É um imenso prazer ministrar este Curso de Exercícios de Direito Tributário para AFRFB (ESAF) para você!!

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1 Caro(a) futuro(a) Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, É um imenso prazer ministrar este Curso de Exercícios de Direito Tributário para AFRFB (ESAF) para você!! Deixe-me fazer uma breve apresentação. Meu primeiro concurso público foi quando tinha 14 anos de idade, quando passei para o Colégio Naval (antigo 2º grau, hoje nível médio). Servi, então, à Marinha do Brasil (onde me graduei em Ciências Navais, ênfase em Mecânica, na Escola Naval como Oficial), por 13 anos. Sou Auditor-Fiscal Tributário do Município de São Paulo há 17 anos. Fui Conselheiro Julgador do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo (CMT), Instância máxima do julgamento administrativo municipal tributário, de 2006 a 2013, do qual exerci a Presidência por dois anos e meio, e atualmente sou Subsecretário da Receita Municipal de São Paulo. Bacharel, Mestre e Doutor em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET), também sou Professor de Especialização em Direito Tributário na Faculdade de Direito da USP, na Fundação Getúlio Vargas SP (GVlaw Programa de Educação Executiva da DIREITO GV), no Insper (antigo IBMEC-SP) e no IBET. Vamos ao que interessa. Como será o curso? Nesse curso resolverei exercícios de Direito Tributário de boa parte do acervo da banca ESAF, realizados nos últimos 15 anos, com o objetivo de passar por todo o programa do edital lançado em de AFRFB (não incluso o Direito Previdenciário itens 26 a 29 do edital). Na correção dessas questões, será feita a análise das suas alternativas, de forma que ao final do Curso você terá passado por toda a teoria do programa de AFRFB, e praticado em mais de 500 questões (eu disse questões, e não alternativas de questões!). Selecionei as questões conforme o ponto do edital numa ordem que considero mais didática para o seu estudo. 1

2 Serei objetivo, não sendo muito extenso, porém procurando enfatizar todos os aspectos do ponto que entendo ser importantes para que você, na hora da prova, saiba marcar a alternativa certa em uma questão sobre o mesmo tema. Direito Tributário é uma disciplina que o candidato tem que ir para o concurso pensando em gabaritar! O índice de acertos é alto! E por isso mesmo, um aspecto que não vou esquecer no meu curso é considerar a jurisprudência mais importante (e somente a mais importante), em Direito Tributário, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois a ESAF, já faz tempo, tem nos brindado com questões a respeito dessa jurisprudência. 2

3 Segue o conteúdo programático do curso, conforme o edital do concurso de AFRFB, de 2014 (não incluso o Direito Previdenciário itens 26 a 29 do edital). Aula 00 Competência Tributária Conteúdo 01 Conceito e Classificação de Tributos Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar 02 Imunidades Princípios Constitucionais Tributários 03 Tributos de Competência da União 04 Contribuições Sociais 05 Tributos Estaduais Tributos Municipais Simples Nacional 06 Legislação Tributária Vigência da Legislação Tributária 07 Aplicação da Legislação Tributária Interpretação e Integração da Legislação Tributária Obrigação Tributária Principal e Acessória Fato Gerador da Obrigação Tributária 08 Sujeição Ativa e Passiva. Solidariedade. Capacidade Tributária Domicílio Tributário 09 Responsabilidade Tributária Crédito Tributário e Lançamento Tributário 10 Suspensão, Extinção e Exclusão do Crédito Tributário Garantias e Privilégios do Crédito Tributário 11 Administração Tributária. Fiscalização. Dívida Ativa. Certidões Negativas 12 Questões Objetivas Mescladas sobre todo o programa As dúvidas serão sanadas somente por meio do fórum do curso, a que todos os matriculados terão acesso. Minha missão nesse curso, para o candidato que está começando, é encurtar seu caminho de forma a conseguir fazer frente com seus concorrentes que já estão na estrada há algum tempo; e para o candidato que não é marinheiro de primeira viagem, dotá-lo de um material ao mesmo tempo enxuto e completo, 3

4 para uma rápida revisão, abordando todos os pontos que já caíram nos concursos da ESAF dos últimos 15 anos. As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: Finalmente, não posso deixar de lembrá-lo de que você, concursando, deve lutar e acreditar no seu objetivo, por isso, será fundamental sua perseverança, foco nos estudos e dedicação! Mãos à obra!! 4

5 Conteúdo 1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - DEFINIÇÃO CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Facultatividade Indelegabilidade COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Privativa Comum Residual ou Remanescente Cumulativa Concorrente Supletiva ou Suplementar Extraordinária BITRIBUTAÇÃO E BIS IN IDEM Bitributação Bis In Idem

6 Comecemos com uma questão de competência tributária. 01- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL Tecnologia da Informação 2005 ESAF) Competência tributária é o poder que a Constituição Federal atribui a determinado ente político para que este institua um tributo, descrevendo-lhe a hipótese de incidência, o sujeito ativo, o sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota. Sobre a competência tributária, avalie o asserto das afirmações adiante e marque com (V) as verdadeiras e com (F) as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra. ( ) O não-exercício da competência tributária por determinada pessoa política autoriza a União a exercitar tal competência, com base no princípio da isonomia. ( ) A pessoa política que detém a competência tributária para instituir o imposto também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, observados os limites constitucionais e legais. (A) F, V, F (B) F, F, V (C) F, V, V (D) V, F, V (E) V, V, V Resolução 1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA Prevê o art. 6º do Código Tributário Nacional (CTN): Art.6º. A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. Por que competência legislativa plena? 6

