DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL: COMO PREVENIR E TRATAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL: COMO PREVENIR E TRATAR"

Transcrição

1 DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL: COMO PREVENIR E TRATAR Maria Stella Figueiredo Disciplina de Hematologia e Hemoterapia UNIFESP HEMO2016

2 Declaração de Conflito de Interesse Declaro que possuo conflito de interesse na categoria abaixo: Financiamento de Pesquisa: CAPES/SUS

3 Histórico 1910 Herrick: relato do primeiro caso 1924 Sydenstricker: concentração urinária 1950 Primeiros relatos de alterações renais 1970 Sobrevida estimada: 14,3 anos 1994 Platt et al.: 42 anos e 48 anos 2014 Elmariah et al.: 56 anos Serjeant GR. Br J Haematol, 2010; 151:425 Platt et al. N Engl J Med, 1994; 330:1639 Elmariah et al. Am J Hematol, 2014, 89:530

4 Falência Renal e AF AF Pop. Geral Frequência 4 18% < 1% Sobrevida / Expectativa (2014) 56 anos 75 anos Aparecimento da IRC 40 anos 64 anos Yawn et al. JAMA, 2014; 312:1033 Elmariah et al. Am J Hematol, 2014, 89:530

5 Falência Renal e AF sobrevida lesão renal: importante na morbimortalidade Powars et al. Ann Inter Med, 1991; 115:614

6 AF e rim função tubular proximal hiperfosfatemia secreção de C capacidade de concentração (hipostenúria) arteríola aferente túbulo convoluto proximal Córtex Medula alça de Henle glomérulo arteríola eferente ducto coletor Microalbuminúria proteinúria Bloqueio da secreção distal de H + e K + Hematúria Sharpe & Thein. Br J Haematol, 2011; 155:287

7 Age at onset of the renal features in sickle cell disease PABLO SABORIO, and JON I. SCHEINMAN JASN 1999;10: by American Society of Nephrology

8 Hipostenúria Disfunção tubular: Dilatação de vasos da medula interna fluxo sanguíneo concentração urinária Associada com risco de desidratação Enurese Reversível com transfusões periódicas Córtex Medula Após 15 anos de idade irreversível Br: 174 crianças 6-15anos = 12% [poster 71] Sharpe & Thein. Br J Haematol, 2011; 155:287 Silva Jr et al. Ann Hematol, 2011; 90:1371

9 Age at onset of the renal features in sickle cell disease PABLO SABORIO, and JON I. SCHEINMAN JASN 1999;10: by American Society of Nephrology

10 Hematúria Sharpe & Thein. Br J Haematol, 2011; 155:287

11 Hematúria SS AS N Idade 22 (2 49) 28 (5 69) Hematúria 26% 30%

12 Rim e ferro Hemossiderina em célula epitelial tubular proximal Lesão intersticial frequente Depósito de Ferro renal Observado na RM Sem relação com ferro hepático Fe renal Correlacionado com DHL Sem associação com disfunção renal ou albuminúria Sharpe & Thein. Br J Haematol, 2011; 155:287 Chiabrando et al Acute Phase Proteins - Regulation and Functions of Acute Phase Proteins

13 Age at onset of the renal features in sickle cell disease PABLO SABORIO, and JON I. SCHEINMAN JASN 1999;10: by American Society of Nephrology

14 Nefropatia falcêmica Nefropatia: > fator de risco para mortalidade Pacientes podem desenvolver doença renal/proteinúria por outras causas Nefrite lúpica, por HCV ou HIV, etc Não existe lesão patognomônica Glomeruloesclerose focal segmentar Lesão mais frequente Microagniopatia trombótica Glomerulonefrite membrano-proliferativa Platt et al. N Engl J Med, 1994; 330:1639 Sharpe & Thein. Br J Haematol, 2011; 155:287

15 Classificação de Albuminúria Kirsztajn. J Bras Nefrol, 2009; 31:14

16 Albuminúria Prevalência com idade Até 21 anos: 4,5 26% Maiores 21 anos: 26 68% SS > Sbeta; SC Associada com VRT estimada pelo Ecocardiograma pressão arterial sistêmica e hipertensão arterial Antecedente de AVE Ataga et al. Am J Hematol, 2014; 89:907

