Relato de caso: Glomerulosclerose segmentar e focal familiar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relato de caso: Glomerulosclerose segmentar e focal familiar"

Transcrição

1 46 J Bras Nefrol 2003;25(1):46-50 Relato de caso: Glomerulosclerose segmentar e focal familiar Familial focal segmental glomerulosclerosis Patrícia Ferreira Abreu, Gianna Mastroianni Kirsztajn e Aparecido Bernardo Pereira Escola Paulista de Medicina, Unifesp. São Paulo,SP aulo,sp,, Brasil Glomerulosclerose segmentar e focal. Familiar. Herança autossômica. Estudo genético. Focal segmental glomerulosclerosis. Familial. Autosomal inheritance. Genetical study. Resumo A ocorrência familiar de glomerulosclerose segmentar e focal (GESF) vem sendo relatada na literatura e atualmente é a lesão histopatológica mais freqüente entre pacientes com síndrome nefrótica familiar. Tanto a herança autossômica dominante quanto a herança autossômica recessiva já foram descritas. A doença caracteriza-se por pobre resposta ao tratamento com corticóide, evolução variável para insuficiência renal crônica (IRC) e ausência de recorrência no transplante renal. Os autores fazem uma revisão dos aspectos clínicos da GESF familiar e chamam a atenção para a importância deste diagnóstico. Vinte e nove membros de uma família brasileira (três gerações) com GESF familiar foram investigados e o estudo genético encontrou associação com o gene NPHS2 localizado no cromossomo 1q Abstract The occurrence of familial focal segmental glomerulosclerosis (FSGS) has been reported and is nowadays the most frequent pathological lesion among patients with familial nephrotic syndrome. Autosomal dominant as well as autosomal recessive patterns of inheritance have already been described. The disease is characterized by poor responsiveness to steroid therapy, variable progression to chronic renal failure (CRF) and absence of recurrence in renal transplantation. A review of the clinical aspects of the familial FSGS is presented and it is emphasized the importance of this diagnosis. Twenty-nine members of a Brazilian family (three generations) with familial FSGS were investigated and the genetic study revealed an association with NPHS2 gene, located on chromosome 1q Introdução A ocorrência familiar de GESF vem sendo documentada nos últimos anos e, atualmente, é a lesão histopatológica mais comum entre pacientes com síndrome nefrótica familiar. 1,2 Tanto a herança autossômica dominante quanto a herança recessiva são descritas e os genes responsáveis por estes fenótipos, bem como os seus produtos gênicos, vêm sendo descobertos. Visando chamar a atenção para o diagnóstico da forma familiar de GESF, foram descritos os achados clínicos de 29 membros de três gerações de uma família brasileira portadora desta patologia. Recentemente, esta família fez parte de um estudo multicêntrico internacional, envolvendo seis famílias, em que se realizou a caracterização genética dos indivíduos envolvidos. 3

2 GESF familiar - Abreu PF et al J Bras Nefrol 2003;25(1): Métodos Definições Operacionais GESF familiar: caso índice e, no mínimo, outro membro da família afetada. a) caso índice: um indivíduo com GESF diagnosticada por biópsia renal representativa (acima de quatro glomérulos) e investigação negativa para etiologia secundária. b) caso afetado: GESF diagnosticada por biópsia renal ou presença de proteinúria acima de 300 mg/ 24h ou IRC ou transplante renal por nefropatia nãodiagnosticada. Pacientes Foram colhidas amostras de urina e sangue periférico de 28 membros de uma família portadora de GESF familiar. O sangue foi enviado para o laboratório do Dr. Martin R. Pollak (Renal Division and Department of Medicine, Brigham and Women s Hospital and Harvard Medical School, Boston, Massachusetts) para a realização dos estudos genéticos. Nas urinas, foram determinadas proteinúria e microalbuminúria, sendo estas análises realizadas em múltiplas ocasiões. Relato dos casos Estudo clínico: todos os pacientes acometidos estavam na geração ll, sendo poupados aqueles das gerações l e lll (Figura 1). Caso índice Indíviduo 1: Mulher de 36 anos de idade que se apresentava com proteinúria de 4,3 g/24h, creatinina sérica de 2,2 mg/dl, depuração de creatinina de 28 ml/ min/173m 2 e pressão arterial normal. A audiometria foi normal e a biópsia renal revelou cinco glomérulos, sendo quatro totalmente esclerosados e um com lesão esclerosante segmentar. Observaram-se áreas de atrofia tubular e fibrose intersticial com espessamento dos vasos arteriais. Não respondeu ao tratamento com imunossupressor evoluindo para IRC. Membros afetados Indivíduo 2: Mulher de 35 anos de idade que, em 1995, apresentou diagnóstico de IRC com necessidade de hemodiálise, não sendo, portanto, realizados biópsia renal ou imunossupressão. Em dezembro de 1996, foi submetida à transplante renal de doador cadáver, evoluindo sem recidiva no enxerto. Indivíduo 3: Mulher de 33 anos de idade que, em 1986, desenvolveu síndrome nefrótica cuja biópsia renal não foi representativa. A paciente abandonou o seguimento e, após 10 anos, foram diagnosticados hipertensão arterial sistêmica (HAS) e uremia necessitando de hemodiálise. Posteriormente, foi submetida à transplante renal de doador cadáver, também sem recidiva. Indivíduo 5: Mulher de 29 anos de idade, normotensa, apresentava função renal normal e proteinúria ao redor de 1,0 g/24h. Indivíduo 6: Homem de 27 anos de idade, normotenso, apresentava função renal normal e proteinúria ao redor de 1,5 g/24h. Indivíduo 8: Homem de 20 anos de idade, normotenso, assintomático com função renal normal e proteinúria de 3,5 g/24h. A biópsia renal revelou GESF sendo submetido a seis meses de corticóide sem resposta ao tratamento (Figura 2). Figura 1 - Pedigree da família portadora de GESF. Figura 2 - Microcospia óptica de um glomérulo com esclerose segmentar do indivíduo 8.

