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1 Ano I N 11 Maio 2012 APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO Preços da Agricultura Familiar Cotações Industriais foto: ASCOM / MDA Prezado Leitor, A 11a Edição do BioinformaBioinformativo percorre o mercado de oleaginosas provenientes da agricultura familiar para o setor de biocombustíveis, foco das análises. matérias: um estudo de caso no Polo de Biodiesel do Ceará e também uma entrevista realizada com o diretor executivo da União Brasileira do Biodiesel UBRABIO, o senhor Sergio Beltrão, discutindo questões Inicialmente são analisados os pertinentes ao setor de produção de preços médios da agricultura familiar, biodiesel. as cotações nacionais das usinas e O estudo de viabilidade desta esmagadoras de oleaginosas, e do mercado internacional dos principais edição traz a atualização da óleos utilizados na produção de viabilidade econômica da soja. Fechando a edição, no Espaço MDA, biodiesel. são apresentados os Polos de Na seção de matéria especial, a Produção de Biodiesel do Sudeste e d é c i m a p r i m e i r a e d i ç ã o d o do Norte brasileiro. bioinformativo disponibiliza duas maboa leitura! MATÉRIA ESPECIAL A Produção de Biodiesel no Brasil Projetos Polos e a Importância da Produção de Oleaginosas Para o Agricultor Familiar do Estado do Ceará Custo de Produção da Agricultura Familiar Estudo de Viabilidade Econômica Espaço MDA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 1

2 Preços da Agricultura Familiar Soja Ano I N 11 Maio 2012 Os preços médios da soja negociados com as cooperativas de agricultores familiares variaram positivamente no mês de abril. A Tabela 1 mostra os preços da soja, tanto fora quanto dentro do Selo, coletados junto às cooperativas de agricultores familiares participantes do Selo Combustível Social. O estado com a maior variação em relação ao mês anterior (março) foi Mato Grosso, cujo preço médio no mercado convencional foi 17% maior, passando de R$41,03 para R$48,03/sc no mês de abril. A menor variação foi no estado de Santa Catarina, que pagou aproximadamente 10% a mais que em março, passando de R$46,13 para R$50,63/sc em abril. O maior preço médio negociado pelas c o o p e r a t i v a s n o m e r c a d o convencional foi no estado do Rio Grande do Sul, R$50,92/sc, e o menor no estado de Minas Gerais, R$46,50/sc. Ressaltase que os estados da Região Sul obtiveram uma m é d i a d e R $ 5 0, 5 4 / s c, aproximadamente 3% acima da média nacional, que foi de R$49,20/sc, 14,62% maior que a média do mês de março, R$42,93/sc. O preço médio nacional pago às cooperativas no mercado com Selo variou positivamente em relação ao mês de março, que foi cotado a R$44,51/sc, representando um aumento de 15,06% em abril, passando para R$51,22/sc de soja. A maior variação no preço médio com Selo foi no estado de Goiás, 16,66%, subindo de R$45,78/cs para R$53,41/sc em abril. O estado com menor variação foi Santa Catarina, onde o preço médio com Selo aumentou em 11%, passando de R$47,13/sc para R$52,38/sc. O maior bônus pago às cooperativas no mês de abril pela saca da soja foi em Goiás, R$4,35/sc, e o menor no Paraná, R$1,12/sc. A maior variação no bônus foi em Santa Catarina, que pagou 75% a mais que em março, passando de R$1,00/sc para R$1,75/sc. No estado do Mato Groso o bônus não variou e no Paraná houve um recuo de aproximadamente 4%, passando de R$1,17/sc para R$1,12/sc. O preço médio nacional do bônus em abril obteve um aumento de 27% aproximadamente, passando de R$1,59 para R$2,02/sc de soja. No Gráfico 1 é possível observar as alterações ocorridas no preço médio de mercado e de Selo. Notase que no mês de abril o preço médio da soja em ambos os mercados apresentaram a melhor remuneração do período de coleta de dados pelo Centro de Referência, representando um aumento de, aproximadamente, 27% em relação ao primeiro mês de coleta, junho de Tabela 1 Preços médios da soja em R$/sc em janeiro de Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. Soja Estado Mercado Selo Bônus GO 49,06 53,41 4,35 MG 46,50 49,00 2,50 MT 48,03 49,23 1,20 PR 50,08 51,20 1,12 RS 50,92 52,09 1,18 SC 50,63 52,38 1,75 Brasil 49,20 51,22 2,02 Gráfico 1 Médias mensais dos preços da soja no mercado convencional e com Selo, em R$/sc. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. 2

3 Ano I N 11 Maio 2012 Preços da Agricultura Familiar Caroço de Algodão Os preços médios do caroço do algodão, amendoim, mamona e milho negociados pelas cooperativas no mês de abril de 2012 constam na Tabela 2. Tabela 2 Preço médio do caroço de algodão, amendoim, mamona e milho no mês de abril de 2012, em R$. Produto Unidade de Medida BA MG Estado MT PR RS SC SP Algodão * Tonelada Amendoim * * Saca de 25 kg 22,13 37,33 Mamona *** Saca de 60 kg 96,63 Milho Saca de 60 kg 22,00 25,71 25,38 Fonte: Dados coletados nas cooperativas de agricultura familiar. *caroço. ** produto com casca para a produção de óleo (impróprio para consumo in natura). *** sem casca. O preço médio do algodão no mês de abril não se alterou em Minas Gerais, devido ao contrato existente entre cooperativas e esmagadoras. O preço médio permaneceu em R$500,00 / tonelada do caroço de algodão (Gráfico 2). No estado do Mato Grosso houve um recuo de 0,83% em relação ao mês de março, passando de R$330,00/tonelada para R$332,75/tonelada. Gráfico 2 Médias mensais dos preços do caroço de algodão nos estados do Mato Grosso e Minas Gerais, em R$ /ton. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. 3

