Introdução à Robótica Industrial p. 1/20

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Introdução à Robótica Industrial p. 1/20"

Transcrição

1 Introdução à Robótica Industrial Adriano A. G. Siqueira Aula 6 Introdução à Robótica Industrial p. 1/20

2 Dinâmica de Manipuladores Relação entre as forças e torques aplicados nas juntas e o movimento do manipulador ao longo do tempo Dinâmica direta (simulação) Dados: posições e velocidades iniciais (t 0 ) forças e torques aplicados para t > t 0 Procurado: posições e velocidades para t > t 0 (movimento resultante) Dinâmica inversa (controle) Dados: posições, velocidades e acelerações desejadas para t > t 0 forças e momentos de contato Procurado: forças e torques necessários nas juntas Introdução à Robótica Industrial p. 2/20

3 Métodos Newton-Euler Cada elo é considerado separadamente Forças de ação e reação nas juntas são consideradas Cálculo dos termos inerciais feito através das acelerações Lagrange Sistema considerado por completo Forças de ação e reação nas juntas NÃO são consideradas Cálculo dos termos inerciais feito através da derivada da energia cinética Kane Sistema considerado por completo Forças de ação e reação nas juntas NÃO são consideradas Cálculo dos termos inerciais feito através das acelerações e de produtos escalares com velocidade parciais Introdução à Robótica Industrial p. 3/20

4 Método de Lagrange Equação de Lagrange do movimento (1) d dt L q L q = τ sendo L = K P o Lagrangeano do sistema. K Energia Cinética P Energia Potencial q Coordenadas generalizadas τ Forças generalizadas Introdução à Robótica Industrial p. 4/20

5 Energia Cinética Centro de massa (r c ) r c = 1 m B rdm sendo r o vetor de coordenadas de um ponto do corpo e m a massa total do corpo Sistema de coordenadas (SC) com origem no centro de massa Fórmula geral da Energia Cinética para um corpo rígido K = 1 2 Velocidade de um ponto do corpo B v T vdm v = v c + w r v = v c + S(w)r Introdução à Robótica Industrial p. 5/20

6 Energia Cinética Cálculo da Energia Cinética K = 1 (v c + S(w)r) T (v c + S(w)r)dm 2 B Quatro termos K 2 = 1 2 K 1 = 1 vc T v c dm = 1 2 B 2 mvt c v c vc T S(w)rdm = 1 2 vt c S(w) rdm = 0 B K 3 = 1 2 K 4 = 1 2 B B B r T S T (w)v c dm = 0 r T S T (w)s(w)rdm Introdução à Robótica Industrial p. 6/20

7 Energia Cinética Propriedades: TrAB = TrBA e a T b = Tr ab T K 4 = 1 r T S T (w)s(w)rdm 2 B = 1 TrS(w)rr T S T (w)dm 2 B = 1 2 TrS(w) rr T dms T (w) = 1 2 TrS(w)JST (w) B J = x 2 dm xydm xzdm xydm y 2 dm yzdm xzdm yzdm z 2 dm Introdução à Robótica Industrial p. 7/20

8 Energia Cinética Lembrando que S(w) = 0 w z w y w z 0 w x w y w x 0 Temos K 4 = 1 2 wt Iw sendo (y 2 + z 2 )dm xydm xzdm I = xydm xzdm (x 2 + z 2 )dm yzdm yzdm (x 2 + y 2 )dm Introdução à Robótica Industrial p. 8/20

9 Energia Cinética: Tensor de inércia I = I xx I xy I xz I xy I yy I yz I xz I yz I zz Informação sobre a distribuição de massa Momentos de inércia: I xx, I yy e I zz Produtos de inércia: I xy, I xz e I yz Depende da posição e orientação do SC A soma dos momentos de inércia permanece constante (independe do SC) Se I xy = I xz = I yz = 0 eixos do SC são os eixos principais de inércia e I xx, I yy, I zz são os momentos principais de inércia Os autovalores do tensor são os momentos principais de inércia e os autovetores são os eixos principais Introdução à Robótica Industrial p. 9/20

10 Energia Cinética Elo i: massa, m i, e tensor de inércia, I i, calculado no SC com origem no centro de massa e paralelo ao SC i Velocidade angular expressa no SC fixo ao corpo Velocidade do centro de massa Energia Cinética w i 0,i = (R i 0) T w i 0 = (R i 0) T J w i 0 (q) q v ci = J vci (q) q K = 1 2 qt n i=1 m i J vci (q) T J vci (q) + J w i 0 (q) T R0I i i (R0) i T J w i 0 (q) q K = 1 2 qt M(q) q Introdução à Robótica Industrial p. 10/20

11 Energia Potencial Energia Potencial devido à gravidade P = B g T rdm = mg T r c sendo g o vetor da aceleração da gravidade e r c o vetor de posição do centro de massa expressos no SC inercial Energia Potencial é função apenas da posição q P = P(q) Introdução à Robótica Industrial p. 11/20

12 Equações de Movimento Lagrangeano L = 1 2 qt M(q) q P(q) Cálculo das derivadas da Equação de Lagrange (1) d dt L q = 1 2 L q = K q = M(q) q L q = M(q) q + M(q) q q qt M(q) q P(q) q Introdução à Robótica Industrial p. 12/20