3 48 J Bras Nefrol 2003;25(1):46-50 GESF familiar - Abreu PF et al Indivíduo 9: Mulher de 18 anos, normotensa, apresentava função renal normal e proteinúria ao redor de 1,0 g/24h. A idade média de apresentação da doença nos membros desta família foi de 24 anos e as características observadas sugerem tratar-se de um padrão de herança autossômica recessiva. Membros não-afetados O pai de 70 anos era portador de HAS e a mãe de 56 anos era diabética; ela apresentava microalbuminúria (54 mg/g creatinina) e função renal normal. Os indivíduos 4, 7 e 10 evoluem com função renal normal e sem proteinúria. Também foram avaliados 17 filhos dos membros da segunda geração, com idades variando entre um e 18 anos. Para tal fim, foi coletada urina de 12h noturnas para a quantificação de microalbuminúria. Seis crianças apresentaram valores acima de 20 µg/min. Entretanto, o valor máximo encontrado foi de 36 µg/min. Estudo genético Este estudo, realizado em colaboração com Dr. Martin R. Pollack, mapeou um locus localizado no cromossomo 1q Nesta região, encontra-se o gene NPHS2, que é o responsável pela codificação da podocina; proteína de membrana que se relaciona com outras proteínas do diafragma da fenda entre os processos podocitários. Posteriormente, foram identificadas duas mutações para este gene: R229Q e R291W. Observou-se que os membros afetados desta família foram todos heterozigotos para as duas mutações. 4,5 Discussão Graças à interação entre o clínico e o geneticista, tem-se demonstrado que várias doenças, inclusive as renais, são secundárias a distúrbios genéticos. A família aqui descrita apresenta um padrão sugestivo de herança autossômica recessiva, com idade média de apresentação da doença de 24 anos. Entre os indivíduos submetidos à imunossupressão, não se observou qualquer resposta e, em dois casos, não houve recorrência da doença após o transplante renal. A identificação de pacientes portadores de GESF familiar, avaliando apenas os dados epidemiológicos e clínicos, é muito difícil devido à heterogeneidade genética que envolve esta patologia. Recentemente, Conlon et al 6 (1999) descreveram as características epidemiológicas e clínicas de 190 pacientes identificados a partir de 60 famílias. Em 26 famílias, os indivíduos eram afetados em mais de uma geração (multi-geração). Os dados são vistos na Tabela 1. Nos dois grupos, 93 indivíduos (49%) desenvolveram IRC terminal em tempo médio de 30 anos. As variáveis que se associaram com o pior prognóstico foram a menor idade de apresentação, acometimento da doença em somente uma geração, aumento inicial da creatinina, taxa de proteinúria e raça negra. Winn et al 7 (1999) analisaram cinco famílias com padrão autossômico dominante com 16 indivíduos afetados. A idade média de apresentação da doença foi de 33 anos (variação entre 17 a 80 anos), a proteinúria foi geralmente nefrótica e a creatinina esteve ao redor de 3 mg/dl. Vários pacientes foram diagnosticados como afetados por volta dos 60 anos. Observa-se que a GESF familiar pode ocorrer em qualquer idade, em qualquer raça e pode acometer ambos os sexos. Na época do diagnóstico, pode-se encontrar indivíduos com função renal normal e outros com disfunção grave, já necessitando de diálise. O mesmo ocorre com a proteinúria, a síndrome nefrótica é um achado freqüente, mas encontram-se indivíduos portadores deste distúrbio apenas com microalbuminúria. Assim, de fundamental importância, é o histórico familiar, no qual um interrogatório completo deve ser feito, especialmente questionan- Tabela 1 Características clínicas dos pacientes portadores de GESF Familiar Multi-geração (N=125) Uma geração (n=65) P Raça branca 10% 52% 0,001 Sexo masculino 44% 43% 0,5 Idade anos 32±15 20±12 0,0001 Creatinina mg/dl 4,1±5,7 3,0±3,7 0,2 Proteinúria g/24hs 3,8±3,4 7,0±5,6 0,002 Hipertensão 60% 82% 0,01

