MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS
|
|
- Valdomiro Pinheiro Vilaverde
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS Maria Cecília Zanardi UNESP Campus de Guaratinguetá Departamento de Matemática Faculdade de Engenharia 1. INTRODUÇÃO O movimento de um satélite artificial apresenta dois aspectos dinâmicos distintos. O primeiro deles está associado com a trajetória do seu centro de massa, cujas leis básicas associadas ao movimento do problema de dois corpos são governadas pelas leis de Kepler. O movimento translacional de um satélite artificial é especificado pela sua posição e velocidade a cada instante, através dos elementos orbitais clássicos (semi-eixo maior e excentricidade da órbita, inclinação do plano orbital em relação ao plano do Equador da Terra, longitude do nodo ascendente da órbita, argumento do perigeu e anomalia verdadeira), sendo que a maioria das teorias desenvolvidas para corpos celestes são também aplicáveis para satélites. O segundo aspecto está associado com o movimento rotacional, o qual ocorre devido ao satélite possuir forma e tamanho finitos e que durante a sua trajetória pode executar movimento em torno de seu centro de massa. Este movimento é especificado pela orientação espacial e velocidade de rotação do satélite. Este trabalho está relacionado com à dinâmica do movimento rotacional do satélite, ou seja com sua orientação espacial em relação a um sistema de referência inercial, denominada de atitude. Todo veículo espacial carrega um complemento de instrumentos, os quais precisam ser posicionados e direcionados com muita precisão. A resposta desta carga útil depende fundamentalmente da atitude do satélite. Assim, a habilidade de se conhecer a atitude do satélite, bem como a de comandar uma atitude desejada são indispensáveis para o bom desempenho da 171
2 missão a que ele se destina. A análise da dinâmica de atitude de um satélite envolve abordagens de propagação, estimação e controle de atitude. Figura 1 Movimento translacional e rotacional de um satélite. A propagação de atitude é o processo utilizado para prever futuras orientações do veículo espacial através da integração das equações dinâmicas associadas ao movimento rotacional. Nas equações dinâmicas estão incluídos os torques ambientais atuantes sobre o satélite e a solução destas equações dependerá diretamente do procedimento utilizado para a integração (numérica ou analítica) destas equações. Durante a análise da missão de um veículo espacial é muito importante estimar a atitude do veículo a partir dos dados fornecidos pelos sensores a bordo. Este processo é chamado de determinação ou estimação de atitude e é utilizado tanto para manter em segurança a carga útil do satélite quanto para auxiliar no sistema de controle. Na Figura 2 está esquematizado o posicionamento de sensores solares na superfície do satélite. Figura 2 Posicionamento de dois sensores solares (Sun sensors) no corpo do satélite. O controle de atitude que está relacionado com a habilidade de se comandar uma atitude desejada, pode ser de dois tipos: ativo e passivo. O passivo se baseia na resposta natural do satélite aos torques ambientais para manter a atitude desejada, enquanto o controle ativo utiliza torques comandados para alcançar e manter a atitude requerida. Além disso, o controle pode resultar também, de uma combinação das duas formas anteriores. Dependendo das necessidades da missão, o controle de atitude pode necessitar de maior ou menor precisão para a atitude nominal. Na Figura 3 está esquematizado o posicionamento de sensores solares e jatos de propulsão. 172
3 Figura 3 Posicionamento de 2 jatos propulsores (jet exhaust) e 4 sensores solares (Sun sensors) no corpo do satélite. 2. REPRESENTAÇÃO DE ATITUDE : ÂNGULOS DE EU- LER A atitude expressa a relação entre dois sistemas de coordenadas, um sistema fixo no satélite (o qual acompanha o movimento rotacional deste) e outro sistema com a mesma origem do primeiro mas com eixos paralelos a um sistema de referência fixo (por exemplo o sistema equatorial terrestre) e dada pela matriz de rotação que transforma as coordenadas de um sistema do satélite nas coordenadas do outro sistema.. Se o satélite possui uma rotação em torno de um eixo então sua orientação ou atitude variam a cada instante. Assim a velocidade de rotação e a atitude estão relacionadas. Existem muitas maneiras de se representar a atitude tais como a matriz de rotação que relaciona os dois sistemas, o ângulo e o eixo de rotação que relacionam os dois sistemas ou ângulos de Euler. Discutiremos aqui os ângulos de Euler. Dados dois sistemas de referência S 1 (OXYZ- versores I, J, K)) e S 2 (Oxyz, versores i, j, k), consideremos que para passarmos de S 1 para S 2 sejam necessárias 3 rotações consecutivas em torno de 3 eixos coordenados. O conjunto destes 3 ângulos () é chamado de ângulos de Euler. A seqüência de ângulos de Euler mais utilizada na análise da dinâmica de atitude e órbita de satélites artificiais é a seqüência 3-1-3, representada na Figura 4: 1.) rotação em torno do eixo OZ; 2.) rotação em torno do eixo intermediário Ox, e 3.) rotação em torno do eixo Oz. Os componentes (x,y,z) e (X,Y,Z) de um vetor em cada um destes sistemas estão relacionadas através da matriz de rotação A (matriz mudança de base ou matriz dos cossenos diretores), isto é: ( xyz) t = A ( XY Z) t (1) 173
