ANÁLISE DAS POLITICAS HABITACIONAIS NO MUNICÍPIO DE SALVADOR.

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1 ANÁLISE DAS POLITICAS HABITACIONAIS NO MUNICÍPIO DE SALVADOR. SANTOS, Flávio Gomes 1 RESUMO O presente artigo tem como objetivo investigar as importantes contribuições da politica habitacional das três esferas no município de salvador, com ênfase: na construção de conjunto habitacional e a urbanização de favelas. Este artigo busca compreender as perspectivas encontradas nos diversos programas habitacional implantados neste município, já que alguns deles foram executados em diferentes gestões, sem deixar de esquecer a grande importância da sociedade civil e ação de alguns grupos com, um importante papel na luta por moradia digna e infraestrutura técnica e social para á área onde será implantado o programa. Vale ressaltar que estes projetos tiveram uma relevante importância no final do século XX e até os dias atuais, com uma grande estruturação do MINISTÉRIO DAS CIDADES que com base no seu próprio estatuto levantou alguns parâmetros de como se daria os investimentos para cada cidade acerca da principal necessidade estabelecida pelo município a ser estudado, considerando todas as modalidades atendidas por cada programa nos seus respectivos anos. Palavras-Chave: Politicas Habitacionais; Salvador; Moradia. 1 Graduando no 5º semestre em Urbanismo pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB

2 INTRODUÇÃO Com o desenvolvimento e expansão das cidades é cada vez mais necessário se pensar no planejamento urbano, criando e aplicando mecanismos legais de uso e ocupação do solo urbano, para uma melhor eficiência da gestão do ordenamento territorial. Visando está anuência, a forma mais adequada de se implantar um ordenamento eficiente se perpetua com a maciça atuação do estado com suas politicas públicas e especificamente neste caso que vai se estar trabalhando que são as politicas direcionadas a habitação dando moradia digna e com boas condições de habitabilidade e salubridade para as famílias de baixa renda que se localizam em encostas e nas ruas. O art. 6 da Constituição Federal de 1988 estabelece que são direitos sociais: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Verificando a exposição à cerca do tema estudado, o presente artigo, elencou os planos e programas habitacionais, desenvolvidos no município de Salvador, com a participação das três esferas de governo e a real importância da implantação destes programas para o enfrentamento dos problemas relacionados a moradia sendo déficit quantitativo e qualitativo. 2. CONTEXTO HISTÓRICO Localizada na região nordeste do Brasil, mais precisamente no litoral baiano e brasileiro, fundada em 29 de março de 1549, a cidade do Salvador, tornou-se um dos primeiros centros urbanos do Brasil, pelas suas características de localização e fácil acesso de entrada e saída. Concebida na sua formação para uma determinada população de pessoas. Atualmente, Salvador se encontra na quarta maior capital em população do país, atingindo quase a marca de 2.7 milhões de pessoas 2, com uma densidade de Hab/km². 3 Segundo (Gordilho 2000, p. 79) a cidade: Vem acumulando historicamente funções distintas que, associadas às características do sítio, à sua inserção na economia nacional, às intervenções públicas e privadas no ambiente construído e às suas características socioculturais, interfeririam na forma como o espaço urbano organizado. 2 IBGE, Censo IBGE, Censo 2010.

