Aguinaldo Cardozo da Costa Filho INPE, CMC, Av. dos Astronautas, 1754,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aguinaldo Cardozo da Costa Filho INPE, CMC, Av. dos Astronautas, 1754,"

Transcrição

1 trajetória em malha fechada do semi-eixo maior, excentricidade e inclinação simultaneamente e análise do efeito de falhas nos atuadores e sensores. Aguinaldo Cardozo da Costa Filho INPE, CMC, Av. dos Astronautas, 1754, aguinaldoccf@gmail.com RESUMO: Esse trabalho considera o problema de manobra de um veículo com controle de trajetória em malha fechada do semi-eixo maior e excentricidade simultaneamente e análise do efeito de falhas nos atuadores e sensores utilizando um sistema propulsivo capaz de aplicar empuxo contínuo por um longo período de tempo. Os estados do semi-eixo, excentricidade e inclinação são propagados e analisados efeitos no sistema de controle que surgem durante a manobra orbital. Foi considerado um sistema de controle em malha fechada e propulsão de baixo empuxo com alto impulso específico. Não é propósito desse trabalho especificar as causas das falhas e/ou perturbações, bem como especificar qual tipo de propulsão contínua deve ser utilizada. Com auxílio de simulações foi possível analisar o desvio no semi-eixo e avaliar o sistema de controle. Serão estudados casos que foram analisados sob algumas condições. Os resultados mostraram que a utilização do empuxo contínuo pode apresentar vantagens para algumas missões espaciais. Desse modo, o problema se resume em fazer com que o veículo siga uma trajetória de referência. Para isto é necessária a utilização de um sistema de controle em malha fechada. O desempenho do sistema de controle foi analisado e se considerou ainda os efeitos gerados por falhas nos propulsores e sensores. OBJETIVO DO TRABALHO A manutenção de estações espaciais, satélites artificiais, viagens interplanetárias e interceptações de corpos celestes são exemplos de missões espaciais que demandam manobras orbitais, e o estudo do problema da transferência orbital tornou-se primordial. Aplicações podem ser encontradas em diversas atividades espaciais, tais como na colocação de um satélite em órbita geoestacionária, no deslocamento de uma estação espacial, na manutenção de órbita de um satélite, no envio de sondas interplanetárias, etc. O problema de transferir um veículo espacial (dotado de propulsores) de uma órbita para outra tem crescido de importância nos últimos anos. Muitos veículos espaciais colocados em órbita ao redor da terra utilizam os conceitos básicos de transferência orbital. Quando um veículo é lançado ele é colocado em uma órbita que não costuma ser a órbita para o qual foi projetado. E, portanto, deve-se efetuar a transferência para a órbita final desejada. Mesmo quando um veículo já é lançado na órbita final, existem erros de lançamento que devem ser corrigidos. A manutenção de um corpo na órbita demanda ações corretivas - que devem ocorrer periodicamente em função da necessidade, objetivando eliminar os efeitos gerados pelas perturbações que atuam no corpo em órbita. Para manobras de correção e transferência de órbita, normalmente utiliza-se um controle em malha aberta comandado por terra. Entretanto, em algumas missões, como por exemplo do tipo drag-free (Gravity Probe B e a Hipparcos), o controle orbital em malha fechada torna-se obrigatório. Estas missões geralmente utilizam micropropulsores como atuadores para o subsistema de controle de órbita. No entanto, outras aplicações podem ser consideradas: manobras orbitais contínuas utilizando propulsores de baixo empuxo; manutenção orbital de formações e constelações de satélites; manobras de rendezvous e docking; manobras autônomas; etc. Essas manobras exigem controle. Neste trabalho, o sistema de controle deverá ser constituído, dentre outras coisas, por subsistemas que atuem para corrigir o semi-eixo e a excentricidade. Naturalmente que o semi-eixo e a excentricidade são características que interagem e se influenciam, são elementos keplerianos acoplados, e consequentemente interferem no comportamento da ação (lei de controle) a ser implementada pelo controlador. Estratégias de controle que foram desenvolvidas e estudadas separadamente. O objetivo desse trabalho é estudar a interação, entre o controle do semi-eixo e da excentricidade durante manobras orbitais de empuxo contínuo para satélites artificiais. A idéia é utilizar as leis de controle de implementadas no simulador Spacecraft Trajectory Attitude Simulator (STAS) já existente (Rocco, 2006a; 2008). Para tal será utilizado o software MATLAB /SIMULINK. CONTROLE DE TRAJETÓRIA DO SEMI-EIXO MAIOR E EXCENTRICIDADE Neste trabalho efetuou-se com auxílio do MATLAB /SIMULINK as simulações de manobras para controlar a trajetória em malha fecaha do semi-eixo maior e excentricidade considerando perturbações e não linearidades nos sensores e atuadores. As simulações foram obtidas a partir do STAS (Satellite Trajectory and Attitude Simulator). 3 o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 04, 05 e 06 de Junho de

2 O programa de simulação STAS (Satellite Trajectory and Attitude Simulator), desenvolvido por Rocco (2006; 2008) utilizando o MATLAB /SIMULINK versão 7.5/2007 foi subdividido em parâmetros editáveis e nãoeditáveis. Os parâmetros editáveis são, fundamentalmente, aqueles que podem alterar o tipo de órbita a ser utilizada por meio do ajuste dos elementos keplerianos, da quantidade de combustível, da força a ser aplicada pelo propulsor, dos tipos e magnitudes dos distúrbios no sistema, das magnitudes dos erros nos sensores e dos ganhos dos controladores. Em contrapartida os parâmetros não-editáveis são identificados pelas equações que governam o movimento orbital, o comportamento do sistema de propulsão e parâmetros dos controladores PI, PD e PID. Esse programa simula a trajetória de satélites e permite considerar o movimento orbital perturbado por distúrbios externos aliados a não-idealidades dos atuadores e sensores. O STAS foi desenvolvido para operar em malha fechada controlando a trajetória a cada instante de tempo, determinado pelo passo definido como um dos parâmetros de entrada para o simulador. DINÂMICA ORBITAL O movimento orbital pode ser implementado a partir da simulação da solução da equação de Kepler a cada passo definido pelo simulador SPACECRAFT TRAJECTORY SIMULATOR (STS). A cada instante de tempo o processo propaga o valor do semi-eixo maior da órbita. E posteriormente pode-se obter o valor propagado. Os novos valores servirão para obtenção do estado a ser propagado solucionando o problema. A partir da equação de Kepler pode-se conceber um modelo para o subsistema de controle de órbita, como o descrito na Figura 1. Figura 1 Diagrama de blocos para o subsistema de controle do semi-eixo maior Na arquitetura do programa de simulação de entrada, o semi-eixo maior, está relacionado com a estimativa de referência. Esta referência é comparada com o valor real do satélite, que pode ser obtida por meio de sensores. Desta comparação o sinal de erro é gerado, que por sua vez, servirá como elemento de entrada para o controlador. O controlador do sistema irá, então, utilizar as técnicas clássicas de controle para diminuir o erro tanto no estado estacionário quanto o erro de regime transitório, ou seja, diminuir o overshoot para que o sistema não tenda a instabilidade. Após o tratamento do erro dos estados o controlador envia o sinal de controle para os atuadores. A saída do atuador servirá como sinal de controle a ser aplicado, que serve para efetuar a correção. Neste momento surgem as limitações dos atuadores para corrigirem o erro. Admite-se ainda, perturbações ou distúrbios externos ao sistema de controle. O sinal de controle é aplicado na dinâmica do movimento orbital, a qual determina a posição real do satélite. A arquitetura proposta para a simulação é construída de tal forma que o erro no semi-eixo gera um erro na excentricidade devido ao erro no apontamento do propulsor da manobra orbital. RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES A seguir são ilustrados os gráficos provenientes das simulações com controle em malha fechada na referência das diferentes simulações, a saber: i- Manobra para alterar o semi-eixo de 9900 km para 9910 km ii- Manobra para alterar a excentricidade de 0,25 para 0,245 iii- Manobra para alterar simultaneamente o semi-eixo e a excentricidade com os parâmetros das simulações QL_a e QL iv- Manobra para alterar simultaneamente o semi-eixo, a excentricidade e a inclinação com os parâmetros das simulações anteriores e mudança de inclinação de 10 graus para 10,5 graus v- Manobra para alterar o semi-eixo maior de 9900 km para 9920 km com falhas nos propulsores vi- Manobra para alterar o semi-eixo maior de 9900 km para 9920 km com falhas nos sensores vii- Manobra para alterar o semi-eixo maior de 9900 km para 9920 km com falha nos propulsores e sensores QL_a: Manobra para alterar o semi-eixo de 9900 km para 9910 km A figura 3 ilustra a manobra para alterar o semi-eixo de 10km que levou cerca de 1 000s e também se pode constatar que o sinal de saída acompanhou o sinal de referência. A figura 4 mostra o desvio do Semi-eixo maior em metros, versus tempo. Nota-se que o desvio foi da ordem de grandeza muito menor quando comparado com a 3 o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 04, 05 e 06 de Junho de

