SIMULAÇÃO DE TRAJETÓRIAS ORBITAIS UTILIZANDO PROPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ARCOS PROPULSIVOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SIMULAÇÃO DE TRAJETÓRIAS ORBITAIS UTILIZANDO PROPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ARCOS PROPULSIVOS"

Transcrição

1 SIMULAÇÃO DE TAJETÓIAS OBITAIS UTILIZANDO POPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ACOS POPULSIVOS Liana Dias Gonçalves 1, Evandro Marconi occo INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Av. Dos Astronautas, 1758, Jd. Da Granja, São José dos Campos - Brasil lianadgon@gmail.com 1, evandro@dem.inpe.br odolpho Vilhena de Moraes 3 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo ua Talim, 33, São José dos Campos - Brasil rodolpho.vilhena@gmail.com 3 esumo: O objetivo deste trabalho é simular e analisar a trajetória orbital de um veículo espacial ao redor da Terra considerando a aplicação de empuxo contínuo, utilizando um sistema de controle de trajetória em malha fechada e múltiplos arcos. Para este trabalho não serão consideradas perturbações externas como, por exemplo, arrasto atmosférico ou pressão de radiação solar, nem distúrbios internos como falhas nos propulsores e sensores. Os arcos de propulsão foram distribuídos de maneira uniforme totalizando 1º de arco, iniciando a aplicação do empuxo 5º antes do valor estipulado para a anomalia verdadeira e finalizando 5º após. Foram simuladas quatro combinações de valores para a anomalia verdadeira: a primeira simulação foi realizada com aplicação de propulsão durante dois arcos, localizados em torno de f = 9º e f = 7º. Na segunda simulação, foram aplicados três arcos localizados em torno de f = 4º, f = 16º e f = 8º. A terceira simulação é feita com aplicação de propulsão durante cinco arcos, localizados em torno de f =, f = 8º, f = 16º, f = 4º e f = 3º. Na quarta, e última, simulação foram utilizados nove arcos, em torno de f =, f = 4º, f = 8º, f = 1º, f = 16º, f = º, f = 4º, f = 8º e f = 3º. Foi analisado o comportamento dos elementos keplerianos, o desvio da velocidade, o empuxo aplicado e o consumo de combustível devido à aplicação de arcos de propulsão em pontos definidos da trajetória do satélite. Os valores encontrados para o desvio das variáveis de estado foi bastante pequeno, o que mostra que o ambiente de simulação Spacecraft Trajectory Simulator foi capaz de controlar a trajetória do veículo espacial ao redor da Terra. Foi possível notar que uma alteração na posição escolhida para os arcos pode afetar diretamente os elementos orbitais e, consequentemente, o consumo de propelente. Palavras- chave: Dinâmica Orbital, Trajetória Orbital, Propulsão Contínua, Arcos Propulsivos. 1 Introdução Os satélites artificiais podem ser utilizados em diversas aplicações, tais como, comunicação, aplicações militares, observação de corpos celestes. Essas aplicações necessitam de acompanhamento e monitoramento da posição do veículo a cada instante, com grande precisão para garantir sucesso na recepção dos dados (além de evitar perdas na comunicação), experimentos científicos, etc. O trabalho tem como principal objetivo simular a trajetória orbital de um satélite artificial ao redor da Terra, considerando a aplicação de empuxo contínuo, utilizando um sistema de controle de trajetória em malha fechada, utilizando múltiplos arcos. O empuxo aplicado em satélites artificiais pode ocorrer por meios de forças naturais do ambiente ou provocado por propulsores. No caso do presente trabalho, o empuxo aplicado é contínuo, provocado por propulsores e na direção tangencial à trajetória, em pontos da órbita pré determinados. Para determinar tais pontos foram escolhidos valores para anomalia verdadeira, distribuídos pela órbita de forma uniforme. A órbita é simulada livre de perturbações externas, sendo analisado, por meio de gráficos, o comportamento dos elementos keplerianos, o desvio na velocidade, o empuxo aplicado e o consumo de 3o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 4, 5 e 6 de Junho de 1 1

2 combustível devido à aplicação dos arcos. Também foram montadas algumas tabelas, a fim de analisar numericamente alguns dados da órbita, como valores para os desvios dos elementos keplerianos e das variáveis de estado, tempo de simulação, altitude alcançada pelo satélite, período orbital e número de órbitas. O Simulador O STS (Spacecraft Trajectory Simulator) foi desenvolvido por occo (8) em ambiente de simulação Matlab/Simulink, resultando em um programa bastante didático e de fácil utilização. O simulador opera com algumas características específicas: em malha fechada, isto é, com o sinal de saída próximo ao sinal de entrada, sendo possível diminuir ao máximo os erros de regime ou desvios de estado; de forma discreta, ou seja, calculando o estado do veiculo espacial (posição e velocidade) a cada passo de simulação, definido como um dos parâmetros de entrada para o simulador; e utilizando propulsão contínua, em que é assumido que o motor seja capaz de aplicar um empuxo finito durante um tempo diferente de zero..1 Controle da Trajetória Orbital O diagrama de blocos da Figura X representa o sistema de controle da trajetória orbital em malha fechada utilizado pelo STS. Figura 1. Controle em malha fechada da trajetória Primeiramente determina-se um estado de referência (Xref), uma estimativa ótima da trajetória a ser seguida pelo satélite, a partir dos objetivos da missão. Esta referência é comparada com o estado real do satélite (Xdet), que é obtida por meio de sensores. Essa comparação gera um sinal de erro, que será a entrada do controlador. O controlador utiliza as técnicas PID (proporcional, integral e derivativo) para gerar o sinal de controle que será enviado para os atuadores, definindo a magnitude e a direção das correções a serem aplicadas. A saída do atuador, somada às perturbações ou distúrbios externos serão inseridas à dinâmica do movimento orbital, determinando a posição e a velocidade atuais do satélite. Por meio de sensores são coletados parâmetros referentes à posição real do satélite (Xdet), que é novamente comparada com a posição de referência (Xref), que gera um erro e o ciclo do sistema de controle recomeça.. Dinâmica do Movimento Orbital O movimento orbital pode ser determinado resolvendo a equação de Kepler a cada passo definido como parâmetro de entrada no simulador Spacecraft Trajectory Simulator (STS). Dados um estado inicial e um intervalo de tempo, resolvendo o problema inverso de posicionamento de um satélite, é possível determinar os elementos keplerianos da órbita. Utilizando a equação de Kepler obtém-se os elementos propagados para o intervalo de tempo considerado como entrada para a simulação. 3o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 4, 5 e 6 de Junho de 1

