MATRIZ INTERESTADUAL DE INSUMO-PRODUTO PARA O BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO IIOAS

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1 MATIZ ITEESTADUAL DE ISUMO-PODUTO PAA O BASIL: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO IIOAS Eduardo Amaral Haddad Carlos Alberto Gonçalves Junor Thago ascmento TD ereus São Paulo 207

2 Matrz Interestadual de Insumo-produto para o Brasl: Uma Aplcação do Método IIOAS Eduardo Amaral Haddad, Carlos Alberto Gonçalves Junor e Thago ascmento esumo. O presente artgo apresenta de forma detalhada o processo de estmação de um sstema nter-regonal de nsumo-produto para os 26 estados brasleros e o Dstrto Federal em condções de nformação lmtada, utlzando o método IIOAS. O referdo método tem como prncpas vantagens a consstênca das nformações estmadas com a matrz de nsumo-produto naconal e a possbldade de construção do sstema nterregonal para qualquer país que publque suas TUs e possua um sstema de nformações setoras regonalzadas. Após a apresentação do método e de sua utlzação para a construção do sstema nterestadual braslero, analsaram-se as relações comercas e as estruturas produtvas de cada Undade da Federação (UF). São Paulo e o de janero, mesmo sendo os estados com maor partcpação nos fluxos de comérco nterestaduas, mostraram os maores níves de autossufcênca. Já orama e Tocantns foram os que apresentaram os níves de autossufcênca mas baxos. o que dz respeto à nterdependênca regonal, orama e Acre foram os estados cuja produção apresentou menor dependênca em relação à demanda fnal de outros estados, já Amazonas, Espírto Santo e Mato Grosso foram os estados em que a demanda fnal de outras UFs e do exteror mas nfluenca a produção local.. Introdução Muto se avançou dee as prmeras ncursões de Isard (95) e Leontef et al. (953) em extensões regonas e nter-regonas de modelos de nsumo-produto. Porém, dee o níco, a escassez de nformações, bem como o alto custo para obtê-las através de dados estrtamente censtáros, prncpalmente no que tange aos fluxos nter-regonas de comérco, têm sdo os prncpas obstáculos para a estmação de sstemas nter-regonas de nsumo-produto. Isso fez com que os chamados métodos não-censtáros de estmação de sstemas nter-regonas ganhassem muta populardade acadêmca (OUD, 983). Anda de acordo com ound (983), a utlzação dos termos censtáro e não-censtáro sugere a exstênca de duas exclusvas e bem defndas técncas de pesqusa. o entanto, os sstemas nter-regonas de nsumo-produto são construídos de forma híbrda, combnando váras técncas, de acordo com a quantdade e a qualdade de dados prmáros dsponíves.

3 Dante do exposto, o presente artgo tem como objetvo descrever o processo de construção de um sstema nter-regonal para os 26 estados brasleros e o Dstrto Federal, utlzando o método denomonado Interregonal Input-Output Adjustment System IIOAS, baseado em Haddad et al. (206). O IIOAS é um método híbrdo que combna dados dsponblzados por agêncas ofcas como o Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca IBGE, com técncas não-censtáras para estmação de nformações ndsponíves. As prncpas vantagens do IIOAS são sua consstênca com as nformações da matrz de nsumo-produto naconal e a flexbldade de seu processo de regonalzação, que pode ser aplcado para qualquer país que: () publque suas tabelas naconas de usos e recursos e usos (TUs) e () dsponblze um sstema de nformações setoras regonalzadas. Tal flexbldade pode ser atestada por aplcações para os mas dstntos sstemas nter-regonas: modelo nternsular para os Açores (Haddad et al., 205); modelos nter-regonas para a Colômba (Haddad et al., 206), Egto (Haddad et al., 206), Líbano (Haddad, 204) e Marrocos (Haddad et al., 207). Espera-se, com este trabalho, que o sstema estmado consga captar as especfcdades presentes na estrutura produtva de cada Undade da Federação e, além dsso, possa colaborar para a dscussão metodológca, no que dz respeto à estmação de sstemas nter-regonas de nsumo-produto em condções de nformação lmtada. Para tanto, além desta ntrodução, o artgo está dvddo em mas quatro seções. A segunda apresenta um breve referencal teórco acerca da estmação de sstemas nter-regonas de nsumo-produto. A tercera descreve, detalhadamente, o método de construção do sstema nterestadual para o Brasl a partr do método IIOAS. A quarta seção apresenta uma análse ncal das relações nterestaduas e da estrutura produtva naconal e, por fm, são tecdas algumas conclusões. 2. Estmação de Sstemas Inter-regonas de Insumo-produto As prncpas formas de estmação das nformações que não são dretamente conhecdas, através de métodos não-censtáros, podem ser classfcadas em: () estmações baseadas em quocentes locaconas e suas varações; () modelos gravtaconas; e () modelos 2

4 teratvos. o entanto, quando se desenvolve um sstema nter-regonal de nsumoproduto é comum a utlzação combnada dessas formas de estmação. A construção de sstemas nter-regonas de nsumo-produto, utlzando métodos nãocenstáros, é recorrente em trabalhos naconas e nternaconas. Sstemas nterregonas de nsumo-produto foram estmados para dversas partes do mundo, em dferentes anos, utlzando métodos dstntos. Dos exemplos relevantes para a dscussão subsequente são: () Hulu e Hewngs (993) que estmaram sstemas nter-regonas de nsumo produto para 5 regões da Indonésa, referentes aos anos de 980 e 985; e () ddngton, Gbson e Anderson (2006) que fzeram uma comparação entre os resultados obtdos pelo método gravtaconal, o quocente locaconal e dados obtdos a partr de uma pesqusa realzada em uma regão empresaral da Escóca. Algumas experêncas mas recentes ncluem: () Zhang, Sh e Zhao (205), que construíram um sstema nter-regonal de nsumo-produto para 30 províncas chnesas para o ano de 2002; () Tobben e Kronenberg (205), que desenvolveram uma atualzação do método CHAM (Cross-haulng adjusted regonalzaton Method) para mas de duas regões e posterormente fzeram um estudo de caso para o estado alemão de Baden-Wurtemberg; () Flegg et al. (206), que utlzam uma varação do quocente locaconal para estmar uma matrz regonal para a provínca de Córdoba na Argentna, e comparam essa estmação com outros métodos dsponíves; e (v) Haddad et al. (206), que construíram um sstema nter-regonal de nsumo-produto para a Colômba com 33 regões agregadas em sete setores, também sob condções de nformação lmtada. o que dz respeto ao Brasl, város esforços têm sdo fetos nesse sentdo, entre eles pode-se destacar: () Gulhoto et al. (200), que construíram um sstema nter-regonal de nsumo-produto para os estados do ordeste braslero; () Domngues e Haddad (2002), que desenvolveram um sstema nter-regonal para Mnas Geras e o restante do ão é objetvo deste artgo descrever as prncpas técncas não-censtáras. O letor nteressado encontrará uma dscussão detalhada a esse respeto em em Mller e Blar (2009); e Isard et al. (998). 3

