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1 Ano I N 6 Dezembro 2011 APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR COTAÇÕES INDUSTRIAIS foto: ASCOM/MDA Prezado Leitor, Em sua 6ª Edição, o Bioinformativo busca atualizar toda a cadeia de biocombustíveis com as notícias da produção de oleaginosas pela agricultura familiar no país. No primeiro espaço, disponibilizamos os preços da agricultura familiar, assim como as cotações indústriais do setor. A matéria especial aborda o panorama da macaúba na agricultura familiar para produção de biodiesel, e em seguida, um comparativo de sistemas de produção da mamona, bem como a variação e a viabilidade de usinas esmagadoras de mamona. O MDA nos contempla com a discussão das relações e interações federativas ligadas ao PNPB, e ainda, participação e controle de movimentos sociais para elaboração de normas e outras questões relacionadas ao Selo Combustível Social por parte da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA. Macaúba: Panorama e Perspectivas Custo de Produção da Agricultura Familiar Estudo de Viabilidade Econômica Participação e controle social UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 1

2 Preços da Agricultura Familiar SOJA Nos últimos meses o preço pago pela soja ao produtor vem anunciando tendências de queda, mas permanece relativamente alto em relação a junho. O preço médio nacional no mercado convencional no mês de novembro obteve variação negativa de 1,55%, recuando de R$40,09/sc para R$39,47/SC, em relação a outubro (Tabela 1). O estado com maior aumento foi Minas Gerais, cerca de 6,85%, e os estados de Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina apresentaram quedas próximas a 3,20%, comparados a outubro. O estado com melhor preço médio no mercado convencional foi Goiás, R$40,00/sc, e o menor Mato Grosso, R$38,79/sc. A variação do preço médio nacional com o selo em novembro comparado ao mês de outubro foi de 1,50% negativo. Os estados de Goiás e Santa Catarina manifestaram a maior variação negativa com o selo, aproximadamente 3,13%, passando de R$44,16/sc para R$42,78 e R$41,80/sc para R$40,50/sc, respectivamente. Minas Gerais obteve a maior variação positiva (6,41%), no mês de outubro o preço chegou a R$ 39,00/sc e novembro a R$ 41,50/sc. O maior preço pago tanto pelo mercado convencional quanto pelo mercado com selo foi no estado de Goiás, R$40,00/sc e R$ 42,78/sc, respectivamente. E os menores preços foram observados no Mato Grosso, R$ 38,79/sc no mercado convencional e R$39,99/ sc no mercado com selo. A média nacional de bônus recebido pelo agricultor mantevese dentro do patamar do mês anterior, com exceção de Goiás que obteve uma queda de 2,10%, e Rio Grande do Sul com aumento de 2,70%. Os estados restantes não apresentaram variação. Goiás e Minas Gerais pagam o maior bônus, o que eleva a média nacional. O preço médio nacional de mercado neste semestre apresenta oscilações. Em outubro a variação negativa foi de 2,85% em relação a setembro, e em novembro essa variação, apesar de negativa, foi menor, 1,53%, quando comparada a outubro. Estes movimentos nos preços da soja podem ser observados no Gráfico 1, onde estão expostas as cotações médias nacionais desde junho de Para ambos os mercados, convencional e com selo, os seus preços médios tem oscilações positivas semelhantes, cerca de 2,6% aproximadamente no último semestre de Tabela 1 Preços médios da soja em R$/sc em novembro de Estado Mercado Selo Bônus GO 40,00 42,78 2,78 MG 39,00 41,50 2,50 MT 38,79 39,99 1,20 PR 39,97 40,97 1,00 RS 39,97 41,06 1,27 SC 39,25 40,50 1,25 Brasil 39,47 41,13 1,67 Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. Gráfico 1 Médias mensais dos preços em R$/sc da soja. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. 2