3 A partir dos novos elementos keplerianos, é possível obter o estado propagado resolvendo o problema direto de posicionamento de um satélite. A equação de Kepler é dada pela equação (1): M = u e sin u Também temos que a anomalia média é dada por (): M = n( t T ) Sendo n o movimento médio e T o tempo de passagem pelo perigeu. (1) () O movimento médio é obtido a partir da equação (3) µ n = 3 a (3) Em que µ é o parâmetro gravitacional, dado por µ = GM, a é o semi eixo maior, G a constante gravitacional e M a massa da Terra. Segundo oy (198), o problema direto de posicionamento de um satélite consiste em obter as coordenadas cartesianas, a partir dos elementos keplerianos da orbita (a, e, i, Ω, ω, M) e do tempo t. esumidamente: 1. A partir do semi eixo maior (a) e do parâmetro gravitacional (µ) calcula-se o valor do movimento médio utilizando a terceira lei de Kepler:. Dados t e T, utilizando a equação (), calcula-se o valor da anomalia média. 3. esolver a equação de Kepler, equação (1), para se obter a anomalia excêntrica u. 4. Calcular o valor de r via 5. Obter X i e utilizando as equações (4) e (5) e as relações (6). X = A (cos u e) + B sin u i i a X& n i = ( Ai sin u + Bi cosu) r i (4) (5) Que são determinados fazendo i = 1,, 3, corresponder respectivamente a x, y, z, utilizando A = a ; x 11 B = a x 1 e 1 A = a ; y 1 B = a y 1 e (6) A = a ; z 31 B = a z 1 e 3 Em que os valores para ij, são obtidos a partir da matriz de rotação (Ω, i, ω), dada por (7): Ω (, i, ω) = (7) 3o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 4, 5 e 6 de Junho de 1 3

4 Sendo: = cosω cosω sinω sinω cosi = sin ω cosω cosω sinω cosi = sinω sin i = cosω sinω + sin ω cosω cosi = sin ω sinω + cosω cosω cosi = sin i cosω = sin ω sin i = cosω sin i = cosi Assim, obtemos as equações (8) e (9): r = + v = 1/ ( X + Y Z ) ( X& + Y& + Z& ) 1/ (8) (9) O problema inverso de posicionamento de um satélite baseia-se em, dados os valores das variáveis de estado calcular os elementos keplerianos da órbita (a, e, i, Ω, ω, M). O processo é descrito pelas seguintes etapas: 1. Dados os valores das variáveis de estado, podemos determinar r² e v².. Calcular o valor do semi eixo maior utilizando a equação da vis-viva dada por (1) 1 v = µ r a 3. Por meio da terceira lei de Kepler calcula-se o movimento médio utilizando a equação (11) (1) n = µ 3 a (11) 4. A excentricidade pode ser encontrada a partir da equação (1): 1 rr& r e = 1 + na a Sendo r r& = XX& + YY& + ZZ& (1) 5. Obtidos os valores para u e e, calcula-se a anomalia média utilizando a equação(1) 6. A ascensão reta Ω e a inclinação i são dadas por (13) e (14), respectivamento: hx Ω = arctan h i = arctan Y ( h + h ) X h Z Y 1 (13) (14) 3o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 4, 5 e 6 de Junho de 1 4

5 Sendo h x, h y e h z as componentes do momento angular específico. r r r h = v = YZ& YZ & iˆ + ZX& ZX & ˆj + XY& XY & ˆ ( ) ( ) ( )k 7. O argumento do perigeu pode ser calculado da seguinte forma: θ = ω + f Em que f = arcsin ( 1 e ) 1 sin u 1 e cosu Logo, obtemos a equação (15): f cosu e = arccos 1 e cosu cosi sinωx + cosi cosωy + sin iz tanθ = cosωx + sinωy 3 esultados A seguir serão apresentados os resultados de quatro diferentes simulações, em que foram variados os valores para anomalia verdadeira das regiões de aplicação dos arcos. Para todos os casos, a simulação ocorre com aplicação de propulsão tangencial a partir de 5 s até 14 s. A magnitude do empuxo de referência é de 6 N. No entanto, o propulsor tem a capacidade de modular o empuxo aplicado em, até no máximo, 1 N. O caso em que os propulsores foram mantidos desligados não será exposto, visto que não ocorrem desvios nos elementos keplerianos e nem nas variáveis de estado, não havendo empuxo aplicado, nem consumo de propolente. Também não serão expostos os gráficos obtidos para a inclinação e a longitude do nodo ascendente, pois por se tratar de uma trajetória coplanar, ou seja sem variação do plano orbital, não ocorre variação nos valores encontrados, que mantém-se, durante a órbita, em 63,4º e 3º, respectivamente. Os arcos são definidos da seguinte forma: a aplicação do empuxo inicia-se 5º antes do valor estipulado para a anomalia verdadeira e finaliza 5º após, totalizando 1º de arco propulsivo. A primeira simulação foi realizada com aplicação de propulsão durante dois arcos, localizados em torno de f = 9º e f = 7º. Na segunda simulação, foram aplicados três arcos localizados em torno de f = 4º, f = 16º e f = 8º. A terceira simulação é feita com aplicação de propulsão durante cinco arcos, localizados em torno de f =, f = 8º, f = 16º, f = 4º e f = 3º. Na quarta, e última, simulação foram utilizados nove arcos, em torno de f =, f = 4º, f = 8º, f = 1º, f = 16º, f = º, f = 4º, f = 8º e f = 3º. Com o objetivo de organizar melhor os resultados obtidos e facilitar a visualização dos resultados, primeiramente serão apresentadas as tabelas com os valores obtidos para o desvio das variáveis de estado e dos elementos keplerianos, altitude alcançada pelo satélite, período orbital e número de órbitas. Em sequência, os gráficos dos elementos keplerianos, massa de propelente, empuxo e desvio de velocidade de cada simulação feita. 3.1 Tabelas As Tabelas 1 a 1, presentes nos itens a seguir, apresentam os valores obtidos na simulação que caracterizam a órbita realizada pelo satélite quando aplicados arcos. Simulação 1: Aplicação de propulsão durante arcos de 1º Localização dos arcos: f = 9 o e f = 7º 3o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 4, 5 e 6 de Junho de 1 5

6 Tempo de Simulação 144 s Massa de propelente (kg), Altitude (km) 694, Período (s) 5835, Órbitas, Tabela 1. Dados orbitais quando aplicados arcos x -, y -, z -, , , , Tabela. Desvio das variáveis de estado quando aplicados arcos Semi eixo maior (m) -, Excentricidade -, Inclinação (graus) -, Ascensão reta do nodo ascendente (graus) -, Argumento do perigeu (graus), Anomalia média (graus), Tabela 3. Desvio dos elementos keplerianos quando aplicados arcos Simulação : Aplicação de propulsão durante 3 arcos de 1º Localização dos arcos: f = 4 º, f = 16º e f = 8º Tempo de Simulação 144 s Massa de propelente (kg) 1, Altitude (km) 74, Período (s) 5847, Órbitas, Tabela 4. Dados orbitais quando aplicados 3 arcos 3o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 4, 5 e 6 de Junho de 1 6

