40í. Setembro, 2003 I ISSN Faculdade de Ciências Econômicas d a UFRGS. A n o 2 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "40í. Setembro, 2003 I ISSN Faculdade de Ciências Econômicas d a UFRGS. A n o 2 1"

Transcrição

1 I ISSN Faculdade de Cêncas Econômcas d a A UFRGS c o n o m c a MACROECONOMIA DO BRASIL PÓS-1994 LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ E ACESSO BANCÁRIO: UM ESTUDO DE CASO DAS MESORREGIÕE5 DE MINAS GERAIS MARCO CROCCO. CLÁUDIO BARRA DE CASTRO, ANDERSON CAVALCANTE E VANESSA DA COSTA VAL FRIEDMAN E O MONETARISMO: A VELHA TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA E A MODERNA ESCOLA MONETARISTA GENTIL CORAZZAE RODRIGO L. KREMER BOLHAS RACIONAIS, CICLO DE PREÇOS DE ATIVOS E RA CIONALIDADE LIMITADA: UMA AVALIAÇÃO CRÍTICA DOS MODELOS NEOCLÂSSICOS DE BOLHAS ESPECULATIVAS JOSÉ LUS OREIRO VULNERABILITY INDICATORS OF THE TWIN CRISES: THE EAST ASIAN EPISODE TITO BELCHIOR SILVA MOREIRA IMPACTOS POTENCIAIS DA NEGOCIAÇÃO DA ALCA SOBRE OS INVESTIMENTOS EXTERNOS EM SERVIÇOS PROFISSIONAIS NO BRASIL MICHEL ALEXANDRE, OTAVIANO CANUTO E GILBERTO TADEU LlAflA TEORIA MARXISTA DO VALOR: UMA INTRODUÇÃO ALFREDO SAAD FILHO UM ESTUDO EMPÍRICO DOS CICLOS POLÍTICO- ECONÔMICOS NO BRASIL ATHOS PRATES DA SILVEIRA PREUSSLER E MARCELO SAVINO PORTUGAL RELENDO CHANDLER, WILLIAMSON E NORTH PARA ENTENDER O PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS ESTRADAS DE FERRO NO BRASIL JEFFERSON ANORONIO RAMUNDO STADUTO, WEIMAR FREIRE DA ROCHA JR. E CLAILTON ATAÍDES DE FREITAS MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO PARA A ECONOMIA TURÍSTICA BRASILEIRA: CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DAS RELAÇÕES INTERSETORIAIS FRANCISCO CASIMIRO FILHO E JOAQUIM JOSÉ WWRTINS CUILHOTO SEÇÃO ESPECIAL: AVALIAÇÕES INICIAIS DA POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO LULA A n o 2 1 N' 40í Setembro, 2003

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Reíforo: Prof". Wrona Mara Panzz FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS Dretora: Prof Pedro César Dutra Fonseca CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS ECONÔMICAS Dretor: Prof, Gentl Cprozza DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Chefe; Prof. Rcardo Dathen CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Coordenador: Prof. Eduardo Pontual Rbero PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO RURAL Coordenador: Prof. Jacone Almeda CONSELHO EDITORIAL: Carlos G. A, Melfz Netto (UFRGS), Eduardo A. Maldonado Flho (UFRGS), Eduardo R Rbero (UFRGS), Eleuténo F S. Prado (USP), Eugêno Lagemann (UFRGS), Fernando Cardm de Carvalho (ÜFRJ), Fernando Ferrar Flho (UFRGS), Fernando de Holanda Barbosa (FGV/R.I), FIávo Vasconcellos Comm (UFRGS), Gentl Corazza (UFRGS), Gócomo Balbnotto Netto (UFRGS), Gustavo Franco (PUC/RJ),.lan A. Kregel (UNCTAD),.João Rogéro Sanson (UFSC), Joaqum Pnto de Andrade (UnB), Jorge Paulo Araújo (UFRGS), Marcelo S, Portugal (UFRGS), Mara Alce Lahorgue (UFRGS), Paul Davdson (Unversty of Tennessee), Paulo D. Waqul (UFRGS), Pedro C. D. Fonseca (UFRGS), Phlp Arests (Levy Economcs Insttut of Bard College), Roberto C. de Moraes (UFRGS), Ronald Otto Hllbrecht (UFRGS), Sabno da Slva Porto Jr. (UFRGS), Stefano Florss (UFRGS) e Werner Baer (Unversty of Illnos at Urbana- Champagn). COMISSÃO EDITORIAL: Eduardo Augusto Maldonado Flho, Fernando Ferrar Flho, Gentl Corazza, Marcelo Savno Portugal, Paulo Dabdab Waqul e Roberto Camps Moraes. EDITOR: Prof. Fernando Ferrar Flho EDITOR ADJUNTO: Prof. Gentl Corazza SECRETÁRIA: Clarssa Roncoto Baldm REVISÃO DE TEXTOS: Vanete Rcachesk EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Vanessa Hoffmann de Quadros FUNDADOR: Prof Antono Carlos Santos Rosa Os materas publcados na revsta Anóíse Econômco são da exclusva responsabldade dos autores. E permtda o reprodução total ou parcal dos trabalhos, desde que seja ctada a fonte. Aceta-se permuta com revstas congêneres. Acetam-se, também, lvros para dvulgação, elaboração de resenhas e recensões Todo correspondênca, materal pora publcação (vde normas na tercera capa), assnaturas e permutas devem ser dngdos ao segunte destnataro: PROF FERNANDO FERRARI FILHO Revsta Análse Econômca - Av, João Pessoa, 52 CEP PORTO ALEGRE - RS, BRASIL Telefones: (051) ~ Fax: (051) ,,,, Analse tconom/co E-mal: rae@ufrgs.br Ano 21, n 39, março, Porto Alegre Faculdade de Cêncas Econômcas, UFRGS, 2003 Penodcdade semestral, março e setembro. Tragem: 500 exemplares 1 Teora Econômca - Desenvolvmento Regonal - Economa Agrícola - Pesqusa Teórca e Aplcada - Peródcos- I. Brasl Faculdade de Cêncas Econômcas, Unversdade Federal do Ro Grande do Sul CDD CDU 33 (81) (05)

3 Matrz de nsumo-produto para a economa turístca braslera: construção e análse das relações ntersetoras Francsco Casmro Flho' Joaqum José Martns Gulhoto' Abstract: Ths study amed to analyze the toursm contrbutons to the Brazlan economy, consderng the productve framework of For that, t was amed to characterze the nter-sectors relatons focusng on sectors that fom the toursm segment. In order to perform ths study t was needed to share the nput-output matrx consttuted to the country nto sectors whch were consdered toursty and non-toursty In the analyss, t was used, the lnkage ndex of Hrschmann-Rasmussem, the feld of nfluence, the pure lnkage. The lnkages nter-sector ndexes allowed the dentfcaton of key-sectors, consderng the nput-output model here developed and the level of aggregaton used. Among the sectors classfed as key-sectors, usng the most extensve concept, sx (06) were nfally consdered as compounds of the toursm segment: regular ar transport, non-regular ar transport, travel agents and agences, supportng actvtes of ar transport, hotels and other types of temporary accommodaton, restaurants and other food establshments. In face of ths, t s ponted out the mportance of mplementng polces and programs to promote the development of the sector of toursm n Brazl, consderng that toursm contrbutes to the growth of the natonal economy Key-words: nput-output, toursm, key-sectors JEL Classfcaton: Rl 5 1 Introdução O tursmo é um dos segmentos econômcos que mas têm crescdo no mundo. Segundo a World Toursm Organzaton - WTO (2000), nos últmos anos ele vem apresentando crescmento médo de 7% ao ano, enquanto setores como agrcultura e ndústra vêm tendo crescmentos médos anuas de 2,3% e 3%, respectvamente ' Prof. Assstente do Departamento de Cêncas Econômcas e do Programa de Mestrado em Cultura e Tursmo da Unversdade Estadual de Santa Cruz - llhéus-ba. 2 Prof Assocado do Departamento de Economa, Admnstração e Socologa da ESALQ/USP e do Regonal Economcs Laboratory (Real) da Unversdade de Illnos (EUA).

