DIREITO TRIBUTÁRIO. Paula Freire Santos 2015

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1 DIREITO TRIBUTÁRIO Paula Freire Santos 2015

2 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Constituição Federal. Leis complementares. Leis Federais, Estaduais e Municipais (distrital também). Cada ente tributante tem seu sistema tributário. Sistema tributário municipal. Sistema tributário estadual. Sistema tributário federal.

3 LEGISLAÇÃO: Constituição Federal: arts. 145 a 162 (Sistema Tributário Nacional). Art. 177 e Art Leis complementares: estabelecem normas gerais. Ícone: Código Tributário Nacional (CTN). Lei 5.172/66. Leis federais, estaduais e municipais. A CF/88 define quais os tributos que podem ser criados no Brasil e distribui as competências tributárias entre os entes tributantes: União, Estados, Municípios, DF.

4 LEIS COMPLEMENTARES Conjunto de regras para que todos os entes tributantes devem seguir. Estabelecem normas gerais. Função: normas de padronização. Finalidade: evitar discrepâncias tributárias entre entes tributantes. Homogeneização dos tributos. Ex: ICMS do estado de Amazonas guarda semelhanças substanciais com o ISS da BA. LC 97/94.

5 DIREITO TRIBUTÁRIO E DIREITO FINANCEIRO Atividade financeira do Estado. Compreende: receitas públicas, despesas públicas, créditos públicos e orçamento. O direito tributário está contido nas receitas públicas. Há duas espécies de receita pública: 1) Receita originária e 2) Receita derivada.

6 RECEITAS 1) Originária: oriunda da atividade atípica do Estado. Serviços não-essenciais. Pode ser patrimonial (administração do próprio patrimônio aluguéis, alienação de bens). Ex: royalties do petróleo, laudêmio. Pode ser também empresarial (atuação no domínio econômico, por meio das Empresas Públicas (EPs) e Sociedades de Economia Mista (SEM), conforme art. 173, CF). Preço público ou tarifa. Art. 173, CF: a administração somente atua no domínio econômico excepcionalmente, em casos de necessidade da segurança nacional ou do interesse coletivo.

7 RECEITAS: 2) Derivada: oriunda da atividade típica de Estado. Serviços de natureza essencial. O Estado exerce o seu poder de império. Ex: taxa de iluminação pública, de lixo. O Estado aufere recursos para os cofres públicos provenientes de fontes externas ao próprio Estado. Espécies de receita derivada: 1) Penalidades pecuniárias 2) Reparações de Guerra 3) Receitas creditícias ou impróprias 4) Tributos: objeto de estudo do direito tributário.

8 ESTADO E SERVIÇO PÚBLICO Serviços essenciais: tem natureza legal. É obrigatória. Não pode ser rescindida. Serviços de natureza não-essencial: são facultativos. Tem natureza contratual, portanto é rescindível. Qual o critério para determinar qual serviço é essencial ou não-essencial? A lei determina se um determinado serviço é essencial ou não.

9 PORTANTO... O direito administrativo tem por objeto de estudo a administração pública. O direito financeiro estuda a atividade financeira do Estado e sua regulamentação jurídica. Logo, é uma especialidade do direito administrativo. O direito tributário estuda o tributo (espécie de despesa pública) e seus institutos jurídicos. Logo é uma especialidade do direito financeiro. Podemos então concluir que o direito tributário é uma especialidade do direito administrativo.

10 NATUREZA JURÍDICA... Multa: receita derivada. Não é tributo. É derivada porque resulta de atividade típica de Estado. A administração exerce seu poder de império: poder de punição. Multa é penalidade pecuniária, diferentemente do tributo. Não é tributo porque tributo não é sanção de ato ilícito.

11 QUESTÃO CONTROVERTIDA: Pedágio é preço público ou taxa? Depende. Se for criado por lei será taxa (tributo); se tiver natureza contratual, será preço público. Doutrina antiga: se houver várias vias de acesso, será preço público. Se for via única, será taxa. Porém a doutrina moderna não se alinha a essa teoria. Esta considera apenas a natureza (legal ou contratual). A regra é considerá-lo preço público.

12 DIREITO TRIBUTÁRIO Conceito: É uma disciplina jurídica, Ramo do direito público que estuda e normatiza uma receita pública derivada, relativa ao conceito de tributo. Estuda principalmente uma espécie de receita pública derivada, que é o tributo. Embora estude também a multa, que é outra espécie de receita derivada.

13 DIREITO TRIBUTÁRIO Estuda os tributos, em suas espécies, bem como os princípios e institutos jurídicos inerentes a esses tributos. Tributo na concepção atual é todo e qualquer recurso voltado à manutenção do Estado. Art. 3 do CTN: tributo é toda prestação pecuniária, compulsória, em moeda ou em cujo valor nela se possa exprimir, instituída em lei, que não constitua sanção de ato ilícito, cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

14 RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA Relação jurídica obrigacional Sujeito ativo: credor (Estado, Fazenda Pública) Sujeito passivo: devedor (contribuinte) A relação obrigacional se dá a partir do fato gerador, previsto em lei. Direito obrigacional do direito civil, mais antigo que direito tributário. Obrigação = dever jurídico = prestações (dar, fazer e não fazer). Obrigação tributária: dar quantia certa = pagamento.