7 x -, y -, z, , , , Tabela 5. Desvio das variáveis de estado quando aplicados 3 arcos Semi eixo maior (m) 14, Excentricidade -1, x 1-5 Inclinação (graus) -4, x Ascensão reta do nodo ascendente (graus) -, x 1 Argumento do perigeu (graus), Anomalia média (graus) -, Tabela 6. Desvio dos elementos keplerianos quando aplicados 3 arcos Simulação 3: Aplicação de propulsão durante 5 arcos de 1º Localização dos arcos: f =, f = 8º, f = 16º, f = 4º e f = 3º Tempo de Simulação 144 s Massa de propelente (kg) 1, Altitude (km) 78, Período (s) 5854, Órbitas, Tabela 7. Dados orbitais quando aplicados 5 arcos x -, y -, z, , ,

8 -, Tabela 8. Desvio das variáveis de estado quando aplicados 5 arcos Semi eixo maior (m) 1, Excentricidade -1, x 1 Inclinação (graus) -9, x 1-7 Ascensão reta do nodo ascendente (graus) -4, x 1-6 Argumento do perigeu (graus), Anomalia média (graus) -, Tabela 9. Desvio dos elementos keplerianos quando aplicados 5 arcos Simulação 4: Aplicação de propulsão durante 9 arcos de 1º Localização dos arcos: f =, f = 4º, f = 8º, f = 1º, f = 16º, f = º, f = 4º, f = 8º e f = 3º Tempo de Simulação 144 s Massa de propelente (kg), Altitude (km) 74, Período (s) 5876, Órbitas, Tabela 1. Dados orbitais quando aplicados 9 arcos x -, y -, z, , , , Tabela 11. Desvio das variáveis de estado quando aplicados 9 arcos Semi eixo maior (m) 5,

9 Excentricidade -1, x Inclinação (graus) -9, x 1 Ascensão reta do nodo ascendente (graus) -4, x 1-5 Argumento do perigeu (graus) -, Anomalia média (graus), Tabela 1. Desvio dos elementos keplerianos quando aplicados 9 arcos 3. Gráficos As Figuras 1 a X, apresentam os resultados obtidos na simulação para os elementos keplerianos, consumo de propelente e desvio da velocidade, que caracterizam a órbita realizada pelo satélite quando aplicados arcos. Semi-eixo maior Figura 1. Semi-eixo maior quando aplicados arcos 7.7 x Figura. Semi-eixo maior quando aplicados 3 arcos 7.16 x semi-major axis(m) semi-major axis(m) Figura 3. Semi-eixo maior quando aplicados 5 arcos 7.5 x Figura 4. Semi-eixo maior quando aplicados 9 arcos 7.4 x semi-major axis(m) semi-major axis(m) Podemos perceber que a cada aumento do número de arcos de propulsão aumentam também a quantidade de degraus presentes na curva formada pelo semi eixo maior tempo e a medida do semi eixo maior. O 9

10 primeiro arco é aplicado quando o satélite está com valor de semi eixo maior de 7 x 1 6 m e os próximos são aplicados em valores pré determinados da anomalia verdadeira. Excentricidade Figura 5. Excentricidade quando aplicados arcos Figura 6. Excentricidade quando aplicados 3 arcos eccentricity eccentricity Figura 7. Excentricidade quando aplicados 5 arcos Figura 8. Excentricidade quando aplicados 9 arcos 1.15 x x eccentricity eccentricity A cada aplicação do arco propulsivo ocorre uma pequena variação na excentricidade. 1

11 Anomalia Média Figura 9. Anomalia média quando aplicados arcos Figura 1. Anomalia Média quando aplicados 3 arcos mean anomaly (deg) 5 15 mean anomaly (deg) Figura 11. Anomalia média quando aplicados 5 arcos 4 35 Figura 1. Anomalia média quando aplicados 9 arcos mean anomaly (deg) 5 15 mean anomaly (deg) Já que semi eixo maior do satélite aumenta com o passar do tempo, a cada volta o satélite demora mais tempo para passar sobre o mesmo ponto da superfície terrestre, o que é justificado com o aumento do período orbital. 11

12 Argumento do Perigeu Figura 13. Argumento do perigeu quando aplicados arcos Figura 14. Argumento do perigeu quando aplicados 3 arcos perigee argument (deg) perigee argument (deg) Figura 15. Argumento do perigeu quando aplicados 5 arcos perigee argument (deg) Figura 16. Argumento do perigeu quando aplicados 9 arcos perigee argument (deg) Da mesma forma que a anomalia média, o aumento da altitude do satélite causa um aumento no período orbital. Podemos perceber que o aumento no número de arcos aumenta a variação no valor do argumento do perigeu ao longo de cada órbita. Na média percebe-se que existe uma tendência do argumento do perigeu aumentar. 1

13 Desvio da Velocidade Figura 17. Desvio da velocidade quando aplicados arcos velocity deviation(m/s) Figura 18. Desvio da velocidadequando aplicados 3 arcos velocity deviation(m/s) Figura 19. Desvio da velocidade quando aplicados 5 arcos Figura. Desvio da velocidade quando aplicados 9 arcos velocity deviation(m/s) velocity deviation(m/s) As Figuras mostram o desvio na velocidade sofrido pelo satélite durante a manobra. Sendo o desvio a diferença entre as variáveis de estado (posição e velocidade) real e de referência, notamos que cada arco gera um pico de desvio na velocidade, que passa por um regime transitório do sistema de controle, toda vez que o propulsor é acionado ou desligado, ou seja a cada início e fim dos arcos. Massa Total de Propelente 13

14 Figura 1. Massa total de propelente quando aplicados arcos Figura. Massa total de propelente quando aplicados 3 arcos total propellant mass (Kg) total propellant mass (Kg) Figura 3. Massa total de propelente quando aplicados 5 arcos Figura 4. Massa total de propelente quando aplicados 9 arcos total propellant mass (Kg) total propellant mass (Kg) A cada aplicação do arco propulsivo ocorre um expressivo consumo de combustível, que se estabiliza até a aplicação do próximo arco. Notamos que quanto menos arcos de propulsão aplicados no satélite ao longo de toda a trajetória, menor é o consumo de combustível, mas também menor é a alteração do semi eixo maior e da altitude do satélite. 14

