RELATORIO E CONTAS CCAM PAREDES

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1 RELATORIO E CONTAS 201 CCAM PAREDES

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3 Índice Convocatória... Estrutura e Prática de Governo Societário das CCAM`S... Politica de Remuneração... Organização da CCAM Paredes... 1 Mensagem do Conselho de Administração... Ranking Nacional (universo de 80 caixas)... 2 Enquadramento Macroeconómico Evolução das Áreas de Negócio da CCAM de Paredes Volume de Negócios Plano de Ação Comercial Crédito Recursos Atividade Seguradora CA Gest Fundo Investimento Imobiliário Locação Financeira... 2 Indicadores, Eficiência e Rentabilidade da CCAM de Paredes Rácios Normativos da Caixa Central Evolução do Rácio de Transformação Evolução do ROA e ROE e Rácio de Solvabilidade Margem Financeira/Margem Complementar/Produto Bancário Recursos Humanos Gastros Gerais Administrativos Evolução dos Resultados Líquidos... 3 Situação Financeira e Patrimonial da CCAM de Paredes Evolução do Ativo Líquido Aplicações na Caixa Central Evolução dos Capitais próprios... 4 Proposta de distribuição dos resultados da CCAM de Paredes Nota Final Qualidade dos Ativos / Gestão de Risco de Crédito Anexos Certificação Legal de Contas... 9 Relatório Anual do Conselho Fiscal

4 Jornal: O Paredense Publicação: Ano 4, Nº 74 CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

5 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DAS CCAM`S 1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário 3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Eng.º Manuel Luís Rocha e Sousa Vice-Presidente: Dr.ª Sara Clarinda Ferreira Santos Secretário: Sr. António Francisco de Oliveira Ferreira 3.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial:

6 Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração Atualmente o Conselho de Administração é composto por 3 membros, com mandato para o triénio 2016/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Eng.º António Francisco Coelho Pinheiro Vogal: Sr. Rui Manuel Moreira Coelho Vogal: Dr. Vítor Manuel Ferreira da Silva Suplente: Dr. Vítor José Alves Carriço 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de atividades e de orçamento para o exercício seguinte;

7 Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir sobre as operações de crédito da Caixa Agrícola; Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 89 reuniões em Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente: Eng.º António Francisco Coelho Pinheiro - Presidência e representação da Caixa; Vogal: Sr. Rui Manuel Moreira Coelho - Sem pelouros atribuídos; Vogal: Dr. Vítor Manuel Ferreira da Silva - Direção Geral; 5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

8 As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de atividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Dr.ª Cristina da Conceição Ribeiro Pinto Vogal: Dr. José Manuel Moreira Campos Vogal: Drª Carla Marina Mendes Silva Suplente: Dr. Marco Alexandre Ribeiro Meireles Suplente: Eng.º Bruno Eduardo Ferraz Leal Sarmento Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vez por trimestre, tendo realizado, em 2017, um total de 6 reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designado para o cargo: Efetivo: Dr. Hélder Manuel Martins Pereira Suplente: Dr.ª Cristina Manuela Raimundo de Almeida

9 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE PAREDES,CRL 1. Em 29 de dezembro de 2016 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto no art. 2º, nº 1, da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho. 2. Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exatos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Declaração sobre Política de Remuneração relativa ao ano de 2017

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13 1. Princípios Gerais Em cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, CRL, foi definida e elaborada de modo a refletir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da atividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A Política de Remuneração reflete, em particular, a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à atuação da dita Instituição e também o caráter acessório e complementar de outras atividades económicas de que se reveste, na maioria dos casos, o exercício de funções nos seus Órgãos de Administração e de Fiscalização, fatores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insuscetíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Setor Bancário. Nesta perspetiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, CRL, todas as disposições da Lei nº 28/2009, do Decreto-Lei nº 104/2007 e do Aviso nº 10/2011 que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do Ponto 24 do Anexo ao Decreto-Lei nº 104/2007 e no art. 3º, nº 1, do Aviso nº 10/ Considerações Gerais Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revêla periodicamente, pelo menos uma vez por ano;

14 b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, quando exista, consta das secções seguintes da presente Declaração; vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respetivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, é-lhe impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de ações ou de opções, decidiu-se não diferir o pagamento de qualquer parte da mesma remuneração; c) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola, e que, sem prejuízo da atribuição de remuneração acrescida aos Administradores executivos, tem em atenção o caráter economicamente acessório e complementar de outras atividades económicas de que se reveste habitualmente o exercício de funções nos Órgãos de Administração e de Fiscalização; d) Sempre em consonância com a natureza cooperativa da Instituição e com o princípio cooperativo da gestão democrática, o desempenho do Órgão de Administração é em primeira linha avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, maxime em sede de eleições para os Órgãos Sociais, não podendo estes manter-se em funções contra a vontade expressa dos Associados, bem como pelo Órgão de Fiscalização, no exercício das suas competências legais e estatutárias, refletindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios diretamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 3. Remuneração do Conselho Fiscal A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste em senhas de presença.

15 4. Remuneração do Conselho de Administração 4.1. Remuneração dos Administradores Executivos A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste num montante fixo mensal. Nos termos e para os efeitos do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: a) Os órgãos competentes para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos são a Assembleia Geral. b) Inexistência de Componente Variável 4.2. Remuneração dos Administradores Não Executivos A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste num montante fixo mensal. Mais se declara que: a) Os órgãos competentes para a avaliação do desempenho individual dos Administradores não Executivos são a Assembleia Geral. b) Inexistência de Componente Variável 5. Revisor Oficial de Contas A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas.

16 6. Remunerações Pagas a) Remunerações auferidas pelo Conselho de Administração e de Fiscalização Remuneração Agregada Função Remuneração Remuneração diferida Montantes ainda não pagos Montantes ainda por pagar Novas Contratações Cessação Antecipada de Funções Nº beneficiários Conselho de Administração ,12 N/A N/A N/A N/A 3 Conselho Fiscal 5.400,00 N/A N/A N/A N/A 3 Revisor Oficial de Contas ,00 N/A N/A N/A N/A 1 Remuneração Individualizada Remuneração Nomes Cargo Fixa Variável António Francisco Coelho Pinheiro Presidente do Conselho de Administração , Rui Manuel Moreira Coelho Vogal do Conselho de Administração , Vítor Manuel Ferreira Silva Vogal do Conselho de Administração , Cristina Conceição Ribeiro Pinto Presidente do Conselho Fiscal ,00 José Manuel Moreira Campos Vogal do Conselho Fiscal ,00 Carla Marina Mendes Silva Vogal do Conselho Fiscal 0, ,00 Helder Manuel Martins Pereira Revisor Oficial de Contas , b ) Politica de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores:

17 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remuneratório mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui 1 ou 2 horas de isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competência críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores. 5. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretendese, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 6. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transato. 7. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objetivos que o diferimento visaria prosseguir.

18 Remunerações Pagas Nº de Beneficiários Remuneração Diferida Montantes ainda não pagos Montantes pagos ou objeto de reduções Nº de novas contratações Pagamentos efetuados por Rescisão antecipada de contrato Remuneração Componente Fixa Remuneração Componente Variável ,00 N/A 2 N/A , , ,00 Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2013 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Montantes ainda não pagos FIXAS VARIÁVEIS ** TOTAIS ( ) REMUNERAÇÃO (1 Colaborador) 1.950, , , ,93 ** Prémios de desempenho, auferidos nos mesmos critérios definidos para os restantes trabalhadores Total de Colaboradores da CCAM Paredes Nº de Beneficiários Remuneração Diferida Montantes ainda não pagos Montantes pagos ou objeto de reduções Nº de novas contratações Pagamentos efetuados por Rescisão antecipada de contrato Remuneração Componente Fixa Remuneração Componente Variável ,00 N/A 2 N/A , , ,00

19 ORGANIZAÇÃO DA CCAM PAREDES

20 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Conforme estabelecido nos estatutos, apresentamos e submetemos à aprovação o Relatório da Administração, Balanço, Demonstração dos Resultados, Anexo às Demonstrações Financeiras e Proposta da Aplicação dos Resultados do Exercício de O Conselho de Administração reconhece que o contexto em que a Caixa exerceu a sua atividade no último ano, nomeadamente, os problemas estruturais do setor financeiro, que estão ainda longe de estarem resolvidos, mas já denotando alguns sinais de fim de ciclo, e os fortes constrangimentos provocados pela contínua carga de regulamentação, quer na área de supervisão prudencial, quer na esfera da supervisão comportamental, que criam fortes entraves ao normal desenvolvimento da atividade bancária, com consequências profundas que afetam a eficiência e criação de resultado positivo. No entanto, e em consequência da melhoria da situação macroeconómica, gerou-se uma nova dinâmica na atividade creditícia, fazendo com que se sentisse um aliviar da contração, que todo o mercado vinha a sofrer, desde a intervenção externa (troika). É neste enquadramento que a nossa instituição desenvolveu a sua atividade de forma estável e serena. A Caixa de Paredes evidenciou um crescimento orgânico acima dos oito por cento, sendo que nas duas principais rubricas do balanço, crédito e depósitos, registou uma evolução francamente positiva comparativamente ao período homólogo, de 10.50% e 9%, respetivamente. Pelo princípio de gestão prudente, a CCAM de Paredes reforçou as imparidades com um acréscimo de 36 por cento em relação ao ano anterior, atingindo um grau de cobertura de todo o crédito vencido de 113,8% e um rácio de cobertura do crédito em risco de 77,20%, aproximadamente. A margem financeira manteve-se estável, com um residual recuo de 2,6%, sendo compensada pelo aumento da margem complementar que contribuiu para a estabilidade do produto bancário, que se manteve praticamente inalterável em relação ao ano anterior. Os gastos operacionais sofreram um agravamento, acima do que estava orçamentado, causado pela necessidade inesperada de contratação a termo certo de um novo colaborador e pelo reconhecimento de algumas perdas originadas na alienação de imóveis (custos não recorrentes), que estão aparcados no balanço da Caixa.

21 No entanto, reconhecemos o notável desempenho da nossa CCAM, pois continua com resultados acima do que é normal para a sua dimensão, com valores antes de impostos (RAI) bem acima de um milhão de euros e com um resultado líquido de aproximadamente 900 mil euros. Não fosse o conservadorismo da gestão, no maior reconhecimento de imparidades, com certeza voltaríamos a repetir um lucro bem acima dos valores líquidos do ano anterior. A atividade da nossa Instituição continua estribada em fortes níveis de solvabilidade, a passar os 26% no seu CET 1 (Rácio core Tier 1). A Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Paredes, continua a apresentar-se em condições de fazer valer a razão da sua fundação e motivo da sua permanência, apoiar a economia local, prestando um serviço de qualidade, respostas céleres e assertivas a quem nos solicita apoio, e confiança aos que procuram conforto para as suas poupanças. Paredes, 21 de fevereiro de 2018 Eng.º. António Francisco Coelho Pinheiro Presidente do Conselho de Administração Sr. Rui Manuel Moreira Coelho Vogal do Conselho de Administração Dr. Vítor Manuel Ferreira da Silva Vogal do Conselho de Administração

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23 RANKING NACIONAL (UNIVERSO DE 80 CCAM`S)

24 No universo SICAM, a Caixa encontra-se dentro das 56 Caixas com maior valor do ativo, de depósitos e crédito total. De destacar a evolução francamente positiva destas principais rubricas que impactam na dimensão da nossa estrutura. No quadro seguinte, verificamos os valores gerais orçamentados, em finais de 2016 para o ano Com exceção do resultado líquido e da situação liquida (desvio residual), todos os desvios são positivos, de significado favorável. INDICADOR ACTIVO LIQUIDO APLICAÇÕES INST. CRÉDITO CREDITO CLIENTES RECURSOS DE CLIENTES LUCRO DO EXERCICIO SITUAÇÃO LIQUIDA ORÇAMENTADO REALIZADO DESVIO DESVIO ABSOLUTO RELATIVO ,87% ,93% ,15% ,20% ,34% ,45%

25 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

26 I. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL A economia internacional registou um desempenho robusto em 2017, beneficiando da atenuação de alguns fatores de risco de ordem política, de condições financeiras acomodatícias nos principais blocos desenvolvidos e da retoma do comércio internacional. Destacaram-se pela positiva as economias europeias desenvolvidas e emergentes e também os países asiáticos, regiões onde o crescimento esperado para 2017 tem sido revisto genericamente em alta. O ritmo de crescimento dos preços tem vindo a aumentar nos países desenvolvidos, mas aquém do desejado pelas autoridades monetárias. O Banco Mundial elevou as suas estimativas de crescimento do PIB Mundial para 3% em Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Em 2017, a economia da Zona Euro manteve-se robusta, apoiada pela manutenção das condições financeiras acomodatícias, baixo preço dos bens energéticos, recuperação da confiança entre os agentes económicos e redução dos riscos políticos. Ao longo de 2017, a economia ganhou ímpeto à medida que alguns receios que limitavam o crescimento e otimismo se foram dissipando, sendo que a procura interna continuou a ser o principal impulsionador do crescimento, mas a recuperação das exportações, graças à retoma da economia a nível global, permitiu que o contributo da procura externa fosse igualmente positivo. É de salientar, no campo político, a expectativa gorada dos que esperavam que o sentimento populista que conduziu à vitória do Sim no Brexit e à eleição de Donald Trump nos EUA os levasse a ganhar as eleições em França e na Holanda, o que acabou por não acontecer.

27 Os 19 países que compõem a Zona Euro fecharam o ano de 2017 a crescer ao ritmo mais forte em quase sete anos, ficando o crescimento real do PIB acima dos 2% no conjunto dos países da Área do Euro. O investimento de capital também apresentou um forte crescimento em resposta à manutenção das políticas acomodatícias do Banco Central Europeu. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Com as condições económicas favoráveis na Zona Euro, a taxa de desemprego diminuiu, tendo ficado no final do ano nos 8,7%, valor que não se registava desde Janeiro de No entanto, a recuperação do emprego não foi acompanhado por um acréscimo nos salários. Assim, a variação anual dos preços ao consumidor manteve-se entre 1% e 2% ao longo do ano, tendo encerrado 2017 em 1,4%, valor que se situa ainda abaixo da meta do BCE. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O BCE decidiu manter as principais taxas diretoras inalteradas ao longo de todo o ano, em 0% no caso da taxa principal de refinanciamento, em -0,4% no caso da taxa dos depósitos, e em 0,25% no caso da taxa de cedência de fundos. Relativamente ao plano de compra de ativos, em Abril, os

28 montantes das compras mensais foram reduzidas para 60 mil milhões de euros, menos 20 mil milhões do que anteriormente. Em Outubro, em resposta às condições económicas favoráveis, o BCE decidiu cortar o seu programa de compras de obrigações para metade, i.e., 30 mil milhões de euros mensais a partir de Janeiro de 2018, tendo ficado expresso que este nível seria mantido até Setembro de A economia americana acabou o ano de 2017 num ritmo forte, sendo estimado um crescimento de 2,3% do PIB, aproveitando a continuação de uma dinâmica positiva registada no segundo e terceiro trimestres do ano, com os números dos mercados de capitais, confiança dos consumidores e de emprego a apresentarem os melhores resultados dos últimos anos em alguns casos, de sempre. A taxa de desemprego ficou nos 4,1% perto do final do ano, sendo este o valor mais baixo em quase 17 anos. Os ganhos no mercado de trabalho foram consistentes e os empregadores estiveram ativamente a recrutar para preencher as vagas em todo o país. Esta dinâmica de recuperação do mercado de trabalho suportou o consumo privado. Num ambiente de maior confiança quanto à evolução da procura interna e externa assistiu-se também à recuperação do investimento que, numa primeira fase, se focou no sector energético, estendendo-se depois a outros sectores, nomeadamente à atividade industrial. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Em Dezembro, a inflação nos EUA registou a maior subida em 11 meses, com a inflação subjacente a subir para os 1,8% em termos homólogos, impulsionada pelo sector automóvel, imobiliário e de transportes. Já a encerrar o ano, a aprovação da reforma fiscal veio dar suporte à permanência de um cenário de crescimento em Os objetivos do plano são estabelecer um conjunto de cortes permanentes de impostos para empresas e indivíduos e simplificar o regime de deduções e

29 créditos concedidos às famílias e empresas, eliminando ou reduzindo algumas das deduções agora previstas como forma de financiar a redução de impostos. A Reserva Federal Americana subiu a sua taxa de benchmark 3 vezes ao longo de 2017, estando esta atualmente no intervalo entre 1,25 e 1,50%. Donald Trump nomeou Jerome Powell para o cargo de Governador da Reserva Federal, que sucedeu a Presidente Janet Yellen em Fevereiro de Apesar desta mudança na liderança do banco central americano, não são esperadas grandes alterações na atual política de normalização das taxas de juro americanas ECONOMIA NACIONAL A economia portuguesa, em 2017, cresceu mais do que o conjunto dos países da Zona Euro (2,60% versus 2,40%), algo que já não acontecia desde 1999, beneficiando do fortalecimento da procura interna e do desempenho favorável das exportações associado ao bom momento económico dos principais parceiros comerciais. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Na procura interna, o consumo privado beneficiou da recuperação do emprego e do rendimento disponível, tendo registado um crescimento médio anual de 2,2%. Já o investimento beneficiou da permanência dos baixos custos de financiamento e do fortalecimento da procura global que contribuiu para a recuperação da capacidade produtiva instalada, a qual se situava em 81,8% no 3º trimestre de 2017, valor acima dos 80,6% da média de longo prazo. Assim, o investimento registou um crescimento médio anual de 10,3% nos três primeiros trimestres do ano, depois de, durante o mesmo período de 2016, ter estagnado, tirando partido do investimento realizado pelo sector privado. O contributo da procura externa foi positivo, com as exportações nacionais a

30 ficarem acima das importações. As exportações nacionais atingiram os 42% do Produto Interno Bruto em 2017 (que compara com 39,9% do PIB em 2016), um sinal da resiliência da economia nacional face a uma evolução na política monetária europeia. Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio 1,09 1,05 1,20 Preço do Petróleo (Brent, USD por barril) 51,2 58,5 66,4 Produto Interno Bruto tav 1,6 1,5 2,6 Consumo Privado tav 2,6 2,1 2,2 Consumo Público tav 0,8 0,6 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav 4,5 1,6 8,3 Exportações tav 6,1 4,1 7,7 Importações tav 8,2 4,1 7,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,5 0,6 1,6 Taxa de Poupança (%) vma 7,0 5,0 4,4 Taxa de Emprego % 57,5 59,1 61,0 Taxa de Desemprego % 12,4 11,0 9,1 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav 0,4 2,1 2,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 1,7 1,7 1,5 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,8 2,2 1,8 Taxa de referência do BCE (média) % 0,05 0,00 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,00-0,27-0,33 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,63 0,20 0,35 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,52 3,76 1,94 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2017), Banco Central Europeu (Dezembro 2017) e Bloomberg (Janeiro 2018) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Os principais indicadores económicos divulgados, no que se refere ao último trimestre do ano, sugerem um crescimento sólido e superior à Zona Euro que contribui para a redução do gap de riqueza por habitante entre Portugal e a região da moeda única. A taxa de desemprego nacional registou um das descidas mais acentuadas entre os países da Europa, situando-se no final de 2017 perto dos 9,1% (11,0% em 2016). O ritmo de crescimento dos preços ao consumidor registou, ao longo do ano, um movimento de gradual aceleração. Esta dinâmica foi particularmente alimentada pela subida dos preços dos bens energéticos, cujo contributo para a taxa de inflação média anual foi ganhando importância ao longo do ano. O assinalável dinamismo registado no turismo teve impacto nos preços

31 praticados no sector hoteleiro e, consequentemente, contribuiu para a aceleração da inflação durante o ano. Contudo, em Dezembro, a taxa estabilizou em 1,5% (1,2% de excluirmos energia e alimentação), tendo-se verificado maior agravamento de preços nos transportes, restaurantes e hotéis (mais de 3% face ao mesmo período do ano anterior). Fonte: Banco de Portugal, Janeiro 2018 O défice do conjunto das Administrações Públicas fechou o ano de 2017 em milhões de euros, o que se traduziu numa melhoria de milhões de euros face a Apesar da redução do défice em contabilidade pública entre 2016 e 2017, o seu valor em termos brutos ficou 104 milhões de euros acima da meta traçada. Em Outubro, aquando da atualização das estimativas para o ano de 2017 (O. E. 2018), o Governo fixou a meta do défice para 2017 em 1,4%. Posteriormente, o Governo tem vindo a apontar para objetivos mais ambiciosos, com o primeiro-ministro, António Costa, a adiantar que o défice do ano de 2017 terá ficado em torno de 1,2% do PIB MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2017 ficou marcado pela conclusão de vários processos de reforço de capital e de reestruturação em alguns dos principais bancos a operar no mercado nacional, realçando-se mudanças na gestão e nas estruturas de controlo acionista. Em termos sucintos, temos: a operação de aumento de capital no BCP (1,3 mil milhões de euros) com a entrada de um novo

32 acionista (Fosun); a conclusão da 2ª fase do plano de recapitalização da CGD, com a injeção de 2,5 mil milhões de euros no capital do banco público; a conclusão da oferta pública de aquisição lançado pelo CaixaBank sobre o capital do BPI (adquirindo uma posição maioritária de 84,52%); a conclusão da alienação de 75% do capital do Novo Banco ao Fundo Lone Star, mantendo-se os restantes 25% como propriedade do Fundo de Resolução; e o processo de integração do Banco Popular Portugal no Santander Totta, resultado do processo de resolução e venda do Banco Popular ao Banco Santander Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2012 Dezembro 2017) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal, o volume de depósitos aumentou 2,8% em 2017 face a Dezembro de Para essa evolução contribuiu o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 14,9% (+5,9 p.p. que em 2016), sendo que nos particulares ocorreu uma estagnação no volume de depósitos 0,0% (-1,0 p.p. que em 2016).

33 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 2,8% em Dezembro de 2017 face ao registado no final de 2016, em parte justificado pela alienação de carteiras de crédito não produtivo (NPL) verificada em várias instituições do sector bancário. A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,0%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2016 e Dez.2017, o crédito total reduziu 2,8% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nos distritos de Portalegre, Guarda e Castelo Branco. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 4,5 mil milhões de euros e, em sentido inverso, no distrito do Porto a concessão de crédito aumentou 0,7 mil milhões de euros, sendo que no país foi registada uma quebra no crédito a empresas global de 4,2 mil milhões de euros.

