Hipotermia terapêutica para recém nascidos com EHI moderada ou grave: da pesquisa à pratica clinica. Dr Guilherme M Sant Anna, MD, PhD, FRCPC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hipotermia terapêutica para recém nascidos com EHI moderada ou grave: da pesquisa à pratica clinica. Dr Guilherme M Sant Anna, MD, PhD, FRCPC"

Transcrição

1 Hipotermia terapêutica para recém nascidos com EHI moderada ou grave: da pesquisa à pratica clinica Dr Guilherme M Sant Anna, MD, PhD, FRCPC

2 Asfixia perinatal 0.7 a 1.2 milhões de crianças/ano são afetadas em todo mundo. Grande número de cças com sequelas Taxas de comprometimento do desenvolvimento ajustado por idade e por ano decorrentes de Asfixia Perinatal e Trauma ao nascimento / país (por 100,000 habitantes). 2

3 Asfixia Perinatal

4 HIPOTERMIA TERAPEUTICA 2013

5 HIPOTERMIA TERAPEUTICA Mortalidade ou Problema do Desenvolvimento

6 HIPOTERMIA TERAPEUTICA Mortalidade

7 Evidencia de insulto hipoxico isquemico Acidemia fetal ou neonatal (ph ou BE) no sangue do cordao ou na primeira hora de vida (grave ou moderada) Presenca de evento sentinela + necessidade de resuscitacao mais intensa (Ventilacao e Apgar score)

8 Umbilical Cord Blood ph and Blood Gas Values (Term Newborns) a Infants of selected women with uncomplicated vaginal deliveries. b Infants of unselected women with vaginal deliveries. c Data shown as mean (SD). d Data shown as range with 2.5 or 97.5 percentile. e Cesarean delivery labor not stated.

9 Acidemia no sangue umbilical arterial Cord ph < 7.0 limite para acidemia significativa (Gilstrap, 1989; Goldaber, 1991). Casey, 2001

10 Cord Base Deficit Encefalopatia: (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2012) 10 % dos RNs com base deficit = - 12 to - 16 mmol/l 40 % daqueles com base deficit > - 16 mmol/l

11 Acidemia fetal Umbilical artery base deficit Neonatal Encephalopathy 4-12 mmol/l (n=116) mmol/l (n=58) >16 mmol/l (n=59) None 89% 72% 39% Minor 10% 19% 20% Moderate 1% 7% 29% Severe 0% 2% 12% Umbilical artery ph Clinical dysfunction Am J Obstet Gynecol, HIE 80% 60% 33% 12% Renal 60% 53% 26% 16% Cardiac 60% 60% 30% 18% Pulmonary 80% 47% 30% 12% None 20% 40% 48% 75% Am J Obstet Gynecol, 1992

12 A progressao do ph nascimento e o periodo neonatal imediato - importante fator prognostico. Risco de convulsoes durante as primeiras 24 h de vida reduzida em 5 x se cord ph < 7.2 normaliza dentro de 2 h apos parto (Casey, 2001).

13 Apgar Scores - 5 and 10 min 5- and 10-min Apgar scores baixos - associado com comprometimento neurologico. Varias causas para baixo Apgar, e a maior parte desses RNs nao desenvolvem paralisia cerebral Se 5-min Apgar 7, pouco provavel que hipoxia/isquemia peripartum seja a causa da paralisia cerebral

14 FATORES CONTRIBUEM (consistente com um evento peripartum agudo) Evento sentinela immediatemente ou antes trabalho de parto parto: Ruptura do utero, Descolamento de placenta grave, Prolapso de cordao e embolismo de liquido amniotico Collapso cardiovascular materno Placenta previa or hemorragia feto-maternal grave (Martinez-Biarge et al, 2012; Hartigan, 2013) Outros fatores de risco para acidose neonatal Meconium espesso, corioamnionite, e anestesia geral (Johnson, 2014; Maisonneuve, 2011)

15 Evento sentinela Isolado tem um valor preditivo para neonatal encefalopatia neonatal de apenas 10% (Martinez-Biarge, 2012).

16 17/05/

17 Encefalopatia Neonatal EN é uma resposta cerebral não específica à uma varidade de insultos A EHI representa somente cerca de 30% dos casos de encefalopatia neonatal Outras causas são: acidente vascular cerebral, infecção, inflamação, malformações cerebrais, doenças genéticas, problemas metabólicos, trauma, etc... 17

18 Exame neurológico (Sarnat modificado) Categoria Moderada Grave 1. Nível de consciência Letargia Estupor ou coma 2. Atividade espontânea Diminuída Nenhuma 3. Postura Flexão distal, completa extensão 4. Tônus Hipotonia (focal ou generalizada) 5. Reflexos primitivos 6. Sistema autonômico Decerebrado Flácido Sucção Fraco Ausente Moro Incompleto Ausente Pupilas Constrição Desviado, dilatado ou não reativo à luz Frequência Cardíaca Bradicardia Variável Respiração Respiração periódica Apnéia 18

19 Hipotermia terapêutica foi implementada em 2008 Dr Guilherme M Sant Anna, MD, PhD, FRCPC

20 Principios basicos - NRP Hipotermia e parte dos cuidados de rotina para RNs a termo ou proximo de termo com encefalopatia HI moderada a grave Deve ser feita em UTI s neonatais com expertise, equipamento, educacao, treinamento, e atraves de protocolos.

21 UTIs fazendo hipotermia devem ser capazes de ter: 1. Ventilacao mecanica; 2. Monitorizacao dos sinais vitais e bioquimica (blood gas) 3. Consulta neurologica e imagem cerebral (brain MRI); 4. Capacidade de detectar e monitorizar convulsoes com aeeg or EEG; 5. Follow-up do desenvolvimento neurologico a longo prazo

22 2014 Educar os hospitais da comunicade sobre a necessidade de se iniciar hipotermia Educar na identificacao precoce dos RNs de risco e na prevencao da hipertermia ou hipotermia acidental.

