Tipos de Malha de Controle de Processos Industriais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tipos de Malha de Controle de Processos Industriais"

Transcrição

1 Tipos de Malha de Controle de Processos Industriais Sempre que surgir uma oscilação no sistema, o controlador será capaz de atuar sobre o erro entre o setpoint e o valor da variável controlada e eliminá-lo. Abaixo temos uma malha de controle clássica, onde apenas um controlador interage no processo. Anderson Beltrame O conceito de realimentação (feedback) sugere que uma simples malha de controle fechada utilizando um controlador PID seja suficiente para manter o valor de uma variável controlada dentro de limites pré-ajustados, haja vista que ela é projetada especificamente para atender um determinado tipo de processo. Desta forma, sempre que surgir uma oscilação no sistema, o controlador será capaz de atuar sobre o erro entre o setpoint e o valor da variável controlada e eliminá-lo. Abaixo temos uma malha de controle clássica, onde apenas um controlador interage no processo. Na figura 1, o controlador basicamente mede a saída do processo (neste caso, a temperatura), compara com o valor desejado (setpoint), encontra o erro, e calcula uma saída de controle para modificar a posição da válvula de controle até que o erro seja eliminado ou permaneça dentro de limites considerados como nulos. F.1 - Malha de controle com um controlador Infelizmente, na prática, não é bem assim que as coisas funcionam. Existem limites. As válvulas de controle se saturam. É impossível abrir uma válvula mais que 100%. Inclusive, há casos onde a própria dinâmica do processo faz com que variações muito bruscas ocorram, seja por alteração de carga, ou mesmo por modificação no valor do setpoint. E por vezes, tal distúrbio acontece em tamanha magnitude, ou dura tanto, que um único controlador convencional PID não é capaz de atuar a tempo, e o controle é então perdido. Para contornar este tipo de problema, algumas estratégias de controle podem ser utilizadas. Uma delas consiste em associar controladores PID de maneira tal, que de acordo com a sua configuração, conseguem solucionar este tipo de problema. Dentre elas, destacamos: Controle em Cascata, Controle de Relação (ou Razão), Split-range e Feedforward. Controle em Cascata O controle em cascata deve ser implementado quando a malha de controle simples já não responde satisfatoriamente, principalmente em processos de grande inércia e quando o mesmo possui uma contínua perturbação na variável manipulada. Normalmente, aplica-se o controle em cascata, quando os efeitos dos distúrbios da variável manipulada afetam a variável controlada. O controle em cascata emprega pelo menos duas variáveis controladas para atuar sobre uma única variável manipulada.

2 Funcionamento A figura 2 representa um processo de controle de temperatura em um trocador de calor. Analisando-se os resultados obtidos pelo controle em malha fechada composto por um único controlador PID, é possível identificar que durante uma variação na pressão Pe, ou seja, na pressão do óleo combustível utilizado para alimentar o sistema de queima do forno, haverá conseqüentemente uma alteração na vazão Qs (variável manipulada) que, por sua vez, provocará uma variação acentuada na temperatura Ts (variável controlada). F.2 Malha de controle de um forno Isto ocorre porque a própria dinâmica do processo impõe um determinado tempo até que o controlador possa perceber a alteração do valor de Ts, e agir atuando na válvula TCV1 para modificar a vazão de entrada de óleo. E quando este o faz, o valor de Pe já modificou-se novamente e o sistema não consegue evitar tais oscilações indesejáveis na variável controlada. Na figura 3 são mostrados os resultados obtidos para a mesma perturbação, porém já com a estratégia de controle em cascata implementada. F.3 Malha de controle de um forno com cascata

3 Observe que, agora, a nova malha de controle possui um controlador de vazão exclusivo para manter a vazão de óleo combustível independentemente das variações de pressão encontradas em sua tubulação. Quem define o valor de vazão é o controlador de Temperatura (TIC), e uma vez ajustado este valor, que é em função do setpoint e/ou da demanda de fluido a ser aquecido, qualquer variação da pressão Pe sensibilizará o controlador de vazão (FIC) através da sua medição (por FE) que, por sua vez, irá agir alterando a abertura da válvula TCV para que o valor de vazão Qc determinado pelo TIC seja constante. Desta forma, mantém-se o valor da vazão de óleo combustível dependente somente do sinal de controle enviado pelo controlador indicador de temperatura (TIC). Conseqüentemente nota-se que a temperatura Ts tem pouca variação, pois sempre que houver uma oscilação de pressão em Pe não será mais preciso esperar o controlador de temperatura perceber a alteração do valor de Ts, para daí então agir sobre a TCV. Mas sim, o controlador de vazão (FIC) é que se responsabilizará por manter a vazão constante independente do valor da pressão Pe. Neste contexto, podemos definir que em uma malha de controle do tipo cascata existem no mínimo dois controladores: o controlador mestre, neste caso o TIC, e o controlador escravo, que neste exemplo é o FIC. Exemplos de malha em cascata A figura 4 exibe uma malha de controle de temperatura em cascata, projetada com uma malha escrava regulando a vazão de vapor, e uma malha mestre regulando a temperatura de saída. Já a figura 5 mostra a malha de controle de nível em cascata, projetada com uma malha escrava regulando a vazão de fluido de entrada, e uma malha mestre regulando o nível. F.4 - Controle em cascata de um trocador de calor