13 Equações de Movimento Equação Dinâmica do Manipulador M(q) q + Ṁ(q) q 1 2 q qt M(q) q + P(q) q = τ M(q) q + V (q, q) + G(q) = τ M(q) Matriz de Inércia V (q, q) Vetor das forças de Coriolis e centrípetas G(q) Vetor das forças gravitacionais q Coordenadas das juntas τ Torques e forças nas juntas Introdução à Robótica Industrial p. 13/20

14 Equações de Movimento: Propriedades M(q) é simétrica definida positiva Pode-se escrever V (q, q) = C(q, q) q sendo que a matriz é anti-simétrica Parametrização linear N(q, q) = M(q) 2C(q, q) M(q) q + V (q, q) + G(q) = Y (q, q, q)θ sendo θ o vetor de parâmetros do manipulador e Y (q, q, q) a matriz de regressão. Introdução à Robótica Industrial p. 14/20

15 Exemplo: Manipulador planar de 2 elos Introdução à Robótica Industrial p. 15/20

16 Exemplo: Manipulador planar de 2 elos Velocidade do centro de massa do elo 1 a c1 cos(q 1 ) r c1 = a c1 sen(q 1 ) v c1 = a c1 sen(q 1 ) q 1 a c1 cos(q 1 ) q 1 = a c1 sen(q 1 ) 0 a c1 cos(q 1 ) 0 q = J vc1 (q) q Velocidade do centro de massa do elo 2 a 1 cos(q 1 ) + a c2 cos(q 1 + q 2 ) r c2 = a 1 sen(q 1 ) + a c2 sen(q 1 + q 2 ) v c2 = a 1 sen(q 1 ) a c2 sen(q 1 + q 2 ) a c2 sen(q 1 + q 2 ) a c1 cos(q 1 ) + a c2 cos(q 1 + q 2 ) a c2 cos(q 1 + q 2 ) q = J vc2 (q) q Introdução à Robótica Industrial p. 16/20

17 Exemplo: Manipulador planar de 2 elos Energia cinética de translação K T = 1 2 m 1v T c1v c m 2v T c2v c2 = 1 2 qt m 1 J vc1 (q) T J vc1 (q) + m 2 J vc2 (q) T J vc2 (q) q Velocidades angulares w 1 = q 1 k w 2 = ( q 1 + q 2 )k Energia cinética de rotação K R = 1 2 wt 1 I 1 w wt 2 I 2 w 2 = 1 2 qt I 1 + I 2 I 1 I 2 I 2 q Introdução à Robótica Industrial p. 17/20

18 Exemplo: Manipulador planar de 2 elos Matriz de inércia M(q) = m 1 J vc1 (q) T J vc1 (q) + m 2 J vc2 (q) T J vc2 (q) + Elementos de M(q) I 1 + I 2 I 1 I 2 I 2 M 11 (q) = m 1 a 2 c1 + m 2 (a a 2 c2 + 2a 1 a c2 cos(q 2 )) + I 1 + I 2 M 12 (q) = M 21 (q) = m 2 (a 2 c2 + a 1 a c2 cos(q 2 )) + I 2 M 22 (q) = m 2 a 2 c2 + I 2 Introdução à Robótica Industrial p. 18/20

19 Exemplo: Manipulador planar de 2 elos Vetor dos torques de Coriolis e centrípetos V (q, q) = V 1 (q, q) V 2 (q, q) = 2m 2 a 1 a c2 sen(q 2 ) q 1 q 2 + m 2 a 1 a c2 sen(q 2 ) q 2 2 m 2 a 1 a c2 sen(q 2 ) q 2 1 Sendo h = m 2 a 1 a c2 sen(q 2 ) V (q, q) = C(q, q) q = h q 2 h q 1 + h q 2 h q 1 0 q Energia Potencial P 1 (q) = m 1 ga c1 sen(q 1 ) P 2 (q) = m 2 g(a 1 sen(q 1 ) + a c2 sen(q 1 + q 2 )) Introdução à Robótica Industrial p. 19/20

20 Exemplo: Manipulador planar de 2 elos Energia Potencial P(q) = P 1 (q) + P 2 (q) = (m 1 ga c1 + m 2 ga 1 )sen(q 1 ) + m 2 ga c2 sen(q 1 + q 2 )) Vetor dos torques não inerciais G(q) = G 1 (q) G 2 (q) = P(q) q 1 P(q) q 2 G(q) = (m 1 ga c1 + m 2 ga 1 )cos(q 1 ) + m 2 ga c2 cos(q 1 + q 2 )) m 2 ga c2 cos(q 1 + q 2 )) Introdução à Robótica Industrial p. 20/20

SEM Controle de Sistemas Robóticos

SEM Controle de Sistemas Robóticos SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos Adriano A. G. Siqueira Aula 1 - Revisão de Cinemática, Dinâmica e Propriedades das Matrizes Dinâmicas SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos p. 1/61 Matrizes

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013 DINÂMICA Mecânica II (FIS-6) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 1 de março de 013 Roteiro 1 Roteiro 1 : caso geral Componente do momento angular ao longo do eixo de rotação é L = I ω Mas o momento

Leia mais

2 Velocidade do Centro de Massa dos Elos

2 Velocidade do Centro de Massa dos Elos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE8 Robótica A 1 ntrodução Formulação de Lagrange-Euler Prof. Walter Fetter Lages

