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1 , carta Análise do Desempenho 3T08

2 Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que os administradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de se prever, podendo, desta forma, haver resultados ou conseqüências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) e com a Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, diminui-se em uma unidade o último algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades.

3 Sumário Índice de Tabelas...5 Índice de Figuras...8 Apresentação...11 Sumário do Resultado Ambiente Econômico Papéis do BB Ações Bônus Performance das Ações Governança Corporativa Outras Informações Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Análise Patrimonial Composição Patrimonial Análise dos Ativos Análise da Liquidez Carteira de Títulos Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Crédito Tributário Análise dos Passivos Captações de Mercado Captações no Exterior Análise do Resultado Margem Financeira Bruta Análise das Aplicações Análise das Captações Análise Volume e Taxa Provisão para Risco de Crédito Carteira de Crédito de Varejo Carteira de Crédito Comercial Carteira de Crédito de Agronegócios Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Carteira de Crédito no Exterior e Demais Receita de Prestação de Serviços Receitas com Tarifas de Conta Corrente Administração de Recursos de Terceiros Cartões Cobrança...102

4 7.7 Despesas Administrativas Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Rede de Distribuição Canais Automatizados Produtividade - Índices de Cobertura Valor Agregado Líquido Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Riscos de Mercado Risco de Liquidez Risco de Crédito Risco Operacional Estrutura de Capital Patrimônio Líquido Capital Regulatório Capital Econômico Análise do Consolidado Informações Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial DRE Societária DRE Realocada Índices de Produtividade Seguros, Previdência e Capitalização Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Índice Combinado Brasilveículos Brasilsaúde Aliança do Brasil Brasilcap Brasilprev BB Previdência Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações...153

5 Índice de Tabelas Tabela 1. Principais Indicadores Econômicos...26 Tabela 2. Composição Acionária...28 Tabela 3. Distribuição dos Dividendos/JCP...28 Tabela 4. Acionistas por Faixa de Ações...29 Tabela 5. Free Float por Faixa de Ações...29 Tabela 6. Composição dos Bonistas C...31 Tabela 7. Séries de Bônus C...31 Tabela 8. Diluição Esperada do Capital...31 Tabela 9. Outras Informações...38 Tabela 10. Balanço Patrimonial Resumido Ativo...40 Tabela 11. Balanço Patrimonial Resumido Passivo...41 Tabela 12. Demonstração Resumida do Resultado Societário...42 Tabela 13. Demonstração do Resultado com Realocações (R$ milhões)...43 Tabela 14. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais...44 Tabela 15. Composição dos Ativos...48 Tabela 16. Saldo da Liquidez...49 Tabela 17. Carteira de Títulos por Categoria...50 Tabela 18. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado...50 Tabela 19. Carteira de Crédito...51 Tabela 20. Carteira de Crédito Pessoa Física...53 Tabela 21. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica...54 Tabela 22. ACC/ACE Volume Médio por Contrato...54 Tabela 23. Produtos de Crédito de MPE...55 Tabela 24. Exportações...57 Tabela 25. Carteira de Crédito de Agronegócios por região...57 Tabela 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação...58 Tabela 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito...58 Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado...59 Tabela 29. Recursos Liberados na Safra 08/09 por Porte do Cliente...59 Tabela 30. Cronograma de Retornos 3T Tabela 31. Plano de Safra 2008/ Tabela 32. Abertura do Crédito Tributário...63 Tabela 33. Itens do Passivo...64 Tabela 34. Fontes e Usos...65 Tabela 35. Liberação de Compulsório Medidas Recentes...66 Tabela 36. Negócios envolvendo carteiras de crédito de outros bancos...67 Tabela 37. Captações no Exterior...70 Tabela 38. Emissões no Exterior...70 Tabela 39. Margem Financeira Bruta...71 Tabela 40. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res )...71 Tabela 41. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 2T08 e 3T Tabela 42. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa 9 Meses 9M07 e 9M Tabela 43. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro...73 Tabela 44. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res )...74 Tabela 45. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários...75 Tabela 46. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (trimestral)...76 Tabela 47. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (9 meses)...76 Tabela 48. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (trimestral)...77 Tabela 49. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (9 meses)...78 Tabela 50. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)...79 Tabela 51. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (9 meses)...80

6 Tabela 52. Margem Financeira Líquida...81 Tabela 53. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...81 Tabela 54. Carteira de Crédito por Nível de Risco...82 Tabela 55. Índices de Atraso...84 Tabela 56. Risco Médio da Carteira...85 Tabela 57. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco...86 Tabela 58. Movimentação da PCLD - Varejo...87 Tabela 59. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco...89 Tabela 60. Movimentação da PCLD Comercial...89 Tabela 61. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco...90 Tabela 62. Movimentação da PCLD Agronegócios...90 Tabela 63. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio...91 Tabela 64. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco...93 Tabela 65. Movimentações da PCLD Comércio Exterior...93 Tabela 66. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco...94 Tabela 67. Carteira Demais...94 Tabela 68. Rendas de Tarifas...95 Tabela 69. Reclamações no Banco Central...97 Tabela 70. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes...98 Tabela 71. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo...99 Tabela 72. Receitas Globais de Cartões Tabela 73. Resultado Comercial Tabela 74. Despesas de Pessoal Tabela 75. Treinamento de Funcionários Tabela 76. Outras Despesas Administrativas Tabela 77. Rede de Distribuição Tabela 78. Agências do Pilar Atacado Tabela 79. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 80. Índices de Cobertura Tabela 81. Valor Agregado Líquido Tabela 82. VaR do BB Consolidado Tabela 83. VaR da Rede Externa Tabela 84. VaR da carteira prefixada Tabela 85. VaR da carteira de Trading Internacional Tabela 86. VaR da carteira de Trading Doméstico Tabela 87. Sensibilidade a Taxas de Juros Tabela 88. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores Tabela 89. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores em relação ao PR Tabela 90. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor Tabela 91. Exposições a Empresas em Operações Derivativas Tabela 92. Acompanhamento das Perdas Operacionais Tabela 93. Percentual de capital alocado, por linha de negócio, em , pela Abordagem Padronizada Alternativa Tabela 94. Patrimônio Líquido Tabela 95. Índice de Basiléia Tabela 96. Índice de Basiléia Consolidado Econômico Financeiro Tabela 97. Mutações do Índice de Basiléia Tabela 98. Índice de Imobilização Tabela 99. Capital Econômico Tabela 100. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito Tabela 101. Participação no capital das empresas Tabela 102. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 103. Balanço Patrimonial Besc Resumido Tabela 104. Demonstração do Resultado Societária Tabela 105. Demonstração do Resultado Realocada...143

7 Tabela 106. Índice de Eficiência Tabela 107. Índice de Cobertura Tabela 108. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Tabela 109. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Tabela 110. Dados da Brasilveículos Tabela 111. Dados da Brasilsaúde Tabela 112. Dados da Aliança do Brasil Tabela 113. Dados da Brasilcap Tabela 114. Dados da Brasilprev Tabela 115. Balanço Patrimonial Ativo - Série Tabela 116. Balanço Patrimonial Passivo - Série Tabela 117. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série Tabela 118. Demonstração do Resultado com Realocações - Série...153

8 Índice de Figuras Figura 1. Distribuição Total do Free Float...29 Figura 2. Participação do Capital Estrangeiro no BB...30 Figura 3. Ações do BB vs. Ibovespa...32 Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa...33 Figura 5. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC...34 Figura 6. Quantidade média negociada da BBAS Figura 7. Volume médio financeiro da BBAS Figura 8. Índices de Mercado...36 Figura 9. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos...47 Figura 10. Composição dos Ativos...48 Figura 11. Saldo da Liquidez...49 Figura 12. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos...50 Figura 13. Balança Comercial (FOB)...56 Figura 14. Índice CRB Alimentos...56 Figura 15. Produção vs. Área Plantada...57 Figura 16. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa...59 Figura 17. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos...60 Figura 18. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação...60 Figura 19. Seguro Agrícola e Proagro...61 Figura 20. Captações de Mercado...68 Figura 21. Participação de Mercado das Captações do BB...69 Figura 22. Evolução do Spread...73 Figura 23. Spread do Crédito por Carteira...74 Figura 24. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)...75 Figura 25. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...81 Figura 26. Abertura das Provisões...82 Figura 27. CLP/CT BB vs. SFN...83 Figura 28. PCLD requerida/op. Vencidas 90 dias BB x SFN...84 Figura 29. Vintage trimestral...88 Figura 30. Vintage anual...88 Figura 31. Carteira do Agronegócio estratificada...92 Figura 32. Carteira de Agronegócios Evolução do Risco Médio...92 Figura 33. Base de Contas Corrente...96 Figura 34. Administração de Recursos de Terceiros...98 Figura 35. Cartões de Crédito e de Débito Figura 36. Faturamento de Cartões Figura 37. Volume Arrecadado com a Cobrança BB Figura 38. Evolução do Resultado Comercial Figura 39. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 40. Composição do Quadro de Funcionários por Idade Figura 41. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco Figura 42. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional Figura 43. Índices de Produtividade Figura 44. Distribuição da Rede de Agências Figura 45. Terminais de Auto-Atendimento Figura 46. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações Figura 47. Modalidades de Atendimento Figura 48. Índices de Cobertura Figura 49. Indicadores de Produtividade Figura 50. Negócios vs. Despesas Figura 51. Balanço em moedas estrangeiras Figura 52. Evolução da Exposição Cambial...118

9 Figura 53. Composição dos ativos e passivos do BB no País Figura 54. Posição Líquida Figura 55. VaR do Consolidado BB Financeiro Figura 56. VaR do Consolidado da Rede Externa Figura 57. VaR da carteira prefixada Figura 58. VaR da carteira Trading Internacional Figura 59. VaR da carteira Trading Doméstico Figura 60. Reserva de Liquidez Tesouraria Nacional Figura 61. Indicador DRL Figura 62. Reserva de Liquidez Tesouraria Internacional Figura 63. Mensuração e instrumentos de gestão Figura 64. Índice de Basiléia Consolidado Financeiro Figura 65. Índice Combinado...147

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11 Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação aborda temas como o cenário econômico, performance dos papéis BB, práticas de governança corporativa e gestão de riscos. Além disso, são analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e o resultado. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, do Spread Analítico e de outras informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Neste trimestre procuramos trazer maior disclosure em relação a alguns temas que ganharam notoriedade para nossa empresa e para o mercado nos últimos meses. Incluímos novas informações sobre o funding do Banco do Brasil e atualizamos nossas informações sobre o Índice de Basiléia. Reformulamos também a apresentação de nossa carteira de crédito. Até então, nossa carteira era detalhada de acordo com o gestor das operações. Trazíamos a Carteira de Varejo, Comercial, de Agronegócios e de Comércio Exterior. A partir desta edição, a carteira será classificada por clientes, teremos as carteiras de Pessoa Física, Pessoa Jurídica e Agronegócios, todas essas visões com o detalhamento dos principais produtos. Foi mantida a visão por gestor das operações apenas no Capítulo Provisão para Risco de Crédito. Ainda em relação a nossa carteira de crédito, de forma inovadora entre os bancos brasileiros, apresentamos as operações com pessoas físicas utilizando o conceito de safras. Essa metodologia agrega transparência diferenciada por permitir o acompanhamento ao longo do tempo da adimplência da carteira de acordo com o período de contratação das operações, Por fim, é possível encontrar as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise. ACESSO ON-LINE A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas freqüentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe Reader. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultados e outros. LINKS DE INTERESSE Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 11 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

12 Sumário do Resultado BB lucra R$ 5,9 bilhões até setembro de 2008 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5,9 bilhões nos nove primeiros meses de 2008, desempenho 52,5% maior do que o observado no mesmo período de O resultado corresponde a Retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) de 31%, contra 24% no mesmo período do ano anterior, e lucro por ação igual a R$ 2,30. No terceiro trimestre, o Banco registrou lucro líquido de R$1,9 bilhão, crescimento de 36,9% sobre o mesmo período do ano passado e de 13,6% sobre o trimestre anterior. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente do trimestre superou os R$ 2 bilhões, 24% maior do que o observado em setembro de 2007 e 39,2% maior do que o do trimestre anterior. Lucro por ação no trimestre de R$ 0,73 O BB registrou lucro líquido por ação de R$ 0,73, montante 32,1% superior ao registrado no 3T07, e 12,5% superior ao registrado no trimestre anterior. No ano, até setembro, o lucro por ação alcançou R$ 2,30. Lucro Líquido por Ação - R$ 1,55 2,30 0,57 0,43 0,55 0,49 0,92 0,65 0,73 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08 Retorno sobre Patrimônio Líquido é de 30,5% O resultado do trimestre correspondeu a um Retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) anualizado de 30,5%, contra 27,9% no 2T08 e 26,3% no mesmo período de No trimestre destaca-se a evolução do resultado recorrente, de R$ milhões, que proporcionou um RSPL recorrente de 33,6% no período. No ano acumulado em nove meses, o RSPL foi de 31,0% e o RSPL recorrente foi de 26,7%. 43,5 30,7 29,8 32,3 27,9 33,6 23,6 27,6 29,4 30,5 26,3 24,6 20,9 22,2 28,9 24,0 31,0 26,7 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08 RSPL Recorrente - % RSPL - % 12 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

13 Distribuídos R$ 747 milhões aos acionistas sob a forma de dividendos e JCP O valor destinado aos acionistas somou R$ 746,7 milhões, equivalentes a 40% do lucro líquido (payout). Desse montante, foram destinados R$ 405,9 milhões na forma de juros sobre o capital próprio (JCP) e R$ 340,8 milhões em dividendos. No ano, o montante destinado aos acionistas na forma de dividendos e JCP já atinge R$ milhões. Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

14 Análise do Resultado Em benefício da comparabilidade da série histórica, mantivemos a análise baseada nos números do consolidado financeiro (agências no país e exterior e subsidiárias financeiras), reservando tópico ao final do sumário para tratar dos efeitos da consolidação econômico-financeira, que incorpora, proporcionalmente, as informações contábeis das empresas não financeiras coligadas do Conglomerado. Além disso, para permitir melhor entendimento sobre o desempenho do Banco nas diferentes linhas de negócios, foi utilizado o demonstrativo de resultados com realocações. O detalhamento das realocações pode ser encontrado no capítulo 5.3 do Relatório Análise do Desempenho. Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % DRE com realocações R$ milhões 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Receitas da Intermediação Financeira ,7 44, ,1 Operações de Crédito + Leasing ,9 24, ,7 Resultado de Operações com TVM ,5 88, ,9 Despesa da Intermediação Financeira (5.111) (5.213) (9.839) 92,5 88,7 (14.558) (20.594) 41,5 Margem Financeira Bruta ,3 3, ,7 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.216) (1.687) (1.339) 10,1 (20,6) (3.881) (4.560) 17,5 Margem Financeira Líquida ,9 13, ,7 Rendas de Tarifas Bancárias ,5 1, ,5 Margem de Contribuição ,7 9, ,1 Despesas Administrativas (3.368) (3.582) (3.685) 9,4 2,9 (9.750) (10.658) 9,3 Despesas de Pessoal (1.759) (1.933) (1.967) 11,8 1,8 (5.143) (5.676) 10,4 Outras Despesas Administrativas (1.572) (1.636) (1.704) 8,4 4,1 (4.497) (4.939) 9,8 Resultado Comercial ,2 19, ,9 Demandas Cíveis (73) (74) 4 0,0 0,0 (230) (64) (72,2) Demandas Trabalhistas (146) (141) (159) 9,1 12,4 (457) (431) (5,6) Demais Receitas e Despesas (385) (709) (684) 77,7 (3,4) (1.397) (2.035) 45,6 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro ,1 25, ,4 Imposto de Renda e Contribuição Social (650) (507) (465) (28,4) (8,4) (1.962) (1.546) (21,2) Participações Estatutárias no Lucro (175) (212) (239) 37,0 13,1 (492) (751) 52,6 Resultado Recorrente ,0 39, ,2 Itens Extraordinários (278) 181 (170) (38,8) 0,0 (749) 799 0,0 Lucro Líquido ,9 13, ,5 Indicadores - % 3T07 2T08 3T08 9M07 9M08 Spread Global 7,5 7,3 7,2 7,7 7,1 Despesas de PCLD sobre Carteira 3,7 3,6 3,3 3,7 3,3 Índice de Eficiência 51,2 46,3 45,4 45,0 45,2 RSPL Recorrente 32,3 24,6 33,6 28,9 26,7 Taxa Efetiva de Imposto 28,3 25,7 18,6 29,9 23, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

15 Margem Financeira Bruta (MFB) cresce 15,3% em relação ao 3T07 e 3,5% em relação ao 2T08. O avanço consistente da Margem Financeira Bruta, que manteve no 3T08 a trajetória observada nos trimestres anteriores, foi baseado no crescimento da carteira de crédito e na expansão das captações por depósito à prazo, que permitiu o crescimento dos ativos rentáveis. Além do crescimento no trimestre, há que se ressaltar o avanço também no acumulado dos nove primeiros meses de 2008, quando houve evolução de 11,7% em relação a igual período de A tabela seguinte demonstra a contribuição da carteira de crédito para o resultado financeiro do Banco, detalhando suas principais linhas de negócios, computando a receita financeira e o custo de oportunidade incidente sobre os recursos utilizados para lastrear essas operações. Adicionalmente são segregados os valores correspondentes à receita com recuperação de créditos baixados para prejuízo, originalmente contabilizada como receita de operações de crédito, e os valores de receitas relativas aos depósitos compulsórios com remuneração. Para completar a formação da Margem Financeira, são evidenciadas as demais receitas compostas, principalmente, pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações com títulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio. Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % R$ milhões 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 9M07 Margem Financeira Bruta ,3 3, ,7 Operações de Crédito ,8 6, ,4 Pessoa Física ,5 3, ,9 Pessoa Jurídica ,9 11, ,8 Agronegócios (0,3) 8, (7,7) Demais ,0 (2,9) ,3 Compulsório Rentável ,4 25, ,3 Recuperação de Crédito ,7 (5,8) ,8 Demais (12,6) (15,5) (5,5) As operações de crédito se consolidam como a mais importante fonte de receitas de intermediação, e expandiram sua participação no resultado da MFB, de 67,6% no 2T08, para 69,6%. Destaca-se o resultado das operações com pessoas físicas, que seguem respondendo por 35,1% da margem, e as operações com pessoa jurídica, que crescem em um ritmo superior ao das demais carteiras, e aumentaram sua participação no resultado da MFB de 20,0% no 2T08 para 21,6% neste trimestre. Por outro lado houve redução da participação dos demais resultados que compõem a margem. Spread Anualizado - % 3T07 2T08 3T08 9M07 9M08 Operações de Crédito 10,8 9,4 9,4 9,7 9,2 Pessoa Física 27,7 23,4 22,0 26,6 21,9 Pessoa Jurídica 7,2 6,5 6,6 7,0 6,5 Agronegócios 6,6 4,9 5,2 6,6 4,9 Demais 3,6 4,9 5,2 6,6 4,9 Spread Global 7,5 7,3 7,2 7,7 7,1 Apesar de o spread das Operações de Crédito ter se mantido estável em 9,4%, e os demais itens que compõem a margem terem registrado elevação de 4,9% para 5,2% no trimestre, o Spread Global do Banco apresentou pequena retração no trimestre, para 7,2%. Em nove meses, o spread global é de 7,1%. A redução observada no trimestre ocorreu em razão de alterações no mix dos ativos geradores de receitas, e do aumento nos custos de captação. No período, o forte crescimento das captações por depósito a prazo, que aconteceu em ritmo superior ao crescimento da carteira de crédito, levou o Banco a aumentar a alocação de recursos em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. Essas operações, embora tenham colaborado para a redução do spread em termos percentuais, proporcionaram ganhos reais à Margem Financeira Bruta Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

16 Saldos Var. % R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Funding Total ,9 15,3 Depósitos Totais ,6 17,7 Obrigações por Repasses no País ,8 2,0 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,3 1,1 FCO (Dívida Subordinada) ,3 4,2 Captações no Exterior ,8 13,3 Compulsórios (33.641) (39.421) (45.892) 36,4 16,4 Carteira de Crédito Líquida ,9 6,8 Carteira de Crédito ,6 6,4 Provisão para Risco de Crédito (9.663) (11.165) (11.187) 15,8 0,2 Disponibilidades ,3 116,3 1 Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida Indicadores - % Set/07 Jun/08 Set/08 Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 81,6 91,5 83,0 Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 81,6 92,2 85,3 Disponibilidade / Funding Total 18,4 7,8 14,7 As tabelas acima demonstram como o crescimento dos depósitos tem influenciado na disponibilidade de funding do Banco do Brasil. As disponibilidades têm apresentado crescimento, alcançando R$ 32,8 bilhões ao final de setembro. A relação entre a carteira de crédito e o funding total apresentou redução de 92,2% no 2T08 para 85,3% ao final do 3T08. Ademais, os indicadores detalham como a nossa carteira de crédito é lastreada, além de depósitos, por outras formas de captação, tais como repasses do BNDES, recursos de Fundos Financeiros e de desenvolvimento, captações no exterior, entre outros. Ativos do Banco atingem R$ 445 bilhões Os ativos totais cresceram 10,2% no trimestre, e 26,5% em 12 meses, alcançando R$ 444,7 bilhões. A carteira de crédito, em conceito ampliado que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ 214,5 bilhões, crescimento de 6,9% no trimestre. Em meio à crise financeira internacional, a tradição de solidez favoreceu o BB com o movimento conhecido como flight to quality. A estratégia de expansão das captações por depósitos a prazo, aliada à migração de recursos anteriormente depositados na concorrência, permitiu o forte crescimento da base de depósitos, que totalizou R$ 230,0 bilhões, com crescimento de 33,6% em 12 meses e 17,7% apenas no último trimestre. Destacam-se os depósitos a prazo que cresceram 32,1% no trimestre Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

17 Var. % Itens Patrimoniais - R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 S/Jun/08 Ativos Totais ,5 10,2 Carteira de Crédito ,6 6,4 Títulos e Valores Mobiliários (1,6) 3,5 Aplicações Interf. de Liquidez ,2 30,9 Depósitos ,6 17,7 à Vista ,0 (1,5) de Poupança ,2 7,3 Interfinanceiros ,6 13,1 a Prazo ,8 32,1 Captações no Mercado Aberto ,4 (8,3) Patrimônio Líquido ,9 5,8 Com foco em pessoa física, Carteira de Crédito cresce mais que a indústria A carteira de crédito alcançou R$ 202,2 bilhões, expansão de 34,6% em 12 meses e de 6,4% no trimestre. Já a carteira de crédito doméstica cresceu 37,5% em 12 meses e 5,0% no trimestre, superando o crescimento da indústria, de 3,5% no trimestre e 34,0% em doze meses. A carteira de crédito destinada às pessoas físicas cresceu 45,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e 5,9% na comparação trimestral e alcançou R$ 42,9 bilhões. Nesse segmento, o principal destaque foi o financiamento a veículos que cresceu 151,7% em 12 meses e 19,1% no trimestre. Outro destaque foi o CDC Salário, linha destinada aos correntistas que recebem seus proventos no BB, que cresceu 7,7% no trimestre e 62,2% em 12 meses. O crédito consignado continua sendo o carro-chefe dessa carteira, com saldo de R$ 14,5 bilhões, crescimento de 32,0% em 12 meses e de 3,7% no trimestre. O crédito a pessoas jurídicas atingiu R$ 85,2 bilhões, expansão de 42,7% em relação ao 3T07 e de 8,8% em relação ao 2T08. Destaque para as linhas de capital de giro e investimento. As linhas de capital de giro alcançaram R$ 41,2 bilhões, crescimento de 74,8% em 12 meses e de 8,9% no trimestre. Já as linhas de financiamento a investimentos cresceram 47,6% no ano, e 10,7% no trimestre, alcançando o montante de R$ 17,1 bilhões. Por questões de sazonalidade, há uma concentração de liquidação de operações da Safra 2007/2008 no trimestre. Por esse motivo, a carteira de Agronegócios apresentou retração de 1,8% no trimestre, ante uma evolução de 24,9% em comparação com o mesmo período de Var. % Carteira de Crédito - R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 S/Jun/08 Carteira Total ,6 6,4 País ,5 5,0 Pessoa Física ,4 5,9 CDC Consignação ,0 3,7 Financiamento a Veículos ,7 19,1 CDC Salário ,2 7,7 MPE ,4 9,6 Pessoa Jurídica (Médias e Grandes Empresas) ,3 8,4 Agronegócio ,9 (1,8) PF ,0 (1,2) PJ ,4 (3,0) Besc Exterior ,7 32, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

18 Melhora na Qualidade da Carteira de Crédito possibilita queda das despesas com Provisões As Despesas com Provisão para Risco de Crédito apresentaram sensível redução, e somaram R$ 1,3 bilhão no 3T08. O índice Despesas/Carteira, que mensura a relação entre as Despesas de PCLD acumuladas nos últimos 12 meses e Carteira de Crédito Média no período, foi reduzido para 3,3%, ante 3,6% no trimestre anterior e 3,7% no 3T07. A redução no volume de despesas traz reflexo no risco médio da carteira de crédito, que apresentou redução de 20 pontos base em relação ao trimestre anterior. Embora o total de operações vencidas se mantenha em 3,7% da carteira total, houve melhora expressiva nas Operações vencidas há mais de 90 dias, que reduziram sua participação no total de 2,5% para 2,2%, e nas Operações vencidas há mais de 60 dias, reduzidas de 2,8% para 2,6%. Indicadores - % Set/07 Jun/08 Set/08 Operações Vencidas/Carteira de Crédito 5,0 3,7 3,7 Provisão/Carteira de Crédito 6,4 5,9 5,5 Operações vencidas + 60 dias/total da Carteira 3,4 2,8 2,6 Operações vencidas + 90 dias/total da Carteira 2,7 2,5 2,2 Provisão/Operações Vencidas + 60dias 187,4 209,8 213,8 Provisão/Operações Vencidas + 90dias 242,4 238,1 250,2 Risco Médio BB 5,4 5,4 5,2 Receitas de Prestação de Serviços apresentam ligeira elevação no trimestre As Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ milhões no trimestre. Apesar da regulamentação da cobrança de tarifas pelo CMN, que afetou principalmente as tarifas de Conta Corrente e de Operações de Crédito, essas receitas apresentaram crescimento de 1,0% no trimestre e de 6,5% se comparadas ao 3T07. Em nove meses, essas receitas somaram R$ milhões, crescimento de 7,5% em relação a igual período do ano anterior. A expansão das receitas com tarifas se deve, principalmente, ao crescimento da base de clientes e da expansão dos negócios com cartões de crédito e cobrança bancária. Ademais, o fim do período de isenção de tarifas concedido aos beneficiários de folhas de pagamento adquiridas pelo Banco em 2007, também colaborou para a redução do impacto da regulamentação sobre essas receitas. No trimestre, houve um aumento da procura por depósitos a prazo, em detrimento de fundos de investimento. O Banco do Brasil, apesar da redução de 1,8% nos recursos administrados, expandiu sua participação na indústria de fundos, alcançando 19,8% do mercado, ante 18,1% no trimestre anterior. O forte crescimento da participação de mercado no trimestre reforça a visão do BB como safe harbor, e colabora para a geração de tarifas com a administração de recursos. Grandes Números Set/07 Jun/08 Set/08 Base de Correntistas Pontos de Atendimento Administração de Recursos de Terceiros - R$ Milhões Cartões de Crédito - Milhões 17,8 23,7 23, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

19 Despesas Administrativas sob controle, dentro do Guidance As despesas administrativas, compreendendo Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas, totalizaram R$ milhões, registrando crescimento de 2,8% no trimestre e de 10,2% em relação ao terceiro trimestre de No acumulado em nove meses, essas despesas somaram R$ milhões, crescimento de 10,1% em relação aos nove primeiros meses de O Resultado Comercial, que expressa o ganho dos negócios após a deduções necessárias para a manutenção da atividade, registrou incremento de 19,1% em relação ao trimestre anterior. O crescimento nesse patamar ratifica o entendimento de que o incremento das despesas encontra-se em ritmo inferior ao da margem de contribuição. Em relação às despesas de pessoal, o Banco realizou provisões de R$ 37,6 milhões em função data base e R$ 35,6 milhões para ajuste do estoque de benefícios já concedidos aos funcionários. O quadro de funcionários médio do período cresceu 1,3% em relação ao trimestre anterior. Quanto às Outras Despesas Administrativas, o crescimento de 4,1% no período, está em linha com o crescimento orgânico dos negócios, o investimento em novos projetos e em reorganização estrutural. Ademais, no período o Banco aprovisionou o valor de R$ 37,1 milhões, se antecipando a possíveis reajustes contratuais com prestadores de serviços, especialmente os relacionados a transporte de numerário, vigilância e serviços de terceiros. Efeito cambial impacta taxa efetiva de imposto do BB A taxa efetiva de imposto fechou o terceiro trimestre em 18,6%. O principal fator que influenciou na queda da taxa de imposto foi a oscilação cambial do período o Dólar estava cotado 1,59 no início do trimestre e fechou cotado a 1,91 e seus efeitos sobres os investimentos do Banco do Brasil no exterior. O ganho provocado pela desvalorização do câmbio sobre o PL das subsidiárias do Banco no exterior não sensibilizou as bases de cálculo dos impostos (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), por se tratar de equivalência patrimonial. No entanto, o resultado da operações de hedge cambial, contratadas para proteger esses ativos das oscilações do câmbio, é computado nas bases de cálculo daqueles tributos. O descasamento no tratamento tributário entre o resultado do investimento e do próprio hedge geraram ganho de R$ 183 milhões no trimestre. O Banco do Brasil está analisando a contratação de operações derivativas passivas que anulem o efeito da variação do câmbio sobre a base tributária nos próximos trimestres. O desempenho no trimestre influenciou na taxa de imposto acumulada em nove meses, de 23,4% até setembro, ante 29,9% em igual período do ano anterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

20 Incorporação do Sistema BESC Em 30 de setembro, as Assembléias de Acionistas do Banco do Brasil, do BESC e BESCRI, aprovaram a incorporação do Sistema BESC pelo BB. Apresentamos na tabela abaixo uma análise em grandes números da incorporação. O negócio permitiu ao Banco do Brasil assumir a liderança absoluta em clientes e rede de agências no estado de Santa Catarina. Além disso, o Banco do Brasil incorporou R$ 7,0 bilhões em ativos e uma base de depósitos de R$ 3,6 bilhões. Setembro de 2008 BB* Besc + Bescri Consolidado Var. % Indicadores Patrimoniais R$ milhões Ativos ,5 Operações de Crédito ,2 Depósitos ,6 Patrimônio Líquido ,6 Recursos de Terceiros ,1 Indicadores Administrativos Funcionários (mil) ,9 Correntistas (mil) ,7 Agências ,2 *Números do Banco do Brasil referem-se ao Consolidado Econômico-Financeiro Como a incorporação aconteceu no encerramento do trimestre, os números acima não foram incorporados aos do Banco do Brasil na análise deste Relatório. A exceção são os números patrimoniais, como ativos, e a carteira de crédito, que inserimos em nossa análise patrimonial Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

21 Resultado Recorrente e Itens Extraordinários Dentre os efeitos extraordinários ocorridos no período (- R$ 170 milhões), merecem destaque as provisões para passivos contingentes (- R$ 360 milhões), e a ativação de crédito tributário (R$ 194 milhões), ambos relacionados às operações do Sistema BESC, incorporado em 30 de setembro. A tabela abaixo detalha os efeitos extraordinários ocorridos no terceiro trimestre de 2008: DRE com realocações R$ milhões 3T07 2T08 3T08 9M07 9M08 Lucro Líquido Recorrente Total dos Itens Extraordinários (278) 181 (170) (748) 799 Operações de Crédito Cessão de Créditos 67 Resultado de Operações com TVM Alienação de Investimentos (Visa Internacional) 197 Despesa de Pessoal Cassi - Plano Assistencial (403) (403) Outras Despesas Administrativas Substituição da Base de Cartões (54) (54) Risco Legal (Demandas Cíveis) Planos Econômicos (91) (54) (192) (128) (328) Resultado Comercial PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (141) (817) Passivos Contigentes (BESC) (360) (360) Resultado de Participação em Coligadas/Controladas Alienação de Investimentos (Telemar) Alienação de Investimentos (Visa Internacional) 108 Reavaliação de Participações Consolidadas 241 Imposto de Renda e Contribuição Social IR/CS s/ itens extraordinários Crédito Tributário (BESC) Eficiência tributária Lucro Líquido Societário Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