3 A configuração da estrutura urbana de Salvador revelada pelos aspectos morfológicos e topográficos do meio físico da cidade, um sério agravante: o relevo precisamente ondulado, a estrutura geológica e a alta pluviosidade, que se conglobam para a ocorrência de eventos adversos como os deslizamentos de terra, desabamentos e alagamentos, atingindo principalmente a população de baixa renda moradora das áreas de risco. (Adaptado do PLANO DE CONTIGENCIA PARA CHUVA 2015, p. 5) Devido a estes vários cenários elencados acima, fica retratado a vasta disparidade em tempos atrás na utilização do uso do solo urbano, que foi necessariamente meio que imposta aos negros libertos após o fim da escravidão, a ocupar em primeira mão os mais variados cortiços localizados na região central da cidade, por serem moradias de baixo custo, mas com o passar do tempo o advento das reformas urbanas, iniciadas para que houvesse a expulsão dos moradores de baixa renda da região central e classe alta da época pudesse apoderarse da localidade realizando construção de moradias com aspectos de (casa grande) com isso foram levando famílias oriundas ou não de trabalho escravo para regiões periféricas com elevado nível inclinação onde se estabilizaram formando novas residências (senzalas) e consequentemente aumentando o nível populacional da região ocupada. Assim sendo, este cenário encontrado em anos atrás, não modificou muito atualmente, pois a essência continua a mesma de antigamente. Analisando este questionamento e outros como a chegada da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia ocorreu uma grande demanda por habitação em Salvador devido ao elevado número de migração dos trabalhadores em busca de qualidade de vida. Fez-se a necessidade de implantação de politicas públicas de habitação em concordância com as três esferas do poder executivo. 3. ORGANIZAÇÃO DAS POLITICAS HABITACIONAIS EM SALVADOR 3.1 ESFÊRA MUNICIPAL Instituída, após a criação do Ministério Das Cidades 4, o atual Plano Municipal De Habitação De Interesse Social De Salvador, está fundamentada nas disposições da Constituição Federal, do Estatuto da Cidade Lei nº /01, das Medidas Provisórias nº 2.220/01 e nº 2.212/01, Lei nº /05, que institui o Sistema Nacional de Habitação, da Lei Orgânica Municipal e das diretrizes de política urbana expressas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). (PHIS Salvador 2008, p. 39). 4 Criado em 2003, no mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi sancionada a lei que oficializa o Ministério das Cidades, com a finalidade de tratar da política de desenvolvimento urbano, contemplando a ausência de marcos institucional para as políticas setoriais urbanas - habitação, saneamento e transporte. O Ministério das Cidades é considerado, também, uma resposta a antigas reivindicações dos movimentos sociais de luta pela reforma urbana.

4 Segundo PHIS- Salvador (2008, p. 40) os programas habitacionais devem ser entendidos como instrumentos institucionais para que o poder público possa enfrentar o problema da moradia, na perspectiva de alcançar os objetivos traçados pela política nacional, estadual e municipal de habitação. (Bolaffi 1975, p.42) entre os muitos problemas e necessidades que sempre afligiram a população dos maiores centros urbanos do Brasil [...] a habitação popular é eleita pelo governo federal, em 1964, como "problema fundamental". (Adaptado do PHIS - Salvador 2008, p. 42) Sendo assim, o município de Salvador, tornou-se pioneiro na criação de planos de habitação, superando o próprio estado da Bahia e outras regiões brasileiras. Nesta perspectiva, são estes os programas habitacionais adotados pelo PHIS-Salvador: PROGRAMA DE PRODUÇÃO DE UNIDADES HABITACIONAIS NOVAS Com a profunda necessidade de responder, a questão do problema do déficit habitacional quantitativo, além do relevante aumento demográfico e as relocações de famílias oriundas de obras de urbanização, o município torna-se o responsável juntamente com os outros níveis governamentais na produção de novas unidades habitacionais, destacando: Pirajá unidades, Paripe-Tubarão unidades, Estrada Velha do Aeroporto 302 unidades. Com o objetivo de prover novas habitações para famílias com renda entre zero e três salários mínimos e famílias relocadas por obras de urbanização de assentamentos precários. Em casos excepcionais, população com renda de até seis salários mínimos, com o intuito de reduzir a questão do déficit habitacional do município, onde que o maior provedor é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço- FGTS e os outros 5 com pouco menos de expressividade no papel de agente financiador do programa Crédito Social ligado ao governo federal. Baseando-se nos programas de produção de unidades habitacionais, fez com que a atual gestão do então prefeito ACM NETO realiza-se, a construção de um conjunto habitacional com capacidade para 257 famílias, localizado na região suburbana do município estudado, atendendo as demandas de uma população extremamente carente de condições de habitabilidade e saneamento básico. A comunidade em questão, conhecida popularmente como cidade de plástico devido as casas ali existentes serem construídas de lona plástica e madeira, matérias inflamáveis PROGRAMA DE URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS 5 Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social FNHIS, Fundo de Desenvolvimento Social FDS; Fundo Estadual de Combate a Pobreza Fucap (ou outro específico criado no âmbito do estado); Fundo Municipal de Habitação.