4 Preços da Agricultura Familiar Amendoim A saca do amendoim com casca no mês de abril decresceu 1,13%, passando de R$37,75/sc para R$37,33/sc (Gráfico 3). O preço médio do amendoim nestes primeiros meses sinalizou redução no preço médio ao longo do período analisado. Gráfico 3 Médias mensais dos preços do amendoim no estado de São Paulo, em R$ /sc. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. Ano I N 11 Maio 2012 Mamona No Gráfico 4 é possível verificar que os preços médios da mamona no início do ano cresceram significativamente no estado da Bahia. A variação no mês de abril, em relação ao mês de março, foi de 8,75%, aumentado de R$102,53 para R$111,50/sc. Gráfico 4 Médias mensais dos preços de mamona no estado da Bahia, em R$/sc. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. Milho Os preços médios negociados pelas cooperativas pela saca do milho no mês de abril caíram nos estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, como mostra o Gráfico 5. O estado do Rio Grande do Sul pagou o melhor preço médio aos agricultores familiares, R$24,56/sc, e o estado de Santa Catarina o menor, R$23,33/sc. A maior variação no preço médio do milho, em relação ao mês de março, foi no estado do Paraná, aproximadamente de 5%, passando de R$23,18/sc para R$24,33/sc. No estado de Santa Catarina o preço recuou de R$24,80 para R$23,33/sc. Gráfico 5 Médias mensais dos preços de milho nos estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, em R$/sc. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. 4

5 Ano I N 11 Maio 2012 Cotações Industriais Cotações dos produtos de oleaginosas industrializadas Soja Os preços médios dos produtos industrializados oscilaram significativamente no mês de abril (Tabela 3). O estado de Goiás obteve a maior variação no preço médio do óleo de soja, em relação ao mês de março, passando de R$2.081,25 / tonelada para R$2.312,60/tonelada, um aumento de 19,41%. As menores variações foram nos estados da Bahia, Piauí, Mato Grosso e Paraná, passando de R$2.295,50/tonelada para R$2.455,67 / tonelada, um aumento de 6,8%. O preço médio nacional aumentou, aproximadamente, 10% em relação ao mês de março, passando de R$2.214,76 para R$2.429,02 / onelada. O maior preço médio do óleo de soja foi observado no estado do Rio Grande do Sul, R$2.490,53/tonelada, e o menor no Mato Grosso do Sul, R$2.321,17 / tonelada de óleo de soja. O preço médio nacional do farelo de soja aumentou de R$696,12 p a r a R $ 7 5 6, 6 8, o s c i l a n d o positivamente em 9% em abril, quando comparado a março. A maior variação no preço médio foi no estado de Goiás, cotado a R$670,00/tonelada em março e, em abril, aumentado em 16,22%, representando um valor de R$778,67/tonelada. A menor variação foi no estado do Paraná, onde o preço médio recuou de R$750,00 para R$703,33/tonelada, variação negativa de aproximadamente 7%. O maior preço médio negociado pelo farelo de soja em abril foi no estado de Goiás, R$778,67/tonelada, e o menor no estado do Paraná, R$703,33/tonelada. Tabela 3 Média dos preços recebidos pelas esmagadoras pelo óleo e farelo de soja em abril de 2012, em R$/tonelada nos principais estados. Estado Óleo de Soja Farelo de Soja Relação do preço do óleo e farelo de soja SP GO RS BA MS PI MT PR Brasil 2312, , , , , , , , ,02 755,07 778,67 789,67 703,33 756,68 Fonte: Dados coletados nas esmagadoras de oleaginosas. 306% 319% 294% 349% 321% Gráfico 6 Médias mensais do preço médio do óleo e farelo de soja no período de novembro de 2011 a abril de Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. 5

6 Cotações Industriais Ano I N 11 Maio 2012 Cotações dos produtos de oleaginosas industrializadas No Gráfico 6 é possível verificar que os preços médios para o óleo e farelo de soja nos últimos seis meses oscilaram significativamente em ambos os mercados. No mês de abril o preço médio do óleo de soja foi d e R $ , 0 2 / t o n e l a d a, representando um aumento de aproximadamente 9 %, quando comparado a novembro de 2011, onde o preço médio foi R$2.230,67/tonelada. O maior preço médio no período analisado foi no mês de dezembro de 2011, R$2.684,88/tonelada, e em contrapartida o mês de fevereiro de p a g o u o m e n o r p r e ç o, R$2.194,14/tonelada de óleo de soja. O preço médio para esse período de análise foi de R$2355,52/tonelada. O maior preço médio pago pelo farelo de soja no período foi em abril de 2012, R$756,68/tonelada, e o menor em n o v e m b r o d e , R$592,21/tonelada, o que representa um aumento de aproximadamente 28% no semestre analisado, que obteve média de R$668,29/tonelada de farelo. Mamona O preço médio do óleo da mamona no estado de São Paulo aumentou cerca de 6% no mês de abril. Em março, o preço médio do óleo de mamona foi de R$ 6.425,00 /tonelada, e em abril passou para R$6.800 / tonelada do óleo. Em relação à torta da mamona, não houve dados para a realização das análises. No primeiro trimestre do ano de 2012, o preço médio do óleo da mamona ficou em torno de R$6.189,00 / tonelada, variando em 3% e 2% em torno da média, no estado de São Paulo. Algodão O óleo de algodão, no mês de abril, oscilou negativamente nos dois estados onde foram coletadas as cotações do óleo. Em Goiás o óleo recuou de R$1.802,00 para R$1.757,33/tonelada, representando uma variação de aproximadamente 3%, em relação ao mês de março. No estado do Mato Grosso essa variação foi ainda maior. O preço em abril foi de R$ 2.383,67/tonelada, e em março R$2.471,50, representando um recuo de aproximadamente 3%. O preço médio para o primeiro t r i m e s t r e e m G o i á s f o i d e R$1766,08/tonelada, variando em torno da média entre 2% e 2%. 6