17 Proteinúria Ataga et al. Am J Hematol, 2014; 89:907 Weber et al. Int J Nephrol Renovasc Dis 2012; 5:

18 Proteinúria SS SC Sbeta N Albuminúria > 30mg/L % 9% 25% Ausência de correlação: Idade ClCr % HbF Aoki & Saad. Braz J Med Biol Res, 1990; 23:1103

19 Proteinúria SS N=66 mau + mau - HbF 5,1% 5,3% TF e albuminuria (n=1248): OR 1.86; CI Naik & Haywood, Jr. Hematology, 2015: 1:160

20 Diagnóstico de Proteinúria Kirsztajn. J Bras Nefrol, 2009; 31:14 Asnani &.Reid. West Indian Med J, 2013; 62:808

21 Investigação diagnóstica Imunologia para nefrite lúpica Sorologia para vírus Exames para Mieloma Múltiplo (> 40 anos) Ultrassom renal Considerar biópsia renal quando: Itens 1 3 presentes Síndrome nefrótica aguda Sharpe & Thein. Br J Haematol, 2011; 155:287

22 Prevenção

23 Captopril (12) Placebo (10) P Albuminúria Alteração PA basal 121 ± ± 86 0,67 6 meses 76 ± ± 114 0,19 absoluta -45 ± ± 45 < 0,01 percentual -37 (-11, -72) +17 (+2, +52) < 0,01 sistólica 8 mmhg < 0,01 diastólica 5 mmhg 3 mmhg < 0,01

24 Prevenção Inibidores de ECA microalbuminúria ou proteinúria Discreta pressão arterial sistêmica Risco de hipercalemia Monitorização do K Suspensão durante crise hemolítica 60 CKD-EPI pré CKD-EPI pós Br: da RFG com o uso de ieca [poster 43] Aoki & Saad. Am J Med, 1995; 98:432 Foucan et al. Am J Med, 1998; 104:339 Fitzhugh et al. Pediatr Blood Cancer, 2005; 45:982

25 Age at onset of the renal features in sickle cell disease PABLO SABORIO, and JON I. SCHEINMAN JASN 1999;10: by American Society of Nephrology

26 Ritmo de Filtração Glomerular RFG a infância ao adulto jovem RFG a partir da 4ª década 2010 by American Society of Nephrology Haymann et al. CJASN, 2010; 5:756

27 9 17 meses hiperfiltração com a idade (Clearance 99m Tc-DTPA) RFG na AF Com relação: idade, peso, altura e tamanho do rim Sem relação: manifestações clínicas e fenótipos (hemol/vo) Fórmula Schwartz superestima o RFG

28 Declínio anual do RFG: 3,2 ml/min/1,73 m 2 Esperado 0,75 ml/min/1,73 m 2 níveis de idosos sem DF Hiperfiltração: 1 o passo do dano renal precursor da GEFS Hiperfiltração 50% microalbuminuria Associação positiva Albuminúria com RFG Papel da albuminúria glomeruloparia falcêmica? piora da FR?

29 Insuficiência Renal Crônica irreversível e progressiva da função renal Diálise / Transplante renal Sobrevida após início da IRC 4 anos Depende do genótipo SS mais precoce que SC (23 / 50) Haplótipo CAR: frequência de IRC IRC e TF (n-1248): OR = 1.57 (CI ) Br: RFG correlação com hemólise [poster 75] Powars et al. Ann Inter Med, 1991; 115:614 Naik & Haywood, Jr. Hematology, 2015: 1:160

30 Diagnóstico MDRD: Modification of Diet in Renal Disease CKD-EPI: Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration Arlet et al. BMC Nephrol. 2012; 13:83

31 Tratamento: Hidroxiureia (crianças) Benefício na função renal Melhora da capacidade de concentração urinária Menor aumento do rim Não influenciou RFG