15 CONCEITO DE TRIBUTO DO ART. 3 DO CTN Análise dos seus elementos: É toda prestação pecuniária; Compulsória: Em moeda ou em cujo valor nela se possa exprimir; Instituída em lei: art. 150, I, CF; art. 97, CTN. Que não constitua sanção de ato ilícito. Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: ato vinculado, não discricionário.

16 PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA A lei objetiva garantir ao Estado os recursos financeiros necessários para financiar suas despesas. Ou seja, nos sistemas tributários modernos não há mais o tributo in natura, pago em espécie ou em bens e serviços. O tributo deve ser pago em dinheiro.

17 ... COMPULSÓRIA E EM MOEDA... O tributo é também compulsório ou seja, o pagamento do tributo independe da vontade do contribuinte, nascendo diretamente da lei. Ademais, o tributo é expresso em unidades monetárias, não podendo ser avaliado em termos de outros bens ou serviços. Não há, portanto, a figura do tributo in natura ou in labore. Por isso serviço militar não é tributo. E que são tributos in natura ou in labore?

18 E O QUE SERIA UM TRIBUTO IN NATURA OU IN LABORE? Imaginemos a hipótese em que o governo fixa um imposto sobre a importação de carne bovina, determinando que, para cada tonelada importada, o importador deveria entregar ao Fisco, a título de tributo, 100 quilos. Seria o caso de tributo in natura. Já seria o caso de um tributo in labore se a lei determinasse que todo profissional liberal, para ser autorizado a trabalhar como tal, deveria prestar um dia de serviço por mês a um órgão governamental.

19 SANÇÃO DE ATO ILÍCITO (...) que não constitua sanção de ato ilícito. A incidência do tributo é sempre um ato lícito distinguindo-se, portanto, de penalidade exatamente porque esta tem como hipótese de incidência um ato ilícito. Tributo não é penalidade. Não se pode incidir sobre ato ilícita. Porém, um fato gerador de tributo pode perfeitamente ocorrer em circunstâncias ilícitas. Como assim???

20 EXEMPLO NON OLET Um indivíduo percebe um rendimento decorrente da exploração de lenocínio, ou de casa de prostituição ou de jogo de azar atividades estas tipicamente criminosas ou ilícitas. Nestas hipóteses, o imposto de renda é perfeitamente devido, pois o tributo não está incidindo sobre a atividade ilícita, mas sim sobre a renda auferida pelo indivíduo. A condição necessária e suficiente para o surgimento da obrigação tributária isto é, da incidência do imposto de renda é o recebimento da renda ou de proventos de qualquer natureza. E não importa como esse recebimento ocorreu.

21 ATIVIDADE ADMINISTRATIVA VINCULADA Deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada. A autoridade administrativa não pode, a seu juízo e a seu belo alvitre, preencher eventuais lacunas da lei, dando a sua interpretação pessoal a um determinado caso. A lei tributária deve ser exaustiva, para evitar casuísmos, descrevendo o fato gerador da obrigação tributária, a base de cálculo, a alíquota, o prazo para pagamento, e tudo o mais. Não há margem de conveniência e oportunidade.

22 ATIVIDADE VINCULADA E DISCRICIONÁRIA: Logo, a cobrança de um tributo deve ser feita de forma oportuna e pelos meios estabelecidos na lei, sem caber à autoridade administrativa decidir se cobra do individuo A e deixa de cobrar do indivíduo B, por este ou por aquele motivo. Não há discricionariedade. Ou o tributo é devido, nos termos da lei, e nesse caso tem de ser cobrado, ou não é devido, também nos termos da lei, e neste caso não será cobrado.

23 (ESAF/PROCURADOR FORTALEZA/2002) Para conhecimento da natureza específica das diversas espécies tributárias previstas no Sistema Tributário Nacional, é essencial o exame do fato gerador da respectiva obrigação, tendo em vista que, à luz do Código Tributário Nacional, a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação.

24 GABARITO Alternativa correta. Em virtude de a Constituição Federal, no art. 145, 2º, proibir que as taxas tenham bases de cálculo próprias de imposto, podemos concluir que, além do fato gerador, torna-se necessário, também analisar a base de cálculo para decifrar sua natureza jurídica. Exceções: contribuições especiais (que englobam, como subespécie, as de financiamento da seguridade social) e empréstimos compulsórios (que só se distinguem das demais espécies pelo fato de serem restituíveis e pelo destino da arrecadação).