7 Ano I N 11 Maio 2012 Cotações Industriais Mercado Internacional de óleos O preço médio internacional dos óleos das principais oleaginosas utilizadas na produção de biodiesel aumentaram expressivamente seus preços no mês de abril (Gráfico 7). O preço médio internacional do óleo de palma aumentou em 4,68%, quando comparado a março, subindo de US$ 1.105,70 / tonelada para US$1157,40 / tonelada. Para o preço médio do óleo de soja o aumento foi menor, no entanto, apresentou resultado positivo para o mês de abril, representando um aumento de 2,93% em relação a março, cotado a US$1.232,60 / tonelada. O preço médio do óleo de canola obteve acréscimo de 1,18% em comparação ao mês de março, oscilando de US$1.288,88 / tonelada para US$1304,01 / tonelada. O preço médio do óleo de girassol no mercado i n t e r n a c i o n a l n ã o v a r i o u, permanecendo em US$1.441,00 / tonelada no mês de abril. Gráfico 7 Preços médios dos óleos de palma, soja, girassol e canola, em US$/tonelada, de janeiro/2012 a abril/2012. Fonte: United States Department of Agriculture USDA Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostram que a importação mundial dos óleos de soja, canola, girassol e palma cresceram nos primeiros quatro meses do ano, da safra de 2012/2013. O volume importado de óleo de palma foi de 39 milhões de toneladas, representando um aumento de 3,6% em comparação a safra de 2011/2012. Para o óleo de soja, o aumento foi de 7,83 milhões de toneladas, representado 160 mil toneladas a menos que a última safra. As importações mundiais do óleo de girassol continuam crescendo, com um aumento de aproximadamente 15% para a safra 2012/2013, passando de 5 milhões de toneladas para 5,80 milhões de toneladas importadas. O mercado mundial de óleo de canola obteve um decréscimo de 1,37%, oscilando de 3,63 para 3,58 milhões de toneladas importadas mundialmente. Este aumento nas importações dos principais óleos utilizados para a produção de biodiesel é justificado pelo aumento da demanda de biocombustíveis no mundo, onde países como Brasil, Argentina, Alemanha e França preveem aumento da percentagem na mistura do diesel. 7

8 Matéria Especial A Produção de Biodiesel no Brasil Em continuidade à série de entrevistas que levantam o ponto de vista dos principais players do setor de biocombustíveis, trazemos nesta edição a entrevista com o Sr. Sérgio Beltrão, diretor executivo da UBRABIO (União Brasileira do Biodiesel). A UBRABIO representa a cadeia de biodiesel de uma forma completa, ou seja, não somente os produtores de biodiesel, mas também os fornecedores de equipamentos, de tecnologia e de matériasprimas relacionadas ao biocombustível. Esta estrutura, segundo o diretor, cria condições de estruturar melhor a cadeia como um todo, podendo assim propor, de forma consistente, as principais contribuições do setor em prol do PNPB. O Sr. Sérgio Beltrão informa que a principal reivindicação hoje sustentada pela UBRABIO é a necessidade de um novo marco regulatório para o setor, visto que o atual, Lei n /05 que introduziu o biodiesel na matriz energética nacional e deflagrou o seu processo, encontrase com suas metas alcançadas. A Lei n /05 apontou um horizonte de mistura de biodiesel ao diesel mineral como obrigatório em 2008, em 2%, e 5% em A resposta do setor produtivo ao PNPB (Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel) e todos os potenciais benefícios gerados com o p r o g r a m a o c a s i o n a r a m n a antecipação desta meta, e desde 2010 já ocorre a mistura obrigatória de 5% de biodiesel, a qual não sofreu alteração até o momento. Segundo o Sr. Beltrão, o setor já está preparado para um novo avanço na mistura, conflitando diretamente com os parâmetros atualmente em vigor, o que obriga a adoção de uma nova lei que contemple, em um horizonte maior, os avanços do programa de biodiesel no país. As condições atuais do setor já permitem uma mistura de 10%, mas 8 respeitase a dinâmica implementada pelo governo no PNPB, prezando pelo gradualismo, até mesmo para permitir que todos os elos da cadeia estejam preparados, não só os produtores, como também os distribuidores e a logística. De acordo com a UBRABIO, é considerado factível que o novo marco regulatório contemplasse a composição do B10 em 2014, iniciando pelo B7 já este ano. Sr. Beltrão informa que, além desses incrementos globais na mistura do biodiesel ao diesel, o setor também está preparado, dado a maturidade atual do programa e do setor, para antecipações já neste ano. Tornase assim possível a composição do B7 diretamente na política de incentivo de uso no Brasil, aliado ao B20, principalmente nas frotas de transporte coletivo urbano, até mesmo porque, atualmente, as indústrias têm uma capacidade ociosa em torno de 60%. Outro pleito do setor para o PNPB, segundo a UBRABIO, seria viabilizar economicamente a inserção do biodiesel brasileiro no mercado internacional, visto que, hoje o biodiesel brasileiro não possui c o m p e t i t i v i d a d e n o c e n á r i o internacional por questões tributárias. E s t a i n s e r ç ã o n o m e r c a d o internacional é prevista pela UBRABIO, segundo o modelo adotado pela Argentina, principal player no mercado de biodiesel internacional, onde a lógica de tributação é relativa ao nível de agregação de valor. Quanto maior a agregação, menor é a tributação sobre o produto a ser exportado, o que no caso do biodiesel contemplaria uma adequação na carga tributária. No caso brasileiro não houve a criação de mecanismos de incentivo à agregação de valor como na Argentina. A Lei Kandir (Lei Complementar n 87 de 13/09/1996) isenta de ICMS os produtos e serviços para exportação, fazendo com que Ano I N 11 Maio 2012 grande parte da matériaprima do biodiesel seja diretamente exportada, perdendose assim o benefício de isenção de ICMS que há no grão e não nos produtos industrializados. Neste caso, sua matériaprima será tributada internamente, fazendo com que o país perca o benefício de isenção de produtos com maior valor agregado, como no caso do biodiesel, o que não o torna competitivo no mercado externo. No que diz respeito ao Selo Combustível Social, segundo Sr. Sérgio Beltrão, foi anunciada na reunião do último mês (Abril) da Câmara Setorial do Biodiesel Ministério da Agricultura a proposta de criação de um fundo para aporte de recursos para o desenvolvimento da agricultura familiar, e também para que o Selo Combustível Social, que hoje é regulamentado por uma Instrução Normativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário, seja transformado em Lei, de forma que esta proposta será ainda objeto de discussão no âmbito do governo, e a UBRABIO espera que faça parte das novas linhas de atuação no setor. Vale ressaltar que a questão do Selo Combustível Social é o grande diferencial do PNPB, em relação aos demais programas de produção de biodiesel no mundo. A geração de renda, que o programa de biodiesel já vem provocando ao longo dos anos de forma crescente, é uma ação pioneira a nível mundial, que não há paralelo, e obviamente, ajustes em discussão serão necessários para corrigir certos pontos hoje presentes na política de inserção da agricultura familiar, baseado na própria experiência que o setor tem vivenciado com o desenvolvimento do PNPB e no esforço do MDA de agregar os produtores familiares e incentivar as a p t i d õ e s r e g i o n a i s d e t o d a biodiversidade brasileira. A respeito da disponibilidade de matériaprima, a soja ainda é predominante, dado certos fatores que são conhecidos desde antes do desen