22 Estimativas O desempenho do 3T08 confirma grande parte das estimativas divulgadas ao mercado nos trimestres anteriores. Seguem abaixo os comentários sob a ótica do guidance de 2008: Despesas Administrativas, RSPL, Spread, RPS (Manter) Despesas Administrativas: no trimestre cresceram 9,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado em 9 meses, a expansão das despesas foi de 9,3% em relação a Em função do desempenho dos últimos trimestres e do controle de despesas que vem sendo exercido pelo Banco, manteremos o guidance. Retorno sobre Patrimônio Líquido recorrente: apesar do excelente desempenho no 3T08, quando o RSPL recorrente fechou em 33,6%, para todo o ano de 2008 mantemos nossa expectativa de que o índice feche entre 23% e 27%. Spread médio: Encerrou o 3T08 em 7,1%. Acreditamos que no 4T08 o crescimento da carteira de crédito deverá ser acompanhado de um crescimento significativo na base de depósitos. Mantemos o Guidance. Receitas de Prestação de Serviços: Apesar de o 3T08 ter sido o primeiro no qual as receitas de tarifas foram impactadas durante todo o período pela Resolução CMN 3.518/07, houve crescimento de 1,0% em relação ao trimestre anterior e de 7,5%, quando comparados os 9 primeiros meses de 2008 com igual período de Assim, mantemos nossa expectativa de que essas receitas cresçam entre 5% e 8% em PCLD, Depósitos Totais, Taxa de Imposto e Carteira de Crédito (Revisado) PCLD sobre Carteira Total: manteve-se abaixo do patamar registrado no trimestre anterior e do intervalo projetado para 2008 (de 3,7% a 4,0% da carteira média), o que revela a boa qualidade das operações de crédito do Banco e a melhoria do risco de crédito da carteira agrícola. Diante da performance nos últimos trimestres, revisamos nossa expectativa para o indicador no acumulado do ano para ficar entre 3,5% e 3,8% da carteira média. Depósitos Totais: o sucesso do Banco na estratégia de intensificar as captações por depósitos, aliado à migração de recursos aplicados na concorrência para o BB, em razão da crise financeira internacional, colaborou para o crescimento de 33,6% na base de depósitos, em relação a igual período do ano anterior. Por esse motivo, revisamos o crescimento dos depósitos totais para um intervalo entre 25% a 30% em Taxa Efetiva de Imposto: A taxa de imposto dos resultados acumulados em nove meses encontrase em 23,4%, principalmente em razão do desempenho de 18,6% no último trimestre. Por esse motivo revisamos nossa estimativa para a Taxa de Imposto, que deverá fechar 2008 entre 23% e 25%. Carteira de Crédito País: Em razão do forte desempenho nos últimos doze meses, com crescimento de 37,5%, alteramos nosso Guidance de crescimento da carteira de crédito para entre 30% e 35%. Alteramos também as projeções para as carteiras de pessoas físicas e jurídicas, como destacado abaixo: Crescimento liderado pelo crédito a pessoas físicas: entre 40% e 45%. O crédito a pessoas jurídicas deverá crescer entre 35% e 40%. O desempenho do agronegócio permitirá o crescimento de 20% dessa carteira. Mantemos nossa estimativa anterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

23 Estimativas 2008 x Desempenho 3T08 Observado Estimativa Indicadores 9M08* Anterior Revisado Despesas Administrativas 9,3% 7% - 10% - RSPL Recorrente 26,7% 23% - 27% - Cartões de Crédito 23,7 milhões 25 milhões - Spread Global Bruto 7,1% 7% - 7,5% - RPS 7,5% 5% - 8% - Carteira de Crédito - País 37,1% 25% - 30% 30% - 35% PF 45,4% 35% - 40% 40% - 45% PJ 42,9% 30% - 35% 35% - 40% Agronegócio 24,9% 20% - Depósitos Totais 33,6% 18% - 22% 25% - 30% Taxa de Imposto 23,4% 26% - 28% 23% - 25% PCLD 3,3% *As taxas de crescimento referem-se ao período de 12 meses. 3,7% - 4% Carteira Média 3,5% - 3,8% Carteira Média 23 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

24 Consolidação Empresas Não-Financeiras No primeiro trimestre de 2008, o Banco do Brasil iniciou a publicação dos demonstrativos consolidados na visão conglomerado financeiro e conglomerado econômico-financeiro. As principais diferenças entre essas duas visões encontram-se descritas no capítulo Análise do Consolidado. Consolidado Financeiro Consolidado Econômico- Financeiro Balanço Patrimonial R$ milhões Jun/08 Set/08 Jun/08 Set/08 Ativo Disponibilidade Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Carteira de Crédito Demais Ativos Passivo Depósitos Captações no Mercado Aberto Demais Passivos Patrimônio Líquido Consolidado Financeiro Consolidado Econômico- Financeiro DRE com Realocações R$ milhões 2T08 3T08 2T08 3T08 Receitas da Intermediação Financeira Despesas da Intermediação Financeira (5.213) (9.839) (5.415) (10.051) Margem Financeira Bruta Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.687) (1.339) (1.687) (1.338) Rendas de Tarifas Despesas Administrativas (3.569) (3.685) (3.662) (3.817) Despesas de Pessoal (1.933) (1.967) (1.989) (2.020) Outras Despesas Administrativas (1.636) (1.704) (1.672) (1.797) Demandas Cíveis (74) 4 (74) 4 Demandas Trabalhistas (141) (159) (141) (159) Demais Receitas e Despesas (722) (654) (907) (779) Resultado antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (507) (465) (592) (598) Participações Estatutárias no Lucro (212) (239) (212) (241) Resultado Recorrente Itens Extraordinários 181 (170) 181 (170) Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

25 Abaixo, apresentamos as principais diferenças entre a DRE com Realocações do Consolidado Financeiro e a do Consolidado Econômico Financeiro Receitas de Intermediação Financeira - Resultado Financeiro das Operações com Seguros: + R$ 283 milhões Despesas da Intermediação Financeira - Despesas Financeiras de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização: - R$ 189 milhões Receita de Prestação de Serviços - Acréscimo de R$ 273 milhões Outros componentes do Resultado - Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização: + R$ 218 milhões - Participação em Coligadas e Controladas: redução de R$ 264 milhões 25 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

26 1 Ambiente Econômico Volatilidade nos Mercados Financeiros Mundiais O terceiro trimestre de 2008 foi caracterizado pelo agravamento das turbulências nos mercados financeiros internacionais, produzindo perdas e volatilidade há muito não vistas nas economias centrais. Essa conjuntura se fez refletir em maior aversão ao risco e deterioração das perspectivas de crescimento da atividade econômica global. As preocupações com a possibilidade de uma recessão mundial, e com o aprofundamento da crise de liquidez no sistema financeiro, trouxeram instabilidade ao mercado brasileiro: no trimestre o dólar (ptax de fechamento) se valorizou 20,3% em relação ao real, de R$ 1,59 para R$ 1,91. No mesmo período, o Índice Bovespa caiu 23,8%, oscilando de para pontos. Por sua vez, o risco Brasil, que abriu o trimestre em 231 pontos, atingiu 304 pontos em 30 de setembro, valorização de 32,0%. O trimestre foi marcado, entre outros fatores que colocaram em dúvida a solvência de grandes corporações americanas, pelo anúncio da falência do Lehman Brothers, de uma ajuda bilionária do governo americano ao grupo segurador AIG e pela quebra do Washington Mutual, a maior falência da história dos Estados Unidos. Aliada a esses fatores, havia a expectativa em torno do anúncio de um pacote de socorro ao sistema financeiro por parte do governo americano. O pacote foi rejeitado pela câmara dos Estados Unidos em 29 de setembro, o que se refletiu na queda das bolsas por todo o mundo, e na primeira interrupção da BOVESPA em nove anos, acionando o circuit breaker após as perdas atingirem 10% durante o mesmo pregão. O pacote de socorro americano viria a ser anunciado apenas em 03 de outubro. Tabela 1. Principais Indicadores Econômicos 3T07 2T08 3T08 12 meses PIB Variação %* 5,2 6,0 - - Reservas Internacionais** 163,0 200,8 206,5 - Risco País*** Dólar Ptax Venda (Var.%) (4,5) (9,0) 20,3 4,1 IGP-DI FGV Acumulado 3,0 5,0 1,1 11,9 IGP-M FGV Acumulado 2,6 4,3 1,5 12,3 IPCA IBGE Acumulado 0,9 2,1 1,07 6,3 Selic (fim de período - %) 11,25 12,25 13,75 - Selic Acumulado 2,8 2,8 3,2 11,7 TR Acumulado (exbtn) 0,3 0,4 0,6 1,4 TJLP-IBGE - % 6,25 6,25 6,25 6,25 Dólar Ptax Venda*** 1,8389 1,5919 1, * Variação em 12 meses ** Valor acumulado no ano até o fim do período (em US$ bilhões) *** Cotação de Fechamento Fonte: Economática Fundamentos da Economia Brasileira Embora o Brasil não esteja imune à crise que abala os mercados, no último trimestre a solidez dos fundamentos macroeconômicos colaboraram para uma maior resiliência da economia interna em relação a crises anteriores. No período, o maior déficit em transações correntes, influenciado pelo menor saldo comercial e pelo aumento das remessas líquidas de serviços e rendas, permaneceu sendo financiado pelos ingressos de investimentos diretos estrangeiros. As reservas internacionais continuaram em trajetória de crescimento e a posição do Brasil de credor líquido em moeda estrangeira foi reforçada Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

27 Os resultados fiscais mantiveram-se consistentes com as metas definidas pelo Governo e suficientes para garantir trajetória de redução gradual da relação dívida pública/pib. Os indicadores de nível de atividade revelaram-se robustos com expansão da produção industrial, das vendas, do nível de emprego e da massa real de salários. Embora tenha ocorrido um importante arrefecimento do nível de preços domésticos, seja no atacado ou no varejo, tal fato não foi suficiente para diminuir as incertezas em relação à dinâmica futura da inflação. Assim e considerando o objetivo do Banco Central em reconduzir a inflação para o valor central da meta (4,5%) já em 2009, o Copom manteve o ciclo de ajuste da taxa básica de juros, situando-a no patamar de 13,75% a.a. A despeito da elevação dos custos de captação, a evolução do mercado de crédito bancário seguiu apresentando bom desempenho. Ao final de agosto, o estoque de crédito da economia alcançou 38% do PIB, o maior resultado da série histórica iniciada em jun/88, com taxa anual de expansão em torno de 32% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

28 2 Papéis do BB 2.1 Ações Ao final do terceiro trimestre de 2008, o capital social do Banco do Brasil era de R$ ,66 composto por ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista é o Tesouro Nacional, com 64,7%% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil-Previ com 10,4% e o BNDESPar Empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que possui 2,5% do capital. As demais ações, no total de 21,5%, encontram-se pulverizadas no mercado (free float). No total de ações existente ao final do 3T08 já estão consideradas as ações emitidas em , decorrentes da incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina-Besc e da Besc S.A. Crédito Imobiliário-Bescri. O processo de incorporação foi aprovado pelos acionistas do BB, Besc e Bescri em assembléias realizadas em e encontra-se em fase de homologação pelo Banco Central. As referidas ações foram emitidas e não vinculadas aos acionistas, aguardando a citada homologação e o cumprimento do prazo de exercício do direito de recesso para os acionistas minoritários das instituições incorporadas. Do total das ações emitidas, aproximadamente 96% pertencem ao Tesouro Nacional e o restante à Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina-Codesc e demais acionistas minoritários. Tabela 2. Composição Acionária Acionistas 3T07 2T08 3T08 % Tesouro Nacional 68,7 65,3 64,7 Previ 11,4 10,5 10,4 BNDESPar 5,0 2,5 2,5 Free Float 14,8 21,7 21,5 Pessoas Físicas 4,0 5,7 5,5 Pessoas Jurídicas 3,5 4,0 4,5 Capital Estrangeiro 7,3 11,9 11,5 Subtotal 100,0 100,0 99,1 Ações BESC e BESCRI - - 0,9 Total 100,0 100,0 100,0 O índice payout para 2008 foi definido em 40% do lucro líquido pelo Conselho de Administração, em reunião realizada em Já a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio é de periodicidade trimestral, conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco. Dessa forma, no terceiro trimestre deste ano, o Banco destinou aos acionistas o montante de R$ 746,8 milhões, sendo R$ 405,9 milhões na forma de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0, por ação no período) e R$ 340,9 milhões em Dividendos (R$ 0, por ação). Ressaltamos que as ações emitidas em função da incorporação do Besc/Bescri fazem jus somente aos dividendos do 3T08, na proporção de 1/90 sobre o valor declarado, dado que o montante declarado de JCP nesse trimestre tomou por base a posição acionária de , conforme aviso aos acionistas de Tabela 3. Distribuição dos Dividendos/JCP R$ milhões 3T07 2T08 3T08 TN 374,7 429,5 483,3 PREVI 62,4 68,9 77,5 BNDES 27,5 16,7 18,6 PF 21,9 37,8 41,4 PJ 19,0 26,3 33,2 Capital Estrangeiro 40,1 78,5 85,9 Ações em homologação - BESC e BESCRI - - 6,7 Total 545,6 657,6 746, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

29 A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com pouca participação no capital. Como pode ser observado na tabela seguinte, acionistas (94,0%) respondem por 1,6% do capital, enquanto que acionistas (6,0%) detêm 98,4% do total das ações. Tabela 4. Acionistas por Faixa de Ações Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,02 11 a 50 ações , ,09 51 a 100 ações , , a 1000 ações , ,32 Acima de 1000 ações , ,45 Total , ,00 Tabela 5. Free Float por Faixa de Ações Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,10 11 a 50 ações , ,43 51 a 100 ações , , a 1000 ações , ,15 Acima de 1000 ações , ,79 Total , ,00 A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizados no mercado (21,5%), ou seja, o free float, observa-se uma predominância do Capital Estrangeiro (53,5%), seguido das Pessoas Físicas (25,8%) e das Pessoas Jurídicas (20,7%). Set/07 Jun/08 Set/08 27,0% 26,5% 25,8% 49,5% 55,0% 53,5% 23,5% 18,5% 20,7% Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro Figura 1. Distribuição Total do Free Float 29 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

30 Participação de Estrangeiros Desde 2002 tem sido observado um expressivo aumento da participação de investidores estrangeiros no capital do Banco. Com as Ofertas Públicas de Ações do Banco, realizadas em 2006 e 2007 e a Subscrição dos Bônus B e C, a participação dos estrangeiros aumentou consideravelmente, passando de 3,4% em 2005 para 9,9% ao final de 2007 e atingindo 11,5% ao final do 3T08, representando 53,5% do free float. 9,9 11,5 7,2 0,9 1,6 2,8 3, T08 Figura 2. Participação do Capital Estrangeiro no BB 30 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

31 2.2 Bônus Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI pro rata temporis. A distribuição e algumas características dos Bônus C, em setembro de 2008, estão representadas conforme as tabelas seguintes: Tabela 6. Composição dos Bonistas C Set/07 % Set/08 Pessoas Físicas 33,3 75,5 Pessoas Jurídicas 52,3 24,3 Capital Estrangeiro 14,4 0,3 Total 100,0 100,0 Os Bônus C apresentavam as seguintes características em 30 de setembro de 2008: Tabela 7. Séries de Bônus C Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$ Bônus C BBAS a ,05 40,00 Numa simulação, considerando-se o total de 2.565,2 milhões de ações, a diluição potencial no capital do Banco é de 0,7%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais de capital e de que a quantidade remanescente dos bônus C seja exercida no vencimento (31.03 a ). Conversão: 1 Bônus = 3, ações Total de Ações = Tabela 8. Diluição Esperada do Capital Bônus Qtde de Bônus Qtde de Ações Diluição do Capital - % Série C , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

32 2.3 Performance das Ações Mercado O comportamento do mercado acionário brasileiro no terceiro trimestre do ano corrente seguiu impactado pelo cenário econômico externo. As preocupações com a elevação da inflação em termos mundiais e com o comportamento errático nos preços do petróleo e das commodities somaram-se aos resultados das instituições financeiras, em especial as ligadas ao setor hipotecário, resultando em forte desvalorização nas principais bolsas internacionais. Internamente, o Bacen adotou algumas medidas para conter a diminuição de liquidez no mercado financeiro, bem como ajudar instituições financeiras em dificuldade, sobre tudo as pequenas e médias. As principais medidas agiram sobre os compulsórios bancários que foram reduzidos e poderão ser totalmente liberados pelo Bacen dependendo da necessidade do mercado. A compra de carteira de crédito também poderá ser feita por meio de liberação do compulsório, com autorização do Banco Central. Em meio a esse turbulento cenário, o Ibovespa encerrou o 3T08 aos pontos, expressiva desvalorização de 23,7% em relação ao final de O volume total negociado foi de R$ 312,1 bilhões, correspondendo a média diária de R$ 4,8 bilhões com o volume de negócios diários chegando a 178,8 mil. No setor bancário, a elevada volatilidade e desvalorização das ações do segmento permaneceram com investidores temerosos de que outras instituições financeiras possam ser atingidas pela crise do setor financeiro norte-americano. Ações BB Em decorrência da crise mundial e a maior aversão ao risco, as ações do BB encerraram o terceiro trimestre cotadas a R$ 22,75. No acumulado em 12 meses, as ações tiveram desvalorizações de 23,3%, enquanto o Ibovespa sofreu queda de 18,1%, conforme o gráfico seguinte. (18,1)% (23,3)% Set07 Out07 Nov07 Dez07 Jan08 Fev08 Mar08 Abr08 Mai08 Jun08 Jul08 Ago08 Set08 BB Ibovespa Fonte: Economática Figura 3. Ações do BB vs. Ibovespa 32 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

33 Participação no Ibovespa O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice representativo do mercado acionário brasileiro, composto por papéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índice de Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade de negócios de cada papel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do total de papéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Ibovespa. A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Ibovespa pode ser verificada no gráfico seguinte. Na carteira teórica do Ibovespa vigente para o próximo quadrimestre (Set/08 Dez/08), o Banco ocupa a 11ª posição, contra a 12ª posição na carteira de Mai/08 Ago/08. As Ofertas Públicas realizadas em 2006 e 2007 e o desdobramento das ações, na proporção 1:3, favoreceram o aumento de liquidez do papel no mercado, permitindo o acesso de pequenos investidores às ações do Banco. 9,646 0,935 11,469 11,381 10,969 10,779 11,307 1,893 1,590 1,675 1,713 1,318 12,162 11,613 2,379 2,443 Mai/06 - Ago/06 Set/06 - Dez/06 Jan/07 - Abr/07 Mai/07 - Ago/07 Set/07 - Dez/07 Jan/08 - Abr/08 Mai/08 - Ago/08 Set/08 - Dez/08 BBAS3 Indústria Bancária Fonte: Bovespa Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa O BB, além de ter representativa participação no Ibovespa, participa nos seguintes índices da bolsa paulista: o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG; o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC; e, o Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE. O ITAG tem por objetivo medir o desempenho dos papéis de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de alienação do controle. A carteira é composta pelas ações que concedem tag along superior a 80%, em relação as ações ordinárias minoritárias. O Banco, como participante do Novo Mercado (NM) da BOVESPA, grau mais elevado de nível de Governança Corporativa da bolsa, concede 100% de tag along aos acionistas minoritários. Já IGC pretende mensurar o comportamento das ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa e as empresas que são no NM ou estarem classificadas nos Níveis 1 ou 2 compõem a carteira. E o ISE objetiva refletir o desempenho das ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial, e também atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro. Ressalta-se que o BB faz parte desse importante indicador desde sua criação, em Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

34 O gráfico abaixo retrata a participação do BB nesses indicadores. 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% ISE ITAG IGC Para ITAG/IGC: 1 4T07; 2 1T08; 3 2T08; 4 3T08 Para ISE: 1 Dez05 a Nov06; 2 Dez06 a Nov07; 3 Dez07 a Nov08 Fonte: Bovespa Figura 5. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC Os negócios envolvendo as ações do Banco do Brasil apresentaram evolução nos últimos 12 meses, com incremento tanto no volume médio financeiro negociado como na quantidade média de negócios. O crescimento nos negócios decorreu, fundamentalmente, do desdobramento das ações e do aumento do Free Float após a Oferta Pública de Ações do BB realizada ao final do 4T07. O preço menor e a elevação da liquidez tornaram possível o aumento da negociação por pequenos investidores. A média diária de negócios com ações do Banco no terceiro trimestre foi de 3.476, evolução de 104,1% em relação ao 3T07 e 4,9% em relação ao 2T08. A queda na quantidade negociada, apresentada no terceiro trimestre, deve-se, fundamentalmente, ao agravamento da turbulência no ambiente econômico global, que penalizou não apenas os papéis do Banco do Brasil, como também das demais instituições financeiras nacionais. Unidades set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 Fonte: Economática Figura 6. Quantidade média negociada da BBAS3 Quanto ao volume financeiro, a média negociada diariamente foi de R$ 78,0 milhões no 3T08. Esse número representa evolução de 29,7% em relação ao 3T07 e uma queda de 31,8% em relação ao 2T08. Assim como na quantidade, houve decréscimo no volume médio negociado em relação ao 2T08, acompanhando os demais bancos e o mercado em geral Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

35 R$ set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 Fonte: Economática Figura 7. Volume médio financeiro da BBAS3 Índices de Mercado O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capital aplicado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou 8,25x em setembro último, contra 15,03x no mesmo período de O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 0,73 no 3T08 contra R$ 0,55 no 3T07. O índice Preço/VPA de 2,21 em setembro de 2008 indica que a ação do Banco está negociada mais de duas vezes o VPA, ou seja, o Banco vale na Bovespa 221% o valor do Patrimônio Líquido. A capitalização de mercado atingiu R$ milhões ao final de setembro de 2008 contra R$ milhões no mesmo período do ano anterior, decréscimo de 23,7%. A capitalização do free float registrou R$ milhões, 10,5% superior aos R$ milhões em setembro de No 3T08, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 746,8 milhões, sendo R$ 405,9 milhões a título de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0, por ação no período) e R$ 340,9 milhões a título de Dividendos (R$ 0, por ação no período). O Dividend Yield no 3T08, apurado com base na divisão do dividendo distribuído no trimestre pelo valor de mercado do Banco, atingiu 1,6%. O gráfico a seguir mostra o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últimos trimestres Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

36 Preço / Lucro 12 meses ** Lucro Líquido por Ação - R$ ** 14,91 15,03 14,88 8,59 10,68 ' 9,80 10,11 8,25 0,37 0,92 0,50 0,43 0,55 0,49 0,65 0,73 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 3T06 4T06 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Preço / Valor Patrimonial ** VPA - R$ ** 2,50 2,52 3,10 3,32 3,10 2,31 2,52 2,21 8,38 8,74 9,01 9,32 9,80 9,99 10,37 10,30 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Capitalização de Mercado - R$ milhões Capitalização do Free Float - R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Lucro Líquido - R$ milhões Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio T06 4T06 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T S07 1S08 1T08 2T08 3T08 Dividend Yield - % Indice Payout - % 1,4 2,4 1,6 1,0 1,6 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 2S07 1S08 1T08 2T08 3T08 2S07 1S08 1T08 2T08 3T08 ** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007 Figura 8. Índices de Mercado 36 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

37 3 Governança Corporativa O Banco do Brasil tem se destacado por práticas que garantem o equilíbrio de direitos e prestação de contas aos acionistas e à sociedade, a sustentabilidade dos negócios e à ética no relacionamento com seus públicos. Prova disso é a participação do BB no Novo Mercado, segmento que reúne as instituições com as mais rigorosas práticas de Governança Corporativa, e a presença das ações da empresa nos índices ITAG e IGC, índices que reúnem, respectivamente, as empresas com Tag Along diferenciado, e aquelas com as melhores práticas de governança corporativa. Temos pautado nossa atuação não apenas por atender à legislação aplicável, mas por divulgar ao mercado o maior detalhamento possível sobre nossas atividades, de forma tempestiva e sem perder de vista a qualidade nas informações prestadas. Além da ampla gama de relatórios e de informações disponibilizadas em nosso site, das reuniões APIMEC e outros eventos com acionistas, temos primado por convocar o mercado para conferências sempre que entendemos ser necessário clarificar temas específicos sobre nossa empresa. Foi assim com a Teleagro, em maio de 2008, onde discutimos abertamente com o mercado as principais características e perspectivas para o agronegócio, que tem um grande peso em nossa carteira de crédito. Também nesse sentido, realizamos em outubro a teleconferência A crise financeira internacional Oportunidade para o Banco do Brasil, onde discorremos sobre o cenário financeiro atual, seus impactos e novas oportunidades de negócios. Essas ações ratificam o compromisso do Banco do Brasil em valorizar o relacionamento com acionistas e com o mercado, e com a transparência na gestão dos negócios. Os slides, o aúdio e a transcrição das teleconferências estão disponíveis em nosso site. Administração São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Auditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-presidentes) e por 27 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Conselho Fiscal permanente. As decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis da Empresa. Com o propósito de envolver todos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentes negócios do Banco, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança às tomadas de decisão. Destaques do período Julho Agosto Setembro Assinada proposta de compra da totalidade das ações da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (Aliança do Brasil), detidas pela Companhia de Participações Aliança da Bahia (Aliança da Bahia), pelo BB Banco de Investimentos (BB-BI). Proposta condicionada à autorização da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). O Banco do Brasil S/A e o banco sul africano FirstRand Limited firmaram acordo para constituição de um banco múltiplo para atuar no mercado brasileiro de financiamento e arrendamento de veículos. A participação do Banco do Brasil será por meio do BB-BI, que terá 73,5% do total de ações, sendo 100% das preferenciais e 47% das ordinárias. A SUSEP deferiu o prosseguimento do processo de aquisição da totalidade das ações detidas pela Aliança da Bahia na Aliança do Brasil pelo BB-BI. Em decorrência dessa aprovação, o BB-BI pagou a quantia de R$ 670 milhões pela totalidade das ações detidas pela Aliança da Bahia (30% do capital total e 60% do capital votante da Aliança do Brasil). Em assembléias realizadas em 30 de setembro, os acionistas do Banco do Brasil S.A., do Banco do Estado de Santa Catarina S.A. (BESC), e da Besc S.A. Crédito Imobiliário (BESCRI) aprovaram a incorporação do BESC e da BESCRI pelo Banco do Brasil. As empresas incorporadas foram extintas naquela data, e seus acionistas receberão ações do Banco do Brasil, na forma descrita no Fato Relevante divulgado em 11/09/2008 e no Comunicado divulgado em 01/10/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

38 4 Outras Informações Tabela 9. Outras Informações 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Rentabilidade Lucro Líquido por Ação - R$ ** 0,50 0,57 0,43 0,55 0,49 0,92 0,65 0,73 Rentabilidade s/ o PL Médio An. % 26,7 29,4 20,9 26,3 22,2 43,5 27,9 30,5 Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio An. % 26,7 30,7 29,8 32,3 23,6 27,6 24,6 33,6 Rentabilidade Acum. s/ PL Médio An. % 32,1 29,4 24,3 24,0 22,5 25,5 25,4 26,1 Rentabilidade s/ Ativos Médios An. % 1,7 1,8 1,3 1,6 1,4 2,5 1,6 1,8 MFB / Ativos Rentáveis An. % 8,4 7,9 8,0 7,7 7,8 7,2 7,3 7,2 Produtividade Eficiência (DRE Societária) - % 50,6 44,1 54,0 54,2 53,2 41,4 46,8 51,5 RPS / Despesas de Pessoal (DRE Soc.) - % 111,6 127,9 97,0 102,0 110,5 126,9 130,9 114,5 RPS / Despesas Administrativas (DRE Soc.)- % 63,3 71,5 58,6 59,7 61,2 72,0 67,6 61,9 Desp. de Pessoal por Colaborador (DRE Soc.) - R$ Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17,2 17,2 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3 Clientes por Colaborador Ativos por Colaborador R$ mil Cart. de Créd./Pontos Atend. R$ milhões 8,8 9,3 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3 Qualidade da Carteira de Crédito PCLD / Carteira de Crédito - % 6,5 6,5 6,5 6,4 6,4 6,2 5,9 5,5 PCLD / (E + F + G + H) - % 110,5 113,5 114,3 112,2 111,4 108,0 105,3 105,0 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 94,6 94,6 94,6 94,6 94,6 94,4 94,6 94,8 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 14,3 14,9 14,9 14,8 14,7 15,5 15,3 15,9 Índice de Basiléia- % 17,3 17,2 15,9 15,7 15,6 15,3 13,1 13,6 Quantidade Total de Ações - milhões 825,3 825, , , , , , ,3 Mercado de Capitais Preço / Lucro 12 meses ** 8,59 10,68 14,91 15,03 14,88 9,80 10,11 8,25 Preço / Valor Patrimonial ** 2,50 2,52 3,10 3,32 3,10 2,31 2,52 2,21 Capitalização de Mercado - R$ milhões VPA - R$ ** 8,38 8,74 9,01 9,32 9,80 9,99 10,37 10,30 Preço da Ação - R$ ** 20,97 22,04 27,89 30,89 30,40 23,11 26,15 22,75 Dados Estruturais*** Total de Pontos de Atendimento Agências PAA PAB PAE SAA PAP Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Colaboradores Funcionários* Estagiários * Conceito Alterado: Vide Capítulo ** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de ***Não considera dados Besc/Bescri, incorporados em 30/09/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

39 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Out/08 Ratings Globais Fitch Ratings Individual C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D Curto Prazo em Moeda Local B B F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Local BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Curto Prazo em Moeda Estrangeira B B F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Moody's Força Financeira D C C C C C C C C Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP NP NP NP NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Depósitos de LP em Moeda Local A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 Dep. de LP em Moeda Estrangeira Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 Ba2 Ba2 Ba2 Ba3 Ba3 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BB BB BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB BB BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA(bra) AA(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.Br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Compulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota (1) (5) 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% 42% Adicional (2) (6) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 5% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 30% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 21% Depósitos de Poupança Alíquota (3) (7) 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 15% Adicional (2) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* (8) 60% 60% 60% 65% 65% 65% 65% 65% 70% Livre 10% 10% 10% 5% 5% 5% 5% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota (4) 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional (2) (6) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 5% Livre 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 80% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% * No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural. (1) Recolhido em espécie sem remuneração (2) Recolhido em espécie com taxa Selic. (3) Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17% a.a. (4) Vinculado a títulos (5) A partir do período de cálculo de 27/10 a 07/11/08, cumprimento a partir de 05/11/08. (6) A partir do período de cálculo de 29/09 a 03/10/08, cumprimento a partir de 13/10/08. (7) Para os períodos de cálculo compreendidos entre 27/10/2008 e 26/06/2009, cumprimento de 10/11/ /07/2009. (8) Excepcionalmente, para os períodos de cálculo comprrendidos entre 01/10/2008 e 31/05/2009 (cumprimento de 01/11/2008 a 30/06/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

40 5 Demonstrações Contábeis Resumidas 5.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 10. Balanço Patrimonial Resumido Ativo R$ milhões Saldos Var. % Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 ATIVO ,5 10,2 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,9 10,1 Disponibilidades ,7 19,1 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,2 30,9 Títulos e Valores Mobiliários (1,6) 3,5 Títulos Disponíveis para Negociação ,5 (0,9) Títulos Disponíveis para Venda (3,6) 5,6 Títulos Mantidos até o Vencimento (18,7) 4,0 Instrumentos Financeiros Derivativos (20,6) 3,5 Relações Interfinanceiras ,4 (0,1) Depósitos no Banco Central ,8 5,6 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados ,5 (5,7) Compulsórios s/ Depósitos Remunerados ,7 12,7 Demais ,1 (41,8) Relações Interdependências ,0 9,6 Operações de Crédito ,6 6,1 Setor Público ,3 (38,2) Setor Privado ,1 9,7 ( Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (9.341) (10.773) (10.783) 15,4 0,1 Operações de Arrendamento Mercantil (48,3) 5,8 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber ,8 15,0 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (1.047) (1.320) (1.518) 45,0 15,0 (PCLD de Arrendamento Mercantil) (23) (36) (44) 93,3 21,7 Outros Créditos ,6 16,5 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,2 4,0 Carteira de Câmbio ,8 69,5 Rendas a Receber (1,4) (5,4) Negociação e Intermediação de Valores ,4 56,7 Créditos Específicos ,3 3,1 Operações Especiais (95,2) 0,1 Crédito Tributário ,9 4,4 Ativo Atuarial (15,3) (4,2) Devedores por Depósitos em Garantia ,8 3,9 Diversos ,4 8,2 (Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (856) (1.069) (1.106) 29,2 3,4 (Com Característica de Concessão de Crédito) (300) (357) (360) 20,1 1,1 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (556) (713) (746) 34,1 4,6 Outros Valores e Bens ,7 3,5 Participações Societárias (3,7) 14,4 Outros Valores e Bens ,5 3,1 (Provisões para Desvalorizações) (152) (147) (150) (1,1) 2,3 Despesas Antecipadas ,4 3,5 Permanente ,7 16,0 Investimentos ,0 21,7 Imobilizado de Uso ,6 5,1 Imobilizado de Arrendamento ,5 26,1 Diferido ,0 3, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

