foto: sxc.hu e também um panorama do cultivo de mamona no contexto da produção de biocombustível no país.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "foto: sxc.hu e também um panorama do cultivo de mamona no contexto da produção de biocombustível no país."

Transcrição

1 Ano I - N 3 - Setembro de 2011 Apresentação Nesta Edição Oferta de Oleaginosas foto: sxc.hu Prezado leitor, Apresentamos a terceira edição do Bioinformativo onde disponibilizamos vários dados de interesse para todos os setores envolvidos na produção de biocombustíveis, com ênfase nas informações relevantes à agricultura familiar. Na primeira matéria destacamos os preços das oleaginosas nas negociações entre cooperativas e agricultores familiares no mês de agosto. Em seguida trazemos duas Matérias Especiais com explicações e informações sobre o Selo Combustível Social, REALIZAÇÃO: e também um panorama do cultivo de mamona no contexto da produção de biocombustível no país. Mais adiante, disponibilizamos um texto sobre a evolução da produção de diversas oleaginosas em diferentes regiões do Brasil, assim como um estudo da viabilidade de implantação de usinas de óleo de mamona em Irecê, na Bahia. Finalizando a presente edição, o espaço MDA esclarece inúmeras dúvidas relativas ao PNPB. Boa leitura! preços da agricultura familiar Estudos sobre a viabilidade econômica de esmagadoras de mamona matérias especiais Bônus pela soja: Qual é a lógica do mecanismo? Panorama da mamona no contexto da produção de biodiesel no Brasil APOIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 1

2 Preços da Agricultura Familiar Soja Ano I - N 3 - Setembro de 2011 A média nacional dos preços da soja nas cooperativas da agricultura familiar no mês de agosto de 2011 apresentou uma variação de 4,45% em relação ao mês de julho, passando de R$ 38,39/sc para R$ 40,10/sc (Tabela 1). A maior alta foi verificada em Minas Gerais (11,43%) e a menor, em Santa Catarina (0,12%). Dentro do Programa Selo Combustível Social, a análise do preço da soja negociada apresenta uma variação positiva de 4,3%. Esse aumento se deve ao fato de o preço médio nacional via Selo Social ter sofrido uma majoração, passando de R$ 40,12/sc (julho) para R$ 41,85/ sc (agosto). Mais uma vez, o maior acréscimo foi verificado em Minas Gerais com 11,41%, e o menor em Santa Catarina, com apenas 0,12%. A média de bônus pago aos agricultores familiares foi de R$ 1,75 por saca no mês de agosto, o que equivale a um aumento de 1% em relação ao mês anterior, quando a média nacional foi de R$ 1,73 por saca. Nos estados de Goiás e Minas Gerais o valor do bônus é significativamente maior do que nos outros estados produtores de soja, o que eleva o custo de aquisição da matéria-prima da agricultura familiar nestes estados em relação aos demais. O movimento dos preços nas cooperativas de agricultura familiar, tanto no mercado convencional quanto naquele que possui o Selo Social, tem apresentado comportamento semelhante ao longo do período pesquisado. Isso pode evidenciar que, na média nacional, esses preços caminham juntos. Tal comportamento pode ser observado no Gráfico 1, onde o preço da soja nos mercados com e sem o Selo Social apresentam trajetórias bastante semelhantes quando aferidos segundo a média nacional ao longo dos meses de junho, julho e agosto de Justifica-se, uma vez que, a soja, proveniente da agricultura familiar é negociada em contrato pelo valor de mercado somado ao bônus, que, na maioria dos casos, possui valor fixo por saca. Gráfico 1 Médias mensais dos preços em R$/sc da soja pagos aos agricultores familiares pelas suas cooperativas no mercado convencional e do selo combustível social no Brasil. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. 2

3 Preços da Agricultura Familiar Tabela 1 Preços médios da soja em R$/sc em julho de 2011 Estado Mercado Selo Bônus GO 40,86 44,20 3,34 MG 39,00 41,50 2,50 MT 38,19 39,39 1,20 PR 40,89 41,89 1,00 RS 41,10 42,30 1,20 SC 40,55 41,80 1,25 Brasil 40,10 41,85 1,75 Fonte: Dados coletados nas cooperativas de agricultura familiar. Tabela 2 Preço em R$ do caroço de algodão, amendoim, mamona, girassol e milho por estado no mês de agosto Estado Produtos UND BA CE GO MG MT PB PR RS SC SE SP Algodão* Ton Amendoim** Sc (25 kg) Análise e Cotações Mamona*** Sc (60 kg) Girassol Sc (60 kg) - 39, ,10 - Milho Sc (60 kg) ,75-21,48 24,58 24,50 21,75-32,06 Fonte: Dados coletados nas cooperativas de agricultura familiar, com exceção do algodão e amendoim. *caroço. ** produto com casca para a produção de óleo (impróprio para consumo in natura). *** sem casca. 3

4 Preços da Agricultura Familiar ALGODÃO O preço do caroço do algodão manteve-se estável em Minas Gerais, diminuindo 0,3% no estado do Mato Grosso, passando de R$ 330,00 por tonelada (julho) para R$ 329,00 por tonelada (agosto) como se observa no Gráfico 2. Gráfico 2 Médias mensais dos preços em R$/ton do caroço de algodão pago pelas cooperativas de agricultura familiar. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. AMENDOIM O amendoim negociado no mercado convencional em São Paulo apresentou uma elevação de 56,39% de julho para agosto, passando de R$ 20,50 por saca de 25 kg em julho, para R$32,06 em agosto. Este expressivo aumento verificado no último mês é decorrente do período de entressafra da produção dessa oleaginosa. Gráfico 3 Médias mensais dos preços em R$/sc do amendoim pago pelas cooperativas. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. MAMONA A mamona apresentou na Bahia um acréscimo no preço da ordem de 7,79%, passando de R$ 94,63 a saca (julho) para R$ 102,00 em agosto. O preço da oleaginosa se encontra num patamar elevado desde o início da coleta de dados. Gráfico 4 Médias mensais dos preços em R$/sc da mamona paga pelas cooperativas de agricultura familiar. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. 4

5 Preços da Agricultura Familiar Girassol O girassol não foi negociado nas cooperativas de agricultura familiar da Bahia, Goiás e Mato Grosso. O preço em Sergipe, no mercado convencional, variou em 14,38%, passando de R$ 43,80/sc em julho para R$ 50,10/sc em agosto. No Ceará não foram obtidos valores no mês de julho, não sendo possível calcular a variação. MILHO Os preços do milho, cultura alternativa à produção da maioria das oleaginosas, apresentaram movimentos diferentes de julho para agosto nos estados brasileiros. Constataramse variações positivas nos estados do Mato Grosso (45,08%) e Santa Catarina (0,82%), e negativas no Paraná (-10,97%) e Rio Grande do Sul (-5,45%). Em Mato Grosso, foi coletado o preço do milho em apenas uma cooperativa de agricultura familiar. Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) indicam que a variação do milho de julho para agosto foi de 15% a 20%, dependendo da praça. A diferença entre a variação calculada pelos dados coletados e a averiguada pelo IMEA está relacionada à diferentes metodologias de coleta. Não foi possível calcular a variação para Sergipe, uma vez que agosto foi o primeiro mês de coleta de dados. O Gráfico 5 demonstra que o preço do milho no Mato Grosso elevou-se de maneira significativa de julho para agosto, em decorrência da escassez do produto para o abastecimento interno. De fato, o milho da próxima safrinha já está sendo negociado antes mesmo do plantio da safra de verão em que a soja é predominante. O movimento dos preços foi tão acentuado que ultrapassou os valores do Paraná e se aproximou aos do Rio Grande do Sul, estados onde os preços do milho são tradicionalmente mais elevados. A queda de preços nos estados anteriormente citados está associada à maior oferta desse grão após a colheita do milho safrinha. Gráfico 5 Médias mensais dos preços em R$/sc do milho pago pelas cooperativas de agricultura familiar. Fonte: Cooperativas de agricultura familiar. 5