3 Preços da Agricultura Familiar CAROÇO DE ALGODÃO No mês de novembro o Mato Grosso houve recuo de preço médio do algodão em Minas Gerais mantevese estável, e em 0,99% no preço em relação ao mês de outubro. De forma geral, não apresentou grandes oscilações de preços nos últimos meses, como mostra o Gráfico 2. Gráfico 2 Médias mensais dos preços em R$/ton do caroço de algodão. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. Observase no Gráfico 2 que os preços médios do caroço do algodão neste semestre em Minas Gerais não sofreram alterações. No Mato Grosso os preços oscilam relativamente mais. No mês de outubro obteve aumento de 7,5% e em novembro recuou 0,99%. Mesmo assim, o preço dessa oleaginosa apresenta menores variações se comparados com os da soja. Tabela 2 Preço em R$ do caroço de algodão, mamona e milho por estado no mês de novembro. Produto Algodão * Mamona * * Milho Unidade de Medida Tonelada Saca de 60 kg Saca de 60 kg Estado BA GO MG MT PR RS SC ,67 84,167 23,75 23,5 22,1 24,8 25 Fonte: Dados coletados nas cooperativas de agricultura familiar, com exceção do algodão. *caroço. ** produto com casca para a produção de óleo (impróprio para consumo in natura). 3

4 Preços da Agricultura Familiar MAMONA O preço médio da mamona no estado da Bahia apresentou variação negativa de 0,6% no mês de novembro, acompanhando o recuo sofrido em outubro de 13,72%, (Gráfico 3). O preço permaneceu abaixo de R$ 90/sc, o que mais uma vez pode ser explicado pela retração da demanda após a safra, uma vez que, os armazéns dos compradores estão relativamente cheios. Gráfico 3 Médias mensais dos preços em R$/sc da mamona. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. milho O preço médio do milho nos estados brasileiros variou de maneiras distintas de outubro para novembro (Gráfico 4). Em Mato Grosso o preço médio obteve variação positiva de 16,04%, passando de R$ 20,25/sc (outubro) para R$ 23,50/sc (novembro). Esta variação pode ser explicada pela melhora no cenário do milho no estado que, devido às variações climáticas teve a última safra prejudicada. Em Goiás houve alteração de 1,4% positiva, seguido do Paraná com aumento no preço médio d e 3, 0 3 %. O s e s t a d o s q u e apresentaram resultados menos satisfatórios ao agricultor, no entanto sem grandes perdas, foram o Rio Grande do Sul, com declínio no preço médio de 0,12%, e Santa Catarina, que obteve ganho de 1% no preço médio. Gráfico 4 Médias mensais dos preços em R$/sc do milho. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. Mato Grosso nos últimos meses representou alta, e em novembro superou o Paraná, pagando aos agricultores R$23,50/sc. Segundo dados do IMEA, a safra de 2011/2012 obterá aumento de aproximadamente 38% da área a ser plantada no Mato Grosso, elevando a oferta de milho. O instituto revela ainda que os estados do sul, Paraná e Rio Grande do Sul, sofrem com estiagem na safra de verão, prejudicando os ganhos dos agricultores e limitando a oferta. 4