41 Tabela 11. Balanço Patrimonial Resumido Passivo R$ milhões Saldos Var. % Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 PASSIVO ,5 10,2 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,8 10,5 Depósitos ,6 17,7 Depósitos à Vista ,0 (1,5) Depósitos de Poupança ,2 7,3 Depósitos Interfinanceiros ,6 13,1 Depósitos a Prazo ,8 32,1 Depósitos para Investimento (31,5) (39,1) Captações no Mercado Aberto ,4 (8,3) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (58,0) (63,5) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior (58,0) (63,5) Relações Interfinanceiras ,4 (32,5) Relações Interdependências (12,2) 11,0 Obrigações por Empréstimos ,2 57,7 Empréstimos no Exterior ,2 57,7 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais ,8 2,0 Tesouro Nacional ,6 0,9 BNDES ,2 (1,8) FINAME (19,0) 4,9 Outras Instituições ,3 37,7 Obrigações por Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos (44,6) (29,9) Outras Obrigações ,9 23,6 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ,5 10,5 Carteira de Câmbio ,3 99,1 Sociais e Estatutárias ,3 28,5 Fiscais e Previdenciárias ,1 7,7 Negociação e Intermediação de Valores , ,0 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,3 1,1 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida ,1 20,3 Operações Especiais (0,7) (0,1) FCO (Dívida Subordinada) ,3 4,2 Passivo Atuarial ,0 2,9 Diversas ,4 9,0 Resultados de Exercícios Futuros ,7 10,0 Patrimônio Líquido ,9 5,8 Capital ,8 3,7 (Capital a Realizar) Reservas de Capital ,0 0,0 Reservas de Reavaliação ,7 28,0 Reservas de Lucros ,7 (2,6) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos (33) - - Lucros ou Prejuízos Acumulados 1-0 (92,9) - (Ações em Tesouraria) Contas de Resultado ,8 - Nota: Para fins de comparabilidade, em cumprimento da deliberação CVM nº 506, foram efetuadas reclassificações de saldos do Balanço Patrimonial a partir do segundo trimestre de 2007 (2T07, 3T07, 4T07 e 1T08) referente ao depósito judicial da ação de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social (Nota Explicativa 22-c), visando a adequação aos procedimentos/classificações contábeis adotados em junho de 2008, originados da aplicação da Resolução CMN nº de O procedimento implica aumento de saldo em Devedores por Depósito em Garantia (Nota Explicativa 9-b) e Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota Explicativa 30-c) nos valores de R$ mil (2T07), R$ mil (3T07), R$ mil (4T07), e R$ mil (1T08) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

42 5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 12. Demonstração Resumida do Resultado Societário R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Receitas da Intermediação Financeira ,8 40, ,7 Operações de Crédito ,5 25, ,5 Operações de Arrendamento Mercantil ,3 (1,1) ,9 Resultado de Op. Com TVM ,5 88, ,0 Resultado com Instrumentos Fin. Deriv. (149) 303 (85) (43,2) (232) - Resultado de Operações de Câmbio 155 (111) (50) - (55,2) 367 (32) - Resultado das Aplicações Compulsórias ,4 25, ,3 Despesa da Intermediação Financeira (6.483) (6.958) (11.386) 75,6 63,7 (18.981) (25.640) 35,1 Operações de Captação no Mercado (4.753) (5.125) (7.045) 48,2 37,5 (13.535) (17.131) 26,6 Operações de Empr., Cessões e Repasses (498) (88) (2.973) 497, ,2 (1.297) (3.794) 192,6 Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.232) (1.744) (1.367) 11,0 (21,6) (4.149) (4.715) 13,6 Resultado Bruto da Intermediação Finan (7,0) (3,9) (0,9) Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.062) (1.569) (1.406) (31,8) (10,4) (5.546) (3.797) (31,5) Receitas de Prestação de Serviços (20,5) 0, (10,6) Rendas de Tarifas Bancárias , Despesas de Pessoal (2.449) (2.074) (2.324) (5,1) 12,0 (6.820) (6.306) (7,5) Outras Despesas Administrativas (1.736) (1.819) (1.976) 13,8 8,6 (4.855) (5.469) 12,6 Outras Despesas Tributárias (513) (524) (503) (1,9) (4,0) (1.526) (1.537) 0,7 Resultado de Particip. em Colig. Contr ,1 884, ,9 Outras Receitas Operacionais (10,7) (36,7) ,8 Outras Despesas Operacionais (1.274) (1.784) (1.240) (2,7) (30,5) (3.746) (4.225) 12,8 Resultado Operacional ,5 0, ,3 Resultado Não Operacional (63,2) (73,5) ,4 Resultado Antes da Tributação s/ Lucro ,5 (1,2) ,3 Imposto de Renda e Contribuição Social (293) (361) (83) (71,7) (77,0) (1.362) (754) (44,6) Participações Estatutárias no Lucro (175) (212) (239) 37,0 13,1 (492) (751) 52,6 Lucro Líquido ,9 13, , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

43 5.3 Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 13. Demonstração do Resultado com Realocações (R$ milhões) Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Receitas da Intermediação Financeira ,7 44, ,1 Operações de Crédito (4) ,0 24, ,8 Operações de Arrendamento Mercantil ,3 (1,1) ,9 Resultado de Operações com TVM ,5 88, ,9 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (149) 303 (85) (43,2) (232) - Resultado de Operações de Câmbio 155 (111) (50) - (55,2) 367 (32) - Resultado das Aplicações Compulsórias ,4 25, ,3 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) (100) (294) (486) Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) (21,1) (90,4) (1,2) Despesa da Intermediação Financeira (5.111) (5.213) (9.839) 92,5 88,7 (14.558) (20.594) 41,5 Operações de Captação no Mercado (3) (4.613) (5.125) (6.866) 48,8 34,0 (13.261) (16.800) 26,7 Op. de Emp., Cessões e Repasses (498) (88) (2.973) 497, ,2 (1.297) (3.794) 192,6 Margem Financeira Bruta ,3 3, ,7 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (5) (1.216) (1.687) (1.339) 10,1 (20,6) (3.881) (4.560) 17,5 Margem Financeira Líquida ,9 13, ,7 Rendas de Tarifas ,5 1, ,5 Receitas de Prestação de Serviços (20,5) 0, (10,6) Rendas de Tarifas Bancárias , Despesas Tributárias s/ Faturamento (6) (476) (511) (489) 2,7 (4,4) (1.416) (1.488) 5,1 Margem de Contribuição ,7 9, ,1 Despesas Administrativas (3.368) (3.582) (3.685) 9,4 2,9 (9.750) (10.658) 9,3 Despesas de Pessoal (7) (9) (10) (1.759) (1.933) (1.967) 11,8 1,8 (5.143) (5.676) 10,4 Outras Despesas Administrativas (8) (15) (1.572) (1.636) (1.704) 8,4 4,1 (4.497) (4.939) 9,8 Outras Despesas Tributárias (6) (37) (13) (15) (60,3) 9,4 (110) (43) (61,2) Resultado Comercial ,2 19, ,9 Risco Legal (219) (215) (155) (29,2) (28,0) (687) (496) (27,9) Demandas Cíveis (8) (13) (16) (73) (74) (230) (64) (72,2) Demandas Trabalhistas (7) (16) (146) (141) (159) 9,1 12,4 (457) (431) (5,6) Outros Componentes do Resultado 48 (257) (211) - (17,7) (66) (654) 890,8 Res. de Part. em Colig. e Control. (1) (12) ,9 15, ,1 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (100) (486) (475) 375,1 (2,3) (579) (1.420) 145,1 Outras Receitas Operacionais (2) (3) (4) (16) ,2 21, ,1 Outras Despesas Operacionais (2) (5) (805) (1.133) (1.259) 56,4 11,1 (2.625) (3.611) 37,6 Resultado Operacional ,4 28, ,2 Resultado Não Operacional (63,2) (73,5) ,4 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro ,1 25, ,4 IR e Contribuição Social (9) (10) (11) (13) a (17) (650) (507) (465) (28,4) (8,4) (1.962) (1.546) (21,2) Benefício Fiscal de Juros sobre/ o Capital Próprio ,8 11, ,5 Participações Estatutárias no Lucro (175) (212) (239) 37,0 13,1 (492) (751) 52,6 Resultado Recorrente ,0 39, ,2 Itens Extraordinários (278) 181 (170) (38,8) - (749) Cassi - Plano Assistencial (9) (403) (403) - - Cassi - Provisão para IR e CS não Recorrente (9) PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (10) (141) (817) - - PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente (10) Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes (11) Venda da Participação na VISA Internacional Venda da Part. na VISA Intern - IR/CS/Pasep/Cofins (73) - Alienação de Investimentos (Telemar) (12) Reavaliação de Participações Consolidadas Planos Econômicos (13) (91) (54) (192) 111,0 256,0 (128) (328) 155,4 Planos Econômicos - IR/CS (13) ,0 256, ,4 Cessão de créditos Eficiência Tributária (14) Substituição da Base de Cartões (15) - (54) (54) - Substit. Base de Cart. - Prov. IR/CS não Recorr. (15) Passivos Contigentes (BESC) (16) - - (360) (360) - Pass. Contig. (BESC) - Prov. IR/CS não Recorr. (16) Crédito Tributário (BESC) (17) Lucro Líquido ,9 13, , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

44 5.3.1 Abertura das Realocações A seguir, são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somente dispor, de maneira mais coerente, os itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica do desempenho de uma instituição financeira. Basicamente os ajustes procuraram: a) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário: Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial; Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro); Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira. b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrente do Banco no período. Realocações na Margem Financeira Bruta (1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado de Participações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos e passivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens do Balanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread fica indevidamente calculado. No 2T08 esta realocação foi de (R$ 294 milhões) e no 3T08 R$ 496 milhões. (2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo: Tabela 14. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Rendas de Operações Especiais ,0 10, (5,3) Rendas de Créditos Específicos ,6 16, ,6 Resultado de Reajuste Cambial (9) (466,7) (103,8) (3,2) Receitas de Reajuste Cambial (100,0) (100,0) (38,3) Despesas de Reajuste Cambial (486) (708) (9) (98,1) (98,7) (1.390) (769) (44,7) Total (21,1) (90,4) (1,2) (3) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Captação no Mercado. Referente à reversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupança registrados nos encerramentos dos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocação de forma a evidenciar corretamente a Margem Financeira Bruta. Dessa forma, esta realocação é realizada somente nos primeiro e terceiro trimestres do ano. Os encargos foram de R$ 151,8 no 1T08 e de R$ 180 milhões no 3T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

45 (4) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Crédito correspondente ao montante das receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito. A partir de janeiro/2008 essas receitas passaram a ser contabilizadas em Outras Receitas Operacionais, sendo necessária sua realocação para o grupamento de Operações de Crédito para fins de comparabilidade. As receitas de equalização totalizaram R$ 287 milhões no 2T08 e R$ 296 milhões no 3T08. Realocações na Margem Financeira Líquida (5) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem característica de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD é realocada para Outras Despesas Operacionais. No 2T08 esta realocação foi de R$ 57 milhões e no 3T08 foi de R$ 28 milhões. Realocações na Margem de Contribuição (6) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, são realocadas as Despesas Tributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição. No 2T08 essa realocação foi de R$ 511 milhões e no 3T08 de R$ 489 milhões. Realocações no Resultado Operacional (7) e (8) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupo denominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das despesas administrativas e dar maior transparência a esse tipo de risco. Os montantes realocados no 2T08 e 3T08 foram respectivamente: - Demandas trabalhistas: (R$ 141 milhões) e (R$ 159 milhões); - Demandas cíveis: (R$ 74 milhões) e 4 milhões. Itens Extraordinários (9) Reestruturação do plano de saúde administrado pela Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), implicou na contabilização extraordinária de R$ 266 milhões no 3T07, líquido de impostos. A reestruturação da Cassi, foi objeto de Fato Relevante divulgado em 03 de julho de (10) Plano de Afastamento Antecipado (PAA) para funcionários com mais de 50 anos de idade e com 15 anos de contribuição à Previ, que implicou na contabilização extraordinária de despesas de R$ 93 milhões no 3T07, líquido de impostos. O PAA foi objeto de Fato Relevante divulgado em 03 de julho de (11) Considerando-se a taxa de imposto recorrente como aquela calculada sobre os primeiros nove meses de 2007, no 3T07 a alíquota foi menor devido ao benefício fiscal de exclusões permanentes na base de cálculo dos impostos referente a ganhos cambiais ocorridos no período. A diferença entre a alíquota que foi calculada no 9M07 e no 3T07 é o valor que foi realocado como efeito extraordinário positivo no resultado (12) Alienação de ações da Telemar Participações, pertencentes à Alutrens Participações, controlada pela Brasilcap Capitalização S.A. e pela Brasilveículos Companhia de Seguros S.A., empresas coligadas do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ 142 milhões no 2T08. (13) Demandas cíveis de Planos Econômicos sobre os depósitos em poupança, gerando despesas extraordinárias no 3T08 no montante de R$ 192 milhões. Para fins de comparabilidade, foram apurados e tratados como itens extraordinários os montantes trimestrais dessas demandas nos exercícios de 2007 e 2008, a saber: 1T07 de R$ 11,2 milhões, 2T07 de R$ 26 milhões, 3T07 de R$ 91,1 milhões; 4T07 de R$ 71 milhões, 1T08 de R$ 82 milhões e 2T08 de R$ 54 milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

46 (14) Eficiência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento da dedutibilidade das despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possível obter uma eficiência tributária no 1T08 e 2T08 no valor de aproximadamente R$ 302 milhões e de R$ 110 milhões respectivamente. (15) Despesa de R$ 54 milhões proveniente da substituição da base de cartões de crédito com tarja magnética por cartões com chip. Ao final do 2T08 os cartões com chip representam 95,5% da base de cartões de crédito. (16) Despesas extraordinárias no 3T08 de R$ 238 milhões líquido de impostos, correspondente a reforço de provisões para Passivos Contingentes trabalhistas, cíveis e fiscais originários do BESC, visando adequá-los aos critérios de avaliação de Passivos Contingentes adotados pelo BB. (17) Crédito Tributário ativado no 3T08, no montante de R$ 194 milhões, oriundo de diferenças intertemporais e CSLL a compensar gerados no Besc/Bescri. Valores não ativados naquelas instituições por não haver expectativa de realização dentro dos prazos estabelecidos pelo BACEN Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

47 6 Análise Patrimonial 6.1 Composição Patrimonial O Ativo Total do Banco do Brasil atingiu R$ milhões, expansão de 26,5% em 12 meses e 10,2% com relação ao 2T08. Os Ativos Rentáveis apresentaram crescimento de 25,5% em 12 meses, e de 10,3% no trimestre. A participação relativa dos Ativos Rentáveis se manteve estável no terceiro trimestre, e apresentou pequena redução, de 82,8% para 80,0%, se comparada ao mesmo período do ano anterior. Entre os ativos rentáveis há que se destacar o forte crescimento das Operações de Crédito e do Depósito Compulsório Rentável, respectivamente de 35,6% e 26,7% em relação a setembro de No trimestre observa-se aumento da participação relativa dos Passivos Onerosos, que passaram a representar 70,4% dos Passivos Totais, ante 69,9% no trimestre anterior. Esse indicador se manteve estável na comparação anual. O crescimento das captações por Depósito à Prazo explica a evolução dos passivos onerosos e também do Depósito Compulsório Rentável. Esse crescimento foi de 24,7% no trimestre e de 41,9% na comparação anual. Cabe mencionar que, por uma reavaliação da metodologia de apuração dos Ativos Rentáveis e Passivos Onerosos, a série histórica desses indicadores foi refeita. Ativos Rentáveis 1 vs. Passivos Onerosos 2 - % 18,5 18,6 17,0 17,2 17,5 17,7 20,1 20,0 32,8 30,3 29,7 29,6 32,1 28,4 30,1 29,6 81,5 81,4 83,0 82,8 82,5 82,3 79,9 80,0 67,2 69,7 70,3 70,4 67,9 71,6 69,9 70,4 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Ativos Rentáveis Passivos Onerosos Demais Ativos Demais Passivos Figura 9. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos 1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

48 6.2 Análise dos Ativos As Operações de Crédito, item que detém a maior participação relativa em relação aos ativos totais, mantiveram a trajetória de crescimento apresentada nos últimos trimestres e atingiram um saldo líquido de provisões de R$ milhões, o que corresponde a 39,5% do total de ativos. Em 12 meses as Operações de Crédito apresentaram expansão de 35,6%. No trimestre, destaca-se também a evolução de 31,1% nos Ativos de Liquidez (exceto TVM). O crescimento reflete o desempenho das Aplicações no Mercado Aberto, que avançaram 39,9% no período e 43,5% em relação ao mesmo período de A participação desse item no total de ativos chegou a 17,5%, ante 14,7% no trimestre anterior. Já as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários cresceram a um ritmo inferior em relação aos demais itens do ativo, reduzindo sua participação no total de ativos de 17,5% no 2T08 para 16,4% no 3T08. 11,4 14,5 16,4 15,9 15,1 19,2 14,7 17,5 24,7 22,8 21,1 21,1 20,5 17,4 17,5 16,4 38,4 37,3 36,7 36,8 37,8 37,2 41,0 2,9 2,7 4,0 3,9 3,8 3,5 3,5 3,3 22,6 22,7 21,8 22,3 22,8 22,7 23,3 23,3 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Demais Ativos Crédito Tributário Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários Ativos de Liquidez exceto TVM 39,5 Figura 10. Composição dos Ativos Tabela 15. Composição dos Ativos R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Ativos Totais Ativos de Liquidez exceto TVM Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito e Leasing Crédito Tributário Demais Ativos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

49 6.3 Análise da Liquidez A liquidez do Banco do Brasil, apurada pela diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez, alcançou R$ milhões em setembro de Esse montante representa crescimento de 93,0% em relação ao trimestre anterior e de 7,7% em relação a igual período do ano anterior. R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Figura 11. Saldo da Liquidez Analisando a tabela a seguir, que detalha o cálculo do saldo da liquidez, observamos que as Captações no Mercado Aberto apresentaram retração de 8,3% no trimestre, contribuindo para uma queda de 7,1% nos Passivos de Liquidez. No mesmo período, as Disponibilidades e as Aplicações Interfinanceiras cresceram, respectivamente, 32,6% e 30,9%, colaborando para um crescimento de 13,2% nos Ativos de Liquidez. Tabela 16. Saldo da Liquidez R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Ativos de Liquidez (A) Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras TVM (exceto vincul. ao Bacen) Passivos de Liquidez (B) Depósitos Interfinanceiros Captações no Mercado Aberto Saldo da Liquidez (A-B) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

50 6.4 Carteira de Títulos A Carteira de Títulos apresentou redução de 1,6% em relação ao 3T07 e incremento de 3,5% em relação ao 2T08. Destacamos que os instrumentos financeiros derivativos representam 1,7% da carteira total de títulos e valores mobiliários ou R$ milhões. Tabela 17. Carteira de Títulos por Categoria R$ milhões Saldos Part. % Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Set/07 Set/08 Títulos e Valores Mobiliários ,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação ,9 25,1 Títulos Disponíveis p/ Venda ,9 50,8 Títulos Mantidos até o Vencimento ,0 22,3 Instrumentos Financ. Derivativos ,1 1,7 Na tabela a seguir, observa-se crescimento da participação dos títulos com vencimento entre 0 e 5 anos em relação à carteira de títulos com redução da participação dos títulos com vencimento entre 5 e 10 anos. Tabela 18. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % R$ milhões Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/08* , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , *O valor de mar/08 refere-se ao Consolidado Econômico-Financeiro No gráfico a seguir, observa-se que houve aumento da participação dos títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, comparativamente a junho de 2008, e redução dos títulos com vencimento superior a 5 anos. Set/07 Jun/08 Set/08 Total 9,6% 19,0% 17,1% 38,2% 33,7% 33,1% 52,3% 47,3% 49,8% 0 a 1 ano 1 a 5 anos Após 5 anos Figura 12. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos 50 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

51 6.5 Carteira de Crédito A partir deste trimestre, com o objetivo de melhorar a apresentação e análise das informações de crédito, a carteira passa a ser detalhada por tipos de clientes, ou seja, haverá carteiras de Pessoas Físicas (PF), Pessoas Jurídicas (PJ) e Agronegócios, em detrimento da segmentação anterior: carteira de varejo (MPE e PF), comercial (empresas de médio e grande porte e clientes corporate), agronegócios e comércio exterior. Em relação à carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional, em setembro último o saldo alcançou R$ 1.148,9 bilhões, crescimento de 7,6% sobre junho e de 34,0% em doze meses, representando 39,1% do PIB, contra 33,0% no mesmo período de A carteira de crédito interna do Banco se elevou a taxas maiores do que o SFN, evidenciando a capacidade e eficiência do BB na concessão de crédito. Na comparação anual (sobre 3T07) observou-se elevação de 37,5% e sobre jun/08 o crescimento foi de 5,0%. Considerando-se a Carteira Total do Banco (país e exterior) verificou-se no 3T08 taxa de crescimento de 34,3% em 12 meses e 6,4% sobre o trimestre imediatamente anterior, como pode-se perceber na tabela abaixo. No SFN, os empréstimos concedidos com recursos livres, correspondentes a 71,9% do total do sistema financeiro, somaram R$ 825,9 bilhões em setembro, incremento de 37,1% em doze meses. Destaque para o aumento anual de 44,3% nos empréstimos destinados a pessoas jurídicas, saldo de R$ 442,4 bilhões. Já os créditos destinados às pessoas físicas alcançaram R$383,5 bilhões, crescimento de 29,7% em doze meses. No BB, o crédito para o segmento de pessoas físicas se elevou 5,9% em relação ao último trimestre e 45,4% em 12 meses. Nesse segmento, destacam-se as operações de crédito consignado, financiamento de veículos e cartão de crédito que continuam com crescimento robusto. No segmento de PJ as taxas de crescimento foram de 8,8% e 42,7% nas mesmas bases comparativas. Destaca-se que ambos os segmentos cresceram a taxas mais elevadas do que o SFN. Já o saldo das operações de agronegócios obteve um desempenho menor em relação aos demais. Em doze meses cresceu 24,9%, mas com leve retração sobre o trimestre imediatamente anterior (1,8%). Essa retração é explicada pela sazonalidade do segmento, pois este período é caracterizado pela liquidação de empréstimos do plantio passado e início da concessão para a próxima safra. Tabela 19. Carteira de Crédito R$ milhões Saldos Var. % Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/set/07 S/Jun/08 País ,5 5,0. Pessoa Física ,4 5,9. Pessoa Jurídica ,7 8,8 - MPE ,4 9,6 - Demais ,3 8,4. Agronegócios ,9 (1,8) - Pessoa Física ,0 (1,2) - Pessoa Jurídica ,4 (3,0). Besc Exterior ,7 32,8 Total ,6 6, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

52 6.5.1 Carteira de Crédito Pessoa Física Ao final de setembro deste ano, o crédito às pessoas físicas somou R$ milhões, incremento de 45,4% em doze meses e de 5,9% sobre o trimestre imediatamente anterior. Os valores já consideram a incorporação de R$ 554 milhões referente a carteira PF do Besc. Ressalte-se que a carteira de crédito do Besc foi separado somente na visão PF (75,8%) e PJ (24,2%), portanto, ainda não distribuída nos diversos produtos que compõem a carteira do BB. A carteira de crédito para pessoas físicas é bem diversificada e passou neste ano a operar com financiamento imobiliário. O produto com maior representatividade é o crédito consignado com 33,9% do total da carteira, seguido pelo cartão de crédito (15,3%) e financiamento de veículos (13,1%). Do total das operações de Crédito Consignado do SFN, saldo de R$ 75,3 bilhões ao final de set/08, segundo o Banco Central, o BB detém participação de mercado de 19,3%. Essas operações crescem a taxas mais elevadas no BB, 3,7% contra o trimestre imediatamente anterior e 32,0% em doze meses, contra 1,0% e 23,8%, respectivamente, no SFN. O foco de atuação dessa linha de crédito são os servidores públicos, 82,7% do total. Em set/08 o prazo médio das operações era de 35 meses e a taxa média de 2,4%. No 3T08 a carteira do BB alcançou R$ milhões crescimento robusto de 151,7% em doze meses e de 19,3% sobre o trimestre imediatamente anterior. Da carteira de financiamento a veículos existente em set/08, R$ 1.909,5 milhões foram provenientes das parcerias, representando 34,1% do total. Ainda, aproximadamente R$ 886,5 milhões referem-se a operações de leasing, o que corresponde a 15,8% dos veículos financiados. O prazo médio das operações de leasing são de 54,4 meses para as parcerias e 48,4 meses no caso das demais, e as taxas medias são de 1,49% a.m. e de 1,43% a.m., respectivamente. No caso do financiamento, o prazo médio é de 48,8 meses em relação as parceiras e de 43,21 meses para as demais, com taxas médias de 1,5% a.m. e 1,6% a.m., respectivamente. A mudança de apresentação da carteira de crédito acarretou em algumas alterações na distribuição dos produtos de Cheque Especial e Cartão de Crédito. Na visão antiga (por gestor), esses produtos continham saldo tanto de PF, quanto de PJ, apesar de serem produtos essencialmente de pessoa física, assim, o saldo foi dividido entre esses dois segmentos. A série histórica evidenciada na tabela abaixo contém os saldos desses produtos tomados por pessoas físicas; os valores emprestados a PJ encontram-se detalhados na seção Carteira de Crédito Pessoas Jurídicas. As operações com Cartão de Crédito evoluíram 103,4% em doze meses, fechando o 3T08 com saldo de R$ milhões. Destaca-se a inclusão na carteira de crédito, a partir de 2008, das parcelas relativas às compras parceladas por decisão dos lojistas. A base de cartões de crédito do Banco aumentou 33,4% em 12 meses, passando de 17,8 milhões em set/07 para 23,7 milhões em set/08. E, em relação às contas com cheque especial, 50,3% do total de contas correntes do BB, o saldo em setembro último foi de R$ milhões, variação positiva de 9,9% em doze meses e 0,8% sobre jun/08. Esse produto representa 6,3% do total da carteira PF Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

53 Tabela 20. Carteira de Crédito Pessoa Física R$ milhões Saldos Var. % Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 CDC ,2 5,7 Crédito Consignado ,0 3,7 Empréstimo Pessoal ,0 10,7 CDC Salário ,2 7,7 Financiamento Imobiliário ,5 Financiamento a Veículos ,7 19,3 Cartão de Crédito ,4 1,6 Cheque Especial ,9 0,8 Microcrédito (4,7) (4,3) Besc Demais ,1 (9,4) Total ,4 5,9 ¹ Consta saldo de operações de Leasing e Finame Pro-Caminhoneiro PF, R$ 922,1 milhões e R$ 99,8 milhões respectivamente. Crédito para a População de Menor Renda Visando ampliar o foco estratégico no segmento de Microcrédito, bem como maior sinergia na implementação das estratégias definidas para a população de Menor Renda, em maio/08, o Banco do Brasil S.A. aprovou a criação da Diretoria Menor Renda Diren, que reuniu, a partir de junho, em estrutura única, a atenção aos clientes com renda de até 1 Salário Mínimo. A nova Diretoria agregou o Banco Popular do Brasil-BPB, a Gerência de Desenvolvimento Regional Sustentável-DRS, a gestão da rede de correspondentes bancários do BB/BPB e as carteiras de crédito de clientes desse segmento. Ao final do terceiro trimestre de 2008, a carteira de operações de microcrédito apresentava saldo de R$ 549 milhões, no total de 1,3 milhão de operações, com valor médio de R$ 419. Neste trimestre foram liberados R$ 146,4 milhões envolvendo a contratação de 327,1 mil operações Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

54 6.5.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Com forte atuação no segmento de pessoas jurídicas, o BB encerrou set/08 com saldo de R$ milhões, incremento de 43,0% em doze meses e 9,1% sobre jun/08. Assim como na carteira PF, os valor referente a carteira de crédito PJ incorporada do Besc foi destacado como uma linha distinta, não estando relacionado na distribuição por produtos. A tabela abaixo mostra a carteira de crédito PJ dividida em produtos. Ressalta-se que as linhas de Cartão de Crédito e Cheque Especial apresentam os saldos desses produtos tomados por pessoas jurídicas; os saldos desses produtos emprestados a PF encontram-se destacados na seção Carteira de Crédito Pessoas Físicas. Tabela 21. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica R$ milhões Saldo Var. % Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Capital de Giro ,8 8,9 Investimento ,6 10,7 Recebíveis ,7 7,5 Conta Garantida ,2 9,4 ACC/ACE ,1 24,7 BNDES Exim (6,7) (8,2) Cartão de Crédito ,7 26,2 Cheque Especial ,4 26,1 Besc Demais (80,3) (60,6) Total ,0 9,1 O produto com maior participação nesse segmento é o capital de giro, produto que atende o suprimento de necessidades financeiras pelas empresas, com 48,2% do total. Essa linha de crédito teve incremento de 74,8% em doze meses e 8,9% sobre jun/08. Os números de concessão de crédito para investimento não sofreram influência da crise financeira internacional que se agravou em setembro, o saldo ao final do 3T08 atingiu R$ milhões, evolução positiva de 47,6% em 12 meses e 10,7% na comparação trimestral. Essa linha de crédito representa 20,0% do total da carteira PJ. O saldo de R$ milhões dos empréstimos de ACC/ACE teve crescimento de 24,7% na comparação trimestral. Esse resultado foi influenciado pela desvalorização cambial de 19,1% ocorrida no 3T08, encerrando o câmbio (R$/US$) em R$1,90 ao final de setembro contra R$1,60 em A tabela abaixo apresenta detalhes sobre as operações de ACC/ACE: Tabela 22. ACC/ACE Volume Médio por Contrato Var. % ACC/ACE Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Volume Contratado (US$ milhões) ,7 14,9 Quantidade de Contratos (16,2) 8,2 Volume Médio por Contrato (US$ mil) ,1 6,2 Crédito para Micro e Pequenas Empresas - No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento. Ao final do terceiro trimestre de 2008, o BB possuía 1,77 milhão de contas correntes com 1,72 milhão de clientes micro e pequenas empresas, sendo 1,67 milhão de correntistas e 48 mil empresas não-correntistas. Do total de clientes correntistas, cerca de 566 mil empresas recebiam atendimento diferenciado prestado por gerentes de relacionamento especializados Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

55 O BB também vem ampliando sua participação junto ao segmento cooperativista de crédito.. Dentre os produtos disponibilizados a esse mercado, destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB, por meio do qual as cooperativas de crédito têm acesso ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e ao Sistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências (SPB). Esse serviço permitiu disponibilizar produtos bancários a cerca de 287,7 mil cooperados, vinculados a 314 cooperativas de crédito parceiras do BB, dada sua integração. Em setembro de 2008, o BB atuava em 174 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimento a 9,5 mil empreendimentos correntistas, aos quais foram disponibilizados R$ 1.145,3 milhões, sendo 898,5 milhões em empréstimos para capital de giro e para financiar os investimentos. Ainda no terceiro trimestre, foram destinados aos empreendimentos integrantes dos APL R$ 92 milhões em recursos para o comércio exterior e R$ 154,8 milhões para operações voltadas ao agronegócio. Ao final de julho, foi lançado o BB Giro APL, linha de capital de giro direcionada exclusivamente para MPE participantes de APL, oferecendo condições especiais a essas empresas de modo a impulsionar o desenvolvimento sustentável do empreendedorismo e das comunidades nas quais estão inseridos os Arranjos. O saldo das operações para MPE foi de R$ 32,0 bilhões, incremento de 43,4% em relação a setembro de 2007, com destaque para as operações de Investimento. Tabela 23. Produtos de Crédito de MPE R$ milhões Saldo Var. % Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Giro ,2 7,9 Investimento ,2 12,9 Comércio Exterior ,9 15,1 Total ,4 9,6 Foram destinados R$ milhões para capital de giro, que apresentou crescimento de 39,2% em relação ao mesmo período de 2007 e 7,9% sobre o 2T08. Dentre as linhas de crédito merecem destaque: a) o BB Giro Rápido visa suprir a necessidade de capital de giro, sem exigências de garantias reais. Essa linha de crédito atingiu o saldo de R$ 5,59 bilhões ao final do 3T08, representando 25,8% do bloco de capital de giro; b) O BB Giro Empresa Flex objetiva o suprimento de capital de giro e financiamento para aquisição de bens e serviços e a forma de pagamento do empréstimo pode ser definida pelo cliente de acordo com fluxo de caixa da empresa. Lançada em junho de 2007, a linha de crédito alcançou o saldo de R$ 4,68 bilhões, apresentando crescimento de 180% em O investimento atingiu R$ bilhões no 3T08, crescimento de 44,2% em relação ao mesmo período de Merecem destaque: a) o Proger Urbano Empresarial, principal linha de crédito do segmento, apresentou o saldo de R$ 4,92 bilhões, incremento de 32,8% em relação ao 3T07; b) o Cartão BNDES, produto em que o BB é líder com 63% dos cartões emitidos, alcançou R$ 334,2 milhões em volume de transações em setembro de 2008; c) Finame Empresarial, com saldo de R$ 812,7 milhões, incremento de 135,4% em relação ao 3T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

