DETERMINANTES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS DAS ATIVIDADES DOS IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO RESUMO
|
|
- Aníbal da Costa Bandeira
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, 2009 DETERMINANTES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS DAS ATIVIDADES DOS IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO Elane Pnhero de Sousa 1 João Eustáquo de Lma 2 RESUMO As mudanças na composção etára da população têm ocasonado mpactos no mercado de trabalho. Dada a sua relevânca, este trabalho se propõe a dentfcar os determnantes socodemográfcos e econômcos que nfluencam a tomada de decsão do doso resdente no Nordeste braslero entre partcpar do mercado de trabalho, receber benefíco de aposentadora e/ou cudar das atvdades doméstcas. Para tal, estmou-se um modelo logt multnomal. Os dados utlzados nesta pesqusa foram provenentes da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD) de 2006, realzada pelo Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca. Os resultados econométrcos do modelo logt multnomal confrmaram que a nfluênca dos determnantes analsados sobre as atvdades dos dosos estão de acordo com a lteratura econômca. Palavras-chave: varáves socodemográfcas; varáves econômcas; comportamento dos dosos; Nordeste Braslero; logt mutnomal. Classfcação JEL: C25, J14, J22 ABSTRACT Changes n age composton of populaton have been mpactng the labor market. In vew of ts mportance, ths work ntends to dentf the socodemographc and economc determnants that nfluence the socket of the resdent senor's decson n the Brazlan Northeast among partcpatng n the job market, to receve retrement beneft and/or to take care of the domestc actvtes. A multnomal logt model was estmated usng data from the Natonal Household Sample Surve of the Brazlan Insttute of Geograph and 1 Professora Adjunta do Departamento de Economa da Unversdade Regonal do Carr (URCA); Doutoranda em Economa Aplcada no Departamento de Economa Rural da Unversdade Federal de Vçosa (UFV); Mestre em Economa Rural pela Unversdade Federal do Ceará (UFC); Bacharel em Cêncas Econômcas pela Unversdade Federal do Ceará (UFC). E-mal: : pnheroelane@hotmal.com. 2 Professor Ttular do Departamento de Economa Rural da Unversdade Federal de Vçosa (UFV); Pós- Doutor pela Unverst of Florda; Doutor em Economa Rural pela Mchgan State Unverst; Mestre em Economa pela Mchgan State Unverst; Mestre em Economa Aplcada pela Unversdade Federal de Vçosa (DER-UFV); Engenhero Agrônomo pela Unversdade Federal de Vçosa. E-mal: jelma@ufv.br.
2 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, Statstcs Econometrc results of the multnomal logt model confrmed that the nfluences of the determnant analzed about the senors actvtes are n agreement wth the economc lterature. Ke Words: socodemographc varables; economc varables; aged people s behavor; northeastern Brazl; logt multnomal. JEL Classfcaton: C25, J14, J22 1. Introdução A socedade braslera vem passando por um notável processo de envelhecmento, sendo resultante da alteração na dstrbução etára da população ocasonada pela redução da taxa de fecunddade e aumento da esperança de vda. Segundo o IBGE (2007), a taxa de fecunddade total manteve sua tendênca de declíno ao passar de 2,7 para 2,0 flhos por mulher entre 1996 e Paralelamente, a esperança méda de vda ao nascer no Brasl era, em 2006, de 72,4 anos de dade. Houve um ncremento de 3,5 anos de vda méda ao nascer, entre 1996 e 2006, com as mulheres em stuação bem mas favorável em relação aos homens: as mulheres passando de 72,3 para 75,8 anos, e os homens, de 65,1 para 68,7 anos. Esse processo de transção demográfca ocorrdo no Brasl vem se desenvolvendo de forma heterogênea e está assocado, em grande parte, às desguas condções socoeconômcas observadas no país, conforme aponta Parahba (2005). Tas mudanças na composção etára da população têm gerado mpactos no mercado de trabalho, já que os dosos se retram cada vez mas tarde deste mercado, pos necesstam dessa fonte de renda provenente do trabalho para se manter. Com base no IBGE (2007), a partcpação atva do doso na socedade e sua permanênca no mercado de trabalho ajudam a mnmzar a dscrmnação e a conseqüente margnalzação e solamento aos quas, mutas vezes, os dosos são submetdos. A manutenção das atvdades laboras é uma das formas de ntegração. No Brasl, hava cerca de 5,9 mlhões de ocupados com 60 anos ou mas, correspondendo a 30,9%, e o segmento de 70 anos ou mas apresentava um percentual sgnfcatvo de ocupados de 18,4%. No Nordeste, estes trabalhadores de 70 anos ou mas chegavam a 21,9%. No Brasl, mesmo recebendo rendmentos de aposentadora, 3,6 mlhões de dosos com 60 anos ou mas, o que equvala a 19,2%, contnuavam em plena atvdade em 2006, sendo que esta proporção no Nordeste superava a naconal (IBGE, 2007).
3 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, Segundo Telles (2003), a Regão Nordeste é a segunda grande detentora de partcpação da população dosa, concentrando quase 29% de pessoas da tercera dade; e de acordo com Parahba (2005), esta regão também é a segunda que detém a maor proporção de dosos aposentados e/ou pensonstas ocupados. Tendo em vsta que este segmento populaconal tem sdo bastante representatvo nesta regão e que suas condções socoeconômcas são muto desfavoráves, optou-se por abordar o Nordeste braslero neste estudo. Na concepção de Carrera-Fernandez e Menezes (2001), o conhecmento dos determnantes da nserção ou permanênca do doso no mercado de trabalho e da renda desse grupo etáro é essencal para que se realzem polítcas socas e prevdencáras que busquem contrbur para uma qualdade de vda com mas dgndade. Nesse sentdo, Pérez et al. (2006) acrescentam que o estudo dos determnantes da oferta de trabalho dos dosos torna-se fundamental, já que há um crescmento da partcpação relatva destes trabalhadores no total da população. Nesse contexto, dada a relevânca da dentfcação dos determnantes socodemográfcos e econômcos das atvdades dos dosos, este trabalho se propõe a dentfcar esses determnantes das pessoas de tercera dade no Nordeste Braslero no ano de Especfcamente, pretende-se descrever a partcpação de dosos e dosas por faxa etára, por anos de estudo e por renda famlar per capta para as seguntes categoras: somente trabalham; somente cudam dos afazeres doméstcos; somente são aposentados(as); trabalham e cudam dos afazeres doméstcos; trabalham e são aposentados(as); cudam dos afazeres doméstcos e são aposentados(as); nenhuma das três categoras; e todas as três categoras. Este trabalho pretende anda verfcar a nfluênca de um acréscmo margnal a cada varável consderada sobre essas supractadas opções de decsão dos dosos. Além desta ntrodução, este trabalho contém quatro seções, sendo na segunda seção apresentado um levantamento bblográfco de trabalhos que tratam das atvdades dos dosos. Na tercera seção, são menconados os procedmentos metodológcos empregados, nclundo o nstrumental analítco e a fonte dos dados. Os resultados descrtvos e econométrcos são mostrados e comentados na quarta seção e, por fm, são ressaltadas as conclusões do trabalho.