9 Ano I N 11 Maio 2012 Matéria Especial A Produção de Biodiesel no Brasil volvimento do PNPB como escala e o desenvolvimento da cadeia da soja nas últimas 4 décadas, de forma que se não houvesse a soja, não seria possível implementar o programa brasileiro de biodiesel PNPB. Assim, a soja foi a responsável por dar o start no programa, sendo responsável por mais de 90% da oferta de óleo do Brasil. Portanto, o PNPB veio a ser um novo mercado sustentável para a utilização do óleo, e ao mesmo tempo um vetor para a produção de alimentos, visto que, com a produção de óleo, é também gerado o farelo de soja, que é fonte predominante das rações animais. Vale destacar que o farelo (proteína) é a locomotiva do crescimento do complexo soja. Em uma relação de ordem de grandeza, 1 L de óleo produzido gera 4 kg de farelo de soja, de forma que, o biodiesel é um indutor de produção de alimentos pela geração do farelo na cadeia produtiva. A soja então permanecerá por um considerável período de tempo como a matériaprima predominante para a produção de biodiesel, visto que existe um potencial ainda não explorado do grão exportado, cujo processamento gerará mais óleo e farelo, que poderá ser utilizado para produção de biodiesel. Essa parcela inexplorada daria sustentação ao programa de biodiesel para o incremento da mistura de biodiesel ao diesel mineral, e ao mesmo tempo funcionaria, como um vetor de desenvolvimento de outras culturas. Em função de todo potencial brasileiro nas diferentes regiões, dada a alta biodiversidade, o PNPB tem o pressuposto de aproveitamento dessas aptidões regionais, aumentando assim suas participações na matriz de produção de biodiesel, e assim reduzir a predominância da soja como matériaprima para produção de biodiesel. Exemplos deste cenário já são previstos para o óleo de palma, algodão, canola, e girassol, que estão em fase de desenvolvimento agronômico para um futuro promissor, assim como o pinhãomanso, macaúba, entre outros. É um processo longo, mas muito bem estruturado pelo MDA, EMBRAPA e demais instituições de pesquisa, como a UFV, e os próprios produtores locais destas outras oleaginosas. Nesse sentido, certamente se alcançará, em um horizonte de médio prazo, essa esperada diversificação do setor. Ao ser perguntado a respeito dos principais gargalos, o Sr. Sérgio Beltrão voltou a enfatizar a determinação de um novo marco regulatório para o setor. Ainda apresentou os potenciais de desenvolvimento como o programa do governo para a palma (dendê), para criar incentivos específicos para essa matériaprima associado à questão de agricultura familiar e também à questão de sustentabilidade pelo aproveitamento de terras degradadas pela pecuária, que são aptas para a produção de palma. A partir destas iniciativas de incentivo, a perspectiva é transformar o Brasil de importador de óleo de palma, inclusive para alimentação, em exportador e ainda utilizálo para produção de biodiesel. Ainda neste tema, o Sr. Sérgio Beltrão ressaltou que o óleo mais adequado para a produção de biodiesel é o óleo mais barato, por isso hoje há predominância de óleo de soja e de sebo bovino, dado a predominância de oferta e de preço, de forma que as demais fontes de óleo e gordura devem passar por este desenvolvimento para atingir patamares de oferta e preço que viabilizem seu uso para produção de biodiesel. Ainda neste tema, o Sr. Sérgio Beltrão ressaltou que o óleo mais adequado para a produção de biodiesel é o óleo mais barato, por isso hoje há predominância de óleo de soja e de sebo bovino, dado a predominância de oferta e de preço, de forma que as demais fontes de óleo e gordura devem passar por este desenvolvimento para atingir patamares de oferta e preço que viabilizem seu uso para produção de biodiesel. Concluindo, o entrevistado deixou claro os êxitos obtidos até o momento no programa de biodiesel brasileiro, tanto do ponto de vista de criação e consolidação de uma nova cadeia produtiva, quanto aos avanços na área social, que são incontestáveis. No entanto, alerta que precisam ser feitos ajustes para que se amplie todo este cenário no aspecto social, mas v i n c u l a d o a o i n c e n t i v o d e diversificação de matériaprima, de acordo com o potencial de cada região. 9