7 1º) Porque o ente federado pode editar leis sobre a instituição (= criação), fiscalização, cobrança e arrecadação de tributos; e 2º) Porque se um ente federado é competente para instituir tributo, também é competente para conceder qualquer isenção ou benefício fiscal relativos a esse mesmo tributo (quem pode criar tributo, pode majorar ou reduzir tributo); 2. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - DEFINIÇÃO Daí, extraímos a definição de competência tributária competência tributária é o poder outorgado (= atribuído) pela Constituição à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (U, E, DF, M) para editar leis sobre a instituição (= criação), fiscalização, cobrança e arrecadação de tributos. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Poder outorgado pela Constituição a União Estados DF Municípios para editar leis sobre Instituição Fiscalização Cobrança Arrecadação de tributos 3. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 3.1. Facultatividade Os entes políticos (U, E, DF, M) exercem essa competência tributária se quiserem. Eles não são obrigados a instituir os tributos de sua competência. Atenção: a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei Complementar 101/2000, diz que se o ente político não instituir e efetivamente arrecadar todos os tributos de sua competência, são vedadas transferências voluntárias para este ente. A ideia é simples: se o ente não institui e cobra os tributos de sua competência, como quer receber recursos da União por transferências voluntárias? Mas a LRF fala de transferências voluntárias, e não de repartição constitucional de receitas. Se os Estados, Distrito Federal ou os Municípios não 7

8 instituírem e efetivamente cobrarem algum tributo de sua competência, apesar de não poderem receber transferências voluntárias, continuam participando da repartição constitucional de receitas, recebendo parte do produto da arrecadação de alguns impostos e da CIDE-Combustíveis. [A repartição constitucional de receitas será abordada quando falarmos de Impostos, dentro do ponto Classificação de Tributos, na Aula 01] [CIDE = Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, é uma espécie de tributo, que veremos na também na Aula 01]. Transferências Voluntárias Repartição Constitucional de Receitas Vamos distinguir então transferências voluntárias de repartição constitucional de receitas. Transferências Voluntárias é a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde (art.25, LRF). Repartição Constitucional de Receitas é a previsão, na Constituição, de repartição de parte do produto da arrecadação de alguns impostos federais e estaduais (arts.153, 5º, 157, 158 e 159, I e II, CF/88) e da CIDE- Combustíveis (art.159, III, CF/88) Indelegabilidade Prevêem os arts.8º e 7º, CTN: Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, [...]. Um ente federado não pode delegar a sua competência tributária a outro ente, mesmo que por lei. Por exemplo, não pode a União, caso não esteja mais 8

9 interessada em instituir leis sobre o Imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR), delegar essa competência tributária aos Municípios. Atenção: em relação ao ITR, a Emenda à Constituição (EC) nº 42/2003 não extrapolou a regra da indelegabilidade da competência tributária ao incluir o inciso III do 4º do art.153, CF88, que diz: III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. Como se vê, a possibilidade é de os Municípios fiscalizarem e cobrarem, e não de legislarem sobre o ITR. Analisemos as afirmações da questão 01: 1ª afirmação (VERDADEIRA) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra. É A PRÓPRIA LETRA DO ART.7º, CTN. 2ª afirmação (FALSA) O não-exercício da competência tributária por determinada pessoa política autoriza a União a exercitar tal competência, com base no princípio da isonomia. O NÃO EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PELA PESSOA POLÍTICA COMPETENTE NÃO CONFERE A QUALQUER OUTRA PESSOA POLÍTICA ESSA COMPETÊNCIA. É O QUE DISPÕE O ART.8º, CTN. O PRINCÍPIO DA ISONOMIA, QUE VEREMOS NA AULA 02, NÃO TEM A VER COM A DISTRIBUIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS, MAS SIM COM A PROIBIÇÃO DE U, E, DF, M INSTITUÍREM TRATAMENTO DESIGUAL ENTRE CONTRIBUINTES QUE SE ENCONTREM EM SITUAÇÃO EQUIVALENTE, PROIBIDA QUALQUER DISTINÇÃO EM RAZÃO DE OCUPAÇÃO PROFISSIONAL OU FUNÇÃO POR ELES EXERCIDA, INDEPENDENTEMENTE DA DENOMINAÇÃO JURÍDICA DOS RENDIMENTOS, TÍTULOS OU DIREITOS (ART.150, II, CF88). 3ª afirmação (VERDADEIRA) A pessoa política que detém a competência tributária para instituir o imposto também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, observados os limites constitucionais 9

10 e legais. COMO VIMOS, COMO A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É UMA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA, A PESSOA POLÍTICA PODE TANTO INSTITUIR OS TRIBUTOS DE SUA COMPETÊNCIA, COMO TAMBÉM AUMENTAR, DIMINUIR OU DAR ISENÇÕES, DESDE QUE OBEDECIDOS OS LIMITES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. ENTRE ESSES LIMITES, VEREMOS, NA AULA 02, AS LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR, PREVISTAS NOS ARTS.150 A 152, CF88. GABARITO: D 02- (ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL 2012 ESAF) Analise as proposições a seguir e assinale a opção correta. I. Se a Constituição atribuir à União a competência para instituir certa taxa e determinar que 100% de sua arrecadação pertencerá aos Estados ou ao Distrito Federal, caberá, segundo as regras de competência previstas no Código Tributário Nacional, a essas unidades federativas a competência para regular a arrecadação do tributo. II. Embora seja indelegável a competência tributária, uma pessoa jurídica de direito público pode atribuir a outra as funções de arrecadar e fiscalizar tributos. III. É permitido, sem que tal seja considerado delegação de competência, cometer a uma sociedade anônima privada o encargo de arrecadar impostos. (A) As duas primeiras afirmações são corretas, e errada a outra. (B) A primeira é correta, sendo erradas as demais. (C) As três são corretas. (D) A primeira é errada, sendo corretas as demais. (E) As três são erradas. Resolução 4. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA De novo, o art.7º, CTN: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, [...]. 10

