RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

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1 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DE ALENQUER

2 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer, C.R.L., pessoa colectiva nº , com sede na Rua Sacadura Cabral, 53 A, Alenquer, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Alenquer sob o mesmo número, com o capital social realizado de ,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 28 de Março de 2018, pelas 10 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS Ponto 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2017 e do relatório anual do Conselho Fiscal. Ponto 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. Ponto 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. Ponto 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. Ponto 5. Determinação da remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral, do Órgão de Administração e do Órgão de Fiscalização.

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4 PONTO Nº. 1 DA ORDEM DE TRABALHOS Discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2017 e do Relatório anual do Conselho Fiscal.

5 RELATÓRIO SOBRE A ESTRUTURA E AS PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DE ALENQUER, CRL. 1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. Assembleia Geral Conselho Fiscal Conselho de Administração ROC 7

6 2. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: João Mário Aires d Oliveira Secretário: Américo Franco Marçal 2.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 8

7 3. Conselho de Administração Actualmente o Conselho de Administração é composto por três membros efectivos e um suplente, com mandato para o triénio 2016 / Composição do Conselho de Administração Presidente: Hélio José de Lemos Rosa Vogal: Joaquim Alberto Silva Rocha Alexandre Vogal: Mário Luis Gonzaga Moreira, Dr. Suplente: António Alberto da Silva Vicente 3.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços. 9

8 3.3. Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 63 reuniões em Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente: Hélio José de Lemos Rosa Representação da Caixa Agrícola de Alenquer Área de Contencioso Área Financeira Auditoria Interna Empresas do Grupo Área de Crédito e Comercial Vogal: Joaquim Alberto Silva Rocha Alexandre Gestão de Património Marketing Vogal: Dr. Mário Luis Gonzaga Moreira Recursos Humanos e Formação Área Administrativa Área de Assistência Jurídica e Contencioso 4. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. 10

9 As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Mário Afonso Ferreira Monteiro, Dr. Vogal: João Carlos Ramalho Carreira, Engº. Vogal: Gregório Manuel Avelino Ferreira Suplente: Ana Maria Fontinha Maçarico Lourenço, Drª Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne o número de vezes necessárias ao desempenho das suas funções, tendo realizado em 2017, um total de 4 reuniões Sociedade de Revisores Oficiais de Contas O mandato actual da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas é de 2016 a 2018, encontrandose designados para o cargo: Efectivo: Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROC, Lda, representada por Isabel Gomes de Novais Paiva, Drª. Suplente: Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROC, Lda, representada por Anabela Marques Rodrigues Peres, Drª. 11

10 Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e Colaboradores Em 28 de Dezembro de 2016 a Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Alenquer, CRL, apreciou e aprovou a declaração sobre política de remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, para o ano de Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, reproduz-se na presente sede a referida declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer. 1 REMUNERAÇÃO DO CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. 2 REMUNERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, sendo em dobro nos meses de Março e Novembro, de valor fixado pela Assembleia Geral, atualizável anualmente, nos termos e percentagem em que o forem os salários dos trabalhadores do Crédito Agrícola fixados em Acordo Coletivo de Trabalho. Os funcionários da Caixa Agrícola cumulativamente seus associados eleitos para os cargos diretivo, funções incompatíveis e não acumuláveis com as de funcionário da Instituição suspenderão obrigatoriamente o vínculo laboral. Da suspensão do contrato de trabalho, não poderá ocorrer para o trabalhador, independentemente do prazo pelo qual esta se mantenha, qualquer prejuízo ou perda de regalias, mormente privilégios de que o mesmo já usufrua, nível remuneratório do ACT, promoções, antiguidade, diuturnidades e os seus direitos em matéria de reforma e pensões, formação, créditos laborais, contribuição para o 12

11 SAMS e todos os demais que entretanto venham a ser concedidos ou reconhecidos aos trabalhadores da Caixa. Acresce a esta remuneração i) a atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções ii) reembolso de despesas de representação ou outras ocorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração iii) possibilidade de acesso a financiamento de caracter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2017 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente 13

12 pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Foram pagas a Membros dos Órgãos de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de domínio ou de Grupo CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração; g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração; h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser atualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, sendo em dobro nos meses de Março e Novembro, de valor fixado pela Assembleia Geral atualizável anualmente, nos termos e percentagem em que o forem os salários dos trabalhadores do Crédito Agrícola, fixados em Acordo Coletivo de Trabalho. 3 - REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. 14

13 No exercício de 2017, o detalhe das remunerações pagas aos membros dos órgãos sociais apresenta-se de seguida: Remuneração Fixa - Conselho de Administração - Presidente Administrador Administrador Conselho Fiscal - Presidente Vogal Vogal Revisor Oficial de Contas - Serviços de Auditoria Política de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: a) Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. b) Também se atribui até 2 horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. c) Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. d) A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. 15

14 e) Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo 12% da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de 2 salários brutos por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. f) A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. g) A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. h) Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. i) Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2012 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: COLABORADORES: Remuneração Remuneração Fixa Variável Coordenação Geral / Gerência Área de Compliance / Gestão de Risco

15 RELATÓRIO DE GESTÃO DE 2017 Excelentíssimos Consócios Cumprindo o estipulado nos estatutos, decorrido que foi o ano 2017, vem o Conselho de Administração submeter à apreciação e votação, O Relatório de Gestão, assim como, a proposta de Aplicação do Resultado Líquido do Exercício, ambos referentes ao ano económico de 2017, crentes que a leitura e análise de toda a documentação, produzirá a ideia firme dos valores atingidos pela Caixa Agrícola ao longo de mais um ano de actividade. i.enquadramento Económico 1.1 Economia Internacional A economia internacional registou um desempenho robusto em 2017, beneficiando da atenuação de alguns factores de risco de ordem política, de condições financeiras acomodatícias nos principais blocos desenvolvidos e da retoma do comércio internacional. Destacaram-se pela positiva as economias europeias desenvolvidas e emergentes e também os países asiáticos, regiões onde o crescimento esperado para 2017 tem sido revisto genericamente em alta. O ritmo de crescimento dos preços tem vindo a aumentar nos países desenvolvidos, mas aquém do desejado pelas autoridades monetárias. O Banco Mundial elevou as suas estimativas de crescimento do PIB Mundial para 3% em Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

16 Em 2017, a economia da Zona Euro manteve-se robusta, apoiada pela manutenção das condições financeiras acomodatícias, baixo preço dos bens energéticos, recuperação da confiança entre os agentes económicos e redução dos riscos políticos. Ao longo de 2017, a economia ganhou ímpeto à medida que alguns receios que limitavam o crescimento e optimismo se foram dissipando, sendo que a procura interna continuou a ser o principal impulsionador do crescimento, mas a recuperação das exportações, graças à retoma da economia a nível global, permitiu que o contributo da procura externa fosse igualmente positivo. É de salientar, no campo político, a expectativa gorada dos que esperavam que o sentimento populista que conduziu à vitória do Sim no Brexit e à eleição de Donald Trump nos EUA os levasse a ganhar as eleições em França e na Holanda, o que acabou por não acontecer. Os 19 países que compõem a Zona Euro fecharam o ano de 2017 a crescer ao ritmo mais forte em quase sete anos, ficando o crescimento real do PIB acima dos 2% no conjunto dos países da Área do Euro. O investimento de capital também apresentou um forte crescimento em resposta à manutenção das políticas acomodatícias do Banco Central Europeu. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Com as condições económicas favoráveis na Zona Euro, a taxa de desemprego diminuiu, tendo ficado no final do ano nos 8,7%, valor que não se registava desde Janeiro de No entanto, a recuperação do emprego não foi acompanhado por um acréscimo nos salários. Assim, a variação RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

17 anual dos preços ao consumidor manteve-se entre 1% e 2% ao longo do ano, tendo encerrado 2017 em 1,4%, valor que se situa ainda abaixo da meta do BCE. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O BCE decidiu manter as principais taxas directoras inalteradas ao longo de todo o ano, em 0% no caso da taxa principal de refinanciamento, em -0,4% no caso da taxa dos depósitos, e em 0,25% no caso da taxa de cedência de fundos. Relativamente ao plano de compra de activos, em Abril, os montantes das compras mensais foram reduzidas para 60 mil milhões de euros, menos 20 mil milhões do que anteriormente. Em Outubro, em resposta às condições económicas favoráveis, o BCE decidiu cortar o seu programa de compras de obrigações para metade, i.e., 30 mil milhões de euros mensais a partir de Janeiro de 2018, tendo ficado expresso que este nível seria mantido até Setembro de A economia americana acabou o ano de 2017 num ritmo forte, sendo estimado um crescimento de 2,3% do PIB, aproveitando a continuação de uma dinâmica positiva registada no segundo e terceiro trimestres do ano, com os números dos mercados de capitais, confiança dos consumidores e de emprego a apresentarem os melhores resultados dos últimos anos em alguns casos, de sempre. A taxa de desemprego ficou nos 4,1% perto do final do ano, sendo este o valor mais baixo em quase 17 anos. Os ganhos no mercado de trabalho foram consistentes e os empregadores estiveram activamente a recrutar para preencher as vagas em todo o país. Esta dinâmica de recuperação do mercado de trabalho suportou o consumo privado. Num ambiente de maior confiança quanto à evolução da procura interna e externa assistiu-se também à recuperação do investimento que, numa RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

18 primeira fase, se focou no sector energético, estendendo-se depois a outros sectores, nomeadamente à actividade industrial. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Em Dezembro, a inflação nos EUA registou a maior subida em 11 meses, com a inflação subjacente a subir para os 1,8% em termos homólogos, impulsionada pelo sector automóvel, imobiliário e de transportes. Já a encerrar o ano, a aprovação da reforma fiscal veio dar suporte à permanência de um cenário de crescimento em Os objectivos do plano são estabelecer um conjunto de cortes permanentes de impostos para empresas e indivíduos e simplificar o regime de deduções e créditos concedidos às famílias e empresas, eliminando ou reduzindo algumas das deduções agora previstas como forma de financiar a redução de impostos. A Reserva Federal Americana subiu a sua taxa de benchmark 3 vezes ao longo de 2017, estando esta actualmente no intervalo entre 1,25 e 1,50%. Donald Trump nomeou Jerome Powell para o cargo de Governador da Reserva Federal, que sucedeu a Presidente Janet Yellen em Fevereiro de Apesar desta mudança na liderança do banco central americano, não são esperadas grandes alterações na actual política de normalização das taxas de juro americanas. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

19 1.2 Economia Nacional A economia portuguesa, em 2017, cresceu mais do que o conjunto dos países da Zona Euro (2,60% versus 2,40%), algo que já não acontecia desde 1999, beneficiando do fortalecimento da procura interna e do desempenho favorável das exportações associado ao bom momento económico dos principais parceiros comerciais. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Na procura interna, o consumo privado beneficiou da recuperação do emprego e do rendimento disponível, tendo registado um crescimento médio anual de 2,2%. Já o investimento beneficiou da permanência dos baixos custos de financiamento e do fortalecimento da procura global que contribuiu para a recuperação da capacidade produtiva instalada, a qual se situava em 81,8% no 3º trimestre de 2017, valor acima dos 80,6% da média de longo prazo. Assim, o investimento registou um crescimento médio anual de 10,3% nos três primeiros trimestres do ano, depois de, durante o mesmo período de 2016, ter estagnado, tirando partido do investimento realizado pelo sector privado. O contributo da procura externa foi positivo, com as exportações nacionais a ficarem acima das importações. As exportações nacionais atingiram os 42% do Produto Interno Bruto em 2017 (que compara com 39,9% do PIB em 2016), um sinal da resiliência da economia nacional face a uma evolução na política monetária europeia. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

20 Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio 1,09 1,05 1,20 Preço do Petróleo (Brent, USD por barril) 51,2 58,5 66,4 Produto Interno Bruto tav 1,6 1,5 2,6 Consumo Privado tav 2,6 2,1 2,2 Consumo Público tav 0,8 0,6 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav 4,5 1,6 8,3 Exportações tav 6,1 4,1 7,7 Importações tav 8,2 4,1 7,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,5 0,6 1,6 Taxa de Poupança (%) vma 7,0 5,0 4,4 Taxa de Emprego % 57,5 59,1 61,0 Taxa de Desemprego % 12,4 11,0 9,1 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav 0,4 2,1 2,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 1,7 1,7 1,5 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,8 2,2 1,8 Taxa de referência do BCE (média) % 0,05 0,00 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,00-0,27-0,33 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,63 0,20 0,35 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,52 3,76 1,94 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2017), Banco Central Europeu (Dezembro 2017) e Bloomberg (Janeiro 2018) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Os principais indicadores económicos divulgados, no que se refere ao último trimestre do ano, sugerem um crescimento sólido e superior à Zona Euro que contribui para a redução do gap de riqueza por habitante entre Portugal e a região da moeda única. A taxa de desemprego nacional registou um das descidas mais acentuadas entre os países da Europa, situando-se no final de 2017 perto dos 9,1% (11,0% em 2016). O ritmo de crescimento dos preços ao consumidor registou, ao longo do ano, um movimento de gradual aceleração. Esta dinâmica foi particularmente alimentada pela subida dos preços dos bens RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

21 energéticos, cujo contributo para a taxa de inflação média anual foi ganhando importância ao longo do ano. O assinalável dinamismo registado no turismo teve impacto nos preços praticados no sector hoteleiro e, consequentemente, contribuiu para a aceleração da inflação durante o ano. Contudo, em Dezembro, a taxa estabilizou em 1,5% (1,2% de excluirmos energia e alimentação), tendo-se verificado maior agravamento de preços nos transportes, restaurantes e hotéis (mais de 3% face ao mesmo período do ano anterior). Fonte: Banco de Portugal, Janeiro 2018 O défice do conjunto das Administrações Públicas fechou o ano de 2017 em milhões de euros, o que se traduziu numa melhoria de milhões de euros face a Apesar da redução do défice em contabilidade pública entre 2016 e 2017, o seu valor em termos brutos ficou 104 milhões de euros acima da meta traçada. Em Outubro, aquando da actualização das estimativas para o ano de 2017 (O. E. 2018), o Governo fixou a meta do défice para 2017 em 1,4%. Posteriormente, o Governo tem vindo a apontar para objectivos mais ambiciosos, com o primeiro-ministro, António Costa, a adiantar que o défice do ano de 2017 terá ficado em torno de 1,2% do PIB. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

22 1.3 Mercado Bancário Nacional O ano de 2017 ficou marcado pela conclusão de vários processos de reforço de capital e de reestruturação em alguns dos principais bancos a operar no mercado nacional, realçando-se mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: a operação de aumento de capital no BCP (1,3 mil milhões de euros) com a entrada de um novo accionista (Fosun); a conclusão da 2ª fase do plano de recapitalização da CGD, com a injecção de 2,5 mil milhões de euros no capital do banco público; a conclusão da oferta pública de aquisição lançado pelo CaixaBank sobre o capital do BPI (adquirindo uma posição maioritária de 84,52%); a conclusão da alienação de 75% do capital do Novo Banco ao Fundo Lone Star, mantendo-se os restantes 25% como propriedade do Fundo de Resolução; e o processo de integração do Banco Popular Portugal no Santander Totta, resultado do processo de resolução e venda do Banco Popular ao Banco Santander Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2012 Dezembro 2017) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal, o volume de depósitos aumentou 2,8% em 2017 face a Dezembro de Para essa evolução contribuiu o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 14,9% (+5,9 p.p. que em 2016), sendo que nos particulares ocorreu uma estagnação no volume de depósitos 0,0% (-1,0 p.p. que em 2016). RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

23 1.3.2 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2012 Dezembro 2017) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 2,8% em Dezembro de 2017 face ao registado no final de 2016, em parte justificado pela alienação de carteiras de crédito não produtivo (NPL) verificada em várias instituições do sector bancário. A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,0%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2016 e Dez.2017, o crédito total reduziu 2,8% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nos distritos de Portalegre, Guarda e Castelo Branco. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 4,5 mil milhões de euros e, em sentido inverso, no distrito do Porto a concessão de crédito aumentou 0,7 mil milhões de euros, sendo que no país foi registada uma quebra no crédito a empresas global de 4,2 mil milhões de euros. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

