A Crise Financeira Mundial e a Indústria Brasileira

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1 A Crise Financeira Mundial e a Indústria Brasileira Outubro/ 2008 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1

2 Apresentação Sumário: Estrutura e Importância da Indústria Ambiente Externo Crise do Subprime Ambiente Interno Expectativas 2

3 Brasil foi um dos líderes de crescimento no século XX 6,0 Taxa Média de Crescimento do PIB de 1900 a Em % 5,0 5,0 4,5 4,5 Em % 4,0 3,0 4,1 4,1 4,1 3,9 3,7 3,6 3,6 3,3 3,3 3,2 3,2 3,2 3,2 3,1 3,0 2,9 2,9 2,0 1,0 0,0 Taiwan Coréia Brasil Tailândia Japão Colômbia Canadá China México Chile Nouruega Filipinas Peru Finlândia Fonte: OECD ( A Milennial Perspective, 2001) - Elaboração: FIESP/CIESP Austrália Argentina EUA Paquistão Indonésia Holanda 3

4 Brasil foi líder de crescimento no período ,0 Taxa Média de Crescimento do PIB de 1900 a ,0 4,9 4,6 4,5 4,3 4,3 Em % 4,0 3,0 3,8 3,8 3,7 3,5 3,4 3,4 3,4 3,3 3,3 3,2 3,2 3,1 3,1 3,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Brasil Taiwan Japão Colômbia Canadá Argentina México Peru Coréia Finlândia Tailândia Chile Filipinas EUA Nouruega Fonte: OECD ( A Milennial Perspective, 2001) - Elaboração: FIESP/CIESP Suíça Austrália Holanda Dinamarca Suécia 4

5 Nos últimos 20 anos, Brasil é o último da lista 16,0 Taxa Média de Crescimento do PIB nos Últimos 20 anos - Em % 14,0 13,5 12,0 10,0 9,7 Em % 8,0 6,0 7,9 7,4 7,2 6,7 6,6 6,6 6,3 6,1 6,0 5,9 5,7 5,6 5,6 5,5 5,4 5,4 5,3 5,2 4,0 2,4 2,0 0,0 Guiné Equat. China Maldivas Botsuana Coréia Taiwan Cingapura Butão Vietnã Malásia Fonte: FMI - Elaboração: FIESP/CIESP Maurício Tailândia Cabo Verde Índia Omã Laos Irlanda Chile Luxemburgo Hong Kong Brasil 5

6 Evolução do PIB per capita PIB per capita vs. Taxa de Crescimento do PIB 70 Brasil PIB per capita 2006 em US$ (1,50) 0,50 2,50 4,50 6,50 8,50 Var anual média %do PIB per capita ( ) - Grupo 1: Alemanha, Austrália, Canadá, Cingapura, Espanha, EUA, Finlândia, França, Irlanda, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido. Grupo 2: Chile, China, Coréia do Sul,Hungria, Índia e Malásia. Grupo 3: Argentina, África do Sul, Brasil e México 6 6

7 Evolução do PIB per capita Evolução do PIB per capita (Brasil x Coréia) Valores em US$ Brasil Coréia 7 7

8 Estrutura e Importância da Indústria 8 8

9 em % do PIB TAILÂNDIA: maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da Ind. de Transformação Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Tailândia PIB per capita, PPP ( US$ Constante de 2000) PIB Agricultura PIB Serviços PIB per capita PIB Ind. Transformação PIB Indústria Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP/CIESP 9

10 60 INDONÉSIA: Maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da Ind. de Transform. Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Indonésia 4000 em % do PIB PIB per capita, PPP ( US$ Constante de 2000) PIB Agricultura PIB Serviços PIB per capita PIB Ind. Transformação PIB Indústria Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP/CIESP 10

11 60 MALÁSIA: Maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da Ind. de Transform. Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Malásia em % do PIB PIB per capita, PPP ( US$ Constante de 2000) PIB Agricultura PIB Serviços PIB per capita PIB Ind. Transformação PIB Indústria Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP/CIESP 11