5 Brasl; () Porsse, Haddad e Pontual (2003), que estmaram uma matrz nter-regonal para o o Grande do Sul e o restante do Brasl; e (v) Ichhara e Gulhoto (2008), que estmaram um sstema ntermuncpal de nsumo-produto para os muncípos do Estado de São Paulo. Os problemas com a quantdade e a qualdade das nformações dsponíves para a construção de um sstema nter-regonal de nsumo-produto são evdentes na maora dos países do mundo (HADDAD et al., 206), e a realdade braslera não é dferente, prncpalmente no que se refere ao fluxo de comérco entre undades subnaconas. o que se segue, a próxma seção será dedcada ao processo de construção de um sstema nter-regonal para os 27 UFs brasleras sob condção de nformação lmtada, endereçando alguns aspectos metodológcos pertnentes à dscussão. 3. Interregonal Input-Output Adjustment System IIOAS A descrção do processo de construção do sstema nterestadual de nsumo-produto utlzando o método IIOAS será feta em três etapas. Incalmente serão arrolados os dados mínmos necessáros para a construção do sstema; posterormente será detalhado processo de construção das matrzes de comérco nter-regonas; e, fnalmente, será descrto o processo de regonalzação da matrz naconal. 3.. Base de Dados A aplcação do método IIOAS ao caso braslero utlza, como ponto de partda, nformações contdas em um sstema naconal de nsumo-produto: () matrz de produção, () matrz de usos e recursos a preços báscos, () matrzes de mpostos ndretos (ICMS + IPI + OIIL), (v) matrz de mportação e (v) matrz de mposto de mportação, desagregadas em 28 produtos e 68 setores. 2 As referdas matrzes foram estmadas para o ano de 20 segundo a metodologa dsponível em Gulhoto e Sesso Flho (2005) e Gulhoto e Sesso Flho (200). 2 A lsta completa dos 68 setores utlzados é apresentada no Anexo I. 4

6 A transformação das matrzes naconas, que estão na dmensão (produto x setor), na dmensão (setor x setor), conforme utlzado no presente estudo, é feta multplcando-se as mesmas por uma matrz de proporções obtda a partr da partcpação de cada elemento da matrz de produção no total de produção de cada setor. 3 Para a estmação do sstema nter-regonal, além dos dados naconas, são utlzadas as seguntes nformações: () valor bruto da produção (por UF e por setor) VBP ; () exportações (por UF e por setor) X ; () valor adconado (por UF e por setor) VA ; (v) nvestmento total por UF IVT ; (v) consumo total das famílas por UF CFT ; e (v) total de gastos do governo por UF GGT. Os dados têm como orgem as Contas egonas e outras pesqusas realzadas pelo IBGE, tas como () Pesqusa Anual da Indústra; () Pesqusa Pecuára Muncpal (PPM); () Pesqusa Agrícola Muncpal (PAM); e (v) Pesqusa Anual de Servços (PAS).. Utlzam-se também nformações extraídas do Sstema de Análse das Informações de Comérco Exteror (Alce Web 4 ) Estmação das Matrzes de Comérco Interestaduas Uma etapa fundamental no processo de construção do sstema nter-regonal é a estmação das matrzes de comérco nterestaduas. Para tanto, é necessáro calcular () a demanda regonal por produtos doméstcos; () a demanda regonal por produtos mportados; e () a oferta total de cada regão, por setor, para o mercado doméstco e o mercado nternaconal e por regão. o IIOAS predomna a hpótese de que tanto a demanda regonal por produtos doméstcos como a demanda regonal por mportações seguem o padrão naconal para todos os usuáros, sto é, todos os agentes econômcos compartlham a mesma tecnologa e as mesmas preferêncas. o entanto, dadas as dferentes matrzes de 3 O método IIOAS possblta trabalhar tanto no contexto de sstemas com dmensão (produto x setor) como com dmensão (produto x produto). 4 O referdo sstema dvulga as estatístcas brasleras de exportação e mportação. Tem como base de dados o Sstema Integrado de Comérco Exteror (SISCOMEX), vnculado ao Mnstéro da Indústra, Comérco Exteror e Servços e é responsável pela admnstração do comérco exteror braslero. Essa base de dados é gratuta e pode ser acessada pelo ste 5

7 comérco estmadas para cada setor (produto), as procedêncas de nsumos ntermedáros e produtos fnas utlzados em cada regão dferrão. Para a obtenção da demanda regonal por produtos doméstcos, por UF, são construídos, para cada usuáro, a matrz de coefcentes geradores de demanda (DOMGEM). Esses coefcentes são obtdos a partr do cálculo da partcpação de cada elemento da matrz de usos naconal (setor() x setor(j)) 5, consderando apenas os fluxos de produtos doméstcos, no total de sua referda coluna. Para os elementos do consumo ntermedáro: DOM DOM CCI Z * Xˆ () xj xj j Em que doméstcos, Z DOM CCIxj é o coefcente naconal de consumo ntermedáro de nsumos é a matrz de elementos do consumo ntermedáro de nsumos doméstcos, e X j é o vetor de valor bruto da produção setoral. O resultado é uma matrz de partcpações (68x68). o que se refere aos componentes da absorção nterna que compõem a demanda fnal (nvestmento, consumo das famílas e gastos do governo), utlza-se a partcpação de cada elemento assocado à demanda naconal por produtos doméstcos no total da respectva coluna: CIV nv DOM DOM DOM DOM DOM DOM x ; CCF x ; CGG x IVT cf CFT gg (2) GGT Em que DOM nv, DOM cf e DOM gg são, respectvamente, cada elemento dos vetores de nvestmentos, consumo das famílas e gastos do governo, na matrz de usos, e IVT, CFT, GGT são respectvamente os valores totas (nclundo os mpostos) de nvestmentos, consumo das famílas e gastos do governo na mesma matrz naconal. A demanda estadual por produtos doméstcos é então obtda multplcando-se os coefcentes anterormente crados pelo: () valor bruto de produção por UF e por setor 5 Em que o setor é o vendedor e o setor j o comprador 6

8 VBP ; () nvestmento total por UF IVT ; () consumo total das famílas por UF CFT ; e (v) total de gastos do governo por UF GGT., DOM DOM CI CCI dag ( VBP ), j =,..., 68 xj xj * x =,..., 27 (3), DOM DOM IVx CIV x * IVT x =,..., 68 =,..., 27 (4), DOM DOM CFx CCFx * CFT x =,..., 68 =,..., 27 (5), DOM DOM GGx CGGx * GGT x =,..., 68 =,..., 27 (6) Em que CI, é o consumo ntermedáro de produtos doméstcos em cada regão, DOM xj IV, é o consumo de bens de captal produzdos no país, em cada regão, DOM x CF, é o consumo das famílas de produtos naconas, em regão,e DOM x DOM GG, x os gastos do governo em produtos doméstcos, em cada regão. Posterormente, a demanda total produtos doméstcos (DEMDOM), por UF, é obtda somando: são DEMDOM 68, DOM, DOM, DOM x CI xj IVx CFx j GG, DOM x =,..., 68 =,..., 27 (7) o que dz respeto à demanda por produtos mportados, o procedmento é smlar. São construídos coefcentes geradores de demanda por produtos mportados (IMPGE) a partr do cálculo da partcpação de cada elemento da matrz naconal de mportações nos totas de cada coluna da matrz de usos naconal. o caso do consumo ntermedáro o coefcente ndca o quanto a mportação representa da produção naconal: CCI ˆ IMP IMP xj Z * X (8) 7

9 Em que IMP CCI xj é o coefcente de consumo ntermedáro para produtos mportados. o que dz respeto aos elementos da demanda fnal: CIV nv IMP IMP IMP IMP IMP IMP x ; CCF x ; CGG x IVT cf CFT gg (9) GGT Em que, IMP nv IMP cf IMP gg são, respectvamente, cada elemento do vetor de nvestmento, consumo das famílas e gastos do governo, na matrz naconal de mportações; e IMP CIVx é a partcpação da demanda por produtos mportados para nvestmento no nvestmento total, para consumo das famílas no consumo total das famílas, e IMP CCFx é a partcpação dos produtos mportados IMP CGGx é a partcpação dos gastos do governo em produtos mportados no total de gastos do governo. Para obter-se a demanda por produtos mportados por estado, multplca-se:, IMP IMP CI CCI dag ( VBP ), j =,..., 68 xj xj * x =,..., 27 (0), IMP IMP IVx CIV x * IVT x =,..., 68 =,..., 27 (), IMP IMP CFx CCFx * CFT x =,..., 68 =,..., 27 (2), IMP IMP GGx CGGx * GGT x =,..., 68 =,..., 27 (3) Em que CI, IMP xj é a mportação para consumo ntermedáro por setor em cada regão; IV, é a mportação para nvestmento em cada regão; IMP x CF, é a mportação para IMP x consumo das famílas em cada regão; e IMP GG, x é o gasto do governo com mportações, em cada regão. A demanda por produtos mportados por regão é então calculada pela soma: 8