4 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, Oferta de Trabalho, Aposentadora e Atvdades Doméstcas A partcpação dos dosos no mercado de trabalho e/ou sua aposentadora têm sdo ntensamente dscutdas tanto na lteratura nternaconal, como mostram os estudos de Peracch e Welch (1992), Blau (1994) e Benítez-Slva (2000), quanto na lteratura naconal, em que se podem destacar os trabalhos de Carrera-Fernandez e Menezes (2001), Camarano (2001), Pérez et al. (2006) e Dutt-Ross (2006). Estes estudos servram como embasamento teórco para a seleção das varáves socodemográfcas e econômcas que nfluencam as atvdades dos dosos no Nordeste braslero. Dentre os determnantes consultados na lteratura que nterferem na tomada de decsão do doso entre partcpar do mercado de trabalho, receber benefíco de aposentadora e/ou cudar das atvdades doméstcas, a presente pesqusa levou em consderação os seguntes: gênero, dade, anos de estudo, renda per capta, zona e tamanho da famíla. Segundo o referencal teórco ndcado, verfca-se que há uma dstnção entre as atvdades desempenhadas por gênero, havendo uma maor concentração de homens dosos que atuam no mercado de trabalho ou recebem benefícos de aposentadora se comparada com as mulheres dosas, tendo em vsta que estas se dedcam mas às atvdades doméstcas. Por consegunte, essa dferencação também é vsível com relação à renda domclar per capta, em que os homens dspunham de maor rendmento que as mulheres. De acordo com Barros et al. (1999), a renda domclar per capta dos dosos tende a apresentar maor volatldade, porém a estrutura de gastos dos dosos também tende a ser mas volátl que a da maora da população, já que há maor probabldade de surgmento de gastos elevados e nesperados, prncpalmente com sua saúde. Neste sentdo, Nér (2004), ctado por Dutt-Ross (2006), revela que, comparando o efeto das dferentes estruturas de consumo de váras faxas etáras, percebe-se que a tercera dade teve não apenas os maores ganhos de renda como também a maor nflação, o que neutralza parte dos ganhos relatvos de renda menconados. A dade correlacona-se postvamente com a aposentadora e negatvamente com a permanênca na força de trabalho, pos, conforme Barros et al. (1999), a produtvdade e a empregabldade declnam com a dade, a partr de um determnado momento do cclo de vda. A partr deste momento, as pessoas dosas passam a depender cada vez mas de outras fontes de renda, prncpalmente da aposentadora, que desempenha um papel muto
5 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, relevante na renda dos dosos, crescendo sua mportânca com a dade segundo Camarano (2002). De forma contrára, a escolardade, medda em anos de estudos completos, correlacona-se postvamente com a permanênca na força de trabalho e negatvamente com o desempenho das atvdades do lar. No tocante à zona em que o doso resde, observa-se que a maor proporção de dosos aposentados que trabalham estão no meo rural e no que dz respeto ao tamanho da famíla, nota-se que domcílos contendo famílas maores requerem mas recursos para seu sustento, fazendo com que mutos dosos aposentados contnuem no mercado de trabalho ou retornem a ele para garantr ou manter o padrão de vda de sua famíla. Para Telles (2003), a elevada partcpação dosa na força de trabalho não necessaramente se deve a uma opção voluntára, mas, provavelmente seja decorrente da baxa cobertura dos sstemas de segurdade socal e/ou dos baxos valores dos benefícos. Essa vsão é confrmada por Carrera-Fernandez e Menezes (2001), que refutam a hpótese de que o doso partcpa do mercado de trabalho prncpalmente para não fcar ocoso, porém apenas como forma de terapa ocupaconal. Na realdade, segundo esses autores, mutos dosos são forçados a prolongar sua permanênca no mercado de trabalho ou a retornar ao mesmo com o ntuto de adqurr fonte alternatva de complementação da prevdênca públca. Assocado a sso, Smões (2004), ctado por Dutt-Ross (2006), ressalta que os dosos, além de assegurar sua própra manutenção, também contnuam contrbundo para o orçamento famlar, justfcando o fato de mutos aposentados contnuarem trabalhando para complementar a renda, já que mutos deles anda eram arrmos de famíla, caso do grupo etáro consderado neste trabalho. Para verfcar a mportânca do suporte econômco dos dosos a suas famílas, Camarano (2001) mencona que os dosos chefes de famíla eram responsáves por uma contrbução mportante na renda das famílas às quas pertencam, e seu rendmento era responsável por 68% da renda de suas famílas em Outra ndcação do papel que os dosos vêm assumndo em termos de apoo econômco às famílas pode ser obtda por ntermédo da proporção de flhos adultos, maores de 21 anos, morando em famílas chefadas por dosos (CAMARANO, 2002). Dversos estudos acrescentam as condções de saúde, o estado conjugal e a raça como determnantes das atvdades desse grupo etáro. No entanto, essas varáves não foram ncluídas neste estudo. As condções de saúde não foram levadas em conta em
6 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, vrtude de essa varável não fazer parte da base de dados utlzada neste trabalho. A ndsponbldade de dados também fo responsável pela não nserção do estado conjugal, tendo em vsta que a PNAD 2006 não contém dados referentes ao estado cvl das pessoas entrevstadas. Este estudo não consderou a raça, pos sua nclusão não apresentava coefcentes estatstcamente sgnfcatvos para a maora das categoras, mplcando que esta varável não causa mpacto sgnfcatvo nas decsões das pessoas de tercera dade no Nordeste braslero. 3. Metodologa 3.1. Modelo analítco Para estmar as varáves que nfluencam a partcpação dos dosos no mercado de trabalho, o modelo bnáro logístco tem sdo freqüentemente utlzado. Carrera-Fernandez e Menezes (2001) empregaram este tpo de modelo para verfcar a decsão do doso de partcpar ou não da força de trabalho na Regão Metropoltana de Salvador. Pérez et al (2006) buscaram analsar os determnantes da condção de atvdade dos ndvíduos de 60 anos ou mas que resdam em São Paulo no ano 2000, em que a varável resposta dz respeto se a pessoa está ou não atva. Estudando as condções dos dosos nas Regões Sudeste e Nordeste do Brasl, Slva e Joaqum (2004) também utlzaram este tpo de modelo para dentfcar os determnantes da condção de chefa desse grupo etáro, em que a varável dependente assume valor 1 se o doso é chefe da famíla/domcílo e 0 caso contráro. Quando a varável dependente assume mas de dos valores, nos quas apresentam natureza dscreta e a tomada de decsão é smultânea, emprega-se o modelo logt mutnomal, que é o nstrumental analítco utlzado nos trabalhos de Peracch e Welch (1992) para estmar as varáves mportantes que afetam a decsão de os amercanos mas velhos retornarem ao mercado de trabalho como empregados, como autônomos ou não partcparem do mercado de trabalho, consderando Benítez-Slva (2000) três categoras mutuamente exclusvas: partcpação na força de trabalho em tempo ntegral, em meo período e aposentadora. No Brasl, essa ferramenta analítca, contemplando como objeto de estudo as pessoas de tercera dade, fo empregada por Dutt-Ross (2006), que busca dentfcar o comportamento econômco dos dosos brasleros, cujas escolhas econômcas