6 Matéria especial Ano I - N 3 - Setembro de 2011 Bônus pela soja Qual é a lógica do mecanismo? Umas das peculiaridades nas compras de matéria-prima vinculadas ao Selo Combustível Social é o bônus pago aos agricultores familiares. O mecanismo de recompensa e estímulo à inserção de agricultores familiares não é uma exigência do programa, sendo desenvolvido por meio de negociações de mercado. Levantamentos do Centro de Referência publicados neste boletim indicam que tal procedimento existe somente no mercado de soja e nabo forrageiro. Na prática, o bônus se faz mais presente no mercado de soja, uma vez que a produção do nabo não é expressiva dentro do Brasil. No caso da mamona, a compensação das usinas não se dá no preço de comercialização e sim no acesso a sementes, insumos e embalagens para armazenamento. Estes benefícios reduzem os custos de produção na agricultura familiar, elevando os lucros. Antes de discutir o bônus propriamente dito, é importante explicar como funcionam os incentivos fiscais e os mecanismos de inserção da agricultura familiar dentro da produção de biodiesel a partir do Selo Combustível Social. Para ter acesso ao Selo Combustível Social, a usina tem que agregar à sua base produtiva 15% (Região Norte e Centro- Oeste) ou 30% (Sul, Sudeste e Nordeste) de matéria-prima da agricultura familiar, mediante contratação prévia ao plantio e também fornecer assistência técnica. Ao comprar e processar as oleaginosas provenientes de agricultores familiares na produção de biodiesel, a empresa poderá obter isenção parcial ou total do PIS/COFINS, proporcional ao valor das aquisições em acordo com as regras. A soja possui uma cadeia de produção estabelecida e grande volume cultivado. Tais características fazem com que hoje a oleaginosa seja responsável por cerca de 80% da matéria-prima utilizada para produzir biodiesel, e representa 95% das aquisições das empresas de biodiesel advindas da agricultura familiar para se cumprir as obrigações do Selo Combustível Social. Essa demanda direcionada segmenta o mercado e faz com que haja um ágio pago à soja da agricultura familiar, denominado bônus. Técnicos do Centro de Referência constataram que há pagamento do referido bônus na maioria das cooperativas de agricultura familiar que negociam com as empresas de biodiesel (soja oriunda dos estados do Sul e dos estados de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais). O valor do bônus é de aproximadamente R$ 1,20 por saca, o que equivale a 3% do preço final do produto. As cooperativas do estado de Goiás pagam um pouco mais que a média nacional, 4,5% + R$ 1,00 por saca. Além do bônus, as usinas normalmente repassam para as cooperativas entre R$ 0,30/sc e R$ 0,50/sc relativos à assistência técnica. O pagamento do incentivo não é regularizado dentro do programa Selo Combustível Social, sendo acordado entre cooperativas e usinas a fim de atender a demanda compulsória por utilização de matéria-prima da agricultura familiar. A diferença de valores pagos entre os estados brasileiros é decorrente da produção da agricultura nesses estados. Os estados da Região Sul, por exemplo, possuem uma base produtiva essencialmente familiar. Isso faz com que a oferta seja maior acarretando um bônus menor. No caso de Goiás, o preço maior reflete a pouca oferta de oleaginosas de base familiar. O pagamento do bônus implica a compreensão por parte das usinas de que a inserção da agricultura familiar é um ponto estratégico do PNPB. 6

7 Ano I - N 3 - Setembro de 2011 Matéria especial Panorama da mamona no contexto da produção de biodiesel no Brasil foto: Divulgação/Ascom/MDA Desde o início do Programa Nacional de Produção e Uso de Biocombustíveis (PNPB), a mamona foi posicionada como uma das possibilidades para o fornecimento de oleaginosas. Dentre as características da mamona que a torna uma opção de cultura agrícola no âmbito do PNPB, está o fato de ser resistente à seca, e, portanto, poder ser cultivada em regiões semi-áridas. As lavouras seriam estabelecidas em áreas nas quais a produção de alimentos é baixa ou inexistente devido ao clima seco, a fim de não competir com culturas ali- mentares. A cultura também seria uma fonte de renda extra para as populações rurais, sobretudo do Nordeste, reforçando o caráter social e a inclusão da agricultura familiar presentes no Programa, um dos principais pontos positivos do seu cultivo. Porém, a baixa produtividade e a falta de resposta dos produtores aos estímulos do mercado são pontos negativos relevantes que surgiram ao longo da condução do programa. Empresas como a Brasil Ecodiesel, que no início do programa (de 2005 a 2007) fomentou a cultura nos estados da Bahia, do Ceará e do Piauí e depois expandiu para a região Centro-Sul, foram importantes para o incentivo da produção de mamona. Mais tarde (a partir de 2008) a Petrobras Biocombustíveis estimulou a produção da oleaginosa nos estados de Minas Gerais, Bahia e Ceará. Essas iniciativas, em conjunto com o PNPB, permitiram a organização da cadeia produtiva, a disponibilização de assistência técnica e a garantia de compra e de preços dentro do programa Selo Combustível Social. As ações do setor público e privado conduziram a um ex- 7

