R E L A T Ó R I O E C O N T A S C C A M T E R R A S D E M I R A N D A D O D O U R O

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1 R E L A T Ó R I O E C O N T A S C C A M T E R R A S D E M I R A N D A D O D O U R O

2 Índice Convocatória de Assembleia Geral 3 Estrutura e Práticas de Governo Societário 5 Enquadramento Macroeconómico 18 Crédito Agrícola: Evolução recente 33 Iniciativas Comerciais e de Marketing 43 Caixa Agrícola: Missão 73 Caixa Agrícola: Evolução no exercício 74 Actividade Comercial 77 Movimento de associados e capital 84 Rácios Normativos, Outros Indicadores e Indicadores de Rendibilidade 85 Balanço 86 Demonstração dos Resultados 88 Demonstração dos Fluxos de Caixa 89 Demonstrações de Alterações no Capital Próprio 90 Anexo às Demonstração Financeiras 91 Proposta de Aplicação de Resultados 155 Fundos Próprios 156 Parecer do Conselho Fiscal 157 Certificação Legal das Contas 159

3 PÁGINA DEIXADA EM BRANCO PROPOSITADAMENTE

4 Convocatória de Assembleia Geral Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Miranda do Douro, C.R.L., pessoa colectiva nº , com sede na Rua da Indústria, S/N, em Palaçoulo, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Miranda do Douro sob o mesmo número, com o capital social realizado de ,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 25 de Março de 2018, pelas 13:00 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2017 e do relatório anual do Conselho Fiscal. 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. 5. Discussão e votação da alteração integral dos Estatutos da Caixa Agrícola, nos termos constantes da proposta cujo texto integral ficará à disposição dos Associados na sede da Caixa Agrícola a partir da publicação da presente convocatória, sem prejuízo de, na Assembleia Geral, poderem ser propostas pelos Associados redacções diferentes. 6. Discussão e votação da alteração do Regulamento Eleitoral da Caixa Agrícola. 7. Discussão e votação da alteração da Política Interna de Selecção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 8. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto. Palaçoulo, 19 de fevereiro de O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, -3-

5 PÁGINA DEIXADA EM BRANCO PROPOSITADAMENTE

6 Estrutura e Práticas de Governo Societário 1. ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Mirando do Douro, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA 3. ASSEMBLEIA GERAL A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. -5-

7 3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: José Afonso Martins Vice-Presidente: Manuel Fernandes Pera Macias Secretário: José Augusto Ramos 3.2.Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e de um suplente. Actualmente o Conselho de Administração é composto por 3 membros, com mandato para o triénio 2016/ Composição do Conselho de Administração -6-

8 Presidente: Dr. Cisnando Pires Ferreira Vogal: Jacinto dos Santos Afonso Vogal: David José de Pera Macias Fernandes Suplente: José Fernando Carvalho Martins 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 54 reuniões em Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração A distribuição de pelouros entre os membros do Conselho de Administração é a seguinte: Cisnando Pires Ferreira Presidente do Conselho de Administração. Presidência e Representação da Caixa, Auditoria Interna, Gestão de Riscos, Compliance, Apoio Jurídico e Contratação. Supervisiona a Área de Suporte. -7-

9 Jacinto dos Santos Afonso Vogal do Conselho de Administração. Supervisiona a Área de Risco e Recuperação de Crédito. David José de Pera Macias Fernandes Vogal do Conselho de Administração. Supervisiona e Coordena a Área Comercial. 5. ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividades e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Dr. Alberto Afonso Martins Vogal: Dr. António Afonso Pimentel Vogal: Dr. Paulo José Trigo Teixeira Suplente: Dr. Roberto de Oliveira Cangueiro Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, cada três meses, tendo realizado, em 2017, um total de 5 reuniões Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. -8-

10 O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designado para o cargo: Efectivo: Fernando Peixinho & José Lima, SROC, Lda Representada por: Dr. Fernando José Peixinho de Araújo Rodrigues Suplente: Dr. José Alberto Figueira da Fonseca Lima 6. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO A) Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização 6.1 Em 18 de Dezembro de 2016 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Miranda do Douro, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimentodo disposto na Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho. 6.2 Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Declaração de Política de Remuneração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Miranda do Douro, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, e dos Artigos 7.º, número 3, e 20, número 4, do Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TERRAS DE MIRANDA DO DOURO, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2017 seja aprovada nos seguintes termos: -9-

11 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital); f. As orientações da Autoridade Bancária Europeia n.º EBA/GL/2015/22; g. O Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. 2. PRINCÍPIOS GERAIS O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. -10-

12 Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; -11-

13 e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. Os mesmos membros do Conselho Fiscal terão ainda direito a ajudas de custo, nos exactos termos em que estas sejam pagas aos trabalhadores da Caixa Agrícola, bem como ao reembolso das despesas em que comprovadamente incorram no exercício das suas funções. Para efeitos da determinação da remuneração fixa acima referida, considerou-se que os membros do Conselho Fiscal participam anualmente e em média em seis reuniões (quatro trimestrais ordinárias, uma extraordinária e uma anual de avaliação). 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Administradores Executivos da Caixa Agrícola consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, em termos análogos àqueles em que sejam pagos aos trabalhadores da Instituição os respectivos salários, subsídios de férias e subsídios de natal, de valor fixado pela Assembleia Geral, nos termos da lei, dos Estatutos e do artigo 9.º, n.º 1, do Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Os mesmos Administradores terão ainda direito a ajudas de custo, nos exactos termos em que estas sejam pagas aos trabalhadores da Caixa Agrícola, bem como ao reembolso das despesas em que comprovadamente incorram no exercício das suas funções. -12-

14 Os Administradores Executivos que sejam oriundos do quadro de pessoal da mesma e cujos contratos de trabalho tenham sido suspensos por consequência da sua eleição para o Conselho de Administração terão direito a receber uma remuneração fixa cujo valor global seja, pelo menos idêntico ao que aufeririam se o referido contrato de trabalho se mantivesse em vigor, sem prejuízo da possibilidade da sua actualização, nos termos aplicáveis à generalidade dos trabalhadores da Instituição, bem como a manter os benefícios sociais, incluindo de natureza não pecuniária, a que teriam direito enquanto trabalhadores, excepto os incompatíveis com a suspensão do vínculo laboral. Nos termos da presente Política, os Administradores Executivos oriundos do quadro de pessoal não têm direito a receber remuneração variável, ainda que seja atribuída à generalidade dos trabalhadores da Instituição. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; -13-

15 c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A Caixa Agrícola não tem Administradores não executivos. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. -14-

16 6.3 Quadro com as remunerações auferidas em 2017: Euros Vencimento Senhas de Presença Ajudas de custo Prestação de Serviços Total Conselho Fiscal Alberto Afonso Martins - 750,00 50,24-800,24 António Afonso Pimentel - 600,00 0,00-600,00 Paulo José Trigo Teixeira - 600,00 0,00-600,00 Remunerações agregadas ,00 50, ,24 Conselho de Administração Cisnando Pires Ferreira ,00-116, ,09 Jacinto dos Santos Afonso ,00-0, ,00 David José Pera Macias Fernandes ,00-347, ,08 Remunerações agregadas ,00-463, ,17 Revisor Oficial de Contas , ,00 (acresce IVA) Remunerações agregadas - Órgãos de Administração e Fiscalização , ,00 513, , ,41 B) Política de Remuneração de colaboradores 6.4 Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: a) Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. b) Também se atribui Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. -15-

17 c) Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. d) A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. e) A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretendese, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. f) A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. g) Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. h) Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2017 os colaboradores da Caixa auferiram as seguintes remunerações: Euros Área de Actividade Número de Colaboradores Vencimento Fixa Ajudas de custo Variável Total Compliance e Gestão de Riscos * ,50 100,48 500, ,98 Área Risco e Recuperação de Crédito ,66 166,33 500, ,99 Área de Suporte ,50 46,83 500, ,33 Área Comercial ,00 984, , ,34 Remunerações agregadas , , , ,64 * Colaborador abrangido pelo n.º 2 do artigo 17.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/

18 7. CRÉDITOS CONCEDIDOS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Atento o disposto no n.º 9 do artigo 85.º do RGICSF, aos membros efectivos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, depois do início das suas funções, foram concedidas e encontram-se em vigor, as seguintes operações de crédito: Euros Nome / Denominação Cargo Tipo de crédito Data de concessão Limite do cartão Valor em dívida Conselho de Administração Cisnando Pires Ferreira Presidente Cartão de Crédito ,00 120,26 Conselho Fiscal Alberto Afonso Martins Presidente Cartão de Crédito ,00 0,00 Paulo José Trigo Teixeira Vogal Cartão de Crédito ,00 0,00-17-

19 Enquadramento Económico Economia Internacional A economia internacional registou um desempenho robusto em 2017, beneficiando da atenuação de alguns factores de risco de ordem política, de condições financeiras acomodatícias nos principais blocos desenvolvidos e da retoma do comércio internacional. Destacaram-se pela positiva as economias europeias desenvolvidas e emergentes e também os países asiáticos, regiões onde o crescimento esperado para 2017 tem sido revisto genericamente em alta. O ritmo de crescimento dos preços tem vindo a aumentar nos países desenvolvidos, mas aquém do desejado pelas autoridades monetárias. O Banco Mundial elevou as suas estimativas de crescimento do PIB Mundial para 3% em Em 2017, a economia da Zona Euro manteve-se robusta, apoiada pela manutenção das condições financeiras acomodatícias, baixo preço dos bens energéticos, recuperação da confiança entre os agentes económicos e redução dos riscos políticos. Ao longo de 2017, a economia ganhou ímpeto à medida que alguns receios que limitavam o crescimento e optimismo se foram dissipando, sendo que a procura interna continuou a ser o principal impulsionador do crescimento, mas a recuperação das exportações, graças à retoma da economia a nível global, permitiu que o contributo da procura externa fosse igualmente positivo. É de salientar, no campo político, a expectativa gorada dos que esperavam que o sentimento populista que conduziu à vitória do Sim no Brexit e à eleição de Donald Trump nos EUA os levasse a ganhar as eleições em França e na Holanda, o que acabou por não acontecer. -18-

20 Os 19 países que compõem a Zona Euro fecharam o ano de 2017 a crescer ao ritmo mais forte em quase sete anos, ficando o crescimento real do PIB acima dos 2% no conjunto dos países da Área do Euro. O investimento de capital também apresentou um forte crescimento em resposta à manutenção das políticas acomodatícias do Banco Central Europeu. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Com as condições económicas favoráveis na Zona Euro, a taxa de desemprego diminuiu, tendo ficado no final do ano nos 8,7%, valor que não se registava desde Janeiro de No entanto, a recuperação do emprego não foi acompanhado por um acréscimo nos salários. Assim, a variação anual dos preços ao consumidor manteve-se entre 1% e 2% ao longo do ano, tendo encerrado 2017 em 1,4%, valor que se situa ainda abaixo da meta do BCE. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O BCE decidiu manter as principais taxas directoras inalteradas ao longo de todo o ano, em 0% no caso da taxa principal de refinanciamento, em -0,4% no caso da taxa dos depósitos, e em 0,25% no caso da taxa de cedência de fundos. Relativamente ao plano de compra de activos, em Abril, os montantes das compras mensais foram reduzidas para 60 mil milhões de euros, menos 20 mil milhões do que anteriormente. Em Outubro, em resposta às condições económicas favoráveis, o BCE decidiu cortar o seu programa de compras de obrigações para metade, i.e., 30 mil milhões de euros mensais a partir de Janeiro de 2018, tendo ficado expresso que este nível seria mantido até Setembro de