10 Ano I N 11 Maio 2012 Matéria Especial Projeto Polos E A Importância da Produção De Oleaginosas Para o Agricultor Familiar Do Estado Do Ceará É notório que no semiárido brasileiro, principalmente no Estado do Ceará, existem poucas culturas de segundo semestre que disponibilizem renda à agricultura familiar depois da colheita do milho, feijão e mandioca, deixando os agricultores vulneráveis por um longo período até a safra seguinte. Assim, as oleaginosas são, sem sombra de dúvida, uma excelente alternativa para o pequeno agricultor, pois, no período mais difícil elas se apresentam como renda complementar, suprindo necessidades básicas que vão além dos alimentos que eles produzem para comercializar e consumir. Constituíramse no Estado do Ceará vários polos de produção de oleaginosas, formados por um conjunto de municípios vizinhos com índices elevados de produção. O Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA apoia o desenvolvimento do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel PNPB nestas regiões, a t r av é s d e d i v er s as aç õ e s e investimentos, entre eles o Projeto Polos de Biodiesel. Iniciado no final de 2006, este projeto tem promovido a organização da base produtiva em núcleos de produção de oleaginosas nas comunidades e assentamentos. A reintrodução da mamona nas propriedades dos agricultores familiares no Ceará evidencia a importância desta cultura, tanto para o programa de biodiesel quanto para agricultura familiar, uma vez que, carrega com ela um novo aprendizado sobre o uso sustentável da terra. Através do Projeto Polos de Biodiesel, o Estado do Ceará está associado a uma articulação que envolve as três esferas governamentais (Federal, Estadual e Municipal), alem das organizações representativas da agricultura familiar e empresas produtoras de biodiesel. 10 Tal envolvimento contribuiu para que as políticas em torno do Programa de Oleaginosas do estado do Ceará e PNPB se adequassem à dinâmica de cada região e chegassem aos agricultores familiares no momento certo. O bom envolvimento dos diversos atores no programa foi um dos fatores primordiais para evolução da participação da agricultura familiar. Isso porque, um dos objetivos específicos do projeto é formar grupos de trabalhos com atores estratégicos representativos da agricultura familiar para discutir sobre o desenvolvimento das ações do PNPB no Estado. Embora a atuação do programa tenha iniciada pontual em apenas duas regiões do estado, serviu para identificar alguns gargalos que necessitaria de ação mais proativa para que as atividades fossem realizadas no tempo certo. Vendo o potencial dos grupos

11 Ano I N 11 Maio 2012 Matéria Especial Projeto Polos E A Importância da Produção De Oleaginosas Para o Agricultor Familiar Do Estado Do Ceará de trabalhos (GTs), o estado passou a utilizálos estrategicamente para o fortalecimento das parcerias fundamentais, no sentido de encontrar soluções locais coletivas para os entraves do programa nos polos. A partir de 2008 houve ampliação da atuação do Projeto Polos no estado, passando de 2 para 4 polos, e em 2010 para 8 polos de produção biodiesel. Com a estratégia de polos de produção, desenvolvimento integrado e com a adequação das ações do PNPB de acordo com a dinâmica de cada região, houve uma retomada da credibilidade dos agricultores ao PNPB, proporcionando evolução significativa da produção e da quantidade de famílias que participam do programa ao longo dos anos. Na safra de 2008/2009, o Estado do Ceará chegou a ver mil famílias cadastradas com uma área total de há, na safra 2009/2010, com há, e na safra 2010/2011 foram cadastrados agricultores familiares com área total de , passando de uma média de 1,6ha/agricultor na safra de 2008/2009, para 2,3 ha/agricultor na safra de 2010/2011. participa do programa desde o ano de Outro fator interessante é que o programa estadual de produção de oleaginosas do Ceará apoia o plantio de várias oleaginosas, portanto, as informações mencionadas retratam o número de famílias e área por agricultor plantador de mamona, girassol, amendoim ou algodão. O Senhor Iramar Marcelino de Oliveira começou plantando 2,0 ha de mamona consorciada com milho e feijão, e logo na primeira safra colheram 2100 kg de milho, 900 kg mamona e 1500 kg feijão, que juntos geraram renda de R$ 3.780,00. Em 2009, otimista com os resultados do ano anterior, aumentou a área para 4,0 ha, e novamente obteve bons resultados, conseguindo colher 2310 kg de mamona, 4680 kg milho e 2880 kg de feijão, que juntos somaram R$ 7.386,00. Entre as muitas experiências exitosas no estado, apresentase o caso do Sr. Iramar Marcelino de Oliveira, da localidade de São João Trici, Município de Tauá, que partici Apesar de não colher praticamente nada em 2010, por conta da irregularidade das chuvas, o Sr. Iramar não se desestimulou, e, em 2011, além de aceitar participar nova 11