10 DEMIMP 68, IMP, IMP, IMP x CI xj IVx CFx j GG, IMP x =,..., 68 =,..., 27 (4) Essa regonalzação é consstente com os valores das matrzes naconas, sto é, a soma de DEMDOMx para todo deve ser gual ao VBP de cada setor na matrz de usos naconal, descontando as exportações. Além dsso, a soma de DEMIMP x para todo deve ser gual ao total mportado por setor na matrz naconal de mportação. Colocando lado a lado os vetores de demanda por produtos doméstcos DEMDOMx para todo o, tem-se uma matrz de dmensões (x) em que cada lnha dessa matrz representa a demanda doméstca de um setor por cada uma das 27 UFs DEMDOM x. Já para a demanda por produtos mportados, DEMIMP x, colocando-se lado a lado cada vetor, tem-se uma matrz (x) em que cada lnha representa o total de mportações de um setor por cada regão DEMIMP x. A próxma etapa é estmar a oferta doméstca setoral OFDOM em cada UF, que é obtda pela dferença entre o VBP por setor de cada UF e as exportações X por setor em cada UF. OFDOM x VBPx X x =,..., 68 =,..., 27 (5) Colocando-se lado a lado cada vetor, tem-se uma matrz (x) em que cada lnha representa o total ofertado domestcamente por cada setor em cada regão. De posse da oferta doméstca de produtos por UF e da demanda doméstca de todos os usuáros por UF, é feto então um ajuste no total demandado do país (soma de todos os estados), 9

11 para que o sstema fque em equlíbro, ou seja, para que o total demandado domestcamente seja gual ao total ofertado dentro do país. 6 Posterormente são construídas, para cada setor, matrzes de partcpação no fluxo de comérco nterestadual (SHI), representando as partcpações de cada UF no total do comérco doméstco, para cada setor. Consderando as UFs de orgem, s, e destno, d, são construídas 68 matrzes (uma para cada setor) de dmensão (27x27). Utlzaram-se duas equações para a construção das referdas partcpações. A equação 6 fo utlzada para o cálculo do valor ncal da partcpação do comérco ntraestadual na demanda regonal, ou seja, a dagonal prncpal das matrzes de comérco. A equação 7 fo utlzada para estmar os fluxos de comérco nterestaduas. Ambas as equações são baseadas em Dxon e mmer (2004). OFDOM(, d) SHI (, d, d) Mn, * F (6) DEMDOM (, d) Em que SHI(,d,d) é partcpação do setor no comérco naconal que é realzada dentro de cada UF. A partcpação no fluxo de comérco ntraestadual é defnda pela relação entre a oferta e a demanda do setor dentro do estado. Se a oferta for superor à demanda, defne-se que toda a demanda é atendda nternamente. o entanto, baseado em Haddad et al. (206), multplca-se esse resultado por um fator (F) que dá a dmensão do potencal de comérco de cada setor. Para os setores a 36, que representam, em termos geras, a produção agropecuára e ndustral, setores que usualmente possuem maor potencal de comercalzação nter-regonal, utlzou-se F = 0,5 como valor ncal. Já para os setores 37 a 68, que representam bascamente os setores de comérco e os servços, geralmente com menor potencal de comercalzação nter-regonal, utlzou-se F = 0,95. O comérco nterestadual é defndo pela Equação 7: 6 O ajuste é feto na demanda doméstca pelo fato dos dados de exportações, determnantes para o cálculo das vendas doméstcas, serem mas confáves, por serem ofcalmente dvulgados pelo MDIC. 0

12 SHI(, s, d). mped ( s, d) OFDOM(, s) * OFDOM(, k) j 27 k 27, jd SHI(, d, d) OFDOM(, j). 27 mped ( j, d) OFDOM(, k) k (7) Em que SHI (,s,d) é a partcpação do fluxo de comérco do setor com orgem na UF s e destno na UF d; a mpedânca é o tempo médo de vagem entre as UFs 7, consderando todos os modas. Depos de consoldadas, a soma de cada coluna de cada matrz SHI, gerada para cada setor, é sempre gual a. Após a obtenção das matrzes SHI de partcpações para cada setor (com =,..., 68) foram construídas as matrzes de comérco, multplcando-se cada SHI(,s,d) por seu respectvo valor de referênca na matrz DEMDOM x. TADE SHI(, s, d)* dag[ DEMDOM (,: )] =,..., 68 (8) x Em que TADE são as matrzes de comérco com orgem na regão s e destno na regão d. Tal procedmento faz com que a soma nas colunas de cada TADE seja gual à demanda da respectva regão d pelos produtos da regão s, para cada setor. o entanto, a soma nas lnhas não é necessaramente gual à oferta de cada setor da regão s para d. Isso torna necessára a utlzação do método teratvo AS para que a matrz de partcpações convrja ao longo da lnha com a oferta, e da coluna com a demanda, do setor para cada par (s,d). Posterormente ao AS nclu-se em cada DEMIMP x, nclundo o exteror nas regões de orgem, s. 8 TADE sua respectva lnha da matrz 7 Foram utlzadas nformações do Plano aconal de Logístca e Transportes (PLT), do Mnstéro dos Transportes, para o ano de Isso faz com que as regões de destno sejam d = 27 UFs e as regões orgem s = 28, representadas pelas 27 UFs + exteror.

13 3.3. Processo de egonalzação As 68 matrzes de comérco estmadas são, por construção, consstentes com a oferta e a demanda naconal em cada um dos setores. Após a nclusão da lnha referente às mportações, as TADE revelam o quanto cada estado braslero vende para cada um dos outros estados, e compra de cada um dos outros estados e do exteror. o entanto, não se sabe no estado de destno, se o produto fo adqurdo para consumo ntermedáro (e nesse caso, que setor adquru o produto) ou se o produto fo adqurdo por um dos usuáros da demanda fnal. Para resolver essas questões utlza-se uma hpótese presente orgnalmente no modelo multrregonal de Chenery-Moses, proposto por Chenery (956) e Moses (955), em que se aplca a mesma partcpação regonal na aqusção dos nsumos para todos os setores, e na aqusção de produtos fnas por todos os usuáros fnas, dentro de uma determnada regão. Isto é, se, de acordo com nformações das matrzes TADE, 40% do produto consumdo na regão d tem sua orgem na regão s, 30% na regão l e 30% é produzdo nternamente, esses percentuas serão os mesmos aplcados para todos os setores na regão d que adqurem o produto e para todos os usuáros. Generalzando, utlza-se o mesmo coefcente de comérco para qualquer que seja o setor ou usuáro na regão de destno. A prmera etapa do processo de regonalzação é calcular, a partr das matrzes TADE, construídas e balanceadas pelo método AS, uma nova matrz de partcpações comercas SHI_, para cada setor : 27 SHI _ trade *{ nv[ dag ( trade )]} (9) sxd d Em que trade é cada elemento da matrz TADE, com s representando as 28 regões de orgem (27 naconas + exteror) e d as regões de destno (27 naconas). Posterormente são utlzados os elementos da matrz de usos naconal para construr os coefcentes naconas de consumo ntermedáro CC, nvestmento CIV, consumo das famílas CCF e gastos do governo CGG. Para o consumo ntermedáro: 2