4 Figura 4 Ângulos de Euler seqüência 3-1-3: sistema S 1 (IJK) e sistema S 2 (ijk). sendo que t representa a transposta da matriz. Para a seqüência de ângulos de Euler 3-1-3, os elementos a ij da matriz de de rotação A são dados por: a 11 = cos cos sen cos sen a 12 = cos cos +sen cos sen a 13 = sen sen a 21 = sen cos cos cos sen a 22 = sen sen cos cos sen a 23 = cos sen a 31 = sen sen a 32 = sen cos a 33 = cos A variação com o tempo dos ângulos de Euler está diretamente relacionada com as componentes das velocidades de rotação do satélite e são dadas pelas equações cinemáticas do movimento, que para a seqüência de rotações são expressas por: d d d = (p sen + q cos ) / sen (2) = p sen q cos (3) = r (p sen + q cos )cot (4) onde p, q, r são os componentes da velocidade de rotação do satélite no sistema fixo no satélite S 2 (Oxyz). 174
5 3. EQUAÇÕES DINÂMICAS DO MOVIMENTO ROTACI- ONAL As equações dinâmicas ou equações d Euler do movimento rotacional apresentam uma relação entre os torques ambientais atuantes sobre o satélite e a variação da velocidade de rotação do satélite. Considerando um sistema de eixos fixo no satélite alinhados com os eixos principais de inércia (Oxyz, com O sendo o centro de massa do satélite), as equações dinâmicas do movimento do satélite são dadas por: A dp +(C B) qr = N x (5) B dq +(A C) pr = N y (6) C dr +(B A) pq = N z (7) onde: A, B, ec são os momentos principais de inércia do satélite e N x, N y,en z são as componentes dos torques externos atuantes sobre o satélite no sistema S 2 (Oxyz). Os torques atuantes dependem não só da posição em que o satélite se encontra como também de sua orientação no espaço. Assim as equações dinâmicas e as equações cinemáticas precisam ser integradas simultaneamente para se obter o comportamento temporal do satélite que represente o comportamento real do satélite no espaço. 4. Movimento Rotacional Livre de Torques Externos Quando os componentes dos torques externos não são incluídos nas equações do movimento rotacional é definido o movimento rotacional livre de torques externos (MRLTE) e neste caso tem-se L = M = N = 0. A solução analítica das equações dinâmicas e cinemáticas do MRLTE fornece uma visão geral do comportamento da atitude antes que os torques externos sejam considerados Equações Dinâmicas do MRLTE Se os torques externos não são considerados (movimento rotacional não perturbado), as equações dinâmicas do movimento rotacional não dependem dos ângulos de Euler e são dadas por: A dp B dq C dr +(C B) qr = 0 (8) +(A C) pr = 0 (9) +(B A) pq = 0 (10) Como a integração deste sistema só é possível pela utilização de integrais elípticas, considerase aqui o caso especial em que os momentos principais de inércia do satélite A e B são iguais, 175
6 ou seja o satélite possui uma simetria em torno do eixo z, de modo que as equações dinâmicas se tornam: A dp B dq +(C A) qr = 0 (11) +(A C) pr = 0 (12) C dr = 0 (13) Estas equações podem ser solucionadas em termos de funções trigonométricas simples. Em geral o satélite possui os momentos principais A e B próximos, de modo que as diferença (A B) é muito menor que as diferenças (C A) e (A C), de modo que a suposição anterior é útil para o entendimento do MRLTE do satélite. Em simulações mais realísticas, entretanto, estas equações precisam ser integradas numericamente. Das equações anteriores tem-se que o componente da velocidade de rotação no eixo Oz é constante, ou seja r = constante. Assim as duas primeiras equações podem ser colocadas na forma: com k = A C A r (14) dp kq = 0 (15) dq + kp = 0 (16) (17) Portanto as equações se reduzem à um sistema de duas equações diferenciais de primeira ordem que podem ser transformadas em uma equação diferencial de segunda ordem em das variáveis, e cuja solução é dada por: p(t) = w p cos (kt + w 0 ) (18) q(t) = w p sen (kt + w 0 ) (19) sendo que w p e w 0 são constantes de integração e dependem das condições iniciais no instante inicial t 0 : p 0, q 0 e r 0, tal que: - w 0 é a fase do movimento dada por w 0 =arctan( q/p) kt 0 (20) - w p é a projeção da velocidade de rotação do satélite no plano principal de inércia xy, ou seja: (w p ) 2 = p 2 + q 2 =(p 0 ) 2 +(q 0 ) 2 (21) Assim os componentes p e q descrevem um movimento circular no plano xy, enquanto o vetor velocidade de rotação descreve um movimento cônico em torno do eixo de simetria do satélite. Este movimento pode ser denominado de PRECESSÃO do eixo de rotação. Um movimento similar ocorre com o movimento de um pião e com o eixo de rotação da Terra como esquematizado na Figura 5. Quando o satélite não é simétrico (momento de inércia A diferente do momento de inércia B), o componente da velocidade de rotação r não é mais constante e também possui uma variação 176
