RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS. Fortaleza, 02 de maio de 2016.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS. Fortaleza, 02 de maio de 2016."

Transcrição

1 RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS Fortaleza, 02 de maio de 2016.

2 HEPATÓCITOS EPITÉLIO DOS DUCTOS DILIARES TECIDO MESENQUIMAL

3 HIPOTRANSPARENTE HIPERTRANSPARENTE HIPODENSA ISODENSA HIPERDENSA HIPOECOICA ISOECOICA HIPERECOICA HIPESINAL HIPOSINAL

4

5

6

7 A grande disponibilidade de USG e TC - Aumento da identificação de tumores benignos - ansiedade!

8

9 Tumor benigno mais frequente do fígado ~ 7% da população. Pequenos tumores formados por vasos sanguíneos enovelados; Mais comum em mulheres adultas - relação com gestação e uso de estrógenos. Crescimento é mais por ectasia do que por hiperplasia ou hipertrofia. Geralmente lesões solitárias, lobo hepático direito, pode haver fibrose central. Se maiores que 5cm = HEMANGIOMAS GIGANTES A biopsia é contraindicada!

10 Geralmente é achado incidental à US! Se maiores que 4/10 cm - Sintomas compressivos: plenitude pós-prandial precoce, vômitos, massa palpável e dor no andar superior do abdome! Consumo de fatores de coagulação - síndrome de Kasabach-Merritt - (Raro!)

11 Lesão redonda; Hiperecogênica; Bordas bem definidas.

12 Sem contraste: hipodenso e homogêneo; Fase arterial: realce periférico precoce (globular, nodular); Fase portal: enchimento centrípeto. Fase de equilíbrio: contraste permanece.

13 Mais sensível - Exame de escolha. T1 - hipossinal e homogêneo; T2 - Hipersinal e brilhante.

14 Tratamento expectante! Acompanhamento com US Raramente requer ressecção cirurgica. Outras opções... (casos raros) Embolização por angiografia e ligadura da artéria hepática. NÃO MALIGNIZA!

15 Segunda neoplasia hepática benigna mais comum~3% da população! Lesão solitária, pequena e periférica - nódulos de hepatócitos agrupados ao redor de uma área fibrótica, contendo geralmente uma artéria dilatada; Relação com o uso de ACO? Mais comum em mulheres (8:1) Diferenciar do carcinoma fibrolamelar;

16 Geralmente assintomáticos - achado incidental! Cintilografia com enxofre coloidal é bastante útil na diferenciação com o adenoma hepático! >>Porque é importante fazer esse diagnóstico diferencial?? Adenoma hepático tem risco de malignização!

17 Nódulo hipoecoico

18 Lesão hiperintensa com área central hipointensa em T1

19 Tratamento expectante! Acompanhamento com US Cirurgia se lesões volumosas ou pedunculadas (risco de torção/infarto). Outras opções... (casos raros) Embolização por angiografia e ligadura da artéria hepática. NÃO MALIGNIZA!

20 Proliferação benigna de hepatócitos; Mulheres usuárias de ACO! ( 5a 5x) Homens que usam anabolizantes! Massa sólida, geralmente única, bem circunscrita, podendo haver áreas de necrose e homorragia no centro. Ausência de ductos biliares e células de Kupffer!

21 Pode ser um achado incidental, MAS metade dos casos são sintomáticos! Dor epigástrica ou em HD; Massa abdominal palpável; Ruptura do tumor com hemorragia. RISCO DE MALIGNIZAÇÃO!

22 Hipoecoico ao US

23 Hipodenso e Hipervascular

24

25 RISCO DE MALIGNIZAÇÃO! RISCO DE RUPTURA! mutações na beta-catenina estão associadas a displasia e transformação maligna!

26 Tratamento cirúrgico Suspender ACO; Evitar gravidez. Adenomas menores que 4 cm em usuarias de ACO, ressecção ou tto conservador?

27

28 Tumor maligno primário mais comum do fígado! Causa principal - cirrose (VHB e VHC) Quinto tumor mais comum em homens e nono em mulheres; Mais comum em homens (4:1); 20% das cirroses evoluem para CHC;

29 Na ausência de cirrose: inflamação, esteatose, acúmulo de ferro; Variante fibrolamelar: H=M, não associado à cirrose; Cirrótico - Seguimento; Biópsia é segura - disseminação em 2%. Seguimento do paciente cirrótico... US abdominal e Alfa-feto-proteína a cada 6 meses!