34 Valores em milhões de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2017 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,5% 0,0% -0,6% -0,2% Beja ,9% 3,6% -7,3% 0,8% Braga ,2% -0,3% -0,7% -0,4% Bragança ,6% 5,5% -10,2% 2,0% Castelo Branco ,9% 1,0% -26,4% -5,0% Coimbra ,7% 0,7% -2,4% -0,1% Évora ,4% 3,0% 7,4% 4,6% Faro ,5% 0,9% 4,1% 1,8% Guarda ,6% 4,2% -29,0% -3,6% Leiria ,4% -1,1% -3,3% -1,9% Lisboa ,7% -3,0% -10,4% -6,7% Portalegre ,6% 0,6% -26,4% -5,8% Porto ,0% -0,3% 5,7% 2,2% Santarém ,0% 0,0% 2,0% 0,5% Setúbal ,8% -1,1% -0,6% -1,0% Viana do Castelo ,2% 2,1% 7,4% 3,3% Vila Real ,9% -1,3% -12,2% -3,6% Viseu ,0% 2,1% 3,1% 2,4% Reg. Autónoma Açores ,0% 4,2% -1,9% 2,4% Reg. Autónoma Madeira ,2% -1,9% -9,6% -4,3% Total % -1,0% -5,5% -2,8% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo se deveu essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-1,4% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016) que representa 81,3% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, este situou-se nos 3,8%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito (-13,0% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016). Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2017 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,4% 81,3% 2,1% Consumo ,1% 12,1% 4,6% Outros fins ,0% 6,6% 22,4% Total ,0% 100% 3,8% Fonte: Banco de Portugal

35 No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector do transporte e armazenagem, construção, e energia. Nos sectores da agricultura e pescas, indústrias extrativas, alojamento e restauração e atividades imobiliárias foi possível verificar um aumento do crédito concedido (3,0%, 7,8%, 1,4% e 4,3%, respetivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 12,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, das atividades imobiliárias e do comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Valores em milhões de euros Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2017 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 3,0% ,2% 4,4% Indústrias Extractivas 7,8% 278 0,4% 10,8% Indústrias Transformadoras -1,0% ,0% 7,8% Energia -18,8% ,0% 0,0% Água e Saneamento -19,2% ,5% 2,1% Construção -7,1% ,7% 32,4% Comércio -2,4% ,1% 10,1% Transporte e Armazenagem -14,0% ,2% 4,1% Alojamento e Restauração 1,4% ,3% 9,2% Actividades Imobiliárias 4,3% ,1% 20,6% Saúde e Apoio Social 2,2% ,8% 4,8% Outros -13,7% ,7% 9,2% Total -5,5% ,0% 12,7% Fonte: Banco de Portugal 1.4. MERCADOS FINANCEIROS Mercados acionistas O mercado de ações americano fixou sucessivos máximos históricos ao longo de 2017, com o Dow Jones a bater pela primeira vez os pontos em Janeiro, em Março, em Agosto e finalmente no último dia de Novembro, tendo terminado o ano nos ,22 pontos. Já o S&P 500 arrecadou uns impressionantes 62 novos recordes em 2017, encerrando o ano nos pontos. Os níveis de confiança das empresas e dos consumidores mantiveram-se em níveis elevados ao longo do ano. Os líderes deste crescimento foram sem dúvida os grandes nomes do sector tecnológico como a Amazon, Facebook, Apple, Microsoft e Alphabet.

36 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Com desenvolvimentos políticos favoráveis e dados económicos fortes, o mercado de capitais na Europa também se valorizou. Os investidores ficaram aliviados em Maio quando Emmanuel Macron ganhou as eleições francesas, no entanto, mais tarde, as preocupações voltaram com a incerteza política na Alemanha e em Espanha. O Stoxx 600 encerrou o ano a avançar 7,68%. Na Alemanha, apesar da incerteza política na segunda metade do ano, o DAX ganhou 12,51%. Nos periféricos, o PSI 20 encerrou o ano a subir 15,15% e a Borsa Italiana 13,61%. O IBEX 35 teve uma performance inferior, penalizado pela crise da Catalunha tendo, ainda assim, registado uma valorização de 7,4%. Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência No que diz respeito às principais moedas, o ano de 2017 foi um ano de valorização do euro relativamente às moedas rivais. Ao longo do ano, o euro registou uma apreciação acumulada de 14,15% face ao dólar, 9,16% face ao franco suíço, 10% face ao iene japonês e 4% face à libra esterlina. No início do ano com o EUR/USD nos 1,052 dólares, referia-se como provável a paridade entre as duas moedas. No entanto, o par fechou o ano a 1,20 dólares, valor que não era verificado desde Efetivamente, as expectativas quanto à solidez do crescimento da Zona Euro e quanto à remoção das medidas monetárias não convencionais levaram à maior procura do euro contra as restantes moedas.

37 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Segundo o Bank of International Settlements, o dólar continua a ser a moeda dominante em mais de 80% das transações cambiais. Com as expectativas de maior suporte ao crescimento por parte das políticas da nova Administração a desvanecerem-se à medida que o tempo ia passando, nomeadamente com o adiamento dos planos de obras públicas e de introdução de um novo pacote fiscal, a moeda norte americana foi perdendo força ao longo do ano. Em termos políticos, foi igualmente significativa a forte oposição do Congresso às medidas prometidas em campanha eleitoral, como o fim imediato do programa conhecido por Obamacare. Quanto à política monetária, a Fed prosseguiu o ciclo de subida das taxas de juro que, embora tenha ampliado o diferencial de juros para o euro, não trouxe uma significativa apreciação da moeda, visto que os movimentos já tinham sido antecipados pelos mercados e tornaram-se num não-evento. Apesar do iene japonês se ter desvalorizado em relação ao euro, manteve grande firmeza face ao dólar. Na maior parte do ano o par USD/JPY variou dentro do intervalo largo compreendido entre 107 e 116, sem tendência. O Banco Central Nipónico defendeu sempre uma maior estabilidade da moeda, nunca hesitando em fazer intervenções no mercado de forma a evitar movimentos de apreciação da sua moeda. A libra acabou por ter um comportamento de maior estabilização no segundo semestre do ano, depois do movimento de depreciação que ocorreu entre Maio e Agosto. Ao longo de 2017, o comportamento da libra foi condicionado pelo Brexit e os avanços e recuos decorrentes de todo o processo. Até à data de Março de 2019, data final para o divórcio definitivo do Reino Unido da EU, será sempre um dos principais fatores de mercado. No mercado monetário, a taxa Euribor a 1 mês apresentou uma tendência de subida encerrando o ano de 2017 a -0,368% e a Euribor a 1 ano desceu, fechando o ano em -0,186%.

38 Matérias-primas Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O mercado do petróleo teve alguns fatores relevantes que condicionaram de forma significativa a sua evolução ao longo de Do lado dos produtores, esteve a preocupação para com um maior equilíbrio entre a oferta e a procura, uma vez que o desfasamento existente estaria a colocar em risco a evolução dos preços. O petróleo iniciou o ano perto dos $60, com fortes expectativas de retoma e reforço do consumo ao longo do ano de No entanto, o ciclo de crescimento em curso nos vários blocos não iria trazer acréscimos significativos da procura, havendo até, durante algum tempo, dúvidas em relação ao crescimento da atividade na China. Face à possibilidade de ocorrer um abrandamento mais expressivo do crescimento chinês, surgiram reações negativas nos mercados de commodities. O petróleo chegou a registar um mínimo de $44 no final de Junho. Na segunda metade do ano houve uma recuperação dos preços do petróleo, com a maior visibilidade nos cortes de produção na OPEP e com a perspetiva de um aumento do consumo no ano seguinte. Assim, a tendência de subida dos preços foi surgindo de forma consistente e sistemática, levando o petróleo a encerrar o ano em torno dos $66. O ouro negociou durante a maior parte do ano dentro do intervalo dos $1.200-$1.300 e encerrou o ano a valorizar mais de 13% nos $1.302,8. Embora a Fed tenha continuado com o seu processo de normalização das taxas de juro e dos mercados acionistas terem acelerado, a performance do ouro foi assinalável.

39 Mercado obrigacionista Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 O mercado obrigacionista continuou condicionado pela permanência de políticas monetárias acomodatícias e baixos níveis de inflação. Estes fatores limitaram o movimento de subida das yields dos principais benchmarks na Zona Euro e EUA que, embora tenham recuperado dos mínimos registados no ano anterior, se mantiveram em níveis historicamente muito baixos. Já entre os países da periferia da região da moeda única, foram verificados movimentos mais significativos, nomeadamente no caso da dívida pública nacional, que beneficiou do facto de duas agências de notação financeira terem elevado a avaliação do risco, voltando a colocar Portugal na classe de investimento. Nos 10 anos a yield portuguesa desceu dos 3,76% para os 1,94%, com o spread face à dívida alemã no mesmo prazo a cair para os 152 pontos. Contrariamente, Espanha e Itália viram as suas yields subir face ao seu valor de fecho de 2016, tendo as yields fechado 2017 a 1,56% e 2,29%, respetivamente, no prazo dos 10 anos. Em Espanha, a instabilidade política decorrente da situação da Catalunha e os receios quanto às consequências económicas prejudicaram as yields espanholas. Em Itália, os receios concentraram-se em torno das próximas eleições nacionais onde o Movimento 5 Estrelas tem aparecido bem posicionado nas sondagens.

40 A yield do Bund alemão a 10 anos transacionou num intervalo entre 0,18 e 0,60%, continuando condicionado pelo programa de compra de ativos do BCE e também pelo baixo nível de oferta, reflexo da sua saudável situação fiscal PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2017 Para 2018, a maior fonte de incerteza está relacionada com o impacto da reversão das políticas monetárias acomodatícias dos Bancos Centrais na economia mundial e nos índices de confiança dos agentes económicos, nomeadamente relacionado com a indecisão em torno do término do programa de compra de ativos do Banco Central Europeu e no aumento das taxas de juro da Reserva Federal. Acresce que a instabilidade geopolítica (oriunda do Brexit e da crise na Catalunha, do resultado das próximas eleições em Itália, e dos efeitos que poderão advir da nova política expansionista e da reforma fiscal de Donald Trump) pode constituir um fator determinante em 2018, particularmente tendo em consideração a crescente tensão entre EUA e China. O panorama do comércio mundial poderá sofrer alterações em 2018, permanecendo incertos os movimentos no mercado cambial, após a queda registada no início de 2018 do dólar, a valorização do euro face a uma expectável retoma das economias europeias, e o interesse potencial de alguns players mundiais na classificação do Renminbi como a primeira moeda no comércio de petróleo. Em 2018, o papel da regulação e supervisão adquire uma relevância elevada no sector financeiro, no panorama europeu, através do Banco Central Europeu e da Autoridade Bancária Europeia, como também no sistema bancário nacional por intermédio do Banco de Portugal. Esta atuação mais rigorosa é justificada não apenas pela tentativa de garantir maior resiliência das instituições financeiras face a futuras crises, mas também pela necessidade de regular o surgimento de novos players (ex. fintechs) no mercado bancário europeu. Os maiores desafios da banca nacional para 2018 estão relacionados com: i. a melhoria da rentabilidade do negócio bancário, por via: (i) do aumento da eficiência operacional e controlo de custos, nomeadamente através do esforço de digitalização e robotização das operações; (ii) da resolução adequada dos stocks de crédito não produtivo; e,

41 (iii)da revisão da oferta e dos serviços prestados aos clientes. ii. iii. iv. a pressão sobre o capital e liquidez, por via: (i) da dificuldade na captação de capital privado (apesar dos resultados positivos apresentados pela banca nacional e a capacidade de geração de resultados via capital interno) e da dificuldade de implementar, com sucesso, os investimentos e parcerias necessárias para operar numa indústria com ameaças e em permanente mutação (ex. digital, regulação); e, (ii) de compliance, com novas exigências relacionadas com os requisitos de absorção de risco (ex. Basel IV, MREL), de alavancagem e de liquidez (ex. LCR, NSFR). a adaptação às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância, os demais requisitos requeridos às instituições financeiras visam não só a maior defesa dos direitos do consumidor (ex. GDPR, PSD2, DMIF2), como também assegurar maior prudência e segurança na condução da atividade bancária (ex. IFRS9, PBC/FT); a revisão dos modelos de negócio, ajustando-os às novas exigências dos consumidores (ex. mobile banking, serviço 24/7, procedimento de abertura de conta e concessão de crédito online) e às alterações de contexto (ex. surgimento das fintechs no contexto do open banking). II. CREDITO AGRICOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1. RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2017, constituem valores provisórios e não auditados.

42 Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,5% Aplicações em Instituições de Crédito ,3% Crédito a Clientes (líquido) ,8% Crédito a Clientes (bruto) ,3% Provisões / Imparidades Acumuladas ,9% Aplicações em Títulos (líquido) ,5% Activos não correntes detidos para venda ,4% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,0% Outros Activos ,4% Total Activo ,5% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,6% Recursos de Clientes ,4% Passivos Subordinados ,4% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,5% Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,9% Juros e encargos similares ,8% Margem Financeira ,0% Comissões líquidas ,2% Result. de operações financeiras ,9% Outros resultados de exploração (*) ,9% Produto Bancário ,2% Custos de Estrutura ,0% Custos de pessoal ,8% Gastos gerais administrativos ,0% Amortizações ,7% Provisões e imparidades ,1% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,6% Resultado Líquido ,9% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração.

43 Em 2017, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 147,6 milhões de euros, que representa um aumento de 75,5 milhões de euros face aos 72,1 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-17 Caixas Associadas 22,8 41,6 68,5 89,4 Caixa Central 0,8 8,2 46,3 55,2 SICAM (Consolidado) 23,5 43,6 119,3 147,6 O resultado líquido registado no SICAM em 2017 é significativamente superior ao do ano anterior, em parte justificado pelo aumento do produto bancário que verificou um aumento de 58 milhões de euros (+12,2%). Este aumento resulta de um acréscimo verificado nas principais componentes do Produto Bancário, designadamente nos resultados de ativos financeiros (+105,9%), da margem financeira (+5,0%) e das comissões líquidas (+7,2%). Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,0% Margem Complementar, da qual: ,4% Comissões líquidas ,2% Resultado de operações financeiras 99 38,6 79, ,9% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,2% A margem financeira do SICAM aumentou 5,0%, passando de 276 milhões de euros em 2016 para 290 milhões de euros em 2017, tendo esta variação positiva sido resultante do efeito da redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das revisões nas renovações, ainda

44 que este efeito tenha sido atenuado com o aumento do volume de depósitos face ao período homólogo. No ano de 2017, as taxas de referência (EURIBOR) mantiveram uma tendência de queda, em resultado da maior liquidez existente na economia europeia promovida pelas políticas monetárias de quantitative easing do BCE. Deste modo, a taxa de remuneração dos recursos das Caixas Associadas na Caixa Central foi ajustada à evolução das taxas praticadas no mercado. Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,0% Custos de Pessoal ,8% Gastos Gerais Administativos ,0% Amortizações ,7% Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 1,0% (3,1 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,3 milhões de euros (+0,8%) e dos gastos gerais administrativos em 2,5 milhões de euros (+2,0%). Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,5% Imparidade de outros activos ,1% Provisões e imparidades do exercício ,1% Provisões e imparidades (stock) ,9% Rácio de cobertura do crédito vencido 128% 131% 124% -6,68 p.p. - Nas contas de 2017, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 15 milhões de euros, o que representa uma redução de 42 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se uma redução, passando de 131% em 2016 para 124% em 2017, em linha com a evolução verificada nos parâmetros de risco que beneficiaram da retoma económica.

45 Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,3% Crédito e juros vencidos (total) ,0% Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 10,5% no ativo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2016 para milhões de euros em 2017, contribuindo para este crescimento do ativo líquido o aumento do crédito a clientes de 9,8% (785 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+696 milhões de euros). O crédito a clientes consolidado aumentou 8,3%, com o crédito a empresas e administração pública a crescer 11,3% e o crédito a particulares a crescer 4,6% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,3% Provisões / Imparidades ,9% Crédito líquido ,8% O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,3 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos de clientes (867 milhões de euros, i.e. +7,4%) e por via do aumento de recursos em bancos centrais e outras instituições de crédito (356 milhões de euros, i.e. +22,6%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado)

46 É de salientar a evolução positiva do rácio de transformação que, entre 2016 e 2017, registou um acréscimo de 1,5 p.p. (de 67,9% para 69,5%). Ainda assim, este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,8% Recursos de Clientes ,4% Rácio de Transformação 69,1% 67,9% 69,5% 1,5 p.p. n.a.

47 Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; o prémio obtido, no ano 2017, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 1, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Ativos do Grupo. Pela sétima vez em dez anos, o terceiro ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 2. Por seu lado, a CA Vida foi eleita Empresa Líder, no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal 2017, tendo repetido o 1º lugar no Índice de Lealdade do Cliente obtido em 2016 no mesmo estudo. Mais ainda, os Fundos CA Rendimento e CA Monetário foram os fundos mais rentáveis em 2017, na sua respetiva classe, e consequentemente elegíveis para a atribuição do prémio APFIPP. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido ações de promoção junto de empresas, donde se destacam: A 4ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação distinguindo as empresas empreendedoras no sector agrícola que contribuem para a inovação e competitividade das fileiras agrícola, agro-indústria e floresta, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O Workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2016, realizada pelo quarto ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; 1 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2017), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 4 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema é de Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B.

48 O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo quarto ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. O serviço Balcão 24 terminou o ano 2017 com 259 serviços em funcionamento, representando um crescimento de 1% nos serviços inicializados, face a O número total de transações nos B24 registou um crescimento de 7%, face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transações encontra-se acima dos 42% (mais 4,80 p.p. face a 2016). Na análise da evolução semestral do volume de transações operações e consultas realizadas no serviço Balcão 24, verifica-se em 2017, um crescimento de 7% em cada semestre, em comparação com igual período de O ano 2017 registou um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola em 1%, passando de no final de 2016 para Esta situação originou um reforço da quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS de 1 p.p. passando a ter 13% da rede de ATM em Portugal. No que se refere ao número de transações em ATM do Crédito Agrícola registouse uma subida de 5%, efetuando-se mais de 90 milhões de transações. No ano 2017, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 13%, contando com TPA ativos e uma subida no número de transações de 16% face a 2016, registando cerca de 51 milhões de transações. Em termos homólogos, em 2017, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 5,9% e da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,3%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,4 p.p. nos cartões de débito e um aumento de 1,5 p.p. nos cartões de crédito. No sentido de dinamizar a atividade comercial das Caixas Associadas, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e

49 realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo; NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém; Grupo Lusiaves - Projecto LUSITERRA ; Grupo Agrinda - AgriPro e Agriloja. No ano de 2017 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objetivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook, instagram e linkedin, o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo como exemplo no final de 2017 atingido quase os fãs só no facebook. Desde 2009, o programa de atualidade financeira revela ser uma parceria acertada para a divulgação da marca Crédito Agrícola junto do público em geral. Em 2017 foi introduzido um programa Especial Empresas, transmitido semanalmente à 6ª feira, que para além de compilar temas de interesse para as empresas, fez a cobertura de eventos institucionais do CA, nomeadamente: Apresentação de Resultados do Grupo CA; Jantar PME Líder e Excelência CA; Jantar de Gala Concurso de Vinhos CA e Cerimónia de Entrega do Prémio Empreendedorismo e Inovação CA. O Grupo Crédito Agrícola associou-se ao Movimento pela Utilização Digital Ativa, o MUDA. Uma iniciativa que tem como objetivo fomentar a educação digital dos portugueses, contribuindo assim para uma sociedade mais evoluída, inclusiva e participativa, criando desta forma uma economia mais forte e competitiva.

50 De modo a divulgar esta iniciativa que teve uma comunicação nos meios de comunicação nacionais promovida pela organização do MUDA, o Crédito Agrícola efetuou a divulgação desta Acão nas suas Agências, assim como através das redes sociais. Foi implementado o canal direto de comunicação aos Clientes, o Marketing. A utilização de canais digitais para comunicar é, hoje em dia, indispensável para se transmitir informação, divulgar iniciativas e promover a oferta junto de Clientes e potenciais Clientes. No âmbito Campanhas de Marketing e de outras Ações realizadas no final do ano 2017, através do canal de comunicação digital mais direto com os Clientes, o Marketing, foram implementadas as diversas ações de comunicação digital. Foram implementados diversos programas específicos para segmentos prioritários como o CA Nota 20, que pretende reconhecer o mérito escolar dos alunos do ensino secundário, oferecendo prémios aos melhores alunos a nível nacional do 7º ao 12º ano. Esta iniciativa que complementa também as ações de reconhecimento que são feitas localmente pelas Caixas Associadas tem vindo a ter um número crescente de participantes de ano para ano. Para o segmento dos jovens dos 12 aos 17 anos foi também lançado o Programa de Fidelização CA Faz Por ti School Leader VID, um concurso de produção de vídeos dedicados à temática da poupança, que são submetidos a concurso num canal específico da rede social YouTube, participando os 10 vídeos mais votados numa final que se realiza na Futurália 2018, a feira das profissões e vocações para os jovens que frequentam o ensino secundário. Este programa foi promovido por dois youtubers com uma notoriedade elevada no segmento a que se destinou a iniciativa. Para o segmento dos jovens até aos 12 anos de idade foi também realizadas diversas iniciativas no âmbito do Clube do Cristas, clube digital para estes jovens e respetivos encarregados de edução, de que se destacam o lançamento de novos jogos na app do Clube, a agenda cultural e a promoção e oferta a Clientes do segmento do jogo Multipli, que pretende promover o conhecimento da matemática e foi reconhecido pela Sociedade Portuguesa de Matemática e pela Associação de Professores de Matemática.

51 Em 2017, o CA patrocinou o programa televisivo Os Extraordinários, tratando-se do 1º e único programa onde as competências como a destreza mental e as habilidades de memória desempenham o papel principal. Este programa apresentado por Sílvia Alberto, o rosto do Crédito Agrícola nos últimos anos, contribuiu para aumentar a notoriedade do Grupo, trazendo-nos juventude, modernidade, sofisticação, simpatia e reforçando atributos como talento, destreza e inovação. Em 2017 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Vice-Campeã Europeia de BodyBoard; Katlheen Barrigão, Campeã Nacional de Long Board; Mário Patrão, 3º lugar no Campeonato Nacional de TT e da classe Maratona e 20º lugar no Rali Dakar 2017, em motociclismo; João Salgadinho, Campeão Nacional Interbancário, em Snooker; Rui Ramalho, Campeão Nacional de Montanha, em Automobilismo; Alcobaça Club de Ciclismo, com especial destaque para os ciclistas Julian Espinoza, Pedro Lopes, Tiago Santos e Guilherme Mota que foram consagrados vencedor da Taça Nacional Cadetes, vencedor da Taça de Portugal Juniores, vencedor Nacional de Escolas de Infantis e Campeão Nacional de Fundo, respetivamente; CDUL, Campeões Nacionais de Rugby; Pedro Rilhado, Vice-campeão Nacional de Kart. Ao longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), Tektónica, Fruit Logistica e Fruit Attraction.

52 III. INICIATIVAS COMERCIAIS E DE MARKETING 3.1 PLANEAMENTO DE MARKETING O Planeamento de Marketing desenvolveu um conjunto de tarefas ao longo de 2017 para garantir que as campanhas, ações e diferentes iniciativas fossem implementadas e desenvolvidas de acordo com o calendário previsto. Todas as iniciativas foram planeadas, de forma detalhada, com a atribuição de tarefas às diferentes Unidades participantes, no que se refere aos principais aspetos da operativa de cada uma das iniciativas. No decurso do planeado, as tarefas foram devidamente articuladas com as diferentes Unidades por forma a ocorrerem na data prevista. Desta forma garantiu-se a execução do que havia sido planeado, criando-se todas as condições para o sucesso das diferentes iniciativas desenvolvidas ao longo do ano do ano. Noutra vertente do planeamento é ainda relevante a participação no Grupo de trabalho do projeto CA Speed cujo objetivo é o desenvolvimento de uma nova metodologia de distribuição de Objetivos Comerciais por Caixa, Agência, Gestor e Gestor de Cliente Empresa, mantendo-se a ligação ao processo de determinação das linhas de orientação e dos objetivos estratégicos definidos para o Crédito Agrícola. 3.2 MARKETING ANALÍTICO Na preparação e implementação de campanhas, em articulação com as Áreas de Segmentos Empresas e Particulares, foi produzida informação relevante para análise dos segmentos-alvo, por forma a desenvolver, para cada uma das campanhas, a segmentação dos Clientes alvo e a identificação de um conjunto de oportunidades a serem disponibilizadas no CA GPS. Nos Data Marts foram desenhadas as segmentações sobre a base de dados, selecionados os Clientes dos segmentos-alvo, calculados os objetivos e desenvolvidos os modelos de acompanhamento das diversas iniciativas, através da produção de informação para rankings, relatórios de produção por contrato e respetivos angariadores para todas as campanhas, programas de vinculação, ações de recuperação de objetivos, nas diferentes vagas da nova campanha de colocação de cartões com propostas automáticas, nas ações de aquisição de OTRV, na ação para Clientes e potenciais Clientes para atribuição do

53 estatuto de PME Líder e Excelência, na ação de angariação de novos Clientes para Gestores de Clientes Empresa e na ação de retenção de Clientes. Foi também elaborada a segmentação específica para as várias iniciativas de - Marketing que decorreram ao longo de 2017 e que visaram o envio de mensagens de correio eletrónico em campanhas específicas e o envio das diferentes newsletters através deste canal. No âmbito do processo de definição dos objetivos comerciais anuais foi extraída a informação necessária para popular a metodologia de distribuição dos objetivos por Caixa e Agência. Na implementação do projeto dos Gestores de Clientes Empresa foi preparada toda a informação para o encarteiramento de Clientes nos novos Gestores criados em 2017 e para a definição dos objetivos comerciais anuais. Ao longo do ano foi produzida informação para diferentes Direções da Caixa Central, destacando-se, por ser mais regular, a informação de Clientes disponibilizada à DBD, a informação para a DNI relativa a Clientes importadores e para os escritórios de representação no exterior. No âmbito do projeto CA Target foi assegurada a participação do Marketing Analítico em todo o programa, desde a Geração de Leads baseadas em Eventos, o desenvolvimento do novo Data Mart de clientes, o Motor de Gestão de Leads, a monitorização da gestão centrada do cliente até aos modelos analíticos de propensão a produto e churn de cliente. A participação incluiu todas as vertentes de cada item com o maior foco nos testes de aceitação, que decorreu no primeiro semestre de 2017 com o terminar do projeto no final de Julho. Foi também implementada a passagem de informação do novo Motor de Gestão de Leads criado especificamente para o TARGET para o Data Mart de Campanhas para que esta informação possa ser utilizada ao nível das campanhas. No último trimestre de 2017 iniciou-se o projeto CA Keep on Target KoT que tem como principal objetivo dar continuidade ao projeto CA Target através do desenvolvimento de pequenas iniciativas mensais que visam melhorar e adicionar novas capacidades ao CA Target.

