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1 7.1índicelllfigruaL6.4L5.3 h, carta Análise do Desempenho 3T09

2 Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que os administradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de se prever, podendo, desta forma, haver resultados ou consequências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em hões. As colunas de variação presentes neste relatório usam como base os valores financeiros e não os números arredondados em hões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, fica inalterado o último algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades.

3 Sumário Índice de Tabelas...5 Índice de Figuras...9 Apresentação...11 Sumário do Resultado Ambiente Econômico Papéis do BB Ações Bônus Performance das Ações Governança Corporativa Informações Úteis Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Análise Patrimonial Composição Patrimonial Análise dos Ativos Carteira de Títulos Crédito Tributário Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Análise dos Passivos Análise da Liquidez Captações de Mercado Captações no Exterior Análise do Resultado Margem Financeira Bruta Análise das Aplicações Análise das Captações Análise Volume e Taxa Provisão para Risco de Crédito Carteira de Crédito de Varejo Carteira de Crédito Comercial Carteira de Crédito de Agronegócios Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Carteira de Crédito no Exterior e Demais Receita de Prestação de Serviços Receitas com Tarifas de Conta Corrente Administração de Recursos de Terceiros Cartões Cobrança...114

4 7.7 Despesas Administrativas Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Rede de Distribuição Canais Automatizados Produtividade Indicadores de Produtividade Resultado Operacional Valor Agregado Líquido Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Riscos de Mercado Risco de Liquidez Risco de Crédito Risco Operacional Estrutura de Capital Patrimônio Líquido Capital Regulatório Capital Econômico Desempenho Socioambiental Relações com Funcionários Ecoeficiência Negócios com ênfase Socioambiental Reconhecimento do Mercado Investidor Investimentos Estratégicos Informações Resultado com Seguros, Previdência e Capitalização Aquisições, Incorporações e Parcerias Estratégicas Transações do Período Negócios em Curso Seguridade Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações...187

5 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance 2009 (BB stand alone)...13 Tabela 2. Principais Itens Patrimoniais...14 Tabela 3. Principais Itens Patrimoniais (Banco do Brasil stand alone)...14 Tabela 4. Carteira de Crédito (Conglomerado)...15 Tabela 5. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico (Banco do Brasil stand alone)...15 Tabela 6. DRE com Realocações...16 Tabela 7. Principais Indicadores do Resultado...16 Tabela 8. DRE com Realocações (Banco do Brasil stand alone)...17 Tabela 9. Principais Indicadores do Resultado (Banco do Brasil stand alone)...17 Tabela 10. MFB por linha de negócio...18 Tabela 11. Spread Anualizado...19 Tabela 12. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito (BB+BV+BNC)...20 Tabela 13. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa...20 Tabela 14. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...20 Tabela 15. Despesas Administrativas...21 Tabela 16. Receitas de Prestação de Serviços...21 Tabela 17. Itens Extraordinários...22 Tabela 18. Principais Indicadores Econômicos...33 Tabela 19. Composição Acionária...34 Tabela 20. Distribuição dos Dividendos/JCP...34 Tabela 21. Acionistas por Faixa de Ações...35 Tabela 22. Free Float por Faixa de Ações...35 Tabela 23. Composição dos Bonistas C...37 Tabela 24. Séries de Bônus C...37 Tabela 25. Diluição Esperada do Capital...37 Tabela 26. Informações Úteis...44 Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Ativo...46 Tabela 28. Balanço Patrimonial Resumido Passivo...47 Tabela 29. Demonstração Resumida do Resultado Societário...48 Tabela 30. Demonstração do Resultado com Realocações...49 Tabela 31. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais...51 Tabela 32. Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários...53 Tabela 33. Composição dos Ativos...55 Tabela 34. Carteira de Títulos por Categoria...56 Tabela 35. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado...56 Tabela 36. Abertura do Crédito Tributário...57 Tabela 37. Carteiras Adquiridas e Depósitos Interfinanceiros com Garantia de Crédito...58 Tabela 38. Carteira de Crédito...59 Tabela 39. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico...59 Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Física...61 Tabela 41. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica...62 Tabela 42. Títulos e Valores Mobiliários Privados Pessoa Jurídica...63 Tabela 43. ACC/ACE Volume Médio por Contrato...63 Tabela 44. Produtos de Crédito de MPE...64 Tabela 45. Exportações...67 Tabela 46. Participação do Brasil no agronegócio mundial...67 Tabela 47. Carteira de Crédito de Agronegócios por região...68 Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação...69 Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito...69 Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado...70 Tabela 51. Recursos Contratados na Safra 09/10 por Porte do Cliente...70

6 Tabela 52. Carteira de Agronegócios por Porte...71 Tabela 53. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios...72 Tabela 54. Plano de Safra 2009/ Tabela 55. Custeio Perfil das Contratações...74 Tabela 56. Itens do Passivo...76 Tabela 57. Fontes e Usos...77 Tabela 58. Saldo da Liquidez...78 Tabela 59. Captações de Mercado...79 Tabela 60. Captações no Exterior (sem BNC)...80 Tabela 61. Emissões no Exterior...80 Tabela 62. Margem Financeira Bruta...81 Tabela 63. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 2T09 e 3T Tabela 64. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa 9 Meses 9M08 e 9M Tabela 65. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro...83 Tabela 66. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res )...84 Tabela 67. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários...85 Tabela 68. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (trimestral)...86 Tabela 69. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (9 Meses)...86 Tabela 70. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (trimestral)...87 Tabela 71. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (9 Meses)...88 Tabela 72. Aumento e Redução de juros (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)89 Tabela 73. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (9 Meses)...90 Tabela 74. Margem Financeira Líquida...91 Tabela 75. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...91 Tabela 76. Carteira de Crédito por Nível de Risco...93 Tabela 77. Índices de Atraso...94 Tabela 78. Risco Médio da Carteira...95 Tabela 79. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco...96 Tabela 80. Movimentação da PCLD Varejo...97 Tabela 81. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco Tabela 82. Movimentação da PCLD Comercial Tabela 83. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco Tabela 84. Movimentação da PCLD Agronegócios Tabela 85. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio Tabela 86. Índices da Carteira de Agronegócios Tabela 87. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco Tabela 88. Movimentações da PCLD Comércio Exterior Tabela 89. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco Tabela 90. Carteira Demais, Banco Nossa Caixa e Banco Votorantim Tabela 91. Rendas de Tarifas Tabela 92. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes (sem BNC) Tabela 93. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Tabela 94. Receitas Globais de Cartões Tabela 95. Resultado Comercial Tabela 96. Despesas de Pessoal Tabela 97. Outras Despesas Administrativas Tabela 98. Rede de Distribuição Tabela 99. Agências do Pilar Atacado Tabela 100. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 101. Índices de Cobertura sem itens extraordinários Tabela 102. Índices de Eficiência sem itens extraordinários Tabela 103. Resultado Operacional Tabela 104. Amortização Acumulada Tabela 105. Intangível Tabela 106. Valor Agregado Líquido...127

7 Tabela 107. Balanço em moedas estrangeiras Tabela 108. VaR do BB Consolidado Tabela 109. VaR da Rede Externa Tabela 110. VaR da carteira de Trading Internacional Tabela 111. VaR da carteira de Trading Doméstico Tabela 112. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros 30/09/ Tabela 113. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores Tabela 114. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR 140 Tabela 115. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor Tabela 116. Acompanhamento das Perdas Operacionais Tabela 117. Patrimônio Líquido Tabela 118. Índice de Basileia Conglomerado Econômico-Financeiro Tabela 119. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) Tabela 120. Capital alocado para risco operacional por linha de negócio Tabela 121. PRE para risco de mercado por fator de risco Tabela 122. Mutações do Índice de Basileia Tabela 123. Índice de Imobilização Tabela 124. Capital Econômico Tabela 125. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito Tabela 126. Distribuição do Capital Econômico para Risco Operacional Tabela 127. VaR por fator de risco Tabela 128. Evolução da quantidade de bolsas de estudos concedidas Tabela 129. Treinamento de Funcionários Fluxo 12 meses Tabela 130. Despesa Média Trimestral por Funcionário (DRE Realocada) Tabela 131. Despesas com Participação nos Lucros Tabela 132. Rotatividade de Funcionários Tabela 133. Consumo de Água Tabela 134. Consumo de Papel Tabela 135. Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) Tabela 136. Operações de Microcrédito Tabela 137. Crédito com RSA - Outros Programas Tabela 138. Fundos de Investimento com critério RSA Tabela 139. Reclamações registradas no Banco Central Tabela 140. Participação no capital das empresas Tabela 141. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Tabela 142. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Tabela 143. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade Tabela 144. Destaques Patrimoniais (BNC) Tabela 145. DRE com Realocações (BNC) Tabela 146. Carteira de Crédito (BNC) Tabela 147. Carteira de Crédito por nível de risco (BNC) Tabela 148. Índices de Atraso (BNC) Tabela 149. Destaques Operacionais e Estruturais (BNC) Tabela 150. Principais Indicadores do Resultado (BNC) Tabela 151. Banco Votorantim Destaques do Resultado Tabela 152. Banco Votorantim Realocações (Marcação a Mercado - MKT) Tabela 153. Banco Votorantim Realocações (Variação de Moedas) Tabela 154. Banco Votorantim Realocações (Cédulas de Crédito Bancário) Tabela 155. Banco Votorantim Destaques Patrimoniais Tabela 156. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco Tabela 157. Banco Votorantim Índices de Atraso Tabela 158. Banco Votorantim Carteira de Veículos Tabela 159. Banco Votorantim Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 160. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Tabela 161. Revisão de parceira com Principal Financial Group...183

8 Tabela 162. Balanço Patrimonial Ativo Série Tabela 163. Balanço Patrimonial Passivo Série Tabela 164. Demonstração Resumida do Resultado Societário Série Tabela 165. Demonstração do Resultado com Realocações Série...187

9 Índice de Figuras Figura 1. Lucro (hões) e RSPL (%)...12 Figura 2. Lucro líquido por ação (R$)...12 Figura 3. Rendimentos de Dividendos e JCP (hões)...13 Figura 4. Inadimplência 15 e 90 dias BB stand alone...19 Figura 5. Índice de Basileia...23 Figura 6. ISM da Indústria Países Selecionados...24 Figura 7. Risco-País (Embi) x Taxa de Câmbio (R$/US$)...25 Figura 8. Investimentos Estrangeiros Diretos x Transações Correntes...26 Figura 9. Variação da Produção Industrial...27 Figura 10. Índices de Confiança dos Consumidores e dos Empresários Industriais...28 Figura 11. Taxa de Desemprego (IBGE)...28 Figura 12. Criação Líquida de Postos de Trabalho...29 Figura 13. Evolução do Crédito por Tipo de Instituição Financeira...30 Figura 14. Evolução Recente da Inflação (IPCA)...31 Figura 15. Taxa Básica de Juros x Juros Reais (% ao ano)...32 Figura 16. Distribuição Total do Free Float...35 Figura 17. Participação do Capital Estrangeiro no BB...36 Figura 18. Ações do BB vs. Ibovespa...38 Figura 19. Participação BBAS3 no Ibovespa...39 Figura 20. Volume médio financeiro da BBAS Figura 21. Quantidade média negociada da BBAS Figura 22. Índices de Mercado...41 Figura 23. Organograma dos Comitês...43 Figura 24. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos...54 Figura 25. Composição dos Ativos...55 Figura 26. Participação do Agronegócio no PIB e no mercado de trabalho...66 Figura 27. Balança Comercial (FOB)...66 Figura 28. Produção vs. Área Plantada...67 Figura 29. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa...71 Figura 30. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos...71 Figura 31. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação...72 Figura 32. Seguro Agrícola e Proagro...73 Figura 33. Evolução das operações contratadas com mitigadores de risco...73 Figura 34. Relação Preço/Custo de soja e milho...75 Figura 35. Saldo da Liquidez...78 Figura 36. Participação de Mercado das Captações do BB...79 Figura 37. Evolução do Spread...83 Figura 38. Spread do Crédito por Carteira...84 Figura 39. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)...85 Figura 40. Abertura das Provisões...92 Figura 41. Inadimplência 15 e 90 dias...94 Figura 42. PCLD requerida/op. Vencidas 90 dias BB x SFN (%)...95 Figura 43. Vintage trimestral...98 Figura 44. Vintage anual...98 Figura 45. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I...99 Figura 46. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena II...99 Figura 47. Carteira do Agronegócio estratificada Figura 48. Base de Contas Corrente Figura 49. Administração de Recursos de Terceiros Figura 50. Cartões de Crédito e de Débito Figura 51. Faturamento de Cartões Figura 52. Volume Arrecadado com a Cobrança BB...114

10 Figura 53. Negócios vs. Despesas Figura 54. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 55. Distribuição da Rede de Agências Figura 56. Terminais de Auto-Atendimento Figura 57. Transações por canal de atendimento - % Figura 58. Índices de Cobertura sem ítens extraordinários - % Figura 59. Índice de Eficiência sem ítens extraordinários Figura 60. Outros Indicadores de Produtividade Figura 61. Evolução da Exposição Cambial Figura 62. Composição dos ativos e passivos do BB no País Figura 63. Posição Líquida Figura 64. VaR do Consolidado BB Figura 65. VaR do Consolidado da Rede Externa Figura 66. VaR da carteira Trading Internacional Figura 67. VaR da carteira Trading Doméstico Figura 68. Reserva de Liquidez Tesouraria Nacional Figura 69. Indicador DRL Figura 70. Reserva de Liquidez Tesouraria Internacional Figura 71. Mensuração e instrumentos de gestão Figura 72. Índice de Basileia Conglomerado Econômico-Financeiro Figura 73. Composição do Quadro de Funcionários por Idade Figura 74. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco Figura 75. Composição do Quadro de Funcionários por Nível Educacional Figura 76. Transações automatizadas sem uso de papel Figura 77. Consumo de unidades de toner Figura 78. Carteira de PRONAF/Proger Rural (hões) Figura 79. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC Figura 80. Índice Combinado...168

11 Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação aborda temas como o cenário econômico, performance dos papéis BB, práticas de governança corporativa e gestão de riscos. São analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e o resultado. Além disso, em consonância com o conceito de Triple Bottom Line, o relatório também apresenta indicadores do Desempenho Socioambiental do Banco do Brasil (Capítulo 9), com o intuito de evidenciar a geração de valor dessas iniciativas para acionistas e demais stakeholders do BB. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações e de outras informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Considerando a relevância das transações estratégicas anunciadas a partir do segundo semestre de 2008 (aquisições, incorporações e parcerias), o detalhamento das principais informações relacionadas às empresas vinculadas a negócios em curso e a transações já efetivadas é apresentado neste relatório, evidenciando o impacto das transações sobre os números do BB e trazendo uma simulação (pró-forma) de como ficariam os principais indicadores do Banco caso todas as empresas fossem consolidadas. Em relação à parceria com o Banco Votorantim (BV), a partir deste trimestre, as informações contábeis das contas patrimoniais estarão consolidadas nas demonstrações do BB. Entretanto, nas contas de resultado a consolidação ocorrerá somente a partir do 4T09. Os principais números do BV estão disponíveis em um capítulo específico, assim como os do Banco Nossa Caixa (BNC). No decorrer deste relatório, alguns indicadores e tabelas evidenciam os números do BB segregados das informações de BNC e BV, visando facilitar a comparação e análise. Sobre a aquisição do BNC, desde o 2T09, as informações contábeis já foram consolidadas nas demonstrações do BB. Destaca-se ainda que, a partir do 1T09, todas as demonstrações contábeis e análises gerenciais desenvolvidas têm como base a visão Consolidado Econômico Financeiro, que prevê a consolidação de todas as empresas pertencentes ao grupo econômico. Até então, o relatório Análise do Desempenho trazia a consolidação apenas das empresas financeiras. Informamos que, em favor da comparabilidade, os números apresentados relativos a 2008 também respeitam a mesma visão. Ao final do relatório as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas. ACESSO ON-LINE A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe Reader. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultados e outros também estão disponíveis no site. LINKS DE INTERESSE Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 11 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

12 Sumário do Resultado BB lucra R$ 2,0 bilhões no 3º trimestre de 2009 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ milhões no 3T09, resultado que corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (RSPL) de 26,2%. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente atingiu R$ milhões, montante 2,2% superior ao do trimestre anterior, e correspondente a um retorno recorrente sobre o patrimônio líquido de 23,1%. Nos nove primeiros meses de 2009 o lucro líquido atingiu R$ milhões, o que equivale a RSPL de 25,9%, e crescimento de 2,3% sobre o resultado de igual período do ano anterior. 47,4 27,9 33,6 23,8 33,2 26,2 31,0 25,9 30,5 24,6 26,7 24,5 21,6 23,7 23, , T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 9M08 9M09 Lucro Recorrente Lucro Líquido RSPL Recorrente - % RSPL - % Figura 1. Lucro (hões) e RSPL (%) Lucro por ação de R$ 0,77 no trimestre No trimestre o lucro líquido por ação alcançou R$ 0,77, valor 5,9% superior ao observado no mesmo período do ano anterior. 2,30 2,33 0,65 0,73 1,15 0,65 0,91 0,77 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 9M08 9M09 Figura 2. Lucro líquido por ação (R$) 12 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

13 40% do lucro líquido distribuído aos acionistas A remuneração dos acionistas somou R$ 791 milhões no trimestre, equivalentes a 40% do lucro líquido (payout). Desse montante, foram destinados R$ 475,9 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 315,5 milhões em dividendos T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 9M08 9M09 Figura 3. Rendimentos de Dividendos e JCP (hões) Desempenho confirma estimativas 2009 O desempenho do Banco do Brasil (stand alone) nos nove primeiros meses de 2009 confirma praticamente todas as estimativas divulgadas ao mercado por ocasião do anúncio do resultado do 4T08, à exceção da taxa de imposto, revista na divulgação do 1T09. As demais expectativas de desempenho estão mantidas. A tabela abaixo compara o desempenho do BB nos nove primeiros meses do ano com as estimativas para Tabela 1. Guidance 2009 (BB stand alone) Indicadores Realizado Estimativas 2009 RSPL Recorrente 20,6% 19% - 22% Spread Global Bruto 6,6% 6,8% - 7,2% Depósitos Totais 19,8% 10% - 14% Carteira de Crédito - País 22,0% 13% - 17% PF 35,3% 23% - 25% PJ 23,0% 16% - 19% Agronegócio 11,1% 2% - 5% PCLD 4,6% 3,8% - 4,2% RPS 6,1% 5% - 8% Despesas Administrativas 12,2% 9% - 12% Taxa de Imposto 30,0% 30% - 33% Os principais destaques do resultado e dos indicadores acima são discutidos a seguir Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

14 BB consolida liderança: ativos totais atingem R$ 685,7 bilhões O Banco do Brasil alcançou R$ milhões em ativos totais ao final do terceiro trimestre de A expansão foi de 49,6% em 12 meses e de 14,5% em relação a junho. Estes números já consideram a consolidação de todas as participações em empresas financeiras e não financeiras, bem como as incorporações (BESC e BEP), a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa (BNC) e a efetivação da parceria estratégica firmada com o Banco Votorantim. Além das transações societárias, destaque para o crescimento dos depósitos, que lastreou a expansão vigorosa da carteira de crédito, e das captações no mercado aberto. Tabela 2. Principais Itens Patrimoniais Var. % hões Set08 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Ativos Totais ,6 14,5 Carteira de Crédito ,2 13,1 Títulos e Valores Mobiliários ,0 18,5 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,6 19,0 Depósitos ,3 5,2 à Vista ,6 2,1 de Poupança ,1 4,7 Interfinanceiros ,6 29,1 a Prazo ,6 5,2 Captações no Mercado Aberto ,0 51,3 Patrimônio Líquido ,7 4,0 Para fins de comparabilidade com o guidance 2009, a tabela abaixo apresenta os principais itens patrimoniais do BB stand alone, permitindo a comparação entre o saldo obtido ao final de setembro de 2009 com aquele apresentado no mesmo período de Segregados os efeitos da consolidação do BNC e do Banco Votorantim, o crescimento dos ativos totais do Banco do Brasil foi de 6,7% no trimestre e 24,5% em 12 meses. Entre os ativos, destaque para a carteira de crédito e as aplicações interfinanceiras de liquidez que cresceram, respectivamente, 21,5% e 93,9% em 12 meses. Tabela 3. Principais Itens Patrimoniais (Banco do Brasil stand alone) Var. % hões Set08 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Ativos Totais ,5 6,7 Carteira de Crédito ,5 4,4 Títulos e Valores Mobiliários ,4 9,3 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,9 11,1 Depósitos ,8 0,8 à Vista ,8 1,0 de Poupança ,5 4,8 Interfinanceiros ,4 6,9 a Prazo ,0 (1,0) Captações no Mercado Aberto ,2 40,8 Patrimônio Líquido ,7 4, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

15 Crédito atinge R$ 300 bilhões e BB supera 20% de participação de mercado Em conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e TVM privados, a carteira de crédito do Banco do Brasil encerrou o último trimestre em R$ milhões, crescimento de 41,1% sobre os valores observados ao final de setembro do ano anterior. A carteira de crédito classificada (conforme resolução 2.682) chegou a R$ milhões, expansão de 41,2% em 12 meses e de 13,1% no trimestre. Somente a carteira doméstica cresceu 43,0% no ano e 13,1% sobre o trimestre anterior, superando o crescimento da indústria, de 16,9% em 12 meses. A participação de mercado do BB, em relação ao SFN, chegou a 20,1%. Tabela 4. Carteira de Crédito (Conglomerado) Var. % hões Set08 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Carteira Total ,2 13,1 País ,0 13,1 Pessoa Física ,3 25,2 CDC Consignação ,7 15,0 Financiamento a Veículos ,4 135,4 Pessoa Jurídica ,1 13,2 MPE ,5 4,2 Demais ,2 18,8 Agronegócio ,4 0,6 Exterior ,5 13,0 O crédito às pessoas físicas atingiu R$ milhões ao final do terceiro trimestre, crescimento de 97,3% em 12 meses e de 25,2% sobre o trimestre anterior. A carteira PF alcançou participação relativa de 30,0% em relação à carteira total, ante 27,1% no trimestre anterior e 21,5% ao final de setembro de O crédito consignado e as operações de financiamento a veículos continuam impulsionando a expansão da carteira PF, que desde junho superou a de agronegócios. A carteira PJ (MPE, Médias e Grandes Empresas) somou R$ milhões em setembro, expansão de 37,1% em doze meses. Desconsideradas as consolidações dos bancos Nossa Caixa e Votorantim, a carteira de crédito no país apresenta crescimento de 22,0% em 12 meses. No mesmo conceito a carteira total registra expansão de 21,5%, liderada pelo crédito às pessoas físicas. A tabela a seguir permite entender a evolução dos números stand alone, bem como os impactos da consolidação do Banco Votorantim e a evolução da carteira da Nossa Caixa, que registrou expansão de 13,2% no trimestre. Tabela 5. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico (Banco do Brasil stand alone) Var. % hões Set08 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 BB stand alone ,5 4,4 Pessoa Física ,3 6,3 Pessoa Jurídica ,0 4,6 Agronegócios ,1 0,7 Exterior ,5 13,0 Nossa Caixa ,2 Pessoa Física ,8 Pessoa Jurídica ,7 Agronegócios (3,0) BV* Pessoa Física Pessoa Jurídica Total ,2 13,1 *Montante equivalente a 50% da carteira de crédito do BV 15 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

16 Lucro recorrente reflete robustez da margem financeira, crescimento das receitas de prestação de serviços e controle das despesas A tabela abaixo, extraída do demonstrativo de resultados com realocações, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações pode ser encontrado na seção do Relatório Análise do Desempenho. Tabela 6. DRE com Realocações Fluxo Trimestral Var.% Fluxo 9 Meses Var.% hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Receitas da Intermediação Financeira ,0 0, ,3 Operações de Crédito + Leasing ,8 4, ,4 Resultado de Operações com TVM (11,9) (2,5) ,6 Despesa da Intermediação Financeira (9.862) (7.550) (7.729) (21,6) 2,4 (20.643) (23.553) 14,1 Margem Financeira Bruta ,9 (2,0) ,3 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (1.338) (3.172) (3.017) 125,4 (4,9) (4.559) (8.679) 90,4 Margem Financeira Líquida ,0 (0,2) ,2 Receitas de Prestação de Serviços ,2 2, ,1 Margem de Contribuição ,0 0, ,8 Despesas Administrativas (3.817) (4.892) (4.897) 28,3 0,1 (11.032) (13.720) 24,4 Despesas de Pessoal (2.020) (2.613) (2.693) 33,4 3,1 (5.819) (7.436) 27,8 Outras Despesas Administrativas (1.797) (2.279) (2.203) 22,6 (3,3) (5.213) (6.284) 20,5 Resultado Comercial ,6 0, ,3 Demandas Cíveis 4 (152) (40) - (73,6) (64) (288) 348,8 Demandas Trabalhistas (159) 107 (216) 35,9 - (431) (211) (51,2) Demais Receitas e Despesas (420) (729) (562) 33,6 (23,0) (1.253) (1.829) 46,0 Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro (5,3) (0,8) ,7 Imposto de Renda e Contribuição Social (598) (771) (727) 21,6 (5,7) (1.861) (2.186) 17,5 Participações Estatutárias no Lucro (241) (220) (230) (4,3) 4,5 (754) (653) (13,3) Resultado Recorrente (13,4) 2, (0,9) Tabela 7. Principais Indicadores do Resultado Indicadores - % 3T08 2T09 3T09 9M08 9M09 Spread Global 7,0 7,3 6,7 7,0 6,8 Despesas de PCLD sobre Carteira 3,5 4,2 4,7 3,5 4,7 Índice de Eficiência 1 47,6 42,3 44,6 45,7 43,0 RSPL Recorrente 33,6 23,7 23,1 26,7 21,6 Taxa Efetiva de Imposto 22,7 30,6 29,2 26,9 30,2 (1) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

17 Para conferir maior comparabilidade e permitir o acompanhamento do guidance 2009, a tabela abaixo apresenta o resultado do BB stand alone, comparando o desempenho obtido nos primeiros nove meses de 2009 com aquele apresentado no mesmo período de Tabela 8. DRE com Realocações (Banco do Brasil stand alone) Fluxo Trimestral Var.% Fluxo 9 Meses Var.% hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Receitas da Intermediação Financeira (11,8) (1,4) ,1 Operações de Crédito + Leasing ,5 4, ,4 Resultado de Operações com TVM (26,8) (5,7) ,8 Despesa da Intermediação Financeira (9.862) (6.753) (6.820) (30,8) 1,0 (20.643) (21.848) 5,8 Margem Financeira Bruta ,2 (3,6) ,9 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (1.338) (2.919) (2.779) 107,6 (4,8) (4.559) (8.189) 79,6 Margem Financeira Líquida (6,0) (2,8) ,3 Receitas de Prestação de Serviços ,5 2, ,1 Margem de Contribuição (0,4) (1,1) ,3 Despesas Administrativas (3.817) (4.234) (4.215) 10,4 (0,4) (11.032) (12.379) 12,2 Despesas de Pessoal (2.020) (2.255) (2.314) 14,6 2,6 (5.819) (6.698) 15,1 Outras Despesas Administrativas (1.797) (1.978) (1.901) 5,8 (3,9) (5.213) (5.681) 9,0 Resultado Comercial (10,0) (2,4) ,1 Demandas Cíveis 4 (132) (14) (89,1) (64) (242) 277,5 Demandas Trabalhistas (159) 150 (142) (10,7) - (431) (93) (78,4) Demais Receitas e Despesas (420) (612) (460) 9,4 (24,8) (2.456) (1.610) (34,5) Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro (13,5) (3,9) (2,4) Imposto de Renda e Contribuição Social (598) (705) (662) 10,7 (6,1) (1.861) (2.055) 10,4 Participações Estatutárias no Lucro (241) (220) (218) (9,3) (0,9) (754) (641) (14,9) Resultado Recorrente (21,1) (3,4) (5,3) Tabela 9. Principais Indicadores do Resultado (Banco do Brasil stand alone) Indicadores - % 3T08 2T09 3T09 9M08 9M09 Spread Global 7,0 7,1 6,5 7,0 6,6 Despesas de PCLD sobre Carteira 3,5 4,1 4,6 3,5 4,6 Índice de Eficiência 1 47,6 40,3 42,8 45,7 41,7 RSPL Recorrente 33,6 22,8 20,9 26,7 20,6 Taxa Efetiva de Imposto 22,7 29,8 29,2 26,9 30,0 (1) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

18 Crescimento do crédito ajuda a sustentar a margem financeira bruta A margem financeira bruta (MFB) registrou retração de 2,0% no trimestre e expansão de 37,9% em relação ao 3T08. O comportamento da margem no trimestre foi influenciado pela queda dos spreads e, principalmente, pelas reduções na taxa básica de juros promovidas pelo BACEN. Em contrapartida o crescimento da carteira de crédito compensou parcialmente a queda dos spreads. A consolidação do Banco Nossa Caixa acrescentou R$ milhões à margem financeira bruta do BB nos nove primeiros meses de 2009 (resultados do BNC do 1T09 não foram consolidados). Numa comparação pró-forma, excluindo os efeitos da consolidação, a MFB somou R$ milhões no trimestre, retração de 3,6% em relação ao 2T09 mas expansão de 19,2% em relação ao 3T08. Destaque para o desempenho acumulado nos nove primeiros meses de 2009, quando a margem financeira bruta do BB stand alone atingiu R$ milhões, crescimento de 23,9% sobre igual período de A tabela a seguir apresenta a formação da margem financeira bruta. A contribuição da carteira de crédito em suas principais linhas de negócios pelo cômputo das receitas e custos associados a essas operações, inclusive o custo de captação é destacada. Adicionalmente, são segregados os valores correspondentes à receita com recuperação de créditos baixados para prejuízo e os valores de receitas relativas aos depósitos compulsórios com remuneração. Complementa a formação da margem o item demais receitas, composto principalmente pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações com títulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio. Tabela 10. MFB por linha de negócio Fluxo Trimestral Var.% Fluxo 9 Meses Var.% hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Margem Financeira Bruta ,9 (2,0) ,3 Operações de Crédito ,4 2, ,3 Pessoa Física ,2 6, ,0 Pessoa Jurídica ,3 0, ,7 Agronegócios ,6 (7,5) ,3 Demais ,7 (12,0) ,1 Compulsório Rentável (63,8) 0, (59,5) Recuperação de Crédito ,1 (1,0) ,2 Demais ,5 (16,4) ,5 BB stand alone Margem Financeira Bruta ,2 (3,6) ,9 O impacto da redução das taxas foi parcialmente compensado pelo avanço das receitas com operações de crédito que cresceram 2,6% no trimestre e 44,4% sobre o 3T08, e ganharam espaço na formação da margem financeira bruta. O aumento dos volumes médios assegurou o crescimento das receitas com crédito e compensou o comportamento dos spreads, que apresentaram queda, basicamente em razão dos seguintes fatores: Alteração no mix da carteira de agronegócios, com redução da participação relativa das operações contratadas junto a clientes pessoa física e das operações com recursos equalizáveis, que apresentam melhores margens. Continuidade da tendência de retração no spread das operações com pessoas físicas, em razão da maior concentração da carteira em operações com menor risco associado e, portanto, menores margens, como o crédito consignado e o financiamento a veículos. Entre as demais fontes de receitas, houve estabilidade tanto no compulsório rentável quanto na recuperação de crédito. A linha demais apresentou retração de 16,4% no trimestre e foi a maior responsável pela queda da Margem Financeira Bruta. Esta linha inclui as operações com títulos e as 18 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

19 aplicações interfinanceiras, instrumentos que normalmente estão mais correlacionados ao comportamento da taxa básica de juros. O spread global bruto encerrou o trimestre em 6,7%, ante 7,3% no trimestre anterior. Nos nove primeiros meses de 2009, o spread ficou em 6,8%. Esses valores consideram a consolidação do Banco Nossa Caixa. Para permitir melhor acompanhamento das estimativas, apuramos o spread global do BB stand alone, que registrou 6,6% nos 9M09, ligeiramente abaixo do guidance atual. Tabela 11. Spread Anualizado hões 3T08 2T09 3T09 9M08 9M09 Operações de Crédito 9,4 10,4 10,2 9,2 9,9 Pessoa Física 22,0 21,2 20,6 21,9 19,8 Pessoa Jurídica 6,6 7,5 7,4 6,5 7,2 Agronegócios 5,2 5,5 4,9 4,9 5,3 Demais 4,5 4,4 3,6 3,1 7,8 Spread Global 7,0 7,3 6,7 7,0 6,8 Inadimplência no BB mostra sinais de arrefecimento O acompanhamento mensal da carteira de crédito interna do BB (stand alone) aponta para retração na inadimplência a partir de setembro. Pela primeira vez desde o início de 2009 tanto o índice que mede as operações vencidas há mais de 90 dias, quanto aquele que aponta o percentual vencido há mais de 15 dias, apresentaram retração. O percentual de operações vencidas há mais de 15 dias retrocedeu para 5,9% em setembro, ante 6,2% em agosto. Já o percentual da carteira vencida há mais de 90 dias registrou queda de 10 pontos base, para 3,9%. 5,2 2,9 5,2 3,0 3,1 5,3 5,6 3,2 3,5 6,3 3,6 5,9 3,6 6,0 6,2 4,0 3,9 5,9 Jan/09 Fev/09 Mar/09 Abr/09 Mai/09 Jun/09 Jul/09 Ago/09 Set/09 ICRED_15 ICRED_90 Figura 4. Inadimplência 15 e 90 dias BB stand alone Qualidade da carteira se mantém superior à do Sistema Financeiro Nacional Em relação à qualidade da carteira, o risco médio ficou em 5,7% em setembro de 2009, 20 pontos base abaixo do observado em junho de 2009, e abaixo do risco médio do Sistema Financeiro Nacional, que ao final de setembro ficou em 7,2%, mesmo índice observado no trimestre anterior. A inadimplência acima de 90 dias da carteira total encerrou o trimestre em 3,6%, ante 3,3% em junho. No SFN o percentual de operações vencidas há mais de 90 dias manteve-se em 4,4% ao final dos dois últimos trimestres Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

20 Tabela 12. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito (BB+BV+BNC) % Set/08 Jun/09 Set/09 Operações Vencidas/Carteira de Crédito 3,7 5,6 6,9 Provisão/Carteira de Crédito 5,5 7,0 6,7 Operações vencidas + 60 dias/total da Carteira 2,6 3,8 4,1 Operações vencidas + 90 dias/total da Carteira 2,2 3,3 3,6 Provisão/Operações Vencidas + 60dias 213,8 187,2 161,1 Provisão/Operações Vencidas + 90dias 250,2 214,0 183,4 Risco Médio BB 5,2 5,9 5,7 Risco Médio SFN 5,1 7,2 7,2 Operações Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 3,0 4,4 4,4 Não obstante a percepção de melhora do ambiente econômico e de negócios, o Banco do Brasil mantém a prudência em relação ao saldo das provisões para risco de crédito e ao percentual de cobertura da carteira. O saldo das provisões encerrou setembro em R$ milhões, crescimento de 7,4% sobre o observado em junho. O índice de cobertura das provisões sobre o saldo total da carteira de crédito ficou em 6,7%. Destaque para o montante de provisões adicionais, que chegou a R$ milhões. Segregando-se os efeitos da consolidação da Nossa Caixa e Banco Votorantim, as provisões encerrariam o trimestre em R$ milhões, crescimento de 53,0% no ano e de 3,6% sobre o trimestre anterior. O índice de cobertura da carteira pelas provisões encerraria o trimestre em 7,0%, mesmo percentual do trimestre anterior. Tabela 13. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Var.% hões Set/08 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Requerida ,4 8,6 Adicional ,5 1,2 Total ,5 7,4 As despesas de provisão registraram retração de 4,9% no trimestre, o que contribuiu para que o índice que mede a relação entre essas despesas e a carteira total encerrasse o 3T09 em 1,2%, queda de 10 pontos base em relação ao trimestre anterior. Apesar da redução das despesas no trimestre, a relação entre a despesa em 12 meses e a carteira média do mesmo período alcançou 4,7%, ante 4,2% nos 12 meses findos no trimestre anterior. O crescimento deste indicador decorre da fraca base de comparação, uma vez que o terceiro trimestre de 2008 foi eliminado do cálculo, e até aquele trimestre a economia brasileira ainda não havia sofrido os efeitos da crise financeira mundial. Tabela 14. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito hões 3T08 2T09 3T09 (A) Despesas de PCLD Trimestral (1.338) (3.172) (3.017) (B) Despesas de PCLD - 12 Meses (6.056) (9.241) (10.919) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira - 3 Meses (E) Média da Carteira - 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,7 1,3 1,2 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,5 4,2 4, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

21 Eficiência operacional: despesas sob controle, RPS volta crescer As despesas administrativas, que incluem as despesas de pessoal e as outras despesas administrativas, somaram R$ milhões, crescimento de 28,3% sobre o 3T08, e de apenas 0,1% sobre o trimestre anterior. As despesas administrativas registraram queda de 0,4% sobre o trimestre anterior, quando considerados apenas os números do BB, antes da consolidação da Nossa Caixa. O desempenho das despesas no trimestre é resultado de um enorme esforço de gestão sobre as outras despesas administrativas, que caíram 3,9% e compensaram um aumento já previsto nas despesas de pessoal. As despesas de pessoal stand alone cresceram 2,6% no trimestre em razão dos impactos do reajuste salarial concedido aos funcionários e do aumento de 0,5% do quadro médio no período (sem os funcionários da Nossa Caixa). Nos nove primeiros meses de 2009 as despesas do BB stand alone registraram crescimento de 12,2% sobre igual período de Esse percentual é inferior ao patamar de crescimento observado nos seis primeiros meses de 2009, e próximo ao teto da range de estimativas que consta do guidance No segundo trimestre haviam sido registradas despesas adicionais de aproximadamente R$ 111 milhões, associadas ao IPO da VISANET e ao aprimoramento da consolidação das coligadas e controladas não financeiras. Desconsideradas essas despesas atípicas, o crescimento sobre os primeiros nove meses de 2008 seria de 11,2%. Tabela 15. Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 BB consolidado ,3 0, ,4 Despesas de Pessoal ,4 3, ,8 Outras Despesas Administrativas ,6 (3,3) ,5 BNC , Despesas de Pessoal , Outras Despesas Administrativas , BB stand alone ,4 (0,4) ,2 Despesas de Pessoal ,6 2, ,1 Outras Despesas Administrativas ,8 (3,9) ,0 O controle das despesas administrativas foi acompanhado de um aumento nas receitas de prestação de serviços, que cresceram 2,6% no trimestre e 20,2% em relação ao 3T08. Na comparação entre os primeiros nove meses de 2009 e o mesmo período de 2008, a expansão chega a 13,1%. Mesmo desconsiderados os efeitos da consolidação do Banco Nossa Caixa, a expansão dos negócios e da base de clientes colaboraram para uma expansão de 2,4% dessas receitas no trimestre, e de 9,5% sobre o observado no mesmo período do ano anterior. O fluxo dos nove primeiros meses de 2009, que permite uma melhor projeção e acompanhamento do guidance, evidencia uma expansão de 6,1% nas receitas de prestação de serviços do BB stand alone sobre o mesmo período do ano anterior. Tabela 16. Receitas de Prestação de Serviços Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 BB consolidado ,2 2, ,1 BNC , BB stand alone ,5 2, ,1 O desempenho favorável das receitas de prestação de serviços e o controle das despesas administrativas, aliados à expansão das demais receitas operacionais, contribuíram para melhorar o índice de eficiência operacional. O índice do conglomerado dos nove primeiros meses de 2009 ficou em 21 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

