TEXTO PARA DISCUSSÃO N 323 VIOLÊNCIA URBANA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DA VITIMIZAÇÃO EM SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, RECIFE E VITÓRIA

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1 TEXTO PARA DISCUSSÃO N 323 VIOLÊNCIA URBANA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DA VITIMIZAÇÃO EM SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, RECIFE E VITÓRIA Betâna Totno Pexoto Mônca Vegas Andrade Suel Moro Novembro de

2 Fcha catalográfca P379v 2007 Pexoto, Betâna Totno. Volênca urbana: uma análse comparatva da vtmzação em São Paulo, Ro de Janero, Recfe e Vtóra / Betâna Totno Pexoto; Mônca Vegas Andrade; Suel Moro. - Belo Horzonte: UFMG/Cedeplar, p. (Texto para dscussão ; 323) 1. Volênca urbana Brasl. I. Andrade, Mônca Vegas. II. Moro, Suel. III. Unversdade Federal de Mnas Geras. Centro de Desenvolvmento e Planeamento Regonal. IV. Título. V. Sére. CDD 2

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL VIOLÊNCIA URBANA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DA VITIMIZAÇÃO EM SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, RECIFE E VITÓRIA Betâna Totno Pexoto Doutoranda do CEDEPLAR/UFMG; betana@cedeplar.ufmg.br Mônca Vegas Andrade Professora Adunta do CEDEPLAR/UFMG; mvegas@cedeplar.ufmg.br Suel Moro Professora Adunta do CEDEPLAR/UFMG; smoro@cedeplar.ufmg.br CEDEPLAR/FACE/UFMG BELO HORIZONTE

4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS MODELO TEÓRICO DESCRIÇÃO DA BASE DE DADOS E DO MÉTODO DE ESTIMAÇÃO Descrção da Base de Dados Descrção do Método de Estmação DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS Varáves de Vtmzação Varáves Independentes RESULTADOS Modelo Geral Demas Categoras de Vtmzação Modelo para Agressão Modelo para Roubo Modelo para Furto Modelo para Arrombamento a Resdênca Modelo para Roubo a Carro CONCLUSÃO REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO I ANEXO II

5 RESUMO No presente artgo, fazemos uma aproxmação entre a teora econômca e socológca sobre o crme através da ncorporação de elementos da teora das atvdades rotneras no modelo de escolha raconal. Na parte empírca, consderamos a vtmzação em São Paulo, Ro de Janero, Vtóra e Recfe, com base na pesqusa de vtmzação realzada pela FIA/USP e ILLANUD, em Consderamos cnco categoras de vtmzação além de uma categora geral, na qual agrupamos as vítmas de qualquer categora agressão, roubo, furto, arrombamento a resdênca e roubo a carro e qualquer crme. Os fatores mas robustos para explcar a vtmzação, ndependente do delto, são a proxmdade e a atratvdade. A valorzação dos atrbutos do alvo potencal pelo ofensor vara de acordo com o delto que ele está dsposto a cometer. A comparação entre a vtmzação nas captas, mostra que Recfe é a captal com maor a chance de vtmzação e que esta chance é menor no Ro de Janero do que em São Paulo. Palavras-chave: vtmzação, São Paulo, Ro de Janero, Recfe, Vtóra. ABSTRACT In the present artcle we renterpret the routne actvtes model tryng to ncorporate some elements of ratonal choce model. The emprcal analyss estmates the probablty of vctmzaton. The data base s a vctmzaton survey conducted by FIA/USP and ILLANUD, n The survey was carred n Recfe, Ro de Janero, São Paulo and Vtóra. We consder fve categores of vctmzaton: aggresson, robbery, theft, burglary and auto theft. The more mportant factors to explan vctmzaton are the proxmty between the vctm and the offender and the vctm attractveness. The comparson among ctes shows that Recfe s the captal wth greater probablty of vctmzaton. Key words: vctmzaton, crmnalty JEL: D60, D81 5

6 1. INTRODUÇÃO Em geral, os estudos de vtmzação procuram dentfcar os fatores que nfluencam a probabldade de um ndvíduo ser vtmado, sendo o obeto de estudo o evento crmnal e as condções que favorecem a sua ocorrênca. Prvlega-se a análse do evento em detrmento das motvações que levam o ndvíduo a entrar na carrera crmnal. Assm, a dentfcação dos fatores socológcos, econômcos ou pscológcos que nduzem um ndvíduo a optar pela carrera crmnal, na maora das vezes, fora do controle da socedade, não é abordada. A adoção de um enfoque que prvlega a dentfcação de fatores que nfluencam a probabldade de vtmzação proporcona aos formuladores de polítcas de segurança públca maor capacdade de prevenção da ação crmnal, sendo fundamental para o desenvolvmento de estratégas de prevenção stuaconal (Newman et al., 1997; Clarke, 1997; Clarke e Felson, 1993). Além dsso, a dentfcação dos fatores que culmnam na ocorrênca de um evento crmnal permte ao ndvíduo evtar as stuações que propcam os crmes e fornece aos formuladores de polítcas de segurança públca o embasamento centífco necessáro para a tomada de decsões. São escassos os estudos sobre vtmzação no Brasl, prncpalmente devdo à carênca de dados. Os poucos exstentes se restrngem às Regões Metropoltanas do Ro de Janero, São Paulo e Belo Horzonte. Com este trabalho, pretendemos contrbur para elucdar um pouco mas a questão da vtmzação nas cdades brasleras. Para tanto, ncorporamos no modelo de escolha raconal de Becker (1968) elementos da teora das atvdades rotneras proposto por Cohen e Felson (1979). Analsamos a probabldade de vtmzação nas cdades de São Paulo, Ro de Janero, Recfe e Vtóra com base no modelo teórco. Segundo dados regstrados pelo Mnstéro da Saúde, estas eram as quatro cdades brasleras com maor taxa de homcído por cem ml habtantes em Dvdmos este artgo em 6 seções nclundo essa ntrodução. Na próxma seção abordamos os aspectos da teora de oportundade de vtmzação. Na tercera seção construímos o modelo teórco. Em seguda, apresentamos a metodologa do estudo, a fonte de dados e as varáves utlzadas. Na qunta seção, fazemos uma análse exploratóra da vtmzação e da taxa de notfcação e apresentamos os resultados da estmação dos modelos. Na seqüênca, tecemos algumas consderações fnas. 2. ASPECTOS TEÓRICOS A déa central dos modelos de oportundade de vtmzação é que a ocorrênca de um evento crmnal necessta da convergênca do alvo potencal e do ofensor motvado, no tempo e no espaço, além da ausênca de guardões capazes de evtar o evento. Esta déa, um tanto smples, só fo ncorporada nos modelos crmnas recentemente. Bursk e Grasmck (1993) argumentam que, somente no fnal da década de cnqüenta, a dferença entre as característcas que podem predspor a crmnaldade e a stuação onde estas potencaldades tornam-se realdade foram consderadas. Entretanto, fo na década de setenta, que dos mportantes lvros despertaram o nteresse da 1 Ver Olvera (2005). 6