30 Tríade clássica: dor em quadrante superior direito do abdome + aumento do volume abdominal + perda de peso! Achado incidental. Piora do estado clínico ou trombose da veia porta em paciente cirrótico previamente compensado. Manifestações paraneoplásicas: febre, leucocitose, caquexia, hipercalcemia etc.

31 Padrão variável: Mosaicos, septos, halo periférico. É o método mais usado como exame inicial, podem detectar nódulos de 0,5 cm, porém, tem limitações dependendo da localização, caracterização de malignidade ou não, vascularização, etc.

32

33 Padrão típico: Sem contraste: nódulo hipodenso; Fase arterial: captação precoce de contraste, enchimento rápido e centrífugo; Fase portal: esvaziamento rápido do contraste washout

34 Clássico - Washout

35 T1 - Hipossinal; T2 - Hipersinal (não tão forte como no hemangioma);

36 < 1cm: seguir com US a cada 3 meses! > 2 cm: Dois exames com padrão hipervascular arterial e Wash Out OU (Hepatopatas) Um método de imagem + AFP 200 ng/ml! se só 1 for + : Biopsia guiada!

37 Sobrevida média sem tto = 6 a 20 meses. Tratamento definitivo: ressecção ou transplante hepático. Apenas 20% dos pacientes preenchem critérios para o tto cirurgico! A invasão do pedículo vascular e as metástases à distância contraindicam a ressecção e o transplante curativo

38 CHILD B ou C - transplante, que têm maior disfunção hepática. CHILD A - Ressecção! Toleram perder algum tecido hepático.

39 Ressecção hepática: Não-cirróticos; Ressecções pequenas; Sem hipertensão portal; Sem invasão vascular; Cirrose compensada (Child A)

40 Transplante hepático: Terapia de escolha em cirróticos; Trata a neoplasia e a cirrose; Previne novos tumores; Critérios de Milão (Mazzaferro): Um nódulo até 5 cm; Até 3 nódulos de 3 cm cada um.

41 Alcoolização - tumores <5cm - necrose Ablação por radiofrequência - eletrodo agulha é introduzido no tumor guiado por US - queima o tumor - tumores <3-5cm. Termoablação - por laser ou crioablação... Embolização transarterial - gelfoam- paliativo - tumores irressecáveis grandes ( CHC nutre-se pela art hepática). Sorafenib - inibidor multiquinase aumento 2-3 meses SM - antiproliferatios e antiangiogênicos brivanib, erlotinib, bevacizumab e cetuximab...

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57

58

59

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Hemangioma Típico Prevalência: 1 a 20%. F: M até 5:1 Assintomático. Hiperecogênico bem definido

Leia mais

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Lesões benignas do fígado Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular

Leia mais

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2 Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos Aula Prá8ca Abdome 2 Obje8vos Qual a importância da caracterização de lesões através de exames de imagem? Como podemos caracterizar nódulos hepá8cos? Revisar os

Leia mais

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012 Radiologia do fígado Prof. Jorge Elias Jr Radiologia do fígado Revisão anatômica Métodos de imagem na avaliação do fígado Anatomia seccional hepática pelos métodos de imagem Exemplo da utilização dos métodos:

Leia mais

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Lesões Benignas do FígadoF Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular focal Hiperplasia

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Magnética de abdome ponderada em T1 após injeção do contraste, em fase arterial. Imagem 02. Ressonância Magnética de abdome ponderada

Leia mais

Fígado Professor Alexandre

Fígado Professor Alexandre Fígado Professor Alexandre O que se usa para ver fígado é USG, TC e RM. Relação com estômago, vesícula, diafragma, adrenal direita, rim e duodeno. São pontos de referência anatômica: o Vesícula biliar

Leia mais

AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DAS NEOPLASIAS HEPÁTICAS PRIMÁRIAS

AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DAS NEOPLASIAS HEPÁTICAS PRIMÁRIAS AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DAS NEOPLASIAS HEPÁTICAS PRIMÁRIAS UNITERMOS Tarine Christ Trennepohl Mateus Lusa Bordin Anita Schertel Cassiano Juliano Adams Pérez NEOPLASIAS HEPÁTICAS; NEOPLASIAS HEPÁTICAS/classificação;

Leia mais

PEI e Quimioembolização no Rx CHC

PEI e Quimioembolização no Rx CHC PEI e Quimioembolização no Rx CHC R. PARANÁ Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Unidade de Gastro-Hepatologia Carcinoma Hepatocelular Tratamento 1.Tratamento potencialmente curativos -Transplante

Leia mais

Tumores Primitivos. Dr. William José Duca. Unidade de Cirurgia e Transplante de Fígado F