3 manobra, e isso é explicado devido ao fato de que esse valor é obtido no elemento de referência e não na manobra propriamente dita. Figura 3- Semi-eixo maior (m) versus Figura 4- Desvio do Semi-eixo maior (m) versus tempo Figura 5- Figura 6- Desvio da Figura 7- Massa total de combustível/propele nte (Kg) versus Nota-se na figura 5, apesar da aplicação do impulso, que a excentricidade variou e posteriormente retornou a posição inicial e na figura 6 que o desvio sofrido na mesma foi muito pequeno.a partir da figura 7 pode-se constatar que o consumo de massa de combustível/propelente ocorre durante um período equivalente a s e depois se estabiliza que corresponde ao período de aplicação da propulsão, conforme figura 8. Nessa mesma figura 8 (e também na figura 9) pode-se observar o que ocorre com a propulsão em cada um dos eixos. O gráfico da figura 9 é o mesmo da figura 8 ampliado. Observa-se que todas as alterações ocorridas são provenientes da aplicação do sinal de impulso e que as alterações no desvio da velocidade são rapidamente corrigidas. Figura 8- Propulsão aplicada (N) Figura 9- Propulsão aplicada (N) Figura 10- Desvio na velocidade (m/s) QL_e: Manobra para alterar a excentricidade de 0,25 para 0,245 Agora, a partir da comparação entre as figuras 3 e 11 percebe-se que o sistema ao ser excitado objetivando alterar a excentricidade provocou uma resposta no semi-eixo maior, e essa alteração ocorreu de forma mais lenta quando comparado com a manobra para alterar o diretamente o semi-eixo maior. Figura 11- Semi-eixo maior (m) versus Figura 12- Desvio do Semi-eixo maior (m) Figura 13- Figura 14- Desvio da A lentidão na resposta retratada na figura 11 pode ser explicada pelo desvio ocorrido descrito na figura 12. Notese que o desvio ocorre no elemento de referência. A figura 13 ilustra que o sistema alcança o seu objetivo e a figura 14 evidencia o desvio na excentricidade. Nota-se que o desvio na excentricidade sofre variações ainda que de amplitude muito pequena e após a alteração da excentricidade percebe-se uma alteração no valor do semi-eixo maior. Figura 15- Massa total de combustível/propelente (Kg) Figura 16- Propulsão aplicada (N) Figura 17- Propulsão aplicada (N) Figura 18- Desvio da velocidade (m/s) versus tempo 3 o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 04, 05 e 06 de Junho de

4 O gráfico da figura 17 é o mesmo da figura 16 ampliado e nesses gráficos são descritos os comportamentos da propulsão aplicada. Observa-se que o desvio na velocidade apresenta um comportamento oscilante e demora um pouco mais para se estabilizar. QL_ae: Manobra para alterar simultaneamente o semi-eixo e a excentricidade com os parâmetros das simulações QL_a e QL Figura 19- Semi-eixo maior (m) A partir da figura 19 pode-se observar uma variação que ocorre no semi-eixo maior, provocada pela manobra para a conjunção da excentricidade e semi-eixo maior. As figuras 21 e 22 ilustram o comportamento ocorrido com relação a excentricidade, como de certo modo, era de se esperar. Figura 20- Desvio no Semi-eixo maior (m) Figura 21- Figura 22- Desvio da Figura 23- Massa total de combustível/propelen te A excentricidade converge com variações como pode ser constatado na figura 22. Para essa manobra nota-se também um aumento no consumo da massa de combustível consumido que é ilustrado na figura 23. Essas pequenas perturbações na figura 23 é fruto da aplicação da propulsão que está ilustrada na figura 24. Figura 24- Propulsão aplicada (N) Figura 25- Ampliação da Propulsão aplicada (N) Figura 26- Desvio na velocidade (m/s) A figura 24 também mostra que o período de aplicação da propulsão é maior do que o que foi utilizado para a manobra anterior. A figura 25 é uma ampliação da figura 24. A partir da figura 26 pode-se constatar que o desvio na velocidade foi muito pequeno e depois torna-se nulo. Constata-se também uma saturação em 0,04m/s e em - 0,08m/s. QL_aei: Manobra para alterar simultaneamente o semi-eixo, a excentricidade e a inclinação com os parâmetros das simulações anteriores e mudança de inclinação de 10 graus para 10,5 graus; Figura 27- Descrição da trajetória percorrida Figura 28- Semi-eixo maior (m) 3 o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 04, 05 e 06 de Junho de

