DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES PARA O SISTEMA GASOLINA E ÁLCOOL

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1 4 o PDPETRO, Campnas, SP DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES PARA O SISTEMA GASOLINA E ÁLCOOL Isaac Porfíro de Olvera 1 (UFRN), Rogéro Ptanga Santos 2 (UFRN), Rafael Hernandez Damascena dos Passos (UFRN), Thago César Pmenta de Macêdo (UFRN), Josnra Antunes Amorm (UFRN), Osvaldo Chavone- Flho 3 (UFRN) 1 Campus Unverstáro UFRN, NUPEG/CT, Lagoa Nova, , Natal-RN, porfro@nupeg.ufrn.br 2 Campus Unverstáro UFRN, NUPEG/CT, Lagoa Nova, , Natal-RN, rogeroeq@nupeg.ufrn.br 3 Campus Unverstáro UFRN, NUPEG/CT, Lagoa Nova, , Natal-RN, osvaldo@nupeg.ufrn.br Este trabalho consste na determnação expermental de uma sére de dados de equlíbro líqudo-vapor (ELV) para a mstura gasolna, álcool e água. Com a crescente popularzação dos motores Flex-Power, surge a preocupação em avalar o comportamento dessa mstura nos tanques-combustíves, já que exstem varações do teor de água em cada combustível e, também, a presença de umdade no ar, o que pode gerar acúmulo de água. Isso pode ntensfcar a corrosão e provocar a formação de duas fases líqudas. A metodologa consste no uso de gasolna e álcool de postos de abastecmento nos expermentos de Equlíbro. O teor de água nas s fo determnado pelo método Karl-Fscher. Fo utlzado o ebulômetro de Fscher com controle dgtal (Modelo 602) para determnação de dados de ELV para o sstema gasolna-álcool-água à pressão constante de 700 mmhg. Trata-se de uma célula de recrculação das duas fases possbltando gens das mesmas, obtendo-se desta forma dados de equlíbro completo, sto é, pressão, temperatura e composções das fases (PTxy). Este aparato está acoplado a um banho termostátco com refrgeração, que tem por fnaldade condensar os vapores provenentes da ebulção da e retornarem à câmara de mstura, de manera controlada. As curvas de pressão de vapor dos combustíves álcool, gasolna e gasolna pura (lvre de álcool) foram determnadas assm como as respectvas constantes de Antone. Com o objetvo de avalar o efeto da água e da temperatura nas váras proporções de álcool e gasolna, foram determnados dados de equlíbro líqudo-líqudo (ELL) do sstema com o método vsual de ttulação. Três temperaturas foram estudadas,.e. 10, 30 e 50ºC. Esta avalação fo feta adconando-se água gradatvamente à mstura gasolna-álcool em dferentes proporções até formar duas fases. Equlíbro Líqudo-Vapor, solubldade, gasolna, álcool, ebulômetro Fscher, motor Flex-Power 1. INTRODUÇÃO Com o advento e popularzação dos motores bcombustível, mas conhecdos como motores Flex-Power, surge a necessdade de analsar o comportamento da mstura gasolna-álcool em dferentes proporções nos tanques combustíves, de modo a prever o comportamento da mstura e os possíves danos causados ao motor. Tas danos referem-se à varação de teor de água nos combustíves e à presença de umdade no ar, que podem gerar acúmulo de água no tanque. Este é um problema a ser estudado, já que o módulo que controla o funconamento Flex não reconhece água, podendo causar falhas no motor. Além dsso, o acúmulo de água ntensfca a corrosão. Desse modo, um dos objetvos do trabalho é a determnação da solubldade da água na mstura gasolnaálcool, quando submetda a váras proporções e temperaturas,.e. dados de Equlíbro Líqudo-Líqudo (ELL). A determnação de dados de ELL fo feta através do método vsual da ttulação, em váras proporções da mstura gasolna-álcool e na faxa de temperatura de 10 a 50ºC. Foram também realzados expermentos para caracterzação do Equlíbro Líqudo-Vapor (ELV) da mstura gasolna-álcool e água, obtdos através de um ebulômetro Fscher. Com a determnação expermental dos dados de pressão de vapor e solubldade, foram realzadas correlações e smulações para fns de modelagem e análse dos resultados. O modelo para correlação de pressão de vapor fo a equação de Antone, e para predzer os dados de solubldade para as fases líquda e vapor em equlíbro, fo utlzado o UNIFAC orgnal, representando a gasolna como o composto 3,3-dmetl-pentano, pos o mesmo possu alta octanagem e pressão de vapor condzente com o valor obtdo da gasolna em laboratóro. Na determnação de dados de ELV, fo utlzado o ebulômetro Fscher, mantendo a pressão constante de 700 mmhg, e varando a composção da mstura. Copyrght 2007 ABPG