32 Tratamento: Hidroxiureia (adultos) MSH follow-up 17,5 anos Prevalência global de IRC: 17,4% 19% HU < 5 anos 5% HU 15 anos HU e albuminuria A/C em 6 meses Associada a hemólise Steinberg et al. Am J Hematol, 2010; 85:403 Bartolucci et a. J Am Soc Nephrol, 2016; 27:1847 Farmacocinética Na progressão da IR: exposição sistêmica à HU recuperação urinária de HU Ind. com ClCr < 60mL/min Dose inicial 7,5mg/kg/dia No dia da diálise, após o Tto Yan et al. J Clin Pharmacol, 2005; 45:434 Boyle et al. Sem Dialysis, 2016; 29:62

33 Tratamento: Eritropoetina Deficiência relativa de Epo Melhora da anemia doses de rhepo Resultados conflitantes resposta à rhepo (inflamação crônica) crises álgicas (Conc. HbS, hiperviscosidade) Pacientes em uso de HU + reticulocitopenia Permite otimizar dose HU Roger et al. N Engl J Med. 1991; 325:1175 Steinberg MH. N Engl J Med. 1999, 340:1021 Little et al. Haematol. 2006; 91:1076 Boyle et al. Sem Dialysis, 2016; 29:62

34 Tratamento: Diálise Início da Diálise: 31,7 (± 11) anos Creatinina (6,6 vs. 6,0; p<0.0001) Sem alteração na frequência de CVO necessidade transfusional incidência de morte em 5 anos número de transplante renal doador HLA compatível? McClellan et al. Br J Haematol, 2012; 159:360 Nielsen et al. Br J Haematol. 2016; 174:148

35 Tratamento: Transplante Renal Experiência limitada Estimado: 170 transplantes entre sobrevida 56% vs. 14% na diálise Sobrevida no 1 o ano a outras causas de IRC sobrevida tardia manutenção do enxerto Recorrência da nefropatia falciforme 3,5 anos Nath et al. Exp Clin Transpl, 2012; 10:1 Boyle et al. Sem Dialysis, 2016; 29:62

36

37 Conclusões Lesão renal problema crescente ( sobrevida) Albuminúria Forte preditor de evolução para IRC Detecta lesão precoce Uso de ieca prevenir a evolução da lesão renal

38 UNIFESP

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR Cesar Helbel Serviço de Atendimento Especializado IST / HIV/Aids Maringá-PR IMPORTÂNCIA Era pós antiretrovirais

Leia mais

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC)

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) Profa Dra Rachel Bregman - FCM Profa Dra Frances Valéria Costa e Silva

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante)

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) 16 A 18 DE ABRIL, 2018 HOSPITAL DO RIM, SÃO PAULO, SP Caso Clínico (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) Dra. Maria Almerinda V. F. Ribeiro Alves Dr. Henrique Machado Proença Caso clínico Transplante

Leia mais

InsuficiênciaRenal Crônica

InsuficiênciaRenal Crônica LAADOTT InsuficiênciaRenal Crônica Giorge Pereira Sampaio Rio Branco-AC Definições Lesão renal funcional ou estrutural irreversível; TFG inferior a 60 ml/min/1,73m2; 3 meses Definições Epidemiologia Prevalência

Leia mais

Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos)

Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos) Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 12,7 17,4 7,6% 2,7 5,5 7,6 30-39 40-49 50-59 60-69 TOTAL (*) Grupos etários (anos) MiS, Brasil 1986-1988 Causas de Morte em Diabéticos Doença a cardíaca

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Profa Dra Rachel Bregman HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NEFROLOGIA Doença Renal Crônica (DRC) Am J Kidney Dis. 2002;39:S17 K-DOQI. 2002

Leia mais

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas Glomerulonefrites Infecto-parasitárias Doenças sistêmicas Infecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa Bacterianas GNDA Endocardite Lues M leprae Parasitoses Plasmodium Leptospira Vírus HVA

Leia mais

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável...