Leia mais

Corpos Rígidos MOMENTO ANGULAR. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá

Corpos Rígidos MOMENTO ANGULAR. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá MOMENTO ANGULAR Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 5 de março de 2013 Roteiro 1 Roteiro 1 Quando todas as partículas de um corpo rígido se movem ao longo de trajetórias que

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial p. 1/25

Introdução à Robótica Industrial p. 1/25 Introdução à Robótica Industrial Adriano A. G. Siqueira Aula 5 Introdução à Robótica Industrial p. 1/25 Espaço das juntas e Espaço das posições e orientações Espaço das juntas: q = q 1 q 2. { q i = θ i,

Leia mais

Movimento Longitudinal da Aeronave

Movimento Longitudinal da Aeronave Movimento Longitudinal da eronave B-722 Flávio Luiz Cardoso Ribeiro http://flavioluiz.github.io flaviocr@ita.br Departamento de Mecânica do Voo Divisão de Engenharia eronáutica e eroespacial Instituto

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I EQUILÍBRIO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I EQUILÍBRIO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I EQUILÍBRIO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: As condições que

Leia mais

4. ESTÁTICA E DINÂMICA

4. ESTÁTICA E DINÂMICA 4. ESTÁTICA E DINÂMICA Neste capítulo abordamos a relação entre o movimento do robô manipulador e os esforços correspondentes que o produzem. Inicialmente analisamos as relações entre esforços estáticos,

Leia mais

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016 Robótica Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016 5 a Aula Pós Graduação - IECAT Objetivos desta aula Velocidade e Aceleração de corpo rígido. Matrizes de inércia. Bibliografia Capítulos 5

Leia mais

Apresentação Outras Coordenadas... 39

Apresentação Outras Coordenadas... 39 Sumário Apresentação... 15 1. Referenciais e Coordenadas Cartesianas... 17 1.1 Introdução... 17 1.2 O Espaço Físico... 18 1.3 Tempo... 19 1.3.1 Mas o Tempo é Finito ou Infinito?... 21 1.3.2 Pode-se Viajar

Leia mais

Equações do Movimento

Equações do Movimento Equações do Movimento João Oliveira Departamento de Engenharia Mecânica Área Científica de Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial João Oliveira

Leia mais

Dinâmica da partícula fluida

Dinâmica da partícula fluida Dinâmica da partícula fluida J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Dinâmica da partícula fluida 1 / 14 Sumário 1 Tipo de forças 2 Dinâmica da partícula

Leia mais

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO Um motor de dois cilindros roda em vazio a 1000 rpm quando a válvula borboleta é aberta. Como a forma assimétrica da árvore de manivelas e

Leia mais

FIS 26. Mecânica II *****

FIS 26. Mecânica II ***** * ** FIS 26 Mecânica II *** * https://def.fe.up.pt/dinamica/movimento_curvilineo.html ** http://www.met.reading.ac.uk/pplato2/h-flap/phys5_3.html *** http://www.esquerda.net/artigo/como-explicar-ondas-gravitacionais-tua-avo/41226

Leia mais

Equações do Movimento

Equações do Movimento Equações do Movimento João Oliveira Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial 1 Ângulos de Euler 1.1 Referenciais Referenciais: fixo na Terra e do avião (Ox E y E z E ) : referencial «inercial», fixo na Terra;

Leia mais

Controle de Robôs Manipuladores

Controle de Robôs Manipuladores Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia Mecânica Sumário Introdução e Simulador Introdução ao Simulador de Robô Manipulador Planar de 2 Graus de Liberdade

Leia mais

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO. No instante em que a válvula borboleta é aberta, qual é a aceleração angular

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO. No instante em que a válvula borboleta é aberta, qual é a aceleração angular INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO Um motor de dois cilindros roda em vazio, a 1000 rpm, quando a válvula borboleta (que regula o fluxo de ar e altera a carga de trabalho) é

Leia mais

v CM K = ½ I CM a CM

v CM K = ½ I CM a CM ENGENHARIA 1 ROLAMENTO O rolamento é um movimento que associa translação e rotação. É o caso, por exemplo, de uma roda que, ao mesmo tempo que rotaciona em torno de seu eixo central, translada como um

Leia mais

As variáveis de rotação

As variáveis de rotação Capítulo 10 Rotação Neste capítulo vamos estudar o movimento de rotação de corpos rígidos sobre um eixo fixo. Para descrever esse tipo de movimento, vamos introduzir os seguintes conceitos novos: -Deslocamento

Leia mais

31/05/2017. Corpo rígido. 4 - A Dinâmica do corpo rígido TÓPICOS FUNDAMENTAIS DE FÍSICA. Coordenadas do corpo rígido. Coordenadas do corpo rígido

31/05/2017. Corpo rígido. 4 - A Dinâmica do corpo rígido TÓPICOS FUNDAMENTAIS DE FÍSICA. Coordenadas do corpo rígido. Coordenadas do corpo rígido Corpo rígido Sistema de partículas sujeitas aos vínculos holonômicos 4 - A Dinâmica do corpo rígido TÓPICOS FUNDAMENTAIS DE FÍSICA Embora um corpo com Npartículas possa ter 3Ngraus de liberdade, os vínculos