2 4 o PDPETRO, Campnas, SP REVISÃO DA LITERATURA O estudo de fases em equlíbro é o prncpal tópco da Termodnâmca de Soluções. Tal mportânca se deve à sua aplcação na ndústra químca, prncpalmente nos processos de separação, como a destlação. O conhecmento das fases líquda e vapor em equlíbro é mprescndível para elmnar operações onerosas no desenvolvmento ndustral, e assm economzar energa e captal. Para que duas ou mas fases estejam em equlíbro, algumas condções devem ser satsfetas: as pressões das fases devem ser guas (equlíbro mecânco), assm como as temperaturas (equlíbro térmco) e os potencas químcos (equlíbro composconal). O potencal químco de uma espéce em uma mstura é defndo pela relação matemátca que se segue (Van Ness et al., 2000): ( ng) μ n P, T, n j Onde G é energa de Gbbs e n é o número de moles. O subscrto fora do colchete especfca as propredades mantdas constantes, nesse caso, a temperatura, a pressão, e o número de moles de todas as espéces exceto a espéce. Porém, é dfícl trabalhar com os potencas químcos para solução de problemas prátcos. Como explctado pela equação anteror, o potencal químco é função da energa de Gbbs, que por sua vez é defnda em relação à energa nterna e à entropa, duas grandezas fundamentas para as quas valores mensuráves expermentalmente são desconhecdos. Logo, não há valores concretos evdentes para o potencal químco. Além dsso, o potencal químco é de dfícl manpulação matemátca. Por essas razões, é preferível expressar o equlíbro termodnâmco em função da fugacdade, uma grandeza que toma o lugar do potencal químco, e que pode ser consderada uma pseudo-pressão (Prausntz et al., 1986). A orgem do conceto de fugacdade vem da segunte equação, válda somente para espéces puras no estado de gás deal (g): G g = Γ ( T ) + RT ln P Para um fludo real, pode-se escrever a equação análoga: G = Γ ( T ) + RT ln f Na qual a pressão é substtuída pela fugacdade, termo corretvo para pressão devdo a não dealdade do sstema, que possu undades de pressão. A fugacdade no estado de gás deal da espéce pura é gual à sua pressão: f g = As fugacdades podem ser expressas através de coefcentes de fugacdade (φ), preferencalmente para a fase vapor, ou de coefcentes de atvdade (γ), somente usado para a fase líquda. Então, em uma abordagem gamaph, a equação de sofugacdade para o Equlíbro Líqudo-Vapor, pode ser escrta como: P V y φ ^ P = x γ P sat φ sat V exp L ( P P RT sat ) V Onde y é a fração molar do componente na fase vapor, φ é o coefcente de fugacdade na fase vapor do componente, x é a fração molar do componente na fase líquda, P sat é a pressão de vapor do componente puro, φ é o coefcente de fugacdade do vapor do componente puro, V l é o volume do líqudo saturado do sat componente puro, e R é a constante unversal dos gases. O termo exponencal é chamado fator de Poyntng, e expressa os desvos da fase líquda devdo ao efeto da pressão. Para pressões baxas ou próxmas à pressão de vapor, esse termo pode ser desprezado. O coefcente de fugacdade do componente puro, ou de msturas, pode ser calculado por equações de estado. ^ Copyrght 2007 ABPG

3 4 o PDPETRO, Campnas, SP Quanto ao coefcente de atvdade da fase líquda, a prátca usualmente empregada para o seu cálculo faz uso de modelos dervados de expressões dadas para a energa lvre de Gbbs de excesso G E, que se relaconam com a composção e a temperatura através da expressão: lnγ 1 G E RT n T, P, n j Exstem város modelos para a energa lvre de Gbbs excedente na lteratura. A uma certa temperatura, a energa lvre de Gbbs de excesso é função da composção do sstema, e em menor grau, da pressão, sendo que para pressões baxas e moderadas, a dependênca da pressão pode ser desprezada. Assm, os modelos adotados para a representação do coefcente de