12 70 CORÉIA: Maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da Ind. de Transform. Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Coréia do Sul em % do PIB PIB per capita, PPP ( US$ Constante de 2000) PIB Agricultura PIB Serviços PIB per capita PIB Ind. Transformação PIB Indústria Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP/CIESP 12

13 60 IRLANDA: Maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da Ind. de Transform. Participação dos Setores no PIB da Irlanda em % do PIB PIB per capita, PPP ( US$ Constante de 2000) PIB Agricultura PIB Serviços PIB per capita PIB Ind. Transformação PIB Indústria Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP/CIESP 13

14 Índia é exceção: crescimento do PIB per capita puxado pelo setor de serviços 60 Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Índia 3500 em % do PIB PIB per capita, PPP ( US$ Constante de 2000) PIB Agricultura PIB Serviços PIB per capita PIB Ind. Transformação PIB Indústria Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP/CIESP 14

15 Serviços: o setor não é capaz de dinamizar a economia e acelerar crescimento do PIB per capita 80 Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita do México em % do PIB PIB per capita, PPP ( US$ Constante de 2000) PIB Agricultura PIB Serviços PIB per capita PIB Ind. Transformação PIB Indústria Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP/CIESP 15

16 Serviços: o setor não é capaz de dinamizar a economia e acelerar crescimento do PIB per capita em % do PIB Agropecuária Serviços PIB per capita Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP/CIESP Participação dos Setores no PIB do Brasil Indústria Indústria de Transformação PIB per capita ( US$ Constante de 2000)

17 Para cada 1,14% de crescimento do setor de serviços a economia cresce 1% Crescimento médio do PIB de Serviços ( ) Taxa de Crescimento dos Serviços vs. Taxa de Crescimento do PIB ( ) África do Sul Brasil Alemanha y = 0,8762x + 0,2707 R 2 = 0, Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP Japão Nova Zelândia Austrália Colômbia Hungria Polônia México Indonésia Índia Malasia Argentina Chile Crescimento médio do PIB ( ) Cingapura Coréia do Sul Tailândia China 17

18 Para cada 0,89% de crescimento da indústria geral a economia cresce 1% Crescimento médio do PIB da Indústria ( ) Taxa de Crescimento da Indústria vs. Taxa de Crescimento do PIB ( ) Japão África do Sul Nova Zelândia y = 1,1224x - 1,473 R 2 = 0, Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP Canadá Alemanha Brasil Colômbia Austrália Polônia México Indonésia Índia Argentina Malasia Chile Crescimento médio do PIB ( ) Cingapura Tailândia Coréia do Sul China 18

19 Para cada 0,66% de crescimento da indústria de transformação a economia cresce 1% Taxa de Crescimento da Ind. Transformação vs. Taxa de Crescimento do PIB ( ) 14 Crescimento médio do PIB da Indústria de Transformação ( ) Japão África do Sul Nova Zelândia y = x R 2 = Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP Canadá Alemanha Brasil Colômbia Austrália Polônia México Argentina Índia Malasia Indonésia Tailândia Chile Crescimento médio do PIB ( ) Cingapura Coréia do Sul China 19

20 O crescimento de 0,8% na ind. de transform. carrega crescimento de 1% nos Serviços. Crescimento médio do PIB da Indústria de Transformação ( ) Taxa de Crescimento da Indústria vs. Taxa de Crescimento de Serviços ( ) Argentina Hungria Colômbia Austrália México Nova Zelàndia Alemanha y = x R 2 = Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP Brasil Espanha Polônia Austrália Chile Cingapura Coréia do Sul Tailândia Índia Malásia Indonésia China Crescimento médio do PIB de Serviços ( )) 20