5 A figura 27 está em escala e ilustra a trajetória percorrida em torno da terra. A figura 28 ilustra a alteração no semi-eixo maior e a 29 mostra o desvio que ocorre com a manobra realizada. Note que ocorre uma saturação no nível superior do semi-eixo maior. Já as figuras 30 e 31 evidenciam o comportamento equivalente para a alteração da excentricidade e pode-se observar que o período de tempo para a estabilização dessas duas características é bem semelhante, da ordem de 0,5x10 6 segundos. Figura 29- Desvio do Semi-eixo maior (m) Figura 30- Figura 31- Desvio da Figura 32- Inclinação ( 0 ) A figura 32 permite observar que a alteração na inclinação desejada leva o dobro do tempo utilizado na estabilização da excentricidade e do semi-eixo maior. O comportamento do sinal de desvio na inclinação é semelhante ao do semi-eixo maior e ao da excentricidade. Figura 33- Desvio na Inclinação ( 0 ) versus Figura 34- Massa total de combustível/propelen te Figura 35- Propulsão aplicada (N) versus Figura 36- Ampliação Propulsão aplicada (N) versus Figura 37- Desvio na velocidade (m/s) A partir dos gráficos da figura 28 a figura 33 pode-se constatar que se conseguiu alcançar a meta desejada, apesar de sofrer algumas variações no semi-eixo, na excentricidade e na inclinação. O consumo da massa de combustível aumentou substancialmente quando comparado com os casos anteriores, o que de certo modo era esperado, uma vez que se dispõe de três variáveis que se inter-relacionam e interagem. A figura 35 mostra um nível de saturação no valor da propulsão aplicada. A variação na aplicação do sinal propulsão explica a variação nas variáveis já comentadas anteriormente. QL_a_Fp Manobra para alterar o semi-eixo maior de 9900 km para 9920 km com falhas nos propulsores Embora o sistema esteja ativo, falhas intermitentes nos propulsores foram inseridas. Nesse momento será efetuada a manobra de alteração de semi-eixo maior levando em consideração a ocorrência de falhas nos propulsores. Figura 39- Desvio do Semi-eixo Figura 38- Semi-eixo maior (m) maior (m) Figura 40- Sinal do atuador (m/s) A partir da figura 39 nota-se a falha no propulsor que inicialmente ocorre no instante 250 s. As figuras 40 e 41 ilustram o acionamento do sinal do atuador nos instantes em que ocorrem as falhas nos propulsores. Figura 41- Ampliação do sinal do atuador (m/s) Figura 42- Figura 43- Desvio da versus Figura 44- Massa de combustível/propelente 3 o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 04, 05 e 06 de Junho de

6 A falha no propulsor provoca alteração da excentricidade que não deveria acontecer, que inicialmente era 0,25 e passou a ser 0,2505. O consumo de massa de combustível utilizada para a manobra é mostrada na figura 44. Figura 45- Propulsão aplicada (N) Figura 46- Ampliação propulsão aplicada (N) Figura 47- Desvio na velocidade (m/s) Verifica-se que após as falhas o sistema de controle foi capaz de reduzir os desvios a valores praticamente nulos. QL_a_Fs Manobra para alterar o semi-eixo maior de 9900 km para 9920 km com falhas nos sensores Nesse momento serão inseridas falhas nos sensores. Considera-se que os sensores sejam utilizados para determinar a posição do veículo no sistema de referência inercial centrado na terra. Com as falhas, a medida de posição torna-se zero. Assim, pode-se notar que no instante da falha pelo menos um dos componentes da medida de posição do veículo cai para zero (instantes 1000, 2000 e 3000 ilustrados no gráfico da figura 55). Figura 48- Semi-eixo maior (m) versus Figura 49- Desvio Semi-eixo maior (m) Figura 50- Sinal do Atuador (m/s) versus Figura 51- Ampliação do sinal Atuador (m/s) Todavia, apesar da falha nos sensores a alteração do eixo-maior ocorre. Pode-se perceber também a falha quando da análise do gráfico que mostra o comportamento do desvio ocorrido no semi-eixo maior. A figura 50 ilustra o acionamento do sinal do atuador. A partir da figura 52 pode-se perceber também que ocorre uma alteração indesejada na excentricidade que passa de 0,25 para 0,2505. O consumo de massa de combustível se mantém pequeno. Figura 52- Figura 53- Desvio da Figura 54- Massa total de combustível/ propelente (Kg) Figura 55- Medida no sensor (m) Figura 56- Ampliação da Medida no sensor (m) Com a falha a determinação da posição do veículo torna-se equivocada. De modo que o sinal de erro, que é calculado pela diferença entre a posição de referência e a posição atual, assume um valor grande. Isso provoca uma reação brusca no sistema de controle fazendo com que o propulsor atinja a saturação instantaneamente com o surgimento da falha. Apesar de se colocar um valor para saturação do propulsor, ainda assim após o término da falha o sistema de controle trouxe o veículo para próximo da trajetória de referência. Naturalmente que se pode observar também um regime transitório após o surgimento das falhas. O efeito das falhas pode ser observado na figura 59 que apresenta uma oscilação na velocidade absoluta do veículo com a aplicação de cada uma das falhas. Figura 57- Propulsão aplicada (N) Figura 58- Ampliação do sinal de propulsão aplicada (N) versus Figura 59- Desvio de velocidade (m/s) 3 o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 04, 05 e 06 de Junho de

7 A figura 58 ilustra o sinal de controle que procura corrigir e atuar para alcançar a correção do objetivo final de alterar o semi-eixo. Nesse momento não se considera falhas nos propulsores, que eventualmente poderiam ocorrer. A figura 59 mostra que a velocidade também sofre alterações em função das falhas que surgiram. QL_a_Fps Manobra para alterar o semi-eixo maior de 9900 km para 9920 km com falha nos propulsores e sensores. Os efeitos simultâneos das falhas nos propulsores e sensores são analisados a seguir. Entretanto, como o efeito das falhas nos sensores é muito maior do que o efeito das falhas nos propulsores, os resultados dessa simulação são próximos aos resultados obtidos na simulação com a ocorrência de falhas exclusivamente no sensor. Da forma como foram definidas as falhas, as falhas nos propulsores significam ausência de empuxo aplicado, enquanto que falhas nos sensores significam empuxo máximo e consequentemente erro máximo. A falha no sistema de propulsão faz com que o sinal de erro cresça gradativamente. Todavia, apesar disso, para a magnitude das falhas definidas na simulação, a trajetória foi controlada adequadamente quando os sensores voltaram a operar de modo correto. A figura 60 ilustra que a manobra consegue alterar o semi-eixo mesmo com falha nos propulsores e nos sensores. Figura 60- Semi-eixo maior (m) versus tempo Figura 61- Semi-eixo maior (m) versus tempo Figura 62- Sinal do atuador (m/s) versus Figura 63- Ampliação do Sinal do atuador (m/s) A figura 64 ilustra que ocorreu alteração na excentricidade final. A excentricidade e o semi-eixo maior apresentam uma correlação que se evidencia com o comportamento demonstrado na mudança de ambos. Figura 64- Figura 65- Desvio da versus Figura 66- Massa total de combustível/propelente (Kg) Figura 67- Medida no sensor (m) versus tempo A massa de combustível também não é muito alta e se mantém constante posteriormente. Nota-se que os instantes em que ocorrem as falhas nos sensores são os mesmos utilizados na análise anterior. O impulso aplicado apresenta-se com uma dinâmica bastante variante para poder buscar controlar o desejado. Figura 68- Ampliação da Medida no sensor (m) Figura 69- Impulso aplicado (N) versus Figura 70- Ampliação do Impulso aplicado (N). Figura 71- Desvio da velocidade (m/s) CONCLUSÃO Os resultados comprovaram que o ambiente utilizado e desenvolvido para análise de missões espaciais que utilizam propulsão contínua e controle de trajetória de malha fechada, foi capaz de controlar o veículo mesmo com a aplicação de falhas nos atuadores e sensores. Simulações foram realizadas e o desempenho do sistema de controle foi analisado considerando-se ainda efeitos gerados por falhas nos propulsores e sensores. Constatou-se que a falha nos sensores pode ser muito mais crítica que falhas nos propulsores, uma vez que o desvio causado pela determinação equivocada do estado do veículo gera uma atuação equivocada dos propulsores. Contudo, isto não é uma geral. A falha no sensor foi definida de maneira que a determinação da posição do veículo assumisse o valor zero no instante da falha. Nessa situação o sistema de controle reage subitamente comandando o valor máximo da aplicação do empuxo. Porém, se a falha nos sensores fosse mais branda, fornecendo um valor errado, mas diferente de zero, talvez a reação do sistema de controle tivesse sido mais suave. Definiu-se leitura zero para os sensores no intervalo de falha pois essa é a situação de pior caso. 3 o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 04, 05 e 06 de Junho de