4 GESF familiar - Abreu PF et al J Bras Nefrol 2003;25(1): Tabela 2 Padrões de Herança identificados na GESF Familiar Herança Cromossomo Gene Proteína Recessiva 1q25-31 NPHS2 Podocina Dominante 19q13 ACTN4 α-actinina-4 Dominante 11q21-22?? do sobre parentes mais afastados, como primos. Na herança autossômica dominante, a idade de apresentação da doença é variável e embora pareça ser resistente ao tratamento, os indivíduos afetados nem sempre evoluem para IRC. Têm sido descritas mutações no cromossomo 11q21-22 cujo gene ainda não foi identificado e no gene ACTN4, que está localizado no cromossomo 19q13. Este gene é o responsável pela produção da a-actinina-4, proteína importante na adesão entre podócito e membrana basal glomerular. Este gene é amplamente expresso nos tecidos, porém estudos de imunohistoquímica em cortes renais verificaram que a a-actinina-4 se localiza apenas nos podócitos. O efeito desta mutação na estrutura e função renal ainda não é conhecido, mas como há outras proteínas que interagem com a a-actinina-4, pode ser que alterações em uma ou mais destas interações sejam críticas para a patogênese dessa doença A forma recessiva tem sido descrita em crianças e em adultos jovens e se caracteriza pela pobre resposta a corticóide, progressão para IRC e ausência de recorrência no transplante renal. A mutação foi localizada no gene NPHS2 localizado no cromossomo 1q Este gene é responsável pela codificação da podocina, uma proteína de membrana que está relacionada com outras moléculas do diafragma, como a nefrina e a proteína associada ao CD2 (CD2AP). Até o momento, 10 diferentes mutações para o gene NPHS2 foram identificadas e a mutação R138Q foi a mais encontrada. 3,4,11-13 Os padrões de herança identificados até o momento são vistos na Tabela 2. Apesar dos poucos trabalhos existentes na literatura sobre tratamento de indivíduos portadores de GESF familiar, observa-se que em quase todos a resposta foi insatisfatória; entretanto, a progressão para IRC foi extremamente variável. No que se refere ao transplante renal, Conlon et al (1999) estudaram 41 pacientes portadores de GESF familiar que haviam sido submetidos ao transplante. Em 10 anos, 62% dos enxertos estavam funcionando e somente um paciente evoluiu com recorrência da doença, diferente do que ocorre com a GESF não-familiar em que a recorrência está presente em 30% a 50% dos casos. 6,14 Assim, as três características clínicas que podem diferenciar a forma familiar da não-familiar no momento são: história familiar, pobre resposta ao tratamento e ausência de recorrência no transplante renal. Na prática, estes dados são de grande importância e ressaltam a necessidade de uma boa anamnese. Realçam também a importância que o mapeamento genético poderá ter no futuro próximo na identificação daqueles indivíduos que não se beneficiarão com o tratamento atualmente utilizado. Além disso, o diagnóstico de GESF familiar poderá contra-indicar a utilização de doadores vivos relacionados quando for necessário o transplante renal. Referências 1. Faubert PF, Porush JG. Familial focal segmental glomerulosclerosis. Nine cases in four families and review of the literature. Am J Kidney Dis 1997;30: Vats A, Nayak A, Ellis D, Randhawa PS, Finegold DN, Levinson KL, et al. Familial nephrotic syndrome. Clinical spectrum and linkage to chromosome 19q13. Kidney Int 2000;57: Tsukaguchi H, Yager H, Dawborn J, Jost L, Cohlmia J, Abreu PF, et al. A locus for adolescent and adult onset familial focal segmental glomerulosclerosis on chromosome 1q J Am Soc Nephrol 2000;11: Tsukaguchi H, Abreu PF, Pereira AB. Missense mutations in podocin in a family with adult onset FSGS. J Am Soc Nephrol 2000;11:415A.