25 (CESPE/PROCURADOR INSS/1999) As contribuições sociais, consoante a doutrina contemporânea majoritária, ostentam natureza tributária, aplica-se a eles, portanto, a disposição contida no Código Tributário Nacional (CTN) segundo a qual a natureza jurídica específica do tributo é determinada pela hipótese de incidência da respectiva obrigação, sendo irrelevante para qualificá-la a destinação do produto da sua arrecadação.

26 GABARITO Afirmativa errada. Questão de nível mais elevado, avaliando o conhecimento do candidato da classificação pentapartida dos tributos e a inaplicabilidade às contribuições especiais e aos empréstimos compulsórios do art. 4º do CTN.

27 COMO SURGE A OBRIGAÇÃO DE PAGAR TRIBUTO? Primeiro, temos a Lei, que prevê a hipótese de incidência. Ex: auferir renda. Ocorrência do fato gerador. Ex: O sujeito A aufere uma renda. Surge então a obrigação tributária. Após a existência da obrigação tributária, o fisco deve lançar essa obrigação: LANÇAMENTO. Com o lançamento, surge então o crédito tributário: líquido, certo, exigível. Inscrito na dívida ativa: extração da CDA = título executivo. Requisito para a execução fiscal.

28 É POSSÍVEL PROTESTO DA CDA? Até 2012, STJ não admitia, pois não havia previsão legal. Atividade plenamente vinculada, prevista em lei. Edição da Lei de 2012: previsão legal do protesto da CDA. Altera a Lei de protesto: 9.492/96. Lei introduz 1 no art. 1 da Lei 9.492/96.

29 ESPÉCIES DE TRIBUTO Classificação tripartite: Tributo é gênero, tendo como espécies: os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria. Vamos descrever as características de cada um. Segundo o STJ: teoria pentapartida ou quinquipartite: IMPOSTOS TAXAS CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

30 FUNÇÕES DOS TRIBUTOS a) Fiscais (função meramente arrecadatória para o cumprimento das prerrogativas e incumbências de Estado). Ex: IR, ICMS, IPTU... b) Extrafiscais (além da função fiscal, nestes predomina a função de controle ou intervenção na economia). Ex: II, IE, IPI, IOF, ITR; c) Parafiscais (arrecadados para que o Estado cumpra funções paralelas às funções típicas de Estado). Ex. contribuições da seguridade social art. 195 C.F.

31 ESPÉCIES DE TRIBUTOS Vinculados Não-vinculados. O Tributo pode ter como fator gerador tanto uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte (não vinculados), como pode estar vinculado a uma atuação estatal específica relativa ao contribuinte (vinculados).

32 VINCULADOS E NÃO VINCULADOS: EXEMPLOS Os impostos são um exemplo de tributos não vinculados: A cobrança de impostos não está associada ou vinculada a qualquer atuação ou atividade do Estado. O imposto existe independentemente da prestação específica de um serviço ou de uma obra pelo governo. Já a cobrança de taxas e de contribuições de melhoria necessariamente está associada ou vinculada a uma atividade, ou a um serviço ou a uma obra realizada pelo governo.

33 NÃO CONFUNDIR! Não se deve confundir TRIBUTO NÃO VINCULADO com o TRIBUTO DE RECEITA NÃO VINCULADA: É aquele cuja receita arrecadada não pode estar vinculada, por lei, a nenhuma despesa específica, fundo ou órgão predeterminados, isto é, tem que ser redestinada ao bolo do orçamento, de onde será repartida segundo os critérios da lei orçamentária. Vide proibição no art. 167, IV da Constituição Federal.

34 ART. 167, CF/88: São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo;

35 TRIBUTOS EM ESPÉCIE: IMPOSTO Conforme o art. 16 do CTN, imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Art. 145, CF/88: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; A rigor, a única exigência para que surja a obrigação de pagar um imposto é que esteja previsto em lei. Esta é a condição necessária e suficiente para que o imposto seja devido.

36 ELEMENTOS: FATO GERADOR: manifestação exterior de riqueza decorrente da capacidade econômica do contribuinte. FUNÇÃO: redistributiva BASE DE CÁLCULO: grandeza de dimensiona a manifestação econômica do contribuinte.

37 ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES IMPORTANTES DOS IMPOSTOS: a) Quanto à forma de percepção: diretos e indiretos. DIRETOS: o sujeito passivo de direito (aquele que tem a obrigação legal de recolher o tributo aos cofres públicos ) é idêntico ao sujeito passivo de fato (aquele que efetivamente desembolsa). Não há transferência do encargo tributário. Ex: IPTU, onde o proprietário tem obrigação legal de recolher aos cofres públicos e ele próprio arca com o ônus tributário. Neste caso não há transferência de ônus financeiro a terceiros. Dáse o fenômeno da percussão tributária;

38 CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS INDIRETOS: o sujeito contribuinte de direito é diverso do sujeito passivo de fato. Ex: ICMS, IPI, ISS. Há a transferência de ônus tributário a terceiros; é o fenômeno da repercussão ou translação, uma vez que o sujeito passivo de direito transfere o encargo tributário ao sujeito passivo de fato, como, por exemplo, quando o valor está embutido no preço final da mercadoria. Transfere-se o desembolso efetivo do tributo para o consumidor final. Vale ressaltar que o não se denomina consumidor, no exemplo, de contribuinte (nome reservado aos contribuintes de direito e não aos contribuintes de fato).

