Revisão: Glomerulosclerose segmentar e focal colapsante Collapsing focal segmental glomerulosclerosis

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revisão: Glomerulosclerose segmentar e focal colapsante Collapsing focal segmental glomerulosclerosis"

Transcrição

1 176 J Bras Nefrol 2002;24(4): Revisão: Glomerulosclerose segmentar e focal colapsante Collapsing focal segmental glomerulosclerosis Patrícia Ferreira Abreu, Gianna Mastroianni Kirsztajn, Marcello Fabiano de Franco e Aparecido Bernardo Pereira Disciplina de Nefrologia, Escola Paulista de Medicina (Unifesp). São Paulo, SP, SP, Brasil Glomerulosclerose segmentar e focal. GESF colapsante. Insuficiência renal. Focal segmental glomerulosclerosis, colapsing FSGS, renal failure. Resumo A Glomerulosclerose segmentar e focal (GESF) parece ser a via final comum da resposta histopatológica a vários estímulos. Pode ser primária e secundária e, quando considerada apenas a GESF primária, pode-se falar nas formas clássica, colapsante e familiar. Considerações gerais: A forma colapsante foi inicialmente observada no final dos anos 70 associada ao HIV, mas, em 1986, começaram os relatos de GESF colapsante sem evidências de infecção pelo HIV ou de utilização de heroína. A GESF colapsante idiopática tem epidemiologia, quadro clínico, achados histológicos e prognóstico diferentes da GESF clássica. A freqüência da GESF colapsante vem aumentando e apresenta-se geralmente por volta dos 40 anos, com predomínio no sexo masculino e na raça negra. Etiologia e fisiopatogenia permanecem obscuras. Quadro clínico e laboratorial: síndrome nefrótica é observada em 90% dos casos, creatinina sérica >2 mg/dl em 45% e hipertensão arterial sistêmica em 65%. Tratamento e prognóstico: Em geral, não responde a imunossupressão e apresenta rápida progressão para insuficiência renal terminal. Transplante renal: Tem sido descrita GESF colapsante recorrente e de novo. Abstract Focal segmental glomerulosclerosis (FSGS) seems to be the common final pathway of the histopathological response to different injuries. FSGS may be primary or secondary. Considering only the primary variety, there are classic, collapsing and familiar forms. General considerations: the collapsing form was initially observed in the late seventies associated to HIV. But, in 1986, there were first reports of collapsing FSGS without evidence of HIV infection or heroin addiction. Idiopathic collapsing FSGS has different epidemiological, clinical, histopathological, and prognostic features as compared to classic FSGS. The frequency of collapsing FSGS is increasing. The onset is usually in the 4th decade of life, with predominance among black males; its etiology and pathogenesis are still obscure. Laboratory and clinical picture: nephrotic syndrome is observed in 90% of the cases, serum creatinine >2 mg/dl in 45% and systemic hypertension in 65%. Treatment and prognosis: collapsing FSGS usually does not respond to immunosuppression and progresses rapidly to end-stage renal failure. Renal transplantation: recurrent and de novo collapsing FSGS have been described. 03-RV1406Glomerulo.p /01/03, 01:47

2 GESF Colapsante - Abreu PF et al. J Bras Nefrol 2002;24(4): Introdução O termo glomerulosclerose segmentar e focal (GESF) é utilizado para descrever uma lesão histopatológica de esclerose glomerular à microscopia óptica. O termo focal refere-se ao envolvimento de alguns glomérulos e o termo segmentar refere-se ao envolvimento de partes do tufo capilar glomerular. 1 Esta entidade foi primeiramente descrita em 1957 por Arnold Rich, utilizando as necrópsias de 20 crianças que haviam falecido por síndrome nefrótica e insuficiência renal. 2 Recentemente, vários autores vêm demonstrando um aumento crescente na incidência de GESF, sendo que em muitos serviços, inclusive neste, ela se tornou a principal causa de síndrome nefrótica em adultoa. 3-6 A doença acomete preferencialmente indivíduos jovens, do sexo masculino, em uma relação de 2:1. Do ponto de vista clínico-laboratorial, 50% dos pacientes apresentam proteinúria nefrótica, hematúria e hipertensão arterial e em cerca de 20% a 40% dos casos observa-se elevação dos níveis de creatinina. Remissão espontânea é rara, entretanto, após um curso prolongado de imunossupressão 50% dos pacientes apresentam resposta completa ao tratamento. 7,8 Entre os pacientes não responsivos 60% evoluem para insuficiência renal crônica (IRC) no período de 10 e 15 anos. 9,10 Após o transplante renal, 35% a 50% dos pacientes apresentam recorrência, culminando com a perda do enxerto em 50% dos casos. 11 Segundo critérios clássicos, a GESF pode ser classificada em primária, se nenhuma causa aparente é detectada, ou secundária, quando se evidencia a associação com outras patologias. Além disso, pelo quadro histopatológico, laboratorial e clínico, três formas de GESF primária também podem ser consideradas: a clássica, a familiar e a colapsante. 12 Faz-se a seguir uma revisão sobre GESF colapsante apresentando aspectos referentes a epidemiologia, fisiopatogenia, apresentação clínica e prognóstico. Considerações gerais No final dos anos 70, um novo tipo de injúria renal foi descrito: a nefropatia associada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), caracterizada por GESF com lesões glomerulares colapsantes, proteinúria maciça e rápida evolução para insuficiência renal. 13 Em 1986, Weiss et al relataram seis pacientes com quadro clínico e histopatológico semelhante, entretanto, os autores não mencionaram a pesquisa dos anticorpos anti- HIV em cinco deles. 14 Posteriormente, dois outros grupos identificaram 16 e 43 casos, respectivamente, que exibiam achados patológicos similares aos descritos por Weiss mas não apresentavam evidências de infecção pelo HIV ou utilização de heroína. 15,16 Desde então, vários estudos confirmaram a existência da glomerulopatia colapsante idiopática com epidemiologia, quadro clínico, quadro histológico e prognóstico diferentes da GESF clássica. Embora a existência da forma colapsante idiopática já esteja bem reconhecida, os fatores que contribuem para a ocorrência desta injúria e o porquê de sua emersão em paralelo à epidemia do HIV permanecem obscuros. Histologicamente, a lesão é caracterizada por colapso capilar global ou focal e enrugamento da membrana basal glomerular nos segmentos colapsados, sem aderência à cápsula de Bowman (Figura 1). Na maioria das vezes a lesão colapsante afeta mais de 50% dos glomérulos sem muita expansão da matriz. A) B) Figura - Glomerulosclerose segmentar e focal colapsante. 03-RV1406Glomerulo.p65 177

