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2 Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que os administradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de se prever, podendo, desta forma, haver resultados ou consequências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em R$ milhões. As colunas de variação presentes neste relatório usam como base os valores financeiros e não os números arredondados em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, fica inalterado o último algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades.

3 Sumário Índice de Tabelas... 5 Índice de Figuras... 8 Apresentação...10 Sumário do Resultado Ambiente Econômico Papéis do BB Ações Bônus Performance das Ações Governança Corporativa Informações Úteis Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Análise Patrimonial Composição Patrimonial Análise dos Ativos Carteira de Títulos Crédito Tributário Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Análise dos Passivos Análise da Liquidez Captações de Mercado Captações no Exterior Análise do Resultado Margem Financeira Bruta Análise das Aplicações Análise das Captações Análise Volume e Taxa Provisão para Risco de Crédito Carteira de Crédito de Varejo Carteira de Crédito Comercial Carteira de Crédito de Agronegócios Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Carteira de Crédito no Exterior e Demais Receita de Prestação de Serviços Receitas com Tarifas de Conta Corrente Administração de Recursos de Terceiros Cartões Cobrança...106

4 7.7 Despesas Administrativas Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Rede de Distribuição Canais Automatizados Produtividade Indicadores de Produtividade Resultado Operacional Valor Agregado Líquido Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Riscos de Mercado Risco de Liquidez Risco de Crédito Risco Operacional Estrutura de Capital Patrimônio Líquido Capital Regulatório Capital Econômico Desempenho Socioambiental Relações com Funcionários Ecoeficiência Negócios com ênfase Socioambiental Reconhecimento do Mercado Investidor Investimentos Estratégicos Informações Resultado com Seguros, Previdência e Capitalização Aquisições, Incorporações e Parcerias Estratégicas Transações do Período Negócios em Curso Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações...175

5 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance Tabela 2. Principais Itens Patrimoniais...13 Tabela 3. Principais Itens Patrimoniais (Banco do Brasil stand-alone)...13 Tabela 4. Carteira de Crédito (BB + BNC)...14 Tabela 5. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico (Banco do Brasil stand-alone)...14 Tabela 6. DRE com Realocações...15 Tabela 7. Principais Indicadores do Resultado...15 Tabela 8. DRE com Realocações (Banco do Brasil stand-alone)...16 Tabela 9. Principais Indicadores do Resultado (Banco do Brasil stand-alone)...16 Tabela 10. MFB por linha de negócio...17 Tabela 11. Spread anualizado...18 Tabela 12. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa...19 Tabela 13. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...19 Tabela 14. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito...20 Tabela 15. Despesas Administrativas...21 Tabela 16. Itens Extraordinários...22 Tabela 17. Investimentos estratégicos (informações combinadas)...23 Tabela 18. Principais Indicadores Econômicos...29 Tabela 19. Composição Acionária...30 Tabela 20. Distribuição dos Dividendos/JCP...30 Tabela 21. Acionistas por Faixa de Ações...31 Tabela 22. Free Float por Faixa de Ações...31 Tabela 23. Composição dos Bonistas C...33 Tabela 24. Séries de Bônus C...33 Tabela 25. Diluição Esperada do Capital...33 Tabela 26. Informações Úteis...40 Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Ativo...42 Tabela 28. Balanço Patrimonial Resumido Passivo...43 Tabela 29. Demonstração Resumida do Resultado Societário...44 Tabela 30. Demonstração do Resultado com Realocações...45 Tabela 31. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais...47 Tabela 32. Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários...49 Tabela 33. Composição dos Ativos...51 Tabela 34. Carteira de Títulos por Categoria...52 Tabela 35. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado...52 Tabela 36. Abertura do Crédito Tributário...53 Tabela 37. Carteiras Adquiridas e Depósitos Interfinanceiros com Garantia de Crédito...54 Tabela 38. Carteira de Crédito...55 Tabela 39. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico...55 Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Física...57 Tabela 41. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica...58 Tabela 42. ACC/ACE Volume Médio por Contrato...59 Tabela 43. Produtos de Crédito de MPE...59 Tabela 44. Exportações...62 Tabela 45. Participação do Brasil no agronegócio mundial...62 Tabela 46. Carteira de Crédito de Agronegócios por região...63 Tabela 47. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação...63 Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito...64 Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado...64 Tabela 50. Recursos Contratados na Safra 08/09 por Porte do Cliente...64 Tabela 51. Carteira de Agronegócios por Porte...65