24 Valores em milhões de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2017 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,5% 0,0% -0,6% -0,2% Beja ,9% 3,6% -7,3% 0,8% Braga ,2% -0,3% -0,7% -0,4% Bragança ,6% 5,5% -10,2% 2,0% Castelo Branco ,9% 1,0% -26,4% -5,0% Coimbra ,7% 0,7% -2,4% -0,1% Évora ,4% 3,0% 7,4% 4,6% Faro ,5% 0,9% 4,1% 1,8% Guarda ,6% 4,2% -29,0% -3,6% Leiria ,4% -1,1% -3,3% -1,9% Lisboa ,7% -3,0% -10,4% -6,7% Portalegre ,6% 0,6% -26,4% -5,8% Porto ,0% -0,3% 5,7% 2,2% Santarém ,0% 0,0% 2,0% 0,5% Setúbal ,8% -1,1% -0,6% -1,0% Viana do Castelo ,2% 2,1% 7,4% 3,3% Vila Real ,9% -1,3% -12,2% -3,6% Viseu ,0% 2,1% 3,1% 2,4% Reg. Autónoma Açores ,0% 4,2% -1,9% 2,4% Reg. Autónoma Madeira ,2% -1,9% -9,6% -4,3% Total % -1,0% -5,5% -2,8% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo se deveu essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-1,4% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016) que representa 81,3% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, este situou-se nos 3,8%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito (-13,0% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016). RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

25 Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2017 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,4% 81,3% 2,1% Consumo ,1% 12,1% 4,6% Outros fins ,0% 6,6% 22,4% Total ,0% 100% 3,8% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector do transporte e armazenagem, construção, e energia. Nos sectores da agricultura e pescas, indústrias extractivas, alojamento e restauração e actividades imobiliárias foi possível verificar um aumento do crédito concedido (3,0%, 7,8%, 1,4% e 4,3%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 12,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, das actividades imobiliárias e do comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2017 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 3,0% ,2% 4,4% Indústrias Extractivas 7,8% 278 0,4% 10,8% Indústrias Transformadoras -1,0% ,0% 7,8% Energia -18,8% ,0% 0,0% Água e Saneamento -19,2% ,5% 2,1% Construção -7,1% ,7% 32,4% Comércio -2,4% ,1% 10,1% Transporte e Armazenagem -14,0% ,2% 4,1% Alojamento e Restauração 1,4% ,3% 9,2% Actividades Imobiliárias 4,3% ,1% 20,6% Saúde e Apoio Social 2,2% ,8% 4,8% Outros -13,7% ,7% 9,2% Total -5,5% ,0% 12,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

26 1.4 Mercados Financeiros Mercados accionistas O mercado de acções americano fixou sucessivos máximos históricos ao longo de 2017, com o Dow Jones a bater pela primeira vez os pontos em Janeiro, em Março, em Agosto e finalmente no último dia de Novembro, tendo terminado o ano nos ,22 pontos. Já o S&P 500 arrecadou uns impressionantes 62 novos recordes em 2017, encerrando o ano nos pontos. Os níveis de confiança das empresas e dos consumidores mantiveram-se em níveis elevados ao longo do ano. Os líderes deste crescimento foram sem dúvida os grandes nomes do sector tecnológico como a Amazon, Facebook, Apple, Microsoft e Alphabet. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Com desenvolvimentos políticos favoráveis e dados económicos fortes, o mercado de capitais na Europa também se valorizou. Os investidores ficaram aliviados em Maio quando Emmanuel Macron ganhou as eleições francesas, no entanto, mais tarde, as preocupações voltaram com a incerteza política na Alemanha e em Espanha. O Stoxx 600 encerrou o ano a avançar 7,68%. Na Alemanha, apesar da incerteza política na segunda metade do ano, o DAX ganhou 12,51%. Nos periféricos, o PSI 20 encerrou o ano a subir 15,15% e a Borsa Italiana 13,61%. O IBEX 35 teve uma performance inferior, penalizado pela crise da Catalunha tendo, ainda assim, registado uma valorização de 7,4%. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

27 Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência No que diz respeito às principais moedas, o ano de 2017 foi um ano de valorização do euro relativamente às moedas rivais. Ao longo do ano, o euro registou uma apreciação acumulada de 14,15% face ao dólar, 9,16% face ao franco suíço, 10% face ao iene japonês e 4% face à libra esterlina. No início do ano com o EUR/USD nos 1,052 dólares, referia-se como provável a paridade entre as duas moedas. No entanto, o par fechou o ano a 1,20 dólares, valor que não era verificado desde Efectivamente, as expectativas quanto à solidez do crescimento da Zona Euro e quanto à remoção das medidas monetárias não convencionais levaram à maior procura do euro contra as restantes moedas. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Segundo o Bank of International Settlements, o dólar continua a ser a moeda dominante em mais de 80% das transacções cambiais. Com as expectativas de maior suporte ao crescimento por parte das políticas da nova Administração a desvanecerem-se à medida que o tempo ia passando, nomeadamente com o adiamento dos planos de obras públicas e de introdução de um novo pacote fiscal, a moeda norte americana foi perdendo força ao longo do ano. Em termos políticos, foi igualmente significativa a forte oposição do Congresso às medidas prometidas em campanha eleitoral, como o fim imediato do programa conhecido por Obamacare. Quanto à política monetária, a Fed prosseguiu o ciclo de subida das taxas de juro que, embora tenha ampliado o diferencial de juros para o euro, não trouxe uma significativa apreciação da moeda, visto que os movimentos já tinham sido antecipados pelos mercados e tornaram-se num não-evento. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

28 Apesar do iene japonês se ter desvalorizado em relação ao euro, manteve grande firmeza face ao dólar. Na maior parte do ano o par USD/JPY variou dentro do intervalo largo compreendido entre 107 e 116, sem tendência. O Banco Central Nipónico defendeu sempre uma maior estabilidade da moeda, nunca hesitando em fazer intervenções no mercado de forma a evitar movimentos de apreciação da sua moeda. A libra acabou por ter um comportamento de maior estabilização no segundo semestre do ano, depois do movimento de depreciação que ocorreu entre Maio e Agosto. Ao longo de 2017, o comportamento da libra foi condicionado pelo Brexit e os avanços e recuos decorrentes de todo o processo. Até à data de Março de 2019, data final para o divórcio definitivo do Reino Unido da EU, será sempre um dos principais factores de mercado. No mercado monetário, a taxa Euribor a 1 mês apresentou uma tendência de subida encerrando o ano de 2017 a -0,368% e a Euribor a 1 ano desceu, fechando o ano em -0,186%. Matérias-primas Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O mercado do petróleo teve alguns factores relevantes que condicionaram de forma significativa a sua evolução ao longo de Do lado dos produtores, esteve a preocupação para com um maior equilíbrio entre a oferta e a procura, uma vez que o desfasamento existente estaria a colocar em risco a evolução dos preços. O petróleo iniciou o ano perto dos $60, com fortes expectativas de retoma e reforço do consumo ao longo do ano de No entanto, o ciclo de crescimento em curso nos vários blocos não iria trazer acréscimos significativos da procura, havendo até, durante algum tempo, dúvidas em relação RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

29 ao crescimento da actividade na China. Face à possibilidade de ocorrer um abrandamento mais expressivo do crescimento chinês, surgiram reacções negativas nos mercados de commodities. O petróleo chegou a registar um mínimo de $44 no final de Junho. Na segunda metade do ano houve uma recuperação dos preços do petróleo, com a maior visibilidade nos cortes de produção na OPEP e com a perspectiva de um aumento do consumo no ano seguinte. Assim, a tendência de subida dos preços foi surgindo de forma consistente e sistemática, levando o petróleo a encerrar o ano em torno dos $66. O ouro negociou durante a maior parte do ano dentro do intervalo dos $1.200-$1.300 e encerrou o ano a valorizar mais de 13% nos $1.302,8. Embora a Fed tenha continuado com o seu processo de normalização das taxas de juro e dos mercados accionistas terem acelerado, a performance do ouro foi assinalável. Mercado obrigacionista Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O mercado obrigacionista continuou condicionado pela permanência de políticas monetárias acomodatícias e baixos níveis de inflação. Estes factores limitaram o movimento de subida das yields dos principais benchmarks na Zona Euro e EUA que, embora tenham recuperado dos mínimos registados no ano anterior, se mantiveram em níveis historicamente muito baixos. Já entre os países da periferia da região da moeda única, foram verificados movimentos mais significativos, nomeadamente no caso da dívida pública nacional, que beneficiou do facto de duas agências de notação financeira terem elevado a avaliação do risco, voltando a colocar Portugal na RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

30 classe de investimento. Nos 10 anos a yield portuguesa desceu dos 3,76% para os 1,94%, com o spread face à dívida alemã no mesmo prazo a cair para os 152 pontos. Contrariamente, Espanha e Itália viram as suas yields subir face ao seu valor de fecho de 2016, tendo as yields fechado 2017 a 1,56% e 2,29%, respectivamente, no prazo dos 10 anos. Em Espanha, a instabilidade política decorrente da situação da Catalunha e os receios quanto às consequências económicas prejudicaram as yields espanholas. Em Itália, os receios concentraram-se em torno das próximas eleições nacionais onde o Movimento 5 Estrelas tem aparecido bem posicionado nas sondagens. A yield do Bund alemão a 10 anos transaccionou num intervalo entre 0,18 e 0,60%, continuando condicionado pelo programa de compra de activos do BCE e também pelo baixo nível de oferta, reflexo da sua saudável situação fiscal. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

31 1.5 Principais Riscos e Incertezas para 2018 Para 2018, a maior fonte de incerteza está relacionada com o impacto da reversão das políticas monetárias acomodatícias dos Bancos Centrais na economia mundial e nos índices de confiança dos agentes económicos, nomeadamente relacionado com a indecisão em torno do término do programa de compra de activos do Banco Central Europeu e no aumento das taxas de juro da Reserva Federal. Acresce que a instabilidade geopolítica (oriunda do Brexit e da crise na Catalunha, do resultado das próximas eleições em Itália, e dos efeitos que poderão advir da nova política expansionista e da reforma fiscal de Donald Trump) pode constituir um factor determinante em 2018, particularmente tendo em consideração a crescente tensão entre EUA e China. O panorama do comércio mundial poderá sofrer alterações em 2018, permanecendo incertos os movimentos no mercado cambial, após a queda registada no início de 2018 do dólar, a valorização do euro face a uma expectável retoma das economias europeias, e o interesse potencial de alguns players mundiais na classificação do Renminbi como a primeira moeda no comércio de petróleo. Em 2018, o papel da regulação e supervisão adquire uma relevância elevada no sector financeiro, no panorama europeu, através do Banco Central Europeu e da Autoridade Bancária Europeia, como também no sistema bancário nacional por intermédio do Banco de Portugal. Esta actuação mais rigorosa é justificada não apenas pela tentativa de garantir maior resiliência das instituições financeiras face a futuras crises, mas também pela necessidade de regular o surgimento de novos players (ex. fintechs) no mercado bancário europeu. Os maiores desafios da banca nacional para 2018 estão relacionados com: i. a melhoria da rentabilidade do negócio bancário, por via: (i) do aumento da eficiência operacional e controlo de custos, nomeadamente através do esforço de digitalização e robotização das operações; (ii) da resolução adequada dos stocks de crédito não produtivo; e, (iii) da revisão da oferta e dos serviços prestados aos clientes. ii. a pressão sobre o capital e liquidez, por via: (i) da dificuldade na captação de capital privado (apesar dos resultados positivos apresentados pela banca nacional e a capacidade de geração de resultados via capital interno) e da dificuldade de implementar, com sucesso, os investimentos e parcerias necessárias para operar numa indústria com ameaças e em permanente mutação (ex. digital, regulação); e, (ii) de compliance, com novas exigências relacionadas com os requisitos de absorção de risco (ex. Basel IV, MREL), de alavancagem e de liquidez (ex. LCR, NSFR). RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

32 iii. iv. a adaptação às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância, os demais requisitos requeridos às instituições financeiras visam não só a maior defesa dos direitos do consumidor (ex. GDPR, PSD2, DMIF2), como também assegurar maior prudência e segurança na condução da actividade bancária (ex. IFRS9, PBC/FT); a revisão dos modelos de negócio, ajustando-os às novas exigências dos consumidores (ex. mobile banking, serviço 24/7, procedimento de abertura de conta e concessão de crédito online) e às alterações de contexto (ex. surgimento das fintechs no contexto do open banking). RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

33 ii.crédito Agricola: Evolução Recente 2.1 Resultado e Balanço Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2017, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,5% Aplicações em Instituições de Crédito ,3% Crédito a Clientes (líquido) ,8% Crédito a Clientes (bruto) ,3% Provisões / Imparidades Acumuladas ,9% Aplicações em Títulos (líquido) ,5% Activos não correntes detidos para venda ,4% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,0% Outros Activos ,4% Total Activo ,5% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,6% Recursos de Clientes ,4% Passivos Subordinados ,4% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,5% RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

34 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,9% Juros e encargos similares ,8% Margem Financeira ,0% Comissões líquidas ,2% Result. de operações financeiras ,9% Outros resultados de exploração (*) ,9% Produto Bancário ,2% Custos de Estrutura ,0% Custos de pessoal ,8% Gastos gerais administrativos ,0% Amortizações ,7% Provisões e imparidades ,1% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,6% Resultado Líquido ,9% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Em 2017, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 147,6 milhões de euros, que representa um aumento de 75,5 milhões de euros face aos 72,1 milhões de euros alcançados em RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

35 Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-17 Caixas Associadas 22,8 41,6 68,5 89,4 Caixa Central 0,8 8,2 46,3 55,2 SICAM (Consolidado) 23,5 43,6 119,3 147,6 O resultado líquido registado no SICAM em 2017 é significativamente superior ao do ano anterior, em parte justificado pelo aumento do produto bancário que verificou um aumento de 58 milhões de euros (+12,2%). Este aumento resulta de um acréscimo verificado nas principais componentes do Produto Bancário, designadamente nos resultados de activos financeiros (+105,9%), da margem financeira (+5,0%) e das comissões líquidas (+7,2%). Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,0% Margem Complementar, da qual: ,4% Comissões líquidas ,2% Resultado de operações financeiras 99 38,6 79, ,9% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,2% A margem financeira do SICAM aumentou 5,0%, passando de 276 milhões de euros em 2016 para 290 milhões de euros em 2017, tendo esta variação positiva sido resultante do efeito da redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das revisões nas renovações, ainda que este efeito tenha sido atenuado com o aumento do volume de depósitos face ao período homólogo. No ano de 2017, as taxas de referência (EURIBOR) mantiveram uma tendência de queda, em resultado da maior liquidez existente na economia europeia promovida pelas políticas monetárias de quantitative easing do BCE. Deste modo, a taxa de remuneração dos recursos das Caixas Associadas na Caixa Central foi ajustada à evolução das taxas praticadas no mercado. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

36 Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,0% Custos de Pessoal ,8% Gastos Gerais Administativos ,0% Amortizações ,7% Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 1,0% (3,1 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,3 milhões de euros (+0,8%) e dos gastos gerais administrativos em 2,5 milhões de euros (+2,0%). Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,5% Imparidade de outros activos ,1% Provisões e imparidades do exercício ,1% Provisões e imparidades (stock) ,9% Rácio de cobertura do crédito vencido 128% 131% 124% -6,68 p.p. - Nas contas de 2017, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 15 milhões de euros, o que representa uma redução de 42 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se uma redução, passando de 131% em 2016 para 124% em 2017, em linha com a evolução verificada nos parâmetros de risco que beneficiaram da retoma económica. Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,3% Crédito e juros vencidos (total) ,0% Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 10,5% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2016 para milhões de euros em 2017, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

37 contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 9,8% (785 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+696 milhões de euros). O crédito a clientes consolidado aumentou 8,3%, com o crédito a empresas e administração pública a crescer 11,3% e o crédito a particulares a crescer 4,6% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,3% Provisões / Imparidades ,9% Crédito líquido ,8% O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,3 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos de clientes (867 milhões de euros, i.e. +7,4%) e por via do aumento de recursos em bancos centrais e outras instituições de crédito (356 milhões de euros, i.e. +22,6%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

38 É de salientar a evolução positiva do rácio de transformação que, entre 2016 e 2017, registou um acréscimo de 1,5 p.p. (de 67,9% para 69,5%). Ainda assim, este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,8% Recursos de Clientes ,4% Rácio de Transformação 69,1% 67,9% 69,5% 1,5 p.p. n.a. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