8 Matéria especial pressivo incremento da produção no começo do PNPB. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostram uma evolução de 96% da safra 2004/05 em relação à safra 2003/04, passando de 107 mil toneladas para 210 mil toneladas. Em seguida, frente às dificuldades produtivas das usinas, relacionadas principalmente ao elevado preço da mamona, houve a necessidade de uma reorganização do setor. Em consequência, a produção da última safra de mamona (2010/11) foi pouco maior que a de 2003/2004, 136 mil toneladas. O uso do óleo de mamona como matéria-prima do biodiesel, assim como o de outras oleaginosas, enfrenta questões relativas às especificidades e aplicações que lhe conferem um preço de mercado relativamente alto, mesmo quando comparado ao mercado do óleo de soja e de dendê, por exemplo. Dessa forma, o uso da mamona para a produção de biodiesel encarece o produto final não lhe conferindo competitividade frente ao similar feito a partir da soja. O preço do biodiesel está diretamente relacionado ao preço do óleo de soja. Para a mamona se tornar viável para a produção de biodiesel, estima-se que a mesma deva possuir um valor máximo de R$ 55,00 por saca. No primeiro semestre de 2011, o preço médio da saca de mamona em Irecê BA, principal região produtora no Brasil, foi de cerca de R$ 90,00 de acordo com a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária daquele estado, ou seja, muito acima do preço viável para a indústria. Apesar disso, empresas de biodiesel tem comprado a produção da oleaginosa para garantir a parcela necessária de participação da Agricultura Familiar. Outro agravante de inviabilidade é a alta viscosidade do biodiesel de mamona, que não permite que ele seja usado em grandes concentrações. Por outro lado, o biodiesel de mamona possui características que devolvem lubricidade ao diesel. Isso será muito importante quando o país passar a exigir a produção de diesel com baixo teor de enxofre (o chamado S50). O processo de dessulfurização retira a lubricidade que pode ser devolvida com o uso do biodiesel de mamona em baixas concentrações, atuando como um aditivo. Apesar da mamona não se consolidar na produção do biodiesel, as ações desenvolvidas tiveram um papel preponderante no aumento dos preços pagos à agricultura familiar. No ano de 2005, a média dos preços da saca de 60 kg foi de R$ 33,00 bem abaixo dos R$ 90,00 observados no primeiro semestre deste ano. Além disso, o PNPB permitiu a reunião dos diferentes agentes da cadeia produtiva para discussões de ações e políticas de fortalecimento da agricultura familiar. Como resultado, os agricultores da região Nordeste têm acesso à assistência técnica, aos recursos para financiamento da produção e aos insumos para a produção agrícola, principalmente sementes de melhor qualidade. O aumento da produtividade é considerado pelos especialistas como um dos pontos essenciais à sustentabilidade da mamona no programa. Entretanto, o advento do PNPB não possibilitou ainda mudanças neste cenário de estagnação, pois não foram observados incrementos entre as safras 2004/05 e 2010/11, ficando com produtividade média de 700 kg/ha. Melhorias na produtividade, com consequente redução de custos por saca, da adoção de novas práticas agrícolas e do uso de novas variedades que inclusive permitam a mecanização da colheita, estão entre os desafios a serem enfrentados pelo setor. 8

9 Ano I - N 3 - Setembro de 2011 Oferta de oleaginosas no Brasil Dendê A produção do dendê ocorre basicamente nos estados do Pará e Bahia (Gráfico 6), com uma participação relativa de 81,67% e 18,31% respectivamente na última safra. Isso se deve às condições de clima favorável naqueles estados. No Amazonas, a produção é marginal (cerca de 0,02% do total nacional). O crescimento do cultivo do dendê ao longo da última década foi de 5,66% ao ano. Gráfico 6 Evolução da produção de Dendê no Brasil e nos principais estados em mil toneladas. Fonte: CONAB 9

10 Oferta de oleaginosas no Brasil Soja A produção brasileira de soja obteve um excepcional crescimento ao longo da última década, saltando de 38 milhões de toneladas na safra 2000/01 para uma safra recorde de 75 milhões de toneladas em 2010/11 (Gráfico 7). Este crescimento tem como fator impulsionador o aumento da demanda mundial por proteína das cadeias produtivas de carnes brancas, sobretudo nos países asiáticos, como a China. O desenvolvimento só foi possível através da evolução da produção de soja no cerrado, pelo aperfeiçoamento e ampliação do uso de tecnologias como a de plantio direto, novas variedades de sementes, mudanças do ciclo produtivo e antecipação do plantio. Esses fatores combinados permitiram a elevação da produtividade de kg/ha da safra 1990/1991, para kg/ha na safra 2010/2011. O biodiesel também tem papel importante para o fortalecimento do agronegócio da soja. Houve uma diminuição significativa da ociosidade do parque esmagador nacional, permitindo que a disponibilidade de óleo de soja saísse de mil toneladas na safra 2004/2005 para mil toneladas na safra 2010/2011. Além disso, o farelo de soja também apresentou elevação na produção de mil toneladas (safra 2004/2005) para mil toneladas na safra 2010/11 (Gráfico 8). Esse excedente de farelo permanece no mercado nacional, segundo dados da Associação Brasileira de Indústria de Óleos Vegetais (ABIOVE). Os principais estados produtores de soja na safra 2010/2011 foram Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, com participação de 27,11%, 20,48% e 15,43%, respectivamente. Gráfico 7 Evolução da produção de soja no Brasil e nos principais estados em milhões de toneladas. Fonte: CONAB. Gráfico 8 Evolução da produção de farelo e óleo de soja no Brasil em milhões de toneladas. Fonte: ABIOVE foto: MDA 10

11 Oferta de oleaginosas no Brasil Mamona A produção da mamona no país foi mais instável e não mostrou crescimento consistente ao longo da última década (Gráfico 9). A safra 2010/11 foi 71,09 % maior que a safra 2000/01 e obteve crescimento médio anual de 3,35%, o que evidencia crescimento irregular no período. Anteriormente à implementação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel PNPB, que vai da safra 2000/01 a 2003/04, a produção de mamona no Brasil apresentou uma média inferior ao período pós-pnpb. De 2000/01 a 2003/04, a produção média de mamona era de aproximadamente 85 mil toneladas. Posteriormente, de 2004/05 a 2010/11, a média foi de 123 mil toneladas. Conclui-se, portanto, que houve um aumento da produção de mamona no contexto do biodiesel. Gráfico 9 Evolução da produção de mamona no Brasil e nos principais estados em mil toneladas. Fonte: CONAB. Caroço de algodão A produção do caroço de algodão possui uma característica que o distingue das demais oleaginosas utilizadas para a produção de biodiesel. A oleaginosa é um co-produto da pluma de algodão, sendo esta o principal foco da atividade para os produtores. Dessa forma, a produção de caroço está atrelada ao mercado da pluma. A cultura do algodão no Brasil tem crescido de maneira robusta na última década, puxada pela demanda interna e externa para a produção de fibras vegetais. Esse crescimento também foi observado na produção de caroço, partindo de 1,5 milhões de toneladas em 2000/01, para 3,2 milhões na última safra (Gráfico 10). O principal estado produtor de caroço de algodão é o Mato Grosso, com 50,42% da produção na última safra. Em seguida temos a Bahia com 30,32%, Goiás com 8,26% e outros estados com 11%. O crescimento da oferta do caroço do algodão é benéfico para o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel PNPB, pois diversifica as matérias-primas utilizadas e pode aumentar o rendimento da cotonicultura. Dessa maneira, ela se torna a terceira oleaginosa mais utilizada para a produção de biodiesel no Brasil, com participação que varia de 2% a 2,5%. Gráfico 10 Evolução da produção de caroço de algodão no Brasil e nos principais estados em mil toneladas. Fonte: CONAB 11