7 comundade centífca para os alvos potencas da atvdade crmnal. O prmero fo escrto por Newman (1972) onde a autora dscute como determnado desenho arqutetônco da cdade pode nfluencar a probabldade de sucesso da vtmzação. Posterormente, Reppetto (1974) complementa esta abordagem consderando além do desenho arqutetônco das cdades, a vsbldade dos locas onde os crmes ocorrem e o regme de trabalho das vítmas potencas. Desde então, esta abordagem da crmnaldade passou a ser conhecda como oportundade de vtmzação. O crescente nteresse pela abordagem da oportundade de vtmzação culmnou em duas publcações, quase concomtante, que se tornaram à base teórca deste tpo de estudo, os modelos de estlo de vda e das atvdades rotneras. O modelo do estlo de vda - Lfe-Style Model desenvolvdo por Hndelang et al. (1978) consdera que a manera pela qual um ndvíduo aloca seu tempo entre atvdades de lazer e trabalho, está relaconada à sua probabldade de estar no local e no momento mas propíco à ação crmnal. A dferença no estlo de vda dos ndvíduos afeta o tempo despenddo em nterações com crmnosos em potencal e/ou em stuações nas quas exstem um alto rsco de vtmzação (Hndelang et al., 1978; Gottfredson e Hndelang, 1981; Garafalo, 1987). A abordagem das atvdades rotneras - Routne Actvty Approach desenvolvda por Cohen e Felson (1979) também consdera a alocação de tempo do ndvíduo na explcação da oportundade de vtmzação. A dferença entre os dos modelos consste das hpóteses que defnem os processos geradores das atvdades dáras. Hndelang et al. (1978) consderam que o estlo de vda depende da forma como os ndvíduos se adaptam às restrções estruturas e ao papel que a socedade espera que eles desempenhem. As restrções estruturas correspondem, prncpalmente, à captal humano, estrutura ocupaconal e nível de renda. Cohen e Felson (1979) por outro lado, argumentam que as atvdades rotneras refletem a dstrbução espacal e temporal das atvdades de sustentação da comundade (Bursk e Grasmck, 1993). Neste trabalho vamos ncorporar elementos das duas teoras, mas nos basearemos no referencal da teora das atvdades rotneras. A questão central na abordagem das atvdades rotneras é a dnâmca produtva que propca a convergênca do ofensor e vtma, na ausênca de guardões, numa partcular comundade (Bursk e Grasmck, 1993). O crme ocorre quando as atvdades de sustento do ofensor motvado e do alvo potencal levam à convergênca de ambos numa partcular localdade, na ausênca de guardões capazes de prevenr a volação (Felson e Cohen, 1980). Ambos agentes, não-ofensor e ofensor, se dferem somente no desenvolvmento de técncas de ganhos econômcos e sustento socal no seu meo ambente. Eles fazem parte da comundade, na qual um derva seu sustento de atvdades tdas como legas e o outro tomando recursos dos prmeros. O modelo não explca a dnâmca de aparecmento destes dos grupos, apenas toma sua exstênca como dada (Cohen e Felson, 1979). A defnção de espaço na abordagem da atvdade rotnera é muto mas ampla que um smples local geográfco. O espaço se refere à localzação dos alvos potencas e dos ofensores. Nesse sentdo, esta abordagem explca, somente, os crmes que envolvem contato dreto entre os agentes, pos o pressuposto necessáro, mas não sufcente, para a ocorrênca de um evento crmnal, é a convergênca deles no tempo e no espaço. A dstânca físca, que propca as nterações socas entre os agentes, é um fator chave na determnação da probabldade de que uma oportundade crmnal possa ser aprovetada. Assm, a proxmdade entre a vítma em potencal e o ofensor motvado é 7

8 ntrnsecamente relaconada com a probabldade de ocorrênca da ação crmnal (Bursk e Grasmck, 1993). O aspecto temporal, consderado por Cohen e Felson (1979), reflete a estrutura da localdade, na forma dos padrões de uso dáro do tempo. O crmnoso selecona seus alvos em função dos padrões de alocação de tempo entre lazer e trabalho. A alocação de tempo tem um papel fundamental na determnação da proxmdade entre vítma e ofensor, pos propca o encontro físco entre ambos, refletndo na probabldade de ocorrênca do evento crmnal. Entretanto, Jensen e Brownfeld (1986) enfatzam que a teora das atvdades rotneras neglgenca a alocação de tempo do ofensor, dando ênfase apenas às característcas da alocação de tempo dos alvos. Cohen e Felson (1979) consderam que a relação de guardão é determnada pela presença de ndvíduos ou de obetos que podem nterferr na ação crmnal. Por exemplo, parentes, vznhos, transeuntes, polcas ou segurança prvada que esteam presentes no tempo e no espaço do possível crme. Eles nterferem na probabldade de ocorrênca do evento crmnal através do aumento a probabldade de nsucesso. O conceto de guardões capazes de prevenr o crme é um componente da teora das atvdades rotneras equvalente ao conceto de controle socal da abordagem da desorganzação 2. Esta equvalênca fca evdente através de alguns ndcadores usados como representatvos de capacdade de guardão, que concdem com os usados na teora de desorganzação socal - número de pessoas vvendo na resdênca, o nível de proteção exbdo entre os vznhos e a dsposção para usar mecansmos de controle formas e nformas (Bursk e Grasmck, 1993). Neste sentdo, Felson (1986) argumenta que a abordagem das atvdades rotneras é smplesmente um modelo de desorganzação socal consderado a nível ndvdual. Entretanto, segundo Jensen e Brownfeld (1986) a teora das atvdades rotneras é menos abrangente que a teora da desorganzação socal, pos consdera uma população dual, ofensores e não-ofensores. No modelo desorganzação socal não exste o caráter excludente entre os ndvíduos, os resdentes da comundade podem ser não-ofensor e ofensor smultaneamente, dependendo da natureza do controle sstêmco de uma stuação partcular. Em trabalho posteror, Cohen et al. (1981) amplaram o modelo orgnal das atvdades rotneras nclundo mas duas dmensões mportantes na oportundade de vtmzação exposção e atratvdade do alvo potencal. A exposção se refere à vsbldade e acessbldade físcas da pessoa ou do obeto para o crmnoso. A atratvdade pode ser representada pelo deseo smbólco ou materal que o ndvíduo ou propredade alvo desperta no crmnoso potencal. Assm, a exposção e a atratvdade estão relaconadas a característcas do alvo potencal que facltam e/ou despertam o nteresse do ofensor motvado. Em síntese, a abordagem das atvdades rotneras desenvolvda por Cohen e Felson (1979) e amplada por Cohen et al. (1981) consdera que a taxa na qual as oportundades crmnas são exploradas pelos ofensores, em uma localdade, é função da dstrbução da exposção, proxmdade e atratvdade dos alvos e capacdade de guarda, neste local. Estes fatores, por sua vez, são função da estrutura de atvdades de sustento da socedade. Neste sentdo, a convergênca no tempo e no espaço 2 Mas nformações sobre teora da desorganzação socal ver Sampson e Raudenbush (1999). 8