39 2.1.2 Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; o prémio obtido, no ano 2017, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 1, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pela sétima vez em dez anos, o terceiro ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 2. Por seu lado, a CA Vida foi eleita Empresa Líder, no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal 2017, tendo repetido o 1º lugar no Índice de Lealdade do Cliente obtido em 2016 no mesmo estudo. Mais ainda, os Fundos CA Rendimento e CA Monetário foram os fundos mais rentáveis em 2017, na sua respectiva classe, e consequentemente elegíveis para a atribuição do prémio APFIPP. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: A 4ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação distinguindo as empresas empreendedoras no sector agrícola que contribuem para a inovação e competitividade das fileiras agrícola, agro-indústria e floresta, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O Workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2016, realizada pelo quarto ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo quarto ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. O serviço Balcão 24 terminou o ano 2017 com 259 serviços em funcionamento, representando um crescimento de 1% nos serviços inicializados, face a O número total de transacções nos 1 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2017), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 4 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema é de Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

40 B24 registou um crescimento de 7%, face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 42% (mais 4,80 p.p. face a 2016). Na análise da evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço Balcão 24, verifica-se em 2017, um crescimento de 7% em cada semestre, em comparação com igual período de O ano 2017 registou um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola em 1%, passando de no final de 2016 para Esta situação originou um reforço da quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS de 1 p.p. passando a ter 13% da rede de ATM em Portugal. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 5%, efectuando-se mais de 90 milhões de transacções. No ano 2017, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 13%, contando com TPA activos e uma subida no número de transacções de 16% face a 2016, registando cerca de 51 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2017, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 5,9% e da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,3%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,4 p.p. nos cartões de débito e um aumento de 1,5 p.p. nos cartões de crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das Caixas Associadas, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo; NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém; Grupo Lusiaves - Projecto LUSITERRA ; Grupo Agrinda - AgriPro e Agriloja. No ano de 2017 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook, instagram e linkedin, o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo como exemplo no final de 2017 atingido quase os fãs só no facebook. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

41 Desde 2009, o programa de actualidade financeira revela ser uma parceria acertada para a divulgação da marca Crédito Agrícola junto do público em geral. Em 2017 foi introduzido um programa Especial Empresas, transmitido semanalmente à 6ª feira, que para além de compilar temas de interesse para as empresas, fez a cobertura de eventos institucionais do CA, nomeadamente: Apresentação de Resultados do Grupo CA; Jantar PME Líder e Excelência CA; Jantar de Gala Concurso de Vinhos CA e Cerimónia de Entrega do Prémio Empreendedorismo e Inovação CA. O Grupo Crédito Agrícola associou-se ao Movimento pela Utilização Digital Activa, o MUDA. Uma iniciativa que tem como objectivo fomentar a educação digital dos portugueses, contribuindo assim para uma sociedade mais evoluída, inclusiva e participativa, criando desta forma uma economia mais forte e competitiva. De modo a divulgar esta iniciativa que teve uma comunicação nos meios de comunicação nacionais promovida pela organização do MUDA, o Crédito Agrícola efectuou a divulgação desta acção nas suas Agências, assim como através das redes sociais. Foi implementado o canal directo de comunicação aos Clientes, o Marketing. A utilização de canais digitais para comunicar é, hoje em dia, indispensável para se transmitir informação, divulgar iniciativas e promover a oferta junto de Clientes e potenciais Clientes. No âmbito Campanhas de Marketing e de outras Acções realizadas no final do ano 2017, através do canal de comunicação digital mais directo com os Clientes, o Marketing, foram implementadas as diversas acções de comunicação digital. Foram implementados diversos programas específicos para segmentos prioritários como o CA Nota 20, que pretende reconhecer o mérito escolar dos alunos do ensino secundário, oferecendo prémios aos melhores alunos a nível nacional do 7º ao 12º ano. Esta iniciativa que complementa também as acções de reconhecimento que são feitas localmente pelas Caixas Associadas tem vindo a ter um número crescente de participantes de ano para ano. Para o segmento dos jovens dos 12 aos 17 anos foi também lançado o Programa de Fidelização CA Faz Por ti School Leader VID, um concurso de produção de vídeos dedicados à temática da poupança, que são submetidos a concurso num canal específico da rede social YouTube, participando os 10 videos mais votados numa final que se realiza na Futurália 2018, a feira das profissões e vocações para os jovens que frequentam o ensino secundário. Este programa foi promovido por dois youtubers com uma notoriedade elevada no segmento a que se destinou a iniciativa. Para o segmento dos jovens até aos 12 anos de idade foi também realizadas diversas iniciativas no âmbito do Clube do Cristas, clube digital para estes jovens e respectivos encarregados de edução, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

42 de que se destacam o lançamento de novos jogos na app do Clube, a agenda cultural e a promoção e oferta a Clientes do segmento do jogo Multipli, que pretende promover o conhecimento da matemática e foi reconhecido pela Sociedade Portuguesa de Matemática e pela Associação de Professores de Matemática. Em 2017, o CA patrocinou o programa televisivo Os Extraordinários, tratando-se do 1º e único programa onde as competências como a destreza mental e as habilidades de memória desempenham o papel principal. Este programa apresentado por Sílvia Alberto, o rosto do Crédito Agrícola nos últimos anos, contribuiu para aumentar a notoriedade do Grupo, trazendo-nos juventude, modernidade, sofisticação, simpatia e reforçando atributos como talento, destreza e inovação. Em 2017 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Vice-Campeã Europeia de BodyBoard; Katlheen Barrigão, Campeã Nacional de Long Board; Mário Patrão, 3º lugar no Campeonato Nacional de TT e da classe Maratona e 20º lugar no Rali Dakar 2017, em motociclismo; João Salgadinho, Campeão Nacional Interbancário, em Snooker; Rui Ramalho, Campeão Nacional de Montanha, em Automobilismo; Alcobaça Club de Ciclismo, com especial destaque para os ciclistas Julian Espinoza, Pedro Lopes, Tiago Santos e Guilherme Mota que foram consagrados vencedor da Taça Nacional Cadetes, vencedor da Taça de Portugal Juniores, vencedor Nacional de Escolas de Infantis e Campeão Nacional de Fundo, respectivamente; CDUL, Campeões Nacionais de Rugby; Pedro Rilhado, Vice-campeão Nacional de Kart. Ao longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), Tektónica, Fruit Logistica e Fruit Attraction. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

43 Relatório de Gestão do Ano de 2017 da CCAM de Alenquer Actividade desenvolvida A actividade desenvolvida pela CCAM de Alenquer em 2017, não pode de forma alguma ser dissociada da linha de acção proposta para o SICAM, do qual fazemos parte integrante, fazendo dos nossos objectivos os definidos para o Grupo, certamente adaptados á nossa realidade local, mantendo os critérios de prudência e até de algum conservadorismo tendo como objectivo final o reforço da sustentabilidade futura da Instituição. De facto a gestão imprimida pelos Órgãos Sociais em funções, caracteriza-se pela não assunção de riscos, que de alguma forma possam penalizar a solvabilidade e liquidez da CCAM nos anos vindouros, monitorizando atempadamente os riscos próprios da actividade bancária e procedendo às necessárias dotações que os possam minorar, reflectindo uma visão de sustentabilidade a longo prazo. No ano de 2017, foi possível concretizar todos os objectivos comerciais estabelecidos, á excepção do produto crédito ao investimento/leasing imobiliário situação que será devidamente explicada neste Relatório na área correspondente. A segurança e credibilidade que o Grupo Crédito Agrícola e esta CCAM em particular têm demonstrado aos agentes económicos e á sociedade em geral, permitiram o crescimento substancial dos recursos captados, a que não será alheio o encerramento de balcões de Outras Instituições de Crédito (OIC) em locais onde agora a única ligação com o sistema bancário é o Crédito Agrícola, como se verifica nas localidades de Abrigada e Merceana. Nesta área relevamos o aumento verificado nas aplicações de depósitos á ordem, que reflectem não só o crescimento dos movimentos efectuados e também do número de clientes. As aplicações a prazo e de poupança registaram um crescimento menos expressivo, o que era expectável atendendo às reduzidas taxas de juros praticadas para estes produtos. A remuneração das operações passivas foi sempre adaptada à realidade local tendo como referencia as taxas indicativas da Caixa Central e as nossas condicionantes face á elevada liquidez de que dispomos e á sua rentabilidade. O crédito concedido bruto cresceu mais de 10 % se comparado com o período homólogo, tendo sido atingidos os objectivos em todos os produtos com uma excepção como acima foi referido, perfeitamente justificável e de que daremos a devida nota na análise da carteira de crédito vencido. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

44 Entendemos que o aumento verificado, mesmo sendo relevante ainda não alavanca o rácio de transformação para os níveis pretendidos. De facto, na nossa área de acção, a crise económica que afectou o país levou ao encerramento de muitas PME s, que eram um dos maiores sustentáculos do crédito concedido, situação que tem vindo a ser corrigida mas de forma ainda incipiente. A actividade empresarial no Concelho demonstra alguma recuperação, mas ainda não foram atingidos os níveis pré-crise, o que obviamente nos afecta. Por outro lado a prudência e a rigorosa análise de risco de crédito, que não abdicamos, aliado ao cumprimento dos normativos em vigor, que são muito mais restritivos, não nos têm permitido um resultado plenamente satisfatório e em linha com as necessidades de alavancagem da carteira. A carteira de crédito vencido registou um comportamento muito favorável registando um decréscimo de 52,8% quando comparado com o ano anterior, o que nos permite cumprir de forma confortável os rácios normativos da Caixa Central. Esta redução, justifica as nossas considerações anteriores relativas ao não cumprimento dos objectivos para o produto do crédito ao investimento/leasing imobiliário. Em 2017, foi dada especial atenção e acompanhamento á carteira de crédito vencido, tendo sido possível com o esforço e envolvimento de todos, colaboradores e Área Jurídica, resolver dossier s com alguma especificidade e sem agravamento do montante dos activos não correntes detidos para venda. Devemos deixar expresso que os resultados alcançados nesta área, em linha com os do ano anterior, melhoraram de forma substantiva os riscos inerentes á concentração de crédito, atendendo a que foram recuperados créditos de elevado valor, do que resulta uma estrutura da carteira de crédito muito disseminada e por conseguinte de menor risco. No que concerne aos activos não correntes detidos para venda, fruto de uma politica comercial agressiva e da manutenção dos imoveis em condições de venda, foi possível reduzir a nossa exposição em mais de 22%, quando comparado com o período homologo. Analisando os imoveis que compõem a carteira pode-se verificar que um dos prédios representa mais de 50% do montante em saldo, razão pela qual tem merecido um especial acompanhamento na legalização das construções existentes, tanto em termos municipais como prediais de forma a potenciarmos a venda com a maior brevidade. Referir ainda que parte dos imoveis detidos pela CCAM estão alugados e que os valores auferidos permitem uma taxa de rentabilidade, quando comparadas com as remunerações dos nossos excedentes, muito superior. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

45 Os gastos com pessoal apresentam um agravamento de 7,5%, em consequência da admissão de quatro colaboradores, por necessidades extraordinárias de serviço, todos a termo certo. O aumento desses gastos são devidamente justificados pelo crescimento do numero de clientes e o cumprimento das disposições normativas das Entidades de Supervisão, quer ao nível do reporte como da segregação de funções nomeadamente das funções de Risco e Compliance. Estes gastos também aumentaram devido à atribuição de um prémio aos colaboradores por cumprimento dos objectivos comerciais do ano de 2016 liquidado já no decurso de Os gastos gerais administrativos cresceram 7,4%, pese embora tenhamos efectuado uma política de contenção de gastos. Justifica-se o agravamento verificado, com as despesas efectuadas no âmbito da recuperação de créditos, tanto judiciais como extras judiciais, bem como, com as despesas relativas á manutenção do património da CCAM em condições de venda. No que concerne ás imparidades da carteira de crédito, mantivemos os critérios de prudência e ponderação que caracterizam a nossa gestão, efectuando as necessárias dotações sempre que justificável, nomeadamente pelo registo de indícios de dificuldades financeiras dos clientes, de insuficientes garantias associadas ás operações de crédito, face á sua materialidade. Como é óbvio a redução da carteira de crédito vencido ocorrida em 2017, permitiu a libertação de imparidades criadas em anos anteriores com impacto objectivo no resultado do exercício. Uma referência também ao cumprimento dos objectivos estabelecidos com as Seguradoras do Grupo, CA SEGUROS e CA VIDA, que permitiu uma majoração significativa do comissionamento e consequentemente da margem complementar. Na prossecução de uma melhor rentabilidade dos nossos excedentes, integramos três sindicatos relativos a operações de crédito de elevado valor, a convite e sob a liderança da Caixa Central, assim como diversificámos as nossas aplicações, celebrando com a CA GEST um contrato de gestão de fundos, limitado a 20% dos Fundos Próprios, seguindo as orientações da Caixa Central. O resultado líquido de exploração é positivo e reflecte, em nossa opinião, o acerto das decisões tomadas, permitindo o reforço da sua estrutura de capital, aumentando os capitais próprios, propiciando uma situação económico financeira muito confortável e devidamente sustentada para a nossa área de acção e do negócio que é desenvolvido. Durante o ano de 2017, continuámos a apoiar as IPSS e as várias entidades que no Concelho desenvolvem acções de índole social, nomeadamente as que actuam na área de solidariedade, contribuindo no limite das nossas possibilidades para a melhoria das condições de vida daqueles que mais necessitam, seja por carências económicas, seja pelo avançar da idade. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

46 De igual modo mantivemos o nosso apoio às diversas colectividades sediadas no Concelho, apoiando os projectos que desenvolvem, com especial relevância os destinados aos mais jovens, ao nível cultural, desportivo e outros, dotando-as de capacidades e competências que certamente lhes serão uteis para o futuro, incutindo-lhe os valores que devem nortear as suas acções. Em 2017, foi ainda possível estabelecer parcerias com as Entidades Oficiais, nomeadamente a Camara Municipal de Alenquer, tendo como objectivo a divulgação da riqueza histórica do concelho e a promoção das actividades desenvolvidas. Demos continuidade á subsidiação da Feira da Ascensão, organizada pela ACICA. Releva-se o patrocínio concedido ao evento Alma do Vinho que contou com a nossa presença física e que deslocou para o concelho dezenas de milhares de visitantes. A proximidade com clientes e a população em geral, característica do grupo em que estamos inseridos, foi devidamente reforçada, representando ou fazendo-se representar a CCAM nos vários tipos de eventos que se realizaram no Concelho, quer nas localidades onde desenvolvemos actividade quer nas que lhe são limítrofes. O quadro normativo vigente com constantes alterações na regulação da actividade bancária, justificou o reforço da formação dos colaboradores e dos Órgãos Sociais. No decurso de 2017, elementos da CCAM frequentaram acções de formação desenvolvidas pelo Departamento de Recursos Humanos da Caixa Central, bem como, as ministradas por áreas especificas da mesma entidade, nomeadamente Gestão de Risco, Compliance, Auditoria Interna, Comercial, dotando-as dos conhecimentos e competências necessários ao correcto desempenho das funções que lhes estão atribuídas. Acompanhamos e apoiamos a formação de dois colaboradores que frequentam o último ano do curso de Gestão Bancária, no Instituto Superior de Gestão Bancária, considerando a maisvalia técnica que poderão aportar a todo o grupo de trabalho e obviamente á CCAM. Pretendemos ainda expressar o nosso apreço pelas excelentes relações estabelecidas com os restantes membros dos Órgãos Sociais, que nas reuniões que periodicamente realizámos nunca se escusaram de emitir as suas opiniões sobre os temas de maior relevância, consubstanciando e alicerçando as decisões que viemos a tomar, contribuindo de forma decisiva para o excelente desempenho da CCAM no ano de E porque os últimos são os primeiros, uma referência muito especial para os colaboradores desta CCAM, os grandes obreiros dos resultados alcançados. A envolvência, disponibilidade e profissionalismo, no exercício das suas funções, dignifica-os e contribui de forma indelével para os resultados alcançados. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