54 No âmbito dos Modelos de Propensão desenvolveu-se um dashboard de monitorização destes, de forma a permitir avaliar cada um dos modelos ao longo dos meses, visando a necessidade de desenvolvimento de um novo modelo de propensão sempre que se identifique a perda da sua capacidade predictiva. Desenvolveu-se um novo modelo de propensão a Fundos de Investimento. E foi integrada nova informação de seguros por forma a enriquecer o conhecimento do cliente nesta vertente e os modelos de propensão de seguros poderem ser mais assertivos. O Marketing Analítico participou também no Projecto MasterCard relativo à emissão de Cartões Empresa ao nível da validação e extração de informação necessária à análise da carteira de clientes do Crédito Agrícola. Foi também garantida a participação no projecto e-learning que visou a criação de uma plataforma automática que sugere a inscrição dos colaboradores comerciais em formações, em função do seu desempenho na venda de Produtos e Serviços Bancários, Seguros e Fundos através da análise da taxa de efetividade verificada. Colaboração na aplicação da nova diretiva MIFID2 que visa proteger o cliente na aquisição de produtos complexos, tendo sido elaborados questionários e classificações de acordo com o tipo de produto e com o cliente que o pretende subscrever. 3.3 SEGMENTOS E PRODUTOS No decorrer do ano de 2017 o foco incidiu sobre uma maior diferenciação e melhoria das propostas de valor dirigidas aos macro segmentos de Particulares e de Empresas, com especial relevo para as iniciativas concretizadas no âmbito de cada segmento, nomeadamente nos segmentos que se identificam como prioritários para a estratégia e posicionamento do Grupo Crédito Agrícola Macro-Segmento Empresas Segmento ENI, Micro e Pequenas Empresas Foi desenvolvido um preçário específico de taxas e spreads para Empresários em Nome Individual, diferenciando-se do preçário de empresas, acautelando o risco deste segmento nas operações de crédito.

55 Disponibilização de soluções focadas nas necessidades financeiras de quem pretende concretizar projetos de negócio, nomeadamente no segmento de Empreendedores. Segmento Médias Empresas O ano de 2017 iniciou-se com forte vocação de apoio às empresas com a assinatura do Protocolo de Crédito Capitalizar entre o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, IP (IAPMEI), Sociedades de Garantia Mútua (SGM), PME Investimentos Sociedade de Investimento, S.A. e a Caixa Central, destinado a alavancar o financiamento das Empresas em condições mais favoráveis, permitindo-lhes sustentar uma estratégia de crescimento e suportar o crescimento das exportações. Num ano particularmente difícil e fustigado pelas catástrofes naturais, o Crédito Agrícola deu mostra daquelas que são as suas prioridade em termos do apoio ao desenvolvimento regional, assegurando a assinatura de um Protocolo com a PME Investimentos e a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua para apoio à tesouraria das empresas afetadas por incêndios e também o protocolo com o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. e as Sociedades de Garantia Mútua para apoio a necessidades de tesouraria das empresas agrícolas afetadas pela seca. Com a presença do Crédito Agrícola no território insular da Madeira, deu-se continuidade e suporte à interação com os agentes económicos deste território, com particular ênfase nas interações de apoio ao tecido empresarial madeirense. Exemplo desta atuação foi a assinatura do protocolo de crédito com o Instituto de Desenvolvimento Empresarial, IP RAM e as Sociedades de Garantia Mútua, para apoio às empresas sediadas na Região Autónoma da Madeira. Por fim, o protocolo de Crédito com Garantia Mútua, IFD entre a IFD Instituição Financeira de Desenvolvimento, as Sociedades Portuguesas de Garantia Mútua (SGM) e o CA foi alterado embora as empresas possam continuar a contar com soluções para a capacitação empresarial e de desenvolvimento de bens e serviços dirigidos à exportação, bem como

56 para a manutenção e criação de emprego, agora sob a denominação Linha de Crédito IFD - Capitalizar Mais. Segmento Agricultura Sendo o segmento que traduz a principal identidade do Crédito Agrícola, Desde sempre a apoiar a Agricultura e alicerçado nos valores cooperativos, na solidez e confiança, na relação de grande proximidade com o Cliente demostrando competências de relação/parceria, aconselhamento e financiamento com condições preferenciais, e ainda aliado à transparência e simplicidade da oferta de produtos e serviços, o Crédito Agrícola utilizou essa abordagem no mercado reforçando a imagem como a Instituição Financeira de maior envolvimento e conhecimento intrínseco à ruralidade, consolidando o conceito de parceria e apoio ao Sector primário Agrícola, das Florestas e das Pescas, valorizando a produção Portuguesa: A produção nacional agrícola é um bem que merece crédito com o apoio do CA No sentido de dinamizar a atividade comercial das CCAM e no sentido de continuar a criar uma maior fidelização de atuais Clientes, reforçando a angariação de novos Clientes para o Crédito Agrícola, incrementou-se a dinamização comercial com o apoio necessário às diferentes parcerias estabelecidas e concretizaram-se ainda novas parcerias com entidades de prestígio no Sector. O Crédito Agrícola continuou também a estar presente em sessões técnicas no âmbito de eventos organizados por parceiros do Sector, aproveitando a presença para dinamizar a sua oferta comercial. Segmento Comércio e Serviços O principal objetivo neste segmento visou o aumento do grau de vinculação e concretização de novas vendas de produtos por parte dos Clientes e Associados CA do

57 Segmento de ENI, Micro e Pequenas Empresas do Sector cujo Código de Atividade Económica (CAE) é o do Comércio e Serviços, e os sub-setores Turismo/Alojamento, Restauração e Saúde. Para que estes objetivos fossem atingidos neste segmento atuou-se de modo a melhorar a proposta de valor relativa ao ciclo de exploração de uma empresa, incluindo as soluções para a Gestão do dia-a-dia (Serviço de TPA s e Cartões de Crédito CA&Companhia), facilidades de Crédito (Gestão de Tesouraria, Soluções de Financiamento, Crédito Especializado e Linhas de Crédito Protocoladas) e as soluções de proteção com os Seguros Vida (Solução CA Negócios) e os Seguros Não Vida (CA Saúde). A carteira de Clientes Empresa do Crédito Agrícola continua a ter um peso crescente nestes sectores de atividades, sendo que o apoio da função de Gestores de Clientes Empresa recentemente criada em algumas Caixas poderá contribuir para um maior aproveitamento de oportunidades comerciais e a captação de mais crédito. Segmento Internacional No âmbito da dinamização do segmento de Negócio Internacional, tem-se vindo a promover a participação do Crédito Agrícola em eventos internacionais e feiras onde estão presentes Clientes e potenciais Clientes com o objetivo de dar a conhecer as propostas de valor deste segmento. Ao longo do ano em conjunto com a DNI foram desenvolvidas diversas Ações de Dinamização regionais (Workshop Cooperar para Exportar) e Internacionais (Fruit Attraction 2017 Madrid) visando atingir o objetivo acima referido. Segmento Institucional A atuação e interação do Crédito Agrícola neste segmento continua a focar-se na concretização de protocolos e parcerias junto de organismos federativos e associativos com o intuito de, através das suas estruturas de associação, proporcionar condições favoráveis à concretização dos seus objetivos e políticas associativas que, tal como o

58 próprio Crédito Agrícola, pretendem ter através dos seus associados uma forte intervenção social, empresarial e ambiental, consoante a natureza de cada uma das entidades. Segmento Associados No âmbito do programa dirigido aos Associados do Crédito Agrícola, Clube A, têm vindo a ser desenvolvidas iniciativas no sentido de reforçar a proposta de valor para todos aqueles que têm estatuto de Associado no Crédito Agrícola. O lançamento da nova imagem do cartão Clube A de débito para particulares e empresas deu início a esta renovação, a qual pretende que o Cliente Associado experiencie um estatuto diferenciado, distinto e uma relação de exclusividade e reconhecimento. No mês de Março, junto com o extrato do seu cartão de crédito Clube A, os Associados receberam a newsletter CA Notícias Clube A, um espaço de comunicação que lhes é dedicado e que se apresenta com uma imagem renovada, reforçando a experiência de estatuto exclusivo do Cliente Associado. A diferenciação positiva do estatuto de Cliente Associados foi ainda reforçada pela prática de condições diferenciadas em todas as campanhas de marketing concretizadas em Macro-Segmento Particulares Segmento Jovem Subsegmento CA Jovens O objetivo estratégico para o macro-segmento Particulares continua a ser o rejuvenescimento da carteira de Clientes, tendo o Crédito Agrícola vindo a investir nos segmentos mais jovens com o intuito de vincular os Clientes atuais e, acima de tudo, aumentar a captação de novos Clientes. Neste sentido, em 2017 deu-se continuidade ao Programa CA Nota 20, que premeia os melhores alunos a nível nacional entre o 7º e o 12º ano. Foi preparada uma cerimónia tipo igual para todas as CCAM com o

59 intuito de lhe dar um carácter nacional, por forma a melhor posicionar o Crédito Agrícola no segmento Jovem. Ainda no sub-segmento dos 13 aos 17 anos foi criado o Programa School Leader VID, em que os jovens foram desafiados a criar um vídeo com uma duração máxima de 60 segundos em que ilustre o mote o melhor investimento é a poupança. Em Março de 2018 será apurado o vídeo vencedor. Subsegmento CA Juniores Dando continuidade à promoção da mascote Cristas, foram distribuídos este ano, como contrapartida na abertura de Poupanças e/ou reforços efetuados no produto Poupança Cristas, o jogo da Tabuada do Cristas (Jogo Educativo para estimular o gosto dos mais pequenos pela matemática). Paralelamente havia a possibilidade de se continuar a oferecer o mealheiro Cristas, bem como os seus acessórios, principalmente em novos Clientes. O Clube do Cristas foi melhorado com diversas funcionalidades lúdicas na comunidade digital infanto-juvenil com o objetivo de se continuar a reforçar a notoriedade CA junto dos mais novos: Complementando o jogo As Aventuras do Cristas, foram lançados mais dois jogos Fruta Mania do Cristas e As Pinturas do Cristas, Criação do Banco Virtual que ensina aos mais pequenos sobre o funcionamento de uma Poupança, Disponibilização de uma agenda Cultural, que permite ajudar os Pais a terem acesso e a conhecerem diversas atividades lúdicas para este segmento, que se realizam a nível nacional, podendo selecionar as atividades mais atrativas e adequadas para o seu filho. Permitir que os representantes legais dos Clientes CA também possam convidar outros jovens (Clientes CA ou não), através dos pais, para participarem no Clube do Cristas e desta forma incentivar os pais dos jovens que ainda não sejam Clientes

60 CA a passarem a sê-lo. Os não Clientes só têm algumas funcionalidades disponíveis, de forma a ganharem interesse e a quererem tornar-se Clientes. O Clube do Cristas foi alargado para as versões ios e Android para smartphones (antes só estava disponível para tablet). Segmento Jovem Adulto Foi lançado o cartão pré-pago com nova imagem Unplugged que substitui o anterior cartão superjovem, tendo o produto as mesmas características e benefícios, destinando-se aos jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos. Com vista a reter os Clientes deste segmento está a ser trabalhado o programas de fidelização deste segmento CA Universitário + - que visa o aumento do vínculo com os Cliente jovens em idade universitária, premiando-os pela sua permanência e relacionamento com o Crédito Agrícola. Segmentos Portugueses no Mundo Foi dinamizada uma página na rede social Facebook dedicada aos portugueses no mundo, que pretende aproximar esses portugueses do Crédito Agrícola e ser a génese de uma comunidade virtual dedicada à emigração portuguesa. Já no âmbito nacional foi feita uma ação de comunicação nas Agências do Crédito Agrícola que promoveu a oferta para este segmento assim como uma divulgação desta comunicação na revista da TAP Air Portugal. Segmento CA Vida Ativa Durante este ano, procurou-se sempre manter a proposta de valor deste segmento bastante competitiva, tendo em conta os produtos mais valorizados, o Crédito Habitação e o Crédito ao Consumo.

61 Tem vindo a ser desenvolvido o CA Crédito Fast, que é um novo produto de Crédito ao Consumo com um montante pré-aprovado e de contratação imediata através do Online e do Balcão, que será disponibilizado muito brevemente. Os Clientes deste segmento valorizam bastante o preço mas também a eficiência, rapidez e facilidade na subscrição de produtos, especialmente nos canais digitais, pelo que estão em desenvolvimento novos conceitos para disponibilizar mais oferta nestes canais. Segmento CA Dedicado Durante este ano, dinamizámos a oferta específica deste segmento, mantendo a oferta sempre competitiva, dando especial enfoque ao Crédito Habitação e ao Crédito ao Consumo. Continuámos a divulgar os Fundos de Investimento do CA Dedicado, tendo solicitado primeiramente à CA Gest e em seguida à IMGA a redução do valor mínimo de investimento, tornando-os mais apelativos. Solicitámos o desenvolvimento dos cartões de crédito e de débito com imagem própria para o CA Dedicado e com um plano de seguros adaptado ao que este segmento mais valoriza. Esperamos que o desenvolvimento destes cartões esteja concluído em Segmento Associados - Particulares Em todas as campanhas realizadas em 2017 foram criadas condições especiais de preçário para Associados nos vários produtos da oferta. A newsletter Clube A foi renovada em termos de imagem, no sentido de a mesma ser mais direcionada ao segmento. 1. PREÇÁRIO O ano de 2017 regista uma ligeira subida dos valores cobrados em comissões com um crescimento de 0,39% face ao ano anterior.

62 Comissões de Preçário de Produtos e Serviços Bancários Cobradas no SICAM No Crédito a particulares designadamente em crédito habitação e crédito pessoal, destaca-se um crescimento nas comissões inicias do crédito habitação, não só pela via do crescimento do crédito mas também pelo aumento das comissões iniciais. No crédito de Enis e Empresas mantém-se um crescimento generalizado das comissões o que reflete a boa performance do Crédito. Em 2017 efetuaram-se 7 atualizações ao folheto de comissões e despesas e 12 ao folheto de taxas de juro, destacando-se, entre outras, as seguintes: Criação da comissão de alteração de titularidade para o segmento de Particulares e da comissão de gestão de descoberto para o segmento de Empresas e EN. Estas comissões tiveram um contributo muito significativo para o comissionamento. Alteração da comissão de imobilização, que sempre esteve no sistema IBS, tendo sido migrada para a Ferramenta de Gestão de Preçário, permitindo uma maior flexibilidade na gestão do preçário e tendo atingido um volume de cobrança muito superior ao estimado. Ao longo do ano foram efetuadas atualizações às taxas de juro ativas refletindo as tendências evidenciadas pelo mercado, mas procurando sempre posicionar o crédito Agrícola como um dos preçários mais atrativos: Atualização das taxas do Crédito Pessoal e do Crédito à Habitação, mantendo o posicionamento mais recente, que é estar entre os melhores do mercado, para maior captação do segmento jovem. Esta estratégia tem contribuído de forma decisiva para melhorar o desempenho comercial e consequente ganho de quota de mercado;

63 Com a preocupação de melhoria constante da eficácia de cobrança foram reportados a todas as CCAM, através de carta endereçada ao seu CAE, os Clientes e as contas com isenção de comissões, para sua análise e posterior tomada de decisão. No que se refere a alterações por via regulamentar destacamos as seguintes: Para dar cumprimento à determinação do Banco de Portugal para os contratos em Persi, foram criadas as condições para isenção das devidas comissões na Ferramenta de Gestão de Preçário; No âmbito do Decreto-Lei 81-C, procedeu-se à alteração das comissões de intermediação para comissões de Agência; A implementação do Decreto-Lei 74 A crédito hipotecário não teve impacto direto no comissionamento dos créditos com hipoteca, produzindo apenas uma alteração nas despesas. Este regulamento veio criar o novo destino de obras com enquadramento obrigatório no Decreto Lei 133, assumindo o comissionamento de Crédito Pessoal; Foi dado cumprimento ao Decreto-lei 117/2017 relativo aos Serviços Mínimos Bancários; Ao longo do ano foi dado o apoio às Caixas em diversas parametrizações próprias e específicas de cada uma e dados os necessários esclarecimentos às diferentes questões colocadas. No âmbito da gestão do preçário é ainda assegurada a disponibilização de ficheiros mensais de reporte para as Caixas, com detalhe por Agência das cobranças mensais de todas as comissões efetuadas nos vários sistemas 2. CAMPANHAS DE MARKETING Macrosegmento Empresas No âmbito do plano de Marketing de 2017, realizaram-se quatro campanhas de marketing dirigidas aos segmentos prioritários da Agricultura, Pequenas e Médias Empresas, Empreendedores e Comércio e Serviços, cada uma com uma duração de 10 semanas. Estas campanhas tiveram como objetivo principal a captação de crédito, a subscrição de capital e angariação de novos Clientes e Associados e o incremento da oferta complementar, nomeadamente, produtos de Seguros Vida e Não Vida direcionados para os segmentos em foco, o que contribuiu para a vinculação e fidelização de Clientes atuais e

64 novos. Estas campanhas contribuíram de forma significativa para o aumento do Crédito de boa qualidade, contribuindo para o incremento do produto bancário do Grupo. Segmento Agricultura A campanha da Agricultura atingiu no Crédito a Empresas um Grau de Realização do Objetivo (GRO) de 93%, correspondendo a cerca de 323,3 milhões de euros. Nos produtos complementares da oferta atingiu-se um GRO de 186% e 167%, em produtos de Seguros Vida e em produtos de Seguros Não Vida, correspondendo a 183,7 mil e a 344 mil euros, respetivamente Segmento Pequenas e Médias Empresas Seguindo a estratégia de posicionamento, o Crédito Agrícola assumiu a capacidade para apoiar as empresas nas suas estratégias de investimento, de internacionalização e de inovação. Afirmando Se a sua empresa precisa, Estamos CÁ propôs-se dotar as empresas de soluções financeiras para competir com os seus concorrentes em território nacional ou qualquer outro de oportunidade para os seus bens e serviços. Os resultados alcançados evidenciam o forte contributo dado ao crescimento da rúbrica de crédito às Empresas e ainda para a captação de novos Associados e Capital Social das Caixas de Crédito Agrícola, cumprindo assim os principais objetivos da campanha.

65 Segmento Empreendedores O apelo à irreverência do Jovem Empreendedor que emerge em todas as regiões do país foi o móbil para a campanha dirigida a este segmento que decorreu sob o mote Se tens ideias diferentes, precisas do banco que te acompanha. Poder contar com o apoio de um banco próximo para criar um negócio que nem sempre é percebido, é a barreira que o Crédito Agrícola pretendeu esbater através desta campanha propondo-se ser capaz de acompanhar quem tem uma visão diferente de negócio e de sucesso. O Crédito agrícola faz um apelo aos Empreendedores a quem se propõe responder com soluções focadas nas necessidades financeiras de quem pretende concretizar projetos de negócio. A campanha contribuiu de forma esperada para o crescimento do crédito às Pequenas e Micro Empresas e aos ENI e ainda para a captação de novos Associados e Capital Social das Caixas de Crédito Agrícola, cumprindo assim os principais objetivos. Segmento Comércio e Serviços A Campanha dirigida ao segmento do Comércio e Serviços, que é o sector de atividade com maior representatividade de Clientes, só termina em 2018 e mostra uma tendência em que se perspetiva que os objetivos sejam atingidos ou superados, com um volume de crédito a atingir 208 milhões de euros. Nos produtos complementares os TPA atingiram o objetivo, o Seguro Não Vida Comércio e Serviços alcançou os 77% de GRO e o Seguro Vida CA Negócios cerca de 52%. Macrosegmento Particulares No âmbito do Plano de Marketing de 2017, realizaram-se oito campanhas de marketing destinadas ao macro segmento de Clientes Particulares, cada uma com uma duração de 6 semanas.

66 Segmento Jovem A campanha para o subsegmento dos Jovens entre os 13 e os 17 anos teve como oferta a Poupança Futuro, o Cartão GR8 e os Seguros CA Acidentes Pessoais Proteção Jovem e o CA Proteção Universitário (nas vertentes Proteção e Capital), utilizou na comunicação a imagem dos Youtubers Paulo Sousa e Angie Costa. A campanha contou ainda com a inovação criada na proposta de valor do Programa de Fidelização designado CA Faz Por ti School Leader VID e deu-se continuidade a mais uma edição do Programa CA Nota 20. Em termos de resultados foram abertas novas contas de Poupança Futuro em Clientes novos. O Seguro Não Vida CA Acidentes Pessoais atingiu um GRO de 154%, o Seguro Vida CA Universitário e o Cartão GR8 obtiveram uma concretização menos relevante. Esta campanha contribuiu de forma significativa para a melhorar o objetivo estratégico do rejuvenescimento da carteira de Clientes através da captação de novos Clientes neste segmento. A campanha dos Juniores, subsegmento para Clientes até aos 12 anos, deu sequência à promoção da mascote Cristas e à oferta do mealheiro Cristas e, por cada reforço adicional nas novas ou nas atuais Poupanças Cristas, foi oferecido o Baralho de Cartas do Cristas, que é um jogo educativo, relacionado com a tabuada, que estimula a criança para o ensino da Matemática. Adicionalmente foram ainda oferecidos como acessórios os óculos ou a prancha do Cristas. Na campanha foi igualmente comunicado as novas funcionalidades do Clube do Cristas, uma aplicação digital onde os representantes legais e os nossos Clientes mais novos (até aos 12 anos) podem registar-se para acederem a um conjunto de áreas com diferentes temas de interesse como, por exemplo, jogos do Cristas, agenda cultural de eventos, espetáculos e outras iniciativas para os mais jovens. Esta campanha ultrapassou mais uma vez as expectativas, os resultados atuais mostram um GRO médio superior a 100%, tendo sido angariados cerca de 10.Milhões de euros na

67 Poupança Cristas e abertas aproximadamente novas contas. A oferta de seguros para jovens obteve um melhor desempenho em seguros não vida. Segmento Jovem Adulto, Vida Ativa, Dedicado e CA 55+ A campanha de angariação de novas ativações do serviço Online Particulares com comunicação digital foi dirigida ao macrosegmento particulares, mas com enfoque nos segmentos CA Jovem Adulto e CA Vida Ativa, uma vez que são os Clientes mais propensos à utilização deste serviço. Foi promovida a oferta aos Clientes da primeira anuidade de uma apólice do Seguro de Responsabilidade Civil Familiar e de descontos nos prémios dos seguros de Proteção Hospitalar e Proteção família. Para dinamizar esta oferta foram realizados 2 sorteios publicitários com oferta de 6 iphones como prémio. Para a comunicação desta campanha foi utilizada a imagem da jovem Teresa Almeida, atleta patrocinada pelo CA, aumentando assim a notoriedade da comunicação. Os objetivos da campanha foram atingidos em todos os produtos e serviços com um GRO de 124% no On-Line, com mais de adesões, um GRO de 250% na Responsabilidade Civil Familiar e um GRO de 154% nos seguros Proteção Hospitalar e Proteção Família A primeira campanha de crédito pessoal, destinou-se aos segmentos CA Jovem Adulto, CA Vida Ativa e CA Dedicado. Apresentou como oferta o Crédito Pessoal, os Seguros Não Vida CA Automóvel e CA Habitação e os Seguros Vida de Proteção ao Crédito Pessoal e CA Proteção Livre. Nesta campanha foram concedidos cerca de 25 milhões de euros de crédito, que corresponderam a um GRO de 92%, no Seguro de Vida Proteção Crédito Pessoal e CA Proteção livre foi atingido um GRO de 176% e no Seguro Automóvel e CA Habitação um GRO de 101%. A campanha de Crédito Habitação destinou-se aos segmentos CA Jovem Adulto e CA Vida Ativa. Teve como oferta o Crédito Habitação e os Seguros Proteção Crédito Habitação e CA Habitação.