39 B) QUANTO AO OBJETO DE INCIDÊNCIA: REAIS OU PESSOAIS São PESSOAIS quando atingem a pessoa, isto é, levam em consideração características subjetivas do sujeito passivo. Incidem sobre a pessoa do contribuinte. Ex: I.R. São REAIS quando restringem sua incidência à coisa, à res (= coisa), objeto do imposto, desconsiderando, em regra, a figura do contribuinte. Ex: IPTU.

40 C) QUANTO À ALÍQUOTA: FIXOS OU PROPORCIONAIS: FIXOS: o valor do tributo a ser recolhido for estabelecido, fixado em valor pré-determinado, segundo o estabelecido em lei. Ex. ISS dos autônomos, o ICMS por estimativa das Microempresas. A metodologia de cálculo é feita sem aplicação de alíquotas sobre base de cálculo. PROPORCIONAIS quando a alíquota for um percentual a ser aplicado sobre um valor, isto é, sobre uma Base de Cálculo. Podendo, por sua vez, ser ainda progressivos, caso a alíquota aumente em função do aumento da respectiva Base de Cálculo. Ex: IR.

41 ISENÇÕES HETERÔNOMAS Art.151 É vedado à União: III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

42 LISTAS DE IMPOSTOS: Impostos municipais: IPTU (Imposto sobre propriedade territorial urbana) ISS (Imposto sobre serviço) ou ISSQN (em alguns municípios) ITBI (Imposto sobre transmissão de bens imóveis) ou ITIV (Imposto sobre transmissão inter vivos).

43 IMPOSTOS Impostos estaduais: IPVA (Imposto sobre veículos automotores) ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) ITCMD (Transmissão de bens em razão de morte ou doação)

44 IMPOSTOS Impostos federais II (Imposto de importação) IE (Imposto de exportação) IPI (Imposto sobre produtos industrializados) IOF (Imposto sobre operações financeiras) IR (Imposto de renda) ITR (Imposto territorial rural) IGF (Imposto sobre grandes fortunas) Imposto residual IEG (Impostos extraordinário de guerra)

45 IMPOSTOS Impostos distritais Seis são os impostos de competências do distrito federal (lembrar da competência cumulativa): Todos os Municipais: IPTU, ISS, ITBI Todos os Estaduais: IPVA, ICMS, ITCMD

46 TAXAS: ART. 77, CTN A Constituição, no art. 145,II, elenca a existência de taxa sobre dois fatos geradores distintos, denominadas respectivamente taxa de serviço e taxa de polícia, conforme o disposto a seguir: CF- Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

47 ART. 77, CTN: As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

48 TAXAS: TAXA DE SERVIÇO. SERVIÇO PÚBLICO: As Taxas de serviços remuneram serviços públicos essenciais de Estado ou ainda serviços típicos de Estado. Já em se tratando de serviços públicos não essenciais, estes deverão ser remunerados por preços públicos, os quais diferem das taxas. Exemplos de taxas de serviço: TCLU (taxa de coleta domiciliar de lixo urbano); TI (taxa de incêndio); taxa judiciária.

49 DIFERENÇAS ENTRE TAXAS E PREÇOS PÚBLICOS: Taxas são instituídas por lei, compulsórias, cobradas pelo Poder Público, remunerando, via de regra, serviços públicos essenciais de Estado. Admitem terceirização. Já os preços públicos são facultativos, de natureza contratual e remuneratórios, via de regra, de serviços públicos não essenciais de Estado, podendo sua cobrança ser delegada à pessoas jurídicas de direito privado (concessionárias e permissionárias de serviços públicos = neste caso, alguns doutrinadores preferem a denominação específica de tarifas, enquanto outros não fazem distinção entre preço público e tarifa).

50 TAXAS X PREÇOS PÚBLICOS SUMULA545,STF: Taxas e preços públicos não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são COMPULSÓRIAS e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação À LEI QUE AS INSTITUIU. E o pedágio será taxa ou preço público?

51 PEDÁGIO: DIVERGÊNCIAS DOUTRINÁRIAS Sacha Calmon: preço público. Baleeiro e Luis Emydio: taxa. Bernardo Ribeiro de Morais: tributo novo, cujo fato gerador, segundo o art. 150, V da CF, seria o uso de via conservada pelo Poder Público. STF: há decisões como preço público (ADI 800/RS-1992) e como taxa (RE /RS- 1999), dependendo das características apresentadas por cada caso em particular. Depende da natureza de sua instituição (instituída por lei será taxa; se contratual, preço público). Em prova, predomínio: preço público, de natureza contratual.