Tumores Primitivos. Dr. William José Duca. Unidade de Cirurgia e Transplante de Fígado F Tumores Primitivos do FígadoF Dr. William José Duca Unidade de Cirurgia e Transplante de Fígado F e Intestino Hospital de Base - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - SP Tumores Benignos do

Leia mais

Róger Menezes XXVIII JORNADA GAÚCHA DE RADIOLOGIA

Róger Menezes XXVIII JORNADA GAÚCHA DE RADIOLOGIA Róger Menezes XXVIII JORNADA GAÚCHA DE RADIOLOGIA Sonovue (2001) Sonazoid (2007) - 99% é fagocitado (entra no interstício) Fase Kupffer - 10 a 15 min. Pode permanecer por até uma hora. IM baixo + Imagem

Leia mais

Carcinoma hepatocelular. Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP. Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado

Carcinoma hepatocelular. Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP. Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado CÂNCER DE FÍGADOF TUMORES MALIGNOS PRIMÁRIOS RIOS DO FÍGADOF Carcinoma Tumores malignos hepatocelular primários Hepatocarcinoma

Leia mais

Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo Colégio Brasileiro de Cirurgiões

Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo Colégio Brasileiro de Cirurgiões Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo Colégio Brasileiro de Cirurgiões MÓDULO: FÍGADO, VIAS BILIARES E PÂNCREAS EDSON JOSE LOBO 2015 TUMORES HEPÁTICOS BENIGNOS FÍGADO NORMAL CÍSTICOS

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS

Leia mais

BAÇO O ÓRGÃO ESQUECIDO. Rodrigo Philippsen. Departamento de Radiologia Abdominal do Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre

BAÇO O ÓRGÃO ESQUECIDO. Rodrigo Philippsen. Departamento de Radiologia Abdominal do Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre BAÇO O ÓRGÃO ESQUECIDO Rodrigo Philippsen Departamento de Radiologia Abdominal do Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre INTRODUÇÃO Maior órgão linfático único do corpo Constituído por polpa vermelha e polpa

Leia mais

CARLOS ABATH ANGIORAD RECIFE-PE TERAPIA INTERVENCIONISTA TACE E ABLAÇÃO: QUANDO INDICAR

CARLOS ABATH ANGIORAD RECIFE-PE TERAPIA INTERVENCIONISTA TACE E ABLAÇÃO: QUANDO INDICAR CARLOS ABATH ANGIORAD RECIFE-PE TERAPIA INTERVENCIONISTA TACE E ABLAÇÃO: QUANDO INDICAR NENHUM PARA ESTE TÓPICO CONFLITOS DE INTERESSE CARCINOMA HEPATOCELULAR INCIDÊNCIA CRESCENTE COM HEPATITE B, C ESTEATOHEPATITE

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Em relação ao hepatocarcinoma, julgue os itens a seguir. 41 A biopsia é sempre necessária para se iniciar um tratamento oncológico seguro. 42 O tratamento oncológico deve ser baseado exclusivamente no

Leia mais

FEOCROMOCITOMA EM CRIANÇAS Aspectos clínicos e de imagem

FEOCROMOCITOMA EM CRIANÇAS Aspectos clínicos e de imagem Aspectos clínicos e de imagem Introduçã ção ETIOLOGIA Neoplasia de células cromafins do eixo simpático adrenomedular Produtores de catecolaminas e de outros peptídeos vasoativos Localização mais comum

Leia mais

Transplante de Fígado em Tumores

Transplante de Fígado em Tumores Departamento de Cirurgia Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Transplante de Fígado em Tumores TRANSPLANTES - SANTA CASA TUMORES MALIGNOS DO FÍGADO Curativo TRATAMENTO - transplante - ressecção Paliativo

Leia mais

Imagenologia das Lesões Hepáticas

Imagenologia das Lesões Hepáticas Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP 2014 Imagenologia das Lesões Hepáticas Dr. Lucas Scatigno Saad 26/07/2014 Fígado Maior órgão parenquimatoso do corpo 1.000-2.500 g no adulto saudável Hipocôndrio

Leia mais

Relato de Caso. Gabriela Azevedo Foinquinos

Relato de Caso. Gabriela Azevedo Foinquinos Relato de Caso Gabriela Azevedo Foinquinos Relato de Caso Paciente 64 anos, sexo masculino, branco, casado, natural e procedente de João Pessoa, HAS, DM e com diagnóstico de Doença Hepática Crônica por

Leia mais

TEMA: SORAFENIBE NO TRATAMENTO DO CÂNCER HEPATOCELULAR EM PACIENTE VIRGEM DE TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO

TEMA: SORAFENIBE NO TRATAMENTO DO CÂNCER HEPATOCELULAR EM PACIENTE VIRGEM DE TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO NT 13/2013 Solicitante: Ilmo Dr Alyrio Ramos Desembargador da 8ª Câm. Cível - TJMG Numeração: 1.0000.13.008425-4/000 Data: 09/02/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: SORAFENIBE NO TRATAMENTO

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

XV Workshop Internacional de Hepatites Virais de Pernambuco

XV Workshop Internacional de Hepatites Virais de Pernambuco XV Workshop Internacional de Hepatites Virais de Pernambuco IV Simpósio de Transplante Hepático e Hipertensão Porta Brasil / Inglaterra JCPM Trade Center 09 a 10 junho 2011 Mesa Redonda: Carcinoma Hepatocelular

Leia mais

17-06-2016 1/2 Info Saude

17-06-2016 1/2 Info Saude 17-06-2016 1/2 Info Saude Cancro do fígado O cancro do fígado, também denominado carcinoma hepatocelular, é um dos tumores mais frequentes no mundo, com aproximadamente 1 milhão de novos casos registados

Leia mais

DIAGNÓSTICO DIFERÊNCIAL POR IMAGEM DOS TUMORES HEPÁTICOS

DIAGNÓSTICO DIFERÊNCIAL POR IMAGEM DOS TUMORES HEPÁTICOS DIAGNÓSTICO DIFERÊNCIAL POR IMAGEM DOS TUMORES HEPÁTICOS Autor: Anatoly Helder Van-Dúnem da Silva, MD Data: 08/11/2017 Caracterização do Tumor Hipervascular Hipovascular Preenchimento progressivo e periférico

Leia mais

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Andrey Cechin Boeno Professor da Escola de Medicina da PUCRS - Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia Preceptor do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do

Leia mais

TeleCondutas Nódulo de Tireoide

TeleCondutas Nódulo de Tireoide TeleCondutas Nódulo de Tireoide TelessaúdeRS-UFRGS Porto Alegre, 2018 Sumário Introdução Manifestação Clínica Diagnóstico Avaliação Inicial Indicação de PAAF Acompanhamento ecográfico de nódulo não puncionado

Leia mais

Sumário. Fígado. Métodos imagiológicos para o estudo do Fígado Vias biliares Baço. Alterações focais Alterações difusas Cirrose e hipertensão portal

Sumário. Fígado. Métodos imagiológicos para o estudo do Fígado Vias biliares Baço. Alterações focais Alterações difusas Cirrose e hipertensão portal 6ª Aula Prática Sumário Métodos imagiológicos para o estudo do Fígado Vias biliares Baço Fígado Alterações focais Alterações difusas Cirrose e hipertensão portal Imagiologia hepática RSA Semiologia pobre

Leia mais

USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância?

USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância? USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância? Maria Fernanda Arruda Almeida Médica Radiologista, A.C.Camargo Cancer Center TCBC Antonio Cury Departamento de Cirurgia Abdominal. A.C. Camargo

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves -

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves - PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Dr. Mauro Esteves - mauro.rad@hotmail.com PET-CT no nódulo pulmonar solitário nódulo pulmonar - definição opacidade nodular 3 cm de diâmetro circundada por tecido pulmonar

Leia mais

Ressecção vs transplante para Hepatocarcinoma. Como selecionar?

Ressecção vs transplante para Hepatocarcinoma. Como selecionar? Ressecção vs transplante para Hepatocarcinoma. Dr. Mauricio Alves Ribeiro Médico Assistente do Serviço de Emergência e do Grupo de Fígado e Hipertensão Portal do Departamento de Cirurgia da ISCMSP Prof.

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2010 Lesões raras, acometendo principalmente mandíbula e maxila Quadro clínico

Leia mais

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013 Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Journal Club Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas Data: 10/04/2013

Leia mais

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS Centro Eco Novo Hamburgo/RS

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 09/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 09/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 09/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 50 MÉDICO I (Radiologia Intervencionista) 01. C 11. D 21. B 02. A 12. C 22. E 03.