6 Tabela 52. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios...66 Tabela 53. Plano de Safra 2008/ Tabela 54. Custeio Perfil das Contratações...68 Tabela 55. Itens do Passivo...70 Tabela 56. Fontes e Usos...70 Tabela 57. Saldo da Liquidez...72 Tabela 58. Captações de Mercado...73 Tabela 59. Captações no Exterior...74 Tabela 60. Emissões no Exterior...74 Tabela 61. Margem Financeira Bruta...75 Tabela 62. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 1T09 e 2T Tabela 63. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Semestral 1S08 e 1S Tabela 64. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro...77 Tabela 65. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res )...78 Tabela 66. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários...79 Tabela 67. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (trimestral)...80 Tabela 68. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (semestral)...80 Tabela 69. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (trimestral)...81 Tabela 70. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (semestral)..82 Tabela 71. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)...83 Tabela 72. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (semestral)...84 Tabela 73. Margem Financeira Líquida...85 Tabela 74. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...85 Tabela 75. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito (stand alone) 2T Tabela 76. Carteira de Crédito por Nível de Risco...87 Tabela 77. Índices de Atraso...87 Tabela 78. Risco Médio da Carteira...88 Tabela 79. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco...89 Tabela 80. Movimentação da PCLD Varejo...90 Tabela 81. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco...93 Tabela 82. Movimentação da PCLD Comercial...93 Tabela 83. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco...94 Tabela 84. Movimentação da PCLD Agronegócios...94 Tabela 85. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio...95 Tabela 86. Índices da Carteira de Agronegócios...96 Tabela 87. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco...98 Tabela 88. Movimentações da PCLD Comércio Exterior...98 Tabela 89. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco...99 Tabela 90. Carteira Demais e BNC...99 Tabela 91. Rendas de Tarifas Tabela 92. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes (sem BNC) Tabela 93. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Tabela 94. Receitas Globais de Cartões Tabela 95. Resultado Comercial Tabela 96. Despesas de Pessoal Tabela 97. Outras Despesas Administrativas Tabela 98. Rede de Distribuição Tabela 99. Agências do Pilar Atacado Tabela 100. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 101. Índices de Cobertura sem itens extraordinários Tabela 102. Índices de Eficiência sem itens extraordinários Tabela 103. Resultado Operacional Tabela 104. Valor Agregado Líquido Tabela 105. Balanço em moedas estrangeiras Tabela 106. VaR do BB Consolidado...123

7 Tabela 107. VaR da Rede Externa Tabela 108. VaR da carteira de Trading Internacional Tabela 109. VaR da carteira de Trading Doméstico Tabela 110. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Tabela 111. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores Tabela 112. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR 131 Tabela 113. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor Tabela 114. Acompanhamento das Perdas Operacionais Tabela 115. Patrimônio Líquido Tabela 116. Índice de Basiléia Conglomerado Econômico-Financeiro Tabela 117. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) Tabela 118. Capital alocado para risco operacional por linha de negócio Tabela 119. PRE para risco de mercado por fator de risco Tabela 120. Mutações do Índice de Basiléia Tabela 121. Índice de Imobilização Tabela 122. Capital Econômico Tabela 123. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito Tabela 124. Distribuição do Capital Econômico para Risco Operacional Tabela 125. VaR por fator de risco Tabela 126. Evolução da quantidade de bolsas de estudos concedidas Tabela 127. Treinamento de Funcionários Fluxo 12 meses Tabela 128. Despesa Média Trimestral por Funcionário (DRE Realocada) Tabela 129. Despesas com Participação nos Lucros Tabela 130. Rotatividade de Funcionários Tabela 131. Consumo de Água Tabela 132. Consumo de Papel Tabela 133. Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) Tabela 134. Operações de Microcrédito Tabela 135. Crédito com RSA - Outros Programas Tabela 136. Fundos de Investimento com critério RSA Tabela 137. Reclamações registradas no Banco Central Tabela 138. Participação no capital das empresas Tabela 139. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Tabela 140. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Tabela 141. Valor Agregado de Seguridade Tabela 142. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade Tabela 143. Destaques Patrimoniais (BNC) Tabela 144. DRE com Realocações (BNC) Tabela 145. Carteira de Crédito (BNC) Tabela 146. Carteira de Crédito por nível de risco (BNC) Tabela 147. Índices de Atraso (BNC) Tabela 148. Destaques Operacionais e Estruturais (BNC) Tabela 149. Principais Indicadores do Resultado (BNC) Tabela 150. Banco Votorantim Destaques do Resultado Tabela 151. Banco Votorantim Destaques Patrimoniais Tabela 152. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco Tabela 153. Banco Votorantim Indicadores de Atraso da Carteira de Crédito Tabela 154. Banco Votorantim Carteira de Veículos Tabela 155. Banco Votorantim Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 156. Balanço Patrimonial Ativo Série (R$ milhões) Tabela 157. Balanço Patrimonial Passivo Série (R$ milhões) Tabela 158. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série Tabela 159. Demonstração do Resultado com Realocações Série...175