7 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, são as seguntes: aposentados trabalhadores, trabalhadores puros, aposentados puros e outros. No presente trabalho, este tpo de modelo fo utlzado tendo em vsta que a varável resposta é qualtatva e apresenta mas de duas categoras especfcadas a segur: só trabalham; só cudam dos afazeres doméstcos; só são aposentados(as); trabalham e cudam dos afazeres doméstcos; trabalham e são aposentados(as); cudam dos afazeres doméstcos e são aposentados(as); nenhuma das três categoras; e todas as três categoras. Dentre essas opções, a categora que cuda dos afazeres doméstcos e é aposentada fo consderada como categora de referênca, ou seja, essa categora é utlzada como base de comparação para as demas opções de decsão do doso. Cada doso busca maxmzar o nível de utldade de cada uma das opções j supractadas, como ndcado pela expressão (1): U = β + ε, j X j U j relaconada com a escolha (1) Em que X representa o conjunto de varáves socodemográfcas e econômcas que determna a escolha do doso, e β representa o conjunto de parâmetros a ser estmado. A probabldade de a opção j que propca a maor utldade para o doso ser escolhda é apresentada pela expressão (2): P j = Pr( U j f U ), para todo k j (2) k Essa probabldade dependerá das componentes determnístcas X e das hpóteses dos termos de perturbação. Consderando que a escolha entre trabalhar, cudar dos afazeres doméstcos e ser aposentado sejam nterdependentes e que a tomada de decsão dos dosos seja smultânea conforme já descrto, então o modelo econométrco escolhdo é o logt mutnomal, denotado pela expressão (3): Pr( e = j ) = 7 e k = 0 A varável dependente seguntes categoras: β, j X β, k X (3) utlzada neste estudo fo defnda com base nas = 0, se o doso não trabalha, não cuda dos afazeres doméstcos e nem é aposentado; = 1, se o doso trabalha, mas não cuda dos afazeres doméstcos e nem é aposentado;
8 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, = 2, se o doso cuda dos afazeres doméstcos, contudo não trabalha e não é aposentado; = 3, se o doso é aposentado, porém não trabalha e nem cuda dos afazeres doméstcos; = 4, se o doso trabalha e cuda dos afazeres doméstcos, porém não é aposentado; = 5, se o doso trabalha e é aposentado, entretanto não cuda dos afazeres doméstcos; = 6, se o doso cuda dos afazeres doméstcos e é aposentado, todava não trabalha; e = 7, se o doso trabalha, cuda dos afazeres doméstcos e é aposentado. Tal modelo é estmado pelo método de máxma verossmlhança, cujas equações estmadas propcam um conjunto de probabldades para a escolha das J+1 opções para o doso. Para soluconar esse problema, admte β 0 =0, conforme proposto por Greene (2003). De acordo com Squera et al. (2007), consderando β 0 =0, os demas coefcentes β 1, β 2 e β j rão fornecer mudanças relatvas da probabldade (em relação à categora base) quando alguma das varáves ndependentes sofrer uma varação de uma undade e todas as demas varáves permanecerem constantes. Portanto, as probabldades são apresentadas pelas seguntes expressões: Pr( β X = j ) 7 β X e = 1 +, j k = 1 e, k Pr( = 0) 7 = k = 1 e, k β X Para j=1, 2,..., 7 Os parâmetros estmados deste modelo apresentam dfculdade de nterpretação. Assm, para facltar a análse dos resultados, determnam-se os efetos margnas que são obtdos a partr da dferencação de (4), resultando em: P X j = P j J [ β P β ] (5) j k = 0 k k Para as varáves contínuas, o efeto margnal é a varação da probabldade de ocorrênca de um acontecmento j em resposta ao aumento do valor de uma dada varável ndependente, avaladas as demas varáves nos seus valores médos. Com relação às varáves bnáras, o efeto margnal lustra a varação da probabldade do acontecmento j, quando a dumm se modfca de zero para um (SIQUEIRA et al., 2007). (4)
9 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, Fonte dos dados e varáves utlzadas Os dados empregados neste trabalho foram colhdos do Arquvo de Pessoas da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD) de 2006, realzada pelo Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). O presente trabalho contemplou as pessoas dosas que resdam na Regão Nordeste, cuja condção na famíla fosse a pessoa de referênca com dade a partr de 60 anos. A escolha desse grupo etáro fo baseada na caracterzação da população dosa nos países em desenvolvmento segundo a Organzação Mundal de Saúde (OMS) ndcada pelo IBGE (2007). Com relação à condção do doso na famíla, optou-se em consderar os chefes de famíla, ou seja, a pessoa responsável pela famíla, já que com o aumento da longevdade tem havdo um ncremento na proporção de dosos chefes de famíla, conforme Camarano (2002). Ademas, Telles (2003) ressalta que a maor partcpação de dosos chefando famílas ocorre na Regão Nordeste, objeto de estudo do presente trabalho. As varáves explcatvas consderadas neste estudo foram as seguntes: Gênero do doso, varável dumm, sendo gual a 1 para homem e 0 para mulher; Idade do doso, varável que leva em consderação as pessoas com 60 anos ou mas, cuja condção na famíla seja a pessoa de referênca; Anos de estudo do doso, varável que contempla os seguntes grupos: sem nstrução e menos de 1 ano, entre 1 a 4 anos de estudo, entre 5 a 8 anos de estudo, entre 9 a 11 anos de estudo e 12 anos ou mas de estudo; Renda per capta, varável contendo as seguntes faxas de rendmento domclar per capta: até 1 saláro mínmo, mas de 1 até 3 saláros mínmos, mas de 3 até 5 saláros mínmos e mas de 5 saláros mínmos, exclusve o rendmento de pensonstas, empregados doméstcos e parentes dos empregados doméstcos; Zona, varável dumm, que assume o valor 1 se domcílo do doso se encontra na zona urbana e 0 se encontra na zona rural; e Tamanho da famíla, varável que representa o número de componentes da famíla, exclusve pensonstas, empregados doméstcos e parentes dos empregados doméstcos. Para operaconalzação desse modelo, utlzou-se o software STATA 9.1.
10 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, Resultados e Dscussões 4.1. Perfl socodemográfco e econômco dos dosos nordestnos Observando as categoras que ncluem o trabalho como atvdade exclusva ou agregada com benefícos de aposentadora das pessoas de tercera dade, percebe-se que a partcpação femnna é sgnfcatvamente menor do que a masculna em todas as faxas etáras (Tabela 1), em todos os ntervalos de anos de escolardade (Tabela 2) e em todas as faxas de rendmento domclar per capta consderadas (Tabela 3). De acordo com Telles (2003), sso pode ser atrbuído ao fato de grande parte das mulheres dosas não ter um trabalho remunerado devdo à falta de recursos e oportundades, estando mas lgadas ao espaço famlar, cudando dos flhos e parentes e dos afazeres doméstcos ou trabalhando em empregos nformas. Os dados dessas tabelas confrmam essas evdêncas, ndcando que parcela majortára das pessoas de tercera dade que se dedcam somente aos afazeres doméstcos é consttuída por mulheres dosas, ndependentemente da faxa etára à qual pertencem, do seu nível de nstrução e da sua renda domclar per capta. Tabela 1 Dstrbução percentual das categoras de escolha dos dosos nordestnos por gênero e faxas etáras Categoras de escolha Gênero Faxas Etáras Só trabalha Só cuda dos afazeres doméstcos Só é aposentado 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 anos e mas Total de cada escolha Masculno 2,88 0,73 0,28 0,10 0,14 4,12 Femnno 0,11 0,06 0,01 0,00 0,01 0,20 Masculno 0,97 0,50 0,25 0,11 0,18 2,01 Femnno 3,70 2,94 2,21 1,87 1,53 12,25 Masculno 2,00 2,99 3,31 2,85 4,18 15,33 Femnno 0,24 0,48 0,46 0,50 1,51 3,19 Trabalha e cuda Masculno 3,11 0,78 0,15 0,10 0,05 4,19 dos afazeres Femnno 1,66 0,73 0,23 0,08 0,13 2,81 doméstcos Trabalha e é Masculno 2,77 2,64 1,68 0,88 0,79 8,76 aposentado Femnno 0,08 0,03 0,03 0,01 0,03 0,16 Cuda dos afazeres Masculno 2,41 3,52 2,42 1,83 1,86 12,04 doméstcos e é Femnno 3,50 4,78 4,02 3,26 2,56 18,13 aposentado Nenhuma das três Masculno 0,79 0,38 0,39 0,19 0,29 2,03 categoras Femnno 0,29 0,25 0,20 0,53 1,04 2,31 Todas as três Masculno 2,76 3,34 1,93 0,85 0,64 9,53