21 A economia americana acabou o ano de 2017 num ritmo forte, sendo estimado um crescimento de 2,3% do PIB, aproveitando a continuação de uma dinâmica positiva registada no segundo e terceiro trimestres do ano, com os números dos mercados de capitais, confiança dos consumidores e de emprego a apresentarem os melhores resultados dos últimos anos em alguns casos, de sempre. A taxa de desemprego ficou nos 4,1% perto do final do ano, sendo este o valor mais baixo em quase 17 anos. Os ganhos no mercado de trabalho foram consistentes e os empregadores estiveram activamente a recrutar para preencher as vagas em todo o país. Esta dinâmica de recuperação do mercado de trabalho suportou o consumo privado. Num ambiente de maior confiança quanto à evolução da procura interna e externa assistiu-se também à recuperação do investimento que, numa primeira fase, se focou no sector energético, estendendo-se depois a outros sectores, nomeadamente à actividade industrial. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Em Dezembro, a inflação nos EUA registou a maior subida em 11 meses, com a inflação subjacente a subir para os 1,8% em termos homólogos, impulsionada pelo sector automóvel, imobiliário e de transportes. Já a encerrar o ano, a aprovação da reforma fiscal veio dar suporte à permanência de um cenário de crescimento em Os objectivos do plano são estabelecer um conjunto de cortes permanentes de impostos para empresas e indivíduos e simplificar o regime de deduções e créditos concedidos às famílias e empresas, eliminando ou reduzindo algumas das deduções agora previstas como forma de financiar a redução de impostos. -20-

22 A Reserva Federal Americana subiu a sua taxa de benchmark 3 vezes ao longo de 2017, estando esta actualmente no intervalo entre 1,25 e 1,50%. Donald Trump nomeou Jerome Powell para o cargo de Governador da Reserva Federal, que sucedeu a Presidente Janet Yellen em Fevereiro de Apesar desta mudança na liderança do banco central americano, não são esperadas grandes alterações na actual política de normalização das taxas de juro americanas. Economia Nacional A economia portuguesa, em 2017, cresceu mais do que o conjunto dos países da Zona Euro (2,60% versus 2,40%), algo que já não acontecia desde 1999, beneficiando do fortalecimento da procura interna e do desempenho favorável das exportações associado ao bom momento económico dos principais parceiros comerciais. Na procura interna, o consumo privado beneficiou da recuperação do emprego e do rendimento disponível, tendo registado um crescimento médio anual de 2,2%. Já o investimento beneficiou da permanência dos baixos custos de financiamento e do fortalecimento da procura global que contribuiu para a recuperação da capacidade produtiva instalada, a qual se situava em 81,8% no 3º trimestre de 2017, valor acima dos 80,6% da média de longo prazo. Assim, o investimento registou um crescimento médio anual de 10,3% nos três primeiros trimestres do ano, depois de, durante o mesmo período de 2016, ter estagnado, tirando partido do investimento realizado pelo sector privado. O contributo da procura externa foi positivo, com as exportações nacionais a ficarem acima das importações. As exportações nacionais atingiram os 42% do Produto Interno Bruto em 2017 (que compara com 39,9% do PIB em 2016), um sinal da resiliência da economia nacional face a uma evolução na política monetária europeia. -21-

23 Os principais indicadores económicos divulgados, no que se refere ao último trimestre do ano, sugerem um crescimento sólido e superior à Zona Euro que contribui para a redução do gap de riqueza por habitante entre Portugal e a região da moeda única. A taxa de desemprego nacional registou um das descidas mais acentuadas entre os países da Europa, situando-se no final de 2017 perto dos 9,1% (11,0% em 2016). O ritmo de crescimento dos preços ao consumidor registou, ao longo do ano, um movimento de gradual aceleração. Esta dinâmica foi particularmente alimentada pela subida dos preços dos bens energéticos, cujo contributo para a taxa de inflação média anual foi ganhando importância ao longo do ano. -22-

24 O assinalável dinamismo registado no turismo teve impacto nos preços praticados no sector hoteleiro e, consequentemente, contribuiu para a aceleração da inflação durante o ano. Contudo, em Dezembro, a taxa estabilizou em 1,5% (1,2% de excluirmos energia e alimentação), tendo-se verificado maior agravamento de preços nos transportes, restaurantes e hotéis (mais de 3% face ao mesmo período do ano anterior). O défice do conjunto das Administrações Públicas fechou o ano de 2017 em milhões de euros, o que se traduziu numa melhoria de milhões de euros face a Apesar da redução do défice em contabilidade pública entre 2016 e 2017, o seu valor em termos brutos ficou 104 milhões de euros acima da meta traçada. Em Outubro, aquando da actualização das estimativas para o ano de 2017 (O. E. 2018), o Governo fixou a meta do défice para 2017 em 1,4%. Posteriormente, o Governo tem vindo a apontar para objectivos mais ambiciosos, com o primeiro-ministro, António Costa, a adiantar que o défice do ano de 2017 terá ficado em torno de 1,2% do PIB. Mercado Bancário Nacional O ano de 2017 ficou marcado pela conclusão de vários processos de reforço de capital e de reestruturação em alguns dos principais bancos a operar no mercado nacional, realçando-se mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: a operação de aumento de capital no BCP (1,3 mil milhões de euros) com a entrada de um novo accionista (Fosun); a conclusão da 2ª fase do plano de recapitalização da CGD, com a injecção de 2,5 mil milhões de euros no capital do banco público; a conclusão da oferta pública de aquisição lançado pelo CaixaBank sobre o capital do BPI (adquirindo uma posição maioritária de 84,52%); a conclusão da alienação de 75% do capital do Novo Banco ao Fundo Lone Star, mantendo-se os restantes 25% como propriedade do Fundo de Resolução; e o processo de integração do Banco Popular Portugal no Santander Totta, resultado do processo de resolução e venda do Banco Popular ao Banco Santander. -23-

25 Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2012 Dezembro 2017) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal, o volume de depósitos aumentou 2,8% em 2017 face a Dezembro de Para essa evolução contribuiu o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 14,9% (+5,9 p.p. que em 2016), sendo que nos particulares ocorreu uma estagnação no volume de depósitos 0,0% (-1,0 p.p. que em 2016). Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2012 Dezembro 2017) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 2,8% em Dezembro de 2017 face ao registado no final de 2016, em parte justificado pela alienação de carteiras de crédito não produtivo (NPL) verificada em várias instituições do sector bancário. A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,0%), ambos face a Dezembro de

26 De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2016 e Dez.2017, o crédito total reduziu 2,8% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nos distritos de Portalegre, Guarda e Castelo Branco. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 4,5 mil milhões de euros e, em sentido inverso, no distrito do Porto a concessão de crédito aumentou 0,7 mil milhões de euros, sendo que no país foi registada uma quebra no crédito a empresas global de 4,2 mil milhões de euros. Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo se deveu essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-1,4% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016) que representa 81,3% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, este situou-se nos 3,8%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito (-13,0% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016). -25-

27 No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector do transporte e armazenagem, construção, e energia. Nos sectores da agricultura e pescas, indústrias extractivas, alojamento e restauração e actividades imobiliárias foi possível verificar um aumento do crédito concedido (3,0%, 7,8%, 1,4% e 4,3%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 12,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, das actividades imobiliárias e do comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Mercados Financeiros Mercados accionistas O mercado de acções americano fixou sucessivos máximos históricos ao longo de 2017, com o Dow Jones a bater pela primeira vez os pontos em Janeiro, em Março, em Agosto e finalmente no último dia de Novembro, tendo terminado o ano nos ,22 pontos. Já o S&P 500 arrecadou uns impressionantes 62 novos recordes em 2017, encerrando o ano nos pontos. -26-

28 Os níveis de confiança das empresas e dos consumidores mantiveram-se em níveis elevados ao longo do ano. Os líderes deste crescimento foram sem dúvida os grandes nomes do sector tecnológico como a Amazon, Facebook, Apple, Microsoft e Alphabet. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Com desenvolvimentos políticos favoráveis e dados económicos fortes, o mercado de capitais na Europa também se valorizou. Os investidores ficaram aliviados em Maio quando Emmanuel Macron ganhou as eleições francesas, no entanto, mais tarde, as preocupações voltaram com a incerteza política na Alemanha e em Espanha. O Stoxx 600 encerrou o ano a avançar 7,68%. Na Alemanha, apesar da incerteza política na segunda metade do ano, o DAX ganhou 12,51%. Nos periféricos, o PSI 20 encerrou o ano a subir 15,15% e a Borsa Italiana 13,61%. O IBEX 35 teve uma performance inferior, penalizado pela crise da Catalunha tendo, ainda assim, registado uma valorização de 7,4%. Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência No que diz respeito às principais moedas, o ano de 2017 foi um ano de valorização do euro relativamente às moedas rivais. Ao longo do ano, o euro registou uma apreciação acumulada de 14,15% face ao dólar, 9,16% face ao franco suíço, 10% face ao iene japonês e 4% face à libra esterlina. No início do ano com o EUR/USD nos 1,052 dólares, referia-se como provável a paridade entre as duas moedas. No entanto, o par fechou o ano a 1,20 dólares, valor que não era verificado desde Efectivamente, as expectativas quanto à solidez do crescimento da Zona Euro e quanto à remoção das medidas monetárias não convencionais levaram à maior procura do euro contra as restantes moedas. -27-

29 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Segundo o Bank of International Settlements, o dólar continua a ser a moeda dominante em mais de 80% das transacções cambiais. Com as expectativas de maior suporte ao crescimento por parte das políticas da nova Administração a desvanecerem-se à medida que o tempo ia passando, nomeadamente com o adiamento dos planos de obras públicas e de introdução de um novo pacote fiscal, a moeda norte americana foi perdendo força ao longo do ano. Em termos políticos, foi igualmente significativa a forte oposição do Congresso às medidas prometidas em campanha eleitoral, como o fim imediato do programa conhecido por Obamacare. Quanto à política monetária, a Fed prosseguiu o ciclo de subida das taxas de juro que, embora tenha ampliado o diferencial de juros para o euro, não trouxe uma significativa apreciação da moeda, visto que os movimentos já tinham sido antecipados pelos mercados e tornaram-se num não-evento. Apesar do iene japonês se ter desvalorizado em relação ao euro, manteve grande firmeza face ao dólar. Na maior parte do ano o par USD/JPY variou dentro do intervalo largo compreendido entre 107 e 116, sem tendência. O Banco Central Nipónico defendeu sempre uma maior estabilidade da moeda, nunca hesitando em fazer intervenções no mercado de forma a evitar movimentos de apreciação da sua moeda. A libra acabou por ter um comportamento de maior estabilização no segundo semestre do ano, depois do movimento de depreciação que ocorreu entre Maio e Agosto. Ao longo de 2017, o comportamento da libra foi condicionado pelo Brexit e os avanços e recuos decorrentes de todo o processo. Até à data de Março de 2019, data final para o divórcio definitivo do Reino Unido da EU, será sempre um dos principais factores de mercado. No mercado monetário, a taxa Euribor a 1 mês apresentou uma tendência de subida encerrando o ano de 2017 a -0,368% e a Euribor a 1 ano desceu, fechando o ano em -0,186%. -28-

30 Matérias-primas Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O mercado do petróleo teve alguns factores relevantes que condicionaram de forma significativa a sua evolução ao longo de Do lado dos produtores, esteve a preocupação para com um maior equilíbrio entre a oferta e a procura, uma vez que o desfasamento existente estaria a colocar em risco a evolução dos preços. O petróleo iniciou o ano perto dos $60, com fortes expectativas de retoma e reforço do consumo ao longo do ano de No entanto, o ciclo de crescimento em curso nos vários blocos não iria trazer acréscimos significativos da procura, havendo até, durante algum tempo, dúvidas em relação ao crescimento da actividade na China. Face à possibilidade de ocorrer um abrandamento mais expressivo do crescimento chinês, surgiram reacções negativas nos mercados de commodities. O petróleo chegou a registar um mínimo de $44 no final de Junho. Na segunda metade do ano houve uma recuperação dos preços do petróleo, com a maior visibilidade nos cortes de produção na OPEP e com a perspectiva de um aumento do consumo no ano seguinte. Assim, a tendência de subida dos preços foi surgindo de forma consistente e sistemática, levando o petróleo a encerrar o ano em torno dos $66. O ouro negociou durante a maior parte do ano dentro do intervalo dos $1.200-$1.300 e encerrou o ano a valorizar mais de 13% nos $1.302,8. Embora a Fed tenha continuado com o seu processo de normalização das taxas de juro e dos mercados accionistas terem acelerado, a performance do ouro foi assinalável. -29-