4 F.5 Controle em cascata de um tanque Controle de Relação Neste tipo de controle, o valor do setpoint de uma das variáveis depende diretamente do valor de uma segunda variável de processo, normalmente denominada como variável piloto. Basicamente, este controle serve para manter uma determinada proporção entre dois ou mais produtos. A figura 6 exemplifica isso trazendo uma aplicação onde se deseja obter um refresco de fruta a partir da vazão de concentrado de suco (Q1), e de uma determinada vazão de água (Qa). F.6 - Fabricação de refresco de fruta A relação k depende da fórmula de fabricação, a qual determina o sabor característico (que obviamente deve ser sempre o mesmo) do produto final do processo. Neste caso, refresco de fruta. Fica, portanto, evidente que independentemente da variação da vazão do concentrado de suco, o sistema deve ser capaz de ajustar o valor da vazão da água, mantendo assim a relação entre a água e o concentrado de suco. Daí o nome: controle de relação. Sua malha mais completa é apresentada na figura 7.

5 F.7 - Controle de relação Funcionamento Através de um elemento de medição de vazão (FE2), o sistema mede o valor da variável piloto, neste caso o concentrado de suco, e envia o sinal para FY. Neste, temos a multiplicação do fator de proporcionalidade da mistura (k) pelo valor de vazão de concentrado de suco. A saída deste bloco segue então diretamente para o controlador de vazão de água (FIC) que, por sua vez, tem como setpoint o sinal vindo de FY. Desta forma, se o concentrado de suco sofrer alguma alteração no valor de vazão, teremos também uma alteração (de forma proporcional) no valor do setpoint do controlador de vazão de água (FIC), que corrigirá rapidamente a quantidade de água que esta sendo acrescentada na mistura. E como resultado final, a razão (k) de água + concentrado de suco permanecerá constante. Controle Feedforward O controle Feedfoward, também é conhecido como controle por antecipação. Diferentemente do controle convencional (feedback), que espera a dinâmica do processo ocorrer para daí então medir o resultado na saída do processo, o controle feedforward monitora possíveis variações já na entrada do produto (fluido) da variável controlada e as transmite para o controlador da malha fechada atuar antecipadamente sobre a variável manipulada. Na figura 8 pode-se observar claramente de que forma isso ocorre.

6 F.8 - Controle feedforward O objetivo deste processo é aquecer e manter a temperatura (Ts) dentro de um valor previamente ajustado (setpoint). Porém, para manter o equilíbrio do sistema, sabemos que para diferentes valores de vazão de entrada (carga) do fluido a ser aquecido, temos diferentes posição de abertura da válvula de controle (TCV). Admitindo-se que o sistema esteja estável, no momento em que a carga aumentar, deveremos aumentar também a quantidade de combustível que servirá para aquecer o forno. Logo, se para realizar esta tarefa, optarmos por uma malha de controle simples, com apenas um controlador PID, assim que o aumento de carga ocorrer, o controlador somente irá modificar a posição da válvula de controle (FCV) depois que sentir uma diminuição no valor da temperatura Ts. E aí, dependendo da constante de tempo do sistema (tempo de resposta), o processo tenderá a oscilar tornando a temperatura Ts instável. No que se refere ao controle proposto na figura 8, tão logo aumente a carga, um sinal proporcional a este aumento é enviado à malha de controle através do transmissor de vazão (FT1), onde é somado ao sinal de saída do controlador de temperatura (TIC) através do somador FY2, que por sua vez se encarregará de antecipadamente adicionar mais combustível ao sistema. Desta forma, a malha de controle feedforward antecipa as variações medidas já na entrada da variável controlada, e impede ou minimiza as oscilações no valor de temperatura da variável controlada Ts. Outros exemplos de Controle Feedforward podem ser observados abaixo. Nas figuras 9 e 10 são ilustrados controles de nível a dois, e a três elementos.

7 F.9 - Controle a dois elementos F.10 - Controle a três elementos Controle Tipo Split-Range O controle Split-Range é uma montagem particular que utiliza no mínimo dois elementos finais de controle, comandados simultaneamente pelo mesmo sinal. Em linhas gerais, esta técnica é normalmente empregada em duas situações: 1) Quando a rangeabilidade necessária para uma aplicação é maior que a rangeabilidade de um único elemento final de controle (figura 11). F.11 - Controle Split-Range I Quando uma válvula de controle sozinha não é capaz de controlar o valor de vazão necessária para o processo, podemos recorrer à técnica de Split-Range, traduzindo: Range dividido, onde, através de duas ou mais válvulas de controle, neste caso duas, a FCV-1A e FCV-1B, é