11 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, categoras Femnno 1,17 0,84 0,56 0,23 0,13 2,93 TOTAL 28,44 24,97 18,14 13,40 15,05 100,00 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados da PNAD Conforme Carrera-Fernandez e Menezes (2001) e Pérez et al. (2006), à medda que a dade do doso avança menor será sua partcpação no mercado de trabalho, ou seja, o aumento da dade é um mpedmento para permanecer na força de trabalho. Isso é notado no presente estudo para os homens de tercera dade que combnam trabalho com afazeres doméstcos e trabalho com aposentadora. Para a categora somente trabalha, constata-se, a partr dos dados da Tabela 1, que os homens com dade de 60 até 79 anos dmnuem sua freqüênca relatva nesta modaldade quanto maor a dade, ocorrendo um leve acréscmo para os dosos a partr de 80 anos. Da mesma forma, a partcpação de mulheres dosas que somente trabalham e que smultaneamente realzam as tarefas doméstcas e trabalham se reduz com a elevação de sua dade até 79 anos, apresentando um lgero crescmento para a faxa etára superor. Com base na categora somente é aposentado, ndcada na Tabela 1, verfca-se que a dade do doso é postvamente correlaconada com esta referda categora, de forma que quanto maor a dade da pessoa dosa, maor a probabldade de este ndvíduo ser um aposentado puro, excetuando apenas os dosos com faxa etára entre 75 e 79 anos e as dosas com faxa etára entre 70 e 74 anos. Esta relação postva entre a dade do ndvíduo doso e sua opção de ser um aposentado puro, não exercendo atvdades doméstcas e nem recebendo renda provenente de trabalho, é confrmada por Dutt-Ross (2006). Tabela 2 Dstrbução percentual das categoras de escolha dos dosos nordestnos por gênero e anos de estudo 2006 Categoras de escolha Gênero Anos de estudo Só trabalha Só cuda dos afazeres doméstcos Só é aposentado Trabalha e cuda dos afazeres doméstcos Sem nstrução e menos de 1 ano 1 a 4 anos 5 a 8 anos 9 a 11 anos 12 anos ou mas Total de cada escolha Masculno 1,50 1,11 0,65 0,45 0,35 4,06 Femnno 0,04 0,05 0,03 0,03 0,03 0,17 Masculno 1,10 0,46 0,23 0,19 0,05 2,04 Femnno 5,55 3,88 2,09 0,70 0,17 12,39 Masculno 8,60 3,82 1,36 1,02 0,64 15,44 Femnno 1,52 0,76 0,31 0,41 0,23 3,23 Masculno 1,86 1,11 0,59 0,26 0,28 4,10 Femnno 0,91 0,86 0,50 0,35 0,20 2,82
12 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, Trabalha e é Masculno 5,01 2,18 0,56 0,42 0,42 8,60 aposentado Femnno 0,04 0,03 0,04 0,00 0,06 0,17 Cuda dos Masculno 5,74 3,19 1,40 1,13 0,63 12,08 afazeres Femnno 9,38 4,79 1,83 1,46 0,85 18,31 doméstcos e é aposentado Nenhuma das três Masculno 1,08 0,60 0,27 0,09 0,03 2,06 categoras Femnno 1,15 0,76 0,27 0,12 0,03 2,32 Todas as três Masculno 5,68 2,14 0,60 0,47 0,42 9,31 categoras Femnno 1,32 0,68 0,26 0,33 0,32 2,91 TOTAL 50,47 26,42 10,98 7,43 4,70 100,00 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados da PNAD Como se verfca nos dados da Tabela 2, o nível de escolardade das pessoas de tercera dade que resdem no Nordeste braslero é muto reduzdo, tendo em vsta que 50,47% dessas pessoas não possuem nstrução ou têm menos de um ano de estudo. De acordo com o IBGE (2002), este resultado da baxa escolardade das pessoas dosas pode ser atrbuído às característcas da socedade e às polítcas de educação prevalecentes nas décadas de 1930 e 1940, quando o acesso à escola anda era muto restrto. Embora o quadro educaconal para os dosos tenha melhorado na últma década em decorrênca dos programas federas de alfabetzação de adultos, a stuação deste contngente populaconal contnua sendo muto desfavorável, afetando sua condção de vda e a de seus famlares. Os dados da Tabela 3 revelam que quase 50% dos dosos nordestnos vvem com rendmento médo domclar per capta de até 1 saláro mínmo, sendo que 20,30% desses dosos se esforçam para sobrevver com até ½ saláro mínmo per capta, representando uma proporção bem mas elevada do que a méda naconal que é de 12,4%, segundo o IBGE (2007). Esses dados refletem o baxo padrão de vda das pessoas de tercera dade resdentes do Nordeste braslero. Tabela 3 Dstrbução percentual das categoras de escolha dos dosos nordestnos por gênero e faxas de rendmento domclar per capta 2006 Categoras de escolha Gênero Faxas de rendmento domclar per capta Só trabalha Só cuda dos afazeres doméstcos Até ½ SM* Mas de ½ até 1 SM* Mas de 1 até 3 SM* Mas de 3 até 5 SM* Mas de 5 SM* Total de cada escolha Masculno 1,22 1,24 0,90 0,17 0,32 3,84 Femnno 0,01 0,02 0,05 0,04 0,02 0,15 Masculno 0,52 0,62 0,57 0,07 0,04 1,82 Femnno 2,46 3,60 4,68 0,55 0,38 11,67
13 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, Só é aposentado Masculno 2,36 5,29 5,63 0,64 0,69 14,61 Femnno 0,23 0,91 1,30 0,29 0,33 3,06 Trabalha e cuda Masculno 1,12 1,24 1,13 0,18 0,21 3,87 dos afazeres Femnno 0,65 0,73 1,07 0,15 0,07 2,67 doméstcos Trabalha e é Masculno 0,99 3,14 3,12 0,27 0,62 8,14 aposentado Femnno 1,76 0,05 0,05 0,01 0,05 1,92 Cuda dos afazeres Masculno 1,19 2,90 6,00 0,70 0,64 11,44 doméstcos e é Femnno 0,15 5,09 8,94 0,79 0,76 15,73 aposentado Nenhuma das três Masculno 0,76 0,57 0,51 0,01 0,02 1,88 categoras Femnno 0,34 0,86 0,79 0,11 0,10 2,20 Todas as três Masculno 0,92 2,57 4,43 0,39 0,51 8,82 categoras Femnno 5,60 0,75 1,46 0,17 0,23 8,21 TOTAL 20,30 29,58 40,60 4,54 4,98 100,00 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados da PNAD Nota: *SM ndca saláro mínmo. Consderando a dstrbução por gênero, verfca-se, como era de se esperar, que os homens dspunham de maor rendmento que as mulheres. Essa constatação também é observada no estudo de Pérez et al. (2006). Conforme já menconado, esse comportamento dferencado pode ser justfcado em vrtude de a oferta do esforço laboral no mercado de trabalho ser bem mas expressva para os homens do que para as mulheres. Deste modo, na concepção de Telles (2003), grande parte das mulheres acaba não sendo benefcada pelas polítcas prevdencáras ou conta apenas com benefícos mínmos. Isso pode ser confrmado pela Tabela 3, quando se verfca que dos 17,67% das pessoas de tercera dade, cuja fonte de renda exclusva é resultante de benefícos de aposentadora, apenas 3,06% desse contngente é consttuído por mulheres. Da mesma forma, percebe-se que a partcpação femnna é de apenas 1,92%, ao passo que a masculna é de 8,14% para as pessoas de tercera dade aposentadas que contnuam no mercado de trabalho. Além dsso, é relevante ressaltar que, mesmo consderando que a mulher esteja nserda no mercado de trabalho e desempenhando a mesma ocupação dos homens, é perceptível a dferencação salaral entre os gêneros. Barros et al. (1999) acrescentam que as mulheres consttuem a maora dos pobres, tanto entre os dosos quanto entre os nãodosos. No entanto, a percentagem dos pobres formada por mulheres é menor entre os dosos do que entre os não-dosos, apesar de a freqüênca de mulheres ser maor entre os dosos.