15 Empuxo Aplicado Figura 5. Empuxo quando aplicados arcos Figura 6. Empuxo quando aplicados 3 arcos x axis y axis z axis thrust applied thrust (N) - applied thrust (N) x axis y axis z axis thrust Figura 7. Empuxo quando aplicados 5 arcos Figura 8. Empuxo quando aplicados 9 arcos x axis y axis z axis thrust 1 x axis y axis z axis thrust applied thrust (N) 5 applied thrust (N) Como o objetivo da simulação é aplicar empuxo a valores pré determinados da anomalia verdadeira, aumentar a quantidade de arcos por órbita implica em aumentar também a quantidade de empuxos. A magnitude dos empuxos aplicados não apresenta o mesmo valor pois ela é função da posição dos arcos de propulsão. 4 Conclusões Os resultados obtidos comprovaram que o programa Spacecraft Trajectory Simulator, desenvolvido para analisar missões espaciais utilizando controle de trajetória em malha fechada e propulsão contínua é capaz de controlar a trajetória de veículos espaciais quando consideramos que o sistema propulsivo é acionado apenas em determinadas regiões da órbita. Podemos observar que os desvios nas variáveis de estado foram sempre valores pequenos, ou seja, o sistema de controle foi capaz de reduzir o erro nas variáveis de estado por meio da atuação dos propulsores. Deve-se ressaltar que considerou-se que os propulsores são capazes de modular o empuxo aplicado além de fornecerem a direção adequada para a aplicação do empuxo, determinada pelo controlador. Essa é uma característica construtiva do veículo estudado que pode variar para cada missão. No entanto, não faz parte do escopo deste trabalho a definição das características construtivas de uma missão em particular, mas sim um estudo genérico do controle de trajetória orbital por meio da utilização do empuxo contínuo limitado a determinadas regiões da órbita. 15

16 Os resultados mostraram que o modelo é capaz de determinar o comportamento dos elementos keplerianos e das variáveis de estado, o consumo de propelente, o empuxo aplicado e os desvios nos elementos orbitais e nas variáveis de estado de uma nave espacial, devido aos distúrbios aplicados. Os gráficos gerados para a excentricidade, argumento do perigeu, anomalia média e desvio na velocidade mostram que o processo é cíclico. Tal resultado foi obtido pelo fato de os arcos terem sido distribuídos de forma uniforme ao longo da órbita do satélite ao redor da Terra. Os gráficos para o semi eixo maior mostram que o aumento do número de arcos causa aumento na medida do semi eixo maior. Os valores para o semi eixo maior, até o tempo estipulado para a simulação, encontram-se na Tabela 13. Número de arcos Semi eixo maior 75461, m ,61489 m , m ,65746 m Tabela 13. Valores obtidos para o semi-eixo maior Conclui-se que com a aplicação de nove arcos de propulsão foi atingido um valor de semi eixo maior quase 33 km maior do que quando aplicado arcos, ou seja, aproximadamente,5%. Porém, como podemos ver nas Tabelas 1 e 1, a aplicação de 9 arcos exige um consumo de combustível cerca de 5,84 vezes maior do que quando aplicados arcos, ou seja, é necessário um consumo de aproximadamente 48% a mais de propelente. Por meio do ajuste de parâmetros de entrada do ambiente de simulação STS, diferentes casos ainda podem ser explorados podendo-se realizar, por exemplo, o estudo das posições ótimas para a aplicação de manobras, maximizando ou minimizando o efeito nos elementos keplerianos. Na figura foram aplicados arcos de propulsão em valores de anomalia verdadeira em torno de f = e f = 18º. Como observado na Figura J, em que os arcos foram aplicados em torno de f = 9º e f = 7º, nota-se que existe relevante diferença entre os valores máximos obtidos para o semi eixo maior, com praticamente o mesmo gasto de combustível, como é visto nas Figuras K e L. Desta forma percebe-se que a análise da localização dos arcos é de grande importância, o que justifica a continuidade deste trabalho. eferências KUGA, H. K., AO, K.., CAAA, V. Introdução à mecânica orbital.. ed. São José dos Campos: INPE, p. (INPE-5615-PUD/64). OCCO, E.M., 8, Perturbed Orbital Motion with a PID Control System for the Trajectory, XIV Colóquio Brasileiro de Dinâmica Orbital, Águas de Lindóia. OY A.E., Orbital motion.. ed. Bristol: Adam Hilger Ltd, Printed in Great Britain by J W Arrowsmith Ltd,198 16

Avaliação dos Desvios na Trajetória Originados pelo Acoplamento entre o Controle de Atitude e de Órbita em Manobras Orbitais com Propulsão Contínua

Avaliação dos Desvios na Trajetória Originados pelo Acoplamento entre o Controle de Atitude e de Órbita em Manobras Orbitais com Propulsão Contínua Trabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 4. Avaliação dos Desvios na Trajetória Originados pelo Acoplamento entre o Controle de Atitude e de Órbita em Manobras Orbitais com Propulsão Contínua Evandro

Leia mais

Trajetórias espaciais

Trajetórias espaciais Trajetórias espaciais Orbitas e Perturbações orbitais CTEE 1 Órbitas Em mecânica orbital, órbita é definida como sendo a trajetória de um satélite em torno de um astro. Este astro pode ser um planeta,

Leia mais

Efeitos dos Termos Individuais do Potencial Gravitacional Lunar no Movimento de Satélites Artificiais ao Redor da Superfície da Lua

Efeitos dos Termos Individuais do Potencial Gravitacional Lunar no Movimento de Satélites Artificiais ao Redor da Superfície da Lua Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol. 3, N., 5. Trabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 4. Efeitos dos Termos Individuais do Potencial Gravitacional

Leia mais

ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS

ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS LIANA D. GONÇALVES, EVANDRO M. ROCCO, RODOLPHO V. DE MORAES, ANTÔNIO F. B. A. PRADO.. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-

Leia mais

CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS

CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS Willer Gomes dos Santos Evandro Marconi Rocco Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/CMC) São José dos Campos SP,

Leia mais

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos 4 MECÂNICA CELESTE E GEODÉSIA 4. INTRODUÇÃO 4.. Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional 4.. Métodos geométricos e dinâmicos 4. MOVIMENTO ORBITAL 4.. Forças centrais. O problema dos dois corpos

Leia mais

Avaliação das Perturbações das Luas de Júpiter na Trajetória de um Veículo

Avaliação das Perturbações das Luas de Júpiter na Trajetória de um Veículo Trabalho apresentado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 2017. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Avaliação das Perturbações das Luas de Júpiter na Trajetória

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE. GABRIELA MARTINS CRUZ 1, JORGE K. S. FORMIGA ², ANTÔNIO F. B. A. PRADO ² ¹ Universidade Estadual Paulista- Júlio

Leia mais

Paulo J. S. Gil. Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial

Paulo J. S. Gil. Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial Órbita no Espaço Paulo J. S. Gil Departamento de Engenharia Mecânica, Secção de Mecânica Aeroespacial Instituto Superior Técnico Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial Paulo J. S. Gil (SMA, IST)

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO. GABRIELA MARTINS CRUZ 1, JORGE K. S. FORMIGA ²,³. ANTÔNIO F. B. A. PRADO ³ ¹ Universidade Estadual Paulista- Júlio

Leia mais

MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS Maria Cecília Zanardi UNESP Campus de Guaratinguetá Departamento de Matemática Faculdade de Engenharia cecilia@feg.unesp.br 1. INTRODUÇÃO O movimento de um