5 50 J Bras Nefrol 2003;25(1):46-50 GESF familiar - Abreu PF et al 5. Abreu PF. Estudo clínico de glomerulosclerose segmentar e focal primária [Tese de doutorado]. São Paulo: Unifesp; Conlon PJ, Lynn K, Winn MP, Quarles LD, Bembe ML, Perivack-Vance MA et al. Spectrum of disease in familial focal and segmental glomerulosclerosis. Kidney Int 1999;56: Winn MP, Conlon PJ, Lynn KL, Howell DN, Gross DA, Rogala AR et al. Clinical and genetic heterogeneity in familial focal segmental glomerulosclerosis. Kidney Int 1999;55: Mathis BJ, Kim SH, Calabrese K, Haas M, Seidman JG, Seidman CE et al. A locus for inherited focal segmental glomerulosclerosis maps to chromosome 19q13. Kidney Int 1998;53: Kaplan JM, Kim SH, North KN, Rennke H, Correia LA, Tong HQ et al. Mutations in ACTN4, encoding alpha-actinin-4, cause familial focal segmental glomerulosclerosis. Nat Genet 2000;24(3): Winn MP, Conlon PJ, Lynn KL, Howell DN, Slotterbeck BD, Smith AH et al. Linkage of a gene causing familial focal segmental glomerulosclerosis to chromosome 11 and further evidence of genetic heterogeneity. Genomics 1999;58(2): Fuchshuber A, Jean G, Gribouval O, Gubler MC, Broyer M, Beckmann JS et al. Mapping a gene (SRN1) to chromosome 1q25-q31 in idiopathic nephrotic syndrome confirms a distinct entity of autosomal recessive nephrosis. Hum Mol Genet 1995;4: Boute N, Gribouval O, Roselli S, Benessy F, Lee H, Fuchshuber A et al. NPHS2, encoding the glomerular protein podocin, is mutated in autosomal recessive steroid-resistant nephrotic syndrome. Nat Genet 2000;24(4): Schwarz K, Simons M, Reiser J. Podocin, a raft-associated component of the glomerular slit diaphragm, interacts with CD2AP and nephrin. J Clin Invest 2001;108: Winn MP, Alkhunaizi AM, Bennett WM, Garber RL, Howell DN, Butterly DW et al. Focal segmental glomerulosclerosis. A need for caution in live-related renal transplantation. Am J Kidney Dis 1999;33: Recebido em 26/10/2001. Aprovado em 5/3/2002. Financiado pela CAPES. Endereço para correspondência: Patrícia Ferreira Abreu Rua Botucatu, São Paulo, SP, SP, Brasil

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e Esclerose Mesangial Difusa Síndrome

Leia mais

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL. Paulo Andre Pamplona Marques dos Santos INTRODUÇÃO

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL. Paulo Andre Pamplona Marques dos Santos INTRODUÇÃO GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL Paulo Andre Pamplona Marques dos Santos INTRODUÇÃO A Glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF), mais que uma simples entidade, descreve uma lesão histológica renal

Leia mais

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante)

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) 16 A 18 DE ABRIL, 2018 HOSPITAL DO RIM, SÃO PAULO, SP Caso Clínico (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) Dra. Maria Almerinda V. F. Ribeiro Alves Dr. Henrique Machado Proença Caso clínico Transplante

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE Lucas Linhares de Lócio (Universidade Estadual da Paraíba lucas_linhares10@hotmail.com) Raiff

Leia mais

GESF no Transplante. Introdução

GESF no Transplante. Introdução GESF no Transplante Introdução A glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) é um padrão histológico de lesão renal que pode apresentar diferentes etiologias, incluindo doenças imunológicas, genéticas,

Leia mais

Glomerulonefrite Crescêntica

Glomerulonefrite Crescêntica Glomerulonefrite pós/per infecciosa Glomerulonefrite Crescêntica Marlene Antônia dos Reis - mareispatologia@gmail.com Serviço de Nefropatologia Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM Uberaba, MG

Leia mais

CAUSAS GENÉTICAS DE HEMATÚRIA

CAUSAS GENÉTICAS DE HEMATÚRIA CAUSAS GENÉTICAS DE HEMATÚRIA Fernanda Badiani Roberto Hematúria glomerular persistente por mais de um ano é um sinal presente em cerca de 1% da população. As causas genéticas de hematúria compreendem

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão

Leia mais

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

Glomerulopatias em pacientes idosos: aspectos clínicos e histológicos Glomerular diseases in the elderly: clinical and hystological features

Glomerulopatias em pacientes idosos: aspectos clínicos e histológicos Glomerular diseases in the elderly: clinical and hystological features 172 J Bras Nefrol 2003;25(4):172-8 Glomerulopatias em pacientes idosos: aspectos clínicos e histológicos Glomerular diseases in the elderly: clinical and hystological features Viktória Woronik, Marília

Leia mais

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Cláudia Maria Teixeira de Carvalho Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente de 23 anos, do sexo masculino, é trazido ao hospital em anasarca. Sua história clínica teve início quatro semanas antes, quando notou urina com espuma e edema

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS.