14 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, Determnantes das atvdades dos dosos nordestnos Os resultados econométrcos dos modelos estmados estão ndcados nas Tabelas 4 e 5. A partr das nformações da Tabela 4, verfca-se que o modelo pode ser consderado globalmente sgnfcatvo, já que a Prob>χ 2 e pelo teste da razão de verossmlhança. Além dsso, não se pode dzer que a qualdade do ajustamento seja fraca, tendo em vsta que o Pseudo R 2 fo de magntude razoável. Conforme descrto, a lteratura aponta que as varáves escolhdas neste estudo podem exercer nfluênca relevante na decsão das atvdades desempenhadas pelos dosos quanto à sua partcpação no mercado de trabalho, sua aposentadora e/ou sua realzação em atvdades doméstcas. Com base nos resultados da Tabela 4, observa-se, por exemplo, que as varáves gênero e dade são extremamente sgnfcatvas para todas as categoras consderadas, demonstrando que essas varáves apresentam um elevado poder explcatvo das atvdades dos dosos nordestnos. Os homens dosos possuem maor probabldade de estar somente trabalhando e estar somente aposentados e menor probabldade de estar somente cudando das atvdades do lar, se comparado com as mulheres dosas. Com relação à varável dade, de acordo com a fundamentação teórca, espera-se que a dade apresente um efeto postvo sobre a opção somente ser aposentado e um efeto negatvo sobre as opções somente trabalhar e somente cudar dos afazeres doméstcos. Essa evdênca é confrmada na Tabela 4. A análse dos dados da Tabela 4 também revela que, quanto mas anos de estudo, maor a probabldade de o doso se dedcar exclusvamente ao trabalho. Essa varável apresenta um bom poder de predção para a maora das categoras analsadas, contrastando com os resultados encontrados por Benítez-Slva (2000). Verfca-se anda que quanto maor a renda per capta, maor a probabldade de o doso smultaneamente receber proventos de aposentadora e de força de trabalho, estando de acordo com o esperado. A probabldade de o doso apenas receber benefícos de aposentadora se refere à únca categora dentre as categoras estudadas não nfluencada pela renda per capta. Tabela 4 Coefcentes estmados do modelo logt multnomal para os dosos nordestnos a partr de 60 anos Varáves Categoras de escolha Trabalho Afazeres Aposent. Trabalho e afaz. Trabalho Nenhuma Todas as
15 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, doméstc. doméstcos e aposent. das categ. três categ. Gênero 3,31 *** -1,44*** 2,03 *** 0,59*** 4,08*** 0,31 *** 1,33*** Idade -0,16 *** -0,03 *** 0,07 *** -0,19 *** -0,03*** 0,06 *** -0,06*** Anos de 0,09*** 0,0002 0,02* 0,06*** -0,06*** 0,03 0,04*** estudo Renda per -0,17*** -0,34*** -0,01-0,29*** 0,39*** -0,52*** 0,36*** capta Zona -0,17 1,01*** 0,05-0,09-1,16*** 0,74*** -1,40*** Tamanho 0,31 *** -0,003 0,22*** -0,02 0,37*** 0,09 ** 0,17*** da famíla Constante 5,64*** 2,04*** -7,9*** 11,75*** -3,89*** -5,39*** 1,62*** N=7805; Log lkelhood=-12043,86; Prob>χ 2 =0,0000; Pseudo R 2 =0,1794 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados da PNAD Nota: Categora de referênca - afazeres doméstcos e aposentadora. Sgnfcânca: *** sgnfcatvo a 1%; ** sgnfcatvo a 5%; * sgnfcatvo a 10%. O fato de o doso resdr em zona urbana dmnu a probabldade de combnar trabalho e aposentadora em relação às pessoas de tercera dade que vvem no meo rural. Isso pode ser justfcado pelo fato de a grande maora dos dosos aposentados que trabalhavam estar lotada no setor agrícola, conforme Camarano (2001). Por outro lado, percebe-se que quanto maor o tamanho da famíla, maor a probabldade de o doso ser aposentado e contnuar trabalhando, já que os benefícos recebdos da aposentadora não são sufcentes para garantr o sustento de sua famíla, necesstando complementar seu orçamento com recursos provenentes de sua força de trabalho. Tabela 5 Efetos Margnas do modelo logt multnomal para os dosos nordestnos a partr de 60 anos Categoras de Varáves socoeconômcas e demográfcas escolha Gênero Idade Anos de estudo Renda per capta Zona Tamanho da famíla Só trabalha 0,089*** -0,005*** 0,003*** -0,0001-0,01* 0,012*** Só cuda dos afaz. doméstcos -0,398*** 0,003** -0,004** -0,03*** 0,15*** -0,011** Só é aposentado 0,119*** 0,01*** 0, ,01*** -0,008 0,016*** Trabalha e cuda dos afaz. doméstcos 0,101*** -0,03*** 0,008*** -0,02*** -0,05** -0,017** Trabalha e é aposentado 0,027*** -0,0001-0,0008*** 0,008*** -0,02*** 0,003*** Cuda afaz. doméstcos e é aposentado -0,003 0,01*** -0,005*** 0,05*** -0,04** -0,013*** Nenhuma das três categoras 0,032** 0,01*** 0,001-0,04*** 0,07*** 0,005 Todas as três 0,033*** -0,0005* -0,002*** 0,02*** -0,08*** 0,004*** categoras Fonte: Elaboração própra a partr dos dados da PNAD Sgnfcânca: *** sgnfcatvo a 1%; ** sgnfcatvo a 5%; * sgnfcatvo a 10%.
16 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, Consderando os resultados da Tabela 5, constata-se que os homens dosos resdentes no Nordeste braslero, em 2006, apresentavam um acréscmo da probabldade de escolha das opções somente trabalhar, somente ser aposentado e combnarem trabalho e aposentadora, respectvamente, em 8,9 pontos percentuas (p.p.), 11,9 p.p. e 2,7 p.p. em relação às pessoas dosas do sexo femnno. Stuação análoga é encontrada no estudo de Dutt-Ross (2006) quando verfca que o fato de um doso ser do sexo masculno aumenta a probabldade de ele ser trabalhador puro ou aposentado trabalhador em relação ao aposentado puro. Por outro lado, a probabldade de os ndvíduos do sexo masculno somente se dedcarem aos afazeres doméstcos dmnu em 39,8 p.p. relatvamente às mulheres dosas. Isso pode ser reflexo da herança cultural, em que as atvdades do lar estavam dretamente lgadas à fgura femnna. Os resultados descrtos na Tabela 5 também revelam que o aumento de um ano de estudo da pessoa com dade a partr de 60 anos, que vve no Nordeste braslero, propca uma elevação de 0,3 p.p. na probabldade de se dedcar exclusvamente ao trabalho e uma redução de 0,4 p.p. na sua probabldade de somente cudar das atvdades do lar, ndcando que os efetos dessa varável são relatvamente pequenos, estando de acordo com os resultados de Blau (1994) e Benítez-Slva (2000). O rendmento per capta consttu um mportante determnante na tomada de decsão dos dosos entre trabalhar, cudar dos afazeres doméstcos e/ou receber benefícos da aposentadora. Como o efeto margnal da varável renda per capta apresentou coefcente postvo e sgnfcatvo, a chance de o ndvíduo ser aposentado e contnuar trabalhando aumenta em 0,8 p.p. com o acréscmo de uma undade monetára na renda domclar per capta. Esse resultado corrobora aquele encontrado por Dutt-Ross (2006) para essa categora. Analsando os resultados da varável zona, observa-se, a partr dos valores negatvos dos efetos margnas, que as pessoas de tercera dade que resdem no perímetro urbano são menos prováves de somente trabalhar e somente serem aposentadas do que os ndvíduos dosos que moram no meo rural. Em outras palavras, pode-se dzer que a probabldade de uma pessoa dosa partcpar da força de trabalho e smultaneamente ser contemplada com benefícos de aposentadora cresce em 2,0 p.p para os que vvem na zona rural. Ademas, a Tabela 5 ndca que o aumento de uma pessoa na estrutura famlar do doso ocasona um acréscmo de 1,2 p.p e 1,6 p.p na probabldade de o doso somente
