Palavras-Chave: Assentamento Rural; Resíduos Sólidos; Diagnóstico Socioeconômico.
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- Luciano Filipe Carreiro Domingos
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1 DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO EM CINCO ASSENTAMENTOS RURAIS DO MUNICÍPIO DE PALMAS-TO, COM ÊNFASE NO MODELO DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS. NAZARENO, J. C 1 ; SILVA, A.S 2 ; NAZARENO, E.N.C 3 ; SERRA, J.C.V 4 ; MORAIS, P.B. 4 1 Progrm de Pós-Grdução em Agroenergi - PPGA, Universidde Federl do Tocntins UFT Brsil. 2 Progrm de Pós-Grdução em Agroenergi - PPGA, Universidde Federl do Tocntins UFT Brsil. 3 Professor() d Universidde CEUMA, Cmpus São Luís UNICEUMA Brsil. 4 Professor() Doutor() d Universidde Federl do Tocntins, Cmpus Plms UFT Brsil. RESUMO O meio rurl tul está se urbnizndo por cont d industrilizção que chegou o setor grícol, requerendo um gestão de resíduos voltd pr est nov relidde. Neste contexto, o presente trblho teve como objetivo relizr um dignóstico socioeconômico dos resíduos sólidos gerdos em cinco ssentmentos ruris que não possuem colet do município de Plms-TO, sob ótic do modelo de gestão de resíduos sólidos. Dinte disto, foi elbordo um instrumento pr dignóstico socioeconômico e mbientl dos ssentmentos ruris. Em seguid form plicdos 83 (oitent e três) roteiro de pergunts junto à comunidde e vliouse efetividde e fcilidde de plicção, crcterizção socioeconômic ds fmílis ssentds, e spectos sociombientis dos cinco ssentmentos. Verificou-se tmbém os diferentes sistems de disposição finl dos resíduos sólidos existentes, e foi elbordo um gui metodológico pr plicção do instrumento em ssentmentos ruris. O instrumento presentou eficiênci e fcilidde de plicção, desde que o gui metodológico tenh sido utilizdo pr treinmento dos plicdores. Plvrs-Chve: Assentmento Rurl; Resíduos Sólidos; Dignóstico Socioeconômico.
2 1. Introdução O homem e sus tividdes sociis e econômics impctm sobre mneir o meio mbiente, o que produz grvntes interpelções de poluição e degrdção mbientl. Isso indic um necessidde de se hrmonizr de form inteligente e sustentável ess interção, constituindo ssim um dos grndes desfios d sociedde tul. A gerção de resíduos sólidos pels tividdes humns é um dos principis problems que desfim gestão mbientl, n tulidde. No século XIX, o período conhecido como Revolução Industril introduziu novos pdrões n gerção de resíduos, que surgirm em quntiddes excessivmente miores do que cpcidde de suporte do meio (BRAGA et l, 2005). De cordo com Felix e Cost (2013), o crescimento populcionl ssocido o umento do processo de industrilizção e às mudnçs dos pdrões de consumo, tmbém vem contribuindo pr o cúmulo, cd vez mior, dos resíduos sólidos. Ess situção vem se trnsformndo num grnde problem pr sociedde e gestores públicos. A diferenç entre o espço de hbitção ds populções ns zons ruris e urbns, neste contexto, pode-se dizer que, é cd vez mis insignificnte, hj vist, os efeitos desse processo de desenvolvimento englobr s dus zons indiscrimindmente (SILVA, 1997). Segundo Brbos (2005), esss consequêncis podem se presentr por meio de benefícios ou mlefícios, ou sej, cesso bens e serviços, rápid informção e melhori n qulidde de vid ou superpopulção e flt de snemento, respectivmente. Há um grnde impsse tul que é dificuldde de se definir o que é urbno e o que é rurl. Observse que, s zons considerds ruris, n relidde tul, em muitos csos são um continução continuum do espço urbno, especilmente, no que fz referênci gerção/consumo de produtos e resíduos (SILVA, 1997). Segundo Sntos e Oliveir (2009), podemos dizer, resumidmente, que o meio rurl tul está urbnizdo por cont d industrilizção que chegou o setor grícol. A colet e o trnsporte têm sido o principl foco d gestão de resíduos sólidos, especilmente, em áres urbns. Qundo se comprm colet dos domicílios urbnos com os domicílios ruris