11 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. Aquele salvo do art.7º, CTN, na verdade, não é uma exceção à indelegabilidade da competência tributária, mas se refere sim à capacidade tributária ativa. Capacidade tributária ativa é ter as funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária. Essa capacidade tributária ativa pode se manter no ente que detém a competência tributária, ou pode ele delegá-la a outra pessoa jurídica de direito público. Competência Tributária INDELEGÁVEL LEGISLAR Capacidade Tributária ativa DELEGÁVEL FISCALIZAR, ARRECADAR E EXECUTAR Assim, sobre o Atenção acima, em relação ao ITR, o que Emenda à Constituição (EC) nº 42/2003 fez, ao incluir inciso o III do 4º do art.153, CF88, foi dar a possibilidade aos Municípios de assumirem, nos termos de lei (federal), a capacidade tributária ativa do ITR. Segue, novamente, o dispositivo: Art.153, 4º, III [O ITR] será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. Como se vê, a possibilidade é de os Municípios fiscalizarem e cobrarem, e não de legislarem sobre o ITR. Analisemos as proposições da questão 02: 11

12 I. ERRADO. Se a Constituição atribuir à União a competência para instituir certa taxa e determinar que 100% de sua arrecadação pertencerá aos Estados ou ao Distrito Federal, caberá, segundo as regras de competência previstas no Código Tributário Nacional, a essas unidades federativas a competência para regular a arrecadação do ARRECADAR O tributo. REGULAR A ARRECADAÇÃO É LEGISLAR SOBRE O TRIBUTO, O QUE NÃO É PERMITIDO ÀQUELE QUE NÃO TEM COMPETÊNCIA PARA INSTITUÍ-LO (COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA), MAS APENAS ARRECADÁ-LO (CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA). II. CORRETA. (ART.7º, CAPUT, CTN). III. CORRETA. É O QUE ACONTECE COM O BANCOS QUE RECEBEM O PAGAMENTO DE TRIBUTOS (ART.7º, 3º, CTN). GABARITO: D 03- (AGENTE FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS SEFAZ PI 2001 ESAF) Assinale a opção correta. (A) A competência tributária consiste na faculdade de que dispõem os entes políticos para instituir tributos em relação às pessoas submetidas a sua soberania, e a capacidade tributária ativa consiste na aptidão atribuída a uma pessoa para figurar no pólo ativo de uma relação jurídico-tributária. (B) A competência tributária é a aptidão para arrecadar tributos, obedecidos os requisitos legais, e a capacidade tributária ativa é a aptidão para instituí-los, sempre por meio de lei. (C) A competência tributária e a capacidade tributária ativa são indelegáveis, ainda que por meio de lei. (D) A competência tributária é, em determinadas situações, delegável, por meio de lei, mas a capacidade tributária ativa é indelegável. (E) A atribuição da capacidade tributária ativa a pessoa diferente daquela que dispõe da competência tributária ocorre sempre de forma discricionária, de acordo com o interesse das pessoas envolvidas. Resolução (A) CORRETA. A competência tributária consiste na faculdade de que dispõem os entes políticos para instituir tributos em relação às pessoas submetidas a sua soberania, e a capacidade tributária ativa consiste na aptidão atribuída a uma pessoa para figurar no pólo ativo de uma relação jurídico-tributária. CABE RESSALTAR QUE NUMA RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA HÁ DOIS POLOS: POLO ATIVO, ONDE ESTÁ O CREDOR DA RELAÇÃO, QUE TEM DIREITO 12

13 A RECEBER O TRIBUTO EM DINHEIRO; E POLO PASSIVO, ONDE ESTÁ O DEVEDOR, AQUELE OBRIGADO A PAGAR O TRIBUTO. (B) ERRADA. A competência tributária CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA é a aptidão para arrecadar tributos, obedecidos os requisitos legais, e a capacidade tributária ativa COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA é a aptidão para instituí-los, sempre por meio de lei. É justamente o contrário. A capacidade tributária ativa é a aptidão para arrecadar tributos, obedecidos os requisitos legais. A competência tributária é a aptidão para instituí-los, sempre por meio de lei. (C) ERRADA. A competência tributária e a capacidade tributária ativa são indelegáveis É INDELEGÁVEL, ainda que por meio de lei. DAS DUAS SÓ A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É INDELEGÁVEL. (D) ERRADA. A competência tributária é, em determinadas situações, delegável, por meio de lei, mas a capacidade tributária ativa é indelegável. NÃO HÁ SITUAÇÕES EM QUE A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA SEJA DELEGÁVEL. A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA É DELEGÁVEL. (E) ERRADA. A atribuição da capacidade tributária ativa a pessoa diferente daquela que dispõe da competência tributária ocorre sempre de forma discricionária, de acordo com o interesse das pessoas envolvidas DA PESSOA QUE POSSUI A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. ATO DISCRICIONÁRIO É AQUELE LIVRE DE CONDIÇÕES POR PARTE DO REALIZADOR DO ATO. ELE O FAZ QUANDO QUER E PORQUE QUER. ASSIM, A PARTE FINAL DA ASSERTIVA ESTÁ ERRADA PORQUE A DISCRICIONARIEDADE PARA ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA, BEM COMO SUA REVOGAÇÃO, É SÓ DAQUELE QUE A ATRIBUI, E NÃO DAQUELE QUE RECEBE A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA. GABARITO: A 04- (ANALISTA CONTÁBIL-FINANCEIRO SEFAZ-CE 2006 ESAF) A competência tributária, a teor do que dispõe o Código Tributário Nacional, é indelegável. Isso significa que um ente tributante não pode instituir tributo que seja da competência tributária de outro. Não constitui, porém, violação a essa regra 13