8 Por outro lado, a definição de empuxo zero no intervalo de falha dos propulsores não é a situação de pior caso. A afirmação de que a falha nos sensores foi mais crítica para o cumprimento da missão é verdadeira apenas para as condições impostas nos casos estudados. Após o estudo e a análise da implementação do sistema de simulação para se manobrar um veículo de propulsão contínua com controle de trajetória em malha fechada do semi-eixo maior e excentricidade simultaneamente e análise do efeito de falhas nos atuadores e sensores pode-se inferir que, dentro dos limites apresentados nesse trabalho, conseguiu-se sucesso dentro das limitações impostas. A ferramenta utilizada permite que o estudo possa se tornar mais complexo quando se colocar restrições mais diversificadas e aplicadas separadas e/ou conjuntamente. Também é permitido inserir vários modelos de falhas e em vários dispositivos bem como é permitido modelar o tipo de ação a ser tomada. BIBLIOGRAFIA BISHOP, R. Modern control system analysis & design using Matlab & Simulink. Mento Park, California: Eddison Wesley, FERREIRA, J. L.; POSSA G. C.; MORAES B. S.; SOUZA, J. H. C.; CARVALHO G. M ; MOURÃO, D.C.; WINTER O.C. Permanent magnet hall thruster for satellite orbit maneuvering with low power. Advances in Space Research, v. 01, p , Série: 01. ISSN/ISBN( ). LALA, Jaynarayan H.;.;HARPER, Richard E. Architetural Principles for Safety-Critical Real-Time Applications. Proceedings of IEEE, Vol 82, No 1, Januray 1994 GERTLER, Janos J. Survey of Model-Based Failure Detection and Isolation in Complex Plants. IEEE Control System Magazine, December 1988 KUGA, H. K.; KONDAPALLI, R. R. Introdução à mecânica orbital. São José dos Campos, p. (INPE PUD/064). MACIEJOWSKI, J. M. Multivariable feedback design. New York: Addison Wesley Publishing, MAREC, J. P. Optimal Space Trajectories. Amsterdam, Netherlands: Elsevier, p. ISBN( ). System Analysis Reference: Reliability, Availability and Optimization. ReliaSoft`s Textbook. Rev 2007, 487 pages. HTML version in updated 03/27/2007 SKOGESTAD, Sigurd; POSTLETHWAITE, Ian. Multivariable Feedback Control: Analysis and Control. John Wiley & Sons, 2003 SOUZA, Marcelo Lopes de Oliveira e; CARVALHO, Terezinha Ribeiro. The Fault Avoidance and The Fault Tolerance Approcahes for increasing the Reliability of Aeropsace and Automotive systems. SAE 2005 SOUZA, Marcelo Lopes de Oliveira; MANELLI NETO, Humberto. Study on a Fault-Tolerant System Applied to na Aeropsace Control System. Congresso SAE Brasil, 2010 OGATA, K. Engenharia de controle moderno. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora, p. WERTZ, J. R. Spacecraft attitude determination and control. London, England: D. Reideil Publishing Company, p. 3 o Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais - 04, 05 e 06 de Junho de

CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS

CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS Willer Gomes dos Santos Evandro Marconi Rocco Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/CMC) São José dos Campos SP,

Leia mais

SIMULAÇÃO DE TRAJETÓRIAS ORBITAIS UTILIZANDO PROPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ARCOS PROPULSIVOS

SIMULAÇÃO DE TRAJETÓRIAS ORBITAIS UTILIZANDO PROPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ARCOS PROPULSIVOS SIMULAÇÃO DE TAJETÓIAS OBITAIS UTILIZANDO POPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ACOS POPULSIVOS Liana Dias Gonçalves 1, Evandro Marconi occo INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Av. Dos Astronautas,

Leia mais

SISTEMAS DE CONTROLE SIC

SISTEMAS DE CONTROLE SIC SISTEMAS DE CONTROLE SIC Parte 0 Introdução Professor Dr. Michael Klug 1 Definição CONTROLE é o ato de comandar, dirigir, ordenar ou manipular Controle clássico (convencional); Controle moderno; Controle

Leia mais

ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS

ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS LIANA D. GONÇALVES, EVANDRO M. ROCCO, RODOLPHO V. DE MORAES, ANTÔNIO F. B. A. PRADO.. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-

Leia mais

Efeitos dos Termos Individuais do Potencial Gravitacional Lunar no Movimento de Satélites Artificiais ao Redor da Superfície da Lua

Efeitos dos Termos Individuais do Potencial Gravitacional Lunar no Movimento de Satélites Artificiais ao Redor da Superfície da Lua Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol. 3, N., 5. Trabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 4. Efeitos dos Termos Individuais do Potencial Gravitacional

Leia mais

5 Realimentação do Ângulo de Yaw

5 Realimentação do Ângulo de Yaw 5 Realimentação do Ângulo de Yaw Neste item passa a ser considerado o ângulo de yaw do veículo como uma variável de entrada na malha de controle. Obtendo esse ângulo do modelo linear pode-se compará-lo

Leia mais

Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC

Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC Ederson Costa dos Santos 1, Leandro Barjonas da Cruz Rodrigues 1, André Maurício Damasceno Ferreira 2 1

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE CONTROLE PID EM PROCESSO COM CSTR NÃO ISOTÉRMICO

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE CONTROLE PID EM PROCESSO COM CSTR NÃO ISOTÉRMICO IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE CONTROLE PID EM PROCESSO COM CSTR NÃO ISOTÉRMICO Polyana Gomes de Aguiar 1 *, Daiane Ribeiro Dias 1, Annanda Alkmim Alves 1, Mariana Oliveira Marques 1, Saulo Vidal 1 1 Instituto

Leia mais

ORIENTADOR(ES): ANTÔNIO FERNANDO BERTACHINI DE ALMEIDA P, DENILSON PAULO SOUZA DOS SANTOS

ORIENTADOR(ES): ANTÔNIO FERNANDO BERTACHINI DE ALMEIDA P, DENILSON PAULO SOUZA DOS SANTOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MODELAGEM DE TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

Avaliação dos Desvios na Trajetória Originados pelo Acoplamento entre o Controle de Atitude e de Órbita em Manobras Orbitais com Propulsão Contínua

Avaliação dos Desvios na Trajetória Originados pelo Acoplamento entre o Controle de Atitude e de Órbita em Manobras Orbitais com Propulsão Contínua Trabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 4. Avaliação dos Desvios na Trajetória Originados pelo Acoplamento entre o Controle de Atitude e de Órbita em Manobras Orbitais com Propulsão Contínua Evandro