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA. Gabriela Martins Cruz 1, Jorge Kennety Silva Formiga² Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos,

Leia mais

O PROBLEMA DE DOIS CORPOS

O PROBLEMA DE DOIS CORPOS O PROBLEMA DE DOIS CORPOS O que é? Por exemplo, para o caso de um veículo espacial orbitando a Terra... As equações de movimento do movimento orbital As principais forças atuando em um veículo espacial

Leia mais

2. Órbitas e Navegação de Satélites

2. Órbitas e Navegação de Satélites IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Câmpus Rio Grande Rio Grande/RS Disciplina: Física IV - 018 Conteúdo: Satelização. Órbitas e Navegação de Satélites Para

Leia mais

Mapeamento de Órbitas em torno do Asteróide 2001SN263

Mapeamento de Órbitas em torno do Asteróide 2001SN263 Mapeamento de Órbitas em torno do Asteróide 2001SN263 ANTÔNIO F. B. A. PRADO Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE 12227-010, São José dos Campos, SP, Brasil E-mail: prado@dem.inpe.br Resumo:

Leia mais

Aula 2a Elementos Orbitais

Aula 2a Elementos Orbitais Aula 2a Elementos Orbitais Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1 Vetor de estado O vetor de estado orbital contém os valores cartesianos de posição r e de velocidade

Leia mais

REMOÇÃO DE DETRITOS ESPACIAIS COM USO DE DISPAROS DE LASER. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

REMOÇÃO DE DETRITOS ESPACIAIS COM USO DE DISPAROS DE LASER. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) REMOÇÃO DE DETRITOS ESPACIAIS COM USO DE DISPAROS DE LASER RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) André Martins Tsuji (FEG-UNESP, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail: tsuji.martins@gmail.com

Leia mais

ORIENTADOR(ES): ANTÔNIO FERNANDO BERTACHINI DE ALMEIDA P, DENILSON PAULO SOUZA DOS SANTOS

ORIENTADOR(ES): ANTÔNIO FERNANDO BERTACHINI DE ALMEIDA P, DENILSON PAULO SOUZA DOS SANTOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MODELAGEM DE TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

Órbitas dos Satélites GNSS

Órbitas dos Satélites GNSS Geodésia II Órbitas dos Satélites GNSS Estágio docência Mestranda: Viviane Aparecida dos Santos Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Relembrando... Posicionamento por satélites Órbitas Princípio?? Efemérides

Leia mais

CMC Trabalho Final

CMC Trabalho Final Descrição CMC-202-4 Trabalho Final Criar um programa que simule o modo de aquisição do apontamento para o Sol de um satélite. O conjunto de atuadores disponíveis são 3 bobinas magnéticas e 3 rodas de reação.

Leia mais

Geodésia II. Gabriel Oliveira Jerez Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves

Geodésia II. Gabriel Oliveira Jerez Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Geodésia II Órbitas dos Satélites Gabriel Oliveira Jerez Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Posicionamento por satélites Relembr rando... Órbitas Efemérides Princípio?? [ X Y Z ] + t [ X Y Z ] + t

Leia mais

4 Controle de motores de passo

4 Controle de motores de passo 36 4 ontrole de motores de passo O controle em malha aberta é o mais comum em motores de passo. Entretanto, o motor deve operar razoavelmente abaixo de sua capacidade para evitar a perda de passos. As

Leia mais

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA 11 ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA ANALYSIS AND COMPARISON OF DYNAMICS FOR ORBITAL TRANSFERS IN THE EARTH-MOON SYSTEM Anderson Rodrigo Barretto Teodoro

Leia mais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Questão 1 Considerando os momentos de inércia de um corpo no sistema de eixos principais de inércia com origem no centro de massa

Leia mais

Órbitas Perturbadas. Paulo J. S. Gil. Departamento de Engenharia Mecânica Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico

Órbitas Perturbadas. Paulo J. S. Gil. Departamento de Engenharia Mecânica Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico Órbitas Perturbadas Paulo J. S. Gil Departamento de Engenharia Mecânica Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico Cadeira de Satélites, MEAer, IST Última actualização: 24 de Outubro de

Leia mais

Aguinaldo Cardozo da Costa Filho INPE, CMC, Av. dos Astronautas, 1754,

Aguinaldo Cardozo da Costa Filho INPE, CMC, Av. dos Astronautas, 1754, trajetória em malha fechada do semi-eixo maior, excentricidade e inclinação simultaneamente e análise do efeito de falhas nos atuadores e sensores. Aguinaldo Cardozo da Costa Filho INPE, CMC, Av. dos Astronautas,

Leia mais

Encontro de Naves Espaciais

Encontro de Naves Espaciais Encontro de Naves Espaciais RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Jefferson Alves Nogueira da Silva (ICT-Unifesp, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail: jehnogueirasilva@gmail.com

Leia mais

ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE REENTRADAS ATMOSFÉRICAS

ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE REENTRADAS ATMOSFÉRICAS ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE REENTRADAS ATMOSFÉRICAS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Bolsista: Grazielle Cunha Cardoso (ETEP Faculdades, Bolsista CNPq/INPE) E-mail: graziellecunha@yahoo.com.br

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DE ALGUNS MODELOS ATMOSFÉRICOS ANALÍTICOS UTILIZADOS EM DINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

ESTUDO COMPARATIVO DE ALGUNS MODELOS ATMOSFÉRICOS ANALÍTICOS UTILIZADOS EM DINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS ESTUDO COMPARATIVO DE ALGUNS MODELOS ATMOSFÉRICOS ANALÍTICOS UTILIZADOS EM DINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/INPE/CNPq) Giovanna Marchini Fernandez

Leia mais

1 RESUMO. Palavras-chave: Controle, encoders, motor CC. 2 INTRODUÇÃO

1 RESUMO. Palavras-chave: Controle, encoders, motor CC. 2 INTRODUÇÃO 1 RESUMO Na sociedade moderna se tornou cada vez mais presente e necessário meios de controlar dispositivos levando em consideração precisões maiores e perdas menores. Em diversos cenários o controle de

Leia mais

Departamento de Matemática, FEG- UNESP s:

Departamento de Matemática, FEG- UNESP  s: TORQUE AERODINÂMICO, TORQUE DE GRADIENTE DE GRAVIDADE E TORQUE DE RADIAÇÃO SOLAR ATUANTES EM SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO GABRIEL B. MOTTA, MARIA CECÍLIA ZANARDI. Departamento de Matemática, FEG-

Leia mais

Revisão II: Sistemas de Referência

Revisão II: Sistemas de Referência Revisão II: Sistemas de Referência sistema terrestre fixo (ex.: NED) origem: ponto fixo sobre a superfície da Terra zi : vertical, apontando para o centro da Terra xi e y I : repousam sobre o plano horizontal

Leia mais

CMC Trabalho Final

CMC Trabalho Final Descrição CMC-22-4 Trabalho Final Criar um programa que simule o modo de aquisição do apontamento para o Sol de um satélite. O conjunto de atuadores disponíveis são 3 bobinas magnéticas e 3 rodas de reação.