8 Índice de Figuras Figura 1. Lucro (R$ milhões) e RSPL (%)...11 Figura 2. Lucro líquido por ação (R$)...11 Figura 3. Rendimentos de Dividendos e JCP (R$ milhões)...12 Figura 4. Demonstração da Despesa de Provisão (R$ milhões)...19 Figura 5. Índice de Basiléia...24 Figura 6. Evolução da Produção Industrial (categorias de uso)...25 Figura 7. Transações Correntes x Investimentos Estrangeiros Diretos...26 Figura 8. Reservas Internacionais (US$ bilhões liquidez internacional)...26 Figura 9. Dívida Líquida do Setor Público x Superávit Primário (% do PIB)...27 Figura 10. Taxa Básica de Juros x Juros Reais (% ao ano)...27 Figura 11. Crédito por Tipo de Instituição Financeira (Var.% em 12 meses)...28 Figura 12. Índices de Confiança dos Consumidores e dos Empresários Industriais...28 Figura 13. Distribuição Total do Free Float...31 Figura 14. Participação do Capital Estrangeiro no BB...32 Figura 15. Ações do BB vs. Ibovespa...34 Figura 16. Participação BBAS3 no Ibovespa...35 Figura 17. Quantidade média negociada da BBAS Figura 18. Volume médio financeiro da BBAS Figura 19. Índices de Mercado...37 Figura 20. Organograma dos Comitês...39 Figura 21. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos...50 Figura 22. Composição dos Ativos...51 Figura 23. Participação do Agronegócio no PIB e no mercado de trabalho...61 Figura 24. Balança Comercial (FOB)...61 Figura 25. Produção vs. Área Plantada...62 Figura 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa...65 Figura 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos...65 Figura 28. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação...66 Figura 29. Seguro Agrícola e Proagro...67 Figura 30. Evolução das operações contratadas com mitigadores de risco...67 Figura 31. Relação Preço/Custo de soja e milho...69 Figura 32. Saldo da Liquidez...72 Figura 33. Participação de Mercado das Captações do BB...73 Figura 34. Evolução do Spread...77 Figura 35. Spread do Crédito por Carteira...78 Figura 36. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)...79 Figura 37. Abertura das Provisões...86 Figura 38. PCLD requerida/op. Vencidas 90 dias BB x SFN (%)...88 Figura 39. Vintage trimestral...91 Figura 40. Vintage anual...91 Figura 41. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I...92 Figura 42. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena II...92 Figura 43. Carteira do Agronegócio estratificada...97 Figura 44. Base de Contas Corrente Figura 45. Administração de Recursos de Terceiros Figura 46. Cartões de Crédito e de Débito Figura 47. Faturamento de Cartões Figura 48. Volume Arrecadado com a Cobrança BB Figura 49. Negócios vs. Despesas Figura 50. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 51. Distribuição da Rede de Agências Figura 52. Terminais de Auto-Atendimento...112

9 Figura 53. Transações por canal de atendimento - % Figura 54. Índices de Cobertura sem ítens extraordinários - % Figura 55. Índice de Eficiência sem ítens extraordinários Figura 56. Outros Indicadores de Produtividade Figura 57. Evolução da Exposição Cambial Figura 58. Composição dos ativos e passivos do BB no País Figura 59. Posição Líquida Figura 60. VaR do Consolidado BB Figura 61. VaR do Consolidado da Rede Externa Figura 62. VaR da carteira Trading Internacional Figura 63. VaR da carteira Trading Doméstico Figura 64. Reserva de Liquidez Tesouraria Nacional Figura 65. Indicador DRL Figura 66. Reserva de Liquidez Tesouraria Internacional Figura 67. Mensuração e instrumentos de gestão Figura 68. Índice de Basiléia Conglomerado Econômico-Financeiro Figura 69. Composição do Quadro de Funcionários por Idade Figura 70. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco Figura 71. Composição do Quadro de Funcionários por Nível Educacional Figura 72. Transações automatizadas sem uso de papel Figura 73. Consumo de unidades de toner Figura 74. Carteira de PRONAF/Proger Rural (R$ milhões) Figura 75. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC Figura 76. Índice Combinado...161

10 Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação aborda temas como o cenário econômico, performance dos papéis BB, práticas de governança corporativa e gestão de riscos. São analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e o resultado. Além disso, em consonância com o conceito de Triple Bottom Line, apresentamos os destaques de nosso Desempenho Socioambiental RSA, o que proporciona o acompanhamento de nossas atividades em bases trimestrais, e evidencia a geração de valor dessas iniciativas para nossos acionistas e demais stakeholders. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações e de outras informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Considerando a relevância das transações estratégicas anunciadas a partir do segundo semestre de 2008 (aquisições, incorporações e parcerias), mantemos o detalhamento das principais informações relacionadas às empresas vinculadas a negócios em curso e a transações já efetivadas, evidenciando o impacto das transações sobre os números do BB e trazendo uma simulação (pró-forma) de como ficariam os principais indicadores do Banco caso todas as empresas fossem consolidadas. Em relação à aquisição do Banco Nossa Caixa (BNC), a partir deste trimestre, as informações contábeis já estão consolidadas nas demonstrações do BB. Entretanto, estão disponíveis em um capítulo específico, os principais números do BNC separadamente, assim como os do Banco Votorantim. No decorrer deste relatório, alguns indicadores e tabelas evidenciam os números do BB segregados das informações do BNC, visando facilitar a comparação e análise. Destaca-se ainda que, a partir do 1T09, todas as demonstrações contábeis e análises gerenciais desenvolvidas tem como base a visão Consolidado Econômico Financeiro, que prevê a consolidação de todas as empresas pertencentes ao grupo econômico. Até então, o relatório Análise do Desempenho trazia a consolidação apenas das empresas financeiras. Informamos que, em favor da comparabilidade, os números apresentados relativos a 2008 também respeitam a mesma visão. Ao final do relatório apresentamos as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise. ACESSO ON-LINE A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe Reader. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultados e outros. LINKS DE INTERESSE Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 10 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