8 possível contornar este problema. Para isso, basta ajustar o range de atuação (0 a 100% de abertura) de cada válvula para 50% do sinal de saída do controlador (FIC). Desta forma, de 4 até 12 ma, ou seja, de 0 a 50% do sinal de controle (saída do FIC) a FCV-1A abre de 0 a 100%; caso isto não seja suficiente, e por sua vez o erro ainda persistir, obviamente o sinal de saída do controlador (FIC) aumentará, neste caso, a FCV-1B começará a abrir acima de 12 ma, e atingirá 100% de abertura com 20 ma. 2) Quando é necessário utilizar dois elementos finais de controle indiferente da situação (figura 11). No exemplo da figura 12, observamos um processo onde o objetivo é controlar a pressão no interior do tanque. Temos dois elementos finais de controle, a válvula FCV-1A (que é responsável pela admissão de gás) e a FCV-1B, que é responsável pela exaustão de gás. A lógica de controle consiste em regular o percentual de abertura das duas válvulas de forma que a pressão fique constante dentro do reservatório: abre-se a FCV-1A e fecha-se a FCV1-B para aumentar o valor da pressão, e fecha-se FCV-1A e abre-se a FCV-1B para diminuir. F.12 - Controle Split-Range II Para isso, utiliza-se uma malha de controle do tipo split-range (range dividido) onde o sinal de controle (saída do PIC) é o mesmo para os dois elementos finais de controle (FCV-1A e FCV-1B), porém cada conjunto (válvula + atuador) é configurado de maneira diferente. Ou seja, de acordo com o gráfico da figura 12, a FCV-1A fecha proporcionalmente em função do aumento do sinal de saída (ma) do PIC (controlador indicador de pressão). Já a FCV-1B abre cada vez mais em função do aumento do sinal de saída do PIC. Desta maneira, quando a pressão no interior do tanque assumir o mesmo valor do setpoint do controlador, ambas as válvulas estarão fechadas. Ou seja, a corrente de saída do controlador de pressão é 12 ma para um erro também zero entre o setpoint e a variável controlada (pressão). *Originalmente publicado na revista Mecatrônica Atual - Ano 4 - N 29 - Set/Out/2006

Introdução a Disciplina de Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin

Introdução a Disciplina de Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin AULA 12 - LTC36B Introdução a Disciplina de Controle Supervisório Prof. Leandro Castilho Brolin UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELN Departamento de Eletrônica RESUMO (1) Controle por

Leia mais

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 4 RESPOSTAS

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 4 RESPOSTAS TEQ00141- Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 4 RESPOSTAS 1. Selecione e Justifique qual o efeito de cada modo do controlador PID sobre o off-set em regime estacionário

Leia mais

Resolução da Lista 5. Questão 1:

Resolução da Lista 5. Questão 1: Resolução da Lista 5 Questão 1: a) A- Ação do Controlador: Quando o nível aumenta (em relação ao set-point), a válvula deve abrir, para re restabelecê-lo ao set-point. Para a válvula abrir, como ela é

Leia mais

Fundamentos de Automação. Controle de Processos

Fundamentos de Automação. Controle de Processos Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Controle

Leia mais

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Teoria de Controle Parte 1

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Teoria de Controle Parte 1 Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos Teoria de Controle Parte 1 Objetivos do Controle Independente do estágio tecnológico ou da complexidade de um processo de fabricação, são sempre

Leia mais

Controle de Caldeiras

Controle de Caldeiras Controle de Caldeiras 1 Utilização do Vapor Em uma planta industrial utiliza-se o vapor superaquecido em diversos níveis n de pressão o com vários v objetivos: Injetar no processo para diminuir a pressão

Leia mais

Caderno Ilustrativo de Malhas de controle

Caderno Ilustrativo de Malhas de controle Caderno Ilustrativo de Malhas de controle Saiba como funciona uma malha de controle e os principais tipos: pressão, temperatura, nível e vazão. Seus componentes identificações e o elemento principal do

Leia mais

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS Prof a Ninoska Bojorge Sumário 2 Introdução Características Diagrama de Blocos do Conceitos Aplicações Critério

Leia mais

Instrumentação Básica

Instrumentação Básica Instrumentação Básica 20/02/2017 1 Índice Capitulo I - Fundamentos O que é Instrumentação O Processo e suas Variáveis Classes de Instrumentos Terminologia Fluxogramas de Processos Sistemas de Medidas e

Leia mais

SUMÁRIO: Estratégias de Controle

SUMÁRIO: Estratégias de Controle SUMÁRIO: Estratégias de Controle 1 ESTRATÉGIAS DE CONTROLE... 2 1.1. CONTROLE CASCATA... 2 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária... 4 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e sua Sintonia...

Leia mais

Capítulo 7 Controle em cascata

Capítulo 7 Controle em cascata Capítulo 7 Exemplo de processo Pré-aquecedor e reator: O objetivo é controlar a temperatura no interior do reator. O reagente A é pré-aquecido na fornalha e deve atingir um valor adequado para a reação.

Leia mais

Estudo de caso SIMple

Estudo de caso SIMple Estudo de caso SIMple Sistema de enchimento de um tanque com controle de nível e de temperatura Sumário Sumário... 1 Introdução... 1 O modelo hidráulico geral... 2 A lógica de controle... 4 Resultados...