22 43,0% e o índice stand alone ficou em 41,7%. Este índice havia registrado 45,7% no mesmo período de Eventos extraordinários Os efeitos extraordinários agregaram R$ 215 milhões ao lucro líquido do BB no 3º trimestre de 2009 e R$ 978 milhões no cômputo geral dos nove meses de Dentre esses efeitos, destacam-se: 3T09 Exercício da Opção de Ações Suplementares (greenshoe), por meio da qual o BB vendeu o lote de ações da VISANET, o que gerou resultado extraordinário de R$ 209 milhões antes de impostos. Alienação parcial de investimentos, correspondente a 56,1% das ações do conglomerado BB (Banco Múltiplo, Visanet e VisaVale) na empresa Visa Inc., gerando resultado extraordinário positivo de R$ 361 milhões no 1T08. Em setembro de 2009, foi realizada a venda de parte das ações restantes gerando uma receita extraordinária da ordem de R$ 141 milhões. Cessão de créditos baixados à Ativos SA, gerando receitas de R$ 119 milhões. Despesas de demandas cíveis de planos econômicos de R$ 84 milhões. 2T09 Despesa extraordinária incorrida no 2T09, correspondente a provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ 676 milhões conforme fato relevante publicado em Alienação de 7,1% do capital social da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento Visanet Brasil, coligada do BB Banco de Investimento S/A BB-BI, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ milhões no 2T09. Despesas de demandas cíveis de planos econômicos de R$ 193 milhões. Cessão de créditos baixados à Ativos SA, gerando receitas de R$ 271 milhões. 1T09 Despesa de R$ milhões, antes de impostos, referente ao complemento da provisão para fazer frente a demandas trabalhistas, cíveis e fiscais, conforme fato relevante publicado em Receita de R$ milhões relativa ao reconhecimento de créditos tributários originados da alteração da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL de 9% para 15%, conforme fato relevante publicado em A tabela abaixo detalha os efeitos extraordinários do trimestre: Tabela 17. Itens Extraordinários hões 3T09 9M09 Lucro Líquido Recorrente (+) Efeitos Extraordinários do Período Venda da Participação na VISA Internacional Planos Econômicos (84) (372) Cessão de créditos PCLD Adicional - (676) Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais - (1.367) Créditos tributários - diferencial de alíquota CSLL Alienação de Investimentos Visanet Brasil Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (171) 24 Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

23 Índice de basileia reflete OPA da Nossa Caixa e parceria com o Banco Votorantim O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou setembro/09 em 13,0%, redução de 235 pontos base em relação ao trimestre anterior. A Basileia apresentada permite ao Banco expandir sua carteira de crédito em R$ milhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. A redução observada no período decorre da OPA por meio da qual o Banco do Brasil adquiriu a participação de minoritários no Banco Nossa Caixa (atingindo 99,32% de participação no capital total) e da efetivação da parceria estratégica com o Banco Votorantim. 15,6 14,7 4,9 4,5 12,5 13,0 4,1 4,2 15,2 15,0 15,3 4,3 4,6 4,5 13,0 3,9 10,7 10,2 8,4 8,8 10,9 10,4 10,8 9,1 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Nível I Nível II Figura 5. Índice de Basileia Impactos futuros no Índice de Basileia O Banco do Brasil concluiu a emissão de instrumentos de capital e dívida que deverão beneficiar seus índices de capital. Além da emissão de bônus perpétuos no montante de US$ 1,5 bilhão concluída em outubro, o BB captou, em novembro, R$ 1,0 bilhão por meio de uma operação de dívida subordinada. Dadas as características de subordinação dos bônus perpétuos, o Banco do Brasil pleiteará junto ao Banco Central que o valor seja enquadrado como capital de nível 1. A estimativa é que o efeito combinado das duas operações eleve o índice de capital do Banco a 13,9% (Nível 1: 9,74%; Nível 2: 4,12%), mantendo as demais premissas utilizadas no cálculo em setembro/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

24 1 Ambiente Econômico Ao longo do terceiro trimestre tornaram-se mais nítidos os sinais de atenuação/reversão do ambiente recessivo global, como exemplificado pelos dados do índice ISM (Institute for Supply Management) das principais economias em resposta às políticas de estímulos monetários e fiscais adotadas por diversos governos. Figura 6. ISM da Indústria Países Selecionados Embora persistam incertezas em relação ao ritmo da retomada, em especial nas economias avançadas, tal conjuntura produziu efeitos adicionais favoráveis sobre os níveis de liquidez e sobre o apetite ao risco, com importantes impactos na recuperação das bolsas de valores e cotações de diversas commodities. Nesse panorama e refletindo a eficácia das políticas econômicas contracíclicas adotadas internamente, a economia brasileira apresentou inequívocos sinais de reaceleração do nível de atividade, o que reforça a percepção dos mercados quanto à maior capacidade de resiliência do País a choques externos. A restauração do fluxo internacional de capitais (mesmo que sem voltar aos patamares pré-crise), a redução do risco-país e as perspectivas de crescimento econômico permaneceram favorecendo a atratividade do Brasil à entrada de recursos externos, com desdobramentos adicionais sobre a valorização da moeda doméstica Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

25 Figura 7. Risco-País (Embi) x Taxa de Câmbio (R$/US$) Respondendo à retomada econômica doméstica, as importações avançaram 24,1% no trimestre, ante o trimestre imediatamente anterior. No período, o volume exportado apresentou aumento de 8,0%. O resultado foi uma importante expansão da corrente de comércio (exportações + importações), de US$ 66,6 bilhões para US$ 76,3 bilhões, no acumulado em cada um dos trimestres encerrados em junho e setembro, respectivamente. O saldo comercial, por sua vez, apresentou superávit de US$ 7,3 bilhões nos três meses encerrados em setembro, resultado ainda robusto, embora inferior ao observado no trimestre anterior (U$ 10,95 bilhões). Diante do fluxo positivo de recursos para o País, o Banco Central prosseguiu com sua política de aquisição de reservas, cujo saldo ao final de setembro (US$ 224,2 bilhões) foi 8,0% superior ao observado em igual mês do ano passado (US$ 207,5 bilhões), reforçando a posição do Brasil de credor líquido em dólares. Além disso, em setembro, o fluxo dos investimentos estrangeiros diretos acumulado em 12 meses alcançou US$ 31,9 bilhões, financiando com folga o déficit em conta corrente de US$ 17,2 bilhões no mesmo período Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

26 Figura 8. Investimentos Estrangeiros Diretos x Transações Correntes Sob essa conjuntura, a agência de classificação de risco Moody s, corroborando decisões tomadas pelas agências Standard and Poor s e Fitch Rating em 2008, elevou a nota de crédito do Brasil em moeda estrangeira e em moeda doméstica, classificando-o como grau de investimento. Assim e de forma inédita, o País foi reconhecido como investment grade pelas três principais agências de classificação de risco. Adicionalmente, a Moody s também colocou o País com perspectiva positiva, elevando a probabilidade de upgrades adicionais. Além do reconhecimento da consistência das políticas macroeconômicas implementadas e da maior resiliência do País a crises, a condição de grau de investimento reflete principalmente as melhores perspectivas de crescimento, conforme sinalizado pelos indicadores recentes de nível de atividade econômica. O fim da recessão técnica foi confirmado pela expansão de 1,9% do PIB no segundo trimestre de 2009 (trim./trim. anterior, sazonalmente ajustado), o que representa taxa anualizada próxima a 8,0%. Esse movimento foi liderado, pela ótica da oferta, pelos resultados favoráveis na indústria e nos serviços e, entre os componentes da demanda, pelo consumo das famílias, esse último registrando o segundo aumento consecutivo, neste tipo de comparação. Em agosto, a produção industrial cresceu 1,2% frente ao mês anterior e registrou, pelo oitavo mês consecutivo, alta nessa base de comparação (dados sazonalmente ajustados). Em relação ao acumulado entre setembro e dezembro de 2008, período de intensificação da crise financeira em que a indústria recuou 26,6%, a atividade fabril expandiu-se 13,5% no ano (jan-ago), tendo recuperado, portanto, mais da metade da perda verificada no final do ano passado. Na comparação interanual (ago/09-ago/08), a velocidade de retração continua em desaceleração Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

27 Figura 9. Variação da Produção Industrial A recuperação da atividade industrial também é ratificada pelo Índice de Confiança da Indústria (ICI) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. Em setembro, o índice com ajuste sazonal alcançou 109,9 pontos, a nona alta consecutiva e o maior nível desde setembro do ano passado (115,5 pontos). Dessa forma, o ICI se encontra acima de sua média histórica (99,6 pontos) e somente 4,8% abaixo do nível pré-crise. No mesmo sentido, o índice de confiança dos consumidores, mesmo apresentando ligeira estabilidade no trimestre (em torno de 112 pontos), também se encontra bastante próximo ao patamar pré-crise (112,8 pontos em set/08) e acima de sua média histórica (107,6 pontos) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

28 Figura 10. Índices de Confiança dos Consumidores e dos Empresários Industriais Os dados do mercado de trabalho igualmente corroboram o ambiente econômico favorável. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego alcançou 7,7% da população economicamente ativa (PEA), em setembro, o menor patamar registrado ao longo de 2009 e igual à taxa observada em setembro de No trimestre (jul-set), a taxa média de desemprego ficou em 7,9% do PEA, praticamente igual à do mesmo período em 2008 (7,8%). Figura 11. Taxa de Desemprego (IBGE) 28 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

29 Considerando o mercado formal, as estatísticas do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, identificaram a criação de 252,6 mil postos de trabalho em setembro, o segundo melhor saldo líquido de toda a série histórica para o mês de setembro. Vale destacar, que a criação líquida de empregos no período de fevereiro a setembro deste ano (1.034,4 mil) já superou o número de vagas fechadas entre nov/2008 e jan/2009 (797,4 mil). Figura 12. Criação Líquida de Postos de Trabalho Em adição aos incentivos fiscais e monetários, um dos principais vetores da recuperação da economia tem sido o crédito. Em set/09, o total de empréstimos do sistema financeiro atingiu R$ 1.347,4 bilhão, com incremento real de 1,3% em relação a ago/09 e o quinto mês consecutivo de aumento mensal real. Em doze meses, a variação acumulada atingiu 16,9%, em termos nominais, e 12,0% em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA). O destaque são as operações de empréstimos à pessoa física, cujas taxas acumuladas foram de 17,1% e 12,2%, respectivamente, nessas mesmas bases de comparação. Já os créditos concedidos à pessoa jurídica, apresentaram em 12 meses, variação nominal de 6,1% e real de 1,7%. Em proporção do PIB, o volume total de crédito alcançou, em setembro, o histórico patamar de 45,7%. No referido mês, a participação dos bancos públicos no total da carteira de crédito do sistema financeiro nacional atingiu 40,6%, frente a 34,2% em set/08. O aumento do market share dos bancos públicos foi resultante da trajetória crescente do volume de crédito concedido por essas instituições desde a eclosão da crise financeira internacional, em comparação ao maior conservadorismo das instituições privadas nacionais e estrangeiras Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

30 Figura 13. Evolução do Crédito por Tipo de Instituição Financeira 30 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

31 No que se refere à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) apresentou variação de apenas 0,6% no trimestre encerrado em setembro, ante 1,3% no trimestre anterior. No ano (jan-set), esse índice acumula variação de 3,2% e em 12 meses, 4,3%. Portanto, abaixo do valor da meta central de inflação. Figura 14. Evolução Recente da Inflação (IPCA) Entretanto, analisando o cenário prospectivo e considerando os riscos inflacionários associados ao ritmo de recuperação da atividade econômica, bem como aos efeitos cumulativos e defasados da distensão das condições financeiras e dos impulsos fiscais já implementados, o Banco Central interrompeu, em setembro, o ciclo de redução da taxa básica de juros (Selic), fixando-a em 8,75% a.a. Tanto esse patamar nominal quanto o real (ex-ante) são inéditos na histórica econômica contemporânea do Brasil Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

32 Fonte: Banco Central do Brasil *Taxas de juros nominais deflacionadas pela mediana das expectativas do mercado para o IPCA numa perspectiva 12 meses à frente (média mensal da pesquisa diária focus do BCB). Figura 15. Taxa Básica de Juros x Juros Reais (% ao ano) 32 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

33 Tabela 18. Principais Indicadores Econômicos 3T08 2T09 3T09 Atividade Econômica PIB (variação % em 12 meses) 6,3 1,3 - Consumo das Famílias 6,9 3,5 - Consumo do Governo 5,0 4,2 - Formação Bruta do Capital Fixo 16,0 (2,2) - Exportações 3,2 (7,6) - Importações 22,0 (0,8) - Utilização da Capacidade Instalada (%) 84,0 79,5 - PEA (Variação % em 12 meses) 2,1 0,7 1,0 Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 8,2 8,1 8,1 Emprego Formal criação líquida no trimestre (mil empregos) 725,2 357,3 633,1 Emprego Formal criação líquida (variação % em 12 meses) 44,4 (79,3) - Produção Industrial (variação % em 12 meses) 6,8 (6,5) - Setor Externo Transações Correntes (variação % em 12 meses) (1,6) (1,4) (1,2) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 14,1 7,3 5,0 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 206,5 208,4 224,2 Risco País (pontos final de período) 304,0 281,0 242,0 Balança Comercial (U$$ bilhões - acumulado no ano) 19,7 14,0 21,3 Exportações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 150,9 70,0 111,8 Importações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 131,2 56,0 90,5 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 1,9 2,0 1,8 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) (4,1) 22,6 (0,1) Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 11,9 0,7 (0,7) IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 12,3 1,5 (0,4) IPCA IBGE (% acumulado em 12 meses) 6,3 4,8 4,3 Selic (% - fim de período) 13,75 9,25 8,75 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 11,7 12,4 11,3 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 1,4 1,7 1,2 TJLP - IBGE (% - fim de período) 6,25 6,25 6,00 Libor (% - fim de período) 2,7912 1,2075 0,5969 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 4,2 2,0 - DBSP (% PIB) 55,6 63,7 - DLSP (% PIB) 37,8 43,1 - Indicadores de Crédito Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) 38,7 43,9 45,7 Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 2,8 4,3 4,4 PF 7,3 8,6 8,2 PJ 1,6 3,4 4,0 Taxa de aplicação Total (% a.a.) 40,4 36,6 35,3 PF 53,1 45,6 43,6 PJ 28,3 27,4 26,3 Spread Total (% a.a.) 26,4 27,2 26,0 PF 38,6 35,8 33,4 PJ 14,7 18,2 17,7 Prazo médio (em meses) PF 16,2 15,9 16,9 PJ 10,3 8,9 9, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

34 2 Papéis do BB 2.1 Ações Ao final do terceiro trimestre do ano de 2009, o capital social do Banco do Brasil era de R$ ,89 composto por ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista é o Tesouro Nacional, com 65,4% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ com 10,4% e o BNDESPar Empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que possui 2,5% do capital. As demais ações, no total de 21,7%, encontram-se pulverizadas no mercado (free float). As ações registradas em tesouraria, no total de ações, correspondem às ações de acionistas minoritários dissidentes das incorporações do Banco do Estado de Piauí e do Banco do Estado de Santa Catarina. Tabela 19. Composição Acionária % Acionistas 3T08 2T09 3T09 Tesouro Nacional 64,7 65,6 65,4 Previ 10,4 10,2 10,4 BNDESPar 2,5 2,5 2,5 Ações em Tesouraria - 0,0 0,0 Ações BESC e BESCRI 0,9 - - Free Float 21,5 21,7 21,7 Pessoas Físicas 5,5 5,6 5,3 Pessoas Jurídicas 4,5 5,0 4,8 Capital Estrangeiro 11,5 11,1 11,7 Total 100,0 100,0 100,0 A política de remuneração aos acionistas do Banco do Brasil para 2009 considera índice payout de 40% do lucro líquido, definido em reunião do Conselho de Administração realizada em e a periodicidade é trimestral para o pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio, conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco. Dessa forma, no terceiro trimestre deste ano, o Banco destinou aos acionistas o montante de R$ 791,4 milhões, sendo R$ 475,9 milhões na forma de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0, por ação no período) e R$ 315,5 milhões em Dividendos (R$ 0, por ação). Tabela 20. Distribuição dos Dividendos/JCP hões 3T08 2T09 3T09 TN 483,3 616,4 517,6 PREVI 77,5 95,4 82,1 BNDES 18,6 23,4 19,7 PF 41,4 52,5 41,6 PJ 33,2 47,3 38,1 Capital Estrangeiro 85,9 104,1 92,3 Total 746,8 939,2 791, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

35 A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com pouca participação no capital. Como pode ser observado na tabela seguinte, acionistas (94,0%) respondem por 1,4% do capital, enquanto que acionistas (6,0%) detêm 98,6% do total das ações. Tabela 21. Acionistas por Faixa de Ações Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,02 11 a 50 ações , ,09 51 a 100 ações , , a 1000 ações , ,19 Acima de 1000 ações , ,59 Total , ,00 Tabela 22. Free Float por Faixa de Ações Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,10 11 a 50 ações , ,41 51 a 100 ações , , a 1000 ações , ,50 Acima de 1000 ações , ,50 Total , ,00 A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizados no mercado (21,7%), ou seja, o free float, observa-se uma predominância do Capital Estrangeiro (53,7%), seguido das Pessoas Físicas (24,2%) e das Pessoas Jurídicas (22,2%). Set/08 Jun/09 Set/09 25,8% 25,7% 24,2% 53,5% 51,1% 53,7% 20,7% 23,2% 22,2% Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro Figura 16. Distribuição Total do Free Float 35 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

36 Participação de Estrangeiros Desde 2002 tem sido observado um expressivo aumento da participação de investidores estrangeiros no capital do Banco. Com as Ofertas Públicas de Ações do Banco, realizadas em 2006 e 2007 e a Subscrição dos Bônus B e C, a participação dos estrangeiros aumentou consideravelmente, passando de 3,4% em 2005 para 11,3% ao final o ano passado. Neste trimestre, essa participação está em 11,7%. Conforme divulgado em 17 de setembro de 2009 por meio de fato relevante, o limite de participação de estrangeiros no capital social do BB foi elevado de 12,5% para 20, 0%. Na oportunidade, outro decreto presidencial autorizou a emissão de American Depositary Receipts (ADR) lastreados em ações ordinárias do BB. Em vista disso, o BB prosseguirá ao lançamento do programa de ADR no mercado dos EUA. 9,9 11,3 11,7 7,2 0,9 1,6 2,8 3, T09 Figura 17. Participação do Capital Estrangeiro no BB 36 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

37 2.2 Bônus Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI pro rata temporis. A distribuição e algumas características dos Bônus C, em setembro de 2009, estão representadas conforme as tabelas seguintes: Tabela 23. Composição dos Bonistas C Set/08 % Set/09 Pessoas Físicas 33,3 73,2 Pessoas Jurídicas 52,3 21,1 Capital Estrangeiro 14,4 5,7 Total 100,0 100,0 Tabela 24. Séries de Bônus C Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$ Bônus C BBAS a ,91 57,75 Numa simulação, considerando-se o total de 2.568,2 milhões de ações, a diluição potencial no capital do Banco é de 0,7%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais de capital e de que a quantidade remanescente dos bônus C seja exercida no vencimento (31.03 a ). Conversão: 1 Bônus = 3, ações Total de Ações = Tabela 25. Diluição Esperada do Capital Bônus Qtde de Bônus Qtde de Ações Diluição do Capital - % Série C , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

38 2.3 Performance das Ações Mercado No terceiro trimestre, indicadores favoráveis do sistema financeiro internacional impulsionaram as bolsas e a liquidez dos mercados. Pode-se citar as reduções dos spreads nos mercados monetários nos países desenvolvidos, quedas no custo de captação das empresas via emissão de títulos, a própria recuperação das principais bolsas de valores e a redução da intensidade de aperto dos parâmetros para concessão de empréstimos bancários. Assim, notou-se melhora no grau de aversão ao risco em nível global. Pelo lado da economia real, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os mercados imobiliários do Reino Unido e dos Estados Unidos já demonstram sinais de estabilização. Os recentes indicadores econômicos sinalizam, na avaliação da OCDE, que está em curso um processo de retomada do nível de atividade mundial mais rápido do que se antecipava há alguns meses. Consequentemente, a Organização espera que a deterioração sem precedentes das condições do mercado de trabalho ao redor do mundo dos últimos meses deve começar a perder força. Internamente, o Comitê de Políticas Monetárias (Copom) interrompeu o ciclo de redução dos juros. Levando-se em consideração, entre outros aspectos, a flexibilização da política monetária já implementada, o Comitê avaliou que o patamar atual da taxa básica de juros (8,75% ao ano) é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas ao longo do horizonte relevante e para a recuperação não inflacionária da atividade econômica. Ações BB Em decorrência da melhoria das perspectivas da economia mundial, os preços das principais ações do mercado financeiro brasileiro tiveram valorização no 3T09. As ações BBAS3 encerraram o trimestre cotadas a R$ 31,23, valorização de 48,% em doze meses, contra valorização de 24,2% do Ibovespa. 48,7% 24,2% set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 BB Ibovespa Fonte: Economática Figura 18. Ações do BB vs. Ibovespa 38 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

39 Participação no Ibovespa O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice quadrimestral representativo do mercado acionário brasileiro, composto por papéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índice de Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade de negócios de cada papel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do total de papéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Ibovespa. A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Ibovespa pode ser verificada no gráfico seguinte. Na carteira teórica do Ibovespa para o próximo quadrimestre (Set/09 Dez/09), o Banco ocupa a 12ª posição. As Ofertas Públicas realizadas em 2006 e 2007 e o desdobramento das ações, na proporção 1:3, favoreceram o aumento de liquidez do papel no mercado, permitindo o acesso de pequenos investidores às ações do Banco. 11,381 1,590 10,969 10,779 1,675 1,713 11,307 1,893 12,162 2,379 11,613 2,443 11,992 2,404 12,479 2,337 11,831 2,124 Jan/07 - Abr/07 Mai/07 - Ago/07 Set/07 - Dez/07 Jan/08 - Abr/08 Mai/08 - Ago/08 Set/08 - Dez/08 Jan/09 - Abr/09 Mai/09 - Ago/09 Set/09 - Dez/09 BBAS3 Indústria Bancária Fonte: Bovespa Figura 19. Participação BBAS3 no Ibovespa A melhora nas perspectivas da economia mundial contribuiu para o crescimento dos negócios envolvendo as ações do Banco do Brasil. A quantidade média negociada de ações no 3T09 (4.446) superou os níveis anteriores ao inicio da crise internacional no 3T08 (3.476) e sofreu um pequeno decréscimo com relação ao 2T09 (4.726). Já o volume médio negociado, atingiu R$ bilhões no 3T09, contra R$ bilhões do 3T08. R$ T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Fonte: Economática Figura 20. Volume médio financeiro da BBAS Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

40 Unidades T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Fonte: Economática Figura 21. Quantidade média negociada da BBAS3 Índices de Mercado O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capital aplicado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou 8,97x em setembro último, contra 8,25x no mesmo período de O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 0,77 no 3T09 contra R$ 0,73 no 3T08. O índice Preço/VPA de 2,38 em setembro de 2009 indica que a ação do Banco está sendo negociada por mais de duas vezes o VPA, ou seja, o Banco está avaliado na Bovespa a 238% do valor de seu Patrimônio Líquido. A capitalização de mercado atingiu R$ milhões ao final de setembro de 2009 contra R$ milhões no mesmo período do ano anterior, crescimento de 37,4%. A capitalização do free float registrou R$ milhões, superior aos R$ milhões em setembro de No 3T09, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 791,4 milhões, sendo R$ 475,9 milhões a título de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0, por ação no período) e R$ 315,5 milhões a título de Dividendos (R$ 0, por ação no período). O Dividend Yield no 3T09, apurado com base na divisão do dividendo distribuído no trimestre pelo valor de mercado do Banco, atingiu 1,0%. Os gráficos a seguir evidenciam o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últimos trimestres Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

41 Preço / Lucro 12 meses Lucro Líquido por Ação - R$ 14,88 9,80 10,11 8,25 8,97 4,28 5,34 6,16 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 1,15 0,92 0,65 0,73 0,91 0,65 0,77 0,49 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Preço / Valor Patrimonial VPA - R$ 3,10 2,31 2,52 2,09 1,26 1,40 1,68 2,38 9,80 9,99 10,37 10,87 11,66 12,02 12,60 13,11 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Capitalização de Mercado - hões Capitalização do Free Float - hões Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Lucro Líquido - hões Rendimentos de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Dividend Yield - % Indice Payout - % 3,1 4,6 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 1,6 1,0 1,3 1,6 1,7 1,0 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 ** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007 Figura 22. Índices de Mercado 41 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

42 3 Governança Corporativa O Banco do Brasil tem se destacado por práticas que garantem o equilíbrio de direitos entre acionistas e pela prestação de contas aos investidores e à sociedade, bem como pela sustentabilidade dos negócios e pela ética no relacionamento com seus públicos. Prova disso é a participação do BB no Novo Mercado da Bovespa, segmento que reúne as instituições com as mais rigorosas práticas de Governança Corporativa, e a presença das ações da Empresa nos índices ITAG e IGC, índices que reúnem, respectivamente, as empresas com Tag Along diferenciado, e aquelas com as melhores práticas de governança corporativa. A administração dos negócios tem sido pautada não apenas pelo atendimento à legislação aplicável, mas por divulgar ao mercado o maior detalhamento possível sobre as atividades, de forma tempestiva e sem perder de vista a qualidade nas informações prestadas. Além da ampla gama de relatórios e de informações disponibilizadas na CVM e no site de RI, das reuniões APIMEC e outros eventos com acionistas, o Banco tem convocado o mercado para conferências sempre que a administração entende ser necessário clarificar temas específicos sobre a Empresa. A postura adotada pelo BB por ocasião da nova estratégia de expansão dos negócios por aquisições reforça o compromisso com a transparência: no intuito de reduzir ao máximo a assimetria de informações, e no melhor interesse dos acionistas minoritários, o BB divulgou ao mercado os laudos de avaliação das empresas envolvidas em aquisições, incorporações e parcerias estratégicas. Administração São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Auditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-presidentes) e por 27 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Conselho Fiscal permanente. As decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis da Empresa. Com o propósito de envolver todos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentes negócios do Banco, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico que garantem agilidade e segurança às tomadas de decisão. A sofisticada estrutura de governança desenvolvida pelo Banco se reflete na gestão diária dos negócios, que tem entre suas premissas uma rígida estrutura de alçadas decisórias e a segregação de funções. As operações de crédito, por exemplo, são analisadas de forma independente pelas áreas de negócio, que avaliam as características e a atratividade de cada operação, e pela Diretoria de Crédito, que define a exposição máxima por cliente, e estabelece limites individualizados por modalidade de negócios. No mesmo sentido, o desenvolvimento de novos produtos é submetido a todas as Diretorias e Unidades intervenientes, que analisam de forma segregada todos os aspectos envolvidos no negócio, como sua estrutura, precificação e riscos envolvidos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

43 Comitê de Auditoria Conselho Diretor Risco Global COMITÊ DE PREVENÇÃO A ILÍCITOS FINANC./CAMBIAIS COMITÊ DE NEGÓCIOS Risco de Mercado e Liquidez Participação de Diretores Risco de Crédito Risco Operacional Tecnologia da Informação Superior Disciplinar Prevenção a Ilícitos Financ./Cambiais Limite de Crédito Operações Administrativo Operac. e de Racionalização de Custos Comunicação Negócios Recursos Operações Desburocratização e Gestão de Custo Intranet Internet Comitê Subcomitê Cenários Econômico- Financeiros Segurança da Informação Cessão de Funcionários Acordo de Trabalho Comissão Figura 23. Organograma dos Comitês Destaques do período Conclusão da Parceria Estratégica com o Banco Votorantim Em o Banco do Brasil divulgou fato relevante ao mercado informando que concluiu, junto à Votorantim Finanças, o estabelecimento de parceria estratégica por meio do qual o BB passou a deter participação de 49,99% do capital votante e 50,00% do capital social total do Banco Votorantim. O negócio foi aprovado pelo Banco Central do Brasil em Limite da Participação de Estrangeiros no Capital e Programa de ADR Em o Banco do Brasil divulgou fato relevante informando a assinatura de decretos presidenciais em que elevaram o limite máximo da participação de estrangeiros no capital do BB de 12,5% para 20,0% e autorizaram a emissão de ADR (American Depositary Receipts) com lastro em ações ordinárias do Banco do Brasil. Em vista desses decretos o BB informou que dará prosseguimento ao lançamento de seu programa de ADR. Novo Presidente do Conselho de Administração O Banco do Brasil comunicou ao mercado em que o Conselho de Administração, em vista da renúncia do Sr. Bernard Appy, elegeu o Sr. Nelson Henrique Barbosa Filho para exercer o cargo de presidente daquele conselho. Encerramento de OPA da Nossa Caixa Em o Banco do Brasil comunicou ao mercado a conclusão da Oferta Publica de Aquisição de Ações Ordinárias de emissão do Banco Nossa Caixa (BNC). Ao final da OPA o BB passou a deter 99,32% do capital total do BNC. Seguridade Além dos eventos que marcaram o terceiro trimestre de 2009, cabe registrar que o BB anunciou recentemente a reorganização societária de sua área de seguridade (vide fato relevante divulgado em ) e o início de tratativas, sem efeito vinculante, visando à aquisição da participação acionária mantida pela União Federal na IRB-Brasil Re S.A. (fato relevante de ) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

44 4 Informações Úteis Tabela 26. Informações Úteis 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 357,8 414,2 416,1 458,9 521,3 591,9 598,8 685,7 Patrimônio Líquido 24,3 25,4 26,4 27,9 29,9 30,9 32,4 33,7 Carteira de Crédito 160,7 172,8 190,1 202,2 224,8 241,9 252,5 285,5 Depósitos 188,3 189,8 195,2 229,8 270,8 305,0 310,8 327,0 à Vista 51,3 44,1 43,6 43,0 51,9 47,3 49,1 50,1 De Poupança 45,8 48,1 49,1 52,7 55,0 70,6 69,0 72,2 a Prazo 85,5 90,9 96,5 127,6 149,6 178,5 185,1 194,7 Rentabilidade Lucro Líquido por Ação - R$ 0,49 0,92 0,65 0,73 1,15 0,65 0,91 0,77 Lucro Recorrente por Ação - R$ 0,52 0,61 0,58 0,79 0,63 0,59 0,67 0,69 Rentabilidade s/ o PL Médio An. % 22,2 43,5 27,9 30,5 47,4 23,8 33,2 26,2 Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio An. % 23,6 27,6 24,6 33,6 24,5 21,6 23,7 23,1 Rentabilidade Acum. em 12 meses s/ PL Médio % 22,5 25,5 25,4 26,1 30,4 28,9 30,1 29,0 Rentabilidade s/ Ativos Médios An. % 1,4 2,5 1,6 1,7 2,4 1,2 1,6 1,2 Spread An. % 7,8 7,2 7,1 7,0 7,2 6,6 7,3 6,7 Produtividade Eficiência (sem Itens Extraordinários) - % 49,9 44,7 46,1 45,7 45,7 42,0 42,3 44,6 RPS / Despesas de Pessoal (DRE Soc.) - % 110,5 150,8 136,4 123,4 125,8 93,4 137,1 121,2 RPS / Despesas Administrativas (DRE Soc.) - % 61,2 77,9 72,9 66,0 66,3 50,4 63,9 64,0 Desp. de Pessoal por Colaborador (DRE Soc.) - R$ Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 16,7 17,0 17,1 17,3 16,4 16,8 16,6 16,7 Contas Corrente por Colaborador Ativos por Colaborador Cart. de Créd./Pontos Atend. hões 10,5 11,3 12,4 13,1 14,1 14,1 14,1 15,4 Qualidade da Carteira de Crédito PCLD / Carteira de Crédito - % 6,4 6,2 5,9 5,5 6,1 6,4 7,0 6,7 PCLD / (E + F + G + H) - % 111,4 108,0 105,3 105,4 107,5 106,0 114,2 114,0 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 93,6 93,8 94,1 94,5 93,9 93,6 93,0 93,3 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 14,7 16,3 15,8 16,5 17,4 19,2 18,5 20,4 Índice de Basileia- % 15,6 14,7 12,5 13,0 15,2 15,0 15,3 13,0 Quantidade Total de Ações - milhões 2.475, , , , , , , ,2 Mercado de Capitais Preço / Lucro 12 meses 14,88 9,80 10,11 8,25 4,28 5,34 6,16 8,98 Preço / Valor Patrimonial 3,10 2,31 2,52 2,09 1,26 1,40 1,68 2,38 Capitalização de Mercado - hões VPA - R$ ** 9,80 9,99 10,37 10,87 11,66 12,02 12,60 13,11 Preço da Ação - R$ ** 30,40 23,11 26,15 22,75 14,68 16,87 21,18 31,23 Dados Estruturais Total de Pontos de Atendimento Base de Clientes mil Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Colaboradores Funcionários Estagiários Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

45 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Ratings Globais Fitch Ratings Individual C/D C/D C/D C/D C/D C/D C / D C / D Curto Prazo em Moeda Local F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Curto Prazo em Moeda Estrangeira F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Moody's Força Financeira C C C C C C C C+ Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP NP NP P-3 Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Depósitos de LP em Moeda Local A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 Dívida de LP em Moeda Estrangeira Ba2 Ba2 Ba2 Ba3 Ba3 Baa2 Baa2 Baa2 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Compulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota (1) 45% 45% 45% 45% 42% 42% 42% 42% Adicional (2) 8% 8% 8% 8% 5% 5% 5% 5% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 30% 30% 30% 30% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 21% 21% 21% 21% Depósitos de Poupança Alíquota (3) (5) 20% 20% 20% 20% 15% 15% 15% 15% Adicional (2) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* (5) 65% 65% 65% 65% 70% 70% 70% 70% Livre 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota (4) 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional (2) 8% 8% 8% 8% 5% 5% 4% 4% Livre 77% 77% 77% 77% 80% 80% 81% 81% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% *No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural. As legendas abaixo referem-se às alíquotas vigentes ao final do 3T09. (1) Recolhido em espécie sem remuneração (2) A partir de 01/12/2008, o recolhimento passou a ser em títulos públicos federais vinculados no Selic, corrigido pelo PU dos papéis vinculados. (3) Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17% a.a. (4) A partir de 14/11/2008 a exigibilidade passou a ser cumprida 60% em espécie, sem remuneração, e 40% em títulos públicos federais vinculados no Selic. (5) Alíquota informada na tabela refere-se à Poupança Rural. No caso da poupança habitacional a alíquota encontra-se em 20% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

46 5 Demonstrações Contábeis Resumidas 5.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Saldos Var. % hões Set/08 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 ATIVO ,6 14,5 Circulante e Não Circulante ,1 14,6 Disponibilidades ,8 34,3 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,6 19,0 Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos ,0 18,5 Títulos Disponíveis para Negociação ,4 40,8 Títulos Disponíveis para Venda ,6 13,1 Títulos Mantidos até o Vencimento ,5 1,0 Instrumentos Financeiros Derivativos ,6 118,5 Relações Interfinanceiras (18,3) 7,3 Depósitos no Banco Central (25,6) 8,0 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados ,5 10,8 Compulsórios s/ Depósitos Remunerados (39,7) 5,6 Demais ,9 3,6 Relações Interdependências ,0 58,3 Operações de Crédito ,2 14,6 Setor Público ,8 76,7 Setor Privado ,5 13,3 (Provisão para Operações de Crédito) (10.783) (16.904) (18.118) 68,0 7,2 Operações de Arrendamento Mercantil ,5 42,5 Op. de Arrendamento e Subarrendamento a Receber ,4 42,7 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (44) (153) (225) 415,7 46,6 Outros Créditos ,1 3,0 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,0 (1,4) Carteira de Câmbio (29,2) (13,6) Rendas a Receber ,8 8,1 Negociação e Intermediação de Valores ,9 (70,4) Créditos Específicos ,8 2,5 Operações Especiais ,5 0,1 Créditos de Oper. de Seguros, Previdência e Capitalização ,9 16,1 Crédito Tributário ,5 5,7 Ativo Atuarial ,7 3,5 Devedores por Depósitos em Garantia ,5 2,0 Diversos ,2 17,2 (Provisão para Outros Créditos) (1.121) (1.725) (1.671) 49,1 (3,1) (Com Característica de Concessão de Crédito) (360) (702) (728) 102,1 3,8 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (760) (1.023) (943) 24,0 (7,9) Outros Valores e Bens ,2 28,0 Participações Societárias Outros Valores e Bens ,4 9,3 (Provisões para Desvalorizações) (165) (187) (191) 15,6 2,0 Despesas Antecipadas ,3 29,1 Permanente ,3 9,7 Investimentos ,8 27,8 Imobilizado de Uso ,4 2,1 Imobilizado de Arrendamento (58,1) (19,4) Intangível ,3 (0,9) Diferido (21,0) (10,4) 46 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

47 Tabela 28. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Saldos Var. % hões Set/08 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 PASSIVO ,6 14,5 Circulante e Não Circulante ,5 15,3 Depósitos ,3 5,2 Depósitos à Vista ,6 2,1 Depósitos de Poupança ,1 4,7 Depósitos Interfinanceiros ,6 29,1 Depósitos a Prazo ,6 5,2 Outros Depósitos ,2 24,6 Captações no Mercado Aberto ,0 51,3 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,9 133,1 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ,2 44,7 Relações Interfinanceiras ,5 4,3 Relações Interdependências ,4 (9,1) Obrigações por Empréstimos ,8 3,7 Empréstimos no Exterior ,8 3,7 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais ,3 18,3 Tesouro Nacional (13,7) (20,9) BNDES ,6 34,6 CEF (4,0) Finame ,8 11,0 Outras Instituições ,1 35,2 Obrigações por Repasses do Exterior ,9 (2,7) Instrumentos Financeiros Derivativos ,2 136,3 Outras Obrigações ,5 5,9 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados (5,1) (7,8) Carteira de Câmbio (1,9) (5,3) Sociais e Estatutárias ,9 7,1 Fiscais e Previdenciárias ,8 10,3 Negociação e Intermediação de Valores (1,0) (16,0) Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização ,2 7,1 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,9 (0,6) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (7,2) (9,0) Operações Especiais ,0 9,7 Obrigações por Operações com Loterias Dívida Subordinada ,1 11,7 Passivo Atuarial ,0 1,3 Diversas ,8 9,5 Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Controladas (97,3) Patrimônio Líquido ,7 4,0 Capital ,4 0,0 (Capital a Realizar) Reservas de Capital (0,0) (0,0) Reservas de Reavaliação (7,7) (2,1) Reservas de Lucros ,3 (2,3) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos (33) ,8 Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) - (31) (31) - - Contas de Resultado , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

48 5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 29. Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Receitas da Intermediação Financeira ,7 1, ,1 Operações de Crédito ,8 3, ,9 Operações de Arrendamento Mercantil ,2 (0,4) ,8 Resultado de Op. Com TVM (11,9) (2,5) ,6 Resultado com Instrumentos Fin. Deriv. (85) (451) (664) 682,9 47,1 (232) (1.176) 406,7 Resultado de Operações de Câmbio (50) ,7 (33) Resultado das Aplicações Compulsórias (63,8) 0, (59,5) Result. Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização ,0 (19,7) ,4 Despesa da Intermediação Financeira (11.409) (11.415) (10.841) (5,0) (5,0) (25.688) (33.387) 30,0 Operações de Captação no Mercado (7.068) (7.067) (7.320) 3,6 3,6 (17.180) (22.149) 28,9 Operações de Empr., Cessões e Repasses (2.973) (483) (593) (80,1) 22,9 (3.794) (1.792) (52,8) Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.367) (3.865) (2.928) 114,2 (24,3) (4.714) (9.447) 100,4 Resultado Bruto da Intermediação Finan ,8 21, ,4 Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.449) (1.167) (1.875) 29,4 60,6 (3.943) (5.706) 44,7 Receitas de Prestação de Serviços ,1 3, ,3 Rendas de Tarifas Bancárias ,6 (0,0) ,4 Despesas de Pessoal (2.377) (2.506) (2.909) 22,4 16,1 (6.449) (8.568) 32,9 Outras Despesas Administrativas (2.069) (2.871) (2.596) 25,5 (9,6) (5.742) (8.158) 42,1 Outras Despesas Tributárias (577) (860) (807) 39,9 (6,2) (1.748) (2.335) 33,6 Resultado de Particip. em Colig. Contr. 496 (576) (275) - (52,3) 664 (941) - Result. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização ,6 (16,8) ,3 Outras Receitas Operacionais ,1 (36,2) ,6 Outras Despesas Operacionais (1.396) (3.217) (2.367) 69,6 (26,4) (4.666) (6.956) 49,1 Resultado Operacional ,6 5, (12,7) Resultado Não Operacional ,3 (73,4) ,7 Resultado Antes da Tributação s/ Lucro ,0 (21,6) ,2 Imposto de Renda e Contribuição Social (216) (1.559) (1.062) 392,1 (31,9) (1.125) (1.440) 28,0 Participações Estatutárias no Lucro (241) (300) (258) 7,3 (13,8) (754) (785) 4,2 Participações Minoritárias nas Controladas - (1) (1) - 23,8 - (1) - Lucro Líquido ,0 (15,7) , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