12 Oferta de oleaginosas no Brasil Girassol A produção do girassol também se elevou após o início do PNPB, como pode ser observado no Gráfico 11. Destaque deve ser dado ao aumento da participação do estado do Mato Grosso na produção nacional, que saiu de 3,7 mil toneladas ou 7% da produção nacional na safra 2000/01, para o patamar de 56 mil toneladas ou cerca de 60% da safra 2010/11. Em contraste, o estado de Goiás perdeu participação, passando de 65,54% em 2000/01 para 25,92% na última safra. A participação da produção de girassol no Rio Grande do Sul em relação ao total nacional se manteve estável em 2010/11 em relação à 2000/01: cerca de 11%. Mesmo assim, o estado gaúcho apresentou um crescimento médio de 13,56% na produção de girassol. O aumento da oferta da oleaginosa no Brasil foi sustentado pelo fortalecimento da produção nos estados de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, onde ocorreu forte incentivo das empresas de biodiesel. Mesmo sendo uma opção para a rotação de cultura, em detrimento do milho, dificuldades no controle de pragas e baixa produtividade prejudicam seu avanço. Gráfico 11 Evolução da produção de girassol no Brasil e nos principais estados em mil toneladas. Fonte: CONAB. Amendoim A produção nacional de amendoim se concentra no estado de São Paulo, correspondendo a cerca de 80% da última safra. Mato Grosso e Paraná também se destacam, com uma participação de 3% cada (Gráfico 12). A concentração do produto em São Paulo é devida à associação com a produção de cana. Quando o canavial é renovado, o amendoim é uma opção para a rotação de cultura. Gráfico 12 Evolução da produção de amendoim no Brasil e nos principais estados em mil toneladas. Fonte: CONAB. 12

13 Estudos sobre a viabilidade econômica de esmagadoras de mamona Avaliações do potencial de implantação de unidades de extração de óleo de mamona serão abordadas trimestralmente As capacidades escolhidas para o estudo foram de: 20 toneladas por dia de mamona, utilizando esmagamento mecânico, e de 120 toneladas por dia, via extração mecânica e por solvente. A cidade de Irecê (BA) foi a base geográfica para a análise realizada. Uma unidade produtiva de 20 toneladas é a condição mais próxima a curto prazo - da realidade brasileira no tocante à implantação de uma esmagadora de mamona. A unidade de 120 toneladas é considerada como uma situação de longo prazo, representando o consumo de 28% da produção nacional e 40% da estadual do mercado de mamona, levando-se em conta sua plena capacidade produtiva. A implantação de uma unidade deste porte exige, necessariamente, um aumento significativo na produção da oleaginosa. As avaliações da produção de biodiesel a partir do grão e do óleo de mamona não serão realizadas por se mostrarem inviáveis. É justificável devido ao alto preço do grão em relação ao preço do biodiesel (aproximadamente R$ 2,25), e também em virtude do valor do biocombustível, que chega a ser duas vezes e meio inferior ao preço de comercialização do óleo de mamona refinado (Óleo TIPO I). O estudo considerou os seguintes parâmetros de análise: a) preço de aquisição da mamona (R$ 1,64 por quilo); b) preço de venda do óleo de mamona (R$ 6,06 por litro); e, c) preço da torta de mamona (R$ 0,60 por quilo). As duas unidades demonstraram viabilidade econômica tanto no indicador Taxa Interna de Retorno (de 44,00% e 75,15%), como no Valor Presente Líquido (de R$ 7,3 milhões e R$ 55,4 milhões) para as unidades de 20 t/d e de 120 t/d, respectivamente. Os dados permitem concluir que na atual condição de preço da oleaginosa e de seu óleo, é viável a implantação de esmagadoras nas capacidades citadas. Porém, esta viabilidade pode variar em função da flutuação dos preços do óleo de mamona. Gráfico 13 Gráfico da composição de custos da usina de óleo de 20 e 120 ton/dia. 13

14 Estudos sobre a viabilidade econômica de esmagadoras de mamona O componente de maior peso na composição do custo de produção do óleo de mamona é o grão. O valor de aquisição desta matéria-prima representou 71% e 72%, respectivamente, dos custos totais de produção para a unidade de 20 t/d e de 120 t/d. Os outros componentes de custo que mais pesaram foram: tributos (aqui incluídos ICMS e COFINS), custos fixos, insumos, mão-de-obra e frete. Tabela 3 Dados obtidos no estudo de viabilidade. Indicador Unidade Mamona 20 ton/d Mamona 120 ton/d INDÚSTRIA Investimento Fixo milhões R$ 3,385 10,892 Investimento Total (Fixo + Cap. Giro) Milhões R$ 5,592 23,891 Investimento por Tonelada Óleo R$/ton 2.292, ,67 Produção Total Óleo / ano milhões L 2,53 15,292 Produção Total Farelo / ano mil ton 4,161 20,898 Faturamento Anual milhões R$ 17, ,210 Custo Variável Total / ano milhões R$ ,109 Custo Variável (Compra Mamona) / ano milhões R$ 10,831 64,955 Custo Variável (Mamona) / ton esmagada R$/ton 1.641, ,28 Custo Produção de Óleo R$/litro 5,08 5,07 Taxa Interna de Retorno % 44,00 75,15 Tempo de Retorno de Capital anos 2,53 1,73 Valor Presente Líquido 12% a.a. milhões R$ 7,285 55,376 AGRICULTURA Área Necessária / ano mil ha 4,403 26,405 Quantidade Consumida / ano mil ton 6,604 39,607 14

15 Ano I - N 3 - Setembro de 2011 Espaço MDA O programa nacional de produção e uso Ascon/MDA. do Biodiesel - PNPB O PNPB é um programa interministerial que tem como objetivo a implementação da cadeia de produção do biodiesel no Brasil. As principais diretrizes do programa são: implantar um programa sustentável, promovendo inclusão social através da geração de renda e emprego; garantir preços competitivos, qualidade e suprimento; produzir o biodiesel a partir de diferentes fontes oleaginosas, fortalecendo as potencialidades regionais para a produção de matéria prima. O PNPB é conduzido por uma Comissão Executiva Interministerial (CEIB), que tem como função elaborar, implemen- tar e monitorar o programa, propor os atos normativos necessários à sua implantação, assim como analisar, avaliar e propor outras recomendações e ações, diretrizes e políticas públicas. O programa possui também um Grupo Gestor a quem compete a execução das ações relativas à gestão operacional e administrativa voltadas para o cumprimento das estratégias e diretrizes estabelecidas pela CEIB. É coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e integrado por alguns ministérios membros da CEIB e órgãos como o Banco Nacional de Desenvolvimento 15

16 Espaço MDA - O BIODIESEL Econômico e Social (BNDES), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Petrobras e Embrapa. O MDA no PNPB Ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) coube a responsabilidade de projetar e operacionalizar a estratégia social do PNPB, criando formas de promover a inserção qualificada de agricultores familiares na cadeia de produção do biodiesel. Desde o início do programa o MDA atua em duas frentes. 1. concessão e o gerenciamento do Selo Combustível Social [identificação concedida pelo MDA ao produtor de biodiesel que cumpre os critérios estabelecidos pelo Programa e que confere status de promotor de inclusão social dos agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF]. 2. planejamento e implementação da metodologia de organização da base produtiva denominada Projeto Pólos de Biodiesel (tem como objetivo articular a base produtiva da agricultura familiar que fornece matéria prima para a produção de biodiesel e os diversos atores estaduais e territoriais envolvidos na temática, facilitando o acesso desses agricultores às políticas públicas, às tecnologias e à capacitação adequada às regiões do país com potencial de implantação do projeto). Para consultar as regras do Selo Combustível Social, assim como a(s) Instrução (ões) Normativa(s) do MDA vigente(s) para o tema, ver: gov.br/portal/saf/programas// biodiesel Para consultar os Ministérios que compõem a CEIB, ver: Para consultar os ministérios e órgãos que compõem o Grupo Gestor do PNPB, ver: EXPEDIENTE O Bioinformativo é uma publicação mensal do Centro de Referêcia da Cadeia de Produção de Biocombustíveis para a Agrigultura Familiar da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Equipe Coordenador do Centro de Referência Prof. Ronaldo Perez Joélcio Cosme Carvalho Ervilha (Técnico em Agroindústria) Marcelo Dias Paes Ferreira (Bacharel em Agronegócio) Fernanda Cardoso de Melo Auxiliar adminsitrativo Endereço: Centro de Referência da Cadeia de Produção de Biocombustíveis para Agricultura Familiar, Vila Gianetti 25. Campus Universitário Viçosa, MG. Cep: Telefone: crefbio@ufv.br Visite nosso site: Colaborador Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior Equipe técnica Edna de Cássia Carmélio (Engenheira de Alimentos) Ester Roberti de Melo (Engenheira de Alimentos) Revisão textual Juliana Nedina Souza Projeto Gráfico Samuel Araújo Figueiredo Colaboração: Ascom/MDA REALIZAÇÃO: APOIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 16

familiar quanto para o mercado convencional.