5 Cotações Industriais Soja Os preços da tonelada do óleo de soja nos estados de Goiás e São Paulo atingiram os maiores níveis dentro do cenário nacional, enquanto o estado do Mato Grosso do Sul representou o menor valor. A média n a c i o n a l d o p r e ç o p a g o à s esmagadoras foi de R$ 2230,67/ton. O Mato Grosso do Sul recebeu 16,29% a menos que a média nacional pelo preço do óleo, juntamente com o Rio Grande do Sul, cujo preço foi 5,13% menor que a média nacional. Em Goiás e em São Paulo o preço foi 12,10% e 9,31% acima do nacional, respectivamente. Na Tabela 3 notase que, diferentemente do preço do óleo, há menos volatilidade dos preços do farelo de soja pago às indústrias. A média nacional é de R$592,21 /ton do farelo. A diferença é de aproximadamente 1,2% a mais para o estado do Mato Grosso do Sul e 1,3% a menos para o Rio Grande do Sul, o que mostra relativa similaridade do preço para o mês de novembro. Tabela 3 Média dos preços em R$/tonelada negociados com as esmagadoras pelo óleo e farelo de soja em novembro de Estado GO MS RS SP Média Nacional Óleo de Soja Farelo de Soja 2500, ,33 599, ,33 584, , ,67 592,21 Fonte: Dados coletados nas esmagadoras de oleaginosas. Mamona O preço de produtos da mamona no mês de novembro foi analisado somente no estado de São Paulo, o que inviabilizou maiores comparações com outros estados. O preço recebido pelas esmagadoras pelo óleo da mamona foi de R$ 6090/ton, e para a torta cerca de R$ 560/ton. Essas informações foram coletadas junto às esmagadoras. Algodão No estado da Bahia foram cotados os seguintes preços para os produtos do algodão: o óleo obteve valor de R$1650/ton, o farelo custou cerca de R$390/ton. Os demais estados produtores não viabilizaram preços para o mês de novembro, o que impossibilitou maiores análises. 5

6 Ano I N 6 Dezembro 2011 Matéria Especial Macaúba: Panorama e Perspectivas foto: Flávio Couto Desde o início do Programa de Biodiesel no Brasil PNPB, em 2005, seu foco tem sido na agricultura familiar, incentivando os produtores familiares a produzir matériasprimas que possam ser inseridas no mesmo. Nesse contexto, a macaúba é vista como uma matériaprima com potencial de atender esta demanda. A palmácea macaúba, presente em todas as regiões do país, é conhecida por vários nomes como: mocujá, mocajá, macaiúva, bacaiúva, imbocaiá, cocodecatarro, cocodeespinho, entre outros. A planta pode chegar a 15 metros de altura, produzindo uma média de três a quatro cachos de coco por planta ao ano. Com grande potencial produtivo, 6 segundo estudos realizados pelo pesquisador prof. Sérgio Motoike da Universidade Federal de ViçosaMG, pode atingir até 4,8 toneladas de óleo por hectare. O volume é muito superior a outras oleaginosas como a soja, que produz em média 0,5 ton./hec, e a mamona que tem potencial para produzir 0,9 ton./hec. Tal diferença nos volumes mostra como a macaúba tem potencial para se tornar uma das mais importantes fontes de óleo para produção de biodiesel no Brasil. A geração de empregos constitui outro ponto positivo. Mesmo não possuindo estudos específicos para macaúba, o cultivo de palmáceas como o dendê gera cerca de um emprego agrícola a cada nove hectares. A macaúba possui como principal potencialidade a versatilidade de utilização do seu fruto, onde todas as suas partes podem ser destinadas a diferentes finalidades industriais. Da macaúba são extraídos dois óleos diferentes: o óleo da polpa, para a produção de biodiesel; e o óleo da amêndoa, para a utilização na indústria alimentícia e cosmética. Além dos óleos, é produzida a torta da polpa que, em função do alto teor de fibras possui uma excelente aplicação como biomassa para produção de energia e vapor em fornos. A partir da extração do óleo da amêndoa é produzido o farelo de palmiste, usado na composição de rações para alimentação animal. Do coco da macaúba, mais precisamente