14 (A) a possibilidade de a União cobrar tributo da competência estadual, na hipótese de Estado que não tenha exercitado ainda essa competência. (B) a instituição de lei estadual sobre tributo da competência de seus Municípios, que contenha apenas normas gerais sobre o mesmo tributo. (C) a delegação, por um ente tributante, a outro, das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos. (D) a instituição de imposto extraordinário de guerra, por qualquer dos entes tributantes, na hipótese de a União não tê-lo feito tempestivamente em estado de guerra iminente. (E) a renúncia em caráter irretratável feita por um ente tributante em favor de outro. Resolução (A) ERRADO. A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DOS ESTADOS É INDELEGÁVEL. LOGO, NÃO PODE A UNIÃO COBRAR TRIBUTOS ESTADUAIS SÓ PORQUE OS ESTADOS NÃO EXERCERAM SUA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. (B) ERRADO. OS ESTADOS NÃO TÊM COMPETÊNCIA PARA ESTABELECER NORMAS GERAIS SOBRE TRIBUTO DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS. A TEOR DO 3º DO ART.24, CF88, OS ESTADOS PODERÃO ESTABELECER NORMAS GERAIS SOBRE OS IMPOSTOS DE SUA COMPETÊNCIA (ESTADUAIS), NA FALTA DE LEI FEDERAL SOBRE NORMAS GERAIS. (C) CORRETO. ESSA ASSERTIVA TRAZ A POSSIBILIDADE DE DELEGAÇÃO DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA, E NÃO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA, COMO VIMOS ACIMA. (D) ERRADO. A COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA SÓ PODE SER EXERCIDA PELA UNIÃO, CONFORME DISPÕE O ART.154, II, CF88. (E) ERRADO. NÃO INTERESSA O CARÁTER DA RENÚNCIA, ELA NÃO É POSSÍVEL EM MATÉRIA DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. GABARITO: C. 05- (AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL RECIFE PE 2003 ESAF) Avalie as formulações seguintes, observadas as disposições pertinentes ao tema "competência tributária", constantes do Código Tributário Nacional, e, ao final, assinale a opção que corresponde à resposta correta. I. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. 14

15 II. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencem à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. III. A atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. IV. A atribuição das funções de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. (A) Apenas as formulações I, II e III são corretas. (B) Apenas as formulações II, III e IV são corretas. (C) Apenas as formulações I, III e IV são corretas. (D) Apenas as formulações II e IV são corretas. (E) Todas as formulações são corretas. Resolução I. ERRADA. NÃO É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. DISPÕE O ART.7º, 3º, CTN, QUE NÃO CONSTITUI DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA O COMETIMENTO, A PESSOAS DE DIREITO PRIVADO, DO ENCARGO OU DA FUNÇÃO DE ARRECADAR TRIBUTOS. PORTANTO, POIS NÃO É VEDADO ESSE COMETIMENTO. II. CORRETA. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencem à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. A DISTRIBUIÇÃO DE RECEITA TRIBUTÁRIA A OUTRA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO COMO, POR EXEMPLO, NAS REPARTIÇÕES CONSTITUCIONAIS PREVISTAS (ARTS.153, 5º, 157, 158 E 159, I E II, CF/88) E DA CIDE-COMBUSTÍVEIS (ART.159, III, CF/88) NÃO QUER DIZER QUE A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA LEGISLATIVA TENHA SIDO TAMBÉM DISTRIBUÍDA. ESTA ÚLTIMA É INDELEGÁVEL. ENTÃO ELES CONTINUAM PERTENCENDO À COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DAQUELA A QUE TENHAM SIDO ATRIBUÍDOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 15

16 III. CORRETA. A atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. É A LETRA DO ART.7º, 2º, CTN: ART. 7º. A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É INDELEGÁVEL, SALVO ATRIBUIÇÃO DAS FUNÇÕES DE ARRECADAR OU FISCALIZAR TRIBUTOS, OU DE EXECUTAR LEIS, SERVIÇOS, ATOS OU DECISÕES ADMINISTRATIVAS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA, CONFERIDA POR UMA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO A OUTRA, [...]. 2º. A ATRIBUIÇÃO PODE SER REVOGADA, A QUALQUER TEMPO, POR ATO UNILATERAL DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO QUE A TENHA CONFERIDO. IV. CORRETA. A atribuição das funções de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. É A LETRA DO ART.7º, 1º, CTN: ART. 7º. A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É INDELEGÁVEL, SALVO ATRIBUIÇÃO DAS FUNÇÕES DE ARRECADAR OU FISCALIZAR TRIBUTOS, OU DE EXECUTAR LEIS, SERVIÇOS, ATOS OU DECISÕES ADMINISTRATIVAS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA, CONFERIDA POR UMA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO A OUTRA, [...]. 1º A ATRIBUIÇÃO COMPREENDE AS GARANTIAS E OS PRIVILÉGIOS PROCESSUAIS QUE COMPETEM À PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO QUE A CONFERIR. GABARITO: B. Os tributos elencados abaixo ainda vão ser objeto de estudo mais aprofundado na Aula TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 06- (AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL DE FORTALEZA CE 2003 ESAF) A respeito do tema competência para instituir impostos, é correto afirmar: (A) aos Estados e ao Distrito Federal compete instituir, entre outros impostos que a Constituição Federal lhes atribui, o imposto sobre propriedade de 16