56 6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio brasileiro em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. O saldo da balança comercial brasileira tem sido elevado pela contribuição positiva do agronegócio. A balança comercial desse setor gerou US$ 46,4 bilhões de superávit no até o terceiro trimestre de US$ bilhões 25,8 24,8 34,1 33,7 38,4 44,8 42,7 46,1 49,7 40,0 46,4 19, M08 Agronegócio Brasil Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Figura 13. Balança Comercial (FOB) O cenário de queda dos preços das commodities em dólar é compensado pela desvalorização do real. No gráfico a seguir é apresentado o comportamento do índice CRB (Commodities Research Bureau), que representa a evolução da cotação média das principais commodities rurais no mercado internacional. Na simulação do índice, convertendo a cotação das commodities para reais, verificamos o movimento compensatório Índice - Base Mar/02 = Índice CRB ALIMENTOS em US$ Índice CRB ALIMENTOS em R$(*) Índice - Base Mar/02 = nov-02 mar-03 jul-03 nov-03 mar-04 jul-04 nov-04 mar-05 Fonte: Bloomberg. (*) Índice original convertido pela taxa de câmbio R$/US$ Dados atualizados com a posição de jul-05 nov-05 mar-06 jul-06 nov-06 mar-07 jul-07 nov-07 mar-08 jul-08 nov-08 Figura 14. Índice CRB Alimentos 56 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

57 A tabela abaixo mostra o fluxo das exportações abertas pelos principais produtos. Tabela 24. Exportações US$ milhões M08 Complexo de Soja Carnes Couros, Produtos de Couro e Peleteria Complexo Sucroalcooleiro Produtos Florestais Café, Chá-mate e Especiarias Sucos de Frutas Fumo e seus Produtos Demais Produtos Total Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento A performance do setor no últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade. Producão (milhões ton) /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09* Produtividade (ton/ha)-% Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - % * Previsão Figura 15. Produção vs. Área Plantada Com relação à distribuição das operações de agronegócios por região do País, em setembro de 2008, verifica-se uma maior concentração na região Sudeste. Tabela 25. Carteira de Crédito de Agronegócios por região Região Participação - % Norte 3,0 Nordeste 5,7 Centro-Oeste 23,0 Sudeste 34,4 Sul 33, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

58 O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção. A carteira rural do SFN alcançou R$ 102,54 bilhões em set/08, elevação de 22% em doze meses. No BB, o saldo atingiu R$ milhões, retração de 1,8% no trimestre e elevação de 24,9% em relação a set/07. Em set/08, a carteira rural representa 32,0% da carteira doméstica contra 34,2% em jun/08. Essa redução é prevista no terceiro trimestre do ano em função da concentração dos vencimentos das operações de custeio nos meses de julho a setembro. É previsto para o quarto trimestre a elevação da carteira do agronegócio em função do início da contratação da safra 2008/2009. As operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviços para a produção agrícola e pecuária, respondem por 62,8% da Carteira de Agronegócios. As operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 38,3% dessa carteira. Tabela 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação R$ milhões Var. % Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Custeio ,9 1,7 Investimento ,7 (3,3) Comercialização ,6 (5,0) Demais ,8 12,8 Total ,9 (1,8) Os recursos disponibilizados pelo Banco são oriundos, principalmente, das seguintes fontes: poupança rural (MCR 6-4), depósitos à vista (MCR 6-2), Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste- FCO, Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, Fundo de Defesa da Economia Cafeeira-Funcafé, BNDES/Finame e do Tesouro Nacional. Tabela 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito R$ milhões Var. % Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/set07 s/jun08 Custeio Agropecuário ,6 (2,4) Comerc. e Indus. de Prod. Agropec ,9 (5,4) Pronaf/Proger Rural ,4 (2,0) FCO Rural ,0 7,7 BNDES/Finame Rural (4,0) (6,2) Demais ,8 5,5 Total ,9 (1,8) O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro para investimentos fixos e semi-fixos; e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtos totalizaram R$ milhões em setembro de 2008, crescimento de 53,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, e inferior em 2% em relação ao trimestre anterior. O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural da região Centro-Oeste. As operações desse produto cresceram 10% nos últimos 12 meses totalizando R$ milhões em setembro de Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernização de máquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaram R$ milhões em setembro de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

59 A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado: Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado R$ milhões Var. % Itens Financiados Set/07 Part. % Jun/08 Part.% Set/08 Part.% s/set/07 s/jun/08 Bovinocultura , , ,3 33,0 5,0 Soja , , ,6 61,5 (3,1) Milho , , ,1 36,0 (1,8) Cana , , ,8 149,5 0,7 Máquinas e Implementos , , ,2 19,3 (2,3) Café , , ,1 53,1 47,9 Arroz 882 1, , ,0 35,3 (3,2) Avicultura 662 1, , ,4 115,2 4,7 Fertilizantes e Defensivos 545 1, , ,8 (14,9) (10,4) Algodão 562 1, , ,0 13,1 3,2 Mandioca 504 1, , ,9 6,1 (1,5) Suinocultura 544 1, , ,8 (10,4) (0,3) Outros , , ,1 12,4 (5,1) Total , , ,0 26,3 9,0 Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 87,7% do total de contratos, as operações com os demais agentes apresentam 66,8% de participação no valor contratado. Tabela 29. Recursos Liberados na Safra 08/09 por Porte do Cliente R$ milhões Qtde. Contratos (unid) Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - % Mini Produtor , ,3 Pequeno Produtor , ,0 Médio e Grande Produtor , ,7 Cooperativas Agropecuárias 148 0, ,1 Total , ,0 Na figura abaixo, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de pessoa. Vale destacar o desempenho do segmento agroindustrial (PJ), cujo crescimento foi da ordem de 82,5% em doze meses, atingindo o volume de R$ milhões: R$ bilhões 5,9 21,3 4,2 17,9 11,7 8,5 5,3 25,9 30,5 36,6 40,2 42, T08 Pessoa Física Pessoa Jurídica Figura 16. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa 59 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

60 A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos: R$ milhões Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Figura 17. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos As aplicações com recursos da Poupança, principal linha de funding da carteira, cresceram 62,5% nos últimos 12 meses, atingindo o saldo de R$ milhões em setembro O Banco utiliza das fontes de recursos da Poupança-ouro, depósitos a vista, Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da Economia Cafeeria-Funcafé e Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO em financiamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional ou o Fundo Constitucional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre o valor cobrado do tomador do crédito, os custos da captação, risco de crédito e custos administrativos e tributários. Adicionalmente, são estabelecidos fatores de ponderação para os financiamentos contratados com recursos de depósitos à vista e de poupança. O fator de ponderação é um multiplicador que ajuda no cumprimento das exigibilidades e possibilita o incremento de receitas, mediante liberação de recursos no caixa do Banco para a livre aplicação. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. R$ milhões T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Figura 18. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Observa-se um decréscimo de R$ 82 milhões nas parcelas pagas ao Banco a título da equalização no 3T08 em relação ao 3T07 e um acréscimo de R$ 9 milhões em relação ao trimestre anterior. Na receita obtida com o fator de ponderação, houve um decréscimo de R$ 14 milhões em relação ao 3T07 e de R$ 44 milhões em relação ao último trimestre Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

61 Além dos mecanismos de administração de riscos aplicáveis a todas as carteiras de crédito da empresa, o Banco aplica, na gestão da carteira de agronegócios, métodos específicos para identificar riscos e minimizar perdas. O Banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de custeio agrícola. Na safra 2008/2009, até setembro/2008, 74,2% das operações de custeio foram contratadas com Seguro Agrícola ou com Proagro, no montante de R$ bilhões. O gráfico seguinte mostra percentualmente o incremento da utilização de seguro agrícola e proagro. Contratações Safra 08/09 9,2% 1,2% 7,5% SAFRA 08/09 SAFRA 07/08 11,7% 74,2% 25,8% 50,0% 50,0% 70,4% Custeio com seguro agrícola Custeio sem seguro agrícola CUSTEIO AGRICOLA CUSTEIO PECUARIO INVESTIMENTO CRÉDITO AGROINDUSTRIAL COMERCIALIZAÇÃO Figura 19. Seguro Agrícola e Proagro Na tabela a seguir, apresentamos o cronograma dos retornos previstos para o 3T08. Verifica-se que foram recebidos 83,7% dos valores previstos para o período e, ainda, foram antecipados pelos agricultores R$ 1,8 bilhão de períodos futuros. Tabela 30. Cronograma de Retornos 3T08 R$ milhões Eventos Valor Participação Recebido sobre Previsto (A) 6.620,6 83,7% Em Atraso 370,9 4,7% Passível de Prorrogação 919,8 11,6% Retornos Previstos 7.911,3 100,0% Antecipação Retorno (B) 1.821,2 23,0% (A + B) 8.441,8 106,7% 61 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

62 Na tabela seguinte é apresentado o Plano de Safra 2008/2009 previsto. Tabela 31. Plano de Safra 2008/2009 R$ milhões Finalidade do Crédito Empresarial Familiar Total Part. % Custeio ,1% Investimento ,3% Comercialização ,6% Total ,0% Fonte de Recursos Poupança Rural ,4% Depósitos à Vista ,1% FCO ,5% Funcafé ,1% BNDES/Finame ,1% Demais ,8% Total ,0% 62 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

63 6.6 Crédito Tributário Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado). Em maio de 2007, os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial foram reativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição da provisão relativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo. O saldo de Crédito Tributário (CT) atingiu R$ 14,9 bilhões em setembro último, 4,4% superior a jun/08. Em relação a set/07, houve incremento de 7,9% no estoque de CT. Ao final do 3T08, os créditos tributários ativados eram formados principalmente de créditos provenientes de diferenças intertemporais, 63,8% do total. Essas diferenças decorrem da legislação tributária que não permite a inclusão de determinadas despesas na base de cálculo no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa). Somente a incorporação do Besc originou ativação de R$ 194,2 milhões em crédito tributário deste natureza. Ressalte-se que como essa operação foi efetivada com troca de ativos entre o BB e o Besc, os créditos dessa instituição que foram gerados por prejuízos acumulados não puderam ser aproveitados. Tabela 32. Abertura do Crédito Tributário em milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Diferenças Intertemporais Contribuição Social a Compensar IR e CS Ação Judicial Demais* Total de Crédito Tributário IR/ Lair -% 15,8 28,0 33,4 28,3 28,8 26,8 25,7 18,6 * Inclui Prejuízos Fiscais e Bases Negativas e Marcação a Mercado, Créditos Tributários no Exterior e Pasep e Cofins A tabela acima demonstra a composição do crédito tributário em nível de Diferenças Intertemporais, de Contribuição Social a Compensar e IR/CS Ação Judicial. A relação IR/Lair encerrou setembro em 18,6%, forte redução de 7,1 p.p. Esse fato tem forte influencia da oscilação cambial do período, o Dólar passou de 1,59 no inicio do 3T08 e fechou cotado a 1,91. O ganho provocado pela desvalorização cambial sobre as subsidiárias do BB no exterior não sensibilizou as bases de cálculo dos impostos (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), por se tratar de equivalência patrimonial. No entanto, o resultado das operações de hedge cambial contratadas para proteger os ativos destas oscilações é computado na base de cálculo de tributação. Assim, este descasamento no tratamento tributário entre o resultado do investimento e do próprio hedge geraram ganho de R$ 183 milhões para o BB e refletiram na queda da taxa de imposto verificada. Durante o acumulado dos nove primeiros meses de 2008 observou-se a realização de créditos tributários no montante de R$ 2.220,7 milhões, correspondente a 73,53% da respectiva projeção de utilização, a qual constava no estudo técnico elaborado em 31/12/2007 (R$ mil). Ainda de acordo com esse estudo, a expectativa de realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados ao longo da ação judicial (70%), está projetada para 6 anos e serão utilizados milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

64 6.7 Análise dos Passivos O volume de depósitos captados pelo Banco do Brasil apresentou crescimento de 33,6% em relação a igual período do ano anterior. Esse crescimento é explicado principalmente pela evolução nos Depósitos à Prazo, que apresentaram crescimento de 52,8% no período e de 32,1%, apenas no 3T08. Os Depósitos de Poupança também se destacaram, com crescimento de 20,2% em 12 meses. Já as Captações no Mercado Aberto, que apresentavam elevado crescimento nos últimos trimestres, reduziram em 8,3% no 3T08, fazendo com que o crescimento anual se reduzisse para 14,4%. Tabela 33. Itens do Passivo R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto Obrigações no Exterior Obrigações por Repasses no País Demais Passivos Patrimônio Líquido Passivo Total A partir deste trimestre apresentamos uma nova tabela, que evidencia as fontes de recursos que têm sustentado o crescimento da carteira de crédito do Banco do Brasil. O objetivo ao trazer maior disclosure sobre a relação Crédito / Depósitos decorre do fato de que o funding do Banco do Brasil é composto não apenas por depósitos. A carteira de crédito interna é lastreada também por recursos repassados de outras instituições, como é o caso do BNDES, e por recursos de Fundos Constitucionais, onde se destaca o FCO Fundo Constitucional para Desenvolvimento do Centro Oeste. Já as operações de crédito em moeda estrangeira, como é o caso das linhas ACC e ACE, são financiadas por uma série de instrumentos de captação no exterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

65 A tabela abaixo demonstra como o crescimento dos depósitos tem influenciado na disponibilidade de funding do Banco do Brasil. As disponibilidades têm apresentado crescimento, alcançando R$ 32,8 bilhões ao final de setembro. A relação entre a carteira de crédito e o funding total apresentou redução de 92,2% no 2T08 para 85,3% ao final do 3T08. Ademais, os indicadores detalham como a carteira de crédito é lastreada, além de depósitos, por outras formas de captação, tais como repasses do BNDES, recursos de Fundos Financeiros e de desenvolvimento, captações no exterior, entre outros. Tabela 34. Fontes e Usos R$ milhões Saldos Var. % Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Funding Total ,9 15,3 Depósitos Totais ,6 17,7 Obrigações por Repasses no País ,8 2,0 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,3 1,1 FCO (Dívida Subordinada) ,3 4,2 Captações no Exterior ,8 13,3 Compulsórios (33.641) (39.421) (45.892) 36,4 16,4 Carteira de Crédito Líquida ,9 1,1 Carteira de Crédito ,6 6,4 Provisão para Risco de Crédito (9.663) (11.165) (11.187) 15,8 0,2 Disponibilidades ,3 534,9 Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 81,6 91,5 83,0 Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 81,6 92,2 85,3 Disponibilidade / Funding Total 18,4 7,8 14,7 1 Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida O índice Carteira de Crédito / Funding Total encerrou o 3T08 em 85,3%, ante 92,2% no trimestre anterior e 81,6% em comparação a igual período do ano anterior. As disponibilidades, medidas pela diferença entre o funding total e a carteira de crédito líquida, atingiram R$ 32,8 bilhões, ante R$ 15,2 bilhões no trimestre anterior e R$ 31,8 bilhões no 3T07. Ao final do trimestre, as disponibilidades representavam 14,7% do funding total do Banco. A redução da relação Crédito / Depósitos foi influenciada principalmente pela expansão nos Depósitos à Prazo e nas Captações por Poupança, já evidenciadas no início deste capítulo. A expansão dos depósitos aconteceu em ritmo superior àquele observado na carteira de crédito. No trimestre, o crescimento dos depósitos decorreu da estratégia adotada pelo Banco de priorizar as captações por CDB Certificado de Depósitos Bancários. Aliado a essa estratégia, houve um movimento conhecido pelo mercado como flight to quality : em momentos de incertezas no ambiente econômico, o Banco do Brasil é visto como porto seguro pelo mercado, recebendo recursos anteriormente aplicados na concorrência. Ademais, as medidas editadas pelo CMN e pelo Banco Central, têm colaborado para a liberação de depósitos compulsórios recolhidos pelo Banco do Brasil. A tabela abaixo relaciona os impactos das últimas medidas editadas sobre os valores recolhidos pelo BB em setembro e outubro, e projeta as liberações de recursos previstas para novembro Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

66 Tabela 35. Liberação de Compulsório Medidas Recentes Mês Circular / Resolução (nº) Impacto no Compulsório Valor (em R$) Setembro/08 Circular 3.405, de 24/09/ Outubro/08 Novembro/08* Circular 3.408, de 08/10/ Circular 3.408, de 08/10/ Circular 3.410, de 13/10/ Circular 3.410, de 13/10/ Circular 3.413, de 14/10/ Circular 3.416, de 24/10/ Circular 3.417, de 30/10/ TOTAL *Obs: os valores de novembro 2008 estão projetados. Observações Elevação do valor deduzível do compulsório adicional de R$ para R$ Elevação do valor deduzível do compulsório dos depósitos a prazo de R$ para R$ Redução da alíquota do compulsório adicional dos depósitos a prazo e depósitos à vista de 8% para 5% Elevação do valor deduzível do compulsório adicional de R$ para R$ Elevação do valor deduzível do compulsório dos depósitos a prazo de R$ para R$ Redução da alíquota do compulsório sobre os recursos à vista de 45% para 42% Dedução do recolhimento compulsório sobre os recursos à vista relativo a antecipação das contribuições do FGC - carta circular 3416 de Banco Central. Dedução do compulsório sobre depósitos a prazo por aquisição interbancária de carteiras de crédito e operações de CDI. Até setembro as alterações no compulsório viabilizaram o crescimento do funding do Banco em R$ 200 milhões. Já em outubro, as liberações de compulsório somaram R$ milhões aos recursos disponíveis para financiar o crescimento da carteira de crédito e a aquisição de carteiras de crédito de outras instituições. Por final, prestamos esclarecimentos em relação à circular 3.417, editada pelo Banco Central em 30/10/2008. Tal medida determina que dos valores recolhidos ao Banco Central a título de compulsório sobre depósitos à prazo, 70% sejam depositados em espécie, sem remuneração. Sobre esse montante a ser recolhido em espécie, poderão ser deduzidos os valores aplicados na compra de carteiras de crédito de instituições financeiras de pequeno e médio porte. Atualmente, o montante a ser recolhido pelo Banco do Brasil sobre depósitos à prazo pela nova regulamentação, encontra-se em aproximadamente R$ milhões, sendo R$ milhões sem remuneração. No entanto, o Banco do Brasil já vem adquirindo carteiras de outras instituições financeiras, e se destaca entre os bancos de grande porte, por possuir sistemas e metodologias desenvolvidos para a análise técnica dessas carteiras, o que traz maior agilidade e segurança ao processo Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

67 Tabela 36. Negócios envolvendo Carteiras de Crédito de Outros Bancos Período Valor Natureza dos Negócios (1) R$ bilhões Total de negócios nos últimos 18 meses, até set/08 1,5 Somente carteiras consignadas Operações realizadas em out/08 (2) 5,9 44% consignado 29% veículos 27% Pessoa Jurídica Operações em negociação em nov/08 (2) 0,8 Consignado Veículos Pessoa Jurídica Total de negócios até nov/08 8,2 Consignado Veículos Pessoa Jurídica (1) compreende negócios de aquisição de carteiras e operações interfinanceiras com garantias de carteira (2) do total de R$ 17,1 bilhões em créditos analisados para aquisição em out/08 e nov/08 foram aprovados negócios da ordem de R$ 6,7 bilhões (39%) 67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

68 6.8 Captações de Mercado As Captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 315,6 bilhões em setembro de 2008, incremento robusto de 9,3% sobre junho deste ano e de 27,8% em doze meses. Resultado de mudança estratégica no inicio do segundo semestre em que o BB passou a focar as captações, sobretudo as a prazo, os Depósitos a Prazo cresceram mais rapidamente do que as demais linhas, tanto na comparação trimestral (32,1%) quanto na anual (52,8%). O agravamento da crise financeira internacional no segundo semestre deste ano também beneficiou o BB, pois o mercado procura bancos mais sólidos para os depósitos. Do total do montante dos depósitos a prazo, 61% são depósitos em real e 25,6% são depósitos judiciais com remuneração. Encerrado setembro deste ano, as captações no mercado aberto somavam R$ 85,6 bilhões, 8,3% menor do que em jun/08; a Carteira Própria reduziu o saldo em R$ 17,3 bilhões, passando de 46,7 bilhões em junho último para R$ 28,9 bilhões em setembro. Basicamente esse saldo é composto por títulos públicos do tipo LFT (R$ 23,3 bilhões). A figura abaixo mostra a evolução das captações: R$ bilhões 38,7 43,6 43,0 43,8 49,1 52,7 5,6 5,6 6,3 84,0 97,2 128,1 74,8 93,3 85,6 247,0 288,8 315,7 Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo e de Investimentos Captações no Mercado Aberto Total Set/07 Jun/08 Set/08 Figura 20. Captações de Mercado 68 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

69 A seguir são apresentadas as participações de mercado do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional* R$ milhões 31, ,0 29,4 29,7 29, ,1 30, ,6 20,0 20,0 20, ,6 19,9 19, Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Depósitos à Vista Participação de Mercado - % Depósitos de Poupança Participação de Mercado - % 16,0 16,6 16,5 16,6 17,2 17, , , ,5 20,2 20,2 19, ,2 19, Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Depósitos a Prazo Participação de Mercado - % Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Captações de Mercado Participação de Mercado - % Figura 21. Participação de Mercado das Captações do BB *As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nesse sistema até a divulgação desse relatório era de jun/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

70 6.8.1 Captações no Exterior Com o agravamento da crise financeira internacional, sobretudo a partir do mês de setembro deste ano com a quebra do banco Lehman Brothers, a tendência para as captações externas é de diminuição. As tabelas abaixo, mostram como estão estruturadas as captações do BB. Ressalte-se que a posição de ainda não reflete em totalidade a piora do cenário externo, e as operações com vencimento nos próximos meses poderão não ser renovadas. Frisa-se também, que a diversificação do funding externo do BB tem ajudado a diminuir os efeitos da falta de liquidez internacional Além disso o BB é visto como Safe Harbor pelo mercado o que contribui para manter os depósitos no exterior. As operações compromissadas (Repo) foram as mais afetadas pela redução de liquidez externa, e diminuíram US$ 246 milhões de jun/08 a set/08. Em doze meses, verificou-se crescimento de 17,5%, saldo US$ 426 milhões maior do que o verificado em set/07. O destaque do trimestre foram as captações com as pessoas jurídicas que cresceram 66,9%, na comparação set/08 sobre igual mês de Em relação às captações interbancárias, também houve redução nas linhas de prazo superior a 90 dias. Apesar do encurtamento do prazo, e da dificuldade em parametrizar os preços, o BB vem conseguindo renovar parte das linhas e até mesmo contratar novas operações. Tabela 37. Captações no Exterior US$ milhões Produtos Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Interbancário Repo Pessoa Jurídica Special Pessoa Física Emissões TOTAL Em relação às Emissões Externas, destaca-se a de quando, em meio à crise financeira e às dificuldades de crédito e de liquidez mundiais, o BB captou US$ 200 milhões a uma taxa bem interessante para um momento como o vigente, confirmando sua credibilidade também junto a investidores externos. A tabela seguinte relaciona as emissões em vigor. Tabela 38. Emissões no Exterior Data de Volume em Prazo em Emissão US$ milhões anos Cupom (%) Freqüência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor(%) Spread s/ Treasury Rating Programa ,89 Trimestral 100,00 7, BBB/Baa1 MT L3M+0,60 Trimestral 100,00 5,013 *266 AAA/Aaa MT ,89 Trimestral 100,00 7, BBB/Baa1 MT ,26 Trimestral 100,00 7, BBB/Baa1 MT ,911 Trimestral 100,00 5, BBB+/Baa1 Visanet ,777 Trimestral 95,00 5, BBB+/Baa1 Visanet ,55 Trimestral 100,00 6, BBB/Baa1 MT ,5 Semestral 99,17 8, A2 Dív.Subor Perpétuo 7,95 Trimestral 100,00 7,950 Ba1 Perpetual Securities ,75 Semestral 100,00 9,750 Baa3 GMTN L3M+0,55 Trimestral 100,00 L3M+0,55 AAA/Aaa MT ,25 Trimestral 100,00 5,250 A-/A1 MT L3M+1,20 Trimestral 100,00 L3M+1,20 A-/A1 MT 100 * 492 pontos básicos sobre a Libor 70 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

71 7 Análise do Resultado 7.1 Margem Financeira Bruta Tabela 39. Margem Financeira Bruta R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Receitas da Intermediação Financeira ,7 44, ,1 Operações de Crédito ,0 24, ,8 Operações de Arrendamento Mercantil ,3 (1,1) ,9 Resultado de Operações com TVM ,5 88, ,9 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (149) 303 (85) (43,2) (232) - Resultado de Operações de Câmbio 155 (111) (50) - (55,2) 367 (32) - Resultado das Aplicações Compulsórias ,4 25, ,3 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (100) (294) (486) Outros Res. Op. com Caract. de Interm (21,1) (90,4) (1,2) Despesa da Intermediação Financeira (5.111) (5.213) (9.839) 92,5 88,7 (14.558) (20.594) 41,5 Operações de Captação no Mercado (4.613) (5.125) (6.866) 48,8 34,0 (13.261) (16.800) 26,7 Op. de Emp., Cessões e Repasses (498) (88) (2.973) 497, ,2 (1.297) (3.794) 192,6 Margem Financeira Bruta ,3 3, ,7 A Margem Financeira Bruta (MFB) representa o resultado do negócio de intermediação financeira antes das provisões para risco de crédito. No 3T08, a MFB foi de R$ milhões, crescimento de 15,3% em relação ao mesmo período de Na comparação com o 2T08, a margem cresceu 3,5%. Entre as Receitas da Intermediação Financeira, destacam-se as receitas com operações de crédito, com crescimento de 38,0% na comparação anual e de 24,9% no trimestre. Cabe destacar que as receitas com operações de crédito sofrem efeitos da variação cambial em função de operações de crédito que envolvem outras moedas. Caso apartássemos o efeito cambial, proveniente das operações ao amparo da Resolução CMN 2.770, as receitas com operações de crédito cresceriam 32,9% no ano e 13,1% no trimestre, conforme demonstrado na tabela abaixo. No período, destaca-se também o crescimento do Resultado de Operações com TVM. Essas receitas atingiram R$ milhões, com crescimento de 71,5% em doze meses e de 88,5% em comparação com o trimestre anterior. O forte crescimento no período decorre principalmente de Rendas de Aplicações no Exterior, que apresentou resultado de R$ milhões, ante resultado negativo de R$ 224 milhões no trimestre anterior. É importante salientar que o efeito da variação cambial sobre as Receitas de Intermediação Financeira encontra contrapartida em outros componentes do resultado, como Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses e o Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos. Portanto, o efeito sobre a Margem Financeira Bruta é nulo. Tabela 40. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res ) R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 Receitas de Operações de Crédito + Leasing* ,9 24,7 Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res ) 21 (433) ,5 - Rec. de Op. Créd. Líq. de Ef. Cambial (Res ) ,9 13,1 * Inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo As Despesas da Intermediação Financeira cresceram 88,7% no terceiro trimestre. O crescimento é explicado em parte pela variação cambial, anulando os efeitos sobre o aumento das Receitas da Intermediação Financeira. As contas Despesas de Repasse no Exterior e Despesas de Obrigações 71 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

72 com Banqueiros no Exterior, registraram R$ milhões no trimestre com forte crescimento influenciado pelo comportamento do câmbio. O forte crescimento da base de depósitos, mencionado em nossa Análise Patrimonial, também contribuiu significativamente para o aumento nas Despesas da Intermediação Financeira. No trimestre, a conta Despesas de Depósitos à Prazo apresentou crescimento de R$ milhões, variação de 124,7%. Esses fatores contribuíram para o aumento do custo de captação (Despesa da Intermediação Financeira / Passivos Onerosos), que saiu de 7,5% no 2T08 para 13,7% neste trimestre, refletindo na redução do spread sobre os ativos rentáveis, de 1,77% no 2T08 para 1,75% no 3T08. A tabela seguinte evidencia a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread e do crescimento do volume de aplicações no fluxo trimestral. Tabela 41. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 2T08 e 3T08 R$ milhões 2T08 3T08 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis * Margem Financeira Bruta Spread - % ** 1,7730 1,7455 (0,0276) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (89) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (5) * Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis) Tabela 42. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa 9 Meses 9M07 e 9M08 R$ milhões 9M07 9M08 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis * Margem Financeira Bruta Spread - % ** 5,7539 5,2853 (0,4687) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (1.258) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (271) * Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis) 72 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

73 Spread No trimestre, a estratégia de expansão da base de depósitos à prazo contribuiu para o crescimento de 6,0% nos Passivos Onerosos, em contrapartida ao crescimento de apenas 5,2% nos Ativos Geradores de Receitas. Já o crescimento da carteira de crédito, em termos de saldo médio, foi de 5,1% no trimestre. O crescimento da carteira de crédito em ritmo inferior ao dos Ativos Rentáveis e Passivos Onerosos, levou o spread do Banco a fechar o trimestre em 7,2% no 3T08, ante 7,3% no trimestre anterior e 7,5% em igual período de No entanto, a expansão dos depósitos possibilitou ao Banco incrementar significativamente as aplicações interfinanceiras de liquidez (principalmente operações compromissadas) que, embora possuam margens percentuais inferiores às operações de crédito, proporcionaram ganhos reais na Margem Bruta. 8,4 8,1 8,0 7,5 7,8 7,2 7,3 7,2 7,7 7,1 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08 MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado Figura 22. Evolução do Spread Tabela 43. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 3T07 2T08 3T08 9M07 9M08 Saldo médio total dos ativos geradores de receitas Saldo médio total dos passivos geradores de despesas Receita líquida de juros (1) Receitas de juros Despesas de juros (5.067) (5.165) (9.760) (14.429) (20.416) Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) Margem Financeira Bruta Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 85,1 87,2 87,6 85,1 87,1 Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) - % 15,2 13,5 18,8 14,5 15,1 Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) - % 8,7 7,5 13,7 8,5 9,7 Margem de lucro líquida (5) - % 6,5 5,9 5,1 6,0 5,4 Margem líquida de juros (6) - % 7,4 6,6 6,3 7,1 6,6 Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis - % 7,5 7,3 7,2 7,7 7,1 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

74 7.2 Análise das Aplicações As Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, desconsideradas as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo, atingiram R$ milhões no 3T08, crescimento de 38,1% em um ano e de 26,6% comparação trimestral. Vale destacar que estas receitas sofreram os efeitos da variação cambial relativos às operações de crédito que envolvem outras moedas. Considerando-se a variação cambial, a taxa de aplicação anualizada passou de 16,9% no 2T08 para 20,5% no 3T08. A tabela a seguir demonstra como, mesmo apartando-se o efeito cambial, verifica-se que a taxa anualizada apresentou elevação, tanto em relação ao trimestre anterior, como em relação ao mesmo período do ano anterior. Tabela 44. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res ) R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 Operações de Crédito + Leasing Saldos Médios* ,9 16,1 Receitas de Operações de Crédito + Leasing ,1 26,6 Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res ) 21 (433) ,5 - Rec. de Op. Créd. Líq. de Ef. Cambial (Res ) + Leasing ,9 14,2 Taxa Anualizada 19,5 18,0 19,7 0,8 9,2 * Não inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo Spread por Carteira A figura a seguir mostra a evolução do spread do crédito por carteira. Nota-se no gráfico que os spreads de Pessoa Jurídica e Agronegócios apresentaram crescimento, com redução apenas nas operações com Pessoa Física. No entanto, mesmo a expansão da carteira e a manutenção de bons spreads nesses negócios, não acompanharam o crescimento da base de depósitos, de forma que o spread global apresentou pequena redução, para 7,1% no 3T08. A carteira de pessoa física continua sendo a linha mais atrativa da carteira crédito em função do spread resultante. Contudo, com o crescimento de operações de menor risco e menor taxa, como crédito consignado e veículos, a carteira registra tendência de taxa de juros e spread decrescente. O crescimento consistente das operações de crédito com Pessoa Jurídica foi acompanhado por uma recuperação no spread desses negócios, que chegou a 6,6% no trimestre. Já o spread das operações de Agronegócios apresentou sensível crescimento no trimestre, alcançando 5,2% no 3T08, ante 4,9% no trimestre anterior. Essa melhoria é explicada pela redução, no trimestre, da participação de operações de crédito agroindustrial que, em geral, apresentam menores spreads. 31,8% 28,9% 28,8% 27,7% 26,6% 24,1% 23,4% 22,0% 8,0% 7,3% 7,0% 7,2% 6,9% 6,9% 6,5% 6,6% 7,0% 6,4% 6,6% 6,6% 5,8% 5,0% 4,9% 5,2% 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócios Figura 23. Spread do Crédito por Carteira 74 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

