11111 [I IM II] Ill II flui DI IU. JULHO, 1982 Número 14 PLANTADEIRA DE ALHO CPAC 1982 ex. 2 FL-037. Plantadeira de alho FL
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1 03730 CPAC 982 ex. 2 FL-037 JULHO, 982 Númer 4 PLANTADEIRA DE ALHO EMBRAPA Plantadeira de alh. 982 FL [I IM II] Ill II flui DI IU ROPECI.JÁRIA DOS CERRADOS
2 CIRCULAR TÉCNICA N9 4 JULHO, 982 PLANTADEIRA DE ALHO Jrge Seixa: Sérgi Maine Flia EMBRAPA CENTRO DE PESQUISAAGROPECUÁRIA DOS CERRADOS Planaltina - DF
3 Exemplares desta publicaçâ pdem ser slicitads a: CPAC BR 020, km 8-Rdvia Bras(lia-Frtaleza Caixa Pstal Planaltina - DF Seixas, Jrge Plantadeira de alh, pr Jrge Seixas e Sérgi Maur Flle. Plartaltina, EMBRAPA -CPA C, 982. isp. (EMBRAPA-CPAC. Circular Técnica np 4).. Equipaments agríclas. 2. Alh - Sem cadura mecánica.. Flle, Sérgi Maur. II. Empresa Brasileira de Pesquisa Agrpecuária. Centr de Pesquisa Agrpecuária ds Cerrads. Planaltina, DE.. Titul. IV. Série. CDD EMBRAPA - 982
4 SUMÁRIO Jntmduçel 5 Cmpnentes da plantadeira 6 Funcinament 6
5 PLANTADEIRA DE ALHO' JrgeM..4. Seixas 2 Sérgi Maur FlIe3 A cultura d alh n Brasil cupa cerca de hectares. Para atingir a autsuficiência, país necessita plantar mais hectares. O planti de alh se faz, tradicinalmente, em pequenas prpriedades, e pde se trnar uma ba fnte de renda para milhares de agricultres desde que as dificuldades mais evidentes sejam eliminadas. Dentre essas dificuldades, uma das mais imprtantes é a mâ-de-bra gasta n planti, absrvend, quand feit à mff, um ttal de 350 hras/hmem/hectare. Tend em vista a slicitaçff d Centr Nacinal de Pesquisa de Hrtaliças, da EMBRAPA, cnsiderand-se a infrmaça da inexistência, a nível nacinal, de qualquer máquina para planti de alh (n mercad internacinal existem cmplexas, vlumsas, caras e inadequadas às cndições brasileiras) e levand-se em cnta ainda que as plantadeiras existentes para utras culturas n pdem ser adaptadas para alh, CPAC desenvlveu uma plantadeira de alh cm as seguintes características: 2 a) pde ser adaptada para traçif animal u mecânica; b) permite grande ecnmia de temp n planti de alh; trnand pssível aument da área cultivada; c) pssui ótima regularidade na depsiç de bulbilhs n sl; d) é simples de perar e pssui baix cust, quand cmparada cm as existentes n mercad internacinal. Patente slicitada junt a INPI sb n? P Eng9 Mecánic, cnsultr de mecanizaçâ apícla, cnv&li EMBRAPA-ILCA. Eng? Agrícla, pesquisadr da EMBRAPA-CPAC.
6 Cmpnentes da plantadeira Sua cnstruçã é mdular. Cada módul permite planti de uma linha, sem limite mecânic quant a númer de móduls. O módul é cnstituíd pels cmpnentes mstrads nas Figuras de a 7. Para traçã mecânica (tratr), a mntagem é feita através da substituiçã da regulagem e barra de traçã (9) pr uma suspensã para sistema hidráulic de três pnts d tratr, eliminand-se a embreagem de luva (4) e adequand-se a capacidade d depósit () á frça de levantament d tratr. Funcinament Abastecid depósit () e deslcand-se cnjunt cm as rdas assentadas n terren, mviment é transmitid através da rda dentada (6), da crrente de transmissã e da catraca (5), nde é selecinada a velcidade cm que irá girar eix de entrada na redutra (3). Esta transmite mviment á plia (3) slidária cm tub de alimentaçã (2), a qual está aparafusada a placa (4), em que se fixa, pr sua vez, a espiral (5). O cnjunt (plia, tub, placa e espiral) gira, prtant, n sentid indicad na Figura 4. Os bulbilhs armazenads n depósit () caem pr gravidade, através d tub de alimentaçã (2) em mviment, e vã encher espaç abaix d tub (2), entre este e a mesa rixa (6). Alguns caem entre s dis primeirs braçs da espiral, mas a grande mairia se amnta n espaç deixad livre, n centr da espiral. Esta é frmada pr duas secçôes de desenvlviment diferente. A parte Qentral, até circul (0), é frmada pr uma vluta jônica de desenvlviment lent, enquant a externa a círcul (0) é um braç da espiral da Arquimedes, de desenvlviment rápid. A vluta jônica dá duas vltas para cbrir a mesma distância cberta pel braç da espiral da Arquimedes em meia vlta. Os bulbilhs sã empurrads para aperiferia pel mviment