52 SERVIÇO ESPECÍFICOS E DIVISÍVEIS: Quanto aos serviços públicos objeto de taxas, somente são passíveis de tributação os serviços públicos específicos e divisíveis. Art. 79 CTN: Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

53 ESPECÍFICOS: UT SINGULI As taxas se referem a serviços públicos específicos, isto é, aqueles que podem beneficiar indivíduos ou grupos determinados, ou seja, aqueles que se destacam dos demais, individualizando-se. O sujeito passivo (contribuinte) é demarcável. Ao contrário dos serviços específicos, os Serviços Gerais da Administração, como por exemplo, os serviços de turismo, estatística e segurança nacional não poderiam ser objeto de taxas por serem inespecíficos. Vide art. 79 C.T.N.

54 DIVISÍVEIS As taxas exigem também, para sua instituição, que os serviços públicos sejam divisíveis, isto é, passíveis de terem seu custo divido pelos usuários. Serviço quantificável ou individualizado. Ex: coleta de lixo domiciliar.

55 SERVIÇOS GERAIS = INDIVISÍVEIS Ao contrário, seriam exemplos de serviços indivisíveis, gerais (universais ou uti universi ) e portanto, não objeto de taxas, os serviços de diplomacia, forças armadas, segurança pública e etc. Vide art.79 C.T.N. Limpeza pública limpeza de logradouros públicos: é a varrição, capinação, limpeza de boca de lobo. STJ e STF fulminaram o tributo (não se pode instituir taxa).

56 LIMPEZA PÚBLICA E COLETA DE LIXO: Taxa de coleta de resíduos sólidos (taxa de coleta de lixo domiciliar) é diferente (já foi considerada constitucional pela jurisprudência) é possível quantificar quanto cada cidadão produz de lixo diariamente. Iluminação pública: SÚMULANº.670 O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

57 ILUMINAÇÃO PÚBLICA Contribuição para o serviço de iluminação pública(cosip ou CIP): EC 39/2002 Tributo dependente de lei ordinária Tributo municipal Competência de Municípios e DF Tributo que vem substituir a inconstitucional taxa de iluminação pública Até agora: válido. Facultada a cobrança na conta de energia (art. 149-A, único, CR/88).

58 FATO GERADOR: Art. 79 CTN. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: I - utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

59 EFETIVA E POTENCIAL: UTILIZAÇÃO EFETIVA: o fato gerador diz-se utilização efetiva quando exaurido o serviço, utilizado pelo contribuinte. Vide art. 79 CTN. b) UTILIZAÇÃO POTENCIAL: No entanto há também fato gerador quando o serviço estiver a disposição do contribuinte, embora não utilizado efetivamente por este. Diz-se utilização potencial. Vide art. 79 CTN.

60 TAXA DE POLÍCIA FATO GERADOR: está relacionada ao exercício regular do Poder de Polícia. Vide art. 77 CTN. PODER DE POLÍCIA: Poder de Polícia Administrativa, isto é, vigilância, fiscalização, controle administrativo no que concerne aos assuntos de interesse coletivo, a exemplo dos mencionados no art. 78 do CTN. O rol de atividades aí enumerado é exemplificativo.

61 ART. 78 CTN Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de )

62 Até que ponto a atividade fiscalizatória deverá ser concreta/efetiva? O STF oscilou no tema, nos últimos anos, sinalizando em julgados mais recentes que a cobrança da taxa de polícia prescinde da efetiva comprovação da atividade fiscalizatória (o STF não tem exigido a concretização da atividade fiscalizatória). Ver RE- AgR /SP. RE-AgR /SP - Relator(a) Min. ELLEN GRACIE - Julgamento: 17/04/ Órgão Julgador: Primeira Turma

63 RE-AGR /SP EMENTA: TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. ART. 145, II, DA CONSTITUIÇÃO. Ausência de prequestionamento - fundamento suficiente, que não restou impugnado pela agravante. - A cobrança da taxa de localização e funcionamento, pelo Município de São Paulo, prescinde da efetiva comprovação da atividade fiscalizadora, diante da notoriedade do exercício do poder de polícia pelo aparato administrativo dessa municipalidade. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.

64 EXERCÍCIO REGULAR: Conotação do CTN: vale ressaltar que será regular o exercício do Poder de Polícia quando feito pelo órgão competente, nos termos da lei (vide art.78, único CTN). Art. 78 CTN Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

65 EXEMPLOS São exemplos de taxas de polícia: As taxas de alvará (de inspeção ou fiscalização para funcionamento de estabelecimentos comerciais e industriais), As taxas de publicidade, Taxa de inspeção sanitária, As taxas de inspeção de motores, As taxas de verificação de pesos e medidas, As taxas de fiscalização de obras em logradouros públicos e etc...