Leia mais

4 Modelo Linear de Quatro Graus de Liberdade

4 Modelo Linear de Quatro Graus de Liberdade 4 Modelo Linear de Quatro Graus de Liberdade O modelo linear descrito em (Spinola, 2003) na forma de estado (11) representa um veículo de dois graus de liberdade: velocidade lateral em relação ao referencial

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA. Gabriela Martins Cruz 1, Jorge Kennety Silva Formiga² Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos,

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE. GABRIELA MARTINS CRUZ 1, JORGE K. S. FORMIGA ², ANTÔNIO F. B. A. PRADO ² ¹ Universidade Estadual Paulista- Júlio

Leia mais

Introdução ao controle de conversores

Introdução ao controle de conversores Unidade VI Introdução ao controle de conversores 1. Controle por Histerese 2. Controle Linear 3. Utilização da ferramenta SmartCtrl (PSIM) Eletrônica de Potência 1 Introdução Conversores estáticos devem

Leia mais

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA 11 ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA ANALYSIS AND COMPARISON OF DYNAMICS FOR ORBITAL TRANSFERS IN THE EARTH-MOON SYSTEM Anderson Rodrigo Barretto Teodoro

Leia mais

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado. O software

Leia mais

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime Capítulo 3 Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime estático 3. Introdução Neste capítulo, as ações de controle básicas utilizadas em controladores industriais e o seu desempenho

Leia mais

MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER

MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol., N., 03. MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER MARIA CECÍLIA ZANARDI, JOÃO VITOR LEMOS

Leia mais

Implementação de um Controlador Fuzzy para um Sistema de Controle de Nível

Implementação de um Controlador Fuzzy para um Sistema de Controle de Nível Implementação de um Controlador Fuzzy para um Sistema de Controle de Nível 1 IFPB. e-mail: josue.souza@cear.ufpb.br 2 IFRN. e-mail: jlopes0@gmail.com Josué da Silva Souza 1, José Soares Batista Lopes 2

Leia mais

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb INTRODUÇÃO Este artigo pretende criar no leitor uma percepção física do funcionamento de um controle PID, sem grandes análises e rigorismos matemáticos, visando introduzir a técnica aos iniciantes e aprimorar

Leia mais

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 12 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro de 2011. Resumo 1 Introdução 2 3 4 5 Podemos melhorar

Leia mais

CONTROLE DE ÂNGULO DE AZIMUTE DE ANTENA DE RASTREAMENTO

CONTROLE DE ÂNGULO DE AZIMUTE DE ANTENA DE RASTREAMENTO UFRJ Escola Politécnica Eng. Eletrônica e de Computação EEL660 Controle Linear 1 Avaliação Complementar 2017-1 CONTROLE DE ÂNGULO DE AZIMUTE DE ANTENA DE RASTREAMENTO Neste trabalho você deverá modelar,

Leia mais

PMR3404 Controle I Aula 3

PMR3404 Controle I Aula 3 PMR3404 Controle I Aula 3 Resposta estática Ações de controle PID Newton Maruyama 23 de março de 2017 PMR-EPUSP Classificação de sistemas de acordo com o seu desempenho em regime estático Seja o seguinte

Leia mais

Introdução ao Sistema de Controle

Introdução ao Sistema de Controle Introdução ao Sistema de Controle 0.1 Introdução Controle 1 Prof. Paulo Roberto Brero de Campos Controle é o ato de exercer comando sobre uma variável de um sistema para que esta variável siga um determinado

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO. GABRIELA MARTINS CRUZ 1, JORGE K. S. FORMIGA ²,³. ANTÔNIO F. B. A. PRADO ³ ¹ Universidade Estadual Paulista- Júlio

Leia mais

Resultados 6.1. Teste de Deformação

Resultados 6.1. Teste de Deformação 6 Resultados 6.1 Teste de Deformação O teste foi realizado com a montagem mostrada na Figura 41. No centro da circunferência branca (moldura de nylon) encontra-se a região ativa com duas linhas pretas

Leia mais

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada.

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada. Sistema de Controle O sistema de controle de qualquer robô é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado.

Leia mais

Controle II. Márcio J. Lacerda. 2 o Semestre Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de São João del-rei

Controle II. Márcio J. Lacerda. 2 o Semestre Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de São João del-rei Controle II Márcio J. Lacerda Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de São João del-rei 2 o Semestre 2016 M. J. Lacerda Aula 1 1/24 Integral P 1 (100 pontos) - 22 de Setembro. P 2 (100

Leia mais

Mapeamento de Órbitas em torno do Asteróide 2001SN263

Mapeamento de Órbitas em torno do Asteróide 2001SN263 Mapeamento de Órbitas em torno do Asteróide 2001SN263 ANTÔNIO F. B. A. PRADO Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE 12227-010, São José dos Campos, SP, Brasil E-mail: prado@dem.inpe.br Resumo:

Leia mais

Sintonia de Controladores PID

Sintonia de Controladores PID Sintonia de Controladores PID Objetivo: Determinar K p, K i e K d de modo a satisfazer especificações de projeto. Os efeitos independentes dos ganhos K p, K i e K d na resposta de malha fechada do sistema

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1. Introdução Os sistemas de potência interligados vêm adquirindo maior tamanho e complexidade, aumentando a dependência de sistemas de controle tanto em operação

Leia mais

Avaliação das Perturbações das Luas de Júpiter na Trajetória de um Veículo

Avaliação das Perturbações das Luas de Júpiter na Trajetória de um Veículo Trabalho apresentado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 2017. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Avaliação das Perturbações das Luas de Júpiter na Trajetória

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Disciplina: CASE004/CSW45 - Robótica Móvel /1. Controle de posição

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Disciplina: CASE004/CSW45 - Robótica Móvel /1. Controle de posição Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Disciplina: CASE004/CSW45 - Robótica Móvel - 2017/1 Controle de posição Prof. André Schneider de Oliveira Prof. João Alberto Fabro Estrutura da apresentação

Leia mais

Figura 1. Modelo de 1/4 de

Figura 1. Modelo de 1/4 de ESTUDO E SIMULAÇÃO DE CONTROLE DE SUSPENSÃO ATIVA PARA MODELOS DE UM QUARTO DE CARRO E CARRO INTEIRO STUDY AND SIMULATION OF ACTIVE SUSPENSION CONTROLLERS FOR QUARTER-CAR MODELS AND FULL-CAR MODELS Rafael

Leia mais

Sistemas de Controle I (Servomecanismo) Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Sistemas de Controle I (Servomecanismo) Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1 Sistemas de Controle I (Servomecanismo) Carlos Alexandre Mello 1 Sobre a Disciplina 2 O que são sistemas de controle Um sistema de controle é um conjunto de componentes organizados de forma a conseguir

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva 1. K. Ogata: Engenharia de Controle Moderno, 5 Ed., Pearson, 2011 2.

Leia mais

6 Controlador de Estado

6 Controlador de Estado 6 Controlador de Estado Apresenta-se a seguir o método para implementação do sistema de controle por estados (Ogata, 1990). Considera-se agora o sistema representado em sua forma de estado: (25) cujo o

Leia mais

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos.