familiar quanto para o mercado convencional. Ano I Nº 1 Julho de 2011 Apresentação Nesta Edição Análise e Cotações Matéria Especial: O Bioinformativo foi criado para divulgar informações relacionadas às cotações das principais matérias-primas e de

Leia mais

foto: sxc.hu na produção de biocombustíveis e na agricultura é discutida na segunda matéria, onde a análise de fatores sociais

foto: sxc.hu na produção de biocombustíveis e na agricultura é discutida na segunda matéria, onde a análise de fatores sociais Ano I - N 4 - Outubro 2011 Apresentação Nesta Edição Oferta de Oleaginosas foto: sxc.hu Prezado Leitor, A quarta edição do Bioinformativo conta com matérias de grande relevância para o setor bioenergético

Leia mais

Apresentação. Nesta Edição. preços da agricultura familiar. Canola: o cenário atual da cultura. Custos de produção da soja na agricultura familiar

Apresentação. Nesta Edição. preços da agricultura familiar. Canola: o cenário atual da cultura. Custos de produção da soja na agricultura familiar Ano I - N 5 - Novembro 2011 Apresentação Nesta Edição preços da agricultura familiar foto: Ascom/MDA Prezado Leitor, Concluímos a 5 edição do Bioinformativo trazendo matérias inéditas que informam sobre

Leia mais

mês passado (Tabela 1). O estado do Rio Grande do Sul apresentou a maior cotação

mês passado (Tabela 1). O estado do Rio Grande do Sul apresentou a maior cotação Soja Os preços médios da soja em março apresentaram um aumento em relação ao mês passado (Tabela 1). O estado do Rio Grande do Sul apresentou a maior cotação nesse mês, com preço de R$64,93/sc. Santa Catarina

Leia mais

Boletim do Complexo soja

Boletim do Complexo soja Boletim do Complexo soja 1. Grão: No mês de julho houve aumento no preço médio da soja em grão em todos os estados (Tabela 1). O estado que obteve a maior média foi o do Rio Grande do Sul R$64,17/sc, enquanto

Leia mais

Os preços médios da soja pago aos produtores familiares pelas cooperativas

Os preços médios da soja pago aos produtores familiares pelas cooperativas Soja Os preços médios da soja pago aos produtores familiares pelas cooperativas apresentaram queda no primeiro mês de 2014, como mostra a Tabela 1. O estado de Minas Gerais foi o único que apresentou variação

Leia mais

mostra a Tabela 1. O estado do Rio Grande do Sul não acompanhou o cenário de queda

mostra a Tabela 1. O estado do Rio Grande do Sul não acompanhou o cenário de queda Soja Os preços médios da soja apresentaram pequena queda em fevereiro, como mostra a Tabela 1. O estado do Rio Grande do Sul não acompanhou o cenário de queda e apresentou variação positiva para fevereiro,

Leia mais

mês de -3,58%, com preço de R$62,60/sc. Goiás apresentou a maior queda de março a

mês de -3,58%, com preço de R$62,60/sc. Goiás apresentou a maior queda de março a Soja Os preços médios da soja em abril apresentaram queda em relação ao mês passado (Tabela 1). O estado do Rio Grande do Sul apresentou variação negativa neste mês de -3,58%, com preço de R$62,60/sc.

Leia mais

APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO. Ano I - N 7 - Janeiro 2012 PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR COTAÇÕES INDUSTRIAIS

APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO. Ano I - N 7 - Janeiro 2012 PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR COTAÇÕES INDUSTRIAIS Ano I N 7 Janeiro 2012 APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR COTAÇÕES INDUSTRIAIS foto: Ana Carolina Alves Gomes Prezado Leitor, A sétima edição do Bioinformativo traz mais uma vez tópicos

Leia mais

Os preços médios da soja em junho apresentaram queda em relação ao mês

Os preços médios da soja em junho apresentaram queda em relação ao mês Soja Os preços médios da soja em junho apresentaram queda em relação ao mês passado (Tabela 1). O estado do Mato Grosso apresentou a maior variação negativa, - 4,21%, cotado a R$55,75/sc. O Rio Grande

Leia mais

No mês de novembro a soja teve uma oscilação positiva na média nacional de

No mês de novembro a soja teve uma oscilação positiva na média nacional de Soja No mês de novembro a soja teve uma oscilação positiva na média nacional de 2,93% (Tabela 1), passando de R$61,25/sc. no mês de outubro para R$63,04/sc em novembro. O estado de Santa Cataria teve o

Leia mais

O preço médio da soja pago aos produtores familiares pelas cooperativas

O preço médio da soja pago aos produtores familiares pelas cooperativas Soja O preço médio da soja pago aos produtores familiares pelas cooperativas apresentaram sinas de recuperação do mercado no mês de junho, como mostra a Tabela 1. O estado do Paraná foi o que apresentou

Leia mais

seguida, um comparativo de sistemas de produção da mamona, bem como a variação e a viabilidade de usinas esmagadoras de mamona.

seguida, um comparativo de sistemas de produção da mamona, bem como a variação e a viabilidade de usinas esmagadoras de mamona. Ano I N 6 Dezembro 2011 APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR COTAÇÕES INDUSTRIAIS foto: ASCOM/MDA Prezado Leitor, Em sua 6ª Edição, o Bioinformativo busca atualizar toda a cadeia de

Leia mais

No mês de janeiro houve queda no preço médio em quase todos os estados, com exceção de Goiás.