4 (World Bank, 2001). Com base nesse fato, alguns países atrbuem a esse mportante segmento econômco parte da tarefa de equlbrar e até obter superávt em suas balanças de servços apenas com recetas advndas do tursmo. Outros países, prncpalmente aqueles em desenvolvmento, analsam o tursmo como uma das alternatvas capazes de nduzr melhora na qualdade de vda de suas populações, ou seja, como uma atvdade propulsora de desenvolvmento, gerando renda e emprego, prncpalmente em regões possudoras de pasagens exótcas e com recursos fnanceros escassos (Lopes, 1990). Uma das razões para sso é o baxo nível relatvo de nvestmentos requerdos para sua mplantação, em comparação com qualquer outra ndústra. Desse modo, pode-se dzer que o tursmo consttu uma possbldade concreta de mnmzação das dspardades regonas entre as regões do país (Cruz, 2000). Assm, o tursmo consttu alternatva capaz de fomentar o crescmento e o desenvolvmento regonal. No entanto, apesar de reconhecer que o tursmo exerce grande mportânca sobre a economa de determnado país, no Brasl exstem poucos estudos que quantfcam, com maor rgor, os mpactos desse segmento sobre a economa, demonstrando, assm, a necessdade dé estudos sobre o tursmo braslero, à luz de uma análse econômca. Assm, torna-se necessáro dentfcar e quantfcar a contrbução dos setores que compõem o segmento do tursmo relatvamente aos demas setores da economa braslera, sob a ótca de um modelo de nsumo-produto para o ano de 1999, buscando verfcar as relações ntersetoras estabelecdas, e, a partr daí, colaborar com os órgãos responsáves pela elaboração e mplementação de polítcas econômcas que vsam promover o crescmento naconal e, ou, regonal, bem assm com o própro tursmo, no dreconamento de seus nvestmentos. Além dessa parte ntrodutóra, neste trabalho apresentam-se os procedmentos utlzados na construção do modelo de nsumo-produto para o segmento do tursmo no Brasl, bem como os concetos e cálculos dos métodos de análse das relações ntersetoras na economa braslera. Em seguda, apresentam-se e dscutem-se os resultados obtdos a partr do modelo anterormente referdo. Por últmo, apresentam-se as consderações fnas.

5 2 Referencal metodológco Para construr o modelo de nsumo-produto da economa turístca no Brasl, utlzou-se o método com nformação censtára lmtada, uma vez que as nformações relaconadas com o segmento do tursmo no Brasl são bastante escassas. Dessa forma, para construção do referdo modelo, tomou-se como ponto de pardda o modelo de nsumo-produto geral da economa braslera, elaborado por Gulhoto et al. (2001) para o ano de 1999, a partr das nformações obddas das Contas Naconas do Brasl. 2.1 A construção do modelo de nsumo-produto do tursmo no Brasl O modelo de nsumo-produto geral para economa braslera apresenta as nformações numa abordagem do dpo enfoque produto por setor a preços báscos ^ permtndo que cada produto seja produzdo por mas de um setor e que cada setor produza mas de um produto, ou seja, exste uma matrz de produção e outra de uso dos nsumos. A dmensão da matrz de produção é de 42 setores por 80 produtos e a matrz de uso, de 80 produtos por 42 setores. A elaboração do modelo de nsumo-produto para o tursmo dar-se-á por meo da agregação de alguns setores (os que, segundo a lteratura, têm pouca relação com o tursmo) e da desagregação de outros setores (os que podem ser consderados de maor projeção turísdca). Segundo Pac (1996), os termos setor tursmo e produto turísdco não exstem no senddo econômco, pos o tursmo é um conjunto de advdades econômcas (bens e servços) que sadsfazem as necessdades dos turstas, ou seja, o tursmo compreende as atvdades que as pessoas realzam durante suas vagens e estadas em lugares dferentes de sua resdênca por um tempo superor a 24 horas e nferor a um ano com fns de óco, negócos e outros motvos (vstas a parentes e amgos, tratamento de saúde etc). Excluem-se os trabalhadores das fronteras, as vagens para estudos e para procurar emprego, os dplomatas e o pessoal das forças armadas quando em servço. 3 Preço básco é o preço de mercado dos bens e servços menos os mposto ndretos líqudos e as margens de transporte e comercalzação, ou seja, é o preço dos bens na porta da fábrca.

6 Esse conjunto de atvdades econômcas que compõem o segmento do tursmo anda não se encontra bem-defndo na lteratura, ou seja, rão exste conse;nso entre os autores para defnr quas atvdades compõem esse segmento. Para Lage & Mlone (1991), o conjunto de atvdades econômcas que compõem o segmento do tursmo são: transporte de passageros (rodováro, aéreo, marítmo, táx), hospedagem (hotés, pousadas, "flats"), afmentação (restaurantes, bares, lanchonetes), servços culturas e de recreação (teatros, casas de espetáculos etc). Já para Lundberg et al. (1995), os setores econômcos do tursmo são: hotés, restaurantes, transporte aéreo, aluguel de carros e agêncas de vagens. Vale salentar que os referdos autores, apesar de não apresentarem algumas atvdades que foram ctadas por outros autores, por exemplo Espanha (1996), não afrmaram qre elas não poderam ser ncluídas no segmento do tursmo. Neste trabalho, a defnção das advdades que foram utlzadas para compor o segmento do tursmo fo feta, levando-se em consderação a defnção dos autores anterormente ctados. Assm, as atvdades econômcas que consdtuem o segmento do tursmo foram reundas em 12 setores do modelo de nsumo-produto para o tursmo no Brasl, a saber: Transporte rodováro de passageros, regular; Transporte rodováro de passageros, não-regular''; Transporte regular própro para exploração de pontos turísdcos; Transporte aéreo, regular; Transporte aéreo, não-regular^; Atvdades de agêncas de vagens e organzadores de vagens; Atvdades auxlares do transporte terrestre^; Advdades auxfares do transporte aéreo'; Estabelecmentos hoteleros e outros tpos de alojamento temporáro; Restaurantes e outros estabelecmentos de servços de almentação; Atvdades recreatvas, culturas e desportvas; e Aluguel de automóves e outros meos de transporte. * Inclu transporte escolar, de tursmo e de pessoal de empresas. 5 Inclu táx aéreo, servço de helcópteros e vôos fretados. ' Inclu exploração de termnas rodoferrováros, parques de estaconamento e garagem, socorro e reboque, carga e descarga, agencamento de cargas e guarda-volumes. ' Inclu a exploração de aeroportos, campos de aterrssagem, de nstalações de navegação, translado terrestre de passageros, guarda-volumes e lmpeza de aeronaves.

7 2.1.2 A abertura das matrzes de produção e uso dos nsumos De acordo com o descrto no subtem anteror, nas tabelas de nsumo-produto não é possível ter um setor de tursmo, tendo em vsta a heterogenedade de atvdades econômcas que compõem o segmento do tursmo, em que se deveram ntegrar bens e servços totalmente dstntos e ncomparáves, o qual volara mutos prncípos da contabldade setoral (Brassouls, 1991; Espanha, 1996). Assm, deve-se proceder algumas alterações na estrutura da matrz de nsumo-produto do Brasl, buscando colocar em evdênca as atvdades de maor projeção turístca, ou seja, transportes, servços prestados às famílas e servços prestados às empresas. Na desagregação dos setores e dos produtos, procurou-se segur a Classfcação Internaconal Unforme das Atvdades Turístcas (CIUAT) da OMT, bem como a Classfcação Naconal de Atvdades Econômcas (CNAE) do IBGE. Já a agregação dos setores fo feta levando-se em consderação o grau de homogenedade das atvdades de cada um. Na desagregação dos setores (desagregação das lnhas) da matrz de produção, utlzou-se como nformações báscas a partcpação relatva da receta bruta total de cada "subsetor" na receta bruta total do setor, obtdas em IBGE (1997), conforme apresentado a segur. O valor total da produção do setor de transportes fo dstrbuído entre os subsetores de acordo com a partcpação de cada um no valor total da produção do setor, ou seja: Transporte rodováro de passageros, regular (0,217); Transporte rodováro de passageros, não-regular (0,016); Transporte regular para expl. de pontos turístcos (0,000); Transporte rodováro de cargas (0,343); Outros transportes terrestres (0,055); Transporte aquaváro (0,033); Transporte aéreo, regular (0,178); Transporte aéreo, não-regular(0,010); Agêncas de vagens e organzadores de vagens (0,049); Atvdades auxlares do transporte terrestre (0,016); Atvdades auxlares do transporte aquaváro (0,024); Atvdades auxlares do transporte aéreo (0,013); e Outras atvdades auxlares do transporte (0,045). Para o setor de Servços prestados às famílas, o procedmento fo o segunte: ncalmente, esse setor fo dvddo em dos novos setores: - Alojamento e almentação (0,3127); e - Outros servços (0,6829), levando-se em consderação a partcpação dos novos setores no setor de Servços prestados às famílas. Em seguda, proce-