11 Sumário do Resultado 1 BB lucra R$ 4,0 bilhões no 1º semestre de 2009 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ milhões no 1S09, resultado que corresponde a retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) de 27,4%. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente atingiu R$ milhões no semestre, montante 7,5% superior ao observado no 1S08, e o RSPL alcançou 22%. Destaque para o desempenho no 2T09, quando o lucro líquido atingiu R$ milhões e o recorrente R$ milhões, crescimentos de 41,0% e 13,47% em relação ao 1T09, respectivamente, e de 42,8% e 18,0% sobre o mesmo período do ano anterior, na mesma ordem. O resultado recorrente do trimestre correspondeu a um RSPL anualizado de 23,7%, contra 21,6% no trimestre anterior e 24,6% no 2T08. 47,4 33,6 27,9 30,5 24,6 24,5 33,2 34,0 23,8 21,6 23,7 25, ,4 22, T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1S08 1S09 Lucro Líquido R$ milhões Retorno sobre PL - % Lucro Líquido Recorrente R$ milhões Retorno Recorrente sobre PL - % Figura 1. Lucro (R$ milhões) e RSPL (%) Lucro por ação de R$ 1,56 no semestre No semestre o lucro líquido por ação alcançou R$ 1,56, valor 0,64% inferior ao observado no mesmo período do ano anterior. 1,15 0,65 0,73 0,65 0,91 1,57 1,56 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1S08 1S09 Figura 2. Lucro líquido por ação (R$) 1 Importante lembrar que a partir da divulgação de resultados do 1T09 os relatórios e as análises gerenciais estão sendo elaborados pelo Banco do Brasil a partir das demonstrações contábeis consolidadas com as empresas não-financeiras (consolidação econômico-financeira) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

12 40% do lucro líquido distribuídos aos acionistas A remuneração dos acionistas somou R$ milhões no semestre, equivalentes a 40% do lucro líquido (payout). Desse montante, foram destinados R$ 903,9 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 701,6 milhões em dividendos T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1S08 1S09 Figura 3. Rendimentos de Dividendos e JCP (R$ milhões) Desempenho confirma estimativas 2009 O desempenho do Banco do Brasil (stand alone) no 1º semestre de 2009 confirma praticamente todas estimativas divulgadas ao mercado por ocasião do anúncio do resultado do 4T08, à exceção da taxa efetiva de imposto, que passou de 26%-29% para 30%-33% em função da revisão anunciada quando da divulgação do 1T09. As demais expectativas de desempenho estão mantidas. A tabela abaixo compara o desempenho do BB no 1º semestre de 2009 com as estimativas Tabela 1. Guidance 2009 Indicadores Realizado Estimativas 2009 RSPL Recorrente 21,5% 19% - 22% Spread Global Bruto 6,8% 6,8% - 7,2% Depósitos Totais 39,9% 10% - 14% Carteira de Crédito - País 23,3% 13% - 17% PF 36,4% 23% - 25% PJ 28,2% 16% - 19% Agronegócio 8,4% 2% - 5% PCLD 4,1% 3,8% - 4,2% RPS 4,5% 5% - 8% Despesas Administrativas 13,4% 9% - 12% Taxa de Imposto 30,4% 30% - 33% Na visão do Banco do Brasil, as estimativas anunciadas refletem as dificuldades criadas pelo ambiente econômico para o exercício 2009 sem deixar de considerar as oportunidades existentes e a força da franquia BB. Os principais destaques do resultado e do Guidance são discutidos a seguir Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

13 Ativos Totais ultrapassam R$ 598,8 bilhões O Banco do Brasil alcançou R$ milhões em ativos totais ao final do segundo trimestre de A expansão foi de 43,9% em 12 meses e de 1,2% em relação ao 1T09. Estes números já consideram a consolidação de todas as participações em empresas financeiras e não financeiras, bem como as incorporações (BESC e BEP) e a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa (BNC). Há que se destacar que o crescimento dos ativos foi sustentado pelo crescimento das captações e acompanhado da expansão da Carteira de Crédito, que avançou 32,8% nos últimos 12 meses e 4,4% no trimestre. Tabela 2. Principais Itens Patrimoniais Var. % R$ milhões Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Ativos Totais ,9 1,2 Carteira de Crédito ,8 4,4 Títulos e Valores Mobiliários ,1 (0,9) Aplicações Interf. de Liquidez ,0 0,5 Depósitos ,2 1,9 a Vista ,5 3,8 de Poupança ,6 (2,2) Interfinanceiros ,7 (11,3) a Prazo ,8 3,7 Captações no Mercado Aberto ,0 (4,6) Patrimônio Líquido ,7 4,9 Para fins de comparabilidade com o guidance 2009, a tabela abaixo apresenta os principais itens patrimoniais do BB stand-alone, comparando o desempenho obtido no 1º semestre de 2009 com aquele apresentado no mesmo período de 2008 e, também, em relação ao final de Segregados os efeitos da consolidação do BNC, o crescimento dos Ativos Totais do Banco do Brasil foi de 3,3% no 1S09, com destaque para o crescimento de 4,7% da Carteira de Crédito. Quando confrontados os saldos de junho/09 com junho/08, Ativos Totais e Carteira de Crédito cresceram 29,4% e 23,9%, respectivamente. Tabela 3. Principais Itens Patrimoniais (Banco do Brasil stand-alone) Var. % R$ milhões Jun/08 Dez/08 Jun/09 s/ Jun/08 s/dez/08 Ativos Totais ,4 3,3 Carteira de Crédito ,9 4,7 Títulos e Valores Mobiliários ,6 (1,9) Aplicações Interf. de Liquidez ,6 3,9 Depósitos ,9 0,8 a Vista ,2 (12,6) de Poupança ,3 4,8 Interfinanceiros ,7 (47,0) a Prazo ,2 8,5 Captações no Mercado Aberto (4,9) (2,8) Patrimônio Líquido ,7 8, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