ocorre um diferenç considerável, por que colet em domicílios ruris lcnç um menor proporção (IPEA, 2012). Os elevdos custos e s dificulddes brcds n colet e, tmbém, n destinção finl destes resíduos, e/ou mesmo o descso político nesse ssunto, fzem com que o mordor do ssentmento rurl dote medid que julg mis dequd ou menos dispendios com seu resíduo, optndo, n miori ds vezes, por relizr prátics indequds como queimd. O objetivo do estudo foi relizr dignóstico socioeconômico em cinco ssentmentos ruris (São João, Veredão, Entre Rios, Serr do Tquruçu e Sítio Novo) que não possuem colet de lixo do município de Plms-TO, sob ótic do modelo de gestão de resíduos sólidos. 2. Mteriis e Métodos 2.2 Áre de Estudo De cordo com o Censo Populcionl de 2010 (IBGE, 2013), o município de Plms, no Estdo do Tocntins, tem populção residente de hbitntes e possui
3 densidde demográfic de 102,9 hbitntes por quilômetro qudrdo. O município possui áre totl de 2218,943 km 2. No município de Plms são 5 Projetos de Assentmentos Federis cridos prtir d desproprição, pel União desde 1980, de terrs devoluts do ntigo Norte do Estdo de Goiás (BRASIL,2013). A elborção ds entrevists, os testes do instrumento e plicção no cmpo form executdos por professores e lunos d Universidde Federl do Tocntins, que estão inseridos no projeto Modelo de gestão de resíduos sólidos pr cinco ssentmentos no município de Plms-TO. O projeto é finncido pel FUNASA e ele objetivrá propor um modelo de gestão de resíduos sólidos pr cinco ssentmentos ruris do município de Plms TO que contemple soluções técnics viáveis e processos de implntção e operção pels comuniddes envolvids, incluindo um modelo de cobrnç pr serviço de gestão dos resíduos. O ssentmento São João foi crido em 15/01/1987 no município de Plms-TO, com áre de 4.065,0846h e cpcidde pr 101 fmílis, que se encontrm instlds em su totlidde sendo considerdo como ssentmento em consolidção. Em seguid foi crido em 25/04/1988 o ssentmento d Serr do Tquruçu, segundo com áre de 1.987,4979 h e cpcidde pr 25 fmílis com 20 núcleos fmilires já instldos, sendo enqudrdo n condição de ssentmento em consolidção. Em 08/12/1999 foi crido o terceiro ssentmento já no município de Plms, o Entre Rios, com áre de 3.161,4135 h, cpcidde pr 107 fmílis instlds em su totlidde, considerdo pelo INCRA como um ssentmento em estruturção. O ssentmento Veredão é o qurto crido no município de Plms em 17/10/2007 com áre de 1.260,6899 há, cpcidde pr 34 fmílis ssentds em su totlidde, considerdo como ssentmento em instlção. O ssentmento Sítio é o quinto e último ssentmento crido no município de Plms em 01/09/2008, com 2.625,9116 h, cpcidde pr 69 fmílis e 67 instlds, considerdo como ssentmento em instlção (BRASIL, 2012). 2.3 Tipo de Pesquis Desenvolveu-se um pesquis explortóri de cmpo com o objetivo de obter ddos qulittivos, que demonstrssem tul situção dos Assentmentos Ruris estuddos qunto os resíduos sólidos gerdos e s crcterístics socioeconômics d populção residente. Segundo GIL (2008), técnic de pesquis estudo de cso se crcteriz pel procur do profundmento de um relidde específic. É bsicmente relizd por meio d observção diret ds tividdes do grupo estuddo e de entrevists com informntes pr cptr s explicções e interpretções nquel relidde. Foi utilizd tmbém pesquis descritiv, por permitir o pesquisdor o conhecimento do objeto estuddo com sus crcterístics cuss de nturez e de relções com outros fenômenos. 2.4 Instrumentos de colet de informções Foi utilizd entrevist estruturd, por ser um instrumento de investigção importnte pr obtenção de informções cpzes de responder os objetivos propostos no trblho em questão. A execução do trblho ocorreu sistemticmente segundo s etps: 1) A pesquis bibliográfic sobre os instrumentos dignósticos, que foi relizd n bibliotec e trvés d internet. Os nos limites pr pesquis form escolhidos letorimente, buscndo envolver informções predominnte mis recentes.