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA

Leia mais

Caso Clínico #3. Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP

Caso Clínico #3. Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP Caso Clínico #3 Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP Queixa Principal: Edema progressivo de MMII iniciado há cerca de 3 meses. HMA: Paciente refere

Leia mais

Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG

Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG Artigo Original Original Article Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG Clinical and epidemiological prevalence of glomerulopathies elderly in the city

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de

Leia mais

Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome nefrótica

Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome nefrótica J Bras Patol Med Lab v. 40 n. 5 p. 333-41 outubro 2004 ARTIGO ORIGINAL 0RIGINAL PAPER Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome

Leia mais

ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS

ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS ALUNA: Roberta Gomes Batista ORIENTADOR: Profa. Dra. Flávia de Sousa Gehrke UNIVERSIDADE PAULISTA

Leia mais

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Profa Dra Rachel Bregman HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NEFROLOGIA Doença Renal Crônica (DRC) Am J Kidney Dis. 2002;39:S17 K-DOQI. 2002

Leia mais

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia Seminário de Biopatologia Glomerulonefrites Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia 2006-12-06 O seminário está organizado da seguinte forma: Comic Sans MS o

Leia mais

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h;

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h; RESUMOS APROVADOS Segue a lista de resumos aprovados para apresentação de pôsteres na 9 TH CONFERENCE ON KIDNEY DISEASE PREVENTION IN DISADVANTAGED POPULATION IN SOUTH AMERICA AND THE CARIBBEAN AND THE

Leia mais

Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. Experiência da Unidade de Nefrologia Pediátrica

Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. Experiência da Unidade de Nefrologia Pediátrica Acta Pediatr. Port., 1999; N.' 2; Vol. 30: 113-7 Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. TERESA COSTA *, DULCE RAINHO "", CALDAS AFONSO ", HELENA JARDIM ", MATILDE BARREIRA' *

Leia mais

Cromossômicas Monogênicas Poligênicas ou Multifatoriais Mitocondriais

Cromossômicas Monogênicas Poligênicas ou Multifatoriais Mitocondriais Distúrbios Monogênicos ou MENDELIANOS DISTÚRBIOS MONOGÊNICOS E PRINCIPAIS PADRÕES DE HERANÇA Profa. Dra. Milena Flória-Santos Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola de Enfermagem

Leia mais

SÍNDROME NEFRÓTICA. proteínas pela membrana glomerular, e qualquer perturbação dessa célula repercutiria na proteinúria.

SÍNDROME NEFRÓTICA. proteínas pela membrana glomerular, e qualquer perturbação dessa célula repercutiria na proteinúria. 1 SÍNDROME NEFRÓTICA É uma síndrome clinicolaboratorial decorrente do aumento de permeabilidade às proteínas plasmáticas, caracterizando-se por proteinúria acima de 3 g/ 1,73 m² de superfície corpórea/dia,

Leia mais

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

Transplante de pâncreas

Transplante de pâncreas Transplante de pâncreas Marcelo Moura Linhares mlinhares@unifesp.br Prevalência do diabetes 8,7% Terceira doença mais comum. Média de vida: 15 anos menor que a população não diabética. International Diabetes

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

DOENÇAS SISTÊMICAS DE CARÁTER FAMILIAR RENATO DEMARCHI FORESTO

DOENÇAS SISTÊMICAS DE CARÁTER FAMILIAR RENATO DEMARCHI FORESTO DOENÇAS SISTÊMICAS DE CARÁTER FAMILIAR RENATO DEMARCHI FORESTO NEFROLOGISTA PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA PRECEPTOR DOS RESIDENTES DE NEFROLOGIA EPM/HRIM 2018 GWAS Genome-wide Association Studies

Leia mais

VARIANTES GENÉTICAS DO GENE CYP21A2 ASSOCIADAS À HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA POR SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

VARIANTES GENÉTICAS DO GENE CYP21A2 ASSOCIADAS À HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA POR SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL VARIANTES GENÉTICAS DO GENE CYP21A2 ASSOCIADAS À HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA POR SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL Clebson Pantoja PIMENTEL PIMENTEL, Clebson Pantoja. Variantes genéticas do gene CYP21A2 associadas

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética Nefropatia; Diabetes Conselhos Directivos das Administrações Regionais de Saúde,

Leia mais

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas Glomerulonefrites Infecto-parasitárias Doenças sistêmicas Infecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa Bacterianas GNDA Endocardite Lues M leprae Parasitoses Plasmodium Leptospira Vírus HVA

Leia mais

Revisão: Glomerulosclerose segmentar e focal colapsante Collapsing focal segmental glomerulosclerosis