5 Apesar de algumas vitórias alcançadas, com a construção de conjuntos habitacionais no perímetro urbano do munícipio, ainda é possível encontrar uma larga desigualdade, quanto aos aspectos qualitativos e a forma como estas edificações foram se constituindo durante o tempo. (Adaptado do PHIS - Salvador 2008, p. 47) Tornando necessária a intervenção da precariedade do ambiente construído, rapidamente conhecido como: déficit qualitativo, com o simples objetivo de promover a urbanização, regularização e inserção dos assentamentos precários à cidade, criando melhores condições de vida e dignidade para a população residente de áreas carentes. Seguindo estas orientações, a Sehab baseou-se na elaboração de Planos de Bairro para: Nova Constituinte, Baixa Fria, Santa Rita, São Marcos, Pau de Lima e Colinas de Mussurunga, associada à regulamentação de Zeis e no incentivo à participação dos moradores, pela constituição de grupos gestores. Utilizando-se desta experiência, a atual gestão municipal, realiza a implantação do programa Morar Melhor com o intuito de recuperar e melhorar as unidades habitacionais nos 160 bairros e 03 ilhas da Cidade do Salvador, com o simples objetivo, realizar intervenções nas residências precárias, visando à requalificação das unidades, recuperando os componentes estéticos da habitação de forma que possibilite aos moradores um maior conforto e condições necessárias de habitabilidade. O programa tem a duração de cinco anos, beneficiando 20 mil famílias por ano, os critérios utilizados por este programa foram com base nos dados do IBGE 2010, onde selecionaram alguns bairros 6 predominantemente de domicílios com alvenaria sem revestimento, pessoas abaixo da linha de pobreza, maior densidade habitacional e maior predominância de mulheres chefe de família REQUALIFICAÇÃO DE EDIFICAÇÕES DE CORTIÇOS E MORADIAS COLETIVAS Reconhecida, como cidade histórica no período de colonização brasileira, Salvador, encontra-se com várias edificações vazias pertencentes a um grupo de famílias do período colonial, igrejas e estado. Localizadas nas áreas centrais, onde atualmente estão sendo ocupadas por movimentos de reforma urbana e luta por moradia, que encontram as respectivas edificações com condições precárias de habitabilidade. Tornando o ambiente propicio de intervenção nas edificações coletivas e cortiços protegidos pelo patrimônio 6 Valéria; Calabetão; Dom Avelar; Alto das Pombas; Calabar; Cosme de Farias; Cosme de Farias; Luís Anselmo; Vila Canária; Pau da Lima; Novo Marotinho; Arraial do Retiro; Pernambués; São Caetano; Sussuarana; Liberdade; Bom Juá; Boca do Rio; Itapuã; Bairro da Paz; Alto da Terezinha; Uruguai; Nova Constituinte; Massaranduba; Mangueira; Santa Cruz; Nova Sussuarana; Saramandaia; Engomadeira; São João do Cabrito; São Marcos; Sete de Abri; Engenho Velho de Brotas; Engenho Velho da Federação; Fazenda Coutos; Rio Sena; Chapada do Rio Vermelho; Nordeste de Amaralina; Plataforma; Alto de Coutos; Alto do Coqueirinho; São Cristovão; Cajazeiras IV; Macaúbas; IAPI; Castelo Branco.

6 histórico, com vista à melhoria das condições de habitabilidade, para famílias residentes a estes imóveis centrais, assim sendo aplicado o instrumento do estatuto da cidade conhecido como: função social da cidade ESFÊRA ESTADUAL Assim como o plano municipal de habitação de interesse social, estabelecido logo após a criação do ministério das cidades. O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social e Regularização Fundiária PLANEHAB, é o principal instrumento da Política Estadual de Habitação de Interesse Social PEHIS, Lei nº de maio de Este plano se insere no Programa Moradia Digna, do Plano Plurianual de , Lei nº de 2011, do Governo do Estado da Bahia. (PLANEHAB 2013, p.11) Visto que, a elaboração do PLANEHAB, ocorreu com o objetivo de comprimir as exigências legais voltadas para o alinhamento entre as políticas federal e estadual de habitação, foi o de fazer frente às grandes necessidades habitacionais do Estado da Bahia. Onde se desencadeou os novos programas financiados com parceria entre o governo federal e estadual para a região baiana especificamente o município de Salvador, dando a continuação ao principal programa brasileiro da atualidade, conhecido como: Minha Casa Minha Vida, lançado em 2009, integra o Programa Nacional de Habitação Urbana PNHU, que tem por objetivo promover a produção ou aquisição de novas unidades habitacionais, ou a requalificação de imóveis urbanos, para famílias com renda mensal de até R$ 5.000,00. PLANEHAB (2013, p.52). Além do programa casa da gente originário do Programa Dias Melhores, instituído em 2007, que tinha como objetivo absorver os programas habitacionais previamente existentes, operados com recursos do próprio Governo do Estado e, em meados de 2008, com a institucionalização da Política Estadual da Habitação de Interesse Social PEHIS, Lei nº /2008 (Anexo 02), passou a chamar-se Casa da Gente. (PLANEHAB 2013, p.56). Logo, não podemos esquecer os programas anteriores desde a criação do Banco Nacional de Habitação BNH. Que desde a criação na segunda metade dos anos 60 e, mais intensamente, a partir da década de 70, os conjuntos habitacionais financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), via Banco Nacional da Habitação (BNH), e promovidos pelo Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais (INOCOOP) ou Habitação e Urbanização da Bahia S.A. (URBIS) passaram a constituir-se em elementos integrantes do processo de expansão urbana de Salvador. (MENDONÇA 1989, p.61) 7 [...] Corresponde ao direito a cidade para todos, compreendendo o direito a terra urbanizada, à moradia, ao saneamento básico, à segurança, à infraestrutura, aos serviços públicos, à mobilidade urbana, ao acesso universal a espaços e equipamentos públicos e de uso público, à educação, à saúde, ao trabalho, à cultura, ao lazer e à produção econômica.