12 Matéria Especial Ano I N 11 Maio 2012 Projeto Polos E A Importância da Produção De Oleaginosas Para o Agricultor Familiar Do Estado Do Ceará mente do projeto, aumentou sua a área para 6,0 ha. Mesmo com a irregularidade de chuvas no período de floração das culturas, ainda colheu 828 kg de mamona, 2540 kg de milho e kg de feijão, somando uma renda de R$ 9.785,00. Está disposto à implantar tecnologia que melhore a sua produtividade, como também demonstrar as tecnologias adotadas em sua área para os 18 agricultores da circunvizinhança. No depoimento do agricultor é possível observar a satisfação em estar participando do programa plantando oleaginosa:... a t é a c r i a ç ã o e u aumentei... aqui era só... você pegava o milho e o feijão vendia para comer, quando precisa de uma coisa de casa corria no chiqueiro e vendia duas ovelhas e agora não precisa vender,... uma safra dessa daí de mamona, aí eu vou comprar o que? Divido no meio, compro uma cinco ovelhas e o resto vou aplicar em outra coisa. O agricultor mostra com orgulho o arranjo que implantou na sua área. Segundo ele, garante a segurança alimentar da família, pois utiliza parte do feijão para o consumo, o milho para alimentação dos animais e a mamona para outras necessidades básicas da família, o que antes não era possível, pois era preciso vender alguns animais. Hoje, com venda da mamona, ao invés de vender, está repondo seu rebanho. O importante é que os a g r i c u l t o r e s f a m i l i a r e s s ã o acompanhados sistematicamente por um agrônomo contratado pelo projeto para o desenvolvimento das atividades como: análise de solo, preparo de área e utilização de corretivo de solo de acordo com a necessidade. A l g u m a s t e c n o l o g i a s utilizadas tradicionalmente por ele e seu pai também são demonstradas, desde o plantio no pó (antes das primeiras chuvas) a uma simples inclinada no caule da cultura, com os pés forçando para que a planta fique mais afastada da cultura do milho, proporcionando o aparecimento de maior número de brotos. São estes aspectos que fazem a diferença, pois os agricultores observam que na sua própria região e através do aprendizado com o seu vizinho, é possível implementar tecnologia que vai melhorar a sua maneira de cultivar a mamona, ter bons resultados de produtividade e melhoria da qualidade de vida. Vários fatores são levados em conta no processo de agregação de renda dos agricultores familiares, pois a renda obtida com as culturas de oleaginosas é considerada como complementar. Alem disso, através do Programa de Oleaginosas do Estado do Ceará, os agricultores recebem sementes de oleaginosas doadas pelo governo como incentivo para a produção, como também têm a garantia da compra da produção pela Petrobras Biocombustível, pelo preço de mercado ou pelo preço mínimo previsto no PGPAF Programa de Garantia dos Produtos da Agricultura familiar, acrescido em 5%. Além disso, o governo estadual garante o preço mínimo de R$ 1,00 por quilo de oleaginosa (mamona ou girassol). Os agricultores familiares são beneficiados ainda com R$ 200,00 por cada hectare plantado, dividido em duas parcelas, limitado ao máximo de três hectares por família e garantido o calcário para corrigir a acidez do solo. Outro fator importante é a assistência técnica, pois segundo o PNPB, através de exigência do Selo Combustível Social, as empresas produtoras de biodiesel asseguram contratos com os agricultores familiares e garantem assistência técnica gratuita para os plantios de oleaginosas, não impedindo que os técnicos orientem os agricultores familiares no manejo das outras culturas para o seu consumo, contribuindo assim para a segurança alimentar e nutricional de todas as famílias inseridas no programa. 12

13 Ano I N 11 Maio 2012 Custos de Produção da Agricultura Familiar Dendê (Elaeais guineensis spp.) A produção de dendê no Brasil fica quase que exclusivamente restrita aos estados do Pará, Sul da Bahia, Amazonas e Roraima. O Pará concentra 90% da área cultivada no país. O s c u s t o s s ã o referentes à safra 2011/2012 e foram fornecidos por cooperativas de agricultura familiar do estado do Pará. O horizonte de análise considerado é de 25 anos, e para melhor compreensão dos custos foram considerados os anos de implantação e manutenção da cultura. Os custos são referentes à safra 2011/2012 e foram fornecidos por cooperativas de agricultura familiar do estado do Pará. O horizonte de análise considerado é de 25 anos, e para melhor compreensão dos custos foram considerados os anos de implantação e manutenção da cultura. Tabela 4. Custo de produção médio para o dendê por hectare, período de implantação (ano 0 ao ano 2) BA Ano de implantação Ano 0 a 2 Operações Mecânicas Operações Manuais Insumos Outros (Piqueteamento e Ass. Técnica). Imposto sobre Venda Custo de Produção Fonte: Elaborado pelos autores. Ano de implantação Ano 0 a 2 R$1.979,71 R$2.019,61 R$2.019,61 R$ R$4.884,08 13

14 Custos de Produção da Agricultura Familiar Dendê (Elaeais guineensis spp.) Para o período de implantação considerado, as operações manuais e os insumos são os dois componentes que mais oneram a atividade nessa fase. O maior item de custo dos insumos na implantação é devido à aquisição de mudas para o plantio (neste caso especifico para o ano zero) e ao adubo de plantio e manutenção (utilizado do ano 0 ao 2). Os gastos com mudas e adubos são de R$ 1.073,00 / ha e R$ 787,00/ha respectivamente, correspondendo a 92% do total dos custos dos insumos. O restante são custos com herbicida e semente da forrageira puerária (consórcio). Na composição total do custo de produção durante a i m p l a n t a ç ã o, o s i n s u m o s correspondem a 41% dos gastos. Operação manual é outro item que onera os custos na implantação do dendezal. A operação de rebaixo, que consiste na redução da altura da vegetação entre as árvores, corresponde a 63% do custo neste item, com valor aproximado de R$ 1250,00/ha. Ano I N 11 Maio 2012 Outros componentes que elevam esse custo são: controle químico, R$ 208,00/ha; roçagem, R$ 192,00/ha; plantio, R$143,00/há; e adubação, R$162,00/há. Gastos estes devido à necessidade dos tratos para que a cultura desenvolva dentro dos padrões agronômicos. O G r á f i c o 8 m o s t r a a participação de cada componente dos custos de produção na implantação, p o s s i b i l i t a n d o u m a m e l h o r compreensão dos dados. Gráfico 8 Custo de produção médio para o dendê por hectare, ano de implantação (0 a 2 anos). Fonte: Elaborado pelos autores O dendezeiro começa a produção a partir do terceiro ano. Assim, deste momento em diante o produtor começa a ter retorno financeiro, porém insuficiente para obter lucro. A receita obtida entre 3 e 7 anos se restringe a cobrir despesas do ano de implantação e manutenção da cultura. A Ta b e l a 5 m o s t r a a composição dos principais componentes do custo de produção para o dendê do período de início de produção até a maturidade produtiva (3 ao 7 ano). 14