8 deu-se a uma nova desagregação de cada um dos dos novos setores. O setor de Alojamento e almentação fo desagregado em Estabelecmentos hoteleros e outros, tpos de alojamento temporáro (0,2215); e em Restaurantes e outros estabelecmento de servços de almentação (0,7785). O setor de Outros servços fo desagregado em dos novos setores: Servços recreatvos, culturas e desportvos (0,217); e Outros servços prestados às famílas (0,783). Esse procedmento fo adotado em vrtude da manera como os dados para desagregação estavam dsponíves. Já o setor Servços prestados às empresas fo desagregado, de forma semelhante à do setor de Transporte, em dos novos setores: Aluguel de automóves e outros meos de transportes (0,01); e Outros servços prestados às empresas (0,99). Para realzar as desagregações descrtas, observou-se a matrz de produção geral da economa braslera, procurando dendfcar quas os produtos produzdos por cada um dos setores que foram desagregados, bem como a partcpação destes na produção total do setor. Uma vez encontradas as referdas partcpações na produção dos setores, escolheu-se o produto com maor pardcpação na produção do setor para desagregá-lo, consderando que cada um dos produtos desagregados era produzdo somente por um setor. Os outros produtos produzdos pelos setores não foram desagregados, apenas dstrbuídos nos "subsetores", levando-se em consderação sua partcpação na produção. Verfcou-se também que os produtos de maor projeção turísdca eram produzdos por outros setores e não somente pelos setores turístcos. Assm, devera ser feta uma dstrbução desses produtos para os correspondentes produtos desagregados, a qual fo feta levando-se em consderação a partcpação na produção total do setor Na desagregação da matrz de uso partu-se da tabela de uso geral da economa braslera elaborada por Gulhoto et al. (2001). Incalmente, separaram-se os setores que foram desagregados na matrz de produção, ou seja, Transportes, Servços prestados às famflas e Servços prestados às empresas. Analsando as matrzes de uso que foram construídas para a economa braslera, verfcou-se que a matrz de uso para o ano de 1980 era a que mas se aproxmava da desagregação pretendda no presente trabalho. Assm, optou-se por udlzar a partcpação do uso dos prodrtos utlzados como nsumos no processo produtvo de cada setor, em 1980, para fazer a desagregação dos mesmos na ma-

9 trz de uso para o ano de Isso fo possível, vsto que se assumu que não houve grandes modfcações na estrutura dos transportes no Brasl, consderando do ano de 1980 até o ano de Em seguda, procedeu-se a uma comparblzação das classfcações de atvdades e produtos em 1980 e 1999, de acordo com IBGE (1997a). Os procedmentos utfzados na dstrbução dos produtos dentro de cada um dos setores desagregados, bem como os utlzados na desagregação dos produtos, são descrtos a segur Setor de Transporte A desagregação do setor de Transportes na matrz de uso dos nsumos de 1980 é a que se segue: Transporte rodováro. Transporte ferrováro. Transporte marítmo e Transporte aéreo. Em cada um dos vetores anterormente referdos fo feta uma desagregação do produto transportes, a fm de compatblzá-lo com a matrz de uso de 1980 (nesta "abertura" do setor, consderou-se a partcpação dos produtos no produto total, nformação obtda na matrz de produção). De posse dos vetores-coluna dos setores dos transportes da matrz de uso de 1980, calculou-se um coefcente de dstrbução da produção do setor para cada produto: Coefy = ^ O = rodováro, ferrováro, marítmo e aéreo) VPj em que X.. é o produto usado como nsumo no processo produtvo do setor j e VR, o valor da produção do setor j. Em seguda, dstrbuu-se o valor da produção total do setor j (obtdo anterormente na matrz de produção) no ano de 1999, levando em consderação os coefcentes de dstrbução calculados anterormente, sto é, o valor da produção total do setor j, em 1999, fo multpfcado por cada um dos coefcentes de dstrbução dos produtos. Coefy ^ yp,99 Uma vez dstrbuídos os valores dos produtos entre os setores (Transporte rodováro, Transporte ferrováro, Transporte marítmo e Transporte aéreo), somaram-se as fnhas (estes valores deveram ser guas aos dos produtos usados como nsumo pelo setor de transporte em 1999). Dos valores encontrados nessas somas, subtraíramse os valores dos produtos usados como nsumo pelo setor de Transportes.

10 Essa dferença de cada um dos produtos fo, em seguda, dstrbuída entre os setores Transporte rodováro, Transporte ferrováro. Transporte marítmo e Transporte aéreo, consderando-se, agora, a pardcpação da produção dos mesmos na produção total do setor de Transportes em 1999 (0,5926; 0,1005; 0,0568; e 0,2501, respectvamente). Se a dferença fosse postva, então devera dmnur o produto usado como nsumo pelo setor o equvalente à partcpação do setor na produção; se negatva, devera acrescentar o produto a cada setor o equvalente à sua partcpação na produção. A abertura dos setores e produtos explctados anterormente anda não fo sufcente para que os objetvos do trabalho fossem totalmente adngdos. Assm, os setores foram desagregados, levando-se em consderação a sua pardcpação na produção em: - Transporte rodováro (1,00) Transporte ferrováro (1,00) Transporte hdrovárlo (1,00) Transporte aéreo (1,00) - Transporte rodov. de passageros, regular (0,3662) - Transp, rodov. de passageros, nõo-regular (0,0267) - Tronsp. regular própro para exploração de pontos turístcos (0,0003) - Transporte rodováro de cargos (0,5793),- Atvdades auxlares do transp. terrestre (0,0275) - Outros transportes terrestres (0,5515) - Outras atvdades auxlares do transporte (0,4485) - Transporte oquaváro (0,5812) - Atv, auxlares do transporte oquaváro (0,4188) - Transporte aéreo, regular (0,7112) - Transporte aéreo, nõo-regular (0,0398) - Agêncas e organzadores de vagens (0,1962) Atlv, auxlares do transporte aéreo (0,0528) Como era esperado, além do setor de Transportes, outros setores da economa também utlzavam o produto Margem de transporte no seu processo produtvo. Assm, os novos produtos Margem de transporte deveram ser dstrbuídos nos demas setores econômcos. No entanto, no caso do Brasl não fo encontrada nenhuma nformação relaconada com a utlzação do produto Margem de transportes pelos demas setores produtvos que pudesse ser utlzada nessa desagregação. Assm, dada a nexstênca dessas nformações, partu-se para a utlzação de nformações de modelos de nsumo-produto construídos para outros países. Após uma revsão de lteratura e análse da Tabela Intersetoral da Economa Turístca - TIOT-92 para a Espanha, constatou-se que, em termos de partcpação, a estrutura do setor de Transportes da Espanha era semelhante à do Brasl. Dessa forma, o produto Mar-

11 gem de transporte fo dstrbuído nos dversos setores econômcos, consderando-se a mesma partcpação da TIOT-92. No entanto, os produtos anda não estavam desagregados de forma convenente com a matrz de produção consderada neste trabalho, tendo a necessdade de desagregar novamente os seguntes produtos: Transporte rodováro de passageros, Transporte aéreo e Servços anexos aos transportes. A "abertura" e dstrbução dos valores desses produtos para os setores da economa foram fetas consderando a partcpação de cada um dentro do produto relaconado, de acordo com o observado na matrz de produção. A desagregação desses produtos, bem como a partcpação dos "novos" produtos, é apresentada a segur: - Transporte rodováro de passageros (1,00 Transporte aéreo (1,00) Servços anexos aos transportes (1,00) - Margem de transp. rodov. de passag., regular 0,931) - Margem de transp. rodov. de passag., não-regular (0,068) - Margem de transp. regular própro para expl. de pontos turístcos (0,001) Transporte aéreo, regular (0,947) - Transporte aéreo, não-regular (0,053) - Margem de atv. aux. dos transp, terrestres (0,165) - Margem das atv. aux. dos transp. aquavóros (0,242) - Margem de atv. aux. dos transp. aéreos (0,134) - Margem de out. atv, aux, do transporte (0,458) Servços prestados às famílas Tomando por base a matrz de uso dos nsumos para o ano de 1980, construída para a economa braslera pelo IBGE (IBGE, 1989), calculou-se a partcpação de cada nsumo no valor da produção dos seguntes setores: Alojamento e almentação e Outros servços. Em seguda, dstrbuíram-se os valores dos nsumos em 1999, da segunte manera: em cada um dos vetores anterormente referdos fo feta uma desagregação do produto Servços prestados às famílas, a fm de compatblzá-la com a matrz de uso de 1980 (nessa "abertura" do setor, consderou-se a partcpação dos produtos no produto total, nformação obtda na matrz de produção). De posse do vetor-coluna do setor de Servços prestados às famílas da matrz de uso de 1980, calculou-se um coefcente de dstrbução da produção do setor para cada produto: Coefj = O = Alojamento e almentação e Outros servços) em que ^ é o produto usado como nsumo no processo produtvo do setor j, e VP., o valor da produção do setor j.