23 Hipotermia McGill (2008) Hipotermia corporal total Blanketrol II Protocolo do NICHD Neonatal Network para selecao de pacientes: criterios fisiologicos e neurologico ( ladder approach ) Neurologico: exame do Sarnat modificado Participacao da neurologia pediatrica, radiologia, grupo de segmento (follow-up clinic) 17/05/

24 Hipotermia McGill 35 Number of HIE infants No hypothermia Hypothermia 0 Pre 6 m 12 m 18 m 24 m 30 m

25 3.0 pacientes / ano 15.4 pacientes / ano

26 Problemas na implementação da hipotermia terapeutica 1. Reconhecimento e identificação do Rn com evidencia de insulto hipoxico isquemico e / ou encefalopatia hipóxico isquêmica. 2. Treinamento da equipe multidisciplinar (medicos, enfermagem, residentes) exame neurologico, interpretacao do aeeg 3. Apoio de especialidades como neurologia, radiologia, cardiologia, hemoterapia, nefrologia, servico social, etc Centro de referencia educacao dos hospitais comunitarios sobre como identificar e solicitar transporte o mais rapido possivel. 5. Controle da temperatura ou hipotermia durante transporte? 26

27 Problemas na implementação da hipotermia terapeutica 1. Reconhecimento e identificação do Rn com evidencia de insulto hipoxico isquemico 27

28 Reconhecimento da EHI Quem faz o exame neurológico? EHI é um diagnóstico relativamente raro Exame neurológico requer: Treinamento Distinção adequada de alterações da atividade e nível de consciência 28

29 Workshop on Cooling and Neurological Exam

30 Neurological Exam Certification for the Late Hypothermia and Optimizing Cooling Trials Seetha Shankaran MD Abbot Laptook MD

31 Sarnat modificado 6 categorias Objetivo final é de determinar 3 níveis de encefalopatia: Leve Moderada Grave

32 CATEGORIA MODERADO GRAVE 1. Nível de consciência 2 = Letárgico 3 = Stupor/coma 2. Atividade espontânea 2 = Atividade diminuída 3 = Nenhuma atividade 3. Postura 2 = Flexão distal, extensão completa 4. Tonus 2a = Hipotonia (focal or general) 2b = Hipertonia 5. Reflexos primitivos Sucção Moro 4 categorias = moderada 2 = Fraca ou morde 2 = Incompleta # 1, 2, 3 e 6 2 categorias = grave # 4 e 5 3 = Decerebrado 3a = Flácido 3b = Rígido 3 = Ausente 3 = Ausente 6. Sist. Nerv. Autonômico Pupilas Freq Cardíaca Respiração 2 = Constricção 2 = Bradicardia 2 = Respiração Periódica 3 = Desviada/dilatada/ ou não reativa ENCEFALOPATIA à luz 3 = FC variável MODERADA 3a = Em VM com resp. espont. 3b = Em VM sem resp. espont.

33 CATEGORIA MODERADO GRAVE 1. Nível de consciência 2 = Letárgico 3 = Stupor/coma 3 categorias = grave 2. Atividade espontânea 2 = Atividade diminuída 3 = Nenhuma atividade 3. Postura 2 = Flexão distal, extensão completa 4. Tonus 2a = Hipotonia (focal or general) 2b = Hipertonia 5. Reflexos primitivos Sucção Moro 3 categorias = moderada 2 = Fraca # 2, ou 3 morde e 6 2 = Incompleta # 1, 4 e 5 3 = Decerebrado 3a = Flácido 3b = Rígido 3 = Ausente 3 = Ausente 6. Sist. Nerv. Autonômico Pupilas Freq Cardíaca Respiração 2 = Constricção 2 = Bradicardia 2 = Respiração Periódica 3 = Desviada/dilatada/ ou não reativa ENCEFALOPATIA à luz 3 = FC variável GRAVE 3a = Em VM com resp. espont. 3b = Em VM sem resp. espont.

34 Convulsões: Exame neurológico - EHI encefalopatia moderada ou grave aeeg: (no mínimo 30 min de traçado) Paciente com exame neurológico moderado ou grave e aeeg normal hipotermia Paciente com exame neurológico normal e aeeg anormal 34

35 Sarnat Score Diariamente Resultado do aeeg Use de sedativos? Convulsões? Uso de anti-convulsivantes? Reflexos: gag? clônus? Assinaturas do residente e staff

36 Componentes do tratamento com Hora do início hipotermia Duração da hipotermia Temperatura mínima Taxa de re-aquecimento Fases da hipotermia Indução Manutenção Re-aquecimento Métodos de hipotermia: Corporal total Cabeça ( head cooling ) 36

37 Problemas na implementação: dos ECR para a beira do leito Temperaturas elevadas e EHI Cuidados durante o resfriamento Temperatura Balanço hídrico e eletrolítico Medicações Hipotermia durante transporte 37

38 Temperaturas elevadas em RNs com EHI RNs controles Temperatura corporal 38 C: CoolCap (Tr): 31% NICHD (Tes): 39% TOBY (Tr): 23% Pediatrics 2007; 119: Pediatrics 2008; 122: NEJM 2009; 361:

39 Análise de TC elevada no NICHD estudo Tes elevadas podem ocorrer durante o cuidado normal de RNs com EHI Um aumento de apenas 1 C - probabilidade significativamente maior de morte ou problemas do desenvolvimento Temperatura ótima durante cuidados de rotina? NRP 2010: normotermia e evitar hipertermia durante e após o nascimento 39

40

41 Problemas na implementação: dos ECT para a beira do leito Riscos de resfriamento excessivo e efeitos de medicações 41

42 Temperature profile and outcomes of neonates undergoing whole body hypothermia for neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy. Shankaran S, Laptook AR, McDonald SA, Higgins RD, Tyson JE, Ehrenkranz RA, Das A, Sant Anna GM, Goldberg RN, Bara R, Walsh MC; for the Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development Neonatal Research Network Análise retrospectiva do Rns submetidos a hipotermia no estudo do NICHD. Objetivo: identificar as características dos Rns que tiveram episódios de queda da Tes abaixo de 32 C durante o tratamento com hipotermia. Pediatr Crit Care Med Apr

43 Perfil da temperatura dos Rns submetidos a hipotermia Fase de indução: 32 Rns tiveram episódios de Tes abaixo de 32 C Fase de manutenção: 10 Rns. Rns com PN abaixo do 25th percentil e/ou < 2500g: risco aumentado de resfriamento excessivo (< 32 C) durante a fase de indução e manutenção. Pediatr Crit Care Med Apr

44 Sub-análise do Rns submetidos a hipotermia. Te durante fase de indução da hipotermia entre aqueles que receberam fenobarbital antes do início da hipotermia e aqueles que não haviam recebido fenobarbital. Fenobarbital diminui atividade metabólica cerebral e a resposta termogênica ao frio Sant Anna G et al, J. Child Neurol,