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... AULA INAUGURAL Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza

Leia mais

Glomerulonefrites Secundárias

Glomerulonefrites Secundárias Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso

Leia mais

Anemia Falciforme e Rim

Anemia Falciforme e Rim Anemia Falciforme e Rim Kátia Cronemberger Sousa Médico Nefrologista UNIFESP/EPM! Anemia falciforme e Rim 1 Introdução A anemia falciforme é a doença hematológica hereditária mais frequente no mundo, caracterizada

Leia mais

Caso Clínico #4. Queixa Principal: Edema de MMII há 1 mês HMA:

Caso Clínico #4. Queixa Principal: Edema de MMII há 1 mês HMA: Caso Clínico #4 Identificação: C.B.C.S, 48 anos, feminino, parda, natural de Araci - BA e procedente de SP há 27 anos, casada, 2 filhos, evangélica, babá Queixa Principal: Edema de MMII há 1 mês HMA: Paciente

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivo Compreender

Leia mais

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Faculdade de Medicina Universidade de Concepción Chile Objetivos da Apresentação 1.Revisar o papel dos

Leia mais

FISIOLOGIA HUMANA. Sistema Renal - Filtração Glomerular - Prof. Fernando Zanoni

FISIOLOGIA HUMANA. Sistema Renal - Filtração Glomerular - Prof. Fernando Zanoni FISIOLOGIA HUMANA Sistema Renal - Filtração Glomerular - Prof. Fernando Zanoni fzanoni@prof.ung.br Função geral dos rins Homeostasia dos líquidos e eletrólitos Filtração, reabsorção, secreção e excreção

Leia mais

Estrutura néfron e vascularização

Estrutura néfron e vascularização 1 Estrutura néfron e vascularização 1 = Cápsula de Bowman's, 2 = glomérulo, 3 = arteríola aferente, 4 = arteríola eferente, 5 = túbulo proximal convoluto, 6 = túbulo distal convoluto, 7 = ducto coletor,

Leia mais

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa Continuuns The types and risks of kidney disease change across the life cycle. Julie R. Ingelfinger et al. Nephrol. Dial. Transplant. 2016;31:327-331 The Author 2016. Published by Oxford University Press

Leia mais

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h;

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h; RESUMOS APROVADOS Segue a lista de resumos aprovados para apresentação de pôsteres na 9 TH CONFERENCE ON KIDNEY DISEASE PREVENTION IN DISADVANTAGED POPULATION IN SOUTH AMERICA AND THE CARIBBEAN AND THE

Leia mais

NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA. Dr. Carlos Alberto Balda Professor afiliado da Disciplina de Nefrologia da EPM - UNIFESP

NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA. Dr. Carlos Alberto Balda Professor afiliado da Disciplina de Nefrologia da EPM - UNIFESP NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA Dr. Carlos Alberto Balda Professor afiliado da Disciplina de Nefrologia da EPM - UNIFESP FUNÇÃO RENAL 7.507 PACIENTES INTERCONSULTA HSP/ UNIFESP NORMAL; 392 AGUDO; 3785

Leia mais

ANEMIA DA DOENÇA CRÔNICA

ANEMIA DA DOENÇA CRÔNICA ANEMIA DA DOENÇA CRÔNICA Sandra Regina Loggetto Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Hemo 2006 Recife-PE Definição ADC ou anemia da inflamação crônica Adquirida Doenças inflamatórias como

Leia mais

Exames complementares em nefrologia pediátrica: Interpretação e conduta

Exames complementares em nefrologia pediátrica: Interpretação e conduta Exames complementares em nefrologia pediátrica: Interpretação e conduta Mariana Affonso Vasconcelos - Nefrologista pediátrica do HC/UFMG - Pediatra UTIP Materdei - Pediatra Maternidade Odete Valadares

Leia mais

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema

Leia mais

Proteinúria. Marcus Gomes Bastos

Proteinúria. Marcus Gomes Bastos Proteinúria Marcus Gomes Bastos A doença renal crônica (DRC), ao contrário do que se pensava há pouco tempo, é uma doença comum, a ponto de ser considerada, atualmente, um problema de saúde pública. Isso

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

NEFROPATIA FALCIFORME. Camila Borges Bezerra Teixeira. Introdução

NEFROPATIA FALCIFORME. Camila Borges Bezerra Teixeira. Introdução NEFROPATIA FALCIFORME Camila Borges Bezerra Teixeira Introdução A anemia falciforme é uma das doenças hematológicas hereditárias mais frequentes no mundo e pode gerar diversas anormalidades estruturais

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

Anatomia funcional do rim Função renal

Anatomia funcional do rim Função renal Anatomia funcional do rim Função renal Ganho Balanço diário Perda Ingestão Equilíbrio osmótico Bebidas e comidas Suor Pulmões Ingestão Metabolismo Metabolismo Urina Fezes Perdas Fluido extracelular Fluido