Leia mais

Mecânica 1. Resumo e Exercícios P3

Mecânica 1. Resumo e Exercícios P3 Mecânica 1 Resumo e Exercícios P3 Conceitos 1. Dinâmica do Ponto 2. Dinâmica do Corpo Rígido 1. Dinâmica do Ponto a. Quantidade de Movimento Linear Vetorial Instantânea Q = m v b. Quantidade de Movimento

Leia mais

Análise da Dinâmica Não Linear de um Braço Robótico

Análise da Dinâmica Não Linear de um Braço Robótico Trabalho apresentado no CNMAC, Gramado - RS, 2016. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Análise da Dinâmica Não Linear de um Braço Robótico Antropomórfico

Leia mais

Física I 2010/2011. Aula 16. Momento de uma Força e Momento Angular

Física I 2010/2011. Aula 16. Momento de uma Força e Momento Angular Física I 2010/2011 Aula 16 Momento de uma Força e Momento Angular Sumário O Momento angular A 2.ª Lei de Newton na forma angular O Momento Angular de um Sistema de Partículas O Momento Angular de um Corpo

Leia mais

FIS 26. Mecânica II. Aula 3: Corpo rígido. Momento angular.

FIS 26. Mecânica II. Aula 3: Corpo rígido. Momento angular. FIS 26 Mecânica II Aula 3:. Momento angular. - Roteiro Resumo das últimas aulas Momento de Inércia - Momento angular no movimento planar - Momento de inércia em relação a um eixo - Raio de giração - Teorema

Leia mais

Aula 2 - Planejamento de Trajetória, Controle PID e UArm II

Aula 2 - Planejamento de Trajetória, Controle PID e UArm II Aula 2 - Planejamento de Trajetória, Controle PID e UArm SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos Universidade de São Paulo Adriano A. G. Siqueira Thiago Boaventura Cunha Dinâmica no Espaço Cartesiano

Leia mais

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino*

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino* ROTAÇÃO Física Geral I (1108030) - Capítulo 07 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 25 Translação e Rotação Sumário Definições, variáveis da rotação e notação vetorial Rotação com aceleração angular

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial p. 1/23

Introdução à Robótica Industrial p. 1/23 Introdução à Robótica Industrial Adriano A. G. Siqueira Aula 4 Introdução à Robótica Industrial p. 1/23 Cinemática Direta Dado: variáveis das juntas (ângulos ou deslocamentos) Procurado: posição e orientação

Leia mais

SUMÁRIO. 1 Preparando o Cenário para o Estudo da Dinâmica Cinemática da Partícula... 29

SUMÁRIO. 1 Preparando o Cenário para o Estudo da Dinâmica Cinemática da Partícula... 29 SUMÁRIO 1 Preparando o Cenário para o Estudo da Dinâmica... 1 1.1 Uma Breve História da Dinâmica...1 Isaac Newton (1643-1727)... 3 Leonhard Euler (1707-1783)... 6 1.2 Conceitos Fundamentais...8 Espaço

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

FEP Física Geral e Experimental para Engenharia I

FEP Física Geral e Experimental para Engenharia I FEP195 - Física Geral e Experimental para Engenharia I Prova P3 - Gabarito 1. Três partículas de massa m estão presas em uma haste fina e rígida de massa desprezível e comprimento l. O conjunto assim formado

Leia mais

Cinemática da partícula fluida

Cinemática da partícula fluida Cinemática da partícula fluida J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Cinemática da partícula fluida 1 / 16 Sumário 1 Descrição do movimento 2 Cinemática

Leia mais

CAPÍTULO 6 DINÂMICA DO MANIPULADOR

CAPÍTULO 6 DINÂMICA DO MANIPULADOR Cap. 6 Dinâmica do Manipulador 72 CAPÍTULO 6 DINÂMICA DO MANIPULADOR 6.1 INTRODUÇÃO O modelo matemático (ou modelo dinâmico) do manipulador desempenha um papel preponderante na simulação do movimento,

Leia mais

Capítulo 9 - Rotação de Corpos Rígidos

Capítulo 9 - Rotação de Corpos Rígidos Aquino Lauri Espíndola 1 1 Departmento de Física Instituto de Ciências Exatas - ICEx, Universidade Federal Fluminense Volta Redonda, RJ 27.213-250 1 de dezembro de 2010 Conteúdo 1 e Aceleração Angular

Leia mais

Aula do cap. 10 Rotação

Aula do cap. 10 Rotação Aula do cap. 10 Rotação Conteúdo da 1ª Parte: Corpos rígidos em rotação; Variáveis angulares; Equações Cinemáticas para aceleração Angular constante; Relação entre Variáveis Lineares e Angulares; Referência:

Leia mais

Halliday & Resnick Fundamentos de Física

Halliday & Resnick Fundamentos de Física Halliday & Resnick Fundamentos de Física Mecânica Volume 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica,

Leia mais

11 Cinemática de partículas 605

11 Cinemática de partículas 605 SUMÁRIO 11 Cinemática de partículas 605 11.1 Introdução à dinâmica 606 Movimento retilíneo de partículas 607 11.2 Posição, velocidade e aceleração 607 11.3 Determinação do movimento de uma partícula 611

Leia mais

Controle de Manipuladores Robóticos

Controle de Manipuladores Robóticos SEM0317 Aula 8 Controle de Manipuladores Robóticos Prof. Assoc. Marcelo Becker Prof. Assoc. Adriano Siqueira USP - EESC - SEM Sumário do Módulo Introdução ao Controle de Robôs Manipuladores Simulador de