Leia mais

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos 107484 Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti

Leia mais

Controle Básico Realimentado (Feedback)

Controle Básico Realimentado (Feedback) Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS Introdução ao Controle Antecipatório (Feedforward control) Prof a Ninoska Bojorge Controle Básico Realimentado

Leia mais

ESTRUTURAS ESPECIAIS DE CONTROLE

ESTRUTURAS ESPECIAIS DE CONTROLE Joinville Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Ciências Tecnológicas CCT Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Sistemas de Controle - I ESTRUTURAS ESPECIAIS DE CONTROLE

Leia mais

Capitulo 5 Projeto dos Controladores

Capitulo 5 Projeto dos Controladores Capitulo 5 Projeto dos Controladores Esse Capítulo tem com objetivo apresentar o projeto e a simulação em Matlab/Simulink dos controladores desenvolvidos na tese. Primeiramente será apresentado o projeto

Leia mais

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS Prof a Ninoska Bojorge Sumário 2 Introdução Características Diagrama de Blocos do Conceitos Aplicações Critério

Leia mais

A Instrumentação pode ser definida como a arte e ciência da medição e controle.

A Instrumentação pode ser definida como a arte e ciência da medição e controle. www.iesa.com.br 1 Introdução A Instrumentação pode ser definida como a arte e ciência da medição e controle. Instrumento é qualquer dispositivo, ou conjunto de dispositivos, utilizado com a finalidade

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Fundamentos de Controle Aula_05 Na última aula... Método da tentativa sistemática ganho do controlador no valor mínimo

Leia mais

Controle e automação Eletromecânica. Professora: Adriellen Lima de Sousa /01

Controle e automação Eletromecânica. Professora: Adriellen Lima de Sousa /01 Controle e automação Eletromecânica Professora: Adriellen Lima de Sousa E-mail: adriellen.sousa@ifsc.edu.br 2019/01 Sumário Instrumentação Simbologia ISA Instrumentação Ciência que aplica e desenvolve

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha aberta Controle automático descontínuo Os sistemas de controle automático descontínuos apresentam

Leia mais

SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B

SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B Exercícios de Instrumentação Básica - Introdução 1. Associe a primeira coluna com a segunda. Termo Definição a) erro (F) É a razão entre a variação do valor indicado

Leia mais

Instrumentação Básica

Instrumentação Básica Instrumentação Básica 20/02/2017 1 Índice Capitulo I - Fundamentos O que é Instrumentação O Processo e suas Variáveis Malha de Controle Classes de Instrumentos Terminologia Fluxogramas de Processos Sistemas

Leia mais

Controle de Processos Aula: Controle Seletivo, Split-Range, Gain- Scheduled e Inferencial

Controle de Processos Aula: Controle Seletivo, Split-Range, Gain- Scheduled e Inferencial 107484 Controle de Processos Aula: Controle Seletivo, Split-Range, Gain- Scheduled e Inferencial Prof. Eduardo Stockler Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília 1º Semestre 2015 Controle

Leia mais

Instrumentação Mecatrônica III. Professor: Anderson Borges /01

Instrumentação Mecatrônica III. Professor: Anderson Borges /01 Instrumentação Mecatrônica III Professor: Anderson Borges E-mail: anderson.borges@ifsc.edu.br 2017/01 Sumário Revisão Revisão Planta: é a parte do processo a ser controlada. Processo: é a operação a ser

Leia mais

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos 107484 Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2015 E. S. Tognetti

Leia mais

3.ª Prática Controle (PID) de Vazão na Bancada da Bomba Centrífuga

3.ª Prática Controle (PID) de Vazão na Bancada da Bomba Centrífuga 1 3.ª Prática Controle (PID) de Vazão na Bancada da Bomba Centrífuga OBJETIVO: 1. Fazer o controle (PID) de Vazão na bancada da bomba centrífuga. DATA: / /. Nome dos alunos: São Paulo - 2016 Prof. Dr.

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2015 Lista de Exercícios 1 Para os exercícios abaixo considere (exceto se

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ TRANSPETRO (Técnico de Operações Júnior)

Livro Eletrônico Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ TRANSPETRO (Técnico de Operações Júnior) Livro Eletrônico Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ TRANSPETRO (Técnico de Operações Júnior) Professor: Victor Augusto Sousa e Silva Aula 00 AULA 00 Sumário 1. Apresentação... 2 2. Edital e cronograma

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DA ÁREA DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL. IFRN Campus Nova Cruz Curso Técnico em Química Prof. Samuel Alves de Oliveira

ASPECTOS GERAIS DA ÁREA DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL. IFRN Campus Nova Cruz Curso Técnico em Química Prof. Samuel Alves de Oliveira ASPECTOS GERAIS DA ÁREA DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL IFRN Campus Nova Cruz Curso Técnico em Química Prof. Samuel Alves de Oliveira INTRODUÇÃO É NECESSÁRIO MEDIR E CONTROLAR VARIÁVEIS EM UM PROCESSO INDUSTRIAL

Leia mais

TEORIA DE CONTROLE MECATRÔNICA

TEORIA DE CONTROLE MECATRÔNICA Existem basicamente dois tipos de natureza de controle: os auto-operados e os operados por alguma energia externa. Entre os auto-operados podemos citar o mais conhecido entre eles, o controle de nível