7 Matéria Especial Macaúba: Panorama e Perspectivas do endocarpo (a casca que recobre a amêndoa), se produz um carvão vegetal de excelente qualidade. O u t r a c a r a c t e r í s t i c a importante que pode aumentar a rentabilidade do produtor é o consórcio com outros cultivos como milho e o feijão. Quando a cultura se estabiliza há também a possibilidade de consórcio com a criação de gado. Assim, não existe a necessidade do produtor abandonar as culturas atuais para investir em macaúba. Devido à mecanização precária disponível, essa cultura depende de muita mãodeobra, fato que gera emprego e renda para a população rural no entorno do plantio da macaúba. Dessa forma, a palmácea representa grande potencial para a agricultura familiar, pela sua inserção no programa Selo Combustível Social pelas empresas produtoras de biodiesel, concedida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. No entanto, para que a m a c a ú b a t r a n s f o r m e e s s a s potencialidades em resultados concretos, fazse necessário o desenvolvimento de novas pesquisas. Certas características da planta precisam de melhoramento, como o amadurecimento homogêneo dos frutos no cacho e a produção de plantas com portes menores para facilitar a colheita. O maior entrave ao desenvolvimento dessas pesquisas é o fator tempo, visto que a primeira colheita se dá a partir do quinto ano de vida da planta. Tal fato dificulta as pesquisas, uma vez que, logo na primeira colheita devem ser feitos testes para avaliar a qualidade dos cachos colhidos. Portanto, os pesquisadores levariam de 6 a 10 anos para adquirir uma planta com as especificações mais viáveis ao cultivo comercial. Industrialmente, o principal entrave da macaúba se refere à falta de equipamentos adequados para a extração contínua do óleo, além do fato do fruto ser muito perecível. Com dois dias de armazenamento o fruto já atinge teores de acidez elevados, o suficiente para inviabilizar o seu processamento. Devese ainda levar em consideração o fato de não haver atualmente um grupo de produtores que supram as necessidades de matériaprima de uma indústria desse tipo. O extrativismo possibilita pequenas quantidades de fruto e óleo vegetal, suprindo pequenas unidades. Não existe condição, ainda, de fornecer matériaprima para uma unidade de óleo de maneira comercial, e com tecnologia que permita a produção de um óleo de qualidade. Assim, existe a necessidade de se promover a exploração dessa cultura a partir de plantios em grande escala. Já existem ações nessa direção, porém, ainda não transmitem segurança aos agricultores quanto aos retornos econômicos. Como já foi dito anteriormente, o fator tempo é um agravante que aumenta o risco do cultivo, implicando assim um acompanhamento constituído por meio de um auxílio financeiro ou adiantamento de pagamento por parte do setor industrial, garantindo a renda do produtor nos estágios iniciais. Em longo prazo, podese visualizar uma possível garantia de melhora deste quadro, pois instituições de pesquisa como universidades e a EMBRAPA tem se dedicado a pesquisar possíveis cultivares e formas de plantio que tornem a macaúba uma atividade agrícola competitiva e tecnificada. Assim, com os investimentos adequados em pesquisa, o óleo produzido a partir da macaúba poderá obter significativa participação nas matériasprimas utilizadas para a produção do biodiesel no Brasil, elevando a geração de empregos, a diversificação e a participação da agricultura familiar. 7

8 Custos de Produção da Agricultura Familiar Mamona A cultura da mamona possibilita diversos tipos de exploração, desde cultivos mais tecnificados com uso de mecanização, adubação e irrigação, até cultivos mais rústicos, em grande parte com a adoção de operações manuais, sem uso de fertilizantes e em regime de sequeiro. A Ta b e l a 4 m o s t r a a c o m p a r a ç ã o d o s p r i n c i p a i s componentes do custo de produção para a mamona solteira com uso ou não de adubo e irrigação. Para efeito de comparação foi utilizado o preço do quilograma (kg) da mamona a uma cotação de R$ 1,33. Os custos de produção apresentados são referentes à safra 2010/2011, fornecidos por cooperativas do estado da Bahia. Tabela 4 Custo de produção médio para mamona solteira por hectare Estado da Bahia. Mamona sem adubação (sem irrigação) Mamona com adubação (sem irrigação) R$/ha Mamona adubada e Irrigada BA 1º ano 2º ano 1º ano 2º ano 1º ano 2º ano Operações Mecânicas Operações Manuais Defensivos Sementes Fertilizantes Beneficiamento Sacaria Outros Produtividade estimada (kg/ha) Renda líquida 190,00 50,00 190,00 50,00 190,00 50,00 365,00 225,00 490,00 400,00 490,00 400,00 40,00 40,00 40,00 40,00 160,00 160,00 32,00 32,00 32,00 480,00 480,00 480,00 480,00 50,00 50,00 100,00 100,00 100,00 100,00 9,10 9,10 17,50 17,50 35,00 35,00 35,00 35,00 441,00 406,00 750,00 750, , , , ,00 276,40 573,40 610,50 907, , ,00 Fonte: Cooperativas de Agricultura Familiar; Projeto UTDs Apesar de não ser o sistema mais comum a prática da mamona irrigada e com uso de adubação, o mecanismo proporciona rendimento elevado da cultura, com reflexos na renda líquida do produtor. Além da exploração solteira, a mamona permite consórcio com outras culturas. O feijão tem sido a escolha mais comum nos cultivos de mamona no estado da Bahia. Na Tabela 5 é possível comparar os consórcios de mamona e feijão com e sem uso de adubação. Foi utilizado o preço do quilograma (kg) da mamona a uma cotação de R$ 1,33 e do feijão a R$ 2,00. 8