12 Em seguda, dstrbuu-se o valor da produção total do setor j (obtído anterormente na matrz de produção), no ano de 1999, levando em consderação os coefcentes de dstrbução calculados anterormente, sto é, o valor da produção total do setor j, no ano de 1999, fo muldplcado por cada um dos coefcentes de dstrbução dos produtos, ou seja: Coefy X yp,, Uma vez dstrbuídos os valores dos produtos entre os setores (Alojamento e almentação e Outros servços), os quas foram somados nas fnhas (estes valores deveram ser guas aos dos produtos usados como nsumos pelo setor de Servços prestados às famfas em 1999). Dos valores encontrados nessa soma, subtraíram-se os valores dos produtos usados como nsumos pelo setor de Servços prestados às famflas. Essa dferença devera ser nula, no entanto, na maora dos casos, sso não fo verdadero, encontrando-se valores postvos e negatvos. Anda, a dferença de cada um dos produtos fo em seguda dstrbuída entre os setores Alojamento e almentação e Outros servços, consderando-se agora a pardcpação da produção dos mesmos na produção total do setor de Servços prestados às famflas em 1999 (0,3423 e 0,6577, respectvamente). Se essa dferença fosse postva, então devera ser dmnuído o produto usado como nsumo pelo setor o equvalente à pardcpação do setor na produção; se fosse negatva, devera ser acrescentado o produto a cada setor o equvalente à pardcpação deste na produção. A abertura, anterormente referda, dos setores e produtos anda não era sufcente para que os objetvos deste trabalho fossem atngdos. Assm, os setores foram novamente desagregados, levando-se em consderação a pardcpação na produção em: Estabelecmentos hoteleros e outros tpos de alojamento temporáro (0,2215) e Restaurantes e outros estabelecmentos de servços de almentação (0,7785). Já o setor de Outros servços fo desagregado em: Advdades recreatvas, culturas e desportvas (0,1011) e Outros servços prestados às famflas (0,8989). As referdas desagregações foram fetas de acordo com a partcpação no valor da produção das atvdades, obtdas na matrz de produção calculada anterormente. O produto Servços de alojamento e almentação fo desagregado em: Estabelecmentos hoteleros e outros tpos de alojamento temporáro (0,2215) e Restaurantes e outros estabelecmentos de servços de almentação (0,7785). O produto Outros servços fo desagregado em: Atvdades recreatvas, culturas e desportvas (0,5245)

13 e Outros servços prestados às famílas (0,4755). A "abertura" e dstrbução dos valores destes produtos nos setores da economa foram fetas consderando a partcpação na produção, conforme a matrz de produção. Vale ressaltar que as hpóteses assumdas para o setor de Servços prestados às famílas foram as mesmas assumdas na construção da TlOT-92. Seruços prestados às empresas Com relação ao produto Servços prestados às empresas, não fo encontrada em nenhuma outra matrz de uso dos nsumos prevamente construída, nformação no nível de desagregação pretendda para o presente trabalho. Dessa forma, a "abertura" deste produto ocorreu de forma dferente da dos dos produtos descrtos anterormente. Da matrz de produção, retrou-se a produção dos setores Aluguel de automóves e outros meos de transporte e Outros servços prestados às empresas, bem como a parrcpação (0,015) e (0,985), respecüvamente, desses dos setores na produção do setor de Servços prestados às empresas. De posse dos vetores-coluna dos dos setores, fez-se a dstrbução dos nsumos em cada um deles, levando em consderação a sua parrcpação na produção. E mportante ressaltar que todos os procedmentos urlzados até aqu decorreram do fato da nexstênca de um conjunto de nformações relaconado com a utlzação de nsumos pelos setores produtvos da economa braslera, mas especfcamente dos nsumos e setores que compõem o segmento do tursmo. Para que sso se torne possível, recomenda-se a realzação de uma pesqusa aqu no Brasl, de modo que se possa conhecer com uma melhor exatdão o uso dos nsumos na estrutura produtva. A desagregação de setores e produtos nas matrzes de uso e produção utlzadas na construção do modelo de nsumo-produto para a economa turístca no Brasl gerou algumas dvergêncas nos valores das referdas matrzes. Para soluconar esse problema, lançou-se mão da técnca de balanceamento de matrzes conhecda na lteratura como RAS*^. Para uma descrção detalhada do método RAS, ver, por exemplo, Mller e Blar (1985).

14 2.2 Obfençõo da mafrz de coefcentes técncos para o segmento do tursmo Para se chegar ao modelo de nsumo-produto da economa turístca, no presente estudo, partu-se das matrzes de produção e uso dos nsumos que foram estmadas anterormente. A tabela de produção naconal, da qual se orgna a tabela V^^ ^ fornece nformações sobre a orgem setoral dos bens e servços produzdos em determnado ano na economa. As lnhas ndcam em quas setores os produtos são produzdos, enquanto as colunas ndcam a orgem setoral dos produtos. Na tabela de uso naconal da qual provém a tabela de uso U^^^^y mostram-se, nas lnhas, os produtos oferecdos para cada setor e, nas colunas, os demandados em cada setor da economa. De acordo com Mller & Blar (1985), para se obter a matrz de Leontíef, é precso, então, utlzar as matrzes V eu que estão dsponíves, conforme descrto nos parágrafos subseqüentes. Com base na tabela U e no vetor X^^^^^ este últmo representando a produção naconal por setor, pode-se calcular a matrz G^p^^, da segunte forma.- G = U(X)-' (1) em que G é a matrz naconal dos coefcentes técncos dos nsvmos domésdcos por setor e (Xy\ A o vetor X dagonalzado e nverddo. Com base na tabela V e no vetor Q'^^ ^ ^ este últmo representando a produção naconal por produto, po(?e-se calcular D^^ ^ dada por D-V(Q'j-' (2) em que D,, é a matrz de coefcentes técncos de produto e (s X p) (Q'y\ o vetor Q dagonalzado e nvertdo. Fnalmente, a matrz A^^^^^ dos coefcente técncos dos nsumos dretos pode ser esdmada por A = DG (3) A expressão (3) traz mplícta a hpótese adotada nesta tese, que é a da tecnologa baseada na ndústra sob o enfoque setor x setor. Tal enfoque é usado na grande maora dos estudos que utlzam a análse de nsumo-produto, por permtr que se dference a tecnologa empregada na produção dos dversos produtos.

15 A partr da matrz A, pode-se obter a matrz dos coefcentes técncos de nsumos dretos e ndretos para o tursmo, ou matrz nversa de Leontef para o tursmo, B^^ ^ da segunte manera: B = (I-A)' (4) Essa matrz é também chamada de matrz dos mpactos dretos e ndretos, por permtr verfcar o mpacto na produção, renda e emprego de uma varação na demanda fnal. 2.3 Concetos e cálculos dos métodos de análse das relações ntersetoras na economa turístca braslera índces de lgações de Hrschman-Rasmussen Com o objetvo de efetuar o cálculo dos índces de lgações tanto para frente como para trás de Hrschman-Rasmussen, deve-se tomar por base a expressão (4), defnndo-se b.. como um elemento dessa matrz, B* como a méda de todos os elementos da matrz B e B.. e B.. como, respectvamente, a soma de uma coluna e de uma fnha da matrz B. Segundo Gulhoto et al. (1994), os cálculos dos índces de lgações de Hrschman-Rasmussen são determnados da segunte forma: índces de lgações para trás índces de lgações para frente (5) 5* ' Os índces de Hrschman-Rasmussen ndcam o grau de encadeamento dos setores da economa, tanto para trás como para frente, ou seja, evdencam o grau com que um setor demanda ou oferta nsumos para os demas setores do sstema econômco O índce de dspersão Os índces de fgações para frente e para trás refletem, respectvamente, as forças de oferta e demanda de dado setor, e o índce de dspersão pode ser consderado um ndcador de dstrbução dessas forças. Assm, conforme apresentado por Bulmer-Thomas (1982), este índce complementa os índces de lgações para frente e para

16 trás de Hrschman-Rasmussen, à medda que possblta nterpretar como um mpacto setoral dstrbu-se para outros setores. As dspersões dos índces de lgações para trás e para frente são, segundo Bulmer-Thomas (1982), determnadas pelas seguntes expressões: Dspersão do índce de lgação para trás «B n - Dspersão do índce de lgação para frente S(^- V < n-l y. = J ÍIZlL ""^^ ' ^ A ocorrênca de um baxo valor para determnada dspersão do índce de lgação para trás sgnfca que o mpacto de uma varação da produção em determnado setor tende a estmular os demas setores de manera unforme. No caso de um alto índce de dspersão, sso sgnfca que o mpacto va-se concentrar em poucos setores. Para o caso da dspersão do índce de lgação para frente, um valor alto sgnfca que a demanda por esse setor será concentrada em poucos setores, enquanto valor baxo sgnfca que esse setor é demandado de manera unforme. (6) Campo de nfluênca Os índces de Hrschman-Rasmussen avalam a mportânca de um setor em termos de seu mpacto no sstema como um todo sem, contudo, dentfcar os prncpas elos dentro da economa, ou seja, sem dentfcar quas os coefcentes que, ao serem alterados, teram maor mpacto econômco como um todo. Essa defcênca dos índces de fgações pode ser suprda pela abordagem do campo de nfluênca. O conceto de campo de nfluênca, segundo Sons e Hewngs (1989 e 1995), permte conhecer como as mudanças nos coefcentes técncos se dstrbuem no sstema como um todo, ou seja, quas as relações entre os setores que teram maor mportânca dentro do processo produtvo. Assm, o campo de nfluênca pode ser compreenddo como uma análse complementar à análse dos índces de fgação para frente e para trás de Hrschman-Rasmussen.