68 Em termos de resultados o Crédito à Habitação obteve um GRO de 103%, com cerca de 60 milhões de euros concedidos e o Seguro Vida Proteção Crédito à Habitação e o Seguro Não Vida CA Habitação atingiram 227% e 86% de GRO, respetivamente. A campanha CA Proteção Família, destinada aos segmentos CA Jovem Adulto, CA Vida Ativa e CA 55+, teve lugar em Julho e Agosto, e teve como oferta 3 Seguros de proteção (CA Proteção Hospitalar, CA Mulher e Seguro CA CliniCard). O CA Proteção Hospitalar e o CA Mulher atingiram um GRO de 92%, com 83 mil euros, o Seguro CA CliniCard alcançou 260 mil euros e 75% de GRO. A campanha de Crédito Pessoal realizada em Setembro e Outubro teve também como oferta o Crédito Pessoal, os Seguros de Vida de Proteção ao Crédito e os Seguros Não Vida CA Saúde e Proteção Financeira CP, igualmente com condições especiais de subscrição para os Clientes. Para os resultados da campanha em muito contribuiu o pricing muito atrativo do Crédito Agrícola na oferta de crédito. Na campanha foram concedidos 22 milhões de euros de Crédito Pessoal, atingindo um GRO de 70%. Os Seguro de Vida Proteção Crédito Pessoal realizaram um montante de 181 mil euros, com um GRO de 173% e os Seguros CA Saúde e Proteção Financeira CP em conjunto realizaram 463 mil euros com um GRO de 156%. A campanha exclusiva para o segmento CA Dedicado teve como foco o Investimento e a Proteção. Na vertente de investimento a oferta integrava Fundos de Investimento e Fundos de Pensões.

69 Na vertente de proteção a oferta centrou-se nos Seguros Vida Risco e CA Saúde Particulares. Os Fundos de Investimento atingiram um volume de cerca de 34 milhões de euros, com um GRO de 96%, Os Fundos de Pensões atingiram 2,6 milhões de euros com um GRO de 139%, o Seguro de Saúde obteve cerca de 430 mil euros, correspondendo a 101% de GRO e os Seguros de Vida Risco atingiram cerca de 130 mil euros e 103% de GRO. Ações de Recuperação Foram implementadas várias ações de recuperação para compensar o grau de execução dos objetivos comerciais anuais das CCAM em várias famílias de produtos. As ações que foram realizadas englobaram a disponibilização de oportunidades de contacto às CCAM para uma abordagem eficaz aos Clientes com propensão para a aquisição dos vários produtos, tais como o Crédito Pessoal, o CA Clinicard, Crédito à Tesouraria, Crédito Habitação, Seguro CA Habitação e Fundos Mobiliários. Estas ações de recuperação contribuíram de forma muito relevante para a concretização anual alcançada nas principais variáveis nomeadamente no Crédito. Desafios Comerciais Em paralelo com as campanhas foi efetuada a dinamização do Desafio ao Cubo na aplicação do sistema de incentivos, utilizando os períodos que estavam planeados ao longo do ano e que coincidiam em geral com as campanhas de crédito. Aproveitando a realização das Campanhas estes desafios permitem que um melhor desempenho dos comerciais em Crédito proporcionará um incentivo extra, que é a atribuição de cubos virtuais pelas vendas efetuadas, resultando da acumulação destes cubos uma classificação que elege os melhores para uma viagem anunciada. Programas de Vinculação

70 Estes programas têm como objetivo conseguir um primeiro grau de vinculação de Clientes quando estes só têm uma Conta de Depósitos à Ordem, fomentando a venda dos produtos que integram a oferta CA Express. Decorreram 2 programas ao longo do ano, com a duração de cerca de 13 semanas com a oferta dos Serviço On-Line e Mobile, um Cartão de Débito, o Seguro de Vida CA Express Vida e o Seguro Não Vida Acidentes Pessoais CA Vinculação. Ações de Dinamização Foram realizadas ações de dinamização de comercialização de OTRV, oferta pública de obrigações do tesouro de rendimento variável, em Março, Julho e Novembro com datas de reembolso previsto para Abril, Agosto e Dezembro de Para as duas últimas ações foram identificados segmentos de Cliente alvo mais propensos para a subscrição desta oferta. Programa de Colocação de Cartões Este programa teve início no último trimestre de 2017 e tem como objetivo o crescimento da carteira de cartões de crédito com atribuição de cartões com recurso a modelos de análise de risco que atribuem de forma automática o tipo de cartão e o respetivo limite, permitindo uma agilização do processo de atribuição de cartões e facilitando o trabalho processual. Os resultados obtidos neste Programa são evidentes e mostram que a atribuição de cartões, com risco controlado, pode ser efetuada com um ritmo de crescimento mais elevado que o verificado até agora. Retenção de Clientes

71 Esta ação teve como principal objetivo reter Clientes que já só tinham conta de depósitos à ordem sem movimentos no último ano, com saldo a zero. Para o efeito foram identificados os Clientes de segmentos prioritários que tínhamos como objetivo reter. Para poder reatar a relação com estes Clientes definiu-se uma oferta básica centrada no CA Express, com oferta da anuidade do Cartão de Débito. Deste modo, com esta oferta básica, simples e rápida, seria possível causar uma boa impressão nestes Clientes e por essa via facilitar o reatar do relacionamento permitindo posteriormente a colocação de outros produtos. A retenção de Clientes ficou aquém das expectativas mesmo tendo em conta que se tratavam de Clientes que já não tinham produtos connosco 3. OUTRAS INICIATIVAS Além das campanhas de marketing que foram implementadas, foram realizadas um conjunto de ações e iniciativas de dinamização e promoção de produtos e serviços, assim como implementados alguns projetos, destacando-se os seguintes: Solução CA Empresas Premium O Crédito Agrícola continua a reforçar a aposta na parceria com o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e com o Turismo de Portugal na consagração das empresas suas clientes com o estatuto PME Líder e PME Excelência, acentuando o seu apoio à obtenção destas certificações. Em 2017 o Crédito Agrícola registou um aumento significativo de Clientes com certificação PME Líder e PME Excelência. O empenho das Caixas, a imagem e o posicionamento do Crédito e a Acão de dinamização realizada no período de candidaturas terão contribuído para este sucesso. Simultaneamente com a ação promoveu-se a Solução CA Empresa Premium, que apresenta uma oferta específica para este segmento.

72 Leasing Automóvel Foi ajustado o preçário do CA nas operações de Leasing Automóvel para Particulares e Empresas permitindo a descida do spread mínimo. Esta alteração permitiu um melhor posicionamento competitivo do Crédito Agrícola e uma maior resposta às dificuldades que as Caixas estavam a sentir no terreno em termos de novas contratações Suporte à função de Gestor de Clientes Empresa (GCE) O crescimento do negócio no segmento de Empresas, em particular junto das de pequenas e médias Empresas (PME), é um objetivo prioritário para o Grupo Crédito Agrícola. O Crédito Agrícola tem vindo a dotar-se de uma maior especialização e capacidade no desenvolvimento do segmento das PME. Foi dado apoio às novas CCAM que passaram a ter a função de Gestor de Cliente Empresa (GCE). Para o efeito foram selecionadas listas de Clientes potenciais para encarteiramento, sendo a lista final definida pela respetiva CCAM. Foram também definidos os objetivos comerciais dos novos GCE que entraram em funções ao longo de Projecto - Nova plataforma de e-learning Esta solução visa a implementação de uma plataforma de e-learning transversal à organização com a capacidade de suportar vários módulos funcionais orientados a áreas específicas e que permitirá à DRHO Centro de Formação, definir e gerir o processo de formação de forma ágil e de acordo com as melhores práticas de mercado, tendo como objetivo final melhorar o rendimento dos colaboradores e respetivas equipas gerando valor para todo o GCA.

73 O DME acompanhou o desenho da solução da plataforma e do módulo comercial associado à plataforma e participou ativamente na definição dos produtos e serviços a incluir, bem como na mecânica de pontuação, scoring e sugestão de regras de participação dos colaboradores nos cursos baseados na efetividade média, em função dos critérios de desvios em relação à média e o grau de relevância de conhecimento dos produtos e serviços que constam da oferta do Crédito Agrícola. Projecto - Emissão de Cartões de Débito e Crédito Empresas sob marca Mastercard Em curso com a Mastercard está a decorrer um projeto liderado pela DP que visa a emissão de cartões de Débito e de Crédito Corporate, em que a migração da atual carteira de clientes está prevista para Ocorrida esta migração proceder-se-á a um seguimento/monitorização para ajustes/correções que se venham a verificar ser necessários. Após esta vaga seguir-se-ão campanhas de aquisição de novos Clientes com cartão Empresa. Este projeto tem sido acompanhado pelo DME em todas as vertentes, nomeadamente no que diz respeito à validação das diferentes peças de comunicação interna e externa, formação e divulgação junto das Caixas e ações Locais, bem como o apoio na extração de informação na fase inicial do projeto. Simplificação do processo de venda O projeto de simplificação do processo de venda visa a automatização de processos, a simplificação processual e um menor gasto de tempo dos colaboradores na preparação, análise e decisão de processos de crédito. No final de 2017 foi terminado o desenvolvimento do crédito ao consumo, prevendo-se para o início do próximo ano terminar o desenvolvimento do Crédito Hipotecário e do workflow de Particulares, seguindo-se o desenvolvimento do Crédito a Empresas e o workflow de empresas. Para o início do próximo ano está previsto também a conclusão do CA Crédito Fast.

74 DL 74 A - Crédito Hipotecário A DME participou no Grupo de Trabalho que implementou esta legislação. Para cumprirmos a legislação foi necessário participarmos na criação de documentos específicos, nomeadamente fichas de produto, FINE, Preçário, alterações aos simuladores e adaptarmos as bonificações dos produtos Crédito Habitação, Multiusos e Crédito ao Consumo com hipoteca, ou seja do Crédito Hipotecário. Em 2018 vamos rever as bonificações pela posse de produtos e serviços. Proteção de Dados O novo Regulamento de Proteção de dados será aplicado a todas as empresas, públicas e privadas, e a todo o tipo de dados pessoais, quer sejam de colaboradores ou de clientes. Neste sentido, foi necessário rever todos os seus processos de gestão e utilização de dados pessoais, por forma a ajustar o tratamento de dados ao novo Regulamento. Para tal houve necessidade de efetuar um levantamento exaustivo e de classificar todos os dados de Clientes que habitualmente são manipulados. CA Target CA GPS/Modulo Script Este projeto foi implementado no decorrente ano, pretendendo contribuir para uma maior dinâmica comercial através da implementação de uma infra-estrutura que permite a identificação e disponibilização de oportunidades às Caixas comerciais baseadas na identificação de eventos que ocorrem no ciclo de vida do Cliente e no ciclo de relacionamento que este tem com o Crédito Agrícola. A disponibilização de eventos relacionais/comerciais, disponibilizou mais oportunidades de contacto e com maior regularidade, o que implicou um maior esforço na preparação dos contactos comerciais. Para facilitar este trabalho e contribuir para uma maior eficácia da abordagem comercial e da venda foram desenvolvidos scripts de apoio à atividade comercial por Eventos, por Campanhas de Marketing e outras Ações, que tem permitido aumentar o grau de contactabilidade com Clientes e reforçar a relação com os mesmos, gerando mais vendas.

75 Protocolos No decurso da estratégia de estabelecimento de protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, foram reforçados e desenvolvidos novos acordos e ainda realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; CPCCRD Confederação Portuguesa das Coletividades, Cultura, Recreio e Desporto; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; AGROPORTAL a porta do mundo rural; AGONEGOCIOS - o Portal de Informação Agroalimentar de Portugal Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. ADRAL (Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo): Concurso ideias inovadoras nas Universidades e Politécnicos das regiões do Alentejo e da Lezíria do Tejo ( Digital Marketing ; Realidade Aumentada e Virtual ; Coisas da Internet ); CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, C.C.R.L. CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal; AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal; FPAS Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; Academia do Centro de Frutologia Compal;

76 Agrinda: AgriPro e Agriloja; Lusiaves Projecto Lusiterra; Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém. Em algumas das parcerias acima referidas foram realizadas Ações de Comunicação em conjunto com as CCAM e com as entidades parceiras, assim como desenvolvidos suportes de comunicação específicos para assegurar a divulgação das mesmas. Participação em seminários ou congressos para o segmento Empresas e ENI Participação em diversos seminários e conferências dedicadas a temáticas relevantes para o segmento empresas e empresários: Academia do Centro de Frutologia Compal - Formação; CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, C.C.R.L.; CPCCRD Confederação Portuguesa das Coletividades, Cultura, Recreio e Desporto; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo;

77 AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Encontro de técnicos); Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém II Fórum de Empreendedorismo e Inovação Empresarial; Ações de Comunicação Periódicas e Especializadas Em 2017, foi dada continuidade às ações de comunicação/dinamização dirigidas ao macrosegmento Particulares e Empresas procurando marcar presença através de meios ou suportes especializados: Newsletter CA Particulares; Newsletter CA Empresas; Newsletter Clube A; Redes Sociais (facebook, linkedin, Instagram e You Tube); Revistas e jornais especializados. Atribuição da Certificação Prémio 5 Estrelas O CA candidatou-se e recebeu a atribuição do prémio 5 estrelas pelo 3º ano consecutivo na categoria de serviço de atendimento ao cliente. Esta certificação é atribuída com base numa metodologia suportada em critérios auditados por um comité técnico e também com a realização de estudos de mercado feitos a Clientes e não Clientes, sendo necessária a obtenção de uma avaliação positiva superior a 70% para que seja atribuída. Este prémio contribuiu para reforçar o posicionamento do Crédito Agrícola como instituição bancária de referência no mercado. Ação de dinamização do serviço Western Union Com vista a aumentar e dinamizar as transferências de dinheiro através do serviço Western Union, foi implementada uma ação com a premiação das transferências por parte dos clientes e também

78 dos colaboradores nas Agências CA. Foram comtemplados prémios sem sorteio, por cada transação efetuada por cliente e prémios sem sorteio para os colaboradores CA, por cada 10 transferências realizadas. Acção de promoção MUDA movimento pela utilização digital ativa O Grupo Crédito Agrícola associou-se ao Movimento pela Utilização Digital Ativa, o MUDA. Uma iniciativa que tem como objetivo fomentar a educação digital dos portugueses, contribuindo assim para uma sociedade mais evoluída, inclusiva e participativa, criando desta forma uma economia mais forte e competitiva. De modo a divulgar esta iniciativa que teve uma comunicação nos media nacionais promovida pela organização do MUDA, o Crédito Agrícola efetuou a divulgação desta ação nas suas Agências com cartazes e folhetos, assim como a utilização nas redes sociais. Reforço da presença do Crédito Agrícola nas Redes Sociais Foi dinamizada a presença do Crédito Agrícola nas várias redes sociais em coordenação com o DBD e participação do GCRI, que implica o envolvimento no planeamento de conteúdos relativos a segmentos e a produção/validação de conteúdos a divulgar. Foi também dinamizada a nova página de facebook direccionada aos portugueses no mundo que conta já com mais de 22 mil seguidores assim como a criação de um micro site saudades que irá gerar ainda mais tráfego para esta página e aumentar a comunidade.

79 Passatempo Fundos de Investimento subscritos no On Line De 18 a 22 de Dezembro decorreu uma Campanha de Natal Fundos de Investimento Mobiliário em parceria com a IMGA. Para os Clientes que subscreveram Fundos de Investimento Mobiliários através do On Line, foram oferecidas unidades de participação variáveis de acordo com o FIM em que foi feito o investimento. Esta oferta foi limitada às 100 primeiras subscrições de valor igual ou superior a A comunicação desta Acão realizou-se através do Marketing e no On-Line Particulares. Desenvolvimento / Implementação de infra-estrutura de comunicação digital Foi implementado o canal direto de comunicação aos Clientes o Marketing. A utilização de canais digitais para comunicar é, hoje em dia, indispensável para se transmitir informação, divulgar iniciativas e promover a oferta junto de Clientes e potenciais Clientes.

80 A comunicação através de Marketing é uma das que permite maior personalização, tem maior capacidade de impacto na transmissão de conteúdos e uma eficácia significativa na geração de resultados. No âmbito Campanhas de Marketing e de outras Ações realizadas no final do ano 2017, através do canal de comunicação digital mais direto com os clientes, o Marketing, foram implementadas as seguintes Ações: Acão de Dinamização Obrigações de Tesouro OTRV; Campanha CA Comércio e Serviços; CA News OnLine Particular; Ação de Dinamização dos Cartões de Crédito CA; Ação de Dinamização de Fundos de Investimento Mobiliário / Passatempo; CA News Online Clube A. CA Express Em 2017 participámos com contributos específicos para a campanha institucional que divulgou o serviço CA Express. Na continuação do processo de melhorias do CA Express foram analisadas e avaliadas alterações que implicam adicionar mais alguns campos de recolha de dados sem perder a lógica de termos uma solução rápida de atualização e abertura de Cliente e Conta. CA Bullet Este projeto tem como âmbito a criação de um novo site e de um novo online empresas e numa segunda fase a criação de condições para a criação de novos canais: SMS, -Marketing, Banners no site e Online. Estes novos canais serão ligados ao Motor de Gestão de Leads para que a partir de então seja possível distribuir a lead para o canal em função do Cliente. Está previsto o lançamento do novo site no final do 1º trimestre de No último trimestre de 2017 foi desenvolvido o conceito e toda a parte estrutural do novo site e estão-se a rever os conteúdos de todas as páginas do novo site. WorkFlow de Produtos No ano de 2017, foi desenvolvido para a Caixa Central uma ferramenta de e-doc, que visa apoiar os processos de criação, alteração ou descontinuação de produtos, bem como de reposição de stock de cartões. Na ferramenta será possível identificar

81 a etapa do processo em que nos encontramos, quais as tarefas que estão concluídas e que faltam concluir e por quem, sendo possível que todos os Departamentos/Gabinetes da CCCAM com intervenção no processo, possam ser chamados a contribuir nas questões que são da sua responsabilidade. Nesta ferramenta estão também contemplados os processos que envolvem as Unidades de Negócio do Grupo, TEKTÓNICA FIL Na 19ª edição da Tektónica, o Crédito Agrícola foi convidado a participar no ciclo de conferências, naquela que é a feira líder de Construção em Portugal e considerado o grande palco de produtos e soluções inovação do sector. Com o objetivo comum de apoiar as empresas na sua estratégia de crescimento e Internacionalização, a participação do Crédito Agrícola foi mais um momento de afirmação do seu posicionamento face ao tecido empresarial nacional. A participação ocorreu durante a conferência organizada pela Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico (APESF ), na mesa redonda sob o tema «Para quando o êxito da produção descentralizada?» que contou ainda com a presença da Sonae, da Lobosolar, da DGEG e da Comissão Técnica CTE64. Innovation Challenge APB/IFB Aceitando o convite da Associação Portuguesa de Bancos (APB), o Crédito Agrícola participou no Innovation Challenge que se realizou em Novembro e que reuniu cerca de 100 alunos do ensino secundário, no Centro Ismaili, em Lisboa. Desafiados a refletir sobre Como será o Banco do futuro os jovens estudantes apresentaram os seus planos de negócio para aquele que deverá ser a sua escolha de banco e não faltaram

82 ideias disruptivas. O resultado foi esclarecedor, o banco do futuro terá de lidar com gerações cada vez mais familiarizadas com as novas tecnologias, e a migração de cada vez mais serviços para as plataformas móveis poderá ser um passo decisivo e imprescindível na evolução do sector bancário. The targeted longer-term refinancing operations (TLTRO) Em 2017, a Caixa Central deu continuidade à estratégia de transferência do benefício da linha de refinanciamento TLTRO do BCE para as Caixas Agrícolas, continuando a dar suporte a uma presença comercial mais efetiva junto dos agentes económicos das suas regiões de atuação, com particular predominância na atuação junto das empresas sediadas nestes mercados. O momento mais significativo desta estratégia ocorreu em Junho de 2017 quando foram alcançados valores superiores a 1,5 Milhões de euros de transferência de benefício para as Caixas Agrícolas. Perto do final de 2017 foi ainda tomada a decisão de assegurar a continuidade e reforço da estratégia TLTRO que continuará a dar suporte à capacidade de atuação comercial das Caixas Agrícolas CA SPEED O projeto CA Speed tem como objetivo o desenvolvimento de uma nova metodologia de distribuição de Objetivos Comerciais por Caixa, Agência, Gestor e Gestor de Cliente Empresa. Esta nova metodologia pretende tornar o processo de definição de objetivos comerciais mais claro, melhorando-o e automatizar o processo, por forma a reduzir o risco operacional que existia e a encurtar o prazo habitualmente necessário para determinar os objetivos. Os objetivos comerciais para todas as variáveis de negócio definidos por esta nova metodologia são posteriormente confrontados com as linhas de orientação e dos objetivos estratégicos definidos para o Crédito Agrícola efetuando-se os respetivos ajustes nos objetivos por Caixa. A metodologia considera pressupostos e conceitos semelhantes aos usados anteriormente, utilizando dimensões como o potencial existente no mercado de atuação de cada Caixa

83 Agrícola, o potencial de negócio existente na sua carteira de Clientes e a capacidade competitiva face ao respetivo mercado de atuação e ao SICAM. A metodologia utilizada é comum para todas as áreas de negócio e variáveis para que vão ser definidos objetivos. Pretende-se um processo mais fluido e, como referido, totalmente automático, em que, entre outras alterações, se irá, por exemplo, considerar um racional para determinar o ponto de partida para o ano seguinte com base na evolução dos dois últimos anos e em que a componente de definição dos objetivos por Colaborador passa a ser feita de forma integrada com a determinação dos objetivos para as CCAM e Agências.

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85 1 EVOLUÇÃO DAS ÁREAS DE NEGÓCIO DA CCAM PAREDES, C.R.L.