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. 3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. O modo de operação de um motor é resultado da combinação de diversos parâmetros de desempenho: a potência efetiva, kw e, o torque, Q e,

Leia mais

Projeto de um Controlador Proporcional

Projeto de um Controlador Proporcional ALUNOS 1 NOTA 2 DATA Projeto de um Controlador Proporcional 1.1 Objetivo Este experimento tem como objetivo a implementação de um controlador proporcional para um dos processos da MPS PA Estação Compacta.

Leia mais

Projeto de um Controlador PID

Projeto de um Controlador PID ALUNOS 1 - NOTA 2- DATA Projeto de um Controlador PID 1.1 Objetivo Este experimento tem como objetivo a implementação de um controlador PID para um dos processos da Estação Compacta MPS-PA usando LabView.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho Campus Experimental de Sorocaba

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho Campus Experimental de Sorocaba PLANO DE ENSINO UNIDADE: CURSO: Engenharia de Controle e Automação HABILITAÇÃO: Controle e Automação OPÇÃO: - DEPARTAMENTO: - IDENTIFICAÇÃO: CÓDIGO: ITC DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À TEORIA DE CONTROLE SERIAÇÃO

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO DO MOTOR BRUSHLESS 1

MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO DO MOTOR BRUSHLESS 1 MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO DO MOTOR BRUSHLESS 1 Gustavo Cordeiro Dos Santos 2, Luis Fernando Sauthier 3, Manuel Martín Pérez Reimbold 4, Airam Teresa Zago Romcy Sausen 5, Paulo Sérgio Sausen 6. 1

Leia mais

Projeto de um Controlador PID

Projeto de um Controlador PID ALUNOS 1 - NOTA 2- DATA Projeto de um Controlador PID 1.1 Objetivo Este experimento tem como objetivo a implementação de um controlador PID para um dos processos da MPS-PA Estação Compacta. Supõe-se que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

PID e Lugar das Raízes

PID e Lugar das Raízes PID e Lugar das Raízes 1. Controlador PID 2. Minorsky (1922), Directional stability of automatically steered bodies, Journal of the American Society of Naval Engineers, Vol. 34, pp. 284 Pilotagem de navios

Leia mais

Projeto de um Controlador Proporcional

Projeto de um Controlador Proporcional ALUNOS 1 - NOTA 2- DATA Projeto de um Controlador Proporcional 1.1 Objetivo Este experimento tem como objetivo a implementação de um controlador proporcional para um dos processos da MPS-PA Estação Compacta.

Leia mais

CCL: CONTROLE CLÁSSICO. Profa. Mariana Cavalca

CCL: CONTROLE CLÁSSICO. Profa. Mariana Cavalca CCL: CONTROLE CLÁSSICO Profa. Mariana Cavalca Currículo Resumido Curso Técnico em Eletro-Eletrônica ETEP (São José dos Campos - SP) Iniciação científica (estatística) Estágio Empresa ITA júnior: microcontroladores.

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE UM GIROSCÓPIO NO COMPORTAMENTO DA VELOCIDADE ANGULAR DE UM SATÉLITE

INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE UM GIROSCÓPIO NO COMPORTAMENTO DA VELOCIDADE ANGULAR DE UM SATÉLITE NFLUÊNCA DOS PARÂMETROS DE UM GROSCÓPO NO COMPORTAMENTO DA VELOCDADE ANGULAR DE UM SATÉLTE MARCELO MORERA, DE L. B. DENLSON DOS SANTOS, P. S. LUZ DE SOUZA, C. G. ANDRÉ FENL, nstituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

Projeto e Implementação de um Módulo Didático para Controle PID de Processos Industriais: Estudo de Caso Aplicado a um Sistema de Nível de Líquido

Projeto e Implementação de um Módulo Didático para Controle PID de Processos Industriais: Estudo de Caso Aplicado a um Sistema de Nível de Líquido Projeto e Implementação de um Módulo Didático para Controle PID de Processos Industriais: Estudo de Caso Aplicado a um Sistema de Nível de Líquido Allan Martins¹, Jéssica Aguiar¹, Paulo Henrique Melo¹,

Leia mais

CONTROLADOR PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID)

CONTROLADOR PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID) CONTROLADOR PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID) AÇÕES DE CONTROLE O controlador PID é um controlador composto por três ações de controle Ação proporcional: u t = k e t Ação integral: u t = k 0 t

Leia mais

Utilização do solidthinking Embed em projetos de controle para sistemas embarcados utilizando técnica de controle adaptativo por modelo de referência.

Utilização do solidthinking Embed em projetos de controle para sistemas embarcados utilizando técnica de controle adaptativo por modelo de referência. Utilização do solidthinking Embed em projetos de controle para sistemas embarcados utilizando técnica de controle adaptativo por modelo de referência. Rodrigo de J. Macedo Resumo Apresenta-se, neste artigo,

Leia mais

Para alimentar o motor, a placa do amplificador de potência foi limitada nos seguintes valores:

Para alimentar o motor, a placa do amplificador de potência foi limitada nos seguintes valores: 4 Simulações Esse capítulo apresenta as simulações numéricas com o modelo matemático do sistema de pêndulo planar apresentado por equações nos capítulos anteriores. Os resultados aqui apresentados foram

Leia mais

ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE REENTRADAS ATMOSFÉRICAS

ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE REENTRADAS ATMOSFÉRICAS ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE REENTRADAS ATMOSFÉRICAS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Bolsista: Grazielle Cunha Cardoso (ETEP Faculdades, Bolsista CNPq/INPE) E-mail: graziellecunha@yahoo.com.br

Leia mais

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 3.3.3 Classificação dos distúrbios múltiplos Para a correta classificação dos diversos distúrbios é necessário

Leia mais

SIMULAÇÃO DINÂMICA DE UM TREM COM TRÊS VAGÕES RESUMO

SIMULAÇÃO DINÂMICA DE UM TREM COM TRÊS VAGÕES RESUMO Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar III MICTI Fórum Nacional de Iniciação Científica no Ensino Médio e Técnico - I FONAIC-EMT Camboriú, SC, 22, 23 e 24 de abril de 2009

Leia mais

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA COMANDO-GERAL DE TECNOLOGIA AEROESPACIAL INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS. Divisão de Energia Nuclear

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA COMANDO-GERAL DE TECNOLOGIA AEROESPACIAL INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS. Divisão de Energia Nuclear MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA COMANDO-GERAL DE TECNOLOGIA AEROESPACIAL INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS Divisão de Energia Nuclear MISSÕES ESPACIAIS E A ENERGIA NUCLEAR Parte III. Propulsão

Leia mais

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Teoria de Controle Parte 1

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Teoria de Controle Parte 1 Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos Teoria de Controle Parte 1 Objetivos do Controle Independente do estágio tecnológico ou da complexidade de um processo de fabricação, são sempre

Leia mais

CONTROLE DE TRAJETÓRIA ORBITAL EM MANOBRAS DE EMPUXO CONTÍNUO DE LONGO PRAZO

CONTROLE DE TRAJETÓRIA ORBITAL EM MANOBRAS DE EMPUXO CONTÍNUO DE LONGO PRAZO INPE-15757-TDI/1500 CONTROLE DE TRAJETÓRIA ORBITAL EM MANOBRAS DE EMPUXO CONTÍNUO DE LONGO PRAZO Eliel Wellington Marcelino Dissertação de Mestrado do Curso de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia

Leia mais

GUIDELINES DE CONTROLADORES PID PARA CICLO DE REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL

GUIDELINES DE CONTROLADORES PID PARA CICLO DE REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL GUIDELINES DE CONTROLADORES PID PARA CICLO DE REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL S. B. B. L. VILLAR 1, T. G. NEVES 1, J. I. H. T. NETO 2 e A. C. B. ARAÚJO 1 1 Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica

Leia mais

CONTROLE POR ESTRUTURA VARIÁVEL DE UM SISTEMA PÊNDULO INVERTIDO SIMPLES

CONTROLE POR ESTRUTURA VARIÁVEL DE UM SISTEMA PÊNDULO INVERTIDO SIMPLES CONTROLE POR ESTRUTURA VARIÁVEL DE UM SISTEMA PÊNDULO INVERTIDO SIMPLES Autores : Renan Junior BALAN 1, Felipe JUNG 1, Marina PADILHA 1, Otávio Rafael de SOUZA 1, Rafael Garlet de OLIVEIRA 2, Antônio RIBAS

Leia mais

4 Modelos para Válvulas de Alívio

4 Modelos para Válvulas de Alívio 45 4 Modelos para Válvulas de Alívio Neste capítulo são descritos os três modelos de simulação do comportamento transiente de válvula de alívio que foram comparados com os dados experimentais medidos ao

Leia mais

Experimento: controle de velocidade de um motor DC

Experimento: controle de velocidade de um motor DC Experimento: controle de velocidade de um motor DC 0.1 Introdução Controle I Paulo Roberto Brero de Campos Neste experimento será realizado o controle de um sistema real que é composto de um motor CC e

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

1. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA 1. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA CURSO: FT02-T PERÍODO LETIVO: 2017/2 TURMA: 01 DISCIPLINA: Sistema de Controle SIGLA: FTE029 CARGA HORÁRIA TOTAL: 90 CRÉDITOS: 6 TEÓRICA: 90 PRÁTICA: 0 PRÉ-REQUISITO: FTE008

Leia mais

Controle de Sistemas Dinâmicos. Informações básicas

Controle de Sistemas Dinâmicos. Informações básicas Controle de Sistemas Dinâmicos Informações básicas Endereço com material http://sites.google.com/site/disciplinasrgvm/ Ementa Modelagem de Sistemas de Controle; Sistemas em Malha Aberta e em Malha Fechada;

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Prof: Marcos Lajovic Carneiro Aluno (a): Sistemas de Controle I

Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Prof: Marcos Lajovic Carneiro Aluno (a): Sistemas de Controle I Pontifícia Universidade Católica de Goiás Projeto de Escola de Engenharia ENG 3502 Controle de Processos Controle I Prof: Marcos Lajovic Carneiro Aluno (a): Sistemas de Controle I Estudo de Caso Antena

Leia mais

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATARINA Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - UDESC/CCT

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATARINA Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - UDESC/CCT Curso: ELE-ELE - Bacharelado em Engenharia Elétrica Departamento: DEE - Engenharia Elétrica Disciplina: null Código: ISC0001 Carga horária: 90 Período letivo: 2017/2 Professor: Celso José Faria de Araújo

Leia mais

Grupo I. 4. Determine a distância percorrida pela bola desde o instante em que foi lançada até chegar ao solo. Apresente todas as etapas de resolução.

Grupo I. 4. Determine a distância percorrida pela bola desde o instante em que foi lançada até chegar ao solo. Apresente todas as etapas de resolução. Ficha 3 Forças e movimentos Considere g = 10 m s -2 Grupo I De uma janela a 6,0 m de altura do solo, uma bola, de massa 100 g, é lançada verticalmente para cima, com velocidade de módulo A força de resistência

Leia mais

Este capítulo descreve os testes realizados para validar a teoria proposta pela presente dissertação.

Este capítulo descreve os testes realizados para validar a teoria proposta pela presente dissertação. 6 Simulações Este capítulo descreve os testes realizados para validar a teoria proposta pela presente dissertação. 6.1. Descrição da Simulação Visando validar o equacionamento desenvolvido no Capítulo

Leia mais

Projeto de um Controlador PID

Projeto de um Controlador PID ALUNOS 1 - NOTA 2- DATA Projeto de um Controlador PID 1.1 Objetivo Este experimento tem como objetivo a implementação de um controlador PID para um dos processos da Estação Compacta MPS-PA usando LabView.

Leia mais

Projeto de Compensadores/Controladores pelo Diagrama de Lugar das Raízes

Projeto de Compensadores/Controladores pelo Diagrama de Lugar das Raízes Projeto de Compensadores/Controladores pelo Diagrama de Lugar das Raízes Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com http://professorcarlosnovaes.wordpress.com 2 de novembro de 202 Introdução

Leia mais

Instrumentação e Controle Aula 1. Prof. Renato Watanabe ESTO004-17

Instrumentação e Controle Aula 1. Prof. Renato Watanabe ESTO004-17 Instrumentação e Controle Aula 1 Apresentação Prof. Renato Watanabe ESTO004-17 Calendário Quarta-Feira Sexta-Feira Data Tema Data Tema 31/mai AULA 1: Apresentação 02/jun AULA 2: Classificação de sistemas

Leia mais

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica,

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, Fundamentos da tecnologia de robôs A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, inteligência artificial,

Leia mais

1 RESUMO. Palavras-chave: Controle, encoders, motor CC. 2 INTRODUÇÃO

1 RESUMO. Palavras-chave: Controle, encoders, motor CC. 2 INTRODUÇÃO 1 RESUMO Na sociedade moderna se tornou cada vez mais presente e necessário meios de controlar dispositivos levando em consideração precisões maiores e perdas menores. Em diversos cenários o controle de

Leia mais

Experiência 2. Controle de Motor de Corrente Contínua com Tacômetro usando Lugar Geométrico das Raízes

Experiência 2. Controle de Motor de Corrente Contínua com Tacômetro usando Lugar Geométrico das Raízes Experiência 2 Controle de Motor de Corrente Contínua com Tacômetro usando Lugar Geométrico das aízes Professores: Adolfo Bauchspiess e Geovany A. Borges O objetivo deste experimento é realizar o controle

Leia mais

Prova 2 (Parte Computacional)

Prova 2 (Parte Computacional) Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 169536 - Tópicos em Controle e Automação: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Tognetti Prova 2 (Parte

Leia mais

2.1. Construção da Pista

2.1. Construção da Pista 2 Malha de Controle Para que se possa controlar um dado sistema é necessário observar e medir suas variáveis de saída para determinar o sinal de controle, que deve ser aplicado ao sistema a cada instante.