atvdade da fase líquda fcam em função da temperatura e composção do sstema. Esses modelos levam em conta a energa de nteração entre as moléculas, expressa na forma de parâmetros bnáros. Alguns exemplos de modelos são Wlson, NRTL, UNIQUAC e UNIFAC (Sandler, 2006). Quanto à pressão de vapor, exstem váras correlações na lteratura para o cálculo da mesma. A correlação utlzada neste trabalho fo a equação de Antone, que é vsualzada da segunte forma: B log P sat ( mmhg) = A C + T (º C) As constantes de Antone A, B e C, podem ser determnadas a partr de um conjunto de dados expermentas de pressão de vapor e temperatura tanto para um componente puro como uma mstura. 3. METODOLOGIA 3.1. Determnação de dados de Equlíbro Líqudo-Líqudo (ELL) A determnação de dados de Equlíbro Líqudo-Líqudo (ELL) fo realzada pelo método vsual de ttulação. Nesses expermentos, testou-se a solubldade da água em dferentes proporções da mstura gasolna-álcool. As msturas preparadas foram: gasolna combustível (); 25% de álcool combustível (AC) e 75% de ; 50% de AC e 50% de ; 75% de AC e 25% de. As frações dos componentes são dadas em base mássca. Para preparação das msturas, foram determnadas as densdades dos consttuntes ( e AC) utlzando o pcnômetro. As densdades das substâncas são, respectvamente, 0,73937 g/ml e 0,80274 g/ml a 25ºC. Os expermentos foram realzados nas temperaturas de 10, 30 e 50 ºC. Para o cálculo das proporções, foram utlzadas as seguntes equações: ρ m = w ρ = ρ m = wm m V = ρ + w V AC Onde V é o volume, ρ é a densdade, m é a massa e w é a fração mássca. As mesmas equações mostradas para a valem também para o AC. Assm, calculam-se os volumes referentes às proporções másscas dos consttuntes. Nos expermentos, fo utlzada uma célula de vdro, conectada a um banho termostátco que mantém a temperatura constante. A célula de vdro permte o acondconamento e agtação magnétca da na parte nterna e a crculação de água do banho na parte externa para uma adequada termostatzação. A mstura de e AC () fo então preparada volumetrcamente, transferda para a parte nterna da célula, dexada em repouso por cerca de 15 mnutos para establzação da temperatura, e então ttulada com água tr-destlada, até formação de duas fases. Os expermentos foram realzados em duplcata para confrmação dos resultados e mnmzação dos erros. O resultado fnal é a méda dos dos resultados obtdos. ρ AC Copyrght 2007 ABPG

4 4 o PDPETRO, Campnas, SP Determnação de dados de Equlíbro Líqudo-Vapor (ELV) A determnação de dados de Equlíbro Líqudo-Vapor fo realzada utlzando um sstema Fscher, que é composto de um ebulômetro Fscher modelo 602, controlador dgtal Fscher System 101, bomba de vácuo Edwards E2M1, controlador de pressão modelo Edwards 600 Barocel e Banho termostátco TE-184. O ebulômetro Fscher opera com recrculação das fases líquda e vapor, que são mantdas em contato até que se atnja o estado de equlíbro. As temperaturas de equlíbro foram meddas através de termômetro PT-100 com resolução de 0,1 ºC. Um esquema do ebulômetro Fscher é mostrado a segur. A operação do ebulômetro se dá da segunte manera: a mstura líquda é colocada no frasco (1.1), e aquecda até entrar em ebulção na câmara (1.3). O vapor desprenddo carrega gotículas da fase líquda. Ambas as fases (vapor e gotículas do líqudo) sobem juntas através do tubo (1.2), denomnado de bomba Cotrell. Durante o percurso pelo tubo, se dá o íntmo contato entre o vapor e as gotículas de líqudo, promovendo as trocas de energa e massa necessáras para a caracterzação do estado de equlíbro. Um termopar (7), localzado no fnal da bomba Cotrell regstra a temperatura de equlíbro naquele momento. O vapor contnua a subr e, posterormente, atravessa o condensador (1.19) e retorna ao frasco da mstura. As gotículas de líqudo retornam ao frasco de mstura através do tubo (1.14). Após algum tempo, quando ambas as fases estverem recrculando contnuamente e não houver mas varação sensível na temperatura de equlíbro, são retradas s da fase líquda (frasco 5) e vapor (frasco 5.1) smultaneamente, através do aconamento das