9 Custos de Produção da Agricultura Familiar Mamona Tabela 5 Custo de produção médio para mamona em consórcio com feijão por hectare Estado da Bahia. Operações Mecânicas Operações Manuais Defensivos Sementes (Mamona) Sementes (Feijão) Fertilizantes Beneficiamento (Mamona) Beneficiamento (Feijão) Sacaria Outros Custo de produção Produtividade estimada Mamona (kg/ha) Produtividade estimada Feijão (kg/ha) Renda líquida Mamona x Feijão com adubação R$/ha Mamona x Feijão sem adubação BA 1º ano 2º ano 1º ano 2º ano 220,00 635,00 40,00 32,00 48,00 480,00 100,00 50,00 23,10 35,00 80,00 400,00 40,00 480,00 100,00 23,10 Fonte: Cooperativas de Agricultura Familiar; Projeto UTDs 220,00 405,00 40,00 32,00 48,00 50,00 25,00 11,90 35,00 80,00 275,00 40,00 50,00 11, , ,00 866,90 456, , ,00 871,90 610,60 540,60 As análises do primeiro ano de cultivo dos diversos sistemas de produção são sintetizadas na Tabela 6. A maior renda líquida por saca no primeiro ano é proveniente do sistema de consórcio da mamona com feijão com uso de fertilizantes, seguido por mamona irrigada e adubada. Os demais sistemas tem um lucro por saca inferior a R$ 40,00. Os três insumos que mais impactaram na determinação dos custos de produção foram as operações manuais, os fertilizantes e as operações mecânicas. No consórcio de mamona e feijão com adubação, o custo das operações manuais no primeiro ano é o maior dentre todos os cultivos. A inclusão de outra cultura no sistema, neste caso o feijão, e ainda o uso de fertilizantes no cultivo, quando comparado à produção de mamona solteira pode ser considerado oneroso, como é esperado. Os sistemas sem adubação e irrigação são os que apresentam os menores custos de produção, devido à maior simplicidade dos cultivos. São estes os mais utilizados por pequenos agricultores sem grandes recursos para investimento. Observase, entretanto, que o uso da tecnologia onera os custos que são mais que compensados pelo aumento de produtividade e, consequentemente, geração de maiores lucros aos produtores. 9