9 de um alvo potencal, um ofensor motvado e a ausênca de guardões é conseqüênca da estrutura socal exstente. No presente artgo, propomos uma aproxmação da teora das atvdades rotneras e da teora econômca do crme, na tentatva de explcar a vtmzação sob a ótca do ofensor motvado. Neste sentdo, procuramos responder à crítca de neglgenca deste agente realzada por Jensen e Brownfeld (1986). Consderamos que o ofensor motvado é um agente, advndo das teoras econômcas do crme, o qual decde raconalmente o alvo que rá vtmar. Os fatores que nfluencam esta escolha são relaconados à vítma e à ausênca de guardões. As teoras econômcas do crme são baseadas no modelo de Becker (1968), no qual o ndvíduo escolhe raconalmente entrar no mercado legal ou legal 3, com base no arcabouço de ncentvos. O prncípo é que os ndvíduos optam pelo mercado legal ou legal, através da comparação raconal dos retornos esperados em ambos os mercados. Estes retornos, por sua vez, dependem de varáves que servem de ncentvos postvos e negatvos à entrada no mercado legal. O ncentvo postvo que leva o ndvíduo a optar pelo mercado legal sera o quanto espera auferr com o crme. O ncentvo negatvo sera a probabldade de ser capturado, relaconada à efcênca do aparato polcal e o rgor das penaldades. Readaptamos este modelo, consderando que o ndvíduo á optou pela carrera crmnal, tendo, então, que decdr quem rá vtmar. Ele analsa raconalmente o retorno esperado com a vtmzação de cada alvo potencal, que depende dos ncentvos postvos e negatvos advndos do alvo potencal e do meo socal onde os agentes nteragem. 3. MODELO TEÓRICO Supomos uma economa com um período e dos estados da natureza. Exstem dos tpos de agentes, os não ofensores e os ofensores motvados, que nteragem em um determnado local e tempo. Defnção 1: Agente não-ofensor - O agente não-ofensor pode ser de dos tpos, alvo potencal ou guardão. Alvos potencas são todos os não-ofensores que podem ser vtmados, pos convergem com o ofensor, no mesmo tempo e espaço. Guardões são os agentes não-ofensores que não foram vtmados e reagem ao presencar a vtmzação de outrem. 3 O conceto de mercado legal e legal se refere ao mercado de trabalho formal ou nformal e ao mercado crmnal, respectvamente. 9

10 Exstem I tpos de agentes não-ofensores, ndexados por, que são caracterzados pelos seguntes atrbutos exposção (E ), proxmdade com o ofensor (P ), atratvdade (A ) 4 e capacdade de proteção (C ). Desse modo, cada não ofensor é representado por um vetor є 4 R+ tal que E P =. A C Os guardões podem ser de dos tpos, formas gf - e nformas - g. Um exemplo de guardão formal é a políca e de nformal o cdadão cvl. A presença dos guardões depende das característcas do ambente em que o ofensor e o não-ofensor nteragem: o grau de desorganzação socal, o captal socal 5 e a efcáca coletva 6 do local. Defnção 2: Agente ofensor - O ofensor motvado é um ndvíduo raconal que á decdu a pror entrar na carrera crmnal. Exstem J tpos de ofensores, ndexados por, de acordo com o tpo de crme que estão motvados a cometer. Por exemplo, o homcda, o assaltante, o agressor, entre outros. Cada tpo é defndo por um vetor cuos termos são o grau de valorzação dos atrbutos dos não-ofensores. Sea, δ, η, α, ρ o grau de valorzação dos atrbutos E, P, A e C, respectvamente..então, δ η = tal que, δ, η, α, ρ є [0, 1] e δ + η + α + ρ = 1. ρ α A escolha do ofensor motvado é qual alvo rá vtmar, ou sea, qual o agente não-ofensor rá lhe proporconar maor utldade com a vtmzação. Esta escolha é realzada no momento em que os agentes ofensores e não-ofensores se encontram no tempo e no espaço. Consderamos a possbldade de mudança do tpo de crme que o ofensor está motvado a cometer, o que alterara seu vetor. Entretanto, esta mudança ocorrera antes da escolha do agente a ser vtmado. Assm, no momento da vtmzação o ofensor á decdu o tpo de crme que rá cometer, portanto, seu vetor está defndo. Por este motvo podemos consderar que o tpo de crme que o ofensor está motvado a cometer defne o tpo de ofensor. Defnção 3: Número esperado de guardões - O número de guardões formal e nformal que o ofensor espera encontrar no local e tempo da vtmzação é representado por NE gf e NE g. O ofensor forma a expectatva do número de guardões, de acordo com sua percepção do grau de desorganzação socal, do captal socal e da efcáca coletva do local da vtmzação. 4 Estes fatores são descrtos pelos modelos de oportundade de vtmzação. Ver (Cohen e Felson, 1979 e Cohen et. al., 1981) 5 Captal socal se refere aos recursos ntangíves produzdos na relação entre pessoas que faclta ações para benefíco mútuo (Coleman, 1988). 6 Efcáca coletva é defnda como a coesão entre resdente combnada com a expectatva de controle socal do espaço públco (Sampson e Raudenbush, 1999). 10

11 Defnção 4: Função de probabldade dos agentes se encontrarem - A probabldade dos agentes se encontrarem é uma função ө : R 3 + [0,1] defnda para todo e. Esta função depende dos atrbutos E, P e C, das vítmas e do grau de valorzação destes, pelo ofensor motvado. ө = ө (δ E, η P, α C ) (1) Esta função é estrtamente crescente em E e P, ou sea, quanto maor a exposção e a proxmdade maor a probabldade dos agentes se encontrarem. Por outro lado, ө é estrtamente decrescente em C, quanto maor a capacdade de proteção do agente, menor a probabldade dos agentes se encontrarem. θ E θ θ 0, 0, 0 P C (1.a) A utldade esperada do ofensor caso encontre a vítma depende do retorno esperado com a vtmzação. Este retorno é contngente ao estado da natureza que rá vgorar. No estado um, o ofensor vtma e não há atuação dos guardões - o ofensor aufere o retorno com a vtmzação e não paga nenhuma penaldade. No estado dos, o ofensor vtma e os guardões reagem. Neste caso, o ofensor recebe o retorno com a vtmzação, mas deste é subtraído o valor monetáro da penaldade mposta pelos guardões. Defnção 5: Retorno bruto da vtmzação - o retorno bruto da vtmzação - r - é função da atratvdade do alvo potencal - A - e do grau de mportânca atrbuído pelo ofensor a este atrbuto - ρ. O ofensor aufere este retorno no estado da natureza um - ele vtma e não é capturado. r = r (ρ A ) (2) Quanto mas atratvo o alvo potencal, maor o retorno bruto da vtmzação - o retorno é estrtamente crescente em A. dr da 0 (2.a) Defnção 6: Penaldade- A penaldade mposta a, caso vtme e sea capturado pelos guardões, pode ser desde multas e aprsonamento a lnchamento, margnalzação e exclusão socal. Como Becker (1968), por parcmôna, consderamos que as penaldades podem ser convertdas através do seu equvalente monetáro em um valor F є (0, ). O valor da penaldade é determnado de acordo com a gravdade do crme cometdo pelo ofensor - depende de. Por exemplo, F é menor para o crme de roubo do que para o crme de homcído. Defnção 7: Retorno líqudo da vtmzação - o retorno líqudo da vtmzação - r l - é obtdo através da subtração entre o retorno bruto da vtmzação menos a penaldade mposta pelos guardões - F. O ofensor aufere este retorno no estado da natureza dos, onde ele vtma, mas é capturado pelos guardões. r l = r (ρ A ) F (3) 11