31 Mercado obrigacionista Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O mercado obrigacionista continuou condicionado pela permanência de políticas monetárias acomodatícias e baixos níveis de inflação. Estes factores limitaram o movimento de subida das yields dos principais benchmarks na Zona Euro e EUA que, embora tenham recuperado dos mínimos registados no ano anterior, se mantiveram em níveis historicamente muito baixos. Já entre os países da periferia da região da moeda única, foram verificados movimentos mais significativos, nomeadamente no caso da dívida pública nacional, que beneficiou do facto de duas agências de notação financeira terem elevado a avaliação do risco, voltando a colocar Portugal na classe de investimento. Nos 10 anos a yield portuguesa desceu dos 3,76% para os 1,94%, com o spread face à dívida alemã no mesmo prazo a cair para os 152 pontos. Contrariamente, Espanha e Itália viram as suas yields subir face ao seu valor de fecho de 2016, tendo as yields fechado 2017 a 1,56% e 2,29%, respectivamente, no prazo dos 10 anos. Em Espanha, a instabilidade política decorrente da situação da Catalunha e os receios quanto às consequências económicas prejudicaram as yields espanholas. Em Itália, os receios concentraram-se em torno das próximas eleições nacionais onde o Movimento 5 Estrelas tem aparecido bem posicionado nas sondagens. A yield do Bund alemão a 10 anos transaccionou num intervalo entre 0,18 e 0,60%, continuando condicionado pelo programa de compra de activos do BCE e também pelo baixo nível de oferta, reflexo da sua saudável situação fiscal. -30-

32 Principais riscos e incertezas para 2018 Para 2018, a maior fonte de incerteza está relacionada com o impacto da reversão das políticas monetárias acomodatícias dos Bancos Centrais na economia mundial e nos índices de confiança dos agentes económicos, nomeadamente relacionado com a indecisão em torno do término do programa de compra de activos do Banco Central Europeu e no aumento das taxas de juro da Reserva Federal. Acresce que a instabilidade geopolítica (oriunda do Brexit e da crise na Catalunha, do resultado das próximas eleições em Itália, e dos efeitos que poderão advir da nova política expansionista e da reforma fiscal de Donald Trump) pode constituir um factor determinante em 2018, particularmente tendo em consideração a crescente tensão entre EUA e China. O panorama do comércio mundial poderá sofrer alterações em 2018, permanecendo incertos os movimentos no mercado cambial, após a queda registada no início de 2018 do dólar, a valorização do euro face a uma expectável retoma das economias europeias, e o interesse potencial de alguns players mundiais na classificação do Renminbi como a primeira moeda no comércio de petróleo. Em 2018, o papel da regulação e supervisão adquire uma relevância elevada no sector financeiro, no panorama europeu, através do Banco Central Europeu e da Autoridade Bancária Europeia, como também no sistema bancário nacional por intermédio do Banco de Portugal. Esta actuação mais rigorosa é justificada não apenas pela tentativa de garantir maior resiliência das instituições financeiras face a futuras crises, mas também pela necessidade de regular o surgimento de novos players (ex. fintechs) no mercado bancário europeu. Os maiores desafios da banca nacional para 2018 estão relacionados com: i. a melhoria da rentabilidade do negócio bancário, por via: (i) do aumento da eficiência operacional e controlo de custos, nomeadamente através do esforço de digitalização e robotização das operações; (ii) da resolução adequada dos stocks de crédito não produtivo; e, (iii) da revisão da oferta e dos serviços prestados aos clientes. ii. a pressão sobre o capital e liquidez, por via: -31-

33 (i) da dificuldade na captação de capital privado (apesar dos resultados positivos apresentados pela banca nacional e a capacidade de geração de resultados via capital interno) e da dificuldade de implementar, com sucesso, os investimentos e parcerias necessárias para operar numa indústria com ameaças e em permanente mutação (ex. digital, regulação); e, (ii) de compliance, com novas exigências relacionadas com os requisitos de absorção de risco (ex. Basel IV, MREL), de alavancagem e de liquidez (ex. LCR, NSFR). iii. a adaptação às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância, os demais requisitos requeridos às instituições financeiras visam não só a maior defesa dos direitos do consumidor (ex. GDPR, PSD2, DMIF2), como também assegurar maior prudência e segurança na condução da actividade bancária (ex. IFRS9, PBC/FT) iv. a revisão dos modelos de negócio, ajustando-os às novas exigências dos consumidores (ex. mobile banking, serviço 24/7, procedimento de abertura de conta e concessão de crédito online) e às alterações de contexto (ex. surgimento das fintechs no contexto do open banking). -32-

34 Crédito Agrícola: Evolução recente Resultado e Balanço Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2017, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,5% Aplicações em Instituições de Crédito ,3% Crédito a Clientes (líquido) ,8% Crédito a Clientes (bruto) ,3% Provisões / Imparidades Acumuladas ,9% Aplicações em Títulos (líquido) ,5% Activos não correntes detidos para venda ,4% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,0% Outros Activos ,4% Total Activo ,5% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,6% Recursos de Clientes ,4% Passivos Subordinados ,4% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,5% -33-

35 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,9% Juros e encargos similares ,8% Margem Financeira ,0% Comissões líquidas ,2% Result. de operações financeiras ,9% Outros resultados de exploração (*) ,9% Produto Bancário ,2% Custos de Estrutura ,0% Custos de pessoal ,8% Gastos gerais administrativos ,0% Amortizações ,7% Provisões e imparidades ,1% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,6% Resultado Líquido ,9% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Em 2017, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 147,6 milhões de euros, que representa um aumento de 75,5 milhões de euros face aos 72,1 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-17 Caixas Associadas 22,8 41,6 68,5 89,4 Caixa Central 0,8 8,2 46,3 55,2 SICAM (Consolidado) 23,5 43,6 119,3 147,6-34-

36 O resultado líquido registado no SICAM em 2017 é significativamente superior ao do ano anterior, em parte justificado pelo aumento do produto bancário que verificou um aumento de 58 milhões de euros (+12,2%). Este aumento resulta de um acréscimo verificado nas principais componentes do Produto Bancário, designadamente nos resultados de activos financeiros (+105,9%), da margem financeira (+5,0%) e das comissões líquidas (+7,2%). Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,0% Margem Complementar, da qual: ,4% Comissões líquidas ,2% Resultado de operações financeiras 99 38,6 79, ,9% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,2% A margem financeira do SICAM aumentou 5,0%, passando de 276 milhões de euros em 2016 para 290 milhões de euros em 2017, tendo esta variação positiva sido resultante do efeito da redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das revisões nas renovações, ainda que este efeito tenha sido atenuado com o aumento do volume de depósitos face ao período homólogo. No ano de 2017, as taxas de referência (EURIBOR) mantiveram uma tendência de queda, em resultado da maior liquidez existente na economia europeia promovida pelas políticas monetárias de quantitative easing do BCE. Deste modo, a taxa de remuneração dos recursos das Caixas Associadas na Caixa Central foi ajustada à evolução das taxas praticadas no mercado. Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,0% Custos de Pessoal ,8% Gastos Gerais Administativos ,0% Amortizações ,7% Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 1,0% (3,1 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,3 milhões de euros (+0,8%) e dos gastos gerais administrativos em 2,5 milhões de euros (+2,0%). -35-

37 Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,5% Imparidade de outros activos ,1% Provisões e imparidades do exercício ,1% Provisões e imparidades (stock) ,9% Rácio de cobertura do crédito vencido 128% 131% 124% -6,68 p.p. - Nas contas de 2017, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 15 milhões de euros, o que representa uma redução de 42 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se uma redução, passando de 131% em 2016 para 124% em 2017, em linha com a evolução verificada nos parâmetros de risco que beneficiaram da retoma económica. Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,3% Crédito e juros vencidos (total) ,0% Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 10,5% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2016 para milhões de euros em 2017, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 9,8% (785 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+696 milhões de euros). O crédito a clientes consolidado aumentou 8,3%, com o crédito a empresas e administração pública a crescer 11,3% e o crédito a particulares a crescer 4,6% face a

38 Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,3% Provisões / Imparidades ,9% Crédito líquido ,8% O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,3 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos de clientes (867 milhões de euros, i.e. +7,4%) e por via do aumento de recursos em bancos centrais e outras instituições de crédito (356 milhões de euros, i.e. +22,6%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) É de salientar a evolução positiva do rácio de transformação que, entre 2016 e 2017, registou um acréscimo de 1,5 p.p. (de 67,9% para 69,5%). Ainda assim, este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,8% Recursos de Clientes ,4% Rácio de Transformação 69,1% 67,9% 69,5% 1,5 p.p. n.a. -37-

39 Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; o prémio obtido, no ano 2017, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 1, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pela sétima vez em dez anos, o terceiro ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 2. Por seu lado, a CA Vida foi eleita Empresa Líder, no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal 2017, tendo repetido o 1º lugar no Índice de Lealdade do Cliente obtido em 2016 no mesmo estudo. Mais ainda, os Fundos CA Rendimento e CA Monetário foram os fundos mais rentáveis em 2017, na sua respectiva classe, e consequentemente elegíveis para a atribuição do prémio APFIPP. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: A 4ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação distinguindo as empresas empreendedoras no sector agrícola que contribuem para a inovação e competitividade das fileiras agrícola, agro-indústria e floresta, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O Workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2016, realizada pelo quarto ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo quarto ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. 1 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2017), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 4 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema é de Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. -38-

40 O serviço Balcão 24 terminou o ano 2017 com 259 serviços em funcionamento, representando um crescimento de 1% nos serviços inicializados, face a O número total de transacções nos B24 registou um crescimento de 7%, face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 42% (mais 4,80 p.p. face a 2016). Na análise da evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço Balcão 24, verifica-se em 2017, um crescimento de 7% em cada semestre, em comparação com igual período de O ano 2017 registou um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola em 1%, passando de no final de 2016 para Esta situação originou um reforço da quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS de 1 p.p. passando a ter 13% da rede de ATM em Portugal. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 5%, efectuando-se mais de 90 milhões de transacções. No ano 2017, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 13%, contando com TPA activos e uma subida no número de transacções de 16% face a 2016, registando cerca de 51 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2017, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 5,9% e da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,3%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,4 p.p. nos cartões de débito e um aumento de 1,5 p.p. nos cartões de crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das Caixas Associadas, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo; NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém; Grupo Lusiaves - Projecto LUSITERRA ; Grupo Agrinda - AgriPro e Agriloja. -39-

41 No ano de 2017 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook, instagram e linkedin, o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo como exemplo no final de 2017 atingido quase os fãs só no facebook. Desde 2009, o programa de actualidade financeira revela ser uma parceria acertada para a divulgação da marca Crédito Agrícola junto do público em geral. Em 2017 foi introduzido um programa Especial Empresas, transmitido semanalmente à 6ª feira, que para além de compilar temas de interesse para as empresas, fez a cobertura de eventos institucionais do CA, nomeadamente: Apresentação de Resultados do Grupo CA; Jantar PME Líder e Excelência CA; Jantar de Gala Concurso de Vinhos CA e Cerimónia de Entrega do Prémio Empreendedorismo e Inovação CA. O Grupo Crédito Agrícola associou-se ao Movimento pela Utilização Digital Activa, o MUDA. Uma iniciativa que tem como objectivo fomentar a educação digital dos portugueses, contribuindo assim para uma sociedade mais evoluída, inclusiva e participativa, criando desta forma uma economia mais forte e competitiva. De modo a divulgar esta iniciativa que teve uma comunicação nos meios de comunicação nacionais promovida pela organização do MUDA, o Crédito Agrícola efectuou a divulgação desta acção nas suas Agências, assim como através das redes sociais. Foi implementado o canal directo de comunicação aos Clientes, o Marketing. A utilização de canais digitais para comunicar é, hoje em dia, indispensável para se transmitir informação, divulgar iniciativas e promover a oferta junto de Clientes e potenciais Clientes. No âmbito Campanhas de Marketing e de outras Acções realizadas no final do ano 2017, através do canal de comunicação digital mais directo com os Clientes, o Marketing, foram implementadas as diversas acções de comunicação digital. -40-