66 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TAXAS TRIBUTO VINCULADO, isto é, o Estado oferece uma contrapartida, uma contraprestação de imediato ao contribuinte em função do tributo cobrado. O art. 16 CTN somente se aplica aos impostos. TRIBUTO DE RECEITA NÃO VINCULADA, ou seja, de ARRECADAÇÃO NÃO VINCULADA, pois nem a Constituição, nem o CTN preveem exigência para que a lei instituidora destine obrigatoriamente a receita arrecadada com a respectiva taxa para o custeio de algum tipo de serviço. Obs: Vale ressaltar que a Constituição, no entanto, não veda, ao contrário dos impostos, que a lei instituidora vincule a receita das taxas.

67 FUNÇÃO: É um tributo retributivo (custo/ benefício), isto é, tem função ressarcitiva, pois visa a ressarcir os cofres públicos, do custo que o Estado teve com o serviço prestado ou com o exercício regular do Poder de Polícia.

68 BASE DE CÁLCULO: CF º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos CTN- art. 77- Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas

69 BASE DE CÁLCULO DAS TAXAS A base de cálculo das taxas não pode ser a mesma de impostos. O capital das empresas também não pode ser utilizado como base de cálculo das taxas. Vide art.145, 2.ºC.RFB. e art. 77, único do CTN. Algumas taxas foram declaradas inconstitucionais por este motivo: taxas de conservação de estradas de rodagem (BC = ITR ), taxas de licenças com BC = valor dos imóveis, em alguns Estados a taxa de incêndio por usarem base de cálculo de imposto; a taxa de lixo, se usar como base de cálculo o valor do imóvel.

70 BASE DE CÁLCULO DAS TAXAS Isto se justifica, pois a Base de Cálculo das taxas tende a refletir uma grandeza relacionada com o Custo da atuação Estatal relativa ao contribuinte, ao contrário dos impostos. A taxa rodoviária única, Decreto-Lei 999/69, incidia sobre o valor dos veículos licenciados em todo o território nacional, tendo sido substituída pelo IPVA.

71 CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: (ART. 145, III C.F E ART.81 E 82 CTN): FATO GERADOR a) O Código Tributário Nacional, publicado em 1966, cita como fato gerador: Art. 81, CTN: A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

72 FATO GERADOR: Decreto-Lei 195/67- Art 1º A Contribuição de Melhoria, prevista na Constituição Federal tem como fato gerador o acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente por obras públicas. No entanto, a Emenda Constitucional n.º 23/83 estabeleceu como fato gerador o benefício.

73 FATO GERADOR NA CF/88: Em 1988, a CRFB/88 ao dispor sobre a contribuição de melhoria, cita: Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (...) III contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. A CF deixou o fato gerador em aberto. Portanto, o Fato Gerador agora está em aberto na nossa constituição. Por essa razão o STF se posiciona:

74 FATO GERADOR PARA O STF VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA DECORRENTE DE OBRA PÚBLICA

75 OUTRAS CARACTERÍSTICAS LIMITES: A contribuição de melhoria deve respeitar, ao mesmo tempo, dois limites: (art. 81 CTN) a) Limite individual é o valor máximo que cada contribuinte poderá ser cobrado em relação ao seu imóvel: é o montante de valorização sofrida pelo seu imóvel. b) Limite total é o valor máximo que o ente público pode arrecadar com determinada contribuição instituída: é o valor total do custo da obra. Obs: O Decreto Lei 195/67 ainda menciona que ainda a observância de um limite de 3% ao ano sobre o valor do imóvel.

76 EDITAL PRÉVIO: ART. 82, CTN A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: I - publicação prévia dos seguintes elementos: a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas; II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

77 EDITAL PRÉVIO: ART. 82, CTN III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização. 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.

78 CONDIÇÕES PARA A COBRANÇA: Anteriormente à publicação da lei que vier a instituir a contribuição de melhoria, deverá haver a publicação de um edital com dados, informando à população sobre a cobrança da contribuição. Uma vez publicado, poderão estes dados ser objeto de impugnação por qualquer interessado durante um prazo a ser fixado, que não poderá ser inferior a trinta dias (o Decreto- Lei 195/67, em seu art. 6º, fixa exatamente em trinta dias o prazo dentro do qual poderão ser formuladas as impugnações).

79 CONDIÇÕES PARA A COBRANÇA: Constarão do edital as seguintes informações, segundo o art. 82 CTN: o memorial descritivo do projeto; o orçamento da obra; a parcela do custo que será financiada ou amortizada pela contribuição, a fixação dos coeficientes de valorização e a delimitação da área beneficiada.