10 Custos de Produção da Agricultura Familiar Mamona Tabela 6 Indicadores financeiros para mamona na Bahia ANO 1 Sistemas de Exploração Mamona sem adubação (sem irrigação) Mamona com adubação (sem irrigação) Mamona irrigada e adubada Mamona x Feijão com adubação Mamona x Feijão sem adubação Feijão Mamona Produtividade kg /ha Sacas por hectare Preço da Saca R$/sc Produtividade kg /ha Sacas por hectare Preço da Saca R$/sc Renda líquida Custo de produção total Custo por saca de mamona Lucro por saca de mamona , ,5 79,80 79,80 79,80 79,80 79, ,00 120,00 276,40 610, , ,90 610,60 721, , , ,10 866,90 57,69 55,36 38,56 46,61 52,54 22,11 24,44 41,24 41,57 37,00 Fonte: Cooperativas de Agricultura Familiar; Projeto UTDs As análises do segundo ano de cultivo são comparadas na Tabela 7. No segundo ano não houve produção de feijão em nenhum sistema. Para efeito de cálculo foram consideradas, portanto, apenas as sacas de mamona produzidas. Quando se comparam os rendimentos isolados do segundo ano de produção, percebese uma mudança nos lucros por saca em relação ao primeiro ano. A mamona sem adubação e sem irrigação é a que apresenta o maior lucro por saca, seguido da mamona em consórcio com feijão sem adubação. Tal resultado é reflexo dos menores custos de produção desses sistemas. É importante, entretanto, que se a n a l i s e m e s s e s r e s u l t a d o s considerando os dois anos de cultivo. A média de lucro por saca obtido pelo sistema irrigado e adubado nos dois anos é de (R$ 44,21/saca), sendo seguido pelo sistema de mamona consorciada com feijão sem uso de adubação (R$ 40,12/saca), e o pior resultado foi para o sistema de mamona com adubação sem irrigação (R$ 30,36/saca). 10

11 Custos de Produção da Agricultura Familiar Mamona Tabela 7 Indicadores financeiros para mamona na Bahia ANO 2 Sistemas de Exploração Mamona sem adubação (sem irrigação) Mamona com adubação (sem irrigação) Mamona irrigada e adubada Mamona x Feijão com adubação Mamona x Feijão sem adubação Feijão Mamona Produtividade kg /ha Sacas por hectare Preço da Saca R$/sc Produtividade kg /ha Sacas por hectare Preço da Saca R$/sc Renda líquida Custo de produção Custo por saca Lucro por saca , ,5 R$ 79,80 R$ 79,80 R$ 79,80 R$ 79,80 R$ 79,80 573,40 907, , ,00 540,60 424, , ,00 871,90 456,90 33,93 43,50 47,18 26,42 36,55 45,87 36,30 32,62 34,03 43,25 Fonte: Cooperativas de Agricultura Familiar; Projeto UTDs O fator que mais onera a produção de mamona é o uso das operações manuais no seu cultivo. Dentre todos os sistemas, podese verificar que na medida em que são inseridas tecnologias, os custos com as operações manuais aumentam em comparação ao seu similar sem o uso das mesmas. Recomendase, diante dos resultados econômicos apresentados, o sistema de mamona adubada e irrigada e o consórcio de mamona com feijão (com e sem adubação), haja vista que obtiveram médias de lucro por saca maiores, podendo melhorar o tempo de retorno do capital investido. Do ponto de vista dos custos de produção, a grande participação das operações manuais ainda é um entrave. Devese buscar, portanto, alternativas a esse cenário, a fim de mecanizar a maioria das operações, sobretudo a colheita, que hoje em dia não conta com pacotes tecnológicos específicos. 11

12 Estudo de Viabilidade Econômica Atualização de Viabilidade de Esmagadoras de Mamona A utilização do óleo de mamona como matériaprima para o biodiesel ainda é considerada inviável em função da diferença de preços entre o óleo de mamona (R$ 6,14/L) e o valor pago ao biodiesel (R$ 2,44/L). Mesmo assim, disponibilizamos a viabilidade de uma unidade de esmagamento de mamona, a partir das flutuações de preço da matériaprima (grão de mamona) e dos produtos industriais (óleo de mamona e torta). Para a análise, utilizaramse as características produtivas das u n i d a d e s e s t u d a d a s n o Bioinformativo nº 3 (edição de setembro/2011), com plantas de 20 e 120 toneladas por dia (TPD). Considerouse no estudo a flutuação nos preços do grão de mamona, óleo e torta, no período de setembro a novembro. foto: ASCOM/MDA Tabela 8 Preço da Mamona e seus produtos. Preço Atualizado Produto Unidade Preço Médio Inicial Mínimo Médio Máximo Mamona (baga) kg 1,64 1,30 1,50 1,70 Óleo L 6,06 6,06 6,16 6,25 Torta kg 0,6 0,52 0,56 0,61 Fonte: Cooperativas de Agricultura Familiar e Esmagadoras Tabela 9 Variação percentual dos preços mínimos, médios e máximos em relação ao preço médio inicial. Produto Mamona (baga) Óleo Torta Preço Atualizado Unidade Mínimo Médio Máximo kg 21% 9% 4% L 0% 1,65% 3,15% kg 13% 6,6% 1,67% Fonte: Cooperativas de Agricultura Familiar e Esmagadoras 12

