XVII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen.

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1 XVII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen

2 CASO CLÍNICO Paciente AJ, masculino, 40 anos, iniciou com quadro clínico de dor e aumento volumétrico testicular há aproximadamente 60 dias. Foi submetido a ultrassonografia de bolsa escrotal com transdutor linear no dia 28/05/15 com o seguinte resultado.

3 USG BOLSA ESCROTAL

4 USG BOLSA ESCROTAL

5 USG BOLSA ESCROTAL

6 RESULTADO RESULTADO: Testículo direito tópico, com mobilidade, forma, contornos e ecotextura normais, notando-se discreta ectasia da rede testis, provavelmente associado a formação cística da cabeça do epidídimo. Volumetria: 4,5 x 1,6 x 3,4 cm, com volume de cerca de 13,2 cm³ (VN 7,0 a 23,0 cm³). Epidídimo direito com aumento de suas dimensões na topografia da cabeça devido a presença de volumosa formação anecogênica, homogênea, medindo 3,5 x 1,8 x 3,3 cm. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA (Compatível com): - Cistos de aspecto simples na cabeça do epidídimo direito, com discreta ectasia da rede testis homolateral associado (efeito compressivo provável).

7 AFECÇÕES TESTICULARES Processos patológicos dos testículos são muito comuns. Lesões tumorais e não-tumorais. A ultrassonografia com transdutor de alta frequência tornou-se a modalidade de imagem de escolha para a avaliação desses órgãos.

8 ANATOMIA TESTICULAR- RETE TESTIS A rete testis é uma rede anastomosada de delicados túbulos localizados no hilo do testículo (mediastino testicular) que transporta o esperma dos túbulos seminíferos aos ductos eferentes. A sua função é a de fornecer um sítio para a reabsorção de fluido.

9 RETE TESTIS A aparência típica normal da rete testis consiste numa estrutura hipoecóica serpiginosa que comunica o mediastino testicular à cabeça do epidídimo, usualmente localizada na região póstero-lateral do testículo.

10 ANATOMIA TESTICULAR

11 ECTASIA TUBULAR DA RETE TESTIS A ectasia tubular da rete testis consiste numa entidade benigna relativamente rara, que resulta da obstrução parcial ou completa dos ductos eferentes. Esta obstrução pode acontecer em diferentes níveis, podendo ser classificada em intra ou extratesticular.

12 ECTASIA TUBULAR DA RETE TESTIS Etiologia: Lesões testiculares. Lesões extra testiculares. Obstruções médias. Obstruções distais.

13 ECTASIA TUBULAR DA RETE TESTIS Nas lesões testiculares a obstrução localiza-se nos túbulos seminíferos ou nos tubos retos, geralmente decorrentes de episódios inflamatórios graves, como as orquites.

14 ECTASIA TUBULAR DA RETE TESTIS Nas extra testiculares, as obstruções proximais decorrem de luxação ou arrancamento traumático do epidídimo, varicoceles testiculares e displasia cística.

15 ECTASIA TUBULAR DA RETE TESTIS As obstruções médias são devidas a afecções próprias do epidídimo, como as epididimites, as espermatoceles e os cistos da albugínea, próximas ao mesmo.

16 ECTASIA TUBULAR DA RETE TESTIS Já as obstruções distais são comumente pósvasectomias ou cirurgia escrotal prévia. Geralmente, acometem pacientes acima dos 55 anos de idade, sendo frequentemente bilaterais (45%) e assintomáticas.

17 A ultrassonografia, nos casos de ectasia, revela numerosas pequenas estruturas tubulares e císticas, de conteúdo fluido e hipoecóico, no local da rete testis, próximas ao mediastino testicular. Ao mapeamento com Doppler colorido não se evidencia fluxo no seu interior, diferenciando-a da varicocele intratesticular. Ocasionalmente, pode ser identificado o padrão de pseudocisto.

18 Ectasia da rete testis. Há uma rede de finas estruturas tubulares anecóicas localizadas na região hilar testicular.

19 Ectasia da rete testis.caso mais extenso mostrando estruturas tubulares anecóicas (seta) agrupadas na região anterior do testículo.

20 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Adenocarcinoma da rete testis, Cistadenoma epididimário. Teratoma. Linfoma não-hodgkin. Dilatação dos túbulos seminíferos secundária a neoplasias testiculares.

21 CASOS DUVIDOSOS Em casos duvidosos, a ressonância magnética pode ser útil, mostrando estruturas tubulares que não se realçam após administração de gadolínio intravenoso, com sinal baixo homogêneo em imagens ponderadas em T1 e sinal alto ou intermediário em T2.

22 TRATAMENTO DAS ESPERMATOCELES Tratamento clínico: Analgésicos ou anti-inflamatórios podem ser utilizados para aliviar a dor associada às espermatoceles sintomáticas. Não há nenhum outro remédio indicado para o tratamento das espermatoceles. Tratamentos minimamente invasivos: A aspiração e a escleroterapia são dois tratamentos menos utilizados.

23 TRATAMENTO DAS ESPERMATOCELES Cirurgia: A espermatocelectomia é o tratamento mais recomendado para as espermatoceles sintomáticas e envolve a remoção cirúrgica da espermatocele do tecido adjacente.

24 REFERÊNCIAS Roy C, Tuchmann C. Échografie scrotale pathologies non tumorales courantes (part 1). J Radiol2003;84: Roy C, Tuchmann C. Échografie scrotale pathologies kystiques, tumorales et non tumorales rares (part 2). J Radiol 2003;84: Ricardo Jorge Vital1, Leandro Accardo de Mattos1, Luís Ronan Marquez Ferreira de Souza2, Sizenildo da Silva Figueirêdo3, Jacob Szejnfeld4 -ASPECTOS ULTRA-SONOGRÁFICOS DAS ALTERAÇÕES NÃO-NEOPLÁSICAS DO TESTÍCULO*

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