47 Em nosso entender as considerações tecidas, ainda que de forma sucinta, atendendo á multiplicidade de actividades desenvolvidas, reflectem com a clareza necessária os factos mais importantes ocorridos em Principais riscos e incertezas com que a Caixa Agrícola se defronta As alterações dos normativos que regulam a actividade bancária já de si sobrecarregada com regulamentação, tem originado mais imposições ao sector financeiro por parte do Supervisor, com a consequente alocação de meios humanos e tecnológicos que permitam dar cumprimento a essas mesmas disposições. Não fugindo á regra, em 2018, o método de calculo das imparidades para a carteira de crédito, que no Crédito Agrícola começaram a ser aplicadas em 2017, substituindo o anterior modelo regulado pelo Aviso 3/95, irá ser alterado devido à entrada em vigor da norma IFRS9 o qual abrangerá também as contas de títulos, prevendo-se um aumento das suas dotações. Ao nível da concessão de crédito aos consumidores também entrará em vigor no início de Janeiro nova legislação, nomeadamente no crédito há habitação e outros créditos a particulares com garantia de hipoteca, que numa primeira apreciação será mais burocrática, morosa e restritiva na sua concretização. Ambas as situações terão necessariamente de ser acompanhadas de formação dos colaboradores envolvidos e como inicialmente referido, obrigam a alocação de mais meios e consequentemente do agravamento dos gastos. A própria credibilidade do sistema bancário, face aos acontecimentos ocorridos e a manutenção das taxas Euribor em terreno negativo, afectando operações efectuadas com spread s reduzidos são por si um factor de incerteza e risco á nossa actividade. Verifica-se também um movimento crescente de contestação das comissões bancárias que hoje são uma componente importante do produto bancário e que a serem restringidas ou não permitidas afectarão substancialmente os resultados dos exercícios. Por outro lado e pese embora o facto de nos procedimentos instituídos darmos prioridade á resolução extrajudicial, quando tal não é possível, recorremos á via judicial cuja morosidade é penalizante e com elevados gastos. Verifica-se que em muitos casos quando o processo termina a degradação da garantia que lhe está associada já não permite a liquidação da responsabilidade assumida. A CCAM de Alenquer integra o SICAM pelo que seguirá e implementará todas as orientações definidas para o Grupo Crédito Agrícola, monitorizando e minimizando tanto quanto possível os riscos próprios da nossa actividade. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

48 Evolução dos negócios, desempenho e posição da Caixa Agrícola O Activo líquido á data de é de , do que resulta uma variação positiva de , quando comparado com o período homólogo. Quanto aos recursos de clientes, regista-se um aumento de quando comparado com igual período do ano anterior, atingindo o valor total de Nesta área, os Depósitos á Ordem apresentam um saldo de o que representa uma evolução positiva de quando comparado com o período homólogo. Quanto aos recursos a Prazo e de Poupança o aumento verificado foi de , totalizando no final de 2017 o valor de RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

49 Relativamente aos Recursos de Outras Instituições Crédito no Pais o valor de , incluindo os respectivos juros a pagar, refere-se à conta D.P.-Depósito TLTRO-CCCAM, que foi criada no âmbito das linhas de refinanciamento TLTRO, do BCE ao SICAM, com o objectivo expresso de incentivar o crédito à economia, mediante garantia de financiamento e depósitos à ordem de OIC (CCAM) Os excedentes da Caixa Agrícola depositados na Caixa Central cresceram , atingindo o montante de RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

50 O crédito concedido liquido apresenta uma variação positiva de , apresentando um saldo antes de provisões/imparidades de (credito bruto), no final do exercício. O crédito vencido foi reduzido em , apresentando um saldo no final de 2017 de e está devidamente provisionado de acordo com o a IAS 39 que entrou em vigor para o Crédito Agricola em , embora em termos fiscais se mantivesse o disposto nos Avisos nºs. 3/95 e 4/2002 do Banco de Portugal. Em 2017, foram alienados activos detidos para venda pelo valor total de , tendo sido transferido para outros activos o valor de , por se tratar de prédios em situação de arrendamento, prédios esses que não se encontram disponíveis para venda imediata. No mesmo período foram adquiridos em processos de recuperação de créditos, móveis e imóveis no montante de O saldo final bruto é de e líquido de , considerando a afectação de imparidades no valor de RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

51 O resultado líquido do exercício de 2017 foi de , verificando-se um decrescimento de , quando comparado com o período homólogo. A margem financeira atingiu o valor de , registando um decréscimo de Euros, influenciada pelas reduzidas taxas de juro, quer no crédito concedido e especialmente nas taxas págas nas aplicações em Instituições de Crédito, com sucessivas reduções ao longo de A margem complementar apresenta o valor de , registando um aumento quando comparado com o ano anterior de , influenciado de forma muito positiva pelo comissionamento recebido das seguradoras do GCA, majorado pelo cumprimento parcial dos objectivos acordados para o ano de O Produto Bancário atingiu o valor de , registando uma variação negativa quando comparado com o período homólogo no valor de , influenciado negativamente pelo comportamento da margem financeira e positivamente pela margem complementar. Os gastos com pessoal atingiram o que representa um aumento de , quando comparado com o ano de Este aumento deve-se essencialmente à admissão de três novos funcionários contratados a termo certo e a prémios de produtividade, por terem sido atingidos os objectivos de Os gastos gerais administrativos apresentam o valor de , o que representa um acréscimo de quando comparado com o período homólogo que se justifica pelo acréscimo das despesas judiciais em processos de recuperação de crédito vencido bem como em despesas de conservação e manutenção de activos. O valor das amortizações do exercício foi de , com um aecréscimo relativamente a 2016 de A CA Seguros contribui para o comissionamento da Caixa Agrícola com o valor de e a CA Vida com , em função das apólices colocadas pelos nossos serviços, do que resulta o valor total de As operações celebradas no âmbito dos contratos de leasing geraram no final de 2017 uma receita de Em 2017, as unidades de participação em Fundos de Investimento Imobiliário sob gestão da CA Gest, detidas por clientes da Caixa Agrícola atingiram o valor de e na CA Vida em produtos de capitalização RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

52 Os Fundos Próprios no final de 2017 são de , sendo que o rácio CORE TIER 1, principal indicador da solvabilidade e liquidez das Instituições Financeiras atingiu 44%. Funcionários da Caixa Agrícola O quadro de colaboradores da CCAM é composto por 27 trabalhadores, 26 dos quais em funções executivas. Um dos trabalhadores exerce funções do grupo IV do ACT. No ano de 2017, foi dada continuidade á politica de formação continua dos colaboradores, reciclando conhecimentos adquiridos e dotando-os de novas competências, não só na área comercial mas com enfase no cumprimento dos normativos que regulam a nossa actividade atentos ás muitas alterações ocorridas e ás obrigações que nos são impostas. A gestão do activo humano na prossecução de uma efectiva segregação de funções tem merecido um especial acompanhamento, aumentando o quadro de pessoal e capacitando os colaboradores, nomeadamente os que desempenham funções essenciais de índole especialmente técnica e de relevância no quadro regulatório vigente. A necessidade de envolvimento de todos os colaboradores nos desígnios da Instituição, que em nossa opinião tem sido a matriz do sucesso alcançado, justificou que ao longo de 2017, tenhamos reunido periodicamente com as chefias intermédias, monitorizando os resultados obtidos e as variações ocorridas, ajustando e definindo planos de acção para correcção de eventuais desvios, com conhecimento a todos os colaboradores. Sempre que justificável reunimos com todos os colaboradores, motivando-os e apelando ao seu profissionalismo, certos que só juntos poderemos formar uma equipa e sermos mais fortes. Entendemos numa dessas iniciativas, reunir o grupo para uma palestra com um motivador devidamente credenciado, situação que de princípio foi vista com algum cepticismo, mas cujos resultados são devidamente vivenciados pelo grupo de trabalho. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício Não são do conhecimento da Administração da Caixa Agrícola eventos subsequentes à data de relato das demonstrações financeiras que afectam de alguma forma a sua posição económica e financeira. Evolução previsível da sociedade È devidamente reconhecido que a actividade da CCAM potencia o crescimento do Concelho onde estamos inseridos, e no qual aplicamos os recursos captados, relevando a nossa proximidade com RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

53 os clientes que nos permite respostas ajustadas ás suas necessidades. Os resultados positivos que a CCAM tem apresentado são aplicados no reforço da sua estrutura de capital, já de si bastante confortável, o que permitirá posicionarmos na linha da frente no apoio ao desenvolvimento do Concelho de Alenquer. O crescimento do rácio de transformação, será uma prioridade, integrando sindicatos que o grupo venha a disponibilizar, sempre com o acompanhamento e liderança da Caixa Central e muito especialmente no mercado local, com uma atitude pró activa junto dos potenciais utilizadores de crédito. A proximidade, rapidez de decisão e os elevados excedentes de que dispomos, são certamente uma mais-valia para a prossecução deste objectivo, mantendo os critérios de análise e monotorização dos riscos associados. A situação económico-financeiro da CCAM, a sua reputação e representatividade local, permitem-nos afirmar que estão reunidas as condições para uma evolução sustentada da nossa actividade contribuindo para o desenvolvimento do Concelho onde estamos inseridos, nas mais variadas áreas de actividade. Autorizações concedidas a negócios entre a Caixa Agrícola e os seus Administradores Não foram concedidas quaisquer autorizações para negócios entre a Caixa Agrícola e os seus Administradores. Proposta de aplicação de resultados A proposta de aplicação de resultados foi elaborada em cumprimento do estabelecido nos Estatutos, Regime Jurídico, Código Cooperativo e Código das Sociedades Comerciais, necessariamente adaptado á nossa realidade. O Conselho de Administração da C.C.A.M. de ALENQUER, nos termos do Artigo 33º dos Estatutos e demais legislação em vigor, vem propor à Digníssima Assembleia Geral a aplicação do saldo da conta Resultados Transitados do Exercício de 2016: Propõe o Conselho de Administração que o saldo da conta Resultados Transitados no montante de ,67 que inclui o Resultado Líquido do Exercício, positivo, no valor de ,54, o saldo positivo da conta de Resultados Transitados Aprovados no valor de 1.031,13, tenha a aplicação, conforme indicado no ponto nº. 2 da Ordem de Trabalhos. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

54 A existência de sucursais da Caixa Agrícola Não existem quaisquer sucursais da Caixa Agrícola. Objectivos e as políticas da Caixa Agrícola em matéria dos riscos financeiros A Caixa Central de Crédito Agrícola Mutuo é responsável pelas políticas de cobertura em matéria de gestão de riscos financeiros. Considerações Finais È nosso entendimento que as considerações elencadas neste Relatório e os vários documentos que suportam a apresentação das contas, demonstram de forma transparente e objectiva o que de mais importante ocorreu no decurso de 2017 e as variações ocorridas quando comparadas com período homologo. Relevamos em toda a actividade desenvolvida o resultado atingido na redução da carteira de crédito vencido, melhorando o rácio e cumprindo com as orientações da Caixa Central. O crescimento dos recursos captados reflecte o elevado nível de confiança da Instituição. O resultado alcançado permite aumentar os Fundos Próprios e consequentemente o rácio Core TIER 1, reforçando a sua sustentabilidade e apresentando uma situação económica ou financeira muito confortável. Concluímos agradecendo a todos os que de forma directa ou indirecta contribuíram para o resultado alcançado, desde logo, aos restantes membros dos Órgãos Sociais, aos colaboradores da Caixa Agrícola. Uma referência muito especial aos associados e clientes que elegeram a CCAM de Alenquer como o seu banco, dando-nos a preferência e a confiança necessárias para este bom desempenho. De igual modo um agradecimento a todas as entidades com que nos relacionámos pelo apoio e disponibilidade que sempre nos foi manifestado. O caminho faz-se caminhando. Estamos certos que a CCAM prosseguirá o seu caminho mantendo as matrizes e valores que lhe deram origem, com o objectivo final de reforço da sua solvabilidade e liquidez e de ser um parceiro privilegiado das actividades económicas desenvolvidas no Concelho. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

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56 Demonstrações Financeiras

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61 Anexo às Demonstrações Financeiras

62 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM de Alenquer é uma instituição de crédito constituída em 26 de Junho de 1920, sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa é parte integrante do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2017, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua Sacadura Cabral,53 A, em Alenquer, e através de uma rede de 5 balcões situados no concelho de Alenquer. As notas cujos números não são indicados neste anexo não têm aplicação por inexistência de valores a reportar. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas Até 31 de Dezembro de 2016, as demonstrações financeiras em base individual da Caixa foram preparadas e apresentadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como imposto pelo Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. As NCA tinham por base as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, sendo contudo aplicáveis as derrogações previstas nos Avisos nº 1/2005 e nº 4/2005 do Banco de Portugal. Com a publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, as entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal passaram a estar obrigadas a elaborar as suas demonstrações financeiras em base individual de acordo com as NIC, tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia. As NIC incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) e pelos respectivos órgãos antecessores. Apesar de o Aviso nº 5/2015 ter produzido efeitos a partir do dia 1 de Janeiro de 2016, as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo integradas no Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) beneficiaram, durante o ano de 2016, do regime transitório previsto no artigo 3º do referido Aviso, pelo que nestas entidades a adopção das NIC apenas ocorreu no dia 1 de Janeiro de De notar que as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Crédito Agrícola (GCA), o qual inclui o SICAM, já eram preparadas e apresentadas de acordo com as NIC, pelo que esta adopção em 2017 ocorreu apenas a nível das contas individuais. As demonstrações financeiras da Caixa apresentadas reportam-se ao ano de 2017, período findo em 31 de Dezembro, tendo sido já preparadas de acordo com as NIC. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

63 As demonstrações financeiras estão expressas em Euros e foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor. De notar que a preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NIC requer que a Caixa efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impacto sobre as actuais estimativas e julgamentos. Os eventos mais relevantes ocorridos na CCAM de Alenquer, durante 2017 e 2016, que tiveram impacto nas suas contas, referem-se a alterações verificadas na estrutura de capital e na aquisição de Imóveis por reembolso de crédito, conforme se demonstra nos mapas ajustados deste anexo. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração de dia 06 de Fevereiro de Alterações às políticas contabilísticas e comparabilidade da informação A entrada em vigor do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, impôs a necessidade de a Caixa elaborar as suas demonstrações financeiras individuais, a partir de 1 de Janeiro de 2017, de acordo com as NIC, deixando assim de ser aplicadas as NCA. Com a publicação do referido Aviso, foram revogados os Avisos nº 1/2005 e nº 3/95 do Banco de Portugal, os quais regulamentavam a constituição de provisões por parte das instituições de crédito, com as seguintes finalidades: (i) risco específico de crédito, (ii) riscos gerais de crédito, (iii) encargos com pensões de reforma e sobrevivência, (iv) menos-valias de títulos e imobilizações financeiras, (v) menos-valias de outras aplicações e (vi) risco-país. Neste sentido, o crédito concedido, as garantias prestadas e outras operações de natureza análoga passaram a estar sujeitas ao registo de perdas por imparidades de acordo com os requisitos da NIC 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, deixando de se aplicar o modelo de provisionamento previsto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. Assim, a alteração resultante da revogação das NCA e adopção das NIC para efeitos da preparação e apresentação das demonstrações financeiras, a partir de 1 de Janeiro de 2017, teve impacto nomeadamente ao nível da diminuição das provisões para crédito a clientes e garantias, decorrente do reconhecimento de perdas por imparidade apuradas em conformidade com a NIC 39 por substituição do anterior referencial previsto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. De acordo com as NIC, a adopção do novo normativo contabilístico deve ser aplicada retrospectivamente, pelo que a Caixa ajustou as suas demonstrações financeiras de 2016 para efeitos comparativos. Assim, as demonstrações financeiras de 2017 são em todos os aspectos materialmente relevantes comparáveis com as demonstrações financeiras que se apresentam no presente documento referentes ao período anterior (ou seja, 2016). Apresenta-se nos quadros abaixo a reconciliação das principais rubricas das demonstrações financeiras aprovadas em 2016, as quais foram preparadas em base NCA, e as demonstrações financeiras de 2016, preparadas de acordo com as NIC, reportadas neste documento para efeitos comparativos: ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

64 a) Reconciliação entre o Balanço a 1 de Janeiro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC b) Reconciliação entre o Balanço a 31 de Dezembro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

65 c) Reconciliação entre a Demonstração dos Resultados a 31 de Dezembro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Adicionalmente, ocorreram em 2017 um conjunto de alterações às NIC, as quais apresentamos de seguida, que não tiveram qualquer impacto nas políticas contabilísticas ou nas demonstrações financeiras apresentadas a 31 de Dezembro de Impacto da adopção das alterações às normas que se tornaram efectivas a 1 de Janeiro de 2017: a) IAS 7 (alteração), Revisão às divulgações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Esta alteração introduz uma divulgação adicional sobre as variações dos passivos de financiamento, desagregados entre as transacções que deram origem a movimentos de caixa e as que não, e a forma como esta informação concilia com os fluxos de caixa das actividades de financiamento da Demonstração do Fluxo de Caixa. As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. b) IAS 12 (alteração), Imposto sobre o rendimento Reconhecimento de impostos diferidos activos sobre perdas potenciais (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Esta alteração clarifica a forma de contabilizar impostos diferidos activos relacionados com activos mensurados ao justo valor, como estimar os lucros tributáveis futuros quando existem diferenças temporárias dedutíveis e como avaliar a recuperabilidade dos impostos diferidos activos quando existem restrições na lei fiscal. As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. 2. Normas (novas e alterações) e interpretações publicadas, cuja aplicação é obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018, mas que a União Europeia ainda não endossou: a) IFRS 9 (nova), Instrumentos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e mensuração dos activos e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