75 O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) totalizou R$ milhões no 3T08, montante 71,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e 88,5% superior ao do trimestre anterior. A oscilação foi fruto, sobretudo, da variação cambial registrada em operações que envolvem moedas estrangeiras. A tabela seguinte evidencia a origem das receitas da Carteira de Títulos. Destaque, além da variação cambial que se refletiu nas Rendas no Exterior, para o resultado oriundo das Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, que apresentaram crescimento de 25,5% no trimestre e de 28,2% em relação ao 3T07. Tabela 45. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,5 88, ,9 Res. Títulos de Renda Fixa ,6 88, ,3 Reavaliação - Curva ,2 15, ,1 Resultado das Negociações 9 (63) (30) - (53,2) 78 (105) - Marcação a Mercado (41) (69) (43) 20 - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,2 25, ,0 Rendas no Exterior - (224) Demais (61,4) (31,4) 27 5 (82,9) A figura abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de títulos do BB. Em função do cenário de taxa de juros ascendente, como parte da política monetária, o BB mantém a estratégia de concentrar a maior parte de sua exposição em títulos pós-fixados. 0,1% 5,4% 0,0% 27,3% 67,2% CDI/TMS Prefixado TR Dolar IGP-M IPCA Figura 24. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 75 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

76 Tabela 46. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (trimestral) R$ milhões 2T08 3T08 Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,9 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras s/hedge , ,9 Operações de Crédito + Leasing , ,5 Depósito Compulsório Rentável , ,0 Total , ,8 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Tabela 47. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (9 meses) R$ milhões 9M07 9M08 Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,9 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras s/hedge , ,4 Operações de Crédito + Leasing , ,0 Depósito Compulsório Rentável , ,6 Total , ,1 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

77 7.3 Análise das Captações No 3T08 os Passivos Onerosos atingiram saldo médio de R$ milhões, crescimento de 5,6% no trimestre e de 24,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A taxa anualizada de captação, medida pela relação entre as Despesas de Intermediação Financeira e os Passivos Onerosos, ficou em 13,7% no 3T08, ante 7,5% no 2T08. Vale destacar que, no trimestre, a desvalorização cambial impactou as linhas de captação denominadas em dólar. Apartando-se o impacto da variação cambial, a taxa de captação dos Passivos Onerosos neste trimestre cresceria para 9,6%, ante 8,7% no trimestre anterior. Essa variação decorre dos aumentos na taxa básica de juros, com efeito em todo nosso mix de captação, e da elevação nas despesas de juros com Depósitos a Prazo. Os Depósitos a Prazo, que apresentaram crescimento consistente no trimestre, passaram a registrar a maior participação entre os Passivos Onerosos. O crescimento do volume foi acompanhado do aumento do custo de captação, em decorrência da elevação da Taxa Média Selic e dos efeitos da variação cambial. Tabela 48. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (trimestral) R$ milhões 2T08 3T08 Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (837) 7, (1.059) 8,6 Depósitos Interfinanceiros (118) 8, (96) 6,6 Depósitos a Prazo (1.656) 7, (3.079) 10,9 Captações no Mercado Aberto (2.439) 10, (2.520) 12,4 Obrigações por Empréstimos no Exterior (32,9) (2.498) 667,1 Obrigações por Repasses (234) 5, (346) 7,3 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord (121) 3, (129) 3,9 Obrigações com T.V.M. no Exterior (27) 5, (32) 5,8 Total (5.165) 7, (9.760) 13,7 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

78 Tabela 49. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (9 meses) R$ milhões 9M07 9M08 Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (2.302) 7, (2.682) 7,3 Depósitos Interfinanceiros (621) 16, (333) 7,7 Depósitos a Prazo (4.732) 7, (6.433) 8,6 Captações no Mercado Aberto (5.369) 10, (7.117) 10,5 Obrigações por Empréstimos no Exterior (189) 7, (2.575) 113,0 Obrigações por Repasses (760) 6, (848) 6,1 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord (348) 4, (371) 3,9 Obrigações com T.V.M. no Exterior (110) 6, (55) 3,7 Total (14.429) 8, (20.416) 9,7 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

79 7.4 Análise Volume e Taxa O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos trimestres em análise. As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de taxa de juros foi calculada pela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A variação de volume foi computada como a diferença entre o volume de juros do período mais recente e o anterior. Entre os Ativos Rentáveis, observamos que, tanto na comparação trimestral como anual, o aumento das receitas com juros vêm sendo explicado pelas Operações de Crédito e Leasing e pelas operações com Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações Interfinanceiras. Em relação às Operações de Crédito e Leasing, a tabela mostra como o crescimento das receitas com juros acompanha a evolução do Volume Médio dessas operações. Já em relação às operações com Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações Interfinanceiras, o crescimento das receitas com juros decorre do crescimento da Taxa Média. Em relação aos Passivos Onerosos, as maiores oscilações nas despesas com juros aconteceram nas contas de Depósitos a Prazo e Obrigações por Empréstimos no Exterior. Quanto aos Depósitos a Prazo, o aumento foi explicado tanto pela Taxa Média como pelo Volume Médio. Já em relação às Obrigações por Empréstimos no Exterior, o aumento nas despesas com juros é explicado, em grande parte, pelo crescimento da Taxa Média. É importante frisar o impacto da variação cambial, que se reflete na Taxa Média tanto dos Ativos Rentáveis como dos Passivos Onerosos. Tabela 50. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral) R$ milhões 3º Trimestre 2008/2007 3º Trimestre 2008/2º Trimestre 2008 Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira (0) (83) (83) 8 (29) (21) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/hedge Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável Passivos Onerosos (1.918) (2.775) (4.693) (521) (4.074) (4.595) Depósitos de Poupança (168) (108) (276) (46) (176) (222) Depósitos Interfinanceiros (15) (1) Depósitos a Prazo (909) (582) (1.491) (609) (813) (1.423) Captações no Mercado Aberto (278) (294) (572) 346 (427) (81) Obrigações por Empréstimos no Exterior (247) (2.147) (2.395) (630) (2.136) (2.766) Obrigações por Repasses (55) (11) (66) (8) (104) (112) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (16) 1 (15) (5) (2) (7) Obrigações com T.V.M. no Exterior (5) 6 1 (2) (4) (5) (1) Variação Líquida Taxa Média (2) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual Juros do Período Anterior 79 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

80 Tabela 51. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (9 meses) R$ milhões 9 Meses 2008 / 9 Meses 2007 Volume médio (4) Taxa média (5) Variação líquida (6) Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira (27) (20) (47) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/hedge Operações de Crédito + Leasing (304) Depósito Compulsório Rentável 282 (2) 280 Passivos Onerosos (4.006) (1.980) (5.986) Depósitos de Poupança (476) 95 (381) Depósitos Interfinanceiros (47) Depósitos a Prazo (1.243) (458) (1.701) Captações no Mercado Aberto (1.703) (46) (1.749) Obrigações por Empréstimos no Exterior 135 (2.521) (2.386) Obrigações por Repasses (169) 81 (88) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (41) 18 (24) Obrigações com T.V.M. no Exterior (4) Variação Líquida Taxa Média (5) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (6) Juros Atual Juros do Período Anterior 80 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

81 7.5 Provisão para Risco de Crédito Tabela 52. Margem Financeira Líquida R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Margem Financeira Bruta ,3 3, ,7 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.216) (1.687) (1.339) 10,1 (20,6) (3.881) (4.560) 17,5 Margem Financeira Líquida ,9 13, ,7 No fluxo trimestral, a PCLD registrou aumento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado e redução de 20,6% ao trimestre anterior. Este comportamento das despesas com PCLD decorre da melhora do nível de risco da carteira, à utilização de parte da provisão adicional e de melhora na qualidade da carteira. A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média ambas acumuladas em 12 meses reduziu de 3,7% no 3T07 para 3,3% no 3T08. No 3T08, a relação entre as despesas de provisão trimestral contra a média da carteira de crédito no período apresentou-se inferior em relação ao mesmo período do ano anterior, ficando em 0,7%. Tabela 53. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito R$ milhões 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 (A) Despesas de PCLD Trimestral (1.257) (1.431) (1.236) (1.216) (1.497) (1.534) (1.687) (1.339) (B) Despesas de PCLD - 12 Meses (5.743) (5.830) (5.309) (5.139) (5.380) (5.483) (5.934) (6.057) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira - 3 Meses (E) Média da Carteira - 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - 1,0 1,0 0,9 0,8 1,0 0,9 0,9 0,7 Despesas sobre Carteira (B/E) - 5,0 4,8 4,1 3,7 3,7 3,6 3,6 3,3 5,0 4,8 4,1 3,7 3,7 3,6 3,6 3,3 1,0 1,0 0,9 0,8 1,0 0,9 0,9 0, T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 (A) Despesas de PCLD Trimestral Despesas sobre Carteira (A/D) - % Despesas sobre Carteira (B/E) - % Figura 25. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito 81 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

82 A figura a seguir detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN do total contabilizado. Nota-se um aumento no volume das provisões requeridas, que saíram de R$ milhões em junho de 2008 para R$ milhões em setembro, aumento de 20 pontos base, abaixo do crescimento da carteira de crédito, que evoluiu 6,4% no período. O Total de Provisão (Requerida + Adicional) apresenta crescimento nos últimos 12 meses de 15,8%, inferior ao crescimento da carteira de 34,6%. Esse fato é explicado pela utilização de parte da Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito. R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão Figura 26. Abertura das Provisões Durante o terceiro trimestre de 2008, ocorreram eventos que resultaram na alocação de Provisão Adicional para a carteira rural decorrente de reclassificação das operações não renegociadas, mantidas em normalidade até , de acordo com os prazos de atraso previstos na resolução CMN 2.682/99, além do arrasto provocado nas operações de risco banco em função da classificação das operações de risco terceiros por atraso. A PCLD gerada por esses ajustes foi de R$ 136,8 milhões. As operações classificadas nos níveis de risco AA-C aumentaram de 90,4%, em junho de 2008, para 91,0%, em setembro de Tabela 54. Carteira de Crédito por Nível de Risco R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % SFN* AA , , ,9 25,0 A , , ,4 40,4 B , , ,7 18,3 C , , ,9 8,7 D , , ,8 2,4 E , , ,1 1,1 F , , ,5 0,7 G , , ,6 0,6 H , , ,1 2,8 Total , , ,0 100,0 AA-C , , ,0 92,5 D-H , , ,0 7,5 *Dados prévios de setembro/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

83 O índice da Carteira Líquida de Provisões exigidas sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa a avaliação global da carteira ponderada de acordo com a Resolução CMN A figura abaixo revela que o Banco do Brasil tem mantido a qualidade da Carteira de Crédito, alinhado com o Sistema Financeiro Nacional. 94,6 94,6 94,6 94,6 94,6 94,4 94,6 94,8 93,8 93,8 94,0 94,2 94,5 94,6 94,8 94,9 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 BB SFN Figura 27. CLP/CT BB vs. SFN Na tabela seguinte, observa-se a manutenção dos índices de atraso da Carteira de Crédito quando comparados a junho de O volume em atraso de 15 dias da carteira interna totalizou R$ milhões, atingindo 3,6% no 3T08, em linha com o índice apresentado em junho de O volume de atraso acima de 60 dias foi de 2,6%, abaixo do observado em junho de O volume de atraso acima de 90 dias foi de 2,2%, inferior aos 2,5% observado em junho de O risco médio da carteira é de 5,2% em setembro/2008, inferior aos 5,4% observados em junho de A melhora do risco médio é explicada pela amortização e liquidação de operações do agronegócio aliada ao melhor nível de risco das operações contratadas da safra 2008/2009. Outro fator é maior efetividade do processo de cobrança dos créditos inadimplidos provenientes de novas soluções tecnológicas e novo processo de cobrança de créditos de varejo por meio de contratação de empresas especializadas em cobrança judicial Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

84 Tabela 55. Índices de Atraso R$ milhões 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas/Carteira de Crédito 4,1 4,3 4,8 5,0 4,5 4,4 3,7 3,7 Operações Vencidas + 15 dias Operações Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 4,1 4,2 4,1 4,7 4,5 4,4 3,6 3,6 Operações Vencidas + 60 dias Operações Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,9 2,8 2,8 3,4 3,3 2,8 2,8 2,6 Operações Vencidas+90dias Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,5 2,4 2,4 2,7 2,7 2,4 2,5 2,2 Baixa para Prejuízo Recuperação (425) (346) (386) (302) (414) (422) (425) (400) Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 2,9 1,7 1,5 1,8 1,1 1,7 1,9 1,9 Provisão Provisão/Carteira de Crédito 6,5 6,5 6,5 6,4 6,4 6,2 5,9 5,5 Provisão/Operações Vencidas + 15dias-% 158,0 153,2 159,2 135,6 142,8 142,2 161,8 151,7 Provisão/Operações Vencidas + 60dias-% 223,5 232,4 229,7 187,4 196,1 217,9 209,8 213,8 Provisão/Operações Vencidas + 90dias-% 255,3 269,3 269,1 242,4 241,7 256,8 238,1 250,2 O gráfico seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre a provisão das operações vencidas a mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, em comparação com o SFN, o Banco tem um nível de provisão mais que suficiente para cobrir as operações vencidas há mais de 90 dias. 202,8 204,5 167,7 169,2 230,6 177,2 219,8 171,4 234,1 169,9 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 90 Dias BB 90 Dias SFN Figura 28. PCLD requerida/op. Vencidas 90 dias BB x SFN 84 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

85 A redução do risco médio da carteira (Provisão requerida / Carteira) em relação ao último trimestre é explicada pela elevação da carteira de crédito contratada em níveis de risco menores. O risco médio da carteira migrou de 5,4% em junho de 2008 para 5,2% conforme tabela seguinte: Tabela 56. Risco Médio da Carteira Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Risco Médio BB 5,4 5,4 5, 6 5,4 5,2 Risco Médio SFN 5,8 5,5 5,4 5,2 5, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

86 7.5.1 Carteira de Crédito de Varejo A Carteira de Crédito de Varejo cresceu 42% em relação ao mesmo período do ano anterior e 6,1% em relação a junho de Parcela do crescimento é explicada pelo incremento nas operações de CDC e Financiamento a Veículos, no segmento Pessoa Física, com incremento no período set-07/set-08 de 33,2% e 151,7% respectivamente. No segmento de Micro e Pequenas Empresas o crescimento é explicado pelo incremento na carteira de Giro e Investimento incremento de 36,0% e 44,2% respectivamente. Além disso, o Banco vem empreendendo um conjunto de ações coordenadas para melhorar a adimplência de suas operações de crédito. O processo de cobrança e recuperação de créditos foi aprimorado, de forma a otimizar o retorno dos capitais emprestados e preservar a base de clientes. Entre as medidas implementadas destacam-se: o reescalonamento automático de crédito, operado pelo próprio cliente nos terminais de auto-atendimento e na Internet; o treinamento de funcionários para recuperação de créditos; e a mudança do foco de cobrança com visão produto para visão cliente, com definição de estratégias direcionadas ao perfil de cada cliente e ao seu histórico de relacionamento com o BB. Tabela 57. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,0 A , , ,8 B , , ,2 C , , ,6 D , , ,4 E , , ,2 F , , ,7 G , , ,7 H , , ,6 Total , , ,0 AA-C , , ,5 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

87 A qualidade da carteira apresentou-se próxima à registrada no trimestre anterior. A movimentação da PCLD da carteira de varejo encontra-se detalhada na tabela a seguir: Tabela 58. Movimentação da PCLD - Varejo R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Carteira de Crédito de Varejo Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (377) (471) (464) (626) (814) 2 - Contratações Perdas (630) (599) (671) (760) (779) Total ( ): Outros Impactos* (103) (48) (65) (36) 89 Provisão Final** Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional*** 139 b) Despesas de Provisão*** Provisão / Carteira - % 6,2 6,2 6,0 6,1 6,3 Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,7 1,7 1,5 1,6 1,7 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos **Compras parceladas com cartão de crédito incluídas no 1T08: R$ 32 milhões *** No 2T08, houve utilização de provisão adicional. Acompanhamento por Safras Apresentamos a partir desse trimestre o acompanhamento da carteira de crédito a pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais. O acompanhamento por Safras permite que se acompanhe ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratado em determinado período. No primeiro gráfico, por exemplo, o acompanhamento é realizado na visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subsequentes. As linhas mais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo. No caso dos gráficos a seguir, consideramos inadimplência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da carteira de Varejo a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operações de Cheque Especial, Cartão de Crédito e Financiamento a Veículos. O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

88 Figura 29. Vintage trimestral O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Figura 30. Vintage anual 88 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

89 7.5.2 Carteira de Crédito Comercial A carteira comercial apresentou crescimento de 9,6%, nos últimos três meses. Essa performance deveu-se, principalmente, ao incremento de operações com grandes grupos empresariais. O portifólio de pessoas jurídicas é fortemente influenciado pela contratação e liquidação de operações de valores expressivos com grandes clientes. A qualidade da carteira mantêm-se em linha com o observado no 2T08. Ao final de setembro de 2008, os níveis de risco AA a C mantiveram-se em 98,1% do total da Carteira. Tabela 59. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,9 A , , ,0 B , , ,1 C , , ,2 D , , ,2 E , , ,2 F , , ,1 G , , ,0 H , , ,4 Total , AA-C , , ,1 D-H , , ,9 Tabela 60. Movimentação da PCLD Comercial R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Carteira de Crédito Comercial Provisão Inicial Migração de Risco (38) (2) 13 a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (68) (115) (127) (101) (93) 2 - Contratações Perdas (47) (23) (29) (30) (54) Total ( ): Outros Impactos* (18) (56) (13) (5) (14) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões Provisão / Carteira - % 1,3 1,1 1,0 1,0 0,9 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,3 0,1 0,1 0,2 0,2 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito Comercial 89 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

90 7.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios A carteira de agronegócios teve crescimento de 24,9% (set/07 set/08) e decréscimo de 1,8% em relação ao trimestre anterior. Em setembro de 2008, as operações classificadas nos níveis de risco AA- C representavam 86,3% da carteira, superior aos 85,5% em junho de A relação entre as provisões requeridas (Resolução 2.682) e o saldo de operações saiu de 7,6% no 2T08 para 7,2% no 3T08. O fluxo de provisão no 3T08 foi negativo, considerando o fluxo de provisão ajustado pela utilização da provisão adicional. Este movimento decorre principalmente da amortização/liquidação de operações renegociadas classificadas em níveis de risco elevados em função das prorrogações. Tabela 61. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco Set/07 Jun/08 Set/08 R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,1 A , , ,4 B , , ,9 C , , ,9 D , , ,2 E , , ,7 F , , ,4 G , , ,1 H , , ,3 Total , , ,0 AA-C , , ,3 D-H , , ,7 A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios. Tabela 62. Movimentação da PCLD Agronegócios R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Carteira de Crédito de Agronegócios Provisão Inicial Migração de Risco (275) (62) 288 (589) (261) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (670) (731) (723) (1.139) (782) 2 - Contratações Perdas (156) (92) (140) (235) (395) Total ( ): Outros Impactos* 10 (24) 3 (29) 272 Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional** b) Despesas de Provisão (41) Provisão / Carteira - % 6,8 7,1 7,9 7,6 7,2 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,4 0,9 1,6 0,6 (0,1) *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito de Agronegócios 90 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

91 A utilização da Provisão Adicional no 3T08 refere-se ao processo de classificação de risco das operações com risco de terceiros, de acordo com os prazos de atraso previstos na resolução CMN 2.682, aliado ao atraso proveniente das operações não renegociadas, mantidas em normalidade até 15/02/2008. O risco médio da carteira está fortemente influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas com saldo total de R$ milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Tabela 63. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio Operações Não-Prorrogadas Risco Saldo PCLD Atraso_90 Operações Prorrogadas Atraso_90/ Saldo 2 Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/ Saldo 2 AA A B C D E F G H Total ,2% ,7% (1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros (2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros Conforme tabela acima, verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 1,2% da carteira total não-prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas, percebe-se um descolamento de apenas 50 pontos base. Por outro lado, o risco médio das operações prorrogadas encontra-se superior ao da carteira não-prorrogada, 15,5% contra 4,6%. O risco médio da carteira do agronegócio renegociada deve-se a questão regulamentar, uma vez que a Resolução CMN estabelece a manutenção do risco da operação renegociada no nível de risco observado à época da renegociação. Simulação realizada retirando o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas sobre as demais operações do cliente não prorrogadas apresenta redução do risco médio de 4,6% para 2,75%. Parcela das operações que compõem a carteira do agronegócio são de risco de terceiros que representa o montante de R$ 4,2 bilhões. Desconsiderando-se essas operações o risco médio da carteira eleva-se de 4,6% para 4,8% (carteira não prorrogada) e de 2,75% para 2,92%( carteira não prorrogada sem efeito arrasto) respectivamente. Desconsiderando-se estas operações o risco médio da carteira das operações prorrogadas eleva-se de 15,5% para 17,2% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

92 Na figura a seguir a carteira do agronegócio é estratificada em operações prorrogadas e não prorrogadas, por destinação e respectivas participações. 3T08* 22,7% Custeio 52,3% Investimento 33,8% Refinanciamento 13,8% Prorrogações: R$ 12,8 bilhões Risco Médio: 17,2% 77,3% Custeio 58% Investimento 28,3% S/ prorrogação: R$ 43,5 bilhões Carteira Com Prorrogação Carteira Sem Prorrogação Comercialização 5,9% Risco Médio: 4,8% Sem arrasto: 2,92% * Carteira do agronegócio excluídas as operações com risco de terceiros Figura 31. Carteira do Agronegócio estratificada Em 2008, a qualidade da carteira de agronegócios melhorou, dado que o risco médio das operações contratadas está melhor que o das operações amortizadas e liquidadas. No 3T08, foram contratados R$ 6,6 bilhões a um risco médio de 0,7%, enquanto no 3T07 foram contratados R$ 5,8 bilhões a um risco médio de 1,0%. Risco Médio Contratação 1,6% Valor Contratado R$ 25,3 Bi Risco Médio Amort/Liquidação 6,1% Valor Amort/Liquidado R$ 21,1 Bi % % % % % - Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set 0% Contratação Amort/Liq RM Contratação RM Amor/Liq Figura 32. Carteira de Agronegócios Evolução do Risco Médio 92 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

93 7.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou crescimento de 2,9% (set/07 set/08). Os créditos classificados nos níveis de risco AA a C passaram de 98,1% em setembro de 2007 para 98,7% em setembro de 2008, enquanto os classificados em D-H passaram de 1,9% para 1,3% no mesmo período. Tabela 64. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco Set/07 Jun/08 Set/08 R$ milhões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,3 A , , ,4 B , , ,2 C , , ,8 D , , ,5 E 7 2 0, , ,2 F 9 5 0, , ,2 G 5 4 0, , ,0 H , , ,4 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , ,3 A tabela abaixo demonstra os efeitos do risco global da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior sobre as provisões, cuja relação provisão x carteira reduziu-se de 1,5% no 3T07 para 1,0% no 3T08. Tabela 65. Movimentações da PCLD Comércio Exterior R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Provisão Inicial Migração de Risco 38 (22) (28) (21) (6) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (46) (54) (45) (45) (42) 2 - Contratações Perdas (15) (14) (23) (48) (30) Total ( ): (11) (34) 12 Outros Impactos* (6) (11) (6) 7 (172) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional** b) Despesa de Provisão (10) Provisão / Carteira - % 1,5 1,5 1,5 1,2 1,0 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,7 0,1 0,1 0,2 0,2 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos 93 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

94 7.5.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Em junho de 2008, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com 99,2% do total, 20 pontos base acima do trimestre anterior, e do mesmo período de Tabela 66. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco Set/07 Jun/08 Set/08 R$ milhões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,9 A , , ,1 B , , ,0 C , , ,2 D , , ,0 E 1 0 0, , ,0 F G H , , ,8 Total , , ,0 AA-C ,9 99, ,3 99, ,9 99,2 D-H ,4 1, ,2 1, ,9 0,8 A tabela abaixo demonstra a classificação por risco das demais operações de crédito não enquadradas nas carteiras de Varejo, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior. A carteira de crédito do Besc corresponde a 30% do saldo em set/08. O saldo restante refere-se em grande parte a carteira de recuperação de créditos. Tabela 67. Carteira Demais Set/07 Jun/08 Set/08 R$ milhões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA 212-8, , ,1 A , , ,9 B , , ,5 C , , ,6 D , , ,4 E , , ,9 F , , ,3 G , , ,4 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,1 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

95 7.6 Receita de Prestação de Serviços Tabela 68. Rendas de Tarifas R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Rendas de Tarifas ,5 1, ,5 Conta Corrente ,6 1, ,6 Operações de Crédito (19,9) (16,0) (10,9) Rendas de Cartão ,5 11, ,7 Administração de Fundos ,7 (0,8) ,0 Cobrança ,6 3, ,3 Interbancária (33,5) (10,1) (21,1) Arrecadações ,7 9, ,4 Serviços Prestados a Ligadas ,9 3, (0,4) Serviços de Interesse Oficial (52,5) 15, (69,3) Outros ,3 8, (7,6) A alteração dos normativos relativos à cobrança de tarifas bancárias pelo Banco Central, em dezembro de 2007, determinou a criação de subtítulos contábeis específicos para contabilizar as Rendas de Tarifas Bancárias, detalhadas na Carta Circular 3.371, segregando-as das demais Receitas de Prestação de Serviços. As Rendas de Tarifas Bancárias, assim caracterizadas pelo Banco Central, somaram R$ 673,5 milhões no 3T08, valor 4,2% superior ao trimestre imediatamente anterior, evidenciando adaptação do BB em relação as mudanças regulatórias. No entanto, para efeitos de comparabilidade, e, no intuito de facilitar a leitura e entendimento dos números, a segregação determinada pelo Banco Central não foi adotada na tabela acima, que manteve a visão dos principais produtos e serviços que compõem a Receita de Prestação de Serviços do Banco. A Receita de Prestação de Serviços totalizou R$ milhões no 3T08, registrando crescimento de 6,5% em relação ao 3T07, e de 1,0% em relação ao 2T08, se mantendo dentro do guidance proposto (5% - 8%) para este ano. Em relação as receitas com Administração de Fundos, a estratégia do BB em focar as captações em depósitos a prazo, acarretou em retração de 0,8% em relação ao 2T08, mas, em doze meses, o desempenho continua com crescimento, taxa de 16,7% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

96 7.6.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente No segundo trimestre deste ano entrou em vigor a nova regulamentação do Banco Central que disciplina a cobrança de tarifas de pessoas físicas. As determinações do Banco Central afetaram diretamente as receitas com tarifas de Operações de Crédito e com tarifas de Conta Corrente. Em relação as Operações de Crédito, a vedação da cobrança de Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), principal tarifa deste item, refletiu na redução de 19,9% no 3T08, em relação a igual período do ano anterior. Em relação ao 2T08, a queda nessas receitas foi de 16,0%. Ademais, as novas regulamentações do Banco Central trouxeram impactos para o Sistema Financeiro Nacional quanto à obrigatoriedade de informação do Custo Efetivo Total CET, nas operações de crédito contratadas por seus clientes pessoa física. No site do BB podem ser encontradas explicações sobre as principais alterações ocorridas e simuladores, que permitem ao cliente comparar as condições oferecidas pelo BB com as de outros Bancos. Quanto às tarifas de Conta Corrente, entre outros efeitos, a regulamentação extinguiu a cobrança de tarifas de manutenção de conta corrente e de processamento de cheques. No entanto, o impacto da regulamentação foi minimizado pelo crescimento vigoroso da base de clientes e esse item encerrou o 3T08 com saldo de R$ 782 milhões, registrando crescimento de 7,6% em relação ao 3T07, e de 1,0% em relação ao 2T08. Esse item foi responsável por 29,4% de toda RPS, participação praticamente igual em relação ao mesmo período de 2007 de 29,1%. Objetivando melhor retratar sua base de clientes, o BB passou a segmentá-la em correntistas, poupadores, beneficiários do INSS e demais clientes. Os poupadores são aqueles que não possuem conta corrente, mas mantêm poupança ativa no Banco; os beneficiários do INSS não são correntistas e nem possuem poupança; e os demais clientes são aqueles que possuem algum produto do BB por meio de parcerias. Dos clientes não-correntistas, 7,2 milhões são poupadores, 2,5 milhões beneficiários do INSS e 4,7 milhões consumidores de outros produtos e serviços. Ressalta-se que a estratégia do BB em aumentar a oferta de produtos e serviços por meio de parceiras, a evolução da base de clientes não correntistas passou de 3,3 milhões no 4T07 para 4,7 milhões neste trimestre. No 3T08 a base total de clientes chegou a 44,5 milhões de clientes, já adicionados 1,4 milhão de clientes PF do Banco Popular. O gráfico abaixo mostra a evolução dos correntistas, segregados em PF e PJ, em relação aos correntistas PF, 1,4 milhões são relativos aos correntistas do Banco Popular. Sobre o mesmo trimestre de 2007, o 3T08 registrou evolução de 12,2% e sobre 2T08 o crescimento foi de 3,7%. O desempenho das pessoas jurídicas foi ainda melhor, crescimento de 23,6% sobre 3T07 e 14,0% sobre 2T08. em milhares Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Pessoa Física Pessoa Jurídica Figura 33. Base de Contas Corrente 96 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

97 A partir do primeiro semestre deste ano, visando aumentar a satisfação e fidelidade dos clientes, o BB focou a melhoria no atendimento prestado pela sua rede de agências. A tabela abaixo mostra a participação das reclamações registradas no Bacen sobre o total registrado, ressalta-se que os dados referem-se aos bancos que possuem mais de 1 milhão de clientes em suas bases. Em set/08, 11 instituições participaram desta avaliação, sendo que o BB não constou no ranking do Bacen composto pelos 5 bancos com maior quantidade de reclamações. Tabela 69. Reclamações no Banco Central 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Reclamações do BB registradas no Bacen Reclamações totais registradas no Bacen Base de Correntistas Índice* 3,3 4,0 3,7 4,6 4,1 Reclamações BB / Total Bacen 9,3% 10,9% 17,5% 15,8% 13,0% * ((Número de reclamações) / (número de clientes)) x Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

98 7.6.2 Administração de Recursos de Terceiros No terceiro trimestre de 2008, o Banco do Brasil acumulou R$ 516 milhões em Tarifas pela Administração de Fundos de Investimento, crescimento de 16,7 % em relação ao mesmo período de As receitas com administração de fundos e carteiras administradas seguem aumentando sua participação no total arrecadado de RPS, saindo de 17,7% no 3T07 e chegou a 19,4% neste. A BB Administração de Ativos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil, aumentou a participação de mercado neste trimestre, segundo o ranking Anbid, saindo de 18,1% em set/07 e alcançando 19,8% em set/08. Em relação ao saldo dos recursos administrados o crescimento foi de 16,7% em doze meses e chegou a R$ 241,5 bilhões, distribuídos em fundos de investimento R$ 230,3 bilhões e R$ 11,2 bilhões em carteiras administradas. R$ bilhões 19,1 19,1 19,1 18,1 18,3 206,9 220,1 182,7 193,1 208,9 19,4 19,8 19,3 241,3 245,9 241,5 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Recursos Administrados Participação de Mercado - % Figura 34. Administração de Recursos de Terceiros A tabela a seguir, evidencia os Fundos de Investimentos e Carteiras Administradas segmentados em clientes. Nota-se que o maior saldo é de investidores institucionais que evoluiu 30,4% em doze meses e já participa com 44,0% do total dos recursos seguidos pelos fundos destinados aos segmentos Pessoa Física e Governo, que detêm 25,3% e 16,6%, respectivamente. Tabela 70. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes R$ milhões Var. % Set/07 Part. % Jun/08 Part. % Set/08 Part.% s/set/07 s/jun/08 Investidor Institucional , , ,0 30,4 4,0 Pessoa Física , , ,3 0,3 (7,5) Governo , , ,6 11,2 (7,8) Pessoa Jurídica , , ,9 21,6 (8,2) Investidor Estrangeiro , , ,2 16,2 24,0 Total , , ,0 15,6 (1,8) 98 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

99 Em relação a concentração dos recursos administrados, em set/08, 55,5% estavam em renda fixa, item de maior participação da carteira e com crescimento de 14,8% na comparação com set/07. A tabela a seguir evidencia a concentração dos recursos administrados por tipo. Importante destacar o avanço da carteira de Renda Variável que representava 17,5% do total em set/07 e chegou a 19,8% em setembro deste ano. Tabela 71. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo R$ milhões Var. % Set/07 Part. % Jun/08 Part. % Set/08 Part.% s/set/07 s/jun/08 Fundos de Investimentos , , ,4 17,3 (1,8) Renda Fixa ,5 54, , ,7 13,3 (2,7) Renda Variável ,8 14, , ,0 44,0 (6,0) Multimercado ,9 15, , ,9 (1,1) (6,2) Outros ,1 10, , ,8 27,3 17,2 Carteiras Administradas , , ,6 6,6 (2,0) Renda Fixa 4.360,6 2, , ,8 52,8 22,9 Renda Variável 6.114,3 3, , ,9 (26,4) (24,7) TOTAL , , ,0 16,7 (1,8) 99 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