42 Foram implementados diversos programas específicos para segmentos prioritários como o CA Nota 20, que pretende reconhecer o mérito escolar dos alunos do ensino secundário, oferecendo prémios aos melhores alunos a nível nacional do 7º ao 12º ano. Esta iniciativa que complementa também as acções de reconhecimento que são feitas localmente pelas Caixas Associadas tem vindo a ter um número crescente de participantes de ano para ano. Para o segmento dos jovens dos 12 aos 17 anos foi também lançado o Programa de Fidelização CA Faz Por ti School Leader VID, um concurso de produção de vídeos dedicados à temática da poupança, que são submetidos a concurso num canal específico da rede social YouTube, participando os 10 videos mais votados numa final que se realiza na Futurália 2018, a feira das profissões e vocações para os jovens que frequentam o ensino secundário. Este programa foi promovido por dois youtubers com uma notoriedade elevada no segmento a que se destinou a iniciativa. Para o segmento dos jovens até aos 12 anos de idade foi também realizadas diversas iniciativas no âmbito do Clube do Cristas, clube digital para estes jovens e respectivos encarregados de edução, de que se destacam o lançamento de novos jogos na app do Clube, a agenda cultural e a promoção e oferta a Clientes do segmento do jogo Multipli, que pretende promover o conhecimento da matemática e foi reconhecido pela Sociedade Portuguesa de Matemática e pela Associação de Professores de Matemática. Em 2017, o CA patrocinou o programa televisivo Os Extraordinários, tratando-se do 1º e único programa onde as competências como a destreza mental e as habilidades de memória desempenham o papel principal. Este programa apresentado por Sílvia Alberto, o rosto do Crédito Agrícola nos últimos anos, contribuiu para aumentar a notoriedade do Grupo, trazendo-nos juventude, modernidade, sofisticação, simpatia e reforçando atributos como talento, destreza e inovação. Em 2017 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: -41-

43 Teresa Almeida, Vice-Campeã Europeia de BodyBoard; Katlheen Barrigão, Campeã Nacional de Long Board; Mário Patrão, 3º lugar no Campeonato Nacional de TT e da classe Maratona e 20º lugar no Rali Dakar 2017, em motociclismo; João Salgadinho, Campeão Nacional Interbancário, em Snooker; Rui Ramalho, Campeão Nacional de Montanha, em Automobilismo; Alcobaça Club de Ciclismo, com especial destaque para os ciclistas Julian Espinoza, Pedro Lopes, Tiago Santos e Guilherme Mota que foram consagrados vencedor da Taça Nacional Cadetes, vencedor da Taça de Portugal Juniores, vencedor Nacional de Escolas de Infantis e Campeão Nacional de Fundo, respectivamente; CDUL, Campeões Nacionais de Rugby; Pedro Rilhado, Vice-campeão Nacional de Kart. Ao longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), Tektónica, Fruit Logistica e Fruit Attraction. -42-

44 Iniciativas Comerciais e de Marketing Planeamento de Marketing O Planeamento de Marketing desenvolveu um conjunto de tarefas ao longo de 2017 para garantir que as campanhas, acções e diferentes iniciativas fossem implementadas e desenvolvidas de acordo com o calendário previsto. Todas as iniciativas foram planeadas, de forma detalhada, com a atribuição de tarefas às diferentes Unidades participantes, no que se refere aos principais aspectos da operativa de cada uma das iniciativas. No decurso do planeado, as tarefas foram devidamente articuladas com as diferentes Unidades por forma a ocorrerem na data prevista. Desta forma garantiu-se a execução do que havia sido planeado, criando-se todas as condições para o sucesso das diferentes iniciativas desenvolvidas ao longo do ano do ano. Noutra vertente do planeamento é ainda relevante a participação no Grupo de trabalho do projecto CA Speed cujo objectivo é o desenvolvimento de uma nova metodologia de distribuição de Objectivos Comerciais por Caixa, Agência, Gestor e Gestor de Cliente Empresa, mantendo-se a ligação ao processo de determinação das linhas de orientação e dos objectivos estratégicos definidos para o Crédito Agrícola. Marketing Analítico Na preparação e implementação de campanhas, em articulação com as Áreas de Segmentos Empresas e Particulares, foi produzida informação relevante para análise dos segmentos-alvo, por forma a desenvolver, para cada uma das campanhas, a segmentação dos Clientes alvo e a identificação de um conjunto de oportunidades a serem disponibilizadas no CA GPS. -43-

45 Nos Data Marts foram desenhadas as segmentações sobre a base de dados, selecionados os Clientes dos segmentos-alvo, calculados os objectivos e desenvolvidos os modelos de acompanhamento das diversas iniciativas, através da produção de informação para rankings, relatórios de produção por contrato e respectivos angariadores para todas as campanhas, programas de vinculação, acções de recuperação de objectivos, nas diferentes vagas da nova campanha de colocação de cartões com propostas automáticas, nas acções de aquisição de OTRV, na acção para Clientes e potenciais Clientes para atribuição do estatuto de PME Líder e Excelência, na acção de angariação de novos Clientes para Gestores de Clientes Empresa e na acção de retenção de Clientes. Foi também elaborada a segmentação específica para as várias iniciativas de -Marketing que decorreram ao longo de 2017 e que visaram o envio de mensagens de correio electrónico em campanhas específicas e o envio das diferentes newsletters através deste canal. No âmbito do processo de definição dos objectivos comerciais anuais foi extraída a informação necessária para popular a metodologia de distribuição dos objectivos por Caixa e Agência. Na implementação do projecto dos Gestores de Clientes Empresa foi preparada toda a informação para o encarteiramento de Clientes nos novos Gestores criados em 2017 e para a definição dos objectivos comerciais anuais. Ao longo do ano foi produzida informação para diferentes Direcções da Caixa Central, destacandose, por ser mais regular, a informação de Clientes disponibilizada à DBD, a informação para a DNI relativa a Clientes importadores e para os escritórios de representação no exterior. No âmbito do projecto CA Target foi assegurada a participação do Marketing Analítico em todo o programa, desde a Geração de Leads baseadas em Eventos, o desenvolvimento do novo Data Mart de clientes, o Motor de Gestão de Leads, a monitorização da gestão centrada do cliente até aos modelos analíticos de propensão a produto e churn de cliente. A participação incluiu todas as vertentes de cada item com o maior foco nos testes de aceitação, que decorreu no primeiro semestre de 2017 com o terminar do projecto no final de Julho. Foi também implementada a passagem de informação do novo Motor de Gestão de Leads criado especificamente para o TARGET para o Data Mart de Campanhas para que esta informação possa ser utilizada ao nível das campanhas. -44-

46 No último trimestre de 2017 iniciou-se o projecto CA Keep on Target KoT que tem como principal objectivo dar continuidade ao projecto CA Target através do desenvolvimento de pequenas iniciativas mensais que visam melhorar e adicionar novas capacidades ao CA Target. No âmbito dos Modelos de Propensão desenvolveu-se um dashboard de monitorização destes, de forma a permitir avaliar cada um dos modelos ao longo dos meses, visando a necessidade de desenvolvimento de um novo modelo de propensão sempre que se identifique a perda da sua capacidade predictiva. Desenvolveu-se um novo modelo de propensão a Fundos de Investimento. E foi integrada nova informação de seguros por forma a enriquecer o conhecimento do cliente nesta vertente e os modelos de propensão de seguros poderem ser mais assertivos. O Marketing Analítico participou também no Projecto MasterCard relativo à emissão de Cartões Empresa ao nível da validação e extracção de informação necessária à análise da carteira de clientes do Crédito Agrícola. Foi também garantida a participação no projecto e-learning que visou a criação de uma plataforma automática que sugere a inscrição dos colaboradores comerciais em formações, em função do seu desempenho na venda de Produtos e Serviços Bancários, Seguros e Fundos através da análise da taxa de efectividade verificada. Colaboração na aplicação da nova directiva MIFID2 que visa proteger o cliente na aquisição de produtos complexos, tendo sido elaborados questionários e classificações de acordo com o tipo de produto e com o cliente que o pretende subscrever. Segmentos e Produtos No decorrer do ano de 2017 o foco incidiu sobre uma maior diferenciação e melhoria das propostas de valor dirigidas aos macro segmentos de Particulares e de Empresas, com especial relevo para as iniciativas concretizadas no âmbito de cada segmento, nomeadamente nos segmentos que se identificam como prioritários para a estratégia e posicionamento do Grupo Crédito Agrícola. -45-

47 Macro-Segmento Empresas Segmento ENI, Micro e Pequenas Empresas Foi desenvolvido um preçário específico de taxas e spreads para Empresários em Nome Individual, diferenciando-se do preçário de empresas, acautelando o risco deste segmento nas operações de crédito. Disponibilização de soluções focadas nas necessidades financeiras de quem pretende concretizar projectos de negócio, nomeadamente no segmento de Empreendedores. Segmento Médias Empresas O ano de 2017 iniciou-se com forte vocação de apoio às empresas com a assinatura do Protocolo de Crédito Capitalizar entre o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, IP (IAPMEI), Sociedades de Garantia Mútua (SGM), PME Investimentos Sociedade de Investimento, S.A. e a Caixa Central, destinado a alavancar o financiamento das Empresas em condições mais favoráveis, permitindolhes sustentar uma estratégia de crescimento e suportar o crescimento das exportações. Num ano particularmente difícil e fustigado pelas catástrofes naturais, o Crédito Agrícola deu mostra daquelas que são as suas prioridade em termos do apoio ao desenvolvimento regional, assegurando a assinatura de um Protocolo com a PME Investimentos e a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua para apoio à tesouraria das empresas afectadas por incêndios e também o protocolo com o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. e as Sociedades de Garantia Mútua para apoio a necessidades de tesouraria das empresas agrícolas afectadas pela seca. Com a presença do Crédito Agrícola no território insular da Madeira, deu-se continuidade e suporte à interacção com os agentes económicos deste território, com particular ênfase nas interacções de apoio ao tecido empresarial madeirense. Exemplo desta actuação foi a assinatura do protocolo de crédito com o Instituto de Desenvolvimento Empresarial, IP RAM e as Sociedades de Garantia Mútua, para apoio às empresas sediadas na Região Autónoma da Madeira. -46-

48 Por fim, o protocolo de Crédito com Garantia Mútua, IFD entre a IFD Instituição Financeira de Desenvolvimento, as Sociedades Portuguesas de Garantia Mútua (SGM) e o CA foi alterado embora as empresas possam continuar a contar com soluções para a capacitação empresarial e de desenvolvimento de bens e serviços dirigidos à exportação, bem como para a manutenção e criação de emprego, agora sob a denominação Linha de Crédito IFD - Capitalizar Mais. Segmento Agricultura Sendo o segmento que traduz a principal identidade do Crédito Agrícola, Desde sempre a apoiar a Agricultura e alicerçado nos valores cooperativos, na solidez e confiança, na relação de grande proximidade com o Cliente demostrando competências de relação/parceria, aconselhamento e financiamento com condições preferenciais, e ainda aliado à transparência e simplicidade da oferta de produtos e serviços, o Crédito Agrícola utilizou essa abordagem no mercado reforçando a imagem como a Instituição Financeira de maior envolvimento e conhecimento intrínseco à ruralidade, consolidando o conceito de parceria e apoio ao Sector primário Agrícola, das Florestas e das Pescas, valorizando a produção Portuguesa: A produção nacional agrícola é um bem que merece crédito com o apoio do CA No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM e no sentido de continuar a criar uma maior fidelização de actuais Clientes, reforçando a angariação de novos Clientes para o Crédito Agrícola, incrementou-se a dinamização comercial com o apoio necessário às diferentes parcerias estabelecidas e concretizaram-se ainda novas parcerias com entidades de prestígio no Sector. O Crédito Agrícola continuou também a estar presente em sessões técnicas no âmbito de eventos organizados por parceiros do Sector, aproveitando a presença para dinamizar a sua oferta comercial. Segmento Comércio e Serviços -47-