Leia mais

4 Controle de motores de passo

4 Controle de motores de passo 36 4 ontrole de motores de passo O controle em malha aberta é o mais comum em motores de passo. Entretanto, o motor deve operar razoavelmente abaixo de sua capacidade para evitar a perda de passos. As

Leia mais

Trajetórias espaciais

Trajetórias espaciais Trajetórias espaciais Orbitas e Perturbações orbitais CTEE 1 Órbitas Em mecânica orbital, órbita é definida como sendo a trajetória de um satélite em torno de um astro. Este astro pode ser um planeta,

Leia mais

PROJETO DA MALHA DE CONTROLE DE UM PROCESSO DE HIDRÓLISE DE ANIDRIDO ACÉTICO EM CSTR

PROJETO DA MALHA DE CONTROLE DE UM PROCESSO DE HIDRÓLISE DE ANIDRIDO ACÉTICO EM CSTR PROJETO DA MALHA DE CONTROLE DE UM PROCESSO DE HIDRÓLISE DE ANIDRIDO ACÉTICO EM CSTR A. C. S. R. DIAS, B. R. BOTINHA, J. R. COSTA, C. S. O. TENIS e J. C. S. DUTRA LAMCES Laboratório de Métodos Computacionais,

Leia mais

Sintonia de um sistema PID via Algoritmos Genéticos aplicado ao controle de um manipulador robótico em forma de paralelogramo

Sintonia de um sistema PID via Algoritmos Genéticos aplicado ao controle de um manipulador robótico em forma de paralelogramo Sintonia de um sistema PID via Algoritmos Genéticos aplicado ao controle de um manipulador robótico em forma de paralelogramo Filipe Sacchi ICA: Applied Computational Intelligence Department of Electrical

Leia mais

CONTROLE DA TEMPERATURA DE SECAGEM ARTIFICIAL DE GRÃOS 1

CONTROLE DA TEMPERATURA DE SECAGEM ARTIFICIAL DE GRÃOS 1 CONTROLE DA TEMPERATURA DE SECAGEM ARTIFICIAL DE GRÃOS 1 Saul Vione Winik 2, Vanessa Faoro 3, Rodolfo França De Lima 4, Oleg Khatchatourian 5, Cristiano Osinski 6. 1 Projeto de Iniciação Científica 2 Bolsista

Leia mais

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo 7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo O objetivo desse trabalho é avaliar a metodologia de projeto e os controladores não só em percursos que representem o centro da pista, mas trajetórias ótimas

Leia mais

PRODUÇÃO DE UMA INTERFACE GRÁFICA (SOFTWARE ACADÊMICO) PARA SIMULAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

PRODUÇÃO DE UMA INTERFACE GRÁFICA (SOFTWARE ACADÊMICO) PARA SIMULAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO PRODUÇÃO DE UMA INTERFACE GRÁFICA (SOFTWARE ACADÊMICO) PARA SIMULAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO F. L. BEZERRA 1, C.H. SODRÉ 2 e A. MORAIS Jr 3 1,2 Universidade Federal de Alagoas, Centro de Tecnologia

Leia mais

Sistemas dinâmicos: diferentes abordagens para um sistema massa-mola-amortecedor

Sistemas dinâmicos: diferentes abordagens para um sistema massa-mola-amortecedor Sistemas dinâmicos: diferentes abordagens para um sistema massa-mola-amortecedor Múltiplas possibilidades Os produtos solidthinking foram desenvolvidos para proporcionar a melhor experiência no projeto

Leia mais

GPS. Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste. Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha

GPS. Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste. Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha GPS Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha http://carlospuch.desnivel.com/blogs/2010/01/12/la-cobertura-gps-va-a-mejorar-en-los-proximos-meses/

Leia mais

-GNE219 - Controle em Espaço de Estados

-GNE219 - Controle em Espaço de Estados Universidade Federal de Lavras Departamento de Engenharia -GNE219 - Controle em Espaço de Estados Prof. Daniel Leite E-mail: daniel.leite@deg.ufla.br 2/2017 1/27 Considerações Eng. de Controle e Automação

Leia mais

Para a competição, pretendemos ainda posicionar um sensor de luz para perceber a linha preta, para que ele saiba quando entrou na base.

Para a competição, pretendemos ainda posicionar um sensor de luz para perceber a linha preta, para que ele saiba quando entrou na base. Competição 1 - Decisões Decidimos utilizar basicamente o mesmo robô dos outros trabalhos que se comportava bem, mas fizemos algumas modificações para melhora-lo. Trocamos as roda grandes por pequenas,

Leia mais

Tipos de Malha de Controle de Processos Industriais

Tipos de Malha de Controle de Processos Industriais Tipos de Malha de Controle de Processos Industriais Sempre que surgir uma oscilação no sistema, o controlador será capaz de atuar sobre o erro entre o setpoint e o valor da variável controlada e eliminá-lo.

Leia mais

Modelação, Identificação e Controlo Digital

Modelação, Identificação e Controlo Digital Modelação, Identificação e Controlo Digital 1-Aspectos Gerais 1 Modelação, Identificação e Controlo Digital Semestre de Inverno 2005/2006 Área Científica de Sistemas de Decisão e Controlo Modelação, Identificação

Leia mais

Capitulo 5 Projeto dos Controladores

Capitulo 5 Projeto dos Controladores Capitulo 5 Projeto dos Controladores Esse Capítulo tem com objetivo apresentar o projeto e a simulação em Matlab/Simulink dos controladores desenvolvidos na tese. Primeiramente será apresentado o projeto

Leia mais

Aula 2a Elementos Orbitais

Aula 2a Elementos Orbitais Aula 2a Elementos Orbitais Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1 Vetor de estado O vetor de estado orbital contém os valores cartesianos de posição r e de velocidade

Leia mais

Sistemas de controle. Prof. André Schneider de Oliveira

Sistemas de controle. Prof. André Schneider de Oliveira Sistemas de controle Prof. André Schneider de Oliveira Estrutura da apresentação Conceitos fundamentais do sistemas de controle Características da resposta Introdução à estabilidade Polos e zeros Conceito

Leia mais

SISTEMAS ROBOTIZADOS CAPÍTULO 7 CONTROLE INDEPENDENTE DAS JUNTAS

SISTEMAS ROBOTIZADOS CAPÍTULO 7 CONTROLE INDEPENDENTE DAS JUNTAS SISTEMAS ROBOTIZADOS CAPÍTULO 7 CONTROLE INDEPENDENTE DAS JUNTAS Leitura Sugerida: Spong, (Seções 7.1-7.3) 1 Capítulo 7 Motivação Discutiremos neste capítulo uma estratégia de controle denominada CONTROLE

Leia mais

Introdução à Automação Industrial

Introdução à Automação Industrial Faculdade Fucapi Pós-graduação em Engenharia de Automação Industrial Introdução à Automação Industrial Parte 5, M.Sc. Doutorando em Informática (UFAM) Mestre em Engenharia Elétrica (UFAM) Engenheiro de

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Fundamentos de Controle Aula_02 1.1- Conceito: Controlar uma planta ou processo significa dominar ou governar a planta

Leia mais

Estudo sobre as Malhas de Controle das Correntes do Motor de Indução com Orientação de Campo.

Estudo sobre as Malhas de Controle das Correntes do Motor de Indução com Orientação de Campo. Estudo sobre as Malhas de Controle das Correntes do Motor de Indução com Orientação de Campo. Felipe Ricardo Fernandes Pereira André Gomes Torres Kétia Soares Moreira felipe.ricardo@hotmail.com angoto@ufv.br

Leia mais

Controle e Servomecanismos I

Controle e Servomecanismos I Controle e Servomecanismos I Introdução Sistemas de controle com e sem retroalimentação São de enorme importância científica, tecnológica e econômica com aplicações em Telecom, transportes, navegação,

Leia mais

Fundamentos de Automação. Controle de Processos

Fundamentos de Automação. Controle de Processos Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Controle

Leia mais