Revisão: Glomerulosclerose segmentar e focal colapsante Collapsing focal segmental glomerulosclerosis 176 J Bras Nefrol 2002;24(4):176-81 Revisão: Glomerulosclerose segmentar e focal colapsante Collapsing focal segmental glomerulosclerosis Patrícia Ferreira Abreu, Gianna Mastroianni Kirsztajn, Marcello

Leia mais

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Faculdade de Medicina Universidade de Concepción Chile Objetivos da Apresentação 1.Revisar o papel dos

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição

Leia mais

Doenças renais em pacientes idosos submetidos à biópsia percutânea de rins nativos

Doenças renais em pacientes idosos submetidos à biópsia percutânea de rins nativos Artigo Original Original Article Doenças renais em pacientes idosos submetidos à biópsia percutânea de rins nativos Renal diseases in the elderly underwent to percutaneous biopsy of native kidneys Autores

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO Acacia Rebello COUTINHO 1, Daniela Bastos de Souza Karam ROSA 2, Júlio Cesar Cambraia VEADO 3, Marthin

Leia mais

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivo Compreender

Leia mais

é um tipo de gráfico que representa a herança genética de determinada característica dos indivíduos representados...

é um tipo de gráfico que representa a herança genética de determinada característica dos indivíduos representados... é um tipo de gráfico que representa a herança genética de determinada característica dos indivíduos representados... EXEMPLO DE UM HEREDOGRAMA Herança Autossômica Dominante Critérios da Herança Autossômica

Leia mais

PROCEDIMENTO CONCURSAL DE INGRESSO NO IM 2019 PROVA NACIONAL DE SERIAÇÃO JÚRI DE RECURSO NEFROLOGIA

PROCEDIMENTO CONCURSAL DE INGRESSO NO IM 2019 PROVA NACIONAL DE SERIAÇÃO JÚRI DE RECURSO NEFROLOGIA PROCEDIMENTO CONCURSAL DE INGRESSO NO IM 2019 PROVA NACIONAL DE SERIAÇÃO JÚRI DE RECURSO NEFROLOGIA A análise das reclamações foi baseada na informação presente no livro de texto Harrison s Principles

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA A solicitação do

Leia mais

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR SILVA, M. P. C; PIRES, C. R. RESUMO Foi aplicado um questionário

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas. 01 Concurso Menino de sete anos de idade chega ao ambulatório de pediatria para investigação de baixa estatura. Na história patológica pregressa, a mãe referiu vários episódios de infecções urinárias tratadas

Leia mais

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, EPE Serviço de Nefrologia Hospital Curry Cabral 1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central Laboratório

Leia mais

DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL: COMO PREVENIR E TRATAR

DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL: COMO PREVENIR E TRATAR DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL: COMO PREVENIR E TRATAR Maria Stella Figueiredo Disciplina de Hematologia e Hemoterapia UNIFESP HEMO2016 Declaração de Conflito de Interesse Declaro que possuo conflito de interesse

Leia mais

Glomerulonefrites Secundárias

Glomerulonefrites Secundárias Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso

Leia mais

InsuficiênciaRenal Crônica

InsuficiênciaRenal Crônica LAADOTT InsuficiênciaRenal Crônica Giorge Pereira Sampaio Rio Branco-AC Definições Lesão renal funcional ou estrutural irreversível; TFG inferior a 60 ml/min/1,73m2; 3 meses Definições Epidemiologia Prevalência

Leia mais

Há benefícios do antagonismo da aldosterona para a proteção renal?

Há benefícios do antagonismo da aldosterona para a proteção renal? Há benefícios do antagonismo da aldosterona para a proteção renal? Professor Titular Dr. Roberto Jorge da Silva Franco Disciplina Nefrologia Departamento Clínica Médica Faculdade de Medicina Botucatu-UNESP

Leia mais

Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos)

Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos) Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 12,7 17,4 7,6% 2,7 5,5 7,6 30-39 40-49 50-59 60-69 TOTAL (*) Grupos etários (anos) MiS, Brasil 1986-1988 Causas de Morte em Diabéticos Doença a cardíaca

Leia mais

ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Christian Neri LAMEIRA 11 Andreza Souza MIRANDA; Amanda

Leia mais

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ESPECIALISTA DE LABORATÓRIO EDITAL IB ATAD

CONCURSO PÚBLICO ESPECIALISTA DE LABORATÓRIO EDITAL IB ATAD CONCURSO PÚBLICO ESPECIALISTA DE LABORATÓRIO EDITAL IB ATAD 24-2012 1ª Prova: Múltipla Escolha Data: 05-09-2012 INSTRUÇÕES PARA FAZER A PROVA: 1) COLOCAR NOME EM TODAS AS PÁGINAS 2) ESCREVER DE FORMA LEGÍVEL

Leia mais

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR Cesar Helbel Serviço de Atendimento Especializado IST / HIV/Aids Maringá-PR IMPORTÂNCIA Era pós antiretrovirais