Leia mais

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime Capítulo 3 Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime estático 3. Introdução Neste capítulo, as ações de controle básicas utilizadas em controladores industriais e o seu desempenho

Leia mais

Aspectos do Projeto de um Sistema de Controle de Processos. Aspectos do Projeto (CP1) DEQ/UFSCar 1 / 25

Aspectos do Projeto de um Sistema de Controle de Processos. Aspectos do Projeto (CP1)  DEQ/UFSCar 1 / 25 Aspectos do Projeto de um Sistema de Controle de Processos Aspectos do Projeto (CP1) wwwprofessoresdequfscarbr/ronaldo/cp1 DEQ/UFSCar 1 / 25 Roteiro 1 Classificação das Variáveis em um Processo Químico

Leia mais

PMR3404 Controle I Aula 3

PMR3404 Controle I Aula 3 PMR3404 Controle I Aula 3 Resposta estática Ações de controle PID Newton Maruyama 23 de março de 2017 PMR-EPUSP Classificação de sistemas de acordo com o seu desempenho em regime estático Seja o seguinte

Leia mais

2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR

2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR 3 2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR 2.1 DESCRIÇÃO DO TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR O trocador de calor feixe tubular [5] instalado na planta piloto da Engenharia de Alimentos da Escola de Engenharia

Leia mais

Controle de Processos Aula: Controle Antecipatório (Alimentação ou Feedforward)

Controle de Processos Aula: Controle Antecipatório (Alimentação ou Feedforward) 107484 Controle de Processos Aula: Controle Antecipatório (Alimentação ou Feedforward) Prof. Eduardo Stockler Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília 1º Semestre 2015 Recapitulando

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS CONTROLADORES - ESCOLHA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS CONTROLADORES - ESCOLHA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS CONTROLADORES - ESCOLHA Introdução A escolha do tipo de controlador mais adequado para um determinado processo ê baseada, em grande parte, na experiência anterior

Leia mais

GUIDELINES DE CONTROLADORES PID PARA CICLO DE REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL

GUIDELINES DE CONTROLADORES PID PARA CICLO DE REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL GUIDELINES DE CONTROLADORES PID PARA CICLO DE REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL S. B. B. L. VILLAR 1, T. G. NEVES 1, J. I. H. T. NETO 2 e A. C. B. ARAÚJO 1 1 Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica

Leia mais

AÇÃO DIRETA (NORMAL) = PV-SP

AÇÃO DIRETA (NORMAL) = PV-SP MODOS DE ACIONAMENTO O sinal de saída do controlador depende de diferença entre a variável do processo (PV) e o valor desejado para aquele controle (SP ou SV). Assim, dependendo do resultado desta diferença,

Leia mais

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada.

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada. Sistema de Controle O sistema de controle de qualquer robô é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado.

Leia mais

Aula 2 Instrumentação na Ind. Química. Prof. Gerônimo

Aula 2 Instrumentação na Ind. Química. Prof. Gerônimo Aula 2 Instrumentação na Ind. Química Prof. Gerônimo Instrumentos para controle de processos Classificação dos instrumentos As diversas funções necessárias ao correto funcionamento de uma malha de controle

Leia mais

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 1. Respostas

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 1. Respostas TEQ00141- Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 1 Respostas 1) (0,5) A precisão absoluta trata-se do desvio absoluto, ou seja, que não é percentual, que o valor lido

Leia mais

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #3: Configurações de Controle

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #3: Configurações de Controle Ronaldo Guimarães Corrêa Aula #3: Configurações de Controle São Carlos 2012 Trocadores de Calor Em geral, trocadores de calor são fáceis de controlar. O modelo dinâmico de um trocador de calor casco-tubo

Leia mais

PQI-2407 Controle de Processos da Indústria Química Exercícios Lista 1

PQI-2407 Controle de Processos da Indústria Química Exercícios Lista 1 PQI-2407 Controle de Processos da Indústria Química Exercícios Lista 1 1- Apresente as vantagens de uma casa de controle centralizada. Você vê alguma desvantagem? 2- Considere os sistemas representados

Leia mais

Estratégias de Controlo

Estratégias de Controlo 1 Estratégias de Controlo Carla C. Pinheiro DEQB - IST 1 Terminologia: Tipos de Variáveis As variáveis de saída são variáveis dependentes que nos dão informação sobre o estado interno do sistema, e que

Leia mais

Proposta de controle de nível utilizando Redes Neurais Artificiais Paraconsistente

Proposta de controle de nível utilizando Redes Neurais Artificiais Paraconsistente Proposta de controle de nível utilizando Redes Neurais Artificiais Paraconsistente Rolden Baptista, rolden.baptista@unimonte.edu.br UNIMONTE-Centro Universitário Monte Serrat. Rua comendador Martins, vila

Leia mais

Controle de Processos Aula: Controle em Cascata

Controle de Processos Aula: Controle em Cascata 107484 Controle de Processos Aula: Controle em Cascata Prof. Eduardo Stockler Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília 1º Semestre 2015 (Exemplo) CONTROLE DE UM REATOR Realimentação