49 5.3 Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 30. Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Receitas da Intermediação Financeira ,0 0, ,3 Operações de Crédito (4) (14) ,0 4, ,5 Operações de Arrendamento Mercantil ,2 (0,4) ,8 Resultado de Operações com TVM (12) (11,9) (2,5) ,6 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (85) (451) (664) 682,9 47,1 (232) (1.176) 406,7 Resultado de Operações de Câmbio (50) ,7 (33) Resultado das Aplicações Compulsórias (63,8) 0, (59,5) Resultado Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização ,0 (19,7) ,4 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) 496 (592) (292) - (50,7) 204 (968) - Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) ,8 (58,0) ,5 Hedge Fiscal (5) - (439) (216) - (50,9) - (719) - Despesa da Intermediação Financeira (9.862) (7.550) (7.729) (21,6) 2,4 (20.643) (23.553) 14,1 Operações de Captação no Mercado (3) (6.889) (7.067) (7.136) 3,6 1,0 (16.849) (21.761) 29,2 Op. de Emp., Cessões e Repasses (2.973) (483) (593) (80,1) 22,9 (3.794) (1.792) (52,8) Margem Financeira Bruta ,9 (2,0) ,3 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (6) (22) (1.338) (3.172) (3.017) 125,4 (4,9) (4.559) (8.679) 90,4 Margem Financeira Líquida ,0 (0,2) ,2 Rendas de Tarifas ,2 2, ,1 Receitas de Prestação de Serviços ,1 3, ,3 Rendas de Tarifas Bancárias ,6 (0,0) ,4 Res. de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização ,6 (16,8) ,3 Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (7) (489) (806) (760) 55,6 (5,6) (1.647) (2.184) 32,6 Margem de Contribuição ,0 0, ,8 Despesas Administrativas (3.817) (4.892) (4.897) 28,3 0,1 (11.032) (13.720) 24,4 Despesas de Pessoal (8) (18) (2.020) (2.613) (2.693) 33,4 3,1 (5.819) (7.436) 27,8 Outras Despesas Administrativas (8) (9) (17) (18) (1.797) (2.279) (2.203) 22,6 (3,3) (5.213) (6.284) 20,5 Outras Despesas Tributárias (7) (88) (7) (23) (73,4) 234,1 (95) (73) (23,2) Resultado Comercial ,6 0, ,3 Risco Legal (155) (45) (256) 65,0 465,4 (496) (498) 0,5 Demandas Cíveis (8) (11) (20) 4 (152) (40) - (73,6) (64) (288) 348,8 Demandas Trabalhistas (8) (20) (159) 107 (216) 35,9 - (431) (211) (51,2) Outros Componentes do Resultado (525) (740) (590) 12,4 (20,2) (1.661) (1.885) 13,5 Res. de Part. em Colig. e Control. (1) (12) (13) (16) ,8 8,9 (88) 27 - Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (526) (755) (607) 15,5 (19,6) (1.573) (1.912) 21,5 Outras Rec Op (2) (3) (4) (10) (18) ,6 15, ,9 Outras Desp Op (2) (6) (9) (11) (1.415) (1.891) (1.920) 35,7 1,5 (4.052) (5.454) 34,6 Resultado Operacional (2,8) (1,4) ,7 Resultado Não Operacional (12) (23) (72,7) 169, (86,3) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (5,3) (0,8) ,7 IR e Contribuição Social (5) (10) (11) (12) (14) (15) (18) a (23) (598) (771) (727) 21,6 (5,7) (1.861) (2.186) 17,5 Benefício Fiscal de Juros sobre/ o Capital Próprio ,9 4, ,7 Participações Estatutárias no Lucro (241) (220) (230) (4,3) 4,5 (754) (653) (13,3) Participações Minoritárias nas Controladas (11) - (26) (1) - (94,8) - (27) - Resultado Recorrente (13,4) 2, (0,9) Itens Extraordinários (170) (52,9) ,4 Venda da Participação na VISA Internacional (12) (60,9) Alienação de Investimentos - Telemar (16) Reavaliação de Participações Consolidadas (13) Planos Econômicos (11) (192) (193) (84) (56,1) (56,4) (328) (372) 13,6 Cessão de créditos (14) (56,0) ,6 Eficiência Tributária (15) Substituição da Base de Cartões (17) (54) - - Passivos Contigentes (BESC) (18) (360) (360) - - Crédito Tributário (BESC) (19) PCLD Adicional (22) - (676) (676) - Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais (20) (1.367) - Créditos tributários - diferencial de alíquota CSLL (21) Alienação de Investimentos Visanet Brasil (23) (85,2) Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (24) 188 (362) (171) - (52,7) (80,2) Ativo Atuarial PREVI Ajustes (10) Lucro Líquido ,0 (15,7) , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

50 5.3.1 Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) Segregar os itens extraordinários e apresentar o resultado recorrente do período; b) Alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário: Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial; Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro); Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; d) Identificar e anular os efeitos de operações de Hedge Fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a Taxa Efetiva de Imposto e sobre a Margem Financeira. Em relação a essas operações cabe informar: A variação cambial incidente sobre os investimentos mantidos no exterior impacta o resultado do Banco do Brasil por meio da conta de equivalência patrimonial. Para minimizar os efeitos da oscilação do câmbio no resultado, o Banco busca nivelar suas posições de câmbio via operações no mercado financeiro ou com posições comerciais assumidas com clientes; De acordo com a legislação fiscal vigente, o resultado da equivalência patrimonial dos investimentos no exterior não sensibiliza as bases de cálculo dos tributos (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), ao contrário do resultado gerado pelo hedge cambial, o que gerou ganhos de R$ 183 milhões no 3º trimestre de 2008, e poderia gerar perdas nos períodos seguintes caso o Real volte a apresentar trajetória consistente de valorização; Para reduzir as variações no resultado, o Banco decidiu assumir posição vendida em moeda estrangeira, considerando o valor necessário para a efetiva proteção, inclusive computando-se os efeitos fiscais, conforme art. 4º da Circular de ; A posição vendida é assumida por meio da contratação de hedge superior ao montante dos ativos a serem protegidos, em operação conhecida como Hedge Fiscal, ou overhedge. O valor do Hedge Fiscal é estabelecido de forma que o resultado final das operações de hedge, descontado do seu efeito sobre os impostos, seja igual ao impacto da oscilação do câmbio no resultado, o que aprimora a proteção e reduz a volatilidade do resultado; Realocações na Margem Financeira Bruta (1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado de Participações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos e passivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens do Balanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread seria calculado de forma incorreta. Os valores dessas realocações foram de (R$ 592 milhões) no 2T09 e de (R$ 292 milhões) no 3T09. (2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo: 50 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

51 Tabela 31. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais hões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Rendas de Operações Especiais (16,8) (5,2) (4,5) Rendas de Créditos Específicos (4,6) (0,4) ,8 Resultado de Reajuste Cambial (9) (59,3) ,6 Receitas de Reajuste Cambial (59,4) ,5 Despesas de Reajuste Cambial (9) (1.548) (626) 6.598,5 (59,6) (769) (2.318) 201,5 Total ,8 (58,0) ,5 (3) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Captação no Mercado. Referente à reversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupança registrados nos encerramentos dos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocação de forma a evidenciar corretamente a Margem Financeira Bruta. Esta realocação é realizada somente nos primeiro e terceiro trimestres do ano. Os encargos foram de R$ 179 milhões no 3T08 e de R$ 185 milhões no 3T09. Na visão acumulada em 9 meses os valores foram R$ 331 no 9M08 e de R$ 387 no 9M09. (4) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Crédito correspondente ao montante das receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito. A partir de janeiro/2008 essas receitas passaram a ser contabilizadas em Outras Receitas Operacionais, sendo necessária sua realocação para o grupamento de Operações de Crédito para fins de comparabilidade. As receitas de equalização totalizaram R$ 441 milhões no 2T09 e R$ 395 milhões no 3T09. (5) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. No terceiro trimestre de 2009, dada a valorização do real frente ao dólar, o Hedge Fiscal impactou negativamente a Margem Financeira Bruta em R$ 216 milhões, valor que realocamos para repor o impacto positivo nas Despesas Tributárias sobre o Faturamento (de R$ 23 milhões) e sobre o IR e CSLL (R$ 193 milhões). Realocações na Margem Financeira Líquida (6) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem característica de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD é realocada para Outras Despesas Operacionais. No 2T09 esta realocação foi de R$ 18 milhões e no 3T09 foi de R$ (89 milhões), dos quais R$ 2 milhões foram provenientes de operações do Banco Nossa Caixa. Realocações na Margem de Contribuição (7) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, são realocadas as Despesas Tributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição. No 2T09 essa realocação foi de R$ 853 milhões e no 3T09 de R$ 783 milhões. Realocações no Resultado Operacional (8) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupo denominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das despesas administrativas e dar maior transparência a esse tipo de risco. Os montantes realocados no 2T09 e 3T09 foram respectivamente: - Demandas trabalhistas: (R$ 107 milhões) e R$ 216 milhões. No 3T09 o Banco Nossa Caixa respondeu por R$ 74 milhões; 51 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

52 - Demandas cíveis: (R$ 152 milhões) e (R$ 40 milhões). O BNC respondeu por (R$ 26 milhões) no terceiro trimestre do ano. (9) A partir do 1T09, atendendo a determinação do Banco Central, parte dos prêmios pagos a clientes passou a ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas. No intuito de manter a comparabilidade e considerando a natureza dos valores desembolsados, realocamos todo o montante para Outras Despesas Operacionais, conforme vinha sendo contabilizado até dezembro de Os valores realocados para os períodos 2T09 e 3T09 foram R$ 371 milhões e R$ 380 milhões, respectivamente. Desses montantes, R$ 112 milhões no 2T09 e R$ 117 milhões no 3T09 são referentes ao BNC. (10) Referente ao reconhecimento de receitas oriundas da revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da PREVI, à luz da Deliberação 371/00 da CVM. O valor relativo ao 1T09 foi contabilizado no 2T09. Dessa forma, fez-se necessário a contabilização de (R$ 166 milhões), líquido de impostos, no 1T09 para efeito de comparabilidade. Itens Extraordinários (11) Demandas cíveis de Planos Econômicos gerando despesas extraordinárias de R$ 193 milhões no 2T09 e de R$ 84 milhões (R$ 86 milhões provenientes de operações do Banco Nossa Caixa) no 3T09. A partir do segundo trimestre do ano corrente o montante dessas demandas provenientes do Banco Nossa Caixa começaram a ser contabilizadas em conjunto com as do Banco do Brasil. (12) Alienação parcial de investimentos, correspondente a 56,1% das ações do conglomerado BB (Banco Múltiplo, Visanet e VisaVale) na empresa Visa Inc., gerando resultado extraordinário positivo de R$ 361 milhões no 1T08. Em setembro de 2009, foi realizada a venda de parte das ações restantes gerando uma receita extraordinária da ordem de R$ 141 milhões no 3T09. (13) A partir do primeiro trimestre de 2008 o Banco passou a consolidar de forma proporcional suas participações em diversas empresas. Em função da avaliação pelo Método de Equivalência Patrimonial de participações em empresas que não eram avaliadas dessa forma, foram apuradas receitas extraordinárias de R$ 241 milhões no 1T08. A consolidação das participações foi objeto de Fato Relevante divulgado em 29 de abril de (14) Cessão de créditos baixados à Ativos SA, gerando receitas extraordinárias no montante de R$ 271 milhões no 2T09 e de R$ 119 milhões no 3T09. Na visão acumulada em 9 meses os valores foram R$ 67 no 9M08 e de R$ 391 no 9M09. (15) Eficiência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento da dedutibilidade das despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possível obter uma eficiência tributária aproximadamente no valor de R$ 302 milhões no 1T08 e de R$ 110 milhões no 2T08. (16) Alienação de ações da Telemar Participações, pertencentes à Alutrens Participações, controlada pela Brasilcap Capitalização S.A. e pela Brasilveículos Companhia de Seguros S.A., empresas coligadas do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ 142 milhões no 2T08. (17) Despesa de R$ 54 milhões proveniente da substituição da base de cartões de crédito com tarja magnética por cartões com chip. Ao final do 2T08 os cartões com chip representavam 95,5% da base de cartões de crédito. (18) Despesas extraordinárias no 3T08 de R$ 238 milhões líquido de impostos, correspondente a reforço de provisões para Passivos Contingentes trabalhistas, cíveis e fiscais originários do BESC, visando adequá-los aos critérios de avaliação adotados pelo BB. Os valores brutos foram realocados das contas Outras Receitas Operacionais (R$ 79 milhões), Despesas de Pessoal (R$ 198 milhões), Outras Despesas Administrativas (R$ 83 milhões), e Imposto de Renda e Contribuição Social (R$ 122 milhões) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

53 (19) Crédito Tributário ativado no 3T08, no montante de R$ 194 milhões, oriundo de diferenças intertemporais e CSLL a compensar gerados no Besc/Bescri. Valores não ativados naquelas instituições por não haver expectativa de realização dentro dos prazos estabelecidos pelo BACEN. (20) Como resultado do processo de reavaliações periódicas dos impactos patrimoniais originados dos processos judiciais em que o Banco do Brasil figura como réu, autor ou parte interessada, foi realizada despesa de R$ milhões, antes de impostos, referente ao complemento da provisão para fazer frente a demandas trabalhistas, cíveis e fiscais. (21) Também em razão de reavaliação dos impactos esperados de processos judiciais, foi realizada receita de R$ milhões relativa ao reconhecimento de créditos tributários originados da alteração da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL de 9% para 15%. O reconhecimento desse crédito tributário decorre da reavaliação da perspectiva de êxito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), número 4101/DF, contra a elevação da alíquota da CSLL do setor financeiro. (22) Despesa Extraordinária incorrida no 2T09, correspondente a Provisão Adicional para Créditos de Liquidação Duvidosa no montante de R$ 676 milhões conforme Fato Relevante publicado em O reforço de provisão decorre de ajustes nos modelos estatísticos do Banco, em simulações de cenários de stress, caso venha a aumentar a volatilidade das taxas de inadimplência da carteira de crédito devido aos reflexos de um possível agravamento da crise econômica mundial. A partir da edição da Resolução CMN 3.674/08, as provisões excedentes passaram a compor o patrimônio de referência nível I, para fins de apuração do índice de capital. (23) Alienação de 8,1% do capital social da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento Visanet Brasil, coligada do BB Banco de Investimento S/A BB-BI, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ milhões no 2T09 e R$ 209 milhões no 3T09 (devido ao exercício do greenshoe que só foi contabilizado no 3T09). O Banco do Brasil ainda continua sendo um dos principais acionistas dessa companhia, atualmente responsável por 23,53% das ações da companhia supracitada. (24) A partir do 4T08 a DRE com Realocações passou a segregar os efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações no Lucros e Resultados (PLR), e a unificar os efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela abaixo demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR. Tabela 32. Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Venda da Particip. na VISA Internacional - - (63) - - (129) (63) (51,4) Alienação de Investimentos - Telemar Reavaliação de Particip. Consolidadas Planos Econômicos (42,7) (56,3) ,1 Cessão de créditos (120) (53) - (55,9) - (173) - Eficiência Tributária Substituição da Base de Cartões Passivos Contigentes (BESC) Crédito Tributário (BESC) PCLD Adicional Prov. p/ demandas trab., cíveis e fiscais Créditos tributários dif. de alíquota CSLL (99) - Alienação de Investim. Visanet Brasil - (627) (93) - (85,2) - (719) - Ativo Atuarial PREVI Ajustes Total 188 (362) (171) - (52,7) (80,2) 53 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

54 6 Análise Patrimonial 6.1 Composição Patrimonial O Banco do Brasil alcançou R$ milhões em ativos totais ao final do terceiro trimestre de 2009, expansão de 49,6% em 12 meses e de 14,5% em relação ao 2T09. Estes números já consideram a consolidação de todas as participações em empresas financeiras e não financeiras, bem como as incorporações (BESC e BEP), a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa (BNC) e a participação de 50% no capital do Banco Votorantim (BV). A partir do 1T09 e do 3T09, a consolidação das informações contábeis do BNC e do Banco Votorantim, respectivamente, trouxeram alterações no mix de Ativos e Passivos do BB. A partir daqueles trimestres a participação relativa dos Ativos Rentáveis em relação aos Ativos Totais começou a apresentar trajetória de crescimento. Ao final do 3T09 a participação relativa dos Ativos Rentáveis chegou a 82,6%, ante 81,4% no trimestre anterior e 80,4% em igual período de Quanto ao mix de Passivos, houve aumento da participação relativa dos Passivos Onerosos, que encerrou o trimestre em 71,9%, ante 69,5% no 2T09. Em igual período do ano anterior, esses passivos representavam 68,2% do Passivo Total. Ativos Rentáveis 1 vs. Passivos Onerosos 2 - % 17,5 32,1 17,4 30,6 19,8 32,3 19,6 31,8 19,6 31,3 19,4 29,5 18,6 30,5 17,4 28,1 82,5 67,9 82,6 69,4 80,2 67,7 80,4 68,2 80,4 68,7 80,6 70,5 81,4 69,5 82,6 71,9 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Ativos Rentáveis Passivos Onerosos Demais Ativos Demais Passivos Figura 24. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos 3 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 4 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

55 6.2 Análise dos Ativos A evolução dos Ativos no trimestre decorreu principalmente do desempenho dos Ativos de Liquidez exceto TVM, que avançaram 19,6% aliado ao crescimento das Operações de Crédito e Leasing, que cresceram 15%. Há que se destacar a consolidação do Banco Nossa Caixa, que explica em grande medida o comportamento do Mix de Ativos a partir do início de 2009 e do Banco Votorantim a partir deste trimestre. Os ativos do BNC e do BV estavam concentrados principalmente em operações com Títulos e Valores Mobiliários. Além disso, os ativos de liquidez (exceto TVM), que cresceram fortemente ao final de 2008 em razão da expansão dos depósitos em ritmo superior ao da carteira de crédito, apresentaram crescimento de 19,6% no 3T09 e aumentaram sua participação relativa neste trimestre chegando a 24,2% dos Ativos totais. Retirando-se o efeito Banco Votorantim a evolução seria de 15,3% no trimestre. 15,1 18,7 14,4 17,0 24,0 23,5 23,2 24,2 20,5 19,7 19,8 18,7 16,7 18,7 18,3 18,9 37,8 36,4 39,8 38,3 37,2 35,2 36,4 36,6 3,8 3,4 3,4 3,3 3,2 3,4 3,5 3,2 22,8 21,8 22,5 22,7 19,0 19,1 18,6 17,0 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Demais Ativos Crédito Tributário Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários Ativos de Liquidez exceto TVM Figura 25. Composição dos Ativos Tabela 33. Composição dos Ativos hões Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Ativos Totais Ativos de Liquidez exceto TVM Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito e Leasing Crédito Tributário Demais Ativos *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro 55 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

56 6.3 Carteira de Títulos A Carteira de Títulos apresentou Crescimento de 18,5% no trimestre e 51% em relação aos valores observados ao final do 3T08. A consolidação da participação de 50% do Banco Votorantim agregou R$ 9,8 bilhões. Desconsiderando-se o efeito Banco Votorantim o crescimento da carteira de títulos seria de 9,5% no trimestre e 39,6% em doze meses. Tabela 34. Carteira de Títulos por Categoria hões Saldos Part. % Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Set/08 Mar/09 Títulos e Valores Mobiliários ,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação ,8 34,3 Títulos Disponíveis p/ Venda ,0 40,6 Títulos Mantidos até o Vencimento ,8 23,7 Instrumentos Financ. Derivativos ,5 1,3 *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro Em relação à composição da carteira de títulos por prazo, observa-se que no trimestre houve um maior direcionamento para papéis com prazo entre 5 e 10 anos, que passaram a apresentar participação relativa de 11,4% da carteira total. Tabela 35. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % hões Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , Total 56 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

57 6.4 Crédito Tributário Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado). Em maio de 2007, os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial foram reativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição da provisão relativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo. O saldo de Crédito Tributário (CT), incluindo números consolidados do BNC e BV, atingiu R$ milhões em setembro, 5,7% superior aos valores observados ao final de jun/09. Na comparação anual, o crescimento do estoque de CT foi de 48,5%. Importante destacar que, conforme fato relevante divulgado ao mercado em 29/04/2009, o Banco do Brasil ativou no 1T09 créditos tributários no montante de R$ milhões. O reconhecimento decorre da reavaliação da perspectiva de êxito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), número 4101/DF, contra a elevação da alíquota da CSLL do setor financeiro, de 9% para 15%. Os créditos tributários provenientes de diferenças intertemporais representam 78,5% do estoque. As diferenças intertemporais decorrem do fato de a legislação tributária não permitir a inclusão de determinadas despesas na base de cálculo dos impostos no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa). Destaca-se que a consolidação das contas patrimoniais do Banco Nossa Caixa a partir do final do 1T09 e do Banco Votorantim, a partir do 3T09, contribuiu com R$ R$ milhões e R$ 682 milhões, respectivamente, em créditos tributários. Tabela 36. Abertura do Crédito Tributário hões Dez/07 Mar/08** Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Diferenças Intertemporais Contribuição Social a Compensar IR e CS Ação Judicial Demais* Total de Crédito Tributário IR/ Lair -% 28,8 30,0 28,8 22,7 25,5 31,1 30,6 29,2 * Inclui Prejuízos Fiscais e Bases Negativas e Marcação a Mercado, Créditos Tributários no Exterior e Pasep e Cofins **A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro A tabela acima demonstra a abertura do estoque de créditos tributários por tipo. A relação IR/Lair encerrou setembro em 29,2%, ante 30,6% no 2T09 e 22,7% no 3T08. Ainda em relação aos aspectos tributários, é importante destacar a contratação de operação de Hedge Fiscal, a partir do 4T08. O Banco do Brasil contratou operações de hedge em montante superior ao dos investimentos mantidos no exterior (over hedge), com o objetivo de anular o efeito da variação cambial sobre o resultado, considerando os impactos fiscais dessas operações. Mais detalhes sobre o Hedge Fiscal e sobre os motivos que levaram o Banco do Brasil a contratá-lo podem ser consultados no capítulo (Abertura das Realocações). No trimestre observou-se a baixa de créditos tributários no montante de 783 milhões. Para o segundo semestre de 2009, a estimativa de realização dos créditos tributários é de R$ milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

58 6.5 Carteira de Crédito A carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional encerrou setembro deste ano com saldo de R$ bilhões, considerando os recursos livres e direcionados, crescimento de 16,9% em doze meses e de 5,5% contra junho de A relação Crédito/PIB alcançou 45,7% neste trimestre, percentual superior ao verificado no mesmo período de 2008 (38,7%). Importante destacar que essa significativa variação é, em parte, determinada pela manutenção do PIB que se manteve no mesmo patamar no período: R$ bilhões em set/09 e R$ bilhões em set/08, conforme nota de imprensa divulgada pelo Bacen. No SFN, os empréstimos concedidos com recursos livres, correspondentes a 68,4% do total, somaram R$ 921,7 bilhões no nono mês deste ano, crescimento de 11,2% em doze meses. Nessa mesma base de comparação, o crédito às empresas elevou-se em 6,1%, enquanto o das pessoas físicas cresceu 17,1%, com os respectivos saldos de R$ 471,5 bilhões e de R$ 450,2 bilhões. Em relação à carteira de crédito do BB no País, excluídos os valores do BNC (R$ milhões), e do BV (R$ milhões), o crescimento do BB foi de 4,4% no trimestre e de 21,5% em doze meses. Assim como no SFN, o crédito destinado às pessoas físicas está mais forte, crescimento de 25,2% no trimestre contra 13,2% das pessoas jurídicas. Ao incluir os montantes de BNC e BV as taxas de crescimento da carteira total passam a ser: 13,1% na comparação trimestral e 41,2% em doze meses. A partir do último semestre de 2008 intensificou-se no BB o processo de aquisições de carteiras de crédito de outras instituições financeiras, sobretudo em crédito consignado e financiamento a veículos. A tabela abaixo evidencia os saldos das carteiras adquiridas e os depósitos interfinanceiros garantidos por carteira de crédito de outras instituições, registrados em Aplicações Interfinanceiras. Tabela 37. Carteiras Adquiridas e Depósitos Interfinanceiros com Garantia de Crédito hões Mar/09 Jun/09 Set/09 Crédito Consignado Financiamento a Veículos Interfinanceiros com Garantia em Crédito Total O crédito total para PF atingiu R$ milhões, incremento de 25,2% no trimestre e de 97,3% em doze meses, esse resultado inclui aquisições (BNC) e parceiras realizadas (BV). Em relação às empresas, o saldo da carteira encerrou o 3T09 com R$ milhões, montante 37,1% maior do que o verificado no mesmo período de 2008 e 13,2% sobre o 2T09, considerando também os saldos de aquisições e parcerias. A carteira de agronegócios cresceu 12,4% na comparação anual e 0,6% contra o trimestre imediatamente anterior alcançando R$ milhões. Apesar de elevada quantidade de contratações no 3T09, nesse trimestre ocorrem os pagamentos de operações de custeio contratadas para financiar a safra colhida ao longo do primeiro semestre, assim, o saldo variou significativamente no trimestre. O montante total inclui R$ 800 milhões oriundos do BNC. Resultado da expansão dos financiamentos à importação e à exportação realizados no exterior, a carteira externa encerrou o 3T09 com saldo de R$ milhões, crescimento de 14,5% em doze meses e de 13,0% na comparação trimestral, apesar da valorização do real frente ao dólar Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

59 Tabela 38. Carteira de Crédito Saldos Var. % hões Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 País ,0 13,1. Pessoa Física ,3 25,2. Pessoa Jurídica ,1 13,2 - MPE ,5 4,2 - Demais ,2 18,8. Agronegócios ,4 0,6 - Pessoa Física ,6 (1,2) - Pessoa Jurídica ,4 1,0 Exterior ,5 13,0 Total ,2 13,1 A tabela seguinte evidencia os saldos da carteira de crédito segregados os valores do BNC. Tabela 39. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico Var. % hões Set08 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Banco do Brasil (País) ,0 3,9 Pessoa Física ,3 6,3 Pessoa Jurídica ,0 4,6 Agronegócios ,1 0,7 Exterior ,5 13,0 Nossa Caixa ,2 Pessoa Física ,8 Pessoa Jurídica ,7 Agronegócios (3,0) BV* Pessoa Física Pessoa Jurídica Total ,2 13,1 *Montante equivalente a 50% da carteira de crédito do BV 59 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

60 6.5.1 Carteira de Crédito Pessoa Física Neste trimestre, o crédito destinado às pessoas físicas (PF) alcançou R$ milhões, incremento de 97,3% em doze meses e de 25,2% contra o jun/09, esses valores já consideram as carteiras PF do BNC e BV. Em relação à carteira de crédito PF do Banco do Brasil, excluindo as carteiras do BNC e BV, o crédito consignado continua a ganhar espaço no portfolio e passou a representar 36,8% do total contra 40,9% no mesmo trimestre de 2008 e atingiu saldo de R$ milhões. Esse valor representa 21,5% do total emprestado no SFN (R$ milhões), mas ao adicionar os montantes do BNC (R$ milhões) e BV (R$ milhões), o market share alcança 33,8% do mercado. As operações de consignado do BB stand alone cresceram tanto em doze meses (48,6%), quanto na comparação trimestral (8,1%). No BNC, as taxas de crescimento foram de 138,1% e de 11,9%, respectivamente. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, foram contratadas mil operações de consignado, com prazo médio de 41 meses e taxa média de 2,29%; já no mesmo período de 2008 a contratação foi de mil operações com prazo médio de 35 meses e taxa média de 2,40%. Os empréstimos com funcionários públicos são os mais representativos da carteira de consignado do BB e participam com 82,5% do total. O restante é composto por funcionários do INSS (8,1%) e do setor funcionário (9,4%). Outro segmento em que o BB vem ganhando mercado é o segmento de veículos. O saldo dessas operações alcançou a R$ milhões, incremento de 5,6% contra o trimestre imediatamente anterior e de 54,0% em doze meses. Desse montante, R$ milhões são oriundos de compra de carteiras. As operações de financiamento a veículos apresentavam, em set/09, prazo médio de 45,0 meses, valor médio por contrato de R$ e taxa média de 1,62%. Quanto às operações de leasing, no mesmo período, o prazo médio apresentava-se em torno de 49,4 meses, com valor médio por contrato de R$ e taxa média de 1,60%. Em torno de 19,6% do saldo da carteira de veículos do BB são de leasing. Essas informações não consideram os saldos de BV e BNC. Ao adicionar os saldos dessas instituições, o montante em set/09 chegou a R$ , o que leva o Banco do Brasil a uma participação de mercado de 12,5%. Ainda incipiente, porém com tendência de crescimento pela estratégia adotada pelo BB, o saldo das operações de Financiamento Imobiliário atingiu R$ 470 milhões em set/09, contra R$ 30 milhões no mesmo mês do ano passado. O prazo médio para essas operações é de 197 meses com ticket médio de R$ 111 mil. Considerando-se o montante de R$ 819 milhões contabilizados pelo BNC, o total alcança os R$ milhões. A tabela abaixo evidencia os principais produtos da carteira de crédito destinadas às pessoas físicas do BB, do BNC e do BV. Ressalte-se que em relação ao Votorantim, o montante apresentado refere-se a 50% daquela carteira Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

61 Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Física Saldos Var. % hões Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 CDC ,7 9,5 Crédito Consignado ,6 8,1 Empréstimo Pessoal ,4 14,8 CDC Salário ,3 8,6 Financiamento Imobiliário ,9 34,7 Financiamento a Veículos* ,0 5,6 Cartão de Crédito ,0 2,3 Cheque Especial ,6 (1,2) Microcrédito ,6 5,6 Demais (6,1) (3,1) BNC ,5 9,8 Crédito Consignado ,1 11,9 Empréstimo Pessoal ,9 4,8 Financiamento Imobiliário ,6 3,8 Demais ,7 4,1 BV** Crédito Consignado Veículos Leasing Demais Total ,3 25,2 *Consta saldo de operações de Finame Pro-Caminhoneiro PF no valor de R$ 120,3 milhões. ** Montante equivalente a 50% da carteira de crédito do BV 61 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

62 6.5.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica No segmento de pessoas jurídicas, o BB encerrou set/09 com saldo de R$ milhões, incremento de 37,1% em doze meses e de 13,2% sobre o trimestre imediatamente anterior. Esse montante representa 41,0% da carteira total do BB e já contempla os valores oriundos da aquisição do BNC e da parceria realizada com o BV. Frisa-se também que os valores referentes ao BNC e BV estão evidenciados separadamente, portanto, não compõem o detalhamento da carteira PJ em produtos contido na tabela abaixo. Sobre a carteira da Nossa Caixa, o principal produto é o Capital de Giro que representa 50,2% do total. Mais informações sobre a carteira do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa Resultado 3T09 disponível no site de Relações com Investidores do BB. No BV, o produto mais importante na carteira também é o capital de giro (25,6% do total), seguidos pelas linhas de investimento de BNDES e FINAME (28,0%). Mais informações sobre a carteira do BV, verificar o capítulo 10 deste relatório. Tabela 41. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Saldos Var. % hões Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Capital de Giro ,6 8,7 Investimento ,9 3,7 Recebíveis (1,9) (1,4) Conta Garantida ,3 5,6 ACC/ACE ,1 (16,5) BNDES Exim ,6 17,7 Cartão de Crédito ,5 37,0 Cheque Especial (12,2) (9,1) Demais ,1 15,3 BNC ,7 BV* Capital de Giro BNDES/FINAME Nota de Credito a Exportação Empréstimos Coobrigados Demais Total ,1 13,2 *Montante equivalente a 50% da carteira de crédito do BV Considerando a carteira stand alone do BB, as operações de Capital de Giro representam 50,3% do total. Desde o agravamento da crise econômica mundial no segundo semestre de 2008, a demanda por capital de giro foi elevada em detrimento das linhas de recebíveis. Novamente, em set/09, as linhas de giro cresceram significativamente (8,7%) sobre o trimestre imediatamente anterior, enquanto os recebíveis tiveram decréscimo de 1,4%. Destaca-se que as linhas de investimentos e do BNDES Exim voltaram a apresentar crescimento após período de estabilidade/decréscimo (dez/08-jun/09) confirmando, a recuperação da economia brasileira e mundial neste ano. O saldo dos investimentos cresceu 3,7% no trimestre e do BNDES Exim 17,7%. O BB encerrou ago/09 como o banco líder em repasses globais do sistema BNDES/Finame, com desembolso de R$ milhões e mil operações realizadas. Títulos e Valores Mobiliários Privados O Banco do Brasil atento às necessidades de seus grandes clientes pessoa jurídica atua no mercado de capitais, como forma alternativa às linhas de crédito tradicionais, por meio de emissões de debêntures, notas promissórias e cédulas de crédito bancário. Na tabela a seguir são apresentados os saldos desses TVM privados: 62 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

63 Tabela 42. Títulos e Valores Mobiliários Privados Pessoa Jurídica Var. % hões Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 TVM Privados ,4 102,6 * TVM emitidos no país registrados conforme. Circular Bacen 3068 em Disponíveis para venda Considerando o montante de TVM privados e a carteira de crédito Pessoa Jurídica o crescimento do crédito seria de 37,5% em 12 meses e 15,3% em relação a junho de Crédito para Comércio Exterior Os empréstimos de ACC/ACE encerram o trimestre com saldo de R$ milhões, queda e 16,5% na comparação trimestral, mas com crescimento de 13,1% em doze meses. Essa linha de crédito é fortemente influenciada pelo comportamento do cambio (dólar americano) que, neste trimestre, continuou a se desvalorizar. Considerando-se as cotações do dólar comercial/venda, o moeda americana desvalorizou, ante ao real, 8,9% no trimestre e 7,1% quando comparado a 30/09/08. No 3T09, o Banco do Brasil manteve a liderança no mercado de câmbio de exportação e de importação, com volumes de US$ 10,5 bilhões e US$ 8,6 bilhões, respectivamente. Na comparação com o 3T08, o BB ampliou suas fatias de mercado nas operações de exportação que passou de 28,2% (3T08) para 31,1% neste trimestre. Em relação às importações, a participação de mercado do BB está em 23,1%. O desaquecimento da economia mundial prejudicou a demanda por produtos brasileiros, o que impactou os volumes contratados de ACC/ACE. Entretanto, o BB adotou uma estratégia de ganhar mercado nesse nicho e, apesar de volume apresentado neste trimestre (US$ 2.653) ser menor do que verificado em 3T08 (US$ 3.906) o market share alcançou 37,7% e 28,2%, respectivamente. A tabela abaixo evidencia os detalhes sobre as operações de crédito para o comércio exterior. Tabela 43. ACC/ACE Volume Médio por Contrato Var. % ACC/ACE 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 Volume Contratado (US$ milhões) (32,1) (16,6) Quantidade de Contratos (24,8) 7,7 Volume Médio por Contrato (US$ mil) (9,7) (22,6) Crédito para Micro e Pequenas Empresas - No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento. Ao final do terceiro trimestre de 2009, o BB possuía 1,98 milhão de contas correntes com 1,84 milhão de clientes micro e pequenas empresas. Cerca de 631 mil recebiam atendimento diferenciado prestado por gerentes de relacionamento especializados. O BB também vem consolidando sua participação junto ao segmento cooperativista de crédito, disponibilizando produtos e serviços adequados à necessidade desse mercado. Dentre os produtos, destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB, por meio do qual as cooperativas de crédito e seus cooperados têm acesso ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e ao Sistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências (SPB). Esse serviço permitiu disponibilizar produtos bancários a cerca de 343 mil cooperados, vinculados a 330 cooperativas de crédito, colaborando com inovação na oferta de soluções em produtos e formatos de venda, funções essenciais para o crescimento da competitividade do BB e manutenção das parcerias. Em setembro de 2009, o BB apoiava 182 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimento a 15,6 mil empreendimentos. Contribuindo para o crescimento sustentável das localidades onde estão inseridos os APL, foram disponibilizados R$ 1,236 bilhão, sendo R$ R$ 733 milhões em empréstimos para capital de giro e R$ 189,7 milhões para financiar os investimentos. Ainda no terceiro trimestre, 63 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

64 foram destinados R$ 147,7 milhões em recursos para o comércio exterior e R$ 165,6 milhões para operações voltadas ao agronegócio. Sem considerar o BNC, o saldo das operações para MPE, em setembro de 2009, foi de R$ 39,7 bilhões, incremento de 23,8% em relação a setembro de Somadas, as operações de Capital de Giro e de Financiamentos de Investimentos atingiram R$ 38,9 bilhões ao final do 3T09, dos quais R$ 8,9 bilhões aplicados na indústria (22,7%), R$ 19,9 bilhões no comércio (51,0%) e R$ 10,2 bilhões no segmento de serviços (26,3%). Tabela 44. Produtos de Crédito de MPE Saldos Var. % hões Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Giro ,1 5,9 Investimento ,5 6,4 Comércio Exterior* (65,7) (49,1) BNC ,7 Total ,5 4,2 * A partir de 3T09 foi revista a metodologia de classificação das operações na referida linha crédito Vale ressaltar a destinação, ao final de setembro de 2009, de R$ 28,2 bilhões para capital de giro, que representou crescimento de 30,1% em relação ao mesmo período de Dentre as linhas de crédito merecem destaque: a) o BB Giro Rápido visa suprir a necessidade de capital de giro do segmento de micro e pequenas empresas, sem exigências de garantias reais. No 3T09, essa linha de crédito atingiu o saldo de R$ 6,2 bilhões, representando 22,1% do bloco de capital de giro e crescimento anual de 11,9%; b) O BB Giro Empresa Flex objetiva o suprimento de capital de giro e financiamento para aquisição de bens e serviços. Nessa linha de crédito, o cliente pode definir a forma de pagamento do empréstimo de acordo com fluxo de caixa da empresa. A linha de crédito alcançou o saldo de R$ 8,2 bilhões, apresentando crescimento de 87,3% em relação ao 3T08. O financiamento de investimentos atingiu R$ 10,8 bilhões no 3T09, crescimento de 28,5% em relação ao mesmo período de Merecem destaque: a) o Proger Urbano Empresarial, principal linha de crédito de investimentos para as empresas do segmento MPE, apresentou saldo de R$ 5,4 bilhões; b) o Cartão BNDES, produto em que o BB tem liderança total (valores desembolsados, quantidade de cartões e quantidade de transações) no 3T09, com volume de R$ 1.839,5 milhões, evolução de 216,2% em doze meses, e na emissão de cartões com 66% do mercado; c) Finame Empresarial, que apresentou saldo de R$ 948 milhões, incremento de 31,7% em relação ao 3T08. Em agosto, o Banco do Brasil lançou o Fundo de Garantia de Operações (FGO), mecanismo que complementa, em até 80%, as garantias exigidas das pessoas jurídicas em empréstimos e financiamentos bancários e amplia a oferta de crédito às empresas, em especial às de micro e pequeno portes, com taxas ainda mais competitivas. Até o final do 3T09, foram contratadas 11 mil operações com cobertura do FGO, totalizando R$ 369,1milhões. Em continuidade às ações de ampliação do crédito a todos os segmentos de clientes, o BB disponibilizou, em setembro, R$ 13,9 bilhões em limite pré-aprovado para financiar as operações de investimento de 240 mil empresas. Alterou ainda as condições para antecipar as vendas futuras com cartão de crédito Visa: o prazo de pagamento foi ampliado de 12 para 24 meses e foram identificados clientes com potencial para ampliação dos limites de crédito em até R$ 569 milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