Leia mais

Epidemiologia da Complicação Microvascular: Nefropatia; em Pacientes Acompanhados no Hiperdia em Goiás entre 2008 e 2012

Epidemiologia da Complicação Microvascular: Nefropatia; em Pacientes Acompanhados no Hiperdia em Goiás entre 2008 e 2012 SILVA, Pedro Henrique Costa Matos da [1] HOSHINO, Rafael Yudi Scalia Cunha [2] MATIDA, Karen Tamae [3] SILVA, Pedro Henrique Costa Matos da; HOSHINO, Rafael Yudi Scalia Cunha; MATIDA, Karen Tamae. Epidemiologia

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Clarice Silva Sales(1); Mariana Balbino Da Silva(2); Hirisleide Bezerra Alves(3); José Henrique Dos Santos (4); Stéphanny Sallomé

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM

Leia mais

Síndrome nefrótica primária grave em crianças: descrição clínica e dos padrões histológicos renais de seis casos

Síndrome nefrótica primária grave em crianças: descrição clínica e dos padrões histológicos renais de seis casos J Bras Patol Med Lab v. 42 n. 5 p. 393-400 outubro 2006 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL PAPER Síndrome nefrótica primária grave em crianças: descrição clínica e dos padrões histológicos renais de seis casos Primeira

Leia mais

Caso Clínico #1. Identificação: LFM, feminina, branca, 28 anos; natural e procedente de São Paulo Data: Março de 2017

Caso Clínico #1. Identificação: LFM, feminina, branca, 28 anos; natural e procedente de São Paulo Data: Março de 2017 Caso Clínico #1 Identificação: LFM, feminina, branca, 28 anos; natural e procedente de São Paulo Data: Março de 2017 Queixa Principal: Redução do volume urinário há 48 horas HMA: Paciente referiu que nas

Leia mais

Evolução da Síndrome de Alport em Crianças Brasileiras The Evolution of Alport Syndrome in Brazilian Children

Evolução da Síndrome de Alport em Crianças Brasileiras The Evolution of Alport Syndrome in Brazilian Children Artigo Original Evolução da Síndrome de Alport em Crianças Brasileiras The Evolution of Alport Syndrome in Brazilian Children Vera Maria Santoro Belangero 1, Liliane Cury Prattes 1, Anna Cristina Gervásio

Leia mais

Laboratório de Nefrologia Celular, Genética e Molecular LIM 29. Grupo de Nefropatias Hereditárias. Atividades e Linhas de Pesquisa

Laboratório de Nefrologia Celular, Genética e Molecular LIM 29. Grupo de Nefropatias Hereditárias. Atividades e Linhas de Pesquisa Laboratório de Nefrologia Celular, Genética e Molecular LIM 29 Grupo de Nefropatias Hereditárias Atividades e Linhas de Pesquisa Coordenação: Luiz Fernando Onuchic Atividades Clínicas Grupo de Nefropatias

Leia mais

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES: COMPARAÇÃO ENTRE OS SEXOS EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS 1

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES: COMPARAÇÃO ENTRE OS SEXOS EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS 1 FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES: COMPARAÇÃO ENTRE OS SEXOS EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS 1 Aline Belle Blume 2, Eliane Roseli Winkelmann 3, Juliana Schneider 4, Douglas Prestes Uggeri 5. 1 Projeto

Leia mais

Glomerulopatias Após O Transplante Renal: Uma Primeira Abordagem Post Transplant Glomerulopathies: An Initial Approach

Glomerulopatias Após O Transplante Renal: Uma Primeira Abordagem Post Transplant Glomerulopathies: An Initial Approach Artigo Original Glomerulopatias Após O Transplante Renal: Uma Primeira Abordagem Post Transplant Glomerulopathies: An Initial Approach Rodrigo Vilar Furtado 1, Álvaro Pacheco e Silva Filho 2, Gianna Mastroianni

Leia mais

Síndrome nefrótica. Síndrome Nefrótica. Síndrome nefrótica. Síndrome nefrótica. Georges Canguilhem

Síndrome nefrótica. Síndrome Nefrótica. Síndrome nefrótica. Síndrome nefrótica. Georges Canguilhem ..., a doença não está em alguma parte do homem, está em todo o homem e é toda dele. Georges Canguilhem Síndrome nefrótica Paciente feminina, branca, de 6 anos de idade, procurou atendimento médico por

Leia mais

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela

Leia mais

Artigo Original Original Article

Artigo Original Original Article Artigo Original Original Article Perfil das doenças glomerulares em um hospital público do Distrito Federal Profile of glomerular diseases in a public hospital of Federal District, Brazil Autores Fabio

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor.