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME

PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME ANO LETIVO Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE Departamento: FÍSICA 2015 CÓDIGO 2FIS066 PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME MECÂNICA GERAL CURSO FÍSICA 3ª SÉRIE CARGA HORÁRIA SEM. DE OFERTA HABILITAÇÃO(ÕES)

Leia mais

1 Equações de Euler- Lagrange TÓPICOS FUNDAMENTAIS DE FÍSICA.

1 Equações de Euler- Lagrange TÓPICOS FUNDAMENTAIS DE FÍSICA. 1 Equações de Euler- Lagrange TÓPICOS FUNDAMENTAIS DE FÍSICA www.fisica-interessante.com 09/03/2017 1 Revisão de Física Leis de Newton Dinâmica angular Momento angular Torque www.fisica-interessante.com

Leia mais

Notas de aula resumo de mecânica. Prof. Robinson RESUMO DE MECÂNICA

Notas de aula resumo de mecânica. Prof. Robinson RESUMO DE MECÂNICA RESUMO DE MECÂNICA Ano 2014 1 1. DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA 1.1. O referencial inercial. O referencial inercial é um sistema de referência que está em repouso ou movimento retilíneo uniforme ao espaço absoluto.

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME

PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME ANO LETIVO Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE Departamento: FÍSICA 2016 CÓDIGO 2FIS068 PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME MECÂNICA GERAL CURSO FÍSICA 3ª SÉRIE CARGA HORÁRIA SEM. DE OFERTA HABILITAÇÃO(ÕES)

Leia mais

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO Parte 2 - P2 de Física I - 2016-2 NOME: DRE Teste 1 Nota Q1 Assinatura: Questão 1 - [2,4 ponto] Dois blocos se deslocam em linha reta sobre uma mesa horizontal sem atrito. O bloco A, de massa m, tem velocidade

Leia mais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Questão 1 Considerando os momentos de inércia de um corpo no sistema de eixos principais de inércia com origem no centro de massa

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

EXEMPLOS FORÇA CENTRÍFUGA AULA 23. Prof a Nair Stem Instituto de Física da USP

EXEMPLOS FORÇA CENTRÍFUGA AULA 23. Prof a Nair Stem Instituto de Física da USP EXEMPLOS FORÇA CENTRÍFUGA AULA 3 Prof a Nair Stem Instituto de Física da USP FORÇA CENTRÍFUGA Forças que aparecem em um referencial S em rotação uniforme em relação a um referencial S. Como por exemplo

Leia mais

Lista 7. Campo magnético, força de Lorentz, aplicações

Lista 7. Campo magnético, força de Lorentz, aplicações Lista 7 Campo magnético, força de Lorentz, aplicações Q28.1) Considere a equação da força magnética aplicada sobre uma partícula carregada se movendo numa região com campo magnético: F = q v B. R: Sim,

Leia mais

Controladores adaptativos não-lineares com critério H aplicados a robôs espaciais

Controladores adaptativos não-lineares com critério H aplicados a robôs espaciais TATIANA DE FIGUEIREDO PEREIRA ALVES TAVEIRA PAZELLI Controladores adaptativos não-lineares com critério H aplicados a robôs espaciais Dissertação apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade

Leia mais

Capítulo 10. Rotação. Copyright 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.

Capítulo 10. Rotação. Copyright 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Capítulo 10 Rotação Copyright 10-1 Variáveis Rotacionais Agora estudaremos o movimento de rotação Aplicam-se as mesmas leis Mas precisamos de novas variáveis para expressá-las o o Torque Inércia rotacional

Leia mais

ficha 5 transformações lineares

ficha 5 transformações lineares Exercícios de Álgebra Linear ficha 5 transformações lineares Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico 2 o semestre 2011/12 5 Notação

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HORÁRIA PRÉ REQUISITO T P O 90 MAT01 1-EMENTA

PROGRAMA DE DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HORÁRIA PRÉ REQUISITO T P O 90 MAT01 1-EMENTA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO FEDERAL CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE FÍSICA PROGRAMA DE DISCIPLINA CÓDIGO FIS01 DISCIPLINA FÍSICA CRÉDITOS CARGA HORÁRIA PRÉ

Leia mais

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Corpo Rígido Um corpo rígido é um corpo ideal indeformável de tal forma que a distância entre 2 pontos quaisquer do corpo não muda nunca. Um corpo rígido pode realizar

Leia mais

2 Equações do Sistema

2 Equações do Sistema 2 Equações do Sistema Este capítulo irá apresentar as equações usadas no estudo, mostrando passo a passo como foi feita a modelagem desse sistema. Uma maneira fácil de entender seu funcionamento é pensá-lo

Leia mais

Lista 6: transformações lineares.