65 Ainda em setembro, foram reabertas as contratações do BB Giro Décimo Terceiro Salário, empréstimo que financia o 13º salário das empresas, incluídos os encargos sociais incidentes. A linha de crédito oferece prazo de pagamento de até 13 parcelas mensais e taxas de juros a partir de TR (Taxa Referencial) mais 1,13% ao mês, uma das mais competitivas do mercado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

66 6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio brasileiro em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A figura abaixo demonstra tanto a importância da participação dos agronegócios no PIB brasileiro quanto a participação dos empregos gerados pelo agronegócio no mercado de trabalho brasileiro. 76,5% 23,5% 28,9% 71,1% 63,0% 37,0% % PIB - Demais Atividades % PIB - Agronegócios Pecuária Agricultura Demais Empregos Empregos Agronegócios Fonte: IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (dados de 2008) Figura 26. Participação do Agronegócio no PIB e no mercado de trabalho O comércio exterior brasileiro, muito afetado pela crise econômica mundial, mostrou sinais de recuperação no 1S09. O superavit da balança comercial brasileira encerrou esse período em US$ 14 bilhões, montante 24,1% superior ao 2S08 de US$ 11,3 bilhões, entretanto esse resultado é causado, sobretudo, pela queda das importações. Analisando o agronegócio separadamente, o superavit diminuiu 4,2% em relação ao 1S08, mas com variação positiva de 65% se compararmos 2T09/1T09. Percebe-se que desde o inicio de 2009 o superavit vem crescendo mês a mês, a exceção de fevereiro que recuou frente janeiro. Neste trimestre, as informações do MAPA não foram disponibilizadas. US$ bilhões 60,0 34,1 33,7 38,4 44,8 42,7 46,1 49,7 40,0 24,7 27,0 14, S09* Agronegócio Brasil Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento * Dados do 3T09 não disponibilizados. Figura 27. Balança Comercial (FOB) 66 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

67 As tabelas abaixo mostram o fluxo das exportações abertas pelos principais produtos e a participação brasileira no agronegócio internacional. Tabela 45. Exportações US$ milhões M09 Complexo de Soja Carnes Couros, Produtos de Couro e Peleteria Complexo Sucroalcooleiro Produtos Florestais Café, Chá-mate e Especiarias Sucos de Frutas Fumo e seus Produtos Demais Produtos Total Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tabela 46. Participação do Brasil no agronegócio mundial Produção Exportação % Comércio Mundial Café 1º 1º 27% Suco de Laranja 1º 1º 85% Carne Bovina 2º 1º 26% Açúcar 1º 1º 47% Complexo de Soja 2º 2º 30% Carne de Frango 3º 1º 40% Milho 3º 2º 11% Algodão 5º 4º 6% Fonte: USDA PSD Online A performance do setor no últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade. Producão (milhões ton) /96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10* Produtividade (ton/ha)-% Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - % Figura 28. Produção vs. Área Plantada 67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

68 Agronegócios no BB Com relação à distribuição das operações de agronegócios por região do País, verificou-se continuidade na distribuição entre as regiões brasileiras, com as regiões Sul e Sudeste como sendo as mais relevantes e o norte e nordeste brasileiro continuam as regiões com menor representação. Tabela 47. Carteira de Crédito de Agronegócios por região Região Participação - % Norte 2,8 Nordeste 6,2 Centro-Oeste 21,9 Sudeste 36,0 Sul 33,1 O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção. A carteira rural do SFN alcançou R$ milhões em set/09, elevação de 8,2% em doze meses e de 4,1% sobre jun/09. No BB, o saldo da carteira de agronegócios atingiu R$ milhões, expansão de 12,4% contra set/09 e de 0,6% contra jun/09. Em set/09, a carteira rural representou 23,8% da carteira doméstica do BB contra 29,9% em set/08. A atividade agropecuária respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Neste contexto, a safra atual, 2009/2010, teve inicio em jul/09 e irá se encerrar em jun/10. No primeiro trimestre do ano-safra, são demandados recursos para o plantio (custeio) da safra de verão. Também neste período há concentração dos pagamentos dos recursos de custeio emprestados na safra de verão do ano-safra anterior. Entre outubro e dezembro a demanda por recursos de custeio continua, porém como a concentração de pagamentos da safra anterior ocorre entre julho e setembro, o saldo da carteira tende a aumentar. No terceiro trimestre da safra (janeiro a março) se inicia a demanda por financiamentos de custeio da safra de inverno e da safra de verão das regiões norte/nordeste. Já no último trimestre do ano-safra ganha importância a demanda por recursos de comercialização, pois se trata do período de colheita. Em set/2009, a carteira cresceu 0,6% sobre jun/09 e 12,4% na comparação anual. As operações de custeio e comercialização representam 63,6% da carteira total e tiveram crescimento de 12,6% e 15,7% em doze meses, respectivamente. As operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 32,9% e cresceram 4,4% sobre set/08. A inclusão da carteira do BNC a partir de setembro, no valor de R$ 800 milhões, explica a expressiva variação na linha demais. Mais informações sobre a carteira de crédito do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa - Resultado 3T09, disponível no site de Relações com Investidores do BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

69 Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Saldos Var. % hões Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Custeio ,6 (0,7) Investimento ,2 2,8 Comercialização ,7 0,3 Demais* ,1 41,7 Total ,4 1,9 * A partir de set/09 a carteira do BNC foi incluída. O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro para investimentos fixos e semi-fixos; e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtos totalizaram R$ milhões em setembro de 2009, crescimento de 26,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 6,3% em relação ao trimestre anterior. O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural da região Centro-Oeste. As operações desse produto tiveram queda de 2,9% no trimestre, totalizando R$ milhões em setembro, mas com crescimento de 17,7% em doze meses. Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernização de máquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaram R$ milhões. O restante dos produtos estão separados na linha demais e, a partir de set/09, inclui o valor da carteira do BNC (R$ 800 milhões). Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito Saldos Var. % hões Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Custeio Agropecuário ,5 (2,6) Comerc. e Indus. de Prod. Agropec ,4 0,5 Pronaf/Proger Rural ,4 6,3 FCO Rural ,7 (2,9) BNDES/Finame Rural* (9,7) (0,5) Demais** ,8 13,9 Total ,4 1,9 * Inclui valores da linha BB Investimento Agropecuário 69 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

70 A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado: Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado hões Var. % Itens Financiados Set/08 Part.% Jun/09 Part.% Set/09 Part.% s/set/08 s/jun/09 Bovinocultura , , ,8 34,5 3,4 Soja , , ,5 27,5 3,4 Milho , , ,5 (16,1) (10,2) Cana , , ,7 (9,0) (11,8) Máquinas e Implementos , , ,1 8,3 3,5 Café , , ,5 25,0 5,3 Arroz , , ,5 43,3 4,6 Avicultura , , ,3 10,9 1,0 Fertilizantes e Defensivos 464 0, , ,4 (43,9) (3,6) Algodão 635 1, , ,0 8,5 1,8 Mandioca 535 0, , ,8 (0,7) 0,0 Suinocultura 487 0, , ,0 39,7 8,0 Outros* , , ,0 10,2 3,4 Total , , ,0 12,4 1,9 Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 87,4% do total de contratos (25,1% dos valores contratados), as operações com os demais agentes apresentam 74,9% de participação nos valores contratados. As informações da tabela abaixo contemplam os valores contratados na atual safra, mas não efetivamente liberados, informação essa que está elucidada na tabela 53 deste capítulo. Tabela 51. Recursos Contratados na Safra 09/10 por Porte do Cliente Qtde. Contratos hões (unid) Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - % Mini Produtor , ,2 Pequeno Produtor , ,9 Médio e Grande Produtor , ,0 Cooperativas Agropecuárias 153 0, ,9 Total , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

71 A tabela abaixo mostra a visão por porte de cliente em relação ao saldo total da carteira de crédito do agronegócio. Tabela 52. Carteira de Agronegócios por Porte hões Segmento 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Mini Pequeno Médio e Grande Cooperativas BNC Total* Na figura abaixo, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de pessoa. R$ bilhões 4,2 25,9 5,3 18,5 20,5 8,5 11,7 30,5 36,6 40,2 45,2 47, T09 Pessoa Física Pessoa Jurídica Figura 29. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos: R$ bilhões 11,4 10,0 8,4 8,0 12,9 9,0 7,8 7,2 7,5 6,7 5,9 6,3 7,3 7,5 7,6 4,5 4,1 3,9 3,8 2,1 5,6 4,9 5,2 4,8 7,0 25,4 27,4 31,7 31,9 31,9 Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Set/09 Figura 30. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos A principal fonte de recursos para a carteira de agronegócios é a poupança que em set/09 alcançou montante de R$ 31,8 bilhões, contra R$ 27,4 no mesmo período de Destaca-se que esses recursos são responsáveis por 46,8% do total, contra 45,3% em set/08 e teve evolução de 16,3% no período de 12 meses. O Banco utiliza das fontes de recursos da Poupança-ouro, Depósitos à Vista, Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da Economia Cafeeria-Funcafé e Fundo 71 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

72 Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO em financiamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional ou o Fundo Constitucional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre o valor cobrado do tomador do crédito, os custos da captação, risco de crédito e custos administrativos e tributários. Adicionalmente, são estabelecidos fatores de ponderação para os financiamentos contratados com recursos de depósitos à vista e de poupança. O fator de ponderação é um multiplicador que ajuda no cumprimento das exigibilidades e possibilita o incremento de receitas, mediante liberação de recursos no caixa do Banco para a livre aplicação. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. hões T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Figura 31. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Neste trimestre o saldo das receitas de equalização, incluindo fator de ponderação, recuou 11,3% sobre o trimestre imediatamente anterior e acompanhou o movimento de decréscimo de 5,5% no saldo dos recursos equalizáveis no mesmo período. Em doze meses, entretanto, tanto as receitas (15,0%) quanto o saldo (20,7%) dos recursos equalizáveis cresceram. Nesse trimestre, grande parte dos recursos para a comercialização foi contratada com recursos de depósitos à vista, crescimento de 27,3% em doze meses e 12,3% sobre jun/09, ocasionando a diminuição de R$ milhões no saldo de recursos equalizáveis para esse fim, sobre jun/09. A tabela abaixo evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócio do BB. Tabela 53. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios hões Var. % Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Recursos Equalizáveis ,7 (5,5) Custeio ,0 (10,6) Investimento ,6 3,3 Comercialização ,0 8,7 Recursos Não- Equalizáveis* ,3 5,4 Total da Carteira Agronegócio ,4 1, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

73 O Banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de custeio agrícola. Na atual safra, 2009/2010, até set/2009, 66,7% das operações de custeio (R$ milhões) foram contratadas com o uso de mitigadores, no montante de R$ milhões. Desse montante, R$ milhões foram amparados com Seguro Agrícola do Proagro e R$ milhões junto à empresa Aliança do Brasil e às resseguradoras abaixo indicadas. O gráfico seguinte mostra percentualmente o incremento da utilização de seguro agrícola e proagro. 17% 10% 11% 50% 67% 33% Resseguradoras % IRB PARTNER RE SWISS RE SCOR RE MUNCHENER MAPFRE RE CATLIN RE HANNOVER RE EVEREST RE TOTAL % Custeio Agrícola Custeio Pecuário Investimento Crédito Agroindustrial Comercialização Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores Figura 32. Seguro Agrícola e Proagro A figura baixo evidencia a evolução das operações contratadas com mitigadores de risco desde a safra 2006/07. Safra 2007/2008 Safra 2008/2009 Safra 2009/ % 50% 38% 62% 33% 67% 62% Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores Figura 33. Evolução das operações contratadas com mitigadores de risco 73 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

74 O montante total previsto para a safra 2009/2010 é de R$ milhões; desse valor, 25,7% já foram liberados até setembro último. Na tabela seguinte é apresentado o Plano de Safra 2009/2010 previsto e realizado. Tabela 54. Plano de Safra 2009/2010 Safra 2009/2010 hões Previsto Realizado Finalidade do Crédito Empresarial Familiar Total Total % Realizado (jul/09 a set/09) Custeio ,5 Investimento ,6 Comercialização ,9 Total ,7 Detalhamos a seguir as quatro principais culturas do custeio agrícola, com o percentual de participação no custeio da safra 2009/2010 e a concentração por estado das lavouras dessas culturas Tabela 55. Custeio Perfil das Contratações Soja Milho Arroz Algodão 35,13% 15,71% 8,72% 1,09% PR 33,98% PR 24,44% RS 80,97% MT 35,51% RS 21,61% RS 25,67% SC 13,11% BA 15,09% GO 11,49% MG 16,40% MS 1,70% GO 23,00% MS 12,91% SC 19,66% PR 1,56% MS 12,78% 74 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

75 Apresentamos, a seguir, detalhamentos de preço e custo das culturas de milho e soja para a safra 2009/2010. A margem é representada pelo percentual das receitas líquidas dos custos envolvidos em cada cultura, ou seja, a parte destinada ao produtor. A partir deste trimestre, os valores de preço e custo das culturas têm como referencia o estado do Paraná, utilizando-se os principais municípios para a confecção de média proporcional. Alguns municípios foram adicionados no cálculo, motivo que alterou alguns valores em relação ao divulgado anteriormente. % ,9 44,2 Margem - Soja 69,6 58,4 54,4 56,9 R$/kg 0,49 0,29 Evolução Preço e Custo - Soja 0,74 0,76 0,43 0,50 0,24 0,21 0,22 0,35 0,69 0, /05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 Safras 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 Safras Preço Custo Margem - Milho Evolução Preço e Custo - Milho % ,2 44,9 32,7 33,6 22,9 16,3 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 Safras R$/kg 0,34 0,25 0,27 0,27 0,24 0,19 0,21 0,18 0,16 0,16 0,14 0,16 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 Safras Preço Custo Figura 34. Relação Preço/Custo de soja e milho 75 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

76 6.6 Análise dos Passivos O volume de depósitos captados pelo Banco do Brasil encerrou o trimestre em R$ milhões, crescimento de 5,2% sobre o trimestre anterior e de 42,3% sobre igual período do ano anterior. As captações no mercado aberto encerraram setembro em R$ milhões, crescimento de 51,3% sobre o jun/09 e crescimento de 80,0% em relação ao set/08. A consolidação dos passivos referentes a 50% do balanço do BV contribuiu com R$ milhões no total em set/09, dos quais R$ milhões são depósitos, R$ milhões de captações no mercado aberto e R$ milhões de obrigações no exterior e por repasses do país. Ainda sobre o BV, 86,4% destes depósitos referem-se a depósitos a prazo ou montante de R$ milhões. Na comparação anual o mix de passivos apresentou alterações, principalmente em razão do crescimento da base de depósitos e da consolidação dos números do BNC e BV, a partir do primeiro trimestre de 2009 e do terceiro trimestres, respectivamente. Ao final de set/08, os depósitos e as captações de mercado aberto representavam, respectivamente, 50,2% e 18,6% do total do passivo. Neste trimestre, esses percentuais passaram a ser 47,7% e 22,4%, respectivamente. Tabela 56. Itens do Passivo hões Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto Obrigações no Exterior Obrigações por Repasses no País Demais Passivos Patrimônio Líquido Passivo Total *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro Os indicadores apresentados na tabela abaixo demonstram a relação entre as fontes de captação e aplicação de recursos no Banco do Brasil. Mostram como a carteira de crédito é lastreada, além de depósitos, por outras formas de captação, tais como repasses do BNDES, recursos de Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, captações no exterior, entre outros Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

77 Tabela 57. Fontes e Usos Saldos Var. % hões Set/08 Jun/09 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Funding Total ,4 7,0 Depósitos Totais ,3 5,2 Obrigações por Repasses no País ,3 18,3 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,9 (0,6) Dívida Subordinada ,1 11,7 Captações no Exterior ,0 25,7 Compulsórios (35.564) (24.507) (26.468) (25,6) 8,0 Carteira de Crédito Líquida ,6 13,6 Carteira de Crédito ,2 13,1 Provisão para Risco de Crédito (11.948) (18.782) (20.013) 67,5 6,6 Disponibilidades ,3 (7,0) Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 82,8 75,2 81,2 Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 79,9 68,0 72,2 Disponibilidade / Funding Total 20,1 32,0 27,8 1 Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida. O índice Carteira de Crédito Líquida / Funding Total encerrou set/09 em 81,2%, ante 75,2% no trimestre anterior e 82,8% em comparação a igual período do ano anterior. As disponibilidades, medidas pela diferença entre o funding total e a carteira de crédito líquida, atingiram R$ milhões, ante R$ milhões no trimestre anterior e R$ milhões ao final do 3T08. Ao final do trimestre, as disponibilidades representavam 27,8% do funding total do Banco. A carteira de crédito se expandiu em ritmo superior ao dos depósitos e demais instrumentos de captação em set/09. Como resultado, houve redução das Disponibilidades, e crescimento dos indicadores que medem o quanto das captações totais e dos depósitos são consumidos pela Carteira de Crédito. No entanto, esses indicadores permanecem em níveis mais baixos do que os observados antes da intensificação da crise financeira internacional, o que sinaliza a capacidade de atração de depósitos por parte do Banco do Brasil Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

78 6.7 Análise da Liquidez A liquidez do Banco do Brasil, apurada pela diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez, alcançou R$ milhões ao final de setembro de Esse montante representa crescimento de 7,5% no trimestre e de 114,0% em relação a igual período do ano anterior. hões Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Figura 35. Saldo da Liquidez A elevação de 27,3% dos ativos de liquidez é resultado, principalmente, da variação de 38,7% do montante de TVM e pelo crescimento de 19,0% das aplicações interfinanceiras, ambas variações na comparação trimestral. Essas duas contas somadas representaram 97,2% do total dos ativos de liquidez. Em contrapartida, as captações de mercado aberto subiram 51,3% no trimestre, acréscimo de R$ 52,1 bilhões sobre o saldo verificado em jun/09 e contribuindo para o crescimento de 49,8% dos passivos de liquidez no trimestre. Essas operações representaram 94,1% do total dos passivos de liquidez. Tabela 58. Saldo da Liquidez hões Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Ativos de Liquidez (A) Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras TVM (exceto vincul. ao Bacen) Passivos de Liquidez (B) Depósitos Interfinanceiros Captações no Mercado Aberto Saldo da Liquidez (A-B) *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro 78 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

79 6.8 Captações de Mercado As Captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 480,6 bilhões ao final de setembro de 2009, crescimento de 16,5% na comparação sobre jun/09 e 52,5% em doze meses. O resultado foi influenciado, principalmente, pelas captações de mercado aberto que cresceram 51,3% na comparação trimestral e 80,0% em doze meses. Essas operações envolvem transações compromissadas com grandes clientes. Ressalte-se que todas as linhas de captação se elevaram tanto no trimestre quanto em 12 meses. Tabela 59. Captações de Mercado hões Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo e de Investimento Captações no Mercado Aberto TOTAL *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro A seguir são apresentadas as participações de mercado do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional* hões 29, ,1 30,9 30, , ,5 33, , , , , , , , Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Depósitos à Vista Participação de Mercado - % Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Depósitos de Poupança Participação de Mercado - % 17,2 16, , , , ,4 24, , , ,3 19, , ,1 23, Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Depósitos a Prazo Participação de Mercado - % Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Captações de Mercado Participação de Mercado - % Figura 36. Participação de Mercado das Captações do BB *As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nesse sistema até a divulgação desse relatório era de jun/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

80 6.8.1 Captações no Exterior O desempenho do mercado interbancário sinaliza uma recuperação da liquidez e da situação do sistema financeiro internacional de um modo geral. Esse mercado experimentou uma contração abrupta entre setembro e outubro de 2008, se ressentindo dos efeitos da crise financeira internacional. Àquela época, apenas entre agosto e outubro, as captações interbancárias do BB apresentaram retração de 18,3%. No entanto, a recuperação dos mercados, associada a uma melhora constante na percepção de risco dos agentes financeiros em relação ao BB e à economia Brasileira, contribuíram para que as captações interbancárias liderassem o avanço das captações no exterior. Essa modalidade avançou 25,8% no trimestre e 62,5% em relação a junho de Destaque também para os depósitos mantidos por clientes pessoas jurídicas, que se consolidam como a mais importante fonte de captação do Banco do Brasil no exterior, apresentando crescimento de 39,9% em 12 meses e de 2,6% no trimestre. Tal performance decorre da oferta adequada de produtos e serviços aos clientes, e também da maior aversão ao risco em relação aos bancos americanos e europeus, como resultado da crise financeira internacional. À exceção dos depósitos mantidos por clientes pessoas físicas, todos os instrumentos de captação externa registraram crescimento no trimestre, o que determinou a expansão de 15,5% do total captado no exterior. Tabela 60. Captações no Exterior (sem BNC) US$ milhões Produtos Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Interbancário Repo Pessoa Jurídica Special Pessoa Física Emissões TOTAL A tabela abaixo relaciona as emissões do BB no mercado internacional de capitais. Embora tenha sido concretizada após o fechamento do trimestre, é importante registrar que o BB emitiu em outubro de 2009 bônus perpétuos no montante de US$ 1,5 bilhão. Os bônus são da espécie perpétuo subordinado, classe júnior, não cumulativo, e pagarão 8,5% a.a. em cupons semestrais. As características de subordinação da operação irão permitir ao BB solicitar ao Banco Central o enquadramento como capital de nível I para fins de cálculo do índice de Basileia. Tabela 61. Emissões no Exterior Data de Emissão Volume em US$ milhões Prazo em anos Cupom (%) Frequência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor(%) Spread s/ Treasury Rating Programa ,89 Trimestral 100,00 7, BBB/Baa1 MT ,26 Trimestral 100,00 7, BBB/Baa1 MT ,911 Trimestral 100,00 5, BBB+/Baa1 Visanet ,777 Trimestral 95,00 5, BBB+/Baa1 Visanet ,55 Trimestral 100,00 6, BBB/Baa1 MT ,5 Semestral 99,17 8, A2 Dív.Subor Perpétuo 7,95 Trimestral 100,00 7,950 Ba1 Perpetual Securities ,75 Semestral 100,00 9,750 Baa3 GMTN L3M+0,55 Trimestral 100,00 L3M+0,55 AAA/Aaa MT ,25 Trimestral 100,00 5,250 A-/A1 MT L3M+1,20 Trimestral 100,00 L3M+1,20 A-/A1 MT Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

81 7 Análise do Resultado 7.1 Margem Financeira Bruta Tabela 62. Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Receitas da Intermediação Financeira ,0 0, ,3 Operações de Crédito ,0 4, ,5 Operações de Arrendamento Mercantil ,2 (0,4) ,8 Resultado de Operações com TVM (11,9) (2,5) ,6 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (85) (451) (664) 682,9 47,1 (232) (1.176) 406,7 Resultado de Operações de Câmbio (50) ,7 (33) Resultado das Aplicações Compulsórias (63,8) 0, (59,5) Result. Fin. com Op. de Seg., Prev. e Capitalização ,0 (19,7) ,4 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. 496 (592) (292) - (50,7) 204 (968) - Outros Res. Op. com Caract. de Interm ,8 (58,0) ,5 Hedge Fiscal - (439) (216) - (50,9) - (719) - Despesa da Intermediação Financeira (9.862) (7.550) (7.729) (21,6) 2,4 (20.643) (23.553) 14,1 Operações de Captação no Mercado (6.889) (7.067) (7.136) 3,6 1,0 (16.849) (21.761) 29,2 Op. de Emp., Cessões e Repasses (2.973) (483) (593) (80,1) 22,9 (3.794) (1.792) (52,8) Margem Financeira Bruta ,9 (2,0) ,3 A Margem Financeira Bruta (MFB) resultado da intermediação financeira antes das provisões para risco de crédito totalizou R$ milhões no 3T09, redução de 2,0% sobre o trimestre anterior, mas crescimento de 37,9% em relação ao 3T08. Em nove meses a MFB foi de R$ milhões, expansão de 36,3% sobre o mesmo período de Para possibilitar uma melhor compreensão das informações, considerando que em 2009 houve a aquisição do controle acionário da Nossa Caixa e de 50,0% do capital total do Banco Votorantim, relacionamos a seguir os impactos dessas transações societárias sobre a Margem Financeira do BB: Banco Votorantim (BV) As contas patrimoniais do BV sensibilizaram as do Banco do Brasil a partir do último dia útil do 3T09 (30/09/2009), mas as contas de resultado daquele Banco não tiveram qualquer efeito sobre as demonstrações do BB. Para evitar distorções no cálculo dos indicadores que evidenciam o spread, segregamos as contas patrimoniais do BV do cálculo de todos os índices dos capítulos 7.1 a 7.4. Nossa Caixa (BNC) Desde o 2T09 tanto as contas patrimoniais como de resultado do BNC sensibilizam as demonstrações do BB. Portanto as tabelas e figuras que tratam da margem já contemplam os negócios da Nossa Caixa. No trimestre destaca-se o crescimento das receitas com operações de crédito, principalmente em decorrência da expansão da carteira, porém com contrapartida em queda mais do que proporcional nas receitas com títulos e valores mobiliários, acompanhando as reduções promovidas pelo Banco Central na taxa básica de juros SELIC. Além disso, houve aumento nas despesas da intermediação financeira, em função do aumento no volume de depósitos a prazo e de operações compromissadas. O crescimento da Margem Financeira em nove meses é resultado da expansão consistente tanto das receitas de operações de crédito, como daquelas oriundas de títulos e valores mobiliários. Essas receitas apresentaram crescimento substancialmente superior ao das despesas da intermediação financeira. No entanto, cabe destacar a limitação de se analisar o comportamento das linhas que compõem a margem de forma isolada. Isto porque os efeitos da variação cambial permeiam tanto as receitas como 81 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

82 despesas de intermediação financeira, mas têm contrapartida em instrumentos de hedge que anulam o efeito sobre o resultado do BB. Assim, receitas sobre ativos no exterior e operações de crédito denominadas em moedas estrangeiras têm contrapartida em despesas com operações de hedge e vice-versa, de forma que o efeito sobre a Margem Financeira Bruta é nulo. As tabelas a seguir evidenciam a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread e do crescimento do volume de aplicações. É possível identificar o impacto da redução dos spreads sobre as receitas, e como esse efeito vem sendo compensado pelo crescimento dos volumes. Tabela 63. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 2T09 e 3T09 hões 2T09 3T09 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis * Margem Financeira Bruta (167) Spread - % ** 1,7753 1,6355 (0,1398) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (668) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (43) * Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis) Tabela 64. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa 9 Meses 9M08 e 9M09 hões 9M08 9M09 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis * Margem Financeira Bruta Spread - % ** 5,2233 5,0253 (0,1981) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (662) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (276) * Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis) 82 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

83 Spread Em taxas anualizadas, o spread global (Margem Financeira Bruta sobre Ativos Rentáveis médios) encerrou o 3T09 em 6,7%, ante 7,3% no trimestre anterior e 7,0% no mesmo período de No fluxo de nove meses o spread foi de 6,8%, 0,2 pontos percentuais inferior ao observado em igual período do ano anterior. No trimestre, as receitas da intermediação financeira não acompanharam o forte crescimento observado no saldo médio dos ativos geradores de receitas, o que contribuiu de forma decisiva para a redução do spread. Entre os principais fatores para a ligeira retração da MFB, mesmo em um cenário de expansão dos volumes, destaca-se as reduções promovidas pelo Banco Central na taxa SELIC, que encontra-se atualmente em seu menor nível histórico. A redução dos spreads é perceptível quando analisa-se as operações de TVM e Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. O saldo médio destas operações avançou R$ milhões em relação ao trimestre anterior, mas o resultado apresentou retração de R$ 132 milhões. 7,8 7,2 7,2 7,0 7,2 6,6 7,3 6,7 7,0 6,8 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 9M08 9M09 MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado Figura 37. Evolução do Spread Tabela 65. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro hões 3T08 2T09 3T09 9M08 9M09 Saldo médio total dos ativos geradores de receitas Saldo médio total dos passivos geradores de despesas Receita líquida de juros (1) Receitas de juros Despesas de juros (9.783) (7.470) (7.645) (20.465) (23.315) Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) Margem Financeira Bruta Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 84,4 87,0 85,8 84,9 86,4 Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) (7) - % 18,1 13,3 12,8 14,8 13,0 Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) (7) - % 13,8 7,4 7,2 9,7 7,7 Margem de lucro líquida (5) - % 4,3 6,0 5,6 5,1 5,3 Margem líquida de juros (6) (7) - % 6,1 6,6 6,3 6,4 6,3 Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis (7) - % 7,0 7,3 6,7 7,0 6,8 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (7) As taxas são anualizadas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

84 7.2 Análise das Aplicações As Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, desconsideradas as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo, atingiram R$ milhões no 3T09, crescimento de 4,9% sobre o 2T09 e de 18,2% em relação a igual período do ano anterior. No fluxo de nove meses o crescimento foi de 31,8%. A taxa anualizada dessas receitas, em relação ao saldo médio das operações de crédito e leasing, encerrou o trimestre em 18,4%, ante 19,0% no 2T09 e 19,7% no 3T08. Tabela 66. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res ) Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Operações de Crédito + Leasing Saldos Médios* ,9 5, ,8 Receitas de Operações de Crédito + Leasing ,2 4, ,2 Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res 2.770) 354 (309) (38) - (87,7) 242 (755) - Rec. Op. Créd. Líq. de Ef. Camb. (Res 2.770) + Leasing ,8 2, ,0 Taxa Anualizada - % 19,7 19,0 18, ,8 18,0 - * Não inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo Spread por Carteira No trimestre observa-se queda nos spreads gerenciais das operações de crédito. O maior impacto foi observado na carteira de Agronegócios, cujo spread caiu de 5,5% no trimestre anterior para 4,8% no 3T09. Este comportamento é resultado de alterações no portfólio da carteira, com aumento da concentração em operações de menor spread, como aquelas contratadas junto a clientes pessoa jurídica. Por outro lado, os negócios contratados junto a clientes pessoa física e as operações com recursos equalizáveis, que apresentam melhores margens, diminuíram sua participação em relação à carteira total. A retração no spread das operações com pessoa física, quando comparado com 2008, também decorre de alterações no mix da carteira. As operações de crédito consignado e financiamento à aquisição de veículos, que possuem menor risco associado e menores spreads, crescem em ritmo superior ao da carteira, e aumentam sua participação relativa. Por final, o spread das operações com Pessoa Jurídica apresentou pequeno recuo, de 7,5% no trimestre anterior para 7,4% no 3T09. 23,4% 22,0% 21,6% 20,5% 21,2% 20,6% 21,9% 19,8% 6,5% 6,6% 7,3% 7,2% 7,5% 7,4% 6,5% 7,2% 4,9% 5,2% 5,6% 5,9% 5,5% 4,9% 4,9% 5,3% 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 9M08 9M09 Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócios Figura 38. Spread do Crédito por Carteira 84 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

85 Resultado com TVM O Resultado com TVM e Aplicações Interfinanceiras de Liquidez totalizou R$ milhões no 3T09, montante 2,5% inferior ao registrado no trimestre anterior e redução de 11,9% em relação ao observado no mesmo período de A queda dessas receitas decorre das reduções promovidas pelo Banco Central na taxa básica de juros (SELIC), da valorização cambial observada no 3T09 em relação ao fechamento do 2T09 e 3T08 e da queda nas receitas decorrentes da negociação de títulos. Como explicado anteriormente, as oscilações no câmbio impactam as diferentes linhas que compõem a margem, mas sem efeito sobre o resultado líquido do Banco. Tabela 67. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Res. Títulos e Valores Mobiliários (11,9) (2,5) ,6 Res. Títulos de Renda Fixa (11,9) (2,5) ,7 Reavaliação - Curva ,1 (1,5) ,4 Resultado das Negociações (30) (89,2) (105) Marcação a Mercado 100 (202) (107) - (47,0) 20 (47) - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,2 (2,0) ,7 Rendas no Exterior (100,0) 733, (100,0) Demais ,1 2, ,9 A figura abaixo apresenta a classificação da carteira de títulos do BB por tipo de indexador. A classificação abaixo inclui a carteira de títulos do Banco Nossa Caixa, mas não inclui as informações do Banco Votorantim. 25,0% 2,9% 0,3% 0,0% 71,6% CDI/TMS Prefixado TR Dolar IGP-M IPCA Figura 39. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 85 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

86 Tabela 68. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (trimestral) hões 2T09 3T09 Ativos Rentáveis Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,2 TVM + Aplic. Interfinanceiras s/hedge , ,2 Operações de Crédito + Leasing , ,3 Depósito Compulsório Rentável , ,3 Total , ,8 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Tabela 69. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (9 Meses) hões 9M08 9M09 Ativos Rentáveis Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,9 TVM + Aplic. Interfinanceiras s/hedge , ,1 Operações de Crédito + Leasing , ,5 Depósito Compulsório Rentável , ,5 Total , ,0 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

87 7.3 Análise das Captações O saldo médio dos Passivos Onerosos atingiu R$ milhões no 3T09, crescimento de 5,0% em relação ao observado no trimestre anterior. A despeito da redução no custo médio das captações (houve redução na taxa anualizada de todos os instrumentos de captação, exceto aqueles referenciados em moeda estrangeira e as obrigações por repasse), a expansão dos volumes determinou um crescimento de 2,3% nas despesas com juros no período. As Captações no Mercado Aberto aumentaram sua participação relativa entre os Passivos Onerosos Médios de 24,5% no 2T09 para 26,8% no 3T09. Apesar da queda na taxa anualizada destas captações, as despesas com juros associadas a elas cresceram R$ 67 milhões, ou 2,8%. O custo médio das Obrigações por Repasses alcançou 6,6% no 3T09, ante 4,8% no trimestre anterior. O aumento da taxa se refletiu em crescimento de 34,7%, ou R$ 110 milhões, nas despesas com juros relacionadas a essas obrigações. Não obstante a oscilação observada no trimestre na taxa média das Obrigações por Repasses, cabe destacar que o custo destas operações e de todo o mix de captações do Conglomerado Banco do Brasil mantém-se em patamar historicamente baixo, resultado da manutenção de uma base estável de depósitos judiciais, de poupança e à vista. A consolidação do Banco Nossa Caixa também contribuiu para a redução do custo médio dos instrumentos de captação, em razão de 65,2% das fontes de captação daquele banco (ou 91,9% dos depósitos totais) serem constituídas por depósitos de baixo custo (principalmente judiciais e poupança). Tabela 70. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (trimestral) hões 2T09 3T09 Passivos Onerosos Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Depósitos de Poupança (1.110) 6, (1.119) 6,4 Depósitos Interfinanceiros (188) 8, (180) 7,4 Depósitos a Prazo (3.309) 7, (3.287) 7,3 Captações no Mercado Aberto (2.370) 9, (2.437) 8,6 Obrigações por Empréstimos no Exterior (38) 3, (41) 3,6 Obrigações por Repasses (317) 4, (427) 6,6 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord (128) 2, (125) 2,7 Obrigações com T.V.M. no Exterior (11) 1, (30) 3,9 Despesas com Letras Hipotecárias 308 (0) 0,0 308 (0) 0,0 Total (7.470) 7, (7.645) 7,2 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

88 Assim como na visão trimestral, nos nove primeiros meses de 2009 houve redução da taxa média anualizada em relação a igual período de Em contrapartida, houve uma forte expansão no saldo médio desses passivos, o que explica o crescimento das despesas de juros no período. Tabela 71. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (9 Meses) hões 9M08 9M09 Passivos Onerosos Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Depósitos de Poupança (2.682) 7, (3.254) 6,6 Depósitos Interfinanceiros (333) 7, (625) 8,2 Depósitos a Prazo (6.419) 8, (10.002) 7,7 Captações no Mercado Aberto (7.117) 10, (7.566) 9,6 Obrigações por Empréstimos no Exterior (2.575) 113, (131) 3,6 Obrigações por Repasses (848) 6, (1.249) 6,3 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord (371) 3, (412) 3,1 Obrigações com T.V.M. no Exterior (119) 7, (76) 3,5 Despesas com Letras Hipotecárias (0) 0,0 Total (20.465) 9, (23.315) 7,7 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

89 7.4 Análise Volume e Taxa O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de Taxa Média foi calculada pela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A Variação Líquida é a diferença entre as receitas de juros do período presente e do anterior. A variação por Volume Médio é a diferença entre a Variação Líquida e aquela decorrente da Taxa Média. Analisando-se as receitas de juros que remuneraram os ativos rentáveis no 3T09, tanto em relação ao trimestre anterior como em comparação com o mesmo período de 2008, observa-se que o efeito volume tem sustentado o crescimento dessas receitas ao longo do tempo. O crescimento do resultado em decorrência da expansão dos volumes vem sendo parcialmente compensado pela retração das taxas médias. A tabela abaixo evidencia como este movimento afeta diretamente o resultado com TVM e Aplicações Interfinanceiras e, em menor intensidade, as operações de crédito e outras linhas que compõem os ativos rentáveis. O mesmo movimento pode ser observado quando se analisa as despesas de juros. As despesas de juros não acompanharam de forma proporcional a vigorosa expansão dos passivos médios, em razão do declínio da taxa média anualizada, que encerrou o 3T09 em 7,2%, ante 7,4% no 2T09 e 13,8% no 3T08. Tabela 72. Aumento e Redução de juros (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral) hões 3º Trim. 2009/2008 3º Trim. 2009/2º Trim Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira (0) (14) (15) 0 (25) (25) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/hedge (2.806) (688) 357 (489) (132) Operações de Crédito + Leasing (893) (36) 480 Depósito Compulsório Rentável (131) (245) (376) 9 (9) 0 Total (4.244) (612) 324 Passivos Onerosos (321) 262 (60) (23) 15 (8) Depósitos de Poupança (74) (10) (84) (8) 17 9 Depósitos Interfinanceiros (1.199) 986 (213) (58) Depósitos a Prazo (668) (312) 245 (67) Captações no Mercado Aberto (8) (5) (3) Obrigações por Empréstimos no Exterior (111) 30 (81) 4 (115) (110) Obrigações por Repasses (37) 41 4 (3) 6 3 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (7) (4) (15) (19) Obrigações com T.V.M. no Exterior (0) (0) (0) Total (2.424) (362) 187 (174) (1) Variação Líquida Taxa Média (2) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual Juros do Período Anterior 89 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

90 A análise em nove meses ratifica a percepção de que o crescimento da margem financeira baseia-se na expansão dos negócios do Banco. O efeito volume médio, principalmente o crescimento das operações de crédito, tem proporcionado um crescimento constante do resultado financeiro. Por outro lado, esses ganhos vêm sendo parcialmente anulados pela redução das taxas médias. Tabela 73. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (9 Meses) hões 9 Meses 2009/2008 Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira (19) 6 (14) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/hedge (2.781) Operações de Crédito + Leasing (616) Depósito Compulsório Rentável (412) (473) (884) Total (4.355) Passivos Onerosos (849) 278 (571) Depósitos de Poupança (270) (22) (292) Depósitos Interfinanceiros (4.241) 658 (3.582) Depósitos a Prazo (1.029) 580 (449) Captações no Mercado Aberto (42) Obrigações por Empréstimos no Exterior (363) (38) (401) Obrigações por Repasses (111) 70 (41) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (24) Obrigações com T.V.M. no Exterior (0) (0) (0) Total (7.131) (2.850) (1) Variação Líquida Taxa Média (2) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual Juros do Período Anterior 90 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