17 Segundo Gulhoto et al. (1994) e Sons e Hewngs (1995), o procedmento para obtenção do campo de nfluênca requer: a matrz dos coefcentes técncos de produção, A = uma matrz de varações ncrementas nos coefcentes dretos de nsumo ou matrz de erro, E = e. ; e as correspondentes matrzes nversas de Leonref dadas por ^= fv. e^(8)= \b.{ ) I-A-e Segundo Sons e Hewngs (1989 e 1995), admtndo-se urna varação muto pequena que só ocorre em um coefcente dreto, sto é: O para para 1 = 1.. }=h (7) Se B - 5(8) corresponde ao mpacto resultante da alteração nos coefcentes dretos, para cada coefcente tem-se uma matrz de alterações ou matrz do campo de nfluênca do coefcente a.., dado pela expressão ne,: (8) em que F (E.. ) é uma matrz do campo de nfluênca do coefcente a.., com dmensão (n x n). O valor atrbuído a cada matrz F{e..) permte que se deterrrúnem quas os coefcentes que possuem o maor campo de nfluênca. Dessa forma, esse valor é defndo por k=l 1=1 Os coefcentes dretos que possuírem os maores valores de S.. serão aqueles com maor campo de nfluênca na economa como um todo, ou seja, aqueles que produzem maor mpacto. (9) índces puros de lgação Os índces de lgações sugerdos por Hrschman-Rasmussen apresentam a desvantagem de não consderar os dferentes níves de produção de cada setor da economa. Com o objetvo de suprr essa desvantagem, vêm surgndo dferentes abordagens para o cálculo de índces de lgações ntersetoras de uma economa, dentre eles, o do índce puro de Hgação.

18 Segundo Gulhoto et al. (1994) e Gtlhoto et al. (1996), esse índce de lgação permte solar dado setor j do restante da economa, de forma a determnar o efeto das lgações totas do setor j na economa. Em outras palavras, o índce puro de lgações ndca a dferença entre a produção total na economa e a produção na economa se o setor j não comprasse nsumos do resto da economa nem vendesse sua produção para o restante desta. Esses mesmo autores desenvolveram procedmentos que objetvaram aferr a relevânca de dado setor para a economa, relatvo ao valor da produção gerado por esse setor. Para sso, torna-se necessáro decompor a matrz de coefcentes dretos de Leontef (A), da segunte forma: B=(l-Ar = Ajj Aj^ + 0 0" A A.. (10) em que A., é a matrz de nsumos dretos dentro do setor j; A^ é a matrz de nsumos dretos que o setor ] adqure do resto da economa; A.^ é a matrz de nsumos dretos que o resto da economa adqure do setor j; A_^ é a matrz de nsumos dretos dentro do resto da economa; A. refere-se ao setor j solado do resto da economa; e A^ representa o restante da economa. Bü B,^_rA, OYA, OY I B, B J-(0 a J o aja,a, I, (11) Segundo a abordagem de Gulhoto et al. (1996), a partr da expressão (10) se pode chegar a em que os elementos da expressão (11) são assm defndos: A^.= (/ - A.'^''^ representa a nteração do setor j com ele mesmo; A^= (/ - A J ' ' representa a nteração do restante da economa com ele mesmo; A^^. = (/ - AA^.^ A^A^P"' representa quanto o setor j tem que produzr para o restante da economa para qte ela atenda às suas necessdades; e A^^ = (/ - A^ A^^. AAp"^ representa quanto o restante da economa va ter que produzr para o setor j para que ele atenda às suas necessdades. Consderando as nformações comdas na expressão (11) e usando a formulação de Leontef dada por X = {l-áf^y, expressão (12),

19 é possível dervar um conjunto de índces de lgações que permtam ordenar os setores em termos de mportânca do valor, bem como analsar como se verfca o processo de produção na economa. Substtundo a expressão (11) na expressão (14), tem-se X AA.. O V V Vy \ o I (13) X. O A.. O A. A Procedendo à multplcação dos termos da expressão (13), tem-se O O A. (14) A partr da expressão (14), defnem-se os índces puros de lgações para trás e para f^ente. Assm, o índce puro de lgações para trás pode ser defndo como PBL = AAA.Y. (15) em que PBL representa o mpacto puro do valor da produção total do setor j sobre a economa, não se consderando a demanda de nsumos que o setor gera nternamente, ou seja, dentro do própro setor, bem como as demandas da economa como um todo para o setor j e a demanda do setor j para a economa como um todo. Quanto ao índce puro de lgações para f-ente, é defndo como PFL = A.A.AY^ (16) Já o PFL ndca o mpacto puro sobre o setor j provocado pela produção no resto da economa, ou seja, o restante da economa, para atender à sua demanda fnal, nterage entre s, gerando uma demanda pelo setor j. O setor j va ter que produzr para atender a essa demanda. Outra vantagem desses índces puros em relação ao de Hrschman-Rasmussen é que, caso se deseje saber qual é o índce puro do total de lgações (PTL) de cada setor na economa, é possível somar o PBL com o PFL, dado que estes índces são expressos em valores correntes. PTL = PBL + PFL (17) em que está representado o mpacto puro da produção total no restante da economa no setor j. Conforme especfcado anterormente, os índces puros de lgações são expressos em termos de valor da produção total. Assm, quando se pretende fazer uma análse comparatva, em dferentes períodos, desses índces e dos de lgações de Hrschman-Rasmussen,

20 não é possível utlzar os índces puros de lgações. Para superar esse nconvenente, pode-se fazer uma normalzação dos índcè;s puros. Essa normalzação é feta dvdndo-se o valor da produção em cada setor pelo valor médo da economa. O índce puro de lgação para trás normalzado é defndo como PBLN=-^^ (18) ±PBL n O índce puro de lgações para írente normalzado é PFLN= (19) ±PFL Já o índce puro total normalzado das lgações de cada setor será dado por: PTÍ PTLN= ^PTL (20) De acordo com a eq. (20), pode-se perceber que, para obter o índce puro total de fgações normalzado (PTLN) de cada setor da economa, não mas é possível somar o PBLN com o PFLN, vsto que estes índces não são expressos em valores correntes. 3 Resullodos e dscussão 3.1 Análse das relações ntersetoras na economa braslera e o segmento do tursmo As tabelas do modelo de nsumo-produto construídas para o segmento do tursmo no Brasl para o ano de 1999 são apresentadas no Anexo Al. A partr de então fo possível estabelecer ndcações sobre a partcpação dos dversos setores da economa no valor da produção e no valor adconado, bem como anafsar as relações ntersetoras na economa, conforme serão apresentadas e dscutídas nesta subseção.