No mês de janeiro houve queda no preço médio em quase todos os estados, com exceção de Goiás. BOLETIM DO COMPLEXO SOJA 1. Grão: No mês de janeiro houve queda no preço médio em quase todos os estados, com exceção de Goiás. Mesmo com a queda no preço Santa Catarina obteve a maior média de preços

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

Realização: Apresentação. Seja parceiro:

Realização: Apresentação. Seja parceiro: Ano I N 2 Setembro de 2017 Apresentação Realização: Prezado leitor, Iremos nessa edição demonstrar o modelo já consolidado para o boletim mensal bioinformativo. Aqui encontra-se uma análise resumida do

Leia mais

os preços médios estaduais da soja apresentaram variações positivas, com exceção do

os preços médios estaduais da soja apresentaram variações positivas, com exceção do Boletim do Complexo soja 1. Grão: O mês de novembro foi bem positivo para os mercados de soja, de tal forma que os preços médios estaduais da soja apresentaram variações positivas, com exceção do estado

Leia mais

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008 1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,

Leia mais

Balanço dos 10 anos do Selo Combustível Social

Balanço dos 10 anos do Selo Combustível Social SEMINÁRIO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL: A INCLUSÃO SOCIAL E PRODUTIVA DA AGRICULTURA FAMILIAR NOS 10 ANOS DO PNPB Balanço dos 10 anos do Selo Combustível Social Dezembro de 2015 Brasília

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADEDE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADEDE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Boletim de Agropecuária da FACE Nº 69, Maio de 2017 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 43, Março de 2015

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 43, Março de 2015 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 43, Março de 2015 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE Bollettiim de Agrropecuárriia da FACE Nº 59,, JJullho de 2016 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras

Leia mais

Realização: Apresentação. Seja parceiro:

Realização: Apresentação. Seja parceiro: Ano I N 1 Agosto de 2017 Apresentação Realização: Prezado Leitor, Com essa edição iremos exemplificar o modelo para o novo boletim mensal bioinformativo que tem como objetivo analisar o mercado de oleaginosas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL Estratégias para Agricultura Familiar. Jânio Rosa Diretoria de Suprimento Agrícola

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL Estratégias para Agricultura Familiar. Jânio Rosa Diretoria de Suprimento Agrícola PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL Estratégias para Agricultura Familiar Jânio Rosa Diretoria de Suprimento Agrícola São Paulo, 28.10.2010 Missão da Petrobras Biocombustível Produzir biocombustíveis de forma segura

Leia mais

O PNPB e a Organização da Produção de Biodiesel

O PNPB e a Organização da Produção de Biodiesel O PNPB e a Organização da Produção de Biodiesel Renata Lèbre La Rovere GEI/IE/UFRJ Selena Herrera LIMA/COPPE/UFRJ 1 O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel - PNPB BIODIESEL: combustível produzido

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

Boletim do Complexo soja

Boletim do Complexo soja Boletim do Complexo soja 1. Grão: No mês de fevereiro houve um aumento no preço médio em quase todos os estados, com exceção de Santa Catarina. O estado que obteve a maior média foi o do Paraná R$ 57,31/sc,

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja 1. PREVISÃO DE SAFRA E DESTINAÇÃO De acordo com o 7 Levantamento de safra 2015/16, publicado em abril pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área

Leia mais

O PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL - PNPB

O PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL - PNPB O PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL - PNPB Rodrigo Augusto Rodrigues Subchefe Adjunto da SAG/Casa Civil PR Coordenador da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel Niterói - RJ, 17

Leia mais

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Abril de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

PRODUÇÃO E USO DE. Coordenador da Comissão Executiva Interministerial Biodiesel

PRODUÇÃO E USO DE. Coordenador da Comissão Executiva Interministerial Biodiesel O PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL: DIRETRIZES, LEGISLAÇÃO E TRIBUTAÇÃO Rodrigo Augusto Rodrigues Coordenador da Comissão Executiva Interministerial Biodiesel Seminário Regional sobre Produção

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Bollettiim de Agrropecuárriia da FACE Nº 62,, Outtubrro de 2016 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras Em

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

A Mamona ainda pode funcionar no PNPB?

A Mamona ainda pode funcionar no PNPB? A Mamona ainda pode funcionar no PNPB? Wilson José Vasconcelos Dias SEAGRI/SUAF - BAHIA TEMAS A SEREM TRATADOS Analise da potencialidade e viabilidade da inclusão da mamona na PNPB Ações governamentais

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 50, Outubro de 2015

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 50, Outubro de 2015 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 50, Outubro de 2015 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O

Leia mais

Indicadores Econômicos e Fomento à Indústria

Indicadores Econômicos e Fomento à Indústria Edição 10 Dezembro de 2018 Publicação do Sistema FIEMT elaborada pela área de Oportunidades no setor de biocombustíveis em Mato Grosso Destaques: A produção e o uso de biocombustíveis contribuem para a

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Fevereiro de Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Fevereiro de Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Fevereiro de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS

MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS SÍLVIO CRESTANA DIRETOR-PRESIDENTE SÃO PAULO AGOSTO, 2005 Cenários MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL (%) Cenários MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

Leia mais

SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III. Programa Paranaense de Bioenergia - PR Bioenergia -

SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III. Programa Paranaense de Bioenergia - PR Bioenergia - SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III Programa Paranaense de Bioenergia - PR Bioenergia - Programa PR Bioenergia Criado pelo Decreto nº 2101 10/11/2003 Coordenação: SEAB

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja De acordo com o 5 Levantamento de safra 2015/16, publicado em fevereiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área plantada deve crescer 3,6%

Leia mais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ANÁLISE MENSAL DO MERCADO DE BIODIESEL: EDIÇÃO Nº 4 - MAIO DE 2013 A, documento elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ABIOVE, possui o intuito de levar ao mercado informações

Leia mais

1 - INTRODUÇÃO 2 - METODOLOGIA

1 - INTRODUÇÃO 2 - METODOLOGIA SUMÁRIO 1. Introdução... 2 2. Metodologia... 2 3. Estimativa da Área Plantada... 3 4. Estimativa da Produção... 3 5. Avaliação das Culturas... 4 5.1 Algodão... 4 5.2 Arroz... 4 5.3 Feijão... 5 5.4 Milho...

Leia mais

A Agricultura do Brasil e do Paraná

A Agricultura do Brasil e do Paraná Governo do Estado do Paraná A Agricultura do Brasil e do Paraná Políticas Públicas para a Produção de Biodiesel Orlando Pessuti Vice-Governador Abril/2007 BRASIL 5º Maior país do mundo PIB de US$ 1,0 trilhão

Leia mais

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO A cultura da soja apresenta relevante importância para a economia brasileira, sendo responsável por uma significativa parcela na receita cambial do Brasil, destacando-se

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Janeiro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Janeiro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Janeiro de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

Biodiesel no Brasil: conjuntura atual e perspectivas

Biodiesel no Brasil: conjuntura atual e perspectivas - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Biodiesel no Brasil: conjuntura atual e perspectivas Daniel Furlan Amaral Economista ESALQ 17 de novembro de 2010 1 Sobre a A, Associação Brasileira

Leia mais

Biodiesel e Agricultura Familiar: Uma proposta de sustentabilidade social, econômica e ambiental

Biodiesel e Agricultura Familiar: Uma proposta de sustentabilidade social, econômica e ambiental Biodiesel e Agricultura Familiar: Uma proposta de sustentabilidade social, econômica e ambiental 28.11.2006 Seite 1 Óleos Vegetais Castor Seed Colza Palm Pinhão-manso (?) Sunflower Soya 28.11.2006 Seite

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Dezembro de 2013 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

Realização: Apresentação. Seja parceiro: Nesta edição: Caroço de algodão pg.2 Milho pg.4 Amendoim e óleo pg.3 Soja pg.5. Ano II N 1 Abril de 2018