45 Resultados Sant Anna G et al, J. Child Neurol,

46 Te durante indução Sant Anna G et al, J. Child Neurol,

47 Problemas na implementação: dos ECT para a beira do leito Riscos de balanco hidrico positivo 47

48

49

50 Desvio dos protocolos Na practica o uso de HT tem sido diferente do que foi usado pelos ECR (por exemplo, IG > 35 sem, cooling C for 72 h iniciado <6 h de vida). Vermont Oxford Network Neonatal Encephalopathy Registry, somente 57% de 2,457 RNs resfriados preenchiam os criterios usados nos ECR. RNs resfriados fora dos criterios: 40% sem encefalopatia moderata ou grave ou convulsoes, 17% <35 sem IG 60% >6 h de vida. Embora HT seja uma terapia promissora, e disconcertante ver a propagacao de uma tecnologia sem estudo adequado como nos casos desses grupos Soll R. Neonatology, /05/

51 Resfriamento durante o transporte? Alguns desses RNs nao conseguem chegar a UTI < 6 h de vida

52 Vantagem: Resfriamento durante transporte Hipotermia iniciada 3 a 4 h mais cedo

53 Pratica que vem acontecendo Resfriamento passivo retirar a roupa e manter na unidade de calor radiante desligada Medidas de temperatura retal (termistor inserido pelo menos 5 cm), mesmo que essa nao seja a pratica do local Se possivel controlar a temperatura continuamente.

54

55 Problemas: Resfriamento fora da UTI 1. Falta de equipamento adequado para monitorizacao da temperatura (risco de resfriamento excessivo ou ineficaz) 2. Falta de treinamento adequado para acessar o nivel de encefalopatia (risco de resfriamento desnecessario) 3. Nivel de encefalopatia muda com o tempo: incerteza na precisao quando o exame e feito logo apos o nascimento 4. Possivel comprometimento do exame neurologico na UTI quando o RN ja chega resfriado

56 Resfriamento durante Problema maior: transporte Resfriamento passivo ou manual sao metodos ineficazes para se atingir e manter a temperature desejada

57 Controle da temperatura durante transporte Ajustes manuais requerem trabalho de enfermagem intenso. Relacao enfermagem/paciente1:1 para se poder observar a temperatura e fazer ajustes necessarios (thermostat ou aplicar os gel packs).

58 Risco de overcooling The variable responses to cooling can result in overshoot below the target temperature, particularly during induction of hypothermia, further exacerbated if passive cooling is either unlimited or uncontrolled by continuous core temperature monitoring

59 Dados hipotermia durante transporte 1. Banco de dados na California examinar praticas durante transporte e as temperaturas na admissao nos centros que fazem HT (dados de > 90% dos RNs durante ano de 2010) 2. Resfriamento durante of transporte 87% dos RNs transferidos para HT foram resfriados durante o transporte a maioria inciada no hospital de referencia e continuado durante o transporte. 3. Modos de resfriamento usados: passivo (removal of exogenous heat sources) ou activo (application of gel packs or ice to the body). 4. Inicio da hipotermia no hospital de referencia aumento da % de RNs que comecaram HT <6 h de vida. 5. Entretanto, somente 44% dos RNs resfriados durante o transporte tiveram temperaturas corporais dentro a zona alvo quando da admissao nas UTIs. 6. Bco de dados nao tem informacao quanto aos criterios usados para se iniciar hipotermia Akula et al (2013)

60 Resfriamento durante transporte Um controle melhor da temperatura pode ser obtido com o uso de sistemas servocontrolados Hobson A, Air Med J Johnston ED, ADC Fetal Neonatal Ed O Reilly KM, Acta Paediatr 2011

61 Aug 2009 to 2010: 12 infants cooled during transport N=9 infants

62 Objetivo: Determinar se o controle da temperatura durnate o transporte e melhor quando se usa um sistema servo-controlado quando comparado a pratica padrao. Primary outcome: % de temperaturas na zona alvo (33-34C) durante transporte. Secondary outcomes: % RNs atigiram a temperatura alvo em qq momento durante transporte Tempo na temperatura alvo, % RNs na temperatura alvo na 1 hour apos inicio da hipotermia. J Pediatr 2015;166:856-61

63

64 Resultados: 100 RNs 49 = control e 51 = intervencao. Primary: % of temperatures in target range Device: median 73% [IQR 17-88] vs Control: 0% [IQR 0-52], P <.001). Secondary: Mais RNs atingiram temp alvo durante o transporte usando o equipamento servo-controlado (80% vs 49%, P <.001), Tempo mais rapido para atingir (44 ± 31 min vs 63 ± 37 min, P =.04), % RNs na temperatura alvo na 1 hour apos inicio da hipotermia: servocontrolado = 71% vs 20%, P <.001. J Pediatr 2015;166:856-61

65 J Pediatr 2015;166:856-61

66 Sistemas de hipotermia para transporte CritiCool (MTRE, UK) Tecotherm (Tecotherm,Germany)

67 Estudo da qualidade do cuidado: Avaliar o controle de temperatura durante o transporte - Jun 2012 to 2014 Temperatura registrada em 93% dos pacientes nos centros de referencia e 98.5% na admissao na UTI.

68 Tipo de temperatura medida: Average temp Normothermia group Location Temperature Referring center 36.4 ± 0.9 C NICU 36.1 ± 0.9 C Average temp Hypothermia group Location Temperature Referring center 34.6 ± 1.5 C NICU 34.2 ± 1.1 C

69 Temperatura for a da zona alvo na admissao na UTI 32% com hipotermia passiva 41% com normotermia

70 Hipotermia for a da UTI: controle da temperatura Protocolos sao necessario Treinamento deve ser mandatorio: 1. Equipamento e tecnica adequada 2. Processo de consultacao e orientacao dado pelo centro de resfriamento : Antes de iniciar reduzir atrasos De forma continua manter a familiaridade com os protocolos e o equipmento.

