MANEJO DA SEPSE: ENFOQUE MULTIPROFISSIONAL. Belo Horizonte 2014
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- Ísis Mascarenhas Carvalho
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1 MANEJO DA SEPSE: ENFOQUE MULTIPROFISSIONAL Belo Horizonte 2014
2 RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS EM INTENSIVISMO Camilla Serva Camilo Brandão Christina Tinti Cleunice Oliveira Daniela Falcão Gabriela Reis Hermeson Oliveira Hallana Pires Jenniffer Barros Nayana Ribeiro Raiane Jacibto Sarah Francisco Tatiane Mendonça Thais Guedes Thais Marques Virgínia Moreira
3 OBJETIVO Traçar competências multiprofissionais no Projeto Código Amarelo, visando melhorar a assistência prestada e consequentemente a redução das taxas de morbimortalidade por sepse.
4 JUSTIFICATIVA Patologia de grande relevância para saúde pública. Estima-se que 18milhões de pessoas sejam acometidas por sepse a cada ano. Mais de 30% dos pacientes sépticos evoluem para o estado de choque Pesquisa realizada nos anos de 2003/2004 no Sul do Brasil, apontou índice de mortalidade 66,5% nos pacientes em choque séptico Estudos realizados no Brasil, mostram uma taxa de mortalidade de 65% em pacientes sépticos, contra média mundial de 30 a 40% HENKIN et al, 2009; ILAS 2014
5 O QUE É SEPSE? Resposta inflamatória sistêmica exacerbada desencadeada por um agente infeccioso. ILAS, 2014
6 FISIOPATOLOGIA DA SEPSE Adaptado de LOLIS e BUCALA, 2003
7 DEFINIÇÕES ÚTEIS NA SEPSE HENKIN, et al, 2009
8 Pacote de 3 horas INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS Coleta de lactato sérico; Coleta da hemocultura antes do início da antibióticoterapia; Início do antibiótico na primeira hora após o diagnóstico; Reposição volêmica agressiva precoce nos pacientes com hipotensão ou lactato 2 vezes o valor normal. Pacote de 6 horas Uso de vasopressores para manter pressão arterial média acima de 65 mmhg; Otimização da pressão venosa central (PVC); Otimização da saturação venosa de oxigênio (SvO2). ILAS, 2014; DELLINGER, 2012
9 Ajuste de Dose: Função Renal Função Hepática FARMÁCIA CLÍNICA Orientação: Diluição e Tempo de Infusão Risco de Interações Possíveis Reações Adversas FERRACINI, 2011
10 TERAPIA NUTRICIONAL NA SEPSE Instabilidade hemodinâmica (drogas vasoativas acidose metabólica) Terapia Nutricional suspensa; Priorizar terapia nutricional precoce; Avaliação nutricional Nas primeiras 24 a 48 horas à admissão; Risco nutricional eminente; Via: Oral (avaliar estado de consciência ), SNE (preferencial se VO impossibilitada), ou Parenteral ( se TGI inviabilizado); Seleção da fórmula e manutenção do estado nutricional e parâmetros antropométricos do paciente. ZASPEN, 2006 e
11 ABORDAGEM PSICOLÓGICA Auxiliar paciente e família na compreensão e elaboração de seus medos e fantasias, minimizando a angústia e o sofrimento. KNOBEL, 2008
12 Atender necessidades psicossociais do paciente/família e encaminhá-los a profissional especializado Prevenir complicações somadas: úlcera por pressão, pneumonia por aspiração e a progressão para SDMO Identificar pacientes em risco e/ou com quadro de sepse precocemente ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM SEPSE Prover e prever cuidados de enfermagem para estabilização hemodinâmica. Acompanhar continuamente paciente nestas condições Saber sobre o que é e como aplicar as medidas terapêuticas, aplicandoas de fato KING, 2004 apud ARAÚJO, 2007
13 CÓDIGO AMARELO É uma equipe responsável pelo atendimento do paciente que apresentou piora do quadro clínico. Projeto do Ministério da Saúde Controlando a Infecção: Sobrevivendo a Sepse Equipe: Um médico e um enfermeiro Detecção: Protocolo Atendimento: Imediato 24 horas Objetivos: Reconhecer o paciente séptico; Otimizar o tratamento inicial do paciente séptico; Diminuir o tempo para admissão deste paciente no CTI; Redução da mortalidade da sepses na Santa Casa de Belo Horizonte Inicialmente o foco será para pacientes com esta piora secundária a um processo infeccioso PROTOCOLO INSTITUCIONAL SCBH
14 ILAS, 2014
15 REFERÊNCIAS ARAÚJO, LCP. O enfermeiro na prevenção de complicações para sepse: uma revisão de literatura. Monografia apresentada a Faculdade de Ciências da Saúde do Curso de enfermagem, Brasília, DELLINGER, R. et.al, Surviving sepsis campaign: international guidelines for management of sereve sepsis and septic shock:2012. Critical Care Medicine, v.47,n.2,p ,fev,2013. Disponível em: FERRACINI, FT; FILHO WB. Farmácia Clínica na segurança da prática hospitalar.1º edição. São Paulo: Ateneu, ILAS. Instituto Latino Americano de Sepse. Campanha Sobrevivendo à Sepse. Acesso em : 28, Mai 2014.
16 REFERÊNCIAS KNOBEL, E;PAOLA BAA;MANES, RE. Psicologia e Humanização: Assistência aos pacientes graves. São Paulo: Ateneu, LOLIS, E. BUCALA R.Therapeutic approuaches to innate immunity: severe sepsis and septic shock. Nat Ver. Drug Discov, PEREIRA JUNIOR GA et al. Fisiopatologia da sepse e suas implicações terapêuticas. Medicina, Ribeirão Preto, 31: ,jul./set ZASPEN. Guideline on enteral Nutrition: Intensive care. Clinical Nutrition, 2006.
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