14 CC Z (20) xj DOM IMP *( ) xj dagct xj Em que, DOM IMP Z xj é uma matrz de consumo ntermedáro em que cada elemento j é resultado da soma das fontes: doméstca (da matrz de usos naconal) e mportados (da matrz de mportação naconal) e CT j é o vetor com o consumo ntermedáro total para cada setor de destno j. O consumo ntermedáro total na matrz é o resultado da subtração: CT xj VBP xj VA xj (2) Em que VBP xj é o valor bruto de produção naconal para cada setor j e VA xj é o valor adconado naconal para cada setor j. o que dz respeto aos elementos da demanda fnal, dvde-se cada elemento de cada vetor da demanda fnal, pelo seu respectvo total (nclundo mportação e mpostos ndretos), obtendo-se respectvamente o coefcente de nvestmento, o coefcente de consumo das famílas e o coefcente de gastos do governo: CIV nv DOM IMP DOM IMP DOM IMP x ; CCF x ; CGG x IVT cf CFT gg (22) GGT Em que DOM IMP nv é cada valor no vetor de nvestmento, DOM IMP cf é cada valor no vetor de consumo das famílas e DOM IMP gg é cada valor no vetor de gastos do governo (consderando as fontes doméstcas + mportada) e IVT, CFT e GGT são respectvamente o total das colunas de nvestmento (FBCF), consumo das famílas e gastos do governo na matrz de usos naconal. 9 Em seguda, são construídos os coefcentes regonas. Para o cômputo das partcpações do consumo ntermedáro regonal CC, ncalmente as 68 matrzes SHI_ (que representam, para cada setor da economa, a proporção dos fluxos de comérco entre 9 Consdera-se o total da coluna nclundo as mportações e os mpostos. 3

15 cada regão de orgem e destno) são transformadas em 28 matrzes SHI_S de dmensões 68x27 (que representam, para cada orgem, nclusve o exteror, a proporção de consumo de cada setor em cada regão de destno). Cada uma das 28 matrzes SHI_S representa uma regão de orgem de comérco: em suas lnhas estão dspostos os 68 setores da economa, e em suas colunas as 27 regões de destno dos fluxos de comérco. Desta forma, tomando como exemplo o prmero estado elencado no modelo, ondôna, a matrz SHI_S para este estado será composta de todas as prmeras lnhas das 68 matrzes SHI_, e assm sucessvamente. Para a construção do CC, cada coluna de cada uma das 28 matrzes SHI_S é então dagonalzada e multplcada por CC xj : CC dag ( SHI _ S(: ; d)) * CC d =,..., 27 xj xj s =,..., 28 (23) Em que s são as 28 regões de orgem e d são as 27 regões de destno. A partr da Equação 23 pode-se então construr, para cada uma das 28 regões de orgem, 27 matrzes de destno, num total de 756 matrzes de dmensão 68x68, que representam a partcpação de cada um dos setores no consumo ntermedáro em cada uma das regões de destno.. o que dz respeto aos elementos da demanda fnal, o procedmento é semelhante. o entanto, são construídos, para cada regão s, 27 vetores 68x, referentes às partcpações de cada uma das 27 regões de destno d na aqusção da produção de cada um dos 68 setores. A demanda fnal por nvestmento para cada regão é: CIV x dag ( SHI _ S(: ; d)) * CIV x d =,..., 27 s =,..., 28 (24) 4

16 A demanda fnal para o consumo das famílas para cada regão é: CCF x dag ( SHI _ S(: ; d)) * CCFx d =,..., 27 s =,..., 28 (25) A demanda fnal do governo para cada regão é: CGG x dag ( SHI _ S(: ; d)) * CGGx d =,..., 27 s =,..., 28 (26) Para obter-se a partcpação regonal dos mpostos ndretos pagos por cada usuáro do sstema, são construídos coefcentes a partr da matrz naconal de mpostos. Estes coefcentes são calculados para o consumo ntermedáro, o nvestmento e o consumo das famílas 0, conforme as equações 27 a 32: Consumo ntermedáro: CTC TC (27) xj *( ) xj dagct xj Em que CTC xj é uma matrz de coefcentes naconas de mpostos ndretos sobre o consumo ntermedáro, TCxj são os mpostos ndretos sobre o consumo ntermedáro na matrz de mpostos naconal, e CT xj é o consumo ntermedáro total por setor de atvdade. Investmento: tnv CTI x (28) IVT 0 Para os gastos do governo os mpostos são consderados zero. 5

17 Em que CTI x é o vetor de coefcentes naconas de mpostos ndretos que ncdem sobre a demanda por nvestmentos, calculado dvdndo-se cada elemento do vetor dos mpostos sobre a demanda por nvestmentos tnv, obtda na matrz de mpostos naconal, pela demanda total por nvestmentos, obtda na matrz de usos naconal. Consumo das famílas: tcf CTCFx (29) CFT Em que CTCFx é o vetor de coefcentes de mpostos ndretos sobre o consumo das famílas, calculado dvdndo-se cada elemento dos mpostos sobre o consumo das famílas tcf, obtdo na matrz de mpostos naconal, pela demanda total das famílas, obtda na Matrz de Usos naconal. Após a construção dos coefcentes naconas, os coefcentes regonas são obtdos a partr da multplcação de cada uma das colunas das matrzes de partcpações SHI_S pelo coefcente naconal de mpostos. Logo, o coefcente regonal para os mpostos ndretos sobre o consumo ntermedáro para cada uma das s regões pode ser representado por: CTC dag ( SHI _ S(: ; d)) * CTC d =,..., 27 xj xj s =,..., 28 (30) O que va gerar, novamente, 756 matrzes de dmensões 68x68 representando os coefcentes de mpostos ndretos regonas para cada par de regões sxd. O coefcente regonal dos mpostos ndretos sobre o nvestmento: CTI x dag ( SHI _ S(: ; d)) * CTIx d =,..., 27 s =,..., 28 (3) 6

18 o caso do coefcente regonal de mpostos sobre o nvestmento, são construídos 756 vetores de dmensões 68x representando a proporção paga em mpostos na aqusção dos produtos para nvestmento em cada par de regões sxd. O mesmo vale para o coefcente regonal de mpostos sobre o consumo das famílas, representado pela equação: CTCFx dag ( SHI _ S(: ; d)) * CTCFx d =,..., 27 s =,..., 28 (32) A transformação dos coefcentes regonas em fluxos monetáros entre as regões é feta multplcando estes coefcentes pelos valores regonas, arrolados na seção 3. ( Base de Dados ). o caso do consumo ntermedáro para cada par de regões sxd: d C CC dag ( CT ) d =,..., 27 xj xj * xj s =,..., 28 (33) Em que Cxj é o consumo ntermedáro regonal para cada par de regões sxd e d CT xj é o consumo ntermedáro regonal total, obtdo pela dferença entre o valor bruto da produção regonal e o valor adconado regonal, ambos já conhecdos. Para a demanda por nvestmentos: d IV x CI x * IVT x d =,..., 27 s =,..., 28 (34) Em que IV x é a demanda por nvestmento regonal para cada par de regões sxd e d IVT x é a demanda por nvestmento regonal total. Para o consumo das famílas: d CF x CCF x * CFT x d =,..., 27 (35) 7