válvulas (11) e (12). Essas s são analsadas, por exemplo, através de um cromatógrafo para que sejam determnadas suas composções. Dessa manera, têmse todas as propredades necessáras para a caracterzação do sstema: a pressão, a temperatura de equlíbro, dada pelo termopar (7), e as composções das fases líquda e vapor (Olvera, 2003) Análse das s Fgura 1 Esquema do ebulômetro Fscher As s das fases líquda e vapor obtdas no ebulômetro de Fscher contêm gasolna, álcool e água. O teor de água fo determnado pelo método Karl Fscher. O método de Karl Fscher é um método volumétrco que se basea na reação quanttatva da água com uma solução andra de dóxdo de enxofre e odo em presença de substâncas que reajam com os íons hdrogêno. Esta determnação pode ser feta tanto dretamente (método dreto) quanto por retorno (método ndreto) e o ponto fnal pode ser obtdo pela mudança de coloração ou potencometrcamente. O equpamento utlzado fo o Mettler Toledo Dl39 Karl Fscher Coulometer. As s do condensado e do recclo líqudo foram dluídas em álcool andro a uma razão de 1 para 50 antes de serem analsadas. Este método fo utlzado pela grande precsão de suas análses (Patel, 1988). A estmatva do comportamento da composção dos outros consttuntes fo realzada por cálculo Flash, caracterzando a gasolna como 3,3-dmetl-pentano, com base no valor do ponto de ebulção normal determnado expermentalmente para a gasolna sem álcool. Entretanto, o sstema caracterzado pelo 3,3- dmetl-pentano apresentou comportamento azeotrópco e formação de duas fases líqudas, fenômeno não observado expermentalmente. Copyrght 2007 ABPG

5 4 o PDPETRO, Campnas, SP Reagentes No texto do presente trabalho, foram usados os termos gasolna combustível (), álcool combustível (AC), gasolna e álcool. Esses termos não foram usados ndstntvamente. Os termos e AC se referem aos reagentes coletados dretamente de um posto de gasolna da cdade do Natal. Na, de acordo com as normas da Agênca Naconal do Petróleo (ANP), possu um teor de álcool e de água, e o AC possu um determnado teor de água em sua composção. Já os termos gasolna e álcool referem-se aos consttuntes puros, ou seja, álcool andro e gasolna pura. Os teores de álcool e água na foram determnados respectvamente por métodos volumétrcos com solução aquosa salna e pelo método Karl Fscher. O teor de água no AC fo também determnado pelo método Karl Fscher. As caracterzações dos combustíves estão apresentadas na Tabela 1 a segur: 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1 Caracterzação dos combustíves Teor de álcool (% mássca) Teor de água (% mássca) Gasolna Combustível () 25,53 0,7 Álcool Combustível (AC) Equlíbro Líqudo-Líqudo (ELL) Os volumes de água tr-destlada utlzados nas ttulações são mostrados na Tabela 2 a segur. Tabela 2 Volume de água (ml) usado nas ttulações até formação de duas fases para o sstema gasolna combustível-álcool combustível (lmtes de solubldade) Composção/Temperatura 10 ºC 30 ºC 50 ºC w () = 1 ; w (AC) = 0 0,1 0,2 0,2 w () = 0,75 ; w (AC) = 0,25 0,25 0,45 0,6 w () = 0,5 ; w (AC) = 0,5 0,45 0,7 1,1 w () = 0,25 ; w (AC) = 0,75 1,25 1,65 2,35 Pode-se observar pela Fgura 2 que a solubldade de água aumenta com a temperatura e com a fração de álcool na mstura gasolna-álcool. A solubldade da água na gasolna combustível () é muto baxa, mesmo a temperaturas relatvamente elevadas. 0,2 0,15 10 ºC 30 ºC 50 ºC w (água) 0,1 0,05 0 0,2 0,4 0,6 0,8 w (álcool) Fgura 2 Dagrama de solubldade da água em msturas de álcool e gasolna. Copyrght 2007 ABPG

