% Total % -1,0% -5,5% -2,8% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo se deveu essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-1,4% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016) que representa 81,3% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, este situou-se nos 3,8%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito (-13,0% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016). Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2017 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,4% 81,3% 2,1% Consumo ,1% 12,1% 4,6% Outros fins ,0% 6,6% 22,4% Total ,0% 100% 3,8% Fonte: Banco de Portugal 33

34 No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector do transporte e armazenagem, construção, e energia. Nos sectores da agricultura e pescas, indústrias extrativas, alojamento e restauração e atividades imobiliárias foi possível verificar um aumento do crédito concedido (3,0%, 7,8%, 1,4% e 4,3%, respetivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 12,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, das atividades imobiliárias e do comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2017 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 3,0% ,2% 4,4% Indústrias Extractivas 7,8% 278 0,4% 10,8% Indústrias Transformadoras -1,0% ,0% 7,8% Energia -18,8% ,0% 0,0% Água e Saneamento -19,2% ,5% 2,1% Construção -7,1% ,7% 32,4% Comércio -2,4% ,1% 10,1% Transporte e Armazenagem -14,0% ,2% 4,1% Alojamento e Restauração 1,4% ,3% 9,2% Actividades Imobiliárias 4,3% ,1% 20,6% Saúde e Apoio Social 2,2% ,8% 4,8% Outros -13,7% ,7% 9,2% Total -5,5% ,0% 12,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros 34

35 3.4. Mercados Financeiros Mercados acionistas O mercado de ações americano fixou sucessivos máximos históricos ao longo de 2017, com o Dow Jones a bater pela primeira vez os pontos em Janeiro, em Março, em Agosto e finalmente no último dia de Novembro, tendo terminado o ano nos ,22 pontos. Já o S&P 500 arrecadou uns impressionantes 62 novos recordes em 2017, encerrando o ano nos pontos. Os níveis de confiança das empresas e dos consumidores mantiveram-se em níveis elevados ao longo do ano. Os líderes deste crescimento foram sem dúvida os grandes nomes do sector tecnológico como a Amazon, Facebook, Apple, Microsoft e Alphabet. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Com desenvolvimentos políticos favoráveis e dados económicos fortes, o mercado de capitais na Europa também se valorizou. Os investidores ficaram aliviados em Maio quando Emmanuel Macron ganhou as eleições francesas, no entanto, mais tarde, as preocupações voltaram com a incerteza política na Alemanha e em Espanha. O Stoxx 600 encerrou o ano a avançar 7,68%. Na Alemanha, apesar da incerteza política na segunda metade do ano, o DAX ganhou 12,51%. Nos periféricos, o PSI 20 encerrou o ano a subir 15,15% e a Borsa Italiana 13,61%. O IBEX 35 teve uma performance inferior, penalizado pela crise da Catalunha tendo, ainda assim, registado uma valorização de 7,4%. 35

36 Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência No que diz respeito às principais moedas, o ano de 2017 foi um ano de valorização do euro relativamente às moedas rivais. Ao longo do ano, o euro registou uma apreciação acumulada de 14,15% face ao dólar, 9,16% face ao franco suíço, 10% face ao iene japonês e 4% face à libra esterlina. No início do ano com o EUR/USD nos 1,052 dólares, referia-se como provável a paridade entre as duas moedas. No entanto, o par fechou o ano a 1,20 dólares, valor que não era verificado desde Efetivamente, as expectativas quanto à solidez do crescimento da Zona Euro e quanto à remoção das medidas monetárias não convencionais levaram à maior procura do euro contra as restantes moedas. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Segundo o Bank of International Settlements, o dólar continua a ser a moeda dominante em mais de 80% das transações cambiais. Com as expectativas de maior suporte ao crescimento por parte das políticas da nova Administração a desvanecerem-se à medida que o tempo ia passando, nomeadamente com o adiamento dos planos de obras públicas e de introdução de um novo pacote fiscal, a moeda norte americana foi perdendo força ao longo do ano. Em termos políticos, foi igualmente significativa a forte oposição do Congresso às medidas prometidas em campanha eleitoral, como o fim imediato do programa conhecido por Obamacare. Quanto à política monetária, a Fed prosseguiu o ciclo de subida das taxas de juro que, embora tenha ampliado o diferencial de juros para o euro, não trouxe uma significativa apreciação da moeda, visto que os movimentos já tinham sido antecipados pelos mercados e tornaram-se num não-evento. Apesar do iene japonês se ter desvalorizado em relação ao euro, manteve grande firmeza face ao dólar. Na maior parte do ano o par USD/JPY variou dentro do intervalo largo compreendido entre 107 e 116, sem tendência. O Banco Central Nipónico defendeu sempre uma maior estabilidade da 36

37 moeda, nunca hesitando em fazer intervenções no mercado de forma a evitar movimentos de apreciação da sua moeda. A libra acabou por ter um comportamento de maior estabilização no segundo semestre do ano, depois do movimento de depreciação que ocorreu entre Maio e Agosto. Ao longo de 2017, o comportamento da libra foi condicionado pelo Brexit e os avanços e recuos decorrentes de todo o processo. Até à data de Março de 2019, data final para o divórcio definitivo do Reino Unido da EU, será sempre um dos principais fatores de mercado. No mercado monetário, a taxa Euribor a 1 mês apresentou uma tendência de subida encerrando o ano de 2017 a -0,368% e a Euribor a 1 ano desceu, fechando o ano em -0,186%. Matérias-primas Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O mercado do petróleo teve alguns fatores relevantes que condicionaram de forma significativa a sua evolução ao longo de Do lado dos produtores, esteve a preocupação para com um maior equilíbrio entre a oferta e a procura, uma vez que o desfasamento existente estaria a colocar em risco a evolução dos preços. O petróleo iniciou o ano perto dos $60, com fortes expectativas de retoma e reforço do consumo ao longo do ano de No entanto, o ciclo de crescimento em curso nos vários blocos não iria trazer acréscimos significativos da procura, havendo até, durante algum tempo, dúvidas em relação ao crescimento da atividade na China. Face à possibilidade de ocorrer um abrandamento mais expressivo do crescimento chinês, surgiram reações negativas nos mercados de commodities. O petróleo chegou a registar um mínimo de $44 no final de Junho. Na segunda metade do ano houve uma recuperação dos preços do petróleo, com a maior visibilidade nos cortes de produção na OPEP e com a perspetiva de um aumento do consumo no ano seguinte. 37

38 Assim, a tendência de subida dos preços foi surgindo de forma consistente e sistemática, levando o petróleo a encerrar o ano em torno dos $66. O ouro negociou durante a maior parte do ano dentro do intervalo dos $1.200-$1.300 e encerrou o ano a valorizar mais de 13% nos $1.302,8. Embora a Fed tenha continuado com o seu processo de normalização das taxas de juro e dos mercados acionistas terem acelerado, a performance do ouro foi assinalável. Mercado obrigacionista Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O mercado obrigacionista continuou condicionado pela permanência de políticas monetárias acomodatícias e baixos níveis de inflação. Estes fatores limitaram o movimento de subida das yields dos principais benchmarks na Zona Euro e EUA que, embora tenham recuperado dos mínimos registados no ano anterior, se mantiveram em níveis historicamente muito baixos. Já entre os países da periferia da região da moeda única, foram verificados movimentos mais significativos, nomeadamente no caso da dívida pública nacional, que beneficiou do facto de duas agências de notação financeira terem elevado a avaliação do risco, voltando a colocar Portugal na classe de investimento. Nos 10 anos a yield portuguesa desceu dos 3,76% para os 1,94%, com o spread face à dívida alemã no mesmo prazo a cair para os 152 pontos. Contrariamente, Espanha e Itália viram as suas yields subir face ao seu valor de fecho de 2016, tendo as yields fechado 2017 a 1,56% e 2,29%, respetivamente, no prazo dos 10 anos. Em Espanha, a instabilidade política decorrente da situação da Catalunha e os receios quanto às consequências económicas prejudicaram as yields espanholas. Em Itália, os receios concentraram- 38

39 se em torno das próximas eleições nacionais onde o Movimento 5 Estrelas tem aparecido bem posicionado nas sondagens. A yield do Bund alemão a 10 anos transacionou num intervalo entre 0,18 e 0,60%, continuando condicionado pelo programa de compra de ativos do BCE e também pelo baixo nível de oferta, reflexo da sua saudável situação fiscal. 39

40 3.5. Principais riscos e incertezas para 2018 Para 2018, a maior fonte de incerteza está relacionada com o impacto da reversão das políticas monetárias acomodatícias dos Bancos Centrais na economia mundial e nos índices de confiança dos agentes económicos, nomeadamente relacionado com a indecisão em torno do término do programa de compra de ativos do Banco Central Europeu e no aumento das taxas de juro da Reserva Federal. Acresce que a instabilidade geopolítica (oriunda do Brexit e da crise na Catalunha, do resultado das próximas eleições em Itália, e dos efeitos que poderão advir da nova política expansionista e da reforma fiscal de Donald Trump) pode constituir um fator determinante em 2018, particularmente tendo em consideração a crescente tensão entre EUA e China. O panorama do comércio mundial poderá sofrer alterações em 2018, permanecendo incertos os movimentos no mercado cambial, após a queda registada no início de 2018 do dólar, a valorização do euro face a uma expectável retoma das economias europeias, e o interesse potencial de alguns players mundiais na classificação do Renminbi como a primeira moeda no comércio de petróleo. Em 2018, o papel da regulação e supervisão adquire uma relevância elevada no sector financeiro, no panorama europeu, através do Banco Central Europeu e da Autoridade Bancária Europeia, como também no sistema bancário nacional por intermédio do Banco de Portugal. Esta atuação mais rigorosa é justificada não apenas pela tentativa de garantir maior resiliência das instituições financeiras face a futuras crises, mas também pela necessidade de regular o surgimento de novos players (ex. fintechs) no mercado bancário europeu. Os maiores desafios da banca nacional para 2018 estão relacionados com: i. a melhoria da rentabilidade do negócio bancário, por via: (i) do aumento da eficiência operacional e controlo de custos, nomeadamente através do esforço de digitalização e robotização das operações; (ii) da resolução adequada dos stocks de crédito não produtivo; e, (iii) da revisão da oferta e dos serviços prestados aos clientes. ii. a pressão sobre o capital e liquidez, por via: (i) da dificuldade na captação de capital privado (apesar dos resultados positivos apresentados pela banca nacional e a capacidade de geração de resultados via capital interno) e da dificuldade de implementar, com sucesso, os investimentos 40

41 iii. iv. e parcerias necessárias para operar numa indústria com ameaças e em permanente mutação (ex. digital, regulação); e, (ii) de compliance, com novas exigências relacionadas com os requisitos de absorção de risco (ex. Basel IV, MREL), de alavancagem e de liquidez (ex. LCR, NSFR). a adaptação às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância, os demais requisitos requeridos às instituições financeiras visam não só a maior defesa dos direitos do consumidor (ex. GDPR, PSD2, DMIF2), como também assegurar maior prudência e segurança na condução da atividade bancária (ex. IFRS9, PBC/FT); a revisão dos modelos de negócio, ajustando-os às novas exigências dos consumidores (ex. mobile banking, serviço 24/7, procedimento de abertura de conta e concessão de crédito online) e às alterações de contexto (ex. surgimento das fintechs no contexto do open banking). 41

42 3.6. Crédito Agrícola: Evolução recente RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2017, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,5% Aplicações em Instituições de Crédito ,3% Crédito a Clientes (líquido) ,8% Crédito a Clientes (bruto) ,3% Provisões / Imparidades Acumuladas ,9% Aplicações em Títulos (líquido) ,5% Activos não correntes detidos para venda ,4% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,0% Outros Activos ,4% Total Activo ,5% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,6% Recursos de Clientes ,4% Passivos Subordinados ,4% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,5% 42

43 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,9% Juros e encargos similares ,8% Margem Financeira ,0% Comissões líquidas ,2% Result. de operações financeiras ,9% Outros resultados de exploração (*) ,9% Produto Bancário ,2% Custos de Estrutura ,0% Custos de pessoal ,8% Gastos gerais administrativos ,0% Amortizações ,7% Provisões e imparidades ,1% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,6% Resultado Líquido ,9% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Em 2017, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 147,6 milhões de euros, que representa um aumento de 75,5 milhões de euros face aos 72,1 milhões de euros alcançados em

