SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: ASPECTOS SOCIOTÉCNICOS
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- Adelina Bennert Garrau
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1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: ASPECTOS SOCIOTÉCNICOS Prof. Marcelo Rodrigues dos Santos UFMG e Fundação Dom Cabral Prof. Stéfano Angioletti UFMG e Fundação Dom Cabral Prof. Marcello Peixoto Bax UFMG
2 DESAFIO DA LOGÍSTICA Para um dado produto, o fornecimento raramente é igual à demanda em um dado local e a um dado momento. Fonte: BENDER, Paul S. Maio, 1982.
3 SOLUÇÃO Gerenciar a disponibilidade, mantendo sincronizados a demanda e o fornecimento em tempo e espaço, maximizando ao mesmo tempo o valor ao cliente e os benefícios da empresa. Fonte: BENDER, Paul S. Maio, 1982.
4 O PAPEL DOS SISTEMAS DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA 1. Apoio à decisão: a. Simulação de múltiplos cenários: análise de alternativas. b. Otimização: busca do plano ótimo. 2. Operação: a. Dar visibilidade ao processo em tempo real. b. Garantir fluxo das informações.
5 ESTRUTURA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Produção Depósito de Produtos Cliente Componentes Pré- Manufatura Produção Depósito de Produtos Cliente Materiaprima Matériaprima Produção Cliente Centro de Distribuição Fornecedores Fabricantes Distribuição Demanda Fluxo de Materiais Fluxo de Informações
6 EXEMPLOS DE CADEIA DE SUPRIMENTOS: INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA Exportação Rhodia Plásticos Lear: bancos e forro de portas Pátio Porto de Vitória Clientes: São Paulo Usiminas Bobinas de Aço Usimec: prensas. Módulo portas Montadora Pátio da Montadora Clientes: Rio Siemens: peças eletrônicas Bosch: injeção eletrônica Módulo Motor Legenda: Modais de Transporte Clientes: BH TekSid: peças fundidas PowerTrain: motores Carreta Ferrovia Marítimo Clientes: Sul, NO, NE, CO Subfornecedores Fornecedores Fabricação Distribuição Demanda
7 EXEMPLOS DE CADEIA DE SUPRIMENTOS: INDÚSTRIA DE BEBIDAS Fábrica: RJ Clientes Área A Lúpulo, Malte etc Fábrica: SP Clientes: Área B Rexam: latas Fábrica: MG Clientes: Área C Sta Marina: Garrafas PET Fábrica: Paraná Fábrica: Bahia Carreta Fechada Clientes: Área D Supermercado Fábrica: Goiânia Armazéns Caminhão Fornecedores Fabricação Distribuição Demanda
8 IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO NO SUCESSO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Informação Escopo Amplo Boas Decisões Sucesso da Cadeia de Suprimento Fonte: CHOPRA, Sunil. 2003
9 ESTRUTURA DAS DECISÕES NAS ORGANIZAÇÕES ESTRATÉGICO Disposição de recursos a longo prazo, global TÁTICO Alocação de recursos a médio prazo, global OPERACIONAL Utilização de recursos a curto prazo, local Princípio de Robert N. Anthony (Harvard)
10 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Em um sistema, tecnologia, organizações e pessoas devem cooperar e ajudar-se mutuamente para otimizar o desempenho global. Os três elementos devem se ajustar e se modificar ao longo do tempo (LAUDON, 1999).
11 ENTRISE RESOURCE PLANNING Matriz de Sistemas da Informação Sistemas Analíticos Estratégicos Estratégia Planejamento Operacional Estendido Estendido Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente
12 DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS ANALÍTICOS E OS Escopo: tem grande abrangência, enquanto os SA têm foco e funcionalidades complementares. Dados: Os SA usam dados da base do, mas necessitam também de dados específicos do processo de negócio que não estão no. Utilização: Normalmente são utilizados enquanto se desenvolve um plano para ser executado pelo. Conclusão: Sistemas analíticos são específicos, mas necessitam da base dos s.
13 SISTEMAS ANALÍTICOS ESTRATÉGICOS Matriz de Sistemas da Informação Sistemas Analíticos Estratégicos Estratégia Sistemas Analíticos Estratégicos Planejamento Operacional Estendido Estendido Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente
14 EXEMPLO DE ANÁLISE ESTRATÉGICA DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS Fornecedor Clientes Fornecedor Fábrica Clientes Fornecedor Fábrica Clientes Fornecedor Clientes Funções de objetivo: Minimizar custos, maximizar lucros ou maximizar market share
15 GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA Fornecedor Clientes Fábrica Clientes Fornecedor Clientes Clientes
16 SISTEMAS ANALÍTICOS: NÍVEL TÁTICO Objetivos: Maximizar a utilização dos ativos. Garantir nível de atendimento a cliente. Gerenciar margens de contribuição. Gestão da cadeia a médio prazo. Decisões sazonais.