Leia mais

O PAPEL DO MFC NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

O PAPEL DO MFC NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA O PAPEL DO MFC NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Doença Renal Crônica DCNT consequente a lesão renal e perda progressiva e irreversível da função renal (filtração, reabsorção, homeostase, funções endocrinológica

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de

Leia mais

Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI

Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI Avaliação da função renal na CIRROSE Medidas de creatinina com interferência pela bilirrubina. Produção hepatica de creatina reduzida Edema importante

Leia mais

INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Felipe Gonçalves de Godoy ¹, Adriano Moraes da Silva ² ¹ Universidade do Vale

Leia mais

Marcus G. Bastos NIEPEN da UFJF e Fundação IMEPEN Brasília, 2008

Marcus G. Bastos NIEPEN da UFJF e Fundação IMEPEN Brasília, 2008 III ENCONTRO NACIONAL DE PREVENÇÃO DAS DOENÇAS RENAIS QUANDO ENCAMINHAR PARA ACOMPANHAMENTO NEFROLÓGICO Marcus G. Bastos NIEPEN da UFJF e Fundação IMEPEN Brasília, 2008 DRC Situação atual A maioria dos

Leia mais

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica Maria Eugênia Fernandes Canziani Universidade Federal de São Paulo Brasília, 2012

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

Transplante de pâncreas

Transplante de pâncreas Transplante de pâncreas Marcelo Moura Linhares mlinhares@unifesp.br Prevalência do diabetes 8,7% Terceira doença mais comum. Média de vida: 15 anos menor que a população não diabética. International Diabetes

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e Esclerose Mesangial Difusa Síndrome

Leia mais

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

GESF no Transplante. Introdução

GESF no Transplante. Introdução GESF no Transplante Introdução A glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) é um padrão histológico de lesão renal que pode apresentar diferentes etiologias, incluindo doenças imunológicas, genéticas,

Leia mais

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, EPE Serviço de Nefrologia Hospital Curry Cabral 1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central Laboratório

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE Lucas Linhares de Lócio (Universidade Estadual da Paraíba lucas_linhares10@hotmail.com) Raiff

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

FUNÇÃO RENAL. Profa. Dra. Enny Fernandes Silva

FUNÇÃO RENAL. Profa. Dra. Enny Fernandes Silva FUNÇÃO RENAL Profa. Dra. Enny Fernandes Silva Funções do Rim Balanço hídrico e salino Excreção de compostos nitrogenados Regulação ácido-base Metabolismo ósseo Atividade eritropoiética Controle da pressão

Leia mais

Doença Renal Crônica no Brasil. Epidemia Silenciosa

Doença Renal Crônica no Brasil. Epidemia Silenciosa Doença Renal Crônica no Brasil Epidemia Silenciosa DANIEL RINALDI DOS SANTOS PROF. ADJUNTO DE NEFROLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA ABC PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA Doença Renal Crônica:

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Abaixo, encontram-se os pontos que precisam ser estudados na área de Fisiologia Renal.

ESTUDO DIRIGIDO SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Abaixo, encontram-se os pontos que precisam ser estudados na área de Fisiologia Renal. 1 ESTUDO DIRIGIDO SOBRE FISIOLOGIA RENAL Abaixo, encontram-se os pontos que precisam ser estudados na área de Fisiologia Renal. Anatomia funcional do rim As diferenças entre a circulação cortical e medular

Leia mais

Departamento de Nefrologia

Departamento de Nefrologia Departamento de Nefrologia Como podemos avaliar e prevenir a alteração de função renal em recémnascidos (RN) prematuros e a termo admitidos em UTI neonatal? Cara colega A creatinina tem sido utilizada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Conhecimentos Específicos - Questão 27 Houve erro no gabarito oficial. A resposta correta é a opção B, nódulos de distribuição centro-lobular são os achados radiológicos mais característicos da silicose,

Leia mais

Fisiologia do Sistema Urinário

Fisiologia do Sistema Urinário Sistema Urinário Fisiologia do Sistema Urinário Funções do sistema urinário Anatomia fisiológica do aparelho urinário Formação de urina pelos rins Filtração glomerular Reabsorção e secreção tubular Equilíbrio