44 Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-17 Caixas Associadas 22,8 41,6 68,5 89,4 Caixa Central 0,8 8,2 46,3 55,2 SICAM (Consolidado) 23,5 43,6 119,3 147,6 O resultado líquido registado no SICAM em 2017 é significativamente superior ao do ano anterior, em parte justificado pelo aumento do produto bancário que verificou um aumento de 58 milhões de euros (+12,2%). Este aumento resulta de um acréscimo verificado nas principais componentes do Produto Bancário, designadamente nos resultados de ativos financeiros (+105,9%), da margem financeira (+5,0%) e das comissões líquidas (+7,2%). Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,0% Margem Complementar, da qual: ,4% Comissões líquidas ,2% Resultado de operações financeiras 99 38,6 79, ,9% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,2% A margem financeira do SICAM aumentou 5,0%, passando de 276 milhões de euros em 2016 para 290 milhões de euros em 2017, tendo esta variação positiva sido resultante do efeito da redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das revisões nas renovações, ainda que este efeito tenha sido atenuado com o aumento do volume de depósitos face ao período homólogo. No ano de 2017, as taxas de referência (EURIBOR) mantiveram uma tendência de queda, em resultado da maior liquidez existente na economia europeia promovida pelas políticas monetárias de quantitative easing do BCE. Deste modo, a taxa de remuneração dos recursos das Caixas Associadas na Caixa Central foi ajustada à evolução das taxas praticadas no mercado. 44

45 Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,0% Custos de Pessoal ,8% Gastos Gerais Administativos ,0% Amortizações ,7% Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 1,0% (3,1 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,3 milhões de euros (+0,8%) e dos gastos gerais administrativos em 2,5 milhões de euros (+2,0%). Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,5% Imparidade de outros activos ,1% Provisões e imparidades do exercício ,1% Provisões e imparidades (stock) ,9% Rácio de cobertura do crédito vencido 128% 131% 124% -6,68 p.p. - Nas contas de 2017, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 15 milhões de euros, o que representa uma redução de 42 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se uma redução, passando de 131% em 2016 para 124% em 2017, em linha com a evolução verificada nos parâmetros de risco que beneficiaram da retoma económica. Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,3% Crédito e juros vencidos (total) ,0% Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 10,5% no ativo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2016 para milhões de euros em 2017, contribuindo para este crescimento do ativo líquido o aumento do crédito a clientes de 9,8% (785 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+696 milhões de euros). 45

46 O crédito a clientes consolidado aumentou 8,3%, com o crédito a empresas e administração pública a crescer 11,3% e o crédito a particulares a crescer 4,6% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,3% Provisões / Imparidades ,9% Crédito líquido ,8% O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,3 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos de clientes (867 milhões de euros, i.e. +7,4%) e por via do aumento de recursos em bancos centrais e outras instituições de crédito (356 milhões de euros, i.e. +22,6%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) É de salientar a evolução positiva do rácio de transformação que, entre 2016 e 2017, registou um acréscimo de 1,5 p.p. (de 67,9% para 69,5%). Ainda assim, este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. 46

47 Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,8% Recursos de Clientes ,4% Rácio de Transformação 69,1% 67,9% 69,5% 1,5 p.p. n.a. 47

48 3.7. Outros fatores relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; o prémio obtido, no ano 2017, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 1, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Ativos do Grupo. Pela sétima vez em dez anos, o terceiro ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 2. Por seu lado, a CA Vida foi eleita Empresa Líder, no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal 2017, tendo repetido o 1º lugar no Índice de Lealdade do Cliente obtido em 2016 no mesmo estudo. Mais ainda, os Fundos CA Rendimento e CA Monetário foram os fundos mais rentáveis em 2017, na sua respetiva classe, e consequentemente elegíveis para a atribuição do prémio APFIPP. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido ações de promoção junto de empresas, donde se destacam: A 4ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação distinguindo as empresas empreendedoras no sector agrícola que contribuem para a inovação e competitividade das fileiras agrícola, agro-indústria e floresta, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O Workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2016, realizada pelo quarto ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; 1 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2017), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 4 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema é de Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 48

49 O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo quarto ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. O serviço Balcão 24 terminou o ano 2017 com 259 serviços em funcionamento, representando um crescimento de 1% nos serviços inicializados, face a O número total de transações nos B24 registou um crescimento de 7%, face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transações encontra-se acima dos 42% (mais 4,80 p.p. face a 2016). Na análise da evolução semestral do volume de transações operações e consultas realizadas no serviço Balcão 24, verifica-se em 2017, um crescimento de 7% em cada semestre, em comparação com igual período de O ano 2017 registou um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola em 1%, passando de no final de 2016 para Esta situação originou um reforço da quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS de 1 p.p. passando a ter 13% da rede de ATM em Portugal. No que se refere ao número de transações em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 5%, efetuando-se mais de 90 milhões de transações. No ano 2017, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 13%, contando com TPA ativos e uma subida no número de transações de 16% face a 2016, registando cerca de 51 milhões de transações. Em termos homólogos, em 2017, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 5,9% e da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,3%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,4 p.p. nos cartões de débito e um aumento de 1,5 p.p. nos cartões de crédito. No sentido de dinamizar a atividade comercial das Caixas Associadas, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo; NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém; Grupo Lusiaves - Projeto LUSITERRA ; 49

50 Grupo Agrinda - AgriPro e Agriloja. No ano de 2017 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook, instagram e linkedin, o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo como exemplo no final de 2017 atingido quase os fãs só no facebook. Desde 2009, o programa de atualidade financeira revela ser uma parceria acertada para a divulgação da marca Crédito Agrícola junto do público em geral. Em 2017 foi introduzido um programa Especial Empresas, transmitido semanalmente à 6ª feira, que para além de compilar temas de interesse para as empresas, fez a cobertura de eventos institucionais do CA, nomeadamente: Apresentação de Resultados do Grupo CA; Jantar PME Líder e Excelência CA; Jantar de Gala Concurso de Vinhos CA e Cerimónia de Entrega do Prémio Empreendedorismo e Inovação CA. O Grupo Crédito Agrícola associou-se ao Movimento pela Utilização Digital Ativa, o MUDA. Uma iniciativa que tem como objetivo fomentar a educação digital dos portugueses, contribuindo assim para uma sociedade mais evoluída, inclusiva e participativa, criando desta forma uma economia mais forte e competitiva. De modo a divulgar esta iniciativa que teve uma comunicação nos meios de comunicação nacionais promovida pela organização do MUDA, o Crédito Agrícola efetuou a divulgação desta ação nas suas Agências, assim como através das redes sociais. Foi implementado o canal direto de comunicação aos Clientes, o Marketing. A utilização de canais digitais para comunicar é, hoje em dia, indispensável para se transmitir informação, divulgar iniciativas e promover a oferta junto de Clientes e potenciais Clientes. No âmbito Campanhas de Marketing e de outras Ações realizadas no final do ano 2017, através do canal de comunicação digital mais direto com os Clientes, o Marketing, foram implementadas as diversas ações de comunicação digital. 50

51 Foram implementados diversos programas específicos para segmentos prioritários como o CA Nota 20, que pretende reconhecer o mérito escolar dos alunos do ensino secundário, oferecendo prémios aos melhores alunos a nível nacional do 7º ao 12º ano. Esta iniciativa que complementa também as ações de reconhecimento que são feitas localmente pelas Caixas Associadas tem vindo a ter um número crescente de participantes de ano para ano. Para o segmento dos jovens dos 12 aos 17 anos foi também lançado o Programa de Fidelização CA Faz Por ti School Leader VID, um concurso de produção de vídeos dedicados à temática da poupança, que são submetidos a concurso num canal específico da rede social YouTube, participando os 10 videos mais votados numa final que se realiza na Futurália 2018, a feira das profissões e vocações para os jovens que frequentam o ensino secundário. Este programa foi promovido por dois youtubers com uma notoriedade elevada no segmento a que se destinou a iniciativa. Para o segmento dos jovens até aos 12 anos de idade foi também realizadas diversas iniciativas no âmbito do Clube do Cristas, clube digital para estes jovens e respetivos encarregados de edução, de que se destacam o lançamento de novos jogos na app do Clube, a agenda cultural e a promoção e oferta a Clientes do segmento do jogo Multipli, que pretende promover o conhecimento da matemática e foi reconhecido pela Sociedade Portuguesa de Matemática e pela Associação de Professores de Matemática. Em 2017, o CA patrocinou o programa televisivo Os Extraordinários, tratando-se do 1º e único programa onde as competências como a destreza mental e as habilidades de memória desempenham o papel principal. Este programa apresentado por Sílvia Alberto, o rosto do Crédito Agrícola nos últimos anos, contribuiu para aumentar a notoriedade do Grupo, trazendo-nos juventude, modernidade, sofisticação, simpatia e reforçando atributos como talento, destreza e inovação. 51

52 Em 2017 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Vice-Campeã Europeia de BodyBoard; Katlheen Barrigão, Campeã Nacional de Long Board; Mário Patrão, 3º lugar no Campeonato Nacional de TT e da classe Maratona e 20º lugar no Rali Dakar 2017, em motociclismo; João Salgadinho, Campeão Nacional Interbancário, em Snooker; Rui Ramalho, Campeão Nacional de Montanha, em Automobilismo; Alcobaça Club de Ciclismo, com especial destaque para os ciclistas Julian Espinoza, Pedro Lopes, Tiago Santos e Guilherme Mota que foram consagrados vencedor da Taça Nacional Cadetes, vencedor da Taça de Portugal Juniores, vencedor Nacional de Escolas de Infantis e Campeão Nacional de Fundo, respetivamente; CDUL, Campeões Nacionais de Rugby; Pedro Rilhado, Vice-campeão Nacional de Kart. Ao longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), Tektónica, Fruit Logistica e Fruit Attraction. 52

53 3.8. Análise Financeira As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no exercício de 2017, de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) Quadro de indicadores Variação Descrição % Ativo Líquido ,77% Crédito a Clientes ,51% Crédito vencido ,45% Rendimentos a Receber ,43% Receitas com rendimento diferido ,24% Imparidades de crédito ,23% Provisões p/ garantias e compromissos assumidos ,13% Recursos de clientes ,49% Fundos Próprios ,09% Capital ,17% Resultado Líquido ,43% Cash-Flow ,28% Margem Financeira ,66% Custos com pessoal ,51% Gastos Gerais Administrativos ,57% Custos funcionamento = Custos c/ pessoal + GGA ,95% Amortizações ,90% Produto Bancário ,85% Pela análise do quadro acima apresentado, destaca-se o crescimento do Ativo Líquido em 5,77%, o crescimento do crédito concedido em 10,51% e dos Recursos de Clientes em 4,49%. No que respeita aos custos de funcionamento, registou-se uma diminuição de 18%, devido ao efeito da diminuição de responsabilidades originadas pela não ocorrência de reformas antecipadas em

54 Indicadores de Gestão Rácio de Solvabilidade Rácio solvabilidade (Aviso 7/96) / Rácio de capital* 13,87% 13,93% 14,53% Fundos Próprios Elegíveis Requisitos Fundos Próprios / Risco total de exposição Rácio solvabilidade (Aviso 6/99) / Rácio TIER I 13,05% 13,93% 14,53% Fundos Próprios de Base Fundos Próprios Complementares Requisitos Fundos Próprios / Risco total de exposição Rácio solvabilade Core Tier 1 (Aviso 3/2011) / Rácio CET1* 13,05% 13,93% 14,53% Fundos Próprios Elegíveis CET1 (Common Equity TIER 1) Requisitos Fundos Próprios / Risco total de exposição Qualidade do Crédito Crédito vencido bruto + 90 dias / Crédito Total 2,53% 1,75% 1,33% Créditos vencidos > 90 dias Credito total ( Crédito vivo + Crédito vencido) Crédito com incumprimento / Crédito Total 2,55% 1,77% 1,33% Créditos vencidos > 90 dias Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido Crédito total (Instr. 22/2011 BP) Crédito vencido liquido / Crédito total liquido 0,50% 0,29% 0,88% Crédito vivo líquido Crédito vencido líquido Crédito com incumprimento líquido / Crédito total liquido 0,15% -0,17% -1,08% Crédito com incumprimento líquido Créditos vencidos > 90 dias Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido Crédito total líquido (Instr. 22/2011 BP) Crédito em risco / Crédito total 5,31% 3,71% 3,46% Crédito em risco Crédito total (Instr. 22/2011 BP) Crédito em risco líquido / Crédito total líquido 3,32% 1,03% 1,04% Crédito em risco líquido Crédito total líquido (Instr. 22/2011 BP) Relativamente aos indicadores de gestão que constam no quadro anterior, destaca-se as reduções de crédito vencido, de crédito com incumprimento e de crédito em risco, fatores bastante favoráveis na atual conjuntura económica e ainda a melhoria dos rácios de solvabilidade da CCAM. 54