17 SISTEMAS ANALÍTICOS NÍVEL TÁTICO: ADVANCED PLANNING AND SCHEDULING Matriz de Sistemas da Informação Sistemas Analíticos Nível Tático - APS Estratégia Sistemas Analíticos Estratégicos Planejamento Sistemas Analíticos Nível Tático APS Operacional Estendido Estendido Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente
18 SISTEMAS ANALÍTICOS NÍVEL TÁTICO: ADVANCED PLANNING AND SCHEDULING Um exemplo prático: Fornecedor Clientes Fornecedor Fábrica Clientes Fornecedor Clientes Produto A Fornecedor Produto B Clientes Produto C Produto D
19 SISTEMAS ANALÍTICOS NÍVEL TÁTICO: ADVANCED PLANNING AND SCHEDULING Capacidade Tempo Produto A Produto B Produto C Produto D
20 SISTEMAS ANALÍTICOS NÍVEL TÁTICO: ADVANCED PLANNING AND SCHEDULING Capacidade Tempo Produto A Produto B Produto C Produto D
21 SISTEMAS ANALÍTICOS DE GESTÃO DE DEMANDA Matriz de Sistemas da Informação Sistemas de Planejamento e Previsão de Vendas e Demanda Estratégia Sistemas Analíticos Estratégicos Planejamento Sistemas Analíticos Nível Tático - APS Gestão de Demanda Operacional Estendido Estendido Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente
22 SISTEMAS ANALÍTICOS DE GESTÃO DE DEMANDA Abordagens: Top-down e Bottom-up Previsão de Demanda: Baseadas no passado: séries históricas Baseadas no Presente: informações PDV Baseadas no comportamento: colaboração Técnicas de previsão: qualitativas, temporais e causais A processo de previsão é antes de tudo um método de trabalho associado a técnicas corretas.
23 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA GESTÃO DE FORNECEDORES E COMPRAS Matriz de Sistemas da Informação Sistemas Gestão de Fornecedores Estratégia Sistemas Analíticos Estratégicos Planejamento Gestão de Sistemas Analíticos Nível Tático - APS Fornecedores Gestão de Demanda Operacional Estendido Estendido Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente
24 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA GESTÃO DE FORNECEDORES E COMPRAS Portais de e-procurement Mudança no processo de compras com o e-procurement Reduction of operational functions Strategic procurement Operational functions Supplier management Maximize Minimize Maximize Strategic procurement Operational functions Supplier management Support for important strategic functions Fonte: PUSCHMANN, Thomas. Successeful use of e-procurement in supply chains
25 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO Matriz de Sistemas da Informação Sistemas de Gerenciamento de Armazéns - WMS Estratégia Sistemas Analíticos Estratégicos Planejamento Operacional Gestão de Sistemas Analíticos Nível Tático - APS Fornecedores Planej. Produção Estendido MES Gestão de Demanda Estendido Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente
26 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO (MANUFATURA DISCRETA) Pedidos Ordens de Produção Vendas Otimizador MRP Simulação Modelagem Otimização Plano de Produção Execução do Plano Compras Estoques MES EO EO EO EO EO Estações Estações de de Operação Operação de de Chão Chão de de Fábrica Fábrica para para uso uso dos dos operadores operadores
27 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO (PROCESSO CONTÍNUO) Vendas Plano de Produção Mercado - Contratos MRP Sistemas de Supervisão MES Compras PLC PLC PLC PLC PLC PLC Estoques Processo de Produção
28 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS WMS Matriz de Sistemas da Informação Sistemas de Gerenciamento de Armazéns - WMS Estratégia Sistemas Analíticos Estratégicos Planejamento Operacional Gestão de Sistemas Analíticos Nível Tático - APS Fornecedores Planej. Produção Estendido MES WMS Gestão de Demanda Estendido Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente
29 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS WMS / TECNOLOGIA RFID Em um armazém pode haver uso intensivo de RFID (Radio Frequency Identification) para automação e otimização de atividades. RFID Tags podem ser aplicados em: malas pallets produtos
30 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS WMS Instalação típica de um armazém gerenciado Entrada: Controle de acesso Leitura ótica dos itens Planejamento da rota de armazenagem Controle de empilhadeiras Controle de pessoal PC Armazém fechado Prateleiras Saída: Leitura ótica dos itens Inventário Controle de estoques Controle de pedidos PC
31 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA PLANEJAMENTO EXECUÇÃO E CONTROLE DE TRANSPORTES Matriz de Sistemas da Informação Sistemas de Planejamento, execução e controle de transportes Estratégia Planejamento Operacional Gestão de Fornecedores Estendido Sistemas Analíticos Estratégicos Sistemas Analíticos Nível Tático Gestão - APS de Demanda Planej. Produção MES WMS Gestão Transporte TMS e Roteirizador Estendido Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente
32 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA PLANEJAMENTO EXECUÇÃO E CONTROLE DE TRANSPORTES Caracterização Malhas Primárias e Secundárias Grandes Clientes Fábrica Clientes Fábrica Clientes Malha Primária: Carga Fechada FTL Rotas diretas Clientes Malha Secundária: Carga Fracionada LTL Roteiro multi entregas
33 SISTEMAS ANALÍTICOS PARA PLANEJAMENTO EXECUÇÃO E CONTROLE DE TRANSPORTES Caracterização Transportadores Transferência Transferência Transferência Consolidação Malha Primária FTL Consolidação Transferência Transferência Malha Secundária FTL Malha Terciária Roteirização LTL Transferência
34 IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS ANALÍTICOS Dimensão sociotécnica change management). (cultura, mudanças organizacionais, Dificuldade de comparar resultados: estabeleça indicadores de resultados para o projeto, comparando a situação atual com a situação futura ou desejada. Treinamento: este é fator de sucesso para um projeto de logística. Treinar usuários e administradores do futuro sistema é muito importante. A questão é: sua empresa sabe treinar e avaliar o nível do aprendizado? Amadurecimento para Análise: Há necessidade de um amadurecimento das pessoas muito grande para analisar os resultados de uma rodada de APS. É muito diferente de um e exige capacitação de análise para saber interpretar os resultados. Fracassos de implantação: Alguns projetos de implantação de SCM resultaram em fracassos por causa da capacitação das equipes. Projetos de educação: Empresas do segmento de SCM tem criado equipes de educação que entram no cliente antes da implantação, e literalmente formam a equipe para trabalhar com SCM.
35 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: ASPECTOS SOCIOTÉCNICOS OBRIGADO! Marcelo Rodrigues dos Santos UFMG
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