80 CONDIÇÕES PARA A COBRANÇA: O Decreto Lei n.º 195/67, que estipula normas gerais sobre a contribuição de melhoria- adquiriu força de lei complementar. Ele relaciona as obras públicas que, provocando valorização imobiliária, justificam instituição de contribuição de melhoria. O STF o considera auto executável.

81 CONDIÇÕES PARA A COBRANÇA: Algumas determinações oriundas do referido Decreto-lei: a) cabe contribuição de melhoria tendo sido o imóvel valorizado direta ou indiretamente pela obra pública; b) a contribuição de melhoria pode ser cobrada depois da obra pública ter sido realizada ou quando realizada em parte suficiente para valorizar determinado imóvel (não exige, portanto, o término da obra); c) cabe um limite de 3% do valor do imóvel, respeitando-se também o limite individual previsto no CTN (DL 195/67).

82 OUTRAS CARACTERÍSTICAS TRIBUTO VINCULADO, isto é, o Estado oferece uma contrapartida, uma contraprestação de imediato ao contribuinte em função do tributo cobrado: a valorização decorrente de obra pública. TRIBUTO DE RECEITA NÃO VINCULADA, ou seja, de ARRECADAÇÃO NÃO VINCULADA, pois nem a Constituição, nem o CTN preveem exigência para que a lei instituidora destine obrigatoriamente a receita arrecadada com a respectiva contribuição para a manutenção da obra. Esta é a prática legislativa, ou seja, a não vinculação da receita. Obs: A Constituição Federal, no entanto, não veda, ao contrário dos impostos, que a lei instituidora vincule a receita das contribuições de melhoria.

83 CARACTERÍSTICAS FUNÇÃO: é um tributo retributivo (custo/ benefício), isto é, tem função ressarcitiva, pois visa ressarcir os cofres público do custo que o Estado teve com a respectiva obra. BASE DE CÁLCULO: Dimensão da contraprestação do Estado, ou seja, o custo da contrapartida custo da obra, que sofrerá rateio pelos contribuintes em função da respectiva valorização de cada imóvel.

84 REQUISITOS MÍNIMOS Para Hugo de Brito é o tributo mais transparente no Brasil): I Publicação prévia de alguns elementos (Memorial do projeto; orçamento da obra; delimitação da zona de benefício etc.). II Prazo não inferior a 30 dias para a impugnação dos elementos do edital III Regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento

85 CASO. OBRA DE ASFALTAMENTO RUA ERA DE CHÃO BATIDO VIROU ASFALTO CIDADÃO RECEBE A TAXA DE ASFALTAMENTO COMENTE: O asfaltamento não é um serviço passível de especificação e divisibilidade. Ademais taxa é para serviço e não para obra pública. O STF entende que nestes casos - obras de asfaltamento - não poderão ser custeadas por meio de taxas - somente pode ser cobrado um único tributo, qual seja, contribuição de melhoria. Cuidado! Nos casos de recapeamento asfáltico, não se pode cobrar o tributo, uma vez que é dever de manutenção da via pública (ver art. 14, DL 195/67).

86 EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (ART. 148, CRFB; ART. 15, I E II DO CTN): NATUREZA JURÍDICA: São prestações que, desde a EC 01/69, têm natureza tributária, apesar da classificação já estudada relativa às Receitas Públicas. A partir de então, o STF lhes atribui natureza de tributo, dado o enquadramento no art. 3.º CTN, bem como dada a sua disciplina no Sistema Tributário Nacional, vide art. 148 C.F.

87 ALERTA! Vide súmula 418 STF:... não são tributos, não estando sujeitos a prévia autorização orçamentária. Com eficácia suspensa. CARACTERÍSTICA ESPECIAL: Compete exclusivamente à União a sua instituição. É tributo que deve ser restituído, mesmo que devido, o que configura exceção à regra, devendo, portanto, retornar à origem.

88 ART. 148 CF/88: A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

89 Art. 148, I, CF/88: CIRCUNSTÂNCIAS AUTORIZADORAS 148, CF: Em caso de guerra externa ou sua iminência. Em caso de calamidade pública. Ambas são exceção ao princípio da anterioridade art. 150,III, b CF/88. Em caso de investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional Há que se respeitar o princípio da anterioridade, art.150, III, b CF/88.

90 O ART. 15, III DO CTN NÃO FOI RECEPCIONADO PELA ATUAL CF/88 Art. 15 CTN. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios: I - guerra externa, ou sua iminência; II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis; III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.

91 OUTRAS CARACTERÍSTICAS: A competência para instituí-lo é privativa da União mediante LEI COMPLEMENTAR, em qualquer caso. Prazo e restituição- art. 15 parágrafo único CTN. Art. 15 CTN- Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei. Fato Gerador e base de cálculo: definidos em lei.