49 O principal objectivo neste segmento visou o aumento do grau de vinculação e concretização de novas vendas de produtos por parte dos Clientes e Associados CA do Segmento de ENI, Micro e Pequenas Empresas do Sector cujo Código de Actividade Económica (CAE) é o do Comércio e Serviços, e os sub-sectores Turismo/Alojamento, Restauração e Saúde. Para que estes objectivos fossem atingidos neste segmento actuou-se de modo a melhorar a proposta de valor relativa ao ciclo de exploração de uma empresa, incluindo as soluções para a Gestão do dia-a-dia (Serviço de TPA s e Cartões de Crédito CA&Companhia), facilidades de Crédito (Gestão de Tesouraria, Soluções de Financiamento, Crédito Especializado e Linhas de Crédito Protocoladas) e as soluções de protecção com os Seguros Vida (Solução CA Negócios) e os Seguros Não Vida (CA Saúde). A carteira de Clientes Empresa do Crédito Agrícola continua a ter um peso crescente nestes sectores de actividades, sendo que o apoio da função de Gestores de Clientes Empresa recentemente criada em algumas Caixas poderá contribuir para um maior aproveitamento de oportunidades comerciais e a captação de mais crédito. Segmento Internacional No âmbito da dinamização do segmento de Negócio Internacional, tem-se vindo a promover a participação do Crédito Agrícola em eventos internacionais e feiras onde estão presentes Clientes e potenciais Clientes com o objectivo de dar a conhecer as propostas de valor deste segmento. Ao longo do ano em conjunto com a DNI foram desenvolvidas diversas Acções de Dinamização regionais (Workshop Cooperar para Exportar) e Internacionais (Fruit Attraction 2017 Madrid) visando atingir o objectivo acima referido. Segmento Institucional A actuação e interacção do Crédito Agrícola neste segmento continua a focar-se na concretização de protocolos e parcerias junto de organismos federativos e associativos com o intuito de, através das suas estruturas de associação, proporcionar condições favoráveis à concretização dos seus objectivos e políticas associativas que, tal como o próprio Crédito Agrícola, pretendem ter através dos seus associados uma forte intervenção social, empresarial e ambiental, consoante a natureza de cada uma das entidades. -48-

50 Segmento Associados No âmbito do programa dirigido aos Associados do Crédito Agrícola, Clube A, têm vindo a ser desenvolvidas iniciativas no sentido de reforçar a proposta de valor para todos aqueles que têm estatuto de Associado no Crédito Agrícola. O lançamento da nova imagem do cartão Clube A de débito para particulares e empresas deu início a esta renovação, a qual pretende que o Cliente Associado experiencie um estatuto diferenciado, distinto e uma relação de exclusividade e reconhecimento. No mês de Março, junto com o extracto do seu cartão de crédito Clube A, os Associados receberam a newsletter CA Notícias Clube A, um espaço de comunicação que lhes é dedicado e que se apresenta com uma imagem renovada, reforçando a experiência de estatuto exclusivo do Cliente Associado. A diferenciação positiva do estatuto de Cliente Associados foi ainda reforçada pela prática de condições diferenciadas em todas as campanhas de marketing concretizadas em Macro-Segmento Particulares Segmento Jovem Subsegmento CA Jovens O objectivo estratégico para o macro-segmento Particulares continua a ser o rejuvenescimento da carteira de Clientes, tendo o Crédito Agrícola vindo a investir nos segmentos mais jovens com o intuito de vincular os Clientes actuais e, acima de tudo, aumentar a captação de novos Clientes. Neste sentido, em 2017 deu-se continuidade ao Programa CA Nota 20, que premeia os melhores alunos a nível nacional entre o 7º e o 12º ano. Foi preparada uma cerimónia tipo igual para todas as CCAM com o intuito de lhe dar um carácter nacional, por forma a melhor posicionar o Crédito Agrícola no segmento Jovem. -49-

51 Ainda no sub-segmento dos 13 aos 17 anos foi criado o Programa School Leader VID, em que os jovens foram desafiados a criar um vídeo com uma duração máxima de 60 segundos em que ilustre o mote o melhor investimento é a poupança. Em Março de 2018 será apurado o vídeo vencedor. Subsegmento CA Juniores Dando continuidade à promoção da mascote Cristas, foram distribuídos este ano, como contrapartida na abertura de Poupanças e/ou reforços efectuados no produto Poupança Cristas, o jogo da Tabuada do Cristas (Jogo Educativo para estimular o gosto dos mais pequenos pela matemática). Paralelamente havia a possibilidade de se continuar a oferecer o mealheiro Cristas, bem como os seus acessórios, principalmente em novos Clientes. O Clube do Cristas foi melhorado com diversas funcionalidades lúdicas na comunidade digital infanto-juvenil com o objectivo de se continuar a reforçar a notoriedade CA junto dos mais novos: Complementando o jogo As Aventuras do Cristas, foram lançados mais dois jogos Fruta Mania do Cristas e As Pinturas do Cristas, Criação do Banco Virtual que ensina aos mais pequenos sobre o funcionamento de uma Poupança, Disponibilização de uma agenda Cultural, que permite ajudar os Pais a terem acesso e a conhecerem diversas actividades lúdicas para este segmento, que se realizam a nível nacional, podendo seleccionar as actividades mais atractivas e adequadas para o seu filho. Permitir que os representantes legais dos Clientes CA também possam convidar outros jovens (Clientes CA ou não), através dos pais, para participarem no Clube do Cristas e desta forma incentivar os pais dos jovens que ainda não sejam Clientes CA a passarem a sêlo. Os não Clientes só têm algumas funcionalidades disponíveis, de forma a ganharem interesse e a quererem tornar-se Clientes. O Clube do Cristas foi alargado para as versões ios e Android para smartphones (antes só estava disponível para tablet). -50-

52 Segmento Jovem Adulto Foi lançado o cartão pré-pago com nova imagem Unplugged que substitui o anterior cartão superjovem, tendo o produto as mesmas características e benefícios, destinando-se aos jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos. Com vista a reter os Clientes deste segmento está a ser trabalhado o programas de fidelização deste segmento CA Universitário + - que visa o aumento do vínculo com os Cliente jovens em idade universitária, premiando-os pela sua permanência e relacionamento com o Crédito Agrícola. Segmentos Portugueses no Mundo Foi dinamizada uma página na rede social Facebook dedicada aos portugueses no mundo, que pretende aproximar esses portugueses do Crédito Agrícola e ser a génese de uma comunidade virtual dedicada à emigração portuguesa. Já no âmbito nacional foi feita uma acção de comunicação nas Agências do Crédito Agrícola que promoveu a oferta para este segmento assim como uma divulgação desta comunicação na revista da TAP Air Portugal. Segmento CA Vida Activa Durante este ano, procurou-se sempre manter a proposta de valor deste segmento bastante competitiva, tendo em conta os produtos mais valorizados, o Crédito Habitação e o Crédito ao Consumo. Tem vindo a ser desenvolvido o CA Crédito Fast, que é um novo produto de Crédito ao Consumo com um montante pré-aprovado e de contratação imediata através do Online e do Balcão, que será disponibilizado muito brevemente. Os Clientes deste segmento valorizam bastante o preço mas também a eficiência, rapidez e facilidade na subscrição de produtos, especialmente nos canais digitais, pelo que estão em desenvolvimento novos conceitos para disponibilizar mais oferta nestes canais. -51-

53 Segmento CA Dedicado Durante este ano, dinamizámos a oferta específica deste segmento, mantendo a oferta sempre competitiva, dando especial enfoque ao Crédito Habitação e ao Crédito ao Consumo. Continuámos a divulgar os Fundos de Investimento do CA Dedicado, tendo solicitado primeiramente à CA Gest e em seguida à IMGA a redução do valor mínimo de investimento, tornando-os mais apelativos. Solicitámos o desenvolvimento dos cartões de crédito e de débito com imagem própria para o CA Dedicado e com um plano de seguros adaptado ao que este segmento mais valoriza. Esperamos que o desenvolvimento destes cartões esteja concluído em Segmento Associados - Particulares Em todas as campanhas realizadas em 2017 foram criadas condições especiais de preçário para Associados nos vários produtos da oferta. A newsletter Clube A foi renovada em termos de imagem, no sentido de a mesma ser mais direccionada ao segmento. Preçário O ano de 2017 regista uma ligeira subida dos valores cobrados em comissões com um crescimento de 0,39% face ao ano anterior. -52-

54 No Crédito a particulares designadamente em crédito habitação e crédito pessoal, destaca-se um crescimento nas comissões inicias do crédito habitação, não só pela via do crescimento do crédito mas também pelo aumento das comissões iniciais. No crédito de Enis e Empresas mantém-se um crescimento generalizado das comissões o que reflecte a boa performance do Crédito. Em 2017 efectuaram-se 7 actualizações ao folheto de comissões e despesas e 12 ao folheto de taxas de juro, destacando-se, entre outras, as seguintes: Criação da comissão de alteração de titularidade para o segmento de Particulares e da comissão de gestão de descoberto para o segmento de Empresas e EN. Estas comissões tiveram um contributo muito significativo para o comissionamento. Alteração da comissão de imobilização, que sempre esteve no sistema IBS, tendo sido migrada para a Ferramenta de Gestão de Preçário, permitindo uma maior flexibilidade na gestão do preçário e tendo atingido um volume de cobrança muito superior ao estimado. Ao longo do ano foram efectuadas actualizações às taxas de juro activas reflectindo as tendências evidenciadas pelo mercado, mas procurando sempre posicionar o crédito Agrícola como um dos preçários mais atractivos: Actualização das taxas do Crédito Pessoal e do Crédito à Habitação, mantendo o posicionamento mais recente, que é estar entre os melhores do mercado, para maior captação do segmento jovem. Esta estratégia tem contribuído de forma decisiva para melhorar o desempenho comercial e consequente ganho de quota de mercado; Com a preocupação de melhoria constante da eficácia de cobrança foram reportados a todas as CCAM, através de carta endereçada ao seu CAE, os Clientes e as contas com isenção de comissões, para sua análise e posterior tomada de decisão. No que se refere a alterações por via regulamentar destacamos as seguintes: Para dar cumprimento à determinação do Banco de Portugal para os contratos em Persi, foram criadas as condições para isenção das devidas comissões na Ferramenta de Gestão de Preçário; -53-

55 No âmbito do Decreto-Lei 81-C, procedeu-se à alteração das comissões de intermediação para comissões de Agência; A implementação do Decreto-Lei 74 A crédito hipotecário não teve impacto directo no comissionamento dos créditos com hipoteca, produzindo apenas uma alteração nas despesas. Este regulamento veio criar o novo destino de obras com enquadramento obrigatório no Decreto Lei 133, assumindo o comissionamento de Crédito Pessoal; Foi dado cumprimento ao Decreto-lei 117/2017 relativo aos Serviços Mínimos Bancários; Ao longo do ano foi dado o apoio às Caixas em diversas parametrizações próprias e específicas de cada uma e dados os necessários esclarecimentos às diferentes questões colocadas. No âmbito da gestão do preçário é ainda assegurada a disponibilização de ficheiros mensais de reporte para as Caixas, com detalhe por Agência das cobranças mensais de todas as comissões efectuadas nos vários sistemas Campanhas de Marketing Macrosegmento Empresas No âmbito do plano de Marketing de 2017, realizaram-se quatro campanhas de marketing dirigidas aos segmentos prioritários da Agricultura, Pequenas e Médias Empresas, Empreendedores e Comércio e Serviços, cada uma com uma duração de 10 semanas. Estas campanhas tiveram como objectivo principal a captação de crédito, a subscrição de capital e angariação de novos Clientes e Associados e o incremento da oferta complementar, nomeadamente, produtos de Seguros Vida e Não Vida direccionados para os segmentos em foco, o que contribuiu para a vinculação e fidelização de Clientes actuais e novos. Estas campanhas contribuíram de forma significativa para o aumento do Crédito de boa qualidade, contribuindo para o incremento do produto bancário do Grupo. Segmento Agricultura A campanha da Agricultura atingiu no Crédito a Empresas um Grau de Realização do Objectivo (GRO) de 93%, correspondendo a cerca de 323,3 milhões de euros. Nos produtos complementares da oferta atingiu-se um GRO de 186% e 167%, em produtos de Seguros Vida e em produtos de Seguros Não Vida, correspondendo a 183,7 mil e a 344 mil euros, respectivamente. -54-