91 7.5 Provisão para Risco de Crédito A análise da provisão para risco de crédito constante neste capítulo já contempla os números do Banco Nossa Caixa. Informações complementares sobre a instituição Banco Nossa Caixa estão disponíveis no capítulo 10 deste relatório e no relatório Nossa Caixa Resultado 3T09, disponível no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Tabela 74. Margem Financeira Líquida Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Margem Financeira Bruta ,9 (2,0) ,3 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.338) (3.172) (3.017) 125,4 (4,9) (4.559) (8.679) 90,4 Margem Financeira Líquida ,0 (0,2) ,2 A Margem Financeira Líquida é obtida quando deduzimos as despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) da Margem Financeira Bruta. No 3T09, as despesas de PCLD decresceram 4,9%. Na comparação com o 3T08, o incremento verificado é explicado pelo crescimento da carteira de crédito, da elevação nos índices de inadimplência em função de questões conjunturais da economia mundial e das despesas provenientes do BNC. Desconsiderando-se as despesas do BNC, o crescimento da provisão do BB no período de 12 meses seria de 107,6%. A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média ambas acumuladas em 12 meses saiu de 3,5% no 3T08 para 4,7% no 3T09. No 3T09, a relação entre as despesas de provisão trimestral contra a média da carteira de crédito no período apresentou-se inferior ao observado no trimestre anterior, ficando em 1,2%. Tabela 75. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito hões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09* 3T09 (A) Despesas de PCLD Trimestral (1.497) (1.534) (1.687) (1.338) (2.240) (2.491) (3.172) (3.017) (B) Despesas de PCLD 12 Meses (5.380) (5.483) (5.934) (6.056) (6.800) (7.757) (9.241) (10.919) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira 3 Meses (E) Média da Carteira 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 1,0 0,9 0,9 0,7 1,0 1,1 1,3 1,2 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,7 3,6 3,6 3,5 3,6 3,8 4,2 4,7 *A partir do 2T09 todos os valores estão sensibilizados pelo impacto BNC Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

92 Na próxima figura é detalhada a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN 2.682/99 do total contabilizado. Nota-se um aumento no volume das provisões requeridas, que saíram de R$ milhões em junho de 2009 para R$ milhões em setembro de 2009, crescimento de 8,6%. O Total de Provisão (Requerida + Adicional) apresenta crescimento no último trimestre de 7,4%, Essa evolução é explicada principalmente pelo crescimento da carteira e pelo reconhecimento de 50% da carteira de crédito do BV, provisão de R$ 696 milhões. Retirando-se o efeito da provisão do BV a evolução seria de 3,5%, inferior ao crescimento da carteira de 5%, desconsiderada a carteira de crédito do BV. hões Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão Figura 40. Abertura das Provisões 92 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

93 As operações classificadas nos níveis de risco AA-C ficaram em linha ao observado em junho/2009 em 90,6% da carteira de crédito. Tabela 76. Carteira de Crédito por Nível de Risco hões Set/08 Jun/09 Set/09¹ Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % SFN* AA , , ,4 21,1 A , , ,0 43,0 B , , ,0 17,8 C , , ,6 8,8 D , , ,1 2,7 E , , ,1 1,2 F , , ,6 1,0 G , , ,5 0,7 H , , ,7 3,9 Total , , ,0 100,0 AA-C , , ,0 90,6 D-H , , ,0 9,4 ¹ Inclui Banco Nossa Caixa e Banco Votorantim *Dados prévios de setembro/2009. O risco médio da carteira de crédito, considerando-se apenas as provisões requeridas, em setembro de 2009 foi de 5,7%, 20 pontos base inferior ao observado em junho de Na tabela seguinte, observase elevação de 130 pontos base do índice de atraso da Carteira de Crédito quando comparados a junho de O volume em atraso acima de 15 dias da carteira totalizou R$ milhões, atingindo 5,8% da carteira total no 3T09. O índice de atraso acima de 60 dias foi de 4,1%, 160 pontos base acima do observado em setembro de O índice de atraso acima de 90 dias foi de 3,6%, superior aos 3,3% observado em junho de 2009, porém, inferior aos 4,4% apresentados pelo Sistema Financeiro Nacional Um dos fatores que contribui para o crescimento dos índices de inadimplência é explicado pela paralisação das atividades bancárias no final de setembro em função da negociação coletiva dos bancários com a Fenaban Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

94 Tabela 77. Índices de Atraso hões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1 3T09 3 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas/Carteira de Crédito 4,5 4,4 3,7 3,7 4,0 4,7 5,6 6,9 Operações Vencidas + 15 dias Operações Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 4,5 4,4 3,6 3,6 4,0 4,7 5,2 5,8 Operações Vencidas + 60 dias Operações Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 3,3 2,8 2,8 2,6 2,8 3,3 3,8 4,1 Operações Vencidas+90dias Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,7 2,4 2,5 2,2 2,4 2,7 3,3 3,6 Baixa para Prejuízo Recuperação (414) (422) (425) (400) (467) (357) (802)² (686)² Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 1,1 1,7 1,9 1,9 1,4 2,2 1,7 2,4 Provisão Provisão/Carteira de Crédito 6,4 6,2 5,9 5,5 6,1 6,4 7,0 6,7 Provisão/Operações Vencidas + 15dias-% 142,8 142,2 161,8 151,7 152,8 137,2 134,5 115,1 Provisão/Operações Vencidas + 60dias-% 196,1 217,9 209,8 213,8 218,2 197,0 187,2 161,1 Provisão/Operações Vencidas + 90dias-% 241,7 256,8 238,1 250,2 257,7 236,8 214,0 183,4 ¹ Inclui Banco Nossa Caixa ² Inclui cessão de crédito de R$ 271 milhões no 2T09 e R$ 119 milhões do 3T09. 3 Inclui Banco Votorantim No gráfico a seguir é apresentado o comportamento mensal dos índices de inadimplência da carteira interna do Banco do Brasil, sem o Banco Nossa Caixa e Banco Votorantim, das operações com atraso superior a 15 e 90 dias. Pelo gráfico podemos observar que o pico da inadimplência ocorreu em ago/2009, apresentando inflexão da tendência de crescimento em set/ ,2 2,9 5,2 3,0 3,1 5,3 5,6 3,2 3,5 6,3 3,6 5,9 3,6 6,0 6,2 4,0 3,9 5,9 Jan/09 Fev/09 Mar/09 Abr/09 Mai/09 Jun/09 Jul/09 Ago/09 Set/09 ICRED_15 ICRED_90 Figura 41. Inadimplência 15 e 90 dias 94 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

95 Na tabela anterior os números do 3T09 já estão sensibilizados pelos números do BV. Retirando os efeitos do BV no 3T09 a elevação do índice de atraso da Carteira de Crédito ficaria em 300 pontos base, em relação a setembro de O volume em atraso acima de 15 dias da carteira totalizaria R$ milhões, atingindo 5,6% no 3T09. O índice de atraso acima de 60 dias seria de 4,1%, 150 pontos base acima do observado em setembro O volume de atraso acima de 90 dias seria de 3,7%, superior aos 2,2% observado em setembro de O saldo da perda no 3T09 foi impactado pelo BNC em R$ 283,7 milhões e pelo BV em R$ 122,4 milhões na baixa para prejuízo e R$ 73 milhões e R$ 16 milhões respectivamente na recuperação. O gráfico seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre a operações vencidas há mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, em comparação com o SFN, o Banco tem um nível de provisão requerida mais que suficiente para cobrir as operações vencidas há mais de 90 dias. Considerando-se a provisão total (requerida + adicional) o índice de cobertura da provisão sobre as operações vencidas há mais de 90 dias sai de 155,4% para 183,4%. 230,6 204,5 177,3 169,1 219,8 171,5 234,1 227,7 175,8 170,0 210,3 186,1 179,4 162,2 163,5 155,5 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 90 Dias BB 90 Dias SFN Figura 42. PCLD requerida/op. Vencidas 90 dias BB x SFN (%) Apesar do risco médio (Provisão requerida/carteira) do Sistema Financeiro Nacional manter-se em linha em relação a junho/2009, o risco médio da carteira de crédito do BB, em relação ao mesmo período, apresentou decréscimo de 20 pontos base, conforme tabela abaixo: Tabela 78. Risco Médio da Carteira Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Risco Médio BB - % 5,4 5,2 5,4 5,7 5,9 5,7 Risco Médio SFN - % 5,2 5,1 5,3 6,6 7,2 7, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

96 7.5.1 Carteira de Crédito de Varejo A Carteira de Crédito de Varejo cresceu 34,9% em relação ao mesmo período do ano anterior e 6,9% em relação a junho de Parcela do crescimento é explicada pelo incremento nas operações de CDC e Financiamento a Veículos, no segmento Pessoa Física, com incremento no período set-08/set- 09 de 45,7% e 54,0%, respectivamente. No segmento de Micro e Pequenas Empresas o crescimento é explicado pelo incremento nas carteiras de Giro e Investimento, aumento de 30,1% e 28,5%, respectivamente. Outro fator que contribuiu para o crescimento da carteira no segmento pessoa física foram as aquisições de carteiras. No período, somente o BB (sem consolidação de números do BNC) contém saldo de carteira adquirida de R$ milhões em carteiras de crédito consignado e R$ milhões em carteiras de operações de Financiamento a Veículos. Tabela 79. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco Set/08 Jun/09 Set/09 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,6 A , , ,3 B , , ,0 C , , ,6 D , , ,7 E , , ,0 F , , ,7 G , , ,7 H , , ,4 Total , , ,0 AA-C , , ,6 D-H , , ,4 Não contempla as operações do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

97 O risco médio da carteira de varejo apresentou elevação de risco de 30 pontos base em relação à registrada em setembro de O crescimento da despesa de provisão decorreu da elevação do volume de operações migradas no trimestre dos níveis E, F, G para o nível H. A movimentação da PCLD da carteira de varejo encontra-se detalhada na tabela a seguir: Tabela 80. Movimentação da PCLD Varejo hões 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Carteira de Crédito de Varejo Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (626) (814) (864) (802) (620) (1.410) 2 - Contratações Perdas (760) (779) (772) (1.018) (1.166) (1.415) Total ( ): Outros Impactos* (36) 89 (259) (338) (1.745) (873) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional** b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 6,1 6,3 6,7 7,0 6,7 6,6 Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,6 1,7 1,9 1,8 1,5 1,9 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** No 2T08, houve utilização de provisão adicional. Acompanhamento por Safras Nos gráficos seguintes apresentamos o acompanhamento da carteira de crédito de pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais. O acompanhamento por Safras permite que se acompanhe ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratado em determinado período. No primeiro gráfico, por exemplo, o acompanhamento é realizado na visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subsequentes. As linhas mais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo. No caso dos gráficos a seguir, consideramos inadimplência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operações de Cheque Especial, Cartão de Crédito e Financiamento a Veículos. O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

98 Figura 43. Vintage trimestral O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. A inflexão da curva apresentada para a safra de 2004 decorre de cessão de créditos. Figura 44. Vintage anual 98 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

99 Nos gráficos abaixo, segue o detalhamento da carteira de financiamento de veículos, segmentado pela origem de contratação da operação: Arena I operações contratadas no âmbito das agências do Banco; Arena II operações contratadas no âmbito de revendedoras de veículos conveniadas. No gráfico a seguir destacamos a carteira de financiamento de veículos contratados pelas agências do Banco: Figura 45. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I Neste gráfico destacamos a carteira de financiamento de veículos contratadas por empresas de revenda de automóveis: Figura 46. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena II 99 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

100 7.5.2 Carteira de Crédito Comercial A carteira comercial apresentou crescimento de 5,4%, nos últimos três meses. Essa performance deveu-se, principalmente, ao incremento de operações com grandes grupos empresariais. A carteira de crédito de pessoas jurídicas é fortemente influenciada pela contratação e liquidação de operações de valores expressivos com grandes clientes. Ao final de setembro de 2009, as operações classificadas nos níveis de risco AA a C apresentaram queda de 20 pontos base comparado a junho de 2009, representando 96,7% do total da Carteira. Tabela 81. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco Set/08 Jun/09 Set/09 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,7 A , , ,0 B , , ,5 C , , ,5 D , , ,6 E , , ,5 F , , ,1 G , , ,2 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , ,3 Não contempla as operações do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim. A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira Comercial. Tabela 82. Movimentação da PCLD Comercial hões 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Carteira de Crédito Comercial Provisão Inicial Migração de Risco (2) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (101) (93) (118) (198) (53) (133) 2 - Contratações Perdas (30) (54) (63) (60) (74) (75) Total ( ): Outros Impactos* (5) (14) (141) 54 (143) (82) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional** b) Despesas de Provisão (63) Provisão / Carteira - % 1,0 0,9 1,0 1,2 1,7 1,9 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,2 0,2 0,3 0,3 0,6 0,5 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito Comercial Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

101 7.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios A carteira de agronegócios teve crescimento de 11,1% (set/08 set/09). Em setembro de 2009, as operações classificadas nos níveis de risco AA-C representavam 87,3% da carteira, 100 pontos base superior ao apresentado em setembro de A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações saiu de 7,6% no 2T09 para 7,4% no 3T09, 20 pontos base inferior ao observado no 2T09 e 20 pontos base superior ao observado no 3T08. Tabela 83. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco Set/08 Jun/09 Set/09 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,1 A , , ,3 B , , ,3 C , , ,6 D , , ,0 E , , ,6 F , , ,7 G , , ,5 H , , ,9 Total , , ,0 AA-C , , ,3 D-H , , ,7 Não contempla as operações do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim. A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios. Tabela 84. Movimentação da PCLD Agronegócios hões 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Carteira de Crédito de Agronegócios Provisão Inicial Migração de Risco (142) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (78) (387) (309) (226) (631) (1.064) 2 - Contratações Perdas (235) (395) (217) (357) (288) (527) Total ( ): Outros Impactos* (1.090) (949) (1.745) (961) (1.201) (288) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional** (332) b) Despesas de Provisão 377 (41) Provisão / Carteira - % 7,6 7,2 7,5 8,0 7,6 7,4 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,6 (0,1) 0,6 1,0 0,9 0,6 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito de Agronegócios Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

102 O risco médio da carteira está fortemente influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas com saldo total de R$ milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Tabela 85. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio Operações Não-Prorrogadas Risco Saldo PCLD Atraso_90 Operações Prorrogadas Atraso_90/ Saldo 2 Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/ Saldo 2 AA ¹ ¹ A B C D E F G H Total ,8% ,7% (1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros (2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros Conforme tabela acima, verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 1,8% da carteira total não-prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas, percebe-se um descolamento de 790 pontos base. Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira do agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

103 Tabela 86. Índices da Carteira de Agronegócios 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Carteira de Crédito Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 1,3 1,4 1,8 2,7 3,8 Provisão/Carteira do Crédito - % 7,2 7,5 8,0 7,6 7,4 Baixa para prejuízo Operações prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 1,7 1,8 2,6 5,0 9,8 Provisão/Operações prorrogadas - % 15,5 18,0 18,8 18,5 20,6 Baixa para prejuízo Operações não prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias - % Operações Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 1,2 1,3 1,6 2,0 2,2 Provisão/Operações não prorrogadas - % 4,6 4,4 4,8 4,5 3,8 Baixa para prejuízo Operações prorrogadas - Risco BB Provisão Operações Vencidas + 90 dias - % Operações Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 1,9 2,0 2,8 5,5 10,7 Provisão/Operações prorrogadas - % 17,2 19,8 20,6 20,2 22,5 Baixa para prejuízo Operações não prorrogadas - Risco BB Provisão Operações Vencidas + 90 dias - % Operações Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 1,3 1,3 1,7 2,1 2,4 Provisão/Operações não prorrogadas - % 4,8 4,7 5,1 4,7 4,0 Baixa para prejuízo Simulação Operações não prorrogadas sem efeito arrasto das prorrogadas a - Risco BB + Terceiros b - Provisão Risco médio (b/a) 2,7 2,0 2,2 2,4 2,3 c - Risco BB d - Provisão Risco médio (d/c) 2,9 2,1 2,4 2,5 2,4 No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros O risco médio das operações prorrogadas sem risco de terceiros do 3T09 apresentou crescimento de 230 pontos saindo de 20,2% no 2T09 para 22,5% no 3T09. A Resolução CMN 2.682/99 que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regras as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

104 Simulação realizada com as operações risco BB, retirando-se o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas, indica que haveria redução do risco médio no 3T09 de 3,8% para 2,4%. Da carteira de agronegócios, o montante de R$ 3,84 bilhões refere-se a operações de risco de terceiros. Desconsiderando-se essas operações o risco médio da carteira no 3T09 eleva-se de 3,8% para 4,0% (carteira não prorrogada) e de 2,3% para 2,4% (carteira não prorrogada sem efeito arrasto) respectivamente. Na figura a seguir a carteira do agronegócio é estratificada em operações prorrogadas e não prorrogadas, por destinação e respectivas participações. 3T09* 20,6% Custeio 31,9% Investimento 52,5% Refinanciamento 15,6% Prorrogações: R$ 13,1 bilhões Risco Médio: 22,5% 79,4% 78,0% Custeio 34,3% Investimento 59,2% S/ prorrogação: R$ 50,3 bilhões Carteira Com Prorrogação Carteira Sem Prorrogação Comercialização 6,5% Risco Médio: 4,0% Sem arrasto: 2,3% * Carteira do agronegócio excluídas as operações com risco de terceiros Figura 47. Carteira do Agronegócio estratificada Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

105 7.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou crescimento de 16,9% (set/08 set/09). Os créditos classificados nos níveis de risco AA a C foi de 96,3%, enquanto os classificados em D-H 3,7% em set/09. Tabela 87. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco Set/08 Jun/09 Set/09 hões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,8 A , , ,7 B , , ,5 C , , ,3 D , , ,9 E , , ,2 F , , ,2 G 3 2 0, , ,4 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,3 D-H , , ,7 Não contempla as operações do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

106 A tabela abaixo demonstra os efeitos do risco global da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior sobre as provisões, cuja relação provisão x carteira elevou-se 120 pontos base de 1,1% no 3T08 para 2,3% no 3T09 e 30 pontos base em relação ao último trimestre. Tabela 88. Movimentações da PCLD Comércio Exterior hões 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Provisão Inicial Migração de Risco (21) (6) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (45) (42) (17) (72) (13) (60) 2 - Contratações Perdas (48) (30) (16) (2) (54) (30) Total ( ): (34) Outros Impactos* 7 (172) (62) 40 (83) (48) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional** b) Despesa de Provisão - (10) Provisão / Carteira - % 1,2 1,1 0,9 1,7 2,0 2,3 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,2 0,2 0,2 0,8 0,5 0,3 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito de Comércio Exterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

107 7.5.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Em setembro de 2009, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com 97,5% do total, 10 pontos base inferior ao trimestre anterior, e 170 pontos base inferior ao mesmo período de Tabela 89. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco Set/08 Jun/09 Set/09 hões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,4 A , , ,0 B , , ,1 C , , ,0 D 5 1 0, , ,2 E 3 1 0, , ,5 F , G , H , , ,8 Total , , ,0 AA-C ,9 99, ,6 97, ,8 97,5 D-H ,9 0, ,3 2, ,7 2,5 Não contempla as operações do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim. A tabela abaixo demonstra a classificação por risco das demais operações de crédito não enquadradas nas carteiras de Varejo, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior acrescidas das carteiras de crédito do Banco Nossa Caixa e Banco Votorantim. Tabela 90. Carteira Demais, Banco Nossa Caixa e Banco Votorantim Set/08 Jun/09 Set/09 hões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA 173-7, , ,2 A , , ,1 B , , ,5 C , , ,0 D , , ,2 E , , ,7 F , , ,1 G , , ,8 H , , ,4 Total , , ,0 AA-C , , ,8 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

108 7.6 Receita de Prestação de Serviços As rendas de tarifas, que incluem as receitas de prestação de serviços e as rendas de tarifas bancárias (classificação definida pelo Banco Central em 2008), somaram R$ milhões nos nove primeiros meses de 2009, registrando expansão de 13,1% sobre os valores observados no mesmo período do ano anterior. No 3T09 essas receitas totalizaram R$ milhões, crescimento de 20,2% sobre o 3T08 e de 2,6% sobre o trimestre anterior. O Banco Nossa Caixa agregou R$ 313 milhões em tarifas no 3T09 e R$ 300 milhões no 2T09 (quando iniciou-se a consolidação das demonstrações daquele Banco). Mesmo segregando-se os efeitos da aquisição do BNC observa-se crescimento de 6,1% em nove meses e de 9,5% na comparação com o 3T08. Tabela 91. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Rendas de Tarifas ,2 2, ,1 Conta Corrente ,7 1, ,8 Operações de Crédito ,4 6, (5,5) Rendas de Cartão ,9 4, ,2 Rendas de Mercado de Capitais ,3 (33,9) ,2 Administração de Fundos ,0 5, (2,0) Cobrança ,9 2, ,6 Interbancária ,4 (1,2) (16,4) Arrecadações ,3 1, ,6 Demais ,0 7, ,0 O crescimento das receitas do BB stand alone nos nove primeiros meses de 2009 se situa próximo ao centro do Guidance para o ano fornecido pelo Banco ao mercado (range de 5% a 8%). O desempenho se manteve em linha com a expansão da base de clientes e contas correntes, além da trajetória contínua de incremento dos negócios, especialmente com cartões de crédito, mercado de capitais e serviços relacionados a contas correntes. As rendas de tarifas bancárias, assim caracterizadas as tarifas indicadas pelo Banco Central na Carta Circular 3.371, somaram R$ 879 milhões no 3T09. Desconsiderada a consolidação do Banco Nossa Caixa, essas rendas somam R$ 707 milhões no trimestre, o que representa redução de 1,3% sobre o 2T09 e incremento de 5,1% sobre o mesmo período de Importante destacar que a classificação por produtos da tabela acima não segrega as receitas de prestação de serviços das rendas de tarifas bancárias Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

109 7.6.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente No segundo trimestre do ano passado entrou em vigor a nova regulamentação do Banco Central que disciplina a cobrança de tarifas de pessoas físicas. As determinações do Banco Central afetaram diretamente as receitas com tarifas de Operações de Crédito e com tarifas de Conta Corrente. As tarifas de conta corrente somaram R$ milhões nos primeiros nove meses de 2009, o que representa crescimento de 20,1% sobre o mesmo período de No 3T09 essas receitas totalizaram R$ 983 milhões, crescimento de 1,8% sobre o 2T09 e de 25,7% em relação ao 3T08. O Banco Nossa Caixa agregou R$ 136 milhões em tarifas de conta corrente no 3T09 e R$ 138 milhões no 2T09. Segregando-se os efeitos da consolidação observa-se crescimento de 8,1% em nove meses e de 8,2% na comparação entre o 3T09 e o mesmo período de Além da aquisição do BNC, o bom resultado é explicado pelo incentivo à adesão aos pacotes de serviços PF e a outros serviços bancários, além da extinção da carência do pacote de serviços PF concedida aos novos correntistas. O desempenho das tarifas de conta corrente também vem sendo beneficiado pela expansão da base de contas correntes, que cresceu 0,4% sobre o 2T09 e 15,8% em relação a igual período do ano anterior. Boa parte deste crescimento está relacionada à aquisição do BNC, que adicionou mil contas PF e 194 mil contas PJ. Em conceito mais amplo, que considera não apenas as contas correntes, mas todos os clientes que possuem algum negócio ativo com o Conglomerado Banco do Brasil, como por exemplo, beneficiários do INSS, poupadores e clientes de outros produtos (inclusive aqueles comercializados junto a não correntistas por parcerias firmadas com redes varejistas), a base total chega a mil clientes. Cabe registrar apenas que neste número já estão incluídos os clientes do BNC (agregou mil clientes em setembro), mas ainda não estão eliminadas eventuais sobreposições. em milhares Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Pessoa Física Pessoa Jurídica Figura 48. Base de Contas Corrente Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

110 7.6.2 Administração de Recursos de Terceiros No segundo trimestre de 2009, o Banco do Brasil acumulou R$ 532 milhões em tarifas pela administração de fundos de investimento, crescimento de 5,0% na comparação trimestral e de 3,0% contra o 3T08. Nos nove primeiros meses de 2009, o resultado chegou a R$ milhões, decréscimo de 2,0% sobre o mesmo período do ano anterior. O Banco Nossa Caixa acrescentou R$ 38 milhões em tarifas no 3T09 e R$ 33 milhões no 2T09. Desconsiderados os valores oriundos do BNC, as receitas proporcionadas pela administração de recursos de terceiros teriam apresentado crescimento de 4,3% sobre o trimestre anterior e retração de 4,4% sobre o 3T08. Em nove meses a retração seria de 6,7%. A redução observada nessas tarifas em relação ao observado no mesmo período de 2008 explica-se sobretudo porque, diante da redução das taxas de juros, os investidores se tornaram mais seletivos em relação à procura por fundos de investimento com menores taxas de administração. Esse movimento ocorreu principalmente nas novas aplicações, mas também houve migração entre fundos do portfólio já existente. A BB Administração de Ativos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil, encerrou o 3T09 como líder em saldo de recursos administrados, segundo o ranking da Anbid, com o montante de R$ 302,6 bilhões. O BB detém 21,7% de participação de mercado em administração de fundos, contra 19,8% no 3T08. A consolidação dos números do BNC adicionou R$ 30,3 bilhões ao montante informado no parágrafo anterior. Desconsiderados os recursos administrados pela Nossa Caixa, a participação de mercado do BB seria de 19,5%. No entanto, esses números ainda não incluem o saldo de recursos administrados pelo Banco Votorantim, que ao final de setembro de 2009 somava R$ milhões. Caso fosse consolidado 50% do saldo administrado pelo BV, percentual igual à participação do BB em seu capital total, a participação de mercado do Banco do Brasil chegaria a 22,3%. R$ bilhões 18,3 19,3 19,4 220,1 241,3 245,9 19,8 20,7 20,9 20,3 21,7 241,5 246,3 259,3 293,9 302,6 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Recursos Administrados Participação de Mercado - % Figura 49. Administração de Recursos de Terceiros A tabela a seguir evidencia a classificação dos recursos administrados por segmento de clientes. A partir da posição de setembro, a classificação passou a contemplar os recursos oriundos do Banco Nossa Caixa. No trimestre, observa-se um crescimento mais acentuado das captações junto a clientes pessoa jurídica e governo, que aumentaram sua participação relativa sobre o total administrado. As captações junto ao mercado governo mantêm a tendência de crescimento observada desde setembro de 2008, registrando evolução acumulada de 97,6% no período. Os clientes institucionais continuam representando a maior parte do montante administrado, com 35,5% do total. Apesar de as captações junto a esses investidores não terem registrado retração nos últimos 12 meses, sua participação relativa vem apresentando redução gradativa, o que colabora para uma menor concentração da carteira do Banco nos principais clientes Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

111 Tabela 92. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes (sem BNC) Var. % hões Set/08 Part.% Jun/09 Part.% Set/09 Part.% s/set/08 s/jun/09 Investidor Institucional , , ,5 1,2 1,8 Pessoa Física , , ,9 18,8 19,1 Governo , , ,5 99,8 28,7 Pessoa Jurídica , , ,7 22,9 21,4 Investidor Estrangeiro , , ,3 27,7 9,0 Total , , ,0 25,3 14,2 A distribuição dos recursos por tipo de fundos e carteiras evidencia crescimento da participação relativa dos fundos e carteiras de Renda Fixa. Esse movimento é condizente com o aumento das captações junto a clientes Pessoa Jurídica e Governo, que se caracterizam por maior conservadorismo na alocação de suas aplicações financeiras. Tabela 93. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Var. % hões Set/08 Part.% Jun/09 Part.% Set/09 Part.% s/set/08 s/jun/09 Fundos de Investimentos , , ,6 25,6 14,5 Renda Fixa , , ,3 29,0 24,0 Renda Variável , , ,6 1,9 1,6 Multimercado , , ,7 42,8 4,8 Outros , , ,0 27,6 6,2 Carteiras Administradas , , ,4 20,2 8,3 Renda Fixa , , ,7 66,5 36,2 Renda Variável , , ,8 (48,4) (45,3) TOTAL , , ,0 25,3 14, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

112 7.6.3 Cartões As Receitas de Prestação de Serviços associadas a negócios com cartões continuam com forte ritmo de crescimento. Tais receitas encerraram o trimestre em R$ 597 milhões, o que representa crescimento de 10,9% em relação ao 3T08 e de 4,6% contra o 2T09. Analisando-se o fluxo dos nove primeiros meses de 2009, verifica-se crescimento de 33,0% em relação a igual período do ano anterior. As receitas do Banco Nossa Caixa agregaram R$ 33 milhões no 3T09, e já haviam adicionado o mesmo valor no 2T09. Segregados os efeitos da consolidação, as receitas acumuladas nos nove primeiros meses de 2009 registrariam crescimento de 27,9% sobre igual período do ano anterior e de 4,8% na comparação entre o 3T09 e o 3T08. O Banco do Brasil vem conseguindo não apenas aumentar a base de cartões emitidos, mas incrementar de forma significativa a quantidade de transações e o faturamento. Analisando-se apenas o BB stand alone (sem a consolidação da Nossa Caixa), verifica-se que a quantidade de transações apresentou aumento de 6,1% sobre o trimestre anterior e de 14,3% em relação ao 3T08. Na mesma base de comparação, a expansão do faturamento foi de 12,4% no trimestre e de 29,5% sobre o mesmo período do ano anterior. Considerando-se a consolidação do Banco Nossa Caixa, o faturamento com cartões chega a R$ milhões no 3T09, registrando crescimento de 39,3% sobre o observado no 3T08. A base total de cartões, que compreende cartões de crédito e débito, além de cartões emitidos por meio de parcerias e destinados a não correntistas, alcançou 85,1 milhões de plásticos, crescimento de 7,8% no trimestre e de 10,5% sobre o mesmo período do ano anterior. Este número já inclui a consolidação da Nossa Caixa, que adicionou 5,1 milhões de cartões em setembro, sendo 1,8 milhão de cartões de crédito e 3,4 milhões de cartões de débito. Desconsiderados os plásticos do BNC, o crescimento da base do BB em relação ao 3T08 seria de 3,8%. Cartões de Crédito (em milhões) Cartões de Débito (em milhões) 21,3 22,3 24,9 25,0 25,4 25,2 27,2 27,5 47,2 48,2 51,2 52,0 52,7 53,0 57,0 57,6 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Figura 50. Cartões de Crédito e de Débito Consequência da boa performance evidenciada acima, o BB vem ganhando participação de mercado nos indicadores acompanhados pela ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). Em faturamento total o market share saltou de 17,7% no 3T08 para 19,0% no 3T09. O faturamento utilizado para cálculo do ranking não considera os números do BNC Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

113 R$ bilhões 6,5 6,2 6,4 7,3 8,9 7,8 9,6 10,7 8,2 8,3 8,9 9,7 10,4 10,2 11,6 13,0 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Cartão de crédito Cartão de débito Figura 51. Faturamento de Cartões O total de receitas obtidas com cartões que inclui, além de RPS, as Rendas de Financiamento, Rendas de Equivalência e Demais Rendas e Outros Serviços, chegou a R$ milhões, crescimento de 22,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tabela 94. Receitas Globais de Cartões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 RPS - Cartões ,0 12, ,0 Rendas de Financiamento ,1 4, ,9 Rendas de Equivalência Visanet e Visa Vale ,4 (11,1) (20,4) Demais Rendas e Outros Serviços (37,2) 20, (11,3) Receitas Globais ,1 6, , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

114 7.6.4 Cobrança As Receitas com Cobrança atingiram R$ 290 milhões no 3T09, crescimento de 8,9% sobre o 3T08 e de 2,0% sobre o trimestre anterior. Em nove meses essas receitas totalizam R$ 831 milhões, o que representa expansão de 7,6% em relação ao mesmo período de A evolução dos negócios garantiu a expansão dessas receitas, mesmo quando segregados os valores oriundos do Banco Nossa Caixa, que adicionou R$ 11 milhões no 3T09 e R$ 12 milhões no 2T09. Desconsiderada a consolidação do BNC, o crescimento destas tarifas foi de 4,6% nos nove primeiros meses de 2009 em relação ao 9M08 e de 2,3% no 3T09 ante o trimestre anterior. Ainda desconsiderados os números do BNC, no 3T09 foram emitidos 132,3 milhões de boletos, quantidade 3,6% superior ao trimestre imediatamente anterior e 3,1% maior que o mesmo período de 2008, enquanto o volume arrecadado registrou crescimento de 9,9% e de 8,1%, respectivamente. hões T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Figura 52. Volume Arrecadado com a Cobrança BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

115 7.7 Despesas Administrativas Tabela 95. Resultado Comercial Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Margem de Contribuição ,0 0, ,8 Despesas Administrativas (3.817) (4.892) (4.897) 28,3 0,1 (11.032) (13.720) 24,4 Despesas de Pessoal (2.020) (2.613) (2.693) 33,4 3,1 (5.819) (7.436) 27,8 Outras Despesas Administrativas (1.797) (2.279) (2.203) 22,6 (3,3) (5.213) (6.284) 20,5 Outras Despesas Tributárias (88) (7) (23) (73,4) 234,1 (95) (73) (23,2) Resultado Comercial ,6 0, ,3 O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesas necessárias para a manutenção da atividade. No 3T09, observou-se crescimento do resultado comercial em 0,5%, em relação ao trimestre imediatamente anterior, na comparação doze meses, variação positiva de 16,8%. Em função das recentes aquisições, as despesas administrativas foram impactadas no 3T09 no montante de R$ 699,3 milhões apresentando incremento em relação ao 3T08 de 28,3%. Sem o efeito aquisição a evolução das despesas administrativas em relação ao 3T08 seria de 10%. O gráfico abaixo mostra a evolução do resultado comercial a partir de M09 Receitas de Prestação de Serviços Margem Financeira Bruta Despesas Administrativas Figura 53. Negócios vs. Despesas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

116 7.7.1 Despesas de Pessoal As despesas de Pessoal alcançaram R$ milhões no 3T09, crescimento de 33,4% em um ano, e 3,1% em relação ao trimestre anterior. Ressalte-se que a partir do 4T08 passaram a computar as despesas de pessoal referentes às incorporações de BESC e BEP, montante que não existia no 3T08. Além disso, no 3T09 as despesas de pessoal do BNC impactaram os demonstrativos do BB no montante de R$ 379,7 milhões. Retirando-se o efeito do BNC o crescimento anual das despesas de pessoal corresponderia a 14,5%. Tabela 96. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Despesas de Pessoal (2.020) (2.613) (2.693) 33,4 3,1 (5.819) (7.436) 27,8 Proventos (936) (1.409) (1.258) 34,4 (10,7) (2.857) (3.700) 29,5 Benefícios (273) (373) (382) 39,8 2,5 (803) (1.063) 32,4 Encargos Sociais (369) (475) (464) 25,6 (2,5) (1.028) (1.295) 26,0 Treinamento (21) (16) (19) (9,3) 18,9 (47) (45) (4,8) Previdência Complementar - (45) (47) - - (45) (121) - Honorários de Diretores e Conselheiros (8) (12) (14) 78,1 10,9 (21) (35) 68,8 Provisões Administrativas de Pessoal (412) (283) (510) 23,8 80,4 (1.017) (1.177) 15,7 A elevação constatada nas despesas de pessoal no 3T09, em doze meses, é explicada também, pela data-base do acordo coletivo da classe bancária em setembro. A partir daquele mês a linha de despesas reflete os gastos com reajuste salarial, que em 2009 resultou em reajuste 6%. Houve também, no período de 12 meses, reforço de funcionários no quadro de funcionários para a melhoria de atendimento. A incorporação do quadro funcional do BEP, do BESC e do BNC resultou no incremento de funcionários e 570 estagiários. A figura abaixo retrata a evolução do quadro total de empregados no BB. Ao final do 3T09, o Banco do Brasil contava com colaboradores, quadro de pessoal 20,5% superior ao de setembro de 2008 e 0,9% maior que junho de Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Total Funcionários Estagiários Figura 54. Evolução do Quadro de Pessoal Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

117 7.7.2 Outras Despesas Administrativas As Outras Despesas Administrativas atingiram R$ milhões no terceiro trimestre deste ano, variação positiva de 22,6% em doze meses e negativa de 3,3% sobre o trimestre imediatamente anterior. Ressalte-se que a partir do 4T08, gastos relativos ao BESC e BEP passaram a constar nas despesas do Banco, como também a partir do 2T09 as despesas do BNC, itens que não constavam no 3T08. Apartando-se as outras despesas administrativas provenientes do BNC de R$ 302,2 milhões do 3T09, a variação ficaria em 5,8% em doze meses. Tabela 97. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Outras Despesas Administrativas (1.797) (2.279) (2.203) 22,6 (3,3) (5.213) (6.284) 20,5 Comunicação e Processamento de Dados (435) (511) (514) 18,1 0,6 (1.308) (1.459) 11,5 Amortização e Depreciação (207) (258) (253) 22,3 (2,1) (546) (729) 33,4 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (297) (312) (331) 11,3 6,0 (811) (925) 14,0 Imóveis e Bens de Uso (224) (304) (295) 31,6 (2,8) (670) (847) 26,4 Marketing e Relações Públicas (103) (107) (127) 23,7 18,0 (299) (348) 16,4 Serviços de Terceiros (254) (352) (334) 31,2 (5,3) (803) (952) 18,5 Demais Despesas Administrativas (277) (434) (350) 26,5 (19,4) (775) (1.024) 32,2 O decréscimo apresentado nas outras despesas administrativas vem ao encontro das medidas adotadas pelo Banco na otimização de seus gastos. A elevação de 6,0% no item Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte em relação ao 2T09 refere-se ao aumento de valores transportados e quantidade de viagens realizadas, justificada em parte pela antecipação pelo INSS de parcela do décimo terceiro salário de seus beneficiários, aliado ao período de férias do mês de julho. A elevação de 18,0% no item Marketing e Relações Públicas em relação ao 2T09 deve-se a intensificação da veiculação das propagandas institucionais no terceiro trimestre de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

118 7.7.3 Rede de Distribuição Com abrangência nacional e presença em municípios brasileiros (62% do total), além de dependências externas distribuídas em 23 países, o BB possui a maior rede de agências do Brasil. Ao final de set/09 a rede de atendimento do Banco compreendia pontos (expansão de pontos em relação à set/08), classificados na forma do quadro abaixo. A tabela já compreende os pontos de atendimento do BNC (952 pontos, sendo 566 agências). Tabela 98. Rede de Distribuição Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Agência PAA PAB PAE SAA PAP Total* A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além das agências: PAA Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípios desassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico; PAB Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãos públicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico; PAE Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica; SAA Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada na área principal das agências; e PAP Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras) para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários e terminais de auto-atendimento. Norte Varejo 246 Atacado 2 Governo 7 Alta Renda 2 5,2% 20,7% Nordeste Varejo Atacado 7 Governo 9 Alta Renda 10 Centro-Oeste Varejo 393 Atacado 5 Governo 5 Alta Renda 11 Sul Varejo Atacado 22 Governo 3 Alta Renda 9 8,4% 22,1% 43,6% Sudeste Varejo Atacado 46 Governo 5 Alta Renda 47 Figura 55. Distribuição da Rede de Agências Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