Leia mais

Controle Antecipatório (Alimentação ou Feedforward)

Controle Antecipatório (Alimentação ou Feedforward) Controle Antecipatório (Alimentação ou Feedforward) TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica Recapitulando o conceito O controle antecipatório

Leia mais

Simbologia e Identificação

Simbologia e Identificação www.iesa.com.br 1 Simbologia e Identificação As normas de instrumentação estabelecem símbolos gráficos e codificações para a identificação alfa-numérica de instrumentos que deverão ser utilizadas nos diagramas

Leia mais

Introdução às Estratégias de Controle

Introdução às Estratégias de Controle Universidade Estadual do Oeste do Paraná Programa de Pós-graduação em Engenharia de Sistemas Dinâmicos e Energéticos Tema da Aula: Introdução às Estratégias de Controle Prof. Dr. Carlos Henrique Farias

Leia mais

Controle em Cascata. TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica

Controle em Cascata. TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica Controle em Cascata TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica (Exemplo) CONTROLE DE UM REATOR Realimentação Simples O Processo Reação

Leia mais

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF. Outros Processos de Separação. Sistemas de Controle Multivariáveis: Uma Introdução

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF. Outros Processos de Separação. Sistemas de Controle Multivariáveis: Uma Introdução Departamento de Engenharia Química e de Petróleo FF custo Outros Processos de Separação Sistemas de Controle Multivariáveis: ma Introdução Prof a Ninoska Bojorge Controle de Processos Multivariáveis Controle

Leia mais

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado. O software

Leia mais

Controle de Processos Aula: Controle em Cascata

Controle de Processos Aula: Controle em Cascata 107484 Controle de Processos Aula: Controle em Cascata Prof. Eduardo Stockler Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília 1º Semestre 2015 (Exemplo) CONTROLE DE UM REATOR Realimentação

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Erro em regime estacionário de sistemas com realimentação unitária 3. Constantes de Erro Estático

Leia mais

1) Em relação a figura abaixo relativa a um sistema de controle em malha fechada responda:

1) Em relação a figura abaixo relativa a um sistema de controle em malha fechada responda: 1) Em relação a figura abaixo relativa a um sistema de controle em malha fechada responda: 2 o motor Posição desejada da junta = 45 o Avalia o sinal de entrada e envia um sinal ao atuador ENCODER 43 o

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Eletrônica. Laboratório de Controle e Automação II

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Eletrônica. Laboratório de Controle e Automação II Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Eletrônica Laboratório de Controle e Automação II Roteiro de Aula Sistemas digitais de controle distribuído Professora:

Leia mais

Os processos industriais são operados em condições dinâmicas... resultantes de constantes perturbações no sistema

Os processos industriais são operados em condições dinâmicas... resultantes de constantes perturbações no sistema 1 Malhas de Controle Prof a Ninoska Bojorge Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Controle de Processos 2 Os processos industriais são operados em condições dinâmicas... resultantes de constantes

Leia mais

Lista de Exercícios Controle de Processos 2

Lista de Exercícios Controle de Processos 2 Lista de Exercícios Controle de Processos 2 Ronaldo DEQ/UFSCar 1) Alguns sistemas de controle multimalhas são apresentados a seguir Para cada um deles, explique se o mesmo está correto e funcionará; isto

Leia mais

Símbolos e Identificação

Símbolos e Identificação Símbolos e Identificação 1. Introdução A simbologia de instrumentação analógica e digital, compartilhada e integral, distribuída e centralizada se baseia nas seguintes normas americanas (geralmente traduzidas

Leia mais

Lista de Exercícios 2

Lista de Exercícios 2 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2015 Lista de Exercícios 2 Para os exercícios abaixo considere (exceto se

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Vilmair E. Wirmond 2018

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Vilmair E. Wirmond 2018 INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Vilmair E. Wirmond 2018 Prof. Vilmair Ermenio Wirmond Técnico em Eletrotécnica UTFPR Engenheiro Eletricista UTFPR Mestre em Engenharia Sistemas Elétricos de Potência UFPR

Leia mais

Prova 2 (Parte Computacional)

Prova 2 (Parte Computacional) Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 169536 - Tópicos em Controle e Automação: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Tognetti Prova 2 (Parte

Leia mais

2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo

2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo 1 2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo OBJETIVO: 1. Fazer o controle (PID) de um determinado nível na

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO, METROLOGIA

INSTRUMENTAÇÃO, METROLOGIA PETROBRAS TÉCNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR INSTRUMENTAÇÃO, METROLOGIA E CONTROLE DE PROCESSOS QUESTÕES RESOLVIDAS PASSO A PASSO PRODUZIDO POR EXATAS CONCURSOS www.exatas.com.br v3 RESUMÃO CONCEITOS METROLÓGICOS

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

4 Modelos para Válvulas de Alívio

4 Modelos para Válvulas de Alívio 45 4 Modelos para Válvulas de Alívio Neste capítulo são descritos os três modelos de simulação do comportamento transiente de válvula de alívio que foram comparados com os dados experimentais medidos ao