15 Ano I N 11 Maio 2012 Custos de Produção da Agricultura Familiar Dendê (Elaeais guineensis spp.) Tabela 5 Custo de produção médio para o dendê por hectare, ano 3 ao ano 7. BA Média Ano 3 ao 7 Rebaixo Controle Químico Poda/Corte Transporte/Carreamento Adubação de Manutenção Herbicida Adubo (Fertilizante) Imposto (INSS CFF) Custo de Produção Médio R$ 168,44 R$ 36,92 R$ 206,73 R$ 249,28 R$ 32,07 R$ 20,80 R$ 20,80 R$ 46,55 R$ 1.511,54 * Imposto INSS incidente sobre a venda de Cachos de Frutos Frescos (CFF). Fonte: Elaborado pelos autores. A Tabela 5 mostra que alguns componentes como rebaixo e adubo continuam onerando a produção na fase de desenvolvimento da cultura. Outros itens associados ao início da produção passam a integrar os custos de produção, tais como: herbicida, controle químico, adubação de manutenção, poda/corte, imposto e transporte/carreamento. O transporte/carregamento é o segundo item que mais contribui nos custos, com valores aproximados de R$249,00/ha, aproximadamente 17% do custo total no período de análise do terceiro ao sétimo ano. Outro componente que passa a compor os gastos é a poda/corte que gira em torno de R$ 206,00/ha, correspondendo a 14% da composição do custo durante esse período. Os componentes do custo de produção podem ser visualizados através do Gráfico 9 abaixo, que disponibiliza a média dos custos com essas operações durante o período do ano 3 ao ano 7, sendo que a participação de cada componente pode variar em detrimento da maior ou menor necessidade de tratos culturais de ano para ano. Gráfico 9 Custo de produção médio para o dendê por hectare, ano 3 ao ano 7. Fonte: Elaborado pelos autores 15

16 Ano I N 11 Maio 2012 Custos de Produção da Agricultura Familiar Dendê (Elaeais guineensis spp.) A rentabilidade do dendê pode ser observada na Tabela 6 e referese à média d ano 3 ao ano 7. Os preços pagos pela matériaprima foram fornecidos pelas cooperativas. Nesta análise, considerouse o preço pago pela tonelada, que atualmente é cotada a R$ 220,00 a R$230,00. Tabela 6 Custo de BAprodução médio para o dendê por hectare, ano 3 ao ano 7. Produtividade esperada média (Ton.) * Preço da Tonelada (R$/Ton.) Receita Média Custo de Produção Médio Lucro Médio * A Produtividade varia de 3 toneladas a 15 toneladas no período. Fonte: Elaborado pelos autores. 9,2 R$ 220,00 R$ 2.024,00 R$ 1.511,53 R$ 512,47 A receita se apresenta crescente nesse período, devido ao fato da produtividade aumentar gradativamente a cada ano. No entanto, a Tabela 6 expressa apenas a média da receita durante os anos de análise, o correspondente a R$ 2.024,00/ha. Ressaltando que a menor receita é observada no ano 3, R$ 660/ha, e a maior R$ 3.300/ha no sétimo ano. Do ano 3 ao 7 esse aumento de receita foi o equivalente a 400%. Assim como a receita, o custo de produção elevase de ano para ano, com um menor custo no terceiro ano da cultura, R$ 1.335/ha, sendo que o maior gasto dáse no ano 7, R$1.761/ha, com um custo médio de aproximadamente R$1.511/ha. O lucro médio que o produtor obtém durante esse período de análise de 5 anos (ano 3 ao 7) é de R$ 512/ha, porém, do ano 3 ao 4 esse saldo ainda é negativo. Do ano 8 ao 9 é o período em que o produtor deixar de ter dívidas e passa a ter um saldo acumulado positivo. O Gráfico 10 representa o saldo acumulado do fluxo de caixa, ficando evidenciado o período de transição. Gráfico 10 Saldo acumulado. Fonte: Elaborado pelos autores. 16

17 Ano I N 11 Maio 2012 Custos de Produção da Agricultura Familiar Dendê (Elaeais guineensis spp.) A partir do ano 10 em diante a produtividade atinge seu máximo, 22 toneladas/hectare, mantendose constante até o ano 25. Os gastos com operações manuais, mecânicas, insumos e impostos também se mantêm praticamente estáveis ao longo do período, com ligeira variação de ano pra ano. A receita segue a mesma tendência que os demais, com valores médios de R$4.840,00/ha, salvo o produtor apresente queda de produtividade, sendo que o custo médio no período do ano 10 aos 25 é de R$2.190,00/ha. O Gráfico 11 mostra os custos, receita e o saldo em caixa durante o período de análise da cultura, que é de 25 anos. Através do gráfico compreendese melhor os indicadores econômicofinanceiros ao longo dos anos. Gráfico 11 Custo, receita e saldo em caixa durante o período de análise, 25 anos. Fonte: Elaborado pelos autores 17

