Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização

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1 Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Andrey Cechin Boeno Professor da Escola de Medicina da PUCRS - Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia Preceptor do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HSL Setor de Reprodução Humana Mestre em Medicina e Ciências da Saúde

2 Definição Neoplasia benigna originária da musculatura lisa do útero, sendo o tumor sólido mais comum do trato genital feminino.

3 Epidemiologia Ocorrem em 20-50% das mulheres em idade reprodutiva. Identificados pelo US em 70% a 80% na menacme. Mais comum em afro-descendentes. The Practice Committee of the ASRM, 2008

4 Fisiopatologia Origem monoclonal uma célula neoplásica sofre duplicações, criando a massa tumoral. Estrogênio-dependente. Associação com endometriose, adenomiose, hiperplasia e pólipos endometriais ( E).

5 Quadro Clínico Maioria assintomática (75%) Sangramento uterino aumentado Dor pélvica Infertilidade

6

7 Objetivos Estabelecer um consenso para a terminologia a ser utilizada na descrição das características ultrassonográficas do miométrio e das lesões miometriais. Ilustrar o uso da terminologia ao descrever as duas lesões miometriais mais comuns: mioma e adenomiose. Reduzir a variabilidade intra e interobservador na avaliação dos achados miometriais.

8 Medição Volume (cm³) a+b (cm) x AP (cm) x T (cm) x 0,52 (volume do corpo uterino) a+b+c medida longitudinal do útero

9 Paredes Simétricas Assimétricas

10 Contornos Regular Lobulado Irregular

11 Ecogenicidade geral Homogêneo Heterogêneo

12 Patologia Miometrial Lesões bem definidas MIOMAS Lesões mal-definidas - ADENOMIOSE

13 Localização Anterior Lateral direita Fúndica Cornual Posterior Lateral esquerda Cervical

14 Classificação da FIGO

15 Medição 3 diâmetros (cm) Volume = a x b x c x 0,52 (cm³)

16 Margem livre da lesão Manto interno Manto externo

17 Forma das lesões

18 Ecogenicidade (uniforme, não-uniforme) A ecogenicidade de uma lesão pode ser uniforme (hipoecogênica (a), isoecogênica (b) ou hiperecogênica (c)) ou não uniforme (com ecogenicidade mista (d), áreas ecogênicas (e) ou áreas císticas (f)).

19 Sombra acústica Sombra nas bordas (a), sombra interna (b) e sombra em forma de leque (c). A imagem inferior em (c) também mostra um cisto miometrial anecogênico com borda hiperecogênica ao redor do cisto e reforço acústico posterior.

20 Vascularização: miométrio e lesões miometriais Não uniforme Uniforme Circunferencial Intra-lesional

21 Grau de vascularização das lesões miometriais

22 Miomas características típicas

23 Miomas características atípicas Esses miomas possuem ecogenicidade não uniforme e cistos anecóicos intralesionais, e alguns possuem áreas com hiperecogenicidade. O mioma FIGO tipo 1 (canto inferior direito) tem um contorno irregular.

24 Sarcomas uterinos Lesões miometrias, grandes, com vascularização intensa e irregular e áreas anecóicas devido à necrose.

25 MUSA A descrição completa e padronizada é importante, especialmente, para a avaliação de mulheres sintomáticas e para mulheres que apresentem lesões que possam interferir na fertilidade e/ou que necessitem seguimento.

26 O que é mais útil do ponto de vista clínico/cirúrgico? Tamanho Localização Invasão miometrial

27 Early, HM et al, 2006 Pitfalls Paciente 53 anos, com história de miomas e massa ovariana sólida, US demonstra 2 massas heterogêneas com necrose central e massa ovariana sólida.

28 Early, HM et al, 2006 Pitfalls Paciente 43 anos com história de miomas, descobertos durante a gravidez. US demonstra útero heterogêneo, presença de massa em região anexial, não visualizado pedículo.

29 Pitfalls Early, HM et al, 2006

30 Early, HM et al, 2006 Pitfalls Paciente 43 anos com história de miomas. US com massa anexial, sugestiva de mioma.

31 Early, HM et al, 2006 Pitfalls Paciente 32 anos com dor intensa pós 24 horas de cesariana.

32 Early, HM et al, 2006 Pitfalls Paciente 26 anos persiste com sangramento após segunda curetagem uterina pós-aborto.

33 Early, HM et al, 2006 Pitfalls Paciente 67 anos, com sangramento pós-menopausa, com diagnóstico US de leimioma com necrose central Doppler demonstra vascularização periférica e ausência de vascularização central.

34 Pitfalls Early, HM et al, 2006

35 Conclusões A ultrassonografia é o exame de imagem de primeira linha em miomas suspeitos e apresenta alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico. Se um mioma é sintomático ou não, depende principalmente de seu tamanho e localização. Ao exame US aparecem como nódulos hipoecoicos sólidos, bem definidos, que causam uma quantidade variável de sombras acústicas. O diagnóstico diferencial é importante. Diferenciar de adenomiose, tumores sólidos de anexos, pólipos endometriais e leiomiossarcoma. O diagnóstico errôneo de um leiomiossarcoma tem as consequências mais negativas, apresentando sintomas muito semelhantes aos do leiomioma benigno, e não há técnica de imagem pélvica que possa diferenciar com segurança entre essas patologias. Ressonância magnética pode ser útil no diagnóstico diferencial.

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