21 Com o objetvo de dmensonar a partcpação dos setores na economa braslera, com ênfase na partcpação do segmento do tursmo, serão usados o valor adconado e o valor da produção. Para esta análse, em vez de trabalhar com os 54 setores do modelo de nsumo-produto para economa turístca orgnal, optou-se por fazer uma agregação destes em apenas ses macrossetores, a saber: Agropecuára, Indústra, Servços ndustras de urldade públca, Construção cvl, Servços não-turístcos' e Servços turístcos. Este últmo fo desagregado nos seus doze setores orgnas, conforme mostrado na Tabela 1. Ao analsar a Tabela 1 pode-se constatar que, dentre os macrossetores consderados, os Servços não-turístcos fo o que apresentou a maor partcpação tanto no valor adconado como no valor da produção, em que os setores que mas contrbuíram para esta partcpação foram Admnstração públca. Aluguel de móves e Comérco. A segunda maor partcpação no valor adconado e no valor da produção fcou para o macrossetor Indústra. Tabela 1: Partcpação setoral no valor da produção e no valor adconado, Brasl, Part/c/poçõo Partcpação Macrossetores setoral no valor setoral no valor da produqão (%) adconado (%) Agropecuára 7,47 7,89 Indústra 35,44 22,06 S.I.U.R 2,81 2,73 Construção cvl 8,37 9,06 Servços nõo-turístcos 41,70 54,68 Servços turístcos 4,22 3,59 Transporte rodováro de passageros, regular 19,72 21,78 Transporte rodováro de passageros, nõo-reqular 1,44 1,59 Transporte regular para expl. de ptos. turístcos 0,02 0,02 Transporte aéreo, regular 16,17 13,55 Transporte aéreo, não-requar 0,91 0,76 Aqêncas e orqanzadores de vaqens 4,46 3,74 Atvdades auxlares aos transp. terrestre 1,48 1,63 Atvdades auxlares aos transp. aéreos 1,20 1,01 Estab. hoteleros e outros tpos de aloj. temporáro 9,95 9,43 Restaurantes outros estab. de serv. de almentação 34,98 33,14 Atvdades, recreatvas, culturas e desportvas 8,73 11,90 Aluguel de aut. outros meos de transporte 0,95 1,46 Fonte: Casmro Flho (2002). ' O macro-setor Sevços não-turístcos é composto pelos seguntes setores: Transporte rodováro de cargas. Outros transportes terrestres. Transporte aquaváro, Atv auxlares aos transportes aquaváros. Outras atv. auxlares ao transporte, Comérco, Comuncações, Insttuções fnanceras, Outros servços prestados às farrulas, Outros servços prestados às empresas, Aluguel de móves. Admnstração públca e Servços prvados nâo-mercants.

22 Sabe-se que o valor adconado é dado pela dferença entre o valor bruto da produção e o consumo ntermedáro, ou seja, é o valor agregado pelos setores produtvos no decorrer do processamento da produção. Desse modo, pode-se nferr que os macrossetores acma referdos mostraram-se mportantes mpulsores da economa braslera no período analsado. Anda com base na Tabela 1 e consderando apenas o macrossetor Servços turístcos, pode-se perceber que o setor Restaurantes e outros estabelecmentos de servços de almentação apresenta uma maor pardcpação no valor adconado e no valor da produção total, enquanto o que apresenta menor partcpação é o setor Transporte regular para exploração de pontos turístcos Os índces Hrschman-Rasmussen Conforme apresentado anterormente, a partr dos índces de lgações de Hrschman-Rasmussen, é possível dentfcar e analsar o grau de ntegração setoral de uma determnada economa, ou seja, a manera como os setores econômcos se nter-relaconam tanto como demandantes de produtos de outros setores, como ofertantes de produtos a outros setores. No prmero caso, tem-se o índce de fgação para trás e, no segundo caso, o índce de lgações para frente. A análse dos índces de lgações para frente e para trás de Hrschman-Rasmussen é complementada pelos coefcentes de dspersão dos índces de lgações, à medda que estes possbftam nterpretar como um mpacto setoral se dstrbu para os demas setores. A ocorrênca de um valor baxo para uma dspersão do índce de fgação para trás sgnfca que o mpacto de uma varação na produção no setor tende a estmular os demas, de manera unforme, já um valor alto para este coefcente sgnfca que o mpacto será concentrado em poucos setores. Para o caso do coefcente de dspersão do índce de lgação para frente, um valor alto sgnfca que a demanda por este setor está concentrada em poucos setores, enquanto que um baxo valor sgnfca que este setor é demandado de manera unforme pelos demas da economa. A Tabela 2 mostra os resultados dos índces de lgações de Hrschman-Rasmussen e os coefcentes de dspersão destes índces para os setores analsados, bem como a ordem de mportânca dos mesmos na economa.

23 Tabela 2: índces de lgações para trás e para frente de Rasrnussen- Hrschman e coefcente de dspersão dos índces de lgações, Brasl, Setores Lgações Ordem Dspersão Ordem Lgações Ordem Dspersão Ordem para trás para trás para frente para frente 1 Agropecuára 0, , , , Extratva mneral 0,8279 4Ó 4, , , Mneral ñ metálco 0, , , , Sderurga 1, , , , Metalurga 1, , , , Máqunas e equp. 0, , , , Materal elétrco 1, , , , Equp, eletrôncos 0, , , , Autom/cam/ônbus 1, , , , Peças e out. veículos 1, , , , Madera e mobláro 1, , , , ^2 Celulose, papel e gráf, 1, , , , Ind. da borracha 1, , , , Indústra químca 1, , , , Farmac e veternára 0, , , , Artgos plástcos 1, , , , Ind. têxtl 1, , , , Artgos do vestuáro 1, , , , Fabrcação de calçados 1, , , , Indústra do café 1, , , , Benef prod, vegetas 1, , , , Abate de anmas 1, , , , Indústra de latcínos 1, , , , ^ Fabrcação de açúcar 1, , , , Fab. óleos vegetas 1, , , , ^ Outros prod, alment 1, , , , Indústras dversas 0, , , ,

24 Tabela 2: índces de lgações para trás e para frente de Rasmussen- Hrschman e coefcente de dspersão dos índces de fgações, Brasl, 1999 (contnuação) Setores Lgações Ordem, Dspersão Ordem Lgações Ordem Dspersão Ordem para trás para trás para frente para frente 28 S.I.U.R 0, , , , Construção cvl 0, , , , Comérco 0, , , , Transp rodov, de passag., regular 0, , , , Transp. rodov. passag., 32 0, , , , não-regular Transp. reg. expl. de pos 33 0, , , , turístcos 34 Transp. rodov.de cargas 0, , , , Outr transp. 1, , , , terrestres 36 Transp aquaváro 0, , , , Transp. aéreo, regular 1, , , , Transp, aéreo, não- 38 1, , , , regular 39 Agênc. e org. de vagens 1, , , , Atv- aux transp. terrestre 0, , , , Atv, aux.tronsp- 41 0, , , , oquaváros 42 Atv. aux, transp, aéreos 1, , , , Outr. atv, aux transporte 1, , , , Comuncações 0, , , , Insttuções fnanceras 0, , , , Estab, hotel, e outr tpos 1, , , , de aloj, temporáro 47 de almentação Rest, outr estab, de serv. 1, , , , Atv, recreatvas, cult, e 0, , , , desportvas 49 famílas Outr. serv, prest, às 0, , , , Aluguel autom, outr 0, , , , meos de transporte 51 empresas 52 Aluguel de móves 0, , , , Outr sen. prest, òs 0, , , , Admnstração públca 0, , , , Serv. prv. ñ mercants 0, , , , Fonte: Casmro Flho (2002). Analsando os índces de lgações para trás, observa-se que os setores apresentaram índces bastante heterogêneos, sendo que 28 setores estão mas ntegrados, ndcando, assm, que a economa braslera no ano de 1999 se encontrava relatvamente nterlgada. Esse cenáro pode ser resultado de mudanças econômcas adotadas durante os quatro prmeros anos do Plano Real e que proporconaram ao Brasl um certo grau de dnamsmo não verfcado nos pr-

25 meros cnco anos da década de 1990, período em que, segundo Lma & Casmro Flho (2000), a economa braslera esteve pouco nterlgada. Essas mudanças modfcaram os vínculos entre os fatores econômcos nternos e externos e levaram ao ncremento na entrada de nvestmentos dretos estrangeros, amplando, assm, o mercado nterno braslero. Especfcamente, em relação aos nvestmentos no segmento do tursmo, segundo Saab & Daemon (2001), houve nos últmos anos a entrada de cadeas nternaconas de hotés no país que, em conjunto com outros agentes econômcos, pretendem realzar nvestmentos sgnfcatvos na construção e mplantação de novas undades hoteleras no Brasl. Recentemente, também, nstalaram-se aqu no Brasl alguns parques temátcos de propredade de empresas estrangeras, alguns já em operação e outros encontram-se em construção (Embratur/FADE, 1999). Dentre os setores mas ntegrados, destacam-se, como de maor capacdade de nteração com os setores vendedores, os seguntes: Sderurga (4), Indústra de café (20), Fabrcação de óleos vegetas (25), Abate de anmas (22) e Fabrcação de açúcar. Esses concentraram a demanda por nsumos para o processo produtvo braslero. Com relação aos setores que compõem o segmento do tursmo, pode-se perceber que, embora não se encontrem entre os cnco prncpas demandantes, encontram-se entre os setores mas ntegrados na economa. Os setores vnculados ao tursmo que apresentam esta característca são: Transporte aéreo, regular (37), Transporte aéreo, não-regular (38), Agêncas e organzadores de vagens (39), Atvdades auxlares ao transporte aéreo (42), Estabelecmentos hoteleros e outros tpos de alojamento temporáro (46) e Restaurantes e outros estabelecmentos de servços de almentação (47). No que dz respeto aos índces de lgações para frente, anda com base na Tabela 2, pode-se observar que a quantdade de setores que ofertam seus produtos como nsumos para os demas setores do processo produtvo é menor que os setores os quas demandam, sendo formados por 14 outros (setores com índce superor a méda). Consderando os cnco maores índces de fgações para írente, observa-se que a oferta dos nsumos se processou pelos seguntes setores: Indústra químca (14), Agropecuára (1), Comérco (30), Sderurga (4) e Metalurga (5). Analsando os setores que compõem o segmento do tursmo, percebe-se que todos os setores apresentam índce de lgação para

I Congresso Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas I CONAPE Francisco Beltrão/PR, 3 a 5 de outubro de 2012.