18 Ano I N 11 Maio 2012 Estudo de Viabilidade Econômico Atualização do Estudo de Viabilidade da Mamona Em seguida, disponibilizamos a atualização do estudo de viabilidade de duas unidades de extração de óleo de mamona: uma de 20 TPD extração mecânica, e outra de 120 TPD extração mecânica e por solvente. As Tabela 7 Preço da mamona e seus produtos no primeiro trimestre de Produto Unidade Preço Médio Inicial Preço Atualizado Mamona Óleo Torta informações foram coletadas pela equipe técnica do Bioinformativo nas cooperativas e esmagadoras. Mínimo Médio GO Máximo RS R$ / KG 1,50 1,5 1,65 1,75 R$ / L 6,16 5,9 6,18 6,7 R$ / KG 0,56 0,49 0,52 0,56 * Preço: Cooperativas de Agricultura Familiar e Esmagadoras. A Tabela 7 mostra os preços médios, mínimo e máximo, tanto para matériaprima quanto para óleo e torta no primeiro trimestre de Apresenta também o preço médio do grão, do óleo e da torta no quarto trimestre de 2011 (preço médio inicial). Podese observar que houve um aumento nos preços do grão e do óleo e uma diminuição no preço da torta em relação ao preço médio inicial. A Tabela 8 mostra a variação percentual dos produtos em relação ao período anterior. Com relação ao trimestre anterior, os preços médios da mamona e óleo aumentaram em 10% e 0,3%, respectivamente, enquanto a torta obteve uma queda no preço médio de 7,7%. Os preços mínimos e máximos da mamona, e máximo do óleo aumentaram em 15%, 2,94% e 6,7%, respectivamente. Já os preços mínimos do óleo, mínimo e máximo da torta caíram em 2,7%, 6,1%, e 8,9%, respectivamente. 18 Tabela 8 Variação percentual dos preços mínimos, médios e máximos em relação ao preço médio inicial. Produto Unidade Preço Atualizado Mamona Óleo Torta Mínimo Médio Máximo GO R$ / KG 1,50 1,5 1,65 R$ / L 6,16 5,9 6,18 R$ / KG 0,56 0,49 0,52 * Preço: Cooperativas de Agricultura Familiar e Esmagadoras. Foi realizada a análise financeira de três cenários: o primeiro com a compra da matéria prima pelo preço mínimo; o segundo pelo preço médio; e o terceiro pelo preço máximo de todos os itens (mamona em baga, óleo de mamona e torta de mamona). Podese observar que nos três cenários as esmagadoras de 20TPD apresentam menores índices financeiros quando comparadas às de 120TPD (Tabela 9). Isto se deve ao menor custo de produção em uma unidade de capacidade maior. No entanto, devese ressaltar que uma unidade de 120TPD o risco associado é mais alto. O custo médio de produção de óleo aumentou 9,8% em relação ao preço médio inicial para esmagadoras de 20TPD, e 9,6% para esmagadoras de 120TPD.

19 Ano I N 11 Maio 2012 Estudo de Viabilidade Econômico Atualização do Estudo de Viabilidade da Mamona Tabela 9 Indicadores financeiros para unidades esmagadoras de 20 TPD e 120TPD. TIR TRC VPL Indicador Unidade Inicial Mínimo Médio Máximo Custo de Produção % Anos Milhões R$/L 20 TPD 120 TPD 20 TPD 120 TPD 20 TPD 120 TPD 20 TPD 120 TPD 71,91 1,64 13,9 4,93 113,73 1,21 87,6 4,92 Fonte: Dados da pesquisa realizada pelo Centro de Referência. 50,32 2,25 9,4 4,99 79,76 1,63 63,6 4,98 41,41 2,68 7,6 5,38 64,97 1,94 53,8 5,36 61,49 1,9 12,8 5,54 97,3 1,4 83,6 5,53 Os indicadores mostram que todas as esmagadoras apresentam viabilidade financeira nos indicadores VPL Valor Presente Líquido e TIR Ta x a I n t e r n a d e R e t o r n o. Comparando com os resultados do trimestre anterior, o primeiro trimestre de 2012 apresenta melhores resultados. Tabela 10 Variação percentual dos indicadores para preços mínimo, médio e máximo. TIR TRC VPL Indicador Unidade Mínimo Médio Máximo Custo de Produção % Anos Milhões R$/L 20 TPD 120 TPD 20 TPD 120 TPD 20 TPD 120 TPD 71,91 1,64 13,9 4,93 113,73 1,21 87,6 4,92 Fonte: Dados da pesquisa realizada pelo Centro de Referência. 50,32 2,25 9,4 4,99 79,76 1,63 63,6 4,98 41,41 2,68 7,6 5,38 64,97 1,94 53,8 5,36 Para o primeiro trimestre de 2012, o aumento no preço do óleo foi suficientemente elevado, a ponto de compensar o aumento no preço da matériaprima e a redução do preço da torta e, assim, manter a viabilidade do empreendimento. 19

20 Ano I N 11 Maio 2012 Espaço MDA Polos de produção de biodiesel na Região Sudeste Apesar de registrar uma baixa participação em número de polos organizados na Região Sudeste sobretudo em São Paulo, com poucas áreas livres para implantação de oleaginosas em Minas Gerais, a instalação de uma unidade produtora de biodiesel em meados de 2009, tem gerado uma demanda crescente por agricultores familiares e matériaprima. Fonte: SAF/MDA (2010) Polos de produção de biodiesel na Região Norte A Região Norte apresenta apenas um polo organizado, localizado no Estado do Pará e caracterizado como polo do dendê. A partir de 2010, impulsionadas pela potencialidade da cultura e pelo lançamento do Programa Nacional de Produção Sustentável de Palma de Óleo, várias empresas sinalizam a entrada na região, especialmente nos Estados do Pará e de Roraima. Dessa forma, já vem sendo feitos trabalhos d e D i a g n ó s t i c o s R á p i d o s e Participativos (DRPs) e nucleação de agricultores familiares nesses estados seguindo a metodologia do Projeto Polos e inovando na utilização de t é c n i c a s d e m a p e a m e n t o e sistematização de informações de campo. Fonte: SAF/MDA (2010) 20

21 Ano I N 11 Maio 2012 O Bioinformativo é uma publicação mensal do Centro de Referêcia da Cadeia de Produção de Biocombustíveis para a Agrigultura Familiar da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Endereço: Centro de Referência da Cadeia de Produção de Biocombustíveis para Agricultura Familiar, Vila Gianetti 25. Campus Universitário Viçosa, MG. Cep: Telefone: crefbio@ufv.br Visite nosso site: Coordenador do Centro de Referência Prof. Ronaldo Perez Prof. Carlos A. M. Leite Colaborador Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior Artur Adriano Fernandes Sousa Equipe técnica Edna de Cássia Carmélio (Engenheira de Alimentos) Érica Custódia de Freitas (Bacharel em Agronegócio) Fernanda Cardoso de Melo Auxiliar adminsitrativo Javier Ignácio Bravo Correño (Engenheiro de Alimentos) Joélcio Cosme Carvalho Ervilha (Técnico em Agroindústria) Estagiários Jonas Roberto Barrél Pedro Sartori Neto Revisão textual Juliana Nedina Souza Projeto Gráfico Samuel Araújo Figueiredo Diagramação: Valério R. de Castro Colaboração: Ascom/MDA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 18

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