21 O que vale para o mundo, vale também para o Brasil, de forma mais acentuada Setores Grupo de países (%) Brasil (%) Indústria Geral 0,89 0,50 Indústria de Transformação 0,66 0,42 Serviços 1,14 1,41 Fonte: FIESP/CIESP. 21

22 Indústria é um setor predominantemente tradeable 100% 80% SIUP Construção Civil 12,84 18,42 Non- Tradeable 60% Extrativa Mineral 6,87 40% Transformação 61,87 Tradeable 20% 0% Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP/CIESP. Dados referentes a

23 Estabilidade do câmbio real chinês estimulou crescimento econômico 16.0 China 350 Crescimento do PIB (% aa) Cambio Real (Índice 2000 = 100) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: FIESP/CIESP Crescimento Econômico Câmbio Real 23

24 Desvalorização do Câmbio Real da Coréia do Sul estimulou crescimento econômico Coréia % ao ano de crescimento do PIB Número ìndice 1966 = Fonte: Banco Mundial - Elaboração: FIESP/CIESP Crescimento econômico Câmbio Real 24

25 Câmbio real da Malásia observou desvalorização e estimulou crescimento econômico Malásia Crescimento do PIB (% aa) Cambio Real (Índice 2000 = 100) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: FIESP/CIESP Crescimento Econômico Câmbio Real 25

26 Câmbio real chileno observou forte desvalorização e estimulou crescimento econômico 18.0 CHILE 200 Crescimento do PIB (% aa) Cambio Real (Índice 2000 = 100) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: FIESP/CIESP Crescimento Econômico Taxa de Cambio 26

27 Câmbio real no Brasil: desvalorizado nos anos 80, valorizado nos 90 e alta volatilidade nos últimos anos BRASIL Crescimento do PIB (% aa) Câmbio Real ( Índice 2000 = 100) Fonte: Banco Central. Elaboração: FIESP/CIESP Crescimento Econômico Câmbio Real 27

28 Carga Tributária Comparada 50 Carga Tributária 2006 (% do PIB) França Itália Espanha Brasil Alemanha EUA Japão Coréia do Sul Argentina Chile México China Fonte: IBPT Elaboração: FIESP/CIESP 2828

29 Carga Tributária x IDH 1 Carga Tributária x IDH EUA Espanha França 0,95 Coréia do Sul Alemanha Itália 0,9 Chile Argentina IDH 0,85 0,8 México China Brasil 0,75 0, Carga (% do PIB) Fonte: IBPT e PNUD Elaboração: FIESP/CIESP 2929

30 Crédito ao Setor Privado (% PIB) 250,00 Crédito ao Setor Privado em 2007 (% do PIB) 200,00 % do PIB 150,00 100,00 50,00 - Argentina Rússia Brasil Índia Chile Coréia Malásia China Reino Unido EUA Fonte: FMI Elaborado por FIESP/CIESP 3030

31 Juros (Lending Rate) 60,0 Taxa de Juros - Empréstimos (% a.a.) 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 - Japão Reino Unido Coréia China Malásia EUA Chile Russia Índia Brasil Fonte: FMI Elaborado por FIESP/CIESP 3131

32 Brasil vem perdendo espaço no PIB industrial mundial Declínio da participação do PIB industrial brasileiro em relação a um grupo de países em desenvolvimento 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 15.10% 12.93% 11.80% 0% China, India, Coréia do Sul, México, Turquia, Tailândia, Indonésia, Argentina e Polônia. Fonte: Banco Mundial, Elaboração: FIESP/CIESP. 32

33 A Crise Financeira Mundial 3333

34 A Crise Financeira A crise financeira que se originou nos EUA está se alastrando pelas outras economias do mundo. O problema deixou de ser apenas dos EUA e passou a ser mundial. A crise atual é muito séria. Mas crises são inerentes ao capitalismo. O Brasil já está sofrendo as conseqüências desta crise, principalmente em relação à liquidez do sistema financeiro e linhas de crédito, e seus efeitos no câmbio. Mas como reduzir os efeitos da crise na economia brasileira? 3434