86 1.1 - VOLUME DE NEGÓCIOS No quadros seguintes, expomos o resultado da interação entre a CCAM de Paredes e a Caixa Central, no que á atividade comercial da Caixa diz respeito. O total dos recursos teve uma evolução de 7,47%, chegando o seu total a valores perto dos 90 milhões de euros (inclui os valores fora do balanço). Pelo segundo ano consecutivo conseguimos concretizar todas as variáveis (21) dos objetivos negociados com a Caixa Central (é a única CCAM com este feito). Indicador Variação período homólogo Recursos de Clientes e Outros Empréstimos ,81% Títulos de Investimento emitidos pela CCAM 0 0 0,00% Fundos de Investimento Mobiliário CA Gest ,32% Fundos de Investimento Imobiliário CA Património Crescente (Square Asset Management) ,06% Seguros de Capitalização CA Vida ,95% TOTAL ,47% Variação Saldos/Produção Família Produto Conceito Unid. Valor no Período Obj. no Período Desvio Abs. GRO % N M O = N - M P = N / M Depósitos à Ordem Saldo Acum , , ,27 108,12% Recursos de Clientes Depósitos a Prazo e Poupanças Saldo Acum , , ,24 101,10% Capital Social Saldo Acum , , ,00 103,33% Crédito a Particulares Crédito Habitação Saldo Acum , , ,65 100,67% Crédito Pessoal Saldo Acum , , ,12 105,91% Crédito à Tesouraria Saldo Acum , , ,00 122,09% Crédito a Empresas Crédito ao Investimento e Leasing Saldo Acum , , ,82 104,26% Imobiliário Leasing Leasing Mobiliário Saldo Acum , , ,21 142,71% Banca Directa e Meios de Pagamento Adesões Online Particulares Saldo - Nº Ad. Nº ,46% TPAs Saldo - Nº Ad. Nº ,34% Cartões de Crédito Nº Cartões Nº ,65% Negócio Internacional Negócio Internacional Saldo Acum , , ,38 112,58% Fundos Fundos de Investimento Mobiliário Saldo Acum , , ,31 105,53% Fundos de Investimento Imobiliário Saldo Acum , , ,23 135,16% Automóvel Produção Nova , , ,76 120,11% Habitação Produção Nova , , ,19 114,33% Seguros Não Vida CA Saúde Produção Nova , , ,20 132,78% CA CliniCard Produção Nova , , ,68 130,68% Outros Produtos Produção Nova , , ,39 122,88% Seguros Vida Risco Novo + Cont , , ,67 110,80% Fundos de Pensões Novo + Cont , , ,80 145,99%

87 1.2 PLANO DE AÇÃO COMERCIAL No quadro abaixo, apresentamos o plano previamente definido em plano e orçamento para 2017, o qual vamos acompanhando durante o ano e com a Caixa Central e sempre que necessário, conforme as prioridades e estratégias, vamos fazendo alguns reajustamentos. 1.3 CRÉDITO CRÉDITO CONCEDIDO Não obstante a contracção que vimos assistindo nos últimos anos em relação á atividade creditícia, que absorve mais de metade dos ativos totais da Caixa, verificamos que o volume de crédito continua com forte tendência ascendente, com um crescimento superior a dez por cento. Continuamos a patrocinar o rigoroso cumprimento das normas prudenciais e no escrupuloso cumprimento das regras mais severas na análise de risco. Sem descurar nunca a sustentação da maior parte das operações em garantias e colaterais devidamente sólidos, finalizamos o ano 2017 com um rácio de cobertura da carteira de

88 crédito com garantias reais, acima dos 80%, contra os 78,31% do ano anterior. O rácio de transformação (crédito/depósitos) atingiu os 71,30, um crescimento de 1,6% CRÉDITO VENCIDO Felizmente, continuamos a assistir a uma estabilização do rácio de crédito vencido. Verificou-se até uma redução, de 11% em relação ao ano anterior, chegando ao final do ano com um rácio Crédito Vencido/Crédito Total de 3% e de 2% no rácio de valores líquidos. Importante salientar a total cobertura do crédito vencido por imparidades acima dos 113%. O Rácio do Crédito em Risco (instrução nº.22/2011) atingiu um valor de 4,3%, e com um rácio de cobertura por imparidade no valor de 77%.

89 1.4 RECURSOS A base de financiamento da Caixa (funding) são os depósitos dos clientes. As taxas de juros que a Instituição paga pelos depósitos estão praticamente no zero (taxa média total da carteira 0,11%). No entanto como podemos observar no gráfico abaixo, a CCAM continua a ser procurada para aplicações, os depósitos aumentaram quase 9%, obviamente não é pela taxa de remuneração, mas sim pelo conforto e confiança que a nossa Caixa oferece ATIVIDADE SEGURADORA SEGUROS DE RAMOS REAIS A carteira de seguros de ramos reais, volta a apresentar um crescimento superior a 20% em relação ao ano anterior, atingindo um valor de ,40.

90 1.5.2-SEGUROS DO RAMO VIDA Na atividade seguradora do ramo vida, tanto ao nível de captação de recursos, como dos seguros de vida risco, esta Caixa cumpriu largamente com os objectivos assumidos, atingindo no risco um valor de ,00, mais de 8% em relação ao ano anterior. Na capitalização verificamos uma redução da carteira, em consequência da descontinuação em meados de 2016 dos produtos de aforro da CA VIDA. Como deixamos de ter produtos disponíveis para comercialização, fazem com que os vencimentos causem a descida acentuada do total da carteira dos produtos de capitalização. Nota: Importante salientar o valor das comissões recebidas, ,00, referente á intermediação dos seguros. Este valor já representa 17,60% do total das comissões cobradas aos clientes CA GEST Fundo Investimento Mobiliário Alternativa ás aplicações sem risco e praticamente sem remuneração, os clientes procuram outras fontes de rendimento para as suas poupanças, nesta vertente de negócio da Caixa, o valor da carteira de fundos mobiliários comercializados pela CCAM, ultrapassou os dois milhões e quinhentos mil euros, mais 30% do que o ano anterior.

91 1.7 FUNDO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO No fundo imobiliário do Crédito Agrícola, CA Património Crescente, também se verificou uma evolução positiva em relação ao ano anterior a passar os 30%, chegando acima de um milhão e trezentos mil euros no total do investimento neste fundo por parte dos clientes da Caixa LOCAÇÃO FINANCEIRA Continua de forma acentuada a procura deste tipo de operações de crédito, com um crescimento de 26% em relação ao ano anterior.

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93 2-INDICADORES, EFICIÊNCIA E RENTABILIDADE DA CCAM DE PAREDES, CRL.

94 2.1 RÁCIOS NORMATIVOS DA CAIXA CENTRAL O quadro seguinte, já com os novos rácios normativos da Caixa central, apresenta-se com a evidente capacidade da Caixa em manter o seu equilíbrio dentro de parâmetros que se consideram fundamentais na avaliação de uma instituição financeira e na qualidade da sua gestão. Pelo 3º. Ano consecutivo a CCAM mantém todos os rácios normativos dentro do que está regulamentado. Em orçamento estava previsto para 2018 conseguir elevar o grau de cobertura por imparidades acima dos 75%, no entanto a Caixa e sacrificando resultado, procedeu ao reforço das imparidades para crédito em risco, fazendo com que este rácio, que estava no final do 3º. Trimestre em 54,50%, chegasse ao final do ano em 77,20%. Rácio Orientação Variação período homólogo Rácio Common Equity Tier 1 > 13% 23,86% 24,79% 25,15%, % Crédito Vencido Líquido / Crédito Total Líquido < 3% 1,21% 1,40% 1,65% 2,06% 70,25% Crédito Vencido Bruto / Crédito Total <5% 4,68% 5,11% 3,37% 3,00% -35,90% Rácio de Eficiência < 70% 61,91% 57,72% 56,25% 60,17% -2,81% Ativo Líquido Ajustado / Nº Empregados > ,00% Produto Bancário/ Nº Empregados > ,77% Comissões Líquidas / Produto Bancário > 20% 36,16% 35,98% 37,37% 39,24% 8,52% Rácio de Transformação <= 85% 70,67% 68,31% 70,45% 73,77% 4,39% Rácio de Activos não Correntes Detidos para Venda / Activo Total < 6% 1,55% 1,39% 1,07% 0,87% -43,87% Instrução 22/2011 Outros Indicadores Orientação Rácio de Crédito em Risco < 13% 4,12% 5,29% 5,69% 4,30% Grau de Cobertura do Crédito em Risco por Imparidade > 75% 74,40% 64,37% 54,50% 77,20% EVOLUÇÃO DO RÁCIO DE TRANSFORMAÇÃO Continuamos a entender como fundamental o crescimento do crédito. Com implantação de novas dinâmicas comerciais, fizemos com que se tenha mantido o crescimento que já se vem a verificar nos ultimo dois anos, tendo em finais de 2017 o valor da transformação (inclui aplicações em dívida publica no valor de ,00) atingido um rácio de 74%, nível já superior ao máximo atingido pela Caixa em 2013, que foi de 73%, conforme se pode analisar no gráfico que se segue:

95 Decomposição do rácio de Transformação Rácio Variação período homólogo Crédito Total ,61% Crédito Total/Depósitos 70,18% 71,30% 1,60% Aplicações em Dívida Pública ,00% Aplicações em Dívida Pública/Depósitos 0,04% 2,27% 5575,00% EVOLUÇÃO DO ROA, ROE E RÁCIO DE SOLVABILIDADE Nos quadros que se apresentam a seguir, destacamos a contínua capacidade da Caixa em manter a sua normal atividade, crescendo, sempre com níveis de rentabilidade, rendibilidade e de solvabilidade bem confortáveis. Mesmo com o acentuado crescimento do ativo, conseguimos um nível do ROA de 0,87%, abaixo do ano anterior, mas bem acima da média do SICAM que foi de 0,63%.Em relação ao ROE (Retur non equity), e mesmo com o crescimento que se tem vindo a verificar no valor do capital da Caixa em termos de rendibilidade foi abaixo do ano anterior, mas continua em valores confortáveis, 7,4%, acima do do que se observa na média do SICAM que é 6,8%.Quanto á solvabilidade, a Caixa Agrícola de Paredes apresentou um rácio core tier 1 no valor de 26%, contra os 25% registados no ano anterior (sendo este o rácio mais relevante para avaliar a solidez de uma instituição, já que mede a relação entre os bons ativos e os ativos ponderados pelo risco, permitindo de forma simples calcular a almofada

96 que a nossa Caixa tem para lidar com algum problema ou quebra súbita e inesperada). De referir que o mínimo imposto pelo BCE-Banco Central Europeu é de 6%. Rácios Roa 0,39 0,84 0,98 1,2 0,87 Roe 3,25 6,95 8,04 10,1 7,4 *Rácio Solvabilidade (CET 1) 23, * Os valores apresentados, estão devidamente calculados e enquadrados no novo regulamento comunitário (EU) nº.575/2013 de 26 de junho de Indicadores de Rendibilidade Rácio Ren Méd. Caixas Agrícolas Ren. Mg Financeira = Mg. Financeira / Activo Líquido Médio 2,48% 1,80% 1,99% 2,15% 1,76% Ren. Mg Complementar = Mg. Complementar / Activo Líquido Médio 1,52% 1,21% 1,30% 1,41% 0,88% Ren. Produto Bancário = Prod. Bancário / Activo Líquido Médio 4,06% 3,07% 3,34% 3,59% 2,77% Custos com Pessoal / Activo Líquido Médio 1,07% 0,82% 0,90% 1,01% 1,05% F.S.Terceiros / Activo Líquido Médio 1,11% 0,84% 0,93% 1,07% 0,75% Ren. do Activo = Res. Exercício / Activo Líquido Médio (ROA) 1,20% 0,93% 0,91% 0,87% 0,63% 2.4 MARGEM FINANCEIRA / MARGEM COMPLEMENTAR / PRODUTO BANCÁRIO MARGEM FINANCEIRA A permanência das taxas historicamente baixas, tanto as ativas como as passivas, manter a estabilidade de uma boa margem financeira, torna-se uma tarefa árdua e um desafio á gestão. Não fosse o aumento do volume do crédito e estaríamos perante um exercício

97 (2017) devastador para a margem financeira. Mesmo assim houve uma redução em relação ao ano anterior de 2,62% MARGEM COMPLEMENTAR A evolução do saldo de comissões atingiu um valor em relação ao ano anterior de 26,40%.Esta evolução deveu-se essencialmente ao crescimento da atividade de intermediação (seguros) e ao aumento da atividade creditícia da Caixa, tanto em volume como em número de operações. No actual contexto de taxas baixas e perca de margem financeira, esta margem reveste-se de nuclear importância para a rentabilidade da Caixa. Ela já representa quase 40% do total do produto bancário.

98 2.4.3 PRODUTO BANCÁRIO O produto da nossa atividade manteve-se estável, com redução residual (-0.48%) em relação ao ano anterior. Não fosse o excelente comportamento da margem complementar, estaríamos a confirmar uma descida bem significativa RECURSOS HUMANOS CUSTOS COM O PESSOAL Nesta componente dos custos operacionais, observou-se um crescimento de 5,66%. Esta evolução foi causada pelas habituais subidas de nível, umas por mérito, outras por imperativo legal e prémios de incentivo que habitualmente a Caixa contempla, baseada na concretização de objectivos e desafios vários implantados durante o ano. Não fosse a obrigatoriedade de incorporar nos quadros um novo colaborador com contrato a termo certo (indiretamente por força de mais um cumprimento regulamentar), estaríamos com um crescimento destes custos praticamente dentro do que estava orçamentado.

99 2.5.2 FORMAÇÃO O capital intelectual da Caixa é para nós um ativo (intangível) pela qual não regateamos qualquer esforço para incrementar valor. Continuamos a incentivar e patrocinar, todos os colaboradores, órgãos sociais, que pela obrigatoriedade das suas funções, ou por entenderem que se valorizam por uma outra formação específica e que a própria instituição irá ter mais valias e retorno evidente, a Caixa não regateia esforços em proporcionar todas as condições para a sua frequência. Prova disso é os colaboradores que estão a tirar licenciatura em regime de pós laboral, um administrador a finalizar o curso progredir e a frequentar um curso de alta direção ambos patrocinados pela Caixa Central e em conjunto com o Instituto Superior de Gestão Bancária. Assim, durante o ano de 2017 os colaboradores e administradores participaram nos seguintes cursos e formações: - 7ª ação de divulgação e partilha de conhecimentos seguros não vida; - 8ª ação de divulgação e partilha de conhecimentos seguros não vida; - Abordagem comercial a empresas; - Avaliação regular de adequação dos titulares de funções essenciais; - Conhecimento da moeda metálica do Euro 2017; - Conhecimento da nota Euro 2017; - Consolidação e reestruturação de crédito na ótica da formalização do contrato; - Dia do Compliance Controlo interno e prevenção de branqueamento de capitais; - DMIF II Diretiva dos mercados e instrumentos financeiros; - Finanças para não financeiros; - Negócio internacional; - Gestor de cliente empresa; - Mediador de seguro ligado; - Migração de grupos económicos de risco e rating para a plataforma edoclink; - Módulo de ética e conduta do Crédito Agrícola; - Operacionalização linhas crédito protocoladas; - Prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo 2017-A; - Prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo 2017-B;

100 - Produtos e serviços; - Alta direção; - Progredir órgão de fiscalização; - Progredir órgão de administração; - Alienação e valorização do portefólio de crédito a clientes não produtivo; - A função Compliance no SICAM; - Demonstração do produto acidentes de trabalho na aplicação Save; - Função de gestão de riscos; - CA target e as novas funcionalidades da CA GPS; - Demonstração do produto MRE na aplicação Save; - IFRS 9; - Médis CA Saúde e RNA Assistência e CA Clinicard; GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Sempre implementando medidas de contenção, foi difícil manter um crescimento desta rubrica dentro do orçamentado, principalmente por algumas perdas não recorrentes referente aos imóveis aparcados no balanço para venda, na sua manutenção, alienação, etc Não podemos deixar de realçar que reconhecendo o crescimento orgânico e o quanto este impacta no valor dos gastos correntes.

101 2.7 - EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS No gráfico abaixo expomos a evolução dos resultados líquidos da Caixa. Verificamos que houve um decréscimo em relação ano anterior a rondar os 18%, essencialmente causado pelo maior reconhecimento de imparidades e ligeiro decréscimo que se registou na margem financeira. No entanto, consideramos este resultado francamente positivo e acima do valor que se convenciona normal para a dimensão da nossa Caixa Agrícola.

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103 3-SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA CCAM PAREDES, CRL.

104 Indicadores de Estrutura Rubrica Variação período homólogo Disponibilidades e Aplicações ,67% Crédito a Clientes (Bruto) ,69% Imparidades Acumuladas p/ Crédito ,61% Crédito a Clientes (Líquido) ,99% Total Crédito Vencido ,56% Imparidades Acumuladas p/ Crédito Vencido ,97% Grau de Cobertura do C.V. por Provisões/Imparidades 52,69% 33,73% -35,98% Grau de Cobertura do Crédito Concedido por Garantias Reais 78,31% 80,64% 2,98% Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Bruto) ,78% Provisões e Imparidades Acum ,74% Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Liq.) ,84% Total Activo Líquido ,31% Recursos de Clientes e Outros Empréstimos ,81% Outros Passivos Subordinados 0 0 0,00% Situação Liquida ,92% Passivo + Situação Líquida ,31% Fundos Próprios Totais ,69% EVOLUÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO Ano após ano temos verificado um constante crescimento orgânico da Caixa, ultrapassando já o seu ativo líquido o valor de 105 milhões de euros, correspondendo a um crescimento superior a 8% em relação ao ano anterior Continuamos muito ativos na atividade que incrementa forte crescimento no ativo (empréstimos) e consequentemente somos contemplados com a linha de financiamento (TLRTO) do Banco Central Europeu, valor que atingiu no final do ano quase 13 milhões de euros, influenciando também positivamente o crescimento do total do ativo líquido.

105 3.2 - APLICAÇÕES NA CAIXA CENTRAL As aplicações dos nossos excedentes (depósitos a prazo) na Caixa Central, cresceram em relação ao ano anterior mais de 3%, atingindo um saldo superior a 42 milhões e quinhentos mil euros. O aumento do rácio de transformação, impediu o aumento de excedentes de forma acentuada, felizmente, porque a remuneração dos mesmos é muito baixa EVOLUÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS EVOLUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL O Capital Social teve um aumento de ,00, o que correspondeu a um crescimento a rondar os 13%. Atingiu um valor de ,25, consequência da incorporação de reservas livres para reforço de capital, aprovado em Assembleia geral de março de 2017 e de entrada de novos sócios e subscrição de títulos por parte dos mesmos (ver quadro de movimentos dos sócios). Movimento Sócios durante o ano de 2017 Sócios existentes em Sócios Admitidos durante o ano de Sócios Demitidos/Exonerados durante o ano de Sócios Existentes em

106 3.3.2 EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO LIQUIDA Praticamente, o único destino dos lucros gerados pela atividade da Caixa é o reforço da sua situação líquida. A Caixa no final de 2017, atingiu um valor da mesma de ,00, o que correspondeu a um crescimento absoluto de mais ,00 e relativo de mais quase 10% em relação ao exercício anterior.

107 4 PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS DA CCAM DE PAREDES, CRL

108 De acordo com os estatutos, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação dos resultados líquidos do exercício no montante de ,04 para : a) Reserva Legal ,61 b) Reserva para Educação e Formação Cooperativa ,93 c) Reserva para Mutualismo ,93 d) Reserva para remuneração de Títulos de Capital ,00 e) Reservas Livres ,57 O Conselho de Administração propõe à Assembleia, a remuneração do Capital detido pelos Associados á taxa de 1,25% ao ano, utilizando para o efeito o valor de ,00 das Reservas Livres e que a remuneração seja convertida em títulos de capital.* O Conselho de Administração propõe ainda à Assembleia, que nos termos da alínea d) do nº.2 do artº.8, dos estatutos desta Caixa, a transferência de ,00 (quinhentos mil euros) das reservas livres, para reforço de Capital Social. *Sujeita a autorização do Banco de Portugal (Recomendação do BCE). Paredes, 21 de fevereiro de 2018 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Eng.º António Francisco Coelho Pinheiro Sr. Rui Manuel Moreira Coelho Dr. Vitor Manuel Ferreira Silva

109 5 NOTA FINAL

110 O Conselho de Administração, declara aqui o seu apreço a todos os intervenientes, que de forma direta ou indireta, muito contribuíram para a obtenção dos objetivos propostos e valorização dos resultados alcançados, destacando-se em especial: -Todos os colaboradores, pela dedicação e competência demonstrada no exercício das suas funções; -Sócios e clientes pela preferência que nos têm concedido; -Á Federação das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM) -Á Caixa Central; -CA Seguros, CA Vida, CA Gest, CA Serviços e CA Informática; -Banco de Portugal; -Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo; Paredes, 21 de Fevereiro de 2018 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Eng.º António Francisco Coelho Pinheiro Sr. Rui Manuel Moreira Coelho Dr. Vítor Manuel Ferreira Silva

111 6 QUALIDADE DOS ATIVOS / GESTÃO DE RISCO DE CRÉDITO

112 6.1 CARACTERIZAÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO CARTEIRA DE CRÉDITO POR TIPO DE PRODUTO O quadro e gráfico abaixo refere a evolução do crédito bruto e a sua distribuição por tipo de produto. De realçar, o crescimento do crédito empresas em especial na vertente investimento e o crescimento do crédito particulares na vertente crédito habitação. Valores em Euros CARTEIRA DE CRÉDITO POR PRAZO TOTAL Em relação à carteira de crédito bruto, montante que corresponde ao somatório de capital vivo, capital vencido, juros vencidos menor ou igual a 90 dias e juros periodificados, de

113 destacar o aumento dos financiamentos médio e longo prazo e redução do financiamento de curto prazo. Valores em Euros COBERTURA DA CARTEIRA DE CRÉDITO POR COLATERAL / TIPOLOGIA DE GARANTIA Verificamos um reforço das garantias nomeadamente nos colaterais financeiros e institucionais (sociedades de garantia mutuas).