I Congresso Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas I CONAPE Francisco Beltrão/PR, 3 a 5 de outubro de 2012. ESTIMATIVA DA MATRIZ INSUMO-PRODUTO DA REGIÃO NORTE CENTRAL PARANAENSE Paulo Alexandre Nunes Cármem Oana de Melo RESUMO O objetvo desta pesqusa fo estmar a matr nsumo-produto da regão norte central paranaense,

Leia mais

ESTRUTURA PRODUTIVA DA MICRORREGIÃO DE GUARAPUAVA E DO MUNICÍPIO DE LARANJEIRAS DO SUL-PR: COMPARAÇÕES ENTRE OS INDICADORES ECONÔMICOS

ESTRUTURA PRODUTIVA DA MICRORREGIÃO DE GUARAPUAVA E DO MUNICÍPIO DE LARANJEIRAS DO SUL-PR: COMPARAÇÕES ENTRE OS INDICADORES ECONÔMICOS Volume 16 Número 24 Jul/Dez 2014 pp. 71-97 ESTRUTURA PRODUTIVA DA MICRORREGIÃO DE GUARAPUAVA E DO MUNICÍPIO DE LARANJEIRAS DO SUL-PR: COMPARAÇÕES ENTRE OS INDICADORES ECONÔMICOS 71 Paulo Alexandre Nunes

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Um estudo dos APL s de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) a partir dos multiplicadores de produção, emprego e renda

Um estudo dos APL s de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) a partir dos multiplicadores de produção, emprego e renda Um estudo dos APL s de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) a partr dos multplcadores de A study of APL's south of sant benedct (SC) and Arapongas (PR) multplers from the producton, employment and ncome

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

OS SETORES-CHAVE DA ECONOMIA CATARINENSE: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO

OS SETORES-CHAVE DA ECONOMIA CATARINENSE: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO OS SETORES-CHAVE DA ECONOMIA CATARINENSE: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO Arle Luz Fachnello (Professor do Departamento de Economa da UFSC. e-mal: fachnello@hotmal.com) Darlan Chrstano Kroth (Professor de

Leia mais

Texto para discussão nº 05/2011

Texto para discussão nº 05/2011 Texto para dscussão nº 05/2011 A INSERÇÃO DO SETOR PRODUÇÃO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO Marco Antono Montoya Cássa Aparecda Pasqual Náda Bogon 1 A INSERÇÃO

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

SETORES-CHAVE E ÍNDICES DE LIGAÇÕES NO MUNICÍPIO DE LONDRINA-PARANÁ

SETORES-CHAVE E ÍNDICES DE LIGAÇÕES NO MUNICÍPIO DE LONDRINA-PARANÁ SETORES-CHAVE E ÍNDICES DE IGAÇÕES NO MUNICÍPIO DE ONDRINA-PARANÁ Renato Rugene de Carvalho Umberto Antono Sesso Flho orena Regna Olvera Wllan Ruvo Paulo Rogéro Alves Brene Resumo: Este artgo tem como

Leia mais

Texto para discussão nº 06/2011

Texto para discussão nº 06/2011 Texto para dscussão nº 06/2011 A INTENSIDADE DO USO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO SOBRE A ESTRUTURA DE PRODUÇÃO E CONSUMO Marco Antono Montoya Cássa Aparecda

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO.

FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO. Texto para dscussão nº 03/2010 FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO. Marco Antono Montoya Eduardo Belsáro Fnamore Cássa Aparecda

Leia mais

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial Capítulo 5 Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctrcas de dstrbução com Produção em Regme Especal Neste capítulo propõe-se uma metodologa para efectuar a alocação das perdas de uma rede

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

ANÁLISE DA DECOMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA CADEIA PRODUTIVA VIA MATRIZ INSUMO PRODUTO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO-PR, BRASIL, 2009.

ANÁLISE DA DECOMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA CADEIA PRODUTIVA VIA MATRIZ INSUMO PRODUTO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO-PR, BRASIL, 2009. ANÁLISE DA DECOMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA CADEIA PRODUTIVA VIA MATRIZ INSUMO PRODUTO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO-PR, BRASIL, 2009. Cleverson Neves Mestrando em Economa Regonal - UEL e-mal: cleversonneves@uel.br

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

TD. 001/2015 Programa de Pos-Graduação em Economia Aplicada - FE/UFJF

TD. 001/2015 Programa de Pos-Graduação em Economia Aplicada - FE/UFJF FACULDADE DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA APLICADA ESTIMAÇÃO DA MATRIZ DE INSUMO- PRODUTO DE 20 E ANÁLISE DO SISTEMA PRODUTIVO BRASILEIRO Admr Antono Betarell Junor Fernando Salguero

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7 Economa Industral Prof. Marcelo Matos Aula 7 Concentração de Mercado Resende e Boff [cap 5 de K&H, 2013]; Ferguson e Ferguson cap.3; Meddas de Concentração: característcas Possbldade de classfcar meddas

Leia mais

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4)

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4) 1 Notas de aulas de Sstemas de Transportes (parte 4) Helo Marcos Fernandes Vana Tema: Demanda por transportes (2. o Parte) Conteúdo da parte 4 1 Acuráca (ou precsão) nas prevsões da demanda 2 Modelos sequencas

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CARLOS ALBERTO GONÇALVES JÚNIOR Estmando Sstemas Subnaconas

Leia mais

O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003

O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003 O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003 NILSON MACHADO VIEIRA JUNIOR; FRANCISCO CASIMIRO FILHO; LÚCIA MARIA RAMOS SILVA; UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

The potential to create employment and income from tourism in Brazil

The potential to create employment and income from tourism in Brazil MPR Munch Personal RePEc rchve The potental to create employment and ncome from toursm n Brazl Mlene Taasago and Joaqum José Martns Gulhoto and Mara de Lourdes Rollemberg Mollo and Joaqum Pnto de ndrade

Leia mais

O SETOR DE TURISMO NA REGIÃO NORDESTE: MEDIDAS E IMPACTOS A PARTIR DA MATRIZ INSUMO- PRODUTO INTER-REGIONAL

O SETOR DE TURISMO NA REGIÃO NORDESTE: MEDIDAS E IMPACTOS A PARTIR DA MATRIZ INSUMO- PRODUTO INTER-REGIONAL O SETOR DE TURISMO NA REGIÃO NORDESTE: MEDIDAS E IMPACTOS A PARTIR DA MATRIZ INSUMO- PRODUTO INTER-REGIONAL Poema Iss Andrade de Souza * Joaqum José Martns Gulhoto ** Raul da Mota Slvera Neto *** RESUMO

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

Estatística Aplicada II CORRELAÇÃO. AULA 21 07/11/16 Prof a Lilian M. Lima Cunha

Estatística Aplicada II CORRELAÇÃO. AULA 21 07/11/16 Prof a Lilian M. Lima Cunha 09//06 Estatístca Aplcada II CORRELAÇÃO AULA 07//6 Prof a Llan M. Lma Cunha CORRELAÇÃO: Identfcar a estênca ou não de assocação lnear entre varáves: -Preço de um produto em regões; -Frete e Km percorrdo;

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor Caderno de Fórmulas em Implementação SWAP Alterações na curva Lbor Atualzado em: 15/12/217 Comuncado: 12/217 DN Homologação: - Versão: Mar/218 Índce 1 Atualzações... 2 2 Caderno de Fórmulas - SWAP... 3

Leia mais

O PIB do agronegócio no estado de Minas Gerais: uma análise insumo-produto

O PIB do agronegócio no estado de Minas Gerais: uma análise insumo-produto O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto Alne Crstna da Cruz 1 Erly Cardoso Texera 2 Maríla Fernandes Macel Gomes Resumo: Neste trabalho, foram avaladas as transformações na

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

EFICIÊNCIA RELATIVA DOS SETORES ECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO SUL

EFICIÊNCIA RELATIVA DOS SETORES ECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO SUL EFICIÊNCIA RELATIVA DOS SETORES ECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO SUL Eduardo Belsáro M. C. Fnamore 1 Adrano Provezano Gomes 2 Roberto Serpa Das 3 RESUMO: O artgo dscute as dferenças de performance produtva

Leia mais

A DINÂMICA DA AGROINDÚSTRIA ANIMAL NO ESTADO DO PARÁ: UMA ANÁLISE DE INSUMO- PRODUTO

A DINÂMICA DA AGROINDÚSTRIA ANIMAL NO ESTADO DO PARÁ: UMA ANÁLISE DE INSUMO- PRODUTO A DINÂMICA DA AGROINDÚSTRIA ANIMAL NO ESTADO DO PARÁ: UMA ANÁLISE DE INSUMO- PRODUTO Gsalda Carvalho Flgueras (*) Antôno Cordero de Santana (**) Maro Mguel Amn (***) RESUMO O obetvo do trabalho fo analsar

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias.