35 Esta crise é severa. Mas os EUA passam sempre por ciclos de crescimento 35

36 Crescimento Econômico Mundial 8,0 Taxa de Crescimento Econômico Muncial - (%) 7,0 6,0 5,0 PREVISÃO 4,7 4,0 3,9 4,2 3,0 3,0 2,0 1,0 Fonte: FMI 0, * 2010* 2012* 36

37 O Brasil vai sentir. Mas está mais preparado. % 16,0 Brazil - GDP Growth (% year) 14,0 12,0 Milagre Econômico Metas de Inflação 10,0 8,0 6,0 Década Perdida Plano Real Real Plan 5,4 FORECAST 4,0 2,0 3,2 4,1 0,0-2,0-4, ,0 Os fundamentos macroeconômicos do Brasil são forte, diferentemente de anos anteriores. 37

38 O sinal de recessão é claro entre os países da OCDE Fase do Ciclo Econômico - Países Membros da OCDE Acima de 100 e crescendo: Expansão Acima de 100 e caindo: Reversão Abaixo de 100 e crescendo: Recuperação Abaixo de 100 e caindo: Desaceleração Atividade econômica mundial em processo de desaceleração a partir de Jan/08 94 jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 Fonte: OCDE (Nafta, Europa, Japão, Coréia) (China, Brasil, Índia, por exemplo, não são membros da OCDE) 38

39 Esta crise parece ser mais severa. O número de países em estresse financeiro é bem maior Fonte: Relatório do FMI Out/08 39

40 Mas onde a crise surgiu? Origens da crise e tamanho do mercado hipotecário nos EUA 4040

41 Em Set/99 inicia-se um processo de facilitação do crédito subprime Fannie Mae facilita crédito para ajudar empréstimo hipotecário Fannie Mae sofreu está sob grande pressão da administração Clinton para expandir empréstimos à pessoas de renda média e/ou baixa. Ao mover para essa nova área de empréstimo, a Fannie Mae passou a assumir riscos bem mais significantes. 41

42 Taxa de juros abaixo de 2%, de Nov/01 a Nov/04, impulsionou operações de crédito 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 6,50 EUA -TAXA DE JUROS ( FED FUNDS) 1,00 5,25 1,50 jan/98 abr/98 jul/98 out/98 jan/99 abr/99 jul/99 out/99 jan/00 abr/00 jul/00 out/00 jan/01 abr/01 jul/01 out/01 jan/02 abr/02 jul/02 out/02 jan/03 abr/03 jul/03 out/03 jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 42

43 Taxa de juro real negativa entre Out/02 e Maio/05, e a partir de Jan/ TAXA FED FUNDS REAL (%) jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/ Fonte: Fed St. Louis 43

44 Poupança pessoal americana Poupança Pessoal Americana (% Renda) (12 meses - média móvel) 14 % da renda total jan/60 jan/66 jan/72 jan/78 jan/84 jan/90 jan/96 jan/02 jan/08 Fonte: U.S. Department of Commerce: Bureau of Economic Analysis Fonte Secundária: RC Consultores 44

45 As origens da crise do subprime 2 3 IMOBILIÁRIAS BANCOS 1 COMPRADORES DE IMÓVEIS 4 SECURITIZAÇÃO 6 INVESTIDORES 5 EMPRESAS DE RATING Fonte: Bloomberg; Adaptação: DEPECON 4545

46 Preços dos Imóveis nos EUA sobem de 1998 a EUA - Preço dos Imóveis - S&P/Case-Shiller Variação em 12 meses (%) Crescimento de 20,4% entre ago/2003 e ago/ jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/ maiores áreas metropolitanas -17,5 46

47 O mercado de hipotecas nos EUA Em 2006: as hipotecas totalizavam cerca de US$ 11 tri. Em 2008: a projeção era um mercado de hipotecas de cerca US$ 13 trilhões (1 PIB dos EUA) Hipotecas subprime representavam: Os riscos do subprime foram pulverizados em praticamente todos os títulos por meio de securitização. 47

