RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS. Fortaleza, 02 de maio de 2016.
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- Nicolas Varejão do Amaral
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1 RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS Fortaleza, 02 de maio de 2016.
2 HEPATÓCITOS EPITÉLIO DOS DUCTOS DILIARES TECIDO MESENQUIMAL
3 HIPOTRANSPARENTE HIPERTRANSPARENTE HIPODENSA ISODENSA HIPERDENSA HIPOECOICA ISOECOICA HIPERECOICA HIPESINAL HIPOSINAL
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7 A grande disponibilidade de USG e TC - Aumento da identificação de tumores benignos - ansiedade!
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9 Tumor benigno mais frequente do fígado ~ 7% da população. Pequenos tumores formados por vasos sanguíneos enovelados; Mais comum em mulheres adultas - relação com gestação e uso de estrógenos. Crescimento é mais por ectasia do que por hiperplasia ou hipertrofia. Geralmente lesões solitárias, lobo hepático direito, pode haver fibrose central. Se maiores que 5cm = HEMANGIOMAS GIGANTES A biopsia é contraindicada!
10 Geralmente é achado incidental à US! Se maiores que 4/10 cm - Sintomas compressivos: plenitude pós-prandial precoce, vômitos, massa palpável e dor no andar superior do abdome! Consumo de fatores de coagulação - síndrome de Kasabach-Merritt - (Raro!)
11 Lesão redonda; Hiperecogênica; Bordas bem definidas.
12 Sem contraste: hipodenso e homogêneo; Fase arterial: realce periférico precoce (globular, nodular); Fase portal: enchimento centrípeto. Fase de equilíbrio: contraste permanece.
13 Mais sensível - Exame de escolha. T1 - hipossinal e homogêneo; T2 - Hipersinal e brilhante.
14 Tratamento expectante! Acompanhamento com US Raramente requer ressecção cirurgica. Outras opções... (casos raros) Embolização por angiografia e ligadura da artéria hepática. NÃO MALIGNIZA!
15 Segunda neoplasia hepática benigna mais comum~3% da população! Lesão solitária, pequena e periférica - nódulos de hepatócitos agrupados ao redor de uma área fibrótica, contendo geralmente uma artéria dilatada; Relação com o uso de ACO? Mais comum em mulheres (8:1) Diferenciar do carcinoma fibrolamelar;
16 Geralmente assintomáticos - achado incidental! Cintilografia com enxofre coloidal é bastante útil na diferenciação com o adenoma hepático! >>Porque é importante fazer esse diagnóstico diferencial?? Adenoma hepático tem risco de malignização!
17 Nódulo hipoecoico
18 Lesão hiperintensa com área central hipointensa em T1
19 Tratamento expectante! Acompanhamento com US Cirurgia se lesões volumosas ou pedunculadas (risco de torção/infarto). Outras opções... (casos raros) Embolização por angiografia e ligadura da artéria hepática. NÃO MALIGNIZA!
20 Proliferação benigna de hepatócitos; Mulheres usuárias de ACO! ( 5a 5x) Homens que usam anabolizantes! Massa sólida, geralmente única, bem circunscrita, podendo haver áreas de necrose e homorragia no centro. Ausência de ductos biliares e células de Kupffer!
21 Pode ser um achado incidental, MAS metade dos casos são sintomáticos! Dor epigástrica ou em HD; Massa abdominal palpável; Ruptura do tumor com hemorragia. RISCO DE MALIGNIZAÇÃO!
22 Hipoecoico ao US
23 Hipodenso e Hipervascular
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25 RISCO DE MALIGNIZAÇÃO! RISCO DE RUPTURA! mutações na beta-catenina estão associadas a displasia e transformação maligna!
26 Tratamento cirúrgico Suspender ACO; Evitar gravidez. Adenomas menores que 4 cm em usuarias de ACO, ressecção ou tto conservador?
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28 Tumor maligno primário mais comum do fígado! Causa principal - cirrose (VHB e VHC) Quinto tumor mais comum em homens e nono em mulheres; Mais comum em homens (4:1); 20% das cirroses evoluem para CHC;
29 Na ausência de cirrose: inflamação, esteatose, acúmulo de ferro; Variante fibrolamelar: H=M, não associado à cirrose; Cirrótico - Seguimento; Biópsia é segura - disseminação em 2%. Seguimento do paciente cirrótico... US abdominal e Alfa-feto-proteína a cada 6 meses!
30 Tríade clássica: dor em quadrante superior direito do abdome + aumento do volume abdominal + perda de peso! Achado incidental. Piora do estado clínico ou trombose da veia porta em paciente cirrótico previamente compensado. Manifestações paraneoplásicas: febre, leucocitose, caquexia, hipercalcemia etc.
31 Padrão variável: Mosaicos, septos, halo periférico. É o método mais usado como exame inicial, podem detectar nódulos de 0,5 cm, porém, tem limitações dependendo da localização, caracterização de malignidade ou não, vascularização, etc.
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33 Padrão típico: Sem contraste: nódulo hipodenso; Fase arterial: captação precoce de contraste, enchimento rápido e centrífugo; Fase portal: esvaziamento rápido do contraste washout
34 Clássico - Washout
35 T1 - Hipossinal; T2 - Hipersinal (não tão forte como no hemangioma);
36 < 1cm: seguir com US a cada 3 meses! > 2 cm: Dois exames com padrão hipervascular arterial e Wash Out OU (Hepatopatas) Um método de imagem + AFP 200 ng/ml! se só 1 for + : Biopsia guiada!
37 Sobrevida média sem tto = 6 a 20 meses. Tratamento definitivo: ressecção ou transplante hepático. Apenas 20% dos pacientes preenchem critérios para o tto cirurgico! A invasão do pedículo vascular e as metástases à distância contraindicam a ressecção e o transplante curativo
38 CHILD B ou C - transplante, que têm maior disfunção hepática. CHILD A - Ressecção! Toleram perder algum tecido hepático.
39 Ressecção hepática: Não-cirróticos; Ressecções pequenas; Sem hipertensão portal; Sem invasão vascular; Cirrose compensada (Child A)
40 Transplante hepático: Terapia de escolha em cirróticos; Trata a neoplasia e a cirrose; Previne novos tumores; Critérios de Milão (Mazzaferro): Um nódulo até 5 cm; Até 3 nódulos de 3 cm cada um.
41 Alcoolização - tumores <5cm - necrose Ablação por radiofrequência - eletrodo agulha é introduzido no tumor guiado por US - queima o tumor - tumores <3-5cm. Termoablação - por laser ou crioablação... Embolização transarterial - gelfoam- paliativo - tumores irressecáveis grandes ( CHC nutre-se pela art hepática). Sorafenib - inibidor multiquinase aumento 2-3 meses SM - antiproliferatios e antiangiogênicos brivanib, erlotinib, bevacizumab e cetuximab...
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