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de

Leia mais

XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife Outubro/2017

XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife Outubro/2017 XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife Outubro/2017 Ângelo Zambam de Mattos Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Não

Leia mais

Glomerulonefrite Crescêntica

Glomerulonefrite Crescêntica Glomerulonefrite pós/per infecciosa Glomerulonefrite Crescêntica Marlene Antônia dos Reis - mareispatologia@gmail.com Serviço de Nefropatologia Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM Uberaba, MG

Leia mais

EXAME 2018 PRÉ-REQUISITO: NEFROLOGIA. Instruções

EXAME 2018 PRÉ-REQUISITO: NEFROLOGIA. Instruções EXAME 2018 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se aos avisos

Leia mais

NEFROPATIA DIABÉTICA. Vinicius D. A. Delfino. Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil

NEFROPATIA DIABÉTICA. Vinicius D. A. Delfino. Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil NEFROPATIA DIABÉTICA Vinicius D. A. Delfino Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil Prof. Adjunto de Nefrologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Londrina,

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P. 1/5 1. OBJETIVO Realizar o atendimento médico-ambulatorial hematológico e hemoterápico de pacientes portadores de Doença Falciforme. 2. APLICAÇÃO Nos ambulatórios transfusional e de anemias hereditárias

Leia mais

Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal

Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal Rosângela Teixeira Faculdade de Medicina da UFMG Declaração de conflito de interesse Não tenho conflito de interesse relativo a esta apresentação

Leia mais

Há benefícios do antagonismo da aldosterona para a proteção renal?

Há benefícios do antagonismo da aldosterona para a proteção renal? Há benefícios do antagonismo da aldosterona para a proteção renal? Professor Titular Dr. Roberto Jorge da Silva Franco Disciplina Nefrologia Departamento Clínica Médica Faculdade de Medicina Botucatu-UNESP

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Clarice Silva Sales(1); Mariana Balbino Da Silva(2); Hirisleide Bezerra Alves(3); José Henrique Dos Santos (4); Stéphanny Sallomé

Leia mais

Fisiologia Renal. Filtração e hemodinâmica renal e transporte no néfron. Prof Ricardo M. Leão FMRP-USP

Fisiologia Renal. Filtração e hemodinâmica renal e transporte no néfron. Prof Ricardo M. Leão FMRP-USP Fisiologia Renal Filtração e hemodinâmica renal e transporte no néfron. Prof Ricardo M. Leão FMRP-USP Berne Fisiologia,capitulo 34 (5 a edição)/32 (6 a edição) Para que serve o rim? Regulação do balanço

Leia mais

Doença renal crônica em gatos estadiamento e manejo clínico

Doença renal crônica em gatos estadiamento e manejo clínico Doença renal crônica em gatos estadiamento e manejo clínico Este e outros conteúdos exclusivos você encontra no Portal Vet da Royal Canin. Conheça e cadastre-se através do link: portalvet.royalcanin.com.br

Leia mais

DETECÇÃO e MONITORIZAÇÃO de PACIENTES com DRC

DETECÇÃO e MONITORIZAÇÃO de PACIENTES com DRC 1 DETECÇÃO e MONITORIZAÇÃO de PACIENTES com DRC Dr. Carlos Zúñiga San Martín I. INTRODUÇÃO Nos estágios iniciais da Doença Renal Crónica (DRC), usualmente, o diagnóstico é corroborado apenas pelos exames

Leia mais

ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Christian Neri LAMEIRA 11 Andreza Souza MIRANDA; Amanda

Leia mais

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Lúpus Eritematoso Sistêmico Doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida

Leia mais

Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica

Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica Duplo Bloqueio do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Renal Crônica: Útil ou Prejudicial? PUC-SP Prof. Dr. Fernando Antonio de Almeida Faculdade de Ciências

Leia mais

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA CRISTINA DE MELLO GOMIDE LOURES Silva RMM 1, Sousa LPN 1, Loures CMG 1, Silva ACS 2, Carvalho MG 1, Dusse LMS 1 1 Faculdade de Farmácia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS NUTRIÇÃO NA DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC) Izabela Alves Gomes (izabela.nut@gmail.com)