14 Estratégia bem-sucedida impulsiona expansão da Carteira de Crédito A carteira de crédito do Banco do Brasil encerrou o trimestre em R$ milhões, expansão de 32,8% em 12 meses e de 4,4% no trimestre. Somente a carteira doméstica cresceu 32,7% em 1 ano e 5,4% no trimestre, superando o crescimento da indústria, de 19,7% em 12 meses e 2,8% no trimestre. A expansão da carteira total foi impulsionada, principalmente, pela ampliação do crédito ao consumo. Tabela 4. Carteira de Crédito (BB + BNC) Var. % R$ milhões Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Carteira Total ,8 4,4 País ,7 5,4 Pessoa Física ,0 12,0 CDC Consignação ,7 18,9 Financiamento a Veículos ,0 16,8 Pessoa Jurídica ,1 1,5 MPE ,1 5,6 Demais ,3 (0,8) Agronegócio ,7 5,2 Exterior ,5 (11,3) Financiamento ao Consumo ultrapassa Agronegócios pela primeira vez Ao final de junho/09, o crédito para Pessoas Físicas totalizou R$ 68,5 bilhões, com 69% de crescimento em 12 meses e 12% com relação ao 1T09. Os principais destaques continuaram sendo o CDC Consignação, que alcançou R$ 29,5 bilhões e crescimento de 110,7% em 12 meses, e o Financiamento a Veículos, que ultrapassou R$ 8,2 bilhões, com 74,0% de crescimento. É importante destacar que em junho/09 a carteira PF superou a carteira de agronegócios, que somou R$ 67,6 bilhões. A carteira PJ (MPE, Médias e Grandes Empresas) somou R$ 103,4 bilhões em junho/09, expansão de 32,1% em relação a junho/08. Destaque para as linhas de capital de giro, que cresceram 54,7% em 12 meses, respondendo por 47% do total de operações. O crescimento orgânico da carteira BB, bem como do BNC, além das aquisições de carteiras são apresentados a seguir. O crescimento da carteira total do BB foi de 3,0% no 2T09 e 22,0% em 12 meses. A carteira PF impulsionou o crescimento, avançando 7,2% 2T09 e 27,9% em 12 meses. Tabela 5. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico (Banco do Brasil stand-alone) Var. % R$ milhões Jun/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/dez/08 s/mar/09 Banco do Brasil ,0 4,6 3,0 Pessoa Física ,9 13,3 7,2 Pessoa Jurídica ,2 3,2 1,7 Agronegócios ,4 4,8 5,2 Exterior ,5 (13,5) (11,3) Nossa Caixa ,2 23,3 Pessoa Física ,7 44,4 32,7 Pessoa Jurídica ,5 2,0-2,1 Agronegócios ,8 4,2 3,7 Aquisição de Carteiras ,8 12,1 17,7 Veículos ,4 114,2 Consignado ,3 (11,9) (6,6) Total ,8 6,2 4, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

15 Análise do Resultado A tabela abaixo, extraída do demonstrativo de resultados com realocações 2, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações pode ser encontrado na seção do Relatório Análise do Desempenho. Tabela 6. DRE com Realocações Fluxo Trimestral Var.% Fluxo Semestral Var.% R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Receitas da Intermediação Financeira ,2 5, ,7 Operações de Crédito + Leasing ,7 13, ,5 Resultado de Operações com TVM ,6 (9,0) ,2 Despesa da Intermediação Financeira (5.210) (8.275) (7.550) 44,9 (8,8) (10.687) (15.825) 48,1 Margem Financeira Bruta ,5 21, ,7 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (1.687) (2.491) (3.172) 88,0 27,3 (3.221) (5.663) 75,8 Margem Financeira Líquida ,2 18, ,9 Receitas de Prestação de Serviços ,3 16, ,6 Margem de Contribuição ,6 16, ,5 Despesas Administrativas (3.662) (3.931) (4.892) 33,6 24,5 (7.197) (8.823) 22,6 Despesas de Pessoal (1.989) (2.129) (2.613) 31,3 22,7 (3.790) (4.742) 25,1 Outras Despesas Administrativas (1.672) (1.801) (2.279) 36,3 26,5 (3.406) (4.080) 19,8 Outras Despesas Tributárias (34) (43) (7) (79,4) (83,6) (60) (50) (16,7) Resultado Comercial ,5 7, ,5 Demandas Cíveis (74) (95) (152) 105,0 59,2 (68) (247) 265,1 Demandas Trabalhistas (141) (102) (273) 5 - Demais Receitas e Despesas (873) (853) (1.064) 21,9 24,8 (1.607) (1.916) 19,2 Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro ,0 13, ,5 Imposto de Renda e Contribuição Social (592) (688) (771) 30,3 12,1 (1.261) (1.459) 15,7 Participações Estatutárias no Lucro (212) (203) (220) 4,0 8,8 (513) (423) (17,5) Resultado Recorrente ,0 13, ,5 Tabela 7. Principais Indicadores do Resultado Indicadores - % 2T08 1T09 2T09 1S08 1S09 Spread Global 7,1 6,6 7,3 7,1 6,9 Despesas de PCLD sobre Carteira 3,6 3,8 4,2 3,6 4,2 Índice de Eficiência 1 46,1 42,0 42,3 45,4 42,1 RSPL Recorrente 24,6 21,6 23,7 25,3 22,0 Taxa Efetiva de Imposto 28,8 31,1 30,6 29,4 30,8 (1) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período. 2 Importante lembrar que a partir da divulgação de resultados do 1T09 os relatórios emitidos pelo Banco do Brasil passaram a se basear nas demonstrações contábeis e em análises gerenciais baseadas na consolidação econômico-financeira Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