55 Indicadores de Gestão Rácios de Eficiência (Custos funcionamento + Amortizações) / Produto Bancário 69,84% 82,94% 73,06% Custos com pessoal / Produto Bancário 36,57% 53,10% 40,18% Rácios de Produtividade Ativo Nº de empregados Ativo / Empregado Custos c/ Pessoal / Ativo Liquido 1,14% 1,55% 1,03% Fornecimentos e Serviços Terceiros / Ativo Liquido 0,91% 0,76% 0,76% Produto bancario / nº empregados Comissões líquidas / Produto bancário 29,18% 27,48% 29,01% Rácio de Rendibilidade Rendibilidade do Ativo 0,55% 0,09% 0,46% Rendibilidade dos Capitais Próprios 6,38% 1,22% 5,91% Produto Bancário / Ativo 3,12% 2,92% 2,57% Racio de Transformação Rácio de transformação (Instr. 16/2004) 76,86% 72,81% 78,82% Crédito total ( ) Provisões / Imparidade acumulada para crédito Aplicações em Dívida Pública Depósitos clientes ( ) Rácios de Transformação (DFOA) 78,44% 74,83% 80,73% Credito total ( ) Aplicações em Dívida Pública Depósitos clientes (40)

56 Estrutura Patrimonial Em 31 de dezembro de 2017, o Ativo Líquido da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar era de Em 2017, a Estrutura Patrimonial da Caixa, apresentava-se distribuída pelas: Aplicações na Caixa Central de ; Aplicações em Dívida Pública de ; crédito a clientes com um saldo de ; recursos alheios de e com Capitais Próprios de Estrutura Patrimonial Aplicações Crédito Aplicações em Dívida Pública Recursos alheios Capitais próprios Rácio de Transformação do Crédito / Recursos Alheios 78,48% 74,84% 80,76% Estrutura Patrimonial Aplicações em Dívida Pública Capitais próprios Recursos alheios Crédito 56

57 Recursos / Crédito Recursos Crédito Aplicações em Instituições de crédito Os excedentes visam garantir a liquidez, sendo depositados exclusivamente na Caixa Central por imperativos estatutários. Em 31 de dezembro de 2017, a CCAM tinha excedentes no montante de Aplicações Aplicações 57

58 Crédito a clientes O total do crédito a clientes, em 31 de dezembro de 2017, era de , dos quais de crédito concedido a empresas e a particulares. O crédito vencido registava o valor de , enquanto os juros de crédito a receber totalizavam Evolução do crédito % Crédito a empresas ,73% Crédito a particulares ,45% Crédito vencido ,45% Total do Crédito ,54% Juros de crédito a receber ,43% Rendimentos diferidos ( ) ( ) ( ) -0,24% Total do Crédito + Juros ,51% Rácio de Transformação 76,86% 72,81% 78,82% 8,25% Evolução do Crédito Crédito

59 Crédito vencido No final do ano de 2017 o total do crédito vencido era de , registando uma diminuição de , relativamente ao ano anterior, contudo, o crédito total registou um crescimento na ordem dos 10,51%, totalizando um valor de O rácio de crédito vencido registou uma diminuição de 1,79% para 1,34% e a taxa de cobertura do crédito vencido apresentou, em 2017, um valor de apenas 35,96%, isto devido à revogação do modelo de provisionamento previsto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal para adoção NIC, passando assim o crédito concedido, as garantias prestadas e outras operações de natureza análoga a estar sujeitas ao registo de perdas por imparidades de acordo com os requisitos da NIC 39 Instrumentos Financeiros. Evolução do crédito vencido Crédito Vencido Total Crédito Total Imparidades para Crédito Vencido Rácio de crédito Vencido 2,59% 1,79% 1,34% Taxa de Cobertura do Crédito Vencido 81,31% 84,49% 35,96% Evolução do Crédito Vencido Crédito Vencido Total 59

60 Ativos não correntes detidos para venda Em 2017, existiam ativos não correntes detidos para venda, no valor de , os quais diziam respeito na sua totalidade a imóveis recebidos em recuperação de crédito, estando constituída uma imparidade de Ativos tangíveis e intangíveis Foram investidos no exercício em novos equipamentos Investimentos em associadas Em 31 de dezembro de 2017, a Caixa tinha participações no valor de Outros Ativos Em 31 de dezembro de 2017, existiam outros ativos líquidos no valor de cujo detalhe se apresenta nas notas anexas. 60

61 Recursos de Clientes Os recursos de clientes registaram um crescimento, em 2017, face ao ano anterior, de 4,49%. No quadro seguinte apresenta-se a evolução no último triénio. Evolução dos depósitos % Depósitos à Ordem ,74% Depósitos a Prazo ,80% Depósitos de Poupança ,49% Outros Recursos ,46% Total de Depósitos ,54% Juros de depósitos ,74% Total de Depósitos + Juros ,49% Evolução dos Depósitos Depósitos de Poupança Depósitos a Prazo Depósitos à Ordem

62 Crédito / Recursos por balcão Crédito por balcão No quadro e no gráfico seguinte apresenta-se a repartição dos créditos por balcão: o balcão da sede representou 44% dos créditos captados, seguindo-se Almodôvar e Castro Verde, com 21% e 19%, respetivamente. Crédito Aljustrel Montes Velhos 2017 Messejana Ervidel Almodôvar Castro Verde Total Crédito Vivo a empresas e SPA Crédito Vivo a particulares Crédito Vencido Total Crédito Castro Verde 19% Aljustrel 44% Aljustrel Montes Velhos Messejana Almodôvar 21% Ervidel Almodôvar Ervidel 4% Messejana 2% Montes Velhos 10% Castro Verde 62

63 Recursos por balcão No gráfico seguinte apresenta-se a repartição dos recursos por balcão: o balcão de Almodôvar representou 35% dos recursos captados, seguindo-se o balcão de Aljustrel com 26%. Depósitos Aljustrel Montes Velhos 2017 Messejana Ervidel Almodôvar Castro Verde Totais Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo Depósitos de Poupança Outros Recursos Total Castro Verde 16% Recursos Aljustrel 26% Aljustrel Montes Velhos Messejana Ervidel Montes Velhos 12% Almodôvar Almodôvar 35% Ervidel 6% Messejana 5% Castro Verde 63

64 Crédito / Recursos por balcão A relação de recursos / crédito por balcão é apresentada no quadro e no gráfico seguinte. Evolução dos recursos e do crédito Recursos Crédito Recursos Crédito Aljustrel Montes Velhos Messejana Ervidel Almodôvar Castro Verde Totais Crédito / Recursos Recursos Crédito Aljustrel Montes Velhos Messejana Ervidel Almodôvar Castro Verde 64

65 milhares de euros CCAM de Aljustrel e Almodôvar, CRL Capitais Próprios Capitais Próprios Capital Social Reserva de Reavaliação Reservas e resultados transitados Resultados do exercício Total Evolução dos Capitais Próprios ANOS Rendibilidade Rentabilidade Rentabilidade dos Capitais Próprios Cash Flow / Capitais Próprios 11,03% 9,21% 5,64% Resultado Líquido / Capitais Próprios 6,85% 1,22% 5,91% Rentabilidade do Activo Total Cash Flow / Activo Total 0,89% 0,71% 0,44% Resultado Líquido / Ativo Total 0,55% 0,09% 0,46% 65

66 Resultado Líquido Em 2017, o Resultado Líquido da Caixa de Aljustrel e Almodôvar foi de O resultado apresentado em 2016, não corresponde ao real que foi de , mas é o valor reexpresso do impacto da adoção das NIC que ocorreu no dia 1 de janeiro de 2017 e de acordo com as NIC, a adoção do novo normativo contabilístico deve ser aplicada retrospetivamente, pelo que a Caixa ajustou as suas demonstrações financeiras de 2016 para efeitos comparativos, tendo tido uma diminuição do Resultado Líquido, conforme se detalha nas notas anexas. Resultado Líquido Resultado Líquido

67 Margem Financeira A margem financeira registou uma ligeira diminuição de 1,66% relativamente ao ano anterior, essencialmente, devido à continuação da queda das taxas de juro no mercado bancário. Margem Financeira Margem Financeira 67

68 Produto Bancário Em 2017, o produto bancário, apresentou um decréscimo de 6,85%, relativamente ao ano anterior, registando os rendimentos de serviços e comissões, a mesma tendência verificada com a margem financeira e anteriormente comentada. Produto Bancário Produto Bancário 68

69 Custos Administrativos Os custos administrativos registaram uma diminuição de 35%, em relação ao ano anterior, em tudo, devido à diminuição dos custos com o pessoal em 29,51%. Esta variação verificada no último triénio foi em função do acréscimo de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas que a Caixa promoveu, em Custos Administrativos Custos com pessoal Gastos Gerais Administrativos

70 Provisões e Imparidade As provisões e imparidades tiveram um impacto positivo nos resultados da Caixa de Aljustrel e Almodôvar, em 2017, no valor de As correções de valores associadas ao crédito a clientes, tiveram um impacto positivo de 3.168, assim como, as provisões líquidas de reposições e anulações tiveram um impacto positivo de As imparidades de outros ativos líquidas de reversões e recuperações tiveram igualmente um impacto positivo nos resultados de Provisões e Imparidade ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 31-dez dez-16 (Pro-forma) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Provisões líquidas de reposições e anulações 70

71 Impostos Os impostos diferidos tiveram, em 2017, um impacto negativo nos resultados, em consequência da redução de provisões/imparidades não aceites fiscalmente. Os impostos correntes registaram um acréscimo relativamente ao ano anterior, devido ao aumento dos resultados. 80% 60% 40% 20% Impostos 0% -20% -40% -60% -80% -100% 31-dez dez-16 (Pro-forma) diferidos correntes 71

72 3.9. Atividade Seguradora Ramo não vida Prémios comerciais ramo não vida Variação % Acidentes Trabalho , ,20 34,6% Acidentes Pessoais , ,90 14,5% Automóvel , ,59 14,0% CA Saúde , ,53 14,9% Clinicard , ,16 5,1% Máquinas Agrícolas 7.560, ,87 5,5% Habitação , ,59 4,0% Comércio e serviços , ,16 13,3% Responsabilidade civil , ,49 16,7% Protecção Financeira , ,74-20,0% Caçadores 3.933, ,03-2,5% Outros 4.044, ,58 43,0% Total , ,84 11,6% , , , , , , , , ,00 0,00 Prémios comerciais ramo não vida 72

73 Ramo vida Produto Nº de Apólices em carteira Variação % Prémios Prémios Nº de Apólices Nº de Apólices seguros ramo seguros ramo em carteira em carteira vida vida Prémios Proteção família % 18% CA Vida plena % -15% CA Mulher % 8% Proteção crédito habitação % 8% Proteção crédito pessoal % -12% Proteção empresa viva % 4% CA Pessoa-Chave % 0% Proteção poupança investimento % -30% CA poupança ativa % -86% CA Renda % 0% Proteção poupança educação % -6% Proteção poupança reforma % -57% Fundos de Pensões % 78% CA Express % 42% CA INVEST % -100% Total % -38% Prémios comerciais ramo vida

74 3.10. Movimento Associativo Sócios Sócios existentes no inicio do ano Socios admitidos durante o ano Pedidos de demissão Sócios existentes no fim do ano Número de Associados Número de Associados Aljustrel, 15 de fevereiro de

75 4.1. Balanço em 31 de Dezembro de Demonstrações Financeiras 31-dez dez-16 (Pro-forma) 1-jan-16 (Pro-forma) ACTIVO Notas Activo Bruto Provisões, Imparidades e amortizações Activo Líquido Activo Líquido Activo Líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 31-dez dez-16 (Proforma) 1-jan-16 (Pro-forma) Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais 18 Disponibilidades em outras instituições de crédito Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 19 Activos financeiros detidos para negociação 6 0 Recursos de outras instituições de crédito Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 7 0 Recursos de clientes e outros empréstimos Activos financeiros disponíveis para venda Responsabilidades representadas por títulos 22 Aplicações em instituições de crédito Provisões Crédito a clientes Passivos por impostos correntes Investimentos detidos até à maturidade Passivos por impostos diferidos Activos não correntes detidos para venda Instrumentos representativos de capital 24 Outros activos tangíveis Outros passivos subordinados 25 Activos intangíveis Outros passivos Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Total do Passivo Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Capital Outros activos , Prémios de emissão 28 Outros instrumentos de capital 29 Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados Total dos Capitais Próprios Total do Activo Total do Passivo e dos Capitais Próprios O Responsável pela Contabilidade Ana Alexandra Amante Honrado (Contabilista Certificado nº ) O Conselho de Administração Presidente: Dr. José Duarte Brando Albino Vogal: Eng.º João Luís Fernandes Figueira Vogal: Dr. Orlando José Matos Felicíssimo Vogal: Sr. José Manuel Alexandre Palma Vogal: Eng.º Técnico Manuel Caetano Mestre 75