19 s =,..., 28 Em que CFx é o consumo regonal das famílas para cada par de regões sxd, e d CFT x é o consumo total das famílas regonal. Para os gastos do governo: d GGx CGG x * GGT x d =,..., 27 s =,..., 28 (36) Em que GGx são os gastos do governo para cada par de regões sxd, e gastos totas do governo por regão. D GGT x são os As exportações para o exteror já são conhecdas, portanto seus valores são apenas alocados no sstema nter-regonal. a transformação dos coefcentes de mpostos ndretos que ncdem sobre os usuáros do sstema em valores monetáros, o procedmento é semelhante. Para os mpostos que ncdem sobre o consumo ntermedáro: d TC CTC dag ( CT ) d =,..., 27 xj xj * xj s =,..., 28 (37) Para os mpostos que ncdem sobre a demanda por nvestmento: d TI x CTI x * IVT x d =,..., 27 s =,..., 28 (38) Para os mpostos que ncdem sobre o consumo das famílas: d TCFx CTCFx * CFT x d =,..., 27 (39) 8

20 s =,..., 28 Para fechar o sstema nter-regonal faltam apenas os elementos do valor adconado regonal - VA, que já são conhecdos. Desta forma, têm-se então todos os elementos necessáros para a construção do sstema nter-regonal de nsumo-produto para os 26 estados brasleros e o DF, conforme o Quadro. 9

21 Quadro : Elementos do Sstema Interestadual de Insumo-produto Consumo Intermedáro Demanda por Investmento Consumo das Famílas Export. Consumo do Governo Varação de Estoques Demanda Total Consumo Intermedáro C C OO 68x68 IMPO 68x68 C C ODF 68x68 IMPDF 68x68 IV IV OO 68x IMPO 68x IV C ODF 68x IMPDF 68x CF CF OO 68x IMPO 68x CF CF ODF 68x IMPDF 68x X X OTP 68x DF TP 68x GG GG OO 68x IMPO 68x GG GG ODF 68x IMPDF 68x VE VE O 68x IMP 68x DT DT O 68x IMP 68x Impostos Valor Adconado Valor Bruto de produção 68 DF S O TC OO 68x68 68 DF S O TC. O. DF VA x 68 VA x68 ODF 68x68 DF SO TI OO 68x DF SO TI ODF 68x DF S O TCF OO 68x DF S O ODF TCF x O DF VBP x68 VBPx Fonte: Elaborado pelos autores. 20

22 o sstema nter-regonal de nsumo-produto, o valor bruto da produção regonal, VBP, precsa ser gual à demanda total de cada regão DT. Essa conferênca pode ser feta utlzando-se a equação do valor bruto de produção regonal, abaxo: VBP C TC VA (40) j xj xj j Em que VBP j é o valor bruto de produção regonal para cada setor j; C xj é a matrz de consumo ntermedáro regonal; TC xj é a matrz de mpostos ndretos que ncdem sobre o consumo ntermedáro regonal, e VA j é o valor adconado regonal para cada setor j. A equação da demanda total dos usuáros pode ser escrta como: 68 DT C IV FC X GG (4) j xj Em que DT é a demanda total regonal do setor ; IV é a demanda por nvestmento por regão; FC é o consumo das famílas por regão; X são as exportações por regão, e GG é o gasto do governo por regão. Um ajuste pode ser feto para o caso da exstênca de varação de estoques, VE, completando o sstema: VE ' (42) VBP DT A próxma seção traz uma análse do sstema nter-regonal estmado para o Brasl para o ano de 20. O ntuto é dentfcar as prncpas relações nterestaduas, além de analsar a estrutura produtva naconal. 4. Análse da Estrutura Produtva Para uma análse prelmnar das relações nterestaduas e da estrutura produtva do sstema nter-regonal ntegrado, ncalmente serão dentfcados os prncpas fluxos de 2

23 comérco nterestaduas. Posterormente serão avalados os multplcadores de produção e em seguda será feta uma decomposção da produção, por orgem da demanda fnal. 4.. Fluxos de Comérco Após a construção das matrzes de comérco, conforme a seção 3.2, é mportante analsar os fluxos comercas entre os estados, no ntuto de dentfcar as prncpas relações comercas entre as UFs. Para este procedmento, somou-se, nas matrzes de comérco TADE, cada valor O-D e D-O. Por exemplo, para o caso do fluxo de comérco entre P e SP, somou-se o fluxo do Paraná para São Paulo com o fluxo de São Paulo para o Paraná. Foram dentfcados os 35 maores fluxos comercas entre os estados, consderando: () todos os 68 setores da economa; () apenas os fluxos referentes ao setor agropecuáro; () setores da ndústra. A Fgura apresenta os 35 prncpas fluxos de comérco entre os estados brasleros, consderando os 68 setores da economa. Os 35 maores fluxos representam mas de 80% do total do fluxo de comérco naconal 22

24 Fgura. Prncpas Fluxos de Comérco (Top 35): Total dos Setores Fonte: Elaborado pelos autores ota-se que 8 Estados compõem os 35 maores fluxos comercas brasleros, com destaque para São Paulo, que está presente em 7 dos 35 maores fluxos. Além dos estados do o de Janero (9 fluxos), Mnas Geras (8 fluxos), Paraná (5 fluxos), o Grande do Sul (5 fluxos), Santa Catarna (5 fluxos). Consderando apenas os 6 maores fluxos, 4 deles envolvem São Paulo, evdencando seu papel central na economa braslera. Também se pode notar que os maores fluxos naconas de comérco são entre estados do Sudeste e Sul do país. Dos crtéros analsados, a produção agropecuára é aquela que apresenta maor concentração dos fluxos nterestaduas. Conforme a Fgura 2, dos 35 maores fluxos de comérco envolvendo o setor agropecuáro, apenas 3 Estados brasleros estão envolvdos, com destaque para São Paulo (3 fluxos), Mnas Geras (0 fluxos), o de Janero (8 fluxos), o Grande do Sul (8 fluxos). A mportânca de São Paulo anda é 23

25 grande no que se refere aos setores agropecuáros, uma vez que está em 9 dos 2 maores fluxos. Fgura 2. Prncpas Fluxos de Comérco (Top 35): Setor Agropecuáro Fonte: Elaborado pelos autores. o que dz respeto à produção ndustral, os fluxos de comérco têm um comportamento smlar aos fluxos totas da economa. De acordo com a Fgura 3, 8 Estados estão envolvdos nos 35 maores fluxos comercas, com destaque para São Paulo (7 fluxos), Mnas Geras (8 fluxos), o de Janero (8 fluxos) e o Grande do Sul (6 fluxos). 24

26 Fgura 3. Prncpas Fluxos de Comérco (Top 35): Setor Industral Fonte: Elaborado pelos autores Os fluxos de comérco entre as UFs, estmados pelo IIOAS, também foram comparados aos dados de comérco nterestadual dvulgados pelo Conselho aconal de Polítca Fazendára COFAZ. Os referdos fluxos apresentaram alta correlação e pouca dspersão, prncpalmente no que se refere aos valores mas expressvos. Os coefcentes de correlação e os dagramas de dspersão podem ser observados no Anexo II. Após dentfcar os prncpas fluxos comercas entre os estados brasleros, a próxma seção tem como objetvo analsar as característcas ntra e nterestaduas do processo produtvo em cada UF Multplcadores de Produção 2 2 Esta dscussão basea-se em Mller e Blar (2009). 25

27 Os multplcadores de produção revelam os mpactos dretos e ndretos na produção, necessáros para atender a varação em uma undade monetára na demanda fnal de cada setor em cada estado. Para o cômputo dos referdos multplcadores, é necessára a construção da matrz nversa de Leontef. Consderando os fluxos ntersetoras e nter-regonas para duas regões hpotétcas L e M, com dos setores e j respectvamente, tem-se: LL Z j - fluxo monetáro do setor para o setor j da regão L ML Z j - fluxo monetáro do setor da regão M, para o setor j da regão L Defndos os fluxos monetáros é possível montar a matrz Z: Z Z Z LL ML Z Z LM MM (43) Em que: Z LL Z MM são os fluxos monetáros ntrarregonas e, Z LM Z ML são os fluxos monetáros nter-regonas. Consderando as defnções da Equação 43, o modelo nter-regonal de nsumo-produto pode ser escrto como: X L z z z z Y (44) LL LL j LM LM j L Em que: Y L Y Y, LL LM L X é o total produzdo do setor na regão L, LL Y e LM Y são respectvamente as demandas ntra e nter-regonas do setor e total do setor na regão L. L Y é a demanda fnal Os coefcentes técncos de produção podem ser defndos na forma matrcal: A LL Z LL ^ ( X L ) (45) 26