66 a receber (através do modelo da perda esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da contabilidade de cobertura. O Grupo Crédito Agrícola, onde se inclui a CCAM, definiu uma estrutura global de trabalho com o objectivo de adaptar os seus processos internos aos normativos explanados na IFRS 9, de modo a que estes sejam, simultaneamente, aplicáveis, uniformemente, a todas as CCAM do SICAM e sejam adaptáveis às características individuais de cada uma. Relativamente à estrutura de governance do projecto de implementação da IFRS 9, o Grupo criou um comité com a responsabilidade de acompanhar o projecto mas também de assegurar que estão envolvidos neste projecto todas as áreas relevantes para o sucesso do mesmo. O Grupo Crédito Agrícola encontra-se actualmente na fase de implementação dos modelos e requisitos definidos, com o objectivo de assegurar a eficiente implementação dos normativos previstos na IFRS 9, optimizando os recursos necessários para o desenvolvimento dos requisitos e modelos definidos. Quando a fase de implementação estiver concluída, o Grupo irá testar os resultados obtidos pelos modelos implementados através de diversas simulações, por forma a assegurar que a transição para o novo normativo está de acordo com o estabelecido inicialmente. Esta última fase inclui um cálculo paralelo do montante de imparidade de acordo com os requisitos previstos na IFRS 9, como complemento e base de comparação às simulações internas que o Grupo desenvolveu ao longo do projecto de implementação da IFRS 9. A CCAM, enquanto parte integrante do Grupo Crédito Agrícola, encontra-se alinhada com o modelo, calendário e objectivos do Grupo para o projecto de implementação da IFRS 9. À presente data, a CCAM está a avaliar os efeitos e impactos da plena adopção dos normativos previstos na IFRS 9, pelo que os impactos estimados desta avaliação serão comunicados assim que esteja disponível uma estimativa razoável dos mesmos. b) IFRS 15 (nova), Rédito de contratos com clientes (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta nova norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar activos ou prestar serviços é satisfeita e pelo montante que reflecte a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na metodologia das 5 etapas As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. c) IFRS 16 (nova), Locações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta nova norma substitui o IAS 17, com um impacto significativo na contabilização pelos locatários que são agora obrigados a reconhecer um passivo de locação reflectindo futuros pagamentos da locação e um activo de direito de uso" para todos os contratos de locação, excepto certas locações de curto prazo e de activos de baixo valor. A definição de um contrato locação também foi alterada, sendo baseada no "direito de controlar o uso de um activo identificado". As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

67 d) IFRS 4 (alteração), Contratos de seguro (aplicação da IFRS 4 com a IFRS 9) (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta alteração atribui às entidades que negoceiam contractos de seguro a opção de reconhecer no Outro rendimento integral, em vez de reconhecer na Demonstração dos resultados, a volatilidade que pode resultar da aplicação da IFRS 9 antes da nova norma sobre contractos de seguro ser publicada. Adicionalmente é dada uma isenção temporária à aplicação da IFRS 9 até 2021 às entidades cuja actividade predominante seja a de seguradora. Esta isenção é opcional e não se aplica às demonstrações financeiras consolidadas que incluam uma entidade seguradora. As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. e) Alterações à IFRS 15, Rédito de contratos com clientes (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Estas alterações referem-se às indicações adicionais a seguir para determinar as obrigações de desempenho de um contrato, ao momento do reconhecimento do rédito de uma licença de propriedade intelectual, à revisão dos indicadores para a classificação da relação principal versus agente, e aos novos regimes previstos para simplificar a transição As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. 3. Normas (novas e alterações) e interpretações publicadas, cuja aplicação é obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017, mas que a União Europeia ainda não endossou: 3.1 Normas a) Melhorias às normas (a aplicar, em geral, nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Este ciclo de melhorias afecta os seguintes normativos: IFRS 1, IFRS 12 e IAS 28. As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. b) IAS 40 (alteração) Transferência de propriedades de investimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que os activos só podem ser transferidos de e para a categoria de propriedades de investimentos quando exista evidência da alteração de uso. Apenas a alteração da intenção da gestão não é suficiente para efectuar a transferência. As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data.. c) IFRS 2 (alteração), Classificação e mensuração de transacções de pagamentos baseados em acções (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica a base de mensuração para as transacções de pagamentos baseados em acções liquidadas financeiramente ( cash-settled ) e a contabilização de modificações a um plano de pagamentos baseado em acções, que alteram a sua classificação de liquidado financeiramente ( Cash-settled ) para liquidado com capital próprio ( equity-settled ). Para além disso, introduz uma exceção aos princípios da IFRS 2, que passa a exigir que um plano de pagamentos baseado em acções seja tratado como se fosse ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

68 totalmente liquidado com capital próprio ( equity-settled ), quando o empregador seja obrigado a reter um montante de imposto ao funcionário e pagar essa quantia à autoridade fiscal As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. d) IFRS 9 (alteração), Elementos de pré-pagamento com compensação negativa (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração introduz a possibilidade de classificar activos financeiros com condições de pré-pagamento com compensação negativa, ao custo amortizado, desde que se verifique o cumprimento de condições específicas, em vez de ser classificado ao justo valor através de resultados. As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. e) IAS 28 (alteração), Investimentos de longo-prazo em associadas e empreendimentos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que os investimentos de longo-prazo em associadas e empreendimentos conjuntos (componentes do investimento de uma entidade em associadas e empreendimentos conjuntos), que não estão a ser mensurados através do método de equivalência patrimonial, são contabilizados segundo a IFRS 9, estando sujeitos ao modelo de imparidade das perdas estimadas, antes de qualquer teste de imparidade ao investimento como um todo As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. f) Melhorias às normas (a aplicar aos exercícios que se inicies em ou após 1 de Janeiro de 2019). Este ciclo de melhorias ainda está sujeito ao processo de endosso pela União Europeia. Este ciclo de melhorias afecta os seguintes normativos: IAS 23, IAS 12, IFRS 3 e IFRS 11 As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. g) IFRS 17 (nova), Contratos de seguro (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2021). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta nova norma substitui o IFRS 4 e é aplicável a todas as entidades que emitam contratos de seguro, contratos de resseguro e contratos de investimento com características de participação discricionária. A IFRS 17 baseia-se na mensuração corrente das responsabilidades técnicas, a cada data de relato. A mensuração corrente pode assentar num modelo completo ( building block approach ) ou simplificado ( premium allocation approach ). O reconhecimento da margem técnica é diferente consoante esta seja positiva ou negativa. A IFRS 17 é de aplicação retrospectiva. As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data Interpretações a) IFRIC 22 (nova), Operações em moeda estrangeira e contraprestação antecipada (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta interpretação ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Trata-se de uma interpretação à IAS 21 Os efeitos ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

69 de alterações em taxas de câmbio e refere-se à determinação da "data da transacção" quando uma entidade paga ou recebe antecipadamente a contraprestação de contratos denominados em moeda estrangeira. A data da transacção determina a taxa de câmbio a usar para converter as transacções em moeda estrangeira. As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data. b) IFRIC 23 (nova), Incerteza sobre o tratamento de Imposto sobre o rendimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta interpretação ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Trata-se de uma interpretação à IAS 12 Imposto sobre o rendimento, referindo-se aos requisitos de mensuração e reconhecimento a aplicar quando existem incertezas quanto à aceitação de um determinado tratamento fiscal por parte da Administração fiscal relativamente a Imposto sobre o rendimento. Em caso de incerteza quanto à posição da Administração fiscal sobre uma transacção específica, a entidade deverá efectuar a sua melhor estimativa e registar os cativos ou passivos por imposto sobre o rendimento à luz da IAS 12, e não da IAS 37 Provisões, passivos contingentes e activos contingentes, com base no valor esperado ou o valor mais provável. A aplicação da IFRIC 23 pode ser retrospectiva ou retrospectiva modificada. As demonstrações financeiras da CCAM não mencionam os impactos por estes não se encontrarem estimados a esta data Principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. No quadro abaixo estão indicados os câmbios à data de balanço: Moeda Descrição da moeda Taxa de Câmbio USD Dólar Americano 1,19970 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

70 c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. A Caixa controla uma entidade quando está exposta a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis do seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de afectar esses retornos, através do seu poder sobre a entidade. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição. Estes investimentos são objectos de análises de perdas por imparidade quando estas participações financeiras registem deteriorações significativas ao nível da sua posição financeira, sendo registadas perdas por imparidade quando o valor estimado recuperável é inferior ao valor contabilístico registado. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto na NIC 21. Os dividendos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido. d) Crédito e outros valores a receber O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e outras operações de empréstimo tituladas (papel comercial) cuja intenção não é a de venda no curto prazo, os quais são registados na data em que o montante do crédito é adiantado ao cliente, sendo reconhecidas pelo valor nominal. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são registados ao custo amortizado, sendo submetidos a análises periódicas de imparidade. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, reconhecidos ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. O crédito a clientes é desreconhecido do balanço quando (i) os direitos contratuais da Caixa ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

71 relativos aos respectivos fluxos financeiros se encontrem expirados, (ii) a Caixa transfira substancialmente todos os riscos e benefícios associados ao crédito, ou (iii) mesmo que a Caixa retenha uma parte dos riscos e benefícios associados aos créditos, o controlo sobre os mesmos tenha sido transferido. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. Imparidade A análise da imparidade do crédito a clientes, bem como das operações de garantias e compromissos assumidos, é realizada pelo GCA a nível central, sendo aplicado o mesmo modelo de imparidade a todas as Caixas integradas no SICAM. Periodicamente, o GCA analisa o crédito a clientes e outros valores a receber para identificar evidências de imparidade. Considera-se que um activo financeiro se encontra em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tenha um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse activo ou grupo de activos. Para efeitos de apuramento de imparidade do crédito concedido, o GCA segmenta a sua carteira da seguinte forma: - Crédito concedido a empresas; - Crédito à habitação; - Crédito ao consumo; - Crédito concedido através de cartões de crédito a particulares; - Outros créditos a particulares; - Extrapatrimoniais. Adicionalmente, foram incluídas as responsabilidades relativas a papel comercial, operações em moeda estrangeira e contractos de locação financeira. De acordo com o modelo de imparidade em vigor no GCA, é analisada a existência de perdas por imparidade em termos individuais, através de uma análise casuística, e em termos colectivos. Quando um grupo de activos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos activos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em activos com características de risco de crédito similares. Sempre que se entende necessário, a informação histórica é actualizada com base nos dados correntes observáveis, para reflectirem os efeitos das condições actuais. Os critérios de selecção dos clientes alvo de análise individual foram os seguintes: Todos os clientes/ Grupo económico (GER) com responsabilidades superiores a Euros; Clientes/ GER com crédito vencido (há mais de 90 dias) superior a Euros; ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

72 Clientes/ GER com classificação igual ou superior a indícios e responsabilidades superiores a Euros; Clientes/ GER com exposição da conta corrente ou descoberto superior a Euros e igual ou superior a 90% do limite contratado nos últimos 18 meses; Clientes/ GER com responsabilidades superiores a Euros sem garantia real associada ou com LTV (loan-to-value) superior a 80%; Clientes/ GER com créditos reestruturados e com exposição de créditos reestruturados superior a Euros. A evidência de imparidade de um activo ou grupo de activos definida pela Caixa está relacionada com a observação de diversos eventos denominados eventos de perda, entre os quais se destacam: Situações de incumprimento do contrato, nomeadamente atraso no pagamento do capital e/ou juros; Dificuldades financeiras significativas do devedor; Alteração significativa da situação patrimonial do devedor; Ocorrência de alterações adversas, nomeadamente: o o das condições e/ou capacidade de pagamento; das condições económicas do sector no qual o devedor se insere, com impacto na capacidade de cumprimento das suas obrigações. As perdas por imparidade para os clientes que não revelam indícios de imparidade correspondem ao produto entre a probabilidade de indícios acumulada a 12 meses (PI), tendo por base o tempo de permanência em meses no estado de delinquência sem indícios de imparidade, e o máximo entre zero e a diferença entre o valor de balanço dos respectivos créditos à data de referência e o valor actualizado dos fluxos de caixas futuros estimados dessas operações. A PI corresponde à probabilidade de uma operação ou cliente entrar numa situação de indícios de imparidade durante um período de emergência. Este período equivale ao tempo que decorre entre a ocorrência de um evento originador de perdas e o momento em que a existência desse evento é percepcionada pelos Serviços do GCA (Incurred But Not Reported). Para todos os segmentos da carteira, o GCA considerou um período de emergência de 12 meses, e a PI foi calculada por operação. Se existir evidência de que qualquer entidade do GCA incorreu numa perda por imparidade em crédito e outros valores a receber, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor de balanço desses activos e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do activo ou activos financeiros. O valor de balanço do activo ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

73 ou dos activos é reduzido pelo saldo da conta de perdas por imparidade. Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de juro corrente, determinada pelo contracto. As perdas por imparidade são registadas por contrapartida de resultados. Quando num período subsequente se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuídas a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido, sendo ajustada a conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. Anulações de capital e juros Periodicamente, a Caixa abate ao activo, por utilização da imparidade constituída, os créditos considerados incobráveis após análise específica dos órgãos de estrutura que têm a seu cargo o acompanhamento e recuperação dos créditos, tendo o respectivo abate que ser igualmente aprovado pelo Conselho de Administração. Eventuais recuperações de créditos abatidos ao activo são reflectidas como rendimentos na demonstração de resultados do exercício em que ocorram. De acordo com as políticas em vigor no GCA, os juros de créditos vencidos sem garantia real são anulados três meses após a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros não registados, sobre os créditos acima referidos, apenas são reconhecidos no exercício em que venham a ser cobrados. Os juros de créditos vencidos que se encontrem garantidos por hipoteca ou com outras garantias reais não são anulados. Não obstante, para os créditos com garantia real e hipotecária com prestações de capital vencidas e não pagas há mais de seis e doze meses, respectivamente, o cálculo e o registo de juros sobre o capital vincendo é interrompido. As recuperações de juros abatidos ao activo são igualmente reflectidos como rendimentos na demonstração de resultados do exercício em que ocorram. e) Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com a NIC 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

74 fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados activos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como de negociação, designados ao justo valor através de resultados, activos detidos até à maturidade ou como empréstimos concedidos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período, enquanto que os ganhos ou perdas cambiais dos instrumentos de capital próprio são reconhecidos directamente em reservas. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

75 são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos detidos até à maturidade Os investimentos detidos até à maturidade são activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades fixadas, relativamente aos quais a Caixa tem a intenção positiva e a capacidade de deter até à maturidade. Os investimentos financeiros detidos até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos concedidos e contas a receber Nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. Os valores aqui registados respeitam a activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial, estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e sujeitos a testes de imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa de juro efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do seu reconhecimento inicial. v) Operações de venda com acordo de recompra Considera-se acordo de recompra um acordo para transferir um activo financeiro para uma outra parte em troca de dinheiro ou de outra retribuição e uma obrigação concorrente de adquirir o activo financeiro numa data futura por uma quantia igual ao dinheiro, ou a outra retribuição trocada incluindo juros. Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros, através do método da taxa de juro efectiva. vi) Operações de compra com acordo de revenda É considerada compra com acordo de revenda o acordo pelo qual uma instituição compra um activo financeiro com o compromisso de revender esse activo a um preço pré determinado e numa determinada data fixada ou em data a fixar. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

76 Os activos financeiros adquiridos com acordo de revenda por um preço fixo ou por um preço que iguala o preço de compra acrescido de um juro inerente ao prazo da operação não são reconhecidos no balanço, sendo o custo de aquisição registado como empréstimos a outras instituições de crédito. A diferença entre o valor de compra e o valor de revenda é tratada como juro e é diferido durante a vida do acordo, através do método da taxa efectiva. vii) Outros passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro independentemente da sua forma legal. Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do SICAM. viii) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros e outros valores a receber, conforme referido acima. Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados e fundos de investimento, considera-se que existe evidência objectiva de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Considera-se desvalorização continuada ou de valor significativo, uma depreciação de valor por tempo superior a 12 meses ou de valor superior a 30%, respectivamente. Para títulos não cotados, é considerado evidência objectiva de imparidade a existência de eventos com impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