76 4.2. Demonstração de resultados em 31 de Dezembro de 2017 RUBRICAS Notas 31-dez dez-16 (Pro-forma ) Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 31 ( ) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 34 (91.174) (92.008) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 35 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos 38 ( ) ( ) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal 40 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 41 ( ) ( ) Amortizações do exercício 13/14 ( ) ( ) Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações ( ) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (63.550) Resultado antes de impostos Impostos correntes 16 ( ) ( ) diferidos 16 (19.775) Resultado líquido do exercício O Responsável pela Contabilidade Ana Alexandra Amante Honrado (Contabilista Certificado nº ) O Conselho de Administração Presidente: Dr. José Duarte Brando Albino Vogal: Eng.º João Luís Fernandes Figueira Vogal: Dr. Orlando José Matos Felicíssimo Vogal: Sr. José Manuel Alexandre Palma Vogal: Eng.º Técnico Manuel Caetano Mestre 76

77 4.3. Demonstração de fluxos de caixa em 31 de Dezembro de dez dez-16 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões (4.450) ( ) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) (54.675) Resultados cambiais e outros resultados operacionais Recuperação de créditos incobráveis Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional ,72 Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Aplicações em instituições de crédito ( ) ,2 Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda ,36 Créditos a clientes ,65 Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Outros activos (42.843) ( ) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de instituições de crédito ,38 Recursos de clientes e outros empréstimos ,01 Derivados de cobertura Outros passivos (86.750) Caixa líquida das actividades operacionais ( ) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Dividendos recebidos 3 12,5 Alienações / (aquisições) de filiais e associadas (2.500) 600 Alienações / (aquisições) de activos tangíveis e intangíveis (45.835) (35.261) Alienações / (aquisições) de propriedades de investimento Caixa líquida das actividades de investimento (48.332) (34.649) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento / (diminuição) de capital Dividendos pagos Emissão de dívida titulada e subordinada, liquida de reembolsos Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros Remuneração paga relativa a passivos subordinados Reservas ( ) Caixa líquida das actividades de financiamento (30.620) Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício A Caixa e seus equivalentes no fim do exercício integra: Caixa e disponibilidades em bancos centrais ,79 Disponibilidades em outras instituições de crédito ,

78 4.4. Demonstração de alterações de capital próprio em 31 de Dezembro de 2017 Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Total dos Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Capitais Próprios Saldos em 31 de Dezembro de 2015 (NCA) Impacto da adopção das NIC - Entrada em vigor do Aviso nº 5/ Imparidades do crédito (NIC 39) Impostos Diferidos Activos (NIC 12) ( ) ( ) ( ) Saldos em 1 de Janeiro de 2016 (Pro-forma) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota 50) (18.280) (18.280) (18.280) Aplicação do resultado do exercício de 2015: - Transferência para reservas e resultados transitados ( ) Distribuição de resultados (9.002) ( ) ( ) ( ) ( ) - - Reserva para formacão e educação cooperativa (5.624) (5.624) (5.624) Aumento de capital Reembolso de capital (21.765) - (21.765) Variações na reserva de justo valor líquidas de imposto (3.189) Resultado líquido do exercício de Outras alterações nos capitais próprios (70.541) (69.494) Saldos em 31 de Dezembro de 2016 (Pro-forma) Aplicação do resultado do exercício de 2016: - - Transferência para reservas e resultados transitados ( ) ( ) - Distribuição de resultados (19.844) (53.856) (73.700) (3.300) ( ) - - Reserva para formacão e educação cooperativa (2.157) (2.157) (2.157) Aumento de capital ( ) ( ) Reembolso de capital (3.500) - (3.500) Variações na reserva de justo valor líquidas de imposto (3.334) Resultado líquido do exercício de Outras alterações nos capitais próprios Saldos em 31 de Dezembro de Demonstração de resultados integral em 31 de Dezembro de dez dez-16 (Pro-forma ) Resultado líquido do exercício Outro rendimento integral do exercício depois de impostos Reserva de justo valor , ,51 Impostos Ganhos/(Perdas) actuariais do período , ,00 Impostos Outros movimentos , ,00 Rendimento reconhecido directamente no capital próprio Total do rendimento integral do período O Responsável pela Contabilidade Ana Alexandra Amante Honrado (Contabilista Certificado nº ) O Conselho de Administração Presidente: Dr. José Duarte Brando Albino Vogal: Eng.º João Luís Fernandes Figueira Vogal: Dr. Orlando José Matos Felicíssimo Vogal: Sr. José Manuel Alexandre Palma Vogal: Eng.º Técnico Manuel Caetano Mestre 78

79 79

80 4.6. Notas às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM de Aljustrel e Almodôvar) é uma instituição de crédito constituída em 25 de Maio de 1911 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa é parte integrante do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2017, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua José Francisco da Silva Álvaro n.º 4, em Aljustrel e através de uma rede de 6 balcões situados nos concelhos de Aljustrel, Almodôvar e Castro Verde. Os pontos do anexo não incluído são não aplicáveis. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas Até 31 de Dezembro de 2016, as demonstrações financeiras em base individual da Caixa foram preparadas e apresentadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como imposto pelo Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. As NCA tinham por base as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), tal como adotadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, sendo contudo aplicáveis as derrogações previstas nos Avisos nº 1/2005 e nº 4/2005 do Banco de Portugal. Com a publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, as entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal passaram a estar obrigadas a elaborar as suas demonstrações financeiras em base individual de acordo com as NIC, tal como adotadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia. As NIC incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) e pelos respetivos órgãos antecessores. Apesar de o Aviso nº 5/2015 ter produzido efeitos a partir do dia 1 de Janeiro de 2016, as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo integradas no Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) beneficiaram, durante o ano de 2016, do regime transitório previsto no artigo 3º do referido Aviso, pelo que nestas entidades a adoção das NIC apenas ocorreu no dia 1 de Janeiro de De notar que as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Crédito Agrícola (GCA), o qual inclui o SICAM, já eram preparadas e apresentadas de acordo com as NIC, pelo que esta adoção em 2017 ocorreu apenas a nível das contas individuais. 80

81 As demonstrações financeiras da Caixa apresentadas reportam-se ao ano de 2017, período findo em 31 de Dezembro, tendo sido já preparadas de acordo com as NIC. As demonstrações financeiras estão expressas em Euros e foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e passivos registados ao justo valor. De notar que a preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NIC requer que a Caixa efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impacto sobre as atuais estimativas e julgamentos. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração de dia 15 de Fevereiro de Alterações às políticas contabilísticas e comparabilidade da informação A entrada em vigor do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, impôs a necessidade de a Caixa elaborar as suas demonstrações financeiras individuais, a partir de 1 de Janeiro de 2017, de acordo com as NIC, deixando assim de ser aplicadas as NCA. Com a publicação do referido Aviso, foram revogados os Avisos nº 1/2005 e nº 3/95 do Banco de Portugal, os quais regulamentavam a constituição de provisões por parte das instituições de crédito, com as seguintes finalidades: (i) risco específico de crédito, (ii) riscos gerais de crédito, (iii) encargos com pensões de reforma e sobrevivência, (iv) menos-valias de títulos e imobilizações financeiras, (v) menos-valias de outras aplicações e (vi) risco-país. Neste sentido, o crédito concedido, as garantias prestadas e outras operações de natureza análoga passaram a estar sujeitas ao registo de perdas por imparidades de acordo com os requisitos da NIC 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, deixando de se aplicar o modelo de provisionamento previsto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. Assim, a alteração resultante da revogação das NCA e adoção das NIC para efeitos da preparação e apresentação das demonstrações financeiras, a partir de 1 de Janeiro de 2017, teve impacto nomeadamente ao nível da diminuição das provisões para crédito a clientes e garantias, decorrente do reconhecimento de perdas por imparidade apuradas em conformidade com a NIC 39 por substituição do anterior referencial previsto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. De acordo com as NIC, a adoção do novo normativo contabilístico deve ser aplicada retrospetivamente, pelo que a Caixa ajustou as suas demonstrações financeiras de 2016 para efeitos comparativos. Assim, as demonstrações financeiras de 2017 são em todos os aspetos materialmente relevantes comparáveis com as demonstrações financeiras que se apresentam no presente documento referentes ao período anterior (ou seja, 2016). Apresenta-se nos quadros abaixo a reconciliação das principais rubricas das demonstrações financeiras aprovadas em 2016, as quais foram preparadas em base NCA, e as demonstrações financeiras de 2016, preparadas de acordo com as NIC, reportadas neste documento para efeitos comparativos: 81

82 a) Reconciliação entre o Balanço a 1 de Janeiro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Notas NIC Ajustamentos NCA Crédito a clientes Activos por impostos diferidos Outros elementos do activo Total do Activo Provisões Outros elementos do passivo Total Passivo Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Outros elementos do capital próprio Total Capital Próprio Total do Passivo e Capital Próprio b) Reconciliação entre o Balanço a 31 de Dezembro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Notas NIC Ajustamentos NCA Crédito a clientes Activos por impostos diferidos Outros elementos do activo Total do Activo Provisões Outros elementos do passivo Total Passivo Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Outros elementos do capital próprio Total Capital Próprio Total do Passivo e Capital Próprio

83 c) Reconciliação entre a Demonstração dos Resultados a 31 de Dezembro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Notas NIC Ajustamentos NCA Margem Financeira Produto bancário Provisões líquidas de reposições e anulações Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e Outros proveitos / (custos) que concorrem para o resultado ante Resultado antes de impostos Impostos correntes diferidos Resultado líquido do exercício Adicionalmente, ocorreram em 2017 um conjunto de alterações às NIC, as quais apresentamos de seguida, que não tiveram qualquer impacto nas políticas contabilísticas ou nas demonstrações financeiras apresentadas a 31 de Dezembro de Impacto da adoção das alterações às normas que se tornaram efetivas a 1 de Janeiro de 2017: a) IAS 7 (alteração), Revisão às divulgações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Esta alteração introduz uma divulgação adicional sobre as variações dos passivos de financiamento, desagregados entre as transações que deram origem a movimentos de caixa e as que não, e a forma como esta informação concilia com os fluxos de caixa das atividades de financiamento da Demonstração do Fluxo de Caixa. b) IAS 12 (alteração), Imposto sobre o rendimento Reconhecimento de impostos diferidos ativos sobre perdas potenciais (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Esta alteração clarifica a forma de contabilizar impostos diferidos ativos relacionados com ativos mensurados ao justo valor, como estimar os lucros tributáveis futuros quando existem diferenças temporárias dedutíveis e como avaliar a recuperabilidade dos impostos diferidos ativos quando existem restrições na lei fiscal. 2. Normas (novas e alterações) e interpretações publicadas, cuja aplicação é obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018, mas que a União Europeia ainda não endossou: a) IFRS 9 (nova), Instrumentos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e mensuração dos ativos e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber (através do modelo da perda esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da contabilidade de cobertura. 83