71 Instituições que ainda não desenvolveram um programa de hipotermia devem ao menos manter vigilância constante para se evitar hipertermia! 71

72 Perspectivas Futuras Outras terapias em adição ao resfriamento (Xenon, Darbepoietina, Eritropoietina, etc...)

73 33-35 weeks

74 Obrigado!

75 Trial GA Eligibility criteria Evidence of Birth asphyxia Clinical evidence of Encephalopathy aeeg or EEG finding 1. NICHD, wks 1. Cord/1st-hr blood gas: ph 7, or base deficit 16 Moderate or Severe encephalopathy None OR on Modified Sarnat score 2. Cord/1st-hr blood gas: ph , base deficit , or Not available PLUS 1. acute perinatal event PLUS 2. Apgar at 10 min 5 or Continued assisted ventilation at 10 min of life 2. CoolCap, wks 1 criteria of: Mod to severe encephalopathy defined as = Abnormal background 1. Apgar at 10 min < 5 Lethargy, stupor or coma + 1 of: OR 2. Continued assisted ventilation at 10 min of life 1. Hypotonia Seizure 3. Cord/1st-hr blood gas: ph < 7 or 2. Abnormal reflexes (oculomotor or pupils) on aeeg base deficit 16 mmol/l 3. Absent or weak suck 4. Clinical seizures 3. TOBY, wks 1 criteria of: Mod to severe encephalopathy defined as = Abnormal background 1. Apgar at 10 min < 5 Lethargy, stupor or coma + 1 of: OR 2. Continued assisted ventilation at 10 min of life 1. Hypotonia Seizure 3. Cord/1st-hr blood gas: ph < 7 or 2. Abnormal reflexes (oculomotor or pupils) on aeeg base deficit Absent or weak suck 4. Clinical seizures 4. neo.neuro, wks 1 criteria of: Mod to severe encephalopathy defined as = Abn aeeg or EEG 1. Apgar at 10 min < 5 Lethargy, stupor or coma + 1 of: 2. Continued assisted ventilation at 10 min of life 1. Hypotonia 3. Cord/1st-hr blood gas: ph < 7 2. Abnormal reflexes (oculomotor or pupils) 4. Base deficit > 16 mmol/l at < 1 hr of life 3. Absent or weak suck 4. Clinical seizures 5. China, wks All criterias of: Mod to severe encephalopathy defined as = None 1. Apgar at 1 min 3 AND at 5 min 5 Lethargy, stupor or coma + 1 of: 2. Continued assisted ventilation at 5 min of life 1. Hypotonia 3. Cord blood gas: ph < 7 OR base deficit Abnormal reflexes (oculomotor or pupils) 3. Clinical seizures 6. ICE, wks 2 criteria of: Lethargy, stupor, coma, None 1. Apgar at 10 min < 5 abnormal tone, and/or seizures 2. Continued assisted ventilation at 10 min of life 17/05/ Cord ph < 7 OR 1st-hr blood gas: ph < 7 OR base deficit 12 75

Hipotermia terapêutica em recém nascidos com encefalopatia hipóxicoisquêmica

Hipotermia terapêutica em recém nascidos com encefalopatia hipóxicoisquêmica Hipotermia terapêutica em recém nascidos com encefalopatia hipóxicoisquêmica Guilherme Sant Anna, MD, PhD, FRCPC Associate Professor of Pediatrics McGill University Health Center Declaração Nenhuma relação

Leia mais

HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NEONATAL E ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA

HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NEONATAL E ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NEONATAL E ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA COBERTURA Não há previsão de cobertura para Hipotermia Terapêutica Neonatal e Eletroencefalograma de Amplitude Integrada - pois

Leia mais

AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR FETAL INTRAPARTO

AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR FETAL INTRAPARTO ATENÇÃO ÀS MULHERES Alterações na frequência cardíaca fetal (FCF) podem associar-se à oxigenação fetal inadequada. A identificação das alterações leva à aplicação de intervenções oportunas para redução

Leia mais

Encefalopatia hipóxico-isquémica por asfixia perinatal: evolução a curto e longo prazo

Encefalopatia hipóxico-isquémica por asfixia perinatal: evolução a curto e longo prazo Encefalopatia hipóxico-isquémica por asfixia perinatal: evolução a curto e longo prazo Ema Leal, Andreia Mascarenhas, Luís Pereira da Silva, Maria Teresa Neto, Micaela Serelha Unidade de Cuidados Intensivos

Leia mais

HIPOTERMIA TERAPÊUTICA

HIPOTERMIA TERAPÊUTICA ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO HIPOTERMIA TERAPÊUTICA Utilizar-se da evidência científica e de protocolos previamente estabelecidos é passo fundamental para garantir segurança e eficácia na aplicação de metodologias

Leia mais

DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN

DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Renato S Procianoy Prof. Titular de Pediatria da UFRGS Chefe do Serviço de Neonatologia HCPA Editor Jornal de Pediatria DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Hipoglicemia Hipocalcemia

Leia mais

A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO Ao nascimento, a maioria dos RN apresenta boa vitalidade e não necessita de manobras de

Leia mais

TRÊS ANOS DO PROGRAMA DE HIPOTERMIA INDUZIDA DA UCIN DO HOSPITAL DE SANTA MARIA

TRÊS ANOS DO PROGRAMA DE HIPOTERMIA INDUZIDA DA UCIN DO HOSPITAL DE SANTA MARIA DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE PEDIATRIA TRÊS ANOS DO PROGRAMA DE HIPOTERMIA INDUZIDA DA UCIN DO HOSPITAL DE SANTA MARIA Lia Oliveira, Cláudia Gomes, Catarina Gomes, Isabel Sampaio,

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 5. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 5. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 5 Profª. Lívia Bahia Assistência imediata ao recém- nascido Objetivo: proporcionar condições ótimas que visam auxiliá-los em sua

Leia mais

CONCLUSÕES DOS REVISORES

CONCLUSÕES DOS REVISORES CARDIOTOCOGRAFIA: o seu valor na obstetrícia atual. CORINTIO MARIANI NETO Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros Universidade Cidade de São Paulo CARDIOTOCOGRAFIA Análise da frequência cardíaca fetal

Leia mais

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão

Leia mais

Quando Tratar a Hipotensão no Recém Nascido de Muito Baixo Peso

Quando Tratar a Hipotensão no Recém Nascido de Muito Baixo Peso Quando Tratar a Hipotensão no Recém Nascido de Muito Baixo Peso Karina Nascimento Costa knc@terra.com.br UnB Declaro não haver conflito de interesse. Hipotensão arterial no período neonatal Hipotensão

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM NEONATOLOGIA

PROTOCOLO MÉDICO HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM NEONATOLOGIA Página: 1 de 9 1. Introdução: A asfixia perinatal é causa importante de morbimortalidade no período neonatal. Estimase que acometa cerca de 2 a 6 bebês para cada 1000 nascidos vivos. Estudo de meta-ana

Leia mais

ASFIXIA PERINATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

ASFIXIA PERINATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO A avaliação e intervenção rápida, precisa e adequada de um insulto agudo são passos fundamentais para bons resultados em um agravo com elevada morbimortalidade no período neonatal.