48 Crescimento do SUBPRIME Participação do Subprime nos Empréstimos Hipotecários 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% 13,2% 13,5% 14,0% 11,5% 5,3% 2,4% 2,1% 2,4% 2,6% 3,4% * * dados do 1º semestre de 2007 Fonte: Mortgage Bankers Association of America Fonte Secundária: RC Consultores 48 48

49 Evolução Recente da Crise Americana 4949

50 Lehman Brothers Lehman Brothers: O banco entra em concordata (recuperação judicial) em 15 de setembro de A quebra do Lehman Brothers marca o início do que parece ser a fase mais aguda da crise financeira. Há uma forte queda das bolsas mundiais. Há uma crise de confiança por não se saber quem seria o próximo a quebrar. 50

51 EUA: Pacote Financeiro Criação de uma agência federal para assumir os papéis podres relacionados, principalmente, ao subprime. US$ 700 bi para a compra de: 1) Hipotecas residenciais e comerciais; 2) Títulos garantidos por essas hipotecas; 3) Crédito imobiliário Além dos US$ 700 bi, mais US$ 150 bi de ajuda fiscal. Elevação de US$ 100 mil para US$ 250 mil da garantia dada pelo governo aos depósitos bancários. 51

52 EUA: Pacote Financeiro Agora, o governo irá gastar US$ 250 bi. para comprar ações de instituições financeiras em dificuldades. Nove grandes bancos já concordaram com o processo: Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP Morgan Chase, Bank of America, Merrill Lynch, Citigroup, Wells Fargo, Bank of New York Mellon e State Street. Os recursos virão do plano de US$ 700 bi. 52

53 Atualmente, os fundamentos macroeconômicos do país estão em melhor situação 53

54 Como o Brasil era afetado pelas crises financeiras crise externa canais de transmissão dos choques dívida pública (indexada ao câmbio) risco país dívida externa círculo vicioso câmbio/inflação/juros 54

55 Como o Brasil está sendo afetado pela crise financeira atual crise externa canais de transmissão dos choques dívida pública (indexada ao câmbio) risco país dívida externa círculo vicioso câmbio/inflação/juros 55

56 Dinâmica da crise no passado Crise de Confiança Aumento de Inflação Pressão no câmbio Aumento da Dívida Pública/PIB (indexada ao dólar) 56

57 Dinâmica atual da crise Crise de Confiança Aumento de Inflação Pressão no câmbio Diminuição da Dívida Pública/PIB 57

58 Reservas Internacionais em US$ 200 bi US$ Mi jan-00 jul-00 jan-01 jul-01 jan-02 jul-02 jan-03 jul-03 jan-04 jul-04 jan-05 jul-05 jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08 International Reserves Source: IPEADATA 58

59 Dívida Externa e Serviço da Dívida Vulnerabilidade Externa Dívida Dívida Externa Líquida/PIB Serviço da Dívida/PIB 2, Serviço da Dívida 0-1, º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T

60 Dívida Externa Líquida Dívida Externa Líquida 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0-19,2-50,0 4º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T º T

61 Uma dívida pública em queda e com uma parcela reduzida indexada ao câmbio 70% Composição da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna por Indexador (%) 60% 50% 40% 30% 20% Prefixado Selic Preços Câmbio 36.89% 31.45% 29.12% 10% 0% fev/02 mai/02 ago/02 nov/02 fev/03 mai/03 ago/03 nov/03 fev/04 mai/04 ago/04 nov/04 fev/05 mai/05 ago/05 nov/05 fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/ % Fonte: IPEADATA 61

62 O risco país aumentou nos últimos 30 dias Risco País - (30 dias) set set set set set set set-08 1-out-08 2-out-08 3-out-08 4-out-08 5-out-08 6-out-08 7-out-08 8-out-08 9-out out out out out out out out out out out out out out out out-08 Fonte: JP Morgan; Elaboração: DEPECON 62