92 OUTRAS CARACTERÍSTICAS: TRIBUTO DE RECEITA VINCULADA, ou seja, de ARRECADAÇÃO VINCULADA. A afetação da receita é elemento estrutural, seu descumprimento acarreta inconstitucionalidade de todo o tributo. Art. 148, único CF/88. CF/88: Art. 148, Parágrafo único: A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

93 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS ESPÉCIES DE CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (art. 149, C.F.): ATÍPICAS/ Sui generis: CIP (Contribuição para o custeio da Iluminação Pública): 149-A CF. TÍPICAS- 149 CF: Sociais; Interventivas; Corporativas. NATUREZA TRIBUTÁRIA: Disciplinadas no Sistema Tributário Nacional- art. 149 CF/88.

94 REGRAS IMPORTANTES : REGRAS IMPORTANTES: Art CF: Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

95 REGRAS E EXCEÇÕES REGRAS: art. 149 CF: São instituídas pela União. através de lei ordinária devem observar o princípio da anterioridade EXCEÇÕES * º CF/88; ** º CF; *** º CF e 177 4, I, b CF

96 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (TÍPICAS) PREVISTAS NO ART. 149 CF: I- SOCIAIS PARA A SEGURIDADE SOCIAL PARA O REGIME GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL: art. 195 C.F PARA O REGIME PREVIDENCIARIO DO SERVIDOR PÚBLICO: art. 149 parágrafo único C.F OUTRAS (FGTS, SAT...)

97 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (TÍPICAS) PREVISTAS NO ART. 149 CF: II- CIDE - CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO a. 1) IAA e IBC a. 2) AFRMM a. 3) CIDE do petróleo art CF a. 4) CIDE na importação de tecnologia e outras

98 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (TÍPICAS) PREVISTAS NO ART. 149 CF: II- Contribuições Corporativas a) CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS b) CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS EM FAVOR DE ENTIDADES REPRESENTATIVAS DE CATEGORIA ECONÔMICA OU PROFISSIONAL. Ex.: contribuições em favor da OAB, CRC, CRO. c) contribuições em favor de entidades privadas ligadas às entidades sindicais. Ex. SESI, SESC, SENAI, SENAC.

99 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS São contribuições instituídas para cumprir função social, vide o financiamento dos Sistemas Oficiais de Previdência e Assistência Social. Caráter parafiscal. a) PARA A SEGURIDADE SOCIAL PARA O REGIME GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL art. 195 C.F PARA O REGIME PREVIDENCIARIO DO SERVIDOR PÚBLICO- art. 149 parágrafo único C.F b) OUTRAS ( FGTS, SAL EDUCAÇÃO, SAT...)

100 SEGURIDADE SOCIAL 1 ) CONTRIBUIÇÕES PARA O REGIME GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL: O art. 195, CRFB estabelece as contribuições voltadas à Seguridade Social. Dispõe: "Art A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I- do empregador, da empresa e da entidade a ele equiparada na forma da lei sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

101 EC 20/98: Amplia a competência privativa da União referente às contribuições da seguridade social pagas pelos empregadores sobre a respectiva folha salarial, ampliando a sua esfera de abrangência para incluir também, na respectiva folha salarial, os trabalhadores sem vínculo empregatício. Logo a folha salarial, base da respectiva contribuição há de relacionar trabalhadores com ou sem vínculo empregatício que prestarem serviços à respectiva pessoa jurídica. Art. 195,I,a CF/88.

102 CONTRIBUIÇÕES Receita ou faturamento ex: COFINS instituída pela LC 70/91 e alterada pela Lei 9718/98- (% sobre receita ou faturamento), PIS (art. 239 C.F; Lei 9715/98; x% s/ receita ou faturamento, y% sobre a folha salarial para algumas instituições como Templos, Partidos Políticos, Inst. Educação e Assistência Social e outras); PASEP (x% sobre a folha de salários, receitas arrecadadas e transferências recebidas).

103 CONTRIBUIÇÕES Sobre o lucro CSLL (Lei 7689/88 e Lei 10637/02; x% sobre o lucro antes do I.R). II- do trabalhador e demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição social sobre aposentadorias e pensões concedidas pelo regime geral de previdência social do art. 201 CF/88.

104 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS: Art. 239 CF. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do segurodesemprego e o abono de que trata o 3º deste artigo.

105 UM TRIBUTO NÃO PODE SER EXIGIDO NEM MAJORADO SEM LEI QUE ESTABELEÇA: CRIAR TRIBUTO (OU EXTINGUIR) Regra sem exceção. Criação ou extinção de tributo sempre depende de lei ou de ato com força de lei (medida provisória) LEI MAJORAR TRIBUTO (OU REDUZIR) Regra tem exceções: II, IE, IOF e IPI podem ter suas alíquotas alteradas pelo Poder Executivo, nos limites previstos em Lei), a CIDEcombustíveis pode ter suas alíquotas reduzidas ou restabelecidas pelo Poder Executivo e o ICMS-monofásico sobre combustíveis pode ter as alíquotas fixadas (e alteradas) por convênio entre Estados e o DF

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