CONCLUSÕES DOS REVISORES

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1 CARDIOTOCOGRAFIA: o seu valor na obstetrícia atual. CORINTIO MARIANI NETO Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros Universidade Cidade de São Paulo

2 CARDIOTOCOGRAFIA Análise da frequência cardíaca fetal Objetivo: detecção oportuna da hipóxia fetal Fácil execução a partir de semanas Baixo custo / Resultados rápidos Confiável (E > 80% / VPN ~ 90%)* * Mariani Neto, 1999

3 CONCLUSÕES DOS REVISORES Não há evidências suficientes para avaliar o uso da cardiotocografia anteparto para análise das condições fetais. Todos os trabalhos incluídos nesta revisão datam da introdução da cardiotocografia anteparto, sendo difícil relacioná-los com a prática atual.

4 National Institute of Child and Human Development Robinson et al. A Review of National Institute of Child and Human Development Standardized Nomenclature for CTG. Rev Obstet Gynecol. 2008;1(2):56-60 EUA ~3,4 milhões de fetos (85% de 4 milhões de nascimentos) são submetidos a CTG anualmente. Adaptado de Moron AF, 2010

5 Análise da frequência cardíaca fetal Confiança Estado fetal tranquilizador Estado fetal NÃO tranquilizador Dúvida Decisões clínicas são subjetivas e, inevitavelmente sujeitas a imperfeição e devem ser reconhecidas como tal ACOG, 2004 Adaptado de Moron AF, 2010

6 Estado fetal não tranquilizador Int J Gynaecol Obstet Jun;45(3):302. Fetal distress and birth asphyxia. ACOG Committee Opinion: Committee on Obstetric Practice. Number 137--April Int J Gynaecol Obstet Jun;61(3): ACOG committee opinion. Inappropriate use of the terms fetal distress and birth asphyxia. Number 197, February 1998 (replaces no.137, April 1994). Committee on Obstetric Practice. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol Oct;104(4):903. ACOG Committee Opinion #303: Inappropriate use of the terms fetal distress and birth asphyxia. American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Obstetric Practice. Obstet Gynecol Dec;106(6): ACOG Committee Opinion. Number 326, December Inappropriate use of the terms fetal distress and birth asphyxia. Committee on Obstetric Practice, American College of Obstetricians and Gynecologists. Moron AF, 2010

7 PARÂMETROS DA FCF (análise visual) LINHA DE BASE VARIABILIDADE ACELERAÇÕES DESACELERAÇÕES A Review of National Institute of Child and Human Development Standardized Nomenclature for CTG Rev Obstet Gynecol. 2008;1(2):56-60

8 Valores normais da FCF LINHA DE BASE = bpm VARIABILIDADE = 6-25 bpm ACELERAÇÕES presentes DESACELERAÇÕES ausentes A Review of National Institute of Child and Human Development Standardized Nomenclature for CTG Rev Obstet Gynecol. 2008;1(2):56-60

9 ACOG Os parâmetros da CTG nunca deveriam ser interpretados isoladamente, mas a presença de acelerações da FCF geralmente garante a ausência de acidemia fetal. ACOG Practice Bulletin nº 70, 2005

10 ACELERAÇÕES TRANSITÓRIAS Aumentos da fcf de > 15 bpm por > 15 s Prematuros < 34 sem: > 10 bpm por > 10 s

11 NICHD Se as acelerações da FCF não são evidentes, então a variabilidade da linha de base deve ser avaliada criticamente. A variabilidade moderada também se associa fortemente à ausência de acidemia fetal. Parer et al., 2006.

12 VARIABILIDADE DA LINHA DE BASE ausente mínima (< 5bpm) moderada (6-25bpm) acentuada (>25 bpm) sinusoidal

13 CARDIOTOCOGRAFIA COMPUTADORIZADA

14 CTG COMPUTADORIZADA VANTAGENS Anula diferença de interpretação inter e intra-observador Diminui falso (+) da CTG basal Avaliação das microscilações : short-term term variation

15 fcf basal v. longa alteração da fcf (desaceleração) v. longa (bpm ou ms) var. curta (bpm ou ms)

16 VARIABILIDADE CURTA x ph V. CURTA (ms) % Acidemia metabólica < 2,5 72 2,5-2,9 33 3,0-3,4 29 3,5-4,0 8 > 4,0 0 ou morte intra-uterina Dawes, Moulden, Redman, 1992

17 CONCLUSÕES 4 Valores de short term variation 4,35 identificaram 100% dos fetos com acidemia ao nascimento. Garcia, 2006

18

19 ACURÁCIA DA ANÁLISE VISUAL E DA COMPUTADORIZADA (ph) VISUAL System 8002 SENSIBILIDADE 50,0 66,7 ESPECIFICIDADE 82,4 55,9 V. P. POSITIVO 33,3 21,1 V. P. NEGATIVO 90,3 90,5 ACURÁCIA 77,5 57,5 Valor do p* 0,005 0,131 * Teste exato de Fisher Mariani Neto, 1999

20 DESACELERAÇÕES desacelerações precoces (dips I) desaceleração tardia (dip II) desaceleração variável (dip umbilical) desaceleração prolongada espicas (dips zero)

21 NOMENCLATURA CTG BASAL ATIVO Acelerações (tranquilizador) INATIVO Desaceleração(ões) (não tranquilizador) HIPOATIVO Nem aceleração, nem desaceleração

22 Quando estimular o feto? FETOS HIPOATIVOS Acelerações e desacelerações ausentes ESTÍMULO SONORO ESTÍMULO MECÂNICO

23 PADRÕES TRANQUILIZADORES (NORMAIS) ATIVO HIPOATIVO REATIVO

24 PADRÕES NÃO TRANQUILIZADORES SUSPEITOS HIPORREATIVO > 60 min HIPOATIVO HIPORREATIVO

25 PADRÕES NÃO TRANQUILIZADORES PATOLÓGICOS INATIVO HIPOATIVO NÃO REATIVO

26 CONDUTA PADRÃO TRANQUILIZADOR Seguimento PADRÃO NÃO TRANQUILIZADOR SUSPEITO Repetir CTG 12-24h 24h / Complementar PBFS / Doppler PATOLÓGICO Interrupção / Se prematuro extremo PBFS / Doppler CMN

27 IIg Ip; 31 a; Toxemia superajuntada; IG=27sem Maior bolsão de LA = 1,5cm Placenta grau 1 Compressão de pólo cefálico

28 UTERINA D Incisura protodiastólica Diástole zero DUCTO Limítrofe Suspeito

29 22/7/07

30 25/7/07

31 POSSIBILIDADES ATUAIS DA CARDIOTOCOGRAFIA ANTEPARTO MÉTODO DE RASTREAMENTO ISOLADO (VPN ~ 90,5%) DECISÓRIO PARA INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO EM PREMATUROS EXTREMOS (Associado a VLA e Doppler) CMN, 2011

32 Obrigado!

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