119 Para prestar um atendimento de excelência e elevar o nível de satisfação dos clientes, o BB segmenta sua base de acordo com cada perfil e relacionamento, desenvolvendo estratégias para os segmentos específicos. A rede de distribuição de Varejo, principal responsável pelo relacionamento com clientes Pessoas Físicas e Micro e Pequenas Empresas (MPE), encerrou o trimestre com agências, 36% desse total localizado na região sudeste. Além disso, no atendimento à pessoa física, destaque para os correspondentes, que prestam atendimento aos clientes BB sem consumo de estrutura própria, liberando a rede de agências para concentrar seu foco nos negócios. Ao final do 3T09 o Banco do Brasil contava com um total de correspondentes, incluindo pontos operacionais que anteriormente pertenciam ao Banco Popular do Brasil e 846 correspondentes oriundos do Banco Nossa Caixa. A rede de correspondentes cresceu pontos, ou 15,7%, em relação ao observado no 3T08. Em relação ao mercado Atacado, a rede de atendimento é constituída por 81 agências segmentadas de acordo com o faturamento anual e que atenderam 41,8 mil clientes neste trimestre, quantidade 7,3% maior do que a atendida no mesmo trimestre de A maior parte da rede está localizada nas regiões Sudeste (56%) e Sul (27%), regiões com maior concentração de grandes empresas. Tabela 99. Agências do Pilar Atacado Indústria Comércio Serviço Corporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhões Empresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 15 a R$ 150 milhões De R$ 15 a R$ 150 milhões O mercado Governo, formado por órgãos da administração direta, autarquias, fundações e empresas públicas, conta com 29 agências especializadas e com foco negocial voltado tanto para o relacionamento com o Governo Federal quanto para as esferas Estaduais e Municipais, abrangendo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A estratégia de atuação nesse mercado tem garantido soluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pela solução em novos produtos e desburocratização de processos, como o exclusivo serviço de licitação eletrônica. A rede externa é composta por 45 dependências localizadas em 23 países (14 agências, 11 subagências, 11 escritórios de representação, 7 subsidiárias, 1 unidade de serviços compartilhados e 1 unidade de negócios). Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento a seus clientes: ao final de setembro último, havia bancos atuando como correspondentes do BB em 144 países. Tabela 100. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias Assunção Cascais Caracas Banco do Brasil AG Buenos Aires Cidade do Leste Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC Frankfurt Gifu Dubai BB Leasing Company Ltd. Grand Cayman Gunma Hong Kong BAMB Brazilian American Merchant Bank La Paz Hamamatsu Lima BB Securities Ltd. Londres Lisboa Ibaraki Luanda BB USA Holding Company Londres Nagano Montevidéu (*) BB Money Transfers, Inc. Madri Nagóia Panamá Miami Parque das Nações Seul Milão Porto Washington Nova Iorque Santa Cruz de La Sierra Xangai Paris Santiago Tóquio (*) Dependência em processo de instalação Unidades de Serviços Compartilhados BB USA Servicing Center Unidades de Negócios Roma Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

120 7.7.4 Canais Automatizados A rede de auto-atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico oferecendo ampla gama de serviços ao cliente BB, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. Em setembro de 2009, a rede de terminais no Brasil contava com terminais, sendo oriundos da Nossa Caixa. A aquisição do BNC e a incorporação do sistema BESC foram determinantes para o crescimento de terminais em relação a setembro de Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Figura 56. Terminais de Auto-Atendimento Os terminais são responsáveis pelo processamento de parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas pelo Banco do Brasil. Em setembro de 2009, passaram pela rede de terminais 95,5 % dos saques, 81,1 % dos talonários entregues, 74,7 % dos depósitos e 67,4% dos recebimentos de títulos e convênios. Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções de acesso aos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (internet banking para pessoas jurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos comerciais), telefone, fax e mobile banking (wap). No final de setembro, o BB contava com aproximadamente 1 milhão de clientes aptos a utilizar o serviço de mobile banking responsáveis por 21,7 milhões de transações no trimestre, além de 9,1 milhões de clientes aptos a utilizar o canal internet. O Banco do Brasil, em parceria com a Visa, é o único banco a operar com a tecnologia Visa Mobile Pay na América Latina, que permite que os clientes do BB realizem o pagamento de suas compras usando o celular. Essa tecnologia, aliada aos serviços de mobile banking já oferecidos, confirma a posição de vanguarda ocupada pelo BB em tecnologias bancárias Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

121 A figura abaixo apresenta o percentual das transações processadas por cada um dos principais canais de atendimento disponibilizados pelo Banco do Brasil. Em setembro, os canais automatizados responderam por 92,2 % do total de transações. 91,3 90,5 90,5 90,1 91,1 91,3 91,1 92,2 5,6 5,9 5,8 2,3 6,1 6,3 5,9 5,9 9,9 9,2 8,5 8,7 10,9 9,5 8,8 8,8 8,7 9,5 9,5 9,9 8,9 8,7 8,9 7,8 18,1 19,3 19,0 20,2 19,3 18,4 18,6 18,6 13,3 16,0 14,4 14,9 14,3 16,3 19,1 21,1 45,6 40,50 42,7 40,6 40,6 40,7 38,7 37,8 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros Trans. Automaticas Figura 57. Transações por canal de atendimento - % Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

122 7.7.5 Produtividade Indicadores de Produtividade Abaixo apresentamos os principais indicadores de produtividade existentes para análise de uma instituição financeira. O índice de cobertura das despesas de pessoal atingiu 121,2% no 3T09, contra 137,1% no 2T09 e 134,6% no 3T08. Com relação ao índice de eficiência, que atingiu 44,7 no 3T09, houve uma melhora significativa com relação ao observado no mesmo período do ano passado (47,6). É válido ressaltar que todos os índices calculados estão sensibilizados pelo efeito BNC. Tabela 101. Índices de Cobertura sem itens extraordinários hões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Receitas de Prestação de Serviços Despesas Administrativas Despesas de Pessoal RPS/Despesas de Pessoal* 120,2 150,8 136,4 134,6 125,8 131,9 137,1 121,2 RPS/ Despesas Administrativas** 65,2 79,6 74,9 73,8 66,9 71,3 69,6 68,4 * No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas. ** No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas) RPS / Despesas de Pessoal 120,2 150,8 136,4 134,6 125,8 131,9 137,1 121,2 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 RPS / Despesas Administrativas 65,2 76,8 73,7 70,9 66,4 71,2 69,6 68,4 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Figura 58. Índices de Cobertura sem ítens extraordinários - % Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

123 Tabela 102. Índices de Eficiência sem itens extraordinários hões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Receitas Operacionais (A) Resultado Bruto da Interm. Financeira Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa Receitas de Prestação de Serviços Res. de Part. em Coligadas e Controladas 109 (88) (271) (90) (576) (275) Res de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.261) (1.272) (1.975) (1.396) (1.702) (1.625) (3.422) (2.635) Despesas Administrativas (B) Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência (B/A) - % 49,9 46,7 46,9 47,6 46,0 42,0 42,3 44,6 Índice de Eficiência - % 49,9 46,7 46,9 47,6 46,0 42,0 42,3 44,6 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Figura 59. Índice de Eficiência sem ítens extraordinários Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

124 Apesar da ampliação da rede de atendimento, necessária para fazer face ao incremento constante na sua base de clientes, o BB tem mantido a sua estrutura de custos compatível com a geração de negócios, conforme verificado nas figuras abaixo: Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento 169,3 190,2 189,2 190,0 191,5 181,6 148,6 153,6 10,5 11,3 12,4 13,1 14,1 14,1 14,7 15,4 15,3 15,3 15,4 15,4 16,0 16,2 17,2 17,2 15,3 15,3 15,4 15,4 16,0 16,2 17,2 17,2 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento - Pontos de Atendimento Cart. de Créd. / Pontos de Atend. hões Despesa de Pessoal por Funcionário - Clientes / (Agência + PAA + PAB) 23,7 21,6 23,6 23,0 25,1 23,8 25,3 25, Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Ativos por Colaborador Clientes por Colaborador Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 16,7 17,0 17,1 17,3 16,4 16,8 16,6 16,7 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Figura 60. Outros Indicadores de Produtividade Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

125 7.8 Resultado Operacional Tabela 103. Resultado Operacional Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Resultado Comercial ,6 0, ,3 Risco Legal (155) (45) (256) 65,0 465,4 (496) (498) 0,5 Demandas Cíveis 4 (152) (40) - (73,6) (64) (288) 348,8 Demandas Trabalhistas (159) 107 (216) 35,9 - (431) (211) (51,2) Outros Componentes do Resultado (525) (740) (590) 12,4 (20,2) (1.661) (1.885) 13,5 Res. de Part. em Coligadas e Controladas ,8 8,9 (88) 27 - Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (526) (755) (607) 15,5 (19,6) (1.573) (1.912) 21,5 Outras Receitas Operacionais ,6 15, ,9 Outras Despesas Operacionais (1.415) (1.891) (1.920) 35,7 1,5 (4.052) (5.454) 34,6 Resultado Operacional (2,8) (1,4) ,7 O Resultado Operacional do Banco do Brasil encerrou os nove primeiros meses do ano em R$ milhões, resultado 7,7% maior do que o verificado no mesmo período do ano anterior. Na análise trimestral essa linha encerrou o 3T09 em R$ 2.694, decréscimo de 1,4% sobre o 2T09 e de 2,8% em doze meses. O resultado operacional é apurado com base no Resultado Comercial, acrescido dos resultados de duas grandes linhas: Risco Legal e Outros Componentes do Resultado. No 2T09, o BB aprimorou a metodologia para apuração de provisões relativas às demandas trabalhistas e revisitou a base de processos acarretando em saldo positivo de R$ 107 milhões nessa linha. Neste trimestre, o saldo chegou a R$ 216 milhões negativos, crescimento de 35,9% em doze meses, entretanto, desse valor, montante de R$ 73,9 milhões são referentes às demandas trabalhistas da Nossa Caixa. Considerando os valores das demandas cíveis, o saldo do risco legal encerrou o 9M09 com saldo negativo de R$ 498 milhões. A conta Outros Componentes do Resultado é composta pelos itens Resultado de Participação em Coligadas e Controladas e Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais. No acumulado dos nove primeiros meses, o resultado entre outras receitas/despesas operacionais passou de um valor negativo de R$ milhões para R$ milhões também negativos. As outras receitas cresceram 42,9% em comparação a igual período do ano passado, mas com crescimento também nas despesas de 34,6%. No trimestre, o resultado da linha melhorou em R$ 148 milhões totalizando saldo negativo de R$ 607 milhões. A linha de outras despesas operacionais é influenciada, desde o 2T09, pela contabilização do ágio referente à aquisição da Nossa Caixa que neste trimestre foi de R$ 40 milhões. Essa amortização não será realizada de forma linear e poderá sofrer alterações ao longo do tempo, mantendo relação com a expectativa de geração de resultado. A variação do saldo a ser amortizado neste trimestre, deve-se, sobretudo pela contabilização da parte relativa aos acionistas minoritários, em OPA realizada em set/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

126 Tabela 104. Amortização Acumulada hões 1T09 2T09 3T09 Banco Nossa Caixa Saldo Final de Período Amortização Acumulada - (40) (81) Despesas com Amortização no Período - (40) (40) Banco Votorantim Saldo Final de Período (*) Amortização Acumulada Despesas com Amortização no Período Demais Empresas do Conglomerado Saldo Final de Período Amortização Acumulada (24) (71) (95) Despesas com Amortização no Período - (47) (23) A tabela abaixo evidencia os ativos intangíveis do BB que compreendem as folhas de pagamentos de terceiros adquiridas pelo Banco e os softwares desenvolvidos/adquiridos. Tabela 105. Intangível hões 1T09 2T09 3T09 Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento Saldo Inicial Despesas com amortização (254) (371) (380) Amortização acumulada (900) (1.140) (1.505) Impairment acumulado (54) (51) (42) Saldo final (a) Aquisição/Desenvolvimento de Softwares Saldo Inicial Despesas com amortização (0) (15) (12) Amortização acumulada Saldo final (b) Saldo ( a+ b) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

127 7.9 Valor Agregado Líquido A tabela do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil a partir da geração de valor de todos os negócios do Banco e, em seguida, detalha a distribuição desses recursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira Bruta, que engloba as Receitas e Despesas da Intermediação Financeira, sem a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa. Tabela 106. Valor Agregado Líquido hões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % 3T08 2T09 3T09 s/3t08 s/2t09 9M08 9M09 s/9m08 Margem Financeira Bruta ,9 (2,0) ,5 Rendas de Produtos Não Financeiros ,6 3, ,1 Tarifas de Conta Corrente ,7 1, ,1 Receitas de Administração de Fundos ,0 5, (2,0) Operações de Crédito ,4 6, (5,5) Cobrança ,9 2, ,6 Arrecadações ,3 1, ,6 Rendas de Cartão ,9 4, ,1 Seguridade (6,7) 7, (3,6) Outros ,4 5, ,4 Seguridade Corretagem ,6 11, ,3 Seguridade Resultado ,8 4, (19,1) Outros RPS ,4 (1,6) ,3 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (176) (198) (181) 2,4 (8,6) (759) (540) (28,9) Res. de Op. com Seg., Previdência e Capitaliz ,6 (16,8) ,3 Outras Receitas Operacionais ,6 15, ,4 Resultado Não Operacional (72,7) 169, (86,3) Valor Agregado ,6 0, ,3 Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (8.311) (11.183) (11.616) 39,8 3,9 (23.653) (32.469) 37,3 Despesas Operacionais e com Risco (2.753) (5.063) (4.937) 79,3 (2,5) (8.589) (14.134) 64,6 Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.338) (3.172) (3.017) 125,4 (4,9) (4.560) (8.679) 90,4 Outras Despesas Operacionais (1.415) (1.891) (1.920) 35,7 1,5 (4.029) (5.454) 35,4 Despesas de Pessoal (2.419) (2.727) (3.139) 29,8 15,1 (6.995) (8.300) 18,6 Despesas de Pessoal (2.178) (2.506) (2.909) 33,5 16,1 (6.242) (7.646) 22,5 Participações Estatutárias no Lucro (241) (220) (230) (4,3) 4,5 (754) (653) (13,3) Despesas Administrativas (1.793) (2.431) (2.244) 25,1 (7,7) (5.267) (6.572) 24,8 Despesas Tributárias (1.175) (1.584) (1.511) 28,6 (4,6) (3.601) (4.443) 23,4 Despesas Tributárias s/ Faturamento (489) (806) (760) 55,6 (5,6) (1.594) (2.184) 37,0 Outras Despesas Tributárias (88) (7) (23) (73,4) 234,1 (148) (73) (50,6) Imposto de Renda e Contribuição Social (598) (771) (727) 21,6 (5,7) (1.859) (2.186) 17,6 Itens Extraordinários (170) (52,9) ,4 Ativo Atuarial PREVI - Ajustes Valor Agregado aos Acionistas ,0 (15,7) ,3 O valor agregado é determinado pela soma da Margem Financeira Bruta, participação de 61,2% da formação do valor agregado no 3T09, Rendas de Produtos Não Financeiros (20,7%) e outros (18,1%). No 3T08 os percentuais de participação eram de 59,3%, 24,3% e 16,4%, respectivamente. O crescimento de 37,9% da Margem Financeira Bruta em doze meses exemplifica essa alteração. O valor agregado aos acionistas é a diferença entre o valor agregado e a distribuição do mesmo entre as diversas contas que compõem a tabela acima. A linha com maior participação é o bloco de Despesas Operacionais e com Riscos que representou 42,5% das distribuições no 3T09, contra 33,1% no mesmo trimestre de Ressalte-se que desde o segundo semestre de 2008, com o agravamento da crise financeira internacional, o BB vem reforçando as provisões. As despesas de pessoal vêm perdendo relevância na participação da distribuição do valor agregado e saiu de 29,1% no 3T08 e atingiu 27,1% no 3T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

128 8 Gestão de Riscos 8.1 Gestão dos Riscos Nesta divulgação de resultados, as tabelas e gráficos constantes deste capítulo não estão impactados pelas informações contábeis do Banco Votorantim (BV). Nesse sentido, define-se a expressão BB Consolidado como Banco do Brasil no país e exterior, inclusive Banco Nossa Caixa (BNC) e exclusive Banco Votorantim (BV) Riscos de Mercado Introdução O BB utiliza metodologias estatísticas e de simulação para mensurar os riscos de mercado e liquidez das suas posições. Entre elas, destacam-se: Valor em Risco (VaR); Sensibilidades (mudança paralela e torção das curvas de fatores de risco); Teste de Estresse. O Valor em Risco (VaR) é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários, sob condições rotineiras de mercado, em um horizonte de tempo determinado, dado um intervalo de confiança. No BB, o VaR é medido pela metodologia de simulação histórica, com intervalo de confiança de 99%, para o horizonte temporal de investimento de 1 (um) dia. A metodologia de Simulação Histórica utiliza as variações observadas nas taxas de juros, índices de mercado, taxas de câmbio, ações e commodities. Essa metodologia passa por processo de backtesting, que consiste na comparação da distribuição dos valores calculados com os resultados financeiros efetivamente ocorridos. Com vistas a determinar a sensibilidade do capital do Banco aos impactos de movimentos extremos de mercado, são realizados testes de cenários de estresse. Estes cenários são construídos a partir de choques de mercado, sendo baseados em momentos históricos significativos ou cenários econômicofinanceiros projetados. Políticas A Política de Riscos de Mercado e Liquidez e a Política de Utilização de Instrumentos Financeiros Derivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicos relativos à gestão de risco de mercado e liquidez do BB. Esses documentos visam estabelecer as diretrizes a serem seguidas nas decisões dos negócios da Empresa que envolve avaliação de riscos de mercado e liquidez, tratando tanto de aspectos quantitativos, como métrica utilizada e parâmetro de referência para risco de taxa de juros, quanto de aspectos qualitativos, como política de hedge, abrangência da gestão e segregação de funções. Estrutura Conforme a Resolução CMN 3.464, de , as instituições financeiras devem implementar estrutura para gerenciamento do risco de mercado segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna e compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado da instituição. O Banco dispõe de estrutura para gerenciamento do risco de mercado, representada pela Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), que está compatível com as características das operações do Banco e segregada das unidades de negócio e da unidade de Auditoria Interna Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

129 Entre as responsabilidades da Diris no gerenciamento de risco de mercado e liquidez, destacam-se: a proposição de políticas, diretrizes, metodologias e limites de risco de mercado, a identificação, avaliação, monitoramento e controle do risco de mercado e liquidez do Conglomerado Financeiro, e a identificação e acompanhamento do risco de mercado e liquidez das demais empresas integrantes do Consolidado Econômico-Financeiro. Exposição Cambial O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a não gerar exigência de capital. Apresentamos, abaixo, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado, referenciados em moedas estrangeiras, em 30/09/2009. Tabela 107. Balanço em moedas estrangeiras ATIVO PASSIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo Circulante e Exigível a Longo Prazo Disponibilidades Depósitos Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Depósitos à Vista Títulos e Valores Mobiliários Depósitos de Poupança - Relações Interfinanceiras - Depósitos Interfinanceiros Relações Interdependências - Depósitos a Prazo Operações de Crédito/Arrendamento Mercantil Captações no Mercado Aberto Outros Ativos Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Permanente Relações Interfinanceiras - Investimentos Relações Interdependências Imobilizado de Uso Obrigações por Empréstimos/Repasses Imobilizado de Arrendamento - Instrumentos Financeiros Derivativos Diferido Outras Obrigações DEMAIS POSIÇÕES ATIVAS E PASSIVAS Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido - Off Balance Off Balance - ATIVOS TOTAIS PASSIVOS TOTAIS VALOR LÍQUIDO A exposição cambial do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.389, de 25 de junho de 2008, foi de R$ 592,4 milhões, para a data de 30 de setembro de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

130 O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde março/ % 4.00% 0.22% 0.33% 3.00% 2.00% 1.00% 0.00% 0.19% 1.77% 0.26% 3.30% 2.01% 0.08% 0.18% 1.04% 3.41% 2.83% 2.37% 0.34% 0.20% 0.28% 2.40% 2.00% 1.26% 1.23% 1.21% 0.14% 0.09% 0.69% 1.06% mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Exposição % Cesta de Moedas Exposição % Outras Moedas Compensação País/Exterior "Parcela G" Figura 61. Evolução da Exposição Cambial Balanço por Indexador O Banco do Brasil gerencia suas exposições de forma consolidada, analisando os impactos de diversos cenários e realizando testes de estresse. Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador: R$ bilhões Ativo Passivo Prefixado CDI/TMS/FACP IRP/TBF/TR INDICE DE PREÇO TJLP US$/OURO Sem Indexador Ativo: Crédito Tributário; Permanente Passivo: PL; Prov. Administrativa; Float. 299,1 137,3 48,5 16,3 29,6 79,7 31,0 34,5 173,3 142,5 132,7 6,0 29,6 82,0 31,1 78,9 Figura 62. Composição dos ativos e passivos do BB no País Total R$ 675,9 bi Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

131 O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexadores do Banco do Brasil no País: 18,62% R$ bilhões ,9 1,51% 10,2 0,01% 0,1-0,1 0,02% -2,6-0,32% -5,2-0,76% -44,4-6,57% -84,3 PREFIXADO INDICE DE PREÇO -12,47% TJLP S/INDEX US$/outras CDI/TMS/FACP PL/outros IRP/TBF/TR Figura 63. Posição Líquida Valor em Risco A figura a seguir apresenta análise em Box-Plot do Valor em Risco (VaR) do Banco do Brasil, (não inclui as posições do BNC e do BV), desde o quarto trimestre de 2007 e espelha de forma gráfica o comportamento da crise no período. Interessante notar que apesar da volatilidade e, consequentemente, do risco dos mercados estar quase em níveis pré-crise a metodologia de cálculo do VaR é conservadora e mantém-se em patamares elevados pois considera a volatilidade observada nos últimos quatro trimestres: T T T T T T T T 2009 Figura 64. VaR do Consolidado BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

132 A tabela seguinte discrimina o VaR mínimo, médio e máximo do Banco do Brasil, observados nos seguintes períodos: Tabela 108. VaR do BB Consolidado Período Mínimo Média Máximo Out a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Set/ BB Rede Externa O consolidado da Rede Externa é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operações comerciais, financeiras, com derivativos e títulos, registradas nos balanços das dependências do Banco do Brasil localizadas no exterior. A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do Consolidado da Rede Externa, apurado desde o quarto trimestre de 2007: US$ mil T T T T T T T T 2009 Figura 65. VaR do Consolidado da Rede Externa Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

133 A tabela a seguir discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da Rede Externa, observado nos seguintes períodos: Tabela 109. VaR da Rede Externa US$ mil Período Mínimo Média Máximo Out a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Set/ BB Carteira Trading Para efeito de gestão, o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendo estratégias e limites próprios. As carteiras a seguir demonstradas, Trading Internacional e Doméstica, são subconjuntos da Carteira de Negociação (Circular Bacen 3.354), apresentando maior apetite por risco e retorno. A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Internacional, desde o quarto trimestre de US$ mil T T T T T T T T 2009 Figura 66. VaR da carteira Trading Internacional A tabela abaixo discrimina o VaR médio, mínimo e máximo da carteira de Trading Internacional, observado nos períodos indicados: Tabela 110. VaR da carteira de Trading Internacional US$ mil Período Mínimo Média Máximo Out a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Set/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

134 A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira de Trading Doméstico desde o quarto trimestre de T T T T T T T T 2009 Figura 67. VaR da carteira Trading Doméstico A tabela abaixo discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da carteira de Trading Doméstico, nos seguintes períodos: Tabela 111. VaR da carteira de Trading Doméstico Período Mínimo Média Máximo Out a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Set/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

135 Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresentamos, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de repactuação de taxa de juros do BB Consolidado: Tabela 112. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros 30/09/2009 Ativos Passivos R$ Milhões < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total Prefixado CDI/TMS Inflação TR/IRP TJLP US$/ME (150) Total - Ativos que redem juros Prefixado (89.994) (13.708) (5.026) (6.023) (11.597) (10.032) ( ) CDI/TMS ( ) ( ) Inflação 0 (6.033) (6.033) TR/IRP 0 ( ) ( ) TJLP (555) (29.017) (29.572) US$/ME (8.597) (5.096) (7.556) (7.170) (5.616) (1.398) (35.433) Total-Passivos que pagam juros ( ) ( ) (12.583) (13.193) (17.213) (11.430) ( ) Gap (71.889) Gap Acumulado (24.638) (5.919) Gap Acumulado como % Ativos ( que rendem juros ) 13,8% -7,2% -1,7% 4,2% 16,7% 20,0% 12,4% (1) Ativos que rendem juros (2) Passivos que pagam juros Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

136 8.1.2 Risco de Liquidez O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado de capitais internacional. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera. Os instrumentos de gestão adotados no Conglomerado são: Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazo. Limites de Risco. Plano de Contingência de Liquidez. As projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos permitem a avaliação do efeito do descasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possam comprometer a liquidez da instituição. Levam em consideração o planejamento orçamentário da instituição, bem como condições de mercado. A Reserva de Liquidez, monitorada diariamente, é o limite de risco utilizado na gestão de liquidez de curto prazo das áreas doméstica e internacional. É o nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantido pelo Banco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e das condições de mercado. Esta reserva é utilizada como parâmetro para a identificar uma situação de crise de liquidez e acionar o Plano de Contingência de Liquidez. set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 Liquidez Média Reserva de Liquidez Figura 68. Reserva de Liquidez Tesouraria Nacional Anualmente, o Comitê de Risco Global (CRG) estabelece um limite mínimo para o Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), com objetivo de administrar a estrutura da liquidez da área doméstica. Este indicador, utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial e garantir o financiamento da liquidez com recursos estruturais. O limite do DRL, monitorado mensalmente, orienta a execução do orçamento de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais e com o processo de gestão da liquidez fixados pelo Conselho de Administração Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

137 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 DRL Mensal Limite Anual Figura 69. Indicador DRL Após implementação de plano de recomposição da liquidez iniciado em junho 2008, resultando na adequação do limite do DRL para aquele ano, o CRG estabeleceu novo limite para 2009, tendo em vista a estratégia de negócios e as condições de mercado. out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 Liquidez Média Reserva de Liquidez Figura 70. Reserva de Liquidez Tesouraria Internacional No Plano de Contingência de Liquidez, estão definidas as ações e medidas a serem adotadas em crise de liquidez. O referido Plano é acionado quando o valor observado ou a projeção da Liquidez indicar níveis inferiores à Reserva de Liquidez predefinida Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

138 8.1.3 Risco de Crédito Gestão do Risco de Crédito No intuito de atender às exigências de Basileia II e alinhado às melhores práticas de gestão de riscos, o BB desenvolveu metodologia própria para apuração dos componentes de risco: Freqüência Esperada de Inadimplência (FEI), Perda Dada a Inadimplência (PDI), exposição a risco de crédito, que são insumos para a mensuração do Capital Econômico (CE) e da Perda Esperada (PE). O modelo interno para mensuração do VaR de crédito tem fundamentação teórica baseada em abordagem atuarial, utilizada na indústria bancária. O VaR da carteira de crédito está associado a uma distribuição de perda agregada para um determinado nível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representa quanto o Banco espera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção é realizada por meio de provisão. Já o Capital Econômico, que está associado à Perda Inesperada, é determinado pela diferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se mediante a alocação de capital necessária para cobertura dos riscos. Nível de Confiança (%) Frequênica % PE Capital Econômico VaR Perdas - $ Figura 71. Mensuração e instrumentos de gestão A distribuição de perda agregada é obtida utilizando como entrada de dados os seguintes componentes de risco: FEI, PDI e exposição sujeita a risco de crédito. A mensuração do VaR de Crédito fornece subsídios para a avaliação de risco e retorno da carteira de crédito do Banco, assim como para o processo de estabelecimento de limites para a carteira de crédito. Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas e permitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido de grande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

139 No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo do Retorno Ajustado ao Risco (Raroc). A utilização do Raroc tem por finalidade subsidiar importantes processos decisórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para os portfólios analisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisões da Instituição. Além do uso de técnicas para identificação e mensuração dos riscos, o BB monitora e controla a concentração a risco de crédito em termos de exposição a risco e comprometimento do Patrimônio de Referência (PR). O Banco desenvolveu sistemática de controle de concentração do risco de crédito, analisando a interrelação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito pessoa jurídica. Esse modelo avalia a concentração a risco de crédito dos tomadores. O BB dispõe ainda de outros instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para: Limites macrossetoriais para o segmento PJ. Índice de Qualidade da Carteira indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceito de inadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/99. Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias correspondem à divisão do saldo em atraso há mais de 15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira. Orçamento de risco de crédito - corresponde à projeção da PCLD para compor o orçamento anual do BB. Relatórios de gestão do risco de crédito acompanhamento sistemático e projeções para a carteira de crédito sob diversas visões. Destaca-se no âmbito regulatório, a publicação da Resolução nº em 30/04/2009, que estabelece as diretrizes para implementação da estrutura de gerenciamento de risco de crédito nas Instituições Financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen e o Comunicado nº , de 22/04/2009, que apresenta os critérios preliminares para uso das abordagens baseadas em modelos internos, temas que já compõem o processo de preparação do Banco às novas diretrizes previstas no escopo de Basileia II Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

140 Concentração A carteira de crédito ampliada do BB, formada pela carteira de crédito no País e no Exterior, garantias prestadas e TVM privados totalizou R$ milhões em setembro de Neste montante não constam os R$ milhões do Banco Nossa Caixa e R$ milhões do Banco Votorantim, que considerados resultaria uma Carteira de Crédito ampliada de R$ milhões. Da carteira de crédito ampliada do BB, em setembro de ,5% das operações estão concentradas nos 100 maiores tomadores, conforme tabela abaixo: Tabela 113. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores hões Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) Saldo Set/07 1, , , , Dez/07 1, , , , Mar/08 2, , , , Jun/08 2, , , , Set/08 2, , , , Dez/08 2, , , , Mar/09 2, , , , Jun/09 2, , , , Set/09 2, , , , Período Carteira Garantias TVM Total Set/ Dez/ Mar/ Jun/ Set/ Dez/ Mar/ Jun/ Set/ A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência - PR encerrou setembro de 2009 em 13,5%, conforme pode ser observado na tabela abaixo: Tabela 114. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR hões Período 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Saldo 100 maiores Saldo Set/07 7, , , , Dez/07 7, , , , Mar/08 11, , , , Jun/08 13, , , , Set/08 13, , , , Dez/08 12, , , , Mar/09 13, , , , Jun/09 12, , , , Set/09 13, , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

141 A carteira de crédito ampliada para Pessoa Jurídica totalizou R$ milhões, em setembro/2009. A maior concentração está em operações contratadas com empresas do macrossetor Petroleiro, 11,1% da carteira ampliada PJ, crescimento de 31,0% nos últimos 12 meses. Na tabela a seguir é demonstrada a distribuição da Carteira de Crédito pelos Macrossetores Econômicos: Tabela 115. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor hões Var.% Macrossetor Set/08 Part. % Jun/09 Part.% Set/09 Part.% s/set/08 s/jun/09 Petroleiro , , ,1 31,0 17,6 Alimentos de Origem Vegetal , , ,0 20,6 7,1 Metalurgia e Siderurgia , , ,9 18,5 2,8 Serviços , , ,9 47,9 23,7 Alimentos de Origem Animal , , ,6 32,6 (0,7) Automotivo , , ,9 28,8 8,9 Construção Civil , , ,3 47,7 10,2 Energia Elétrica , , ,0 11,1 3,9 Transportes , , ,7 36,9 26,0 Telecomunicações , , ,1 (8,2) (3,2) Comércio Varejista , , ,0 27,9 4,8 Têxtil e Confecções , , ,7 14,3 (9,4) Papel e Celulose , , ,5 12,6 6,2 Eletroeletrônico , , ,3 7,1 (2,9) Demais Atividades , , ,9 46,0 (4,9) Insumos Agrícolas , , ,7 11,3 4,1 Químico , , ,4 0,9 (2,2) Madeireiro e Moveleiro , , ,9 15,9 3,4 Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,8 31,6 8,0 Bebidas , , ,2 (36,7) 67,7 Couro e Calçados , , ,8 (1,6) Total , , ,1 7,2 Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

142 8.1.4 Risco Operacional Introdução No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Controles Internos e Gestão da Segurança, em aderência à Resolução CMN 3.380, que dispõe sobre a implementação de estrutura para gerenciamento do risco operacional. Para cumprir o cronograma de implementação de Basileia II, conforme Comunicado Bacen , de , que prevê a utilização de modelos avançados a partir de 2013, o Banco vem desenvolvendo ações visando a adoção de modelo interno para risco operacional que permita uma gestão mais apurada e atenda aos requisitos estabelecidos pelo Regulador. Para gerenciar o risco operacional, o Banco do Brasil, aderente às melhores práticas de mercado, realiza o monitoramento das perdas operacionais por meio de indicadores-chave de risco, limites de exposição a perdas operacionais e base de dados internos sistematizada. Na página da Internet do BB, site de relações com investidores, encontram-se, com maior detalhamento, informações acerca da estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco operacional. Indicadores-Chave de Risco (ICR) O ICR é uma ferramenta de apoio à gestão do risco operacional. Constitui-se de uma ou mais variáveis combinadas e relacionadas entre si que integram um processo operacional, com comportamento esperado segundo regras predefinidas, e cuja variação indica maior ou menor exposição ao risco operacional. No BB são utilizados com o objetivo de identificação de pontos de fragilidade associados aos processos operacionais críticos e para auxiliar na proposição de ações de mitigação de perdas operacionais. Limites de Exposição a Perdas Operacionais Para garantir efetividade à gestão do risco operacional, o Banco do Brasil utiliza-se de limites de exposição a perdas operacionais, os quais visam estabelecer níveis aceitáveis de perdas operacionais e são acompanhados mensalmente pelo Comitê de Risco Global e Subcomitê de Risco Operacional. Neste sentido, o BB instituiu o Limite Global de Perdas Operacionais, a fim de possibilitar a gestão das perdas operacionais, a partir de níveis de tolerância estatisticamente preestabelecidos, e possibilitar a identificação de fragilidades associadas a processos que possam gerar perdas expressivas. A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, considerando também as perdas do BNC a partir do terceiro trimestre de 2009, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais. Tabela 116. Acompanhamento das Perdas Operacionais Categoria de Evento de Perda 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Problemas Trabalhistas 46,2% 40,4% 41,9% 45,2% 39,1% Fraudes e Roubos Externos 11,7% 11,0% 18,2% 16,6% 22,1% Falhas em Processos 11,6% 11,6% 19,8% 12,9% 18,0% Falhas em Negócios 24,3% 32,2% 14,5% 16,3% 11,8% Danos ao Patrimônio Físico 3,5% 3,4% 4,6% 5,3% 4,1% Fraudes Internas 2,6% 1,4% 0,9% 3,5% 4,8% Falhas de Sistemas 0,1% 0,0% 0,0% 0,2% 0,2% Interrupção das Atividades 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

143 O Banco define também, limites específicos no sentido de reduzir o nível de exposição e garantir a adoção de ações de mitigação em menor nível de granularidade. Destacam-se o limite para as dependências externas, o limite específico para perdas com cartões de crédito e o limite para os canais de auto-atendimento. Este último, além de priorizar ações de redução de perdas, permite avaliar a efetividade das ferramentas técnicas de segurança implementadas. Os seguintes canais possuem limites definidos e revisados periodicamente: TAA, POS, Internet Pessoa Física, Saques no Exterior, CABB, Celular, Lotéricos, Banco 24h, TAA (CEF) e Gerenciador Financeiro3. 3 TAA: Terminais de Auto-atendimento; POS: Terminal de débito lojista; CABB: Central de Atendimento Banco do Brasil; Lotéricos: saques realizados nas casas lotéricas; TAA (CEF): Terminais da CEF compartilhados com o BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

144 8.2 Estrutura de Capital Patrimônio Líquido O Banco do Brasil encerrou o terceiro trimestre de 2009 com R$ milhões de Patrimônio Líquido, valor 20,7% superior ao mesmo período do ano passado e 4,0% superior a junho de O crescimento do PL nos últimos 12 meses deveu-se, em grande, parte à incorporação de Resultado. Tabela 117. Patrimônio Líquido hões Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Patrimônio Líquido Capital Reservas MTM - TVM e Derivativos (33) (Ações em Tesouraria) (31) (31) (31) (31) Lucros ou Prejuízos Acumulados Contas de Resultado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

145 8.2.2 Capital Regulatório A implementação das regras de Basileia II no Brasil, especialmente com relação à exigência de capital, trouxe diversas modificações na forma de mensurar o capital para suportar os riscos inerentes às atividades bancárias. O cronograma de implementação de Basileia II no Brasil foi oficializado pelo Bacen por meio do Comunicado nº , de , e posteriormente ajustado pelo Comunicado nº , de Essa agenda foi construída em fases, prevendo no primeiro momento, quanto à exigência de capital, a utilização de abordagem padronizada (definida pelo Bacen), e no final, a utilização de modelos avançados. Em 29/10/2009, o Bacen, por meio do Comunicado nº , ajustou os cronogramas divulgados anteriormente visando complementar as medidas e procedimentos necessários à adequada implementação de Basileia II no Brasil. Para disciplinar a transição de Basileia I para Basileia II (abordagem padronizada), o Bacen publicou diversas normas sobre requerimento de capital (Pilar I), processo de supervisão e transparência das informações (Pilares II e III). Patrimônio de Referência (PR) Em , o CMN aprovou alterações nas regras de definição do PR das instituições financeiras por meio da Resolução nº 3.444, revogando a Resolução do CMN nº 2.837, de Na mesma data, foi editada pelo Bacen a Circular n 3.343/20 07, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na solicitação de enquadramento de instrumentos de captação no Nível I e Nível II do PR. O PR é constituído pelo somatório das parcelas Nível I 4 e Nível II 5, deduzidos os saldos dos ativos representados pelos seguintes instrumentos de captação emitidos pela instituição financeira: ações, instrumento híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais instrumentos financeiros descritos na Resolução Bacen n.º 3.444/07, art. 12 e art. 13, 3º. Segundo a Resolução CMN n.º 3.444/07, para fins de composição do PR, o valor das ações preferenciais emitidas com cláusula de resgate com prazo original inferior a dez anos, acrescido do valor dos instrumentos de dívida subordinada (DS), fica limitado a 50% do PR Nível I (art. 14, inciso III). Já o montante de instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD) limita-se ao valor do PR Nível I, deduzido o montante de DS existente e sua margem de emissão remanescente (art. 14, inciso I). Em mar/09, a margem disponível de IHCD para compor o PR era de R$ 15,2 bilhões, ao passo que para emissão de DS era de R$ 2,1 bilhões. Patrimônio de Referência Exigido (PRE) A Resolução CMN 3.490, de , instituiu o conceito de Patrimônio de Referência Exigido (PRE), em substituição ao conceito de Patrimônio Líquido Exigido (PLE), revogando o anexo IV da Resolução CMN 2.099/1994, e demais normas sobre o assunto. O PRE passou a ser composto das seis parcelas a seguir: PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR Onde: PEPR - parcela referente às exposições ponderadas pelo FPR a elas atribuído; PCAM - parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial; PJUR - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de , onde n = número das 4 Nível I é apurado pela soma dos valores correspondentes ao patrimônio líquido, aos saldos das contas de resultado credoras e ao depósito em conta vinculada para suprir deficiência de capital, excluídos os itens citados na Resolução Bacen 3.444/07, art. 1º, 1º, incisos I a VI. 5 Nível II compreende a soma dos valores correspondentes às reservas de reavaliação, às reservas para contingências e às reservas especiais de lucros relativas a dividendos obrigatórios não distribuídos, acrescida dos valores correspondentes à instrumentos híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais itens descritos na Resolução Bacen 3.444/07, art. 1º, 2º, incisos I e II Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

146 diferentes parcelas relativas ao risco das operações sujeitas à Variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação; PCOM - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação do preço das mercadorias (commodities); PACS - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de ; POPR - parcela referente ao risco operacional. As revisões no Patrimônio de Referência (PR) foram incorporadas pelo BB em julho de Quanto ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), a norma passou a ser exigida a partir de As informações a seguir estão de acordo com a regulamentação em vigor Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