7 3.2.1 PECULIARIDADES DO INOCOOP E URBIS Oriundos do BNH, os programas que aqui serão retratados, cumprem uma função extremamente importante no que se refere à construção de habitações destinadas à famílias carentes com menos de 5 SM. Segundo (Gordilho 2001, p.135): [...] a produção estatal, através da URBIS e do INOCOOP, que edificaram os grandes conjuntos habitacionais de edifícios de apartamentos e de casas padronizadas na periferia. A primeira, empresa criada em 1965, vinculada à administração estadual, esteve voltada para a produção de habitação social financiada para as faixas de renda até 5 SM, tendo sido decretada a sua liquidação em O INOCOOP, criado em 1969 para suprir as demandas de faixas um pouco maior, de 5 a 12 SM, interrompeu a sua produção em Do total produzido na Bahia, grande parte concentra-se na Região Metropolitana de Salvador, correspondendo a um total em torno de 80 mil unidades, sendo que 43 mil unidades foram produzidas pela URBIS e 37 mil unidades pelo INOCOOP. Observese que apenas unidades, portanto 6,1% da produção da URBIS eram constituídas por lotes urbanizados, destinados à faixa de 1 a 3 SM. Com isso, verifica-se a atuação destes dois agentes produtores por um período de 20 anos, [...] identificando a evolução da sua política imobiliária fundiária, traduzida na implantação de núcleos de habitação padronizada, em determinadas áreas de Salvador; política que influi direta e indiretamente na expansão da área urbanizada, caracterizando esses conjuntos habitacionais como "pontas de lança" no processo de incorporação de novos espaços ao uso urbano. (MENDONÇA, 1989, p. 62) Após a extinção do BNH, em 1986, até o inicio dos anos noventa, foram realizadas muitas mudanças com relação as politicas habitacionais brasileiras, deixando muitas famílias com renda abaixo dos 3 SM, fora do sistema fazendo com que as ocupações informais se expandisse. Trazendo a via de fato a grande crítica ao BNH, segundo (Bolaffi, 1986 p. 24): A ineficácia e o caráter socialmente regressivo e urbanisticamente desastroso das políticas habitacionais impostas ao BNH pelos governos do vintênio autoritário são notórios. O mal mais grave pode ser expresso em números. Embora a gestão dos recursos do FGTS tivesse sido confiada ao Banco para que fossem investidos, enquanto recursos baratos na produção de habitações de baixo custo para famílias pobres, apenas 18% dos investimentos habitacionais provenientes desse fundo foram destinados a famílias com renda inferior a 5 salários mínimos. Mas se esse dado é suficiente para caracterizar uma política incompetente e perversa, em hipótese alguma é suficiente para sugerir que a criança seja despejada no ralo junto com a água do banho. É certo que o Sistema Financeiro da Habitação e o Banco que gere seus recursos precisam ser criticados, avaliados, corrigidos e modificados, mas daí à