3 178 J Bras Nefrol 2002;24(4): GESF Colapsante - Abreu PF et al. Notou-se a presença de podócitos gigantes com núcleos mitóticos e nucléolos aumentados, lembrando o aspecto de crescentes envolvendo o tufo glomerular. Observam-se áreas de fibrose e infiltrado mononuclear intersticiais, de atrofia tubular e em alguns casos, presença de túbulos dilatados preenchidos por material protéico. A maioria dos pacientes apresenta algum grau de lesão esclerótica em artérias e arteríolas. Na imunofluorescência, os segmentos glomerulares acometidos apresentam depósitos granulares de IgM, de C3 e de C1q. A microscopia eletrônica revela graus variados de esfacelamento dos processos podais e transformação microvilosa do citoplasma epitelial. 13,15 Aspectos epidemiológicos A prevalência e a distribuição geográfica da GESF colapsante ainda precisam ser determinadas. Entretanto, nas duas últimas décadas, em vários países vêm-se documentando um aumento na freqüência desta patologia. O primeiro caso de GESF idiopática colapsante foi identificado em 1979 por Valeri. 16 Desde então, o autor vem documentando um aumento na incidência desta patologia entre os casos totais de GESF: de 11% entre 1979 a 1985 para 24% de 1990 a Por meio de revisão de biópsias renais, Laurinavicius et al detectaram 15 casos (12 com HIV) entre 1979 e 1989 e 45 casos (somente seis com HIV) entre 1990 e Este mesmo grupo avaliou 43 pacientes com a forma colapsante e observou as seguintes características epidemiológicas: idade média de 32,2 anos (variação de 1,5 a 72 anos), relação masculino/feminino de 1,38 e predomínio significante da raça negra (61%). 13 Detwiler et al descreveram 16 casos com idade média de 41,4 anos (variação de 19 a 81 anos), também com predominância do sexo masculino (11/16), sendo 13 dos 16 da raça negra. 15 Outro estudo analisou 16 casos: a idade média foi similar, entretanto, todos os indivíduos eram da raça branca. 17 Os dados podem ser vistos na Tabela 1. Etiologia e fisiopatogenia A etiologia da GESF colapsante permanece obscura. A semelhança com a nefropatia do HIV sugere uma possível origem infecciosa, talvez viral, embora menos de 10% dos pacientes manifestem algum sinal ou sintoma de doença infecciosa. Alguns estudos experimentais demonstram que genes virais (como o HTLV-1) podem ser capazes de produzir uma lesão semelhante à forma colapsante, existindo a possibilidade de algum vírus ainda não-identificado ser o agente causal desta patologia. 18,19,20 Recentemente, foi identificado o DNA do parvovírus B19 no tecido renal de indivíduos com GESF colapsante e foi observada a presença da lesão em um receptor de transplante renal com infecção ativa por esse vírus. 21,22 Entretanto, Tanawattanacharoen et al analisaram as biópsias de 40 pacientes com diferentes tipos de glomerulopatias, incluindo GESF colapsante e não-colapsante e observaram que a presença do DNA do parvovírus B19 foi freqüente em todos os tipos de doença renal e não específica para a forma colapsante. 23 Etiologias não-infecciosas, como as hemodinâmicas ou as imunológicas, também poderiam fazer parte desta injúria renal e, como um componente da barreira de filtração, o podócito seria o alvo desta lesão. Vários autores que analisaram o padrão de expressão dos marcadores de diferenciação e proliferação podocitários observaram o desaparecimento de todos eles nos glomérulos afetados na forma colapsante. Como se sabe, durante a glomerulogênese as células precursoras de podócitos sofrem intensa proli- Tabela 2 Características clínicas dos pacientes portadores de GESF colapsante Autores HAS SN Prot 24h Creat mg/dl Laurinavicius et al 13 29% 89% 12 g 2,9 Detwiler et al 15 56% 81% 13 g 3,5 Valeri et al 16 65% 91% NR 4,2 Grcevska et al 17 75% NR 5,5 g 1,1 HAS: hipertensão arterial sistêmica; SN: síndrome nefrótica; Prot 24hs: proteinúria de 24 horas; Creat: creatinina sérica; NR: não referido. Tabela 1 Dados demográficos dos pacientes portadores de GESF colapsante Autores Sexo masculino Idade em anos Raça negra (variação) Laurinavicius et al 13 58% 32 (1,5-72) 61% Detwiler et al 15 69% 41 (19-81) 81% Grcevska et al 17 75% 34 (14-65) 0% 03-RV1406Glomerulo.p65 178