12 Defnção 8: Probabldade subetva de apreensão - A expectatva de ocorrênca dos estados da natureza - vtmar e ser capturado e vtmar e não ser capturado - está condconada à expectatva de ação dos guardões, que por sua vez, determna a probabldade subetva de apreensão. Esta probabldade é defnda como uma função de probabldade subetva em relação à expectatva de cada tpo de ofensor sobre o número de guardões presentes no local e tempo do crme. Então, consderamos π a probabldade subetva de apreensão expressa através de uma função contínua, π : R + [0,1], estrtamente crescente nos parâmetros. π = π (NE gf, NE g ) (4) π π 0, gf NE NE g 0 (4.a) Defnção 9: Utldade esperada do ofensor caso encontre a vítma - A utldade esperada do ofensor é do tpo Von Neumann - Morgenstern, expressa por UE. No estado da natureza um, o ofensor motvado vtma e não é capturado, auferndo a o retorno bruto da vtmzação. Este estado ocorre com probabldade subetva (1 - π ). No estado da natureza dos, o ofensor vtma, porém é capturado com probabldade π. Neste estado da natureza, o ofensor aufere o retorno líqudo da vtmzação. gf UE = [1- π (NE, NE g )] u [r (ρ A )] + π (NE gf, NE gf ) u [r (ρ A ) F ] (5) A UE é decrescente em π, pos quanto maor π, maor a probabldade de ocorrênca do estado da natureza dos, onde o ofensor é penalzado. Além dsto, u é estrtamente crescente em r e estrtamente decrescente em F - quanto maor o retorno bruto e menor a penaldade, maor a utldade do ofensor. UE π u u < 0, > 0, < 0 r F (5.a) Defnção 10: Função de utldade esperada do ofensor - A utldade esperada de é uma função Von Neumann Morgenstern - VE. Nesta função, consderamos dos estados da natureza: no estado da natureza um, o ofensor encontra com o alvo potencal com a probabldade ө e aufere retorno dado por UE ; no estado da natureza dos, o ofensor não encontra com, com probabldade (1- ө ), auferndo retorno nulo. VE = ө (δ E, η P, α C ) v {[1- π (NE gf, NE g )] u [r (ρ A )]+ π (NE gf, NE g ) u [r (ρ A ) F ]}+ [1- ө (δ E, η P, α C )] v (0) (6) VE é estrtamente crescente em ө, ou sea, quanto maor ө maor a utldade do ofensor com a vtma. θ 0 (6.a) 12

13 A segur, vemos como o comportamento dos ofensores vara em função dos atrbutos dos alvos potencas, da expectatva sobre a presença de guardões, e o grau de penaldade. Nas proposções um e dos, nfermos em quas crcunstâncas o ofensor vtmará. Nas proposções seguntes, procuramos verfcar como cada atrbuto de - exposção (E ), proxmdade com o ofensor (P ), atratvdade (A ) e capacdade de proteção (C ) o número esperado de guardões, pelo ofensor N gf e N g e a penaldade mposta aos ofensores, pelos guardões - F alteram o comportamento do ofensor, ou sea, a probabldade dele escolher a vítma. Proposção 1: O ofensor motvado rá vtmar o alvo potencal, se a utldade com esta vtmzação for postva e não exstr nenhum outro alvo potencal que lhe proporcone maor utldade. Ou sea, o ofensor motvado rá vtmar o alvo, se VE > 0 e tal que VE > VE. Proposção 2: O ofensor motvado não rá vtmar nenhum alvo, se a utldade esperada com a vtmzação de todo for nula ou menor que zero. Ou sea, o ofensor não vtmará, se VE 0. Para todas as demonstrações seguntes, supomos que os agentes, ofensores e não-ofensores, podem se encontrar - ө (0,1]. Esta suposção é ustfcada pelo fato de que estamos nteressados em entender como a função de utldade esperada do ofensor responde a varações dos parâmetros, nos casos de vtmzação. A convergênca dos agentes é requsto necessáro para a ocorrênca da mesma. Proposção 3: Quanto maor a exposção do alvo potencal E maor a utldade esperada do ofensor motvado - VE. VE é estrtamente crescente em E. Demonstração: Pela regra da cadea temos que: E = θ θ E δ UE Nas equações (1.a) e (6.a) e na defnção 3, vmos que: θ θ > 0, > 0, δ [0,1] E Assm, o snal de E depende do snal de UE. A UE é postva se o retorno líqudo da vtmzação é postvo ou se a probabldade do ofensor ser capturado é tal que leva ao retorno bruto da vtmzação compensar o retorno líqudo negatvo, consderando os estados da natureza. Neste caso, quanto mas exposto o alvo potencal, maor a utldade esperada do ofensor. Ou sea, ndvíduos mas expostos possuem maor probabldade de serem vtmados. UE > 0 > 0 E Por outro lado, UE é negatvo ou nulo se o retorno líqudo da vtmzação é negatvo e a probabldade do ofensor ser capturado não é capaz fazer o retorno bruto da vtmzação compensar o retorno líqudo negatvo, nos estados da natureza. Neste caso, quanto mas exposto o alvo potencal, menor a utldade esperada do ofensor. 13

14 UE 0 0 E Entretanto, na equação (6) vemos que UE 0 VE 0. Da proposção 2, concluímos então, que neste caso, o ofensor não rá vtmar. Proposção 4: Quanto maor a proxmdade do alvo potencal P maor a utldade esperada do ofensor motvado - VE. VE é estrtamente crescente em P. Demonstração: Pela regra da cadea temos que: P = θ θ P η UE Nas equações (1.a) e (6.a) e na defnção 3, vmos que: θ (.) > 0, θ P > 0, η [0,1] Smlarmente à proposção 3, o snal de P depende do snal de UE. Se UE > 0, quanto maor a proxmdade do alvo potencal, maor a utldade esperada do ofensor motvado com a vtmzação. Ou sea, ndvíduos com maor proxmdade possuem maor probabldade de serem vtmados. UE > 0 > 0 P Se UE 0, quanto maor a proxmdade, menor a utldade do ofensor com a vtmzação. UE 0 0 P Novamente, neste caso, a equação (6) e proposção 2 nos leva a conclusão de que o ofensor não rá vtmar. Proposção 5: Quanto maor a capacdade de proteção do alvo potencal C menor a utldade esperada do ofensor motvado - VE. VE é estrtamente decrescente em C. Demonstração: Pela regra da cadea temos que: C = θ θ C α UE Nas equações (1.a) e (6.a) e na defnção 3, vmos que: θ θ > 0, < 0, α [0,1] C 14