Leia mais

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF. Outros Processos de Separação Técnicas de Controle Avançado

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF. Outros Processos de Separação Técnicas de Controle Avançado Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF custo Outros Processos de Separação Técnicas de Controle Avançado Prof a Ninoska Bojorge Introdução Será abordado alguns componentes chaves de simples

Leia mais

6. O SISTEMA DE CONTROLE COMO FERRAMENTA DIDÁTICA

6. O SISTEMA DE CONTROLE COMO FERRAMENTA DIDÁTICA 71 6. O SISTEMA DE CONTROLE COMO FERRAMENTA DIDÁTICA 6.1 SOFTWARE DIDÁTICO O sistema de controle que compreende um software didático e um hardware de aquisição de dados, poderá servir como ferramenta didática

Leia mais

Lista de Exercícios 2

Lista de Exercícios 2 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2018 Prof. Eduardo Stockler Tognetti Lista de Exercícios 2 Para os exercícios

Leia mais

PID e Lugar das Raízes

PID e Lugar das Raízes PID e Lugar das Raízes 1. Controlador PID 2. Minorsky (1922), Directional stability of automatically steered bodies, Journal of the American Society of Naval Engineers, Vol. 34, pp. 284 Pilotagem de navios

Leia mais

09/03/15. Revolução Industrial. Conceito: Automação Industrial. Revolução Industrial. Automação - Histórico. O que é Automação?

09/03/15. Revolução Industrial. Conceito: Automação Industrial. Revolução Industrial. Automação - Histórico. O que é Automação? Revolução Industrial AULA 2 AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO (O QUE É AUTOMAÇÃO) Prof. Fabricia O que foi a Revolução Industrial? Foi o principal evento que deu origem a automação industrial. Quando a Revolução Industrial

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE CONTROLE PID EM PROCESSO COM CSTR NÃO ISOTÉRMICO

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE CONTROLE PID EM PROCESSO COM CSTR NÃO ISOTÉRMICO IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE CONTROLE PID EM PROCESSO COM CSTR NÃO ISOTÉRMICO Polyana Gomes de Aguiar 1 *, Daiane Ribeiro Dias 1, Annanda Alkmim Alves 1, Mariana Oliveira Marques 1, Saulo Vidal 1 1 Instituto

Leia mais

Objetivo: Configurar o controle de malha fechada (PID) no inversor de frequência.

Objetivo: Configurar o controle de malha fechada (PID) no inversor de frequência. MICROMASTER 4 Usando o Controle de Malha Fechada (PID) Henrique Barlera Objetivo: Configurar o controle de malha fechada (PID) no inversor de frequência. Aviso: Este documento apresenta dicas e exemplos

Leia mais

Terminologia: Tipos de Variáveis

Terminologia: Tipos de Variáveis Carla C. Pinheiro DEQB - IST 1 Terminologia: Tipos de Variáveis As variáveis de saída são variáveis dependentes que nos dão informação sobre o estado interno do sistema, e que queremos manter nos valores

Leia mais

Documentação e Assuntos Relacionados Parte III

Documentação e Assuntos Relacionados Parte III PTC3421 Instrumentação Industrial Documentação e Assuntos Relacionados Parte III V2017A PROF. R. P. MARQUES Exemplos Simples Coluna INDICADOR DE NÍVEL Trata-se de um indicador localizado em campo (sem

Leia mais

Teoria de Controle. Helio Voltolini

Teoria de Controle. Helio Voltolini Teoria de Controle Helio Voltolini Conteúdo programático Introdução aos sistemas de controle; Modelagem matemática de sistemas dinâmicos; Resposta transitória de sistemas de controle; Estabilidade dos

Leia mais

SIMBOLOGIA E DIAGRAMAS DE INSTRUMENTAÇÃO

SIMBOLOGIA E DIAGRAMAS DE INSTRUMENTAÇÃO Automação (AUT) Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) SIMBOLOGIA E DIAGRAMAS DE INSTRUMENTAÇÃO 2018-2 Prof. Eduardo

Leia mais

Controle Antecipatório (Feedforward)

Controle Antecipatório (Feedforward) Controle Antecipatório (Feedforward) ENGC66: Introdução ao Controle de Processoos Industriais Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 25 de junho de 2018 Prof. Tito

Leia mais

Métodos Experimentais em Física dos Materiais FMT2501

Métodos Experimentais em Física dos Materiais FMT2501 Métodos Experimentais em Física dos Materiais FMT2501 2º Semestre de 2009 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Antonio Dominguesdos Santos E-mail: adsantos@if.usp.br Fone: 3091.6886

Leia mais

Introdução ao Sistema de Controle

Introdução ao Sistema de Controle Introdução ao Sistema de Controle 0.1 Introdução Controle 1 Prof. Paulo Roberto Brero de Campos Controle é o ato de exercer comando sobre uma variável de um sistema para que esta variável siga um determinado

Leia mais

Simbologia e diagramas de instrumentação

Simbologia e diagramas de instrumentação Simbologia e diagramas de instrumentação Douglas Bertol / Eduardo Cavalca DEE - Engenharia Elétrica CCT AUT0001 Automação Joinville Introdução contextualização Uma planta química padrão 2 Introdução elementos