4 GESF Colapsante - Abreu PF et al. J Bras Nefrol 2002;24(4): feração; entretanto, quando adultas, esta células se tornam quiescentes. Esta maturação está associada com a perda da expressão dos marcadores de atividade proliferativa. Nesta fase os podócitos normais expressam p27 e p57 (proteínas inibidoras de ciclinas quinasedependentes) e ciclina D1, indicando que estão no estado que precede o primeiro ponto de restrição do ciclo celular Na forma colapsante, observa-se o contrário: a presença do marcador de proliferação celular Ki-67 (normalmente ausente em podócito maduro normal) e a perda dos inibidores de ciclinas. Tem-se sugerido que as alterações fenotípicas possam capacitar as células a ignorarem pontos de restrição do ciclo celular e permitir expansão do material nuclear e hipertrofia celular, com formação de pseudocrescentes e compressão do tufo capilar Outro dado que vem sendo demonstrado é a presença de células intratubulares que expressam marcadores fenotípicos de macrófagos. A origem destas células ainda não está clara, mas acredita-se que elas possam ser podócitos transformados que perderam seus marcadores usuais por influência de algum fator liberado localmente. 30 Recentemente, altos níveis do fator de permeabilidade capilar foram identificados em pacientes portadores de GESF colapsante e especula-se que este fator possa ser um dos responsáveis pelas alterações evidenciadas na GESF colapsante. 31 Quadro clínico e laboratorial Síndrome nefrótica está presente em 90% dos casos, geralmente com proteinúria de 24 horas em torno de 10 g. Disfunção renal com creatinina sérica acima de 2 mg/dl é observada em 45% dos pacientes e hipertensão arterial sistêmica em 65% (Tabela 2). O tempo médio do início dos sintomas até o diagnóstico é de apenas oito meses, sugerindo uma progressão mais rápida da doença. Devido à intensa proteinúria, os marcadores de síndrome nefrótica como hipercolesterolemia, hipoalbuminemia e edema estão usualmente mais severos. Não se observa consumo dos componentes do complemento e a presença de anemia se correlaciona apenas com o grau de insuficiência renal. A partir desses dados clínicos observa-se que a forma colapsante representa não só uma expressão morfológica mais grave de injúria glomerular, mas também uma forma mais grave de doença. 13,15-17 Tratamento e Prognóstico Dos 43 pacientes do estudo de Valeri et al, 26 (60%) foram tratados inicialmente com prednisona na dose de 1 mg/kg/dia por no mínimo dois meses (somente cinco indivíduos receberam por mais de seis meses). Todos os 26 pacientes foram córtico-resistentes. Destes pacientes, seis receberam ciclofosfamida com uma remissão parcial e três receberam ciclosporina, que induziu uma remissão completa e uma parcial. Assim, dos 26 pacientes tratados, apenas três (14%) apresentaram algum tipo de remissão. Vale a pena ressaltar que, nos achados de biópsia renal, a lesão colapsante foi encontrada em mais de 50% dos glomérulos. Isto se torna relevante, pois tem sido demonstrado que nos casos em que os indivíduos apresentam menos de 20% dos glomérulos afetados, a lesão se comporta como GESF clássica, isto é, os indivíduos são mais responsivos a tratamento. Dos 43 pacientes citados acima, 22 evoluíram para insuficiência renal terminal no período médio de 32 meses. Na análise comparativa daqueles que evoluíram para perda de função renal versus os que não evoluíram, apenas creatinina sérica inicial elevada e persistência da proteinúria influenciaram negativamente no prognóstico. Entretanto, quando se utilizou o modelo de regressão linear do inverso da creatinina, calculado do tempo da biópsia até ao aparecimento da insuficiência renal, a taxa de progressão não foi influenciada pela síndrome nefrótica, mas se correlacionou com a severidade das lesões tubulares. 16,32 No estudo de Grcevska & Polenakovik, 15 dos 16 pacientes foram submetidos a tratamento (sete com corticóide e oito com combinação de ciclofosfamida e corticóide). Em cinco anos, 15 estavam em hemodiálise regular e um paciente havia falecido de acidente vascular cerebral. 17 Transplante Renal GESF colapsante tem sido descrita em enxertos renais, tanto de forma recorrente como de novo. O tempo de diagnóstico após o transplante renal varia de um a 132 meses com mediana de 25 meses. A proteinúria é quase sempre nefrótica e de 24 casos citados 20 evoluíram para IRC terminal (83%) Stokes et al identificaram sete pacientes, um com recorrência e seis com a doença de novo. Nenhum caso foi diagnosticado antes de Vale ressaltar que a biópsia renal apresentava achados adicionais aos da lesão colapsante, como por exemplo rejeição aguda celular e sinais de toxicidade pela ciclosporina, que provavelmente contribuíram para a disfunção renal RV1406Glomerulo.p65 179