16 Para permitir melhor comparabilidade com o guidance 2009, a tabela abaixo apresenta o resultado do BB stand-alone, comparando o desempenho obtido no 1º semestre de 2009 com aquele apresentado no mesmo período de 2008 e, também, em relação ao final do trimestre anterior. Tabela 8. DRE com Realocações (Banco do Brasil stand-alone) Fluxo Trimestral Var.% Fluxo Semestral Var.% R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Receitas da Intermediação Financeira ,7 (6,9) ,4 Operações de Crédito + Leasing ,6 1, ,4 Resultado de Operações com TVM ,5 (21,9) ,0 Despesa da Intermediação Financeira (5.210) (8.275) (6.753) 29,6 (18,4) (10.687) (15.028) 40,6 Margem Financeira Bruta ,9 6, ,7 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (1.687) (2.491) (2.919) 73,0 17,2 (3.221) (5.410) 68,0 Margem Financeira Líquida ,5 1, ,4 Receitas de Prestação de Serviços ,0 6, ,5 Margem de Contribuição ,0 1, ,7 Despesas Administrativas (3.662) (3.931) (4.234) 15,6 7,7 (7.197) (8.164) 13,4 Despesas de Pessoal (1.989) (2.129) (2.255) 13,4 5,9 (3.790) (4.385) 15,7 Outras Despesas Administrativas (1.672) (1.801) (1.978) 18,3 9,8 (3.406) (3.780) 11,0 Outras Despesas Tributárias (34) (43) (60) (15) (74,2) Resultado Comercial (2,6) (4,7) (1,2) Demandas Cíveis (74) (95) (132) 78,0 38,3 (68) (228) 235,6 Demandas Trabalhistas (141) (102) (273) 49 - Demais Receitas e Despesas (301) (235) (140) (53,5) (40,3) (502) (392) (21,8) Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro ,2 7, ,3 Imposto de Renda e Contribuição Social (592) (688) (705) 19,2 2,6 (1.261) (1.393) 10,5 Participações Estatutárias no Lucro (212) (203) (220) 4,0 8,8 (513) (423) (17,5) Resultado Recorrente ,6 9, ,4 Tabela 9. Principais Indicadores do Resultado (Banco do Brasil stand-alone) Indicadores - % 2T08 1T09 2T09 1S08 1S09 Spread Global 7,1 6,6 7,1 7,1 6,8 Despesas de PCLD sobre Carteira 3,6 3,8 4,1 3,6 4,1 Índice de Eficiência 1 46,1 42,0 40,4 45,4 41,2 RSPL Recorrente 24,6 21,6 22,8 25,3 21,5 Taxa Efetiva de Imposto 28,8 31,1 29,8 29,4 30,4 (1) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