7 (a) (a) (b) (b) Figura 5 Movimento de PRECESSÃO do eixo de rotação de um pião (a) e da Terra (b). Figura 6 Movimento de precessão e nutação do exo de rotação da Terra. periódica, o que acarreta em um movimento do eixo de rotação denominado NUTAÇÃO. Este movimento também pode ser observado no movimento do pião e do eixo de rotação da Terra. O movimento de nutação do eixo de rotação da Terra está esquematizado na Figura 6. É importante observar que os movimentos de precessão e nutação ocorrem conjuntamente, de modo que a trajetória descrita pelo eixo de rotação do satélite é uma combinação destes dois movimentos, como pode ser observado na Figura Movimento de atitude de um satélite simétrico Após determinar a solução das equações dinâmicas, é necessário determinar o comportamento da atitude, ou seja o comportamento temporal dos ângulos de Euler, através da integração das equações cinemáticas. Sem perda de generalidade e por simplificação, definimos o sistema inercial S 1 com o eixo Z coincidindo com o eixo da quantidade de movimento angular de rotação L (como não é considerado o torque externo, este eixo permanece constante, uma vez que 177
8 Figura 7 Movimento de nutação e precessão do eixo de rotação do satélite. dl = T =0). Utilizando a matriz de rotação A e a definição da quantidade de movimento angular, os componentes de L no sistema de eixos principais tornam-se: L 1 = Ap = L sen sen (22) L 2 = Bq = L cos sen (23) L 3 = Cr = L cos (24) Considerando também o caso do satélite simétrico, com A = B, pra o qual r é constante, tem se que o ângulo é constante, visto que a quantidade de movimento angular de rotação permanece constante, uma vez que os torques externos não são considerados. Assim s equações cinemáticas se simplificam (pois d =0) e tornam se: p = d sen sen (25) q = d sen cos (26) r = d cos + d (27) Obtendo sen,cos, sen, cos em termos dos componentes da quantidade de moimento angular de rotação e substituindo nas equações acima, após várias manipulações algébricas tem se: com k = A C A r. d d = L A = h (28) = k (29) Portanto as taxas de variação dos ângulos de Euler são constantes. A solução para a atitude em termos dos ângulos de Euler é dada por: 178
9 = kt + 0 (30) = 0 (31) = kt + 0 (32) com 0, 0, 0 sendo as condições iniciais em t 0. Substituindo estes resultados nas componentes da quantidade de movimento angular de rotação L 1,L 2, L 3 tem se: L 1 = L sen (kt + 0 )sen 0 (33) L 2 = L cos (kt + 0 )sen 0 (34) L 3 = L cos 0 (35) Portanto, como o sistema de eixos principais de inércia do satélite acompanha o movimento de rotação do satélite, os componentes da quantidade de movimento angular de rotação nos eixos Ox e Oy variam periodicamente, apesar do vetor L se manter fixo no espaço. 5. Comentários finais O estudo do MRLTE aqui realizado é a base inicial para o entendimento do comportamento real do satélite, quando torques externos são introduzidos nas equações do movimento. Para realizar a integração das equações do movimento com os teorques externos, inicialmente é necessário fazer o modelamento dos diversos torques atuantes (torque aerodinâmico, torque de gradiente de gravidade, o torque de pressão de radiação solar, dentre outros). Como as equações não são lineares, o processo de integração se torna bastante complexo. Embora muitos destes torques sejam de pequena magnitude, eles não podem ser ignorados pois atuam sobre o satélite durante um período muito grande e sua influência pode alterar concretamente o comportamento da atitude. Existem muitos modelamentos para estes torques e diferentes abordagens analíticas e numéricas para a integração das equações do movimento rotacional de satélites artificiais, porém a análise do movimento rotacional de satélites artificiais continua a ser um amplo campo de pesquisa. 6. REFERÊNCIAS Pisacane, V. L.; Moore,. C. Fundamentals of Space Systems. Osford University Press Wertz, J. R spacraft Attiude determination and OCntrol. Kluwer Academic Publishers. 179
10 Zanardi, M. C. Fundamentos de Astronáutica. Apostila do Instituto Tecnológico de Aeronáutica. São José dos Campos SP Zanardi, M. C. Dinâmica de Satélites Artificiais. Tese de Livre docência. UNESP Campus de Guaratinguetá
Influência do Torque de Gradiente de Gravidade nas Regiões de Circulação do Movimento Rotacional de Veículos Espaciais
Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 2015. 1 Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Influência do Torque de Gradiente de Gravidade nas Regiões de Circulação
Leia maisMANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER
Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol., N., 03. MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER MARIA CECÍLIA ZANARDI, JOÃO VITOR LEMOS
Leia maisEfeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação
Trabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 2014. Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação Gabriel Borderes Motta Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá,
Leia maisDepartamento de Matemática, FEG- UNESP s:
TORQUE AERODINÂMICO, TORQUE DE GRADIENTE DE GRAVIDADE E TORQUE DE RADIAÇÃO SOLAR ATUANTES EM SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO GABRIEL B. MOTTA, MARIA CECÍLIA ZANARDI. Departamento de Matemática, FEG-
Leia maisPropagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos
ISSN 1984-8218 Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos Anderson J. Pereira, Maria Cecília Zanardi, Depto de Matemática,
Leia maisMovimento Rotacional de Satélites Artificiais, Livre de Torques Externos, em Variáveis Canônicas Não-Singulares
Movimento Rotacional de atélites Artificiais, Livre de orques Externos, em Variáveis anônicas Não-ingulares Leonardo imal Moreira, Maria ecília F. P.. Zanardi GRUPO DE DINÂMIA ORBIAL E PLANEOLOGIA FEG
Leia maisTerceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais
Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Questão 1 Considerando os momentos de inércia de um corpo no sistema de eixos principais de inércia com origem no centro de massa
Leia maisEVOLUÇÃO DO MOVIMENTO ROTACIONAL LIVRE DE TORQUES EXTERNOS NAS REGIÕES DE LIBRAÇÃO E CIRCULAÇÃO
EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO ROTACIONAL LIVRE DE TORQUES EXTERNOS NAS REGIÕES DE LIBRAÇÃO E CIRCULAÇÃO M.A.R.ALMEIDA 1, M.C.ZANARDI 1, W. R. SILVA², R. E. S. CABETTE 3 1. Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá
Leia maisO PROBLEMA DE DOIS CORPOS
O PROBLEMA DE DOIS CORPOS O que é? Por exemplo, para o caso de um veículo espacial orbitando a Terra... As equações de movimento do movimento orbital As principais forças atuando em um veículo espacial
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE GUARATINGUETÁ GABRIEL BORDERES MOTTA
unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE GUARATINGUETÁ GABRIEL BORDERES MOTTA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE DE RADIAÇÃO SOLAR DIRETA Guaratinguetá 2011 GABRIEL
Leia maisESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS
ESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS W. R. Silva 1, M. C. Zanardi 2, R. E. S. Cabette 3, J. K. Formiga 4. 1 Faculdade de Engenharia UNESP Campus
Leia maisESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS
ESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS W. R. Silva 1, M. C. Zanardi 2, R. E. S. Cabette 3, J. K. Formiga 4. 1 Faculdade de Engenharia UNESP Campus
Leia maisSATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE RADIAÇÃO SOLAR DIRETA
SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE RADIAÇÃO SOLAR DIRETA RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Marlon do Vale Carvalho (UNESP, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail: marlondvc@hotmail.com
Leia mais4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos
4 MECÂNICA CELESTE E GEODÉSIA 4. INTRODUÇÃO 4.. Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional 4.. Métodos geométricos e dinâmicos 4. MOVIMENTO ORBITAL 4.. Forças centrais. O problema dos dois corpos
Leia mais2. Órbitas e Navegação de Satélites
IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Câmpus Rio Grande Rio Grande/RS Disciplina: Física IV - 018 Conteúdo: Satelização. Órbitas e Navegação de Satélites Para
Leia maisPaulo J. S. Gil. Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial
Órbita no Espaço Paulo J. S. Gil Departamento de Engenharia Mecânica, Secção de Mecânica Aeroespacial Instituto Superior Técnico Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial Paulo J. S. Gil (SMA, IST)
Leia maisPREDIÇÃO DA ORIENTAÇÃO ESPACIAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM QUATÉRNIONS E TORQUES EXTERNOS
VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 1 de agosto de 010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 1, 010 Campina Grande Paraíba Brazil PREDIÇÃO
Leia maisSistemas de coordenadas e elementos orbitais
Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Aeronáutica e Aeroespacial MVO-41 - Mecânica Orbital Sistemas de coordenadas e elementos orbitais Professor: Flávio Ribeiro (flaviocr@ita.br)
Leia maisSatélites Estabilizados por Rotação: Torques Externos e Ângulo de Aspecto Solar. Anderson José Pereira
Satélites Estabilizados por Rotação: Torques Externos e Ângulo de Aspecto Solar Anderson José Pereira ANDERSON JOSÉ PEREIRA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO: TORQUES EXTERNOS E ÂNGULO DE ASPECTO SOLAR
Leia maisMANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)
MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Jesus Bravo de Sousa da Fonseca (UNESP, Bolsista PIBIC/CNPq) e-mail: jesusbravo85@yahoo.com.br
Leia maisFORMULARIO DE INSCRIPCIÓN Y PRESENTACIÓN DE RESÚMENES
FORMULARIO DE INSCRIPCIÓN Y PRESENTACIÓN DE RESÚMENES Universidad: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Facultad / Instituto: Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá Título do Trabalho:
Leia maisTrajetórias espaciais
Trajetórias espaciais Orbitas e Perturbações orbitais CTEE 1 Órbitas Em mecânica orbital, órbita é definida como sendo a trajetória de um satélite em torno de um astro. Este astro pode ser um planeta,
Leia maisII. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.)