147 Desempenho O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2009 com Patrimônio de Referência 45,9% superior ao observado em setembro de 2008 e 2,7% superior a junho de 2009, atingindo R$ milhões. Tabela 118. Índice de Basileia Conglomerado Econômico-Financeiro hões Dez/07 Mar/08 (4) Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Patrimônio de Referência - PR Nível I Capital Social Aumento de Capital Lucros ou Prejuízos Acumulados Reservas de Capital Reservas de Lucros Reservas de Reavaliação (6) (6) (7) (7) (15) (14) (7) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv (33) Ações em Tesouraria Lucros ou Prejuízos Acumulados (31) (31) (31) (31) Participações Acumuladas nas Minoritárias (0) Contas de Resultado Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res.3059 (18) (22) (3.743) (3.702) (22) (22) (22) (22) Ativos Diferidos (200) (253) (303) (352) (513) (562) (638) (291) Ajustes da Marcação a Mercado (88) (104) (29) (97) (121) (144) Adicional de Provisão Nível II Dívida Subordinada Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Inst. de Cap. Emit. por IF com FPR de 100% (11) Reservas de Reavaliação Ajustes da Marcação a Mercado (134) (126) Instrumentos financeiros excluídos do PR (452) (620) (711) (720) (859) (875) (917) PLE/PRE Risco de Crédito (1) Exigência sobre APR Exigência sobre Swap Risco de Mercado (2) Exigência sobre Exposição Cambial Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros Risco Operacional (3) Excesso / Insuficiência de PR Coeficiente K - % 15,6 14,7 12,5 13,0 15,2 15,0 15,3 13,0 (1) Referente a parcela PEPR, conforme circular de 12/09/2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008. (4) A partir de Março de 2008 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro. O PRE do BB alcançou o montante de R$ milhões em setembro, aumento de 46,4% em relação a setembro de 2008 e 21,4% em relação a junho/2009. Maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito (PEPR), reflexo principalmente da expansão do crédito e da contabillização da participação acionária no BV. A tabela a seguir apresenta as principais contas que formaram a parcela PEPR no segundo e terceiro trimestres de 2009, considerando o Consolidado Econômico- Financeiro: Tabela 119. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) hões Jun/09 Set/09 Var. % Operações de Crédito ,6 Prestação de Garantia ,5 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,1 Créditos a liberar ,1 Demais ,2 TOTAL , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

148 O BB optou pela utilização da Abordagem Padronizada Alternativa para risco operacional, de acordo com a Circular nº O valor apurado, R$ milhões (data base setembro/2009), já considera o Banco Nossa Caixa e o Banco Votorantim. O valor de capital alocado, por linha de negócio, corresponde a: Tabela 120. Capital alocado para risco operacional por linha de negócio Linha de Negócio Valor (hões) Administração de Ativos 70 Comercial 594 Varejo 270 Finanças Corporativas 429 Negociação e Vendas 810 Pagamentos e Liquidações 304 Serviços de Agente Financeiro 48 Corretagem de Varejo 3 TOTAL Em relação a risco de mercado, apresentamos na tabela a seguir, o Patrimônio de Referência Exigido em setembro de 2009, por fator de risco. Tabela 121. PRE para risco de mercado por fator de risco Fatores de Risco hões Set/09 PRE Câmbio 0,0 PRE Taxa de Juros 572,0 PRE Commodities 25,0 PRE Ações 34,0 PRE Risco de Mercado 1 631,0 1 Inclui posições do BNC e a participação do BB nas posições do BV O Coeficiente "K" apresentou decréscimo em relação ao 2T09, passando a representar 13,0% no 3T09. Esse índice é superior aos 11% exigidos pelo Banco Central e permite ao BB a alavancagem de até R$ milhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. A figura abaixo apresenta a evolução do índice a partir de dezembro/ ,6 14,7 4,9 4,5 12,5 13,0 4,1 4,2 15,2 15,0 15,3 4,3 4,6 4,5 13,0 3,9 10,7 10,2 8,4 8,8 10,9 10,4 10,8 9,1 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Nível I Nível II Figura 72. Índice de Basileia Conglomerado Econômico-Financeiro Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

149 No último trimestre de 2008, dois grupos de normativos geraram impactos significativos na indústria bancária brasileira. O primeiro grupo é formado por normativos que geraram elevação da liquidez no sistema tanto em moeda nacional quanto em moeda estrangeira. Fazem parte desse grupo as Circulares 3426 e 3427, que tratam da redução do depósito compulsório, e as Resoluções 3622, 3624 e 3633, que objetivavam gerar maior liquidez em dólares. O segundo grupo reúne normativos que permitiram maior alavancagem aos bancos pela elevação do Patrimônio de Referência (PR). Fazem parte a Resolução 3655 e a Circular 3425, que alterou os critérios de ponderação e dedução do PR dos créditos tributários, e a Resolução 3674, que permitiu que provisões de crédito excedentes fossem somadas ao PR. A tabela abaixo apresenta as principais mutações ocorridas no Índice de Basileia em relação ao observado ao final do 2T09. Tabela 122. Mutações do Índice de Basileia hões Patrimônio de Referência Patrimônio de Referência Exigido Efeito no Índice de Basiléia Efeito na Alavancagem Lucro do período deduzido JCP/Dividendos pagos , Aumento da Dívida Subordinada 577-0, Outras Variações no PR (311) - (0,1) (2.824) Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (85) - (0,0) (773) Aumento da Exigência do Risco de Mercado 404 (0,1) (3.670) Aumento da Exigência do Risco de Crédito (2,1) (53.757) Aumento da Exigência do Risco Operacional (0,5) (12.483) Movimentação no trimestre (2,4) (57.468) Saldo em Jun/ , Saldo em Set/ , Variação Líquida Trimestral (2,4) (57.468) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

150 Índice de Imobilização No último trimestre houve acréscimo no Índice de Imobilização de 10,8% para 11,7%. Com o atual nível de imobilização, o BB pode aumentar em até R$ 19,7 bilhões o seu Imobilizado, sem ocasionar o desenquadramento do limite máximo de 50% do Patrimônio de Referência. Tabela 123. Índice de Imobilização hões Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Patrimônio Líquido Dívidas Subordinadas Exigíveis a Capital Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Demais (230) (727) (4.666) (4.765) Patrimônio de Referência Ajustado (A) Permanente Títulos de Renda Variável De Bolsas e Cetip (0) (0) (0) (1) (0) (0) (0) (1) Imobilizado de Arrendamento (1.455) (1.614) (2.271) (2.877) (4.078) (4.836) (5.221) (7.759) Perdas em Arrendamento a Amortizar (52) (55) (58) (62) (55) (48) (42) (39) Ativos Diferidos (Resolução CMN 3.444) (200) (253) (303) (352) (513) (562) (638) (291) Direitos Adq. Fls. Pgto. até 30/06/09 (Res Bacen) (3.921) (6.284) (4.894) (4.782) Participações em Coligadas e Controladas (3.619) (5.028) Total de Imobilizações (B) Índice de Imobilizações (B/A) - % 13,2 12,1 13,4 14,1 11,7 16,2 10,8 11,7 Margem (Excesso) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

151 8.2.3 Capital Econômico O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capital econômico. As tabelas abaixo apresentam a exigência de capital total e por setor econômico. Tabela 124. Capital Econômico Capital Econômico Modelo Interno 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Exigência sobre Risco de Crédito (1) Exigência sobre Risco de Mercado (2) Exigência sobre Risco Operacional (3) TOTAL (1) Para a Carteira de Crédito e Prestação de Garantias (2) Consumo de capital para Carteira de Negociação (Circ. Bacen 3.354), Câmbio e Commodities (3) Calculado por meio da utilização de séries históricas de valores monetários de perdas operacionais Apresentamos a seguir a exigência de capital econômico para risco de crédito detalhada por macrossetores e por natureza da pessoa, sem considerar as informações do BNC e do BV. Tabela 125. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito hões Set/08 Participação Set/09 Participação PESSOA FÍSICA ,9% ,9% PESSOA JURÍDICA ,1% ,1% Agronegócio de Origem Animal 75 5,2% ,3% Agronegócio de Origem Vegetal ,2% ,5% Automotivo 104 7,3% 114 5,5% Bebidas 12 0,9% 13 0,6% Comércio Atacadista e Ind. Diversas 32 2,3% 56 2,7% Comércio Varejista 79 5,6% 105 5,0% Construção Civil 80 5,6% 109 5,2% Couro e Calçados 25 1,8% 38 1,8% Eletroeletrônico 55 3,9% 74 3,5% Energia Elétrica 43 3,0% 51 2,4% Insumos Agrícolas 39 2,7% 39 1,9% Madeireiro e Moveleiro 44 3,1% 53 2,6% Metalurgia e Siderurgia 62 4,3% 117 5,6% Papel e Celulose 35 2,5% 80 3,8% Petroleiro 71 4,9% 97 4,7% Químico 47 3,3% 56 2,7% Serviços ,1% ,2% Telecomunicações 22 1,5% 21 1,0% Têxteis e Confecções 84 5,9% 105 5,0% Transportes 63 4,4% 153 7,3% Demais Atividades 24 1,7% 11 0,5% TOTAL % % Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

152 A seguir apresentamos a exigência de capital econômico para risco operacional, por categoria de eventos de perda operacional: Tabela 126. Distribuição do Capital Econômico para Risco Operacional Categorias de Eventos de Perda hões Falhas nos Negócios 919 Danos ao Patrimônio Físico 56 Falhas de Sistemas 11 Falhas em Processos 93 Fraudes e Roubos Externos 185 Fraudes Internas 72 Problemas Trabalhistas 631 TOTAL Apresentamos, por último, a exigência de capital econômico para risco de mercado, por fator de risco, para o BB Consolidado: Tabela 127. VaR por fator de risco hões Fatores de Risco hões Set/09 Taxa Pré-fixada de Juros 75,9 Cupom de Moedas Estrangeiras 13,1 Cupom de Índice de Preços 17,3 Variação Cambial 69,6 Commodities 0,1 Somatório VaR* 176,0 *Carteira de Negociação + Variação Cambial + Commodities Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

153 9 Desempenho Socioambiental Apresentação O Banco do Brasil mantém a iniciativa pioneira de divulgar trimestralmente os destaques de seu Desempenho Socioambiental RSA, apresentando séries históricas e análises que permitem ao leitor entender como a sustentabilidade permeia a estratégia e a gestão da empresa. A decisão de divulgar essas informações em periodicidade trimestral baseia-se no compromisso com a geração de valores sociais e ambientais, materializado na Agenda 21, e do entendimento de que esses dados são tão importantes para a sustentabilidade da empresa quanto as informações econômicofinanceiras, merecendo tratamento semelhante ao já dispensado a elas. Além disso, busca atender a um universo cada vez maior de investidores que consideram aspectos socioambientais e de governança corporativa em suas decisões de investimento. As práticas de RSA escolhidas para compor o Relatório Análise do Desempenho foram identificadas a partir de sua relevância para os negócios da Empresa, do retorno tangível para o acionista e de pesquisas de mercado com fundos de pensão e autoridades no tema. Também foi utilizado como critério na estruturação deste relato a seleção de quais dados justificam acompanhamento trimestral de sua evolução (os demais indicadores são tradicionalmente reportados no Relatório Anual). Como o restante do relatório, esse conjunto de informações encontra-se em constante revisão e acompanhamento, com vistas a melhor adequar seu reporte à necessidade de analistas e acionistas, público-alvo desta publicação. O capítulo está segmentado em quatro grandes blocos, que agrupam os novos indicadores de RSA e informações que já vinham sendo divulgadas pelo Banco por temas afins: Relações com Funcionários, Ecoeficiência, Negócios com Ênfase Socioambiental e Reconhecimento do Mercado Investidor. As tabelas e figuras deste capítulo ainda não incluem informações referentes ao BNC, à exceção das tabelas 128 (Despesa Média Trimestral por Funcionário) e 137 (Reclamações registradas no Banco Central) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

154 9.1 Relações com Funcionários Este bloco reúne as principais ações voltadas para a sustentabilidade do negócio, no que tange aos investimentos em pessoas realizados pelo Banco do Brasil. Características do Quadro de Pessoal O Banco do Brasil investe na criação e fortalecimento de vínculos com seus colaboradores, de forma que seus profissionais se sintam encorajados a construir carreira na instituição. As pessoas que ingressam tendem a passar grande parte de sua vida profissional no Banco, o que colabora para a baixa rotatividade e faz com a estratificação do quadro de pessoal por idade e tempo na empresa evolua de forma relativamente linear, sem oscilações abruptas. Assim como nos trimestres anteriores, não houve grandes oscilações na classificação do quadro de pessoal por idade. As faixas que compreendem os funcionários com idade acima de 45 anos, e de 26 a 35 anos, seguem aumentando sua participação relativa, em detrimento das demais. 3T08 2T09 3T09 25,8% 9,3% 27,1% 8,3% 27,5% 8,0% 34,0% 35,1% 35,4% 30,9% 29,5% 29,1% Até 25 anos de 26 à 35 anos de 36 à 45 anos acima de 45 anos Figura 73. Composição do Quadro de Funcionários por Idade A estratificação por tempo de Banco também se manteve relativamente estável no período. Com 41% de participação relativa, os funcionários com até 5 anos de trabalho na instituição se mantém com a maior representatividade em relação ao total. 3T08 2T09 3T09 16% 12% 16% 16% 42% 41% 14% 14% 41% 7% 4% 20% 3% 2% 22% 4% 2% 22% Até 5 anos de 6 a 10 anos de 11 a 15 anos de 16 a 20 anos de 21 a 25 anos acima de 25 anos Figura 74. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

155 Educação e Desenvolvimento Profissional O Banco do Brasil desenvolve inúmeras ações de educação e desenvolvimento profissionais. Entre essas ações incluem-se cursos presenciais, o estabelecimento de parcerias para disponibilizar soluções de educação à distância e a concessão de bolsas de estudos (acadêmicos e de idiomas), além do estímulo aos estudos por meio do sistema de encarreiramento interno. Destaque no período para a retomada da concessão de bolsas para a Pós Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado. O número de bolsas concedidas chegou a no trimestre, o que equivale a 1,1% do quadro de pessoal. Este número deverá apresentar tendência de crescimento mais significativo nos próximos trimestres, uma vez que o Banco já iniciou processo seletivo para as novas turmas de MBA à distância. Na comparação anual destaca-se o crescimento das bolsas de idiomas concedidas, resultado principalmente da abertura de um programa de ensino de línguas estrangeiras à distância. Ao final do trimestre o total de bolsas de idiomas concedidas chegou a 4.066, o que equivale a 4,5% do quadro de funcionários do Banco. No mesmo período de 2008 este percentual era de 0,4%. Tabela 128. Evolução da quantidade de bolsas de estudos concedidas 3T08 2T09* 3T09 Bolsas de Graduação Bolsas de Pós Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado Bolsas de Idiomas Total de Bolsas Concedidas Qtde. de funcionários no período (*) Bolsas de Graduação por Funcionário 8,5% 7,3% 6,8% Bolsas de Pós Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado por Funcionário 3,1% 0,7% 1,1% Bolsas de Idiomas por Funcionário 0,4% 4,6% 4,5% Total de Bolsas por Funcionário 11,9% 12,6% 12,5% * A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. Não foram incluídos os funcionários do BNC. Em decorrência dos investimentos e estímulos à formação, a quantidade de funcionários com curso de graduação, especialização, mestrado ou doutorado mantém a tendência de aumento apresentada nos trimestres anteriores. Ao mesmo tempo, reduz-se gradualmente o percentual de funcionários que possui apenas ensino médio ou fundamental. 3T08 2T09 3T09 19,9% 0,5% 22,6% 0,5% 22,9% 0,5% 33,5% 30,5% 30,2% 46,1% 46,4% 46,5% Ensino Fundamental Ensino Superior Ensino Médio Especialização, Mestrado e Doutorado Figura 75. Composição do Quadro de Funcionários por Nível Educacional Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

156 Além da formação acadêmica dos funcionários, o Banco do Brasil investe em outras modalidades de treinamento, disponibilizando cursos presenciais e não presenciais aos colaboradores. Parte significativa destes cursos é desenvolvida pela Universidade Corporativa Banco do Brasil, que identifica os conhecimentos e competências que os funcionários precisam para exercer suas funções no Banco. Também são disponibilizados cursos para formação pessoal, para conscientização socioambiental e incentivo ao voluntariado, entre outras áreas temáticas consideradas relevantes para a formação pessoal e profissional dos colaboradores. A quantidade de total de horas de treinamento apresentou redução em relação ao 2T09, mas crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. O índice que pondera a relação entre as horas treinadas e a quantidade de funcionários apresentou o mesmo comportamento e alcançou 134,5 horas ao final do 3T09. Tabela 129. Treinamento de Funcionários Fluxo 12 meses 3T08 2T09 3T09* Horas de Treinamento** Quantidade média de Funcionários** Horas de treinamento por funcionários** 127,70 142,19 134,51 Funcionários com Certificação Anbid CPA Funcionários com Certificação Anbid CPA * Quantidade de funcionários não inclui estagiários e funcionários recém incorporados dos bancos BESC, BEP e BNC. ** Indicador calculado com base em informações acumuladas em 12 meses Destaque também para a obtenção da Certificação Legal em Investimentos Financeiros. O Banco do Brasil é a instituição que possui a maior quantidade de funcionários certificados pela Anbid/Andima. Desde o início do programa já foram certificados funcionários, sendo na modalidade básica e na modalidade avançada Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

157 Geração de Valor aos Funcionários As Despesas de Pessoal, em suas diversas verbas, representam importante indicador do valor adicionado pelo Banco aos colaboradores. A tabela abaixo mostra a evolução dessas despesas em termos absolutos e em relação ao valor médio por funcionário. As despesas de pessoal alcançaram R$ milhões no 3T09, incluindo os R$ 380 milhões oriundos do Banco Nossa Caixa. A despesa média trimestral por funcionário cresceu 2,4% sobre o 2T09 e 9,3% em relação ao 3T08. Desconsiderados os efeitos da consolidação do BNC, que registra relação despesa por funcionário superior à do BB, o índice aumentou 1,7% sobre o trimestre anterior e 8,7% em comparação com o mesmo período de Tabela 130. Despesa Média Trimestral por Funcionário (DRE Realocada) 3T08 2T09 3T09 Despesa de Pessoal (realocada) R$ , , ,09 Quantidade de funcionários no período (*) Despesa Média Trimestral por Funcionário R$ , , ,61 * Quantidade de funcionários não inclui estagiários. A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. A partir do 2T09, também foram considerados os funcionários do Banco Nossa Caixa. Como forma de proporcionar melhores retornos financeiros aos colaboradores, e ao mesmo tempo reforçar o compromisso de todos na organização com a geração de resultados consistentes, o Banco do Brasil tem trabalhado para aprimorar constantemente o programa de Participação nos Lucros e Resultados PLR. No 3T09 o valor médio aprovisionado para distribuição para cada funcionário chegou a R$ 2.870, 1,8% superior ao registrado no 3T08. Essa performance foi possível graças ao avanço do lucro líquido, que mais do que compensou o crescimento na quantidade de funcionários. Tabela 131. Despesas com Participação nos Lucros 3T08 2T09 3T09 PLR Aprovisionada no trimestre R$ , , ,46 Quantidade de funcionários no período (*) PLR Média por Funcionário R$ 2.818, , ,77 * A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. Não inclui BNC. Rotatividade do Quadro de Funcionários O índice de rotatividade encerrou o 3T09 em 0,75, ante 1,05 no trimestre anterior e 0,78 no mesmo período de O comportamento decorre basicamente da redução dos desligamentos no período, fazendo com que o índice ficasse abaixo do apresentado nos últimos anos. Tabela 132. Rotatividade de Funcionários 3T08 2T09*** 3T09 Índice de Rotatividade de Funcionários* 0,78 1,05 0,75 Nr. Funcionários do Trimestre Anterior Nr. Funcionários do Trimestre Desligamentos no Período** * Proporção de desligamentos em relação à média de funcionários do período ** O conceito de desligamentos inclui demissões, aposentadorias, aposentadorias antecipadas, falecimentos e afastamentos por solicitação do funcionário *** A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

158 9.2 Ecoeficiência A divulgação de informações sobre ecoeficiência demonstra o esforço da empresa na utilização eficiente de recursos materiais e de energia, com reflexos não apenas na redução do impacto sobre o meio ambiente, mas também no controle de despesas administrativas e na mitigação de riscos. Para estruturação dos indicadores, procuramos relacionar os itens que estão sendo evidenciados (ex: consumo de água e papel) com denominadores que influenciem de forma mais direta na sua oscilação. Por exemplo, o consumo de água nos edifícios sede do BB visa principalmente atender às necessidades dos colaboradores, por isso relacionamos o consumo à quantidade média de funcionários do período. No mesmo sentido, o consumo de papel guarda coerência com a base de contas correntes. Consumo Anual de Água nos Edifícios Sede O indicador abaixo refere-se ao consumo de água nos edifícios sede do Banco do Brasil. Posteriormente será divulgado o consumo em toda a rede de dependências do Banco. Os edifícios Sede I, II e III, localizados em Brasília (DF), centralizam a maior parte do quadro da Direção Geral do Banco do Brasil, além de órgãos de apoio. No 3T09, a quantidade média de funcionários que estavam alocados nesses edifícios alcançou A elevação na quantidade de funcionários que trabalham nos edifícios sede decorre do fato de estar sendo finalizada reforma no Edifício Sede II, que gradualmente volta a abrigar equipes de Diretorias e Unidades Estratégicas, até então remanejadas para outras localidades. O consumo de água por funcionário apresentou crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior, mas registrou queda de 1,6% em relação ao 3T08. Tabela 133. Consumo de Água 3T08 2T09 3T09 Consumo de Água Ed. Sede (m³) Funcionários Ed. Sede I, II e III (média) Consumo de Água por Funcionários (em m 3 )* 24,3 23,6 23,9 * Indicador calculado com base em informações acumuladas em 12 meses Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

159 Papel Branco Consumo Anual O Banco do Brasil tem implementado diversas medidas para reduzir o consumo de papel. Os sistemas corporativos foram adequados para imprimir preferencialmente em dupla face, houve campanhas de conscientização junto aos funcionários e, cada vez mais, há um direcionamento para que os clientes façam uso de canais automatizados que não envolvam o uso de papel. Essas medidas têm colaborado para que o consumo de papel caia tanto em termos absolutos como em relação à quantidade de funcionários. O indicador apresentou redução de 1,9% sobre o trimestre anterior e de 2,2% em relação ao 3T08. Tabela 134. Consumo de Papel 3T08 2T09 3T09 Consumo de Papel (ton) Clientes Base de Contas Correntes (média)** Consumo por cliente (em g)* 157,9 110,5 108,4 * Indicador calculado com base em informações acumuladas em 12 meses ** A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. Transações Automatizadas sem Uso de Papel Como informado no item anterior, o Banco do Brasil tem investido em novos canais para processamento de transações e realização de negócios com seus clientes. Há um direcionamento cada vez maior para todos os canais que não envolvem impressão e, portanto, não consomem papel. Entre esses canais destacamos a Internet, a Central de Atendimento e o Mobile Banking. O gráfico abaixo evidencia a evolução constante da participação relativa desses canais no total de transações processadas pelo Banco. Esse percentual chegou a 44,6% no 3T09, ante 42,6% no 2T09 e 39,8% no 3T08. Outra importante iniciativa é o DDA Débito Direto Autorizado, por meio do qual os clientes podem se cadastrar como sacados eletrônicos e dispensar a necessidade de emissão de boletos em papel. O BB é líder no serviço de DDA, e alcançou esta posição por ter iniciado a oferta do serviço aos clientes antes mesmo do lançamento pela Febraban. 35,0% 37,8% 38,3% 39,8% 38,6% 40,0% 42,6% 44,6% 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Transações automatizadas sem uso de papel Figura 76. Transações automatizadas sem uso de papel Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

160 Consumo de Toner O consumo de toner é outro potencial gerador de resíduos relacionados à impressão de documentos. O Banco do Brasil já utiliza 100% de cartuchos recondicionados e vem primando pela redução do consumo deste tipo de material. O consumo de toner apresentou crescimento de 7,4% em relação ao trimestre anterior e de 6,3% sobre o observado no 3T08. O crescimento do consumo decorre, além da expansão da base de clientes e do aumento do volume de negócios, do programa realizado recentemente pelo Banco para aquisição de impressoras, o que em um primeiro momento gera aumento no consumo. No entanto, é esperada uma redução para os próximos trimestres, na medida em que as impressoras antigas forem desativadas e que houver aumento da quantidade de transações realizadas por meio do Débito Direto Autorizado T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Figura 77. Consumo de unidades de toner Quantidade de Cartuchos (toner) consumidos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

161 9.3 Negócios com ênfase Socioambiental O Banco do Brasil, com a preocupação de contribuir para melhorar a qualidade de vida da sociedade e para a preservação do meio ambiente, realiza negócios que apoiam o desenvolvimento do país. Neste sentido disponibiliza produtos e serviços com viés socioambiental, além de estruturar abordagens de negócio que visam impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras onde o BB está presente. Desenvolvimento Regional Sustentável O DRS - Desenvolvimento Regional Sustentável é uma estratégia negocial por meio da qual o Banco busca impulsionar o desenvolvimento regional, por meio da mobilização de agentes econômicos, sociais e políticos, para apoio a atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas. Na operacionalização do DRS são oferecidas linhas de crédito tradicionais do Banco do Brasil, sejam elas operações de microcrédito, repasse de recursos (como o Proger), ou outras linhas de recursos livres destinadas a Pessoas Físicas. O DRS gera resultados para o Banco tanto sob o ponto de vista social como econômico: proporciona a abertura de novas contas correntes, a expansão da carteira de crédito, além de possibilitar a fidelização de uma base de clientes que tende a ter potencial de negócios crescente. No 3T09 o volume de negócios realizados registrou crescimento de 21,4% sobre o trimestre anterior e de 123,8% em relação a igual período do ano anterior. A quantidade de contas abertas em comunidades beneficiadas pelo DRS também apresentou expansão, respectivamente de 6,6% e 43,6%. Na comparação trimestral, houve pequena retração na quantidade de Planos de Negócio em implementação e no número de famílias atendidas, mas esses números ainda apresentam crescimento em relação ao mesmo período de 2008, com expansão de 6,4% e 15,8% respectivamente. Tabela 135. Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) 3T08 2T09 3T09 DRS - Negócios realizados (hões) DRS - Crédito programado (hões) Planos de Negócio em implementação DRS - Famílias Atendidas Contas Correntes abertas em comunidades beneficiadas pelo DRS (*) (*) Posição Acumulada. Acompanhamento iniciado a partir de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

162 Microcrédito O Microcrédito é caracterizado por operações de empréstimo de baixo valor, normalmente direcionadas ao público de baixa renda, que não tem acesso às linhas de crédito convencionais. A lei /03 regulamenta a concessão de crédito à população de menor renda e dispõe sobre o direcionamento dos recursos correspondentes a 2% dos depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de microcrédito, a uma taxa de até 2% ao mês. O Banco do Brasil é um dos principais agentes do mercado de microfinanças no país. Os canais de distribuição das linhas de crédito são a rede de agências do Banco do Brasil e a rede de correspondentes bancários (do próprio BB e aqueles vinculados anteriormente ao Banco Popular do Brasil, que foi incorporado). A carteira de operações de microcrédito encerrou o 3T09 com R$ 534 milhões, crescimento de 2,9% sobre o trimestre anterior e queda de 0,1% sobre o mesmo período de Tabela 136. Operações de Microcrédito 3T08 2T09 3T09 Microcrédito Carteira () Microcrédito Produtivo Orientado Carteira () Contratações no Período () Quantidade de Contratos em Carteira Agricultura Familiar Pronaf O Banco do Brasil é o maior financiador da Agricultura Familiar no país. Além de cumprir o papel social de apoiar os pequenos produtores e a geração de renda na zona rural, o PRONAF possibilita ao Banco prospectar novos clientes, gerar novas receitas e buscar novos negócios a partir da fidelização desses clientes. A carteira do PRONAF encerrou o 3T09 em R$ milhões, o que representa crescimento de 6,3% no trimestre e de 26,4% em relação ao mesmo período do ano anterior T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Figura 78. Carteira de PRONAF/Proger Rural (hões) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

163 Crédito com RSA Outros Programas Além dos programas já apresentados, o Banco do Brasil apoia o segmento de alimentos orgânicos (BB Produção Orgânica) e a Produção Florestal (BB Florestal). O montante total aplicado nessas duas linhas encerrou o trimestre em R$ 146 milhões, o que representa redução de 26,4% sobre o 3T08, mas crescimento de 4,8% sobre o trimestre anterior. Tabela 137. Crédito com RSA - Outros Programas hões 3T08 2T09 3T09 BB Florestal 193,6 125,5 132,1 BB Produção Orgânica 4,9 13,8 13,9 TOTAL 198,5 139,3 146,0 Na concessão de crédito às empresas é observado, além dos critérios e normas definidos pelo Banco e pelas autoridades financeiras, o cumprimento de requisitos sociais e ambientais como os contidos nos Princípios do Equador e no Pacto Global, regras que o Banco aderiu voluntariamente. O BB também verifica se os proponentes do crédito estão incluídos na relação do Ministério do Trabalho e Emprego que identifica empresas que submetem seus empregados a formas degradantes de trabalho ou trabalho escravo. Outros Negócios com Atributos Socioambientais O Banco do Brasil oferece a seus clientes duas alternativas de fundos de investimentos que adotam critérios de RSA. A carteira do BB Ações ISE é composta por empresas que fazem parte da carteira teórica do Índice de Sustentabilidade Empresarial ISE. O BB Referenciado DI Social 200 destina 50% de sua taxa de administração, via Fundação Banco do Brasil, para programas sociais, como o Fome Zero. Essas alternativas visam atender a uma gama crescente de investidores que utilizam critérios sociais e ambientais para definir seu portfólio de investimentos. O Patrimônio dos dois fundos encerrou o 3T09 em R$ 56 milhões, registrando queda de 9,4% sobre o 3T08, mas crescimento de 7,6% sobre o trimestre anterior. Tabela 138. Fundos de Investimento com critério RSA hões 3T08 2T09 3T09 BB Ações ISE 25,4 20,5 24,5 BB DI Social ,8 31,9 31,9 TOTAL 62,2 52,4 56, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

164 Relacionamento de Longo Prazo Qualidade do Atendimento A qualidade do atendimento influi diretamente na capacidade da empresa de retenção, fidelização e rentabilização de clientes. A tabela abaixo mostra a participação das reclamações registradas pelos clientes do Banco do Brasil no Bacen sobre o total de reclamações do Sistema Financeiro. Os dados referem-se aos bancos que possuem mais de 1 milhão de clientes em suas bases. Os índices que medem as reclamações procedentes registradas por clientes do BB no BACEN, em relação à base de clientes e ao total de reclamações do sistema financeiro, haviam apresentado alta histórica no 2T09, registrando 2,1 (em relação à base de clientes) e 28,28% do total de reclamações do sistema. À época registramos alguns dos fatores que contribuíram para a alta do índice, entre eles a consolidação das reclamações procedentes registradas contra o Banco Nossa Caixa e o represamento da análise de processos no BACEN. No 3T09 houve melhora substancial nos indicadores: a relação entre reclamações e base de clientes caiu para 0,6 (sempre lembrando que esse indicador multiplica o índice apurado por ) e a relação entre reclamações do BB e o total do Sistema retrocedeu para 18,46%. Apesar de esses indicadores estarem se aproximando do observado durante o ano de 2008, a administração do BB continua trabalhando para melhorar a qualidade do atendimento, avaliando sempre a necessidade de rever o modelo organizacional e de negócios, e atuando pontualmente junto às agências onde eventualmente haja pioras expressivas nos índices que medem a qualidade do atendimento. Tabela 139. Reclamações registradas no Banco Central 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Reclamações do BB registradas no Bacen Reclamações totais registradas no Bacen Base de Clientes* Reclamações / Base de Clientes** 2,9 2,7 1,5 1,1 2,1 0,6 Reclamações BB / Total Bacen 15,76% 13,00% 8,86% 6,36% 28,28% 18,46% *A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de clientes recém incorporados dos bancos BESC e BEP. No 2T09, foram considerados os clientes do Banco Nossa Caixa. ** ((Número de reclamações) / (número de clientes)) x Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

165 9.4 Reconhecimento do Mercado Investidor Além de ter participação representativa no Ibovespa, o BB participa nos seguintes índices da bolsa paulista: o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG; o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC; e, o Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE. O ITAG tem por objetivo medir o desempenho dos papéis de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de alienação do controle. A carteira é composta pelas ações que concedem tag along superior a 80% aos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias. Como participante do Novo Mercado (NM) da BOVESPA, grau mais elevado de nível de Governança Corporativa da bolsa, o Banco do Brasil concede 100% de tag along aos acionistas minoritários. O IGC tem por objetivo mensurar o comportamento das ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa e aquelas listadas no Novo Mercado ou nos níveis 1 e 2 de governança corporativa da BM&FBOVESPA. O ISE reflete o desempenho das ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. Ressalta-se que o BB faz parte deste importante indicador desde sua criação, em ,8 3,6 3,4 3,3 3,4 3,2 3,1 3,1 3,1 3,2 2,2 1, ISE ITAG IGC Para ITAG/IGC: 1 Set a Dez/08; 2 Jan a Abr/09; 3 Mai a Ago/09; 4 Set a Dez/09 Para ISE: 1 Dez05 a Nov06; 2 Dez06 a Nov07; 3 Dez07 a Nov08; 4 Dez08 a Nov09 Fonte: Bovespa Figura 79. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC Assim como já havia acontecido no ISE, índice no qual o BB aumentou sua participação relativa de 3,1% para 3,8%, o Banco do Brasil aumentou sua participação nos índices ITAG e IGC, nas carteiras teóricas que entraram em vigor em setembro e terão vigência até dezembro de No ITAG a participação relativa saiu de 3,1% na carteira anterior, para 3,4% na carteira vigente. No caso do IGC houve um aumento na participação relativa de 3,2% para 3,6%. Com o propósito de selecionar as principais companhias para os acionistas, a Revista Capital Aberto realizou um ranking em outubro último. Nessa publicação, 5 aspectos foram analisados: liquidez, resultado econômico, valorização da ação, governança corporativa e sustentabilidade. Para constar entre as principais empresas do ranking, a companhia tem que atender alguns requisitos: ter suas ações dentre as mais liquidas da BM&FBovespa, e ter ficado acima da mediana de sua categoria nos outros 4 quesitos analisados. Na categoria de companhias com valor de mercado superior a R$ 15 bilhões, o Banco do Brasil ficou em 2º lugar, sendo o banco melhor posicionado. Esse prêmio é um reconhecimento ao trabalho realizado pelo BB no que se refere às práticas de governança corporativa adotadas, manutenção da rentabilidade, além da ampliação das ações de sustentabilidade, que promovem o desenvolvimento social e econômico do País Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

166 10 Investimentos Estratégicos 10.1 Informações Desde o 1T08, as empresas não financeiras do ramo segurador, de previdência, de capitalização e outras atividades passam a compor as demonstrações consolidadas do Banco do Brasil. Tabela 140. Participação no capital das empresas Particip. Total Valor Contábil Valor Contábil Resultado de Equivalência Atividade T09 Ramo Financeiro - País BB Gestão de Recursos - Distrib de Tít. e Val. Mobiliários S.A. Administração de Ativos 100% BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100% BB Banco Popular do Brasil S.A. Bancária 100% BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 100% (8.202) BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos 99,62% BESC Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos Crédito e Financiamento 99,58% BESC Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento 99% (83) Banco Nossa Caixa S.A. Banco Múltiplo 99,32% Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo 50,00% Ramo Financeiro Exterior Banco do Brasil Ag. Viena Bancária 100% (1.146) BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100% BB Securities LLc. Administração de Ativos 100% BB Securities Ltd. Administração de Ativos 100% Brasilian American Merchant Bank BAMB Bancária 100% BB USA Holding Company, Inc Holding 100% (665) Ramo Segurador, de Previdência e de Capitalização BB Seguros Participações S.A Seguradora 100% BB Aliança Participações Seguradora 100% Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação SBCE Seguradora 12,09% Outras Atividades Ativos S.A. Aquisição de Créditos 100% BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100% BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100% BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100% Cobra Tecnologia S.A. Informática 99,39% ( ) Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS Visavale Prestação de Serviços 40,35% Cia. Brasileira de Meios de Pagamento CBMP Visanet Prestação de Serviços 31,63% Kepler Weber S.A. Indústria 17,67% Neoenergia S.A. Energia 11,99% Companhia Brasileira de Securitização Cibrasec Aquisição de Créditos 9,09% (313) Tecnologia Bancária S.A. Tecban Prestação de Serviços 8,96% BV Participações S.A. Holding 50% BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100% (665) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

167 10.2 Resultado com Seguros, Previdência e Capitalização O Banco do Brasil mantém, por meio da subsidiária integral BB Banco de Investimento, participações em empresas nos ramos de seguros, previdência e capitalização, o que permite disponibilizar a seus clientes um amplo portifólio de produtos não bancários. A tabela abaixo detalha a participação mantida no capital total e o ramo de atuação de cada uma dessas companhias, posição de set/09. O BB está reestruturando a organização societária do segmento de seguridade, conforme detalhado no cap deste relatório. Tabela 141. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Empresa Part. Ramo Parcerias Cia. de Seguros Aliança do Brasil S.A. 100,00 Vida e Ramos Elem. - BrasilVeículos Cia de Seguros 70,00 Auto Sul América Seguros Brasilprev 49,99 Previdência Privada Principal Financial Group e Sebrae Brasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da Bahia Brasilsaúde 49,92 Saúde Sul América Seguros Resultado das Empresas O resultado consolidado das empresas de seguridade acumulado em 9 meses foi de R$ 539,1 milhões. Destaca-se que as operações de previdência privada participaram, em set/09, com 50,3% do total de receitas de seguridade e 37,3% do resultado. Tabela 142. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação 9M09 Seguros Vida e Auto Saúde Outros Total Previdência Privada Capitalização Consolidado Receitas de Seguros, Previdência e Capitalização Prêmios Retidos de Seguros Receitas com Planos de Previdência Receitas com Títulos de Capitalização Variação das Provisões Técnicas ( ) (1.340) (75.989) ( ) ( ) ( ) ( ) Seguros ( ) (1.340) (75.989) ( ) - - ( ) Previdência Aberta ( ) - ( ) Capitalização ( ) ( ) Despesas com Benefícios e Resgates ( ) - ( ) Prêmios Ganhos Sinistros Retidos ( ) ( ) ( ) ( ) - - ( ) Despesas de Comercialização (97.271) (8.466) ( ) ( ) (59.798) ( ) ( ) Seguros (97.271) (8.466) ( ) ( ) - - ( ) Previdência Aberta (59.798) - (59.798) Capitalização ( ) ( ) Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (59.523) - (96.440) ( ) (14.118) Despesas Administrativas ( ) (11.962) (82.417) ( ) ( ) (42.277) ( ) Despesas com Tributos (23.161) (272) (47.474) (70.907) - (9.797) (80.704) Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras (8.298) (651) (65.012) (73.961) ( ) ( ) ( ) Resultado Operacional Resultado Patrimonial Resultado Não Operacional (5) (37) (928) Resultado antes da Tributação sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (31.605) ( ) ( ) ( ) (47.383) ( ) Participações no Lucro (2.893) - (3.232) (6.124) (4.900) - (11.025) Lucro/ (Prejuízo) Líquido (3.844) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

168 O índice combinado, que expressa o percentual de Prêmios Ganhos consumido pelas despesas operacionais com o negócio de seguros (sinistros retidos, despesas de comercialização e despesas administrativas), encerrou o trimestre em 77,3%, ante 76,7% no 2T09 e 79,5% no 3T08. Auto 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0-92,6 90,7 90,1 87,2 87,8 25,9 26,0 22,2 23,6 24,7 66,7 64,7 68,0 63,5 63,1 105,0 95,0 85,0 75,0 65,0 55,0 45,0 35,0 Saúde 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0-88,4 13,7 74,7 99,4 97,0 13,4 14,3 86,1 82,7 106,0 13,4 92,6 97,3 13,6 83,8 115,0 105,0 95,0 85,0 75,0 65,0 55,0 45,0 35,0 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Despesas Adm + Comerc / Prêmios Ganhos % Despesas Adm + Comerc / Prêmios Ganhos % Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos % Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos % Consolidado 100,0 80,0 79,5 77,2 80,9 76,7 77,3 85,0 75,0 Vida e RE 100,0 80,0 69,7 72,7 65,8 66,6 67,9 60,0 40,0 32,1 31,5 30,7 29,6 29,8 65,0 55,0 60,0 40,0 38,6 37,2 38,4 35,2 35,1 20,0 47,4 45,7 50,2 47,1 47,5 45,0 20,0 31,1 28,6 34,3 31,4 32,8-3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 35,0-3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Despesas Adm + Comerc / Prêmios Ganhos % Despesas Adm + Comerc / Prêmios Ganhos % Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos % Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos % Figura 80. Índice Combinado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