114 Valores em Euros CARTEIRA DE CRÉDITO POR TIPO DE TAXA Verifica-se um ligeiro aumento da concessão de crédito à taxa fixa, originada pelas operações com garantia financeira. Valores em Euros

115 6.2 RISCO DE TAXA DE JURO GAP ESTÁTICO DE REPRICING Este indicador reflete uma primeira aproximação à determinação do risco de taxa de juro. Tendo por base o balanço à data da análise, no cálculo do GAP Estático de Repricing as massas patrimoniais sensíveis às taxas de juro são classificadas em intervalos temporais em função do prazo remanescente até à data da próxima revisão de taxa ou vencimento (o que ocorrer primeiro) O GAP Estático é apurado aplicando de três formas: até1 ano; para todos os intervalos temporais; considerando os ativos líquidos. Valores em Euros

116 6.3 IMPARIDADE IMPARIDADE DE CRÉDITO POR SEGMENTO Valor de exposição bruta de crédito e imparidade avaliada individualmente e coletivamente por segmento. Assim, conforme podemos verificar confirma-se o reforço das imparidades em todos os segmentos. Valores em Euros

117 6.3.2 IMPARIDADE DE CRÉDITO POR SETOR DE ATIVIDADE Em termos gerais constata-se um aumento de imparidade na generalidade dos setores, destacando-se o aumento na área do apoio social. Valores em Euros Exposição Global da Imparidade dez-17 Análise Individual Análise Colectiva Total Imparidade Taxa de Imparidade Exposição Global da Imparidade Imparidade Taxa de Imparidade Exposição Global da Imparidade Imparidade Taxa de Imparidade Agricultura e Pescas ,1% ,1% Indústrias Transformadoras ,9% ,8% ,3% Saúde e Apoio Social ,3% ,3% Comércio ,0% ,3% ,8% Construção ,2% ,2% Actividades Imobiliárias ,7% ,7% Alojamento e Restauração ,3% ,3% Transporte e Armazenagem ,6% ,6% Energia Indústrias Extractivas ,7% ,7% Água e Saneamento Administração Pública Outros ,4% ,0% ,2% Total ,3% ,0% ,8% Exposição Global da Imparidade dez-16 Análise Individual Análise Colectiva Total Imparidade Taxa de Imparidade Exposição Global da Imparidade Imparidade Taxa de Imparidade Exposição Global da Imparidade Imparidade Taxa de Imparidade Agricultura e Pescas ,8% ,8% Indústrias Transformadoras ,7% ,9% ,4% Saúde e Apoio Social ,1% ,1% Comércio ,3% ,1% ,8% Construção ,2% ,2% Actividades Imobiliárias ,0% ,0% Alojamento e Restauração ,5% ,5% Transporte e Armazenagem ,0% ,0% Energia Indústrias Extractivas ,4% ,4% Água e Saneamento Administração Pública Outros ,3% ,1% ,2% Total ,9% ,8% ,7%

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123 7 ANEXOS

124 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE PAREDES, C.R.L. BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017, 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (PRO-FORMA) E 1 DE JANEIRO DE 2016 (PRO-FORMA) (Montantes expressos em Euros) 31-dez dez-16 (Pro-forma) 1-jan-16 (Pro-forma) ACTIVO Notas Activo Bruto Provisões, Imparidades e amortizações Activo Líquido Activo Líquido Activo Líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 31-dez dez-16 (Pro-forma) 1-jan-16 (Pro-forma) Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais 18 Disponibilidades em outras instituições de crédito Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 19 Activos financeiros detidos para negociação 6 - Recursos de outras instituições de crédito Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 7 - Recursos de clientes e outros empréstimos Activos financeiros disponíveis para venda Responsabilidades representadas por títulos 22 Aplicações em instituições de crédito Provisões Crédito a clientes ( ) Passivos por impostos correntes Investimentos detidos até à maturidade Passivos por impostos diferidos 16 Activos não correntes detidos para venda ( ) Instrumentos representativos de capital 24 Outros activos tangíveis ( ) Outros passivos subordinados 25 Activos intangíveis 14 - Outros passivos Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Total do Passivo Activos por impostos correntes 16 - Activos por impostos diferidos Capital Outros activos ( ) Prémios de emissão 28 Outros instrumentos de capital 29 Reservas de reavaliação 29 (2.984) (37.521) (3.063) Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados Total dos Capitais Próprios Total do Activo ( ) Total do Passivo e dos Capitais Próprios O Responsável da Contabilidade Maria Ascensão Barbosa O Conselho de Administração Engº António Francisco Coelho Pinheiro Sr. Rui Manuel Moreira Coelho Dr. Vitor Manuel Ferreira da Silva

125 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE PAREDES, C.R.L. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E DE OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (PRO-FORMA) (Montantes expressos em Euros) Notas 31-dez dez-16 (Pro-forma ) Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 31 ( ) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 34 ( ) ( ) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 35 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 36 Resultados de reavaliação cambial (432) Resultados de alienação de outros activos (6.633) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal 40 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 41 ( ) ( ) Amortizações do exercício 13/14 (84.794) (88.358) Provisões líquidas de reposições e anulações (8.239) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber ( ) ( ) de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 23 (14.944) (11.371) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 23 (47.553) (80.000) Resultado antes de impostos Impostos correntes 16 ( ) ( ) diferidos Resultado líquido do exercício Outro rendimento integral do exercício depois de impostos Reserva de justo valor Impostos Ganhos/(Perdas) actuariais do período Impostos Rendimento reconhecido directamente no capital próprio - - Total do rendimento integral do período O Responsável da Contabilidade Maria Ascensão Barbosa O Conselho de Administração Engº António Francisco Coelho Pinheiro Sr. Rui Manuel Moreira Coelho Dr. Vitor Manuel Ferreira da Silva

126 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM de Paredes) é uma instituição de crédito constituída em 23 de Janeiro de 1987 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa é parte integrante do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2017, a Caixa opera através da sua sede, situada na Avª Comendador Abílio Seabra n.º 138, em Paredes e através de uma rede de 7 balcões situados nos concelhos de Paredes e Paços de Ferreira. Os eventos mais relevantes que ocorreram na Caixa durante o ano 2017 e que tiveram impacto nas contas da CCAM, foram os seguintes: - Incorporação de Reservas no capital próprio - Aumento da participação na CA Vida - Aumento substancial no ativo e passivo da Caixa na ordem de quase 1 milhão de euros, resultante das Linhas de Refinanciamento (TLTRO) do Banco Central Europeu - Adoção das Normas Internacionais de Contabilidade Aviso 5/2015 (Imparidades) - Adoção da Norma IFRS 9 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas

127 Até 31 de Dezembro de 2016, as demonstrações financeiras em base individual da Caixa foram preparadas e apresentadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como imposto pelo Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. As NCA tinham por base as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), tal como adotadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, sendo contudo aplicáveis as derrogações previstas nos Avisos nº 1/2005 e nº 4/2005 do Banco de Portugal. Com a publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, as entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal passaram a estar obrigadas a elaborar as suas demonstrações financeiras em base individual de acordo com as NIC, tal como adotadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia. As NIC incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) e pelos respetivos órgãos antecessores. Apesar de o Aviso nº 5/2015 ter produzido efeitos a partir do dia 1 de Janeiro de 2016, as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo integradas no Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) beneficiaram, durante o ano de 2016, do regime transitório previsto no artigo 3º do referido Aviso, pelo que nestas entidades a adoção das NIC apenas ocorreu no dia 1 de Janeiro de De notar que as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Crédito Agrícola (GCA), o qual inclui o SICAM, já eram preparadas e apresentadas de acordo com as NIC, pelo que esta adoção em 2017 ocorreu apenas a nível das contas individuais.

128 As demonstrações financeiras da Caixa apresentadas reportam-se ao ano de 2017, período findo em 31 de Dezembro, tendo sido já preparadas de acordo com as NIC. As demonstrações financeiras estão expressas em Euros e foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos ativos e passivos registados ao justo valor. De notar que a preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NIC requer que a Caixa efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impacto sobre as atuais estimativas e julgamentos. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração de dia 21 de Fevereiro de Alterações às políticas contabilísticas e comparabilidade da informação A entrada em vigor do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, impôs a necessidade de a Caixa elaborar as suas demonstrações financeiras individuais, a partir de 1 de Janeiro de 2017, de acordo com as NIC, deixando assim de ser aplicadas as NCA. Com a publicação do referido Aviso, foram revogados os Avisos nº 1/2005 e nº 3/95 do Banco de Portugal, os quais regulamentavam a constituição de provisões por parte das instituições de crédito, com as seguintes finalidades: (i) risco específico de crédito, (ii) riscos gerais de crédito, (iii) encargos com pensões de reforma e sobrevivência, (iv) menos-valias de títulos e imobilizações financeiras, (v) menos-valias de outras aplicações e (vi) risco-país.

129 Neste sentido, o crédito concedido, as garantias prestadas e outras operações de natureza análoga passaram a estar sujeitas ao registo de perdas por imparidades de acordo com os requisitos da NIC 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, deixando de se aplicar o modelo de provisionamento previsto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. Assim, a alteração resultante da revogação das NCA e adoção das NIC para efeitos da preparação e apresentação das demonstrações financeiras, a partir de 1 de Janeiro de 2017, teve impacto nomeadamente ao nível da diminuição das provisões para crédito a clientes e garantias, decorrente do reconhecimento de perdas por imparidade apuradas em conformidade com a NIC 39 por substituição do anterior referencial previsto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. De acordo com as NIC, a adoção do novo normativo contabilístico deve ser aplicada retrospetivamente, pelo que a Caixa ajustou as suas demonstrações financeiras de 2016 para efeitos comparativos. Assim, as demonstrações financeiras de 2017 são em todos os aspetos materialmente relevantes comparáveis com as demonstrações financeiras que se apresentam no presente documento referentes ao período anterior (ou seja, 2016). Apresenta-se nos quadros abaixo a reconciliação das principais rubricas das demonstrações financeiras aprovadas em 2016, as quais foram preparadas em base NCA, e as demonstrações financeiras de 2016, preparadas de acordo com as NIC, reportadas neste documento para efeitos comparativos:

130 a) Reconciliação entre o Balanço a 1 de Janeiro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Notas NIC Ajustamentos NCA Crédito a clientes Activos por impostos diferidos Outros elementos do activo Total do Activo Provisões Outros elementos do passivo Total Passivo Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício 0 Outros elementos do capital próprio Total Capital Próprio Total do Passivo e Capital Próprio b) Reconciliação entre o Balanço a 31 de Dezembro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Notas NIC Ajustamentos NCA Crédito a clientes Activos por impostos diferidos Outros elementos do activo Total do Activo Provisões Outros elementos do passivo Total Passivo Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Outros elementos do capital próprio Total Capital Próprio Total do Passivo e Capital Próprio b) Reconciliação entre a Demonstração dos Resultados a 31 de Dezembro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Notas NIC Ajustamentos NCA Margem Financeira Produto bancário Provisões líquidas de reposições e anulações Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversõ Outros proveitos / (custos) que concorrem para o resultado Resultado antes de impostos Impostos correntes diferidos Resultado líquido do exercício

131 A CCAM, enquanto parte integrante do Grupo Crédito Agrícola, encontra-se alinhada com o modelo, calendário e objetivos do Grupo para o projeto de implementação da IFRS 9. À presente data, a CCAM está a avaliar os efeitos e impactos da plena adoção dos normativos previstos na IFRS 9, pelo que os impactos estimados desta avaliação serão comunicados assim que esteja disponível uma estimativa razoável dos mesmos. a) IFRS 15 (nova), Rédito de contratos com clientes (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta nova norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na metodologia das 5 etapas. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação destas normas nas demonstrações financeiras. b) IFRS 16 (nova), Locações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta nova norma substitui o IAS 17, com um impacto significativo na contabilização pelos locatários que são agora obrigados a reconhecer um passivo de locação refletindo futuros pagamentos da locação e um ativo de direito de uso" para todos os contratos de locação, exceto certas locações de curto prazo e de ativos de baixo valor. A definição de um contrato locação também foi alterada, sendo baseada no "direito de controlar o uso de um ativo identificado".informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação destas normas nas demonstrações financeiras, c) IFRS 4 (alteração), Contratos de seguro (aplicação da IFRS 4 com a IFRS 9) (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta alteração atribui às entidades que negoceiam contractos de seguro a opção de reconhecer no Outro rendimento integral, em vez de reconhecer na Demonstração dos resultados, a volatilidade que pode resultar da aplicação da IFRS 9 antes da nova norma sobre contractos de seguro ser publicada.

132 Adicionalmente é dada uma isenção temporária à aplicação da IFRS 9 até 2021 às entidades cuja atividade predominante seja a de seguradora. Esta isenção é opcional e não se aplica às demonstrações financeiras consolidadas que incluam uma entidade seguradora. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação destas normas nas demonstrações financeiras. d) Alterações à IFRS 15, Rédito de contratos com clientes (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Estas alterações referem-se às indicações adicionais a seguir para determinar as obrigações de desempenho de um contrato, ao momento do reconhecimento do rédito de uma licença de propriedade intelectual, à revisão dos indicadores para a classificação da relação principal versus agente, e aos novos regimes previstos para simplificar a transição. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação destas normas nas demonstrações financeira. 3. Normas (novas e alterações) e interpretações publicadas, cuja aplicação é obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017, mas que a União Europeia ainda não endossou: 3.1 Normas a) Melhorias às normas (a aplicar, em geral, nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Este ciclo de melhorias afeta os seguintes normativos: IFRS 1, IFRS 12 e IAS 28. Informamos que á data a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação destas normas nas demonstrações financeiras. b) IAS 40 (alteração) Transferência de propriedades de investimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que os ativos só podem ser transferidos de e para a categoria de propriedades de investimentos quando exista evidência da alteração de uso.

133 Apenas a alteração da intenção da gestão não é suficiente para efetuar a transferência. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação desta norma nas demonstrações financeiras. c) IFRS 2 (alteração), Classificação e mensuração de transações de pagamentos baseados em ações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica a base de mensuração para as transações de pagamentos baseados em ações liquidadas financeiramente ( cash-settled ) e a contabilização de modificações a um plano de pagamentos baseado em ações, que alteram a sua classificação de liquidado financeiramente ( Cash-settled ) para liquidado com capital próprio ( equitysettled ). Para além disso, introduz uma exceção aos princípios da IFRS 2, que passa a exigir que um plano de pagamentos baseado em ações seja tratado como se fosse totalmente liquidado com capital próprio ( equity-settled ), quando o empregador seja obrigado a reter um montante de imposto ao funcionário e pagar essa quantia à autoridade fiscal. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação desta norma nas demonstrações financeiras. d) IFRS 9 (alteração), Elementos de pré-pagamento com compensação negativa (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração introduz a possibilidade de classificar ativos financeiros com condições de pré-pagamento com compensação negativa, ao custo amortizado, desde que se verifique o cumprimento de condições específicas, em vez de ser classificado ao justo valor através de resultados. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação desta norma nas demonstrações financeiras.

134 e) IAS 28 (alteração), Investimentos de longo-prazo em associadas e empreendimentos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que os investimentos de longo-prazo em associadas e empreendimentos conjuntos (componentes do investimento de uma entidade em associadas e empreendimentos conjuntos), que não estão a ser mensurados através do método de equivalência patrimonial, são contabilizados segundo a IFRS 9, estando sujeitos ao modelo de imparidade das perdas estimadas, antes de qualquer teste de imparidade ao investimento como um todo. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação desta norma nas demonstrações financeiras. f) Melhorias às normas (a aplicar aos exercícios que se inicies em ou após 1 de Janeiro de 2019). Este ciclo de melhorias ainda está sujeito ao processo de endosso pela União Europeia. Este ciclo de melhorias afeta os seguintes normativos: IAS 23, IAS 12, IFRS 3 e IFRS 11. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação desta norma nas demonstrações financeiras. g) IFRS 17 (nova), Contratos de seguro (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2021). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta nova norma substitui o IFRS 4 e é aplicável a todas as entidades que emitam contratos de seguro, contratos de resseguro e contratos de investimento com características de participação discricionária. A IFRS 17 baseia-se na mensuração corrente das responsabilidades técnicas, a cada data de relato. A mensuração corrente pode assentar num modelo completo ( building block approach ) ou simplificado ( premium allocation approach ). O reconhecimento da margem técnica é diferente consoante esta seja positiva ou negativa. A IFRS 17 é de aplicação retrospetiva. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação desta norma nas demonstrações financeiras.

135 3.2 - Interpretações a) IFRIC 22 (nova), Operações em moeda estrangeira e contraprestação antecipada (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta interpretação ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Trata-se de uma interpretação à IAS 21 Os efeitos de alterações em taxas de câmbio e refere-se à determinação da "data da transação" quando uma entidade paga ou recebe antecipadamente a contraprestação de contratos denominados em moeda estrangeira. A data da transação determina a taxa de câmbio a usar para converter as transações em moeda estrangeira. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação desta norma nas demonstrações financeiras.. b) IFRIC 23 (nova), Incerteza sobre o tratamento de Imposto sobre o rendimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta interpretação ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Trata-se de uma interpretação à IAS 12 Imposto sobre o rendimento, referindo-se aos requisitos de mensuração e reconhecimento a aplicar quando existem incertezas quanto à aceitação de um determinado tratamento fiscal por parte da Administração fiscal relativamente a Imposto sobre o rendimento. Em caso de incerteza quanto à posição da Administração fiscal sobre uma transação específica, a entidade deverá efetuar a sua melhor estimativa e registar os cativos ou passivos por imposto sobre o rendimento à luz da IAS 12, e não da IAS 37 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, com base no valor esperado ou o valor mais provável. A aplicação da IFRIC 23 pode ser retrospetiva ou retrospetiva modificada. Informamos que a CCAM de Paredes não estimou impactos da aplicação desta norma nas demonstrações financeiras,.

136 2.3. Principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adota o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transações em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transações em moeda estrangeira registamse no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transações em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. No quadro abaixo estão indicados os câmbios à data de balanço:

137 Moeda Descrição da moeda Taxa de Câmbio AUD Dólar Australiano 1,53493 BRL Real do Brasil 3,97440 CAD Dólar Canadiano 1,50416 CHF Franco Suiço 1,17038 CNY Yuan Renmimbi da China 7,80960 CVE Escudo de Cabo Verde 110,26500 DKK Coroa Dinamarquesa 7,44510 GBP Libra Esterlina 0,88722 JPY Iene Japonês 135,04000 MOP Pataca de Macau 8,45810 NOK Coroa Norueguesa 9,84200 RUB Rublo 69,39390 SCP Libra Escocesa 0,88722 SEK Coroa Sueca 9,84380 USD Dólar Americano 1,19970 ZAR Rand África do Sul 14,82330 c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. A Caixa controla uma entidade quando está exposta a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis do seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de afetar esses retornos, através do seu poder sobre a entidade. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição. Estes investimentos são objetos de análises de perdas por imparidade quando estas participações financeiras registem deteriorações significativas ao nível da sua posição financeira, sendo registadas perdas por imparidade quando o valor estimado recuperável é inferior ao valor contabilístico registado. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (ativos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa

138 de câmbio histórica da data da transação, conforme previsto na NIC 21. Os dividendos são registados nas respetivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido. d) Crédito e outros valores a receber O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e outras operações de empréstimo tituladas (papel comercial) cuja intenção não é a de venda no curto prazo, os quais são registados na data em que o montante do crédito é adiantado ao cliente, sendo reconhecidas pelo valor nominal. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são registados ao custo amortizado, sendo submetidos a análises periódicas de imparidade. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, reconhecidos ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de

139 crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. O crédito a clientes é desreconhecido do balanço quando (i) os direitos contratuais da Caixa relativos aos respetivos fluxos financeiros se encontrem expirados, (ii) a Caixa transfira substancialmente todos os riscos e benefícios associados ao crédito, ou (iii) mesmo que a Caixa retenha uma parte dos riscos e benefícios associados aos créditos, o controlo sobre os mesmos tenha sido transferido. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. Imparidade A análise da imparidade do crédito a clientes, bem como das operações de garantias e compromissos assumidos, é realizada pelo GCA a nível central, sendo aplicado o mesmo modelo de imparidade a todas as Caixas integradas no SICAM. Periodicamente, o GCA analisa o crédito a clientes e outros valores a receber para identificar evidências de imparidade. Considera-se que um ativo financeiro se encontra em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tenha um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse ativo ou grupo de ativos. Para efeitos de apuramento de imparidade do crédito concedido, o GCA segmenta a sua carteira da seguinte forma:

140 - Crédito concedido a empresas; - Crédito à habitação; - Crédito ao consumo; - Crédito concedido através de cartões de crédito a particulares; - Outros créditos a particulares; - Extrapatrimoniais. Adicionalmente, foram incluídas as responsabilidades relativas a papel comercial, operações em moeda estrangeira e contractos de locação financeira. De acordo com o modelo de imparidade em vigor no GCA, é analisada a existência de perdas por imparidade em termos individuais, através de uma análise casuística, e em termos coletivos. Quando um grupo de ativos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos ativos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em ativos com características de risco de crédito similares. Sempre que se entende necessário, a informação histórica é atualizada com base nos dados correntes observáveis, para refletirem os efeitos das condições atuais. Os critérios de seleção dos clientes alvo de análise individual foram os seguintes: Todos os clientes/ Grupo económico (GER) com responsabilidades superiores a Euros; Clientes/ GER com crédito vencido (há mais de 90 dias) superior a Euros;

141 Clientes/ GER com classificação igual ou superior a indícios e responsabilidades superiores a Euros; Clientes/ GER com exposição da conta corrente ou descoberto superior a Euros e igual ou superior a 90% do limite contratado nos últimos 18 meses; Clientes/ GER com responsabilidades superiores a Euros sem garantia real associada ou com LTV (loan-to-value) superior a 80%; Clientes/ GER com créditos reestruturados e com exposição de créditos reestruturados superior a Euros. A evidência de imparidade de um ativo ou grupo de ativos definidos pela Caixa está relacionada com a observação de diversos eventos denominados eventos de perda, entre os quais se destacam: Situações de incumprimento do contrato, nomeadamente atraso no pagamento do capital e/ou juros; Dificuldades financeiras significativas do devedor; Alteração significativa da situação patrimonial do devedor; Ocorrência de alterações adversas, nomeadamente: o das condições e/ou capacidade de pagamento; o das condições económicas do sector no qual o devedor se insere, com impacto na capacidade de cumprimento das suas obrigações.

142 As perdas por imparidade para os clientes que não revelam indícios de imparidade correspondem ao produto entre a probabilidade de indícios acumulada a 12 meses (PI), tendo por base o tempo de permanência em meses no estado de delinquência sem indícios de imparidade, e o máximo entre zero e a diferença entre o valor de balanço dos respetivos créditos à data de referência e o valor atualizado dos fluxos de caixas futuros estimados dessas operações. A PI corresponde à probabilidade de uma operação ou cliente entrar numa situação de indícios de imparidade durante um período de emergência. Este período equivale ao tempo que decorre entre a ocorrência de um evento originador de perdas e o momento em que a existência desse evento é percecionada pelos Serviços do GCA (Incurred But Not Reported). Para todos os segmentos da carteira, o GCA considerou um período de emergência de 12 meses, e a PI foi calculada por operação. Se existir evidência de que qualquer entidade do GCA incorreu numa perda por imparidade em crédito e outros valores a receber, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor de balanço desses ativos e o valor atual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do ativo ou ativos financeiros. O valor de balanço do ativo ou dos ativos é reduzido pelo saldo da conta de perdas por imparidade. Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de juro corrente, determinada pelo contracto. As perdas por imparidade são registadas por contrapartida de resultados. Quando num período subsequente se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuídas a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido, sendo ajustada a conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados.

143 Anulações de capital e juros Periodicamente, a Caixa abate ao ativo, por utilização da imparidade constituída, os créditos considerados incobráveis após análise específica dos órgãos de estrutura que têm a seu cargo o acompanhamento e recuperação dos créditos, tendo o respetivo abate que ser igualmente aprovado pelo Conselho de Administração. Eventuais recuperações de créditos abatidos ao ativo são refletidas como rendimentos na demonstração de resultados do exercício em que ocorram. De acordo com as políticas em vigor no GCA, os juros de créditos vencidos sem garantia real são anulados três meses após a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros não registados, sobre os créditos acima referidos, apenas são reconhecidos no exercício em que venham a ser cobrados. Os juros de créditos vencidos que se encontrem garantidos por hipoteca ou com outras garantias reais não são anulados. Não obstante, para os créditos com garantia real e hipotecária com prestações de capital vencidas e não pagas há mais de seis e doze meses, respetivamente, o cálculo e o registo de juros sobre o capital vincendo é interrompido. As recuperações de juros abatidos ao ativo são igualmente refletidos como rendimentos na demonstração de resultados do exercício em que ocorram. e) Outros ativos e passivos financeiros Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com a NIC 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor.

144 i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e

145 transacionados em mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. ii) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como de negociação, designados ao justo valor através de resultados, ativos detidos até à maturidade ou como empréstimos concedidos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período, enquanto que os ganhos ou perdas cambiais dos instrumentos de capital próprio são reconhecidos diretamente em reservas.