100 7.6.3 Cartões As rendas com cartões continuam com crescimento robusto e registraram neste trimestre incremento de 46,5% em doze meses e de 11,3% sobre o 2T08, passando a representar 11,5% do total da RPS, contra 8,3% no mesmo trimestre de Esse comportamento é resultado da estratégia de atuação do BB para melhorar os índices de ativação, retenção e consumo médio dos cartões. As transações com cartões registraram aumento de 25,8% em doze meses e de 5,9% sobre 2T08. As operações com os cartões de crédito crescem mais rapidamente, 27,6% em doze meses e 7,5% sobre 2T08, contra 24,1% em doze meses e 4,3% sobre 2T08 para os cartões de débito. Foram feitas 126,0 milhões de transações com cartões de crédito e 125,2 milhões com cartões de débito. A base total de cartões alcançou 75,7 milhões, variação positiva de 21,2% em doze meses e de 1,0% sobre o trimestre imediatamente anterior. Deste total, 31,3% são cartões de crédito que crescem mais rapidamente do que os cartões de débito, 33,4% em doze meses, contra elevação de 16,4% dos cartões de débito. O destaque deste trimestre fica por conta da base de cartões emitidos por meio de parcerias que chegou 1,7 milhão de plásticos, valor 106,2% maior do que o verificado no 3T07. Até o final do trimestre, o BB contava com 22 parcerias ativas para emissão de cartões, com empresas de diversos segmentos. Relativamente aos cartões Visa Vale, o BB encerrou o trimestre com 1,6 milhão de cartões em sua base, crescimento de 53,9% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O faturamento chegou a R$ 644,5 milhões, evolução de 29,3% em 12 meses. Cartões de Crédito (em milhões) Cartões de Débito (em milhões) 14,1 14,4 15,7 17,8 20,2 21,1 23,7 23,7 41,7 41,9 43,4 44,7 47,2 48,2 51,2 52,0 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Figura 35. Cartões de Crédito e de Débito Acompanhando o crescimento tanto das transações, quanto da base total, o faturamento com cartões no 3T08 chegou a R$ 16,5 bilhões, montante 34,3% maior do que o verificado no mesmo período de 2007 e 10,4% superior se comparado ao 2T08. Ressalta-se que o desempenho do BB em cartões é superior ao mercado que, em doze meses, obteve o seguinte comportamento, segundo Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs): faturamento (24%); transações (21%) e; emissão (14%). Conseqüência dos bons indicadores evidenciados acima, o BB ganhou participação de mercado (market share) e passou de 15,8% em set/07 para 16,6% em setembro último, em termos de volume total de faturamento, conforme informações divulgadas pela Abecs Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

101 R$ bilhões 5,1 5,2 5,1 5,5 6,7 6,3 6,6 7,5 5,8 6,0 6,4 6,8 7,6 7,8 8,2 9,0 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Cartão de crédito Cartão de débito Figura 36. Faturamento de Cartões O total de receitas obtidas com cartões chegou a R$ 944 milhões, crescimento de 64,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Merecem destaque as receitas de prestação de serviços (RPS) com cartões, que somaram R$ 305 milhões no trimestre, crescimento de 46,5% quando comparadas com as obtidas no mesmo período de A participação dessas receitas no total das RPS chegou a 11,5% no trimestre, 320 pontos base maior que o percentual registrado no 3T07. Tabela 72. Receitas Globais de Cartões R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 RPS - Cartões ,5 11, ,1 Rendas de Financiamento ,9 9, ,9 Rendas de Equivalência Visanet ,3 (44,5) ,4 Demais Rendas e Outros Serviços ,0 81, ,2 Receitas Globais ,2 4,9 1,691 2,572 52, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

102 7.6.4 Cobrança As Receitas com Cobrança atingiram R$ 266 milhões no 3T08, crescimento de 9,6% em doze meses e de 3,3% sobre o 2T08. Se considerarmos os 9 primeiros meses do ano acumulado, a variação foi de 10,33% com saldo de R$ 772 milhões. A participação dessas receitas no total das RPS chegou a 10,0% no 3T08. Em relação ao volume total arrecadado com o serviço de cobrança, no 3T08 observou-se saldo de R$ 134,6 bilhões, crescimento de 33,9% em doze meses e 7,5% sobre 2T08. Havia 478,6 milhões convênios ativos no período, sendo emitidos 128,3 milhões de boletos, dos quais 36,9 milhões foram liquidados no BB. R$ milhões T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Figura 37. Volume Arrecadado com a Cobrança BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

103 7.7 Despesas Administrativas Tabela 73. Resultado Comercial R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/ 3T07 s/ 2T08 9M07 9M08 s/9m07 Margem de Contribuição ,7 9, ,1 Despesas Administrativas (3.368) (3.582) (3.685) 9,4 2,9 (9.750) (10.658) 9,3 Despesas de Pessoal (1.759) (1.933) (1.967) 11,8 1,8 (5.143) (5.676) 10,4 Outras Despesas Administrativas (1.572) (1.636) (1.704) 8,4 4,1 (4.497) (4.939) 9,8 Outras Despesas Tributárias (37) (13) (15) (60,3) 9,4 (110) (43) (61,2) Resultado Comercial ,2 19, ,9 O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesas necessárias para a manutenção da atividade. No 3T08, o Banco registrou R$ milhões no Resultado Comercial contra R$ milhões no 2T08. O incremento de 19,1% reflete o crescimento das despesas administrativas em ritmo inferior ao da margem de contribuição. Ademais, em 12 meses, o incremento das despesas administrativas está em linha com o guidance do Banco. As Despesas Administrativas atingiram R$ milhões no 3T08, crescimento de 2,9% no trimestre. A variação reflete a política de controle de despesas adotada pelo Banco, ainda considerando o crescimento dos negócios do Banco e o investimento em novos projetos que envolvem a aquisição de outras instituições financeiras, estabelecimento de parcerias e reorganização estrutural. Base 4T06 50,7% 28,0% 24,4% 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Margem Financeira Líquida Margem de Contribuição Resultado Comercial Figura 38. Evolução do Resultado Comercial Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

104 7.7.1 Despesas de Pessoal As despesas de Pessoal alcançaram R$ milhões no 3T08, crescimento de 11,8% em um ano e de 1,8% em relação ao trimestre anterior. A manutenção das despesas de pessoal no mesmo nível do trimestre anterior reflete provisões realizadas para reajuste salarial a ser concedido por ocasião da data-base dos bancários e aumento do quadro de funcionários do Banco. Tabela 74. Despesas de Pessoal R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Despesas de Pessoal (1.759) (1.933) (1.967) 11,8 1,8 (5.143) (5.676) 10,4 Proventos (827) (1.028) (919) 11,1 (10,7) (2.560) (2.790) 9,0 Benefícios (228) (261) (266) 16,7 1,8 (666) (784) 17,7 Encargos Sociais (310) (362) (357) 14,9 (1,6) (937) (1.039) 10,9 Treinamento (18) (15) (20) 12,8 37,0 (45) (45) (0,0) Honorários de Diretores e Conselheiros (3) (4) (5) 36,9 5,7 (10) (13) 26,2 Provisões Administrativas de Pessoal (373) (261) (401) 7,5 53,2 (926) (1.006) 8,7 Em função da data-base, foram realizadas provisões das despesas de pessoal no montante de R$ 37,6 milhões. Foram realizadas ainda provisões de R$ 35,6 milhões para ajuste do estoque de benefícios já concedidos aos funcionários. Além das provisões, contribuíram para o crescimento das despesas de pessoal o aumento do investimento do Banco em treinamento dos seus funcionários. No 3T08, o Banco investiu R$ 20 milhões em treinamento, contra R$ 15 milhões no 2T08. Em relação ao 3T07 os itens que mais contribuíram para o incremento das despesas de pessoal foram a elevação da alíquota do Seguro para Acidentes de Trabalho SAT, de 1% para 3%, o reajuste salarial de 6% concedido no Acordo Coletivo de setembro/2007, somados à recomposição gradual do quadro de pessoal após o Plano de Afastamento Antecipado (PAA). Ao final do 3T08, o Banco do Brasil contava com colaboradores, quadro de pessoal 6,1% superior ao de setembro de 2007 e 1,3% superior ao de junho de Com a incorporação do BESC, foram acrescentados ao quadro de funcionários do BB funcionários, que passam a constar da base de funcionários do BB no 4T08. Importante salientar que parte desse contingente aderiu ao Plano de Demissão Incentivada - PDI que pode ser exercido até Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Total Funcionários Estagiários Figura 39. Evolução do Quadro de Pessoal Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

105 A distribuição do quadro de pessoal por idade manteve-se estável no 3T08, em relação ao trimestre anterior, registrando pequena evolução nas faixas de funcionários com idade entre 26 e 35 anos de idade, e funcionários com idade superior a 45 anos. Em contrapartida houve pequena redução dos funcionários entre 36 e 45 anos. 3T07 2T08 3T08 25,0% 8,9% 25,4% 9,3% 25,8% 9,3% 33,2% 33,8% 34,0% 33,0% 31,5% 30,9% Até 25 anos de 26 à 35 anos de 36 à 45 anos acima de 45 anos Figura 40. Composição do Quadro de Funcionários por Idade A respeito da composição do quadro de funcionários por tempo de banco, cabe destacar que 41,8% têm até 5 anos de trabalho na instituição. Verifica-se que a faixa que registra a maior evolução é daqueles funcionários entre 21 e 25 anos de trabalho no Banco, crescimento de 1,6 pontos percentuais em um trimestre. 3T07 2T08 3T08 14,3% 10,8% 40,5% 14,5% 11,5% 41,6% 16,1% 11,6% 41,8% 12,6% 8,5% 6,7% 5,5% 16,3% 5,1% 18,9% 4,3% 19,5 Até 5 anos de 6 a 10 anos de 11 a 15 anos de 16 a 20 anos de 21 a 25 anos acima de 25 anos Figura 41. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

106 O gráfico seguinte demonstra a evolução do grau de instrução dos funcionários do Banco. Como resultado dos investimentos da empresa em educação e treinamento, a quantidade de funcionários com curso de graduação, especialização, mestrado ou doutorado mantém a tendência de aumento apresentada nos trimestres anteriores. 3T07 2T08 3T08 17,1% 0,7% 19,4% 0,6% 19,9% 0,5% 35,4% 34,1% 33,5% 46,8% 45,9% 46,1% Ensino Fundamental Ensino Superior Ensino Médio Especialização, Mestrado e Doutorado Figura 42. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional Abaixo são apresentados alguns índices de produtividade do BB. Ativos por Colaborador R$ mil Clientes por Colaborador Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17,2 17,2 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Figura 43. Índices de Produtividade Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

107 Além de apresentar um quadro de funcionários com elevado grau de instrução, o BB mantêm uma política de constante investimento em treinamentos e certificações. Foram investidos R$ 27,5 milhões em 5,5 milhões de horas de treinamento no 3T08. Além disso, cursos visando a certificação da Anbid/Andima são oferecidos ao corpo funcional; destaca-se que 46,9% do total de funcionários já possuem alguma certificação destas associações. Tabela 75. Treinamento de Funcionários 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Horas de Treinamento Total de funcionários Horas de treinamento por funcionários 13,1 9,9 15,7 14,2 64,8 Funcionários com Certificação Anbid - CPA Funcionários com Certificação Anbid - CPA Total Funcionários com certificações / Total 31,8% 39,3% 42,2% 44,9% 46,9% * Treinamentos internos, externos e à distância, exceto bolsas de estudo Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

108 7.7.2 Outras Despesas Administrativas As Outras Despesas Administrativas atingiram R$ milhões no terceiro trimestre, crescimento de 4,1% em relação ao 2T08 e de 8,4% em comparação ao 3T07. No item das provisões para reajustes contratuais foi o que mais contribuiu para o crescimento das outras despesas administrativas no trimestre. Tabela 76. Outras Despesas Administrativas R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Outras Despesas Administrativas (1.572) (1.636) (1.704) 8,4 4,1 (4.497) (4.939) 9,8 Comunicação e Processamento de Dados (399) (420) (429) 7,5 2,0 (1.159) (1.277) 10,2 Amortização e Depreciação (184) (193) (201) 9,4 4,4 (546) (585) 7,1 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (239) (251) (291) 21,9 15,9 (689) (793) 15,1 Imóveis e Bens de Uso (195) (215) (215) 10,5 0,3 (596) (640) 7,4 Marketing e Relações Públicas (103) (104) (88) (14,2) (15,3) (281) (256) (8,8) Serviços de Terceiros (174) (225) (216) 24,3 (4,0) (469) (650) 38,7 Demais Despesas Administrativas (279) (229) (263) (5,7) 15,1 (757) (738) (2,5) Durante o 3T08 o Banco provisionou reajuste para contratos, especialmente os relacionados à transporte de numerário, vigilância e serviços de terceiros, que totalizou R$ 37,1 milhões. Em relação aos serviços de terceiros, importante ressaltar a estratégia do Banco de reduzir a quantidade de funcionários terceirizados, o que contribuiu para a redução de despesas nesse item. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o Banco do Brasil incorreu, além de incremento nas despesas com serviços de vigilância, segurança e transporte, crescimento nas despesas com serviços de terceiros. O aumento dessas despesas administrativas reflete o crescimento dos negócios do Banco, tanto o crescimento orgânico dos negócios quanto as despesas incorridas em função do movimento de incorporação de outras instituições financeiras Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

109 7.7.3 Rede de Distribuição Com abrangência nacional e presença em municípios do País, que corresponde a 59% dos municípios brasileiros, além de agências localizadas em 23 países, o Banco do Brasil possui a maior rede de agências no Brasil. Ao final do 3T08 a rede de atendimento do Banco compreendia pontos (expansão de 226 pontos em relação ao 3T07) e é classificada conforme quadro abaixo: Tabela 77. Rede de Distribuição Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Agência PAA PAB PAE SAA PAP Total* *Não inclui a rede de distribuição do Besc e Bescri A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além das agências: PAA Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípios desassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico; PAB Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãos públicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico; PAE Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica; SAA Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada na área principal das agências; e PAP Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras) para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários e terminais de auto-atendimento. Norte Varejo Atacado Governo Alta Renda Centro-Oeste Varejo Atacado Governo Alta Renda Sul Varejo Atacado Governo Alta Renda BB 6,0% BB 9,9% BB 38,7% BB 20,6% BB 24,8% Nordeste Varejo Atacado Governo Alta Renda Sudeste Varejo Atacado Governo Alta Renda Figura 44. Distribuição da Rede de Agências Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

110 Para prestar um atendimento de excelência e elevar o nível de satisfação dos clientes, o BB, segmenta sua base de acordo com cada perfil e relacionamento desenvolvendo estratégias para os segmentos específicos. No atendimento à pessoa física, destaque para os correspondentes bancários que prestam atendimento aos clientes do Banco do Brasil sem utilizar infra-estrutura do Banco, gerando economia de custo. O Banco do Brasil conta com correspondentes bancários, atuando em todo território nacional, e responsáveis por mais de 13,7 milhões de transações no 3T08. Em relação ao mercado Atacado, a rede de atendimento é constituída por 83 agências, das quais 15 são Corporate e 68 Empresariais, e atendem 39 mil clientes. A maior parte da rede está localizada nas regiões Sudeste (57%) e Sul (27%), regiões com maior concentração de grandes empresas. O atendimento é segmentado em função do faturamento anual conforme tabela a seguir: Tabela 78. Agências do Pilar Atacado Indústria Comércio Serviço Corporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhões Empresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões Já o mercado Governo, formado por órgãos da administração direta, autarquias, fundações e empresas públicas, conta com 29 agências especializadas e com foco negocial voltado tanto para o relacionamento com o Governo Federal quanto para as esferas Estaduais e Municipais, abrangendo os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. A estratégia de atuação nesse mercado tem garantido soluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pela solução em novos produtos e desburocratização de processos, como o exclusivo serviço de licitação eletrônica. No exterior a rede do Banco do Brasil conta com 42 pontos de atendimento (15 agências, 10 subagências, 12 escritórios de representação e 5 subsidiárias) em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o BB mantém acordo com outras instituições financeiras fora do Brasil para atendimento de seus clientes e, ao final de setembro último, haviam bancos atuando como correspondentes bancários do Banco do Brasil em 151 países. Tabela 79. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias Assunção Cascais Caracas Banco do Brasil AG Buenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC Cidade do Leste Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd. Frankfurt Hamamatsu Hong Kong BB Securities Ltd. Grand Cayman Ibaraki Lima BAMB Brazilian American Merchant Bank La Paz Nagano Montevidéu (*) Lisboa Nagóia Luanda Londres Parque das Nações Panamá Madri Porto Roma Miami Santa Cruz de La Sierra Seul Milão Washington Nova Iorque Xangai Paris Santiago Tóquio (*) Dependência em processo de instalação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

111 7.7.4 Canais Automatizados A rede de auto-atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico oferecendo diversos serviços ao cliente BB, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. Em setembro deste ano, a rede, com terminais no Brasil e no exterior, contava com terminais, o maior complexo de Terminais de Auto-Atendimento (TAAs) da América Latina Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Figura 45. Terminais de Auto-Atendimento A importância dos Terminais de Auto Atendimento TAA nas transações do BB pode ser verificada nos números abaixo, que representam o percentual de operações bancárias realizadas nos TAAs no trimestre: - 95,0% dos saques; - 80,2% dos talonários entregues; - 72,4% dos depósitos; e - 62,6% dos recebimentos de títulos e convênios. A participação das transações automatizadas no total de transações realizadas pelos clientes do BB atingiu 90,4% em julho de ,0 89,6 89,9 90,7 91,3 90,5 90,5 90,4 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Figura 46. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções de acesso aos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (internet banking para pessoas jurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos comerciais), telefone, fax e mobile banking (wap). No final do período, o BB contava com 0,7 milhões de clientes aptos a utilizar o serviço de mobile banking e 8,5 milhões de clientes que utilizavam o canal internet, o que mantêm a liderança do BB em internet banking Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

112 O Banco do Brasil, em parceria com a Visa, é o único banco a operar com a tecnologia Visa Mobile Pay na América Latina, que permite que os clientes do BB realizem o pagamento de suas compras usando o celular. Essa tecnologia, aliada aos serviços de mobile banking já oferecidos, confirma o vanguardismo do Banco em tecnologias bancárias. Priorizando o atendimento via canais virtuais, o Banco do Brasil iniciou no 2T08 a disponibilização, via internet, das imagens digitalizadas de cheques compensados. No 3T08, o Banco do Brasil disponibilizou mais de 348 mil documentos digitalizados. A figura abaixo mostra a distribuição dos canais de atendimento que o BB dispõe. 2,3 4,0 4,0 4,1 4,4 5,6 5,9 5,8 9,0 7,5 7,8 8,1 9,9 9,2 8,5 8,7 10,0 10,4 10,1 9,3 8,7 9,5 9,5 9,6 17,5 18,3 18,3 18,0 18,1 19,3 19,0 19,4 12,7 14,2 13,8 14,1 13,3 16,0 14,4 14,4 47,1 45,7 45,9 46,4 45,6 40,50 42,7 42,1 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros Figura 47. Modalidades de Atendimento Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

113 7.7.5 Produtividade - Índices de Cobertura Os Índices de Cobertura expressam a capacidade de cobertura dos custos fixos apenas com as Receitas de Prestação de Serviços (RPS). O índice de cobertura das despesas de pessoal atingiu 125,1% no 3T08, contra 108,3% no 3T07 e 126,9% no 2T08. A piora no indicador no trimestre é decorrente da elevação das despesas de pessoal, impactadas por aumento de provisões sobre os benefícios aos funcionários, provisões do reajuste salarial (data base de set/08) e aumento nos valores provisionados para demandas cíveis. Em relação as receitas, a diminuição do ritmo de crescimento da RPS é motivada por alterações na regulação bancária. Já o índice de cobertura das despesas administrativas passou de 69,6% no 2T08 para 69,5% neste trimestre. RPS / Despesas de Pessoal 133,4 127,4 108,3 110,5 135,2 126,9 125,1 130,7 128,8 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08 RPS / Despesas Administrativas 73,4 68,9 63,2 61,2 73,7 69,6 69,5 70,9 70,8 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08 Figura 48. Índices de Cobertura Ressalte-se que o critério para o cálculo dos índices de cobertura excluem-se os valores extraordinários das receitas e despesas, neste trimestre foram excluídos de outras despesas administrativas R$ 192 milhões referentes aos planos econômicos. No caso das receitas, R$ 673 milhões relativos as rendas de tarifas bancárias (mudança decorrente das novas regulações do Banco Central), são somadas a RPS totalizando o valor abaixo. Em relação aos demais itens não houve alterações. Tabela 80. Índices de Cobertura R$ milhões 4T06 1T07 2T07*** 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Receitas de Prestação de Serviços Despesas Administrativas Despesas de Pessoal RPS/Despesas de Pessoal* 111,6 133,4 127,4 108,3 110,5 135,2 126,9 125,1 RPS/ Despesas Administrativas** 63,3 73,2 68,9 63,2 61,2 73,7 69,6 69,5 * No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas. ** No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas) *** No cálculo das Despesas de Pessoal do 2T07 foram inclusos os valores referentes à Suspensão das Contribuições Previ Plano I e o PAA Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

114 Apesar da ampliação da rede de atendimento, necessária para fazer face ao incremento constante na sua base de clientes, o BB tem mantido a sua estrutura de custos compatível com a geração de negócios, conforme verificado nas figuras abaixo: Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento 151,3 157,1 160,7 164,2 169,3 167,6 171,5 172,3 8,8 9,3 9,6 9,9 10,5 11,3 12,4 13,1 15,1 15,1 15,2 15,2 15,3 15,3 15,4 15,4 15,1 15,1 15,2 15,2 15,3 15,3 15,4 15,4 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Pontos de Atendimento Cart. de Créd. / Pontos de Atend. R$ milhões Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento - R$ mil Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Clientes / (Agência + PAA + PAB) 22,3 20,3 21,6 22,0 23,7 21,2 22,9 23, Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Figura 49. Indicadores de Produtividade R$ milhões M08 Receitas de Prestação de Serviços Margem Financeira Bruta Despesas Administrativas * Valores Anualizados Figura 50. Negócios vs. Despesas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

115 7.8 Valor Agregado Líquido A tabela do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil a partir da geração de valor de todos os negócios do Banco e, em seguida, detalha a distribuição desses recursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira Bruta, que engloba as Receitas e Despesas da Intermediação Financeira, sem a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa. Tabela 81. Valor Agregado Líquido R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Margem Financeira Bruta ,3 3, ,7 Rendas de Produtos Não Financeiros ,9 0, ,3 Tarifas de Conta Corrente ,6 1, ,6 Receitas de Administração de Fundos ,7 (0,8) ,0 Operações de Crédito (19,9) (16,2) (10,9) Cobrança ,6 3, ,3 Arrecadações ,7 9, ,4 Rendas de Cartão ,5 11, ,7 Seguridade ,0 10, ,6 Outros ,9 9, ,3 Seguridade Corretagem (76,6) (78,0) ,2 Seguridade Resultado ,9 (50,5) ,2 Outros RPS ,0 32, (21,1) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 40 (128) , (42,5) Outras Receitas Operacionais ,2 21, ,1 Resultado Não Operacional (63,2) (73,5) ,4 Valor Agregado ,1 3, ,9 Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (7.186) (7.667) (7.801) 8,6 1,8 (21.562) (22.311) 3,5 Despesas Operacionais e com Risco (2.021) (2.820) (2.598) 28,6 (7,9) (6.506) (8.171) 25,6 Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.216) (1.687) (1.339) 10,1 (20,6) (3.881) (4.560) 17,5 Outras Despesas Operacionais (805) (1.133) (1.259) 56,4 11,1 (2.625) (3.611) 37,6 Despesas de Pessoal (2.080) (2.285) (2.365) 13,7 3,5 (6.092) (6.859) 12,6 Despesas de Pessoal (1.905) (2.074) (2.126) 11,6 2,5 (5.600) (6.108) 9,1 Participações Estatutárias no Lucro (175) (212) (239) 37,0 13,1 (492) (751) 52,6 Despesas Administrativas (1.645) (1.710) (1.700) 3,3 (0,6) (4.727) (5.003) 5,9 Despesas Tributárias (1.162) (1.032) (968) (16,7) (6,2) (3.488) (3.077) (11,8) Despesas Tributárias s/ Faturamento (476) (511) (489) 2,7 (4,4) (1.416) (1.488) 5,1 Outras Despesas Tributárias (37) (13) (15) (60,3) 9,4 (110) (43) (61,2) Imposto de Renda e Contribuição Social (650) (507) (465) (28,4) (8,4) (1.962) (1.546) (21,2) Itens Extraordinários (278) 181 (170) (38,8) - (749) Valor Agregado aos Acionistas ,9 13, , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

116 8 Gestão de Riscos 8.1 Gestão dos Riscos Riscos de Mercado Introdução O BB utiliza metodologias estatísticas e de simulação para mensurar os riscos de mercado e liquidez das suas posições. Dentre elas, destacam-se: Valor em Risco (VaR); Sensibilidades (mudança paralela e torção das curvas de fatores de risco); Teste de Estresse. O Valor em Risco (VaR) é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários, sob condições normais de mercado, em um horizonte de tempo determinado, dado um intervalo de confiança. No BB, o VaR é medido pela metodologia de simulação histórica, com intervalo de confiança de 95%, para o horizonte temporal de investimento de 1 (um) dia. A metodologia de Simulação Histórica utiliza as variações observadas nas taxas de juros, índices de mercado, taxas de câmbio, ações e commodities. Essa metodologia passa por processo de backtesting, que consiste na comparação da distribuição dos valores calculados com os resultados financeiros efetivamente ocorridos. Com vistas a determinar a sensibilidade do capital do Banco aos impactos de movimentos extremos de mercado são realizados testes de cenários de estresse. Estes cenários são construídos a partir de choques de mercado, sendo baseados em momentos históricos significativos ou cenários econômicofinanceiros projetados. A construção dos cenários de estresse é de responsabilidade da Comissão de Cenários, sob coordenação da área econômica do Banco. Políticas A Política de Risco de Mercado e Liquidez e a Política de Utilização de Instrumentos Financeiros Derivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicos relativos à gestão de risco de mercado e liquidez da instituição. Esses documentos visam estabelecer as diretrizes a serem seguidas nas decisões dos negócios da empresa que envolvem avaliação de risco de mercado e liquidez, tratando tanto de aspectos quantitativos, como métrica utilizada e parâmetro de referência para risco de taxa de juros, quanto aspectos qualitativos, como política de hedge, abrangência da gestão e segregação de funções. Estrutura Conforme a Resolução CMN 3.464, de , as instituições financeiras devem implementar estrutura para gerenciamento do risco de mercado segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna e compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado da instituição. O Banco dispõe de estrutura para gerenciamento do risco de mercado, representada pela Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS), que esta compatível com as características das operações do Banco e completamente segregada das unidades de negociação e da unidade de Auditoria Interna Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

117 Dentre as responsabilidades da DIRIS no gerenciamento de risco de mercado destacam-se a proposição de políticas, diretrizes, metodologias e limites de risco de mercado, bem como a identificação, avaliação, monitoramento e controle do risco de mercado e liquidez do Conglomerado Financeiro, a identificação e acompanhamento do risco de mercado e liquidez das demais empresas integrantes do Consolidado Econômico-Financeiro. Exposição Cambial O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos para atender às necessidades dos clientes e, de forma conservadora, também os utiliza para proteção das posições ativas e passivas do conglomerado BB. Não há, portanto, prática do Banco em manter posições intencionais no mercado de derivativos. Apresentamos, abaixo, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos referenciados em moedas estrangeiras, em 30/09/2008: Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras R$ Mil R$ Mil ATIVO PASSIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo Circulante e Exigível a Longo Prazo Disponibilidades Depósitos Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Depósitos à Vista Títulos e Valores Mobiliários Depósitos de Poupança - Relações Interfinanceiras - Depósitos Interfinanceiros Relações Interdependências - Depósitos a Prazo Operações de Crédito/Arrendamento Mercantil Captações Mercado Aberto Outros Ativos Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Permanente Relações Interfinanceiras - Investimentos Relações Interdependências Imobilizado de Uso Obrigações por Empréstimos/Repasses Imobilizado de Arrendamento - Instrumentos Financeiros Derivativos Diferido Outras Obrigações Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido - DEMAIS POSIÇÕES ATIVAS E PASSIVAS Off Balance Off Balance - ATIVOS TOTAIS PASSIVOS TOTAIS VALOR LÍQUIDO Figura 51. Balanço em moedas estrangeiras Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

118 A exposição cambial do Banco do Brasil, calculada conforme a Circular Bacen 3.367, de 12 de setembro de 2007, foi de R$ milhões, para a data de 30 de setembro de O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do Banco do Brasil em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde março/2007: Evolução da Exposição Cambial em % do PR 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,19% 1,77% 0,26% 2,37% 0,22% 3,41% 0,33% 2,83% 3,30% 2,02% 1,04% 0,34% 0,28% 0,20% 1,26% 1,23% 1,22% 0,00% mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Exposição % Cesta de Moedas Exposição % Outras Moedas Compensação País/Exterior "Parcela G" Figura 52. Evolução da Exposição Cambial Balanço por Indexador O Banco do Brasil gerencia suas exposições de forma consolidada analisando os impactos de diversos cenários e testes de estresse. Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos do Banco do Brasil, no País, detalhada por indexador: Ativo R$ bilhões Passivo 194,7 98,2 Prefixado CDI/TMS/FACP IRP/TBF/TR INDICE DE PREÇO TJLP US$/OURO Sem Indexador Ativo: Crédito Tributário; Permanente Passivo: PL; Prov. Administrativa; Float. 110,7 46,7 10,3 25,3 41,2 16,5 23,9 116,3 86,3 4,3 25,2 40,7 28,5 69,8 Figura 53. Composição dos ativos e passivos do BB no País Total R$ 469,4 bi Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

119 O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexadores do Banco do Brasil no País: 20,56% R$ bilhões ,5 1,28% 6,0 0,10% 0,5 0,02% 0,09-5,6-1,19% -12,0-2,56% -39,6-45,9-8,44% -9,78% PREFIXADO INDICE DE PREÇO Figura 54. Posição Líquida US$/outras TJLP CDI/TMS/FACP S/INDEX IRP/TBF/TR PL/outros Carteiras BB Consolidado O Banco do Brasil consolidado é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operações comerciais e de tesouraria, inclusive instrumentos financeiros derivativos, registradas no balanço consolidado do Conglomerado BB. A figura a seguir apresenta análise em Box-Plot do Valor em Risco (VaR) do Consolidado BB, desde o quarto trimestre de 2006: T T T T T T T T 2008 Figura 55. VaR do Consolidado BB Financeiro Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

120 A tabela seguinte discrimina o VaR mínimo médio e máximo do BB Consolidado, observado nos seguintes períodos: Tabela 82. VaR do BB Consolidado R$ Mil Período Mínimo Média Máximo Out a Dez / Jan a Dez / Jan a Set / BB Rede Externa O consolidado da Rede Externa é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operações comerciais, financeiras, com derivativos e títulos, registradas nos balanços das dependências do Banco do Brasil localizadas no exterior. A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do Consolidado da Rede Externa, apurado desde o quarto trimestre de 2006: US$ mil T T T T T T T T 2008 Figura 56. VaR do Consolidado da Rede Externa A tabela a seguir discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da Rede Externa, observado nos seguintes períodos: Tabela 83. VaR da Rede Externa US$ Mil Período Mínimo Média Máximo Out a Dez / Jan a Dez / Jan a Set / Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

121 BB Carteira Prefixada A estratégia para gestão do risco do conjunto de operações denominadas em Real e remuneradas a taxas de juros prefixadas determina a definição de limite de VaR para a carteira de custo corrigido, a qual é composta por produtos registrados contabilmente pelo valor do custo corrigido. Os produtos registrados contabilmente pelo valor de mercado são gerenciados por meio de limites de carteira específica da Tesouraria Doméstica. A metodologia de Var adotada para a gestão e acompanhamento do limite desta carteira apresenta nível de confiança de 99%, para o período de 10 dias e alocação dos valores marcados a mercado por vértices-padrão. A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira prefixada do Consolidado BB, desde o quarto trimestre de 2006: R$ mil T T T T T T T T 2008 Figura 57. VaR da carteira prefixada As tabelas abaixo discriminam o VaR mínimo, médio e máximo da carteira prefixada, observados nos seguintes períodos: Tabela 84. VaR da carteira prefixada R$ Mil Período Mínimo Média Máximo Out a Dez / Jan a Dez / Jan a Set / Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