84 O Grupo Crédito Agrícola, onde se inclui a CCAM, definiu uma estrutura global de trabalho com o objetivo de adaptar os seus processos internos aos normativos explanados na IFRS 9, de modo a que estes sejam, simultaneamente, aplicáveis, uniformemente, a todas as CCAM do SICAM e sejam adaptáveis às características individuais de cada uma. Relativamente à estrutura de governance do projeto de implementação da IFRS 9, o Grupo criou um comité com a responsabilidade de acompanhar o projeto mas também de assegurar que estão envolvidos neste projeto todas as áreas relevantes para o sucesso do mesmo. O Grupo Crédito Agrícola encontra-se atualmente na fase de implementação dos modelos e requisitos definidos, com o objetivo de assegurar a eficiente implementação dos normativos previstos na IFRS 9, otimizando os recursos necessários para o desenvolvimento dos requisitos e modelos definidos. Quando a fase de implementação estiver concluída, o Grupo irá testar os resultados obtidos pelos modelos implementados através de diversas simulações, por forma a assegurar que a transição para o novo normativo está de acordo com o estabelecido inicialmente. Esta última fase inclui um cálculo paralelo do montante de imparidade de acordo com os requisitos previstos na IFRS 9, como complemento e base de comparação às simulações internas que o Grupo desenvolveu ao longo do projeto de implementação da IFRS 9. A CCAM, enquanto parte integrante do Grupo Crédito Agrícola, encontra-se alinhada com o modelo, calendário e objetivos do Grupo para o projeto de implementação da IFRS 9. À presente data, a CCAM está a avaliar os efeitos e impactos da plena adoção dos normativos previstos na IFRS 9, pelo que os impactos estimados desta avaliação serão comunicados assim que esteja disponível uma estimativa razoável dos mesmos. c) IFRS 15 (nova), Rédito de contratos com clientes (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta nova norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na metodologia das 5 etapas. (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). d) IFRS 16 (nova), Locações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta nova norma substitui o IAS 17, com um impacto significativo na contabilização pelos locatários que são agora obrigados a reconhecer um passivo de locação refletindo futuros pagamentos da locação e um ativo de direito de uso" para todos os contratos de locação, exceto certas locações de curto prazo e de ativos de baixo valor. A definição de um contrato locação também foi alterada, sendo baseada no "direito de controlar o uso de um ativo identificado". (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). e) IFRS 4 (alteração), Contratos de seguro (aplicação da IFRS 4 com a IFRS 9) (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta alteração atribui às entidades que negoceiam contractos de seguro a opção de reconhecer no Outro rendimento integral, em vez de reconhecer na Demonstração dos resultados, a volatilidade que pode resultar da aplicação da IFRS 9 antes da nova norma sobre contractos de seguro ser publicada. Adicionalmente é dada uma isenção temporária à aplicação da IFRS 9 até 2021 às entidades cuja atividade predominante seja a de seguradora. Esta isenção é opcional e não se aplica às demonstrações financeiras consolidadas que incluam uma entidade seguradora. (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). f) Alterações à IFRS 15, Rédito de contratos com clientes (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Estas alterações referem-se às indicações adicionais a seguir 84

85 para determinar as obrigações de desempenho de um contrato, ao momento do reconhecimento do rédito de uma licença de propriedade intelectual, à revisão dos indicadores para a classificação da relação principal versus agente, e aos novos regimes previstos para simplificar a transição. (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). 3. Normas (novas e alterações) e interpretações publicadas, cuja aplicação é obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017, mas que a União Europeia ainda não endossou: 3.1 Normas a) Melhorias às normas (a aplicar, em geral, nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Este ciclo de melhorias afeta os seguintes normativos: IFRS 1, IFRS 12 e IAS 28. (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data) b) IAS 40 (alteração) Transferência de propriedades de investimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que os ativos só podem ser transferidos de e para a categoria de propriedades de investimentos quando exista evidência da alteração de uso. Apenas a alteração da intenção da gestão não é suficiente para efetuar a transferência. (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). c) IFRS 2 (alteração), Classificação e mensuração de transações de pagamentos baseados em ações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica a base de mensuração para as transações de pagamentos baseados em ações liquidadas financeiramente ( cash-settled ) e a contabilização de modificações a um plano de pagamentos baseado em ações, que alteram a sua classificação de liquidado financeiramente ( Cash-settled ) para liquidado com capital próprio ( equity-settled ). Para além disso, introduz uma exceção aos princípios da IFRS 2, que passa a exigir que um plano de pagamentos baseado em ações seja tratado como se fosse totalmente liquidado com capital próprio ( equity-settled ), quando o empregador seja obrigado a reter um montante de imposto ao funcionário e pagar essa quantia à autoridade fiscal. (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). d) IFRS 9 (alteração), Elementos de pré-pagamento com compensação negativa (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração introduz a possibilidade de classificar ativos financeiros com condições de pré-pagamento com compensação negativa, ao custo amortizado, desde que se verifique o cumprimento de condições específicas, em vez de ser classificado ao justo valor através de resultados. (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). e) IAS 28 (alteração), Investimentos de longo-prazo em associadas e empreendimentos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que os investimentos de longo-prazo em associadas e empreendimentos conjuntos (componentes do investimento de uma entidade em associadas e empreendimentos conjuntos), que não estão a ser mensurados através do método de equivalência patrimonial, são contabilizados segundo a IFRS 9, estando sujeitos ao modelo 85

86 de imparidade das perdas estimadas, antes de qualquer teste de imparidade ao investimento como um todo. (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). f) Melhorias às normas (a aplicar aos exercícios que se inicies em ou após 1 de Janeiro de 2019). Este ciclo de melhorias ainda está sujeito ao processo de endosso pela União Europeia. Este ciclo de melhorias afeta os seguintes normativos: IAS 23, IAS 12, IFRS 3 e IFRS 11. (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). g) IFRS 17 (nova), Contratos de seguro (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2021). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta nova norma substitui o IFRS 4 e é aplicável a todas as entidades que emitam contratos de seguro, contratos de resseguro e contratos de investimento com características de participação discricionária. A IFRS 17 baseia-se na mensuração corrente das responsabilidades técnicas, a cada data de relato. A mensuração corrente pode assentar num modelo completo ( building block approach ) ou simplificado ( premium allocation approach ). O reconhecimento da margem técnica é diferente consoante esta seja positiva ou negativa. A IFRS 17 é de aplicação retrospetiva (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data) Interpretações a) IFRIC 22 (nova), Operações em moeda estrangeira e contraprestação antecipada (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta interpretação ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Trata-se de uma interpretação à IAS 21 Os efeitos de alterações em taxas de câmbio e refere-se à determinação da "data da transação" quando uma entidade paga ou recebe antecipadamente a contraprestação de contratos denominados em moeda estrangeira. A data da transação determina a taxa de câmbio a usar para converter as transações em moeda estrangeira (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data). b) IFRIC 23 (nova), Incerteza sobre o tratamento de Imposto sobre o rendimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta interpretação ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Trata-se de uma interpretação à IAS 12 Imposto sobre o rendimento, referindo-se aos requisitos de mensuração e reconhecimento a aplicar quando existem incertezas quanto à aceitação de um determinado tratamento fiscal por parte da Administração fiscal relativamente a Imposto sobre o rendimento. Em caso de incerteza quanto à posição da Administração fiscal sobre uma transação específica, a entidade deverá efetuar a sua melhor estimativa e registar os cativos ou passivos por imposto sobre o rendimento à luz da IAS 12, e não da IAS 37 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, com base no valor esperado ou o valor mais provável. A aplicação da IFRIC 23 pode ser retrospetiva ou retrospetiva modificada (os impactos da adoção futura desta norma nas demonstrações financeiras da Caixa ainda não estão estimados a esta data) Principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adota o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida 86

87 que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transações em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço, com exceção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transações em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. No quadro abaixo estão indicados os câmbios à data de balanço: Moeda Descrição da moeda Taxa de Câmbio AUD Dólar Australiano 1,53493 BRL Real do Brasil 3,97440 CAD Dólar Canadiano 1,50416 CHF Franco Suiço 1,17038 CNY Yuan Renmimbi da China 7,80960 CVE Escudo de Cabo Verde 110,26500 DKK Coroa Dinamarquesa 7,44510 GBP Libra Esterlina 0,88722 JPY Iene Japonês 135,04000 MOP Pataca de Macau 8,45810 NOK Coroa Norueguesa 9,84200 RUB Rublo 69,39390 SCP Libra Escocesa 0,88722 SEK Coroa Sueca 9,84380 USD Dólar Americano 1,19970 ZAR Rand África do Sul 14,82330 c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. A Caixa controla uma entidade quando está exposta a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis do seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de afetar esses retornos, através do seu poder sobre a entidade. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição. Estes investimentos são objetos de análises de perdas por imparidade quando estas participações financeiras registem deteriorações significativas ao nível da sua posição financeira, sendo registadas perdas por imparidade quando o valor estimado recuperável é inferior ao valor contabilístico registado. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (ativos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transação, 87

88 conforme previsto na NIC 21. Os dividendos são registados nas respetivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido. d) Crédito e outros valores a receber O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e outras operações de empréstimo tituladas (papel comercial) cuja intenção não é a de venda no curto prazo, os quais são registados na data em que o montante do crédito é adiantado ao cliente, sendo reconhecidas pelo valor nominal. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são registados ao custo amortizado, sendo submetidos a análises periódicas de imparidade. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, reconhecidos ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. O crédito a clientes é desreconhecido do balanço quando (i) os direitos contratuais da Caixa relativos aos respetivos fluxos financeiros se encontrem expirados, (ii) a Caixa transfira substancialmente todos os riscos e benefícios associados ao crédito, ou (iii) mesmo que a Caixa retenha uma parte dos riscos e benefícios associados aos créditos, o controlo sobre os mesmos tenha sido transferido. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. Imparidade A análise da imparidade do crédito a clientes, bem como das operações de garantias e compromissos assumidos, é realizada pelo GCA a nível central, sendo aplicado o mesmo modelo de imparidade a todas as Caixas integradas no SICAM. Periodicamente, o GCA analisa o crédito a clientes e outros valores a receber para identificar evidências de imparidade. Considera-se que um ativo financeiro se encontra em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tenha um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse ativo ou grupo de ativos. 88

89 Para efeitos de apuramento de imparidade do crédito concedido, o GCA segmenta a sua carteira da seguinte forma: - Crédito concedido a empresas; - Crédito à habitação; - Crédito ao consumo; - Crédito concedido através de cartões de crédito a particulares; - Outros créditos a particulares; - Extrapatrimoniais. Adicionalmente, foram incluídas as responsabilidades relativas a papel comercial, operações em moeda estrangeira e contractos de locação financeira. De acordo com o modelo de imparidade em vigor no GCA, é analisada a existência de perdas por imparidade em termos individuais, através de uma análise casuística, e em termos coletivos. Quando um grupo de ativos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos ativos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em ativos com características de risco de crédito similares. Sempre que se entende necessário, a informação histórica é atualizada com base nos dados correntes observáveis, para refletirem os efeitos das condições atuais. Os critérios de seleção dos clientes alvo de análise individual foram os seguintes: Todos os clientes/ Grupo económico (GER) com responsabilidades superiores a Euros; Clientes/ GER com crédito vencido (há mais de 90 dias) superior a Euros; Clientes/ GER com classificação igual ou superior a indícios e responsabilidades superiores a Euros; Clientes/ GER com exposição da conta corrente ou descoberto superior a Euros e igual ou superior a 90% do limite contratado nos últimos 18 meses; Clientes/ GER com responsabilidades superiores a Euros sem garantia real associada ou com LTV (loan-to-value) superior a 80%; Clientes/ GER com créditos reestruturados e com exposição de créditos reestruturados superior a Euros. A evidência de imparidade de um ativo ou grupo de ativos definidos pela Caixa está relacionada com a observação de diversos eventos denominados eventos de perda, entre os quais se destacam: Situações de incumprimento do contrato, nomeadamente atraso no pagamento do capital e/ou juros; Dificuldades financeiras significativas do devedor; Alteração significativa da situação patrimonial do devedor; Ocorrência de alterações adversas, nomeadamente: 89

90 o o das condições e/ou capacidade de pagamento; das condições económicas do sector no qual o devedor se insere, com impacto na capacidade de cumprimento das suas obrigações. As perdas por imparidade para os clientes que não revelam indícios de imparidade correspondem ao produto entre a probabilidade de indícios acumulada a 12 meses (PI), tendo por base o tempo de permanência em meses no estado de delinquência sem indícios de imparidade, e o máximo entre zero e a diferença entre o valor de balanço dos respetivos créditos à data de referência e o valor atualizado dos fluxos de caixas futuros estimados dessas operações. A PI corresponde à probabilidade de uma operação ou cliente entrar numa situação de indícios de imparidade durante um período de emergência. Este período equivale ao tempo que decorre entre a ocorrência de um evento originador de perdas e o momento em que a existência desse evento é percecionada pelos Serviços do GCA (Incurred But Not Reported). Para todos os segmentos da carteira, o GCA considerou um período de emergência de 12 meses, e a PI foi calculada por operação. Se existir evidência de que qualquer entidade do GCA incorreu numa perda por imparidade em crédito e outros valores a receber, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor de balanço desses ativos e o valor atual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do ativo ou ativos financeiros. O valor de balanço do ativo ou dos ativos é reduzido pelo saldo da conta de perdas por imparidade. Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de juro corrente, determinada pelo contracto. As perdas por imparidade são registadas por contrapartida de resultados. Quando num período subsequente se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuídas a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido, sendo ajustada a conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. Anulações de capital e juros Periodicamente, a Caixa abate ao ativo, por utilização da imparidade constituída, os créditos considerados incobráveis após análise específica dos órgãos de estrutura que têm a seu cargo o acompanhamento e recuperação dos créditos, tendo o respetivo abate que ser igualmente aprovado pelo Conselho de Administração. Eventuais recuperações de créditos abatidos ao ativo são refletidas como rendimentos na demonstração de resultados do exercício em que ocorram. De acordo com as políticas em vigor no GCA, os juros de créditos vencidos sem garantia real são anulados três meses após a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros não registados, sobre os créditos acima referidos, apenas são reconhecidos no exercício em que venham a ser cobrados. Os juros de créditos vencidos que se encontrem garantidos por hipoteca ou com outras garantias reais não são anulados. Não obstante, para os créditos com garantia real e hipotecária com prestações de capital vencidas e não pagas há mais de seis e doze meses, respetivamente, o cálculo e o registo de juros sobre o capital vincendo é interrompido. As recuperações de juros abatidos ao ativo são igualmente refletidos como rendimentos na demonstração de resultados do exercício em que ocorram. 90