5 180 J Bras Nefrol 2002;24(4): GESF Colapsante - Abreu PF et al. Conclusão Assim, a GESF colapsante idiopática, cuja freqüência vem crescendo nos últimos anos por apresentar alterações histopatológicas mais graves, um quadro clínico mais destacado e uma resposta insatisfatória à terapia com imunossupressão deve ser considerada uma nova variante da glomerulosclerose segmentar e focal. Referências 1. Glassock RJ, Cohen AH, Adler SG. Primary glomerular disease. In: Brenner and Rector s. The Kidney. 5 th ed. Philadelphia: Saunders; p Rich AR. A hitherto unrecognized vulnerability of the juxtamedular glomeruli in lipoid nephrosis. Bull Johns Hopkins Hosp 1957;100: D Agati V. The many masks of segmental glomerulosclerosis. Kidney Int 1994;46: Haas M, Spargo BH, Coventry S. Increasing incidence of focal segmental glomerulosclerosis among adult nephropathies: a 20 years renal biopsy study. Am J Kidney Dis 1995;26: Korbet SM, Genchi RM, Borok RZ. The racial prevalence of glomerular lesions in nephrotic adults. Am J Kidney Dis 1996;27: Abreu PF. Estudo clínico de glomerulosclerose segmentar e focal primária [Tese de doutorado]. São Paulo: UNIFESF; Ponticelli C, Banfi G. Focal and segmental glomerulosclerosis. In: Ponticelli C, Glassock RJ. Treatment of primary glomerulonephritis. London: Oxford University Press; p Cattran DC, Appel GB, Herbert LA. A randomized trial of cyclosporine in patients with steroid resistant focal segmental glomerulosclerosis. Kidney Int 1999;56: Banfi G, Moriggi M, Sabadini E. The impact of prolonged immunosupression on the outcome of idiophatic focal segmental glomerulosclerosis with nephrotic syndrome in adults: a collabotative retrospective study. Clin Nephrol 1991;36: Korbet SM, Schwartz MM, Lewis EJ. Primary focal segmental glomerulosclerosis: clinical, course and response to therapy. Am J Kidney Dis 1994;23: Zimmerman CE. Renal tranplantation for focal segmental glomerulosclerosis. Tranplantation 1980;29: Schnaper HW. Focal segmental glomerulosclerosis. In: Neilson EG, Couser WG, editors. Immunologic renal diseases. 1 st ed. Philadelphia: Lippincott/ Raven; p Laurinavicius A, Hurwitz S, Rennke HG. Collapsing glomerulopathy in HIV and non-hiv patients. A clinicopathological and follow-up study. Kidney Int 1999;56: Weiss MA, Da-Quiola GE, Margolin EG. Nephrotic syndrome progressive irreversible renal failure and glomerular colapse. A new clinicopathologic entity? Am J Kidney Dis 1986;7: Detwiler RK, Falk RJ, Hogan SL. Collapsing glomerulopathy. A clinically and pathologically distinct variant of focal segmental glomerulosclerosis. Kidney Int 1994;45: Valeri A, Barisoni L, Appel GB. Idiopathic collapsing focal segmental glomerulosclerosis. A clinicopathologic study. Kidney Int 1996;50: Grcevska L, Polenakovik M. Collapsing Glomerulopathy. Clinical Characteristics and Follow-up. Am J Kidney Dis 1999;33: Mackay K, Striker LJ, Pinkert CA. Glomerulosclerosis and renal cysts in mice transgenic for the early region of SV40. Kidney Int 1987;32: Dickie P, Felser J, Eckhaus M, Bryant J, Silver J, Marinos N et al. HIV associated nephropathy in transgenic mice expressing HIV-1 genes. Virology 1991;185: Kopp JB, Klotman ME, Adler SH, Bruggemann LA, Dickie P, Marinos N et al. Progressive glomerulosclerosis end enhanced renal accumulation of basement membrane components in mice transgenic for human immunodeficiency virus type l genes. Proc Nat Acad Sci USA 1992;89: Moudgil A, Shidban H, Nast CC, Bagga A, Aswad S, Graham SL et al. Parvovirus B19 infection-related complications in renal transplant recipients. Treatment with intravenous immunoglobulin. Transplantation 1997;64: Moudgil A, Nast CC, Wei L. Detection of parvovirus B19 DNA in renal biopsies of patients with idiopathic collapsing glomerulopathy (abstract). J Am Soc Nephrol 1997;8: Tanawattanacharoen S, Falk RJ, Jennette JC. Parvovirus B19 DNA in kidney tissue of patients with focal segmental glomerulosclerosis. Am J Kidney Dis 2000;35: RV1406Glomerulo.p65 180

6 GESF Colapsante - Abreu PF et al. J Bras Nefrol 2002;24(4): Kerjaschki D. Dysfunctions of cell biological mechanisms of visceral epithelial cell (podocytes) in glomerular diseases. Kidney Int 1994;45: Nagata M, Nakayama K, Terada Y. Cell cycle regulation and differentiation in the human podocyte lineage. Am J Pathol 1998;153: Combs HL, Shankland SJ, Setzer SV. Expression of the cyclin kinase inhibitor, p27, in the developing and mature human kidney. Kidney Int 1998;53: Nagata M, Hattori M, Hamano Y. Origin and phenotypic features of hyperplastic epithelial cells in collapsing glomerulopathy. Am J Kidney Dis 1998;32: Barisoni L, Kriz W, Mundel P. The dysregulated podocyte Phenotype. A novel concept in the pathogenesis of collapsing idiopathic focal segmental glomerulosclerosis and HIV-associated nephropathy. J Am Soc Nephrol 1999;10: Barisoni L, Mokrzycki M, Sablay L. Podocyte cell cycle regulation and proliferation in collapsing glomerulopathies. Kidney Int 2000;58: Bariety J, Nochy D, Mandet C. Podocytes undergo phenotypic changes and express macrophagic associated markers in idiopathic collapsing glomerulopathy. Kidney Int 1998;53: McCarthy ET, Ge X, Sharma R, Sharma M, Jennette JC, Falk RJ et al. Increased albumin permeability caused by sera from patients with collapsing glomerulopathy and glomerular tip lesion. J Am Soc Nephrol 1995;6: Schwartz MM, Korbet SM, Rydell J. Primary focal segmental glomerular sclerosis in adults. Prognostic value of histologic variants. Am J Kidney Dis 1995;25: Clarkson MR, O Meara YM, Murphy B. Collapsing glomerulopathy: recurrence in a renal allograft. Nephrol Dial Transplant 1998;13: Meehan SM, Pascual M, Williams WW, Tolkoff-Rubin N, Delmonico FL, Cosimi AB et al. De novo collapsing glomerulopathy in renal allografts. Transplantation 1998;65: Toth CM, Pascual M, Williams WW, Delmonico FL, Cosimi AB, Colvin RB et al. Recurrent collapsing glomerulopathy. Transplantation 1998;65: Stokes MB, Davis CL, Alpers CE. Collapsing glomerulopathy in renal allografts. A morphological pattern with diverse clinicopathologic associations. Am J Kidney Dis 1999;33: Aceito em 25/4/2002. Recebido em 18/9/2001. Fonte de financiamento e conflito de interesses inexistentes Endereço para correspondência: Patrícia Ferreira Abreu Disciplina de Nefrologia - Unifesp Rua Botucatu, 740 São Paulo, SP abreupat@hotmail.com 03-RV1406Glomerulo.p65 181

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante)

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) 16 A 18 DE ABRIL, 2018 HOSPITAL DO RIM, SÃO PAULO, SP Caso Clínico (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) Dra. Maria Almerinda V. F. Ribeiro Alves Dr. Henrique Machado Proença Caso clínico Transplante

Leia mais

GESF no Transplante. Introdução

GESF no Transplante. Introdução GESF no Transplante Introdução A glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) é um padrão histológico de lesão renal que pode apresentar diferentes etiologias, incluindo doenças imunológicas, genéticas,

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão

Leia mais

Relato de caso: Glomerulosclerose segmentar e focal familiar

Relato de caso: Glomerulosclerose segmentar e focal familiar 46 J Bras Nefrol 2003;25(1):46-50 Relato de caso: Glomerulosclerose segmentar e focal familiar Familial focal segmental glomerulosclerosis Patrícia Ferreira Abreu, Gianna Mastroianni Kirsztajn e Aparecido