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA MP-272: CONTROLE E NAVEGAÇÃO DE MULTICÓPTEROS II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.) Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento
Leia maisApresentação Outras Coordenadas... 39
Sumário Apresentação... 15 1. Referenciais e Coordenadas Cartesianas... 17 1.1 Introdução... 17 1.2 O Espaço Físico... 18 1.3 Tempo... 19 1.3.1 Mas o Tempo é Finito ou Infinito?... 21 1.3.2 Pode-se Viajar
Leia maisMovimento Orbital. Referenciais, Kepler, Leis de Newton, Campo gravitacional, Campo central, Quantidade de movimento angular, Taxa areolar, Trajetória
Movimento Orbital Referenciais, Kepler, Leis de Newton, Campo gravitacional, Campo central, Quantidade de movimento angular, Taxa areolar, Trajetória CTEE 1 Ƹ Sistema de referencia Um referencial é representado
Leia maisROBERTA VELOSO GARCIA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE MAGNÉTICO RESIDUAL
ROBERTA VELOSO GARCIA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE MAGNÉTICO RESIDUAL Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista, para
Leia maisCapítulo 11 Rotações e Momento Angular
Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Corpo Rígido Um corpo rígido é um corpo ideal indeformável de tal forma que a distância entre 2 pontos quaisquer do corpo não muda nunca. Um corpo rígido pode realizar
Leia maisÓrbitas Perturbadas. Paulo J. S. Gil. Departamento de Engenharia Mecânica Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico
Órbitas Perturbadas Paulo J. S. Gil Departamento de Engenharia Mecânica Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico Cadeira de Satélites, MEAer, IST Última actualização: 24 de Outubro de
Leia maisAVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS
3 AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS Luiz Danilo Damasceno Ferreira Universidade Federal do Paraná Departamento de Geociências CP: 19011 CEP: 81531-990 Curitiba PR Brasil
Leia maisESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA.
ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA. Gabriela Martins Cruz 1, Jorge Kennety Silva Formiga² Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos,
Leia maisORIENTADOR(ES): ANTÔNIO FERNANDO BERTACHINI DE ALMEIDA P, DENILSON PAULO SOUZA DOS SANTOS
Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MODELAGEM DE TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS
Leia maisRevisão II: Sistemas de Referência
Revisão II: Sistemas de Referência sistema terrestre fixo (ex.: NED) origem: ponto fixo sobre a superfície da Terra zi : vertical, apontando para o centro da Terra xi e y I : repousam sobre o plano horizontal
Leia maisPROPAGAÇÃO DA ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM QUATÉRNIONS E TORQUE DEVIDO À FORÇA DE LORENTZ
PROPAGAÇÃO DA ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM QUATÉRNIONS E TORQUE DEVIDO À FORÇA DE LORENTZ RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Pedro Raphael de Souza Pedroso Bento
Leia maisANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA
11 ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA ANALYSIS AND COMPARISON OF DYNAMICS FOR ORBITAL TRANSFERS IN THE EARTH-MOON SYSTEM Anderson Rodrigo Barretto Teodoro
Leia maisÓrbitas dos Satélites GNSS
Geodésia II Órbitas dos Satélites GNSS Estágio docência Mestranda: Viviane Aparecida dos Santos Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Relembrando... Posicionamento por satélites Órbitas Princípio?? Efemérides
Leia maisMOVIMENTO 3D REFERENCIAL AUXILIAR EM TRANSLAÇÃO. QUESTÃO ver vídeo 1.1
MOVIMENTO 3D REFERENCIAL AUXILIAR EM TRANSLAÇÃO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO À medida que o caminhão da figura ao lado se retira da obra, o trabalhador na plataforma no topo do braço comanda o giro do braço
Leia maisEquações do Movimento
Equações do Movimento João Oliveira Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial 1 Ângulos de Euler 1.1 Referenciais Referenciais: fixo na Terra e do avião (Ox E y E z E ) : referencial «inercial», fixo na Terra;
Leia maisRedes de Comunicações Via Satélite. Prof. Gilson Alves de Alencar
Redes de Comunicações Via Satélite Prof. Gilson Alves de Alencar Mercado de Comunicações Via Satélite Fonte: Satellite Communications Timothi Pratt Charles Bostian Jeremy Allnutt Potencial Mercadológico
Leia maisDINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS
DINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS Ana Paula Marins Chiaradia Grupo de Dinâmica Orbital e Planetologia Campus de Guaratinguetá - UNESP anachiaradia@fegunespbr Desde o lançamento do primeiro satélite artificial
Leia maisRevista Brasileira de Ensino de Fsica, vol. 21, no. 4, Dezembro, O Movimento de Precess~ao da Terra. Rodrigo Dias Tarsia
Revista Brasileira de Ensino de Fsica, vol., no. 4, Dezembro, 999 07 O Movimento de Precess~ao da Terra Rodrigo Dias Tarsia Departamento de Fsica, IEx - UFMG aixa Postal 70, 306-970 - Belo Horizonte Recebido
Leia maisCMC Trabalho Final
Descrição CMC-22-4 Trabalho Final Criar um programa que simule o modo de aquisição do apontamento para o Sol de um satélite. O conjunto de atuadores disponíveis são 3 bobinas magnéticas e 3 rodas de reação.
Leia mais1 Vetores no Plano e no Espaço
1 Vetores no Plano e no Espaço Definimos as componentes de um vetor no espaço de forma análoga a que fizemos com vetores no plano. Vamos inicialmente introduzir um sistema de coordenadas retangulares no
Leia maisO Sistema Massa-Mola
O Sistema Massa-Mola 1 O sistema massa mola, como vimos, é um exemplo de sistema oscilante que descreve um MHS. Como sabemos (aplicando a Segunda Lei de Newton) temos que F = ma Como sabemos, no caso massa-mola
Leia maisCinemática da partícula fluida
Cinemática da partícula fluida J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Cinemática da partícula fluida 1 / 16 Sumário 1 Descrição do movimento 2 Cinemática
Leia maisESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE.
ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE. GABRIELA MARTINS CRUZ 1, JORGE K. S. FORMIGA ², ANTÔNIO F. B. A. PRADO ² ¹ Universidade Estadual Paulista- Júlio
Leia maisPosicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação
Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação 8 º CONGRESSO DO COMITÉ PORTUGUÊS DA U R S I L I S B O A, 2 8 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 4 Rita Vallejo José Sanguino António Rodrigues Estrutura
Leia maisCAPÍTULO 9 CINEMÁTICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS
82 CPÍTULO 9 CINEMÁTIC DO MOVIMENTO ESPCIL DE CORPOS RÍGIDOS O estudo da dinâmica do corpo rígido requer o conhecimento da aceleração do centro de massa e das características cinemáticas do corpo denominadas
Leia maisEquações do Movimento
Equações do Movimento João Oliveira Departamento de Engenharia Mecânica Área Científica de Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial João Oliveira
Leia maisCAPÍTULO 11 ROTAÇÕES E MOMENTO ANGULAR
O que vamos estudar? CAPÍTULO 11 ROTAÇÕES E MOMENTO ANGULAR Seção 11.1 Cinemática do corpo rígido Seção 11.2 Representação vetorial das rotações Seção 11.3 Torque Seção 11.4 Momento angular Seção 11.5
Leia maisINSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE. Satélites Artificiais - Movimento de Atitude
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE Satélites Artificiais - Movimento de Atitude Aula de 29/09/2011 Código: CMC 316-4 Introdução, atitude e movimento em atitude HANS-ULRICH PILCHOWSKI CAPÍTULO
Leia maisa) (2 valores) Mostre que o módulo da velocidade de um satélite numa órbita circular em torno da Terra é dado por:
Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Licenciatura em Engenharia Geológica e de Minas Licenciatura em Matemática Aplicada e Computação Mecânica e Ondas 1º Ano -2º Semestre 2º Exame 30/06/2016 8:00h
Leia maisCAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1. CAPÍTULO 2 Sistemas de Coordenadas Retangulares 9. CAPÍTULO 3 Retas 18
Sumário CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1 Sistema de Coordenadas Lineares 1 Intervalos Finitos 3 Intervalos Infinitos 3 Desigualdades 3 CAPÍTULO 2 Sistemas de
Leia maisSISTEMAS DE COORDENADAS E TEMPO. ENTREGA: 23/10/2017 até as 19 horas
SISTEMAS DE COORDENADAS E TEMPO ENTREGA: 23/10/2017 até as 19 horas Objetivo: Revisão de alguns sistemas de coordenadas comumente utilizados em engenharia aeroespacial e obtenção das transformações entre
Leia maisModelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco
Modelagem Cinemática de Robôs Industriais Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Mário Prof. Mário Luiz Tronco Luiz Tronco Transformação direta de coordenadas θ 1 θ 2... θ N Variáveis de junta Variáveis cartesianas
Leia maisMecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785
Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Journal Club Half metals Journal Club Half metals Pelá et al. Appl. Phys. Lett. 100, 202408
Leia maisReferências Bibliográficas
Referências Bibliográficas [1] Fortes, J. M. P., On the Power Flux-Density Limits to Protect the Fixed Service from HEO FSS Satellites Emissions in the 18 GHz Band, International Journal of Satellite Communications
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHRIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. 2ª Lista de SEL0417 Fundamentos de Controle.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHRIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ª Lista de SEL0417 undamentos de Controle Professor: Rodrigo Andrade Ramos Questão 1 Suponha que um satélite
Leia maisSIMULAÇÃO DE TRAJETÓRIAS ORBITAIS UTILIZANDO PROPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ARCOS PROPULSIVOS
SIMULAÇÃO DE TAJETÓIAS OBITAIS UTILIZANDO POPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ACOS POPULSIVOS Liana Dias Gonçalves 1, Evandro Marconi occo INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Av. Dos Astronautas,
Leia maisESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica
ESCOL POLITÉCNIC D UNIVERSIDDE DE SÃO PULO PME 00 MECÂNIC Segunda Prova 0 de maio de 008 abarito 1ª Questão (3,0 pontos O pêndulo balístico é um dispositivo usado para medir a velocidade de um projétil
Leia maisMOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM TRANSLAÇÃO
MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM TRANSLAÇÃO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO À medida que o caminhão da figura ao lado se retira da obra, o trabalhador na plataforma no topo do braço gira o braço para baixo e em
Leia maisINSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE)
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) Concurso Público - NÍVEL SUPERIOR CARGO: Tecnologista da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Tecnologista Junior Padrão I TEMA: CADERNO DE PROVAS
Leia maisESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO.
ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO. GABRIELA MARTINS CRUZ 1, JORGE K. S. FORMIGA ²,³. ANTÔNIO F. B. A. PRADO ³ ¹ Universidade Estadual Paulista- Júlio
Leia maisProf. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 6 de junho de 2013
GRAVITAÇÃO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 6 de junho de 2013 Roteiro 1 Roteiro 1 O problema gravitacional de 2 corpos pode ser estudado, de um modo mais fácil, como um problema
Leia maisSEM Controle de Sistemas Robóticos
SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos Adriano A. G. Siqueira Aula 1 - Revisão de Cinemática, Dinâmica e Propriedades das Matrizes Dinâmicas SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos p. 1/61 Matrizes
Leia maisFIS-14 Mecânica I. Ronaldo Rodrigues Pela
FIS-14 Mecânica I Ronaldo Rodrigues Pela Objetivos Movimento relativo Ênfase em rotação Referenciais Inerciais Não-inerciais Forças de inércia Efeitos da rotação da Terra Tópicos Motivação Cinemática Cinética
Leia maisCMC Trabalho Final
Descrição CMC-202-4 Trabalho Final Criar um programa que simule o modo de aquisição do apontamento para o Sol de um satélite. O conjunto de atuadores disponíveis são 3 bobinas magnéticas e 3 rodas de reação.
Leia maisSistemas de Referência
Sistemas de Referência 1. Sistemas de Referência Terrestre deal:.: Espaço euclidiano afim munido de uma base ortogonal fixa à Terra, de escala unitária e origem no centro de massa da Terra. 2. Sistemas
Leia maisESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica
ESCA PITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃ PAU Avenida Professor Mello Moraes, nº 31. cep 558-9, São Paulo, SP. Telefone: (xx11) 391 5337 Fax: (xx11) 3813 188 MECÂNICA II - PME 3 Primeira Prova de abril de 17
Leia maisMecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785
Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento
Leia maisAula 2a Elementos Orbitais
Aula 2a Elementos Orbitais Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1 Vetor de estado O vetor de estado orbital contém os valores cartesianos de posição r e de velocidade
Leia maisLançamento Balístico
Lançamento Balístico O estudo de sistemas, principalmente, sistemas naturais, trouxe grandes desafios para a ciência. Em um primeiro momento, o desafio era a representação desses sistemas por meio de modelagem.
Leia maisAula 1b Tipos de Órbitas
Aula 1b Tipos de Órbitas Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1 Um tiro de canhão Newtoniano Transição de trajetórias parabólicas para órbitas elípticas. 2 Uma órbita
Leia maisESTUDO COMPARATIVO DE ALGUNS MODELOS ATMOSFÉRICOS ANALÍTICOS UTILIZADOS EM DINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS
ESTUDO COMPARATIVO DE ALGUNS MODELOS ATMOSFÉRICOS ANALÍTICOS UTILIZADOS EM DINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/INPE/CNPq) Giovanna Marchini Fernandez
Leia maisGeodésia II. Gabriel Oliveira Jerez Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves
Geodésia II Órbitas dos Satélites Gabriel Oliveira Jerez Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Posicionamento por satélites Relembr rando... Órbitas Efemérides Princípio?? [ X Y Z ] + t [ X Y Z ] + t
Leia maisConsiderando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos:
Segunda Lei de Newton para Rotações Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos: L t = I ω t e como L/ t = τ EXT e ω/ t = α, em que α
Leia maisAPLICAÇÃO DO MÉTODO DA RIGIDEZ DIRETA NA ANÁLISE MATRICIAL DE TRELIÇAS PLANAS INDETERMINADAS ESTATICAMENTE
APLICAÇÃO DO MÉTODO DA RIGIDEZ DIRETA NA ANÁLISE MATRICIAL DE TRELIÇAS PLANAS INDETERMINADAS ESTATICAMENTE Luís F. dos Santos Ribeiro¹ (EG), Eliana Carla Rodrigues¹ (PQ), Lucas Silveira F. Silva¹ (EG),
Leia mais11 Cinemática de partículas 605
SUMÁRIO 11 Cinemática de partículas 605 11.1 Introdução à dinâmica 606 Movimento retilíneo de partículas 607 11.2 Posição, velocidade e aceleração 607 11.3 Determinação do movimento de uma partícula 611
Leia maisDinâmica do Movimento dos Corpos CINEMÁTICA VETORIAL5. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques
CINEMÁTICA VETORIAL5 Gil da Costa Marques 5.1 Referenciais 5. Vetores e Referenciais Cartesianos 5.3 Referenciais Gerais 5.4 Vetores em Coordenadas Polares 5.5 Vetores Velocidade e Aceleração em coordenadas
Leia maisFÍSICA PROF. MARCUS WILLIAM HAUSER
FÍSICA PROF. MARCUS WILLIAM HAUSER 01)Nas Paralimpíadas recentemente realizadas no Brasil, uma das modalidades esportivas disputadas foi o basquetebol. Em um determinado jogo, foi observado que um jogador,
Leia maisCENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação
Leia maisMOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA
MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA 1.0 Definições Posição angular: utiliza-se uma medida de ângulo a partir de uma direção de referência. É conveniente representar a posição da partícula com suas