169 O Índice de seguridade espelha a participação no resultado do BB das empresas dos ramos de Seguros, Previdência e Capitalização, ou seja, quanto os segmentos agregaram ao resultado final do conglomerado. O resultado por segmento pode ser observado na tabela abaixo. Destacam-se o os segmentos de vida e ramos elementares (RE) que respondem por 55,7% do total e o de previdência privada, com participação de 24,3%. O segmento de RE compreende os seguros sobre propriedades, exceto o referente a automóveis. 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Resultado de Vida e RE Receita Líquida de Corretagem Receita Líquida de Tarifa de Serviços Equivalência Patrimonial Resultado Previdência Receita Líquida de Corretagem Receita Líquida de Tarifa de Serviços Equivalência Patrimonial Resultado Auto Receita Líquida de Corretagem Receita Líquida de Tarifa de Serviços Equivalência Patrimonial Resultado Saúde (698) (322) Receita Líquida de Corretagem Receita Líquida de Tarifa de Serviços Equivalência Patrimonial (181) (1.120) (719) Resultado Capitalização Receita Líquida de Corretagem Receita Líquida de Tarifa de Serviços Equivalência Patrimonial Resultado Total de Seguridade (A) Resultado Recorrente BB (B) Índice Total de Seguridade % (A/B) 10,5 11,1 10,7 13,2 14,3 16,3 14,3 Destaques Operacionais A Aliança do Brasil, líder no segmento de seguros rurais, com 54% de market share, atingiu R$ 179 milhões em prêmios emitidos líquidos no ramo agrícola. A Brasilprev manteve a liderança em captação líquida (volume total de contribuições deduzidos os resgates), além de figurar como 1º do ranking Fenaprevi em Arrecadação PGBL e Reservas no Segmento Menor. As inovações da Brasilveículos foram reconhecidas no Prêmio Segurador Brasil 2009, nas categorias Melhor Desempenho Global e Marketing 10, além do prêmio Empreendedor Brasil 2009, na categoria Inovação e Empreendedorismo. Na Brasilsaúde, o destaque ficou por conta do número de vidas do Plano Dental, com incremento de 48,5% na sua carteira no 3º trimestre, colaborando para o crescimento de 4,5% da sua carteira global, quando comparada ao fechamento do 1º semestre de A Brasilcap, líder em Arrecadação e Reservas Técnicas, segundo a SUSEP, foi considerada uma das 100 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil e a 5ª do Rio de Janeiro, segundo o Great Place to Work Institute Brasil Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

170 Tabela 143. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade Var. % Set/08 Jun/09 Set/09 s/set08 s/jun09 Aliança do Brasil Vidas Seguradas mil (16,7) (9,7) Volume da Carteira Administrada ,8 6,7 Participação de Mercado ramo rural - % 41,84% 41,30% 54,04% 12,20pp 12,74pp Participação de Mercado ramo vida - % 8,40% 9,10% 9,40% 1,0pp 0,3pp Ranking rural 1º 1º 1º - - Ranking vida 4º 3º 4º - - Brasilcap Quantidade de Títulos mil ,4 0,1 Volume da Carteira Administrada ,5 4,3 Quantidade de Títulos Premiados (29,5) (52,7) Montante de Prêmios Distribuídos ,5 (36,0) Reservas Técnicas ,1 5,5 Participação de Mercado arrecadação - % 24,15% 23,00% 23,10% -1,0pp 0,1pp Participação de Mercado reservas - % 22,31% 23,40% 24,10% 1,79pp 0,70pp Brasilprev Índice de Resgates - % 8,33% 7,30% 7,30% -1,0pp Contratos Ativos mil ,9 5,4 Volume da Carteira Administrada ,2 6,8 Reservas Técnicas ,7 7,0 Participação de Mercado arrecadação - % 13,60% 15,70% 15,87% 0,17pp 0,2pp Participação de Mercado reservas - % 13,60% 14,60% 14,70% 1,1pp 0,1pp Ranking 3º 3º 3º Brasilsaúde Quantidade de Vidas Seguradas (4,3) 4,9 Volume da Carteira Administrada (6,8) 0,6 Brasilveículos Frota mil ,7 7,0 Volume da Carteira Administrada ,5 (1,7) Índice de Retenção da Carteira - % 75,37% 80,27% 82,55% 7,2pp 2,3pp Participação de Mercado - % 6,46% 6,80% 7,13% 0,7pp 0,3pp Ranking 7º 7º 7º Capital Mínimo Requerido - % 27,89% 19,88% 26,33% -1,56pp 6,46pp Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

171 10.3 Aquisições, Incorporações e Parcerias Estratégicas Este capítulo reúne os principais destaques das transações efetivadas pelo Banco do Brasil a partir do primeiro trimestre de 2009, bem como aquelas que se encontram em andamento, conforme fatos relevantes divulgados ao mercado Transações do Período Banco Nossa Caixa A Assembleia Geral de Acionistas do BB aprovou, em 23/12/2008, a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa. O contrato de Compra e Venda de Ações foi celebrado com o Governo do Estado de São Paulo em 19/12/2008. Em 19/01/2009 foi protocolizado na Comissão de Valores Mobiliários CVM pedido de registro de Oferta Pública de Aquisição de Ações do Banco Nossa Caixa. O preço definido para a aquisição foi de R$ 70,63 por ação. Em 11/03/2009, conforme divulgado através de Comunicado ao Mercado, o Bacen aprovou a transferência do controle acionário do BNC para o BB, operação que foi efetivada com o pagamento da primeira parcela (total de 18), no valor de R$ 310,9 milhões no dia 16/03/2009. Com esses atos, as ações de propriedade do Governo do Estado de São Paulo foram transferidas ao BB, passando este a ser o controlador do BNC. Em relação ao controle acionário de minoritários, no dia 04/09/09, foi realizada oferta publica para aquisição de ações ordinárias. Concluída essa oferta, o BB passou a deter 99,32% do capital do BNC, o que representa ações. A operação de aquisição permitirá ao BB a potencial captura de sinergias, entre as quais cabe destacar: Expansão da Carteira de Crédito e redução da inadimplência, por meio da oferta de uma cesta mais completa de produtos e serviços, além de melhoria no processo de análise e gestão de crédito (credit scoring); Ampliação dos serviços com melhor rentabilização da base de clientes da Nossa Caixa com o modelo de negócios e portfólio de produtos do BB; Melhoria da eficiência de receitas, custos e ganhos de escala, a partir da implantação do modelo operacional do BB; Redução do pagamento de impostos dada a amortização do ágio após incorporação. As tabelas seguintes evidenciam os principais números do Banco Nossa Caixa. Tabela 144. Destaques Patrimoniais (BNC) Var. % hões Set/08 Jun/08 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Ativos ,6 7,7 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (5,7) 10,3 Carteira de Crédito ,1 13,2 Permanente (16,9) (1,8) Depósitos Totais ,5 2,0 A vista ,1 11,2 Poupança ,0 4,1 Prazo ,3 (0,6) Captação no Mercado Aberto ,7 22,3 Patrimônio Líquido (3,6) 12, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

172 Tabela 145. DRE com Realocações (BNC) hões Var. % Demonstração do Resultado do Exercício 2T09 3T09 s/ 2T09 Receitas da intermediação financeira ,6 Operações de crédito ,5 Resultado de operações com TVM ,6 Resultado de operações de câmbio (12) (5) (60,8) Resultado das aplicações compulsórias (4,4) Outros com características de intermediação (1) 8 6 (28,7) Despesas da intermediação financeira (797) (909) 14,0 Operações de captação no mercado (766) (878) 14,6 Operações de empréstimos cessões e repasses (30) (31) 1,0 Margem financeira bruta ,7 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2) (252) (238) (5,8) Margem financeira líquida ,7 Rendas de tarifas ,5 Receitas de prestação de serviços ,0 Rendas de tarifas bancárias ,8 Despesas tributárias sobre faturamento (3) (63) (67) 6,7 Margem de Contribuição ,2 Despesas administrativas (675) (699) 3,6 Despesas de pessoal (4) (5) (358) (380) 6,1 Outras despesas administrativas (5) (6) (301) (302) 0,5 Outras despesas tributárias (3) (17) (17) 3,3 Resultado comercial ,5 Risco legal (64) (100) 56,9 Demandas cíveis (5) (7) (20) (26) 28,7 Demandas trabalhistas (5) (44) (74) 69,9 Outros componentes do resultado (117) (102) (12,8) Participação em coligadas e controladas ,1 Outras receitas operacionais (1) ,8 Outras despesas operacionais (1) (2) (6) (170) (173) 2,0 Resultado operacional ,9 Resultado não operacional (1) 0 - Resultado antes da tributação sobre o lucro ,9 IR e Contribuição Social (8) (66) (70) 6,6 Benefício fiscal de juros sobre o capital próprio Participações estatutárias no lucro (4) Participações minoritárias nas controladas Resultado Recorrente ,2 Itens extraordinários (229) Ativação de créditos tributários Planos Econômicos (7) (146) (87) (40,4) Créditos tributários - planos econômicos (8) (40,4) Ajustes decorrentes da "Due Dilligence" (0) - - Créditos tributários decorrentes dos ajustes de alinhamento de critérios Alinhamento de critérios de reconhecimento dos créditos tributários (8) Lucro líquido (140) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

173 A seguir são demonstrados os ajustes realizados na DRE societária para a obtenção da DRE com realocações Realocações na Margem Financeira Bruta (1) Realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais com Características de Intermediação Financeira, com o objetivo de integrar na Margem Financeira as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais, provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial, e manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas origens são de intermediação financeira; Realocações na Margem Financeira Líquida (2) A Despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem característica de intermediação financeira, portanto, essa parte das Despesas com Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa é realocada para Outras Despesas Operacionais. Realocações na Margem de Contribuição (3) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, são realocadas as Despesas Tributárias sobre o faturamento para compor a Margem de Contribuição. Realocações no Resultado Operacional (4) As Participações Estatutárias no Lucro foram realocadas para as Despesas de Pessoal. (5) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupo denominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das Despesas Administrativas e dar maior transparência a esse tipo de risco. (6) A partir do 1T09, atendendo a determinação do Banco Central, parte dos prêmios pagos a clientes (amortização do pagamento pela folha dos servidores públicos estaduais e outras folhas de pagamento) passou a ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas. No intuito de manter a comparabilidade e considerando a natureza dos valores desembolsados, realocamos todo o montante para Outras Despesas Operacionais, conforme vinha sendo contabilizado até dezembro de Itens extraordinários (7) Demandas cíveis de Planos Econômicos sobre os depósitos em poupança e depósitos judiciais, gerando despesas extraordinárias no 3T09 de R$ 87 milhões. (8) Crédito tributário decorrente da equalização dos critérios adotados pelo Banco do Brasil no valor total de R$ 242 milhões e de R$ 35 milhões relativos as despesas de contingências cíveis relativas aos planos econômicos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

174 Tabela 146. Carteira de Crédito (BNC) Var. % hões Set/08 Jun/09 Set/09 s/ Set/08 s/ Jun/09 Pessoa Física ,5 9,8 Crédito Consignado ,1 11,9 Empréstimo Pessoal ,9 4,8 Financiamento Imobiliário ,6 3,8 Demais ,7 4,1 Pessoa Jurídica ,8 32,7 MPE ,7 5,7 Conta Garantida ,7 (0,3) Capital de Giro ,2 111,5 Demais (16,6) (6,1) Agronegócio ,6 (3,0) Total ,0 13,2 Tabela 147. Carteira de Crédito por nível de risco (BNC) Set/08 Jun/09 Set/09 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,7 A , , ,2 B , , ,1 C , , ,6 D , , ,0 E , , ,2 F , , ,8 G , , ,6 H , , ,8 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,6 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

175 Tabela 148. Índices de Atraso (BNC) hões Set/08 Jun/09 Set/09 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas/Carteia de Crédito - % 10,7 8,9 6,9 Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 4,1 4,0 3,6 Baixa para Prejuízo 167,3 152,7 283,7 Recuperação 8,2 7,0 73,0 Saldo Perda 159,1 145,7 210,7 Provisão Provisão / Carteira de Crédito - % 6,6 7,2 6,5 Provisão / Operações Vencidas + 90 dias - % 159,9 178,7 182,0 Despesas de PCLD sobre Carteira média (12 meses) - % 6,6 8,3 7,8 O BNC atende a mil clientes com uma rede de 566 agências e TAAs. Tabela 149. Destaques Operacionais e Estruturais (BNC) Var. % Set/08 Jun/09 Set/09 s/ Set/08 s/ Jun/09 Recursos Administrados em hões ,0 4,6 Quantidade de Cartões em mil (7,1) (1,4) Clientes em mil ,9 0,5 Contas Correntes PF ,9 0,4 Rede de Agências ,3 0,4 TAA (2,0) (0,9) Colaboradores (0,0) 0,7 Funcionários (1,2) (0,8) Estagiários ,7 37,5 Tabela 150. Principais Indicadores do Resultado (BNC) Indicadores - % 3T08 2T09 3T09 Índice de Eficiência Recorrente 56,2 54,0 53,5 RSPL Recorrente (ROE) 19,4 13,2 26,5 RSPLM Recorrente (ROAE) 16,2 13,4 25, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

176 Banco Votorantim A parceria estratégica anunciada entre o Banco Votorantim (BV) e o BB foi concluída em 28/09/2009, conforme fato relevante divulgado ao mercado na mesma data. O Banco do Brasil passou a deter 50% do capital total e aproximadamente 50% do capital votante do Banco Votorantim. O modelo de negócios e a equipe de colaboradores serão mantidos, e o conselho de administração será paritário, com a indicação de três membros por cada sócio, e a presidência do conselho de administração alternada entre os dois sócios. Todas as decisões estratégicas serão tomadas de forma conjunta. A operação envolve a aquisição, pelo BB, de ações ordinárias do BV pelo preço de R$ 3 bilhões pagos diretamente à Votorantim Finanças, além de subscrição, também pelo BB, de novas ações preferenciais emitidas pelo Banco Votorantim no valor de R$ 1,2 bilhão. Mais detalhes sobre a forma de pagamento consultar o próprio Fato Relevante divulgado no portal A consolidação dos demonstrativos contábeis e de gestão de riscos e limites operacionais será proporcional à participação do BB no capital social total do BV. Os Ativos e Passivos já se encontram consolidados nas demonstrações publicadas neste relatório, entretanto, os resultados serão apropriados a partir do 4º trimestre/09. A parceria apresenta forte racional estratégico, pois permitirá ao Banco do Brasil: Aumentar a capacidade de originação de ativos na competitiva indústria do financiamento ao consumo; Acesso a canais de distribuição alternativos bem desenvolvidos concessionárias, parceiros e lojas da BV Financeira; Modelo de sucesso na promoção de vendas com atuação nacional no mercado de financiamento a veículos; Fortalecimento da atuação do BB no mercado de capitais (Votorantim Corretora) e no segmento Corporate. As tabelas seguintes ilustram os principais destaques da operação do BV. Informações adicionais podem ser obtidas no site do Banco Votorantim Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

177 Tabela 151. Banco Votorantim Destaques do Resultado Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Acumulado Var. % hões 3T08 3T09 s/3t08 9M08 9M09 s/9m08 Receitas da Intermediação Financeira (3,9) ,7 Operações de Crédito (1) (2) (3) (7) (8) (10) (11) (2,8) ,2 Operações de Arrendamento Mercantil (7) , ,2 Resultado de Operações com TVM (7) (8) (10) , ,4 Resultado de Instrum. Fin. Derivativos (4) (5) (7) (8) (9) 180 (69) (48) - Resultado das Aplicações Compulsórias Despesas da Intermediação Financeira (1.935) (1.740) (10,1) (4.942) (5.218) 5,6 Operações de Captação no Mercado (7) (8) (9) (1.836) (1.611) (12,2) (4.653) (4.884) 5,0 Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (8) (99) (128) 29,4 (288) (334) 16,0 Margem Financeira Bruta , ,7 Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (2) (3) (12) (246) (491) 99,6 (645) (1.310) 103,0 Margem Financeira Líquida (24,8) (16,1) Rendas de Tarifas , (28,0) Receitas de Prestação de Serviços (6) , (27,9) Rendas de Tarifas Bancárias (6) ,6 0 0 (86,4) Despesas Tributárias sobre Faturamento (2) (3) (5) (60) (71) 18,4 (169) (198) 17,2 Margem de Contribuição (22,6) (20,8) Despesas Administrativas (374) (409) 9,5 (957) (1.148) 20,0 Despesas de Pessoal (127) (141) 10,5 (313) (405) 29,2 Outras Despesas Administrativas (234) (253) 8,2 (611) (709) 16,1 Outras Despesas Tributárias (12) (15) 23,0 (32) (34) 6,0 Resultado Comercial (65,7) (58,8) Risco Legal Demandas Cíveis Demandas Trabalhistas Outros Componentes do Resultado (17) (26) 54,2 45 (80) - Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (17) (26) 54,2 45 (80) - Outras Receitas Operacionais (11) (75,3) (65,7) Outras Despesas Operacionais (1) (2) (3) (4) (11) (12) (164) (62) (62,3) (198) (163) (17,6) Resultado Operacional (73,3) (68,0) Resultado Não Operacional (15) (46) 218,5 (35) (106) 198,0 Resultado Antes da Tributação e Participação no Lucro (90,5) (77,1) Imposto de Renda e Contribuição Social (2) (3) (5) (64) 54 - (125) Participações no Lucro (11) (15) 38,8 (138) (93) (32,4) Resultado Antes da Particip. de Acionistas Minoritários (64,0) (64,4) Participação de Acionistas não Controladores 0 (0) - (1) (1) 83,0 Resultado Recorrente (64,0) (64,6) Itens Extraordinários Cessão (2) Lucro Líquido (46,3) (36,2) (1) Realocação de Outras Despesas Operacionais para Operações de Crédito correspondente ao montante das despesas com descontos concedidos sobre as operações que estavam incorrendo em juros de mora. A partir de julho/2009 essas despesas passaram a ser contabilizadas em Operações de Crédito, sendo necessária sua realocação para fins de comparabilidade. As despesas com descontos concedidos totalizaram R$ 161,7 milhões nos 9M08 e R$ 191,4 nos 9M09 (R$ 62,5 milhões no 3T08 e R$ 36,1 milhões no 3T09). (2) Cessão de carteira de crédito gerando receitas extraordinárias no montante de R$ 0 milhões nos 9M08 e R$ 218,9 milhões nos 9M09 (R$ 62,5 milhões 3T08 e R$ 30,6 milhões no 3T09). (3) Os efeitos oriundos da cessão de carteira de crédito para FIDCs contabilizados em Despesas Tributárias, Outras Despesas Operacionais e Imposto de Renda e Contribuição social foram realocados para o resultado de Operações de Crédito no montante de R$ 60,0 milhões nos 9M08 e R$ 29,1 milhões nos 9M09 (R$ 10,9 milhões no 3T08 e R$ 7,9 milhões no 3T09). (4) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado de Outras Despesas Operacionais no resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos de modo a compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

178 spread. Nos 9M08 esta realocação foi de R$ 54,5 milhões e nos 9M09 de (R$ 273,2 milhões). No 3T08 esta realocação foi de R$ 133,8 milhões e no 3T09 de (R$ 82,4 milhões). (5) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. Nos 9M08 o valor que realocamos nas Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de (R$ 4,7 milhões) e sobre o IR e CSLL foi de (R$ 42,0 milhões) e nos 9M09 o valor que realocamos nas Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de R$ 22,2 milhões e sobre o IR e CSLL foi de R$ 182,1 milhões. No 3T08 o valor que realocamos nas Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de (R$ 10,9 milhões) e sobre o IR e CSLL foi de (R$ 89,2 milhões) e no 3T09 o valor que realocamos nas Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de R$ 6,7 milhões e sobre o IR e CSLL foi de R$ 55,0 milhões. (6) As receitas de tarifas decorrentes de operações de crédito contabilizadas nas Receitas de Prestação de Serviços foram realocadas para o resultado de Operações de Crédito no montante de R$ 244,5 milhões nos 9M08 e de R$ 333,6 milhões nos 9M09 (R$ 121,7 milhões no 3T08 e R$ 136,6 milhões no 3T09). (7) Foram realocados todos os efeitos de marcação a mercado devido ao hedge que se encontra no resultado de instrumentos financeiros, conforme segue: Tabela 152. Banco Votorantim Realocações (Marcação a Mercado - MKT) hões 3T08 3T09 9M08 9M09 MKT Operações de Crédito (Financeira) (294,8) 150,6 17,7 10,3 MKT Operações de Crédito (Banco) 113,6 (115,9) 261,2 (324,3) MKT Arrendamento Mercantil - 23,4 - (11,1) MKT Títulos e Valores Mobiliários (57,2) 19,6 184,4 (130,1) MLT Captações (53,6) 12,6 (62,7) 25,2 Alocação dos MKT em Derivativos 292,0 (90,3) (400,6) 430,0 (8) Foram realocados todos os efeitos das variações de moedas, tais como Dólar, IENE, Lira Turca, Euro entre outras, devido ao hedge que se encontra no resultado de instrumentos financeiros, conforme segue: Tabela 153. Banco Votorantim Realocações (Variação de Moedas) hões 3T08 3T09 9M08 9M09 Variação de Moedas Operações de Crédito (828,9) 254,4 (505,5) 1.029,5 Variação de Moedas Títulos e Valores Mobiliários (426,7) 119,2 (80,7) 749,4 Variação de Moedas Captações 564,5 (325,1) 267,5 (1.168,3) Variação de Moedas Empréstimos, Cessões e Repasses 561,6 (225,9) 364,3 (1.060,2) Alocação das Variações de Moedas em Derivativos 129,5 177,4 (45,6) 449,6 (9) Foi realizada realocação do mercado derivativo o BOX de opções para Captações no mercado no valor de R$ 280,7 milhões 9M08 e de R$ 177,2 milhões 9M09 (R$ 95,3 milhões 3T08 e R$ 64,9 milhões 3T09) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

179 (10) Foram realocados todos os efeitos de marcação a mercado dos lucros na realização das opções de CCB que foram contabilizados no resultado de TVM para o resultado com Operações de Crédito, conforme segue: Tabela 154. Banco Votorantim Realocações (Cédulas de Crédito Bancário) hões 3T08 3T09 9M08 9M09 MKT Títulos e Valores Mobiliários (CCB) (116,1) - (148,1) - Alocação do MKT (CCB) em Operações de Crédito 116,1-148,1 - (11) As Receitas e Despesas Operacionais diretamente ligadas às operações de crédito foram realocadas de Outras Receitas/Despesas Operacionais para a linha de Operações de Crédito no montante de (R$ 583,2 milhões) nos 9M08 e de (R$ 308,5 milhões) nos 9M09 ((R$ 160,0 milhões) no 3T08 e (R$ 95,1 milhões) no 3T09). (12) As despesas de PDD decorrentes das Cessões efetuadas com Coobrigação e que estão contabilizadas em Outras Despesas Operacionais foram realocadas para a linha de Despesas de PDD no montante de R$ 0 milhões nos 9M08 e de (R$ 41,0 milhões) nos 9M09 (R$ 0 milhões no 3T08 e (R$ 8,5 milhões) no 3T09) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

180 Tabela 155. Banco Votorantim Destaques Patrimoniais Var. % hões Set/08 Jun/08 Set/09 s/set/08 s/jun/09 Ativos ,6 (0,8) TVM e Derivativos ,8 (2,4) Carteira de Crédito ,3 7,6 Pessoa Física ,7 15,5 Consignado ,4 43,3 Veículos ,8 9,1 Leasing ,9 32,7 Demais (64,4) 2,7 Pessoa Jurídica (10,2) (2,6) Capital de Giro ,8 2,0 BNDES/Finame ,3 12,3 Nota de Crédito à Exportação (22,9) (12,9) Demais (39,6) (13,1) Permanente ,3 69,0 Depósitos ¹ ,4 10,5 à Vista ,6 123,0 Poupança a Prazo ,3 14,7 Judicial ,3 0,1 Demais ,3 14,7 Captação no Mercado Aberto ,1 (21,6) Patrimônio Líquido ,5 8,3 ¹ Exceto outros depósitos Tabela 156. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco Set/08 Jun/09 Set/09 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , ,0 21, ,5 A , , ,8 B , , ,6 C , , ,3 D , , ,2 E , , ,6 F , , ,6 G , , ,4 H , , ,0 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,2 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

181 Tabela 157. Banco Votorantim Índices de Atraso hões Set/08 Jun/09 Set/09 Carteira de Crédito , , ,4 Operações Vencidas 1.989, , ,7 Operações Vencidas / Carteira de Crédito 5,2% 9,4% 9,1% Operações Vencidas + 90 dias 669, , ,6 Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 1,8% 3,1% 3,4% Baixa para Prejuízo (152,4) (191,5) (244,7) Recuperação 27,7 45,4 32,2 Saldo Perda (125) (146) (212) Saldo Perda / Carteira de Crédito - anualizado 1,3% 1,5% 2,1% Provisão (761,7) (1.153,4) (1.392,4) Provisão / Carteira de Crédito 2,0% 3,0% 3,4% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 113,79% 97,13% 101,22% Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 2,6% 2,7% 3,7% Tabela 158. Banco Votorantim Carteira de Veículos Set/08 Jun/09 Set/09 Taxa Média por Safra (a.m.) 1,8 1,8 1,7 Prazo médio por safra meses Duration meses Taxa média da Carteira - % a.a. 26,2 27,4 24,5 Veículos Usados / Carteira de Veículos - % 82,5 83,5 82,9 Idade Média dos veículos (anos) 6,5 6,1 5,8 Valor Financiado / Valor do Bem - média - % 69,3 69,3 69,9 Tabela 159. Banco Votorantim Destaques Operacionais e Estruturais Jun/09 Set/09 Clientes Recursos Administrados Colaboradores* Quantidade de Filiais *Inclui empregados e estagiários Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

182 Negócios em Curso Seguridade Reorganização Societária Em continuidade com a estratégia em elevar a participação da seguridade no resultado do Banco, em outubro último, efetivou-se uma reorganização societária no modelo até então vigente no BB. Foram constituídas duas subsidiárias: BB Seguros Participações S.A (BB Seguros) e BB Aliança Participações S.A (BB Aliança), ambas empresas não financeiras e diretamente ligadas ao BB. Adicionalmente, o BB protocolizou junto à Sul América S.A. ( Sul América ), em 06/10/09, Carta de Intenção, sem efeito vinculante, manifestando seu interesse em adquirir, por meio da BB Seguros, a totalidade das ações detidas pela Sul América na Brasilveículos, representativas de 60% das ações ordinárias e 30% do capital total. No que concerne à empresa Brasilsaúde, o BB e a Sul América manifestaram interesse em rever seu modelo de negócios e sua estrutura societária. A BB Aliança será a proprietária de 100% das ações da Cia. de Seguros Aliança do Brasil e a BB Seguros passa a deter as participações elucidadas na tabela a seguir. Tabela 160. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Empresa % - Capital Total Tipo de Ações % - ON % - PN Brasilprev Seguros e Previdência S. A. 49,99 49,99 - Brasilveículos Companhia de Seguros 70,00 40,00 100,00 Brasilcap Capitalizações S. A. 49,99 49,99 - Brasilsaúde Companhia de Seguros 49,92 49,92 - Aliança Estratégica com a MAPFRE Protocolizou-se também, intenção de aliança com o Grupo Segurador Espanhol MAPFRE (MAPFRE), com o objetivo de formar aliança estratégica para o desenvolvimento, no mercado brasileiro, dos negócios de seguros de riscos, nos segmentos de pessoas, ramos elementares e automóveis. A MAPFRE é o maior grupo segurador espanhol e está presente em 45 países, em especial nos mercados de seguros, resseguros e assistência da América Latina, onde ocupa a primeira posição no negócio não vida. A MAPFRE conta com mais de 34 mil empregados e 13 milhões de clientes em todo o mundo. No primeiro semestre de 2009, obteve lucro líquido superior a 530 milhões de euros e faturamento acima de 10 bilhões de euros. No Brasil, a companhia é uma das maiores do segmento, com market share de 8,69% (sem previdência de VGBL), posição de jun/09. O lucro encerrou o 1S09 em R$ 166,5 milhões (antes dos impostos e participações). Já os ativos totais consolidados atingiram a cifra de R$ 6,48 bilhões e o patrimônio líquido da empresa alcançou R$ 1,48 bilhão. Esses números consolidaram o grupo entre os seis maiores do ranking de seguros do País. Se concretizada, a aliança estratégica criará a seguradora líder no segmento vida e a segunda maior seguradora de risco do país, com 16% de participação do mercado, envolvendo R$ 4 bilhões de prêmios ganhos nos sete primeiros meses de Participação Acionária no IRB-Brasil Re Quando uma seguradora assume um contrato de seguro superior à sua capacidade financeira, ela necessita de repassar esse risco, ou parte dele, a uma outra empresa de seguros, ou seja, a uma companhia resseguradora. O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de mitigar o risco, preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantir a liquidação do sinistro ao segurado. O IRB-Brasil Re (IRB) é o maior grupo ressegurador da América Latina, com R$ 10,4 bilhões em ativos, R$ 1,8 bilhão em prêmios emitidos e R$ 940 milhões em prêmios retidos, posição de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

183 julho de A União Federal possui 100% das ações ordinárias do IRB e 50% do capital total. Com intuito de buscar complementaridade nas operações de suas seguradoras e dando continuidade a reorganização do seguimento, o BB propôs, e a União Federal, por intermédio do Ministério da Fazenda, aceitou iniciar tratativas sem efeito vinculante, visando à aquisição de participação acionária, observadas a regulamentação vigente e as condições inerentes às operações dessa natureza, notadamente a obtenção das autorizações prévias necessárias. Revisão de parceira com Principal Financial Group A BB Seguros firmou memorando de entendimento com a Principal Financial Group (Principal) com o objetivo de aumentar sua participação no capital total da Brasilprev de 49,99% para 74,99%. A proposta é aumentar a participação da BB Seguros no capital total por meio da emissão de ações PN por parte da Brasilprev, de forma que não haverá aumento da participação detida pela BB Seguros no capital votante (ações ON) daquela companhia. Por meio da parceria os canais de distribuição do Banco do Brasil comercializarão os produtos de previdência exclusivamente da Brasilprev pelo prazo de 23 anos. Em contrapartida a BB Seguros terá a elevação da participação no capital total, descrita no parágrafo anterior. Concomitantemente, a Principal anunciou que pretende adquirir a participação de 4% detida pelo SEBRAE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) na Brasilprev, levando a companhia a apresentar a composição societária descrita no quadro abaixo. Tabela 161. Revisão de parceira com Principal Financial Group Atual Futura % - ON % - ON % - PN % - Capital Total BB Seguros 49,99 49,99 100,00 74,995 Principal 46,01 50,01-25,005 SEBRAE 4, Ademais, a BB Seguros e a Principal pretendem iniciar negociações visando à compra das carteiras de previdência privada comercializadas pela MAPFRE Nossa Caixa. As informações sobre os negócios com seguridade descritas acima foram objeto de fatos relevantes ao mercado divulgados nos dias 06, 15 e 27/10/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

184 11 Série de Demonstrações Contábeis 11.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 162. Balanço Patrimonial Ativo Série hões Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 ATIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Títulos Disponíveis para Negociação Títulos Disponíveis para Venda Títulos Mantidos até o Vencimento Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras Depósitos no Banco Central Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres Compulsórios s/poupança Demais Relações Interdependências Operações de Crédito Setor Público Setor Privado ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (9.980) (10.322) (10.773) (10.783) (13.179) (15.075) (16.904) (18.118) Operações de Arrendamento Mercantil Op. de Arr. e Subarrend. a Receber Setor Público Setor Privado (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (1.054) (1.842) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (23) (25) (36) (44) (71) (106) (153) (225) Outros Créditos Créditos por Avais e Fianças Honrados Carteira de Câmbio Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores Créditos Específicos Operações Especiais Créditos de Op. de Seg, Previd. e Capitalização Crédito Tributário Ativo Atuarial Devedores por Depósitos em Garantia Diversos (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (896) (1.014) (1.082) (1.121) (1.377) (1.676) (1.725) (1.671) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (311) (347) (357) (360) (579) (649) (702) (728) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (585) (667) (726) (760) (798) (1.027) (1.023) (943) Outros Valores e Bens Participações Societárias Outros Valores e Bens (Provisões para Desvalorizações) (152) (164) (162) (165) (170) (183) (187) (191) Despesas Antecipadas Permanente Investimentos Partic. em Coligadas e Controladas Outros Investimentos (Provisão para Perdas) (64) (66) (62) (66) (68) (96) (87) (80) Imobilizado de Uso Imóveis de Uso Reavaliações de Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) (4.100) (4.594) (4.672) (4.887) (4.940) (5.407) (5.478) (5.654) Imobilizado de Arrendamento Bens Arrendados (Depreciações Acumuladas) (430) (457) (5) (5) (4) (426) (4) (2) Intangível Ativos Intangíveis (Amortização Acumulada) (2) (1.154) (1.529) (1.916) Diferido Gastos de Organização e Expansão (Amortização Acumulada) (904) (1.060) (1.109) (1.183) (1.241) (1.594) (1.621) (1.722) *Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de Detalhamento na seção Apresentação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

185 Tabela 163. Balanço Patrimonial Passivo Série hões Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 PASSIVO Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto Carteira Própria Carteira de Terceiros Carteira de Livre Movimentação Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por TVM no Exterior Relações Interfinanceiras Recebimentos e Pagamentos a Liquidar Correspondentes Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Transferências Internas de Recursos Obrigações por Empréstimos Empréstimos no Exterior Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais Tesouro Nacional BNDES CEF FINAME Outras Instituições Obrigações por Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados Carteira de Câmbio Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Prov Téc. de Seg., Previd. e Capitalização Fundos Financeiros e de Desenvolvimento Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Operações Especiais Obrigações por Operações com Loterias FCO (Dívida Subordinada) Passivo Atuarial Diversas Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Controladas (0) Patrimônio Líquido Capital (Capital a Realizar) Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivat (33) Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) (31) (31) (31) (31) Contas de Resultado *Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de Detalhamento na seção Apresentação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

186 11.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 164. Demonstração Resumida do Resultado Societário Série hões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Operações com TVM Resultado com Inst. Finan. Derivativos (10) (448) 302 (85) (1.053) (62) (451) (664) Resultado de Operações de Câmbio (112) (50) 503 (116) Resultado das Aplicações Compulsórias Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit Despesa da Intermediação Financeira (6.160) (7.232) (6.954) (11.409) (17.226) (11.131) (11.415) (10.841) Operações de Captação no Mercado (4.281) (4.909) (5.122) (7.068) (8.432) (7.761) (7.067) (7.320) Op. de Emp., Cessões e Repasses (351) (720) (88) (2.973) (4.903) (716) (483) (593) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.528) (1.603) (1.744) (1.367) (3.892) (2.654) (3.865) (2.928) Resultado Bruto da Interm. Financeira Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.350) (853) (1.593) (1.449) (2.664) (1.167) (1.875) Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Despesas de Pessoal (2.343) (1.933) (2.131) (2.377) (2.430) (3.152) (2.506) (2.909) Outras Despesas Administrativas (1.888) (1.809) (1.855) (2.069) (2.185) (2.691) (2.871) (2.596) Outras Despesas Tributárias (537) (566) (605) (577) (887) (667) (860) (807) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (129) (90) (576) (275) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.261) (1.272) (1.975) (1.396) (2.962) (1.371) (3.217) (2.367) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (485) (462) (445) (216) (1.022) (1.559) (1.062) Participações Estatutárias no Lucro (157) (301) (212) (241) (380) (227) (300) (258) Participações Minoritárias nas Controladas (1) (1) Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

187 11.3 Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 165. Demonstração do Resultado com Realocações Série hões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Operações com TVM Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (10) (448) 302 (85) (1.053) (62) (451) (664) Resultado de Operações de Câmbio (112) (50) 503 (116) Resultado das Aplicações Compulsórias Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Capitalização Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (94) 27 (294) (85) (592) (292) Outros Res. Op. com Caract. de Interm Hedge Fiscal (64) (439) (216) Despesa da Intermediação Financeira (4.632) (5.477) (5.210) (9.862) (13.335) (8.275) (7.550) (7.729) Operações de Captação no Mercado (4.281) (4.757) (5.122) (6.889) (8.432) (7.558) (7.067) (7.136) Op. de Emp., Cessões e Repasses (351) (720) (88) (2.973) (4.903) (716) (483) (593) Margem Financeira Bruta Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.497) (1.534) (1.687) (1.338) (2.240) (2.491) (3.172) (3.017) Margem Financeira Líquida Rendas de Tarifas Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Res. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização Despesas Tributárias s/ Faturamento (495) (534) (571) (489) (589) (618) (806) (760) Margem de Contribuição Despesas Administrativas (3.665) (3.535) (3.662) (3.817) (4.344) (3.931) (4.892) (4.897) Despesas de Pessoal (1.936) (1.801) (1.989) (2.020) (2.301) (2.129) (2.613) (2.693) Outras Despesas Administrativas (1.729) (1.734) (1.672) (1.797) (2.043) (1.801) (2.279) (2.203) Outras Despesas Tributárias (42) (26) (34) (88) (170) (43) (7) (23) Resultado Comercial Risco Legal (306) (125) (215) (155) (226) (197) (45) (256) Demandas Cíveis (87) 6 (74) 4 (97) (95) (152) (40) Demandas Trabalhistas (219) (132) (141) (159) (129) (102) 107 (216) Outros Componentes do Resultado (140) (525) (600) (525) (542) (554) (740) (590) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 204 (116) 23 0 (3) (5) Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (344) (410) (624) (526) (539) (550) (755) (607) Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.054) (1.290) (1.324) (1.415) (1.769) (1.643) (1.891) (1.920) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (522) (669) (592) (598) (557) (688) (771) (727) Benefício Fiscal de JCP Participações Estatutárias no Lucro (157) (301) (212) (241) (198) (203) (220) (230) Participações Minoritárias nas Controladas (26) (1) Resultado Recorrente Itens Extraordinários (73) (170) Cassi - Plano Assistencial (90) PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (98) Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes Alienação de Investimentos (Bov. Hold. e BM&F) Venda da Participação na VISA Internacional Alienação de Investimentos (Telemar) Reavaliação de Participações Consolidadas Planos Econômicos (71) (82) (54) (192) (44) (95) (193) (84) Cessão de créditos Eficiência Tributária Substituição da Base de Cartões - - (54) Passivos Contigentes (BESC) (360) Crédito Tributário (BESC) Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais Cassi - Reconhecimento de Perdas Atuariais (1.259) PCLD Adiicional (1.594) - (676) Alienação de Investimentos (Visanet Brasil) Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais (1.367) - - Créditos tributários - diferencial de alíquota CSLL Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários 37 (101) (1.110) 557 (362) (171) Ativo Atuarial PREVI - Ajustes (166) Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

188 Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores Vice-presidente Ivan de Souza Monteiro Gerente de Relações com Investidores Marco Geovanne Tobias da Silva Gerente Executivo Gilberto Lourenço da Aparecida Gerentes de Divisão Gisele Campana Rodrigues Eduardo Amaral Pilenghi Analistas Bruno Santos Garcia Carla Sarkis Teixeira Daniel Henrique Sousa Diniz Domingos Pereira dos Santos Neto Glauco Ribeiro Barbirato Tavares Hilzenar Souza Alves da Cunha Joabel Martins de Oliveira Joaquim Camilo de Castro Kimie Fueta Pellizzaro Leonardo Resende Nader Marcelo de Campos e Silva Marcone Edson de Vasconcelos Formiga Filho Mariana Reschke da Cunha Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2009

189 Demonstrações Contábeis Setembro/2009

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