122 BB Trading Internacional Para efeito de gestão o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendo estratégias e limites próprios. O efeito diversificação demonstra a redução no risco da carteira em decorrência das correlações entre os ativos que a compõem. A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Internacional, desde o quarto trimestre de US$ mil T T T T T T T T 2008 Figura 58. VaR da carteira Trading Internacional As tabelas abaixo discriminam o VaR médio, mínimo e máximo da carteira de Trading Internacional, observados nos períodos indicados: Tabela 85. VaR da carteira de Trading Internacional US$ Mil Período Mínimo Média Máximo Out a Dez / Jan a Dez / Jan a Set / BB Trading Doméstico A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Doméstico desde o quarto trimestre de 2006: Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

123 R$ mil T T T T T T T T 2008 Figura 59. VaR da carteira Trading Doméstico As tabelas abaixo discriminam o VaR mínimo, médio e máximo da carteira de Trading Doméstico, nos seguintes períodos: Tabela 86. VaR da carteira de Trading Doméstico R$ Mil Período Mínimo Média Máximo Jul a Dez / Jan a Dez / Jan a Jun / Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

124 Sensibilidade a Taxas de Juros Apresentamos, a seguir, tabela contendo análise Sensibilidade a Taxas de Juros do Banco do Brasil Banco Múltiplo: Tabela 87. Sensibilidade a Taxas de Juros BANCO DO BRASIL S/A Banco Múltiplo - Setembro/ Repricing Profiles Assets Liabilities R$ Million < 1 Mo 1 > 3 Mo 3 > 6 Mo 6 > 12 Mo 1 > 3 Yrs > 3 Yrs Total Prefixado 84,333 23,095 12,860 21,292 31,627 17, ,687 CDI/TMS 108, ,873 Inflação 0 10, ,316 TR/IRP 0 46, ,652 TJLP , ,347 US$/ME 7,990 5,729 7,872 8,659 5,612 3,898 39,761 Total - Ativos que redem juros 202, ,167 20,731 29,951 37,239 21, ,636 Prefixado (45,456) (11,024) (4,247) (10,668) (14,465) (8,305) (94,165) CDI/TMS (114,474) (114,474) Inflação 0 (4,308) (4,308) TR/IRP 0 (86,282) (86,282) TJLP (1,015) (24,234) (25,249) US$/ME (9,765) (4,614) (8,528) (9,263) (6,166) (921) (39,257) Total-Passivos que pagam juros (170,710) (130,462) (12,776) (19,931) (20,630) (9,225) (363,735) Interest Sensitivity Gap 31,457 (20,295) 7,955 10,020 16,609 12,154 57,901 Accumulated Gap 31,457 11,163 19,118 29,138 45,747 57,901 Accum Gap as % Assets (que rendem juros) 9.2% 3.3% 5.6% 8.5% 13.3% 16.9% 13.7% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

125 8.1.2 Risco de Liquidez O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado de capitais internacional. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera. Os instrumentos de gestão adotados no Conglomerado são: Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazo. Limites de Risco. Plano de Contingência de Liquidez. As projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos permitem a avaliação do efeito do descasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possam comprometer a liquidez da instituição. Levam em consideração o planejamento orçamentário da instituição, bem como condições de mercado. A Reserva de Liquidez, monitorada diariamente, é o limite de risco utilizado na gestão de liquidez de curto prazo das áreas externa e interna. É o nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantido pelo Banco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e das condições de mercado. Esta reserva é utilizada como parâmetro para a identificação de possível crise de liquidez e eventual acionamento do Plano de Contingência de Liquidez. out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 Liquidez Média Reserva de Liquidez Figura 60. Reserva de Liquidez Tesouraria Nacional Anualmente, o Comitê de Risco Global (CRG) estabelece um limite mínimo para o Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), com objetivo de administrar a estrutura da liquidez da área interna. Este indicador, utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial e garantir o financiamento da liquidez com recursos estruturais. O limite do DRL, monitorado mensalmente, orienta a execução do orçamento de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais e com o processo de gestão da liquidez fixados pelo Conselho de Administração Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

126 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 DRL Mensal Limite Anual Figura 61. Indicador DRL A ocorrência de extrapolação do limite do DRL no segundo trimestre, decorrente da estratégia de direcionamento do excesso de liquidez para operações comerciais, resultou, conforme estabelecido pelo CRG, na implementação de plano de recomposição da liquidez estrutural a partir de junho, cujos reflexos positivos no nível de liquidez interna do Banco podem ser observados na figura demonstrada acima. out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 Liquidez Média Limite Figura 62. Reserva de Liquidez Tesouraria Internacional No Plano de Contingência de Liquidez, estão definidas as ações e medidas a serem adotadas em crise de liquidez. Referido Plano é acionado quando o valor observado ou a projeção da Liquidez indicar níveis inferiores ao limite da Reserva de Liquidez pré-definida. A partir do terceiro trimestre de 2008, a Reserva de Liquidez da Rede Externa consolidada substituiu a Reserva de Liquidez da Tesouraria Internacional como parâmetro para acionamento do Plano de Contingência do Banco Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

127 8.1.3 Risco de Crédito Gestão do Risco de Crédito No intuito de atender às exigências de Basiléia II e alinhado às melhores práticas de gestão de riscos, o Banco desenvolveu metodologia própria para apuração dos componentes de risco: Freqüência Esperada de Inadimplência (FEI), Perda Dada a Inadimplência (PDI), exposição a risco de crédito, que são insumos para a mensuração do Capital Econômico (CE) e da Perda Esperada (PE). O modelo interno para mensuração do VaR de crédito tem fundamentação teórica baseada em abordagem atuarial, hoje muito difundida na indústria bancária. O VaR da carteira de crédito está associado a uma distribuição de perda agregada para um determinado nível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representa quanto o Banco espera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção é realizada por meio de provisão. Já o Capital Econômico, que está associado à Perda Inesperada, é determinado pela diferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se alocando capital para cobertura de riscos. Nível de Confiança (%) Frequênica % PE Capital Econômico VaR Perdas - $ Figura 63. Mensuração e instrumentos de gestão A distribuição de perda agregada é gerada utilizando como entrada de dados os seguintes componentes de risco: FEI, PDI e exposição sujeita a risco de crédito. Com relação a estes componentes de risco, o Banco vem trabalhando no aprimoramento de sua modelagem. A mensuração do VaR de Crédito fornece subsídios para a avaliação de risco e retorno da carteira de crédito do Banco, assim como para o processo de estabelecimento de limites para a carteira de crédito. Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas e permitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido de grande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

128 No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo do Retorno Ajustado ao Risco (RAROC). A utilização do RAROC tem por finalidade subsidiar importantes processos decisórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para os portifólios analisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisões da Instituição. O Banco desenvolveu sistemática de controle de concentração do risco de crédito, analisando a interrelação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito pessoa jurídica. Esse modelo avalia a concentração a partir do risco de crédito dos tomadores Índice de Herfindhal. Além do uso de técnicas para identificação e quantificação da concentração, o BB monitora e controla a concentração do risco de crédito em termos de risco/exposição como importante instrumento para subsidiar decisões acerca de definição de limites de exposição a risco. O BB dispõe de instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para: VaR e RAROC utilizados na avaliação do segmento Pessoa Jurídica, na visão de setores da economia, como subsídio à decisão de definição de limites macrossetoriais. Índice de Qualidade da Carteira indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceito de inadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/99. Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias correspondem à divisão do saldo em atraso há mais de 15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

129 Orçamento de risco de crédito - corresponde à projeção da PCLD para compor o orçamento anual do BB. Relatórios de gestão do risco de crédito acompanhamento sistemático e projeções para a carteira de crédito sob diversas visões. Concentração A Carteira de Crédito ampliada do BB, formada pela carteira de crédito no País e no Exterior, garantias prestadas e TVM privados totalizou R$ milhões em setembro de Dessa carteira, 22,7% das operações estão concentradas nos 100 maiores tomadores contra 23,3% em junho de 2008, conforme tabela abaixo: Tabela 88. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores R$ milhões Período 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Saldo 100 maiores Saldo Mar/07 2, , , , Jun/07 1, , , , Set/07 1, , , , Mar/08 2, , , , Jun/08 2, , , , Set/08 2, , , , Período Carteira Garantias TVM Total Mar/ Jun/ Set/ Mar/ Jun/ Set/ A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência - PR encerrou setembro de 2008 em 13,4%, conforme pode ser observado na tabela abaixo: Tabela 89. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores em relação ao PR Período 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Saldo 100 maiores Saldo Mar/07 12, , , , Jun/07 6, , , , Set/07 7, , , , Mar/08 11, , , , Jun/08 14, , , , Set/08 13, , , , R$ milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

130 A carteira de crédito ampliada para Pessoa Jurídica totalizou R$ milhões, em setembro/2008. A maior concentração está em operações contratadas com empresas do macrossetor Petroleiro, 10,4% da carteira ampliada PJ, crescimento de 102,8% nos últimos 12 meses. Na tabela a seguir é demonstrada a distribuição da Carteira de Crédito pelos Macrossetores Econômicos: Tabela 90. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor R$ milhões Var.% Macrossetor Set/07 Part.% Jun/08 Part.% Set/08 Part.% s/set/07 s/jun/08 Petroleiro , , ,4 102,8 6,5 Alimentos de Origem Vegetal , , ,1 32,6 4,1 Metalurgia e Siderurgia , , ,2 27,7 14,7 Serviços , , ,3 24,0 11,7 Energia Elétrica , , ,5 24,6 4,7 Automotivo , , ,5 24,0 5,4 Telecomunicações , , ,4 310,8 5,8 Alimentos de Origem Animal , , ,1 96,1 28,5 Construção Civil , , ,3 47,8 6,6 Têxtil e Confecções , , ,9 34,6 3,7 Transportes , , ,2 40,8 15,4 Comércio Varejista , , ,8 54,6 7,4 Eletroeletrônico , , ,8 33,9 10,5 Papel e Celulose , , ,8 22,0 14,8 Insumos Agrícolas , , ,9 25,2 4,8 Químico , , ,9 20,6 11,7 Bebidas , , ,3 92,3 4,2 Demais Atividades , , ,4 32,3 20,9 Madeireiro e Moveleiro , , ,0 26,5 3,2 Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,7 20,4 11,3 Couro e Calçados , , ,2 14,5 (0,9) Carteira de Crédito Interna , , ,0 146,4 7,1 Carteira de Crédito Externa , , ,1 102,8 33,0 Garantias , , ,6 176,8 8,4 TVM , , ,4 400,1 8,0 Total , , ,0 144,7 9, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

131 Exposição a empresas em operações derivativas A exposição dos clientes a operações de swap cambial está sendo monitorada de maneira intensa. Até 03/11/2008, o BB tinha a receber dos seus clientes R$ 821,6 milhões e a pagar R$ 129,2 milhões efeito líquido de R$ 692,4 milhões. Relacionamos abaixo as operações de derivativos cambiais contatadas com nossos clientes, classificando as dez maiores operações credoras e devedoras, de acordo com o valor do ajuste. A posição dos ajustes é de 03/11/2008. Tabela 91. Exposições a Empresas em Operações Derivativas Maiores Exposições Credoras (1) Maiores Exposições Devedoras (2) Cliente Tipo de Contrato BB Credor Cliente Tipo de Contrato BB Devedor 1 Swap 104,6 1 Swap 43,4 2 Termo 74,8 2 Swap 38,9 3 Termo 60,4 3 Termo 9,1 4 Termo 34,2 4 Termo 5,4 5 Termo 31,1 5 Termo 4,4 6 Termo 27,3 6 Swap 2,7 7 Termo 26,4 7 Swap 2,0 8 Termo 23,9 8 Swap 1,8 9 Termo 19,9 9 Termo 1,6 10 Termo 19,6 10 Swap 1,6 Outros - 399,5 Outros - 18,4 Total - 821,6 Total - 129,2 (1) Envolve 899 clientes e exposição média de R$ 6,9 milhões (2) Envolve 331 clientes e exposição média de R$ 5,8 milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

132 8.1.4 Risco Operacional Introdução Com o propósito de regulamentar Basiléia II no Brasil, o BACEN vem divulgando diversos normativos. Em , publicou a Resolução CMN 3.380, que dispõe sobre a implementação de estrutura para gerenciamento do Risco Operacional, e, em , o Comunicado , que estabelece o cronograma para implementação de Basiléia II e prevê que o processo de autorização para uso de modelos internos iniciar-se-á em 2011, para implementação em Neste sentido, o BB implementou ações destinadas a garantir o alinhamento de sua estrutura de gerenciamento do risco operacional ao disposto na Resolução CMN e vem, desde a publicação de Basiléia II, adotando ações no sentido de construir um modelo interno de gestão efetivo que, conseqüentemente, atenda ao estabelecido pelo regulador. Na página da Internet do BB encontram-se, com maior detalhamento, informações acerca da Estrutura de Gerenciamento e Processo de Gestão do Risco Operacional. Indicadores-Chave de Risco (ICR) Os ICR indicam numericamente a freqüência e/ou a severidade das ocorrências de causas relevantes, associadas aos fatores e subfatores de risco, de eventos de perda. Possuem correlação positiva com a exposição a risco, ou seja, o aumento do indicador sinaliza aumento dos riscos. Referidos indicadores vêm sendo utilizados como ferramentas de auxílio à gestão do risco operacional nos processos internos do BB. Limites de Exposição a Perdas Operacionais Para garantir efetividade ao gerenciamento do risco operacional, o Banco do Brasil utiliza-se de Limites de Exposição a Perdas Operacionais, os quais visam estabelecer níveis aceitáveis de perdas operacionais ao BB e são acompanhados mensalmente pelo Subcomitê de Risco Operacional e Comitê de Risco Global (CRG), no sentido de implementar ações de mitigação e reduzir o nível de exposição. Neste sentido, o CRG instituiu o Limite Global de Perdas Operacionais, a fim de possibilitar a gestão das perdas operacionais a partir de níveis de tolerância estatisticamente pré-estabelecidos e possibilitar a identificação de fragilidades associadas a processos que possam gerar perdas expressivas. A figura 1 abaixo apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais. Tabela 92. Acompanhamento das Perdas Operacionais Categoria de Evento de Perda 1T08 2T08 3T08 Problemas Trabalhistas 41,9% 44,4% 46,2% Fraudes e Roubos Externos 17,3% 16,5% 11,7% Falhas em Processos 14,1% 18,4% 11,6% Falhas nos Negócios 21,4% 15,6% 24,3% Danos ao Patrimônio Físico 5,2% 5,0% 3,5% Fraudes Internas 0,1% 0,1% 2,6% Falhas de Sistemas 0,1% 0,0% 0,1% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

133 Ressalta-se a utilização de limites específicos de exposição a perdas operacionais para a rede externa, por dependência no exterior, e, para os canais de auto-atendimento, em função da sua respectiva movimentação financeira, no intuito de facilitar e agilizar a implementação de ações de mitigação. Os seguintes canais possuem limites definidos e revisados periodicamente: TAA, POS, Internet Pessoa Física, Saques no Exterior, CABB, Celular, Lotéricos, Banco 24h, TAA (CEF) e Gerenciador Financeiro 3. No terceiro trimestre definiu-se limite específico para processo da categoria Fraudes internas, com a finalidade de minimizar perdas operacionais que possam advir deste processo. Alocação de Capital A metodologia para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), referente ao risco operacional (Popr), foi definida conforme estabelecido pela Resolução CMN 3.490, de , Circular Bacen e Carta Circular Bacen 3.315, ambas de O detalhamento da composição do indicador de exposição ao risco operacional foi definido em aderência à Carta Circular Bacen 3.316, de O BB optou pela implementação da Abordagem Padronizada Alternativa devido: i) à capacidade de distribuição das operações da Instituição às linhas de negócios, que representam perfis distintos de exposição a risco operacional; ii) configurar um pré-requisito para a implementação de abordagens avançadas de mensuração; iii) representar o menor impacto na estrutura patrimonial da instituição. Desse modo, foi aprovado manual de procedimentos que permite a vinculação do Resultado do BB às linhas de negócios, conforme figura 2. Tabela 93. Percentual de capital alocado, por linha de negócio, em , pela Abordagem Padronizada Alternativa Linha de Negócio Popr Varejo 0,12 13,81% Comercial 0,15 25,29% Finanças Corporativas 0,18 0,58% Negociações e Vendas 0,18 35,38% Pagamentos e Liquidações 0,18 18,46% Serviços de Agente Financeiro 0,15 2,63% Administração de Ativos 0,12 3,66% Corretagem de Varejo 0,12 0,19% β 3 TAA: Terminais de Auto-Atendimento; POS: Terminal de débito lojista; CABB: Central de Atendimento Banco do Brasil; Lotéricos: saques realizados nas casas lotéricas; TAA (CEF): Terminais da CEF compartilhados com o BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

134 8.2 Estrutura de Capital Patrimônio Líquido O Banco do Brasil encerrou o mês de setembro de 2008 com R$ milhões de Patrimônio Líquido, valor 20,9% superior ao mesmo período do ano passado e 5,8% superior a junho de O crescimento do PL nos últimos 12 meses deveu-se, em grande, parte à incorporação de Resultado. Tabela 94. Patrimônio Líquido R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Patrimônio Líquido Capital Reservas MTM - TVM e Derivativos (33) (Ações em Tesouraria) Contas de Resultado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

135 8.2.2 Capital Regulatório A implementação das regras de Basiléia II no Brasil, especialmente com relação à exigência de capital, trouxe diversas modificações na forma de mensurar o capital para suportar os riscos inerentes às atividades bancárias. O cronograma de implementação de Basiléia II no Brasil foi oficializado pelo Banco Central do Brasil - BACEN por meio do Comunicado nº , de , ajustado posteriormente pelo Comunicado nº , de Essa agenda foi construída em fases, prevendo no primeiro momento, quanto à exigência de capital, a utilização de abordagem padronizada (definida pelo Bacen), e no final, a utilização de modelos avançados. Para disciplinar a transição de Basiléia I para Basiléia II (abordagem padronizada), o BACEN publicou diversas normas sobre requerimento de capital (Pilar I), processo de supervisão e transparência das informações (Pilares II e III). Patrimônio de Referência (PR) Em , o CMN aprovou alterações nas regras de definição do PR das instituições financeiras por meio da Resolução nº 3.444, revogando a Resolução do CMN nº 2.837, de Na mesma data, foi editada pelo BACEN a Circular n 3.343/20 07, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na solicitação de enquadramento de instrumentos de captação no Nível I e Nível II do PR. O PR é constituído pelo somatório das parcelas: Nível I, Nível II e Deduções. Patrimônio de Referência Exigido (PRE) A Resolução CMN 3.490, de , instituiu o conceito de Patrimônio de Referência Exigido (PRE), em substituição ao conceito de Patrimônio Líquido Exigido (PLE), revogando o anexo IV da Resolução CMN 2.099/1994, e demais normas sobre o assunto. O PRE passou a ser composto das seis parcelas a seguir: PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR Onde: PEPR - parcela referente às exposições ponderadas pelo FPR a elas atribuído; PCAM - parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial; PJUR - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de , onde n = número das diferentes parcelas relativas ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação; PCOM - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço das mercadorias (commodities); PACS - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de ; POPR - parcela referente ao risco operacional. As revisões no Patrimônio de Referência (PR) foram incorporadas pelo BB em julho do ano passado. Quanto ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), a norma passou a ser exigida a partir de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

136 Desempenho O Banco do Brasil encerrou o terceiro trimestre de 2008 com Patrimônio de Referência 10,8% superior ao observado em setembro de 2007 e 6,3% superior a junho de 2008, atingindo R$ milhões. Tabela 95. Índice de Basiléia R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Patrimônio de Referência - PR Nível I Capital Social Aumento de Capital Lucros ou Prejuízos Acumulados Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv (33) Ações em Tesouraria Contas de Resultado Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res.3059 (23) (33) (1.199) (1.199) (18) (22) (3.743) (3.702) Ativos Diferidos (15) (70) (113) (200) (239) (287) (335) Ajustes da Marcação a Mercado (4) (23) (14) (88) Nível II Dívida Subordinada Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Inst. de Cap. Emit. por IF com FPR de 100% (11) (11) (13) (14) (8) Reservas de Reavaliação Ajustes da Marcação a Mercado (104) (134) (126) PLE/PRE Risco de Crédito (1) Exigência sobre APR Exigência sobre Swap Risco de Mercado (2) Exigência sobre Exposição Cambial Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros Risco Operacional (3) Excesso / Insuficiência de PR Coeficiente K - % 17,3 17,2 15,9 15,7 15,6 15,3 13,1 13,6 (1) Referente a parcela PEPR, conforme circular de 12/09/2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008. O PRE do BB atingiu o montante de R$ 29,2 bilhões em setembro, aumento de 2,4% em relação a junho. A maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito, que reflete o crescimento das operações de crédito e pela exigência de capital para risco operacional de R$ 401 milhões. A redução da exigência para risco de mercado refere-se principalmente à parcela de juros. Em setembro o Banco do Brasil emitiu ações para viabilizar a incorporação do Sistema BESC. Por esse motivo, houve um aumento de capital de R$ 487 milhões, que contribuiu para o crescimento do Patrimônio de Referência. O Coeficiente K apresentou evolução de 13,1% no trimestre anterior para 13,6% no 3T08. Esse índice é superior aos 11% exigidos pelo Banco Central e permite ao BB a alavancagem de até R$ milhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

137 17,3 17,2 5,6 5,5 15,9 15,7 15,6 15,3 5,3 5,2 4,9 4,7 13,1 4,4 13,6 4,5 11,7 11,6 10,6 10,5 10,7 10,6 8,7 9,0 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Nível I Nível II Figura 64. Índice de Basiléia Consolidado Financeiro A partir deste trimestre, iniciamos uma série histórica do índice K do Banco do Brasil também na visão Consolidado Econômico Financeiro. A tabela detalha a evolução do índice nos últimos trimestres, a partir do 1T08. Esclarecemos que as deduções apontadas na tabela referem-se a investimentos de controladas/coligadas em CDB s subordinados (dívidas subordinadas de outros bancos), conforme determina a Resolução CMN Tabela 96. Índice de Basiléia Consolidado Econômico Financeiro Mar/08 Jun/08 Set/08 Nível I 10,2 8,4 8,8 Nível II 4,5 4,3 4,4 Outras Deduções - (0,2) (0,2) Coeficiente K - % 14,7 12,5 13,0 A resolução CMN 3.059/02 determinou, a partir de , a alocação adicional de capital sobre a parcela do estoque de créditos tributários, cujo consumo excedesse a 5 anos na data do balanço. Segundo o normativo, 40% do saldo remanescente deve ser reduzido do capital nível I em 2005, 60% em 2006 e assim sucessivamente até atingir 100% em Tabela 97. Mutações do Índice de Basiléia R$ milhões Patrimônio de Referência Patrimônio Efeito no Índice Líquido Exigido de Basiléia Efeito na Alavancagem Lucro do período deduzido o JCP pago , Aumento da Dívida Subordinada 464-0, Outras Variações no PR 195-0, Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res ,0 371 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 158-0, Aumento da Exigência do Risco de Mercado (764) 0, Aumento da Exigência do Risco de Crédito (0,5) (9.545) Aumento da Exigência do Risco Operacional 401 (0,2) (3.645) Movimentação no trimestre , Saldo em Jun/ , Saldo em Set/ , Variação Líquida Trimestral , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

138 A partir da tabela acima, é possível verificar os fatores determinantes para o crescimento de 50 pontos base no Coeficiente K, no trimestre, e o aumento da margem para alavancagem em R$ milhões. Destacamos, entre os fatores que mais contribuíram para a recuperação do índice, a incorporação de lucros no valor de R$ milhões e R$ 464 milhões referentes ao aumento nos recursos captados como dívida subordinada. Índice de Imobilização No último trimestre houve incremento no Índice de Imobilização de 16,3% para 16,8% pelo crescimento do Permanente superior ao do Patrimônio de Referência Ajustado. Com o atual nível de imobilização, o BB pode aumentar em até R$ 12 bilhões o seu Imobilizado, sem ocasionar o desenquadramento do limite máximo de 50% do Patrimônio de Referência. Tabela 98. Índice de Imobilização R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Patrimônio Líquido Dívidas Subordinadas Exigíveis a Capital Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Demais (25) (48) (1.272) (1.325) (230) (275) (4.044) (4.045) Patrimônio de Referência Ajustado (A) Permanente Títulos de Renda Variável De Bolsas e Cetip (2) (6) (2) (2) (0) (0) (0) (1) Imobilizado de Arrendamento (1.198) (1.272) (1.320) (1.385) (1.455) (1.613) (2.271) (2.876) Perdas em Arrendamento a Amortizar (30) (33) (41) (45) (52) (55) (58) (117) Ativos Diferidos (Resolução CMN 3.444) - - (70) (113) (200) (239) (287) (335) Total de Imobilizações (B) Índice de Imobilizações (B/A) - % 14,8 14,2 14,2 13,4 13,2 15,3 16,3 16,9 Margem (Excesso) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

139 8.2.3 Capital Econômico O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capital econômico. As tabelas abaixo apresentam a exigência de capital total e por setor econômico. Tabela 99. Capital Econômico Capital Econômico Modelo Interno 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Exigência sobre Risco de Crédito (1) Exigência sobre Risco de Mercado (2) Exigência sobre Risco Operacional (3) TOTAL (1) Dados de agosto/08 (2) Trading book (3) Calculado por meio da metodologia de bootstrap Apresentamos a seguir a exigência de capital econômico sobre o Risco de Crédito detalhada por macrossetor. Tabela 100. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito R$ milhões set/07 % set/08 % PESSOA FÍSICA ,9% ,8% PESSOA JURÍDICA Agronegócio de Origem Animal 73,79 1,8% 75,10 1,7% Agronegócio de Origem Vegetal 188,19 4,6% 231,71 5,2% Automotivo 70,31 1,7% 103,60 2,3% Bebidas 10,08 0,2% 12,36 0,3% Comércio Atacadista e Ind. Diversas 26,61 0,7% 32,27 0,7% Comércio Varejista 61,84 1,5% 79,46 1,8% Construção Civil 64,12 1,6% 80,28 1,8% Couro e Calçados 24,26 0,6% 25,04 0,6% Demais Atividades 266,49 6,6% 24,20 0,5% Eletroeletrônico 49,01 1,2% 55,25 1,2% Energia Elétrica 65,05 1,6% 42,59 1,0% Insumos Agrícolas 45,91 1,1% 38,74 0,9% Madeireiro e Moveleiro 39,09 1,0% 43,83 1,0% Metalurgia e Siderurgia 91,88 2,3% 61,73 1,4% Papel e Celulose 34,14 0,8% 35,18 0,8% Petroleiro 48,67 1,2% 70,51 1,6% Químico 39,57 1,0% 46,69 1,1% Serviços 150,39 3,7% 201,81 4,5% Telecomunicações 18,60 0,5% 21,66 0,5% Têxteis e Confecções 64,67 1,6% 84,03 1,9% Transporte 31,04 0,8% 63,11 1,4% TOTAL % % (1) Dados de agosto/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

140 9 Análise do Consolidado 9.1 Informações Desde 1T08, as empresas não financeiras do ramo segurador, de previdência, de capitalização e outras atividades passam a compor as demonstrações consolidadas do Banco do Brasil. Tabela 101. Participação no capital das empresas Particip. Total Valor Contábil Valor Contábil Atividade Ramo Financeiro - País BB Gestão de Recursos - Distrib de Tít. e Val. Mobiliários S.A. Administração de Ativos 100% BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100% BB Banco Popular do Brasil S.A. Bancária 100% BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 100% BESC Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 99% BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos 99,62% BESC Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos Crédito e Financiamento 99,58% Ramo Financeiro Exterior Banco do Brasil Ag. Viena Bancária 100% BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100% BB Securities LLc. Administração de Ativos 100% BB Securities Ltd. Administração de Ativos 100% Brasilian American Merchant Bank BAMB Bancária 100% Ramo Segurador, de Previdência e de Capitalização Brasilveículos Companhia de Seguros Seguradora 70,00% Cia. de Seguros Aliança do Brasil Seguradora 100% Brasilcap Capitalizações S.A. Capitalização 49,99% Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seguradora/Previdência 49,99% Brasilsaúde Companhia de Seguros Seguradora/Saúde 49,92% Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação SBCE Seguradora 12,09% Outras Atividades Ativos S.A. Aquisição de Créditos 100% BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100% BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100% BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100% BB Tur Viagens e Turismo Ltda. Turismo 100% - - Cobra Tecnologia S.A. Informática 99,39% - - Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS Visavale Prestação de Serviços 40,35% Cia. Brasileira de Meios de Pagamento CBMP Visanet Prestação de Serviços 31,63% Kepler Weber S.A. Indústria 17,67% Neoenergia S.A. Energia 11,99% Companhia Brasileira de Securitização Cibrasec Aquisição de Créditos 9,09% Tecnologia Bancária S.A. Tecban Prestação de Serviços 8,96% BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100% BB USA Holding Company, Inc Holding 100% EBP - Estruturadora Brasileira de Projetos Consultoria 11,11% Itapebi Energia 19,00% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

141 9.2 Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Por conta da incorporação do BESC e do BESCRI foram adicionados R$ 7,1 bilhões ao Ativo Total do Consolidado Econômico Financeiro do presente trimestre, que ultrapassou os R$ 458,9 bilhões. Tabela 102. Balanço Patrimonial Resumido Consolidado Financeiro Consolidado Não Financeiro Consolidado Econômico- Financeiro Set/08 Set/08 Set/08 Jun/08 R$ mil Var. % Circulante e Realizável a Longo Prazo ,1 Disponibilidades ,9 Aplicações interfinanceiras de Liquidez ,9 Títulos e Valores Mobiliários ,4 Outros Créditos, Valores e Bens ,4 Permanente ,2 Investimentos ,6 Imobilizado ,3 Diferido ,7 Ativo Total ,2 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,5 Obrigações por Empréstimos e Repasses ,5 Outras obrigações ,5 Resultado de Exercícios Futuros ,1 Patrimônio Líquido ,8 Passivo Total ,2 A tabela abaixo mostra o Balanço Patrimonial resumido do Besc: Tabela 103. Balanço Patrimonial Besc Resumido R$ mil Besc - Consolidado Set/08 Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Outros Créditos, Valores e Bens Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Ativo Total Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações do mercado aberto Particip. Terceiros nas Soc. Lig. e Controladas Patrimônio Líquido Passivo Total Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

142 9.2.2 DRE Societária Tabela 104. Demonstração do Resultado Societária Consolidado Financeiro Consolidado Não Financeiro Consolidado Econômico- Financeiro 3T08 3T08 3T08 3T07 R$ mil Var. % Receitas da Intermediação Financeira ,0 Despesas da Intermediação Financeira ( ) ( ) ( ) ( ) 75,1 Result. Bruto da Intermediação Financ (6,6 Outras Receitas/Despesas Operacionais ( ) ( ) ( ) (31,4) Resultado Operacional ,3 Resultado Não Operacional ,1 Resultado Antes da Tributação ,7 Imposto de Renda e Contribuição Social (82.879) ( ) ( ) ( ) (41,5) Participações no Lucro ( ) (1.327) ( ) ( ) 37,2 Lucro Líquido , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

143 9.2.3 DRE Realocada Tabela 105. Demonstração do Resultado Realocada Consolidado Financeiro Consolidado Econômico- Financeiro R$ milhões 3T08 3T08 Var. % Receitas da Intermediação Financeira ,9 Resultado Financeiro das Op. Com Seguros Despesa da Intermediação Financeira (9.839) (10.051) 2,2 Desp. Fin. Prov. Técnicas de Seg. Prev. E Cap Margem Financeira Bruta ,5 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.339) (1.338) - Receitas de Prestação de Serviços ,3 Despesas Administrativas (3.685) (3.817) 3,6 Despesas de Pessoal (1.967) (2.020) 2,7 Outras Despesas Administrativas (1.704) (1.797) 5,5 Demais Receitas e Despesas (809) (934) 15,5 Res. Oper. c/ Seguros, Prev. e Capitalização Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro ,9 Imposto de Renda e Contribuição Social (465) (598) 28,6 Participações Estatutárias no Lucro (239) (241) 0,6 Resultado Recorrente Itens Extraordinários (170) (170) - Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