56 Segmento Pequenas e Médias Empresas Seguindo a estratégia de posicionamento, o Crédito Agrícola assumiu a capacidade para apoiar as empresas nas suas estratégias de investimento, de internacionalização e de inovação. Afirmando Se a sua empresa precisa, Estamos CÁ propôs-se dotar as empresas de soluções financeiras para competir com os seus concorrentes em território nacional ou qualquer outro de oportunidade para os seus bens e serviços. Os resultados alcançados evidenciam o forte contributo dado ao crescimento da rúbrica de crédito às Empresas e ainda para a captação de novos Associados e Capital Social das Caixas de Crédito Agrícola, cumprindo assim os principais objectivos da campanha. Segmento Empreendedores O apelo à irreverência do Jovem Empreendedor que emerge em todas as regiões do país foi o móbil para a campanha dirigida a este segmento que decorreu sob o mote Se tens ideias diferentes, precisas do banco que te acompanha. Poder contar com o apoio de um banco próximo para criar um negócio que nem sempre é percebido, é a barreira que o Crédito Agrícola pretendeu esbater através desta campanha propondo-se ser capaz de acompanhar quem tem uma visão diferente de negócio e de sucesso. O Crédito agrícola faz um apelo aos Empreendedores a quem se propõe responder com soluções focadas nas necessidades financeiras de quem pretende concretizar projectos de negócio. -55-

57 A campanha contribuiu de forma esperada para o crescimento do crédito às Pequenas e Micro Empresas e aos ENI e ainda para a captação de novos Associados e Capital Social das Caixas de Crédito Agrícola, cumprindo assim os principais objectivos. Segmento Comércio e Serviços A Campanha dirigida ao segmento do Comércio e Serviços, que é o sector de actividade com maior representatividade de Clientes, só termina em 2018 e mostra uma tendência em que se perspectiva que os objectivos sejam atingidos ou superados, com um volume de crédito a atingir 208 milhões de euros. Nos produtos complementares os TPA atingiram o objectivo, o Seguro Não Vida Comércio e Serviços alcançou os 77% de GRO e o Seguro Vida CA Negócios cerca de 52%. Macrosegmento Particulares No âmbito do Plano de Marketing de 2017, realizaram-se oito campanhas de marketing destinadas ao macro segmento de Clientes Particulares, cada uma com uma duração de 6 semanas. Segmento Jovem A campanha para o subsegmento dos Jovens entre os 13 e os 17 anos teve como oferta a Poupança Futuro, o Cartão GR8 e os Seguros CA Acidentes Pessoais Protecção Jovem e o CA Protecção Universitário (nas vertentes Protecção e Capital), utilizou na comunicação a imagem dos Youtubers Paulo Sousa e Angie Costa. A campanha contou ainda com a inovação criada na proposta de valor do Programa de Fidelização designado CA Faz Por ti School Leader VID e deu-se continuidade a mais uma edição do Programa CA Nota 20. Em termos de resultados foram abertas novas contas de Poupança Futuro em Clientes novos. O Seguro Não Vida CA Acidentes Pessoais atingiu um GRO de 154%, o Seguro Vida CA Universitário e o Cartão GR8 obtiveram uma concretização menos relevante. Esta campanha contribuiu de forma significativa para a melhorar o objectivo estratégico do rejuvenescimento da carteira de Clientes através da captação de novos Clientes neste segmento. -56-

58 A campanha dos Juniores, subsegmento para Clientes até aos 12 anos, deu sequência à promoção da mascote Cristas e à oferta do mealheiro Cristas e, por cada reforço adicional nas novas ou nas actuais Poupanças Cristas, foi oferecido o Baralho de Cartas do Cristas, que é um jogo educativo, relacionado com a tabuada, que estimula a criança para o ensino da Matemática. Adicionalmente foram ainda oferecidos como acessórios os óculos ou a prancha do Cristas. Na campanha foi igualmente comunicado as novas funcionalidades do Clube do Cristas, uma aplicação digital onde os representantes legais e os nossos Clientes mais novos (até aos 12 anos) podem registar-se para acederem a um conjunto de áreas com diferentes temas de interesse como, por exemplo, jogos do Cristas, agenda cultural de eventos, espectáculos e outras iniciativas para os mais jovens. Esta campanha ultrapassou mais uma vez as expectativas, os resultados actuais mostram um GRO médio superior a 100%, tendo sido angariados cerca de 10.Milhões de euros na Poupança Cristas e abertas aproximadamente novas contas. A oferta de seguros para jovens obteve um melhor desempenho em seguros não vida. Segmento Jovem Adulto, Vida Activa, Dedicado e CA 55+ A campanha de angariação de novas activações do serviço Online Particulares com comunicação digital foi dirigida ao macrosegmento particulares, mas com enfoque nos segmentos CA Jovem Adulto e CA Vida Activa, uma vez que são os Clientes mais propensos à utilização deste serviço. Foi promovida a oferta aos Clientes da primeira anuidade de uma apólice do Seguro de Responsabilidade Civil Familiar e de descontos nos prémios dos seguros de Protecção Hospitalar e Protecção família. Para dinamizar esta oferta foram realizados 2 sorteios publicitários com oferta de 6 iphones como prémio. Para a comunicação desta campanha foi utilizada a imagem da jovem Teresa Almeida, atleta patrocinada pelo CA, aumentando assim a notoriedade da comunicação. -57-

59 Os objectivos da campanha foram atingidos em todos os produtos e serviços com um GRO de 124% no On-Line, com mais de adesões, um GRO de 250% na Responsabilidade Civil Familiar e um GRO de 154% nos seguros Protecção Hospitalar e Protecção Família A primeira campanha de crédito pessoal, destinou-se aos segmentos CA Jovem Adulto, CA Vida Activa e CA Dedicado. Apresentou como oferta o Crédito Pessoal, os Seguros Não Vida CA Automóvel e CA Habitação e os Seguros Vida de Protecção ao Crédito Pessoal e CA Protecção Livre. Nesta campanha foram concedidos cerca de 25 milhões de euros de crédito, que corresponderam a um GRO de 92%, no Seguro de Vida Protecção Crédito Pessoal e CA Protecção livre foi atingido um GRO de 176% e no Seguro Automóvel e CA Habitação um GRO de 101%. A campanha de Crédito Habitação destinou-se aos segmentos CA Jovem Adulto e CA Vida Activa. Teve como oferta o Crédito Habitação e os Seguros Protecção Crédito Habitação e CA Habitação. Em termos de resultados o Crédito à Habitação obteve um GRO de 103%, com cerca de 60 milhões de euros concedidos e o Seguro Vida Protecção Crédito à Habitação e o Seguro Não Vida CA Habitação atingiram 227% e 86% de GRO, respectivamente. A campanha CA Protecção Família, destinada aos segmentos CA Jovem Adulto, CA Vida Activa e CA 55+, teve lugar em Julho e Agosto, e teve como oferta 3 Seguros de protecção (CA Protecção Hospitalar, CA Mulher e Seguro CA CliniCard). O CA Protecção Hospitalar e o CA Mulher atingiram um GRO de 92%, com 83 mil euros, o Seguro CA CliniCard alcançou 260 mil euros e 75% de GRO. -58-

60 A campanha de Crédito Pessoal realizada em Setembro e Outubro teve também como oferta o Crédito Pessoal, os Seguros de Vida de Protecção ao Crédito e os Seguros Não Vida CA Saúde e Protecção Financeira CP, igualmente com condições especiais de subscrição para os Clientes. Para os resultados da campanha em muito contribuiu o pricing muito atractivo do Crédito Agrícola na oferta de crédito. Na campanha foram concedidos 22 milhões de euros de Crédito Pessoal, atingindo um GRO de 70%. Os Seguro de Vida Protecção Crédito Pessoal realizaram um montante de 181 mil euros, com um GRO de 173% e os Seguros CA Saúde e Protecção Financeira CP em conjunto realizaram 463 mil euros com um GRO de 156%. A campanha exclusiva para o segmento CA Dedicado teve como foco o Investimento e a Protecção. Na vertente de investimento a oferta integrava Fundos de Investimento e Fundos de Pensões. Na vertente de protecção a oferta centrou-se nos Seguros Vida Risco e CA Saúde Particulares. Os Fundos de Investimento atingiram um volume de cerca de 34 milhões de euros, com um GRO de 96%, Os Fundos de Pensões atingiram 2,6 milhões de euros com um GRO de 139%, o Seguro de Saúde obteve cerca de 430 mil euros, correspondendo a 101% de GRO e os Seguros de Vida Risco atingiram cerca de 130 mil euros e 103% de GRO. Acções de Recuperação Foram implementadas várias acções de recuperação para compensar o grau de execução dos objectivos comerciais anuais das CCAM em várias famílias de produtos. As acções que foram realizadas englobaram a disponibilização de oportunidades de contacto às CCAM para uma abordagem eficaz aos Clientes com propensão para a aquisição dos vários produtos, tais como o Crédito Pessoal, o CA Clinicard, Crédito à Tesouraria, Crédito Habitação, Seguro CA Habitação e Fundos Mobiliários. -59-

61 Estas acções de recuperação contribuíram de forma muito relevante para a concretização anual alcançada nas principais variáveis nomeadamente no Crédito. Desafios Comerciais Em paralelo com as campanhas foi efectuada a dinamização do Desafio ao Cubo na aplicação do sistema de incentivos, utilizando os períodos que estavam planeados ao longo do ano e que coincidiam em geral com as campanhas de crédito. Aproveitando a realização das Campanhas estes desafios permitem que um melhor desempenho dos comerciais em Crédito proporcionará um incentivo extra, que é a atribuição de cubos virtuais pelas vendas efectuadas, resultando da acumulação destes cubos uma classificação que elege os melhores para uma viagem anunciada. Programas de Vinculação Estes programas têm como objectivo conseguir um primeiro grau de vinculação de Clientes quando estes só têm uma Conta de Depósitos à Ordem, fomentando a venda dos produtos que integram a oferta CA Express. Decorreram 2 programas ao longo do ano, com a duração de cerca de 13 semanas com a oferta dos Serviço On-Line e Mobile, um Cartão de Débito, o Seguro de Vida CA Express Vida e o Seguro Não Vida Acidentes Pessoais CA Vinculação. Acções de Dinamização Foram realizadas acções de dinamização de comercialização de OTRV, oferta pública de obrigações do tesouro de rendimento variável, em Março, Julho e Novembro com datas de reembolso previsto para Abril, Agosto e Dezembro de Para as duas últimas acções foram identificados segmentos de Cliente alvo mais propensos para a subscrição desta oferta. -60-

62 Programa de Colocação de Cartões Este programa teve início no último trimestre de 2017 e tem como objectivo o crescimento da carteira de cartões de crédito com atribuição de cartões com recurso a modelos de análise de risco que atribuem de forma automática o tipo de cartão e o respectivo limite, permitindo uma agilização do processo de atribuição de cartões e facilitando o trabalho processual. Os resultados obtidos neste Programa são evidentes e mostram que a atribuição de cartões, com risco controlado, pode ser efectuada com um ritmo de crescimento mais elevado que o verificado até agora. Retenção de Clientes Esta acção teve como principal objectivo reter Clientes que já só tinham conta de depósitos à ordem sem movimentos no último ano, com saldo a zero. Para o efeito foram identificados os Clientes de segmentos prioritários que tínhamos como objectivo reter. Para poder reatar a relação com estes Clientes definiu-se uma oferta básica centrada no CA Express, com oferta da anuidade do Cartão de Débito. Deste modo, com esta oferta básica, simples e rápida, seria possível causar uma boa impressão nestes Clientes e por essa via facilitar o reatar do relacionamento permitindo posteriormente a colocação de outros produtos. A retenção de Clientes ficou aquém das expectativas mesmo tendo em conta que se tratavam de Clientes que já não tinham produtos connosco Outras iniciativas Além das campanhas de marketing que foram implementadas, foram realizadas um conjunto de acções e iniciativas de dinamização e promoção de produtos e serviços, assim como implementados alguns projectos, destacando-se os seguintes: -61-