28 Da mesma forma pode-se estmar: sstema naconal de nsumo-produto: A A, A MM LM ML,. A partr dsso, tem-se que no ( I A) X Y (46) X ( I A) Y BY (47) Em que Y é a demanda fnal e B a nversa de Leontef. Dante do exposto, o modelo convenconal de nsumo-produto, descrto pelas Equações 46 e 47, pode ser utlzado em um sstema nter-regonal como: L X X ; M X LL LM A A A ML MM ; A A Y Y Y L M (48) O efeto multplcador da produção é então obtdo pelas colunas da matrz nversa de Leontef. A Tabela apresenta, para os 26 estados brasleros e o DF, a méda percentual da produção necessára para atender uma varação na demanda fnal, dentfcando a parte da produção que permanece na regão (efeto ntrarregonal) e a que transborda para as demas regões do sstema (efeto nter-regonal). O multplcador de produção total consdera o mpacto na produção provocado pela varação na demanda fnal, consderando a njeção ncal de uma undade monetára. Já o multplcador de produção líqudo, dá o efeto multplcador descontado da njeção ncal. Além dsso, essa análse dos multplcadores pode ajudar a compreender o grau de dependênca nter-regonal exstente entre os estados brasleros. 27

29 Tabela : Decomposção egonal do Multplcador de Produção Total e Líqudo (méda percentual) egão Multplcador de produção total Multplcador de produção líqudo Intra Inter Intra Inter O 69.3% 30.7% 28.3% 70.3% AC 73.% 26.9% 29.4% 69.% AM 74.8% 25.2% 39.7% 58.8% 75.0% 25.0% 28.% 70.4% PA 72.4% 27.6% 34.5% 64.0% AP 7.7% 28.3% 28.7% 69.8% TO 69.4% 30.6% 28.4% 70.% MA 70.9% 29.% 33.4% 65.2% PI 7.8% 28.2% 3.9% 66.6% CE 75.9% 24.% 43.0% 55.5% 75.% 24.9% 38.5% 60.0% PB 7.3% 28.7% 3.0% 67.5% PE 75.2% 24.8% 43.0% 55.5% AL 74.7% 25.3% 34.8% 63.8% SE 73.6% 26.4% 35.6% 63.0% BA 76.2% 23.8% 44.7% 53.8% MG 75.4% 24.6% 42.9% 55.7% ES 72.6% 27.4% 35.9% 62.6% J 78.3% 2.7% 49.8% 48.8% SP 82.3% 7.7% 60.8% 37.7% P 74.0% 26.0% 40.7% 57.8% SC 74.2% 25.8% 40.3% 58.3% S 76.7% 23.3% 47.9% 50.6% MS 70.3% 29.7% 33.% 65.4% MT 7.5% 28.5% 35.2% 63.3% GO 7.% 28.9% 33.0% 65.5% DF 7.8% 28.2% 32.3% 66.2% Fonte: Elaborado pelos autores. A partr da Tabela pode-se dentfcar que São Paulo e o de Janero são os estados mas autossufcentes do Brasl, com respectvamente 82% e 78% do efeto multplcador da produção total, e cerca de 50% e 60% do efeto líqudo permanecendo dentro do estado. Já os estados de orama e Tocantns são os que apresentam os níves 28

30 de autossufcênca mas baxos. Os estados de São Paulo e o de Janero são responsáves por, respectvamente, 32,% e,5% do Produto Interno Bruto PIB braslero 3, apresentando maor dversdade ndustral e de servços. Isso faz com que grande parte do efeto multplcador se mantenha nos respectvos estados. o que tange aos estados de orama e Tocantns, estes são responsáves, respectvamente, por apenas 0,2% e 0,4% do PIB naconal. Sua base econômca concentrada em produtos prmáros, tas como bens agrícolas e mnéro, faz com que o efeto multplcador da produção transborde para as outras regões do país Decomposção da Produção de acordo com a Orgem da Demanda Fnal Uma análse complementar à dos multplcadores é feta pela decomposção regonal da produção doméstca, no que dz respeto à orgem da demanda fnal. De acordo com Haddad et al. (206) a decomposção regonal da produção, consderando a orgem regonal da demanda, leva em conta não apenas a estrutura dos multplcadores, mas também a estrutura da demanda fnal do sstema estmado. Dada a estrutura do sstema nter-regonal de nsumo-produto: X X B B Y Y B B Y Y (49) Consderando que a demanda fnal (Y) nclu demandas doméstcas (v) e do exteror (e), pode-se reescrever a Equação (49): X X B B ( v ( v v v e ) B e ) B ( v ( v v (50) v e e ) ) Desta forma, pode-se calcular a proporção da produção de cada regão que está vnculada à demanda de cada regão, ou seja, o quanto da produção de cada UF 3 Dados do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca - IBGE para o ano de

31 depende da demanda gerada por ela mesma e da demanda gerada por outras UFs e pelo exteror. A Tabela 2 apresenta a méda percentual da decomposção da produção de cada estado de acordo com a demanda das 27 UFs brasleras e do esto do Mundo (M). Essa análse permte dentfcar o quanto da produção de cada estado é gerado para atender a demanda fnal do própro estado, e o quanto é gerado para atender a demanda dos outros estados e do M. 30