Leia mais

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e Esclerose Mesangial Difusa Síndrome

Leia mais

Glomerulonefrites Secundárias

Glomerulonefrites Secundárias Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso

Leia mais

Glomerulopatias em pacientes idosos: aspectos clínicos e histológicos Glomerular diseases in the elderly: clinical and hystological features

Glomerulopatias em pacientes idosos: aspectos clínicos e histológicos Glomerular diseases in the elderly: clinical and hystological features 172 J Bras Nefrol 2003;25(4):172-8 Glomerulopatias em pacientes idosos: aspectos clínicos e histológicos Glomerular diseases in the elderly: clinical and hystological features Viktória Woronik, Marília

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

Glomerulonefrite Crescêntica

Glomerulonefrite Crescêntica Glomerulonefrite pós/per infecciosa Glomerulonefrite Crescêntica Marlene Antônia dos Reis - mareispatologia@gmail.com Serviço de Nefropatologia Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM Uberaba, MG

Leia mais

Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome nefrótica

Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome nefrótica J Bras Patol Med Lab v. 40 n. 5 p. 333-41 outubro 2004 ARTIGO ORIGINAL 0RIGINAL PAPER Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome

Leia mais

Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG

Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG Artigo Original Original Article Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG Clinical and epidemiological prevalence of glomerulopathies elderly in the city

Leia mais

SÍNDROME NEFRÓTICA. proteínas pela membrana glomerular, e qualquer perturbação dessa célula repercutiria na proteinúria.

SÍNDROME NEFRÓTICA. proteínas pela membrana glomerular, e qualquer perturbação dessa célula repercutiria na proteinúria. 1 SÍNDROME NEFRÓTICA É uma síndrome clinicolaboratorial decorrente do aumento de permeabilidade às proteínas plasmáticas, caracterizando-se por proteinúria acima de 3 g/ 1,73 m² de superfície corpórea/dia,

Leia mais

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Cláudia Maria Teixeira de Carvalho Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior

Leia mais

NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA. Dr. Carlos Alberto Balda Professor afiliado da Disciplina de Nefrologia da EPM - UNIFESP

NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA. Dr. Carlos Alberto Balda Professor afiliado da Disciplina de Nefrologia da EPM - UNIFESP NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA Dr. Carlos Alberto Balda Professor afiliado da Disciplina de Nefrologia da EPM - UNIFESP FUNÇÃO RENAL 7.507 PACIENTES INTERCONSULTA HSP/ UNIFESP NORMAL; 392 AGUDO; 3785

Leia mais

Relato de Caso Case Report

Relato de Caso Case Report Relato de Caso Case Report Glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) colapsante associada ao parvovírus B19: Relato de caso Collapsing variant of focal segmental glomerulosclerosis by parvovirus B19:

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO Acacia Rebello COUTINHO 1, Daniela Bastos de Souza Karam ROSA 2, Júlio Cesar Cambraia VEADO 3, Marthin

Leia mais

Variantes histológicas da glomeruloesclerose segmentar e focal primária: casuística e evolução clínica

Variantes histológicas da glomeruloesclerose segmentar e focal primária: casuística e evolução clínica Artigo Original Original Article Variantes histológicas da glomeruloesclerose segmentar e focal primária: casuística e evolução clínica Histologic variants of primary focal segmental glomerulosclerosis:

Leia mais

A DOENÇA RENAL ASSOCIADA AO VIH O QUE MUDOU NOS ÚLTIMOS 30 ANOS

A DOENÇA RENAL ASSOCIADA AO VIH O QUE MUDOU NOS ÚLTIMOS 30 ANOS A DOENÇA RENAL ASSOCIADA AO VIH O QUE MUDOU NOS ÚLTIMOS 30 ANOS SUMÁRIO 1. Doença Renal e VIH 2. HIVAN e outras Glomerulopatias associadas ao VIH 3. Doenças Tubulointersticiais associadas ao VIH 4. Contribuição

Leia mais

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas Glomerulonefrites Infecto-parasitárias Doenças sistêmicas Infecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa Bacterianas GNDA Endocardite Lues M leprae Parasitoses Plasmodium Leptospira Vírus HVA

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

Doenças renais em pacientes idosos submetidos à biópsia percutânea de rins nativos

Doenças renais em pacientes idosos submetidos à biópsia percutânea de rins nativos Artigo Original Original Article Doenças renais em pacientes idosos submetidos à biópsia percutânea de rins nativos Renal diseases in the elderly underwent to percutaneous biopsy of native kidneys Autores

Leia mais

Etiologia: Etiologia:

Etiologia: Etiologia: Glomerulopatias Primárias rias (OMS) lesão mínimam esclerose focal e segmentar glomerulonefrites difusas membranosa mesangial endocapilar membranoproliferativa doença a do depósito denso crescêntica Lesões

Leia mais

Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. Experiência da Unidade de Nefrologia Pediátrica

Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. Experiência da Unidade de Nefrologia Pediátrica Acta Pediatr. Port., 1999; N.' 2; Vol. 30: 113-7 Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. TERESA COSTA *, DULCE RAINHO "", CALDAS AFONSO ", HELENA JARDIM ", MATILDE BARREIRA' *

Leia mais

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa Continuuns The types and risks of kidney disease change across the life cycle. Julie R. Ingelfinger et al. Nephrol. Dial. Transplant. 2016;31:327-331 The Author 2016. Published by Oxford University Press

Leia mais

GERALDO RUBENS RAMOS DE FREITAS MARCEL RODRIGUES PRAXEDES. Disciplina de Nefrologia Faculdade de Medicina da USP

GERALDO RUBENS RAMOS DE FREITAS MARCEL RODRIGUES PRAXEDES. Disciplina de Nefrologia Faculdade de Medicina da USP GERALDO RUBENS RAMOS DE FREITAS MARCEL RODRIGUES PRAXEDES Disciplina de Nefrologia Faculdade de Medicina da USP GESF colapsante A primeira descrição desta GLOMERULOPATIA foi realizada por Weiss et al,

Leia mais

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger]) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor.