63 Risco Brasil 2,500 2,250 2,000 1,750 1,500 1,250 1, Mas quando comparamos com a aversão ao risco do mundo... Aversão ao risco 17/10/08 = Pico de 70% 22/10/08 = Aversão ao Risco mai set jan mai set jan mai set jan mai set jan mai set jan mai set jan mai set-08 Fonte: Blomberg Risco Brasil Índice de Aversão ao Risco (Vix Index) 63

64 IDE: US$ 226 bi em 10 anos Investimento Direto Estrangeiro ajudará a financiar uma possível deterioração da conta corrente Foreign Direct Investments Flow in Brazil US$ Billions Relatório Focus Central Bank Projections * 2009* 64

65 Taxa de Desemprego em queda 14 PME/IBGE - Taxa de Desemprego % mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 Fonte: PME / IBGE 65

66 Reflexos da Crise na Economia Brasileira 6666

67 A Economia Brasileira não está imune A crise financeira internacional chegou ao Brasil via crédito internacional e acaba pressionando a taxa de câmbio. O risco aumentou. Os bancos estão relutantes em dar crédito: mais escasso e mais caro. Alguns investimentos estão sendo revistos. Estamos todos em compasso de espera. Mas não é o fim do mundo. 67

68 Taxa de Câmbio Nominal (Real/Dólar) R$/US$ Evolução da Taxa de Câmbio - (60 dias) ago ago ago-08 3-set-08 6-set-08 9-set set set set set set set set-08 3-out-08 6-out-08 9-out out out out out out-08 68

69 Dólar segunda-feira (23/10) Fonte: Infomoney 69

70 A Bovespa continua muito volátil Pontos 52,000 50,000 48,000 46,000 44,000 42,000 40,000 38,000 36,000 34,000 32,000 30,000 Ibovespa (30 dias) 31, set set set set set set set-08 1-out-08 2-out-08 3-out-08 4-out-08 5-out-08 6-out-08 7-out-08 8-out-08 9-out out out out out out out out out out out out out out out out-08 70

71 Mas há bolsas com perdas ainda maiores Var. Bolsas de Valores (%) 24/10/08 em relação a 16/09/ Argentina Japão Rússia Alemanha Reino Unido Dow Jones Nasdaq S&P 500 Ibovespa

72 Bolsas segunda-feira (23/10) Índice Pontos Var.% Data Ibovespa ,75 17h18 Merval 844,86-3,39 16h11 S&P ,78-0,23 17h15 Nasdaq ,20 17h14 CAC ,96 15h11 DAX ,91 16h51 FTSE ,79 14h48 Nikkei ,36 06h00 Fonte: Infomoney 72

73 Câmbio e o crédito: problemas e medidas tomadas Operações de Hedge Tóxico: Sadia, Aracruz, Grupo Votorantim, Usina Sta Elisa. Intervenções Cambiais: Total = US$ 22,8 bilhões + possíveis intervenções de até US$ 50 bilhões Crédito rural: medidas disponibilizaram R$ 17 bilhões para a agricultura. Acompanhar para saber se o recurso está chegando ao destino Construção civil: ajuda de 3 a 4 bilhões de reais. 73

74 Câmbio e o crédito: problemas e medidas tomadas Compulsório: O total previsto de liberação é cerca de R$ 110 bilhões. Deste total já foram liberados cerca de R$ 40 bilhões, dos quais cerca de R$ 4 bi. eram não remunerados. Medida adicional de R$ 6 bi tomada hoje sobre depósito a vista: dedução para bancos que "voluntariamente" anteciparem parcelas da contribuição ordinária ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 74