Leia mais

Diretrizes Assistenciais CARCINOMA HEPATOCELULAR (CHC)

Diretrizes Assistenciais CARCINOMA HEPATOCELULAR (CHC) Diretrizes Assistenciais CARCINOMA HEPATOCELULAR (CHC) Versão eletrônica atualizada em Março 2009 Relativamente raro (mas aumentando) em países desenvolvidos, o CHC é considerado epidêmico em partes do

Leia mais

CONTRASTE EM ULTRASSONOGRAFIA! Detecção e Caracterização de Lesões Hepáticas

CONTRASTE EM ULTRASSONOGRAFIA! Detecção e Caracterização de Lesões Hepáticas CONTRASTE EM ULTRASSONOGRAFIA! Detecção e Caracterização de Lesões Hepáticas Joana Carvalheiro! Dr. Eduardo Pereira Serviço de Gastrenterologia do Hospital Amato Lusitano! Director do Serviço: Dr. António

Leia mais

Lesões simuladoras de malignidade na RM

Lesões simuladoras de malignidade na RM Objetivo Lesões simuladoras de malignidade na RM Fabiola Procaci Kestelman Através da discussão de casos avaliar causas frequentes de lesões simuladoras de malignidade na RM Tipo de mama Qualidade do exame

Leia mais

Normas de Orientação Clínica da EASL sobre a abordagem dos tumores hepáticos benignos

Normas de Orientação Clínica da EASL sobre a abordagem dos tumores hepáticos benignos da EASL sobre a abordagem dos tumores hepáticos benignos Associação Europeia para o Estudo do Fígado (EASL)* Introdução Os tumores hepáticos benignos são um grupo heterogéneo de lesões com diferentes origens

Leia mais

Artigo Original: Gustavo de Souza Portes Meirelles; Dario Ariel Tifares; Giuseppe D Ippolito

Artigo Original: Gustavo de Souza Portes Meirelles; Dario Ariel Tifares; Giuseppe D Ippolito Pseudolesões Hepáticas Na Ressonância Magnética Artigo Original: Gustavo de Souza Portes Meirelles; Dario Ariel Tifares; Giuseppe D Ippolito RESUMO: A ressonância magnética é uma técnica de grande importância

Leia mais

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria INTRODUÇÃO AOS TUMORES DE

Leia mais

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

Diagnóstico por Imagem em Oncologia Diagnóstico por Imagem em Oncologia Jorge Elias Jr Linfoma não-hodgkin 1 Mamografia Sintomático x rastreamento Objetivos Discutir o papel dos métodos de imagem em oncologia Diferenciar o uso na confirmação

Leia mais

CHC Carcinoma Hepatocelular Curso Continuado de Cirurgia Geral CBC São Paulo 25/07/2015

CHC Carcinoma Hepatocelular Curso Continuado de Cirurgia Geral CBC São Paulo 25/07/2015 CHC Carcinoma Hepatocelular Curso Continuado de Cirurgia Geral CBC São Paulo 25/07/2015 Igor Correia de Farias, MD, TSBCO, FAHPBA Departamento de Cirurgia Abdominal A. C. Camargo Cancer Center HCC Introdução

Leia mais

Curso Carcinoma Células Renais Coimbra Setembro 2013

Curso Carcinoma Células Renais Coimbra Setembro 2013 Tumores de Células Renais Tiago Saldanha José Durães Serviço de Radiologia HEM - CHLO Curso Carcinoma Células Renais Coimbra Setembro 2013 Tumores de Células Renais Tríade Clássica: Dor Hematúria Massa

Leia mais

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS

Leia mais

INFECÇÕES FÚNGICAS. Luis Vieira Luis Vieira Assistente Hospitalar de Radiologia CHLC Hosp. Capuchos, Lisboa (Coord.: Dra.

INFECÇÕES FÚNGICAS. Luis Vieira Luis Vieira Assistente Hospitalar de Radiologia CHLC Hosp. Capuchos, Lisboa (Coord.: Dra. INFECÇÕES FÚNGICAS HEPATOESPLÉNICAS E DO TUBO DIGESTIVO Luis Vieira Luis Vieira Assistente Hospitalar de Radiologia CHLC Hosp. Capuchos, Lisboa (Coord.: Dra. Zita Seabra) SUMÁRIO 1 Aspectos gerais da infecção

Leia mais

Nódulos da tireóide. Nilza Scalissi. Departamento de Medicina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Nódulos da tireóide. Nilza Scalissi. Departamento de Medicina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ENDOCRINOLOGIA & METABOLOGIA Santa Casa -SP Nódulos da tireóide Departamento de Medicina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Nilza Scalissi Bócio Nodular Necrópsia-14.6% nódulos múltiplos

Leia mais

Diagnóstico por imagem das lesões hepáticas focais

Diagnóstico por imagem das lesões hepáticas focais Diagnóstico por imagem das lesões hepáticas focais Jorge Elias Jr 1. Introdução aspectos clínicos 2. Métodos de imagem na avaliação hepática 3. Bases da interpretação clínico radiológica 4. Aspectos clínico

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO. 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos. Organização NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta.