77 verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no seu justo valor são sempre reconhecidas em resultados. ix) Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Os derivados são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados". As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas "Activos financeiros detidos para negociação" e "Passivos financeiros ao justo valor através de resultados", respectivamente. A Caixa não possui em balanço instrumentos financeiros derivados de cobertura. Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados em separado do instrumento principal, sempre que: i) as suas características económicas e os seus riscos não se encontrem relacionados com as características económicas e riscos do instrumento principal; e ii) o instrumento principal não se encontre mensurado ao justo valor através de resultados. Tais derivados embutidos são desembutidos, e contabilizados ao justo valor, sendo as variações de justo valor reconhecidas em resultados. São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a NIC 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da NIC 39; Derivados contratados com o objectivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respectivamente. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

78 g) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 3 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto na IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para as NCA, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Activos intangíveis A Caixa regista nesta rubrica as despesas da fase de desenvolvimento de projectos relativos a sistemas de informação implementados e em fase de implementação, bem como o custo de software adquirido, em qualquer dos casos quando o impacto esperado se reflecte para além do exercício em que são realizados. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. h) Activos não correntes detidos para venda A Caixa regista em Activos não correntes detidos para venda os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, quando estes se encontram disponíveis para venda imediata na sua condição presente e existe a probabilidade de alienação dos mesmos no período de um ano, sendo registados pelo valor acordado no contrato ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

79 de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação. Os imóveis são objecto de avaliações periódicas (pelo menos de 3 em 3 anos), que dão lugar ao registo de perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Os activos tangíveis são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa de dação ou da arrematação. Encontram-se registados igualmente, nesta rubrica, os activos executados judicialmente. Em excepção ao enquadramento no parágrafo acima referido, os imóveis que apresentem a existência de ónus impeditivo de venda, são enquadrados em Outros Activos, de acordo com o mencionado no parágrafo 7 da IFRS 5 Activos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas : Para que este seja o caso, o activo (ou grupo para alienação) deve estar disponível para venda imediata na sua condição presente sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para vendas de tais activos (ou grupos para alienação) e a sua venda deve ser altamente provável. A Caixa não reconhece mais-valias potenciais nestes activos. i) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a garantias e compromissos assumidos riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com a NIC 37. j) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário, pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades, a Caixa integra o Fundo de Pensões do GCA, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida, SA. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

80 Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerouse a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida, SA para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso nº 4/2005 do Banco de Portugal determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. k) Prémios de antiguidade Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no activo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efectivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efectiva (no ano da atribuição), respectivamente. A Caixa determina o valor actual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos actuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades com pensões. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

81 l) Reconhecimento de rendimentos de serviços e comissões Os rendimentos de serviços e comissões obtidos na execução de um acto significativo, são reconhecidos em resultados quando o acto significativo tiver sido concluído; Os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no exercício a que se referem; Os rendimentos de serviços e comissões que são uma parte integrante da taxa de juro efectiva de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método da taxa de juro efectiva. m) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

82 disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. n) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inicial inferior a três meses a contar da data de aquisição/contratação e não sujeitas a riscos de flutuação de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em Bancos Centrais e outras instituições de crédito. A caixa e equivalentes de caixa excluem os depósitos de natureza obrigatória realizados juntos de Bancos Centrais. 3. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras separadas da Caixa são continuamente avaliadas, representando à data de cada relato a melhor estimativa do Conselho de Administração, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela gestão, que podem afectar o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. O uso de estimativas e pressupostos, por parte da gestão, mais significativas são as seguintes: Provisões e perdas por imparidade A Caixa efectua uma revisão periódica da sua carteira de crédito de forma a avaliar a existência de imparidade. O processo de avaliação da carteira de crédito de forma a determinar se uma perda por imparidade deve ser reconhecida é sujeito a diversas estimativas e julgamentos. Este processo inclui factores como a frequência de incumprimento, notações de risco, taxas de recuperação das perdas e as estimativas quer dos fluxos de caixa futuros quer do momento do seu recebimento. A utilização de metodologias alternativas e de outros pressupostos e estimativas poderia resultar em níveis diferentes das perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados. Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, sempre que disponíveis. No entanto, e na ausência de cotação, os instrumentos financeiros são valorizados com base em bids indicativos calculados por terceiros através de modelos de valorização ou de acordo com metodologias de valorização considerando essencialmente inputs observáveis em mercado com impacto significativo na valorização do instrumento. Benefícios a empregados As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando pressupostos actuariais e financeiros, nomeadamente no que se refere à mortalidade, crescimento dos ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

83 salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas. Activos por impostos diferidos São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperados de acordo com projecções económico-financeiras em condições de incerteza. Caso estas estimativas não se concretizem, existe o risco de ajustamento no valor do activo por impostos diferidos em exercícios futuros. Avaliação de activos imobiliários O serviço de avaliações é prestado por peritos independentes, registados na CMVM e com qualificações, reconhecida competência e experiência profissional, adequadas ao desempenho das respectivas funções. Os procedimentos de avaliação pressupõem a recolha de informação rigorosa, quer de documentação actualizada, quer numa inspecção do imóvel e zona envolvente, quer na análise do mercado, transacções, relação oferta/procura e perspectivas de desenvolvimento. O tratamento da informação permite a adopção de valores base para o cálculo, por aplicação dos métodos e sua comparação. O valor de realização dos activos está dependente da evolução futura das condições do mercado imobiliário. 4. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Juros a Receber ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

84 6. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Instrumentos de capital - - Outros - - Emitidos por não residentes Instrumentos de dívida Instrumentos de capital - - Outros - - Instrumentos financeiros derivados - - Imparidade O detalhe dos títulos incluídos nesta rubrica em 31 de Dezembro de 2017 é apresentado no Anexo I. 8. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Instrumentos de capital - - Outros ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

85 9. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-dez dez-16 Em outras instituições de crédito: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos Empréstimos Operações de compra com acordo de revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: 31-dez dez-16 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

86 10. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 1-jan-16 Crédito interno Empréstimos à habitação bonificado Empréstimos à habitação regime geral Empréstimos Contratos de locação financeira Clientes CCAM Empresas do grupo Empréstimos subordinados Outros créditos Cartão crédito Créditos em conta corrente Clientes Empresas do grupo - - Descobertos em depósitos à ordem Empresas do grupo Outros residentes Crédito ao exterior Médio e longo prazo Empréstimos - Habitação Curto prazo Outros créditos Descobertos dep.ordem - não residentes - - Outros créditos a clientes Juros a receber (12.816) (39.737) (2.767) Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido Receitas com rendimento diferido Correcções de valor dos activos que sejam objecto de cobertura Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Despesas credito vencidos Total crédito e juros vencidos Imparidades e Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

87 Para fazer face aos riscos de recuperação da carteira de crédito concedido, a Caixa sujeita a mesma a análise no âmbito do modelo de imparidade do GCA, conforme se explicou em detalhe na nota 2.3 d) referentes às principais políticas contabilísticas seguidas pela Caixa. Note-se que, por força da publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal e, consequente, revogação do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, a Caixa passou a registar imparidades de acordo com a NIC 39 sobre a sua carteira de crédito, em vez de provisões para risco específico de crédito e risco geral de crédito, conforme sucedeu até 31 de Dezembro de Porém, os montantes apresentados nas colunas de 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016 do quadro acima encontram-se ajustados de forma a reflectir a posição de Balanço naquelas datas em conformidade com as NIC. Os ajustamentos realizados em cada data encontram-se apresentados em maior detalhe na nota 2.2 referente à comparabilidade da informação. Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: 31-dez dez-16 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

88 Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, a composição de créditos a clientes por sectores de actividade é a seguinte: 31-dez dez-16 Vencido Não vencido Total Vencido Não vencido Total Agricultura e Pescas Indústrias Transformadoras Saúde e Apoio Social Comércio Construção Actividades Imobiliárias Alojamento e Restauração Transporte e Armazenagem Energia - - Indústrias Extractivas - - Água e Saneamento Administração Pública Outros Particulares: - - Habitação Consumo Outros A rubrica de crédito a clientes, de acordo com o tipo de garantia, é a seguinte: Crédito vincendo 31-dez dez-16 Com garantias reais Sem garantias Com garantias pessoais Crédito vencido - - Com garantias reais Sem garantias Com garantias pessoais ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

89 11. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Titulos detidos até à maturidade: 31-dez dez-16 Títulos não cotados: Títulos emitidos por residentes Instrumentos de dívida De dívida pública portuguesa De outros emissores públicos nacionais - - De outros residentes: Dívida não subordinada - - Dívida subordinada Em 31 de Dezembro de 2017, os investimentos financeiros a deter até à maturidade encontram-se registados ao custo amortizado. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. A carteira de investimentos detidos até à maturidade em 31 de Dezembro de 2017, tem os seguintes prazos contratuais: 31 dez 2017 em milhares de euros Prazos residuais contratuais À vista Até 3 meses De 3 meses a 1 anos Até 5 anos Indeterminado Total Investimentos detidos até à maturidade Juros a receber ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

90 12. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-dez dez-16 Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento Outros Outros activos não correntes detidos para venda: Filiais - - Associadas - - Outros activos não correntes detidos para venda Imparidade: Imóveis - - Equipamento ( ) ( ) Outros (57.410) (57.410) O movimento desta rubrica nos exercícios de 2017 e 2016 pode ser apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações Transferencia de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) ( ) Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações Transferencia de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) (84.540) (6.900) Equipamento Outros ( ) - (84.540) (6.900) Nos termos da Instrução nº 4/2016, de 21 de Março, a Caixa tem efectuado pedidos de prorrogação do prazo de detenção e manutenção no seu património, de imóveis adquiridos em reembolso de crédito. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

91 13. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: 31-dez dez-17 Valor Depreciações Depreciações Imparidade Regularizações Alienações e abates Valor Depreciações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício do exercício Valor bruto Depreciação Valor bruto Depreciação bruto acumuladas Imparidade líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) ( ) - - (23.130) (22.547) ( ) ( ) Outros (74.429) (16.512) (90.941) Obras em imóveis arrendados Outros imóveis ( ) ( ) - - (39.642) (22.547) ( ) ( ) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (3.356) ( ) Máquinas e ferramentas ( ) (11.638) ( ) Equipamento informático (71.315) (71.315) - - Instalações interiores (49.556) (2.087) (51.644) Material de transporte (93.220) (1.660) (63.500) (47.255) Equipamento de segurança ( ) (4.377) ( ) Outro equipamento ( ) (23.119) (63.500) ( ) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento (19.994) (19.994) Outros activos em locação financeira (19.994) (19.994) Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso ( ) ( ) (82.754) (22.547) - - (63.500) ( ) ( ) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

92 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição Valor acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) Outros Obras em imóveis arrendados Outros imóveis ( ) Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento ( ) ACTIVOS INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Activos intangíveis durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

93 15. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede 31-dez dez dez-16 CA Informat Informática Damaia 0, CA SegurosSeguros Reais Lisboa 0, CA Vida Seguros Vida Lisboa 0, FENACAM Cooperativo Lisboa 0, Cx. Central Financeiro Lisboa 1, CA Seg. e PFinanceiro Lisboa 0, Em 31 de Dezembro de 2017, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido Caixa Central CA Vida CA Seguros CA Informática Fenacam CA Seguros e Pensões, SGPS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

94 16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2017, 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016 eram os seguintes: 31-dez dez jan-16 Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias (4.391) (4.484) - (4.391) (4.484) Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar (83.101) (51.842) (95.454) (83.101) (51.842) (95.454) (83.101) (51.842) (95.454) Em resultado da adopção das NIC em 2017, a Caixa apurou um impacto ao nível dos impostos diferidos, tal como apresentado no ponto 2.2 relativo à comparabilidade das demonstrações financeiras. Sobre este assunto remetemos para a mencionada nota deste anexo. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

95 O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: Descritivo 31-dez-16 Saldo inicial Variação em resultados Variação em cap. próprios 31-dez-17 Saldo final. Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis - -. Provisões e imparidades não dedutíveis: Imparidade em créditos clientes (41.593) Imparidade em garantias e compromissos assumidos Imparidade em devedores e outras aplicações Imparidade em activos não correntes detidos para venda e outros activos Imparidade em participações financeiras Provisão para riscos gerais bancários Provisões para outros riscos e encargos - -. Pensões Reformas antecipadas Contribuição efectuada (5.359) Prémio de antiguidade (621) Encargos com saúde - -. Valorização ao justo valor por reservas de activos - -. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (4.391) Valias fiscais - -. Prejuízos fiscais reportáveis - - Totais ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

96 Descritivo 31-dez jan dez-16 Saldo final Adopção IAS/IFRS * Saldo inicial Variação em resultados Variação em cap. próprios Saldo final. Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Provisões e imparidades não dedutíveis: Imparidade em créditos clientes ( ) Imparidade em garantias e compromissos assumidos Imparidade em devedores e outras aplicações Imparidade em activos não correntes detidos para venda e outros activos Imparidade em participações financeiras Provisão para riscos gerais bancários Provisões para outros riscos e encargos - -. Pensões Reformas antecipadas Contribuição efectuada Prémio de antiguidade Encargos com saúde - -. Valorização ao justo valor por reservas de activos - -. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (4.484) (4.484) 93 (4.391). Valias fiscais - -. Prejuízos fiscais reportáveis Totais ( ) Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: 31-dez dez-16 Impostos correntes Impostos sobre os lucros do exercício Correcções de impostos de exercícios anteriores Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias (6.930) Prejuízos fiscais reportáveis (6.930) Total de impostos reconhecidos em resultados Resultado antes de impostos Carga fiscal 23,47% 27,72% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, regra geral, durante um período de 4 anos. Deste modo, os exercícios ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

97 de 2013 a 2016 encontram-se ainda abertos para inspecção, podendo ser alvo de liquidações adicionais por parte daquela entidade. Contudo, entende a Administração da Caixa que não é previsível que ocorram correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto a 31 de Dezembro de 2017 e 2016 pode ser demonstrada como segue: Descritivo 31-dez-17 Taxa de Montante imposto 31-dez-16 Taxa de Montante imposto Resultado antes de impostos IRC - taxa geral (21%) 21% % Derrama municipal (até 1,5%) 1,5% ,8% Derrama estadual (3%- 7%) 0,00% 0,00% 22,50% ,55% Gastos relativas a exercícios anteriores 0,11% ,25% Imparidades não dedutíveis (0,01%) (170) 0,00% Provisões não dedutíveis (2,71%) (31.173) (8,08%) ( ) Ajustamentos relativos a benefícios aos empregados 0,10% ,13% Contribuição sobre o sector bancário 0,33% ,20% Outros encargos não dedutíveis 2,87% ,47% Eliminação da dupla tributação económica 0,00% 0,00% Benefícios fiscais (0,12%) (1.363) (0,04%) (555) Outros valores dedutíveis (0,20%) (2.314) (0,01%) (205) Dedução de prejuízos fiscais 0,00% 0,00% Derramas municipal e estadual (0,20%) (2.337) 0,00% - Tributações autónomas 1,35% ,77% Impacto do imposto corrente em resultados 24,01% ,23% Impacto do imposto diferido em resultados (0,60%) (6.930) 10,33% Custo com imposto do exercício 23,41% ,57% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores 0,06% 718 1,20% Total de custo com imposto 23,47% ,77% ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

98 17.OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Outros metais preciosos Outros activos por recuperação de credito Despesas Credito Vencido Outros devedores diversos Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões - - Seguros Outras (35.146) 649 SAMS Outros Rendimentos a Receber Valores a regularizar Operações activas a regularizar Operações Internas a Regularizar RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país - D.O. de O. I. Crédito (CCAM) Outros Recursos - Direitos Adicionais de Crédito - Depositos a Prazo-CCCAM - DP - TLTRO-CCCAM Recuros de Inst. Credito no Pais- Juros a Pagar Durante o Ano de 2016, recorreu-se a Recursos de Outras Instituições no valor de O saldo desta rubrica inclui juros destes recursos e o saldo da conta D.O. de O.I.C. O valor de refere-se à conta D.P.-Depósito TLTRO-CCCAM, que foi criada no âmbito das linhas de refinanciamento TLTRO, do BCE ao SICAM, com o objectivo expresso de incentivar o crédito à economia, mediante garantia de financiamento. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

99 21. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes - Cheques e ordens a pagar Outros Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: 31-dez Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