6 4 o PDPETRO, Campnas, SP Curvas de Pressão de Vapor dos Consttuntes Puros Utlzando o ebulômetro Fscher, foram determnadas as curvas de pressão de vapor da, do AC e da gasolna. Para cada consttunte, medções foram realzadas em duplcata. As curvas representam a meda dos valores determnados. A faxa de pressão utlzada fo de 300 mmhg até a pressão atmosférca (760 mmhg). Com as curvas de pressão de vapor, pode-se determnar as constantes da correlação de Antone. A Tabela 3 apresenta os valores expermentas de pressão de vapor para os consttuntes em estudo. Tabela 3 Dados de Pressão de Vapor dos Consttuntes Estudados Álcool Combustível Gasolna Combustível Gasolna Pressão (mmhg) Temperatura (ºC) Pressão (mmhg) Temperatura (ºC) Pressão (mmhg) Temperatura (ºC) , , , , , , , , , , , , , , ,2 As constantes de Antone foram determnadas através do programa Antone (Andersen, 1983), vde Tabela 4. Tabela 4 Constantes de Antone dos consttuntes estudados, desvos e temperatura de ebulção normal Consttunte Constantes de Antone A B C R² σ (mmhg)* T b,n (ºC)** Álcool Combustível 7, , ,332 0,9999 0,733 77,53 Gasolna Combustível 7, , ,521 0,9997 3,255 70,91 Gasolna 5, , ,122 0,9999 2,114 87,15 * 2 ( PC PE ) σ = (desvo-padrão) n 3 **T b,n = Temperatura normal de ebulção (estmada com a correlação a pressão atmosférca) O desvo-padrão é uma medda comum da dspersão estatístca, e será tanto maor quanto mas varabldade houver entre os dados. Se σ = 0, então não exste varabldade, sto é, os dados são todos guas. O desvopadrão nos dá uma medda do erro expermental. Nos resultados apresentados, percebe-se que o desvo-padrão do AC é bem menor que os do e gasolna. Isto representa que a varabldade entre as pressões de vapor expermentas e calculadas é baxa, enquanto que na gasolna essa varabldade é maor. Isto pode ser explcado observando que a gasolna é uma mstura de mutos componentes, o que favorece esse tpo de comportamento. O parâmetro R² representa a qualdade do ajuste dos valores calculados pela equação de Antone em relação aos dados expermentas. Os resultados demonstram que a equação de Antone representa adequadamente os dados de expermentas de pressão de vapor e temperatura dos consttuntes estudados. A Fgura 3 a segur mostra as curvas de pressão de vapor expermentas e teórcas (construídas através das constantes de Antone): Fgura 3 Curvas de pressão de vapor expermentas e teórcas (Antone) Copyrght 2007 ABPG

7 4 o PDPETRO, Campnas, SP Dados de Equlíbro Líqudo-Vapor (ELV) Os resultados de ELV para o sstema gasolna+álcool+água foram obtdos no ebulômetro Fscher de recrculação das duas fases. As s das fases líquda e vapor foram apenas analsadas com respeto à concentração de água pelo método Karl-Fscher. No sentdo de avalar o comportamento do ELV deste sstema ternáro foram realzados cálculo do tpo Flash usando o modelo UNIFAC orgnal para descrever as nãodealdades da fase líquda. A gasolna fo caracterzada pelo 3,3-dmetl-pentano com base nos resultados de pressão de vapor. A Fgura 4 apresenta os resultados expermentas de temperatura de equlíbro verso composção global obtdos, consderando a gasolna como o 3,3-dmetl-pentano e o exo da composção sendo a fração molar lvre de água. Observa-se que dferentemente dos valores calculados pelo modelo UNIFAC, os valores expermentas não apresentaram formação de duas fases líqudas, contudo observou-se um comportamento de mínmo da temperatura ao longo da composção. Os valores expermentas de composção global foram portanto assumdos como valores de composção da fase líquda. Essa é uma consderação expermentalmente acetável, pos as quantdades que são vaporzadas são bem menores. O comportamento de ELV complexo desses sstemas requerem nformação expermental e também modelos termodnâmcos avançados para o coefcente de atvdade, como o UNIFAC, bem como métodos de cálculo (Magnussen, 1981). Fgura 4 Dagrama Temperatura-composção para o sstema pseudo-bnáro gasolna+álcool a 700 mmhg. O sstema é 3,3-dmetl-pentano(1)+etanol(2)+água(3) onde na abscssa a fração molar do consttunte 1 lvre de água. valores expermentas de T- x (líquda); valores calculados (UNIFAC) de T-x (líquda); valores calculados (UNIFAC) de T-y (vapor). A Fgura 5 apresenta o comportamento da composção da água nas fases líquda e vapor. A concentração máxma de água no AC é de 8%, vde Tabela 1, portanto nosso sstema ternáro apresentou este lmte. A concentração da água na fase vapor é maor do que na líquda e este comportamento está de acordo com os resultados calculados do tpo Flash. Fgura 5 Dagrama composção XY para a água em porcentagem mássca para o sstema gasolna+álcool+água a 700 mmhg; valores expermentas Copyrght 2007 ABPG