TESTE DE AVALIAÇÃO. 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos. Organização NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta. TESTE DE AVALIAÇÃO 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta. 1. São indicação para a realização de RM todas as situações, excepto: ( 1 ) Mulher com

Leia mais

Hospital de São João, E.P.E. Grupo Oncológico Hepato-Bilio-Pancreático INDICAÇÕES: Carcinoma Hepatocelular. Colangiocarcinoma

Hospital de São João, E.P.E. Grupo Oncológico Hepato-Bilio-Pancreático INDICAÇÕES: Carcinoma Hepatocelular. Colangiocarcinoma Hospital de São João, E.P.E Grupo Oncológico Hepato-Bilio-Pancreático 2008 INDICAÇÕES: Carcinoma Hepatocelular Colangiocarcinoma Carcinoma da Vesícula Biliar Carcinoma do Pâncreas Tumores Endócrinos do

Leia mais

Radiologia Intervencionista no Transplante Hepático. Carlos Abath ANGIORAD REAL HOSPITAL PORTUGUÊS DO RECIFE

Radiologia Intervencionista no Transplante Hepático. Carlos Abath ANGIORAD REAL HOSPITAL PORTUGUÊS DO RECIFE Radiologia Intervencionista no Transplante Hepático Carlos Abath ANGIORAD REAL HOSPITAL PORTUGUÊS DO RECIFE Conflitos de interesse Nenhum para este tópico Intervenção pós transplante hepático TÉCNICA CIRÚRGICA

Leia mais

VISÕES GERAIS DO HEPATOBLASTOMA PEDIÁTRICO

VISÕES GERAIS DO HEPATOBLASTOMA PEDIÁTRICO VISÕES GERAIS DO HEPATOBLASTOMA PEDIÁTRICO Layslla Caroline Araujo Almeida¹, Elâine Barbosa Da Silva Gomes¹, Mônica Nayara Batista Barbosa¹, Natália Feitosa Laurentino¹, Cristiane Miranda Furtado² Faculdade

Leia mais

Metástase hepática

Metástase hepática Tratamento das metástases hepáticas de origem colo-retal Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Metástase hepática Câncer colo-retal 150.000 novos casos/ano de câncer colo-retal (EUA)

Leia mais

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic

Leia mais

HEPATOCARCINOMA RENATA D ALPINO PEIXOTO JULIANA FLORINDA DE M. RÊGO RACHEL P. RIECHELMANN

HEPATOCARCINOMA RENATA D ALPINO PEIXOTO JULIANA FLORINDA DE M. RÊGO RACHEL P. RIECHELMANN HEPATOCARCINOMA RENATA D ALPINO PEIXOTO JULIANA FLORINDA DE M. RÊGO RACHEL P. RIECHELMANN OBSERVAÇÃO As diretrizes seguem níveis pré-definidos de evidência científica e força por trás de cada recomendação

Leia mais

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Associado de Hepatologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Livre-Docente em Gastroenterologia, Universidade de São Paulo Porto Alegre, Brasil 22º Hepato

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais

Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ Departamento de Ginecologia Residência Médica Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais Alberto Tavares Freitas Tania da Rocha Santos Abril de 2010 Introdução Representam

Leia mais

INJEÇÃO DE ETANOL. Dr Marcus Trippia INDICAÇÕES E RESULTADOS

INJEÇÃO DE ETANOL. Dr Marcus Trippia INDICAÇÕES E RESULTADOS INJEÇÃO DE ETANOL Dr Marcus Trippia INDICAÇÕES E RESULTADOS Injeção Percutânea de Etanol Introdução Mecanismo de ação: penetração e difusão do álcool no interior das células tumorais, produzindo imediata

Leia mais

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito.