91 e) Outros ativos e passivos financeiros Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com a NIC 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cashflows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. ii) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como de negociação, designados ao justo valor através de resultados, ativos detidos até à maturidade ou como empréstimos concedidos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por 91

92 imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período, enquanto que os ganhos ou perdas cambiais dos instrumentos de capital próprio são reconhecidos diretamente em reservas. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos detidos até à maturidade Os investimentos detidos até à maturidade são ativos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades fixadas, relativamente aos quais a Caixa tem a intenção positiva e a capacidade de deter até à maturidade. Os investimentos financeiros detidos até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos concedidos e contas a receber Nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. Os valores aqui registados respeitam a ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial, estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efetiva e sujeitos a testes de imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa de juro efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do seu reconhecimento inicial. v) Operações de venda com acordo de recompra Considera-se acordo de recompra um acordo para transferir um ativo financeiro para uma outra parte em troca de dinheiro ou de outra retribuição e uma obrigação concorrente de adquirir o ativo financeiro numa data futura por uma quantia igual ao dinheiro, ou a outra retribuição trocada incluindo juros. Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros, através do método da taxa de juro efetiva. 92

93 vi) Operações de compra com acordo de revenda É considerada compra com acordo de revenda o acordo pelo qual uma instituição compra um ativo financeiro com o compromisso de revender esse ativo a um preço pré determinado e numa determinada data fixada ou em data a fixar. Os ativos financeiros adquiridos com acordo de revenda por um preço fixo ou por um preço que iguala o preço de compra acrescido de um juro inerente ao prazo da operação não são reconhecidos no balanço, sendo o custo de aquisição registado como empréstimos a outras instituições de crédito. A diferença entre o valor de compra e o valor de revenda é tratada como juro e é diferido durante a vida do acordo, através do método da taxa efetiva. vii) Outros passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro independentemente da sua forma legal. Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do SICAM. viii) Imparidade em ativos financeiros A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros e outros valores a receber, conforme referido acima. Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados e fundos de investimento, considera-se que existe evidência objetiva de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Considera-se desvalorização continuada ou de valor significativo, uma depreciação de valor por tempo superior a 12 meses ou de valor superior a 30%, respetivamente. Para títulos não cotados, é considerado evidência objetiva de imparidade a existência de eventos com impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de 93

94 dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no seu justo valor são sempre reconhecidas em resultados. ix) Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Os derivados são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de "Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados". As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas "Ativos financeiros detidos para negociação" e "Passivos financeiros ao justo valor através de resultados", respetivamente. A Caixa não possui em balanço instrumentos financeiros derivados de cobertura. Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados em separado do instrumento principal, sempre que: i) as suas características económicas e os seus riscos não se encontrem relacionados com as características económicas e riscos do instrumento principal; e ii) o instrumento principal não se encontre mensurado ao justo valor através de resultados. Tais derivados embutidos são desembutidos, e contabilizados ao justo valor, sendo as variações de justo valor reconhecidas em resultados. São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a NIC 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da NIC 39; Derivados contratados com o objetivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Ativos financeiros ao justo valor através de resultados 94

95 e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respetivamente. h) Outros ativos tangíveis Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto na IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para as NCA, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Ativos intangíveis A Caixa regista nesta rubrica as despesas da fase de desenvolvimento de projetos relativos a sistemas de informação implementados e em fase de implementação, bem como o custo de software adquirido, em qualquer dos casos quando o impacto esperado se reflete para além do exercício em que são realizados. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos. i) Ativos não correntes detidos para venda A Caixa regista em Ativos não correntes detidos para venda os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, quando estes se encontram disponíveis para venda imediata na sua condição presente e existe a probabilidade de alienação dos mesmos no período de um ano, sendo registados pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação. Os imóveis são objeto de avaliações periódicas (pelo menos de 3 em 3 anos), 95

96 que dão lugar ao registo de perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Os ativos tangíveis são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa de dação ou da arrematação. Encontram-se registados igualmente, nesta rubrica, os ativos executados judicialmente. Em exceção ao enquadramento no parágrafo acima referido, os imóveis que apresentem a existência de ónus impeditivo de venda, são enquadrados em Outros Ativos, de acordo com o mencionado no parágrafo 7 da IFRS 5 Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas : Para que este seja o caso, o ativo (ou grupo para alienação) deve estar disponível para venda imediata na sua condição presente sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para vendas de tais ativos (ou grupos para alienação) e a sua venda deve ser altamente provável. A Caixa não reconhece mais-valias potenciais nestes ativos. j) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com a NIC 37. k) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário, pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades, a Caixa integra o Fundo de Pensões do GCA, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida, SA. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerouse a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. 96

97 Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida, SA para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso nº 4/2005 do Banco de Portugal determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no ativo. l) Prémios de antiguidade Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no ativo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efetivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efetiva (no ano da atribuição), respetivamente. A Caixa determina o valor atual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos atuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos atuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades com pensões. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades. m) Reconhecimento de rendimentos de serviços e comissões Os rendimentos de serviços e comissões obtidos na execução de um ato significativo, são reconhecidos em resultados quando o ato significativo tiver sido concluído; Os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no exercício a que se referem; 97

98 Os rendimentos de serviços e comissões que são uma parte integrante da taxa de juro efetiva de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método da taxa de Juro efetiva. n) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. o) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inicial inferior a três meses a contar da data de aquisição/contratação e não sujeitas a riscos de flutuação de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em Bancos Centrais e outras instituições de crédito. A caixa e equivalentes de caixa excluem os depósitos de natureza obrigatória realizados juntos de Bancos Centrais. 98

99 3. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras separadas da Caixa são continuamente avaliadas, representando à data de cada relato a melhor estimativa do Conselho de Administração, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adoção de pressupostos pela gestão, que podem afetar o valor dos ativos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. O uso de estimativas e pressupostos, por parte da gestão, mais significativas são as seguintes: Provisões e perdas por imparidade A Caixa efetua uma revisão periódica da sua carteira de crédito de forma a avaliar a existência de imparidade. O processo de avaliação da carteira de crédito de forma a determinar se uma perda por imparidade deve ser reconhecida é sujeito a diversas estimativas e julgamentos. Este processo inclui fatores como a frequência de incumprimento, notações de risco, taxas de recuperação das perdas e as estimativas quer dos fluxos de caixa futuros quer do momento do seu recebimento. A utilização de metodologias alternativas e de outros pressupostos e estimativas poderia resultar em níveis diferentes das perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados. Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, sempre que disponíveis. No entanto, e na ausência de cotação, os instrumentos financeiros são valorizados com base em bids indicativos calculados por terceiros através de modelos de valorização ou de acordo com metodologias de valorização considerando essencialmente inputs observáveis em mercado com impacto significativo na valorização do instrumento. Benefícios a empregados As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando pressupostos atuariais e financeiros, nomeadamente no que se refere à mortalidade, crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas. Ativos por impostos diferidos São reconhecidos ativos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efetuados julgamentos para determinação do montante de impostos diferidos ativos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperados de acordo com projeções económico-financeiras em condições de incerteza. Caso estas estimativas não se concretizem, existe o risco de ajustamento no valor do ativo por impostos diferidos em exercícios futuros. Avaliação de ativos imobiliários 99

100 O serviço de avaliações é prestado por peritos independentes, registados na CMVM e com qualificações, reconhecida competência e experiência profissional, adequadas ao desempenho das respetivas funções. Os procedimentos de avaliação pressupõem a recolha de informação rigorosa, quer de documentação atualizada, quer numa inspeção do imóvel e zona envolvente, quer na análise do mercado, transações, relação oferta/procura e perspetivas de desenvolvimento. O tratamento da informação permite a adoção de valores base para o cálculo, por aplicação dos métodos e sua comparação. O valor de realização dos ativos está dependente da evolução futura das condições do mercado imobiliário. 4. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. O valor das reservas mínimas a cumprir por cada instituição é determinado a partir da aplicação dos coeficientes de reservas à base de incidência, a qual resulta do somatório de um subconjunto de rubricas do passivo do seu balanço. Presentemente, o coeficiente é de 1% para as responsabilidades de prazo igual ou inferior a dois anos. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais. 5. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Juros a Receber

101 8. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Instrumentos de capital APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-dez dez-16 Aplicações em Instituições de Crédito no País: Em outras instituições de crédito: Depósitos Juros a receber As aplicações estão na sua totalidade efetuadas na Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, remuneradas, em 2017, a uma taxa de juro média anual de 0,40159%. Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: 31-dez dez-16 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos - Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber

102 10. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros créditos Particulares Habitação Consumo Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Crédito ao exterior Habitação Consumo Outras finalidades Outros créditos e valores a receber (titulados) Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Imparidades e Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) ( )

103 Para fazer face aos riscos de recuperação da carteira de crédito concedido, a Caixa sujeita a mesma a análise no âmbito do modelo de imparidade do GCA, conforme se explicou em detalhe na nota 2.3 d) referentes às principais políticas contabilísticas seguidas pela Caixa. Note-se que, por força da publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal e, consequente, revogação do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, a Caixa passou a registar imparidades de acordo com a NIC 39 sobre a sua carteira de crédito, em vez de provisões para risco específico de crédito e risco geral de crédito, conforme sucedeu até 31 de Dezembro de Porém, os montantes apresentados nas colunas de 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016 do quadro acima encontram-se ajustados de forma a refletir a posição de Balanço naquelas datas em conformidade com as NIC. Os ajustamentos realizados em cada data encontram-se apresentados em maior detalhe na nota 2.2 referente à comparabilidade da informação. Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos Indeterminada INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Titulos detidos até à maturidade: Títulos cotados: Títulos emitidos por residentes Instrumentos de dívida De dívida pública portuguesa Juros a Receber Em 31 de Dezembro de 2017, os investimentos financeiros a deter até à maturidade encontram-se registados ao custo amortizado. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. A carteira de investimentos detidos até à maturidade em 31 de Dezembro de 2017, tem os seguintes prazos contratuais: 103

104 À vista Até 3 meses Prazos residuais contratuais De 3 meses a 1 anos 31 dez 2017 em milhares de euros Mais de 5 anos Indeterminado Total Investimentos detidos até à maturidade ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-dez dez-16 Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Imparidade: Imóveis (93.187) ( ) O movimento desta rubrica nos exercícios de 2017 e 2016 pode ser apresentado da seguinte forma: 31-dez dez-17 Valor Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) (93.187) Equipamento Outros ( ) ( ) (93.187) (93.187) 31-dez dez-16 Valor Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) ( ) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) ( ) ( ) Nos termos da Instrução nº 4/2016, de 21 de Março, a Caixa tem efetuado pedidos de prorrogação do prazo de detenção e manutenção no seu património, de imóveis adquiridos em reembolso de crédito. 104

105 13. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: Imóveis: De serviço próprio: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Amortizações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates bruto acumuladas líquido Terrenos Edificios Outros Outros imóveis Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Equipamento em locação financeira: - Equipamento Outros activos tangíveis: Património Artistico Activos tangíveis em curso Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Amortizações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates bruto acumuladas líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Obras em imóveis arrendados Outros imóveis Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Equipamento em locação financeira: - Equipamento Outros activos tangíveis: Património Artistico Activos tangíveis em curso