Realização: Apresentação. Seja parceiro: Nesta edição: Caroço de algodão pg.2 Milho pg.4 Amendoim e óleo pg.3 Soja pg.5. Ano II N 1 Abril de 2018 Ano II N 1 Abril de 2018 Apresentação Realização: Caro Leitor, Viemos com essa edição dar continuidade ao trabalho a pouco iniciado. Trazemos informação acerca do que mais afetou o mercado de commodities

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADEDE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIASECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADEDE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIASECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Bollettiim de Agrropecuárriia da FACE Nº 61,, Settembrro de 2016 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 76, Dezembro de 2017

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 76, Dezembro de 2017 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 76, Dezembro de 2017 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras

Leia mais

Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel

Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel Daniel Furlan Amaral Gerente de Economia 18 de agosto de 2017 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras. Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.25 / Set-2013 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras. O Ministério

Leia mais

Biodiesel no Brasil. Ricardo Borges Gomide. Departamento de Combustíveis Renováveis

Biodiesel no Brasil. Ricardo Borges Gomide. Departamento de Combustíveis Renováveis Biodiesel no Brasil Ricardo Borges Gomide Departamento de Combustíveis Renováveis São Paulo, 18.11.2011 Papel do Biodiesel 2 Biodiesel como mais um Energético na Matriz 3 Concorre com outros produtos e

Leia mais

SETOR ENERGÉTICO: Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel

SETOR ENERGÉTICO: Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel AGRONEGÓCIO E SETOR ENERGÉTICO: Uma Parceria Estratégica! Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA /Recursos Não Renováveis / Produção Industrial / População

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Índice 1 - Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

L. A. Horta Nogueira Universidade Federal de Itajubá

L. A. Horta Nogueira Universidade Federal de Itajubá Perspectivas para o biodiesel no Brasil L. A. Horta Nogueira Universidade Federal de Itajubá 1 Perspectivas para o biodiesel no Brasil Roteiro Evolução da produção de biodiesel Sustentabilidade e biodiesel

Leia mais

Mamona Período: janeiro de 2016

Mamona Período: janeiro de 2016 Mamona Período: janeiro de 2016 Quadro I: preço pago ao produtor Centro de Produção UF Unidade 12 meses (a) Média de Mercado 1 mês (b) Mês atual (c) Preço mínimo Var % (c/a) Irecê BA 60kg 78,96 93,13 88,33

Leia mais

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de AGRICULTURA Clima prejudica a safra gaúcha 2001/2002 Maria Helena Antunes de Sampaio* Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de verão arroz, feijão, milho e soja cresceu 94,4%

Leia mais

No dia , o USDA divulgou seu relatório de oferta e demanda dos principais produtos agropecuários da safra 2010/11:

No dia , o USDA divulgou seu relatório de oferta e demanda dos principais produtos agropecuários da safra 2010/11: INFORMATIVO DEAGRO Jan/2011 Coordenação Geral de Fibras e Oleaginosas Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário - DEAGRO Secretaria de Política Agrícola Ministério da Agricultura,

Leia mais

GIRASSOL Período: Julho de 2012

GIRASSOL Período: Julho de 2012 GIRASSOL Período: Julho de 2012 QUADRO I PREÇOS PAGO AO PRODUTOR (R$ 60/Kg) Centro de Referência Un Período Anteriores Período atual Variação (%) Julho/11 Julho/12 Preços Mínimos (60/Kg) Centro Sul 60

Leia mais

Brasília, 27 de julho de Nota: Projeções de longo prazo para a agricultura

Brasília, 27 de julho de Nota: Projeções de longo prazo para a agricultura Brasília, 27 de julho de 2017. Nota: Projeções de longo prazo para a agricultura Introdução José Garcia Gasques (MAPA) Geraldo da Silva e Souza (EMBRAPA) Eliana Teles Bastos (MAPA) Eliane Gonçalves Gomes

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA E ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DO USO DO CAROÇO COMO FONTE DE BIOENERGIA

VIABILIDADE ECONÔMICA E ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DO USO DO CAROÇO COMO FONTE DE BIOENERGIA Uberlândia - 13 a 16 de agosto de 2007 VIABILIDADE ECONÔMICA E ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DO USO DO CAROÇO COMO FONTE DE BIOENERGIA MR4: O ALGODÃO COMO FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL Lucilio Rogerio Aparecido Alves

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 Destaques 1) Produção brasileira de grãos está estimada em 228,3 milhões de toneladas para a safra 2017/2018, redução de 3,9% em relação

Leia mais

Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA. Julho de Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA. Julho de Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas DPE

Leia mais

(Do Sr. Rubens Otoni) O Congresso Nacional decreta:

(Do Sr. Rubens Otoni) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N o 6220, DE 2005 (Do Sr. Rubens Otoni) Insere o parágrafo 4º no art. 2º da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira.

Leia mais

III SEMINÁRIO LATINOAMERICANO Y DEL CARIBE DE BIOCOMBUSTÍBLES PORQUE OS BIOCOMBUSTÍVEIS NÃO REPRESENTAM UMA AMEÇA À PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

III SEMINÁRIO LATINOAMERICANO Y DEL CARIBE DE BIOCOMBUSTÍBLES PORQUE OS BIOCOMBUSTÍVEIS NÃO REPRESENTAM UMA AMEÇA À PRODUÇÃO DE ALIMENTOS Jânio Rosa Coordenador Geral de Biocombustíveis SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO III SEMINÁRIO LATINOAMERICANO Y DEL CARIBE DE BIOCOMBUSTÍBLES PORQUE OS BIOCOMBUSTÍVEIS

Leia mais

APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO. Ano I - N 9 - Março 2012 PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR. Prezado leitor, COTAÇÕES INDUSTRIAIS

APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO. Ano I - N 9 - Março 2012 PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR. Prezado leitor, COTAÇÕES INDUSTRIAIS APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO foto: ASCOM / MDA Prezado leitor, A nona edição do presente bioinformativo vem carregada de informações de interesse para todos os atores vinculados à produção de biodiesel, desde

Leia mais

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19)

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) Participação na Produção Mundial de Soja (%) Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) O setor do agronegócio ocupa em torno de 7,8% do território brasileiro

Leia mais

Tabela 4.1: Produção de biocombustíveis no Brasil (litros)

Tabela 4.1: Produção de biocombustíveis no Brasil (litros) Biocombustíveis Tamar Roitman / Fernanda Delgado A) Produção A produção de etanol anidro e hidratado em março/217 superou em 143,5% e 122%, respectivamente, a produção de fevereiro/217. A maior produção

Leia mais

Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17

Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17 Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17 A análise do custo de produção do milho da safra 2016/17 foi realizada a partir de dados de instituições de pesquisa de produção e mercado,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA SOJA E MILHO NA REGIÃO DA ALTA MOGIANA

A IMPORTÂNCIA DA SOJA E MILHO NA REGIÃO DA ALTA MOGIANA 7 A IMPORTÂNCIA DA SOJA E MILHO NA REGIÃO DA ALTA MOGIANA ISSUE DOI 10.3738/1982.2278.288 CLEMENTE FILHO, Arlindo 1 LEÃO, Paulo César da Luz 2 LOPES, Luis Gustavo 3 INTRODUÇÃO A região da Alta Mogiana

Leia mais

APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO. Ano I - N 10 - Abril 2012 PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR COTAÇÕES INDUSTRIAIS. Matéria Especial: Biodiesel B10: A

APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO. Ano I - N 10 - Abril 2012 PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR COTAÇÕES INDUSTRIAIS. Matéria Especial: Biodiesel B10: A Ano I N 10 Abril 2012 APRESENTAÇÃO NESTA EDIÇÃO PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR foto: Bioenergia Prezado Leitor, Nesta 10ª edição do Bioinformativo contamos com discussões pertinentes ao mercado de biodiesel

Leia mais

BOLETIM SUCROCUPAÇÃO CENTRO-SUL 1

BOLETIM SUCROCUPAÇÃO CENTRO-SUL 1 BOLETIM SUCROCUPAÇÃO CENTRO-SUL 1 Jaboticabal (), Número 67, outubro de 2015. Autores: José Giacomo Baccarin 2, Regina Aparecida Leite de Camargo 3, João Victor Barretto Nogueira Ferreira 4 1 Apresentação

Leia mais

TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO AGRICULTURA I IFSC CÂMPUS LAGES CULTURA DO FEIJÃO

TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO AGRICULTURA I IFSC CÂMPUS LAGES CULTURA DO FEIJÃO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO AGRICULTURA I IFSC CÂMPUS LAGES CULTURA DO FEIJÃO 1. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA No mercado mundial de feijão circulam, anualmente, cerca de 24 milhões de toneladas da leguminosa. O

Leia mais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ANÁLISE MENSAL DO MERCADO DE BIODIESEL: EDIÇÃO Nº 19 AGOSTO DE 214 A, documento elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ABIOVE, possui o intuito de levar ao mercado informações

Leia mais

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013 Agronegócio em Mato Grosso Abril 2013 Brasil Visão Geral Brasil - Visão Geral Area 8,5 milhões km 2 (5º maior) População (2011) 195 milhões (6 º maior) PIB (2011) US$ 2,47 Trilhões (6 ª maior) Produção

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA. Boa rentabilidade da soja deve impulsionar área semeada

CUSTOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA. Boa rentabilidade da soja deve impulsionar área semeada CUSTOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA Os dados e análises deste relatório são de autoria de pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, e fazem parte do projeto Ativos

Leia mais

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA Junho de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas

Leia mais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ANÁLISE MENSAL DO MERCADO DE BIODIESEL: EDIÇÃO Nº 2 SETEMBRO DE 214 A, documento elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ABIOVE, possui o intuito de levar ao mercado informações

Leia mais

ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE TROCA ENTRE FEIJÃO E SEUS PRINCIPAIS INSUMOS SOUZA, Rodrigo da Silva 1 ; WANDER, Alcido Elenor 2

ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE TROCA ENTRE FEIJÃO E SEUS PRINCIPAIS INSUMOS SOUZA, Rodrigo da Silva 1 ; WANDER, Alcido Elenor 2 ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE TROCA ENTRE FEIJÃO E SEUS PRINCIPAIS INSUMOS SOUZA, Rodrigo da Silva 1 ; WANDER, Alcido Elenor 2 Introdução É indiscutível a importância do feijão para o país. Sendo ele uma das

Leia mais

Empresas Associadas BIODIESEL. ubrabio.com.br

Empresas Associadas BIODIESEL. ubrabio.com.br Empresas Associadas BIODIESEL Ubrabio Criada em 2007, a União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio) é uma associação civil organizada que representa toda a cadeia de produção e comercialização do Biodiesel.

Leia mais

Realização: Apresentação. Seja parceiro:

Realização: Apresentação. Seja parceiro: Ano I N 3 Outubro de 2017 Apresentação Realização: Caro Leitor, Viemos com essa edição dar continuidade ao trabalho a pouco iniciado. Trazemos informação acerca do que mais afetou o mercado de commodities

Leia mais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ANÁLISE MENSAL DO MERCADO DE BIODIESEL: EDIÇÃO Nº 16 MAIO DE 214 A, documento elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ABIOVE, possui o intuito de levar ao mercado informações

Leia mais

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL RELATÓRIO DA SAFRA DE SOJA E MILHO REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL Relatório do USDA traz levantamento das regiões de produção de soja no Brasil, com a concentração da produção

Leia mais

ASPECTOS ECONÔMICOS DO AGRONEGÓCIO DA MAMONA NO BRASIL

ASPECTOS ECONÔMICOS DO AGRONEGÓCIO DA MAMONA NO BRASIL ASPECTOS ECONÔMICOS DO AGRONEGÓCIO DA MAMONA NO BRASIL Joffre Kouri e Robério Ferreira dos Santos Embrapa Algodão; joffre@cnpa.embrapa.br, chgeral@cnpa.embrapa.br RESUMO - A partir de dados seriais, publicados

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

3. Biodiesel e Agricultura Familiar no Brasil

3. Biodiesel e Agricultura Familiar no Brasil 3. Biodiesel e Agricultura Familiar no Brasil O presente capítulo tem como finalidade apresentar de maneira suscinta aspectos da agricultura familiar com suas potencialidades e limitações. De forma complementar,

Leia mais

O marco regulatório dos biocombustíveis: Biodiesel

O marco regulatório dos biocombustíveis: Biodiesel Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis O marco regulatório dos biocombustíveis: Biodiesel Ricardo de Gusmão

Leia mais

Tabela Área plantada, área colhida e produção, por ano da safra e produto das lavouras. Total Cana-de-açúcar

Tabela Área plantada, área colhida e produção, por ano da safra e produto das lavouras. Total Cana-de-açúcar Variável - Área plantada (Hectares) Brasil, Grande Região e Unidade da FederProduto das lavouras Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Total

Leia mais

VISÃO DA INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS

VISÃO DA INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS PANORAMA DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Principais Atuações do ITEP Ana Rita Fraga Drummond, Ph.D. Coordenadora Técnica do PNPB (Rede MCT) Instituto de Tecnologia de Pernambuco II Seminário de Biodiesel - APCA

Leia mais

Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisas em História da Agricultura e dos Complexos Agroindustriais GEPHAC - e orientador do Grupo de Estudos e

Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisas em História da Agricultura e dos Complexos Agroindustriais GEPHAC - e orientador do Grupo de Estudos e Os Bio-combustíveis e os desafios do Desenvolvimento Rural Sustentável no Brasil Prof. Dr Carlos Eduardo de Freitas Vian Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisas em História da Agricultura e dos Complexos

Leia mais

PRODUÇÃO É A MENOR EM 7 ANOS, MAS VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO É O 2º MAIOR DA HISTÓRIA

PRODUÇÃO É A MENOR EM 7 ANOS, MAS VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO É O 2º MAIOR DA HISTÓRIA PRODUÇÃO É A MENOR EM 7 ANOS, MAS VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO É O 2º MAIOR DA HISTÓRIA Dr. Lucilio Rogerio Alves Professor da Esalq/USP; coordenador Mandioca/Cepea Fábio Isaias Felipe Pesquisador Cepea mancepea@usp.br

Leia mais

Mamona Período: janeiro de 2015

Mamona Período: janeiro de 2015 Mamona Período: janeiro de 2015 Quadro I: preço pago ao produtor Centro de Produção UF Unidade 12 meses (a) Média de Mercado 1 mês (b) Mês atual (c) Preço mínimo Var % (c/a) Irecê BA 60kg 96,02 79,16 76,18

Leia mais