4 2) A elborção do roteiro de pergunts estruturdo com bse d metodologi do IBGE e tomndo como modelos os instrumentos de Sntigo e Freire Neto 2013, Neves 1996, Governo d Bhi\UFC 2009, Veig e Burlndy 2001; 3) O teste do instrumento e o treinmento dos plicdores. Este teste ocorreu no ssentmento São João, qundo form plicdos 16 roteiros de pergunts que form submetidos pós um nlise em brinstorming pel equipe de plicdores e tbulção com o progrm STATA for Windows, pr verificção de flhs e usêncis 4) A elborção de um gui metodológico de plicção; 5) A plicção ds entrevists estruturds englobndo todos os ssentmentos em questão; 6) A nálise dos resultdos; 7) Análise do instrumento qunto à funcionlidde, vercidde, simplicidde. 3. Resultdos e Discussão 3.2 Instrumento de colet de ddos Como instrumento de colet de ddos foi elbordo um roteiro de pergunts estruturdo contendo setent (70) questões, que versrm sobre o perfil socioeconômico dos ssentdos, situção mbientl do domicílio, e disposição finl dd os diversos resíduos, lém de sondgem sobre súde dos mordores. Segue o roteiro de pergunts plicdo nos ssentmentos: Assentmento: Nome do entrevistdo: 1. Sexo 1 Msculino 0 Feminino 2. Fix etári (Quntos no tem) nos nos nos nos nos 5 + de 61 nos 3. Escolridde (Até que no estudou) 0 Anlfbeto 1 Até 4ª série 2 1º gru incompleto 3 1º gru completo 4 2º gru incompleto 5 2º gru completo 6 Ensino técnico 7 Ensino superior 4. Origem 0 Plms 1 Tocntins 2 Outro (De onde veio) 5. Tempo de residênci 0 Até 1 no de 5 nos
5 6. Nº de pessos n fmíli 0 De De ou mis que morm n cs? 7. Nº de pessos por fix 0 Mulheres 1 Homens 2 Mulheres etári < que 15 nos < que 15 nos nos 3 Homens nos 4 Mulheres + de 60 nos 5 Homens + de 60 nos 8. Rend fmilir 0 Menor de 1 slário 1 1 slário slários slários 4 Mis que 3 slários 9. Fonte de rend fmilir 0 Produção n 1 Empregdo 2 Pensão ou própri terr posentdori 3 Bols fmíli 4 Outros 10. É gricultor? 1 Sim 0 Não Qul? 11. Trblh em outr 1 Sim 0 Não Qul? tividde? 12. Já trblhou em outr 1 Sim 0 Não Qul? tividde? 13. Tempo de trblho n 0 Até 5 nos nos nos gricultur (nos) 3 + de 20 nos 14. Quis são os principis 0 Trnsporte 6 Flt áre de lzer problems do ssentmento? 1 Comércio 7 Águ suj 2 Violênci e roubo 8 Flt de escol 3 Lixo e sujeir 9 Problems de súde 4 Esgoto 10 Documentção/INCR A 5 Asflto 11 Outro: QUANTO A MORADIA 15. Tmnho d 0 Até 5 h = h = 2 Mis 10 h = propriedde 1 lqueire 1 2 lqueire + 2 lqueire 16. Tipo de domicílio 0 Cs 1 1 só cômodo 2 Outro:
6 17. Mteril d construção 0 Plh 3 Mdeir 1 Adobe 4 Alvenri 2 Concreto 5 Vidro 18. Condição d mordi 0 Incbd 1 Em construção reform 2 Pront 19. Tem energi elétric n 0 Não 1 Sim mordi? 20. Fontes hídrics de 0 Poço rtesino 1 Cistern 2 Açude ou lgo bstecimento 3 Cnl de irrigção 4 Cminhão pip 5 Min d águ/ nscente grvidde 6 Sistem público 7 Córrego ou rio 21. Condição d águ de 0 Bo 1 Mu cheiro 2 Gosto ruim bstecimento 3 Alterção n cor 4 Presenç de resíduos 5 Alt slinidde 22. Trtmento ddo 0 Somente filtrção 1 Fervur 2 Só desinfecção com águ de beber hipoclorito 3 Filtrção e desisfecção 4 Solrizção 5 Sem trtmento com hipoclorito 23. Destino do esgoto de 0 Céu 1 Foss negr (burco) 2 Plntção bnheiro 3 Foss séptic 4 Sistem de trtmento 24. Destino do esgoto de 0 Céu 1 Foss negr 2 Bebedouro nimis cozinh 3 Foss séptic 4 Sistem de trtmento 5 Plntção QUANTO ÀS ATIVIDADES ECONÔMICAS 25. Fz lgum cultivo pr produção n roç? 1 Sim 0 Não Quis? 0 Perenes (fruteirs...) 1 Anuis (feijão...) 2 Mdeir 3 Cn (biocombustível) 26. O excedente é vendido? 1 Sim Não