75 Câmbio e o crédito: problemas e medidas tomadas IOF: medida isenta do IOF as operações de entrada e saída de moeda estrangeira no mercado financeiro. MP 443: Enviada ao Congresso na semana, permite que BB e Caixa comprem instituições financeiras em dificuldades. BNDES: crédito aos exportadores. Perda de captação dos bancos pequenos. Mas a inadimplência da pessoa jurídica está em 1,7% (valor mais baixo dos últimos 8 anos). E para a pessoa física, a taxa é de 7,5 % (média dos último 8 anos). 75

76 Recolhimentos Compulsórios no Brasil Tipo Antes Depois Antes Depois Recursos à vista 45% 42% R$ 44 milhões R$ 44 milhões Recursos a prazo 15% 15% R$ 30 milhões R$ 2 bilhões Depósitos de poupança Recursos à vista 8% 5% RECOLHIMENTOS COMPULSÓRIOS (OUTUBRO/2008) Alíquotas (% da média diária dos saldos) Apuração da exigibilidade 20% 20% - - Exigibilidade adicional Dedução (R$ da média dos saldos) Antes Depois Antes Depois Formas de cumprimento Espécie (não remunerado) Vinculação de títulos (operação compromissada) Espécie (remunerado), títulos Recursos a prazo 8% 5% Depósitos de poupança 10% 10% R$ 100 milhões R$ 1 bilhão Espécie, remunerado 7676

77 Outros números da atividade econômica brasileira Produção industrial: crescimento de 6,4% nos 12 meses encerrados em agosto. Anfavea: crescimento de produção de 19% entre set/2007 e set/2008 SPI (FGV-Eletropaulo): crescimento de 1,3% em setembro Sensor-Fiesp: (indicador levantado junto às maiores empresas de todos os setores industriais) foi de 54,8 (valores acima de 50 indicam crescimento da atividade) Massa salarial: continua se expandindo à taxa de 6,34%. 77

78 Curto Prazo: Outras ações necessárias Rápida operacionalização da medida recém adotada de utilização das reservas para funding de operações de ACC. O BC deve continuar a fazer intervenções seletivas no mercado de câmbio (à vista e futuro). Acompanhamento dos efeitos das medidas para aumentar a liquidez no sistema financeiro. Crédito agrícola: estamos em plena época de plantio o crédito está escasso o papel do BB se torna essencial para liberar linhas de crédito agrícola para garantir exportações futuras e estabilidade de preços. NÃO AUMENTAR A TAXA DE JUROS. 78

79 Agenda de Médio Prazo Reforma tributária Contenção dos Gastos Públicos Déficit Nominal Zero Racionalização do Orçamento Governamental Taxa de juros compatível com a internacional Política Cambial Reforma do sistema monetário fim da LFT e mudanças no compulsórios Somente com a colocação em prática destas propostas é que o país poderá vislumbrar taxas de crescimento econômico maiores do que as observadas atualmente. 79

80 Em conseqüência da crise, o FMI já revisou para baixo o crescimento econômico no mundo Anual PROJEÇÕES FMI Projeções out/ PIB Global 5,0 3,9 3,0 Economias Avançadas 2,6 1,5 0,5 Estados Unidos 2,0 1,6 0,1 Zona do Euro 2,6 1,3 0,2 Alemanha 2,5 1,8 - França 2,2 0,8 0,2 Itália 1,5-0,1-0,2 Espanha 3,7 1,4-0,2 Japão 2,1 0,7 0,5 Reino Unido 3,0 1,0-0,1 Canadá 2,7 0,7 1,2 Economias emergentes 8,0 6,9 6,1 China 11,9 9,7 9,3 Índia 9,3 7,9 6,9 Brasil 5,4 5,2 3,5 México 3,2 2,1 1,8 Fonte: World Economic Outlook, Outubro

81 O crescimento de 2009 será menor. Mas acima da média dos últimos anos * = 2.3% Crescimento do PIB Brasileiro Taxa de variação real (%) Projeções * Média de crescimento entre 1990 e

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