Classificação de risco de pacientes para acompanhamento farmacoterapêutico. Jacqueline Kohut Martinbiancho

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Isadora Fagundes Covalski
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1 Classificação de risco de pacientes para acompanhamento farmacoterapêutico Jacqueline Kohut Martinbiancho

2 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE O Hospital de Clínicas de Porto Alegre é uma empresa pública federal de direito privado, vinculada ao Ministério da Educação, na qual são desenvolvidas atividades de ASSISTÊNCIA, ENSINO E PESQUISA

direito privado, vinculada ao Ministério da Educação, na

3 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE 845 leitos consultas internações 501 residentes 290 professores da UFRGS funcionários Dados de 2012.

4 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE SERVIÇO DE FARMÁCIA 43 farmacêuticos Produção Central de Misturas IV Semi-industrial Logística 9 12 CAF Farmácias satélites Unidade Álvaro Alvim Assistência CIM 19 Farmácia Clínica UBS/FAPE/HD RIMS Farmacovigilância

Logística 9 12 CAF Farmácias satélites Unidade Álvaro Alvim

5 FARMÁCIA CLÍNICA Áreas de atuação (14 farmacêuticos) Nº de leitos Unidades clínicas e cirúrgicas 406 CTI adulto, pediátrica e UTI neonatal 75 Internação psiquiátrica 36 Internação pediátrica 66 Unidade de onco-hematologia adulto e pediátrica 54 Unidade de internação obstétrica 55 Emergência 50 Total: 742 leitos

psiquiátrica 36 Internação pediátrica 66 Unidade de onco-hematologia adulto e

6 PRINCIPAIS ATIVIDADES DO FARMACÊUTICO CLÍNICO Validação da prescrição médica Conciliação de medicamentos na admissão do paciente Validação dos medicamentos próprios Análise da prescrição Farmacovigilância Protocolos institucionais Educação do paciente/orientação a alta hospitalar

dos medicamentos próprios Análise da prescrição Farmacovigilância

7 FARMÁCIA CLÍNICA Qual o critério para escolha das áreas para acompanhamento farmacêutico e qual o paciente prioritário?

8 FARMÁCIA CLÍNICA Racionalização do recurso farmacêutico clínico Selecionar pacientes, priorizando aqueles com maior risco de desenvolver problemas relacionados com medicamentos. Sociedade Española de Farmacia Hospitalaria, 2002.

maior risco de desenvolver problemas relacionados com

9 FARMÁCIA CLÍNICA Como desenvolver um instrumento de avaliação de fatores de risco farmacoterapêutico de acordo com o perfil dos pacientes hospitalizados para direcionar a necessidade de acompanhamento farmacêutico?

acordo com o perfil dos pacientes hospitalizados para

10 OBJETIVO DO ESCORE Elaborar um instrumento que consiga separar eficientemente os pacientes, de acordo com a necessidade de acompanhamento, prestando assistência farmacêutica a pacientes cuja patologia de base ou fatores de risco farmacológico, exijam cuidados farmacêuticos especializados.

acompanhamento, prestando assistência farmacêutica a pacientes cuja

11 ELABORAÇÃO DO ESCORE Revisão de metodologia específica na construção de escores. Revisão da literatura: Principais fatores associados à ocorrência de efeitos adversos e interações medicamentosas.

12 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE 1. Número de itens prescritos em medicamentos VO e EV. Consideraram-se todos os itens SN, exceto dipirona, paracetamol e metoclopramida. 0-5 med 6-10 med 1-15 med 16 med

Consideraram-se todos os itens SN, exceto dipirona,

13 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE 2. Medicamentos de uso endovenoso: Número de itens EV prescritos, incluindo os SN, exceto dipirona, paracetamol e metoclopramida. Nenhum ou mais

14 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE Medicamentos potencialmente perigosos Aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. Cohen MR. American Pharmaceutical Association, 2007.

provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de

15 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE 3. Uso de medicamentos potencialmente perigosos: Conseqüências clínicas dos erros de medicação no âmbito hospitalar são mais importantes que no meio ambulatorial. Não faz uso Faz uso de 1 Faz uso de 2 ou mais

clínicas dos erros de medicação no âmbito hospitalar são mais

16 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE O Institute for Safe Medication Practices (ISMP) estabeleceu uma lista de medicamentos de alto risco para hospitais. ISMP-España. Diciembre 2007.