7 27. Qul é áre plntd? 0 Até 5 h h 2 Mis de 10 h 28. Como, em gerl, é relizdo o prepro d 1 Queim 2 Desmt 3 Destoc terr pr plntio? 4 Grdemento 5 Plntio 6 Adubção direto 0 Não fz 29. Quis plnts são cultivds ns 0 Hortliçs 1 Frutífers proximiddes d mordi (quintl)? 2 Frutífers 3 Ornmentis 30. Há lgum tividde extrtivist?(fruts e 1 Sim. Quis? 0 Não mdeir no mto) 0 Mel 2 Pesc 1 Fruts 3 Mdeir 4 Outros: 31. Possui mt n áre de su propriedde? 1 Sim 0 Não 32. Possui nscentes ou córregos? 1 Sim 0 Não 33. Possui reserv legl no ssentmento? 1 Sim 0 Não 34. Possui conhecimento sobre dubos 1 Sim 2 Utilizo 0 Não orgânicos? 35. Possui conhecimento sobre compostgem? 1 Sim 2 Utilizo 0 Não 36. Há crição de nimis 0 Não 1 Sim. Quis 0 Ave 0 Solto 2 Cvlo 0 Solto 1 Preso 1 Preso 1 Gdo 0 Solto 3 Peixe 0 Solto 1 Preso 1 Preso 4 Porco 0 Solto 5 Outros 0 Solto 1 Preso 1 Preso QUANTO AO LOCAL DA CRIAÇÃO DE ANIMAIS: 0 Aves 1 Gdo 2 Porco 3 Cvlo 4 Peixe
8 37. O locl é 0 Definitivo 0 Definitivo 0 Definitivo 0 definitivo 0 Definitivo 1 improvisdo 1 Improvisdo 1 Improvisdo 1 improvisdo 1 improvisdo Alvenri 0 Alvenri 0 Alvenri 0 Alvenri 0 Alvenri Predes do locl 1 Grdes metálics 1 Grdes 1 Grdes metálics 1 Grdes 1 Grdes metálics metálics metálics 2 Mdeir 2 Mdeir 2 Mdeir 2 Mdeir 2 Mdeir 3 Cerc 3 Cerc 3 Cerc 3 Cerc 3 Cerc 39. Mteril do piso 40. Qunto o telhdo 41. Águ p nimis 0 Solo exposto 0 Solo exposto 0 Solo exposto 0 Solo exposto 0 Solo exposto 1 Concreto 1 Concreto 1 Concreto 1 concreto 1 concreto 0 Presente 0 Presente 0 Presente 0 Presente 0 Presente 1 Prcilmente presente 1 Prcilmente 1 Prcilmente 1 Prcilmente 1 Prcilmente presente presente presente presente 2 Ausente 2 Ausente 2 Ausente 2 usente 2 Ausente 0 Córregos ou lgos 0 Córregos ou 0 Córregos ou 0 Córregos ou 0 Córregos ou lgos lgos lgos lgos 1 Repres 1 Repres 1 repres 1 repres 1 Repres 2 Bebedouro 2 Bebedouro 2 bebedouro 2 bebedouro 2 bebedouro QUANTO AO COMBATE A PRAGAS: 42. Control prgs com grotóxicos 1 Sim 0 Não 43. Já controlou? 1 Sim 0 Não 44. Qul frequênci de quisição desses produtos? 0 Semnl 1 Mensl 2 Sem estrl 3 Anul 4 Eventul 45. Agrotóxicos utilizdos 0 Monocrotofós (Azodrin) 4 Mltion (Formicidol) 1 Prtion-metálic (Folisuper) 5 Endosulfn (Thiodn)
9 2 Sulfon fluorlifátic (Pikpu) 6 Outro: 3 Cypermethrin (Brrge) 46. Locl de compr dos 0 Cs gropecuári 2 Representnte do produto grotóxicos 1 Coopertiv 3 Não compr, consegue com o vizinho 47. Utiliz receituário gronômico/bul? 0 Não 1 Sim 48. Pesso(s) que orientm qul 0 Representnte do grotóxico 2 Outros grotóxico deve ser usdo gricultores 1 Vendedor d loj gropecuári 3 Técnico/grônomo 49. Locl de rmzenmento dos 0 Dentro d cs (porão, rmário, qurtinho) 2 For d cs, junto grotóxicos com outros produtos 1 Locl específico for d cs 3 A céu 50. Uso de equipmento de proteção 1 Sim 0 Nunc 2 Algum s vezes 51. Equipmentos de proteção utilizdos 0 Lenço 3 Luvs 5 Bots 1 Chpéu 4 Máscr 6 Óculos 2 Clç e blus 52. Locl de rmzenmento dos 0 Dentro d cs (porão, 2 For d cs, junto com equipmentos de proteção rmário, qurtinho) outros produtos 1 Locl específico for d 3 A céu cs 53. Relto de intoxicção por grotóxicos? 0 Não 1 Sim 54. Sintoms uto-referidos pelos 0 Vertigens/tonturs 4 Dores de Cbeç gricultores 55. Descrte de emblgens de grotóxicos vencids e vzis 1 Ml-estr generlizdo 5 Câimbrs 2 Alergi n pele/coceir 6 Frquez ou cnsço 3 Flt de petite 0 Descrt céu 3 Reutiliz 1 Enterr 4 Devolve pr o Representnte do
10 grotóxico ou pr loj 2 Queim QUANTO AOS RESÍDUOS SÓLIDOS 56. Destino do lixo domicilir (CASA) 57. Destino do lixo orgânico (restos de comid) 58. Destino dos lixos recicláveis plásticos 59. Destino dos lixos recicláveis vidros 60. Destino dos lixos recicláveis metis 0 Céu 3 Queim e enterr 6 Aterro 2 Enterr 5 Entreg em ponto de colet (continer, cçmb) 0 Céu 3 Queim e enterr 6 Aterro 2 Enterr 5 Alimentção de nimis 8 Compostge m 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro colet 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro colet 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro colet