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

126 Uso de ciclosporina A, microemulsão de fabricação nacional, no tratamento da síndrome nefrótica na infância: resultados preliminares Resumo

126 Uso de ciclosporina A, microemulsão de fabricação nacional, no tratamento da síndrome nefrótica na infância: resultados preliminares Resumo 126 J Bras Nefrol 2003;25(3):126-32 Uso de ciclosporina A, microemulsão de fabricação nacional, no tratamento da síndrome nefrótica na infância: resultados preliminares Brazilian cyclosporine A microemulsion

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC)

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) Profa Dra Rachel Bregman - FCM Profa Dra Frances Valéria Costa e Silva

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS GONÇALO MONIZ. Curso de Pós-Graduação em Patologia DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS GONÇALO MONIZ. Curso de Pós-Graduação em Patologia DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UFBA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS GONÇALO MONIZ FIOCRUZ Curso de Pós-Graduação em Patologia DISSERTAÇÃO DE MESTRADO INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTES COM

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

Biologia. Alexandre Bandeira e Rubens Oda (Rebeca Khouri) Genética

Biologia. Alexandre Bandeira e Rubens Oda (Rebeca Khouri) Genética Genética Genética 1. (UEMG) O heredograma a seguir apresenta um caso familial de daltonismo, herança determinada por um gene recessivo localizado no cromossomo X. Pela análise das informações contidas

Leia mais

Artigo Original Original Article

Artigo Original Original Article Artigo Original Original Article Achados histopatológicos renais em idosos Histopathological findings in elderly patients Autores Priscylla Aparecida Vieira do Carmo 1 Gianna Mastroianni Kirsztajn 2 Wander

Leia mais

Pneumonia intersticial. Ana Paula Sartori

Pneumonia intersticial. Ana Paula Sartori Pneumonia intersticial com achados autoimunes: revisão Ana Paula Sartori ROTEIRO Pneumonia intersticial com achados autoimunes: revisão Ana Paula Sartori Doença Pulmonar Intersticial Consensos/Classificação

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de

Leia mais

Etiologia: Etiologia:

Etiologia: Etiologia: Glomerulopatias Primárias rias (OMS) lesão mínimam esclerose focal e segmentar glomerulonefrites difusas membranosa mesangial endocapilar membranoproliferativa doença a do depósito denso crescêntica Lesões

Leia mais

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger]) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Leia mais

Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante

Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante Diagnóstico de resistência ao tratamento endócrino CristianeC. B. A. Nimir cristiane.nimir@idengene.com.br Resistência molecular e heterogeneidade tumoral RESISTÊNCIA

Leia mais

PADRÃO DE HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X

PADRÃO DE HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X PADRÃO DE HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X HOMENS: apresenta um X e um Y XY sexo heterogamético o seus gametas serão metade com cromossomo X e metade com cromossomo Y MULHER: apresenta dois X XX sexo homogamético

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL PRIMÁRIA:

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL PRIMÁRIA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Medicina GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL PRIMÁRIA: CURSO CLÍNICO E FATORES PREDITORES DA RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ROBERTA

Leia mais

Aterosclerose. Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela

Aterosclerose. Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela Aterosclerose Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela Uberaba MG 31 de Agosto de 2011 Artigo Nature, May 19th 2011 Conceitos: ATEROSCLEROSE: Doença crônica, de origem

Leia mais

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável...

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... AULA INAUGURAL Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza

Leia mais

26ª Imagem da Semana: Imagem da Semana Fotografia

26ª Imagem da Semana: Imagem da Semana Fotografia 26ª Imagem da Semana: Imagem da Semana Fotografia Enunciado Paciente do sexo feminino, 29 anos, natural de Monte Sião MG, relata que há cerca de 10 anos começou a apresentar nódulos de tamanhos variados,

Leia mais

Ataxia espinocerebelar tipo 3 (SCA3) Doença de Machado-Joseph

Ataxia espinocerebelar tipo 3 (SCA3) Doença de Machado-Joseph Caso Clinico 1: Maria, de 28 anos de idade, é filha do Sr. José (60 anos), que é afetado por ataxia espinocerebelar tipo 3 (SCA3), uma doença de herança autossômica dominante causada por expansões de trinucleotideos

Leia mais

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA CRISTINA DE MELLO GOMIDE LOURES Silva RMM 1, Sousa LPN 1, Loures CMG 1, Silva ACS 2, Carvalho MG 1, Dusse LMS 1 1 Faculdade de Farmácia

Leia mais

Anemia da Doença Renal Crônica

Anemia da Doença Renal Crônica Anemia da Doença Renal Crônica Dirceu Reis da Silva Médico nefrologista, MD Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) Rio Grande do Sul Brasil Comum Ocorre desde o estágio 3 da doença renal crônica Sua

Leia mais