17 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, trabalhar e somente receber aposentadora, respectvamente, enquanto as chances de a pessoa dosa se dedcar exclusvamente às atvdades doméstcas caem de 1,1 p.p. Essa redução pode ser atrbuída ao fato de o acréscmo de um componente no domcílo requerer mas gastos no orçamento famlar e como está sendo consderado que os afazeres desempenhados no lar não são remunerados, os recursos auferdos pelos dosos nesta stuação não seram sufcentes para manter sua famíla. 5. Conclusões Este trabalho buscou dentfcar os determnantes socodemográfcos e econômcos dos dosos que resdam no Nordeste Braslero, em 2006, cuja condção na famíla era a pessoa de referênca com dade a partr de 60 anos, consderando que a decsão deste grupo etáro é baseada nos níves de utldade obtdos por sua partcpação no mercado de trabalho, sua aposentadora e/ou sua realzação em atvdades doméstcas. Com base nos dados complados, verfcou-se que a partcpação femnna é sgnfcatvamente menor do que a masculna para as categoras que ncluem o trabalho como atvdade exclusva ou agregada com benefícos de aposentadora das pessoas de tercera dade, ndependentemente da faxa etára à qual pertencem, do seu nível de nstrução e da sua renda domclar per capta. Isso pode ser atrbuído ao fato de uma parcela majortára das mulheres dosas se dedcar aos afazeres do lar. Por meo da análse descrtva, também se observou que a dade da maora dos dosos consderados neste estudo é postvamente correlaconada com a categora somente aposentada, de modo que quanto maor for a dade da pessoa dosa, maor a probabldade de este ndvíduo ser um aposentado puro e negatvamente correlaconada com a categora somente trabalha, ou seja, o aumento da dade é um mpedmento para permanecer na força de trabalho. Constatou-se anda que o nível de escolardade das pessoas de tercera dade que resdem no Nordeste braslero é muto reduzdo, tendo em vsta que mas da metade dessas pessoas não possu nstrução ou tem menos de um ano de estudo. Além dsso, os dados evdencaram que quase metade dos dosos nordestnos vve com rendmento médo domclar per capta de até um saláro mínmo, refletndo o baxo padrão de vda das pessoas de tercera dade resdentes do Nordeste braslero. Os resultados econométrcos do modelo logt multnomal sobre a probabldade de o doso trabalhar, cudar das atvdades doméstcas e/ou ser aposentado ndcaram que os
18 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, homens dosos resdentes no Nordeste braslero, em 2006, apresentavam um acréscmo da probabldade de escolha das opções somente trabalhar, somente ser aposentado e combnar trabalho e aposentadora relatvamente às pessoas dosas do sexo femnno. Por outro lado, a probabldade de os ndvíduos do sexo masculno somente se dedcarem aos afazeres doméstcos dmnu em relação às mulheres dosas. Outra nferênca obtda é que o aumento dos anos de estudo de uma pessoa com dade a partr de 60 anos, que vva no Nordeste braslero em 2006, propcava uma elevação da sua probabldade de somente trabalhar e uma redução da sua probabldade de somente cudar das atvdades do lar. No tocante à renda per capta, verfcou-se que quanto maor a renda per capta, maor é a chance de o ndvíduo ser aposentado e contnuar trabalhando, já que apresentou coefcente postvo e sgnfcatvo. Com relação à varável zona, observou-se a partr dos valores negatvos dos efetos margnas que as pessoas de tercera dade resdentes no perímetro urbano são menos prováves de somente trabalhar e somente ser aposentadas do que os ndvíduos dosos que moram no meo rural. E no que dz respeto ao tamanho da famíla, verfcou-se, que à medda que o número de componentes da famíla dos dosos aumenta, maor é a probabldade de a pessoa de tercera dade se dedcar somente ao trabalho, ser somente aposentado ou combnar trabalho e aposentadora, sendo menor a probabldade de cudar exclusvamente das atvdades doméstcas. Referêncas Bblográfcas BARROS, R. P.; MENDONÇA, R.; SANTOS, D. Incdênca e natureza da pobreza entre dosos no Brasl. Ro de Janero: IPEA, dez (Texto para dscussão nº. 686). Dsponível em: Acesso em: 15/01/2008. BENÍTEZ-SILVA, H. Mcro determnants of labor force status among older Amercans. New York: Department of Economcs, 2000 (Workng paper). BLAU, D. M. Labor force dnamcs of older men. Econometrca, v.62, n.1, p , CAMARANO, A. A. Envelhecmento da população braslera: uma contrbução demográfca. Ro de Janero: IPEA, jan (Texto para dscussão nº. 858). Dsponível em: Acesso em: 15/01/2008.
19 Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, O doso braslero no mercado de trabalho. Ro de Janero: IPEA, dez (Texto para dscussão nº. 830). Dsponível em: Acesso em: 15/01/2008. CARRERA-FERNANDEZ, J. e MENEZES, W. F. O doso no mercado de trabalho: uma análse a partr da Regão Metropoltana de Salvador. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v.32, n.1, p.52-67, jan. - mar DUTT-ROSS, S. O comportamento econômco dos dosos brasleros: Evdêncas a partr de um modelo logt multnomal. XV ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, XV, 2006, Caxambu - MG. Anas... Caxambu, MG: ABEP, IBGE Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca. Perfl dos dosos responsáves pelos domcílos no Brasl Ro de Janero: IBGE, 2002 (Estudos & Pesqusas. Informação Demográfca e Socoeconômca, n.9). IBGE Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca. Síntese de ndcadores socas Uma análse das condções de vda da população braslera Ro de Janero: IBGE, 2007 (Estudos & Pesqusas. Informação Demográfca e Socoeconômca, n.21). IBGE Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca. PNAD Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos Ro de Janero, CD-ROM. GREENE, W.H. Econometrc Analss 5 th Ed. Upper Saddle Rever, New Jerse: Prentce Hall, p. PARAHYBA, M. I. Dferencas socodemográfcos entre os dosos no Brasl. In: Semnáro sobre Educação Superor e Envelhecmento Populaconal no Brasl MEC SESU/CAPES. Brasíla, ma Dsponível em: Acesso em: 10/01/2008. PERACCHI, F. e WELCH, F. Labor force transtons of folder workers. New York: Department of Economcs, 1992 (Workng paper). PÉREZ, E. R.; WAJNMAN, S.; OLIVEIRA, A. M. H. C. Análse dos determnantes da partcpação no mercado de trabalho dos dosos em São Paulo. Revsta Braslera de Estudos de População, São Paulo, v.23, n.2, p , jul./dez SILVA, V. C da e JOAQUIM, A. Determnantes de condções dos dosos nas Regões Sudeste e Nordeste do Brasl, 1970 e In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, XIV, 2004, Caxambu - MG. Anas... Caxambu, MG: ABEP, SIQUEIRA, L. B. O.; MAGALHÃES, A. M.; SILVEIRA NETO, R. M. Perfl do mgrante de retorno no Brasl. In: ENCONTRO REGIONAL DE ECONOMIA, XII, 2007, Fortaleza. Anas... Fortaleza: ANPEC Nordeste, TELLES, S. M. B. da S. Idoso: Famíla, Trabalho e Prevdênca. Campnas: UNICAMP, f. Tese (Doutorado em Demografa) Unversdade Estadual de Campnas, 2003.
O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial
O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,
Leia maisPalavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil.