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito. 108 Tireoide Debora L. Seguro Danilovic, Rosalinda Y Camargo, Suemi Marui 1. ULTRASSONOGRAFIA O melhor método de imagem para avaliação da glândula tireoide é a ultrassonografia. Ela está indicada para

Leia mais

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese Neoplasias Tópicos da Aula A. Neoplasia B. Carcinogênese C. Tipos de Neoplasia D. Características das Neoplasias E. Invasão e Metástase 2 Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese A. Neoplasia

Leia mais

e38 CAPÍTULO Atlas de Biópsias Hepáticas CAPÍTULO e38 Atlas de Biópsias Hepáticas Jules L. Dienstag Atul K. Bhan 38-1

e38 CAPÍTULO Atlas de Biópsias Hepáticas CAPÍTULO e38 Atlas de Biópsias Hepáticas Jules L. Dienstag Atul K. Bhan 38-1 CAPÍTULO e38 Jules L. Dienstag Atul K. Bhan CAPÍTULO e38 Figura e38.1 Hepatite aguda com inflamação lobular e turgência hepatocelular (H&E, ampliado 10x). Embora as características laboratoriais e clínicas

Leia mais

Seminário Grandes Síndromes

Seminário Grandes Síndromes Seminário Grandes Síndromes TEMA: DISPEPSIA Residente: Paloma Porto Preceptor: Dr. Fortunato Cardoso DEFINIÇÃO De acordo com os critérios de Roma III, dispepsia é definida por 1 ou mais dos seguintes sintomas:

Leia mais

Cirrose Hepática 1. Definição. Fígado. Achados de imagem

Cirrose Hepática 1. Definição. Fígado. Achados de imagem Cirrose Hepática 1 Definição Doença hepática crônica com destruição da arquitetura lobar Proliferação de tecido conjuntivo Nódulos em regeneração e necrose. Epidemiologia Mais comum em homens Geralmente

Leia mais

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal O que o radiologista deve saber Dra. Juliana Lohmann Machado Relevância Condição incomum, porém com aumento da prevalência Achados específicos

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Metastático

Módulo: Câncer de Rim Metastático Módulo: Câncer de Rim Metastático Caso 1 RKG, 54 anos, masculino Assintomático Hipertensão arterial e Diabetes controlados Lesão observada em USG de rotina Nov/2009: RM de abdômen a seguir... RKG, 54 anos,

Leia mais

Diagnóstico por Imagem do Fígado - 2012 -

Diagnóstico por Imagem do Fígado - 2012 - Diagnóstico por Imagem do Fígado - 2012 - Prof. Dr. Giuseppe D Ippolito Dr. Lucas Torres Dra. Elisa Brentas Departamento de Diagnóstico por Imagem www.unifesp.br/ddi/abdome Métodos de Diagnóstico por Imagem

Leia mais

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação

Leia mais

FÍGADO E TRATO BILIAR

FÍGADO E TRATO BILIAR FÍGADO E TRATO BILIAR Fisiopatologia Elissa Fonseca Universidade Estácio de Sá Fígado e trato biliar Homeostasia metabólica Fígado e trato biliar Fígado e trato biliar Padrões de lesão hepática Degeneração

Leia mais

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS Sessão TOMOGRAFIA Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS Caso 1 Feminino, 48 anos, história de HAS, DM e pancreatite prévia recente (há 1 mês), reinternou com dor abdominal, náuseas e vômitos. Nega história

Leia mais

IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS

IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS Tiago Saldanha José Durães Serviço de Radiologia HEM - CHLO Curso de carcinoma de células renais Lisboa 2015 PAPEL DOS MÉTODOS DE IMAGEM Diagnóstico Estadiamento

Leia mais

Casos Práticos: Aplicação do ACR BI-RADS Ultrassonográfico Álvaro Antonio Borba, MD

Casos Práticos: Aplicação do ACR BI-RADS Ultrassonográfico Álvaro Antonio Borba, MD Casos Práticos: Aplicação do ACR BI-RADS Ultrassonográfico Álvaro Antonio Borba, MD Médico Radiologista Clinoson- Porto Alegre/RS Centroeco e Hospital Regina Novo Hamburgo/RS Caso 1, 52 anos com nódulo

Leia mais

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço Carlos Eduardo Anselmi 18F-FDG O 18F-FDG é um radiofármaco O FDG tem biodistribuição semelhante à da glicose O FDG é ligado ao 18F (fluoreto), que é um emissor

Leia mais

M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP

M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP 2018 Hiperadrenocorticismo hipófise dependente Hiperadrenocorticismo adrenal dependente Radioterapia para Hiperadrenocorticismo, tem indicação?