8 afirmação de que uma política habitacional consistente possa prescindir de um Banco, vai um enorme equívoco. Em salvador, foi possível verificar duas fases para implantação de habitações populares, a primeira se destaca com a saída do BNH como principal agente financiador, consequentemente passando a responsabilidade para a Companhia de Habitação COHAB-Salvador que passará a acumular os papéis de agentes promotores e financeiros, ou seja, responsáveis desde a captação de recursos junto ao banco e a aquisição de terrenos até a produção dos imóveis e sua comercialização, assegurando o retomo dos empréstimos ao BNH. E a segunda acontece quando a URBIS incorpora o patrimônio da COHAB-Salvador, tomando-se o único agente promotor do BNH para o "mercado popular" na Bahia. Em outros termos, esta forma de promoção habitacional torna-se uma atribuição quase que exclusiva do governo estadual, perdendo a municipal idade instrumentos próprios de intervenção na questão da habitação popular '; uma situação que só será parcialmente alterada com a criação da Companhia de Renovação Urbana de Salvador (RENURB), em 1979, embora se mantenha a preponderância da COHAB estadual e sua quase total autonomia com relação às exigências municipais. Exemplificando: os conjuntos habitacionais da URBIS não obedeciam, necessariamente, às normas urbanísticas da prefeitura, nem sua implantação estava subordinada, na prática, à análise e aprovação dos projetos nos órgãos municipais competentes. (Adaptado Mendonça, 1989 p. 63 e 64) FINAL DOS ANOS 90 Em decorrência do final dos anos 90 e todas as mudanças realizadas quanto à politicas habitacionais, surge o então viver melhor, programa do governo do estado, que desafia o problema por meio da agregação de ações físicas e de promoção sociais voltadas para a, melhoria das condições de vida da população residente em áreas degradadas, insalubres ou inadequadas à moradia. As primeiras mudanças foram realizadas em 1995, pela então Secretaria de Infraestrutura, Saneamento e Habitação, por meio da URBIS, incorporada a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia CONDER, que na época era a gestora e executora do programa. (Adaptado Viver Melhor, 2006 p.19). Entre o período de 1997/1998, houve mudanças importantes nos programas habitacionais em salvador, De acordo com dados da CEF, de 1997 a 1998, realizaram-se 94 projetos em todo o Estado da Bahia, sendo a maioria, 65, em Salvador, cinco nos demais municípios da RMS e 24 no restante do Estado. Os investimentos em Salvador foram da ordem de R$ 152 milhões, abrangendo 38 mil famílias. Desse total, no município da capital, 53 projetos intervieram em áreas de ocupação informal deficiente, abrangendo 31 mil famílias, seis foram para a melhoria de infraestrutura em conjuntos habitacionais existentes

9 envolvendo famílias, e seis corresponderam a projetos de implantação de novos conjuntos, num total de unidades. Adaptado (Gordilho 2001, p.136) Anos mais tarde, após a criação do então programa viver melhor e consequentemente com a mudança da então gestão estadual, os programas habitacionais se encontram sob a nomenclatura do Programa Casa da Gente, originário do Programa Dias Melhores, instituído em 2007, que tinha como objetivo absorver os programas habitacionais previamente existentes, operados com recursos do próprio Governo do Estado e, em meados de 2008, com a institucionalização da Política Estadual da Habitação de Interesse Social PEHIS, Lei nº /2008, passou a chamar-se Casa da Gente. O programa se estrutura através de ações diretas de provisão de habitação, melhorias habitacionais, urbanização de assentamentos precários e regularização fundiária, além de ações transversais de mediação de conflitos fundiários e assistência técnica, com ênfase na salvaguarda ambiental, cultural e socioeconômica, atendendo às populações tradicionais. (Adaptado PLANEHAB 2013, p.54) 3.3 ESFÊRA FEDERAL O Plano Nacional de Habitação PlanHab é um dos mais importantes instrumentos para a implementação da nova Política Nacional de Habitação. Previsto na Lei /05, que estruturou o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social, ele foi elaborado, sob a coordenação da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades. Com o objetivo de formular uma estratégia de longo prazo para equacionar as necessidades habitacionais do país, direcionando da melhor maneira possível, os recursos existentes e a serem mobilizados, e apresentando uma estratégia nos quatro eixos estruturadores da política habitacional: modelo de financiamento e subsídio; política urbana e fundiária; arranjos institucionais e cadeia produtiva da construção civil. Com ele se pretende programar um conjunto de ações capazes de construir um caminho que permita avançar no sentido de atingir o principal objetivo da PNH: universalizar o acesso à moradia digna para todo cidadão brasileiro. (PLANHAB, 2009, p.8) Analisando todo o contexto citado em parágrafos acima, pode-se salientar que atuação do governo federal se deu no âmbito das duas esferas anteriores do município estudado, como agente financiador, sendo ele mais atuante nos dois principais programas de autoria própria, um deles foi o BNH já extinto em 1986 e o outro conhecido como PMCMV Programa Minha Casa Minha Vida que continua em plena atividade. Neste último pode-se destacar as diversas modalidades: PMCMV- Famílias com renda mensal de até R$ 5.000,00