17 Margem Financeira: expansão do crédito e BNC impulsionam resultado financeiro Impulsionada tanto pela incorporação do Banco Nossa Caixa como pela expansão da carteira de crédito, a Margem Financeira Bruta (MFB) do Banco do Brasil no 1º semestre de 2009 apresentou crescimento de 35,7% em relação ao 1S08, somando R$ milhões. No 2T09, a MFB foi de R$ milhões, crescimento de 21,5% sobre o trimestre anterior e de 45,5% em relação ao mesmo período de Numa comparação pró-forma, excluindo os efeitos da consolidação de Nossa Caixa no resultado do Banco do Brasil, a Margem Financeira somou R$ milhões no 1º semestre de 2009, crescimento de 26,7% em relação ao 1S08, e R$ milhões no 2T09, crescimento de 6,8% sobre o trimestre anterior e de 27,9% em relação ao mesmo período de A tabela a seguir apresenta a formação da Margem Financeira Bruta. A contribuição da carteira de crédito em suas principais linhas de negócios pelo cômputo das receitas e custos associados a essas operações, inclusive o custo de captação é destacada. Adicionalmente, são segregados os valores correspondentes à receita com recuperação de créditos baixados para prejuízo e os valores de receitas relativas aos depósitos compulsórios com remuneração. Complementa a formação da Margem o item Demais Receitas, composto principalmente pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações com títulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio. Tabela 10. MFB por linha de negócio Fluxo Trimestral Var.% Fluxo Semestral Var.% R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Margem Financeira Bruta ,5 21, ,6 Operações de Crédito ,9 19, ,7 Pessoa Física ,2 35, ,8 Pessoa Jurídica ,0 8, ,5 Agronegócios ,7 (1,6) ,1 Demais ,9 27, ,9 Compulsório Rentável (54,5) 21, (56,7) Recuperação de Crédito ,8 48, ,7 Demais ,5 23, ,9 BB Stand-alone Margem Financeira Bruta ,9 6, ,7 As Operações de Crédito voltaram a ganhar espaço na formação da MFB, tendo como base: crescimento orgânico do crédito e, também, via aquisições (BNC e carteiras); A melhoria do spread das operações (tanto em função do BNC como mix orgânico da carteira); e A redução dos custos de captação em função das taxas pós-fixadas contratadas versus contratações pré-fixadas já existentes. Dentre as demais fontes de receitas, destacamos a queda substancial na linha Compulsório Rentável, em razão das medidas tomadas pelo Banco Central no sentido de reduzir os percentuais que determinam o montante a ser recolhido sobre a base de depósitos do SFN. Tais medidas foram tomadas para prover liquidez ao sistema e manter a oferta de crédito à economia. Essas medidas implicaram em queda na remuneração pelos depósitos compulsórios, com contrapartida em maior disponibilidade de recursos, direcionados principalmente para operações de crédito, mas também para aquisições de carteiras de crédito de outras instituições, realização de aplicações interfinanceiras com garantia de carteiras de crédito, além de operações de tesouraria. Esse movimento explica o crescimento das Demais receitas, que incluem aplicações interfinanceiras e operações com títulos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

18 Crescimento do crédito permite recuperação do spread O crescimento da carteira de crédito média possibilitou recuperação do spread global no 2T09, que alcançou 7,3% contra 6,6% no 1T09 e 7,2% no 2T08. Contribuiu decisivamente para incrementar o spread no 2T09 a ênfase no crédito ao consumo, tanto organicamente como por meio do Banco Nossa Caixa. Calculados stand-alone, os spreads de Banco do Brasil e de Banco Nossa Caixa no 1S09 seriam de 6,8% e 9,0%, respectivamente, referendando a manutenção da estimativa 2009 para esse indicador (6,8%-7,2%) no BB. Além de trazer a evolução do spread global do BB, a tabela abaixo detalha o spread das Operações de Crédito por carteira de crédito. O spread total dessas operações foi de 10,4% no 2T09, o que equivale a incremento de 70 bps em relação 1T09 e de 100 bps em relação ao mesmo período de 2008.Na visão semestral, o spread total das Operações de Crédito foi de 10,0%, o que equivale a incremento de 60 bps em relação 1S08. Tabela 11. Spread anualizado % 2T08 1T09 2T09 1S08 1S09 Operações de Crédito 9,4 9,7 10,4 9,4 10,0 Pessoa Física 23,4 20,5 21,2 23,1 20,4 Pessoa Jurídica 6,5 7,2 7,5 6,6 7,3 Agronegócio 4,9 5,9 5,5 4,8 5,6 Demais 4,4 6,4 17,3 6,5 10,3 Spread Global 7,2 6,6 7,3 7,1 6,9 Depois de seguidos períodos de retração, o spread dos negócios com Pessoa Física voltou a crescer. Esse comportamento deve-se a basicamente a três fatores: Incremento no volume das operações de crédito ao consumo; Incorporação do BNC, que apresentou significativo crescimento nas operações com PF; A melhoria do spread das operações em função da redução dos custos de captação com taxas pós-fixadas contratadas versus contratações pré-fixadas já existentes. O spread da carteira de pessoa jurídica também apresentou incremento no trimestre em função da participação de operações de capital de giro, que têm melhores spreads, no total dessa carteira. A carteira de Agronegócio apresentou spread mais baixo em função, principalmente, da menor participação relativa das operações de custeio, por aspectos sazonais Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