Leia mais

Marlou Cristine Ferreira Dalri. Declaração de conflito de interesse

Marlou Cristine Ferreira Dalri. Declaração de conflito de interesse Marlou Cristine Ferreira Dalri Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método

Leia mais

MENOS INTERVENÇÕES MAIS CUIDADOS. Parto Pélvico

MENOS INTERVENÇÕES MAIS CUIDADOS. Parto Pélvico MENOS INTERVENÇÕES MAIS CUIDADOS Parto Pélvico Maria de Carvalho Afonso 18 de Maio 2018 MENOS INTERVENÇÕES MELHORES CUIDADOS Parto Pélvico Ajudado Maria de Carvalho Afonso 18 de Maio 2018 Apresentação

Leia mais

Procedimentos de Emergência. Profº Ms. Gil Oliveira

Procedimentos de Emergência. Profº Ms. Gil Oliveira Procedimentos de Emergência Obstrução das Vias Aéreas MANOBRA DE HEIMLICH Obstrução das Vias Aéreas Infarto Agudo do Miocárdio Ataque do Coração Infarto Agudo do Miocárdio Ataque do Coração Infarto Agudo

Leia mais

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas Anatomia Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Central (SNC) Cérebro Medula espinhal Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos Cranianos Nervos Espinhais Fisiologia

Leia mais

Medidas precoces para prevenção de lesões pulmonares nas primeiras 24 horas

Medidas precoces para prevenção de lesões pulmonares nas primeiras 24 horas Medidas precoces para prevenção de lesões pulmonares nas primeiras 24 horas Walusa Assad Gonçalves-Ferri Professora Doutora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Pesquisadora colaboradora do

Leia mais

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado.

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado. Intervenções de Enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) para o diagnóstico de Volume de líquidos deficiente em pacientes vitimas de trauma Quadro 1- Reestruturação dos níveis de

Leia mais

Caso Clínico nº 8. Gonçalo Padeira HDE, CHLC

Caso Clínico nº 8. Gonçalo Padeira HDE, CHLC Caso Clínico nº 8 Gonçalo Padeira HDE, CHLC Identificação e Antecedentes Pessoais Sexo masculino, actualmente 22M GI P0 Gravidez 40S vigiada sem intercorrências. Cesariana em trabalho de parto, por sofrimento

Leia mais

Malformações esperadas e inesperadas: que investimento?

Malformações esperadas e inesperadas: que investimento? IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal ÉTICA EM CUIDADOS INTENSIVOS NEONATAIS E PEDIÁTRICOS Malformações esperadas e inesperadas: que investimento? Pedro Vieira da Silva Neonatologia Maternidade

Leia mais

ROPScore: uma ferramenta para a triagem da Retinopatia da Prematuridade (ROP) João Borges Fortes Filho

ROPScore: uma ferramenta para a triagem da Retinopatia da Prematuridade (ROP) João Borges Fortes Filho FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE ROPScore: uma ferramenta para a triagem da Retinopatia da Prematuridade (ROP) João Borges Fortes Filho

Leia mais

INDUÇÃO DE HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM RECÉM-NASCIDOS COM DIAGNÓSTICO DE ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

INDUÇÃO DE HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM RECÉM-NASCIDOS COM DIAGNÓSTICO DE ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM CIÊNCIAS DA SAÚDE INDUÇÃO DE HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM RECÉM-NASCIDOS COM DIAGNÓSTICO DE ENCEFALOPATIA

Leia mais

Células primitivas. Capacidade de auto- regeneração. Diferenciação em múltiplos fenótipos celulares/ linhagens

Células primitivas. Capacidade de auto- regeneração. Diferenciação em múltiplos fenótipos celulares/ linhagens Células primitivas Capacidade de auto- regeneração Diferenciação em múltiplos fenótipos celulares/ linhagens Embrionária Mesenquimal Placentária Derivadas do líquido amniótico Cordão umbilical Progenitoras

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR.

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. CAMPOS, Maiara Aparecida de 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Levantar no período de 2015 a 2017,

Leia mais

AVC EM IDADE PEDIÁTRICA. Fernando Alves Silva

AVC EM IDADE PEDIÁTRICA. Fernando Alves Silva AVC EM IDADE PEDIÁTRICA Fernando Alves Silva EPIDEMIOLOGIA - DEFINIÇÕES AVC neonatal 28 dias de vida aos 16 18 anos 20 semanas de gestação e os 28 dias de vida AVC em idade pediátrica 29 dias de vida aos

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: MONITORIZAÇÃO FETAL ESTADO FETAL NÃO TRANQUILIZADOR Hipóxia fetal intraparto Privação de oxigênio persistente e progressiva cuja gravidade,

Leia mais

Sepse Professor Neto Paixão

Sepse Professor Neto Paixão ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer

Leia mais

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo 4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo Sérgio Leite Rodrigues Universidade de Brasília 1 1 VNI na DPOC Sérgio Leite Rodrigues Universidade de Brasília 2 2 Porque, ainda, falar de VNI na DPOC? 3 88 hospitais,

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES

DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES CÂMARA TÉCNICA DE MORTE ENCEFÁLICA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES Prof. Dr. Antonio Eiras Falcão Mestrado e Doutorado FCM UNICAMP

Leia mais

Reunião de casos clínicos

Reunião de casos clínicos Reunião de casos clínicos RM Dr Ênio Tadashi Setogutti R3 Gustavo Jardim Dalle Grave Agosto 2012 CASO CLÍNICO Paciente sexo feminino, 5 anos, controle neurológico para prematuridade. KERNICTERUS KERNICTERUS

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: encefalopatia hipóxica-isquêmica, ultra-sonografia Doppler, recém-nascido, neurodesenvolvimento.

PALAVRAS-CHAVE: encefalopatia hipóxica-isquêmica, ultra-sonografia Doppler, recém-nascido, neurodesenvolvimento. Arq Neuropsiquiatr 2007;65(4-B):1206-1210 RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE RESISTÊNCIA OBTIDO PELA ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER TRANSFONTANELA E O NEURODESENVOLVIMENTO ATÉ O PRIMEIRO ANO DE VIDA EM RECÉM-NASCIDOS

Leia mais

João Borges Fortes Filho

João Borges Fortes Filho FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE RETINOPATIA DA PREMATURIDADE (ROP) FATORES DE RISCO E ALTERNATIVAS PARA IDENTIFICAÇÃO DOS PACIENTES

Leia mais

RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO

RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO NUTRIÇÃO FETAL Fase trofoblástica digestão e fagocitose do endométrio Placenta recobre um sexto da superfície do útero Os nutrientes atravessam as vilosidades

Leia mais

CESÁREA A PEDIDO : Administrar conflitos à luz das evidências científicas

CESÁREA A PEDIDO : Administrar conflitos à luz das evidências científicas CESÁREA A PEDIDO : Administrar conflitos à luz das evidências científicas 22ª JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA MATERNIDADE SINHÁ JUNQUEIRA Renato Passini Jr - Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