Leia mais

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Epidemiologia DIABETES MELLITUS Epidemiologia DIABETES MELLITUS 300 milhões / mundo ( 5,9% população adulta) / Brasil : > 10 milhões Aumento progressivo : Longevidade, Síndrome metabólica Mortalidade anual : 3,8 milhões AVC, IAM... Amputação

Leia mais

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR Audiência Pública na CDH Brasília, 30 de setembro de 2015 Paulo Luconi Vice Presidente da ABCDT Associação Brasileira dos Centros de

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente de 23 anos, do sexo masculino, é trazido ao hospital em anasarca. Sua história clínica teve início quatro semanas antes, quando notou urina com espuma e edema

Leia mais

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira 3/6/ 2014 Manuela Cerqueira He, aí não!!! Anatomia: Anatomia: Túbulo proximal Túbulo distal Hansa de Henle Glomérulo Ducto colector Funções mais importantes do rim: Regulação do volume e composição dos

Leia mais

9 Doença renal crônica - fisiopatologia

9 Doença renal crônica - fisiopatologia Rodrigo Antônio Brandão Neto Natália Corrêa Vieira de Melo Ana Cristina Martins Dal Santo Debiasi A Doença Renal Crônica (DRC) é definida pela presença de dano renal (normalmente detectado como excreção

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS.

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA

Leia mais

Classificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida

Classificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Classificação Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Hidroclorotiazida:

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO Acacia Rebello COUTINHO 1, Daniela Bastos de Souza Karam ROSA 2, Júlio Cesar Cambraia VEADO 3, Marthin

Leia mais

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Dr. Rodrigo Brandão Dr. Rafael Ximenes Unidade de Emergência Referenciada (PSM) HCFMUSP Nome e Sinonímia

Leia mais

Anemia da Doença Renal Crônica

Anemia da Doença Renal Crônica Anemia da Doença Renal Crônica Dirceu Reis da Silva Médico nefrologista, MD Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) Rio Grande do Sul Brasil Comum Ocorre desde o estágio 3 da doença renal crônica Sua

Leia mais

Aplicação de métodos nãoinvasivos

Aplicação de métodos nãoinvasivos Aplicação de métodos nãoinvasivos no acompanhamento do enxerto no pós-transplante hepático Dr. Paulo Roberto Abrão Ferreira Prof. Afiliado da Disciplina de Infectologia UNIFESP Médico do CRT DST Aids de

Leia mais

Fisiologia Renal. Fisiologia Renal. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através da: Órgãos responsáveis pela manutenção do meio interno

Fisiologia Renal. Fisiologia Renal. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através da: Órgãos responsáveis pela manutenção do meio interno isiologia Renal isiologia Renal Profa. Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc. Departamento de Biologia Primeira parte: Conceitos gerais e filtração glomerular Atenção: Esta apresentação possui animações.

Leia mais

Fisiologia Renal. Profa. JENNIFER LOWE Bloco G Sala aulas teóricas 1 avaliação

Fisiologia Renal. Profa. JENNIFER LOWE Bloco G Sala aulas teóricas 1 avaliação Fisiologia Renal Profa. JENNIFER LOWE Bloco G Sala 37 6 aulas teóricas 1 avaliação Fisiologia Renal Bacharelado Educação Física 2010/1 FISIOLOGIA RENAL Profa. Jennifer Lowe 01/07 5ª f. 18:00 20:00 Anatomia

Leia mais

HEPATITE C & INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Maio Curitiba

HEPATITE C & INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Maio Curitiba HEPATITE C & INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Maio - 2009 Curitiba HEPATITE C & IRC Prevalência de anti-hcv (+) em pacientes com IRC em diálise 70% 60% 61% 50% 40% 35% 30% 20% 10% 24% 17% 11% 9% 0% 1987 1990

Leia mais

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.

Leia mais

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger]) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Leia mais

Reabsorção tubular. substâncias. reabsorção tubular.

Reabsorção tubular. substâncias. reabsorção tubular. Reabsorção tubular Tanto a filtração glomerular quanto a reabsorção tubular ocorrem em muito maior escala do que a excreção da maioria das substâncias. Reabsorção tubular é altamente seletiva. Como a filtração

Leia mais