Lista 6: transformações lineares. Lista 6: transformações lineares. 1) Diga, justificando, quais das seguintes funções constituem transformações lineares. a) T : R 2 R 2 tal que T (x 1, x 2 ) = (x 1 + x 2, 3x 1 x 2 ) b) T : R 2 R 2 tal

Leia mais

Cap. 9 - Rotação do Corpo Rígido. 1 Posição, Velocidade e Aceleração Angulares

Cap. 9 - Rotação do Corpo Rígido. 1 Posição, Velocidade e Aceleração Angulares Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física I IGM1 2014/1 Cap. 9 - Rotação do Corpo Rígido Prof. Elvis Soares Para nós, um corpo rígido é um objeto indeformável, ou seja, nesse corpo

Leia mais

Halliday & Resnick Fundamentos de Física

Halliday & Resnick Fundamentos de Física Halliday & Resnick Fundamentos de Física Mecânica Volume 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica,

Leia mais

Física para Zootecnia

Física para Zootecnia Física para Zootecnia Rotação - I 10.2 As Variáveis da Rotação Um corpo rígido é um corpo que gira com todas as partes ligadas entre si e sem mudar de forma. Um eixo fixo é um eixo de rotação cuja posição

Leia mais

1. as equações paramétricas da reta que contém o ponto A e é perpendicular ao plano de equação x 2y + 3z = 17;

1. as equações paramétricas da reta que contém o ponto A e é perpendicular ao plano de equação x 2y + 3z = 17; PROVA 1 09 de setembro de 2015 08h30 1 2 3 4 5 081 x = 1 + 3t 0811 Considere a reta L de equações paramétricas y = t z = 5 A = (5, 0, 2). Obtenha e o ponto 1. as equações paramétricas da reta que contém

Leia mais

Notas sobre Mecânica Clássica

Notas sobre Mecânica Clássica Notas sobre Mecânica Clássica Hildeberto Eulalio Cabral 1 Cinemática do corpo rígido Em mecânica clássica, um corpo rígido é um sistema de pontos materiais cuas distâncias entre dois quaisquer deles mantem-se

Leia mais

O pião e a corrida espacial

O pião e a corrida espacial O pião e a corrida espacial Reinaldo de Melo e Souza IF- UFRJ Em colaboração com: C. Farina, M.V. Cougo- Pinto e C.A.D. Zarro Introdução Um corpo é dito rígido quando a distância entre quaisquer dois pontos

Leia mais

Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos:

Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos: Segunda Lei de Newton para Rotações Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos: L t = I ω t e como L/ t = τ EXT e ω/ t = α, em que α

Leia mais

MAT Cálculo II - IQ Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira 2 ō semestre de 2008 Prova Substitutiva

MAT Cálculo II - IQ Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira 2 ō semestre de 2008 Prova Substitutiva MAT212 - Cálculo II - IQ Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira 2 ō semestre de 2008 Prova Substitutiva Nome : N ō USP : GABARITO Q 1 2 3 4 5 6 Total N 1. Seja f(x, y) = 2xy2, se (x, y) (0, 0), f(0, 0) =

Leia mais

Física aplicada à engenharia I

Física aplicada à engenharia I Física aplicada à engenharia I Rotação - I 10.2 As Variáveis da Rotação Um corpo rígido é um corpo que gira com todas as partes ligadas entre si e sem mudar de forma. Um eixo fixo é um eixo de rotação

Leia mais

Física I. Lista de Exercícios LIVE: Exercícios P3

Física I. Lista de Exercícios LIVE: Exercícios P3 Física I Lista de Exercícios LIVE: Exercícios P3 Lista de Exercícios 1. Centro de Massa P2 2016.1 Diurno Exercício 9 Uma chapa metálica de densidade superficial uniforme (I) pode ser cortada das formas

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica ESCA PITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃ PAU Avenida Professor Mello Moraes, nº 31. cep 558-9, São Paulo, SP. Telefone: (xx11) 391 5337 Fax: (xx11) 3813 188 MECÂNICA II - PME 3 Primeira Prova de abril de 17

Leia mais

Física I para a Escola Politécnica ( ) - PSub (14/07/2017)

Física I para a Escola Politécnica ( ) - PSub (14/07/2017) [0000]-p1/8 QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-4) Respostas: z7ba: (1) E; () D; (3) C; (4) A; yy3: (1) D; () A; (3) E; (4) E; E1zy: (1) E; () A; (3) E; (4) E; zgxz: (1) B; () C; (3) B; (4) C; (1) [1,0] Um

Leia mais

3 Corpos articulados. com os movimentos esperados dos modelos.

3 Corpos articulados. com os movimentos esperados dos modelos. 3 Corpos articulados As deformações produzidas pelo método de Harmônicos em Variedade, contudo, não necessariamente correspondem a movimentos naturais do modelo: por exemplo as animações não preservam

Leia mais

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC Introdução à Mecânica do Contínuo Tensores Professor: Márcio André Araújo Cavalcante

Leia mais

Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática. Professor: Gustavo Silva

Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática. Professor: Gustavo Silva Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática Professor: Gustavo Silva 1 Cinemática do Movimento Plano de um Corpo Rígido 1 Movimento de um corpo rígido; 2 Translação; 3 Rotação em torno de um eixo

Leia mais

Física 1. Rotação e Corpo Rígido Resumo P3

Física 1. Rotação e Corpo Rígido Resumo P3 Física 1 Rotação e Corpo Rígido Resumo P3 Fórmulas e Resumo Teórico Momento Angular - Considerando um corpo de massa m a um momento linear p, temos: L = r p = r mv Torque - Considerando uma força F em

Leia mais

Rotações de corpos rígidos

Rotações de corpos rígidos Rotações de corpos rígidos Alexandre Furlan Fundamentos de Mecânica - FIS065 Turmas E1 E2 E3 29 de outubro de 2018 Alexandre Furlan (Aula 18) Fundamentos de Mecânica 29 de outubro de 2018 1 / 10 Objetivos