100 23. PROVISÕES E IMPARIDADES O movimento ocorrido nas provisões e imparidades da Caixa durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em 31-dez-16 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-dez-17 Imparidade para crédito a clientes e aplicações ( ) em instituições de crédito Imparidade em AFDV - Intrumentos de dívida Intrumentos de capital Outros títulos Imparidade em investimentos em filiais e associadas Imparidade em AFT e AI Imparidade em ANCDV ( ) Imparidade em outros activos (58.507) Imparidade para garantias e compromissos assumidos ( ) Provisões: - Riscos bancários gerais ( ) - - Outros riscos e encargos (23.820) Outras provisões ( ) ( ) - ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em 1-jan-16 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-dez-16 Imparidade para crédito a clientes e aplicações em instituições de crédito (Notas 8 e 9) Imparidade em AFDV (Nota 7) - Intrumentos de dívida Intrumentos de capital Outros títulos Imparidade em investimentos em filiais e associadas (Nota 17) Imparidade em AFT e AI (Nota 15 e 16) (2.339) Imparidade em ANCDV (Nota 13) Imparidade em outros activos (Nota 19) Imparidade para garantias e compromissos assumidos Provisões: - Riscos bancários gerais (59.486) - ( ) Outros riscos e encargos Outras provisões (59.486) - ( ) (61.825) - ( ) No que respeita à imparidade do crédito, conforme explicado em detalhe na nota 2.2, em resultado da publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, a Caixa adoptou com efeitos a 1 de Janeiro de 2017 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

101 as NIC, passando a calcular e contabilizar imparidades nos termos da NIC 39, contrariamente ao que sucedia até 31 de Dezembro de 2016, data até à qual vigorou um modelo de provisionamento do crédito nos termos do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. Os impactos contabilísticos resultantes da adopção do novo normativo contabilístico encontram-se devidamente apresentados e explicados na nota 2.2 relativa à comparabilidade da informação. 26. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social SAMS Imposto sobre o Valor Acrescentado Imposto sobre o Rendimento a pagar Recursos -conta cativa Outros Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Contribuições a entregar Fundo de Pensões Outros credores Fornecedores Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Outros Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas De outras rendas Valores a regularizar Outras operações a regularizar 543 Operações Passivas a Regularizar Operações internas a regularizar ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

102 27. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Aceites e endossos Créditos documentários abertos Outros passivos eventuais Direito Adicionais de Credito Outros Activos Compromissos perante terceiros Contratos a prazo de depósitos Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Subscrição de Titulos Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO O capital da Caixa é variável, sendo dividido e representado por títulos de capital nominativos com um valor unitário de 5 euros. Nos termos do Decreto-Lei nº 142/2009, de 16 de Junho (Regime Jurídico do Credito Agrícola Mutuo e das Cooperativas de Credito Agrícola Mutuo), o capital da Caixa só pode ser reduzido por amortização dos títulos de capital nos casos de redução da participação do Associado, exoneração do Associado, exclusão do Associado ou falecimento de um Associado desde que os seus sucessores não queiram ou não possam associar-se. A redução da participação do Associado só e permitida ate ao limite mínimo estabelecido nos estatutos ou deliberado em Assembleia-geral. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

103 29. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2017, 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Reservas de reavaliação do imobilizado Reservas por impostos diferidos De activos financeiros disponíveis para venda Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Resultados transitados Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Em 2017 foi ainda registado em outras reservas o impacto da adopção das NIC. O detalhe deste impacto encontra-se apresentado na nota 2.2 relativa à comparabilidade das demonstrações financeiras. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

104 30. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos * Cartão de Crédito Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos Crédito externo Outros créditos Outros Creditos e Valores a receber Juros de crédito vencido Juros de activos financeiros disponiveis para venda Juros de activos financeiros detidos para negociação Juros de investimentos detidos até à maturidade ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

105 31. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro - - Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Juros de passivos financeiros de negociação instrumentos financeiros derivados - - Juros de derivados de cobertura - - Juros de passivos subordinados - - Outras comissões pagas: operações de crédito - - Outros juros e encargos similares RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Activos financeiros disponíveis para venda Emitidos por residentes - - Emitidos por não residentes Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos - - No estrangeiro Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos Outros instrumentos de capital ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

106 33. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Outros-Op. Sindicadas Por serviços prestados Depósito e guarda de valores Cobrança de valores Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Montagem de operações Operações de crédito Operações de crédito-abertura e Utilização Operações de crédito-comissao de Proces Operações de crédito-outros Outros serviços prestados Cartões Outros Outras comissões recebidas Gestão de contas D.O Cheques Outros ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

107 34. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por serviços bancários prestados por terceiros Garantias e Avales Depósito e guarda de valores Cobrança de valores Administração de valores Gestão de Consórcio Transferencia de valores Cartões Outros Titulos 519 Outras comissões pagas RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido Activos Activos financeiros detidos para negociação (5.026) Derivados de Cobertura Outras activos ao justo valor através de resultados (5.026) Passivos Passivos financeiros detidos para negociação Derivados de cobertura Outros passivos ao justo valor através de resultados ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

108 36. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Instrumentos de capital - - Outros - - Emitidos por não residentes Instrumentos de dívida Instrumentos de capital - - Outros RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Operações cambiais à vista (211) 857 Operações cambiais a prazo - - (211) RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Resultados em activos não financeiros Outros activos tangíveis Activos não correntes detidos para venda Resultados em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

109 39. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Ganhos em Acções - Ca Vida Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (28.841) (16.850) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (9.544) (9.244) Outros Impostos (34.883) (40.971) Outros encargos e gastos operacionais (13.812) (48.463) (87.080) ( ) CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 18) Encargos relativos a remunerações: Segurança Social SAMS Outros encargos sociais obrigatórios: Seg. Acidentes Trabalho Outros Outros custos com pessoal: Serv. Clinicos Formação Fundo garantia Compensação de Trabalho ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

110 A política de remunerações em vigor para os Órgãos Sociais da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer, CRL., aprovada em Assembleia Geral de 28 de Dezembro de 2016, é a seguinte: 1 REMUNERAÇÃO DO CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. 2 REMUNERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, sendo em dobro nos meses de Março e Novembro, de valor fixado pela Assembleia Geral, atualizável anualmente, nos termos e percentagem em que o forem os salários dos trabalhadores do Crédito Agrícola fixados em Acordo Coletivo de Trabalho. Os funcionários da Caixa Agrícola cumulativamente seus associados eleitos para os cargos diretivo, funções incompatíveis e não acumuláveis com as de funcionário da Instituição suspenderão obrigatoriamente o vínculo laboral. Da suspensão do contrato de trabalho, não poderá ocorrer para o trabalhador, independentemente do prazo pelo qual esta se mantenha, qualquer prejuízo ou perda de regalias, mormente privilégios de que o mesmo já usufrua, nível remuneratório do ACT, promoções, antiguidade, diuturnidades e os seus direitos em matéria de reforma e pensões, formação, créditos laborais, contribuição para o SAMS e todos os demais que entretanto venham a ser concedidos ou reconhecidos aos trabalhadores da Caixa. Acresce a esta remuneração i) a atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções ii) reembolso de despesas de representação ou outras ocorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração iii) possibilidade de acesso a financiamento de caracter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

111 2.1.1 Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2017 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Foram pagas a Membros dos Órgãos de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de domínio ou de Grupo CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

112 e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração; g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração; h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser atualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, sendo em dobro nos meses de Março e Novembro, de valor fixado pela Assembleia Geral atualizável anualmente, nos termos e percentagem em que o forem os salários dos trabalhadores do Crédito Agrícola, fixados em Acordo Coletivo de Trabalho. 3 - REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. No exercício de 2017, o detalhe das remunerações pagas aos membros dos órgãos sociais apresenta-se de seguida: Remuneração Fixa - Conselho de Administração - Presidente Administrador Administrador ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

113 - Conselho Fiscal - Presidente Vogal Vogal Revisor Oficial de Contas - Serviços de Auditoria O número médio de colaboradores da Caixa em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 apresenta a seguinte composição: Administração 3 3 Chefias e gerência 9 9 Quadros técnicos Administrativos Outros 1 1 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

114 41. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros * Com serviços: Rendas e Aluguers Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes (Valores) Formação de Pessoal - - Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Vigilância Informações Limpeza Segurança e Vigilância Outros serviços especializados: Estudos e consultas Consultores e auditores externos Avaliadores externos Sibs Serviços compensação Recrutamento de Pessoal Serviços suporte negócio Serviços Cx. Central, FENACAM Outros serviços de terceiros ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

115 42. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 17), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. No quadro abaixo apresentamos os saldos e transacções, bem como as responsabilidades extrapatrimoniais, entre a Caixa e entidades relacionadas, com referência a 31 de Dezembro de 2017 e ao período comparativo de 31 de Dezembro de As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas Órgãos Sociais Coligadas Outras empresas do Grupo Total Órgãos Sociais Coligadas Outras empresas do Grupo Total Activos: Disponibilidades em outras instituições de crédito , , Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados - - ao justo valor através de resultados Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: - - Operações cambiais e instrumentos derivados PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no activo e a reformados e pensionistas, foram efectuados estudos actuariais pela Companhia Crédito Agrícola Vida, S.A. Em resultado das alterações introduzidas à NIC 19 Benefícios aos Empregados (passando a designar-se NIC 19R), as quais entraram em vigor a 1 de Janeiro de 2013, as remensurações, anteriormente denominadas desvios actuariais, passaram a ser reconhecidas em capitais próprios, como outro rendimento integral. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

116 A 31 de Dezembro de 2017, encontra-se registada em capitais próprios uma reserva de reavaliação correspondente às remensurações acumuladas de Com as alterações à NIC 19R, passou a ser aplicada uma taxa única às responsabilidades e aos activos do plano, sendo que o impacto em resultados do fundo de pensões passou a corresponder apenas ao custo corrente e aos gastos líquidos de juros. O impacto em resultados encontra-se registado na rubrica de Custos com pessoal, ascendendo a 31 de Dezembro de 2017 a , Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados a 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 foram os seguintes: 1. INTRODUÇÃO RELATÓRIO ACTUARIAL A Crédito Agrícola Vida, Companhia de Seguros S.A., na qualidade de Entidade Gestora do Fundo de Pensões Crédito Agrícola, elaborou o presente relatório da avaliação actuarial das responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e respectivos encargos pós-reforma com o serviço de assistência médico-social (SAMS) previstas no Plano de Pensões da CCAM ALENQUER, Associada do Fundo de ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

117 Pensões Crédito Agrícola, com data de referência de 31 de Dezembro de O presente relatório inclui adicionalmente os resultados relativos às responsabilidades com o pagamento de prémios de antiguidade. Esta avaliação actuarial contempla os trabalhadores no activo, licenças sem vencimento, pré-reformados e reformados e pensionistas quando aplicável, tendo sido utilizado a informação referente a Dezembro de 2017 para os reformados e pensionistas e os ficheiros de Setembro de 2017 para a restante população. Os benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola Mútuo (ICAM). De acordo com a cláusula 116ª do referido acordo colectivo de trabalho (ACT), constituem contribuições obrigatórias das instituições de crédito para o SAMS a verba correspondente a 6,5% das pensões totais de reforma e sobrevivência, previstas no ACT independentemente das pensões recebidas de regimes de Segurança Social. No final do exercício de 2008, as responsabilidades com cuidados médicos pós-emprego (SAMS) passaram a ser financiados através do fundo de pensões. As Instituições do Crédito Agrícola Mútuo passaram a partir de Janeiro de 2007 a adoptar as normas internacionais de contabilidade, nomeadamente o IAS 19 passou a regular todos os aspectos contabilísticos relativos ao reconhecimento das responsabilidades com pensões de reforma e de sobrevivência. Porém, de acordo com o Aviso n.º 12/2001 com as alterações introduzidas designadamente pelos avisos n.º 4/2005, nº 12/2005 e n.º 7/2008 do Banco de Portugal, o reconhecimento do impacto que, a 30 de Junho de 2008, se encontrava por reconhecer ao abrigo do plano de amortização decorrente da transição para as normas internacionais de contabilidade pôde ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de Adicionalmente o reconhecimento do impacto que, a 30 de Junho de 2008, se encontrava por reconhecer decorrente da alteração da tábua de mortalidade bem como das responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, pôde ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de Em 31 de Dezembro de 2013 foram publicados o Decreto-Lei n.º 167-E/2013 e a Portaria n.º 378-G/2013, produzindo efeitos a 1 de Janeiro de 2014, que vieram alterar a forma de determinação da idade normal de ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

118 acesso à pensão de velhice do regime geral da Segurança Social, tendo como referência a evolução da esperança média de vida aos 65 anos. Assim foi fixada para 2014 e 2015 a idade normal de reforma de 66 anos, para 2016 a idade de 66 anos e 2 meses e futuramente a idade normal de reforma varia de acordo com a evolução da esperança média de vida aos 65 anos, verificada entre o 2º e 3º ano anteriores ao ano de início da pensão de velhice, na proporção de dois terços. Para 2018, foi fixada a idade normal de reforma aos 66 anos e 4 meses. Adicionalmente, o Decreto-lei n.º 167-E/2013 introduziu outras alterações no cálculo da pensão do regime geral da Segurança Social, designadamente a não aplicação do factor de sustentabilidade às pensões estatutárias dos beneficiários que passem à situação de reforma por velhice na idade normal de acesso à pensão ou em idade superior. O acima referido Decreto-Lei veio ainda alterar a fórmula de cálculo do factor de sustentabilidade através da alteração do ano de referência inicial da esperança média de vida aos 65 anos, do ano de 2006 para o ano 2000, passando a aplicar-se sobre o valor da pensão estatutária da Segurança Social dos beneficiários que acedam à pensão antes da idade normal de reforma. Em 2017 foi publicado o Decreto-Lei n.º 126-B/2017, de 6 de Outubro, que veio determinar que na data de convolução da pensão de invalidez em pensão de velhice não é aplicável o factor de sustentabilidade. O estudo actuarial que seguidamente se apresenta assenta em pressupostos considerados adequados para este esquema de reformas, enquadrados nos princípios estabelecidos na International Accounting Standard (IAS) CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO A partir dos ficheiros de dados anteriormente referidos, trabalhou-se com a seguinte informação sobre a população: Trabalhadores no Activo e Licenças sem vencimento Número de Participantes 25 Idade média 49,7 Antiguidade média na Banca 25,3 Salário médio anual Folha anual de salários ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

119 Pré-reformados Número de Participantes 1 Idade média 63,0 Antiguidade média na Banca 34,6 Salário médio anual Folha anual de salários N/A Não aplicável Reformados e pensionistas Número de Beneficiários 7 Idade média 54,6 Pensão média anual a cargo do Fundo 532 N/A Não aplicável 3. MÉTODOS, PRESSUPOSTOS E HIPÓTESES USADOS NA AVALIAÇÃO ACTUARIAL Nesta avaliação actuarial, utilizaram-se os seguintes pressupostos financeiros e demográficos: Pressupostos Financeiros Taxa de crescimento salarial futura 1,40% Taxa de crescimento do Salário Mínimo Nacional 2,50% Taxa de desconto (Ver descrição abaixo) Taxa de crescimento das pensões 1,0% Taxa de revalorização de salários para a Seg. Social (nº2 Artº 27 do Decreto-Lei 187/2007) Taxa de revalorização de salários para a Seg. Social (nº1 Artº 27 do Decreto-Lei 187/2007) 1,40% 1,40% Pressupostos Demográficos Tábua de mortalidade TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 Idade normal de reforma De acordo com o Decreto-Lei n.º 167-E/2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