Leia mais

Avaliação ecocardiográfica de recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica na vigência de hipotermia terapêutica

Avaliação ecocardiográfica de recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica na vigência de hipotermia terapêutica VANESSA AUGUSTO CANUTO NUNES Avaliação ecocardiográfica de recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica na vigência de hipotermia terapêutica Tese apresentada ao Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

Leia mais

Departamento de Nefrologia

Departamento de Nefrologia Departamento de Nefrologia Como podemos avaliar e prevenir a alteração de função renal em recémnascidos (RN) prematuros e a termo admitidos em UTI neonatal? Cara colega A creatinina tem sido utilizada

Leia mais

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CAUSAS TIPOS DE CHOQUE SINAIS & SINTOMAS GERAIS DO CHOQUE ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CONCEITO FALÊNCIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO INCAPACIDADE

Leia mais

Manifestações clínicas em recém-nascidos a termo com diferentes graus de acidemia no sangue de cordão umbilical

Manifestações clínicas em recém-nascidos a termo com diferentes graus de acidemia no sangue de cordão umbilical 0021-7557/99/75-03/195 Jornal de Pediatria Copyright 1999 by Sociedade Brasileira de Pediatria Jornal de Pediatria - Vol. 75, Nº3, 1999 195 ARTIGO ORIGINAL Manifestações clínicas em recém-nascidos a termo

Leia mais

Hipotermia terapêutica em recém-nascidos com diagnóstico de encefalopatia hipóxico isquêmica: Revisão de Literatura

Hipotermia terapêutica em recém-nascidos com diagnóstico de encefalopatia hipóxico isquêmica: Revisão de Literatura Hipotermia terapêutica em recém-nascidos com diagnóstico de encefalopatia hipóxico isquêmica: Revisão de Literatura Raquel Trautenmüller Kerber Binkowski 1, Angela Regina Maciel Weinmann 2 RESUMO A Encefalopatia

Leia mais

Influência da hipotermia terapêutica no desenvolvimento motor de recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica

Influência da hipotermia terapêutica no desenvolvimento motor de recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica ARTIGO ORIGINAL Influência da hipotermia terapêutica no desenvolvimento motor de recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica Therapeutic hypothermia influence on the motor development of infants

Leia mais

PARTO VAGINAL APÓS CESARIANA (PVAC VBAC)

PARTO VAGINAL APÓS CESARIANA (PVAC VBAC) ATENÇÃO ÀS MULHERES PARTO VAGINAL APÓS CESARIANA (PVAC VBAC) O parto vaginal após uma cesariana é possível e recomendável, com altas taxas de sucesso e baixas taxas de complicações. Tópicos abordados nessa

Leia mais

PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R.

PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R. PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R. ASSUNTO: RELATOR: Diagnóstico de morte encefálica. Teste de apneia. Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça EMENTA: No diagnóstico

Leia mais

Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro?

Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro? Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro? ENFº FERNANDO MALGUEIRO ESPECIALISTA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS AQUECIMENTO DO PACIENTE - DIVISÃO DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO Hipotermia Perioperatória

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV A Comissão Examinadora da Prova para cargo de Fisioterapeuta efetuou a análise do Conhecimentos Específicos - QUESTÃO 22 O requerente está se referindo ao item correto como sendo a letra E. A respiração

Leia mais

Reanimação Neonatal 2015

Reanimação Neonatal 2015 Reanimação Neonatal 2015 Preview das novas diretrizes da SBP Maria Fernanda B de Almeida & Ruth Guinsburg Membros de ILCOR Delegação Neonatal Coordenação Geral PRN-SBP http://www.sbp.com.br/reanimacao

Leia mais

Capítulo 15 Perinatologia PATOLOGIA PERINATAL

Capítulo 15 Perinatologia PATOLOGIA PERINATAL Capítulo 15 Perinatologia PATOLOGIA PERINATAL Tanto as patologias como as anomalias que têm origem no período perinatal estão classificadas no capítulo 15 da CID-9-MC e categorias 760 779. LOCALIZAÇÃO

Leia mais

1.ª Reunião Nacional dos Médicos Codificadores

1.ª Reunião Nacional dos Médicos Codificadores AMACC 1.ª Reunião Nacional dos Médicos Codificadores Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos 20 de Outubro de 2007 Codificação da sépsis Relationship Of Infection, SIRS, Sepsis Severe Sepsis and

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem

UNIVERSIDADE FEDERAL. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Título: Aferição da Pressão Arterial no Recém-nascido - Método Automático Responsável pela prescrição do POP Responsável pela execução do POP 1. Definição Equipe Médica

Leia mais

CRISTIANI NASCIMENTO GODEGUEZ RAMALHOSO QUANDO INDICAR A HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NA ASFIXIA PERINATAL GRAVE DO RECÉM-NASCIDO

CRISTIANI NASCIMENTO GODEGUEZ RAMALHOSO QUANDO INDICAR A HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NA ASFIXIA PERINATAL GRAVE DO RECÉM-NASCIDO CRISTIANI NASCIMENTO GODEGUEZ RAMALHOSO QUANDO INDICAR A HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NA ASFIXIA PERINATAL GRAVE DO RECÉM-NASCIDO Trabalho de conclusão de curso apresentado à Comissão de Residência Médica do

Leia mais

SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1

SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1 883 SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1 Caroline Bianca Souza de Freitas2, Graciana Maria Teixeira2, Priscilla De Pinho Lana2, Raiane Barbara Andrade Zopelaro2, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto3

Leia mais

HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL

HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem Disciplina ENP 375 Enfermagem na Saúde da mulher Incidência 60% RNT 80% RNPT ICTERÍCIA Hiperbilirrubinemia benigna Hiperbilirrubinemia

Leia mais

REANIMAÇÃO DO RN 34 SEMANAS EM SALA DE PARTO - Direitos autorais SBP PRÉ E PÓS-TESTE. Local (Hospital e cidade)

REANIMAÇÃO DO RN 34 SEMANAS EM SALA DE PARTO  - Direitos autorais SBP PRÉ E PÓS-TESTE. Local (Hospital e cidade) PRÉ E PÓS-TESTE Data / / PRÉ-TESTE PÓS-TESTE Curso Médico Curso Profissional de Saúde Local (Hospital e cidade) Nome do aluno 01. Quais situações abaixo indicam maior possibilidade de o recém-nascido (RN)