17 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE

18 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE 4. Suporte nutricional Não está com sonda Está com SNE, SNG, VJ, SOE ou VG Está com NPT

19 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE 5. Idade do paciente 0 a 14 anos 15 a 65 anos > 65 anos

20 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE 6. Problemas renais e/ou hepáticos: Insuficiência renal (aguda ou crônica) Insuficiência hepática e/ou cirrose

21 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE 7. Problemas cardíacos e/ou pulmonares: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Ventilação mecânica (VM) Fibrose cística Insuficiência cardíaca Choque

22 FATORES DE RISCO CONSIDERADOS NO ESCORE 8. Imunossupressão e/ou imunocomprometimento: Transplante de medula óssea (TMO) Hematologia Oncologia SIDA Transplantados Neutropênicos Doenças imunes primárias

23 CLASSIFICAÇÃO DO ESCORE Alto risco: prioridade no acompanhamento Risco moderado: atendimento não emergencial Baixo risco: apenas monitoramento

24 FICHA DO ESCORE

25 FICHA DO ESCORE

26 FICHA DO ESCORE

27 APLICAÇÃO DO ESCORE/AMOSTRA Diariamente / 3 meses: Unidade de Ambiente Protegido CTIs adulto, pediátrica e neonatal Internação pediátrica Oncologia pediátrica Psiquiatria

28 APLICAÇÃO DO ESCORE/AMOSTRA Demais unidades: Clínicas: 50% dos pacientes amostrados randomicamente Cirúrgicas: 35% dos pacientes amostrados randomicamente Sorteio aleatório dos quartos a serem avaliados a cada trinta dias por 3 meses.

29 APLICAÇÃO DO ESCORE/AMOSTRA 1º mês (x), 2º mês (y) e 3º mês (z) 7º, 6º e 5º Norte-Clínico (3 pac/quarto) xz y xz y xz y xz y xz y xz y xz y xz 7º, 6º Sul-Clínico (2 pac/quarto) xz y xz y xz y xz y xz y xz y xz y xz y

30 APLICAÇÃO DO ESCORE/AMOSTRA Setores excluídos: Emergência Ambulatório Setor de Quimioterapia ambulatorial Radiologia Radioterapia Centro Cirúrgico Ambulatorial

31 APLICAÇÃO DO ESCORE/AMOSTRA Setores excluídos: Hemodiálise Hemodinâmica Unidade Cirúrgica de Curta Permanência Bloco cirúrgico Sala de Recuperação Centro Obstétrico

32 RESULTADOS Características % Idade (anos) , ,8 > 60 19,2 Nº med prescritos/paciente ,2 Med uso EV ,9 n=1442 pacientes

33 RESULTADOS Características % Uso de MPP Não faz uso 47,7 Suporte nutricional Uso de sonda 22,2 Problemas clínicos relevantes Renais e/ou hepáticos 14,9 Cardíacos e/ou pulmonares 23,4 Imunossupr e/ou imunocompr 19,6

34 RESULTADOS Classificação do risco conforme faixa etária: predominantemente moderado Classificação de risco de acordo com o nº de med prescritos: alto (a partir de med) Risco relacionado com problemas clínicos: alto

35 RESULTADOS Classificação de risco relacionado com a unidade: RISCO ALTO Oncologia pediátrica UTI pediátrica CTI adulto

36 RESULTADOS Classificação de risco relacionado com a unidade: RISCO MODERADO Unidades clínicas e cirúrgicas Unidade de Ambiente Protegido UTI neonatal

37 RESULTADOS Classificação de risco relacionado com a unidade: BAIXO RISCO Internação pediátrica Psiquiatria

38 VALIDAÇÃO DO ESCORE Dois observadores independentes n= 145 Kapa= 0,89 (muito bom) Landis e Koch, 1997 Conclusão: O instrumento classifica corretamente o grau de risco, mostrando reprodutibilidade, o que permite avaliar a necessidade de acompanhamento farmacêutico de pacientes internados.

39 CONSIDERAÇÕES O escore foi aplicado uma única vez nos pacientes em estudo Os resultados do estudo aplicam-se, a princípio, para o perfil dos pacientes do HCPA O ideal é aplicar o escore após 24h de internação Dependendo da área de atuação, deve-se considerar mais de uma aplicação do escore durante a internação

40 APLICAÇÃO DO ESCORE

41 APLICAÇÃO DO ESCORE

42 APLICAÇÃO DO ESCORE

43 DIRECIONAMENTO DAS ATIVIDADES Alto risco* Paciente Risco moderado Acompanhamento** - Pacientes com 7 ou mais medicamentos EV prescritos - Pacientes em QT, NPT e hemodiálise contínua - Pacientes em uso de imunoglobulina, timoglobulina e imunossupressores. Interações e incompatibilidades medicamentosas e busca de reações adversas. - Pacientes em uso de anticonvulsivantes - Pacientes da fibrose cística - Pacientes transplantados ou oncológicos Interações e incompatibilidades medicamentosas quando necessário e busca de reações adversas. Risco baixo - Acompanhamento quando necessário *conciliação medicamentosa na admissão **validação da prescrição em 100% dos pacientes

44 INDICADORES 2013 Total de escores aplicados Escore alto (23,6%) Escore moderado (58,5%) Escore baixo (17,8%) N pacientes acompanhados (46,5%) Escore alto (29,8%) Total de RAM encontradas 113 (1,8%) Escore alto 50 (44,2%) Escore moderado 53 (46,9%) Escore baixo 10 (8.8%)

45 PUBLICAÇÃO

46 Obrigada!

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