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL DO CBC-SP ABDOME AGUDO VASCULAR

CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL DO CBC-SP ABDOME AGUDO VASCULAR CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL DO CBC-SP ABDOME AGUDO VASCULAR TCBC Wilson Rodrigues de Freitas Junior Dept. de Cirurgia Santa Casa SP SÃO PAULO 27/09/2014 ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA RELATIVAMENTE

Leia mais

SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS EM EQUINOS

SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS EM EQUINOS SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS EM EQUINOS INTRODUÇÃO A expansão neoplásica pode comprimir o tecido normal adjacente ou bloquear seu suprimento sanguíneo, tanto na origem quanto em sítios metastáticos, resultando

Leia mais

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE Pedro Pissarra, Rui Alves Costa, Luís Ferreira, Yessica Costa, Maria Conceição Sanches, Manuela Gonçalo, Filipe Caseiro Alves X Jornadas Temáticas

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Doenças comuns no intestino: - Úlcera Duodenal: semelhante à gástrica; Sintomas: Dor epigástrica que alivia com os alimentos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Ano Opcional em Cirurgia do Aparelho Digestivo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Ano Opcional em Cirurgia do Aparelho Digestivo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 10 - Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 Ano Opcional em Cirurgia do Aparelho Digestivo Nome do Candidato

Leia mais

1.1 EPIDEMIOLOGIA, ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO DO CHC

1.1 EPIDEMIOLOGIA, ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO DO CHC 18 1 INTRODUÇÃO 1.1 EPIDEMIOLOGIA, ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO DO CHC A cirrose hepática (CH) é definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhado frequentemente

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS Leonardo Oliveira Moura Dissecção da Aorta Emergência aórtica mais comum Pode ser aguda ou crônica, quando os sintomas duram mais que 2 semanas Cerca de 75%

Leia mais

Colangiocarcinoma: opções terapêuticas. Medicina Nuclear

Colangiocarcinoma: opções terapêuticas. Medicina Nuclear Colangiocarcinoma: opções terapêuticas Medicina Nuclear Radioembolização hepática com 90y-microesferas Radioembolização hepática com 90y-microesferas Administração intra-arterial hepática de microesferas

Leia mais

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP. Programa de PG em Medicina

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP. Programa de PG em Medicina PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP Programa de PG em Medicina Mestrado Profissional Associado à Residência Médica MEPAREM AUTORA:

Leia mais

É um nódulo pulmonar?

É um nódulo pulmonar? Avaliação dos Pequenos Nódulos Pulmonares Alexandre Dias Mançano Radiologia Anchieta Hospital Regional de Taguatinga DF É um nódulo pulmonar? Até 20% são imagens que mimetizam nódulos ao RX Fratura de

Leia mais

Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Introdução Mais de 99% câncer de tireóide tópico Locais ectópicos struma ovarii, pescoço Objetivo

Leia mais

XIV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

XIV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. XIV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen www.digimaxdiagnostico.com.br CASO CLÍNICO 1 Pcte do sexo feminino com queixa de dor abdominal difusa. Coronal Sagital Laudo Aspecto compatível

Leia mais

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 15 minutos Aulas de 15 minutos

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 15 minutos Aulas de 15 minutos QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) 13:30 ABERTURA Presidente da SGB Presidente da comissão científica Presidente da SOBED-BA Presidente da FBG MÓDULO: FRONTEIRAS NA GASTRO E ONCOLOGIA Aulas de 13:45 Atrofia,

Leia mais

Desafio de Imagem. Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014

Desafio de Imagem. Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014 Desafio de Imagem Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014 Caso Clínico Homem de 64 anos procurou serviço de emergência com queixa de "dor de barriga e vômitos". HDA: Relata que há 2 anos apresenta episódios de

Leia mais

Venopatia portal obliterativa (VPO): achados de imagem na TC

Venopatia portal obliterativa (VPO): achados de imagem na TC Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Venopatia portal obliterativa (VPO): achados de imagem na TC Especializando: Eduardo Lima E4 Orientador:

Leia mais

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 15 minutos Aulas de 15 minutos

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 15 minutos Aulas de 15 minutos QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) 13:00 ABERTURA Presidente da SGB Presidente da comissão científica Presidente da SOBED-BA Presidente da FBG 13:15 Manifestações extradigestivas da infecção pelo Helicobacter

Leia mais

VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016

VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016 VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Associado de Hepatologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Livre-Docente

Leia mais

TUMORES DE PÂNCREAS: DIAGNÓSTICO E INDICAÇÃO DE BIÓPSIA UFRJ

TUMORES DE PÂNCREAS: DIAGNÓSTICO E INDICAÇÃO DE BIÓPSIA UFRJ TUMORES DE PÂNCREAS: DIAGNÓSTICO E INDICAÇÃO DE BIÓPSIA antonioeiras@gmail.com UFRJ TUMORES DE PÂNCREAS: CÍSTICOS SÓLIDOS 90% SÃO: - IPMN - TUMOR CÍSTICO SEROSO - TUMOR CÍSTICO MUCINOSO - TUMOR SÓLIDO

Leia mais