Leia mais

Solução: Alternativa (c). Esse movimento é retilíneo e uniforme. Portanto h = (g t 1 2 )/2 e 2 h =

Solução: Alternativa (c). Esse movimento é retilíneo e uniforme. Portanto h = (g t 1 2 )/2 e 2 h = UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ FÍSICA PROVA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA, EXTERNA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR 9/06/206 CANDIDATO: CURSO PRETENDIDO: OBSERVAÇÕES: 0 Prova sem consulta. 02 Duração:

Leia mais

Força direção magnitude magnitude

Força direção magnitude magnitude Leis de Newton Sir Isaac Newton 1642 1727 Formulou as leis básicas da mecânica. Descobriu a Lei da Gravitação Universal. Inventou o cálculo Diferencial e Integral. Fez muitas observações sobre luz e óptica.

Leia mais

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas)

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas) Cálculo a Várias Variáveis I - MAT 116 0141 Cronograma para P: aulas teóricas (segundas e quartas) Aula 10 4 de março (segunda) Aula 11 6 de março (quarta) Referências: Cálculo Vol James Stewart Seções

Leia mais

1. Considere a seguinte matriz dos vértices dum triângulo D = 0 2 3

1. Considere a seguinte matriz dos vértices dum triângulo D = 0 2 3 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA 7 a LISTA DE PROBLEMAS E EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR LEIC-Taguspark, LERCI, LEGI, LEE 1 o semestre 2006/07 - aulas práticas de 2006-12-04 e 2006-12-06

Leia mais

Física Fundamental I

Física Fundamental I Física Fundamental I Código: Carga Horária: 60h Ementa Movimento de uma dimensão, movimento em um plano, dinâmica da partícula, dinâmica da partícula II, trabalho e energia, conservação de energia, momento

Leia mais

Física I para a Escola Politécnica ( ) - P3 (24/06/2016) [16A7]

Física I para a Escola Politécnica ( ) - P3 (24/06/2016) [16A7] Física I para a Escola Politécnica (330) - P3 (/0/0) [A] NUSP: 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 Instruções: preencha completamente os círculos com os dígitos do seu número USP (um

Leia mais

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO Parte 2 - P3 de Física I - 2018-1 NOME: DRE Teste 0 Assinatura: Questão 1 - [2,5 pontos] Um bloco de massamestá pendurado por um fio ideal que está enrolado em uma polia fixa, mas que pode girar em torno

Leia mais

5/Mar/2018 Aula Movimento em referenciais Movimento circular uniforme acelerados Velocidade angular. 5.1 Movimento circular

5/Mar/2018 Aula Movimento em referenciais Movimento circular uniforme acelerados Velocidade angular. 5.1 Movimento circular 5/Mar/2018 Aula 5 5.1 Movimento circular 5.2 Movimento em referenciais 5.1.1 Movimento circular uniforme acelerados 5.1.2 Velocidade angular 5.2.1 Força de inércia 5.1.3 Força e aceleração centrípetas

Leia mais

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá CORPOS RÍGIDOS Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 5 de março de 2013 Roteiro 1 2 Roteiro 1 2 Algarismos significativos 0,333 3 alg. sign. 3,155 4 alg. sign. 3 1 alg. sign. 3,0

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PME 3 MECÂNICA II Prova substitutiva 3 de julho de 18 Duração da Prova: 11 minutos (não é permitido o uso de celulares, notebooks e dispositivos similares) 1ª Questão (3,5 pontos). Na figura ao lado, o

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Resistência dos Materiais 1 Introdução Resistência dos Materiais Antonio Dias 2017 Intr. - 3 Princípios e conceitos fundamentais - cronologia

Leia mais

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas)

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) Mecânica e Ondas, 0 Semestre 006-007, LEIC Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) 1. O momento angular duma partícula em relação à origem é dado por: L = r p a) Uma vez que no movimento uniforme

Leia mais

MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA

MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA 1.0 Definições Posição angular: utiliza-se uma medida de ângulo a partir de uma direção de referência. É conveniente representar a posição da partícula com suas

Leia mais

1 01 Mate t máti t c i a e Fí F s í ic i a Prof. Diego Pablo

1 01 Mate t máti t c i a e Fí F s í ic i a Prof. Diego Pablo 1 01 Matemática e Prof. Diego Pablo 2 Matemática - Produto: 2 x 4 = 8 - Quociente ou Razão: 18 / 2 = 9 - Quadrado: 7² = 7 x 7 = 49 - Cubo: 4³ = 4 x 4 x 4 = 64 - Raiz Quadrada: 81 = 9 3 Matemática Grandezas

Leia mais

Segunda Prova de Física I, Turma MAA+MAI 8h-10h, 30 de novembro de 2011

Segunda Prova de Física I, Turma MAA+MAI 8h-10h, 30 de novembro de 2011 Segunda Prova de Física I, Turma MAA+MAI 8h-10h, 30 de novembro de 2011 A vista da prova será feita na 2 a feira 5/12/2011, na sala de aula no horário de 8h-8h30. Primeira Questão No sistema de coordenadas

Leia mais

Dinâmica do movimento Equações completas do movimento. Dinâmica Movimento da Aeronave, aproximação de Corpo Rígido (6DoF)

Dinâmica do movimento Equações completas do movimento. Dinâmica Movimento da Aeronave, aproximação de Corpo Rígido (6DoF) Revisão I Dinâmica Movimento da Aeronave, aproximação de Corpo Rígido (6DoF) Aplicação da 2a. Lei: resumo Sistemas de referência q y b p x b CG z b r Aplicação da 2a. Lei: resumo Sistemas de referência

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E CONTROLE DE ATITUDE E POSIÇÃO DO QUADROTOR.