8 4 o PDPETRO, Campnas, SP CONCLUSÃO Apesar da alta complexdade do sstema +AC estudado em termos de número de componentes, fo possível a determnação dos dados de ELL e ELV. Através dos resultados expermentas, observou-se que o sstema apresenta potencal de formação de uma segunda fase líquda, entretanto os dados de ELV revelaram que esta formação não ocorre para a e o AC em todas proporções e este fato pode ser explcado pela dversdade dos componentes presentes na gasolna. 6. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a UFRN (Unversdade Federal do Ro grande do Norte), PRH-ANP 14 (Programa de Recursos Humanos da Agênca Naconal do Petróleo), CNPq (Conselho Naconal de Desenvolvmento Centífco e Tecnológco), CAPES (Coordenação de Aperfeçoamento de Pessoal de Nível Superor) pelo suporte fnancero no desenvolvmento deste trabalho. 7. REFERÊNCIAS ANDERSEN, P.M. Estmaton of Parameters for the Antone Equatons. IVC-SEP Program Package Manual 8302, Techncal Unversty of Denmark, DTU/IKT, Lyngby, MAGNUSSEN, T. UNIFLASH: VLLE FLASH CALCULATION USING UNIQUAC/UNIFAC (VLE, LLE, MODIFIED) AND THE VIRIAL EQUATION OF STATE. IVC-SEP Program Package Manual 8110, Techncal Unversty of Denmark, DTU/IKT, Lyngby, OLIVEIRA, H. N. M. Determnação de dados de equlíbro líqudo-vapor para sstemas hdrocarbonetos e desenvolvmento de uma nova célula dnâmca. Setembro de p.163. Tese de doutorado. PPGEQ/DEQ, UFRN, Natal, PATEL, J.G. Analytcal Method to Determne the Unwashed Gum Content n a Gasolne Bolng Hydrocarbon. Unted States Patent, no. 4,783,416, Nov., 8, REID, R.C.; PRAUSNITZ, J.M.; POLING, B.E. Propertes of Gases and Lquds, 4 th Edton, McGraw-Hll SANDLER, S.I. Chemcal, Bochemcal, and Engneerng Thermodynamcs. 4 th Edton. John Wley & Sons, Inc P ; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M.; SMITH, J. M. Introdução à Termodnâmca da Engenhara Químca. 5º edção. Ro de Janero: LTC edtora, p ; DETERMINATION OF PHASE EQUILIBRIA FOR THE SYSTEM GASOLINE AND ALCOHOL Ths paper conssts of expermental work for the determnaton of vapor-lqud equlbrum (VLE) data for the system gasolne, alcohol and water. In ths days, wth the ncreasng and popularzaton of Flex-Power engnes, appears the concern about evaluatng the behavor of ths system n tank-fuels, snce varatons of the water content exst n each fuel and, also, the presence of humdty n ar, what t can generate accumulaton of water. Ths can ntensfy the corroson and provoke the formaton of two lqud phases. The methodology conssts of the use of commercal gasolne and alcohol n the experments of equlbrum. The water content n the samples was determned by the method Karl-Fscher. Fscher s Ebulomether wth dgtal control (Model 602) was used for determnaton of VLE data for the system gasolne-alcohol-water at constant pressure of 700 mmhg. Ths equpment s about a recrculaton cell of the two phases, makng possble samplngs of the same ones, gettng of ths form complete equlbrum data, that s, pressure, temperature and composton of the lqud and vapor phases (PTxy). Ths apparatus s connected to a thermostatc bath for refrgeraton, that has for purpose to condense vapors proceedng from the bolng of the sample and to return to the mxture chamber, n controlled way. The curves of vapor pressure of fuels alcohol, gasolne and pure gasolne (free of alcohol) had been determned, as well as the respectve constants of Antone. Wth the objectve to evaluate the effect of the water and the temperature n the some ratos of alcohol and gasolne, they had been determned by lqud-lqud equlbrum (LLE) data of the system wth the vsual method of ttraton. Three temperatures had been studed,.e. 10, 30 and 50ºC. Ths evaluaton was made addng gradual water to the mxture gasolne-alcohol n dfferent ratos untl formng two phases. Equlíbro Líqudo-Vapor, solubldade, gasolna, álcool, ebulômetro Fscher, motor Flex-Power Os autores são os úncos responsáves pelo conteúdo deste artgo. Copyrght 2007 ABPG

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