17 veículos automotores e o imposto sobre transmissão inter vivos de bens imóveis situados em seus territórios. (B) o imposto sobre serviços de transportes intermunicipais é de competência do Município em que se iniciarem as prestações dos serviços. (C) os impostos sobre propriedade predial e territorial urbana e sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos são de competência dos Municípios. (D) compete ao Distrito Federal instituir os impostos que cabem aos Municípios, sem prejuízo da competência que a Constituição Federal lhe assegura para instituir outros impostos expressamente indicados. (E) por força de emenda constitucional promulgada recentemente, a competência para instituir o imposto sobre propriedade territorial rural foi transferida da União para os Estados e o Distrito Federal. Resolução 5.1. Privativa Quando aquele tributo só pode ser instituído por uma pessoa política União - Impostos federais (art.153, CF88): - II - Imposto de Importação de produtos estrangeiros - IE - Imposto de Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados - IR - Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza - IPI - Imposto sobre produtos industrializados - IOF - Imposto operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários - ITR - Imposto sobre propriedade territorial rural - IGF - Imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar - Empréstimos compulsórios (art.148, CF88) A União pode instituir Empréstimos Compulsórios por dois fundamentos distintos: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; ou II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. 17

18 Calamidade Pública Despesas Extraordinárias NÃO SE APLICAM as Anterioridades (1) Empréstimo Compulsório Guerra Externa ou sua Iminência Investimento Público de Caráter Urgente e de Relevante Interesse Nacional (1) Observação: Veremos as regras de Anterioridade na Aula Contribuições especiais (art.149, CF88): - Contribuições Sociais: - Contribuições para a Seguridade Social (art.195, CF88) - Contribuições Sociais Gerais (por exemplo, Contribuições para os Serviços Sociais Autônomos SENAI, SESI, SESC etc [art.240, CF88]; Contribuição Social do Salário-Educação [art.212, 5º, CF88]) - Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico CIDE - Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas CRM, CREA, CRC, CREFITO, OAB Estados e Distrito Federal - Impostos Estaduais (art.155, CF88): - ITCMD - Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de quaisquer bens ou direitos - ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior - IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - Contribuições para Previdência Social de Seus Servidores (art.149, 1º, CF88) 18

19 Municípios - Impostos municipais (art.156, CF88): - IPTU - Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - ITBI - Imposto sobre transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição - ISS - Imposto sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar - Contribuições para Previdência Social de Seus Servidores (art.149, 1º, CF88) - Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (art.149-a, CF88) Analisemos as alternativas da questão 06: (A) ERRADA. aos Estados e ao Distrito Federal compete instituir, entre outros impostos que a Constituição Federal lhes atribui, o imposto sobre propriedade de veículos automotores e o imposto sobre transmissão inter vivos de bens imóveis situados em seus territórios. O IPVA É DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL (ART.155, III, CF88), MAS O ITBI É DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS MUNICÍPIOS (ART.156, II, CF88). (B) ERRADA. o imposto sobre serviços de transportes intermunicipais é de competência do Município DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL em que se iniciarem as prestações dos serviços. SE É SERVIÇO DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL (ENTRE MUNICÍPIOS DISTINTOS), A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA NÃO É DOS MUNICÍPIOS, MAS SIM DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL, A QUEM COMPETE TRIBUTAR O ICMS IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ART.155, II, CF88). (C) ERRADA. os impostos sobre propriedade predial e territorial urbana e sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos são de competência dos Municípios. 19

20 O IPTU É DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS (ART.156, I, CF88). O IMPOSTO SOBRE VENDAS A VAREJO DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS (IVVC) ERA DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS ATÉ 1993, QUANDO ADVEIO A EC 3/1993 E O SUPRIMIU DO ORDENAMENTO. ENTÃO, É ERRADO DIZER QUE, EM 2003, O IVVC ERA DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS. ELE NÃO EXISTIA MAIS. (D) CORRETA. AO DISTRITO FEDERAL COMPETE INSTITUIR OS IMPOSTOS QUE CABEM AOS MUNICÍPIOS (ART.147, IN FINE, CF88), SEM PREJUÍZO DA COMPETÊNCIA QUE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL LHE ASSEGURA PARA INSTITUIR OUTROS IMPOSTOS EXPRESSAMENTE INDICADOS, QUE SÃO OS ESTADUAIS (ART.155, CF88). [IN FINE = NA PARTE FINAL DO DISPOSITIVO]. (E) ERRADA. NÃO EXISTE EMENDA CONSTITUCIONAL PROMULGADA QUE TENHA TRANSFERIDO A COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR O ITR DA UNIÃO PARA OS ESTADOS E O DISTRITO FEDERAL. GABARITO: D 07- (AGENTE DE FAZENDA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 2010) De acordo com a Constituição Federal, compete aos municípios instituir tributos sobre: (A) a propriedade de veículos automotores licenciados em seu território. (B) a transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens imóveis ou direitos a eles relativos, situados em seu território. (C) operações relativas a prestações de serviços de transporte intermunicipal. (D) a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. (E) a propriedade territorial rural. Resolução (A) ERRADO. IPVA ESTADOS E DISTRITO FEDERAL (ART.155, III, CF88). (B) ERRADO. ITCMD ESTADOS E DISTRITO FEDERAL (ART.155, I, CF88). (C) ERRADO. ICMS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL (ART.155, II, CF88). (D) CORRETO. ITBI MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL (ARTS.156, II, E ART.147, CF88). 20