MODELAGEM MATEMÁTICA E CONTROLE DE ATITUDE E POSIÇÃO DO QUADROTOR. MODELAGEM MATEMÁTICA E CONTROLE DE ATITUDE E POSIÇÃO DO QUADROTOR. Tayara Crystina Pereira Benigno 1 ; Milena Carolina dos Santos Mangueira 2 ; Nallyson Tiago Pereira da Costa 3 ; Francisca Joedna Oliveira

Leia mais

Capítulo II Relatividade Newtoniana

Capítulo II Relatividade Newtoniana Capítulo II Relatividade Newtoniana A mecânica newtoniana é baseada nas três leis de Newton, (1) a lei da inércia, (2) a lei da força e (3) a lei da ação e reação, válidas nos referenciais inerciais. Esses

Leia mais

Campus de Botucatu PLANO DE ENSINO. DOCENTE RESPONSÁVEL: Prof. Dr. Marcos Antonio de Rezende

Campus de Botucatu PLANO DE ENSINO. DOCENTE RESPONSÁVEL: Prof. Dr. Marcos Antonio de Rezende PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO CURSO: Física Médica MODALIDADE: Bacharelado DISCIPLINA: Física I (X) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA DEPARTAMENTO: Física e Biofísica DOCENTE RESPONSÁVEL: Prof. Dr. Marcos Antonio

Leia mais

Análise Diferencial de Escoamentos de Fluidos

Análise Diferencial de Escoamentos de Fluidos 12ª aula PME 3230 2016 Análise Diferencial de Escoamentos de Fluidos Prof. Dr. Marcos Tadeu Pereira Equações com Volume de Controle (VC) para Leis de Conservação de Massa, de Energia e de Quantidade de

Leia mais

Cada questão objetiva vale 0,7 ponto

Cada questão objetiva vale 0,7 ponto Instituto de Física Segunda Prova de Física I 2017/1 Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais; os fios permanecem esticados durante todo o tempo; a resistência

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS 01 NOTA DE AULA 0 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I (MAF 01) Coordenador: PROF. EDSON VAZ CAPÍTULOS: 05 e 06 CAPÍTULO 5 FORÇA

Leia mais

Capítulo 2 Vetores. 1 Grandezas Escalares e Vetoriais

Capítulo 2 Vetores. 1 Grandezas Escalares e Vetoriais Capítulo 2 Vetores 1 Grandezas Escalares e Vetoriais Eistem dois tipos de grandezas: as escalares e as vetoriais. As grandezas escalares são aquelas que ficam definidas por apenas um número real, acompanhado

Leia mais

1.6 Dinâmica da Rotação: Torque e Momento Angular

1.6 Dinâmica da Rotação: Torque e Momento Angular 1.6 Dinâmica da Rotação: Torque e Momento Angular Até o momento havíamos considerado o movimento de corpos rígidos sem nos preocupar com o que causava tal movimento. Nos limitamos apenas à descrever o

Leia mais

MODELAGEM DINÂMICA DE UM VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO DO TIPO QUADRICÓPTERO

MODELAGEM DINÂMICA DE UM VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO DO TIPO QUADRICÓPTERO MODELAGEM DINÂMICA DE UM VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO DO TIPO QUADRICÓPTERO Gabriela Vieira Lima, Rafael M. J. A. de Souza, Aniel Silva de Morais, Josué Silva de Morais Laboratório de Automação, Servomecanismos

Leia mais

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROVA DE CÁLCULO 1 e 2 PROVA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA, EXTERNA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR - 30/11/2014 CANDIDATO: CURSO PRETENDIDO: OBSERVAÇÕES:

Leia mais

AI-34D Instrumentação Industrial Física Dinâmica de Rotação

AI-34D Instrumentação Industrial Física Dinâmica de Rotação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Tecnologia em Automação Industrial AI-34D Instrumentação Industrial Física Dinâmica de Rotação Prof a Daniele Toniolo Dias F. Rosa http://paginapessoal.utfpr.edu.br/danieletdias

Leia mais

Física I 2010/2011. Aula 13 Rotação I

Física I 2010/2011. Aula 13 Rotação I Física I 2010/2011 Aula 13 Rotação I Sumário As variáveis do movimento de rotação As variáveis da rotação são vectores? Rotação com aceleração angular constante A relação entre as variáveis lineares e

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 10. 2) O que ocorre com o ioiô inicialmente estacionário da Figura 2 se este é excitado por uma força (a) F 2, (b)

LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 10. 2) O que ocorre com o ioiô inicialmente estacionário da Figura 2 se este é excitado por uma força (a) F 2, (b) LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 10 Questões 1) Na Figura 1, 3 forças de mesma magnitude são aplicadas em uma partícula que encontra-se na origem do sistema de referência. Ordene as forças de acordo com as magnitudes

Leia mais