144 9.2.4 Índices de Produtividade Neste capítulo aborda-se os índices de produtividade com dados oriundos dos documentos contábeis com realocações. Tabela 106. Índice de Eficiência Consolidado Financeiro 3T08 R$ milhões Consolidado Econômico- Financeiro 3T08 A) Despesas Administrativas (3.685) (3.905) Despesas de Pessoal (1.967) (2.020) Outras Despesas Administrativas (1.704) (1.797) Outras Despesas Tributárias (15) (88) B) Risco Legal (155) (155) Demandas Cíveis 4 4 Demandas Trabalhistas (159) (159) C) Receitas Operacionais Margem Financeira Bruta Receitas de Prestação de Serviços Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.259) (1.594) Índice de Eficiência ((A+B)/C) - % 47,2 48,1 O índice de eficiência, que é representado pela razão das Despesas Administrativas adicionado o Risco Legal pelas Receitas Operacionais encerrou o trimestre em 48,1%, variação de 0,8p.p em relação ao trimestre passado que era de 48,9, observando o Consolidado Econômico Financeiro. Tabela 107. Índice de Cobertura R$ milhões Consolidado Consolidado Econômico- Financeiro Financeiro 3T08 3T08 Var. % Rendas de Tarifas ,3 Despesas Administrativas (3.685) (3.905) 6,0 Despesas de Pessoal (1.967) (2.020) 2,7 Risco Legal (155) (155) - Demandas Cíveis Demandas Trabalhistas (159) (159) - RPS/Despesas de Pessoal - % 125,2% 134,6% - RPS/ Despesas Administrativas - % 72,3% 75,2% - Já o índice de cobertura expressa a capacidade de cobertura dos custos fixos com as Receitas de Prestação de Serviços (RPS). Esse índice é obtido pela razão entre as Receitas com Prestação de Serviços e as Despesas Administrativas. Esse índice em relação as despesas de administrativas variou 0,3p.p sobre o 2T08 e, em relação as despesas de pessoal a variação foi de 0,6p.p, no mesmo período de comparação. ambos na visão consolidada Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

145 9.3 Seguros, Previdência e Capitalização O Banco do Brasil mantém, por meio da subsidiária integral BB Banco de Investimentos, participações em empresas nos ramos de seguros, previdência e capitalização, o que permite disponibilizar a seus clientes um amplo portfólio de produtos não-bancários. A tabela abaixo detalha a participação mantida e o ramo de atuação de cada uma dessas companhias. Tabela 108. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Empresa Part. Ramo Parcerias BrasilVeículos Cia de Seguros 70,00 Auto Sul América Seguros Cia. De Seguros Aliança do Brasil S.A. 100,00 Vida e Ramos Elem. - Brasilprev 49,99 Previdência Privada Principal Financial Group e Sebrae Brasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da Bahia Brasilsaúde 49,92 Saúde Sul América Seguros Para facilitar o entendimento e melhorar a transparência do negócio de seguros, previdência e capitalização, apresentamos neste capítulo a Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação referente ao 3T08. Em julho, em decisão tomada em comum acordo entre os sócios, o Banco do Brasil adquiriu a participação da Cia de Seguros Aliança do Brasil detida pela Companhia de Participações Aliança da Bahia Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

146 9.3.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Tabela 109. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação 9M08 Auto Seguros Vida e Saúde Outros Total Previdência Privada Capitalização R$ mil Consolidado Receitas de Seguros, Previdência e Capitalização Prêmios Retidos de Seguros Receitas com Planos de Previdência Receitas com Títulos de Capitalização Variação das Provisões Técnicas (65.037) (1.692) (12.046) (78.775) ( ) ( ) ( ) Seguros (65.037) (1.692) (12.046) (78.775) - - (78.775) Previdência Aberta ( ) - ( ) Capitalização ( ) ( ) Despesas com Benefícios e Resgates ( ) - ( ) Prêmios Ganhos Sinistros Retidos ( ) (86.624) ( ) ( ) - - ( ) Despesas de Comercialização (80.670) (6.450) ( ) ( ) (43.118) (95.795) ( ) Seguros (80.670) (6.450) ( ) ( ) - - ( ) Previdência Aberta (43.118) - (43.118) Capitalização (95.795) (95.795) Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (53.276) (5.902) (78.148) ( ) (15.378) (1.612) Despesas Administrativas (77.220) (11.252) (65.830) ( ) ( ) (38.071) ( ) Despesas com Tributos (17.743) (645) (41.180) (59.567) (1.503) (7.935) (69.005) Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras (6.472) (1.025) (74.553) (82.049) ( ) ( ) ( ) Resultado Operacional Resultado Patrimonial Resultado Não Operacional (0) (54) Resultado antes da Tributação sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (22.551) (2.582) (89.966) ( ) (74.057) (27.728) ( ) Participações no Lucro (3.276) (1.211) (5.965) (10.452) (3.180) (2.810) (16.443) Lucro/ (Prejuízo) Líquido M08 Auto Saúde Seguros Vida e Outros Total Previdência Privada Capitalização Consolidado Resultado da Equivalência Patrimonial Receitas de Prestação de Serviços - Corretagem Receitas de Prestação de Serviços - Tarifas BB Rec. de Prest. de Serv. - Taxa de Adm. Fundos Valor Agregado de Seguridade Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

147 9.3.2 Índice Combinado O Índice Combinado expressa o percentual Prêmios Ganhos que é consumido pelas despesas operacionais com o negócio de seguros (sinistros retidos, despesas de comercialização e despesas administrativas). O Índice Combinado Consolidado registrou melhora e encerrou o trimestre em 90,6%, ante 91,9% no 2T08. Consolidado Auto 89,1 89,9 92,0 11,0 11,1 10,4 88,9 10,9 84,0 11,1 89,0 91,9 90,6 9,2 8,3 31,3 32,0 31,2 28,0 28,0 23,4 23,0 23,2 8,1 84,1 84,8 13,1 12,5 12,9 12,7 89,7 91,0 87,9 98,3 101,0 99,1 11,7 12,6 13,3 11,6 11,3 11,2 13,4 12,0 12,5 12,3 11,6 11,8 46,7 46,8 50,4 50,0 44,9 46,1 49,4 48,3 58,1 59,6 64,6 66,4 62,2 65,1 67,7 64,5 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Saúde 98,1 93,7 96,6 98,6 85,4 87,3 91,7 92,6 11,2 11,6 5,6 12,2 5,5 10,7 12,8 10,1 11,8 8,0 5,3 5,5 5,7 5,8 5,8 5,9 76,9 67,6 79,5 71,0 73,0 71,1 75,5 78,9 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Vida e Outros 86,8 88,8 88,2 87,7 82,6 85,0 83,9 80,6 9,6 10,1 9,4 9,7 9,5 7,6 6,0 5,9 41,0 42,5 40,8 40,9 40,8 32,4 32,6 33,1 36,1 36,2 38,0 37,0 30,3 31,1 34,2 33,3 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Despesas Administrativas / Prêmios Ganhos - % Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos - % Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos - % Figura 65. Índice Combinado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

148 9.3.3 Brasilveículos A carteira de seguro de automóveis da Brasilveículos alcançou R$ 322,5 milhões em prêmios emitidos no 3T08, crescimento de 30,8% no trimestre. A frota segurada cresceu 2,5% no trimestre e 7,0% em 12 meses, ultrapassando 777 mil veículos. A participação de mercado cresceu e atingiu 6,5%, mantendo o 7º lugar no ranking da Susep. Tabela 110. Dados da Brasilveículos Var. % R$ mil Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Frota mil ,0 2,5 Volume da Carteira Administrada ,4 (13,3) Brasilsaúde A Brasilsaúde Companhia de Seguros, criada em dezembro de 1995, é fruto da parceria entre o Banco do Brasil e a Sul América Seguros. A Brasilsaúde comercializa o seguro-saúde nas seguintes modalidades: Empresa, Profissional, Individual e Odontológico. A partir de 2007 a Brasilsaúde alterou sua estratégia de comercialização de seguros, estabelecendo parceria com uma rede de corretores que prospecta negócios com clientes apresentados pela rede de agências do Banco do Brasil. Como resultado desta nova estratégia, a companhia encerrou o período com uma carteira de 125 mil vidas e R$ 45,1 milhões em prêmios retidos. Tabela 111. Dados da Brasilsaúde Var. %. R$ mil Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Quantidade de Vidas Seguradas ,1 27,3 Volume da Carteira Administrada ,2 7, Aliança do Brasil Em setembro de 2008, a Aliança possuía 1,8 milhão de vidas seguradas. Com 41,8% de participação de mercado nos seguros rurais, é a primeira no ranking desse segmento. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a Aliança do Brasil apresentou crescimento de 18,6% nos prêmios retidos e redução de 3,0% nos sinistros retidos. Tabela 112. Dados da Aliança do Brasil Var. % R$ mil Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Contratos do Ramo Vida - mil (0,7) 10,9 Volume da Carteira Administrada ,0 14, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

149 9.3.6 Brasilcap No terceiro trimestre de 2008, as receitas com títulos de capitalização alcançaram R$ 473,2 milhões, crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa performance permitiu à Brasilcap manter a liderança no mercado de capitalização, com participação de mercado de 24,2% em termos de arrecadação, e 22,3% em termos de reservas. Tabela 113. Dados da Brasilcap Var. % Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Quantidade de Títulos - mil ,7 1,7 Volume da Carteira Administrada ,9 5,5 R$ mil Brasilprev A Brasilprev é uma empresa de previdência complementar do Banco do Brasil em associação com o Principal Financial Group e o Sebrae. Seus produtos incluem os planos Tradicional, PGBL e VGBL, ocupando atualmente o 3º lugar no mercado de previdência privada. No terceiro trimestre de 2008 a arrecadação com planos de previdência totalizou R$ 984,9 milhões, crescimento de 21,3% em relação ao mesmo período de A participação de mercado alcançou 13,6%, ante 11,7% no 3T07. Houve avanço significativo também na quantidade de participantes, que totalizou mil, avanço de 24,2% em relação ao 3T07, e de 6,3% em relação ao trimestre anterior. Tabela 114. Dados da Brasilprev Var. % Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Participantes Ativos - mil ,2 6,3 Volume da Carteira Administrada ,3 4,0 R$ mil BB Previdência A BB Previdência é um fundo de pensão multipatrocinado criado em 1994, tendo como objetivo instituir e administrar planos privados (pecúlios ou rendas) de benefícios que atendam empresas públicas, privadas, entidades de classe, associações e sindicatos que atuem no território nacional. Suas principais vantagens competitivas são: - menores taxas de administração, pois a instituição possui quadro próprio de pessoal que é compartilhado com os diversos planos; e - melhores taxas de aplicação dos recursos administrados, em função dos volumes que são aplicados. O BB oferece, por meio da BB Previdência, soluções em previdência complementar fechada para empresas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

150 10 Série de Demonstrações Contábeis 10.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 115. Balanço Patrimonial Ativo - Série R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 ATIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Títulos Disponíveis para Negociação Títulos Disponíveis para Venda Títulos Mantidos até o Vencimento Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras Depósitos no Banco Central Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres Compulsórios s/poupança Demais Relações Interdependências Operações de Crédito Setor Público Setor Privado ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (8.366) (8.868) (9.104) (9.341) (9.980) (10.322) (10.773) (10.783) Operações de Arrendamento Mercantil Op. de Arr. e Subarrend. a Receber Setor Público Setor Privado (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (979) (1.011) (1.024) (1.047) (1.054) (1.095) (1.320) (1.518) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (28) (23) (22) (23) (23) (25) (36) (44) Outros Créditos Créditos por Avais e Fianças Honrados Carteira de Câmbio Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores Créditos Específicos Operações Especiais Crédito Tributário Ativo Atuarial Devedores por Depósitos em Garantia Diversos (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (3.713) (3.904) (856) (856) (896) (1.003) (1.069) (1.106) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (240) (242) (315) (300) (311) (347) (357) (360) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (3.472) (3.662) (541) (556) (585) (656) (713) (746) Outros Valores e Bens Participações Societárias Outros Valores e Bens (Provisões para Desvalorizações) (162) (153) (148) (152) (152) (150) (147) (150) Despesas Antecipadas Permanente Investimentos Partic. em Coligadas e Controladas Outros Investimentos (Provisão para Perdas) (77) (73) (71) (65) (64) (57) (52) (56) Imobilizado de Uso Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) (3.677) (3.772) (3.870) (3.985) (4.100) (4.210) (4.321) (4.520) Imobilizado de Arrendamento Bens Arrendados (Depreciações Acumuladas) (313) (358) (387) (415) (430) (456) (465) (462) Diferido Gastos de Organização e Expansão (Amortização Acumulada) (708) (754) (802) (852) (904) (959) (1.004) (1.091) *Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de Detalhamento na seção Apresentação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

151 Tabela 116. Balanço Patrimonial Passivo - Série R$ milhões Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 PASSIVO Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto Carteira Própria Carteira de Terceiros Carteira de Livre Movimentação Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por TVM no Exterior Relações Interfinanceiras Recebimentos e Pagamentos a Liquidar Correspondentes Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Transferências Internas de Recursos Obrigações por Empréstimos Empréstimos no Exterior Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais Tesouro Nacional BNDES FINAME Outras Instituições Obrigações por Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados Carteira de Câmbio Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Fundos Financeiros e de Desenvolvimento Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Operações Especiais FCO (Dívida Subordinada) Passivo Atuarial Diversas Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Capital (Capital a Realizar) Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivat (33) Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) Contas de Resultado *Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de Detalhamento na seção Apresentação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

152 10.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 117. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série R$ milhões 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Operações com TVM Resultado com Inst. Finan. Derivativos (118) (149) (10) (449) 303 (85) Resultado de Operações de Câmbio (5) (111) (50) Resultado das Aplicações Compulsórias Despesa da Intermediação Financeira (6.085) (6.418) (6.105) (6.483) (6.160) (7.237) (6.958) (11.386) Operações de Captação no Mercado (4.237) (4.388) (4.416) (4.753) (4.281) (4.914) (5.125) (7.045) Op. de Emp., Cessões e Repasses (395) (410) (393) (498) (351) (720) (88) (2.973) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.454) (1.621) (1.296) (1.232) (1.528) (1.603) (1.744) (1.367) Resultado Bruto da Interm. Financeira Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.719) (1.192) (2.297) (2.062) (2.350) (739) (1.569) (1.406) Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Despesas de Pessoal (2.050) (1.859) (2.513) (2.449) (2.343) (1.899) (2.074) (2.324) Outras Despesas Administrativas (1.564) (1.467) (1.647) (1.736) (1.888) (1.665) (1.819) (1.976) Outras Despesas Tributárias (471) (489) (525) (513) (537) (509) (524) (503) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (63) Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (821) (915) (1.561) (1.274) (1.261) (1.144) (1.784) (1.240) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (235) (539) (530) (293) (485) (309) (361) (83) Participações Estatutárias no Lucro (164) (180) (137) (175) (157) (300) (212) (239) Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

153 10.3 Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 118. Demonstração do Resultado com Realocações - Série R$ milhões 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Operações com TVM Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (118) (149) (10) (449) 303 (85) Resultado de Operações de Câmbio (5) (111) (50) Resultado das Aplicações Compulsórias Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (27) (154) (223) (100) (94) 27 (294) 496 Outros Res. Op. com Caract. de Interm Despesa da Intermediação Financeira (4.631) (4.664) (4.809) (5.111) (4.632) (5.482) (5.213) (9.839) Operações de Captação no Mercado (4.237) (4.254) (4.416) (4.613) (4.281) (4.762) (5.125) (6.866) Op. de Emp., Cessões e Repasses (395) (410) (393) (498) (351) (720) (88) (2.973) Margem Financeira Bruta Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.257) (1.431) (1.236) (1.216) (1.497) (1.534) (1.687) (1.339) Margem Financeira Líquida Rendas de Tarifas Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Despesas Tributárias s/ Faturamento (438) (451) (489) (476) (495) (488) (511) (489) Margem de Contribuição Despesas Administrativas (3.396) (3.110) (3.268) (3.368) (3.708) (3.372) (3.582) (3.685) Despesas de Pessoal (1.846) (1.672) (1.713) (1.759) (1.936) (1.768) (1.933) (1.967) Outras Despesas Administrativas (1.516) (1.401) (1.519) (1.572) (1.729) (1.590) (1.636) (1.704) Outras Despesas Tributárias (33) (37) (36) (37) (42) (14) (13) (15) Resultado Comercial Risco Legal (251) (165) (303) (219) (306) (125) (215) (155) Demandas Cíveis (48) (55) (102) (73) (87) 6 (74) 4 Demandas Trabalhistas (204) (111) (201) (146) (219) (132) (141) (159) Outros Componentes do Resultado (201) (21) 0 48 (140) (143) (257) (211) Res. de Part. em Coligadas e Controladas Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (316) (211) (160) (100) (344) (411) (486) (475) Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.018) (833) (887) (805) (1.054) (1.162) (1.133) (1.259) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (235) (569) (743) (650) (522) (572) (507) (465) Benefício Fiscal de JCP Participações Estatutárias no Lucro (164) (180) (137) (175) (157) (300) (212) (239) Resultado Recorrente Itens Extraordinários - (58) (413) (278) (73) (170) Previ - Suspensão das contribuições - Plano I - (76) Previ - Provisão para IR e CS não Recorrente - 26 (26) Cassi - Plano Assistencial (403) (90) Cassi - Provisão para IR e CS não Recorrente PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento - - (676) (141) (98) PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes Alienação de Investimentos (Bov. Hold. e BM&F) Alien. de Inv. - Provisão para IR e CS não Recorrente (51) Venda da Participação na VISA Internacional Venda da Particip na VISA Intern - IR/CS/Pasep/Cofins (73) - - Alienação de Investimentos (Telemar) Reavaliação de Participações Consolidadas Planos Econômicos - (11) (26) (91) (71) (82) (54) (192) Planos Econômicos - IR/CS Cessão de créditos Eficiência Tributária Substituição da Base de Cartões (54) - Subst. da Base de Cartões - Prov. p/ IR/CS não Recorr Passivos Contigentes (BESC) (360) Passivos Contig. (BESC) - Prov. p/ IR e CS não Recorr Crédito Tributário (BESC) Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

154 Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores Vice-presidente Aldo Luiz Mendes Gerente de Relações com Investidores Marco Geovanne Tobias da Silva Gerente Executivo Gilberto Lourenço da Aparecida Gerentes de Divisão Gisele Campana Rodrigues Eduardo Amaral Pilenghi Analistas Bruno Santos Garcia Carla Sarkis Teixeira Daniel Henrique Sousa Diniz Domingos Pereira dos Santos Neto Glauco Ribeiro Barbirato Tavares Joabel Martins de Oliveira Joaquim Camilo de Castro Karen de Rezende Machado Kimie Fueta Pellizzaro Leonardo Resende Nader Marcelo de Campos e Silva Marcone Edson de Vasconcelos Formiga Filho Mariana Reschke da Cunha Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

155 Demonstrações Contábeis 3T08 Análise do Desempenho 3T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

156 ÍNDICE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanço Patrimonial 01 Demonstração do Resultado 05 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 06 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 07 NOTAS EXPLICATIVAS NOTA 1 O Banco e suas Operações 02 NOTA 2 Apresentação das Demonstrações Contábeis 02 NOTA 3 Valores Incorporados 05 NOTA 4 Principais Práticas Contábeis 06 NOTA 5 Disponibilidades 12 NOTA 6 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 12 6.a) Composição 12 6.b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 12 NOTA 7 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 13 7.a) Títulos e Valores Mobiliários 13 7.b) Instrumentos Financeiros Derivativos 15 7.c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Derivativos Reconhecidos Diretamente em Contas de Resultado 20 7.d) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários 20 NOTA 8 Operações de Crédito 20 8.a) Composição da carteira de operações de crédito e de operações com característica de concessão de crédito registradas em Outros Créditos 20 8.b) Rendas de operações de crédito e de Arrendamento mercantil 20 8.c) Composição da carteira por setor de atividade, incluindo as operações com característica de concessão de crédito registradas em Outros Créditos 21 8.d) Carteira de operações de crédito segregada por níveis de risco e prazo de vencimento, incluindo as operações com característica de concessão de crédito registradas em Outros Créditos 22 8.e) Constituição da provisão para operações de crédito por níveis de risco, incluindo as operações com característica de concessão de crédito registradas em Outros Créditos 24 8.f) Movimentação da provisão para operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos de liquidação duvidosa, com característica de concessão de crédito 24 8.g) Movimentação da provisão para outros créditos de liquidação duvidosal, sem características de concessão de crédito 24 8.h) Informações complementares 24 NOTA 9 Outros Créditos 25 9.a) Créditos específicos 25 9.b) Diversos 25 NOTA 10 Carteira de Câmbio a) Composição b) Resultado de Câmbio 26 NOTA 11 Outros Valores e Bens a) Bens não de uso próprio / Outros b) Despesas antecipadas 26

157 NOTA 12 Imobilizado de Uso e de Arrendamento 27 NOTA 13 Depósitos a) Composição dos Depósitos b) Despesas de Captações com Depósitos 28 NOTA 14 Captações no Mercado Aberto a) Composição das Captações no Mercado Aberto b) Despesas de Captações no Mercado Aberto 29 NOTA 15 Obrigações por Empréstimos Empréstimos no Exterior 29 NOTA 16 Obrigações por Repasses do País Instituições Oficiais 30 NOTA 17 Operações de Captação no Mercado de Capitais do Exterior 30 NOTA 18 Outras Obrigações a) Fundos financeiros e de desenvolvimento b) FAT e Funproger c) Diversas d) Dívidas subordinadas 33 NOTA 19 Operações de Seguros, Previdência e Capitalização a) Provisões Técnicas b) Provisões Técnicas por Produto c) Garantia das Provisões Técnicas d) Prêmios Retidos de Seguros, contribuições de planos de previdência e títulos de capitalização e) Resultado das operações com seguros, previdência e capitalização 34 NOTA 20 Desdobramentos das Contas de Resultado a) Receitas de prestação de serviços b) Rendas de tarifas bancárias c) Despesas de pessoal d) Outras despesas administrativas e) Outras receitas operacionais f) Despesas tributárias g) Outras despesas operacionais h) Resultado não operacional 37 NOTA 21 Patrimônio Líquido a) Valor Patrimonial e de Mercado da Ação b) Bônus de Subscrição C c) Capital Social d) Reservas de Reavaliação e) Reservas de Capital e de Lucros f) Juros sobre Capital Próprio/Dividendos g) Pagamentos/Provisionamentos de Juros sobre Capital Próprio e Dividendos h) Ajuste ao Valor de Mercado TVM e Derivativos i) Participações Acionárias (Quantidade de Ações) j) Quantidade de Ações em Circulação k) Free Float 40 NOTA 22 Imposto de Renda e Contribuição Social a) Demonstração da Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social b) Conciliação dos Encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social c) Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social 42 NOTA 23 Crédito Tributário 43

158 23.a) Créditos Tributários Ativados b) Créditos Tributários não Ativados c) Constituições e Baixas do Período d) Obrigações Fiscais Diferidas e) Expectativa de Realização dos Créditos Tributários Ativados f) Realização de Valores Nominais de Créditos g) Outras Informações 46 NOTA 24 Resultado de Participações em Empresas Controladas e Coligadas 46 NOTA 25 Transações entre Partes Relacionadas 48 NOTA 26 Acordo de Basiléia 49 NOTA 27 Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assistência à Saúde a) Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ b) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco c) Fundação Codesc de Seguridade Social Fusesc d) Cassi Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil e) Política de Reconhecimento dos Ganhos e Perdas Atuariais f) Resumo dos Ativos/Passivos Previ e Cassi 55 NOTA 28 Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes 55 NOTA 29 Cessão de Empregados a Órgãos Externos 56 NOTA 30 Compromissos, Responsabilidades e Contingências a) Passivos Contingentes b) Ativos Contingentes Fiscais c) Obrigações Legais d) Outros Compromissos 58 NOTA 31 Instrumentos Financeiros 58 NOTA 32 Demonstração dos Fluxos de Caixa 61 NOTA 33 Demonstração do Valor Adicionado 62 NOTA 34 Outras Informações a) Novo Mercado b) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio c) Oferta Pública de Ações d) Antecipação dos Bônus C e) Atuação no Varejo Bancário dos Estados Unidos f) Incorporação do Besc g) Estudos para Incorporação da Nossa Caixa h) Crédito Imobiliário i) Administração de Fundos de Investimentos j) Resultado IPO Visa Inc k) Quantidade de Ações em Circulação l) Aliança do Brasil m) Acordo para Parceria no Ramo de Veículos n) Alterações na Lei das Sociedades por Ações o) Incorporação do Banco do Estado do Piauí S.A. (BEP) 68 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 69 DIRETORIA EXECUTIVA 71

159 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PUBLICAÇÃO Setembro/2008 Todo seu

160 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais Trimestre encerrado em B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L BB-Agências no País BB-Consolidado e no Exterior A T I V O CIRCULANTE Disponibilidades (Nota 5) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 6) Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7) Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Vinculados ao Banco Central Vinculados à prestação de garantias Títulos objeto de operações compromissadas com livre movimentação Instrumentos financeiros derivativos Relações Interfinanceiras Pagamentos e recebimentos a liquidar Créditos vinculados Depósitos no Banco Central Tesouro Nacional - recursos do crédito rural SFH - Sistema Financeiro da Habitação Repasses interfinanceiros Correspondentes Relações Interdependências Transferências internas de recursos Operações de Crédito (Nota 8) Operações de crédito Setor público Setor privado (Provisão para operações de crédito) ( ) ( ) Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 8) Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público Setor privado (Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (34.249) ( ) (Provisão para operações de arrendamento mercantil) (20.472) Outros Créditos Créditos por avais e fianças honrados Carteira de câmbio (Nota 10a) Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Créditos específicos (Nota 9a) Operações especiais Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização Diversos (Nota 9b) (Provisão para outros créditos) ( ) ( ) Outros Valores e Bens Participações societárias Outros valores e bens (Nota 11a) (Provisão para desvalorizações) (Nota 11a) ( ) ( ) Despesas antecipadas (Nota 11b)

161 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 6) Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7) Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Vinculados ao Banco Central Vinculados à prestação de garantias Títulos objeto de operações compromissadas com livre movimentação Instrumentos financeiros derivativos Relações Interfinanceiras Tesouro Nacional - recursos do crédito rural Operações de Crédito (Nota 8) Operações de crédito Setor público Setor privado (Provisão para operações de crédito) ( ) ( ) Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 8) Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público Setor privado (Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (12.667) ( ) (Provisão para operações de arrendamento mercantil) (23.074) Outros Créditos Créditos por avais e fianças honrados Rendas a receber Créditos específicos (Nota 9a) Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização Diversos (Nota 9b) (Provisão para outros créditos) ( ) ( ) Outros Valores e Bens Despesas antecipadas (Nota 11b) PERMANENTE Investimentos Participações em coligadas e controladas (Nota 24) No país No exterior Outros investimentos (Provisão para perdas) (52.658) (66.131) Imobilizado de Uso (Nota 12) Imóveis de uso Outras imobilizações de uso (Depreciação acumulada) ( ) ( ) Imobilizado de Arrendamento (Nota 12) Bens arrendados (Depreciação acumulada) (68.457) ( ) Diferido Gastos de organização e expansão (Amortização acumulada) ( ) ( ) Total

162 P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O CIRCULANTE Depósitos (Nota 13) Depósitos à vista Depósitos de poupança Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Outros depósitos Captações no Mercado Aberto (Nota 14) Carteira própria Carteira de terceiros Carteira de livre movimentação Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Recursos de letras hipotecárias Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Relações Interfinanceiras Recebimentos e pagamentos a liquidar Correspondentes Relações Interdependências Recursos em trânsito de terceiros Transferências internas de recursos Obrigações por Empréstimos Empréstimos no país - outras instituições Empréstimos no exterior (Nota 15) Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 16) Tesouro Nacional BNDES Finame Outras instituições Obrigações por Repasses do Exterior Repasses do exterior Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7b) Instrumentos financeiros derivativos Outras Obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Carteira de câmbio (Nota 10a) Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 19a) Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 18a) Instrumentos híbridos de capital e dívida Diversas (Nota 18c)

163 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Depósitos (Nota 13) Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Outros depósitos Captações no Mercado Aberto (Nota 14) Carteira própria Carteira de terceiros Carteira de livre movimentação Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Recursos de debêntures Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Obrigações por Empréstimos Empréstimos no país - instituições oficiais Empréstimos no exterior (Nota 15) Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 16) BNDES Finame Obrigações por Repasses do Exterior Repasses do exterior Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7b) Instrumentos financeiros derivativos Outras Obrigações Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 19a) Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 18a) Operações especiais Dívidas subordinadas (Nota 18d) Instrumentos híbridos de capital e dívida Diversas (Nota 18c) RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS Resultados de exercícios futuros PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 21) Capital De domiciliados no país De domiciliados no exterior Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Ajustes ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos Lucros ou Prejuízos Acumulados Total As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 4

164 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Trimestre encerrado em BB-Agências no País BB-Consolidado e no Exterior 3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de crédito (Nota 8b) Operações de arrendamento mercantil (Nota 8b) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Resultado de instrumentos financeiros derivativos ( ) ( ) Resultado de operações de câmbio (Nota 10b) Resultado das aplicações compulsórias Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização (Nota 19e) DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de captação no mercado (Nota 14b) ( ) ( ) Operações de empréstimos, cessões e repasses ( ) ( ) Operações de arrendamento mercantil (13.120) ( ) Resultado de operações de câmbio (Nota 10b) Despesas financeiras de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 19e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Notas 8f e 8g) ( ) ( ) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS Receitas de prestação de serviços (Nota 20a) Rendas de tarifas bancárias (Nota 20b) Despesas de pessoal (Nota 20c) ( ) ( ) Outras despesas administrativas (Nota 20d) ( ) ( ) Despesas tributárias (Nota 20f) ( ) ( ) Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 24) Resultado de operações com seguros, previdência e capital (Nota 19e) Outras receitas operacionais (Nota 20e) Outras despesas operacionais (Nota 20g) ( ) ( ) RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 20h) Receitas não operacionais Despesas não operacionais (14.024) (14.230) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 22) Provisão para imposto de renda ( ) ( ) Provisão para contribuição social ( ) ( ) Ativo fiscal diferido PARTICIPAÇÕES NO LUCRO LUCRO LÍQUIDO Número de ações Lucro por ação 0,73 0,55 0,73 0,55 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 5

165 6 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais Trimestre encerrado em DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E V E N T O S Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajustes ao Valor de Resultado Reservas de Mercado TVM e Capital Doações e na Venda Ágios por Reavaliação Reserva Reservas Reservas Derivativos Lucros ou Ações Realizado Incentivos de Ações Subscrição em Coligadas Legal Estatutárias para Prejuízos em Total Fiscais em de Ações e Controladas Expansão Banco Múltiplo Coligadas e Acumulados Tesouraria Tesouraria Controladas Saldos em Ajustes ao valor de mercado - TVM e Derivativos... (Nota 21h) Efeito tributário sobre ajustes - TVM e Derivativos... (Nota 21h) JCP Prescritos Outros Eventos: Doações Reavaliação em coligadas/controladas Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas... (Nota 21d) Lucro Líquido do Período Destinações: Reservas Dividendos... (Nota 21f) Juros sobre o capital próprio... (Nota 21f) Saldos em Mutações do Período Saldos em Aumento de capital Ajustes ao valor de mercado - TVM e Derivativos... (Nota 21h) Efeito tributário sobre ajustes - TVM e Derivativos... (Nota 21h) Dividendos prescritos Outros Eventos: Reavaliação em coligadas/controladas Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas... (Nota 21d) Lucro Líquido do Período Destinações: Reservas Dividendos... (Nota 21f) Juros sobre o capital próprio... (Nota 21f) Saldos em Mutações do Período As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

166 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado 3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007 ORIGEM DOS RECURSOS Lucro Líquido Ajustes ao Lucro Líquido : ( ) ( ) Depreciações e Amortizações (Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial ( ) ( ) ( ) (50.162) (Lucro)/prejuízo na alienação de bens imóveis (16.659) (14.009) (16.659) (14.009) (Lucro)/prejuízo na alienação de investimentos (Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens (2.090) (21.782) (53.123) (21.952) (Ganhos)/perdas de Capital (2.929) Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens Variação das provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização Outros ajustes (61.115) ( ) Resultados de Exercícios Futuros Ajuste ao Valor de mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (91.357) (59.371) (91.357) (59.371) Recursos próprios: Aumento de Capital por Incorporação de Ações Recursos de terceiros: Aumento dos Subgrupos do Passivo Depósitos Captações no mercado aberto Recursos de aceites e emissão de títulos Relações interfinanceiras e interdependências Obrigações por empréstimos e repasses Outras obrigações Instrumentos financeiros derivativos Diminuição dos Subgrupos do Ativo Aplicações interfinanceiras de liquidez Operações de arrendamento mercantil Alienação de Bens e Investimentos Alienação de bens não de uso próprio Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento Alienação de investimentos Dividendos e Juros sobre Capital Próprio a Receber de Coligadas/Controladas APLICAÇÃO DOS RECURSOS Dividendos e Bonificações Propostos Juros sobre o Capital Próprio Propostos Aquisições de Bens e Investimentos Aquisição de bens não de uso próprio Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento Aquisição de investimentos Ajuste ao valor de mercado das coligadas (79) Aplicações no Diferido Aumento dos Subgrupos do Ativo Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito Operações de arrendamento mercantil Outros créditos Outros valores e bens Redução dos Subgrupos do Passivo Captações no mercado aberto Relações interfinanceiras e interdependências Outras obrigações Instrumentos financeiros derivativos Aumento/(Redução) das Disponibilidades ( ) ( ) Modificação na Posição Financeira: Início do período (Jun/2008) Fim do período (Set/2008) Aumento/(Redução) das Disponibilidades ( ) ( ) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis 7

167 NOTAS EXPLICATIVAS PUBLICAÇÃO Setembro/2008 Todo seu

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