1 A INSERÇÃO E O RENDIMENTO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL Prscla Gomes de Castro 1 Felpe de Fgueredo Slva 2 João Eustáquo de Lma 3 Área temátca: 3 -Demografa
Leia maisObjetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para
Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre
Leia maisTEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823
Leia maisAnálise da Situação Ocupacional de Crianças e Adolescentes nas Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil Utilizando Informações da PNAD 1999 *
Análse da Stuação Ocupaconal de Cranças e Adolescentes nas Regões Sudeste e Nordeste do Brasl Utlzando Informações da PNAD 1999 * Phllppe George Perera Gumarães Lete PUC Ro/Depto. De Economa IBGE/ENCE
Leia maisSituação Ocupacional dos Jovens das Comunidades de Baixa Renda da Cidade do Rio de Janeiro *
Stuação Ocupaconal dos Jovens das Comundades de Baxa Renda da Cdade do Ro de Janero * Alessandra da Rocha Santos Cínta C. M. Damasceno Dense Brtz do Nascmento Slva ' Mara Beatrz A. M. da Cunha Palavras-chave:
Leia maisComo aposentadorias e pensões afetam a educação e o trabalho de jovens do domicílio 1
Como aposentadoras e pensões afetam a educação e o trabalo de jovens do domcílo 1 Rodolfo Hoffmann 2 Resumo A questão central é saber como o valor da parcela do rendmento domclar formada por aposentadoras
Leia maisA mobilidade ocupacional das trabalhadoras domésticas no Brasil
A mobldade ocupaconal das trabalhadoras doméstcas no Brasl Resumo Kata Sato Escola de Economa de São Paulo Fundação Getúlo Vargas EESP-FGV André Portela Souza Escola de Economa de São Paulo Fundação Getúlo
Leia maisEstimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel
Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,
Leia maisDeterminantes da Desigualdade de Renda em Áreas Rurais do Nordeste.
Determnantes da Desgualdade de Renda em Áreas Ruras do Nordeste. Autores FLÁVIO ATALIBA BARRETO DÉBORA GASPAR JAIR ANDRADE ARAÚJO Ensao Sobre Pobreza Nº 18 Março de 2009 CAEN - UFC Determnantes da Desgualdade
Leia maisIntrodução e Organização de Dados Estatísticos
II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar
Leia mais1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes
A amplação da jornada escolar melhora o desempenho acadêmco dos estudantes? Uma avalação do programa Escola de Tempo Integral da rede públca do Estado de São Paulo 1 INTRODUÇÃO O acesso à educação é uma
Leia mais7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias
7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem
Leia maisCálculo do Conceito ENADE
Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação
Leia maisUNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia
CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da
Leia maisNota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola
Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos
Leia maisDeterminantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1
DETERMINANTES DA ADOÇÃO DA TECNOLOGIA DE DESPOLPAMENTO NA CAFEICULTURA: ESTUDO DE UMA REGIÃO PRODUTORA DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS govanblas@yahoo.com.br Apresentação Oral-Cênca, Pesqusa e Transferênca
Leia maisMercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução
NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais
Leia maisMinistério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação
Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados
Leia maisI. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que
DESEMPREGO DE JOVENS NO BRASIL I. Introdução O desemprego é vsto por mutos como um grave problema socal que vem afetando tanto economas desenvolvdas como em desenvolvmento. Podemos dzer que os índces de
Leia maisRegressão e Correlação Linear
Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,
Leia maisSinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.
Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só
Leia maisREGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como:
REGRESSÃO LOGÍSTCA. ntrodução Defnmos varáves categórcas como aquelas varáves que podem ser mensurados usando apenas um número lmtado de valores ou categoras. Esta defnção dstngue varáves categórcas de
Leia maisApostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna
Apostla de Estatístca Curso de Matemátca Volume II 008 Probabldades, Dstrbução Bnomal, Dstrbução Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna 1 Capítulo 8 - Probabldade 8.1 Conceto Intutvamente pode-se defnr probabldade
Leia maisIMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1
IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador
Leia maisNOTA II TABELAS E GRÁFICOS
Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.
Leia maisMetodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA
Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge
Leia maisUTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:
UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje
Leia maisInfluência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção
Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos
Leia maisDesemprego de Jovens no Brasil *
Desemprego de Jovens no Brasl * Prsclla Matas Flor Palavras-chave: desemprego; jovens; prmero emprego; Brasl. Resumo Este trabalho tem como objetvo analsar a estrutura do desemprego dos jovens no Brasl,
Leia maisCENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG
1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o
Leia maisSAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?
SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que
Leia maisPROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS
Leia mais3 O Panorama Social Brasileiro
3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios
Leia mais* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI.
O desempenho setoral dos muncípos que compõem o Sertão Pernambucano: uma análse regonal sob a ótca energétca. Carlos Fabano da Slva * Introdução Entre a publcação de Methods of Regonal Analyss de Walter
Leia maisUMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL
UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL Área 11 - Economa Socal e Demografa Econômca Classfcação JEL: I28, H52, C35. André Olvera Ferrera Lourero Insttuto de Pesqusa
Leia maisGOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE)
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) NOTA TÉCNICA Nº 17 UMA COMPARAÇÃO DA COBERTURA PREVIDENCIÁRIA
Leia maisTestando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento.
Testando um Mto de Investmento : Efcáca da Estratéga de Investmento em Ações de Crescmento. Autora: Perre Lucena Rabon, Odlon Saturnno Slva Neto, Valera Louse de Araújo Maranhão, Luz Fernando Correa de
Leia maisEvolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução
Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto
Leia maisREGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)
REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO
Leia maisControlo Metrológico de Contadores de Gás
Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade
Leia maisPED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS
A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS
Leia maisImpactos dos encargos sociais na economia brasileira
Impactos dos encargos socas na economa braslera Mayra Batsta Btencourt Professora da Unversdade Federal de Mato Grosso do Sul Erly Cardoso Texera Professor da Unversdade Federal de Vçosa Palavras-chave
Leia maisLista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M.
Lsta de Exercícos de Recuperação do Bmestre Instruções geras: Resolver os exercícos à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fcháro). Copar os enuncados das questões. Entregar a lsta
Leia mais1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.
A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.
Leia maisMIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL
MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL RESUMO Francel Tonet Macel 1 Ana Mara Hermeto Camlo de Olvera 2 O objetvo deste trabalho fo verfcar possíves fatores determnantes da decsão
Leia maisANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X
ANEXO II Nota Técnca nº 256/2009-SRE/ANEEL Brasíla, 29 de julho de 2009 METODOLOGIA E ÁLULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca n o 256/2009 SRE/ANEEL Em 29 de julho de 2009. Processo nº 48500.004295/2006-48
Leia maisRastreando Algoritmos
Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos
Leia maisY X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)
Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)
Leia maisEscolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza
9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera
Leia maisUM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL
1 UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL Área 4 - Desenvolvmento, Pobreza e Eqüdade Patríca Ullmann Palermo (Doutoranda PPGE/UFRGS) Marcelo Savno Portugal (Professor do PPGE/UFRGS)
Leia maisControle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução
Controle de qualdade de produto cartográfco aplcado a magem de alta resolução Nathála de Alcântara Rodrgues Alves¹ Mara Emanuella Frmno Barbosa¹ Sydney de Olvera Das¹ ¹ Insttuto Federal de Educação Cênca
Leia maisE FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL
E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL Clarssa Côrtes Pres Ernesto Cordero Marujo José Cechn Superntendente Executvo 1 Apresentação Este artgo examna se o rankng das Undades
Leia maisESTIMANDO AS PERDAS DE RENDIMENTO DEVIDO À DOENÇA RENAL CRÔNICA NO BRASIL 1
ESTIMANDO AS PERDAS DE RENDIMENTO DEVIDO À DOENÇA RENAL CRÔNICA NO BRASIL 1 Márca Regna Godoy*, Gácomo Balbnotto Neto**; Eduardo Pontual Rbero**. *Aluna do Curso de Doutorado em Economa Aplcada do PPGE/UFRGS.
Leia maisPNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros
1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios
Leia maisDepartamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Medida de Probabilidade
Departaento de Inforátca Dscplna: do Desepenho de Ssteas de Coputação Medda de Probabldade Prof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br Teora da Probabldade Modelo ateátco que perte estudar, de fora abstrata,
Leia mais5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)
5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de
Leia maisPesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese
2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa
Leia maisPERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA
PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA SETEMBRO /2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. Dimensão e características da ocupação no setor da construção civil no Brasil e na Bahia (2000 e 2010)...