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias. QUANTFCAÇÃO E SENSORAMENTO REMOTO NA NVESTGAÇÃO GEOGRÁFCA A evolução recente da cênca tem colocado, com certa frequênca, o nvestgador em stuação crítca face à massa de nformações, dados e meos para sua

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br 1 soluções eletrolítcas Qual a dferença entre uma solução 1,0 mol L -1 de glcose e outra de NaCl de mesma concentração?

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 62, DE 5 DE MAIO DE 2004

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 62, DE 5 DE MAIO DE 2004 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 62, DE 5 DE MAIO DE 2004 Estabelece os procedmentos para o cálculo do montante correspondente à energa de referênca de empreendmento de

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais

Cálculo de Índices de Preços do Setor Sucroalcooleiro

Cálculo de Índices de Preços do Setor Sucroalcooleiro Cálculo de Índces de reços do Setor Sucroalcoolero Introdução O projeto tem como objetvo desenvolver uma metodologa que mensure a nflação mensal dos processos de produção de cana-deaçúcar, açúcar e etanol.

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR. Princípio do modelo:

MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR. Princípio do modelo: MODELO RECEPTOR Não modela a dspersão do contamnante. MODELO RECEPTOR Prncípo do modelo: Atacar o problema de dentfcação da contrbução da fonte em ordem nversa, partndo da concentração do contamnante no

Leia mais

SÉRIE DE PROBLEMAS: CIRCUITOS DE ARITMÉTICA BINÁRIA. CIRCUITOS ITERATIVOS.

SÉRIE DE PROBLEMAS: CIRCUITOS DE ARITMÉTICA BINÁRIA. CIRCUITOS ITERATIVOS. I 1. Demonstre que o crcuto da Fg. 1 é um half-adder (semsomador), em que A e B são os bts que se pretendem somar, S é o bt soma e C out é o bt de transporte (carry out). Fg. 1 2. (Taub_5.4-1) O full-adder

Leia mais

5 Implementação Procedimento de segmentação

5 Implementação Procedimento de segmentação 5 Implementação O capítulo segunte apresenta uma batera de expermentos prátcos realzados com o objetvo de valdar o método proposto neste trabalho. O método envolve, contudo, alguns passos que podem ser

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

A industrialização da pauta de exportação brasileira entre 1964 e 1974: novos dados e índices para o comércio exterior brasileiro do período

A industrialização da pauta de exportação brasileira entre 1964 e 1974: novos dados e índices para o comércio exterior brasileiro do período Revsta de Economa Polítca, vol. 27, nº 2 (106), pp. 184-192, abrl-junho/2007 A ndustralzação da pauta de exportação braslera entre 1964 e 1974: novos dados e índces para o comérco exteror braslero do período

Leia mais

MEDO DO DESEMPREGO E SATISFAÇÃO COM A VIDA METODOLOGIA. Versão 2.0

MEDO DO DESEMPREGO E SATISFAÇÃO COM A VIDA METODOLOGIA. Versão 2.0 METODOLOGIA MEDO DO DESEMPREGO E SATISFAÇÃO COM A VIDA Versão 2.0 Brasíla - Março/2012 Versão 2.0 Brasíla-DF Outubro/2016 METODOLOGIA MEDO DO DESEMPREGO E SATISFAÇÃO COM A VIDA Versão 2.0 Brasíla - Março/2012

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO PARA A ECONOMIA TURÍSTICA BRASILEIRA: CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DAS RELAÇÕES INTERSETORIAIS

MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO PARA A ECONOMIA TURÍSTICA BRASILEIRA: CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DAS RELAÇÕES INTERSETORIAIS MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO PARA A ECONOMIA TURÍSTICA BRASILEIRA: CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DAS RELAÇÕES INTERSETORIAIS Francisco Casimiro Filho 1 Joaquim José Martins Guilhoto 2 ABSTRACT: This study aimed to

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO Alne Crstna Cruz Erly Cardoso Texera 2 Eduardo Rodrgues Castro RESUMO: Neste trabalho, dentfca-se a mportânca do agronegóco

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO alneeconoma@yahoo.com.br APRESENTACAO ORAL-Evolução e estrutura da agropecuára no Brasl ALINE CRISTINA CRUZ 1 ; ERLY

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Estrutura Produtiva do Mercado Brasileiro de Flores e Plantas. Ornamentais em

Estrutura Produtiva do Mercado Brasileiro de Flores e Plantas. Ornamentais em Estrutura Produtva do Mercado Braslero de Flores e Plantas Ornamentas em 2000 1 Llan Crstna Anefalos 2 Joaqum J. M. Gulhoto 3 Resumo: Este trabalho tem como objetvo estudar a estrutura produtva do setor

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA II.1. HIPOTESES BASICAS A modelagem aqu empregada está baseado nas seguntes hpóteses smplfcadoras : - Regme permanente; - Ausênca de forças de campo; - Ausênca de trabalho

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall Sstemas Intelgentes Aplcados Carlos Hall Programa do Curso Lmpeza/Integração de Dados Transformação de Dados Dscretzação de Varáves Contínuas Transformação de Varáves Dscretas em Contínuas Transformação

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV).

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV). 01 de novembro de 2017 069/2017-DP O F Í C I O C I R C U L A R Partcpantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Nova Metodologa do Índce Dvdendos BM&FBOVESPA (IDIV). Concluída a fase de dscussão

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional. ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional. ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~vall/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal http://www.mat.ufrgs.br/~vall/ ou expermental. Numa relação

Leia mais

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF Flambagem Cálculo da carga crítca va MDF ROF. ALEXANDRE A. CURY DEARTAMENTO DE MECÂNICA ALICADA E COMUTACIONAL Flambagem - Cálculo da carga crítca va MDF Nas aulas anterores, vmos como avalar a carga crítca

Leia mais

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus Dana Marques de Olvera ; Ellezer Almeda Mello ; Carolne Stephany Inocênco ; Adrano Rbero Mendonça Bolssta PBIC/UEG, graduandos do Curso

Leia mais

ALUNO EQUIVALENTE DA GRADUAÇÃO 2014

ALUNO EQUIVALENTE DA GRADUAÇÃO 2014 ALUNO EQUIVALENTE DA GRADUAÇÃO 2014 Apresentação O Aluno Equvalente da Graduação é um dos prncpas ndcadores para a manutenção da Insttução. Nesta oportundade, descrevemos resumdamente o cálculo desse ndcador

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s)

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s) 4 Estudo de Caso O estudo de caso, para avalar o método de estmação de parâmetros trdmensonal fo realzado em um modelo de referênca de três camadas, e foram realzados os seguntes passos: Descrção do modelo

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP)

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) Fábo Isaas FELIPE 1, Renato Garca RIBEIRO 2, Luclo Rogéro Aparecdo ALVES 3, Mauro OSAKI 4 Resumo Este artgo analsou os custos

Leia mais

NORMAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DE OUTROS CUSTEIOS E CAPITAL (OCC) - ORÇAMENTO ABERTURA

NORMAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DE OUTROS CUSTEIOS E CAPITAL (OCC) - ORÇAMENTO ABERTURA NORMAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DE OUTROS CUSTEIOS E CAPITAL (OCC) - ORÇAMENTO 01- ABERTURA 1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1 Consderando a Matrz de Dstrbução de Recursos Orçamentáros da Secretara de Ensno

Leia mais

ANÁLISE REGIONAL DAS MESORREGIÕES PARANAENSES NO PERÍODO DE 1980 A 2000

ANÁLISE REGIONAL DAS MESORREGIÕES PARANAENSES NO PERÍODO DE 1980 A 2000 ANÁLISE REGIONAL DAS MESORREGIÕES PARANAENSES NO PERÍODO DE 1980 A 2000 Jandr Ferrera de LIMA 1, Carlos Albert PIACENTI 2, Lucr Renaldo ALVES 3, Moacr PIFFER 4 Escrto para apresentação na II JORNADA CIENTÍFICA

Leia mais