120 Quanto ao pressuposto da taxa de desconto foi utilizado o seguinte: a) Para os trabalhadores no activo e licenças sem vencimento com idade actuarial inferior a 55 anos: 2,30% b) Para os trabalhadores no activo e licenças sem vencimento com idade actuarial igual ou superior a 55 anos: 2,10% c) Para os pré-reformados, reformados e pensionistas: 1,75% A manutenção da taxa desconto, face ao ano anterior, aplicada aos vários grupos populacionais, teve por referência a evolução do nível dos rendimentos das obrigações de sociedades alta qualidade para um prazo consistente com o prazo esperado das responsabilidades do Fundo de Pensões Crédito Agrícola. Na determinação da pensão da Segurança Social, tomou-se, como crescimento salarial para a carreira contributiva passada, o do Índice de Preços no Consumidor Sem Habitação. Para o cálculo daquela pensão, não foram considerados os meses sem contribuições para a Segurança Social. Para efeito da presente avaliação actuarial, nomeadamente para o cálculo da idade normal de reforma de acordo com o Decreto-lei nº 167-E/2013 de 31 de Dezembro, considerou-se que a esperança média de vida aos 65 anos (EMV65) aumenta 1 ano em cada período de 10 anos (considerou-se a EMV65 em 2017 de 19,45 anos, de acordo com informação publicada pelo Instituto Nacional de Estatística). Para estimação da pensão a cargo do Fundo, utilizou-se a tabela do ACT das Instituições do Credito Agrícola, com as promoções obrigatórias por antiguidade, de acordo com a clausula 15ª do ACT, bem como as diuturnidades até à data de reforma definidas na clausula 81ª do mesmo documento. No que se refere às responsabilidades com pensões diferidas de velhice e sobrevivência, o método de cálculo utilizado foi o do Projected Unit Credit. O método "Projected Unit Credit" baseia-se no princípio segundo o qual, para cada participante, o valor actual das responsabilidades é dividido em tantas "unidades" quantas o seu número total de anos de serviço no sector, sendo em cada ano, afectada e financiada uma "unidade". ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

121 No caso do benefício de invalidez e sobrevivência imediata, as responsabilidades por serviços passados resultam da aplicação do rácio 3 (antiguidade/tempo de serviço à data) ao valor das responsabilidades totais. Para o apuramento das responsabilidades totais, estimou-se o custo do benefício para cada pessoa, ano a ano desde a data da avaliação até à idade de reforma, considerando a pensão de invalidez/sobrevivência e as respectivas probabilidades de ocorrência em cada ano. A determinação da pensão de sobrevivência efectuou-se somente para os participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino, respectivamente. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACT. Não se efectuaram cálculos de responsabilidades com pensões de orfandade, para os participantes no activo, por falta de elementos. 4. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ACTUARIAL 4.1. Responsabilidades com Trabalhadores no Activo e Licenças sem vencimento Em 31 de Dezembro de 2017, o valor actual das responsabilidades com pensões de reformas e sobrevivência e com o pagamento dos encargos pós-emprego com o SAMS na parte que cabe ao empregador (6,5% das pensões totais), referente aos trabalhadores no activo e licenças sem vencimento foi o que seguidamente se indica: Valores em Euros Valor actual das Responsabilidades em 31 de Dezembro de 2017 Por serviços passados Por serviços futuros Este rácio é diferente para cada ano em que se estima o custo com o benefício de invalidez, ou seja, no ano da avaliação o rácio é 1 e no ano t é antiguidade/(antiguidade + t). ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

122 4.2. Responsabilidades com Pré-reformados e com Reformados e Pensionistas Relativamente às responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência de pré-reformados e às responsabilidades com pensões em pagamento aos actuais reformados e pensionistas, o valor das responsabilidades totais, incluindo as responsabilidades com o pagamento dos encargos com SAMS, são os que seguidamente se apresentam: Valores em Euros Pré-reformados Reformados e pensionistas Custo Normal do plano de pensões Apresenta-se de seguida o valor do custo normal para a próxima anuidade, para o financiamento das responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e com o pagamento de encargos pós-emprego com o SAMS: Valores em Euros a) Valor do custo normal para b) Massa salarial anual c) Taxa de contribuição normal a)/[b)x1,014] 1,7% Ao abrigo da cláusula 114ª do ACT das Instituições do Crédito Agrícola, os trabalhadores admitidos após 1 de Maio de 1995 contribuem obrigatoriamente para o fundo de pensões com 5% da sua retribuição mínima mensal, incluindo o subsídio de férias e o subsídio de natal Responsabilidades com o pagamento de prémios de antiguidade De acordo com a cláusula 127ª do acordo colectivo de trabalho (ACT) do Crédito Agrícola Mútuo, os trabalhadores têm direito, após o cumprimento de algumas condições definidas na referida cláusula, a um prémio de antiguidade. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

123 O valor actual das responsabilidades com prémios de antiguidade futuros é apresentado no quadro que se segue (com referência a 31 de Dezembro de 2017): Valores em Euros Valor actual das Responsabilidades em 31 de Dezembro de 2017 Por serviços passados Por serviços futuros EVOLUÇÃO DO VALOR DAS RESPONSABILIDADES O valor das responsabilidades por serviços passados evoluiu da seguinte forma durante o exercício de 2017: Valores em Euros Responsabilidades no início do exercício (+) Custo do serviço corrente: Custo da Entidade Contribuições efectuadas pelos empregados (+) Custo dos Juros (+/-) (Ganhos) e Perdas actuariais nas responsabilidades (5.830) (+) Acréscimos de responsabilidades de reformas antecipadas 0 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões (-) Contribuições pagas aos SAMS Responsabilidades no fim do exercício O efeito da publicação do Decreto-Lei n.º 126-B/2017, de 6 de Outubro, que determinou a não aplicação do factor de sustentabilidade na data de convolução da pensão de invalidez em pensão de velhice, foi uma redução cerca de no valor actual das responsabilidades por serviços passados, em 31 de Dezembro de ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

124 6. EVOLUÇÃO DO VALOR DO FUNDO DE PENSÕES O valor do fundo de pensões evoluiu da seguinte forma durante o exercício de 2017: Valores em Euros Valor do fundo no início do exercício (+) Contribuições Contribuições da CCAM ALENQUER 0 Contribuições dos empregados (+) Capitais de Seguro recebidos 0 (+) Rendimento líquido (-) Prémio de Seguro pago (+) Participação de resultados de Seguro (-) Pensões de reforma e sobrevivência pagas (-) Contribuições pagas para o SAMS Valor do fundo no fim do exercício CONSIDERAÇÕES FINAIS As responsabilidades por serviços passados, com o pagamento de pensões de reforma e sobrevivência e com encargos com SAMS ascendiam, em 31 de Dezembro de 2017, a De acordo com o Aviso n.º 12/2001 do Banco de Portugal, que estabelece o nível mínimo de solvência (com os serviços passados de pessoal no activo financiado a um nível mínimo de 95%, sem prejuízo do cumprimentos dos níveis mínimos de solvência determinados pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões), o valor actual das responsabilidades por serviços passados a reconhecer em 31 de Dezembro de 2017, era de O valor do património do Fundo de Pensões, em 31 de Dezembro de 2017, referente à quota-parte da CCAM ALENQUER era de Assim, naquela data e para os parâmetros em vigor, o nível de financiamento da quota-parte da CCAM ALENQUER era o seguinte: ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

125 Nível de Financiamento Global 99,9% Nível de Financiamento Aviso 12/ ,3% De acordo com as Cláusulas 109º, 110ª e 111º do ACT, os participantes ao abrigo deste Plano terão direito a uma pensão de invalidez ou velhice, em função do nível e diuturnidades, calculados e actualizados com base na totalidade do tempo de serviço prestado até à data do evento. Assim, o cálculo das pensões inclui as diuturnidades futuras até à aposentação definidas na Cláusula 81ª do ACT. Foram consideradas as promoções obrigatórias por antiguidade estabelecidas pela Cláusula 15ª do novo ACT, ou seja, o salário pensionável, projectado para a idade de reforma, incorporou a evolução automática na carreira até à idade normal de reforma. Os resultados da avaliação actuarial são baseados em pressupostos com alguma incerteza futura pelo que a experiência pode diferir e provocar alterações materiais relevantes aos valores apresentados. Neste sentido, a experiência e a realização de uma avaliação actuarial em cada ano permitirá tornar o fundo permanentemente actualizado face aos novos contextos macro-económicos. Esta avaliação está de acordo com as disposições constantes do Aviso n.º12/2001 do Banco de Portugal. 44. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Risco de Mercado O risco de mercado reflecte o potencial de perdas eventuais resultantes de uma alteração adversa do valor de mercado de um instrumento financeiro como consequência da variação, nomeadamente, de taxas de juro, taxas de câmbio, preços de acções, preços de mercadorias, spreads de crédito ou outras variáveis equivalentes. As regras de gestão do risco de mercado estabelecidas pela Caixa para cada carteira, incluem limites de risco de mercado e ainda limites quanto à exposição a risco de crédito e de liquidez, rentabilidade exigida, tipos de instrumentos autorizados e níveis de perdas máximas admissíveis. De modo a mitigar os riscos associados a uma avaliação dos riscos incorridos, encontra-se implementada uma política de segregação de funções entre a execução das operações de mercado e o controlo do risco incorrido a cada momento decorrente das mesmas. Eventuais operações de cobertura podem ser propostas tanto pelos gestores das carteiras como pelos responsáveis pelo controlo do risco, tendo em conta os limites de risco e os instrumentos autorizados. 4 Com as alterações dos avisos nº4/2005 e nº 7/2008 do Banco de Portugal. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

126 Risco Cambial O risco cambial surge associado às variações nas taxas de câmbio das moedas, sempre que existem posições abertas nessas mesmas moedas. A Caixa apresenta uma reduzida exposição a este tipo de risco. Efectivamente, o perfil definido para o risco cambial é bastante conservador e é consubstanciado na política de cobertura seguida. Risco de Taxa de Juro A Caixa incorre em risco de taxa de juro sempre que, no desenvolvimento da sua actividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros cujo valor presente é sensível a variações das taxas de juro. O risco de taxa de juro agregado suportado deriva de diversos factores, nomeadamente: diferentes prazos de vencimento ou revisão das taxas dos activos, passivos e elementos extrapatrimoniais (risco de repricing); alterações da inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva); variações assimétricas das diversas curvas de mercado que afectam as distintas massas patrimoniais e extrapatrimoniais (risco de base); e existência de opções explícitas ou implícitas em muitos produtos bancários (risco de opção). Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a exposição ao risco de taxa de juro pode ser resumida como se segue: Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a distribuição dos instrumentos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da sua maturidade ou data de refixação é apresentado no quadro seguinte: Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à potencial incapacidade da Caixa financiar o seu activo satisfazendo nas datas contratadas todas as responsabilidades exigíveis. Refira-se que em matéria de liquidez, o Grupo Crédito Agrícola prossegue uma política conservadora que se traduz num rácio de transformação em cada uma das suas unidades claramente abaixo da média do rácio de transformação do sistema financeiro nacional. Os recursos excedentários do Grupo Crédito Agrícola são canalizados para a Caixa Central, onde são centralmente aplicados em activos de boa qualidade creditícia e liquidez, nomeadamente obrigações de dívida pública de países da Zona Euro e aplicações em obrigações de Instituições de Crédito de referência, nacionais ou internacionais. O Grupo Crédito Agrícola dispõe de uma sólida implantação no mercado de retalho, distribuída de forma equilibrada ao longo do país, que se traduz numa rede de 675 balcões e numa base de funding dispersa, estável e com elevada permanência. Numa óptica de prevenção e de gestão de contingência de risco de liquidez são especialmente tidos em conta e acompanhados os seguintes aspectos: ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

127 Controle e contenção de eventuais concentrações de recursos comerciais que, tendendo a desenvolver-se, pudessem vir a concorrer para uma maior permeabilidade da carteira diminuindo a sua estabilidade e permanência. São efectuadas regularmente simulações de impactos ao abrigo de hipóteses conservadoras sobre a estabilidade dos recursos de retalho e sem consideração do concurso de fontes de financiamento adicionais. Embora sem dependência de tais fontes de financiamento complementares atendendo à posição estrutural de tesouraria do Grupo Crédito Agrícola, manutenção de linhas de financiamento junto de Instituições de Crédito nacionais e internacionais, regularmente testadas; Lançamento regular de produtos de passivo que concorram para a manutenção dos padrões de permanência dos recursos projectados. Manutenção de uma almofada de activos com liquidez imediata para fazer face a um qualquer aumento inesperado de saídas de caixa. Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros apresentam a seguinte composição: Risco de Crédito As actividades desenvolvidas em matéria de gestão de riscos e de capital pretendem habilitar a Caixa para uma gestão do risco de crédito alinhada com as melhores práticas de mercado, através de um conjunto significativo de iniciativas que compreendem uma forte articulação com a vertente tecnológica e exigem o desenvolvimento de competências internas específicas, bem como assegurar o necessário enquadramento com os exigentes desafios de carácter regulamentar vigentes. Relativamente ao crédito a clientes, a Caixa dispõe de um modelo heurístico de rating associado a um processo de workflow, que visa uniformizar o processo de análise do risco de crédito das empresas e de modelos de scoring de aceitação associados ao processo de concessão de crédito a clientes particulares. Deste modo, o Grupo Crédito Agrícola tem vindo a desenvolver e a melhorar a sua capacidade de gestão do risco, com base na adopção de metodologias que permitem obter uma visão mais exacta do perfil de risco da sua carteira. Justo valor de activos e passivos financeiros Como previsto na norma IFRS 13 e para efeitos de apresentação, os instrumentos financeiros registados em balanço ao justo valor são classificados com a seguinte hierarquia: Nível 1 Cotações em mercado activo Neste nível englobam-se os instrumentos financeiros valorizados com base em preços de mercados activos (bids executáveis) divulgados através de plataformas de negociação. Nível 2 Técnicas de valorização baseadas em dados de mercado Neste nível são considerados os instrumentos financeiros valorizados com recurso a modelos internos que utilizam dados observáveis no mercado, nomeadamente curvas de taxas de juro ou taxas de câmbio. Nível 3 Técnicas de valorização utilizando inputs não baseados em dados observáveis em mercado Englobam-se neste nível os instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização internas considerando essencialmente inputs não observáveis em mercado e com impacto significativo na valorização do instrumento ou valorizados com base em bids indicativos calculados por terceiros através de modelos de valorização. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

128 45. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Alenquer está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nas Agências da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2017, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Segurador % por a Origem 2017 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,38 79,3% Ramo Vida CA Vida , , ,05 19,9% Fundos de Pensões CA Vida 112, , ,61 0,8% Total , , ,73 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

129

130 MOVIMENTO ASSOCIATIVO Durante o Ano 2017 foram admitidos 79 sócios, apresentando em 31 de Dezembro de 2017 um total de associados. Sócios existentes em 31 de Dezembro de Admitidos durante o ano de Sub-total Sócios falecidos Sócios demitidos a seu pedido Sócios anulados... 0 Sócios expulsos... 0 Sócios demitidos por terem cessado a actividade... 0 SÓCIOS EXISTENTES EM 31 DE DEZEMBRO DE MOVIMENTO ASSOCIATIVO EXERCICIO

131 PARECER DO CONSELHO FISCAL

132 PARECER DO CONSELHO FISCAL Em cumprimento das disposições legais e estatutárias aplicáveis, o Conselho Fiscal da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer, C.R.L., apresenta o Relatório da sua actividade de fiscalização e emite o seu parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras, e a Proposta para a Aplicação dos Resultados elaborados pelo Conselho de Administração relativos ao exercício de No desempenho das nossas funções, acompanhamos com regularidade a atividade da Caixa, através de reuniões com o Conselho de Administração e com o responsável pela contabilidade e ainda com a Revisor Oficial de Contas que nos disponibilizaram informações e esclarecimentos sobre a gestão da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer, CRL, nomeadamente a apresentação das demonstrações financeiras intercalares, tendo sido analisadas e justificadas as variações ocorridas de maior materialidade, bem como a análise da situação económico-financeira desta instituição bancária. Este Conselho recebeu e apreciou o relatório das funções de Auditoria Interna, analisou o Relatório do Controlo Interno e, nos termos do disposto na alínea a) do n.º. 5 do artigo 25º do aviso 5/2008 do Banco de Portugal, emitiu o respectivo parecer. Também deu o seu parecer sobre a proposta do plano de actividades para o ano de 2018 de acordo com os estatutos desta instituição. Constatamos que a Administração da Caixa tem a preocupação de cumprir e fazer cumprir as normas legais e estatutárias aplicáveis, dando também especial atenção à formação dos recursos humanos em todas as áreas da actividade para que possam desempenhar eficazmente as suas funções. Também não é demais referir o esforço de todos os colaboradores no cumprimento dos normativos instituídos ao nível da supervisão e do seu reporte às entidades competentes, bem como, nos deveres de informação a prestar aos clientes. No âmbito das nossas funções analisámos o Relatório de Gestão de 2017, e o conjunto de Demonstrações Financeiras e as respetivas notas explicativas. Salientamos que o total do Ativo líquido a 31 de Dezembro de 2017 era de euros e o valor do Capital próprio de euros, incluindo o resultado líquido do exercício de euros. A Dra. Isabel Paiva, representante da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas - Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, entregou ao conselho fiscal : PARECER DO CONSELHO FISCAL EXERCICIO

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134 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda (EXERCÍCIO DE 2017)

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