15 Como nas duas proposções anterores, o snal de C depende do snal de UE. Se UE >0, quanto maor a capacdade de proteção do alvo potencal, menor a utldade esperada do ofensor motvado. Ou sea, ndvíduos com maor capacdade de proteção possuem menor probabldade de serem vtmados. UE > 0 < 0 C Se UE 0, quanto maor a capacdade de proteção, maor a utldade do ofensor com o alvo potencal. Porém, a equação (6) e a proposção 2 ndcam que o ofensor não rá vtmar. UE 0 0 C Proposção 6: Quanto maor a atratvdade do alvo potencal A maor a utldade esperada do ofensor motvado - VE. VE é estrtamente crescente em A Demonstração: Pela regra da cadea temos que: A = θ UE UE u u r dr da ρ Nas equações (2.a) e (5.a) e nas defnções 3, 5, 10 e 11, vmos que: UE UE u r > 0, > 0, > 0, > 0, ρ [0,1] e θ (0,1] > 0 u r A A Assm, quanto maor a atratvdade, maor a utldade esperada do ofensor motvado, ou sea, alvo potencal mas atratvo tem maor probabldade de ser vtmado. Proposção 7: Quanto maor a penaldade F menor a utldade esperada do ofensor motvado - VE. VE é estrtamente decrescente em F Demonstração: Pela regra da cadea temos que, F = θ UE UE u u F Na equação (5.a) e nas defnções 5, 10 e 11, vmos que: UE UE u > 0, > 0, < 0 e θ (0,1] < 0 u F F Neste caso, quanto maor a penaldade, menor a utldade esperada do ofensor motvado. Proposção 8: Quanto maor a o número esperado de guardões NE gf e NE g utldade esperada do ofensor motvado. VE é estrtamente decrescente em NE gf e NE g. menor a Demonstração: Pela regra da cadea temos que, 15

16 V NE gf V = θ UE UE π π NE gf Nas equações (4.a) e (5.a) e nas defnções 5 e 11, vmos que: UE UE π V > 0, < 0, > 0 e θ (0,1] < 0 gf gf π NE NE Quanto maor o número de guardão formal que o ofensor espera encontrar no local do crme, menor a sua utldade esperada. Portanto, ndvíduos em local com maor número esperado de guardões formas, possuem menor probabldade de ser vtmados. Analogamente: < 0. g NE Em suma, os resultados encontrados sugerem que quanto maor a exposção, proxmdade e atratvdade da vítma, maor a utldade esperada do ofensor com a vtmzação e que quanto maor a capacdade de proteção da vítma, a penaldade mposta ao ofensor e o número esperado de guardões formas e nformas, menor esta utldade. No modelo apresentado acma, ncorporamos na teora de Becker (1968) elementos da teora das atvdades rotneras, desenvolvda por Cohen e Felson (1979) e Cohen et al. (1981). Para tanto, analsamos o comportamento da função utldade dos ofensores em relação às característcas dos nãoofensores. Por analoga aos modelos econômcos de oferta e demanda, poderíamos consderar que a teora das atvdades rotneras aborda o lado da demanda crmnal e a nosso modelo consdera a oferta crmnal, ambos analsados no ponto de equlíbro. Neste sentdo, os nossos resultados são análogos aos encontrados pela teora das atvdades rotneras. Entretanto, respondem à crítca de Jensen e Brownfeld (1986) porque são obtdos através da análse da função utldade do ofensor. Na parte empírca, trabalhamos com a base de dados da pesqusa de vtmzação, pos não dspomos de dados dos ofensores. Isto pode ser realzado porque o modelo é desenhado no ponto de equlíbro entre oferta e demanda crmnal. Assm, em termos modelagem econométrca a nossa parte empírca não se dferenca dos textos empírcos baseados nos modelos de atvdade rotnera. A nossa dferencação está na nterpretação das varáves ncluídas na análse. Estas são analsadas em termos da função utldade do ofensor motvado. 4. DESCRIÇÃO DA BASE DE DADOS E DO MÉTODO DE ESTIMAÇÃO 4.1. Descrção da Base de Dados Analsamos a vtmzação no Ro de Janero, São Paulo, Vtóra e Recfe com base na pesqusa de vtmzação realzada em conunto pelo Gabnete de Segurança Insttuconal da Presdênca da Repúblca, Fundação Insttuto de Admnstração da Unversdade de São Paulo (FIA/USP) e o 16

17 Insttuto Latno-Amercano das Nações Undas para a Prevenção do Delto e Tratamento do Delnqüente (ILANUD) (Kahn, et al., 2002). A pesqusa compreende 2800 questonáros aplcados a moradores maores de 16 anos nas quatro captas, entre abrl e mao de O obetvo é estmar a prevalênca de certos crmes, as taxas de subnotfcação, o sentmento de nsegurança e o grau de conhecmento e avalação da população em relação ao Plano de Integração e Acompanhamento de Programas Socas de Prevenção à Volênca PIAPS - (Kahn et al., 2002). Para sto, o questonáro conta com perguntas sobre a vtmzação nos últmos cnco anos e no últmo ano, perguntas específcas sobre a vtmzação, sobre característcas ndvduas e do domcílo e sobre a percepção da vznhança, da volênca e da segurança públca. Na base de dados são consderadas separadamente a vtmzação em onze categoras - roubo ou furto a carro, roubo ou furto de obetos dentro do carro, dano ou vandalsmo a carro, roubo a motoccleta, a moto pequena ou a lambreta, roubo a bccleta; arrombamento a resdênca, tentatva de arrombamento a resdênca, roubo envolvendo uso da força, furto de propredade pessoal, ofensas sexuas a mulheres e agressão físca ou ameaças. Os entrevstados foram argüdos sobre a própra vtmzação e a dos demas moradores da resdênca, em todas as categoras, nos últmos cnco anterores à pesqusa e no ano de Além dsto, aqueles vtmados em 2001 nformaram sobre o número de vezes que sto ocorreu. As característcas do domcílo consderadas no questonáro foram: o número de resdentes no domcílo; o número de resdentes maores que 16 anos, segundo gênero; a exstênca de equpamento de proteção a arrombamento na casa e no carro; o status da área resdencal e o tpo de morada, ambos segundo percepção do entrevstador. Os entrevstados, anda, nformaram sobre o gênero, cor, dade, relgão, estado conugal, escolardade, tempo de morada na resdênca, a freqüênca a eventos socas no fnal do da, se paga aluguel, se possu arma, o tpo da arma e o motvo da posse, a stuação de ocupação, a faxa de renda e a satsfação com o saláro. A pesqusa também contém nformações sobre a percepção do entrevstado: da exstênca de vglânca da sua casa por parte dos vznhos; da qualdade da sua resdênca em relação às da vznhança; da segurança à note e da presença de polcal na sua vznhança; da qualdade do trabalho dos polcas e dos servços públcos; do seu rsco de vtmzação; da evolução do problema da segurança e crmnaldade no Brasl, na Undade da Federação, cdade e vznhança onde resde. Além de todas as nformações acma menconadas o questonáro anda conta com um bloco de questões específcas sobre a percepção das causas do crme e das estratégas de prevenção. Este bloco nclu questões específcas sobre o Plano Naconal de Segurança Públca e sobre o Plano de Integração e Acompanhamento de Programas Socas de Prevenção à Volênca - PIAPS. A base de dados fo ponderada segundo peso ndvdual e regonal exstente nela. A amostragem e os pesos foram calculados de acordo com metodologa do Unted Natons Interregonal 17