21 (E) ERRADO. ITR UNIÃO (ART.153, VI, CF88). GABARITO: D 5.2. Comum Quando a espécie de tributo é de competência de todas as pessoas políticas. - Taxas É competente para cobrar taxa o ente federativo a que a Constituição de 1988 conferiu competência para prestar o respectivo serviço público específico e divisível ou para exercer o respectivo poder de polícia. Isso fica claro com a leitura do art.77, CTN, que diz taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. Exercício regular do poder de polícia Taxas ou pela Utilização Efetiva ou Potencial de serviços públicos específicos e divisíveis prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição - Contribuições de Melhoria o ente que realizar a obra pública da qual decorra valorização imobiliária é competente para instituir a respectiva contribuição de melhoria. Isso é límpido com a leitura do art.81, CTN, que diz contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. 08- (ANALISTA TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 2009 ESAF) O art. 154, inciso I, da Constituição Federal, outorga à União o que se 21

22 costuma chamar de competência tributária residual, permitindo que institua outros impostos que não os previstos no art Sobre estes impostos, é incorreto afirmar que: (A) Estados e Municípios não possuem competência tributária residual. (B) Terão de ser, necessariamente, não-cumulativos. (C) Não poderão ter base de cálculo ou fato gerador próprios dos impostos já discriminados na Constituição Federal. (D) Caso sejam instituídos por meio de medida provisória, esta deverá ser convertida em lei até o último dia útil do exercício financeiro anterior ao de início de sua cobrança. (E) Para a instituição de tais impostos, há que se respeitar o princípio da anterioridade. Resolução 5.3. Residual ou Remanescente Além dos tributos já previstos na CF88, esta confere poder à União de, atendidas determinadas condições, criar novos impostos e novas contribuições para a seguridade social União: - Novos Impostos (art.154, I, CF/88), desde que: - por Lei complementar - sejam não-cumulativos - não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos impostos já previstos na CF/88 - Novas Contribuições para a Seguridade Social (art.195, 4º, CF/88), desde que: - por Lei complementar - sejam não-cumulativos - não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios das contribuições sociais já previstas na CF/ Estados: Veja o art.25, 1º, CF/88: Art.25, 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. 22

23 Como os Estados possuem competência residual na divisão das competências para realizar obras e serviços (os serviços cuja competência não foi expressamente conferida à União, ao Distrito Federal ou aos Municípios), então podemos dizer que a competência deles, quanto à instituição de taxas e contribuições de melhoria também é residual. [ESAF Fiscal PA 2002] ATENÇÃO: ESSE RACIOCÍNIO SÓ VALE PARA A ESAF, CONFORME CONCURSO FISCAL DO PARÁ PARA A FCC, ESTADOS NÃO POSSUEM COMPETÊNCIA RESIDUAL, CONFORME CONCURSO AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC!! Analisemos as alternativas da questão 08: (A) CORRETO. Estados e Municípios não possuem competência tributária residual. ESSA COMPETÊNCIA É SÓ DA UNIÃO (ART.154, I, CF88). (B) CORRETO. Terão de ser, necessariamente, não-cumulativos. (ART.154, I, CF88). (C) CORRETO. Não poderão ter base de cálculo ou fato gerador próprios dos impostos já discriminados na Constituição Federal. (ART.154, I, CF88). (D) INCORRETO. ELES NÃO PODEM SER INSTITUÍDOS POR MEIO DE MEDIDA PROVISÓRIA. É QUE O ART.62, 1º, III, CF88, REZA QUE É VEDADA A EDIÇÃO DE MEDIDAS PROVISÓRIAS SOBRE MATÉRIA RESERVADA A LEI COMPLEMENTAR. (E) CORRETO. Para a instituição de tais impostos, há que se respeitar o princípio da anterioridade. (ART.150, III, b e c, CF88). GABARITO: D 09- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL ESAF) Verifique os quadros abaixo e relacione cada uma das alíneas do primeiro quadro com uma das alternativas do segundo e assinale a opção correta. V. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. W. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores nos Territórios Federais. X. Imposto não previsto no art. 153 da Constituição Federal, criado por Lei Complementar. Y. Taxa em razão do exercício do poder de polícia. 23

24 Z. Imposto sobre transmissão inter-vivos, por ato oneroso, de bens imóveis. 1. Tributo da competência privativa da União. 2. Tributo da competência privativa dos Municípios. 3. Tributo da competência comum. 4. Tributo da competência residual da União. 5. Tributo da competência privativa dos Estados e do Distrito Federal. (A) V1 W3 X5 Y2 Z4 (B) V5 W1 X4 Y3 Z2 (C) V2 W4 X3 Y1 Z5 (D) V3 W5 X2 Y4 Z1 (E) V4 W2 X1 Y5 Z3 Resolução 5.4. Cumulativa União - Em Território Federal (art.147, CF/88) - Impostos Estaduais ITCMD, ICMS, IPVA - Impostos Municipais, se o Território não for dividido em Municípios Além dos impostos estaduais, IPTU, ITBI, ISS Distrito Federal - Impostos Estaduais e Municipais (art.32, c/c arts.155 e 156, CF/88) Analisando as correlações da questão 09: V. ITCMD 5. Privativa dos Estados e do Distrito Federal W. IPVA nos Territórios Federais 1. Privativa da União X. Imposto não previsto no art. 153 da Constituição Federal, criado por Lei Complementar Y. Taxa em razão do exercício do poder de polícia Z. Imposto sobre transmissão intervivos, por ato oneroso, de bens imóveis 4. Tributo da competência residual da União 3. Tributo da competência comum 2. Tributo da competência privativa dos Municípios 24