106 14. ATIVOS INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Ativos intangíveis durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros activos intangíveis - - Activos intangíveis em curso Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros activos intangíveis - - Activos intangíveis em curso Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, o software desenvolvido internamente no GCA e registado na Caixa, ascendia a Euros estando totalmente amortizado. 15. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo IC Lisboa 0,42% C A Informática outros Lisboa 0,16% C A Seguros outros Lisboa 0,00% Fenacam outros Lisboa 0,00% C A Vida outros Lisboa 0,01%

107 Em 31 de Dezembro de 2017, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo C A Informática C A Seguros Fenacam C A Vida Nota: Dados em fase de auditoria, podendo ainda ser alterados 16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 30 de Junho de 2017, 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016 eram os seguintes: 31-Dez Dez Jan-16 Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias (10.056) (10.357) (10.644) (10.056) (10.357) (10.644) Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar (50.540) - (50.540) - - (50.540) Em resultado da adoção das NIC em 2017, a Caixa apurou um impacto ao nível dos impostos diferidos, tal como apresentado no ponto 2.2 relativo à comparabilidade das demonstrações financeiras. Sobre este assunto remetemos para a mencionada nota deste anexo. 107

108 O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: 31-Dez Dez-17 Variação em Variação Descritivo Saldo inicial resultados em cap. Saldo final próprios. Activos tangíveis e imparidade - -. Activos intangíveis - -. Provisões e imparidades não dedutíveis: Imparidade em créditos clientes Imparidade em garantias e compromissos (357) assumidos - Imparidade em devedores e outras aplicações Imparidade em activos não correntes detidos para venda e outros activos (13.480) Imparidade em participações financeiras Provisão para riscos gerais bancários Provisões para outros riscos e encargos - -. Pensões Reformas antecipadas Contribuição efectuada Prémio de antiguidade (12.814) Encargos com saúde - -. Valorização ao justo valor por reservas de activos - -. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (10.356) 300 (10.056). Valias fiscais - -. Prejuízos fiscais reportáveis - - Totais (19.775) Descritivo 31-Dez Jan Dez-16 Saldo final Adopção IAS/IFRS Saldo inicial Variação em resultados Variação em cap. próprios Saldo final. Activos tangíveis e imparidade - -. Activos intangíveis Provisões e imparidades não dedutíveis: Imparidade em créditos clientes ( ) Imparidade em garantias e compromissos assumidos (47.069) Imparidade em devedores e outras aplicações Imparidade em activos não correntes detidos para venda e outros activos Imparidade em participações financeiras Provisão para riscos gerais bancários Provisões para outros riscos e encargos (27.000) -. Pensões Reformas antecipadas Contribuição efectuada Prémio de antiguidade Encargos com saúde - -. Valorização ao justo valor por reservas de activos - -. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (10.644) (10.644) 287 (10.356). Valias fiscais - -. Prejuízos fiscais reportáveis - - Totais ( )

109 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: 31-Dez Dez-16 Impostos correntes Impostos sobre os lucros do exercício Correcções de impostos de exercícios anteriores (3.830) Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias (89.581) Prejuízos fiscais reportáveis (89.581) Total de impostos reconhecidos em resultados Resultado antes de impostos Carga fiscal 42,11% 7,21% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, regra geral, durante um período de 4 anos. Deste modo, os exercícios de 2013 a 2016 encontram-se ainda abertos para inspeção, podendo ser alvo de liquidações adicionais por parte daquela entidade. Contudo, entende a Administração da Caixa que não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de

110 A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto a 31 de Dezembro de 2017 e 2016 pode ser demonstrada como segue: Descritivo 31-dez-17 Taxa de Montante imposto 31-dez-16 Taxa de Montante imposto Resultado antes de impostos IRC - taxa geral (21%) 21% % Derrama municipal (até 1,5%) 1,5% ,5% Derrama estadual (3% - 7%) 0,00% 0,00% 22,50% ,50% Gastos relativas a exercícios anteriores 0,03% 338 0,00% Imparidades não dedutíveis 47,83% ,39% Provisões não dedutíveis 3,33% ,00% Ajustamentos relativos a benefícios aos empregados (0,51%) (4.913) 0,33% Contribuição sobre o sector bancário 0,47% ,45% Outros encargos não dedutíveis 0,47% ,23% Eliminação da dupla tributação económica 0,00% 0,00% Benefícios fiscais (0,11%) (1.055) (0,15%) (1.146) Outros valores dedutíveis (46,87%) ( ) (45,45%) ( ) Dedução de prejuízos fiscais 0,00% 0,00% Derramas municipal e estadual 0,00% 1,50% Tributações autónomas 1,08% ,72% Impacto do imposto corrente em resultados 28,23% ,52% Impacto do imposto diferido em resultados 2,04% (11,81%) (89.581) Custo com imposto do exercício 30,27% ,71% Correções de impostos relativas a exercícios anteriores 11,84% (0,50%) (3.830) Total de custo com imposto 42,11% ,21%

111 17. OUTROS ATIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Sector Público Administrativo IVA a recuperar Outros Despesas a debitar a clientes Bonificações a receber Outros devedores diversos Outros Juros e Rendimentos similares Outros Rendimentos a receber Despesas com encargo diferido Seguros Outras Rendas-encargos a diferir Comtribuições para o FGD, FGCAM e SII - Outras despesas a diferir Valores a regularizar Operações cambiais a liquidar - - Operações activas a regularizar Responsabilidades com pensões e outras Outras operações a regularizar Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (71.739) (75.915) (71.739) (75.915)

112 20. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país Depósitos Juros a pagar O saldo de 2017 no montante de euros e em 2016 de euros, refere-se à conta de DP- Depósitos TLTRO-CCCAM. Esta conta de DP-Depósitos TLTRO-CCCAM foi criada no âmbito das Linhas de refinanciamento TLTRO do BCE ao SICAM com o objetivo expresso de incentivar o crédito à economia, mediante a garantia de financiamento. As operações TLTRO têm vencimento em Março de 2021 e são remuneradas a uma taxa fixa até à maturidade, fixando o custo de funding para o período, embora com reembolso antecipado obrigatório, caso a evolução do crédito elegível do SICAM seja inferior ao benchmark/valor de crescimento definido pelo BCE. As CCAM terão acesso a esta linha de financiamento por intermédio de operações com a CCCAM, através das quais serão efetuadas transferências de fundos de acordo com o crédito concedido por cada CCAM e com um limite inicialmente estabelecido de acordo com o Ponderador de Carteira de Crédito Total (PCCT) de cada uma. Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, o prazo residual dos recursos de outras instituições de crédito apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Juros a pagar

113 21. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Cheques e ordens a pagar Outros Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a pagar

114 23. PROVISÕES E IMPARIDADES O movimento ocorrido nas provisões e imparidades da Caixa durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em 31-Dez-16 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-Dez-17 Imparidade para crédito a clientes e aplicações ( ) (1.324) em instituições de crédito Imparidade em AFDV - Intrumentos de dívida Intrumentos de capital Outros títulos Imparidade em investimentos em filiais e associadas (0) (0) Imparidade em AFT e AI Imparidade em ANCDV ( ) Imparidade em outros activos (4.175) Imparidade para garantias e compromissos assumidos (32.148) Provisões: - - Riscos bancários gerais Outros riscos e encargos Outras provisões ( ) (1.324) Saldos em Reposições e Saldos em 1-Jan-16 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-Dez-16 Imparidade para crédito a clientes e aplicações ( ) (70.861) em instituições de crédito (Notas 8 e 9) Imparidade em AFDV (Nota 7) - Intrumentos de dívida Intrumentos de capital Outros títulos Imparidade em investimentos em filiais e associadas (Not (185) - - (0) Imparidade em AFT e AI (Nota 15 e 16) Imparidade em ANCDV (Nota 13) ( ) Imparidade em outros activos (Nota 19) Imparidade para garantias e compromissos assumidos Provisões: - Riscos bancários gerais Outros riscos e encargos ( ) Outras provisões ( ) ( ) (70.861) No que respeita à imparidade do crédito, conforme explicado em detalhe na nota 2.2, em resultado da publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, a Caixa adotou com efeitos a 1 de Janeiro de 2017 as NIC, passando a calcular e contabilizar imparidades nos termos da NIC 39, contrariamente ao que sucedia até 31 de Dezembro de 2016, data até à qual vigorou um modelo de provisionamento do crédito nos termos do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. Os impactos contabilísticos resultantes da adoção do novo normativo contabilístico encontram-se devidamente apresentados e explicados na nota 2.2 relativa à comparabilidade da informação. 114

115 26. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Recursos Conta-Cativa Outros Recursos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Credor por fornecimento de bens Outros credores Responsabilidades com Pensões Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Compromissos irrevogáveis assumidos perante terc Valores a regularizar Outras operações a regularizar

116 27. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Compromissos perante terceiros Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO O capital da Caixa é variável, sendo dividido e representado por títulos de capital nominativos com um valor unitário de 5 euros. Nos termos do Decreto-Lei nº 142/2009, de 16 de Junho (Regime Jurídico do Credito Agrícola Mutuo e das Cooperativas de Credito Agrícola Mutuo), o capital da Caixa só pode ser reduzido por amortização dos títulos de capital nos casos de redução da participação do Associado, exoneração do Associado, exclusão do Associado ou falecimento de um Associado desde que os seus sucessores não queiram ou não possam associar-se. A redução da participação do Associado só e permitida ate ao limite mínimo estabelecido nos estatutos ou deliberado em Assembleia-geral. 116

117 29. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2017, 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: 31-Dez Dez-16 1-Jan-16 Reservas de reavaliação: Reservas resultantes da valorização ao justo valor: De activos financeiros disponíveis para venda 4,08 1,27 Reservas de reavaliação do imobilizado Outas reservas de reavaliação Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais (21.282) (48.233) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Resultados transitados Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fração não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Em 2017 foi ainda registado em outras reservas o impacto da adoção das NIC. O detalhe deste impacto encontra-se apresentado na nota 2.2 relativa à comparabilidade das demonstrações financeiras. 117

118 30. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros créditos Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos 364 Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Crédito externo Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Empréstimos Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos e valores a receber (titulados) , ,00 Juros de crédito vencido Juros de activos financeiros disponíveis para venda Emitidos por residentes Instrumentos de divida Outros investimentos detidos até à maturidade Outros juros e rendimentos similares

119 31. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Outros juros e encargos similares Amortização prémio-idm RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Outros compromissos irrevogáveis Por serviços prestados Depósito e guarda de valores - 8 Cobrança de valores Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Montagem de operações Operações de crédito Outras operações de crédito Outros serviços prestados Outras comissões recebidas

120 A rubrica de outras comissões recebidas diz respeito mais concretamente à comissão de manutenção de DO, comissão de cheques e ordens de levantamento, comissões de extrato e emissões de 2ªs vias de documentos, comissões de mora ou contencioso, comissões de compra/venda de moeda estrangeira, emissão de cadernetas e outras comissões recebidas. Sendo a comissão de manutenção de DO, a que apresenta maior relevância com um total de , ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias recebidas Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Operações de crédito Cobrança de valores Outros serviços bancários A rubrica outros serviços bancários, prestados por terceiros, diz respeito à comissão interbancária com transferências de valores e comissão interbancárias de cartões. 36. RESULTADOS DE ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Valorizados ao justo valor Ganhos-UP's-residentes-AFDV RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista Operações cambiais a prazo

121 38. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Ganhos em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda Ganhos realizados Outros activos tangíveis Ganhos realizados Perdas em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda Perdas realizados Outros activos tangíveis Perdas realizados ( ) ( ) 39. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (21.447) (16.952) Contribuições para o FGCAM (15.029) (12.426) Outras perdas realizadas - outros activos tangíveis (1.514) Outros encargos e gastos operacionais (41.563) (44.055) (78.039) (74.947) Outros impostos Impostos Indirectos (22.075) (16.426) Impostos Directos (4.240) (5.141) (26.315) (21.567)

122 40. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 43) Encargos relativos a remunerações: Segurança Social SAMS Outros encargos sociais obrigatórios: 7126, Outros custos com pessoal: Indemnizações contratuais Outros O encargo com o Fundo de Pensões apresenta um valor considerável em 2016, em função do acréscimo de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas que a Caixa promoveu. O número médio de colaboradores da Caixa em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 apresenta a seguinte composição: Direcção 1 1 Quadros técnicos 2 2 Comerciais Administrativos 3 2 Auxiliares 3 3 Total