18 Crme and Justce Research Insttute - UNICRI 7. Depos da ponderação, o banco de dados passou a contar com 5529 observações. A fm de captar as dferenças entre os fatores de rsco no que dz respeto à probabldade de vtmzação em cada delto, analsamos cnco categoras de vtmzação separadamente - agressão, roubo, furto, arrombamento a casa, roubo a carro. Além dsso, foram analsadas também todas as categoras de vtmzação agregadas Descrção do Método de Estmação Utlzamos como métodos de estmação, o modelo logt 9. Este modelo é utlzado para estmar a probabldade do ndvíduo ser vtmado. Consdere Y * uma varável latente contínua e não observável. Defnmos esta varável através da segunte equação: Y * = β ' X + ε onde: X = matrz das varáves ndependentes; β = vetor dos parâmetros a serem estmados pelo modelo; ε = termo de erro, cua dstrbução é normal: No nosso modelo, esta varável latente pode ser pensada como a utldade esperada do ofensor com a vtmzação do ndvíduo. Consdere uma varável bnára observada Y, que expressa se o ndvíduo fo vtmado nos últmos 5 anos anterores a data da pesqusa. Y = 1 se Y* > 0, Y = 0 caso contráro A probabldade de Y = 1 é : P( Y P( Y * * > 0) = Pr ob( β ' X + ε > 0) > 0) = Pr ob( ε > β ' X ) Como a dstrbução logístca é smétrca, 7 Para detalhes da amostragem e metodologa ver e Kahn et al. (2002). 8 Não consderamos as demas categoras de vtmzação presentes na base de dados por causa do número reduzdo de observações e por problemas de nconsstênca das nformações no caso de roubo a motoccleta. 9 Também estmamos o modelo Logt Ordenado para explcar a probabldade do ndvíduo ser vtmado uma ou mas de uma vez. A metodologa e os resultados estão apresentados no anexo II. 18

19 P( Y P( Y P( Y * * * > 0) = Pr ob( ε < β ' X ) > 0) = F( β ' X ) exp( β ' X ) > 0) = 1+ exp( β ' X ) O efeto margnal não é gual aos parâmetros β estmados. Seu cálculo é realzado através de: E[ Y = 1 X ] = X exp( β ' X ) [ 1+ exp( β ' X )] 2 β Através dos parâmetros estmados, explcamos o efeto da varação das varáves ndependentes na probabldade do ndvíduo ser vtmado, num período de cnco anos. 5. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS 5.1. Varáves de Vtmzação Na tabela 1, mostramos o percentual de ndvíduos vtmados entre os anos de 1997 a 2002 na amostra e em cada captal. A análse da ncdênca de crmes na amostra ndca que 50% dos 5529 entrevstados á foram vtmados pelo menos uma vez nos últmos 5 anos. Cerca de 8% foram vítmas de agressão físca, aproxmadamente 17% foram roubados, 12% furtados e 7% tveram suas casas arrombadas 10. A ncdênca de vtmas de roubo a carro, foram calculadas consderando apenas os ndvíduos que possuem estes bens. O cálculo usando toda amostra subestmara a taxa de ncdênca, pos nclura no denomnador ndvíduos que não fazem parte da população de rsco. Dos 5529 entrevstados 2676 possuem ou possuíam carro, nos últmos 5 anos. Cerca de 17% dos ndvíduos tveram seu carro roubado. 10 As perguntas referentes aos crmes analsados são: a) você fo, no últmo ano, pessoalmente agreddo fscamente ou ameaçado por alguém de uma manera realmente amedrontadora ou em casa ou em algum outro lugar?; b) Nos últmos cnco anos, alguém tomou algo de você ou tentou pegar alguma cosa pela força, ou ameaçando você ou não?; c) Além de roubo envolvendo uso da força exstem outros tpos de furto de propredade pessoal tas como batedores ou furto de bolsa, cartera, óas, equpamentos esportvos, no trabalho, na escola, no bar, no transporte públco, na praa ou na rua. Nós últmos cnco anos, você pessoalmente vítma de algum furto deste tpo ou não?; d) Nos últmos cnco anos, alguém chegou a entrar de fato dentro da sua casa ou apartamento sem permssão e a roubar ou tentar roubar algo ou não? Eu não estou nclundo aqu roubos de garagens, barracões ou quartos de depóstos externos; e) Nos últmos cnco anos você ou outro membro da resdênca tveram qualquer de seus carros, camnhonetes ou camnhões furtados ou roubados ou não? 19