11 61. Destino dos lixos recicláveis ppéis 62. Destino dos lixos de construção/demolição (entulho) 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro colet 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro colet 63. Destino dos lixos volumosos 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro colet 64. Destino de nimis mortos (pequeno e grnde porte) 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro colet 65. Destino de produtos 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro diferencidos PNEU colet 66. Destino de produtos 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro
12 diferencidos PILHAS E BATERIAS 67. Destino de produtos diferencidos LÂMPADAS 68. Destino de restos de produção (plh, glhos, folhs, sementes, cpim) colet 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro colet 0 Céu 3 Enterr 6 Aterro 2 Compos 5 Deix no solo 8 Não tgem QUANTO À SAÚDE 69. Você ou lguém d su fmíli tem um doenç que exige trtmento pr tod vid? 1 Sim 0 Não 0 Do corção 1 Câncer 2 Do pulmão 3 Estômgo 4 Outr 70. Quis são s doençs que ocorrerm neste no entre s pessos d su fmíli? ASSINATURA DO INFORMANTE: 0 Gripe ou resfrido 1 Asm ou bronquite 2 Dirréi 4 Nenhum 3 Febres 5 Outr NOME DO APLICADOR: Fonte: Ddos d pesquis 2014 Form levdos em considerção ddos reltivos à escolridde, rend, tmnho d fmíli, fix etári dos entrevistdos de modo crcterizr estrutur fmilir típic do ssentdo, em 7 questões fechds. Tmbém, form considerds informções sobre s
13 tividdes econômics, mnejo de solo e águ e crcterístics d áre domicilir de modo permitir o dignóstico econômico e mbientl, somndo 39 pergunts. Finlmente, form tmbém incluíds informções cerc d gerção e destinção dos diferentes tipos de resíduos, clssificdos de cordo com CUSSIOL, et. l (2006), com mis 13 pergunts. 3.3 Teste do roteiro de pergunts O roteiro de pergunts foi testdo no Assentmento São João pr 16 domicílios. A estrtégi inicil foi um vigem o cmpo com equipe de três professores-pesquisdores e seis estudntes-pesquisdores, que fizerm um leitur do roteiro de pergunts, em conjunto, ntes d vigem o ssentmento. O contto inicil foi feito com um dos líderes do ssentmento, qundo foi trçdo o roteiro de visits. No ssentmento, s equipes de três pesquisdores, inicilmente, percorrerm três diferentes rots fzendo s visits. Todos os entrevistdos form inicilmente borddos com explnção dos objetivos d pesquis, e ssinrm um Termo de consentimento livre e esclrecido. Durnte plicção dos roteiros, feit por um entrevistdor com um observdor (professor) e o segundo entrevistdor fez notções sobre o processo. As notções incluírm: ) esclrecimentos que form necessários o entendimento ds questões por prte do entrevistdo (lingugem demsido técnic como n questão 2 que relt sobre fix etári; b) observções e correções do texto como n questão 7 que relt do quntittivo d idde de todos os mordores d residênci; c) instruções necessáris o entrevistdor (dúvids do entrevistdor como questão 37 que relt o locl d crição dos nimis sendo definitivo ou improvisdo). Este teste foi, então, submetido à tbulção utilizndo-se o progrm STATA, que mostrou outros problems, especilmente no que tnge opções de crição dos nimis, fix etári do quntittivo dos mordores, rend fmilir e combte prgs. Os ddos encontrmse em um proporção desigul devido erro de colet de ddos. O teste levou lterções o questionário finl pr melhor plicção e redução de flhs. 3.4 Gui de plicção do instrumento O gui present 12 tópicos que descrevem como plicr o roteiro de