146 Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos detidos até à maturidade Os investimentos detidos até à maturidade são ativos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades fixadas, relativamente aos quais a Caixa tem a intenção positiva e a capacidade de deter até à maturidade. Os investimentos financeiros detidos até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos concedidos e contas a receber Nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. Os valores aqui registados respeitam a ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e

147 não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial, estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efetiva e sujeitos a testes de imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa de juro efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do seu reconhecimento inicial. v) Operações de venda com acordo de recompra Considera-se acordo de recompra um acordo para transferir um ativo financeiro para uma outra parte em troca de dinheiro ou de outra retribuição e uma obrigação concorrente de adquirir o ativo financeiro numa data futura por uma quantia igual ao dinheiro, ou a outra retribuição trocada incluindo juros. Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros, através do método da taxa de juro efetiva. vi) Operações de compra com acordo de revenda

148 É considerada compra com acordo de revenda o acordo pelo qual uma instituição compra um ativo financeiro com o compromisso de revender esse ativo a um preço pré determinado e numa determinada data fixada ou em data a fixar. Os ativos financeiros adquiridos com acordo de revenda por um preço fixo ou por um preço que iguala o preço de compra acrescido de um juro inerente ao prazo da operação não são reconhecidos no balanço, sendo o custo de aquisição registado como empréstimos a outras instituições de crédito. A diferença entre o valor de compra e o valor de revenda é tratada como juro e é diferido durante a vida do acordo, através do método da taxa efetiva. vii) Outros passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro independentemente da sua forma legal. Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de

149 depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do SICAM. viii) Imparidade em ativos financeiros A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros e outros valores a receber, conforme referido acima. Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados e fundos de investimento, considera-se que existe evidência objetiva de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Considera-se desvalorização continuada ou de valor significativo, uma depreciação de valor por tempo superior a 12 meses ou de valor superior a 30%, respetivamente. Para títulos não cotados, é considerado evidência objetiva de imparidade a existência de eventos com impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda, em caso de

150 evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no seu justo valor são sempre reconhecidas em resultados. ix) Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções.

151 Os derivados são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de "Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados". As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas "Ativos financeiros detidos para negociação" e "Passivos financeiros ao justo valor através de resultados", respetivamente. A Caixa não possui em balanço instrumentos financeiros derivados de cobertura. Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados em separado do instrumento principal, sempre que: i) as suas características económicas e os seus riscos não se encontrem relacionados com as características económicas e riscos do instrumento principal; e ii) o instrumento principal não se encontre mensurado ao justo valor através de resultados. Tais derivados embutidos são desembutidos, e contabilizados ao justo valor, sendo as variações de justo valor reconhecidas em resultados. São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a NIC 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da NIC 39; Derivados contratados com o objetivo de trading.

152 Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Ativos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respetivamente. g) Outros ativos tangíveis Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de Vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento.

153 Conforme previsto na IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para as NCA, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Ativos intangíveis A Caixa regista nesta rubrica as despesas da fase de desenvolvimento de projetos relativos a sistemas de informação implementados e em fase de implementação, bem como o custo de software adquirido, em qualquer dos casos quando o impacto esperado se reflete para além do exercício em que são realizados. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos. h) Ativos não correntes detidos para venda A Caixa regista em Ativos não correntes detidos para venda os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, quando estes se encontram disponíveis para venda imediata na sua condição presente e existe a probabilidade de

154 alienação dos mesmos no período de um ano, sendo registados pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação. Os imóveis são objeto de avaliações periódicas (pelo menos de 3 em 3 anos), que dão lugar ao registo de perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Os ativos tangíveis são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa de dação ou da arrematação. Encontram-se registados igualmente, nesta rubrica, os ativos executados judicialmente. Em excepção ao enquadramento no parágrafo acima referido, os imóveis que apresentem a existência de ónus impeditivo de venda, são enquadrados em Outros Ativos, de acordo com o mencionado no parágrafo 7 da IFRS 5 Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas : Para que este seja o caso, o ativo (ou grupo para alienação) deve estar disponível para venda imediata na sua condição presente sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para vendas de tais ativos (ou grupos para alienação) e a sua venda deve ser altamente provável. A Caixa não reconhece mais-valias potenciais nestes ativos. i) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a compromissos e garantias assumidos, riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com a

155 NIC 37. j) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário, pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades, a Caixa integra o Fundo de Pensões do GCA, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida, SA. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas:

156 Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de

157 remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida, SA para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso nº 4/2005 do Banco de Portugal determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no ativo. k) Prémios de antiguidade Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no ativo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efetivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efetiva (no ano da atribuição), respetivamente. A Caixa determina o valor atual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos atuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos atuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades com pensões. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades. l) Reconhecimento de rendimentos de serviços e comissões Os rendimentos de serviços e comissões obtidos na execução de um ato

158 significativo, são reconhecidos em resultados quando o ato significativo tiver sido concluído; Os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no exercício a que se referem; Os rendimentos de serviços e comissões que são uma parte integrante da taxa de juro efetiva de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método da taxa de juro efetiva. m) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos

159 só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. n) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inicial inferior a

160 três meses a contar da data de aquisição/contratação e não sujeitas a riscos de flutuação de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em Bancos Centrais e outras instituições de crédito. A caixa e equivalentes de caixa excluem os depósitos de natureza obrigatória realizados juntos de Bancos Centrais. 3. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras separadas da Caixa são continuamente avaliadas, representando à data de cada relato a melhor estimativa do Conselho de Administração, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adoção de pressupostos pela gestão, que podem afetar o valor dos ativos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. O uso de estimativas e pressupostos, por parte da gestão, mais significativas são as seguintes: Provisões e perdas por imparidade A Caixa efetua uma revisão periódica da sua carteira de crédito de forma a avaliar a existência de imparidade.

161 O processo de avaliação da carteira de crédito de forma a determinar se uma perda por imparidade deve ser reconhecida é sujeito a diversas estimativas e julgamentos. Este processo inclui fatores como a frequência de incumprimento, notações de risco, taxas de recuperação das perdas e as estimativas quer dos fluxos de caixa futuros quer do momento do seu recebimento. A utilização de metodologias alternativas e de outros pressupostos e estimativas poderia resultar em níveis diferentes das perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados. Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, sempre que disponíveis. No entanto, e na ausência de cotação, os instrumentos financeiros são valorizados com base em bids indicativos calculados por terceiros através de modelos de valorização ou de acordo com metodologias de valorização considerando essencialmente inputs observáveis em mercado com impacto significativo na valorização do instrumento. Benefícios a empregados As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando pressupostos atuariais e financeiros, nomeadamente no que se refere à mortalidade, crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas. Ativos por impostos diferidos São reconhecidos ativos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efetuados julgamentos para determinação do montante de impostos diferidos ativos que podem ser reconhecidos,

162 baseados no nível de resultados fiscais futuros esperados de acordo com projeções económico-financeiras em condições de incerteza. Caso estas estimativas não se concretizem, existe o risco de ajustamento no valor do ativo por impostos diferidos em exercícios futuros. Avaliação de ativos imobiliários O serviço de avaliações é prestado por peritos independentes, registados na CMVM e com qualificações, reconhecida competência e experiência profissional, adequadas ao desempenho das respetivas funções. Os procedimentos de avaliação pressupõem a recolha de informação rigorosa, quer de documentação atualizada, quer numa inspeção do imóvel e zona envolvente, quer na análise do mercado, transações, relação oferta/procura e perspetivas de desenvolvimento. O tratamento da informação permite a adoção de valores base para o cálculo, por aplicação dos métodos e sua comparação. O valor de realização dos ativos está dependente da evolução futura das condições do mercado imobiliário. 4. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição:

163 31-dez dez-16 Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras Depósitos à Ordem no Banco de Portugal - - Disponibilidades sobre bancos centrais no estrangeiro: Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Juros a receber De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. O valor das reservas mínimas a cumprir por cada instituição é determinado a partir da aplicação dos coeficientes de reservas à base de incidência, a qual resulta do somatório de um subconjunto de rubricas do passivo do seu balanço. Presentemente, o coeficiente é de 1% para as responsabilidades de prazo igual ou inferior a dois anos. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais.

164 5. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Disponibilidades em Instituições Crédito no Estrangeiro: Organismos financeiros internacionais Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Sucursais de outras instituições de créditos nacionais Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Outras instituições de crédito Depósitos à ordem - - Cheques a cobrar - - Outras disponibilidades Juros a Receber ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição:

165 31-dez dez-16 Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital Outros - - Emitidos por não residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital - - Outros - - Crédito e outros valores a receber - - Imparidade Não existem imparidades registadas sobre títulos desta carteira, tratam-se de títulos que advêm do fundo de compensação para a segurança social. 9. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

166 31-dez dez-16 Aplicações em Instituições de Crédito no País: No Banco de Portugal: Mercado monetário interbancário - - Depósitos Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outras aplicações (juros a receber) Em outras instituições de crédito: Mercado monetário interbancário - - Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra de acordo com revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações Aplicações em Instituições de Crédito no Estrangeiro: Bancos Centrais: Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de compra com acordo de revenda - - Outras aplicações Provisões Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: 31-dez dez-16 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos Juros a receber

167 10. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 1-jan-16 Crédito interno Médio e longo prazos Empréstimos à habitação bonificado Empréstimos à habitação regime geral Empréstimos com/sem garantia real Contratos de locação financeira Clientes CCAM-Leasing Imobiliario Empresas do grupo Empréstimos não subordinados-papel Comercial Curto prazo Outros créditos Cartão crédito Outros créditos-desconto Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Empresas do grupo Outros residentes Crédito ao exterior Médio e longo prazo Empréstimos Curto prazo Outros créditos Descobertos dep.ordem - não residentes Outros créditos a clientes Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Correcções de valor dos activos que sejam objecto de cobertura Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Imparidades e Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa - ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

168 Para fazer face aos riscos de recuperação da carteira de crédito concedido, a Caixa sujeita a mesma a análise no âmbito do modelo de imparidade do GCA, conforme se explicou em detalhe na nota 2.3 d) referentes às principais políticas contabilísticas seguidas pela Caixa. Note-se que, por força da publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal e, consequente, revogação do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, a Caixa passou a registar imparidades de acordo com a NIC 39 sobre a sua carteira de crédito, em vez de provisões para risco específico de crédito e risco geral de crédito, conforme sucedeu até 31 de Dezembro de Porém, os montantes apresentados nas colunas de 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016 do quadro acima encontram-se ajustados de forma a refletir a posição de Balanço naquelas datas em conformidade com as NIC. Os ajustamentos realizados em cada data encontram-se apresentados em maior detalhe na nota 2.2 referente à comparabilidade da informação. Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: 31-dez dez-16 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos A rubrica de crédito a clientes, de acordo com o tipo de garantia, é a seguinte:

169 31-dez dez-16 Crédito vincendo Com garantias reais Sem garantias Com garantias pessoais Crédito vencido Com garantias reais Sem garantias Com garantias pessoais INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

170 31-dez dez-16 Titulos detidos até à maturidade: Títulos cotados: Títulos emitidos por residentes Instrumentos de dívida De dívida pública portuguesa De outros emissores públicos nacionais - - De outros residentes: Dívida não subordinada - - Dívida subordinada - - Títulos emitidos por não residentes Instrumentos de dívida De emissores públicos estrangeiros - - De organismos financeiros internacionais - - De outros não residentes Dívida não subordinada - - Dívida subordinada - - Títulos não cotados: Títulos emitidos por residentes Instrumentos de dívida De dívida pública portuguesa - - De outros emissores públicos nacionais - - De outros residentes: Dívida não subordinada - - Dívida subordinada - - Títulos emitidos por não residentes Instrumentos de dívida De emissores públicos estrangeiros - - De organismos financeiros internacionais - - De outros não residentes Dívida não subordinada - - Dívida subordinada - - Outros investimentos detidos até à maturidade Títulos cotados - - Títulos não cotados Em 31 de Dezembro de 2017, os investimentos financeiros a deter até à maturidade encontram-se registados ao custo amortizado. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares.

171 A carteira de investimentos detidos até à maturidade em 31 de Dezembro de 2017, tem os seguintes prazos contratuais: 31 dez 2017 em milhares de euros Prazos residuais contratuais De 3 meses a 1 anos Mais de 3 anos Indeterminad o À vista Até 3 meses Total Investimentos detidos até à maturidade , ,0 12. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-dez dez-16 Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento - - Outros Outros activos não correntes detidos para venda: Filiais - - Associadas - - Outros activos não correntes detidos para venda Imparidade: Imóveis ( ) ( ) Equipamento - - Outros O movimento desta rubrica nos exercícios de 2017 e 2016 pode ser apresentado da seguinte forma:

172 31-dez dez-17 Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) - (47.560) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) - (47.560) ( ) dez dez-16 Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) - (80.000) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) - (80.000) ( ) Nos termos da Instrução nº 4/2016, de 21 de Março, a Caixa tem efetuado pedidos de prorrogação do prazo de detenção e manutenção no seu património, de imóveis adquiridos em reembolso de crédito. 13. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: 31-dez dez-17 Regularizações Alienações e abates Valor Depreciações Depreciações Imparidade Valor Depreciações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício do exercício Valor bruto Depreciação Valor bruto Depreciação bruto acumuladas Imparidade líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (16.213) ( ) Outros (21.328) (2.844) (24.172) Obras em imóveis arrendados (78.407) (17.334) (95.741) Outros imóveis ( ) (36.391) ( ) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (12.275) ( ) Máquinas e ferramentas ( ) (5.796) - - (23.715) ( ) Equipamento informático (13.575) (13.575) - - Instalações interiores ( ) (5.935) ( ) Material de transporte (55.870) (16.901) (72.770) Equipamento de segurança (90.904) (7.496) (98.400) Outro equipamento (23.968) (23.968) ( ) (48.403) (23.715) ( ) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso ( ) (84.794) (23.715) ( )

173 31-dez dez-16 Valor Depreciações Depreciações Imparidade Regularizações Alienações e abates Valor Depreciações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício do exercício Valor bruto Depreciação Valor bruto Depreciação bruto acumuladas Imparidade líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (16.213) ( ) Outros (18.484) (2.844) (21.328) Obras em imóveis arrendados (61.073) (17.334) (78.407) Outros imóveis ( ) (36.391) ( ) Equipamento: Mobiliário e material (99.022) (13.084) ( ) Máquinas e ferramentas ( ) (5.919) (9.374) ( ) Equipamento informático (13.575) (13.575) - - Instalações interiores ( ) (5.907) ( ) Material de transporte (38.387) (17.483) (55.870) Equipamento de segurança (81.329) (9.575) (90.904) Outro equipamento (23.968) (23.968) ( ) (51.967) (9.374) ( ) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso ( ) (88.358) (9.374) ( ) INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede 31-dez dez dez-16 Caixa Central Financeira C 0, Fenacam Comércio e Serviços C 0, CA Seguros * Seguradora C 0, CA Vida Seguradora C 0, CA Informática Prestação Serviços C 0, Em 31 de Dezembro de 2017, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma:

174 Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido Caixa Central CA Vida CA Seguros CA Informatica Fenacam *Em 31/12/2016 existia uma imparidade registada no montante de 7 euros para a CA Seguros, no entanto a mesma foi anulada no exercício de Mais informamos que no decorrer do ano de 2017, a CCAM de Paredes recebeu dividendos da CA Vida e CA Seguros, nos montantes de euros e 3 euros respetivamente. 16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2017, 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016 eram os seguintes: 31-dez dez-16 1-jan-16 Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Activos por impostos correntes Pagamentos por conta Outros Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar

175 Em resultado da adoção das NIC em 2017, a Caixa apurou um impacto ao nível dos impostos diferidos, tal como apresentado no ponto 2.2 relativo à comparabilidade das demonstrações financeiras. Sobre este assunto remetemos para a mencionada nota deste anexo. O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: 2017 Saldo Adopção Variação Variação Variação Saldo em das NIC em em Resultados em em 31-dez-16 (Aviso 5/2015) Resultados Transitados Reservas 31-dez-17. Imparidade em activos tangíveis Imparidade em activos intangíveis Imparidades em crédito Imparidade em participações financeiras Imparidade em ANCDV e outros activos Provisão para riscos gerais bancários Provisão para outros riscos e encargos-garantias (357) Benefícios aos empregados Reformas antecipadas Custo fiscal acum-não aceite (5.055) - - () Prémio de antiguidade Encargos com saúde Reavaliação de AFT não aceite fiscalmente Reserva de justo valor de IFD Reserva de justo valor de AFDV Prejuízos fiscais reportáveis ( ) Saldo Adopção Variação Variação Variação Saldo em das NIC em em Resultados em em 1-jan-16 (Aviso 5/2015) Resultados Transitados Reservas 31-dez-16. Imparidade em activos tangíveis Imparidade em activos intangíveis Imparidades em crédito (12.827) Imparidade em participações financeiras Imparidade em ANCDV e outros activos Provisão para riscos gerais bancários Provisão para outros riscos e encargos-garantias Benefícios aos empregados Reformas antecipadas Contribuição efectuada/custos Prémio de antiguidade (1.686) Encargos com saúde Reavaliação de AFT não aceite fiscalmente Reserva de justo valor de IFD Reserva de justo valor de AFDV Prejuízos fiscais reportáveis ( ) (13.542)

176 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: 31-dez dez-16 Impostos correntes Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias (92.604) (68.379) Prejuízos fiscais reportáveis - - (92.604) (68.379) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 22,22% 25,41% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, regra geral, durante um período de 4 anos. Deste modo, os exercícios de 2013 a 2016 encontram-se ainda abertos para inspeção, podendo ser alvo de liquidações adicionais por parte daquela entidade. Contudo, entende a Administração da Caixa que não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto a 31 de Dezembro de 2017 e 2016 pode ser demonstrada como segue:

177 31-dez dez-16 Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa geral de IRC 21% % Imposto apurado com base na taxa de derrama municipal 1,5% 1,5% Imposto apurado com base nas taxas de derrama estadual (3% - 7%) Gastos relativas a exercícios anteriores 0,21% ,12% Imparidades não dedutíveis ou acima dos limites legais 4,77% ,72% Ajustamentos relativos a benefícios aos empregados 0,24% ,22% Contribuição sobre o sector bancário 0,43% ,36% Outros encargos não dedutíveis 1,44% ,00% - Eliminação da dupla tributação económica 0,00% - 0,00% - Benefícios fiscais (0,06%) (721) 0,00% - Outros valores dedutíveis (0,35%) (3.922) -1,37% (14.668) Derramas municipal e estadual 1,98% ,02% Tributações autónomas 0,67% ,69% ( ) Imposto corrente sobre o lucro do exercício Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 0,00% - 0,00% - Custo com imposto do exercício 31,84% ,26% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores Impostos correntes sobre os lucros OUTROS ATIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

178 31-dez dez-16 Outros activos Outros metais preciosos Responsabilidades com pensões(50) Sector Público Administrativo IVA a recuperar - - Despesas credito vencido(1581) Despesas a debitar a clientes - - Bonificações a receber Outros devedores diversos - - Devedores Diversos-CCAM Devedores Diversos-CA Tesouraria Devedores Diversos - CA/30/ Devedores Diversos-CA Seguros Devedores diversos - CA Vida devedores Diversos - Ca Serviços Outros ( Inclui Despesas Cred vencido) Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões - Seguros Rendas Outras despesas pagas-ca Informatica Valores a regularizar Operações cambiais a liquidar - - Operações activas a regularizar - - Rejeitados Do+Rotina FMS ATM Outras Iva Dedutível Operações a Regularizar-trf Futuro Operações a Regularizar-sist inform 287 Comissões a receber ( 338) Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (3525) ( ) - outras receitas c/rend diferido (53888) (35.968) - ( ) Em relação a este ponto, temos a referir que a partir de 2017 os saldos resultantes da conta de devedores crédito vencido registados na conta 1581, passaram a integrar na rubrica de Outros ativos, assim como a imparidade registada, o que antes de 2017 não acontecia, uma vez que fazia parte integrante da rubrica de crédito a clientes.

179 20. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Recursos de instituições de crédito no país Mercado monetário interbancário - - Recursos a muito curto prazo - - Depósitos ( TLTRO) Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos Recursos de instituições de crédito no estrangeiro Organismos financeiros internacionais Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos - - Sucursais de outras instituições de crédito nacionais Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos - - Outras instituições de crédito Recursos a muito curto prazo - - Depósitos - - Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos Correcções de valor de activos que sejam objecto de operações de cobertura - - Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, o prazo residual dos recursos de outras instituições de crédito apresenta a seguinte estrutura:

180 31-dez dez-16 Até três meses Entre três meses e um ano - - Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Outros - - Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: 31-dez dez-16 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos

181 23. PROVISÕES E IMPARIDADES O movimento ocorrido nas provisões e imparidades da Caixa durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em 31-dez-16 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-dez-17 Imparidade para crédito a clientes e aplicações em instituições de crédito Imparidade em AFDV - Intrumentos de dívida Intrumentos de capital Outros títulos Imparidade em investimentos em filiais e associadas 7 - (7) Imparidade em AFT e AI Imparidade em ANCDV Imparidade em outros activos Imparidade para garantias e compromissos assumidos Provisões: - Riscos bancários gerais ( ) - - Outros riscos e encargos Outras provisões ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em 1-jan-16 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-dez-16 Imparidade para crédito a clientes e aplicações ( ) ( ) em instituições de crédito (Notas 8 e 9) Imparidade em AFDV (Nota 7) - Intrumentos de dívida Intrumentos de capital Outros títulos Imparidade em investimentos em filiais e associadas (Not Imparidade em AFT e AI (Nota 15 e 16) Imparidade em ANCDV (Nota 13) (70.000) Imparidade em outros activos (Nota 19) Imparidade para garantias e compromissos assumidos Provisões: - Riscos bancários gerais (49.070) Outros riscos e encargos Outras provisões (49.070) ( ) ( ) No que respeita à imparidade do crédito, conforme explicado em detalhe na nota 2.2, em resultado da publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, a Caixa adotou com efeitos a 1 de Janeiro de 2017 as NIC, passando a calcular e contabilizar imparidades nos termos da NIC 39, contrariamente ao que sucedia até 31 de Dezembro de 2016, data até à qual vigorou um modelo de provisionamento do crédito nos termos do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal.