20 A comparação da ncdênca de vtmados nas quatro captas revela a heterogenedade da vtmzação no terrtóro naconal 11. Em relação à vtmzação em qualquer um dos crmes analsados nos últmos 5 anos anterores a data da pesqusa, vemos que Recfe e São Paulo possuem as maores ncdêncas de vtmas cerca de 51% - e o Ro de Janero e Vtóra tveram as menores 12 cerca de 46%. Recfe também se destaca como a cdade de maor ncdênca de vtmas em quase todas as categoras crmnas agressão físca, roubo, furto e arrombamento a resdênca. São Paulo e Ro de Janero apresentam maor ncdênca de roubo a carro. TABELA 1 Incdênca de crmes por tpo e captal entre 1997 e 2002 Percentual de Vítmas- 5 anos Categoras Amostra São Paulo Ro de Janero Recfe Vtóra N. Obs Perc. N. Obs Perc. N. Obs Perc. N. Obs Perc. N. Obs Perc. Qualquer Crme % % % % % Agressão Físca % % 924 6% % 700 9% Roubo % % % % % Furto % % % % % Arrombamento % % 925 5% 700 9% 700 9% Roubo a carro % % % % 348 7% Fonte: Pesqusa de Vtmzação Ilanud/FIA/GSI No entanto, somente uma pequena parcela dos eventos crmnas chega ao conhecmento da políca, como pode ser constatado na Tabela 2, que dspõe as taxas de notfcação 13 de cada tpo de vtmzação analsada. Esta taxa é calculada com base na nformação, dada pelo entrevstado, a respeto dele ter regstrado quexa à políca. A razão entre o número de vítmas que reportaram o crme para a políca e o número de vítmas total na amostra fornece o percentual de eventos crmnas que foram reportados à políca, ou sea, a taxa de notfcação. Em relação à taxa de notfcação da amostra, vemos que somente 41% dos crmes são reportados à políca. Entretanto, este percentual dfere de acordo com cada categora de vtmzação. Furto é o crme menos notfcado à políca, cerca 17% das vítmas avsam à políca. Em torno de 30% das vtmas de agressão físca, roubo e arrombamento a resdênca reportam o crme à políca. O crme mas reportado à políca é o roubo a carro, 97%. Uma possível explcação para a maor notfcação de roubo a carro em relação às outras categoras crmnas é a necessdade da ocorrênca polcal para o aconamento do seguro. Consderando a vtmzação nas captas, vemos que 44% dos eventos crmnas em São Paulo são reportados à políca e que no Ro de Janero este percentual é de 35%. Estas taxas estão próxmas 11 A comparação das taxas de crmes entre as captas é realzada com base no teste de dferença de méda: Z 0 = [ X X ] σ 1 σ 2. + n1 n2 12 O teste de médas para duas amostras ndca que a ncdênca de crmes em São Paulo é estatstcamente a mesma de Recfe, e que a ncdênca de vtmas no Ro de Janero é estatstcamente a mesma de Vtóra. 13 A taxa de notfcação ndca o percentual de eventos crmnas que foram reportados à políca. 20

21 das apresentadas por Fanzylber et al. (2001) para as mesmas captas. Recfe é a captal que apresenta menor taxa de notfcação, cerca de 37% e Vtóra apresenta a segunda maor, aproxmadamente 43%. Entretanto, esta dstrbução vara de acordo com a categora de vtmzação analsada. No caso de roubo a carro, a notfcação é quase 100% em todas as captas. No caso de roubo e furto, o Ro de Janero apresenta as pores taxas de notfcação, 24% e 11% respectvamente. Estes valores são próxmos aos apresentados por Carnero e Fanzylber (2001) para a mesma captal. Por fm, a taxa de notfcação de agressão físca é maor em Vtóra, cerca de 40%. TABELA 2 Taxas de notfcação dos crmes por captal Taxa de notfcação Categoras Amostra São Paulo Ro de Janero Recfe Vtóra N. Obs Perc. N. Obs Perc. N. Obs Perc. N. Obs Perc. N. Obs Perc. Qualquer Crme % % % % % Agressão Físca % % 57 32% 91 29% 65 40% Roubo % % % % 69 36% Furto % % 97 11% % 68 18% Arrombamento % % 49 33% 66 24% 63 24% Roubo a carro % % 63 98% 28 93% % Fonte: Pesqusa de Vtmzação Ilanud/FIA/GSI Na tabela 3, apresentamos a proporção de ndvíduos vtmados próxmo à própra resdênca. Consderando toda a amostra, temos que 53% dos crmes ocorreram perto da resdênca da vítma. A agressão físca é a categora de vtmzação em que mas ndvíduos foram vtmados próxmo à sua resdênca, cerca de 60%. No caso de roubo a carro este percentual é, aproxmadamente, 50%. Somente no caso de roubo e furto, o percentual é menor, 39% e 36% respectvamente. O Ro de Janero é a captal em que a maor proporção de vtmzação ocorreu próxmo à resdênca da vítma, cerda de 59%, seguda de Recfe, 57%. Em São Paulo e Vtóra este percentual é cerca de 51%. A agressão físca é uma das categoras de vtmzação que mas ocorre próxma à resdênca da vítma em todas as captas. Para as demas categoras de vtmzação, a proporção de vtmados próxmos à própra resdênca dfere entre as captas analsadas. Por exemplo, em São Paulo, todas as categoras de vtmzação apresentam proporção menor do que 50%, exceto agressão físca. No Ro de Janero, esta proporção é menor que 50% somente no caso de roubo e furto. 21

22 TABELA 3 Proporção de crmes ocorrdos próxmos à casa da vítma Percentual de Crmes Ocorrdos Próxmo à Resdênca da Vítma Categoras Amostra São Paulo Ro de Janero Recfe Vtóra N. Obs Perc. N. Obs Perc. N. Obs Perc. N. Obs Perc. N. Obs Perc. Qualquer Crme % % % % % Agressão Físca % % 57 65% 91 69% 65 60% Roubo % % % % 69 42% Furto % % 97 33% % 68 31% Roubo a carro % % 63 62% 28 75% 26 54% Fonte: Pesqusa de Vtmzação Ilanud/FIA/GSI Na tabela 4 apresentamos o percentual de vítmas na amostra pelo número de vezes que foram vtmadas em Para qualquer tpo de crme, temos que cerca de 10% da amostra fo vtmada uma vez, no ano de 2001, e 8% mas de uma vez. Para as demas categoras este percentual não chega a 2%, sendo que em furto e arrombamento a resdênca não chega a 1%. Esta dstrbução segue um mesmo padrão entre as captas, sendo que Recfe é a captal que apresenta maor percentual de ndvíduos vtmados duas ou mas vezes 14. TABELA 4 Percentual de vítmas na amostra por tpo e número de vezes que foram vtmadas em 2001 Percentual de vítmas na amostra por número de Categora vezes que foram vtmadas em % ou mas Total Qualquer Crme Agressão Físca Roubo Furto Arrombamento Roubo a Carro Fonte: Pesqusa de Vtmzação Ilanud/FIA/GSI Varáves Independentes Seleconamos as varáves passíves de nfluencar a probabldade de vtmzação de acordo com as hpóteses do modelo teórco descrto na tercera seção. Para fns ddátcos dvdmos as varáves de acordo com o fator de rsco que ela podera representar. Esta dvsão é taxonômca, baseada em Cohen e Felson (1979) e Cohen et al. (1981). Segundo estes autores a exposção se refere à vsbldade e acessbldade físca da pessoa ou do obeto para o crmnoso, em um dado tempo e espaço. A proxmdade da vítma ao agressor dz respeto à dstânca entre as áreas de resdênca das vítmas potencas e aquelas onde se encontram os possíves crmnosos. A dferença entre exposção e proxmdade é sutl. O que determna a exposção do ndvíduo são as suas característcas pessoas, 14 Ver anexo I, para a dstrbução do percentual de vítmas na amostra por tpo, número de vezes que foram vtmadas em 2001 e captal. 22