pergunts nos ssentmentos, podendo ser plicdo em outros ssentmentos ruris. Ele fcilit plicção, porque propõe um estrtégi metódic de pesquis, lém de explicr s dificulddes inerentes lgums questões, como dificuldde de compreensão por prte dos ssentdos; e instrui sobre possíveis resposts que não são encontrds entre s opções de respost, entre outros. Os itens presentdos são: Relizção de um visit prévi o ssentmento. Est visit fz um primeiro contto com s lidernçs, fcilitndo o cesso os mordores, e diminuindo s resistêncis. El serve pr: Verificr possíveis rots de visits, de modo dinmizr o tempo pr plicção dos roteiro de pergunts; ter contto inicil com os mordores e gestores locis; verificr possíveis eventos que frão os mordores se usentrem ds css, ns dts mrcds pr visit; visr os mordores pr, se puderem, não se usentrem ds css no horário previsto d entrevist. Abordgem do entrevistdo. Instrui form de interção: O entrevistdor deve se presentr, identificndo seu nome e su vinculção (no cso à UFT), descrever o objetivo do roteiro de pergunts e pedir utorizção do entrevistdo pr divulgção de ddos, que
14 deve ser dd no Termo de consentimento (Apêndice ); o entrevistdor deve gir de form étic e educd, cumprimentndo e se despedindo do entrevistdo; o entrevistdor deve evitr pedir comid e bebid, embor ceitr s oferts (desde que não interfirm no horário pré-estbelecido de entrevist) sej educdo; o entrevistdor deve descrever s prceris que estão poindo o projeto e prováveis benefícios futuros vindos desss prceris e informções coletds, se houver. Aplicção do roteiro de pergunts. O roteiro de pergunt deve ser plicdo pelo próprio entrevistdor, pr evitr problems e divergêncis n nálise e tbulção dos ddos, lém de não hver interpretções errônes ds pergunts; nunc deve ser preenchido pelo entrevistdo; o entrevistdor deve ser objetivo n plicção do roteiro de pergunts; As pergunts devem ser feits de form clr e concis, de form que o entrevistdo entend e respond o que relmente contece; o entrevistdor não pode induzir s resposts do entrevistdo, o que pode promover erros n quntificção e nálise dos ddos; o entrevistdor deve explicitr s opções de resposts o entrevistdo somente qundo ele não entender pergunt propost, possibilitndo respost tods s questões. É importnte preencher todos os ddos no roteiro de pergunts, deixndo em brnco somente se o entrevistdo não responder. Identificção. É importnte escrever o nome completo do entrevistdo e pelido, pr fcilitr, cso hj retorno o locl d entrevist; notção de qulquer informção que se julgue necessári é relevnte, bem como o registro por fotos e crcterizção d áre, desde que utorizdo pelo entrevistdo; o entrevistdo deve ssinr em todos os cmpos solicitdos, pr que hj vlidção do roteiro de pergunts e utorizção pr divulgção dos ddos. 3.5 Aplicção do roteiro de pergunts Form relizds s devids correções, dequndo à relidde dos ssentdos, e foi utilizdo o Gui de plicção, pr treinmento d equipe de plicdores. Em seguid o instrumento foi plicdo nos cinco ssentmentos, preferencilmente nos sábdos, de modo encontrr o mior número de mordores em seu domicílio. O instrumento foi plicdo, exclusivmente, pr os hbitntes dos ssentmentos, pr dr mior credibilidde às informções obtids e buscr um melhori n qulidde de vid d populção que relmente conhece s necessiddes do locl. A escolh dos entrevistdos foi de form letóri n medid em que se percorri o ssentmento, e conforme disponibilidde de tempo por prte dos mordores pr responder o formulário, e ssintur do Termo de consentimento livre e esclrecido. Em cd ssentmento, form relizds visits durnte um di de visit, que foi ntecedido de um visit de reconhecimento e contto com lidernçs pr conhecimento ds