13 Estudo de Viabilidade Econômica Atualização de Viabilidade de Esmagadoras de Mamona A análise dos dados, Tabela 9, mostra que no cenário do preço mínimo a mamona obteve valor inferior aos demais, o óleo mantevese estável e a torta apresentou queda de 13% em relação ao preço médio inicial. No cenário do preço médio, a matéria prima e a torta baratearam, por outro lado, o óleo mostrou aumento de aproximadamente de 2%. No cenário de preço máximo, houve aumento de preço da matériaprima, do óleo e da torta. Tais dados mostram que existe uma correlação entre os preços do óleo, farelo e matériaprima. As variações nos preços são motivadas pelas variações da demanda e da oferta de óleo no período. No ano de 2011, o saldo comercial (exportação importação) do óleo de mamona no primeiro semestre foi de 9,6 milhões, com um pico de exportação de 4,5 milhões de litros no mês de abril. Deste ponto em diante, a exportação sofreu queda até o período analisado. Já no segundo semestre, o saldo comercial no período foi negativo em 2,5 milhões, onde as importações obtiveram seu pico de 1,1 milhões de litros no mês de julho. Isso indica que no segundo semestre houve mais importações que exportações. Logo, a oferta de óleo nacional estava baixa, forçando o mercado a buscar o produto fora do país. Porém, a questão central que a análise abordada busca responder é a seguinte: Neste caso específico de esmagamento de mamona, qual o item cuja variação, maior ou menor, causa maior impacto na viabilidade do negócio? Tabela 10 Indicadores financeiros para unidade esmagadora de 20TPD e 120TPD. Indicador Unidade TIR % 49,24 TRC anos VPL Milhões 8,73 Custo de Produção R$ Inicial 73,12 94,08 155,73 71,91 113,73 51,34 76,3 1,76 1,27 0,85 1,64 1,21 2,22 1,71 55,73 Médio Médio 20TPD 120TPD 20TPD 120TPD 20TPD 120TPD 20TPD 120TPD 2,29 18,57 Mínimo 116,32 13,89 87,55 9,31 59,06 5,16 5,19 4,48 4,49 4,9 4,92 5,3 5,34 Fonte: Dados da pesquisa realizada pelo Centro de Referência N o t a s e q u e c u s t o d e produção de óleo no período variou juntamente com os preços da matériaprima principal e de seus coprodutos, sendo a maior variação percebida nos preços mínimos na ordem de R$ 4,48 para a unidade de 20TPD, e R$ 4,49 para a de 120, uma queda de 13,2% e 13,5% em relação aos indicadores, quando se utilizou o preço médio inicial da matériaprima e dos coprodutos, respectivamente. O custo de produção se torna superior ao inicialmente estudado somente na flutuação máxima, quando há um aumento de 2,7% (20TPD) e 2,9% (120TPD). Quanto aos indicadores financeiros de viabilidade, constatase um avanço de 112,9% (120TPD) e de 91,1% (20TPD) na TIR para as flutuações mínimas do período, p r a t i c a m e n t e d u p l i c a n d o a viabilidade do negócio. As demais flutuações também manifestaram crescimento deste indicador, porém em menor proporção, sendo de 46,0% (20TPD) e 55,5% (120TPD) na flutuação média, e 4,3% (20TPD) e 4,4% (120TPD) na máxima. Portanto, analisase também o VPL e TRC, observando que quanto menor o preço de aquisição da matériaprima, mais rentável é o negócio para a esmagadora, uma vez que, tal insumo representa mais de 70% na composição dos custos de produção, mesmo num cenário em que o preço do óleo aumentou. 13