23 como por exemplo, dade, gênero, estrutura domclar, etc. Quanto à proxmdade, esta é dada pela dstânca físca entre o alvo potencal e o crmnoso, se referndo únca e exclusvamente à freqüênca de contatos socas estabelecda entre ambos, sea na regão de resdênca ou em locas onde costumam freqüentar. A atratvdade pode ser representada pelo deseo smbólco ou materal que o ndvíduo ou propredade alvo desperta no crmnoso potencal e o fator guardão é determnado pela presença de ndvíduos ou de obetos que podem nterferr na ação crmnal. As varáves de característcas pessoas seleconadas, as quas podem expressar uma maor ou menor exposção do não-ofensor a stuações de rsco são: cor, gênero, relgão, dade, estado cvl e posse de arma. No que dz respeto ao fator proxmdade, supomos que a atvdade externa regular e a freqüênca com que o não-ofensor va a eventos socas podem ndcar a proxmdade físca com o ofensor motvado. A atratvdade que o alvo potencal exerce no ofensor é medda pelo status da área resdencal e pela escolardade. Para tanto, consderamos a hpótese de que o status da área resdencal e a escolardade estão correlaconados ao nível de renda ou rqueza do resdente e que este, por sua vez, determna a atratvdade dos alvos 15. Representamos o número esperado de guardões nformas e formas, através de varáves proxes o tempo de morada e a percepção de efcênca do trabalho polcal no barro de resdênca, respectvamente. Para a proxy do número esperado de guardões nformas, consderamos a hpótese de que os não-ofensores, resdentes há mas tempo no local, têm um maor círculo de amzade, fazendo com que os demas habtantes reaam ao vê-lo ser vtmado. No caso do número esperado de guardões formas, consderamos que a percepção do ofensor é correlaconada com a percepção do não-ofensor. Além dsto, para ambas proxes consderamos que a vtmzação ocorre próxma ao local da resdênca da vítma. Reconhecemos a fragldade desta varável: nem sempre os vínculos com os vznhos têm relação com o tempo de morada; e nada garante que os ndvíduos são vtmados nos locas próxmos às suas resdêncas, apesar de que na nossa amostra cerca de 53% dos ndvíduos ter sdo vtmado próxmo à sua resdênca 16. Quando analsamos o arrombamento a resdênca, consderamos, além das proxes de número esperado de guardões supractados mas duas varáves proxes de vglânca a resdênca: resdênca vgada (por vznhos, por seguranças ou não vgada); tpo de resdênca (casa ou apartamento). A prmera varável advém da questão sobre se a casa é vgada quando os moradores se ausentam por um da ou mas. Por fm, mensuramos as dferenças na probabldade de vtmzação devdo às característcas peculares a cada cdade através de varáves dummes para São Paulo, Ro de Janero, Recfe e Vtóra. No Quadro 1, dspomos as característcas das varáves utlzadas no estudo. 15 Apesar de na base de dados exstr nformações sobre a renda do vtmado, não as usamos por causa da grande quantdade de mssng presentes nesta questão. 16 Ver tabela 3. 23

24 QUADRO 1 Varáves ncluídas no estudo para representar os fatores de rsco Fatores de Rsco Exposção (VE) Proxmdade com o agressor (VP) Atratvdade (VA) Guardões (VG) Localzação (VL) Varáves Cor - branco ou não - branco Gênero - homem ou mulher Relgão possu relgão ou não possu relgão Idade - Jovem, até 25 anos e adulto, 25 anos ou mas Estado Cvl - Casado e não - casado. Arma - possu arma ou não possu arma. Atvdade externa regular - possu ou não possu Freqüênca em eventos socas - nunca, mensalmente, semanalmente ou daramente Status da área resdencal - baxo, médo e alto. Escolardade analfabeto, 0 anos de estudo; prmáro, até 4 anos de estudo; gnasal, de 4 a 8 anos de estudo;secundáro, de 8 a 11 anos de estudo; superor, mas de 11 anos de estudo. Tempo de morada mora 1 ano, mora de 1 a 5 anos, mora de 5 a 10 anos ou mora mas de 10 anos. Percepção da efcênca do trabalho polcal trabalho bom, trabalho regular, trabalho rum ou trabalho nexstente. Resdênca vgada por vznho, por segurança ou não vgada. Tpo de resdênca casa ou apartamento Cdade da vtmzação São Paulo, Ro de Janero, Recfe e Vtóra. Na tabela 5 apresentamos o número de observações e a freqüênca das varáves ndcatvas da exposção do ndvíduo. Vemos que 50% da nossa amostra é branca, 43% são homens, 41% estão casados, 92% possuem alguma relgão, 22% são ovens com até 25 anos e 5% possuem arma. TABELA 5 Estatístca descrtva das varáves representatvas da Exposção Fator de Rsco Varáves N. obs Freqüênca Cor: branca % Gênero: homem % Exposção Estado cvl: casado % Possu relgão % Jovem % Posse de arma % Fonte: Pesqusa de Vtmzação Ilanud/FIA/GSI Em relação às varáves representatvas de proxmdade entre vítma e ofensor temos que 55% dos ndvíduos da amostra possuem atvdade externa regular, 34% va a eventos socas uma vez por semana, 28% uma vez por mês, 10% daramente e 27% nunca va a este tpo de evento. 24

25 TABELA 6 Estatístca descrtva das varáves representatvas da Proxmdade Fatores de Rsco Varáves N. obs Freqüênc Possu atvdade externa regular % Freqüênca a eventos socas: Proxmdade Nunca % Mensalmente % Semanalmente % Daramente % Fonte: Pesqusa de Vtmzação Ilanud/FIA/GSI Quanto à atratvdade, a grande maora da amostra mora em área de baxo e médo status, 42% e 51% respectvamente. Somente 8% moram em área de alto status. Cerca de 34% possuem de 8 a 11 anos de estudo, 26% de 4 a 8 anos de estudo, e 22% de até 4 anos de estudo. Cerca de 15% cursaram o ensno superor e apenas 3% são analfabetos. TABELA 7 Estatístca descrtva das varáves representatvas da Atratvdade Fatores de Rsco Varáves N. obs Freqüênc Status da área resdencal Baxo % Médo % Alto % Atratvdade Escolardade Analfabeto % Prmáro % Gnasal % Secundáro % Superor % Fonte: Pesqusa de Vtmzação Ilanud/FIA/GSI Na tabela 8, apresentamos as varáves descrtvas de guardão formal e nformal. Aproxmadamente 65% da nossa amostra mora a mas de 10 anos na mesma vznhança, 16% moram de 1 a 5 anos, 11% moram de 5 a 10 anos e apenas 8% moram a menos de um ano. Com relação à efcênca do trabalho polcal, cerca de 35% da amostra acha que a políca faz um trabalho regular, 27% que o trabalho é rum, 24% que o trabalho é bom e 14% que o trabalho polcal nexste no barro onde resde. A maora das resdêncas não é vgada quando os ndvíduos se ausentam por mas de um da, 47%. Cerca de 43% são vgadas por vznhos e 10% por seguranças. 25

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