63 Solução CA Empresas Premium O Crédito Agrícola continua a reforçar a aposta na parceria com o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e com o Turismo de Portugal na consagração das empresas suas clientes com o estatuto PME Líder e PME Excelência, acentuando o seu apoio à obtenção destas certificações. Em 2017 o Crédito Agrícola registou um aumento significativo de Clientes com certificação PME Líder e PME Excelência. O empenho das Caixas, a imagem e o posicionamento do Crédito e a Acção de dinamização realizada no período de candidaturas terão contribuído para este sucesso. Simultaneamente com a acção promoveu-se a Solução CA Empresa Premium, que apresenta uma oferta específica para este segmento. Leasing Automóvel Foi ajustado o preçário do CA nas operações de Leasing Automóvel para Particulares e Empresas permitindo a descida do spread mínimo. Esta alteração permitiu um melhor posicionamento competitivo do Crédito Agrícola e uma maior resposta às dificuldades que as Caixas estavam a sentir no terreno em termos de novas contratações. Suporte à função de Gestor de Clientes Empresa (GCE) O crescimento do negócio no segmento de Empresas, em particular junto das de pequenas e médias Empresas (PME), é um objectivo prioritário para o Grupo Crédito Agrícola. O Crédito Agrícola tem vindo a dotar-se de uma maior especialização e capacidade no desenvolvimento do segmento das PME. Foi dado apoio às novas CCAM que passaram a ter a função de Gestor de Cliente Empresa (GCE). -62-

64 Para o efeito foram seleccionadas listas de Clientes potenciais para encarteiramento, sendo a lista final definida pela respectiva CCAM. Foram também definidos os objectivos comerciais dos novos GCE que entraram em funções ao longo de Projecto - Nova plataforma de e-learning Esta solução visa a implementação de uma plataforma de e-learning transversal à organização com a capacidade de suportar vários módulos funcionais orientados a áreas específicas e que permitirá à DRHO Centro de Formação, definir e gerir o processo de formação de forma ágil e de acordo com as melhores práticas de mercado, tendo como objectivo final melhorar o rendimento dos colaboradores e respectivas equipas gerando valor para todo o GCA. O DME acompanhou o desenho da solução da plataforma e do módulo comercial associado à plataforma e participou activamente na definição dos produtos e serviços a incluir, bem como na mecânica de pontuação, scoring e sugestão de regras de participação dos colaboradores nos cursos baseados na efectividade média, em função dos critérios de desvios em relação à média e o grau de relevância de conhecimento dos produtos e serviços que constam da oferta do Crédito Agrícola. Projecto - Emissão de Cartões de Débito e Crédito Empresas sob marca Mastercard Em curso com a Mastercard está a decorrer um projecto liderado pela DP que visa a emissão de cartões de Débito e de Crédito Corporate, em que a migração da actual carteira de clientes está prevista para Ocorrida esta migração proceder-se-á a um seguimento/monitorização para ajustes/correcções que se venham a verificar ser necessários. Após esta vaga seguir-se-ão campanhas de aquisição de novos Clientes com cartão Empresa. Este projecto tem sido acompanhado pelo DME em todas as vertentes, nomeadamente no que diz respeito à validação das diferentes peças de comunicação interna e externa, formação e divulgação junto das Caixas e acções Locais, bem como o apoio na extracção de informação na fase inicial do projecto. -63-

65 Simplificação do processo de venda O projecto de simplificação do processo de venda visa a automatização de processos, a simplificação processual e um menor gasto de tempo dos colaboradores na preparação, análise e decisão de processos de crédito. No final de 2017 foi terminado o desenvolvimento do crédito ao consumo, prevendo-se para o início do próximo ano terminar o desenvolvimento do Crédito Hipotecário e do workflow de Particulares, seguindo-se o desenvolvimento do Crédito a Empresas e o workflow de empresas. Para o início do próximo ano está previsto também a conclusão do CA Crédito Fast. DL 74 A - Crédito Hipotecário A DME participou no Grupo de Trabalho que implementou esta legislação. Para cumprirmos a legislação foi necessário participarmos na criação de documentos específicos, nomeadamente fichas de produto, FINE, Preçário, alterações aos simuladores e adaptarmos as bonificações dos produtos Crédito Habitação, Multiusos e Crédito ao Consumo com hipoteca, ou seja do Crédito Hipotecário. Em 2018 vamos rever as bonificações pela posse de produtos e serviços. Protecção de Dados O novo Regulamento de Protecção de dados será aplicado a todas as empresas, públicas e privadas, e a todo o tipo de dados pessoais, quer sejam de colaboradores ou de clientes. Neste sentido, foi necessário rever todos os seus processos de gestão e utilização de dados pessoais, por forma a ajustar o tratamento de dados ao novo Regulamento. Para tal houve necessidade de efectuar um levantamento exaustivo e de classificar todos os dados de Clientes que habitualmente são manipulados. CA Target CA GPS/Modulo Script Este projecto foi implementado no decorrente ano, pretendendo contribuir para uma maior dinâmica comercial através da implementação de uma infra-estrutura que permite a identificação e disponibilização de oportunidades às Caixas comerciais baseadas na identificação de eventos que ocorrem no ciclo de vida do Cliente e no ciclo de relacionamento que este tem com o Crédito Agrícola. -64-

66 A disponibilização de eventos relacionais/comerciais, disponibilizou mais oportunidades de contacto e com maior regularidade, o que implicou um maior esforço na preparação dos contactos comerciais. Para facilitar este trabalho e contribuir para uma maior eficácia da abordagem comercial e da venda foram desenvolvidos scripts de apoio à actividade comercial por Eventos, por Campanhas de Marketing e outras Acções, que tem permitido aumentar o grau de contactabilidade com Clientes e reforçar a relação com os mesmos, gerando mais vendas. Protocolos No decurso da estratégia de estabelecimento de protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, foram reforçados e desenvolvidos novos acordos e ainda realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; CPCCRD Confederação Portuguesa das Colectividades, Cultura, Recreio e Desporto; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; AGROPORTAL a porta do mundo rural; AGONEGOCIOS - o Portal de Informação Agroalimentar de Portugal Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. ADRAL (Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo): Concurso ideias inovadoras nas Universidades e Politécnicos das regiões do Alentejo e da Lezíria do Tejo ( Digital Marketing ; Realidade Aumentada e Virtual ; Coisas da Internet ); -65-

67 CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, C.C.R.L. CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal; AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal; FPAS Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; Academia do Centro de Frutologia Compal; Agrinda: AgriPro e Agriloja; Lusiaves Projecto Lusiterra; Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém. Em algumas das parcerias acima referidas foram realizadas Acções de Comunicação em conjunto com as CCAM e com as entidades parceiras, assim como desenvolvidos suportes de comunicação específicos para assegurar a divulgação das mesmas. -66-

68 Participação em seminários ou congressos para o segmento Empresas e ENI Participação em diversos seminários e conferências dedicadas a temáticas relevantes para o segmento empresas e empresários: Academia do Centro de Frutologia Compal - Formação; CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, C.C.R.L.; CPCCRD Confederação Portuguesa das Colectividades, Cultura, Recreio e Desporto; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo; AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Encontro de técnicos); Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém II Fórum de Empreendedorismo e Inovação Empresarial; Acções de Comunicação Periódicas e Especializadas Em 2017, foi dada continuidade às acções de comunicação/dinamização dirigidas ao macrosegmento Particulares e Empresas procurando marcar presença através de meios ou suportes especializados: Newsletter CA Particulares; Newsletter CA Empresas; Newsletter Clube A; Redes Sociais (facebook, linkedin, Instagram e You Tube); Revistas e jornais especializados. Atribuição da Certificação Prémio 5 Estrelas O CA candidatou-se e recebeu a atribuição do prémio 5 estrelas pelo 3º ano consecutivo na categoria de serviço de atendimento ao cliente. Esta certificação é atribuída com base numa metodologia suportada em critérios auditados por um comité técnico e também com a realização de estudos de mercado feitos a Clientes e não Clientes, sendo necessária a obtenção de uma avaliação positiva superior a 70% para que seja atribuída. Este prémio contribuiu para reforçar o posicionamento do Crédito Agrícola como instituição bancária de referência no mercado. -67-

69 Acção de dinamização do serviço Western Union Com vista a aumentar e dinamizar as transferências de dinheiro através do serviço Western Union, foi implementada uma acção com a premiação das transferências por parte dos clientes e também dos colaboradores nas Agências CA. Foram comtemplados prémios sem sorteio, por cada transacção efectuada por cliente e prémios sem sorteio para os colaboradores CA, por cada 10 transferências realizadas. Acção de promoção MUDA movimento pela utilização digital ativa O Grupo Crédito Agrícola associou-se ao Movimento pela Utilização Digital Activa, o MUDA. Uma iniciativa que tem como objetivo fomentar a educação digital dos portugueses, contribuindo assim para uma sociedade mais evoluída, inclusiva e participativa, criando desta forma uma economia mais forte e competitiva. De modo a divulgar esta iniciativa que teve uma comunicação nos media nacionais promovida pela organização do MUDA, o Crédito Agrícola efectuou a divulgação desta acção nas suas Agências com cartazes e folhetos, assim como a utilização nas redes sociais. Reforço da presença do Crédito Agrícola nas Redes Sociais Foi dinamizada a presença do Crédito Agrícola nas várias redes sociais em coordenação com o DBD e participação do GCRI, que implica o envolvimento no planeamento de conteúdos relativos a segmentos e a produção/validação de conteúdos a divulgar. Foi também dinamizada a nova página de facebook direccionada aos portugueses no mundo que conta já com mais de 22 mil seguidores assim como a criação de um micro site saudades que irá gerar ainda mais tráfego para esta página e aumentar a comunidade. -68-

70 Passatempo Fundos de Investimento subscritos no On Line De 18 a 22 de Dezembro decorreu uma Campanha de Natal Fundos de Investimento Mobiliário em parceria com a IMGA. Para os Clientes que subscreveram Fundos de Investimento Mobiliários através do On Line, foram oferecidas unidades de participação variáveis de acordo com o FIM em que foi feito o investimento. Esta oferta foi limitada às 100 primeiras subscrições de valor igual ou superior a A comunicação desta Acção realizou-se através do Marketing e no On-Line Particulares. Desenvolvimento / Implementação de infra-estrutura de comunicação digital Foi implementado o canal directo de comunicação aos Clientes o Marketing. A utilização de canais digitais para comunicar é, hoje em dia, indispensável para se transmitir informação, divulgar iniciativas e promover a oferta junto de Clientes e potenciais Clientes. A comunicação através de Marketing é uma das que permite maior personalização, tem maior capacidade de impacto na transmissão de conteúdos e uma eficácia significativa na geração de resultados. No âmbito Campanhas de Marketing e de outras Acções realizadas no final do ano 2017, através do canal de comunicação digital mais directo com os clientes, o Marketing, foram implementadas as seguintes Acções: Acção de Dinamização Obrigações de Tesouro OTRV; Campanha CA Comércio e Serviços; CA News OnLine Particular; Acção de Dinamização dos Cartões de Crédito CA; Acção de Dinamização de Fundos de Investimento Mobiliário / Passatempo; CA News Online Clube A. CA Express Em 2017 participámos com contributos específicos para a campanha institucional que divulgou o serviço CA Express. -69-