32 Tabela 2. Decomposção da Produção egonal baseada na Orgem da Demanda Fnal (%) OIGEM DA DEMADA FIAL ESTADO O AC AM PA AP TO MA PI CE PB PE AL SE BA MG ES J SP P SC S MS MT GO DF M O 57,3 0,5 4,2 0, 0,6 0, 0, 0,3 0, 0,7 0,2 0,2 0,7 0,2 0,2,0 2,4 0,5 2,7 2,9,8, 2,8 0,3 0,8 0,9,0 6,3 AC,0 68,5 3,6 0, 0,5 0, 0, 0,3 0, 0,6 0,2 0,2 0,5 0,2 0, 0,9,6 0,4 2,3 7,9,3 0,8 2,0 0,2 0,5 0,9,7 3,6 AM,2 0,4 37,9 0,4 2,6 0,3 0,3,0 0,4,5 0,6 0,6,9 0,4 0,4 2,8 3,4,0 3,8 5,7 2,2,8 2,9 0,5,,9 2,4 0,7 0,2 0, 8,5 76,3 0,4 0,0 0, 0,2 0, 0,2 0, 0, 0,3 0, 0, 0,5 0,7 0,2,2 4, 0,6 0,4,3 0, 0,2 0,4,0 2,4 PA 0,2 0,,0 0,0 45,4 0, 0,3 0,4 0,3 0,9 0,3 0,3 0,8 0,2 0,2 0,8,7 0,4 2,0 8,8,4 0,8,9 0,2 0,3 0,8, 29,3 AP 0, 0,,5 0,0 0,7 67,6 0, 0,3 0,2 0,6 0,2 0,2 0,5 0, 0,,0,3 0,3,6 6,3,0 0,6,7 0,2 0,2 0,6 0,9 2,0 TO 0,2 0,, 0,0,6 0, 53,3,3 0,4, 0,3 0,3,0 0,2 0,2 2,3 2,4 0,6 3,4 2,0,6, 2,2 0,3 0,4,5 3,5 7,4 MA 0,2 0,,2 0,0 2,5 0, 0,5 54,7 0,9,4 0,4 0,4,0 0,2 0,2,5,8 0,5 2,4 8,9,3 0,9,9 0,2 0,3 0,9,3 4,2 PI 0,2 0,, 0,0,5 0, 0,2,5 63,6,9 0,6 0,4,2 0,3 0,3 2,2,9 0,6 2,7 7,8, 0,8,7 0,2 0,3 0,8,7 5,4 CE 0,2 0,, 0,,4 0, 0,2,4 0,9 63,9 0,9,0 3, 0,3 0,2 2,6 2,0 0,4,6 7,7, 0,5,3 0,2 0,3 0,9,6 5,0 0,2 0,,2 0, 0,9 0, 0, 0,7 0,4 3,5 59,8 3,5 4,8 0,3 0,3 2,4,4 0,5 2,4 7,3 0,8 0,7,7 0, 0,2 0,5,2 5,0 PODUTO TOTAL PB 0,2 0, 0,8 0,0 0,9 0, 0,2 0,6 0,3,6 2,5 62, 5,6 0,9 0,4 2,4,8 0,6 2,3 7,3,0 0,7,4 0,2 0,3 0,7, 3,9 PE 0,2 0, 0,9 0,0 0,9 0, 0,2 0,9 0,6,7,6 2,7 6,8,2 0,6 3,8,8 0,4,8 7,6 0,9 0,5,3 0,2 0,3 0,8,7 5,5 AL 0,2 0,, 0,0 0,8 0, 0,2 0,6 0,3,2 0,7,0 3,8 53,9 0,9 4,2 2,2 0,5,9 7,7 0,9 0,6,5 0,2 0,3,0,6 2,4 SE 0,3 0,, 0,, 0, 0,2 0,7 0,3,3 0,6 0,7 2,3 0,9 55,6 4,0 2,4 0,8 2,9 9,9,3,0 2, 0,3 0,4,0,8 6,6 BA 0,2 0, 0,6 0,0 0,7 0, 0,2 0,4 0,4,2 0,4 0,4,6 0,5 0,8 50,3 3,2,4 3, 0,7,4, 2,3 0,4 0,6,5 3,0 3,5 MG 0,3 0, 0,8 0, 0,8 0, 0,2 0,4 0,2 0,8 0,3 0,3 0,9 0,3 0,3,5 47, 0,8 3,5 3,9,9,4,8 0,4 0,6 2,3,7 7,4 ES 0,2 0, 0,6 0,0 0,8 0, 0, 0,5 0,3 0,6 0,2 0,3 0,8 0,2 0,2 2,5 3,7 35,5 6,2 0,9,6,2,8 0,4 0,4,,3 28,3 J 0,2 0, 0,6 0,0 0,5 0, 0,2 0,3 0,2 0,6 0,3 0,3 0,7 0,2 0,2,6 4,4 0,9 45,8 7,0 2,5,9 2,7 0,5 0,6,4,6 4,7 SP 0,4 0, 0,9 0, 0,9 0, 0,3 0,5 0,3 0,9 0,4 0,4, 0,3 0,3 2, 5,3 0,9 5,9 52,8 4,7 2,4 3,5 0,9 0,8,3,0,4 P 0,3 0, 0,6 0, 0,6 0, 0, 0,3 0,2 0,6 0,2 0,2 0,7 0,2 0,2,3 2,8 0,7 4, 22,7 4,9 3,4 2,8 0,6 0,5,,4 2,2 SC 0,2 0, 0,6 0,0 0,5 0, 0,2 0,4 0,2 0,4 0,2 0,2 0,5 0,2 0,2,3 2,8 0,5 2,9 7,3 4,3 47,6 5,2 0,4 0,5,,3 0,9 S 0,3 0, 0,8 0, 0,8 0, 0,2 0,6 0,3 0,7 0,3 0,3 0,8 0,2 0,2,6 2,8 0,7 3,6 4,4 2,8 2,6 49,7 0,5 0,6,2,5 2,4 MS 0,3 0, 0,9 0, 0,7 0, 0, 0,4 0,2 0,6 0,2 0,2 0,7 0,2 0,2,3 2,6 0,6 3,7 9,2 2,5,7 2,7 43,2 0,6,4,5 4,0 MT 0,7 0,2,6 0, 0,9 0, 0,2 0,5 0,2 0,9 0,3 0,3 0,9 0,2 0,2,9 3,0 0,6 3,9 3,0,9,5 2,7 0,5 36,3,5,7 24,3 GO 0,3 0,,0 0,,0 0, 0,3 0,6 0,2 0,8 0,3 0,3 0,9 0,2 0,2,3 4,5 0,8 3,7 6,2,4,3 2, 0,4 0,6 46,3 4,7 0, DF 0,3 0, 0,8 0,0 0,9 0, 0,3 0,5 0,3,0 0,3 0,3,0 0,2 0,2, 3,0 0,8 2,3 9,0,2, 2,4 0,3 0,6 3,4 66,2 2,3 Fonte: Elaborado pelos autores 3

33 De acordo com a Tabela 2, os estados brasleros que possuem a maor parte de sua produção vnculada à demanda fnal nterna são orama e Acre, com respectvamente 76,3% e 68,5% de sua produção vnculada à sua própra demanda fnal. Isso pode ocorrer pelo fato dos referdos estados estarem dstantes dos grandes centros produtvos do país na regão sudeste, o que dfculta o comérco de bens com menor valor agregado. Também pelos referdos estados apresentarem um parque ndustral anda em formação, voltado prncpalmente ao abastecmento nterno. Já os estados com maor percentual da produção vnculada à demanda fnal de outros estados são Amazonas, Espírto Santo e Mato Grosso. O estado do Amazonas prncpalmente devdo à zona franca de Manaus e da ndústra petroquímca, o Mato Grosso por conta da produção agropecuára para exportação e o Espírto Santo, em grande parte, devdo à ndústra de petróleo, mnéros e celulose. Além dsso, o estado também possu uma ntensa atvdade portuára, que também o faz apresentar segundo maor percentual da produção lgada à exportação para o restante do mundo, entre todos os estados brasleros. 5. Conclusão O objetvo prncpal desse artgo fo apresentar de forma detalhada o processo de construção de um sstema nter-regonal para os 27 estados brasleros em condções de nformação lmtada, utlzando o método IIOAS. Também fo feta uma análse bastante prelmnar das relações nterestaduas e da estrutura produtva braslera. Os estados da regão Sudeste, a mas rca do país, mostraram-se os mas expressvos, no que dz respeto aos fluxos de comérco. Já os estados do orte e do ordeste, hstorcamente mas pobres, apresentaram menor representatvdade. Em termos geras, baseando-se no exercíco ncal aqu realzado, pode-se conclur que o IIOAS fo capaz de captar algumas dferenças e smlardades estruturas exstentes entre as economas dos estados brasleros. o entanto, mas aplcações do sstema podem ser realzadas no ntuto de verfcar a consstênca dos resultados. 32