Leia mais

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Profa. Regiane Dalazoana 4 Métodos baseados em Geodésia Espacial 4.1 Métodos Celestes da Geodésia

Leia mais

CMC Trabalho Final

CMC Trabalho Final Descrição CMC-202-4 Trabalho Final Criar um programa que simule o modo de aquisição do apontamento para o Sol de um satélite. O conjunto de atuadores disponíveis são 3 bobinas magnéticas e 3 rodas de reação.

Leia mais

GPS. Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste. Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha

GPS. Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste. Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha GPS Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha http://carlospuch.desnivel.com/blogs/2010/01/12/la-cobertura-gps-va-a-mejorar-en-los-proximos-meses/

Leia mais

CONTROLE DE TRAJETÓRIA ORBITAL EM MANOBRAS DE EMPUXO CONTÍNUO DE LONGO PRAZO

CONTROLE DE TRAJETÓRIA ORBITAL EM MANOBRAS DE EMPUXO CONTÍNUO DE LONGO PRAZO INPE-15757-TDI/1500 CONTROLE DE TRAJETÓRIA ORBITAL EM MANOBRAS DE EMPUXO CONTÍNUO DE LONGO PRAZO Eliel Wellington Marcelino Dissertação de Mestrado do Curso de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia

Leia mais

2.1. Construção da Pista

2.1. Construção da Pista 2 Malha de Controle Para que se possa controlar um dado sistema é necessário observar e medir suas variáveis de saída para determinar o sinal de controle, que deve ser aplicado ao sistema a cada instante.

Leia mais

ALGORITMO DE GUIAMENTO PARA INSENSIBILIDADE NA DISPERSÃO DO TEMPO DE QUIEMA

ALGORITMO DE GUIAMENTO PARA INSENSIBILIDADE NA DISPERSÃO DO TEMPO DE QUIEMA ALGORITMO DE GUIAMENTO PARA INSENSIBILIDADE NA DISPERSÃO DO TEMPO DE QUIEMA Saulo Peixoto Campelo, spcampelo@hotmail.com Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Pça. Mal. Eduardo Gomes, 50. Vila das Acácias.

Leia mais

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE , São José dos Campos, SP, Brasil

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE , São José dos Campos, SP, Brasil SIMULAÇÃO DE MANOBRAS ORBITAIS IMPULSIVAS COM EMPUXO LIMITADO E CONTROLE DE TRAJETÓRIA EM MALHA FECHADA EVANDRO MARCONI ROCCO Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE -, São José dos Campos, SP,

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1. Introdução Os sistemas de potência interligados vêm adquirindo maior tamanho e complexidade, aumentando a dependência de sistemas de controle tanto em operação

Leia mais

MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER

MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol., N., 03. MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER MARIA CECÍLIA ZANARDI, JOÃO VITOR LEMOS

Leia mais

GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA. Capítulo O fenômeno das marés terrestres

GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA. Capítulo O fenômeno das marés terrestres GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA Capítulo 5 5.4.3 O fenômeno das marés terrestres Regiane Dalazoana REVISÃO Além da gravimetria terrestre que restringe-se a parte continental do globo, existem outras formas

Leia mais

ESTUDO DE ÓRBITAS EM TORNO DE PHOBOS E DEIMOS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. (PIBIC/CNPq/INPE)

ESTUDO DE ÓRBITAS EM TORNO DE PHOBOS E DEIMOS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. (PIBIC/CNPq/INPE) ESTUDO DE ÓRBITAS EM TORNO DE PHOBOS E DEIMOS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Amauri Leal de Souza Júnior (FEG-Unesp) E-mail: amaurilealjr@gmail.com Dr. Antonio F.

Leia mais

Controle de posição com realimentação auxiliar de velocidade

Controle de posição com realimentação auxiliar de velocidade EXPERIÊNCIA 7 Controle de posição com realimentação auxiliar de velocidade PTC 3312 Laboratório de Controle 2º semestre de 2017 Fábio Fialho Laboratório de Automação e Controle Departamento de Engenharia

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Journal Club Half metals Journal Club Half metals Pelá et al. Appl. Phys. Lett. 100, 202408

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.9 Projeto por Intermédio do Lugar das Raízes Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr.

Leia mais

Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação

Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação 8 º CONGRESSO DO COMITÉ PORTUGUÊS DA U R S I L I S B O A, 2 8 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 4 Rita Vallejo José Sanguino António Rodrigues Estrutura

Leia mais

Aula 1b Tipos de Órbitas

Aula 1b Tipos de Órbitas Aula 1b Tipos de Órbitas Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1 Um tiro de canhão Newtoniano Transição de trajetórias parabólicas para órbitas elípticas. 2 Uma órbita

Leia mais

MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Jesus Bravo de Sousa da Fonseca (UNESP, Bolsista PIBIC/CNPq) e-mail: jesusbravo85@yahoo.com.br

Leia mais

ESTUDO DE MANOBRAS CLÁSSICAS E RENDEZVOUS

ESTUDO DE MANOBRAS CLÁSSICAS E RENDEZVOUS ESTUDO DE MANOBRAS CLÁSSICAS E RENDEZVOUS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Bolsista Nathalia Raquel Domingues Pereira (ETEP Faculdades, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail nathy_raquel@yahoo.com.br

Leia mais

1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE , São José dos Campos, SP, Brasil s:

1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE , São José dos Campos, SP, Brasil  s: MANOBRAS DE SWING-BY PROPULSADA FORA DO PERIAPSIDE ALESSANDRA F. DA SILVA 1, ANTÔNIO F. B. A. PRADO 1, OTHON C. WINTER 2. 1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE 12227-010, São José dos Campos,

Leia mais

(a) a expressão para o ângulo da velocidade, no momento do lançamento, com o plano horizontal; R: θ = arctan voy

(a) a expressão para o ângulo da velocidade, no momento do lançamento, com o plano horizontal; R: θ = arctan voy II. 3. Trabalo e Energia (versão de 5 de Março, com respostas). Num corpo actua uma força dada pela expressão F = 3 e x +4 e y (N). Calcule o trabalo que essa força realiza no deslocamento desse corpo

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 6 de junho de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 6 de junho de 2013 GRAVITAÇÃO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 6 de junho de 2013 Roteiro 1 Roteiro 1 O problema gravitacional de 2 corpos pode ser estudado, de um modo mais fácil, como um problema

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

1.3. Forças e movimentos. Professora Paula Melo Silva

1.3. Forças e movimentos. Professora Paula Melo Silva 1.3. Forças e movimentos Professora Paula Melo Silva QUEDA LIVRE O filósofo grego Aristóteles acreditava que os corpos mais pesados, abandonados de uma mesma altura, alcançariam o solo antes dos mais leves.

