Abril IST INFERTILIDADE HUMANA

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1 VEST B I O L O G I A IST INFERTILIDADE HUMANA A infertilidade para a espécie humana pode ser definida como o insucesso em conseguir uma gravidez viável após 1 ano (12 ciclos menstruais) de relações sexuais frequentes sem uso de qualquer método contraceptivo. Esse problema normalmente não desperta preocupação nos jovens. Entretanto, o conhecimento de seus fatores determinantes possibilita a adoção de uma série de atitudes que diminuem as chances de o indivíduo se tornar infértil no futuro, quando essa questão pode assumir uma importância muito grande na vida das pessoas. A infertilidade afeta entre 10% e 30% dos casais com idade reprodutiva. Apesar do aumento da divulgação dos tratamentos disponíveis, menos da metade dos casais inférteis busca tratamento. Fertilização in vitro ou outras técnicas de reprodução assistida são procuradas por menos de 2% dos casais inférteis. (Fonte dos dados: Sociedade Brasileira de Análises Clínicas). Mesmo considerando a infertilidade como um problema que afeta o casal, há casos em que ela se origina apenas no homem ou na mulher. Cerca de um quinto dos casos de infertilidade resulta de uma combinação de fatores ligados ao homem e à mulher.

2 A qualidade dos gametas formados é fundamental: eles precisam ser capazes de executar com sucesso uma série de processos relacionados com a fecundação e produzir um embrião viável. Para tanto, a normalidade da constituição genética e da estrutura citológica é condição essencial. A quantidade de gametas, por outro lado, é um fator relevante principalmente para o homem, já que na mulher, via de regra, apenas um ovócito amadurece por vez. O exame de rotina destinado a determinar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides ejaculados é o espermograma. O resultado considerado normal é a existência de pelo menos 20 milhões de espermatozoides por ml de esperma, sendo que pelo menos 50% deles tenham motilidade progressiva, isto é, capacidade de se deslocar. Denomina-se oligozoospermia a contagem de espermatozoides abaixo de 20 milhões/ml de sêmen. Já a ausência de espermatozoides no sêmen é chamada azoospermia. Problemas hormonais ou nas gônadas (incluindo-se aí infecções e tumores) podem reduzir a produção e afetar a qualidade dos gametas. Além disso, certos medicamentos, como os de controle da hipertensão, podem alterar o equilíbrio hormonal, com reflexos diretos sobre a fertilidade. É sabido que o uso de certas drogas, como anabolizantes, tabaco, maconha e álcool, afeta diretamente a produção e o funcionamento dos gametas masculinos, podendo inclusive levar ao bloqueio definitivo da espermatogênese. O declínio da fertilidade das mulheres tem início a partir dos 40 anos, se acelerando aos 50 anos, com o climatério. Outro fator que contribui para a diminuição da fertilidade em mulheres em idade reprodutiva mais avançada é o aumento do risco de abortamento espontâneo. A taxa de abortamento espontâneo clinicamente reconhecido aumenta mais de duas vezes entre os 20 e 40 anos de idade.

3 Em homens, processos infecciosos ou inflamatórios podem atingir os testículos os ductos associados a eles, afetando a produção dos espermatozoides ou a ejaculação. Infecções em glândulas anexas, como a próstata e as vesículas seminais, podem alterar as características do líquido seminal, diminuindo a viabilidade dos gametas. A prática sexual sem o uso de preservativos aumenta a probabilidade de se instalarem tais confecções e, portanto, de se instaurar um quadro de infertilidade. Outro fator que afeta a fertilidade masculina é a temperatura a que estão submetidos os testículos: localizados fora da cavidade abdominal, eles precisam ser mantidos a uma temperatura cerca de 2 C inferior à temperatura corporal. Os testículos alojam-se dentro da bolsa escrotal, que é uma estrutura revestida por pele e com uma camada de musculatura lisa. Durante a gestação, os testículos ficam dentro da cavidade peritoneal, mas logo após o nascimento, ou mesmo após alguns meses, descem pelos chamados canais inguinais até o escroto. A descida natural após esse período é pouco razoável. Normalmente, quando a temperatura ambiente aumenta, a musculatura lisa da bolsa crotal relaxa, o escroto se distende e os testículos se afastam da massa corporal. Quando a temperatura ambiente diminui, essa musculatura se contrai e o escroto retrai-se, trazendo os testículos para mais perto da massa corporal aquecida. Esse mecanismo possibilita o controle da temperatura intratesticular. A criptorquidia é a condição que ocorre quando a descida de um ou ambos os testículos da cavidade abdominal para o escroto não se faz de modo normal. Como esses testículos ficam submetidos a uma temperatura mais elevada, ocorre a inibição da espermatogênese e, portanto, infertilidade. A criptorquidia costuma ser tratada cirurgicamente.

4 Nas mulheres, um problema ovariano que pode afetar a fertilidade é a presença de cistos, que são formações detectáveis por ultrassonografia. Tal condição, em muitos casos, leva à síndrome dos ovários policísticos, caracterizada por irregularidades menstruais ou mesmo ausência de menstruações, hiperandrogenismo (aparecimento de pelos, acne, espinhas, aumento da oleosidade da pele) e aumento de peso. Note que só a presença de cistos ovarianos não é a condição suficiente para a infertilidade. Não saber disso pode levar a uma gravidez indesejada, pois a mulher pode acreditar não ser capaz de ter filhos e, dessa forma, não se preocupar com cuidados anticoncepcionais. Problemas nas tubas uterinas, tais como lesão ou obstrução, podem advir de condições prévias, como doença inflamatória pélvica ou cirurgia pélvica ou tubária. O risco de infertilidade após um único episódio de doença inflamatória pélvica é alto. Ainda entre as mulheres há um fator adicional que pode levar a alterações estruturais nas tubas uterinas e outras partes do corpo: a endometriose. Essa doença acomete mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Os

5 locais mais comuns da endometriose são: fundo do colo do útero, septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga, parede da pélvis e ureter. Assim, toda vez que a mulher menstrua, ocorre descamação da camada funcional do endométrio tanto dentro quanto fora do útero, fazendo com que um pouco de sangue extravase para a cavidade abdominal. Ter endometriose não é sinônimo de infertilidade apenas 30% a 40% das mulheres que sofrem dessa doença têm dificuldade em engravidar. A relação mais comum entre a endometriose e a infertilidade é o comprometimento estrutural de partes importantes do sistema genital (como útero e tubas) devido à formação de tecidos estranhos, em resposta a processos inflamatórios provocados pelo sangramento interno. O principal sintoma da endometriose é a dor, que pode ser muito forte, na época da menstruação. O diagnóstico de endometriose pode ser sugerido clinicamente pela história de cólicas menstruais, dor pélvica crônica, irregularidade menstrual, dor na relação sexual e infertilidade. Todavia, a melhor alternativa para o diagnóstico e tratamento da endometriose é a videolaparoscopia, um tipo de endoscopia executada com introdução de uma microcâmera e pinças especiais através de portais colocados na cavidade abdominal por meio de pequenas incisões ou punções. Finalmente, a diminuição ou perda da fertilidade feminina pode ocorrer devido a malformações do corpo uterino, lesões miometriais (na musculatura uterina) e endometriais. Esses tipos de lesões são decorrentes de variadas causas, como a indução mecânica de aborto em gestações anteriores, e podem levar ao abortamento em alguma fase da gravidez. Com certa frequência, não ocorre sequer a nidação do embrião no endométrio alterado, levando a um aborto precoce

6 que nenhuma modificação é sentida pela mulher ou detectada pelo médico.

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