Leia maisFICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC
FICHA BIBLIOGRÁFICA Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC Equipe técnica responsável: Fausto Augusto Junior; Zeíra Mara Camargo de Santana; Warley Batista
Leia maisCovariância e Correlação Linear
TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Areado, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 282,6 km² IDHM 2010 0,727 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 13731 hab. Densidade demográfica
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Botelhos, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 335,24 km² IDHM 2010 0,702 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 14920 hab. Densidade
Leia maisSempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.
Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca
Leia maisESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.
O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio
Leia maisAnálise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica.
Análse do Retorno da Edcação na Regão Norte em 2007: Um Estdo à Lz da Regressão Qantílca. 1 Introdcão Almr Rogéro A. de Soza 1 Jâno Macel da Slva 2 Marnalva Cardoso Macel 3 O debate sobre o relaconamento
Leia maisAvaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe
Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em
Leia maisSistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?
Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda
Leia maiswww.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal
www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,
Leia maisAnálise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento
Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente
Leia maisDeterminantes da posse de telefonia móvel no Brasil: o acesso à internet importa?
VIII Smpóso Braslero de Sstemas de Informação (SBSI 2012) Trlhas Técncas Determnantes da posse de telefona móvel no Brasl: o acesso à nternet mporta? Marsle Nshjma 1, Jorge Fagundes 2, Marcos A. M. Lma
Leia maisDesigualdade da distribuição da renda no Brasil: a contribuição de aposentadorias e pensões e de outras parcelas do rendimento domiciliar per capita 1
Desgualdade da dstrbução da renda no Brasl: a contrbução de aposentadoras e pensões e de outras parcelas do rendmento domclar per capta Rodolfo Hoffmann 2 Resumo Incalmente são dscutdos problemas metodológcos
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Alto Boa Vista, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2248,35 km² IDHM 2010 0,651 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 5247 hab. Densidade
Leia mais! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA
",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Santos, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 281,35 km² IDHM 2010 0,840 Faixa do IDHM Muito Alto (IDHM entre 0,8 e 1) (Censo 2010) 419400 hab. Densidade
Leia maisTítulo: A Geografia do Voto no Brasil nas Eleições Municipais de 2008: Uma Análise Com Efeito Threshold.
Título: A Geografa do Voto no Brasl nas Eleções Muncpas de 2008: Uma Análse Com Efeto Threshold. Pablo Urano de Carvalho Castelar Professor da Unversdade Federal do Ceará Campus Sobral e-mal: pcastelar@ufc.br
Leia maisDETERMINANTES DO DESMATAMENTO EM PEQUENAS PROPRIEDADES NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO DE CASO EM URUARÁ PA 1
Rtaumara de J. Perera, Wlson da Cruz Vera, João Eustáquo de Lma & Marcellus Marques Caldas DETERMINANTES DO DESMATAMENTO EM PEQUENAS PROPRIEDADES NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO DE CASO EM URUARÁ PA 1 Rtaumara
Leia maisEFEITOS REDISTRIBUTIVOS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E REDUÇÃO TRIBUTÁRIA NOS SETORES AGROPECUÁRIO E AGROINDUSTRIAL
Vladmr Fara dos Santos, Wlson da Cruz Vera & Bríco dos ISSN Santos Res 1679-1614 EFEITOS REDISTRIBUTIVOS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E REDUÇÃO TRIBUTÁRIA NOS SETORES AGROPECUÁRIO E AGROINDUSTRIAL Vladmr
Leia maisA MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ
A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ 1.0 Introdução Prof. Dr. Joilson Dias Assistente Científica: Cássia Kely Favoretto Costa Departamento de Economia Universidade Estadual de Maringá
Leia maisJUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO
JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO JONATHAN ROCHA GUIMARÃES Avaliar a Política de Trabalho e juventude torna-se de extrema importância na medida em que representa um
Leia maisAnálise das Mudanças de Pesos no Cálculo do INPC - 2007 a 2012
Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento
Leia maisRESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE Aprova as Normas Geras do Processo Seletvo para
Leia maisIII. Consequências de um novo padrão de inserção das mulheres no mercado de trabalho sobre o bem-estar na região metropolitana de São Paulo
CEPAL - SERIE Polítcas socales N 60 III. Consequêncas de um novo padrão de nserção das mulheres no mercado de trabalho sobre o bem-estar na regão metropoltana de São Paulo A. Introdução Rcardo Paes de
Leia maisBiocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho
Bocombustíves e nclusão socal: mpacto das normas ambentas sobre o mercado de trabalho Márca Azanha Ferraz Das de Moraes ESALQ/USP Colaboração: Fabíola Crstna Rbero de Olvera Luz Gustavo Antono de Souza
Leia maisSão Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E OS TRABALHADORES Pulverizado, com uma grande concentração de empresas de pequeno porte - mais de 60% dos trabalhadores estão
Leia mais1. Conceitos básicos de estatística descritiva. A ciência descobre relações de causa efeito entre fenómenos. Há fenómenos que são muito complexos
2 Matemátca Fnancera e Instrumentos de Gestão Sumáro 1. Concetos báscos de estatístca descrtva 1.1. 2ª Aula 1.2. 1.2.1. Frequênca relatva 1.2.2. Frequênca relatva acumulada 3 4 A cênca descobre relações
Leia maisDocente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br
Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Natal 29/02/2012 1 Considerações Gerais; Principais conceitos demográficos; Gráficos de indicadores sociais; Estrutura das populações mundiais:
Leia maisDETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ fcccassuce@yahoo.com.br
DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ fcccassuce@yahoo.com.br Apresentação Oral-Desenvolvmento Rural, Terrtoral e regonal JONAS MAURÍCIO GONÇALVES; FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE; VALDIR
Leia maisCAPÍTULO 1 Exercícios Propostos
CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,
Leia maisCÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES
MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES
Leia maisASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE José Albuquerque Constantino 1 Joselya Claudino de Araújo
Leia mais2. MATERIAIS E MÉTODOS
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS MODELOS DO IPCC-AR4 NO NORDESTE SETENTRIONAL DO BRASIL QUANTO À VARIABILIDADE PLURIANUAL DA PRECIPITAÇÃO NO SÉCULO XX RESUMO--- Os modelos globas do Intergovernmental Panel
Leia maisFísica. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág.
Físca Setor Prof.: Índce-controle de studo ula 23 (pág. 86) D TM TC ula 24 (pág. 87) D TM TC ula 25 (pág. 88) D TM TC ula 26 (pág. 89) D TM TC ula 27 (pág. 91) D TM TC ula 28 (pág. 91) D TM TC evsanglo
Leia maisRETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Indicadores CNI ISSN 27-702 Ano 5 Número 24 Agosto de 205 RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Crise econômica I - Mercado de trabalho 24 Crise econômica muda relação de brasileiros com o mercado de trabalho
Leia maisSALÁRIO DE RESERVA E DURAÇÃO DO DESEMPREGO NO BRASIL: UMA ANÁLISE COM DADOS DA PESQUISA DE PADRÃO DE VIDA DO IBGE
SALÁRIO DE RESERVA E DURAÇÃO DO DESEMPREGO NO BRASIL: UMA ANÁLISE COM DADOS DA PESQUISA DE PADRÃO DE VIDA DO IBGE Vctor Hugo de Olvera José Ramundo Carvalho Resumo O objetvo do presente estudo é o de analsar
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada
Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Sorriso, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 9382,37 km² IDHM 2010 0,744 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 66521 hab. Densidade
Leia maisPED ABC Novembro 2015
PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia
Leia maisMINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.
Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Leia maisPOLÍTICAS PÚBLICAS PODEM RESOLVER O PROBLEMA DAS CRIANÇAS DE RUA? UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA CRIANÇA FORA DA RUA DENTRO DA ESCOLA RESUMO
POLÍTICAS PÚBLICAS PODEM RESOLVER O PROBLEMA DAS CRIANÇAS DE RUA? UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA CRIANÇA FORA DA RUA DENTRO DA ESCOLA Jmmy Lma de Olvera - jmmy@pece.ce.gov.br Evelne Barbosa Slva
Leia mais