Leia mais

Este capítulo descreve os testes realizados para validar a teoria proposta pela presente dissertação.

Este capítulo descreve os testes realizados para validar a teoria proposta pela presente dissertação. 6 Simulações Este capítulo descreve os testes realizados para validar a teoria proposta pela presente dissertação. 6.1. Descrição da Simulação Visando validar o equacionamento desenvolvido no Capítulo

Leia mais

Então as equações da dinâmica relativa:

Então as equações da dinâmica relativa: 877 ESTUDO DA DINÂMICA RELATIVA ENTRE DETRITOS E VEÍCULOS ESPACIAIS CASO NÃO IDEAL Rafael Ribeiro de Sousa 1 ; Antônio Delson C. de Jesus 2 1. Bolsista PROBIC-UEFS,Graduando em Física, Universidade Estadual

Leia mais

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica,

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, Fundamentos da tecnologia de robôs A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, inteligência artificial,

Leia mais

Resultados 6.1. Teste de Deformação

Resultados 6.1. Teste de Deformação 6 Resultados 6.1 Teste de Deformação O teste foi realizado com a montagem mostrada na Figura 41. No centro da circunferência branca (moldura de nylon) encontra-se a região ativa com duas linhas pretas

Leia mais

GLONASS Sistema idêntico ao GPS, mas projetado e lançado pela Rússia.

GLONASS Sistema idêntico ao GPS, mas projetado e lançado pela Rússia. Sumário UNIDADE TEMÁTICA 1 Movimentos na Terra e no Espaço. 1.1 - Viagens com GPS Funcionamento e aplicações do GPS. Descrição de movimentos. Posição coordenadas geográficas e cartesianas. APSA GPS e Coordenadas

Leia mais

Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos

Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos ISSN 1984-8218 Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos Anderson J. Pereira, Maria Cecília Zanardi, Depto de Matemática,

Leia mais

Redes de Comunicações Via Satélite. Prof. Gilson Alves de Alencar

Redes de Comunicações Via Satélite. Prof. Gilson Alves de Alencar Redes de Comunicações Via Satélite Prof. Gilson Alves de Alencar Mercado de Comunicações Via Satélite Fonte: Satellite Communications Timothi Pratt Charles Bostian Jeremy Allnutt Potencial Mercadológico

Leia mais

4 Modelo Linear de Quatro Graus de Liberdade

4 Modelo Linear de Quatro Graus de Liberdade 4 Modelo Linear de Quatro Graus de Liberdade O modelo linear descrito em (Spinola, 2003) na forma de estado (11) representa um veículo de dois graus de liberdade: velocidade lateral em relação ao referencial

Leia mais

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas [1] Fortes, J. M. P., On the Power Flux-Density Limits to Protect the Fixed Service from HEO FSS Satellites Emissions in the 18 GHz Band, International Journal of Satellite Communications

Leia mais

INTRODUÇÃO. º C. Obviamente existem exceções à isso, como alguns tipos de sensores estelares que operam em temperaturas criogênicas.

INTRODUÇÃO. º C. Obviamente existem exceções à isso, como alguns tipos de sensores estelares que operam em temperaturas criogênicas. INTRODUÇÃO O controle térmico espacial é feito por um ou mais dispositivos integrados aos satélites. É utilizado para evitar grandes gradientes de temperatura tanto na estrutura quanto nos subsistemas

Leia mais

Sistemas de coordenadas e elementos orbitais

Sistemas de coordenadas e elementos orbitais Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Aeronáutica e Aeroespacial MVO-41 - Mecânica Orbital Sistemas de coordenadas e elementos orbitais Professor: Flávio Ribeiro (flaviocr@ita.br)

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA ESFERA DE INFLUÊNCIA VIA ENERGIA DO PROBLEMA DE DOIS CORPOS

DETERMINAÇÃO DA ESFERA DE INFLUÊNCIA VIA ENERGIA DO PROBLEMA DE DOIS CORPOS INPE-00-PRE/880 DETERMINAÇÃO DA ESFERA DE INFLUÊNCIA VIA ENERGIA DO PROBLEMA DE DOIS CORPOS Juan Galvarino Cerda Balcazar* Rosana Aparecida Nogueira de Araújo* *Bolsista FEG/ UNESP Relatório Final de Projeto

Leia mais

6 Controlador de Estado

6 Controlador de Estado 6 Controlador de Estado Apresenta-se a seguir o método para implementação do sistema de controle por estados (Ogata, 1990). Considera-se agora o sistema representado em sua forma de estado: (25) cujo o

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 18 Tempo para a Missão e Metodologia para o Gráfico de Carga Útil

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 18 Tempo para a Missão e Metodologia para o Gráfico de Carga Útil Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 18 Tempo para a Missão e Metodologia para o Gráfico de Carga Útil Tópicos Abordados Tempo Estimado para a Missão. Traçado do Gráfico de Carga Útil. Dicas para Análise

Leia mais

Lista de exercícios Gravitação

Lista de exercícios Gravitação Lista de exercícios Gravitação Aron Maciel Problema 1 (Curso de Física Básica 1 Mecânica - Nussenzveig) Em 1968, a nave espacial Apollo 8 foi colocada numa orbita circular em torno da Lua, a uma altitude

Leia mais

Leis de Newton. Leis de Kepler. Perturbações da órbita Orientação Espacial METEOROLOGIA POR SATÉLITE

Leis de Newton. Leis de Kepler. Perturbações da órbita Orientação Espacial METEOROLOGIA POR SATÉLITE METEOROLOGIA POR SATÉLITE Leis de Newton Gravitação Universal Leis de Kepler Órbitas Keplerianas Equação de Kepler Perturbações da órbita Orientação Espacial Monitoria: Segundas e Quartas das 18-19 Horas

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO AGENDAMENTO E DESPACHAMENTO DE MANOBRAS ESPACIAIS POR TEMPO E EVENTOS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO AGENDAMENTO E DESPACHAMENTO DE MANOBRAS ESPACIAIS POR TEMPO E EVENTOS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO AGENDAMENTO E DESPACHAMENTO DE MANOBRAS ESPACIAIS POR TEMPO E EVENTOS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Mary Ellen Rodrigues (ETEP Faculdades,

Leia mais

Projeto Através do Lugar das Raízes. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Projeto Através do Lugar das Raízes. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1 Projeto Através do Lugar das Raízes Carlos Alexandre Mello 1 Revisão Primeiro, vamos re-lembrar alguns aspectos de sistemas subamortecidos de segunda ordem: cos = 2 Revisão Sobre a taxa de amortecimento:

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução O crescimento do sistema de energia elétrica, o aumento do número de interligações e a sofisticação dos modelos para representação dos componentes de

Leia mais

4 Descrição da Simulação

4 Descrição da Simulação 45 4 Descrição da Simulação 4.1. Introdução O SBAS ( Satellite Based Augmentation Sstems ) é constituído de estações de referência, que fornecem dados de posicionamento dos satélites GPS e relativos à