123 41. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações - Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Bancos de dados Outros serviços especializados: Estudos e consultas Consultores e auditores externos Avaliadores externos Sibs Outros serviços de terceiros O valor registado a 31 de Dezembro de 2017 respeitantes aos honorários a faturar pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas ascende a Euros. 42. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 15), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. No quadro abaixo apresentamos as posições de Balanço, bem como as responsabilidades extrapatrimoniais, relativamente a transações entre a Caixa e entidades relacionadas, com referência a 31 de Dezembro de 2017 e ao período comparativo de 31 de Dezembro de

124 31-Dez Dez-16 Associadas Coligadas Caixa Central Total Associadas Coligadas Caixa Central Total Activos: Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Dez Dez-17 Associadas Coligadas Caixa Central Total Associadas Coligadas Caixa Central Total Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. 43. PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no ativo e a reformados e pensionistas, foram efetuados estudos atuariais pela Companhia Crédito Agrícola Vida, S.A. Em resultado das alterações introduzidas à NIC 19 Benefícios aos Empregados (passando a designar-se NIC 19R), as quais entraram em vigor a 1 de Janeiro de 2013, as remensurações, anteriormente denominadas desvios atuariais, passaram a ser reconhecidas em capitais próprios, como outro rendimento integral. A 31 de Dezembro de 2017, encontra-se registada em capitais próprios uma reserva de reavaliação correspondente às remensurações acumuladas de Euros. Com as alterações à NIC 19R, passou a ser aplicada uma taxa única às responsabilidades e aos ativos do plano, sendo que o impacto em resultados do fundo de pensões passou a corresponder apenas ao custo corrente e aos gastos líquidos de juros. O impacto em resultados encontra-se registado na rubrica de Custos 124

125 com pessoal, ascendendo a 31 de Dezembro de 2017 a Euros, conforme se detalha nos quadros abaixo. Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM ALJUSTREL E ALMODÔVAR com referência a 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 foram os seguintes: Em 31 de Dezembro de 2017, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, referente à CCAM ALJUSTREL E ALMODÔVAR, é o seguinte: F.2016 Valor atual das Responsabilidades por serviços passados F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores F.2 Com licenças sem vencimento F.3 Com pré-reformados 0 F.4 Com pensões em pagamento O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pós emprego referente à CCAM ALJUSTREL E ALMODÔVAR é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente

126 G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest 388 G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas 0 condições dos planos G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas 0 antecipadas G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM ALJUSTREL E ALMODÔVAR foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.1 (+) Contribuições efectuadas H.1.1 Pela CCAM ALJUSTREL E ALMODÔVAR 0 H.1.2 Pelos empregados H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) H.4 (-) Prémios de seguro pagos H.9 (+) Participação de resultados no seguro H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2017 (H A ) O movimento ocorrido durante o exercício de 2017, relativo ao valor atual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: F.2016 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de G.1 (+) Custo do serviço corrente G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade H.1.2 Contribuições para o Fundo efetuadas pelos empregados G.2 (+) Custo dos juros G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades

127 G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reforma antecipadas 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões F.2017 (=) Responsabilidades totais em K. Variação nas responsabilidades em 2016 (F.2017 F.2016) O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2017, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2017 Valor actual das responsabilidades com serviços passados I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2017 (Aviso 7/2008)* 0 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 102 *Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adoção da IAS 19. Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2016 Desvios atuariais em RI.ano Desvios atuariais gerados em 2017 Ganhos e perdas atuariais RI.2017 Desvios atuariais em Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: 127

128 Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento N.2016 Total Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento N.2017 Total Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no ativo O.2. Com licenças sem vencimento O. Total

129 44. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Risco de Mercado O risco de mercado reflete o potencial de perdas eventuais resultantes de uma alteração adversa do valor de mercado de um instrumento financeiro como consequência da variação, nomeadamente, de taxas de juro, taxas de câmbio, preços de ações, preços de mercadorias, spreads de crédito ou outras variáveis equivalentes. As regras de gestão do risco de mercado estabelecidas pela Caixa para cada carteira, incluem limites de risco de mercado e ainda limites quanto à exposição a risco de crédito e de liquidez, rentabilidade exigida, tipos de instrumentos autorizados e níveis de perdas máximas admissíveis. De modo a mitigar os riscos associados a uma avaliação dos riscos incorridos, encontra-se implementada uma política de segregação de funções entre a execução das operações de mercado e o controlo do risco incorrido a cada momento decorrente das mesmas. Eventuais operações de cobertura podem ser propostas tanto pelos gestores das carteiras como pelos responsáveis pelo controlo do risco, tendo em conta os limites de risco e os instrumentos autorizados. Risco Cambial O risco cambial surge associado às variações nas taxas de câmbio das moedas, sempre que existem posições abertas nessas mesmas moedas. A Caixa apresenta uma reduzida exposição a este tipo de risco. Efetivamente, o perfil definido para o risco cambial é bastante conservador e é consubstanciado na política de cobertura seguida. Risco de Taxa de Juro A Caixa incorre em risco de taxa de juro sempre que, no desenvolvimento da sua atividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros cujo valor presente é sensível a variações das taxas de juro. O risco de taxa de juro agregado suportado deriva de diversos fatores, nomeadamente: diferentes prazos de vencimento ou revisão das taxas dos ativos, passivos e elementos extrapatrimoniais (risco de repricing); alterações da inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva); variações assimétricas das diversas curvas de mercado que afetam as distintas massas patrimoniais e extrapatrimoniais (risco de base); e existência de opções explícitas ou implícitas em muitos produtos bancários (risco de opção). Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à potencial incapacidade da Caixa financiar o seu ativo satisfazendo nas datas contratadas todas as responsabilidades exigíveis. 129

130 Refira-se que em matéria de liquidez, o Grupo Crédito Agrícola prossegue uma política conservadora que se traduz num rácio de transformação em cada uma das suas unidades claramente abaixo da média do rácio de transformação do sistema financeiro nacional. Os recursos excedentários do Grupo Crédito Agrícola são canalizados para a Caixa Central, onde são centralmente aplicados em ativos de boa qualidade creditícia e liquidez, nomeadamente obrigações de dívida pública de países da Zona Euro e aplicações em obrigações de Instituições de Crédito de referência, nacionais ou internacionais. O Grupo Crédito Agrícola dispõe de uma sólida implantação no mercado de retalho, distribuída de forma equilibrada ao longo do país, que se traduz numa rede de 675 balcões e numa base de funding dispersa, estável e com elevada permanência. Numa ótica de prevenção e de gestão de contingência de risco de liquidez são especialmente tidos em conta e acompanhados os seguintes aspetos: Controle e contenção de eventuais concentrações de recursos comerciais que, tendendo a desenvolverse, pudessem vir a concorrer para uma maior permeabilidade da carteira diminuindo a sua estabilidade e permanência. São efetuadas regularmente simulações de impactos ao abrigo de hipóteses conservadoras sobre a estabilidade dos recursos de retalho e sem consideração do concurso de fontes de financiamento adicionais. Embora sem dependência de tais fontes de financiamento complementares atendendo à posição estrutural de tesouraria do Grupo Crédito Agrícola, manutenção de linhas de financiamento junto de Instituições de Crédito nacionais e internacionais, regularmente testadas; Lançamento regular de produtos de passivo que concorram para a manutenção dos padrões de permanência dos recursos projetados. Manutenção de uma almofada de ativos com liquidez imediata para fazer face a um qualquer aumento inesperado de saídas de caixa. Risco de Crédito As atividades desenvolvidas em matéria de gestão de riscos e de capital pretendem habilitar a Caixa para uma gestão do risco de crédito alinhada com as melhores práticas de mercado, através de um conjunto significativo de iniciativas que compreendem uma forte articulação com a vertente tecnológica e exigem o desenvolvimento de competências internas específicas, bem como assegurar o necessário enquadramento com os exigentes desafios de carácter regulamentar vigentes. Relativamente ao crédito a clientes, a Caixa dispõe de um modelo heurístico de rating associado a um processo de workflow, que visa uniformizar o processo de análise do risco de crédito das empresas e de modelos de scoring de aceitação associados ao processo de concessão de crédito a clientes particulares. Deste modo, o Grupo Crédito Agrícola tem vindo a desenvolver e a melhorar a sua capacidade de gestão do risco, com base na adoção de metodologias que permitem obter uma visão mais exata do perfil de risco da sua carteira. 130

131 45. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Aljustrel e Almodôvar está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efetua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nas Agências da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um ativo no Balanço, na rubrica de Outros Ativos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2017, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % por Origem 2017 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,13 64,6% Ramo Vida CA Vida , , ,76 31,4% Fundos de Pensões CA Vida 4.389, , ,84 3,9% Total , , ,26 100,0 % A CCAM não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 131

132 46. RÁCIOS PRUDENCIAIS A partir de 1 de Janeiro de 2014, a solvabilidade da banca europeia passou a ser avaliada através do rácio Common Equity Tier 1 (CET1), ao abrigo do Acordo de Basileia III. Durante o ano de 2014 encontrou-se em vigor um regime transitório que permite o cálculo do rácio CET1 na forma de implementação phase in. No final de 2016, o rácio de fundos próprios principais de nível 1 (Common Equity Tier 1) situou-se nos 13,93%, situando-se nos 14,53% a 31 de Dezembro de Por seu lado, o rácio de capital total situouse nos 14,53%, cumprindo os requisitos mínimos estabelecidos pelo regulador Fundos Próprios de Base (TIER 1) Common Equity TIER 1 (CET1) / Fundos próprios (Core Tier I) Fundos Próprios Complementares (TIER 2) 0 0 Fundos Próprios Totais Risco ponderado total (para risco de crédito) Risco ponderado total (para risco operacional) Riscos Ponderados Totais Requisitos de Fundos Próprios (para risco de crédito) Requisitos de Fundos Próprios (para risco operacional) Requisitos de fundos próprios Rácio de Capital / Rácio de Solvabilidade 14,53% 13,93% Rácio CET1 / Rácio Core TIER 1 14,53% 13,93% Rácio TIER 1 14,53% 13,93% Rácio TIER 2 0,00% 0,00% 47. EVENTOS SUBSEQUENTES Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais. 132

133 5. Proposta de Aplicação de Resultados Em cumprimento do preceituado nos Estatutos, o Conselho de Administração, propõe à Assembleiageral que os Resultados Líquidos do exercício de 2017, no montante de ,55 sejam aplicados da seguinte forma: Aplicação de Resultados 2017 Resultado líquido , ,55 Reserva legal ,71 Reserva para educação e formação cooperativa 5.616,44 Reserva para mutualismo 10,00 Reserva especial - Remuneração do capital social ,00 Outras reservas , ,55 Propõe-se que o capital social seja remunerado à taxa de 1,00%, arredondado para a unidade imediatamente inferior, cabendo a própria Caixa o montante de ,00 Propõe-se que os Resultados Transitados, aprovados e aguardando aprovação de contas, no montante de 3.336,73 sejam integradas em outras reservas. 133

134 6. Parecer do Conselho Fiscal Aos dezasseis dias de fevereiro de dois mil e dezoito, na Vila de Aljustrel, e Sede da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, CRL, reuniu o Conselho Fiscal da mesma sob a presidência da Sra. Dra. Maria da Luz Fernandes Romano Colaço, encontrando-se também presentes o Sr. António Francisco Raposo Pereira e o Sr. Eng.º Técnico Agrário António José Espada Martelo, tendo sido aberta a sessão pelas quinze horas. Em cumprimento do Art.º 32.º dos Estatutos desta Caixa, foram verificadas as contas através duma análise eficiente à respetiva documentação de suporte, referentes ao ano findo, assim como foram prestados todos os esclarecimentos por parte dos colaboradores da Caixa relativamente às questões que se apresentaram menos claras. Feita esta análise e prestadas as informações que o Conselho Fiscal entendeu por convenientes e constatando-se que a análise demonstrava indiscutível transparência e irrepreensível correção, proferiu-se o seguinte: PARECER 1.º Considera-se que na próxima Assembleia-geral, deve ser aprovado o Relatório e Contas do Conselho de Administração, relativo ao Exercício de 2017; 2.º Considera-se que o resultado do Exercício de 2017, da importância de ,55 Euros, deve ter a aplicação proposta pelo Conselho de Administração por esta se afigurar como a melhor opção de gestão; 3.º Considera-se que pelo empenho e brio evidenciados no exercício das funções e tarefas que lhe estão designadas, devem ser louvados o Conselho de Administração e Colaboradores. Aljustrel, 16 de fevereiro de 2018 O CONSELHO FISCAL 134

135 7. Certificação Legal de Conta 135

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