rots. Tods s visits form compnhds de um lidernç do ssentmento, ou de lguém indicdo por est lidernç e mordor do ssentmento em questão. O tempo médio de plicção do roteiro de pergunts foi de 20 minutos, envolvendo dois entrevistdores, de modo que lém do preenchimento do roteiro de pergunts, outrs observções relevntes citds pelo entrevistdo pudessem ser notds e considerds n nálise finl. A equipe ind incluiu mis dois pesquisdores, estes responsáveis pel observção fotográfic e vlição do domicílio e peridomicílio, qundo hvi permissão do entrevistdo. Ds 267 fmílis residentes nos 5 ssentmentos, 83 fmílis form
15 entrevistds, com um mostr de 31% do totl. Segue tbel que descreve relidde mostrl. Tbel 1. Amostrgem Assentmento Nº de fmílis Nº de fmílis entrevistds Percentgem (%) São João ,78 Entre Rios ,42 Veredão ,94 Serr do Tquruçu TOTAL ,08 Fonte: Pesquis (2014) 3.6. Crcterizção socioeconômic O perfil socioeconômico dos ssentmentos inclui composição fmilir, ou sej, o número de pessos residentes nos lotes, origem dos ssentdos, rend fmilir e principl fonte dess rend. Os núcleos fmilires são pequenos, sendo que 51% ds fmílis possuem de 1 3 pessos residentes, e com cim de três té 5 pessos cheg 25%. Já fmílis com 6 pessos ou mis configur 24% do totl dos entrevistdos. Observ-se que 53% dos ssentdos são de origem de outros estdos, com um contingente de pens 13% dos mordores são oriundos do próprio município e 34% vindos de outros municípios do Estdo. O que indic migrção n busc de melhores lterntivs de rend e qulidde de vid. Considerndo que grnde miori dos ssentdos tem su origem for do município de Plms, em relção o tempo de residênci observ-se que mis 60% dos ssentdos têm cinco nos ou mis no ssentmento, o que pode comprovr usênci de conflitos desgregdores, e demonstrr identificção e estbilidde d comunidde com relidde locl. Como o estdo do Tocntins possui 25 nos de crição e populção entrevistd tem em su miori entre nos, not-se o efeito d migrção desses mordores ntivos de outros estdos, pr Cpitl. Em relção à rend e fonte de rend, not-se que 41% dos ssentdos possuem um rend de 1 slário mínimo. A fonte de rend prevlente é produção d terr com 49% dos entrevistdos. Embor hj, entre os rrimos de fmíli, posentdos representndo 24% dos entrevistdos, e bolsists de bols fmíli. Observ-se tmbém que 40% exerce tividde remunerd prlel ou recebe pensão ou posentdori. Vle destcr que muits vezes prte d fmíli se dedic produção grícol n pequen propriedde, enqunto outr prte exerce tividde remunerd n cidde ou em outrs proprieddes do Assentmento, pr complementr rend totl d fmíli. As trnsferêncis governmentis trvés do Progrm Bols-Fmíli contemplm 7% do totl de entrevistdos e pens 4% que não se dedicm à gricultur, relizm tividdes remunerds esporádics, pr compor rend. Este fto foi consttdo principlmente ns fmílis ssentds em período muito recente, que ind não form contemplds pelos progrms de finncimento e custeio do INCRA. Este qudro de rend bsed em posentdoris, Bols Fmíli e outrs tividdes for d propriedde um
16 populção em fins de idde produtiv. Como o INCRA estbelece s terrs os gricultores, isto se confirm nos ddos presentdos onde grnde miori tem como fonte de rend produção n própri terr. 4. CONCLUSÃO O roteiro de pergunts pode ser fcilmente plicdo nos ssentmentos, trvés do gui metodológico, e ser efetivo. Cso o roteiro de pergunts sej plicdo não tendendo o gui metodológico pode trnsmitir resultdos errôneos e contrditórios, lém de dificultr plicção do mesmo. Assim há vlidção do gui metodológico e do roteiro de pergunts. Com crição d Lei nº no no de 2010, conclui-se que é recente preocupção com o trtmento e disposição finl dos resíduos sólidos, sendo que ind hoje grnde prte destes resíduos não tem trtmento nem disposição dequdos, em especil os resíduos ds zons ruris. Atrvés d plicção do gui fic evidencido importânci e necessidde de implementção d colet dos resíduos gerdos nos ssentmentos. Sugere-se que os órgãos públicos não prtique pens colet dos resíduos, ms tmbém, que relize o trtmento e destinção finl d form corret, com um propost socil e mbientl rigoros e séri enrizds nesses procedimentos. É importnte Assistênci técnic nos ssentmentos pr melhori e qulidde de vid dos mordores. 