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

Tratamento da Síndrome Nefrótica Primária do Adulto

Tratamento da Síndrome Nefrótica Primária do Adulto Tratamento da Síndrome Nefrótica Primária do Adulto Luiz Carlos F. de Andrade Ellen Christine de Almeida Rogério Baumgratz de Paula Marcus Gomes Bastos RESUMO A glomerulonefrite membranosa, a glomeruloesclerose

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

Caso Clínico #3. Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP

Caso Clínico #3. Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP Caso Clínico #3 Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP Queixa Principal: Edema progressivo de MMII iniciado há cerca de 3 meses. HMA: Paciente refere

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

126 Uso de ciclosporina A, microemulsão de fabricação nacional, no tratamento da síndrome nefrótica na infância: resultados preliminares Resumo

126 Uso de ciclosporina A, microemulsão de fabricação nacional, no tratamento da síndrome nefrótica na infância: resultados preliminares Resumo 126 J Bras Nefrol 2003;25(3):126-32 Uso de ciclosporina A, microemulsão de fabricação nacional, no tratamento da síndrome nefrótica na infância: resultados preliminares Brazilian cyclosporine A microemulsion

Leia mais

Síndrome nefrótica. Síndrome Nefrótica. Síndrome nefrótica. Síndrome nefrótica. Georges Canguilhem

Síndrome nefrótica. Síndrome Nefrótica. Síndrome nefrótica. Síndrome nefrótica. Georges Canguilhem ..., a doença não está em alguma parte do homem, está em todo o homem e é toda dele. Georges Canguilhem Síndrome nefrótica Paciente feminina, branca, de 6 anos de idade, procurou atendimento médico por

Leia mais

Comunicações Breves Short Communication

Comunicações Breves Short Communication Comunicações Breves Short Communication Glomerulonefrite aguda após infecção de vias aéreas superiores ou pele: análise descritiva de 82 pacientes entre 14 e 64 anos de idade Acute glomerulonephritis after

Leia mais

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia Seminário de Biopatologia Glomerulonefrites Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia 2006-12-06 O seminário está organizado da seguinte forma: Comic Sans MS o

Leia mais

Avanços, Controvérsias e Consenso no Tratamento da Glomeruloesclerose Segmental e Focal Primária (Revisão da Literatura)

Avanços, Controvérsias e Consenso no Tratamento da Glomeruloesclerose Segmental e Focal Primária (Revisão da Literatura) Avanços, Controvérsias e Consenso no Tratamento da Glomeruloesclerose Segmental e Focal Primária (Revisão da Literatura) Marcelo Militão Abrantes Eduardo Araújo de Oliveira José S. dos Santos Diniz Luis

Leia mais

Análise comparativa de glomerulopatias primária e secundária no nordeste do Brasil: dados do Registro Pernambucano de Glomerulopatias - REPEG

Análise comparativa de glomerulopatias primária e secundária no nordeste do Brasil: dados do Registro Pernambucano de Glomerulopatias - REPEG Artigo Original Original Article Análise comparativa de glomerulopatias primária e secundária no nordeste do Brasil: dados do Registro Pernambucano de Glomerulopatias - REPEG Comparative analysis of primary

Leia mais

Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução

Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução Nefrite Lúpica Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução Cinquenta a 75% dos pacientes têm alteração renal no lúpus, porém, a verdadeira prevalência deve ser em torno de 90%, pois nem todos os pacientes

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

GLOMERULOPATIAS SECUNDÁRIAS

GLOMERULOPATIAS SECUNDÁRIAS GLOMERULOPATIAS SECUNDÁRIAS NEFRITE LÚPICA O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória multissistêmica auto-imune. O rim é um dos principais órgãos-alvo do LES. Até 60% dos pacientes

Leia mais

ARTIGO DE REVISÃO SÍNDROME NEFRÓTICA PRIMÁRIA EM ADULTOS PRIMARY NEPHROTIC SYNDROME IN ADULTS

ARTIGO DE REVISÃO SÍNDROME NEFRÓTICA PRIMÁRIA EM ADULTOS PRIMARY NEPHROTIC SYNDROME IN ADULTS ARTIGO DE REVISÃO SÍNDROME NEFRÓTICA PRIMÁRIA EM ADULTOS PRIMARY NEPHROTIC SYNDROME IN ADULTS Francisco Veríssimo Veronese 1, Daniela Dias Morales 2, Elvino José Guardão Barros 1, José Vanildo Morales

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

Artigo Original Original Article

Artigo Original Original Article Artigo Original Original Article Achados histopatológicos renais em idosos Histopathological findings in elderly patients Autores Priscylla Aparecida Vieira do Carmo 1 Gianna Mastroianni Kirsztajn 2 Wander

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

Caso Clínico #8. Identificação: Mulher negra, 35 anos Admissão hospitalar: Dezembro de Queixa Principal: Aumento do volume cervical há 1 semana

Caso Clínico #8. Identificação: Mulher negra, 35 anos Admissão hospitalar: Dezembro de Queixa Principal: Aumento do volume cervical há 1 semana Caso Clínico #8 Identificação: Mulher negra, 35 anos Admissão hospitalar: Dezembro de 2018 Queixa Principal: Aumento do volume cervical há 1 semana HMA: Paciente admitida em unidade de internação hospitalar

Leia mais

Glomerulopatias Após O Transplante Renal: Uma Primeira Abordagem Post Transplant Glomerulopathies: An Initial Approach

Glomerulopatias Após O Transplante Renal: Uma Primeira Abordagem Post Transplant Glomerulopathies: An Initial Approach Artigo Original Glomerulopatias Após O Transplante Renal: Uma Primeira Abordagem Post Transplant Glomerulopathies: An Initial Approach Rodrigo Vilar Furtado 1, Álvaro Pacheco e Silva Filho 2, Gianna Mastroianni