25 Quanto ao IPVA nos Territórios Federais, apesar de normalmente ser classificada como competência cumulativa, não chega a ser errado dizer que é privativa, desde que seja expressa que é nos Territórios Federais. GABARITO: B. 10- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 1996 ESAF) Sobre a competência residual tributária, prevista na Constituição Federal no art.154, inciso I, é certo afirmar que: (A) Pode ser exercida pelos Estados para instituir tributos desde que mediante lei complementar estadual (B) Refere-se também as taxas e contribuições de melhoria desde que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprio dos discriminados na Constituição Federal (C) Restringe-se a espécie imposto, é privativa da União e exige o respeito ao princípio da não-cumulatividade (D) Mediante emenda à Constituição Estadual, os Estados podem instituir competência tributária residual a ser exercida mediante lei complementar estadual (E) Requer lei complementar federal que o imposto seja cumulativo e não fato gerador ou base de cálculo próprios dos impostos discriminados na Constituição Resolução Com o conhecimento dado na questão anterior, vamos à resolução desta. (A) ERRADA. QUANDO A QUESTÃO FALA DE LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL, JÁ DESCONFIE, PORQUE O CONCURSO É DE AUDITOR-FISCAL FEDERAL, NÃO SENDO OBJETO DO PROGRAMA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL. ALÉM DISSO, A EXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL VAI DEPENDER DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DE CADA ESTADO. DE QUALQUER FORMA, QUANDO A QUESTÃO FALA DA PREVISTA NO ART.154, I, CF88 (TEM QUE CHEGAR UM PONTO DE SEUS ESTUDOS EM QUE VOCÊ JÁ TENHA MEMORIZADO QUE O ART.154, I, CF88 TRATA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL DA UNIÃO), É SOBRE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL DA UNIÃO. 25

26 (B) ERRADA. O ART.154, I, CF88, REFERE-SE A NOVOS IMPOSTOS, E NÃO A TAXAS OU CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA. A EXPRESSÃO DESDE QUE NÃO TENHAM FATO GERADOR OU BASE DE CÁLCULO PRÓPRIO DOS DISCRIMINADOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ASSEMELHA-SE AO QUE DISPÕE O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.77, CTN, QUE DE FATO IMPEDE QUE AS TAXAS TENHAM FATO GERADOR OU BASE DE CÁLCULO AOS DE IMPOSTOS. APROFUNDAREMOS ESSE TEMA NA AULA 01. (C) CERTA. SE A QUESTÃO NÃO PUSESSE A EXPRESSÃO PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NO ART.154, INCISO I, PODERIA SER CONSIDERADA ERRADA, POIS, COMO VIMOS, HÁ UMA COMPETÊNCIA RESIDUAL DE TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA PARA ESTADOS E DISTRITO FEDERAL. (D) ERRADA. MESMA JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA A. (E) ERRADA. DOS REQUISITOS PRESENTES NA ALTERNATIVA, ESTÁ ERRADO IMPOSTO SER CUMULATIVO. GABARITO: C 11- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL 2004 ESAF) Considerados os temas competência tributária e capacidade tributária ativa, marque com V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) A competência tributária é delegável. ( ) A capacidade tributária ativa é indelegável. ( ) A União é quem detém a competência tributária no que toca às contribuições sociais para o financiamento da Seguridade Social. ( ) Lei complementar pode delegar a qualquer pessoa jurídica de direito público a competência tributária. (A) V, F, V, V (B) F, V, F, V (C) F, F, V, F (D) V, V, V, F (E) F, V, F, F Resolução 26

27 (FALSA) A competência tributária é delegável INDELEGÁVEL. Competência tributária é indelegável, como já visto acima. (FALSA) A capacidade tributária ativa é indelegável DELEGÁVEL. (VERDADEIRA) A União é quem detém a competência tributária no que toca às contribuições sociais para o financiamento da Seguridade Social. A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PARA INSTITUIR AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (ART.195, CF88) É PRIVATIVA DA UNIÃO. NÃO CONFUNDIR COM A COMPETÊNCIA, TAMBÉM PRIVATIVA, DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS DE INSTITUIR CONTRIBUIÇÃO PARA A SEGURIDADE SOCIAL DE SEUS RESPECTIVOS SERVIDORES. A CONTRIBUIÇÃO DE QUE TRATA A ASSERTIVA É AQUELA QUE VISA SER FONTE DESTINADA A GARANTIR A MANUTENÇÃO OU EXPANSÃO DA SEGURIDADE SOCIAL, NAS SUAS TRÊS VERTENTES: SAÚDE, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL. (FALSA) Lei complementar NÃO pode delegar a qualquer pessoa jurídica de direito público a competência tributária. COMO JÁ DITO, A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É SEMPRE INDELEGÁVEL, NÃO HAVENDO QUALQUER VEÍCULO NORMATIVO PELO QUAL SEJA POSSÍVEL SUA DELEGAÇÃO. GABARITO: C 12- (AGENTE FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS SEFAZ PI 2001 ESAF) A União poderá instituir impostos não previstos na Constituição Federal, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos nela discriminados, mediante: (A) emenda constitucional (B) lei complementar (C) lei ordinária (D) lei delegada (E) resolução do Senado Federal Resolução 27

28 A questão trata da competência tributária residual da União, regulada pelo art.154, I, CF88. Para que ela possa ser exercida, três requisitos têm de ser cumpridos: - por Lei complementar - sejam não-cumulativos - não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos impostos já previstos na CF/88 Portanto: GABARITO: B 13- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002 ESAF) Assinale a assertiva incorreta. (A) No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. (B) A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (C) Não existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. (D) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (E) A Constituição não prevê as normas de direito tributário como pertencendo ao âmbito da legislação concorrente. Resolução Será de grande ajuda, para abordarmos o tema a seguir, a transcrição do art.24 e parágrafos, art.30, II, e art.146, III, todos da CF88, nas partes que nos interessam: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, [...]; 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 28