34 eferênca Bblográfcas CHEEY, H. B. Interregonal and Internatonal Input-Output Analyss. In: T. Barna (Ed.). The Structure Interdependence of the Economy. ew York: Wley, p , 956. DIXO, P. B.; IMME, M. T. Dsaggregaton of esults from a Detaled General Equlbrum Model of de US to the State Level. General Workng Paper n. 45. Centre of Polcy Studes, Aprl, DOMIGUES, E. P.; HADDAD, E. A. Matrz Inter-regonal de Insumo-produto Mnas Geras/esto do Brasl: Estmação e Extensão para Exportações. In: X Semnáro sobre a Economa Mnera, 2002, Damantna. Anas do X Semnáro sobre a Economa Mnera, FLEGG, A. T.; MASTOADI, L. J.; OMEO, C. A. Evaluatng the FLQ and AFLQ formulae for estmatng regonal nput coeffcents: emprcal evdence for the provnce of Córdoba, Argentna. Economc Systems esearch. v. 8, n., 2-37, 206. GUILHOTO, J. J. M.; SESSO FILHO, U. A. Estmação da Matrz Insumo-Produto a partr de dados prelmnares das Contas aconas. Economa Aplcada. v. 9. n. 2. Abrl-Junho. p , GUILHOTO, J. J. M., AZZOI, C..; ICHIHAA, S. M.; KADOTA, D. K; HADDAD, E. A. Matrz de Insumo-Produto do ordeste e Estados: Metodologa e esultados. Fortaleza: Banco do ordeste do Brasl, 200. GUILHOTO, J. J. M.; SESSO FILHO, U. A. Estmação da Matrz Insumo-Produto utlzando dados prelmnares das Contas aconas: Aplcação e Análse de Indcadores Econômcos para o Brasl em Economa & Tecnologa. UFP/TECPA. Ano 6, v. 23, Out./Dez., 200. HADDAD, E. A. Trade and Interdependence n Lebanon: An Interregonal Input- Output Perspectve. Journal of Development and Economc Polces, v. 6, p. 5-45, 204. HADDAD, E. A.; LAH, M.; ELSHAHAWAY, D.; VASSALLO, M. egonal Analyss of Domestc Integraton n Egypt: An Interregonal CGE Approach. Journal of Economc Structures, v. 5, p. -33,

35 HADDAD, E. A.; FAIA, W..; GALVIS-APOTE, L. A.; HAH-DE-CASTO, L. W. Interregonal Input-Output Matrz for Colomba, 202. Borradores de Economa, n. 923, Banco de La epublca, Bogotá, 206. HADDAD, E. A.; SILVA, V.; POSSE, A. A.; DETIHO, T. P. Multplers n an Island Economy: The Case of the Azores. In: Amtrajeet A. Batabyal; Peter jkamp. (Org.). The egon and Trade: ew Analytcal Drectons. Sngapore: World Scentfc, p , 205. HADDAD, E. A.; AIT-ALI, A.; EL-HATTAB, F.. A Practtoner s Gude for Buldng the Interregonal Input-Output System for Morocco, 203. OCP Polcy Center esearch Paper, 207. HEWIGS, G. J. D.; HULU, E. The Development and Use of Interregnal Input-Output Models for Indonesa Under Condtons of Lmted Informaton. Urban & egonal Development Studes. v. 5, n. 2, p , 993. ICHIHAA, S. M.; GUILHOTO, J. J. M. Geoprocessng and Estmaton of Interregonal Input-Output Systems an Applcaton to the State of São Paulo n Brazl. In: European egonal Scence Assocaton, 2008, Lverpool. European egonal Scence Assocaton, ISAD, W. Inter-regonal and regonal nput-output analyss: a model of a spaceeconomy. The evew of Economcs and Statstcs, Cambrdge, v. 33, n. 4, p , ov, 95. ISAD, W.; AZIS, I. J.; DEA, M. P.; MILLE,. E.; SALTZMA, S.; THOBECKE, E. Methods of egonal and Inter-regonal Analyss. Aldershot: Ashgate Publshng, 998. LEOTIEF, W, HOLLIS, B; CHEEY, P; CLAK, P; DUESEBEY, J; FEGUSO, A; GOSSE, ; HLZMA, M; ISAD, W; KISTI, H. Studes n the Structure of the Amercan Economy. Whte Plans, Y: Internatonal Arts and Scence Press, 953. MCDOUGALL,. Entropy theory and AS are frends. GTAP Workng paper n. 6. Center for Global Trade Analyss, West Lafayette, I-USA, 998. MILLE,. E.; BLAI, P. D. Input-output analyss: foundatons and extensons. Prentce Hall Inc., ew Jersey MOTOYA, M. A. Análse nsumo-produto nternaconal no Mercosul: desenvolvmento econômco regonal e nterdependênca estrutural. Passo Fundo - S: EDIUPF, v.,

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37 AEXO I LISTA DE SETOES Agrcultura, nclusve o apoo à agrcultura e a pós-colheta 35 Fabrcação de outros equpamentos de transporte, exceto veículos automotores 2 Pecuára, nclusve o apoo à pecuára 36 Fabrcação de móves e de produtos de ndústras dversas 3 Produção florestal; pesca e aqucultura 37 Manutenção, reparação e nstalação de máqunas e equpamentos 4 Extração de carvão mneral e de mneras não-metálcos 38 Energa elétrca, gás natural e outras utldades 5 Extração de petróleo e gás, nclusve as atvdades de apoo 39 Água, esgoto e gestão de resíduos 6 Extração de mnéro de ferro, nclusve benefcamentos e a aglomeração 40 Construção 7 Extração de mneras metálcos não-ferrosos, nclusve benefcamentos 4 Comérco e reparação de veículos automotores e motoccletas 8 Abate e produtos de carne, nclusve os produtos do latcíno e da pesca 42 Comérco por atacado e a varejo, exceto veículos automotores 9 Fabrcação e refno de açúcar 43 Transporte terrestre 0 Outros produtos almentares 44 Transporte aquaváro Fabrcação de bebdas 45 Transporte aéreo 2 Fabrcação de produtos do fumo 46 Armazenamento, atvdades auxlares dos transportes e correo 3 Fabrcação de produtos têxtes 47 Alojamento 4 Confecção de artefatos do vestuáro e acessóros 48 Almentação 5 Fabrcação de calçados e de artefatos de couro 49 Edção e edção ntegrada à mpressão 6 Fabrcação de produtos da madera 50 Atvdades de televsão, rádo, cnema e gravação/edção de som e magem 7 Fabrcação de celulose, papel e produtos de papel 5 Telecomuncações 8 Impressão e reprodução de gravações 52 Desenvolvmento de sstemas e outros servços de nformação 9 efno de petróleo e coqueras 53 Intermedação fnancera, seguros e prevdênca complementar 20 Fabrcação de bocombustíves 54 Atvdades mobláras 2 Fabrcação de químcos orgâncos e norgâncos, resnas e elastômeros 55 Atvdades jurídcas, contábes, consultora e sedes de empresas 22 Fabrcação de defensvos, desnfestantes, tntas e químcos dversos 56 Servços de arqutetura, engenhara, testes/análses técncas e P & D 23 Fabrcação de produtos de lmpeza, cosmétcos/perfumara e hgene pessoal 57 Outras atvdades profssonas, centífcas e técncas 24 Fabrcação de produtos farmoquímcos e farmacêutcos 58 Alugués não-mobláros e gestão de atvos de propredade ntelectual 25 Fabrcação de produtos de borracha e de materal plástco 59 Outras atvdades admnstratvas e servços complementares 26 Fabrcação de produtos de mneras não-metálcos 60 Atvdades de vglânca, segurança e nvestgação 27 Produção de ferro-gusa/ferrolgas, sderurga e tubos de aço sem costura 6 Admnstração públca, defesa e segurdade socal 28 Metalurga de metas não-ferosos e a fundção de metas 62 Educação públca 29 Fabrcação de produtos de metal, exceto máqunas e equpamentos 63 Educação prvada 30 Fabrcação de equpamentos de nformátca, produtos eletrôncos e óptcos 64 Saúde públca 3 Fabrcação de máqunas e equpamentos elétrcos 65 Saúde prvada 32 Fabrcação de máqunas e equpamentos mecâncos 66 Atvdades artístcas, cratvas e de espetáculos 33 Fabrcação de automóves, camnhões e ônbus, exceto peças 67 Organzações assocatvas e outros servços pessoas 34 Fabrcação de peças e acessóros para veículos automotores 68 Servços doméstcos 36

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