Leia maisMecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785
Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento
Leia maisAutovalores e Autovetores
Autovalores e Autovetores Maria Luísa B. de Oliveira SME0300 Cálculo Numérico 24 de novembro de 2010 Introdução Objetivo: Dada matriz A, n n, determinar todos os vetores v que sejam paralelos a Av. Introdução
Leia maisFísica 1 Mecânica. Instituto de Física - UFRJ
Física 1 Mecânica Sandra Amato Instituto de Física - UFRJ Produto Vetorial Torque e momento Angular de Uma Partícula (Rotação de uma partícula) Física 1 1/32 1/ 32 Outline 1 Produto Vetorial 2 Momento
Leia maisManufatura assistida por computador
Manufatura assistida por computador Cinemática Direta em Manipuladores Robóticos Professor: Mário Luiz Tronco Aluno Doutorado: Luciano Cássio Lulio Engenharia Mecânica Orientação e sistemas de referência
Leia maisDescrições Espaciais e Transformações
4 o Engenharia de Controle e utomação FCI / 29 rof. Maurílio J. Inácio Descrição de posição e orientação O estudo de robótica envolve constantemente a localização de objetos (as partes e ferramentas) em
Leia maisMovimentos Aparentes
A Terra Diâmetro Equatorial: 12.756,28 km Diâmetro polar: 12.713,5 km => achatamento de 0,3% Massa: 5,98 x 1024 kg (~ 6 x 108 T ou 0,6 bi T) Volume: 1.332 109 km3 => Densidade Média: 5.522 kg/m3 (Densidade
Leia maisAnálise Cinemática. Prof. Dr. André L. F. Rodacki
Análise Cinemática Prof. Dr. André L. F. Rodacki Cinemática A cinemática se preocupa com grandezas físicas que descrevem matematicamente as características do movimento de uma partícula/segmento, tais
Leia maisUniversidade de São Paulo
Universidade de São Paulo Uma volta no carrossel Instituto de Física da USP Física I para a Escola Politécnica 2016 Uma criança de 25 kg, em um playground, corre com uma velocidade escalar inicial de 2,
Leia maisPLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME
ANO LETIVO Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE Departamento: FÍSICA 2015 CÓDIGO 2FIS066 PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME MECÂNICA GERAL CURSO FÍSICA 3ª SÉRIE CARGA HORÁRIA SEM. DE OFERTA HABILITAÇÃO(ÕES)
Leia maisO Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados.
1. Análise Vetorial O Eletromagnetismo é um ramo da física ou da engenharia elétrica onde os fenômenos elétricos e magnéticos são estudados. Os princípios eletromagnéticos são encontrados em diversas aplicações:
Leia maisGA119 MÉTODOS GEODÉSICOS
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Profa. Regiane Dalazoana 4 Métodos baseados em Geodésia Espacial 4.1 Métodos Celestes da Geodésia
Leia maisINSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE. Satélites Artificiais - Movimento de Atitude
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE Satélites Artificiais - Movimento de Atitude Aula de 7/09/011 Código: CMC 316-4 Introdução, atitude e movimento em atitude HANS-ULICH PILCHOWSKI CAPÍTULO
Leia maisMovimento Circular e Uniforme
A principal característica desse tipo de movimento é que a partícula ou o corpo no qual estamos considerando tem o módulo da velocidade constante na sua trajetória circular. Exemplos: - Satélites na órbita
Leia maisFIS-15 Mecânica I. Ronaldo Rodrigues Pela
FIS-15 Mecânica I Ronaldo Rodrigues Pela Objetivos Movimento relativo Ênfase em rotação Referenciais Inerciais Não-inerciais Forças de inércia Forças de Einstein Resumo Supondo que A só tem mov. de translação,
Leia maisCopyright LTG 2016 LTG/PTR/EPUSP
Introdução: Tipos de Coordenadas Coordenadas Geográficas: Geodésicas ou Elipsóidicas: latitudes e longitudes referidas à direção da normal. Astronômicas: latitudes e longitudes referidas à direção da vertical.
Leia maisNotas sobre Mecânica Clássica
Notas sobre Mecânica Clássica Hildeberto Eulalio Cabral 1 Cinemática do corpo rígido Em mecânica clássica, um corpo rígido é um sistema de pontos materiais cuas distâncias entre dois quaisquer deles mantem-se
Leia maisTERRA NORMAL. Segundo ARANA (2009) a denominação de Terra Normal é dada à figura geométrica, elipsóide de revolução; o qual possui:
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes O CAMPO NORMAL Aula 08 TERRA NORMAL Segundo ARANA (2009) a denominação de Terra Normal é dada à figura geométrica,
Leia maisIntrodução à Robótica Industrial p. 1/20
Introdução à Robótica Industrial Adriano A. G. Siqueira Aula 6 Introdução à Robótica Industrial p. 1/20 Dinâmica de Manipuladores Relação entre as forças e torques aplicados nas juntas e o movimento do
Leia mais07/08/15. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes ROTAÇÃO. Aula 03 ROTAÇÃO NO EIXO X
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes ROTAÇÃO Aula 03 ROTAÇÃO NO EIXO X 1 ROTAÇÃO NO EIXO Y ROTAÇÃO NO EIXO Z 2 INTRODUÇÃO Como a terra executa um
Leia mais