14 Ano I N 6 Dezembro 2011 Espaço MDA Participação e Controle Social elaboração das normas, execução e controle do Selo Combustível Social por parte da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA. Além disso, com o Projeto Pólos de Biodiesel, foram criados Grupos de Trabalho (GTs) dos Pólos e GTs estaduais com o objetivo de facilitar o aporte de políticas públicas para a agricultura familiar produtora de matéria prima. Este processo participativo vem ganhando força com as ações dos Comitês de Articulação Estaduais e foto: Embrapa do dos Colegiados Territoriais Programa Territórios da Cidadania. Outro canal de participação e controle das ações do PNPB por parte da sociedade tem sido a Câmara Temática Setorial de Oleaginosas e Biodiesel, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em que o MDA possui assento e que conta com representantes de entidades públicas e privadas. foto: Ascom / MDA A participação dos movimentos sociais e centrais sindicais e da entidade representativa das empresas 14 produtoras de biodiesel (por meio da União Brasileira do Biodiesel UBRABIO) tem sido um marco na

15 Espaço MDA Interação e relações federativas O PNPB busca promover a interação dos diversos setores da sociedade envolvidos na produção e no uso do biodiesel, assim como as diversas iniciativas regionais e estaduais relacionadas. O MDA, no que se refere ao processo de inclusão da agricultura familiar no PNPB, também trabalha em parceria com os diversos atores da cadeia produtiva. Além disso, tenta qualificar suas ações por meio da interação com iniciativas e programas de governos estaduais, sejam eles específicos do biodiesel ou mais abrangentes, que envolvam a produção de biocombustíveis em geral ou a agroenergia. Outro aspecto importante na interação promovida pelo programa é que o apoio e o esforço despendidos pelos programas estaduais de biodiesel (e corrrelatos) contribuem com a redução dos custos de organização da base produtiva de oleaginosas pela agricultura familiar, além de significar uma fonte i m p o r t a n t e d e r e o r i e n t a ç ã o estratégica das ações de inclusão social e de geração de renda para agricultores familiares no PNPB, a partir do diálogo com a Coordenação de Biocombustíveis da SAF/MDA. O Bioinformativo é uma publicação mensal do Centro de Referêcia da Cadeia de Produção de Biocombustíveis para a Agrigultura Familiar da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Endereço: Centro de Referência da Cadeia de Produção de Biocombustíveis para Agricultura Familiar, Vila Gianetti 25. Campus Universitário Viçosa, MG. Cep: Telefone: crefbio@ufv.br Visite nosso site: Coordenador do Centro de Referência Prof. Ronaldo Perez Prof. Carlos A. M. Leite Colaborador Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior Equipe técnica Ana Carolina Alves Gomes (Bacharel em Agronegócio) Edna de Cássia Carmélio (Engenheira de Alimentos) Érica Custódia de Freitas (Bacharel em Agronegócio) Ester Roberti de Melo (Engenheira de Alimentos) Fernanda Cardoso de Melo Auxiliar adminsitrativo Joélcio Cosme Carvalho Ervilha (Técnico em Agroindústria) Marcelo Dias Paes Ferreira (Bacharel em Agronegócio) Estagiários Antônio A. M. Rodrigues Pedro Sartori Neto Jardelcio Damião Carvalho Ervilha Revisão textual Juliana Nedina Souza Projeto Gráfico Samuel Araújo Figueiredo Diagramação Valério R. de Castro Colaboração: Ascom/MDA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 15

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