Leia mais

Profa Elaine Christine Dantas Moisés

Profa Elaine Christine Dantas Moisés Seminário: Vitalidade Fetal Profa Elaine Christine Dantas Moisés 1- A cardiotocografia de repouso (basal) é um dos testes mais usados na avaliação fetal anteparto.o principal achado nos fetos perto do

Leia mais

Adaptação do Recém-Nascido

Adaptação do Recém-Nascido Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo ENP 375 Enfermagem na Saúde da Mulher, na Saúde Materna e Neonatal Adaptação do Recém-Nascido Período transitivo neonatal Profª Drª Camila Amaral Borghi Abril,

Leia mais

Neonatologia. Profa. Dra. Carla Bargi Belli FMVZ-USP

Neonatologia. Profa. Dra. Carla Bargi Belli FMVZ-USP Neonatologia Profa. Dra. Carla Bargi Belli FMVZ-USP O que esperar logo após o parto? decúbito esternal: 60 seg. ruptura do cordão reflexo de sucção: 10 min. estação: 1 h ingestão de colostro: < 2 h mecônio:

Leia mais

CONTROLE TÉRMICO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO

CONTROLE TÉRMICO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO CONTROLE TÉRMICO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO A regulação térmica é um dos fatores críticos na sobrevida e estabilidade do recém-nascido. Em 1907, foi observado uma diminuição da

Leia mais

AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA

AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM 1 AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA Prof. Dra. Vanessa de Brito Poveda 2017 OBJETIVOS 2 Conceituar temperatura corporal; Identificar os parâmetros de normalidade

Leia mais

20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ

20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ 20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ 08:00 12:00 h CURSO 2 COMUNICAÇÃO CURSO 3 VENTILAÇÃO MECÂNICA CURSO 4 EMERGÊNCIA CURSO 1 PROCEDIMENTOS INVASIVOS EM TERAPIA INTENSIVA Acesso venoso central: anatomia, escolha

Leia mais

Clinical utility of early amplitude integrated EEG in monitoring term newborns at risk of neurological injury,

Clinical utility of early amplitude integrated EEG in monitoring term newborns at risk of neurological injury, J Pediatr (Rio J). 2014;90(2):143 148 www.jped.com.br ARTIGO ORIGINAL Clinical utility of early amplitude integrated EEG in monitoring term newborns at risk of neurological injury, Paulina A. Toso a, *,

Leia mais

Abordagem do AVC: Estado da Arte 09 de Junho de 2017 Ciclo de Debates da Primavera

Abordagem do AVC: Estado da Arte 09 de Junho de 2017 Ciclo de Debates da Primavera Abordagem do AVC: Estado da Arte 09 de Junho de 2017 Ciclo de Debates da Primavera Andreia Carvalho 1, André Cunha 2, Henrique Costa 1,3, Ludovina Paredes 3, Tiago Gregório 3, Miguel Veloso 1,3, Carla

Leia mais

AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL

AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL FACIMED CAC0AL FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS - RONDÔNIA DISCIPLINA SAÚDE DA MULHER 7º SEMESTRE AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL CARDITOCOGRAFIA - CTG Objetivos Conhecer as

Leia mais

Unidade de Internação ESCORE DE ALERTA PRECOCE EWS DETECÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO PROTOCOLO

Unidade de Internação ESCORE DE ALERTA PRECOCE EWS DETECÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO PROTOCOLO 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial MGOM, LCR, AM 1 Objetivo È a identificação precoce do risco de deterioração fisiológica do paciente baseada

Leia mais

JOURNAL CLUB HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE NEONATOLOGIA

JOURNAL CLUB HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE NEONATOLOGIA HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE NEONATOLOGIA JOURNAL CLUB Mariza Isabel Magalo Residente junior de pediatria themagassy@hotmail.comm 824824860/ 848406064sabel SUMÁRIO Introdução

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO. Conceitos Básicos. Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP

ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO. Conceitos Básicos. Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO Conceitos Básicos Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP Acidente Vascular Cerebral AVC = IAM EMERGÊNCIA MÉDICA COMO RECONHECER UM AVC TIME LOST IS BRAIN

Leia mais

Controles e Sinais Vitais

Controles e Sinais Vitais Controles e 1 Controles e Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento. 2 1 Controles Peso em quilos - Kg Altura - em metros - m Circunferência abdominal em centímetros - cm

Leia mais

Módulo 5: TEMPERATURA

Módulo 5: TEMPERATURA Atenção à saúde do Recém-nascido de Risco Superando pontos críticos Módulo 5: TEMPERATURA Como os bebês ganham e perdem calor? Por que o frio pode ser prejudicial para o bebê? E quando sentem muito calor,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA AOS 3-5 ANOS DE CRIANÇAS COM ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÉMICA PERINATAL

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA AOS 3-5 ANOS DE CRIANÇAS COM ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÉMICA PERINATAL Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA AOS 3-5 ANOS DE CRIANÇAS COM ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÉMICA PERINATAL Aluna:

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: PREVENÇÃO DE DISTÓCIA DEFINIÇÃO Trabalho de parto disfuncional DIAGNÓSTICO DE DISTÓCIAS 1º período do TP Fase de dilatação Fase ativa prolongada

Leia mais

Physical therapy evaluation in infants who had perinatal asphyxia and who underwent therapeutic hypothermia

Physical therapy evaluation in infants who had perinatal asphyxia and who underwent therapeutic hypothermia RELATO DE CASO Avaliação fisioterapêutica em neonatos que apresentaram asfixia perinatal e que foram submetidos à hipotermia terapêutica Physical therapy evaluation in infants who had perinatal asphyxia

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA EPILEPSIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA EPILEPSIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA EPILEPSIA Ac IVO ANTONIO SASSO JÚNIOR 1º ANO- MEDICINA CASCAVEL-PR JANEIRO/2016 CONCEITOS

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia ESTUDO DIRIGIDO Anatomia 1) Quais são as funções estomatognáticas? 2) Quais são as funções da mastigação? 3) Quais são os músculos da mastigação? 4) Quais são os músculos elevadores da mandíbula? 5) Quais

Leia mais

PROCEDIMENTO SISTÊMICO

PROCEDIMENTO SISTÊMICO Página 1 de 9 Siglas e Definições PCR Parada Cardiorrespiratória UTI- Unidade de Terapia Intensiva PA- Pronto Atendimento CDI-Centro de Diagnóstico por Imagem Materiais Não se aplica. Abrangência O código

Leia mais

I PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATUALIZAÇÃO EM ANESTESIOLOGIA E DOR DA SARGS ANESTESIA PEDIÁTRICA: PODEMOS REDUZIR A MORBIMORTALIDADE?

I PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATUALIZAÇÃO EM ANESTESIOLOGIA E DOR DA SARGS ANESTESIA PEDIÁTRICA: PODEMOS REDUZIR A MORBIMORTALIDADE? I PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATUALIZAÇÃO EM ANESTESIOLOGIA E DOR DA SARGS ANESTESIA PEDIÁTRICA: PODEMOS REDUZIR A MORBIMORTALIDADE? André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do

Leia mais

Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará. Módulo Obstetrícia e Neonatologia PREMATURIDADE

Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará. Módulo Obstetrícia e Neonatologia PREMATURIDADE Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Módulo Obstetrícia e Neonatologia PREMATURIDADE Profs. Herlânio Costa, Edson Lucena, Helvécio Feitosa, Álvaro Leite, Almir de Castro Neves Filho, Rivianny

Leia mais

Parto domiciliar na visão do pediatra

Parto domiciliar na visão do pediatra 1º SIMPÓSIO DE ASSISTÊNCIA AO PARTO EM MINAS GERAIS 20 a 21 de março Parto domiciliar na visão do pediatra Cons. Fábio Augusto de Castro Guerra CRMMG Situação Atual CONFLITO Humanização do atendimento

Leia mais

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Prof.ª Leticia Pedroso Anatomia: Crânio e Cérebro Órgãos nobre, de extrema importância na vida do ser humano!! TCE - Principal causa de morte, especialmente em jovem. Brasil

Leia mais

Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo

Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa SP Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Vasoespasmo cerebral Causa mais importante

Leia mais

InDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO

InDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO CAPÍTULO 17 InDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO 1. CONCEITO Consiste em estimular artiicialmente as contrações uterinas coordenadas e efetivas antes de seu início espontâneo, levando ao desencadeamento do trabalho

Leia mais

1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA

1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA CONCURSO 2018 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO COREME COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA INSTRUÇÕES

Leia mais

O laboratório em Pediatria. Guiomar Oliveira, MD, PhD Unidade Curricular Pediatria II

O laboratório em Pediatria. Guiomar Oliveira, MD, PhD Unidade Curricular Pediatria II O laboratório em Pediatria Guiomar Oliveira, MD, PhD Unidade Curricular Pediatria II 5ºano MIM - FMUC. Laboratório Pediatria. Junho 2015 1 O laboratório em Pediatria Sumário: Revisão conceitos exames complementares

Leia mais

O Programa de Reanimação Neonatal no Brasil. Maria Fernanda B de Almeida & Ruth Guinsburg

O Programa de Reanimação Neonatal no Brasil. Maria Fernanda B de Almeida & Ruth Guinsburg O Programa de Reanimação Neonatal no Brasil Maria Fernanda B de Almeida & Ruth Guinsburg 7º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal Foz de Iguaçu, 5 de abril de 2018 Redução anual da mortalidade

Leia mais

Retirada do Suporte Ventilatório DESMAME

Retirada do Suporte Ventilatório DESMAME Retirada do Suporte Ventilatório DESMAME Sete Estágios do Desmame Pré-desmame Preditores Extubação Reintubação Suspeita Tentativas VNI pósextubação Admissão Alta Desmame Processo gradual Deve ser iniciado

Leia mais

I N S T R U Ç Ã O D E T R A B A L H O IT ENF - 23

I N S T R U Ç Ã O D E T R A B A L H O IT ENF - 23 Controle Nome/Cargo Assinatura Daniela Alencar Moreira Farmacêutica Clínica Elaborado por: Dr. Cassio Régis Coordenação da Anestesia Dr. Jorge Lafeta Coordenador da UCO Cristiano Cardoso de Andrade Gerente

Leia mais

TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA

TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA Isabel Dinis, Graça Rocha Consulta de Infecciologia Hospital Pediátrico de Coimbra INTRODUÇÃO Nos últimos anos, nos países desenvolvidos, praticamente

Leia mais

Convulsões Neonatais numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais Terciária

Convulsões Neonatais numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais Terciária Convulsões Neonatais numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais Terciária Neonatal Seizures in a Tertiary Neonatal Intensive Care Unit Andreia LOPES, Ana VILAN, Maria Beatriz GUEDES, Hercília GUIMARÃES

Leia mais

Luís Amaral Ferreira Internato de Radiologia 3º ano Outubro de 2016

Luís Amaral Ferreira Internato de Radiologia 3º ano Outubro de 2016 Luís Amaral Ferreira Internato de Radiologia 3º ano Outubro de 2016 Introdução Síncope: perda de consciência súbita, curta duração e com resolução espontânea Causada por hipoperfusão cerebral temporária

Leia mais

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Implicações clínicas no diagnóstico tardio da Deficiência de Biotinidase e Fenilcetonúria Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Deficiência de Biotinidase (DB) Doença metabólica autossômica

Leia mais

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado?

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL Florianópolis 20-24 de setembro de 2006 ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? Celso Blacher Definição Documentação objetiva de

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS.

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. 1 IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina. DUARTE, Carolina Silveira de Oliveira Souza Duarte.

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia.

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP

Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP 1988 Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP FISIOPATOLOGIA DA LESÃO CEREBRAL Lesões 1 árias Demanda de O 2 Lesões couro cabeludo Fraturas Concussão Contusão Hematomas

Leia mais

Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial. Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial

Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial. Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta sexta-feira (15), a Resolução CFM

Leia mais

DIAGÓSTICO E RASTREAMENTO PRÉ- NATAL como se conduzir?

DIAGÓSTICO E RASTREAMENTO PRÉ- NATAL como se conduzir? DGO USP Ribeirão Preto XX JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA MATERNIDADE SINHÁ JUNQUEIRA 23 a 26 Março de 2011 DIAGÓSTICO E RASTREAMENTO PRÉ- NATAL como se conduzir? atberezo@fmrp.usp.br DIAGNÓSTICO

Leia mais

DETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA

DETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA UNIMED PAULISTANA DETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA Autores: Enf. Priscila Senna Mayrbaurl Enf. Izabela Tortoza Enf. Luciane Matos Torrano SEPSE Trata-se de uma síndrome

Leia mais

TRANSPORTE DO RECÉM-NASCIDO

TRANSPORTE DO RECÉM-NASCIDO ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO O ideal é realizar o Transporte Inter hospitalar dentro do útero. Taxas de mortalidade e morbidade entre crianças nascidas no local e transferidos DESFECHOS NASCIDOS NO LOCAL TRANSFERIDOS

Leia mais

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Depto. de Anestesia HC da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Transfusão de Hemácias Até 1982 Hematócrito > 30%

Leia mais