Leia mais

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb INTRODUÇÃO Este artigo pretende criar no leitor uma percepção física do funcionamento de um controle PID, sem grandes análises e rigorismos matemáticos, visando introduzir a técnica aos iniciantes e aprimorar

Leia mais

Lista de Instrumentação Industrial

Lista de Instrumentação Industrial 1) Sobre os gráficos de controle por variáveis. Inúmeras características que apontam para demonstração da qualidade dos diversos materiais podem ser expressas em termos de valores numéricos. Um exemplo

Leia mais

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 3 RESPOSTAS

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 3 RESPOSTAS Questões TEQ00141- Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 3 RESPOSTAS 1- Especifique a ação segura de falha (se é falha-abre ou falha-fecha) apropriada para as válvulas

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS SISTEMAS DE CONTROLE. Na maior parte das aplicações, um sistema de controle e composto de:

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS SISTEMAS DE CONTROLE. Na maior parte das aplicações, um sistema de controle e composto de: INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS SISTEMAS DE CONTROLE Introdução Na maior parte das aplicações, um sistema de controle e composto de: a) Um medidor, que reage as variações da variável controlada;

Leia mais

Questões para Revisão Controle

Questões para Revisão Controle Questões para Revisão Controle 1. (PROVÃO-1999)A Figura 1 apresenta o diagrama de blocos de um sistema de controle, e a Figura 2, o seu lugar das raízes para K > 0. Com base nas duas figuras, resolva os

Leia mais

Instrumentação Industrial

Instrumentação Industrial Instrumentação Industrial Simbologia e Terminologia da Norma ISA 5.1 Prof.: Welbert Rodrigues Introdução A Norma ISA 5.1 estabelece uma padronização para designar os instrumentos e sistemas de instrumentação

Leia mais

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica,

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, Fundamentos da tecnologia de robôs A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, inteligência artificial,

Leia mais

Manual de Instruções do Equilibrador automático de Carga de Precisão MOD. EQUI-2000

Manual de Instruções do Equilibrador automático de Carga de Precisão MOD. EQUI-2000 Manual de Instruções do Equilibrador automático de Carga de Precisão MOD. EQUI-2000 Rua Profº Roberto Mange, 405 São Paulo SP Tel.: (11) 5077-2632 Fax: (11) 5077-2851 EQUILIBRADOR AUTOMÁTICO DE CARGA DE

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

Controle e automação industrial

Controle e automação industrial Unidade 4 A Controle e automação industrial s funções básicas do controle são a medição, a comparação e a correção. MEDIÇÃO O transmissor, cujo elemento primário está em contato com a variável, transforma

Leia mais

Capítulo 8. Técnicas de controle em sistemas de controle distribuído (SCD)

Capítulo 8. Técnicas de controle em sistemas de controle distribuído (SCD) Capítulo 8 Técnicas de controle em sistemas de controle distribuído (SCD) Algoritmos computacionais Os modernos sistemas de controle de plantas e processos industriais utilizam atualmente computadores.

Leia mais

CONTROLADOR PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID)

CONTROLADOR PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID) CONTROLADOR PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID) AÇÕES DE CONTROLE O controlador PID é um controlador composto por três ações de controle Ação proporcional: u t = k e t Ação integral: u t = k 0 t

Leia mais

PMI3915 Lista de Exercıćios 22 de abril de Questão 5 Desenhar uma linha de fornecimento de vapor e anexar o indicador de vazão na linha.

PMI3915 Lista de Exercıćios 22 de abril de Questão 5 Desenhar uma linha de fornecimento de vapor e anexar o indicador de vazão na linha. PMI3915 Lista de Exercıćios 22 de abril de 2017 Questão 1 Um sensor de fluxo tem um range de 0 a 25 m/s e uma precisão de fundo de escala de ± 4,5%. Qual é a precisão absoluta? Questão 2 Um sensor transmissor

Leia mais

3. MODELOS MATEMÁTICOS

3. MODELOS MATEMÁTICOS 13 3. MODELOS MATEMÁTICOS 3.1 ENSAIOS EXPERIMENTAIS COM O TROCADOR DE CALOR Todos os ensaios realizados com o trocador de calor para a obtenção de seu modelo consistiram em se aplicar um degrau de vazão

Leia mais

Experimento: controle de velocidade de um motor DC

Experimento: controle de velocidade de um motor DC Experimento: controle de velocidade de um motor DC 0.1 Introdução Controle I Paulo Roberto Brero de Campos Neste experimento será realizado o controle de um sistema real que é composto de um motor CC e

Leia mais

CONTROLE DE PROCESSOS MULTIVARIÁVEIS

CONTROLE DE PROCESSOS MULTIVARIÁVEIS Exemplo: Tambor de flash - V afeta T, P e L - V 2 afeta P e T - V 3 afeta L e P Algumas características dos sistemas multivariáveis: -A interação entre as variáveis influencia a estabilidade e a performance.

Leia mais

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Atuadores

Leia mais