da espiral, descrevend trajetórias (Figura 4). O iníci da espiral apanha um cnjunt de bulbilhs, uns em cima ds utrs. Cm mviment da espiral, sã frçads cntra a superfície da mesa fixa e, cm esta têm um ângul acentuad 35 até círcul (0) e 0% daí até limite da mesma -, s bulbiflis caem cntra a superfície externa da espiral e sã empurrads para a periferia. A atingir círcul (0), frmam uma fila cntínua sem sbrepsiçã a lng da superfície cnvexa da espiral. A partir d círcul (0), ângul da superfície da mesa fixa é menr (0 ), de md que s bulbilhs têm mair atrit cntra a mesma e cntra a espiral. Iss facilita sua separaçã e distribuiçã a intervals regulares. A atingirem limite da mesa, sã empurrads para fra pel extrem da espiral, caind dentr d cletr (7) (trnc de cne invertid). Escrregam a lng deste e passam pel tub (8) cm diferenças de tempperfeitamente regulares. E essencial que a superfície da mesa (6) e a área cnvexa da espiral sejam tã lisas quant pssível, a fim de evitar atrits desnecessáris. O espaç entre a parte inferir da espiral e a mesa deve ser mínim, mas, sem cntat diret. O cnjunt rtativ, cmpst pel tub de alimentaçã (2), placa de suprte (4) e espiral (5), gira apiad e é mantid na psiçã adequada pr mei de bucha de suprte e rtaçã (9). A quantidade de bulbilhs que caem pr unidade de temp é funçã d tamanh ds bulbilhs e da velcidade de rtaçã. Cm bulbilhs menres,
7 LEGENDA. depósit da bulbilhs 2. tub rtativ de alimentaça 3. plia de acinaxnent d tub (2), alidária cm este 4. placa de suprte, slidária cm tub (2). a qual é fixada pr mei de parafuss que permitem [ regulagem em altura (sentid lngitudinal da tub), S. espiral separadra ds bubilht, slidária cm a placa (4) 6. meta fixa circula,, suprtada pr pés fixs n cletr cõnic (7) 7. cletr cônic 8. tub de saída 9. bucha de sustentaça e rtaçi d tub (2) FUI - Esquema mstrand, em crte, a dispsiçã ds diverss cmpnentes da máquina. bulbilha radra da bulidária cm a FIG. 2 - Planta da dispsiçã ds órgãs da máquina. 7
8 2 a a a a '0.3 E cc , ' 8. u 4 4 E 4! (5 Ia.
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12 LEGENDA. depósit de bulbilhs 2. plia 5. catraca cm três velcidades 9. regulagem de altura (permite fique hrizntalmente, qual tura d(s) animal(ais) de tra( 20. sulcadr 2. tapadr FIG. 7 - Esquema de mntagem da plantadeira de alh para traçã animal (vista lateral). a velcidade de rtaçz da espiral deve ser menr, se se quiser a mesma quantidade de bulbillis pr metr linear, que se btém pr mei da catraca (5). A embreagem de luva (4) é manual e deve ser acinada quand cnjunt faz as vltas n fim de cada percurs. Só é necessári este dispsitiv na vers de traçã animal, já que é mais simples, na versff tratr, levantar cnjunt de maneira a na haver cntat das rdas cm sl, que interrmpe flux de bulbilhs. De qualquer md, na versab tratr, a plantadeira deve ser levantada sempre que fr descrita curva apertada, para que as suas rdas M sejam arrastadas lateralmente. N cas de plantadeira para mais de uma linha, devem-se acrescentar móduls mstrads na Figura. Nesse cas cada módul extra é acinad a partir d anterir pr mei de crreia eplia, essa clcada n tub de alimentaçx. O chassis deve ser refrçad e prlngad de acrd cm a carga extra e espaç requerid. Cada ntdul, sem depósit, pesa cerca de 2 kg e cupa urna largura mínima de 30 cm. O tamanh d(s) depósit(s) é funç da autnmia desejada. Plantand-se bulbilhs à distância de 8 cm cm separaçz entre linhas de 25 cm, sx necessáris bulbilhs pr hectare, pesand 00 kg, para que se necessita de urna capacidade vlumétrica de cerca de 250 litrs. 2
13 N cas de plantadeira para tratr, para ajustar u variar interval entre bulbilhs, cnjunt da espiral pde ser acinad pr mtr hidráulic, a partir d sistema hidráulic d tratr. Nesse cas nâó si necessáris rdas nem a transmiss até à redutra. - Cletr cônic e mesa fixa cm mudança de ingul.. li.t2i / - / cc ' Espal sepadra ds buibiffis. 3
14 - Vista geral d prt6tip. Bulbilhs de alh n iníci da separaçã. 4
15 ,7 p p r ' I z - L Bulbilhs dc alhs scparads caind n cletr cônic. 5
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