CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO
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- Ângela Fortunato Gentil
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1 Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET Medicina CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Paulo Marcelo Pontes Gomes de Matos
2 OBJETIVOS Conhecer o que é Edema Agudo de Pulmão (EAP) e sua fisiopatologia Identificar as principais etiologias de EAP Tratar o paciente com EAP
3 CASO CLÍNICO 1 Homem, 62 anos. Há 3 dias com febre baixa, tosse não produtiva e dispneia progressiva. Internado há dois anos por ICC. PA 95/55 mmhg, 110 bpm, sat. O2 86%, temp C. Ausculta pulmonar revelou crepitações e roncos bilaterais. Radiograma de tórax revelou infiltrado pulmonar bilateral e alargamento da silhueta cardíaca. Qual a causa desse quadro e o que fazer com esse doente?
4 EDEMA AGUDO DE PULMÃO O que é?
5 MECANISMOS DE FORMAÇÃO Cardiogênico X Não Cardiogênico
6
7 ETIOLOGIAS COMUNS Cardiogênico IAM Exacerbação de insuficiência cardíaca crônica Disfuncões aórticas e/ou mitrais Excesso de volume Não cardiogênico Pneumonia Sepse Trauma grave Aspiração de conteúdo gástrico
8 ABORDAGEM DO PACIENTE
9 AVALIAÇÃO INICIAL Monitorização Oxigênio suplementar Veia História Objetiva Exame Físico direcionado Aspecto geral, cardiovascular, respiratório, membros, neurológico mínimo
10 AVALIAÇÃO DO PACIENTE Cardiogênico Dispneia Taquipneia Hipoxemia Tosse com expectoração Ortopnéia DPN B3 PVC aumentada Extremidades frias Não cardiogênico Dispneia Taquipneia Hipoxemia Tosse com expectoração Rebaixamento do sensório Febre e outros sinais de infecção Extremidades quentes Vômitos Ingestão de substâncias
11 EXAMES COMPLEMENTARES ECG Enzimas cardíacas BNP sérico( <100 OU >500) Hemograma Função Renal Oximetria de pulso Gasometria arterial *
12 EAPC EXAMES COMPLEMENTARES
13 EAPC EXAMES COMPLEMENTARES
14 SDRA EXAMES COMPLEMENTARES
15 EDEMA AGUDO DE PULMÃO CARDIOGÊNICO
16 EAPC Forma grave das descompensações cardíacas Mortalidade hospitalar 6 30% Irpa de início e evolução rápidos Pacientes geralmente tem HAS, DM, aterosclerose e valvopatias Fatores desencadeantes Emergência hipertensiva (36,8%) FA IAM
17 EAPC Abordagem terapêutica Identificar e remover causas precipitantes de descompensação Medidas gerais Medidas suportivas
18 EAPC I) Oxigenioterapia II) VNI sob pressão positiva CPAP 10cmH2O 7-10 ml/kg III) VI sob pressão positiva
19 TIPOS DE MÁSCARA
20 EAPC Terapia farmacológica inicial: Furosemida 0,5 1 mg/kg IV Morfina 2 5 mg IV/ 5 a 30 min Nitroglicerina ug/min Nitroprussiato de sódio 3-5 ug/kg/min
21 SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO
22 SDRA Faz parte do quadro de Lesão Pulmonar Aguda Definição Início agudo Radiografia torácica com infiltrados bilaterais PaO2/FiO2 < 200 mmhg Ausência de evidência clínica de hipertensão atrial esquerda Quadro grave!! Mortalidade de 40-60%
23 SDRA Pulmonares Pneumonia Aspiração de conteúdo gástrico Contusão pulmonar Embolia pulmonar Quase afogamento Lesão de reperfusão Extra-pulmonares Sepse Trauma grave Choque circulatório Pancreatite aguda CIVD Overdose de drogas Queimaduras disseminadas Múltiplas transfusões
24 SDRA VNI sob pressão positiva Open-lung approach Inversão da relação i:e Recrutamento por tempo Recrutamento por escalonamento
25 SDRA Objetivos da VM: Manter a oxigenação adequada Reduzir o trabalho respiratório Evitar a lesão induzida pela VM
26 SDRA Outras medidas: Ventilação em posição prona Óxido nítrico Terapia com corticosteróides Tratamento da causa de base Rezar
27 CASO CLÍNICO 2 M. A. S., sexo feminino, de 45 anos, hipertensa, com desconforto respiratório. A falta de ar iniciou há 5dias, com piora progressiva. A paciente queixa-se de sensação de sufocamento, está com sudorese profusa, palidez e cianose de extremidades. FC= 112 bpm PA= 170 X 100 mm Hg Estertores crepitantes em todos os campos pulmonares
28 O QUE FAZER? MOV + Propedêutica inicial Exames complementares Iniciar terapia para EAP
29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Condutas em Clínica Médica, 4 edição Paciente Crítico Diagnóstico e Tratamento, Hospital Sírio Libanês Rotinas em Terapia Intensiva, 3 edição Emergências Clínicas Abordagem Prática, HCFMUSP, 7 edição Robbins & Cotran, Patologia 8 edição Ware LB, Matthay MA. Clinical practice. Acute pulmonary edema. N Engl J Med 2005;353: &langType=1046
30 OBRIGADO!
- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..
AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO
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