5. REFERÊNCIAS BARBOSA, G. L. M. Gerencimento de resíduo sólido: Assentmento Sumré II, Sumré SP p. Dissertção (Mestrdo) Universidde Estdul de Cmpins, Fculdde de Engenhri Civil, Arquitetur e Urbnismo, São Pulo. BERGAMASCO, S. M. P. P. A relidde dos ssentmentos por detrás dos números. Dossiê Questão Agrári. Estudos Avnçdos, São Pulo, v.11, n. 31,1997. BRAGA, B; HESPANHOL, I.; CONEJO, J.; MIERZWA, J.; BARRROS, M.; SPENCER, M.; PORTO, M.; NUCCI, N.; JULIANO, N.; EIGER, S. Introdução à engenhri mbientl. 2ª.ed. São Pulo: Person Prentice Hll, 2005, p. 7. BRASIL. Lei nº de 02 de gosto de Institui Polític Ncionl de Resíduos Sólidos. Disponível em: < >. Acesso em 19 jun BRASIL. Portri nº 80 de 24 de bril de Adot s denominções e os conceitos plicáveis o Ministério do Desenvolvimento Agrário e su entidde vinculd, o Instituto Ncionl de Colonizção e Reform Agrári. BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Instituto Ncionl de Colonizção e Reform Agrári (INCRA). Disponível em: Acesso em: 14/01/2013, às 11:30. BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Instituto Ncionl de Colonizção e Reform Agrári (INCRA). Diretori de Obtenção de Terrs e Implntção de Projetos de Assentmentos DT. Coordenção Gerl de Implntção DT SIPRA.
17 Projetos de Reform Agrári Conforme Fse de Implntção. 23/03/2012. Disponível em: Acesso em: 01/2014. CANUTO, J. C. Assentmentos ruris sustentáveis: o processo de construção prticiptiv do conhecimento groecológico e o monitormento de uniddes de referênci no Assentmento Sepé Tirju-SP / João Crlos Cnuto; Ptrici Cmpro Ávil; Ricrdo Cost Rodrigues de Cmrgo Jguriún, SP : Embrp Meio Ambiente, p. CHICAGO, A.C. Qulidde de vid no meio rurl. Disponível em: Acesso em: 03 de outubro CUSSIOL, N. A. M.; ROCHA, H. T. R.; LANGE, L. C. Quntificção dos resíduos potencilmente e infectntes presentes nos resíduos sólidos urbnos d regionl Sul de Belo Horizonte/ MG/ Brsil. Cdernos de Súde Públic, Rio de Jneiro, DAROLT, M. R.. Lixo Rurl: Entrves, Estrtégis e Oportuniddes. Pont Gross: FELIX, G. C.; COSTA, M. F. D. Análise d gestão de resíduos sólidos Urbnos no Rio de Jneiro frente à polític ncionl de resíduos sólidos. Rio de Jneiro: UFRJ/Escol Politécnic, GIL, A. C. Como elborr projetos de pesquis. 4 ed. São Pulo: Atls, IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTÁSTICA (2010). Pesquis Ncionl de Snemento Básico. Disponível em: gov.br/home/ previdenci/noticis/ pnsb.shtm. Acessdo em: 13/ set IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Conceitução ds Crcterístics Divulgds n Contgem d Populção de Situção do domicílio. 2013b. Disponível em: < Acesso em: 31 jul IPEA - INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Dignósticos dos Resíduos Sólidos Urbnos.Reltório de Pesquis LIMA, A. A.; Fris, M. S. S. D.; Lir, V. M. D.; Frnco, E. S.; Silv, M. B. R. D. Lixo Rurl: O cso do município de João Alfredo (PE). Revist Cminhos de Geogrfi. v. 1 n. 16, p. 1-5, out/2005. MOSCARDI.J.P. O Snemento Ambientl nos Assentmentos Ruris: o cso do município de Arei Brnc - RN. III Congresso Brsileiro de Gestão Ambientl Goiâni/GO 19 22/11/2012.
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