Leia mais

TRATAMENTO DAS GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS

TRATAMENTO DAS GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS TRATAMENTO DAS GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS Vale salientar que são poucas as situações em que existem tratamentos consensuais em caso de glomerulopatias. A heterogeneidade dos desenhos dos estudos, dos esquemas

Leia mais

Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Rim

Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Rim Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Rim Arthur Heinz Miehrig Médico Nefrologista UNIFESP/EPM! INTRODUÇÃO A infecção pelo vírus HIV é um problema de saúde pública. Segundo UNAIDS 2015, existem 36,7milhões

Leia mais

Injúria renal aguda em paciente com síndrome nefrótica: Relato de Caso

Injúria renal aguda em paciente com síndrome nefrótica: Relato de Caso Injúria renal aguda em paciente com síndrome nefrótica: Relato de Caso Acute renal injury in a patient with nephrotic syndrome: Case Report Stephannie Santos Rangel *, Alexandre Mitsuo Mituiassu Como citar

Leia mais

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela

Leia mais

É POSSÍVEL DIFERENCIAR CLINICAMENTE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO HISTOLÓGICO DE COMPLEXO LM-GESF?

É POSSÍVEL DIFERENCIAR CLINICAMENTE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO HISTOLÓGICO DE COMPLEXO LM-GESF? UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de Fevereiro de 1808 Monografia É POSSÍVEL DIFERENCIAR CLINICAMENTE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO HISTOLÓGICO DE COMPLEXO LM-GESF?

Leia mais

Glomerulopatias com crescentes: estudo de 108 casos

Glomerulopatias com crescentes: estudo de 108 casos 63 Glomerulopatias com crescentes: estudo de 108 casos Mónica Patricia Revelo, Silvia G Xavier e Eduardo A Bambirra Resumo Objetivo Avaliar as alterações histológicas da glomerulopatia com crescentes (GC),

Leia mais

SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO E MANEJO

SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO E MANEJO SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO E MANEJO UNITERMOS Hans Gehrke Patrícia Schumacher Sant Anna Eliandra da Silveira de Lima Jorge Antônio Hauschild SÍNDROME NEFRÓTICA, SÍNDROME NEFRÓTICA

Leia mais

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL. Paulo Andre Pamplona Marques dos Santos INTRODUÇÃO

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL. Paulo Andre Pamplona Marques dos Santos INTRODUÇÃO GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL Paulo Andre Pamplona Marques dos Santos INTRODUÇÃO A Glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF), mais que uma simples entidade, descreve uma lesão histológica renal

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença

Leia mais

Hospital do Servidor Público Municipal

Hospital do Servidor Público Municipal Hospital do Servidor Público Municipal PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE BIÓPSIAS RENAIS NO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 12 ANOS: ESTUDO RETROSPECTIVO POLYANA SOUTO LOPES DA

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente de 23 anos, do sexo masculino, é trazido ao hospital em anasarca. Sua história clínica teve início quatro semanas antes, quando notou urina com espuma e edema

Leia mais

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. NO ENTANTO, A EXACERBAÇÃO DA RESPOSTA PODE CAUSAR GRAVES DANOS AO ORGANISMO,

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE Lucas Linhares de Lócio (Universidade Estadual da Paraíba lucas_linhares10@hotmail.com) Raiff

Leia mais

QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA

QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA QUESTÕES COMENTADAS DE INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA Hospital das Clínicas do Paraná 2013 1 Na figura, a flecha está apontada para qual estrutura anatômica? a) Processo podocitário b) Endotélio c) Mesângio d)

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

Anatomia patológica da rejeição de transplantes

Anatomia patológica da rejeição de transplantes Anatomia patológica da rejeição de transplantes Transplantes de Órgãos e Tecidos Aspectos inflamatórios e imunológicos da rejeição Daniel Adonai Machado Caldeira Orientador: Prof. Nivaldo Hartung Toppa

Leia mais

Artigo Original Original Article

Artigo Original Original Article Artigo Original Original Article Perfil das doenças glomerulares em um hospital público do Distrito Federal Profile of glomerular diseases in a public hospital of Federal District, Brazil Autores Fabio

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL PRIMÁRIA:

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL PRIMÁRIA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Medicina GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL PRIMÁRIA: CURSO CLÍNICO E FATORES PREDITORES DA RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ROBERTA

Leia mais

ANTONIO ALBERTO LOPES*, MARCO ANTONIO SILVEIRA, REINALDO MARTINELLI, ANTONIO CARLOS B. NOBLAT

ANTONIO ALBERTO LOPES*, MARCO ANTONIO SILVEIRA, REINALDO MARTINELLI, ANTONIO CARLOS B. NOBLAT Artigo Original INFL NFLUÊNCIA D A HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INCIDÊNCIA DE DOENÇA RENAL TERMINAL EM NEGROS E MULATOS PORTADORES DE GLOMERUL OMERULONEFRITE ONEFRITE ANTONIO ALBERTO LOPES*, MARCO ANTONIO SILVEIRA,

Leia mais

Nefropatia Diabética. Marcelo Nonato Cavalcanti de Albuquerque. A nefropatia diabética se caracteriza por albuminúria persistente, agravamento da

Nefropatia Diabética. Marcelo Nonato Cavalcanti de Albuquerque. A nefropatia diabética se caracteriza por albuminúria persistente, agravamento da Nefropatia Diabética Marcelo Nonato Cavalcanti de Albuquerque A nefropatia diabética se caracteriza por albuminúria persistente, agravamento da proteinúria, hipertensão arterial e insuficiência renal progressiva.