182 Os impactos contabilísticos resultantes da adoção do novo normativo contabilístico encontram-se devidamente apresentados e explicados na nota 2.2 relativa à comparabilidade da informação. 26. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Credores e outros recursos Credores por operações sobre futuros - - Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado - - Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Entrega para Liq Credito(Jorge santos)- Cunha& Soares Outros credores - - Fenacam CA Serviços CA Informatica EDP MEO Caixa Central Contas Cativas (Penhoras e Entregas Contencioso) Outros( inclui saldos Pre-carregamento) Outros credores) Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Subsídio de morte - - Remunerações variáveis Por gastos gerais administrativos - Outros ( Convençao anual) Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Outras Responsabilidade com pensões (Conta 50) Valores a regularizar Operações regularizar ( rem Numerario balcões-outra Caix Outras operações a regularizar Transferências eletrónicas(inclui SEPA) Iva Liquidado Meios Eletrónicos pagamento Compensação Cheques/Efeitos)

183 28. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO O capital da Caixa é variável, sendo dividido e representado por títulos de capital nominativos com um valor unitário de 5 euros. Nos termos do Decreto-Lei nº 142/2009, de 16 de Junho (Regime Jurídico do Credito Agrícola Mutuo e das Cooperativas de Credito Agrícola Mutuo), o capital da Caixa só pode ser reduzido por amortização dos títulos de capital nos casos de redução da participação do Associado, exoneração do Associado, exclusão do Associado ou falecimento de um Associado desde que os seus sucessores não queiram ou não possam associar-se. A redução da participação do Associado só e permitida ate ao limite mínimo estabelecido nos estatutos ou deliberado em Assembleia-geral. Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, a estrutura acionista da Caixa é a seguinte: 31-dez N º de Valor N º de Valor acções Nominal % acções Nominal % Accionistas: 3079 Socios (2016) e 3203 Socios (2017) ,21% ,01% Títulos Próprios ,79% ,99% ,00% ,00% 29. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2017, 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição:

184 31-dez dez-16 1-jan-16 Reservas de reavaliação: Reservas resultantes da valorização ao justo valor: De activos financeiros disponíveis para venda De investimentos em filiais, associadas e emp. conjuntos ( ) Reservas de reavaliação do imobilizado Reservas por impostos diferidos (2.984) (37.521) (3.063) De activos financeiros disponíveis para venda ( ) (2.984) (37.521) (3.063) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Resultados transitados Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fração não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Em 2017 foi ainda registado em outras reservas o impacto da adoção das NIC. O detalhe deste impacto encontra-se apresentado na nota 2.2 relativa à comparabilidade das demonstrações financeiras. 30. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:

185 31-dez dez-16 Juros de disponibilidades em bancos centrais Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de outras disponibilidades - Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Créditos tomados - factoring - - Mobiliária - - Imobiliária Outros créditos Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos 6 29 Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos - - Crédito externo Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Empréstimos Descobertos em depósitos à ordem 28 - Outros créditos - - Outros créditos e valores a receber (titulados) Emitidos por residentes Juros de investimentos detidos até à maturidade Títulos de dívida emitidos por residentes Outros investimentos detidos até à maturidade - - Outros juros e rendimentos similares

186 31. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro - - Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Juros de passivos financeiros de negociação instrumentos financeiros derivados Juros de derivados de cobertura - - Juros de passivos subordinados - - Outras comissões pagas: operações de crédito - - Outros juros e encargos similares No decorrer do ano 2017, a CCAM subscreveu dívida pública acima do valor nominal, tendo vindo a fazer a amortização do prémio. 32. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Activos financeiros disponíveis para venda Emitidos por residentes - - Emitidos por não residentes Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas Investimentos em empreendimentos conjuntos - - No estrangeiro Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos Outros instrumentos de capital

187 33. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Por garantias prestadas Garantias e avales Outras garantias prestadas Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Subscrição de títulos - - Outros compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por operações sobre instrumentos financeiros Por serviços prestados Depósito e guarda de valores - - Cobrança de valores Administração de valores Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários Comissão de gestão Transferência de valores - - Gestão de cartões - - Anuidades Montagem de operações Operações de crédito Comissões abertura e utilização Comissão Processamento Outras operações de crédito Outros serviços prestados - - Comissões Registos e distrates Comissões interbancárias de cartões Comissões intermediação Comissões de colocação e comercialização Comissão - CA Tesouraria Outras comissões e serviços bancários Por operações realizadas por conta de terceiros Outras comissões recebidas - - Gestão Contas DO Cheques e ordens levantamento Extratos e 2ªvias Mora ou contencioso Moeda estrangeira ( Compra/venda) Emissão caderneta Outras comissões recebidas

188 34. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Por garantias recebidas - - Por compromissos assumidos por terceiros - - Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Operações de crédito Cobrança de valores - - Administração de valores - - Outros - - Comissões interbancárias Outras comissões pagas ao SICAM Cartões Por operações realizadas por terceiros Outras comissões pagas RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Operações cambiais à vista 325 (432) Operações cambiais a prazo (432) 38. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Resultados em activos não financeiros Outros activos tangíveis - - Perda alienação ativios detidos para venda (6.633) Resultados em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (6.633)

189 39. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: 31-dez dez-16 Ganhos em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos Ganhos em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda Ganhos realizados - - Ganhos não realizados - - Propriedades de investimento Propriedades de investimento em locação financeira - - Propriedades de investimento em locação operacional - - Outras propriedades de investimento Ganhos realizados - - Ganhos não realizados - - Outros activos tangíveis Outros activos não financeiros Outros rendimentos de exploração Rendas de locação operacional - - Ganhos em operações descontinuadas - - Reembolso de despesas/sinistros Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos(inclui visa) Outros (inclui Red responsabilidades F Pensões) Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (3.850) (6.201) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (13.612) (12.779) Outros encargos e gastos operacionais Multas Outros Encargos e gastos(reg saldos cont e descobertos) (76.165) (43.867) Falhas ( fraudes cartões+franquias seguros) (1.279) (821) Anulação Juros vencidos (8.250) (12.945) Despesas Condomínio (521) (592) outros( inclui encargos com cartão Clube A) (7.193) (4.934) Outros Encargos e gastos-exerc anteriores (68) (112) Outros Impostos e taxas (36.225) (29.766) ( ) ( )

190 40. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização - - Remuneração Mensal Subsidio Férias e Natal Senhas Presença Empregados Remuneração Mensal Remuneração adicional Subsidio férias/natal/caixa Prémios (antiguidade e desempenho Outras Remunerações Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões Encargos relativos a remunerações: Segurança Social SAMS Outros - - Outros encargos sociais obrigatórios: Outros (Acidentes trabalho+medicina Outros - - Encargos sociais facultativos - - Outros custos com pessoal: Indemnizações contratuais - - Outros O número médio de colaboradores da Caixa em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 apresenta a seguinte composição: 31-dez dez-16 Direcção 3 3 Chefias e gerência 7 6 Quadros técnicos 4 2 Administrativos Outros Crédito a Membros dos Órgãos Sociais Artº85, nº9 do RGICSF A CCAM de Paredes não tem créditos concedidos a órgãos sociais após tomada de posse, daí a informação quanto a este ponto não ter aplicação.

191 41. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-16 Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações - - Material de higiene e limpeza - - Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações - - Serviços Postais Telefone Linhas Teletransmissão Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros - - Seguro Instalações Seguro acidentes pessoais Seguro Viaturas Seguro Valores Outros Seguros(equip Eletr+Vida) Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância - - Limpeza Outros serviços especializados: Estudos e consultas - - Consultores e auditores externos Recrutamento Pessoal Banco de dados 86 Avaliadores externos Serviços multibanco-sibs Outros serviços de terceiros - - Compensação Outros(BPnet/Fenacam) Serviços Suporte Negocio GGA- Exercicios ant,

192 O valor registado a 31 de Dezembro de 2017 respeitantes aos honorários a faturar pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas ascende a ,00 (com IVA incluído). 42. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 17), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. No quadro abaixo apresentamos os saldos e transações, bem como as responsabilidades extrapatrimoniais, entre a Caixa e entidades relacionadas, com referência a 31 de Dezembro de 2017 e ao período comparativo de 31 de Dezembro de 2016.

193 31-dez dez-16 Associadas Coligadas Caixa Central Total Associadas Coligadas Caixa Central Total Activos: Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros -investimentos em filiais Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias recebidas Compromissos perante terceiros Operações cambiais e instrumentos derivados dez dez-16 Associadas Coligadas Caixa Central Total Associadas Coligadas Caixa Central Total Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. 43. PENSÕES DE REFORMA 1) IMPACTO CONTABILÍSTICO 1.i) OBJECTIVO

194 Em conformidade com o Acordo Coletivo de Trabalho das Instituições do Crédito Agrícola Mútuo, o Crédito Agrícola assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados, ou às suas famílias, prestações pecuniárias a título de reforma antecipada (regime da Segurança Social de flexibilização da idade de reforma), reforma por velhice, invalidez e pensões de sobrevivência. Foi constituído um fundo de pensões destinado a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pósemprego. O presente documento destina-se a explicar e documentar os movimentos contabilísticos associados à contabilização dos benefícios aos empregados (Fundo de Pensões, SAMS e prémio de antiguidade) de acordo com a norma IAS 19 Revisto Benefícios aos empregados. 1.ii) ENQUADRAMENTO A 01 de Janeiro de 2013 entraram em vigor as alterações, publicadas em Junho de 2011, à IAS 19 norma contabilística internacional que trata os benefícios dos empregados. O período de transição para implementação das alterações à IAS 19 terminou no início de 2013, e todas as empresas que adotem esta norma para a contabilização dos benefícios dos empregados (planos de pensões), ficaram obrigadas a ter de refletir as alterações à IAS 19 durante Dessa forma, a informação financeira passou a ser apurada e reportada, a partir do exercício de 2013 (com base no estudo atuarial elaborado em 31/12/2013), seguindo a IAS 19 revista. As principais alterações foram: Reconhecimento Eliminação da possibilidade de reconhecimento diferido dos ganhos e perdas atuariais, ou seja, da utilização do método do corredor. Os ganhos e perdas atuariais deverão ser totalmente reconhecidos em outro rendimento integral no ano em que ocorrem;

195 Eliminação do conceito "retorno esperado dos ativos". Apresentação Custo do Serviço (P&L): O custo do serviço inclui o custo dos serviços correntes, custo dos serviços passados e ganhos ou perdas aquando das liquidações; Juro líquido (P&L): O juro líquido é determinado pela multiplicação da taxa de desconto pelo passivo (ativo) líquido de benefícios definidos (ambos determinados no início do período de relato anual, tendo em conta qualquer variação do passivo (ativo) líquido de benefícios definidos durante o período em consequência do pagamento de contribuições e benefícios); Remensurações (Outro Rendimento Integral): Inclui todas as alterações resultantes da remensuração das responsabilidades por serviços passados e ativos do plano. 1.iii) CONTABILIZAÇÃO EM NCA 1.iii.a) Apuramento do impacto de adoção das NCA a 1/01/2007 Decorrente da introdução das Normas Internacionais de Contabilidade e no que diz respeito à IAS 19 Benefícios dos empregados, foi registado em 1 de Janeiro de 2007 o valor dos ajustamentos de transição referentes a 31 de Dezembro de O período de diferimento dos impactos da transição na adoção da IAS 19 terminou no final do exercício de iii.b) Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade a 31/12/2017

196 Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM PAREDES com referência a 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 foram os seguintes: 31/12/ /12/2016 Pressupostos demográficos: Tábua de mortalidade TV-88/09 TV-88/90 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade de reforma (**) (**) Método de avaliação Projected Unit Credit Project Unit Credit Pressupostos Financeiros: Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: -de acordo com nº2 Artº27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% -de acordo com nº1 Artº27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% (*) taxa de desconto diferente para diferentes graus da população: Trabalhadores no ativo e licenças com idade actuarial <55 anos: 2,30% 2,30% Trabalhadores no ativo e Licenças com idade actuarial >=55 anos 2,10% 2,10% Pré-reformados, reformados e pensionistas: 1,75% 1,75% (**) De acordo com o Decreto-lei nº 167-E/2013 Em 31/12/2017, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, referente á CCAM Paredes, é o seguinte: 31/12/2017 F.2016 Valor atual das Responsabilidades por serviços prestados F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores F.2 Com licenças sem vencimento F.3 Com pré-reformados 0 F.4 Com pensões em pagamento

197 O acréscimo de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pós-emprego referente á CCAM de Paredes é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest 426 G.4 Ano +/- ( Ganhos) e Perdas actuariais G.4.1 Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores Ano realizados G.4.2 Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas 0 Ano condições dos planos G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas 0 antecipadas G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades O movimento ocorrido na quota parte do fundo de pensões referente á CCAM Paredes foi o seguinte: A (+) valor da quota-parte do fundo de pensões em 31/12/ H.1 (+) Contribuições efetuadas H.1.1 Pela CCAM Paredes 0 H.1.2 Pelos empregados H.2 (+) Capitais recebidos do seguro 0 H.3 (+) Rendimentos dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) H.4 (-) Prémios de seguro pagos H.9 (+) Participação de resultados no seguro H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões H (=) valor da quota-parte do fundo de pensões em 31/12/ H.8 Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2017 (H A ) O movimento ocorrido durante o exercício de 2017, relativo ao valor atual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte:

198 F.2016 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de g.1 (+) Custo do serviço corrente G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade H.1.2 Contribuições para o Fundo efetuadas pelos empregados G.2 (+) Custo dos juros 7783 G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reforma antecipadas 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 3055 H.5.1 Por reformas antecipadas 0 H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões F.2017 (=) Responsabilidades totais em K. Variação nas responsabilidades em 2017 (F F.2016) O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2017, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era seguinte: F.2017 Valor atual das responsabilidades com serviços passados I.1 Valor por amortizar em 31 de Dezembro de 2017 (Aviso 7/2008)* 0 I.2 Responsabilidades por serviços passados ( Aviso 12/2001) I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001)(%) 110 *Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adoção da IAS 19. Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rúbrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2016 Desvios atuariais em RI. ano Desvios atuariais gerados em Ganhos e perdas atuariais RI.2017 Desvios atuariais em Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi o seguinte:

199 Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem Vencimento N.2016 Total Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem Vencimento N.2017 Total Prémio de Antiguidade Variação O.1 Com trabalhadores no ativo O.2 Com licenças sem Vencimento 805 O. Total DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Risco de Mercado O risco de mercado reflete o potencial de perdas eventuais resultantes de uma alteração adversa do valor de mercado de um instrumento financeiro como consequência da variação, nomeadamente, de taxas de juro, taxas de câmbio, preços de ações, preços de mercadorias, spreads de crédito ou outras variáveis equivalentes. As regras de gestão do risco de mercado estabelecidas pela Caixa para cada carteira, incluem limites de risco de mercado e ainda limites quanto à exposição a risco de crédito e de liquidez, rentabilidade exigida, tipos de instrumentos autorizados e níveis de perdas máximas admissíveis. De modo a mitigar os riscos associados a uma avaliação dos riscos incorridos, encontra-se implementada uma política de segregação de funções entre a execução das operações de mercado e o controlo do risco incorrido a cada momento decorrente das mesmas.

200 Eventuais operações de cobertura podem ser propostas tanto pelos gestores das carteiras como pelos responsáveis pelo controlo do risco, tendo em conta os limites de risco e os instrumentos autorizados. Risco Cambial O risco cambial surge associado às variações nas taxas de câmbio das moedas, sempre que existem posições abertas nessas mesmas moedas. A Caixa apresenta uma reduzida exposição a este tipo de risco. Efetivamente, o perfil definido para o risco cambial é bastante conservador e é consubstanciado na política de cobertura seguida. Risco de Taxa de Juro A Caixa incorre em risco de taxa de juro sempre que, no desenvolvimento da sua atividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros cujo valor presente é sensível a variações das taxas de juro. O risco de taxa de juro agregado suportado deriva de diversos fatores, nomeadamente: diferentes prazos de vencimento ou revisão das taxas dos ativos, passivos e elementos extrapatrimoniais (risco de repricing); alterações da inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva);

201 variações assimétricas das diversas curvas de mercado que afetam as distintas massas patrimoniais e extrapatrimoniais (risco de base); e existência de opções explícitas ou implícitas em muitos produtos bancários (risco de opção). Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à potencial incapacidade da Caixa financiar o seu ativo satisfazendo nas datas contratadas todas as responsabilidades exigíveis. Refira-se que em matéria de liquidez, o Grupo Crédito Agrícola prossegue uma política conservadora que se traduz num rácio de transformação em cada uma das suas unidades claramente abaixo da média do rácio de transformação do sistema financeiro nacional. Os recursos excedentários do Grupo Crédito Agrícola são canalizados para a Caixa Central, onde são centralmente aplicados em ativos de boa qualidade creditícia e liquidez, nomeadamente obrigações de dívida pública de países da Zona Euro e aplicações em obrigações de Instituições de Crédito de referência, nacionais ou internacionais. O Grupo Crédito Agrícola dispõe de uma sólida implantação no mercado de retalho, distribuída de forma equilibrada ao longo do país, que se traduz numa rede de 675 balcões e numa base de funding dispersa, estável e com elevada permanência. Numa ótica de prevenção e de gestão de contingência de risco de liquidez são especialmente tidos em conta e acompanhados os seguintes aspetos:

202 Controle e contenção de eventuais concentrações de recursos comerciais que, tendendo a desenvolver-se, pudessem vir a concorrer para uma maior permeabilidade da carteira diminuindo a sua estabilidade e permanência. São efetuadas regularmente simulações de impactos ao abrigo de hipóteses conservadoras sobre a estabilidade dos recursos de retalho e sem consideração do concurso de fontes de financiamento adicionais. Embora sem dependência de tais fontes de financiamento complementares atendendo à posição estrutural de tesouraria do Grupo Crédito Agrícola, manutenção de linhas de financiamento junto de Instituições de Crédito nacionais e internacionais, regularmente testadas; Lançamento regular de produtos de passivo que concorram para a manutenção dos padrões de permanência dos recursos projetados. Manutenção de uma almofada de ativos com liquidez imediata para fazer face a um qualquer aumento inesperado de saídas de caixa. Risco de Crédito As atividades desenvolvidas em matéria de gestão de riscos e de capital pretendem habilitar a Caixa para uma gestão do risco de crédito alinhada com as melhores práticas de mercado, através de um conjunto significativo de iniciativas que compreendem uma forte articulação com a vertente tecnológica e exigem o desenvolvimento de competências internas específicas, bem como assegurar o necessário enquadramento com os exigentes desafios de carácter regulamentar vigentes. Relativamente ao crédito a clientes, a Caixa dispõe de um modelo heurístico de rating associado a um processo de workflow, que visa uniformizar o processo de análise do risco de crédito das empresas e de modelos de scoring de aceitação associados ao

203 processo de concessão de crédito a clientes particulares. Deste modo, o Grupo Crédito Agrícola tem vindo a desenvolver e a melhorar a sua capacidade de gestão do risco, com base na adoção de metodologias que permitem obter uma visão mais exata do perfil de risco da sua carteira. Justo valor de ativos e passivos financeiros Como previsto na norma IFRS 13 e para efeitos de apresentação, os instrumentos financeiros registados em balanço ao justo valor são classificados com a seguinte hierarquia: Nível 1 Cotações em mercado ativo Neste nível englobam-se os instrumentos financeiros valorizados com base em preços de mercados ativos (bids executáveis) divulgados através de plataformas de negociação. Nível 2 Técnicas de valorização baseadas em dados de mercado Neste nível são considerados os instrumentos financeiros valorizados com recurso a modelos internos que utilizam dados observáveis no mercado, nomeadamente curvas de taxas de juro ou taxas de câmbio. Nível 3 Técnicas de valorização utilizando inputs não baseados em dados observáveis em mercado Englobam-se neste nível os instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização internas considerando essencialmente inputs não observáveis em mercado e com impacto significativo na valorização do instrumento ou valorizados com base em bids indicativos calculados por terceiros através de modelos de valorização.

204 (1) Títulos não cotados para os quais não é possível determinar de forma fiável o justo valor. (2) Para além dos instrumentos financeiros cotados em Bolsas de Valores, esta categoria inclui os títulos valorizados com base em preços de mercados ativos divulgados através de plataformas de negociação (Nível 1). (3) Valorização baseada em taxas de mercado, nomeadamente curvas de taxas de juro, curvas de swap e taxas de câmbio (Nível 2). (4) Correspondem a títulos valorizados através de Bids indicativos informados pelo emissor (Nível 3). 45. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Paredes está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efetua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nas Agências da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras.

205 As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um ativo no Balanço, na rubrica de Outros Ativos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2017, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Segurado ra % por Origem , , ,70 58,0% Ramos Não Vida CA Seguros Ramo Vida CA Vida , , ,48 40,7% Fundos de CA Vida 2.518, , ,05 1,3% Pensões Total , , ,14 100,0% A CCAM não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de mediação de segura exercida pela CCAM. 46. RÁCIOS PRUDENCIAIS A partir de 1 de Janeiro de 2014, a solvabilidade da banca europeia passou a ser avaliada através do rácio Common Equity Tier 1 (CET1), ao abrigo do Acordo de Basileia III. Durante o ano de 2014 encontrou-se em vigor um regime transitório que permite o cálculo do rácio CET1 na forma de implementação phase in. No final de 2016, o rácio de fundos próprios principais de nível 1 (Common Equity Tier 1) situou-se nos 25%, situando-se nos 26% a 31 de Dezembro de Por seu lado, o

206 rácio de capital total situou-se nos 26%, cumprindo os requisitos mínimos estabelecidos pelo regulador. FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - Caixa Agrícola de Paredes Em euros Fundos Próprios totais Common equity tier 1* Tier 1* Tier Posição em risco de activos e equivalentes Δ 15/16 5,4% 9,2% 9,2% -0,6% 5,6% Requisitos de fundos próprios ,7% Crédito ,0% Operacional ,2% CVA Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* ,0% 25,0% 25,0% 26,0% Tier 1 * 21,7% 23,7% 24,0% 25,0% 25,0% 26,0% Tier 2 0,0% 0,3% 0,1% 7,0% 0,0% 0,0% Total* 21,8% 23,9% 25,0% 26,0% 25,0% 26,0% * Incorporando o resultado líquido do exercício. (a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/ ,0% 0,0% -100,0% -3,8% 47. EVENTOS SUBSEQUENTES Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais. Paredes, 21 de fevereiro de 2018 O Responsável da Contabilidade Drª Ascensão Barbosa O Conselho de Administração Engº António Francisco Coelho Pinheiro Sr. Rui Manuel Moreira Coelho Dr. Vitor Manuel Ferreira Silva

207 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE PAREDES, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Montantes expressos em Euros) Notas 31-dez dez-16 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões (2.266) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Resultados cambiais e outros resultados operacionais Recuperação de créditos incobráveis Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Aplicações em instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Créditos a clientes Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Outros activos ( ) ( ) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura Outros passivos (31.099) Caixa líquida das actividades operacionais FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Dividendos recebidos (2.012) Alienações / (aquisições) de filiais e associadas (53.330) Alienações / (aquisições) de activos tangíveis e intangíveis (54.512) Alienações / (aquisições) de propriedades de investimento Caixa líquida das actividades de investimento ( ) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento / (diminuição) de capital Reservas ( ) Emissão de dívida titulada e subordinada, liquida de reembolsos Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros Remuneração paga relativa a passivos subordinados Caixa líquida das actividades de financiamento Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício A Caixa e seus equivalentes no fim do exercício integra: Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito O Responsável da Contabilidade Maria Ascensão Barbosa O Conselho de Administração Engº António Francisco Coelho Pinheiro Sr. Rui Manuel Moreira Coelho Dr. Vitor Manuel Ferreira da Silva

208 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE PAREDES, C.R.L, DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (PRO-FORMA) (Montantes expressos em Euros) Outras Reservas e resultados transitados Prémios Reservas de Outras Resultados Resultado do Total dos Capital de emissão reavaliação reservas transitados Total exercício Capitais Próprios Saldos em 31 de Dezembro de 2015 (NCA) (3.063) (6.628) Impacto da adopção das NIC - Entrada em vigor do Aviso nº 5/ ( ) Imparidades do crédito (NIC 39) - - Impostos Diferidos Activos (NIC 12) - - Saldos em 1 de Janeiro de 2016 (Pro-forma) (3.063) (6.628) Aplicação do resultado do exercício de 2015: - Transferência para reservas e resultados transitados ( ) ( ) ( ) Distribuição de resultados Utilização Reservas Formação (8.508) (8.508) (8.508) Aumento de capital Reembolso de capital (59.565) - (59.565) Variações na reserva de justo valor líquidas de imposto Resultado líquido do exercício de Outras alterações nos capitais próprios (34.458) (34.211) Saldos em 31 de Dezembro de 2016 (Pro-forma) (37.521) (6.622) Aplicação do resultado do exercício de 2016: - - Transferência para reservas e resultados transitados ( ) ( ) ( ) Distribuição de resultados ( ) - Utilização reservas Formação (3.604) (3.604) (3.604) Aumento de capital Reembolso de capital (97.720) - (97.720) Variações na reserva de justo valor líquidas de imposto - - Resultado líquido do exercício de Outras alterações nos capitais próprios Saldos em 31 de Dezembro de (2.984) O Responsável da Contabilidade Maria Ascensão Barbosa O Conselho de Administração Engº António Francisco Coelho Pinheiro Sr. Rui Manuel Moreira Coelho Dr. Vitor Manuel Ferreira da Silva

209 8 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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