Leia mais

O sistema de suspensão deve ser representado pelo modelo físico ilustrado abaixo:

O sistema de suspensão deve ser representado pelo modelo físico ilustrado abaixo: Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica MBA em Engenharia de Computação Avançada ECA 609 Controle e Automação Turmas MBCA02/03/04 Prof. Heraldo L. S. Almeida Trabalho Prático para Avaliação

Leia mais

Movimento Circular e Uniforme

Movimento Circular e Uniforme A principal característica desse tipo de movimento é que a partícula ou o corpo no qual estamos considerando tem o módulo da velocidade constante na sua trajetória circular. Exemplos: - Satélites na órbita

Leia mais

Física I Prova 1 09/01/2016

Física I Prova 1 09/01/2016 Nota Física I Prova 1 09/01/2016 NOME MATRÍCULA TURMA PROF. Lembrete: A prova consta de 3 questões discursivas (que deverão ter respostas justificadas, desenvolvidas e demonstradas matematicamente) e 10

Leia mais

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 12 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro de 2011. Resumo 1 Introdução 2 3 4 5 Podemos melhorar

Leia mais

EVOLUÇÃO ORBITAL DE ASTERÓIDES QUE SOFREM GRANDES APROXIMAÇÕES: O CASO VESTA-MAGNYA

EVOLUÇÃO ORBITAL DE ASTERÓIDES QUE SOFREM GRANDES APROXIMAÇÕES: O CASO VESTA-MAGNYA M/NISTERIO OA OËN,C149 E TECNOLO3ii14 INSTITUTO NRCIONIlt DE PESQUISI1S ESPRCIIIIS INPE-10087-PRE/5632 EVOLUÇÃO ORBITAL DE ASTERÓIDES QUE SOFREM GRANDES APROXIMAÇÕES: O CASO VESTA-MAGNYA Rosana Aparecida

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.8 - Técnicas do Lugar das Raízes Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Erro em regime estacionário de sistemas com realimentação unitária 3. Constantes de Erro Estático

Leia mais

5 Exemplos e testes 5.1 Exemplos de uso da Biblioteca Simula ao de um radar rodovi ario de monitoramento de velocidade automotiva

5 Exemplos e testes 5.1 Exemplos de uso da Biblioteca Simula ao de um radar rodovi ario de monitoramento de velocidade automotiva 5 Exemplos e testes Com o objetivo de experimentar a aplicação deste trabalho em simulações de radares, foram desenvolvidos exemplos de simulações de cenários realistas. Cinco simulações foram experimentadas:

Leia mais

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista 2016 Informes! 1) Data da prova #1: 09/05/2016 1) Conteúdo? até a aula anterior

Leia mais

Atividades de Lei de Kepler e Gravitação Universal

Atividades de Lei de Kepler e Gravitação Universal DISCIPLINA: Física DATA: 30/08/2017 Atividades de Lei de Kepler e Gravitação Universal 01 - A figura ilustra o movimento de um planeta em torno do sol. 04 - A sonda Galileu terminou sua tarefa de capturar

Leia mais

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Profa. Regiane Dalazoana 3 Métodos Físicos em Geodésia 3.1 Gravimetria e reduções gravimétricas

Leia mais

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos.

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. 3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. O modo de operação de um motor é resultado da combinação de diversos parâmetros de desempenho: a potência efetiva, kw e, o torque, Q e,

Leia mais

4 Modelos para Válvulas de Alívio

4 Modelos para Válvulas de Alívio 45 4 Modelos para Válvulas de Alívio Neste capítulo são descritos os três modelos de simulação do comportamento transiente de válvula de alívio que foram comparados com os dados experimentais medidos ao

Leia mais

Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação

Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação Trabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 2014. Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação Gabriel Borderes Motta Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá,

Leia mais

Unidade 1 de Física do 11º ano FQA 1 V I A G E N S C O M G P S

Unidade 1 de Física do 11º ano FQA 1 V I A G E N S C O M G P S Unidade 1 de Física do 11º ano FQA 1 V I A G E N S C O M G P S 1. O sistema GPS Para indicar a posição de um lugar na superfície da Terra um modelo esférico da Terra e imaginam-se linhas: os paralelos:

Leia mais

NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS

NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS 3 NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS Planejamento de Experimentos Design of Experiments - DOE Em primeiro lugar devemos definir o que é um experimento: Um experimento é um procedimento no qual alterações

Leia mais

Concurso Público Nível Médio

Concurso Público Nível Médio Concurso Público Nível Médio Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Código da Vaga: CRC-05 Caderno de Prova Aplicação: 10/02/2010 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 1. Ao receber este caderno, confira

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE. Satélites Artificiais - Movimento de Atitude

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE. Satélites Artificiais - Movimento de Atitude INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE Satélites Artificiais - Movimento de Atitude Aula de 29/09/2011 Código: CMC 316-4 Introdução, atitude e movimento em atitude HANS-ULRICH PILCHOWSKI CAPÍTULO

Leia mais

Energia Solar. Samuel Luna de Abreu. Introdução à Energia Solar

Energia Solar. Samuel Luna de Abreu. Introdução à Energia Solar Energia Solar Samuel Luna de Abreu Sumário Introdução O Sol Relações Astronômicas Sol-Terra Irradiação Solar Relações astronômicas Sol-Terra A trajetória do Sol no céu e sua posição em relação a qualquer

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução Com o elevado índice de expansão dos sistemas elétricos de potência, os freqüentes aumentos nas interligações e o alto número de variáveis que envolvem

Leia mais

Referencial orbital. Ligação com os referenciais terrestre e celeste.

Referencial orbital. Ligação com os referenciais terrestre e celeste. Referencial orbital. Ligação com os referenciais terrestre e celeste. Material baseado no Estágio Docência Heloisa Alves da Silva Sob Orientação de Dr. João F Galera Monico Tópicos Introdução Órbita normal

Leia mais

Grupo I. 4. Determine a distância percorrida pela bola desde o instante em que foi lançada até chegar ao solo. Apresente todas as etapas de resolução.

Grupo I. 4. Determine a distância percorrida pela bola desde o instante em que foi lançada até chegar ao solo. Apresente todas as etapas de resolução. Ficha 3 Forças e movimentos Considere g = 10 m s -2 Grupo I De uma janela a 6,0 m de altura do solo, uma bola, de massa 100 g, é lançada verticalmente para cima, com velocidade de módulo A força de resistência

Leia mais

DINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

DINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS DINÂMICA DE SATÉLITES ARTIFICIAIS Ana Paula Marins Chiaradia Grupo de Dinâmica Orbital e Planetologia Campus de Guaratinguetá - UNESP anachiaradia@fegunespbr Desde o lançamento do primeiro satélite artificial

Leia mais