Leia mais

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas. 01 Concurso Menino de sete anos de idade chega ao ambulatório de pediatria para investigação de baixa estatura. Na história patológica pregressa, a mãe referiu vários episódios de infecções urinárias tratadas

Leia mais

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Lúpus Eritematoso Sistêmico Doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida

Leia mais

PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM GLOMERULONEFRITE LÚPICA PROLIFERATIVA ATENDIDOS NO SERVIÇO DE NEFROLOGIA DO HC-UFPE

PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM GLOMERULONEFRITE LÚPICA PROLIFERATIVA ATENDIDOS NO SERVIÇO DE NEFROLOGIA DO HC-UFPE PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM GLOMERULONEFRITE LÚPICA PROLIFERATIVA ATENDIDOS NO SERVIÇO DE NEFROLOGIA DO HC-UFPE Camila Gonçalves de Santana 1 ; Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano 2 1 Estudante

Leia mais

Anemia da Doença Renal Crônica

Anemia da Doença Renal Crônica Anemia da Doença Renal Crônica Dirceu Reis da Silva Médico nefrologista, MD Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) Rio Grande do Sul Brasil Comum Ocorre desde o estágio 3 da doença renal crônica Sua

Leia mais

Síndromes glomerulares

Síndromes glomerulares 1 Síndromes glomerulares Juliano Sacramento Mundim Viktoria Woronik } Introdução O acometimento glomerular pode ocorrer tanto em doenças sistêmicas, situação na qual a glomerulopatia é dita secundária

Leia mais

Tratamento da Doença Glomerular com Micofenolato Mofetil Treatment of Glomerular Disease With Mycophenolate Mofetil.

Tratamento da Doença Glomerular com Micofenolato Mofetil Treatment of Glomerular Disease With Mycophenolate Mofetil. Artigo Original Tratamento da Doença Glomerular com Micofenolato Mofetil Treatment of Glomerular Disease With Mycophenolate Mofetil. Luiz Carlos Ferreira de Andrade 1, Pryscilla A. Vieira do Carmo 2, Wander

Leia mais

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR Cesar Helbel Serviço de Atendimento Especializado IST / HIV/Aids Maringá-PR IMPORTÂNCIA Era pós antiretrovirais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 15, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 15, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 15 - Ano Opcional em Nefrologia Nome do Candidato Caderno de Prova

Leia mais

Glomerulopatia do Transplante. C4d - Transplante Renal

Glomerulopatia do Transplante. C4d - Transplante Renal Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Glomerulopatia do Transplante C4d - Transplante Renal Marlene Antônia dos Reis mareis@patge.uftm.edu.br

Leia mais

Comparação de biópsia renal guiada ou não por ultrassom em transplantados renais

Comparação de biópsia renal guiada ou não por ultrassom em transplantados renais Vol. 5 (1): 14-18 2018 REVISTA ELETRÔNICA DA COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO DA SBU ARTIGO ORIGINAL Comparação de biópsia renal guiada ou não por ultrassom em transplantados renais Douglas J. Kamei (1),

Leia mais

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM

Leia mais

Nefropatia por IgA. Vega Figueiredo Dourado de Azevedo. 1. Introdução

Nefropatia por IgA. Vega Figueiredo Dourado de Azevedo. 1. Introdução Nefropatia por IgA Vega Figueiredo Dourado de Azevedo 1. Introdução Nefropatia por IgA é uma glomerulonefrite proliferativa mesangial caracterizada pelo depósito de IgA no mesângio 1. A apresentação clinica

Leia mais

ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS

ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS ALUNA: Roberta Gomes Batista ORIENTADOR: Profa. Dra. Flávia de Sousa Gehrke UNIVERSIDADE PAULISTA

Leia mais

Caso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente

Caso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente Caso Clínico 1 Mulher, 36 anos. Final Nov 2015- febre, adenomegalia cervical, cefaleia, náuseas. Relação sexual desprotegida nos últimos 30 dias. Anti HIV+ CD4+ 1.830 cel/mm³ (47%); CD8+ 904 cel/mm³ (23.2%);

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

RECURRENCE OF FOCAL SEGMENTAL GLOMERULOSCLEROSIS AFTER KIDNEY TRANSPLANTATION. Nuno Moreira Fonseca

RECURRENCE OF FOCAL SEGMENTAL GLOMERULOSCLEROSIS AFTER KIDNEY TRANSPLANTATION. Nuno Moreira Fonseca DISSERTAÇÃO ARTIGO DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Mestrado Integrado em Medicina RECURRENCE OF FOCAL SEGMENTAL GLOMERULOSCLEROSIS AFTER KIDNEY TRANSPLANTATION Nuno Moreira Fonseca Orientador Dra. La Salete Martins

Leia mais

Rejeições em transplantes renais. Henrique Machado de Sousa Proença Médico Patologista

Rejeições em transplantes renais. Henrique Machado de Sousa Proença Médico Patologista Rejeições em transplantes renais Henrique Machado de Sousa Proença Médico Patologista Rejeições em transplantes renais Rejeição celular Rejeição humoral Classificação de Banff 1997-2015 Categorias 1 Normal

Leia mais

Resolução da Questão 1 Item I (Texto Definitivo) Questão 1

Resolução da Questão 1 Item I (Texto Definitivo) Questão 1 Questão As dioxinas são compostos clorados de altíssima toxicidade que, quando liberados no ambiente, acarretam sérios prejuízos. Em consequência, principalmente, de suas propriedades estruturais, as dioxinas

Leia mais

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, EPE Serviço de Nefrologia Hospital Curry Cabral 1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central Laboratório

Leia mais

Nefroesclerose hipertensiva visão do patologista

Nefroesclerose hipertensiva visão do patologista DENISE MARIA AVANCINI COSTA MALHEIROS, LUIS BALTHAZAR SALDANHA A nefroesclerose benigna tem como principais características lesões hialinas de arteríolas aferentes, hipertrofia medial de artéria interlobular,

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição

Leia mais

Leonardo de Abreu Testagrossa

Leonardo de Abreu Testagrossa Leonardo de Abreu Testagrossa Estudo de aspectos moleculares podocitários nas variantes histológicas da glomerulosclerose segmentar e focal Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São

Leia mais

Casos Clínicos Sessão 5. Caso 6

Casos Clínicos Sessão 5. Caso 6 Casos Clínicos Sessão 5. Caso 6 Receptor: S.A.V, 45 anos, masculino, branco. DRC por DM1 HD por 1 ano e 2 meses. Tx renal há 1 ano e 6 meses Outras comorbidades: HAS. Doador: Doador falecido - F.G.H, 50

Leia mais

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema

Leia mais