10 PMCMV (> 50 mil)- Famílias com renda mensal de até R$ 1.600,00 em municípios com população maior do que 50 mil habitantes. PMCMV (< 50 mil)- Famílias com renda mensal de até R$ 1.600,00 em municípios com população de até 50 mil habitantes. PMCMV Entidades- Famílias com renda mensal de até R$ 1.600,00, organizadas em cooperativas habitacionais ou mistas, associações, e demais entidades privadas sem fins lucrativos, visando a produção, aquisição e requalificação de imóveis urbanos. Sobre o programa MCMV, se destaca a modalidade Entidades que foi uma conquista dos movimentos de moradia, que marcava presença nos conselhos participativos do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal. Nesta modalidade nesta modalidade se caracteriza pela produção autogestionária, onde os selecionados podem participar dos projetos e das obras, conhecendo os terrenos e entornos, opinião na concepção [...] etc. No âmbito nacional o Entidades representa 0,25% dos recursos investidos e 0,83% das unidades habitacionais contratadas no programa MCMV como um todo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se notar que a implantação dos programas habitacionais em salvador, foi decorrente da atuação com investimento do governo federal, através do BNH e PMCMV citado anteriormente, sem esquecer o papel fundamental que a URBIS teve com o primeiro programa na produção de conjuntos habitacionais. A grande dificuldade encontrada pelos programas destacados, ao longo do trabalho é que muitos deles atende, só atende a partir da primeira faixa salarial que corresponde a 3 SM, mas não podemos esquecer que uma grande parcela da população brasileira encontrase desempregada ou não tem renda suficiente para adquirir está moradia. Já o outro ponto a ser debatido é em relação à localização que são implantados estes conjuntos, acrescentando várias barreiras físicas para a população que é contemplada. Quando estas questões forem pautadas com mais importância, poderemos afirmar que as politicas implantadas pelo estado estão coerentes com que é dito e pautado na Constituição Federal. REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATARDE. Urbanização começa na "Cidade de Plástico". Disponível em: < Acesso em 29 de out

11 BAHIA. Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR. Projetos da Superintendência de Habitação. Disponível em: < Acesso em 19 out BAHIA. Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR. Programa Viver Melhor BAHIA. Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR. Relatório Síntese do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social e Regularização Fundiária. Disponível em < Acesso em 19 out BOLAFFI. Gabriel. Os Mitos Sobre o Problema da Habitação. Espaço & Debates Nº 16 BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional nº 91, de Disponível em:< >. Acesso em 30 de out BRASIL. Ministério das Cidades. Plano Nacional de Habitação. Disponível em: < >. Acesso em 29 de out FRANÇA, Tiago Artur. A redução do déficit habitacional em Salvador entre 2004 a Disponível em: < >. Acesso em 20 out MENDONÇA. Frederico A. R. C. A Estratégia de Localização dos Conjuntos Habitacionais da Urbis em Salvador, Entre 1964 E Disponível em: < Acesso em 29 de out RISEK. Cibele Saliba.; AMORE, Caio Santo.; CAMARGO. Camila Moreno. Política Habitacional e Políticas Sociais: Urgências, Direitos e Negócios. SALVADOR. Prefeitura Municipal de Salvador. Secretaria Municipal da Habitação SEHAB. Plano Municipal de Habitação de Salvador, Salvador, 2008 cap.3. SALVADOR. Prefeitura Municipal de Salvador. Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas. Morar Melhor. Disponível em: < Acesso em 24 out.2017 SOUZA, Ângela Gordilho. Intervenções Recentes em Habitação, Salvador- BA. Disponível em:< Acesso em 22 out SOUZA, Ângela Gordilho Limites do Habitar: Segregação e exclusão na configuração urbana contemporânea de Salvador e perspectivas no final do século XX ED. 2º

12 Universidade Federal da Bahia. Cronologia do Urbanismo. Disponível em:< Acesso em 23 out. 2017

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