Reanimação Neonatal 2015

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1 Reanimação Neonatal 2015 Preview das novas diretrizes da SBP Maria Fernanda B de Almeida & Ruth Guinsburg Membros de ILCOR Delegação Neonatal Coordenação Geral PRN-SBP

2 A apresentação a seguir contém as principais novidades a serem introduzidas nas diretrizes de reanimação neonatal da SBP. Conforme orientação do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), as recomendações publicadas no Circulation, Resuscitation e Pediatrics em 15/10/2015 servem de guia para a construção das diretrizes adaptadas para a realidade de cada nação ou grupo de nações. No Brasil, o documento científico inicial com as diretrizes completas para a reanimação neonatal será divulgado na primeira quinzena de novembro/2015. A seguir, as condutas atualizadas serão discutidas com o Grupo Executivo e com os Coordenadores Estaduais do PRN de todo o país. Ou seja, a versão definitiva das diretrizes completas para a reanimação ao nascimento será divulgada em dezembro/2015. O material didático para ensino das novas diretrizes pelos instrutores do PRN-SBP será entregue no 6º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal, em 13/abril/2016, em Belo Horizonte. Até lá, é importante continuar o ensino da reanimação neonatal com base nas condutas de 2011 e ênfase na ventilação.

3 Evidências e Recomendações do ILCOR em 15/10/2015 Mesmo artigo sobre Reanimação Neonatal publicado em: Circulation & Resuscitation & Pediatrics Perlman JM et al. Part 7: Neonatal resuscitation: 2015 International consensus on cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care science with treatment recommendations. Circulation. 2015; 132 (16 Suppl 1):S Wyllie J et al. Part 7: Neonatal resuscitation. Resuscitation. 2015; 95:e Perlman JM et al. Part 7: Neonatal resuscitation: 2015 (reprint). Pediatrics. 2015; 136 (Suppl 2):S Documento disponível em acesso livre em:

4 Novidades na Reanimação Neonatal 2015 Tópicos Clampeamento do cordão umbilical Manutenção da temperatura corporal Avaliação da frequência cardíaca Ventilação: equipamento Ventilação: modo de ventilar Ventilação: uso de oxigênio Conduta no RN com líquido meconial Massagem cardíaca: técnica Medicações: adrenalina Reanimação prolongada: quando interromper

5 CLAMPEAMENTO DO CORDÃO UMBILICAL RN termo com boa vitalidade: 1-3 minutos RN pré-termo com boa vitalidade: >30 segundos RN que precisa de reanimação: clampear imediatamente o cordão, pois as evidências são insuficientes para recomendar clampeamento tardio nessa situação Ordenha de cordão: só no contexto de pesquisa clínica

6 PASSOS INICIAIS Manter normotermia 36,5-37,5ºC RN termo e pré-termo: temperatura da sala de parto 23-25ºC; campos aquecidos e fonte de calor radiante RN termo: secar e desprezar campos úmidos RN pré-termo: envolver o corpo no saco plástico sem secar; touca; colchão térmico no pré-termo <1000g

7 AVALIAR FC E RESPIRAÇÃO A frequência cardíaca é o principal parâmetro que determina a indicação e a eficácia da reanimação RN termo e pré-termo: avaliação inicial da frequência cardíaca com estetoscópio Após início da ventilação com pressão positiva, considerar a monitoração da FC por ECG (3 eletrodos) evidências indicam que a ausculta do precórdio e a oximetria de pulso podem subestimar a FC nos 1 os minutos após o nascimento

8 Ventilação A ventilação pulmonar é o procedimento mais simples, importante e efetivo na reanimação do RN ao nascimento! A ventilação com pressão positiva não invasiva com máscara, desde que feita com a técnica correta (com ênfase na adaptação da máscara à face), promove a melhora de nove em cada 10 RN com indicação de ventilação

9 A ventilação pulmonar é o procedimento mais simples, importante e efetivo na reanimação do RN! Equipamento para Ventilação Balão autoinflável: baixo custo e não precisa de fonte de gás. Não dá PEEP confiável e não permite CPAP Ventilador Mecânico Manual em T: fácil de usar, oferece PEEP e CPAP. Precisa de fonte de gás pressurizada e tem custo mais elevado Recomenda-se o uso do Ventilador Mecânico Manual em T se o nascimento ocorrer em local com infraestrutura

10 A ventilação pulmonar é o procedimento mais simples, importante e efetivo na reanimação do RN! Modo de Ventilar movimentos/minuto Pressão: suficiente para normalizar a FC Não usar insuflação sustentada (1ª ventilação >5 segundos) fora de protocolos de pesquisa. Os estudos usaram estratégias diversas e não mostraram redução de desfechos em longo prazo. Parece haver fechamento da glote em resposta à insuflação sustentada.

11 A ventilação pulmonar é o procedimento mais simples, importante e efetivo na reanimação do RN! Oxigênio na Ventilação RN termo: iniciar com ar ambiente RN pré-termo: iniciar com 21-30% O uso de [O 2 ] >60% é extremamente raro e deve ser desencorajado Diante da não melhora com ventilação em 21-30%, SEMPRE corrigir a técnica antes de aumentar a [O 2 ]

12 INTUBAÇÃO TRAQUEAL Ventilação com máscara não efetiva/prolongada Necessidade de massagem cardíaca Suspeita ou presença de hérnia diafragmática Necessidade de aspiração traqueal em RN não vigoroso e com líquido amniótico meconial?

13 Pesquisa Mortalidade Associada à Asfixia PRN/SBP Brasil mortes 0-6 dias com asfixia sem malformações mortes 0-6 dias com Síndrome de Aspiração de Mecônio 2 RN 2500g sem malformações morrem ao dia no Brasil com SAM As evidências publicadas quanto à aspiração traqueal de RN não vigorosos com líquido meconial são insuficientes para decidir pela indicação ou não da aspiração traqueal (ILCOR/2015) Qual é a conduta mais benéfica para os RN brasileiros?

14 AAP. Manual de Reanimação Neonatal, 6ª ed. MASSAGEM CARDÍACA Massagem coordenada à ventilação 3:1 (intubado) Terço inferior do esterno Técnica dos 2 polegares (sobrepostos) com as mãos envolvendo o tórax é a mais efetiva para manter o débito cardíaco Equipe: quem massageia fica atrás do RN e quem ventila se desloca para o lado

15 MEDICAÇÕES O uso de adrenalina está indicado se FC <60 bpm após 30 segundos de ventilação com insuflação pulmonar por cânula traqueal e mais 60 segundos de massagem cardíaca coordenada com a ventilação e oxigênio a 100% Uma dose endotraqueal de adrenalina pode ser feita, mas se não houver melhora imediata, administrar a 2ª dose por cateter umbilical venoso. O cateterismo é uma emergência AHA-AAP. Wyckoff et al. Circulation 2015

16 REANIMAÇÃO PROLONGADA Apgar = zero aos 10 minutos é um forte preditor de mortalidade e morbidade em RN termo e pré-termo tardio Em RN com Apgar = zero após 10 min. de reanimação, se a frequência cardíaca não é detectada, é razoável interromper a reanimação Entretanto, a decisão de continuar ou interromper a reanimação precisa ser individualizada

17 J Perlman M Wyckoff G Weiner

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