71 Na continuação do processo de melhorias do CA Express foram analisadas e avaliadas alterações que implicam adicionar mais alguns campos de recolha de dados sem perder a lógica de termos uma solução rápida de actualização e abertura de Cliente e Conta. CA Bullet Este projecto tem como âmbito a criação de um novo site e de um novo online empresas e numa segunda fase a criação de condições para a criação de novos canais: SMS, -Marketing, Banners no site e Online. Estes novos canais serão ligados ao Motor de Gestão de Leads para que a partir de então seja possível distribuir a lead para o canal em função do Cliente. Está previsto o lançamento do novo site no final do 1º trimestre de No último trimestre de 2017 foi desenvolvido o conceito e toda a parte estrutural do novo site e estão-se a rever os conteúdos de todas as páginas do novo site. WorkFlow de Produtos No ano de 2017, foi desenvolvido para a Caixa Central uma ferramenta de e-doc, que visa apoiar os processos de criação, alteração ou descontinuação de produtos, bem como de reposição de stock de cartões. Na ferramenta será possível identificar a etapa do processo em que nos encontramos, quais as tarefas que estão concluídas e que faltam concluir e por quem, sendo possível que todos os Departamentos/Gabinetes da CCCAM com intervenção no processo, possam ser chamados a contribuir nas questões que são da sua responsabilidade. Nesta ferramenta estão também contemplados os processos que envolvem as Unidades de Negócio do Grupo. TEKTÓNICA FIL Na 19ª edição da Tektónica, o Crédito Agrícola foi convidado a participar no ciclo de conferências, naquela que é a feira líder de Construção em Portugal e considerado o grande palco de produtos e soluções inovação do sector. Com o objectivo comum de apoiar as empresas na sua estratégia de crescimento e Internacionalização, a participação do Crédito Agrícola foi mais um momento de afirmação do seu posicionamento face ao tecido empresarial nacional. -70-

72 A participação ocorreu durante a conferência organizada pela Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico (APESF ), na mesa redonda sob o tema «Para quando o êxito da produção descentralizada?» que contou ainda com a presença da Sonae, da Lobosolar, da DGEG e da Comissão Técnica CTE64. Innovation Challenge APB/IFB Aceitando o convite da Associação Portuguesa de Bancos (APB), o Crédito Agrícola participou no Innovation Challenge que se realizou em Novembro e que reuniu cerca de 100 alunos do ensino secundário, no Centro Ismaili, em Lisboa. Desafiados a reflectir sobre Como será o Banco do futuro os jovens estudantes apresentaram os seus planos de negócio para aquele que deverá ser a sua escolha de banco e não faltaram ideias disruptivas. O resultado foi esclarecedor, o banco do futuro terá de lidar com gerações cada vez mais familiarizadas com as novas tecnologias, e a migração de cada vez mais serviços para as plataformas móveis poderá ser um passo decisivo e imprescindível na evolução do sector bancário. The targeted longer-term refinancing operations (TLTRO) Em 2017, a Caixa Central deu continuidade à estratégia de transferência do benefício da linha de refinanciamento TLTRO do BCE para as Caixas Agrícolas, continuando a dar suporte a uma presença comercial mais efectiva junto dos agentes económicos das suas regiões de actuação, com particular predominância na actuação junto das empresas sediadas nestes mercados. O momento mais significativo desta estratégia ocorreu em Junho de 2017 quando foram alcançados valores superiores a 1,5 Milhões de euros de transferência de benefício para as Caixas Agrícolas. Perto do final de 2017 foi ainda tomada a decisão de assegurar a continuidade e reforço da estratégia TLTRO que continuará a dar suporte à capacidade de actuação comercial das Caixas Agrícolas. -71-

73 CA SPEED O projecto CA Speed tem como objectivo o desenvolvimento de uma nova metodologia de distribuição de Objectivos Comerciais por Caixa, Agência, Gestor e Gestor de Cliente Empresa. Esta nova metodologia pretende tornar o processo de definição de objectivos comerciais mais claro, melhorando-o e automatizar o processo, por forma a reduzir o risco operacional que existia e a encurtar o prazo habitualmente necessário para determinar os objectivos. Os objectivos comerciais para todas as variáveis de negócio definidos por esta nova metodologia são posteriormente confrontados com as linhas de orientação e dos objectivos estratégicos definidos para o Crédito Agrícola efectuando-se os respectivos ajustes nos objectivos por Caixa. A metodologia considera pressupostos e conceitos semelhantes aos usados anteriormente, utilizando dimensões como o potencial existente no mercado de actuação de cada Caixa Agrícola, o potencial de negócio existente na sua carteira de Clientes e a capacidade competitiva face ao respectivo mercado de actuação e ao SICAM. A metodologia utilizada é comum para todas as áreas de negócio e variáveis para que vão ser definidos objectivos. Pretende-se um processo mais fluido e, como referido, totalmente automático, em que, entre outras alterações, se irá, por exemplo, considerar um racional para determinar o ponto de partida para o ano seguinte com base na evolução dos dois últimos anos e em que a componente de definição dos objectivos por Colaborador passa a ser feita de forma integrada com a determinação dos objectivos para as CCAM e Agências. -72-

74 Caixa Agrícola: Missão Construir relações de negócio sólidas com associados e clientes; Contribuir para o desenvolvimento económico e social do concelho; Agir permanentemente com princípios éticos e deontológicos; Manter a proximidade e a pronúncia local, evidenciando a solidez de um grupo nacional; Transmitir rigor e confiança aos clientes na operacionalização das soluções financeiras e de seguros que a Instituição dispõe; Melhorar sistematicamente o serviço prestado; Dinamizar o negócio com base em princípios de sustentabilidade e consolidação financeira. -73-

75 Caixa Agrícola: Evolução no exercício Durante o exercício de 2017, apesar da acentuada diminuição da margem financeira, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Miranda do Douro, CRL ainda registou, na sua actividade global, um resultado líquido no montante que atingiu ,34 euros, em contraste com o apurado no exercício anterior, que se tinha elevado a ,14 euros. As condições que vigoraram no exercício, além da acentuada descida da remuneração das aplicações na Caixa Central, também, as relacionadas com a rentabilidade do crédito concedido, não foram as mais adequadas, como se pode verificar na manutenção das taxas Euribor em valores negativos, as quais terminaram o ano, em -0,372%, -0,329%, -0,274% e -0,189%, respectivamente a 1, 3, 6 e 12 meses. Esta situação penaliza, em grande escala, a rentabilização da margem financeira da Caixa, que diminuiu ,13 euros, dado que em 2017 atingiu ,73 euros, em contraste com o montante de ,86 euros, evidenciados no ano de Por sua vez, no produto bancário, assistimos a um ligeiro aumento de ,48 euros, pois enquanto no ano de 2016, apresentou ,63 euros, por sua vez, no exercício de 2017, elevou-se a ,63 euros. Para esta situação, além do aspecto negativo, já salientado, que se verificou da redução da margem financeira, em contraponto, contribuiram positivamente, quer o aumento na rubrica de Rendimento de Comissões e Serviços ( ,98 euros), bem como nos Resultados de activos financeiros detidos para venda ( ,24 euros). O resultado antes de impostos, do exercício de 2017, que se situou no montante de ,41 euros, foi afectado, negativamente, pelo aumento dos Custos com pessoal ( ,08 euros), Custos gerais administrativos (+6.947,83 euros) e Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros clientes-líquidas de reposições e anulações ( ,52 euros). Os recursos da Caixa Agrícola, nas rubricas do balanço (depósitos à ordem, depósitos a prazo e poupanças), e apesar da actual conjuntura, em que as taxas de juro aplicadas se situam, em valores muito próximos de zero, superaram as nossas melhores previsões, atingindo um crescimento de 5,86%. Por sua vez, os recursos fora do balanço (fundos de investimento mobiliário, fundos de investimento imobiliário e seguros de capitalização), aumentaram 3,76%, o que originou que os recursos totais da Caixa tivessem um crescimento de 5,40%, para um total de euros. -74-

76 Em relação ao crédito concedido, devido à participação em vários consórcios, liderados pela Caixa Central, bem como à retoma do mercado, esta rubrica apresentou um crescimento de 12,69%, contrariamente ao verificado no ano anterior, no qual assistimos a uma diminuição de 2,08%. No segmento de particulares (crédito habitação, crédito pessoal e outro crédito), assistimos, a um crescimento absoluto de 0,86%, enquanto, por sua vez, no segmento de empresas (crédito à tesouraria e crédito ao investimento), verificou-se um elevado crescimento de 28,44%. Ainda no crédito concedido, e devido aos cuidados e diligências efectuadas, o crédito em atraso teve uma diminuição de 10,83%, correspondente a menos euros, totalizando, desta forma, euros, o que representa 3,89% do total do crédito concedido. Relativamente à actividade seguradora, a Caixa teve um desempenho excepcional, pois enquanto a vertente de seguros de ramos reais teve um incremento de 11,88%, por sua vez, os seguros de risco tiveram um aumento de 4,32%. Os seguros de capitalização, por sua vez, apresentaram uma diminuição de 52,76%, em virtude da Crédito Agrícola Vida deixar de comercializar estes produtos durante todo o exercício de No seguimento do desempenho da actividade seguradora, por sua vez, assistimos a um forte incremento de 36,79%, nas comissões recebidas de empresas do grupo, aos quais se elevaram, no exercício de 2017, ao montante de euros, dos quais euros provenientes da actividade seguradora. Por sua vez, os gastos gerais administrativos tiveram um crescimento de 2,20%, correspondentes a mais 6.947,83 euros, relativamente ao ano imediatamente anterior, totalizando desta forma o montante global de ,29 euros. Este aumento explica-se pelo aumento de custos com trabalho independente, outros serviços de terceiros, seguros e despesas judiciais, contencioso e notariais. Os custos com pessoal também apresentaram um crescimento de ,08 euros, perfazendo o total de ,05 euros, correspondentes a mais 18,40%, e explicam-se no incremento da massa salarial constante de regalias e prémios definidos pelo Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) do Crédito Agrícola, pelo aumento do quadro de pessoal da instituição e pelo aumento da remuneração ao órgão de administração. -75-

77 O activo líquido, durante o exercício de 2017, apresentou um crescimento de 5,46%, totalizando, desta forma, ,10 euros. Os fundos próprios totais aumentaram 3,00%, totalizando, no final de 2017, o montante de ,50 euros. Por sua vez, o rácio de solvabilidade situou-se em 59,71%, enquanto o Rácio TIER I apresentou a mesma percentagem de 59,71. A quota de mercado da Caixa Agrícola, relativamente ao seu raio de actuação, ou seja no concelho de Miranda do Douro, sofreu uma ligeira alteração. Em relação aos depósitos, enquanto no final de 2016, a Caixa tinha 32,55% do total dos depósitos do concelho de Miranda do Douro, por sua vez, no final de Novembro de 2017, apenas atingia 28,60%. Em relação ao crédito concedido, no final de 2016, apresentava a percentagem de 40,94%, do total do crédito concedido, no concelho de Miranda do Douro, percentagem essa que aumentou significativamente para 47,37%, no final do mês de Novembro de

78 Actividade Comercial Depósitos e Outros Recursos No seguimento dos últimos exercícios, também o de 2017, fica marcado pelo acentuado crescimento dos recursos totais da Caixa, dos quais destacamos o forte incremento dos recursos do balanço em euros, o que representa um crescimento de 5,86%, totalizando o montante de euros, enquanto, por sua vez, os recursos fora do balanço apresentaram um crescimento de euros, representando mais 3,76%, e originaram um total deste tipo de aplicações de euros. Somando os recursos do balanço e fora do balanço o crescimento elevou-se a euros, pelo que o total de recursos da Caixa Agrícola atingiu, no final de 2017, o montante de euros. Recursos de Clientes Euros Variação Absoluta Variação % Depósitos à Ordem ,51% Depósitos a Prazo e Poupanças ,59% Recursos do Balanço ,86% Fundos de Investimento Mobiliário ,57% Fundos de Investimento Imobiliário ,39% Seguros de Capitalização ,88% Recursos fora do Balanço ,76% Total de recursos ,40% De seguida, apresentamos o quadro com a distribuição dos recursos totais da Caixa, em 2016: -77-

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