29 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Art. 30. Compete aos Municípios: [...] II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;[...] III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas,[...]; Art Cabe à lei complementar: [...] III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) [...] Então, continuemos com os tipos de competência tributária: 5.5. Concorrente A União deve legislar sobre direito tributário concorrentemente com os Estados, O Distrito Federal e os Municípios (art.24, I, c/c art.30, III, CF/88), limitando-se a União estabelecer normas gerais (art.24, 1º). [c/c = combinado com] ATENÇÃO: O caput do art.24, CF88, não é expresso quanto aos Municípios também terem essa competência concorrente. Mas assim se interpreta pelos diversos dispositivos constitucionais em matéria tributária. Entre eles o inciso III do art.30, CF88, que diz que compete aos Municípios instituir e arrecadar os 29

30 tributos de sua competência. Ora, se eles podem fazer isso, obviamente legislam sobre direito tributário. E ESSE É O POSICIONAMENTO DA ESAF! As normas gerais em matéria tributária são aquelas previstas no art.146, III, CF/88, as quais regulam: - Definição de tributos e suas espécies - Definição de fato gerador, base de cálculo e contribuintes dos impostos previstos na CF/88 - Normas de obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários - Adequado tratamento ao ato cooperativo das sociedades cooperativas - Definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte [ESGOTAREMOS O TEMA QUANDO FALARMOS SOBRE LEI COMPLEMENTAR TRIBUTÁRIA AULA 04] 5.6. Supletiva ou Suplementar A competência tributária supletiva encontra-se basicamente nos parágrafos do art.24. Se a União deixar de legislar, total ou parcialmente, sobre normas gerais em matéria de tributária, os Estados e o Distrito Federal podem exercer sua competência suplementar, para atender a suas peculiaridades. ( 2º e 3º do art.24, CF88) Se sobrevier lei complementar federal posterior, ela suspende a eficácia da lei estadual no que esta for contrário. ( 4º do art.24, CF88) Um exemplo de exercício da competência suplementar se deu com o IPVA, de competência dos Estados. Inserido somente na Constituição de 1988, nunca veio lei complementar para definir fato gerador, base de cálculo e contribuinte do IPVA, como prevê o art.146, III, a, CF88, definindo as normas gerais a respeito. Os Estados e o Distrito Federal instituíram suas leis de IPVA fundamentando-se justamente na sua competência suplementar. Inclusive, o STF deu ganho de causa aos Estados nesse tema em vários julgados, entre eles o mais recente 30

31 RE-AgRg MG, de [RE-AgRg = Agravo regimento em Recurso Extraordinário. É uma espécie de recurso ao STF] ATENÇÃO: Competência Suplementar TAMBÉM para os Municípios: Os parágrafos não prevêem que os Municípios possuem competência suplementar sobre normas gerais, mas, à luz do art.30, II, CF88, e considerando que a jurisprudência já admite o exercício da competência legislativa plena também para os Municípios, nada mais natural que admitir que estes também possuem a competência legislativa suplementar. O STF já decidiu nesse sentido no AI-AgR , que apesar de tratar do IPVA, fez menção expressa à possibilidade de os Municípios também exercerem sua competência legislativa plena, em caso de ausência de lei complementar estabelecendo norma geral: AI-AgR SP: IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES DISCIPLINA. Mostra-se constitucional a disciplina do Imposto sobre Propriedade De Veículos Automotores mediante norma local. Deixando a União de editar normas gerais, exerce a unidade da federação a competência legislativa plena - 3º do artigo 24, do corpo permanente da Carta de , sendo que, com a entrada em vigor do sistema tributário nacional, abriu-se à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a via da edição de leis necessárias à respectiva aplicação - 3º do artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Carta de Analisemos as alternativas da questão 13: Atente que a questão pede a incorreta: (A) CORRETA. Letra do 1º do art.24, CF88. (B) CORRETA. Letra do 2º do art.24, CF88. (C) CORRETA. Letra do 3º do art.24, CF88. (D) CORRETA. Letra do 4º do art.24, CF88. (E) ERRADA. Basta a leitura do caput do art.24 e seu inciso I, CF88. [caput = cabeça do artigo. É a primeira parte do artigo, o que não é parágrafo, inciso, alínea ou item] GABARITO: E 31

32 14- (AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL DE NATAL RN 2001 ESAF) Em matéria de competência para a instituição de impostos, é correto afirmar-se que: (A) os Municípios dos Territórios Federais são competentes para instituir seus próprios impostos, tal como nos Estados. (B) nos Territórios Federais compete aos Estados dos quais foram desmembrados a instituição dos impostos estaduais. (C) compete aos Territórios Federais a instituição de seus impostos, tanto estaduais quanto municipais. (D) os Estados podem instituir impostos extraordinários e temporários, com arrecadação vinculada a fins específicos. (E) os Municípios podem instituir novos impostos, além daqueles expressamente previstos na Constituição Federal. Resolução 5.7. Extraordinária Prevista no art.154, II, CF88, se houver (i) iminência de guerra externa; ou (ii) guerra externa, pode ser instituído imposto extraordinário, mesmo que com fato gerador idêntico ao de imposto estadual ou municipal. É isso mesmo! E basta lei ordinária. Assim, nessas situações, pode existir, por exemplo, um ISS municipal e um imposto extraordinário cujo fato gerador seja a prestação de serviço de qualquer natureza. Cessada a causa de sua criação (guerra externa ou sua iminência), o imposto extraordinário será suprimido gradativamente. Analisemos as alternativas da questão 14: (A) CORRETA. SÓ SE O TERRITÓRIO NÃO FOR DIVIDIDO EM MUNICÍPIOS É QUE COMPETE À UNIÃO OS IMPOSTOS MUNICIPAIS (ART.147, CF88). (B) ERRADA. NOS TERRITÓRIOS FEDERAIS, A INSTITUIÇÃO DOS IMPOSTOS ESTADUAIS NÃO COMPETE AOS ESTADOS DOS QUAIS OS 32

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