19 Provisões refletem atual conjuntura e aumentam cobertura da carteira A conjuntura econômica adversa, o crescimento da carteira de crédito e a incorporação do BNC influenciaram o comportamento das despesas com PCLD, que, em junho/09 somaram (Requerida + Adicional) R$ milhões, crescimento 21% no último trimestre. Explicam essa evolução: (i) a elevação do índice de inadimplência, refletida no saldo da provisão requerida; (ii) a incorporação do BNC, que trouxe R$ milhões de PCLD; (iii) o arrasto provocado pela confrontação dos riscos dos clientes comuns ao BB e BNC, o que gerou necessidade de reforço de R$ 218 milhões; (iv) Reforço da provisão adicional em R$ 676 milhões, conforme Fato Relevante publicado em A provisão do BB stand-alone em junho/09 somaria R$ milhões, aumento de 12,6% no trimestre e de 48,0% em 12 meses, sendo R$ milhões de requeridas e R$ milhões de adicionais. Tabela 12. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Dez/08 Mar/08 Jun/09 s/dez/08 s/mar/09 Requerida ,3 14,3 Adicional ,9 74,8 Total ,9 21,0 A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média ambas acumuladas em 12 meses saiu de 3,6% no 2T08 para 4,2% no 2T09. Essa mesma relação na visão trimestral ficou em 1,3%. Retirando-se os efeitos da aquisição do BNC, a relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média ambas acumuladas em 12 meses ficaria em 4,1%, dentro do intervalo estimado para esse item em A relação entre as despesas de provisão trimestral contra a média trimestral da carteira de crédito ficaria em 1,2%. Tabela 13. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito R$ milhões 2T08 1T09 2T09 (A) Despesas de PCLD Trimestral (1.687) (2.491) (3.172) (B) Despesas de PCLD - 12 Meses (5.934) (7.757) (9.241) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira - 3 Meses (E) Média da Carteira - 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,9 1,1 1,3 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,6 3,8 4,2 Em relação à despesa de provisão do trimestre, é importante notar no gráfico abaixo que o incremento de 27,3% no 2º trimestre deriva substancialmente da incorporação do Banco Nossa Caixa, cuja necessidade de provisionamento respondeu 68,6% do incremento verificado nas despesas de provisão. Outros efeitos foram o maior volume de contratações e da inadimplência verificadas no trimestre Risco de Crédito Crescimento Provisão Arrasto Outros Risco de Crédito (1T09) do Crédito Nossa Caixa Nossa Caixa Efeitos (2T09) Figura 4. Demonstração da Despesa de Provisão (R$ milhões) 19 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

20 Qualidade da carteira supera a do Sistema Financeiro Nacional Em relação à qualidade da carteira, o risco médio ficou em 5,9% em junho de 2009, 20 pontos base acima do observado em março de 2009, porém abaixo do risco médio do Sistema Financeiro Nacional, que no mesmo período cresceu 60 bps e encerrou o trimestre em 7,2%. O volume de atraso acima de 90 dias foi de 3,3%, superior aos 2,5% observado em junho de 2008, porém, inferior aos 4,4% apresentados pelo Sistema Financeiro Nacional. Tabela 14. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito % Jun/08 Mar/09 Jun/09 Operações Vencidas/Carteira de Crédito 3,7 4,7 5,6 Provisão/Carteira de Crédito 5,9 6,4 7,0 Operações vencidas + 60 dias/total da Carteira 2,8 3,3 3,8 Operações vencidas + 90 dias/total da Carteira 2,5 2,7 3,3 Provisão/Operações Vencidas + 60dias 209,8 197,0 187,2 Provisão/Operações Vencidas + 90dias 238,1 236,8 214,0 Risco Médio BB 5,4 5,7 5,9 Risco Médio SFN 2,9 6,6 7,2 Operações Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 2,9 3,7 4, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

21 Despesas Administrativas sob controle As despesas administrativas, que incluem as Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas, somaram R$ milhões, crescimento de 24,5% sobre o trimestre anterior e de 33,6% sobre o 2T08. No trimestre, as despesas foram impactadas pela consolidação do Banco Nossa Caixa, que acrescentou R$ 358 milhões em Despesas de Pessoal e R$ 301 milhões em Outras Despesas Administrativas. Desconsiderados esses efeitos, as despesas teriam avançado 15,6% na comparação entre o 2T09 e o 2T08, e 13,4% na comparação semestral. Tabela 15. Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 BB ,6 24, ,6 Despesas de Pessoal ,4 22, ,1 Outras Despesas Administrativas ,3 26, ,8 BNC Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas BB - BNC ,6 7, ,4 Despesas de Pessoal ,4 5, ,7 Outras Despesas Administrativas ,3 9, ,9 1 Consolidado Econômico Financeiro. 2 Impactos da Consolidação do Banco Nossa Caixa. Algumas contabilizações justificam o crescimento das despesas no período. Entre elas destaca-se: R$ 64 milhões em despesas relacionadas ao IPO da VISANET; Aprimoramento da consolidação das coligadas e controladas não financeiras. Até então as informações financeiras dessas empresas eram consolidadas com defasagem, como faculta a legislação societária. A partir deste trimestre, as não financeiras passaram a ser consolidadas com a mesma data base do Banco do Brasil, o que resultou na consolidação de mais de três meses de contas de resultado, o que acarretou no acréscimo de R$ 47 milhões em despesas. Segregados os efeitos das contabilizações acima descritas, as despesas administrativas teriam crescido 11,9% no semestre, em relação a igual período de 2008, em linha com as estimativas divulgadas para Índice de eficiência melhora no semestre Mesmo com a contabilização de R$ 40 milhões em despesas operacionais decorrentes da amortização do ágio referente à aquisição do BNC, o crescimento das receitas operacionais e o comportamento das despesas administrativas resultaram em melhora do índice de eficiência do Banco do Brasil, que encerrou o semestre em 42,1%, substancialmente melhor que o apresentado no 1S08, de 45,4% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

22 Eventos Extraordinários Os efeitos extraordinários agregaram R$ 455 milhões ao lucro líquido do BB no 2º trimestre de 2009 e R$ 764 no cômputo geral do 1S09. Dentre esses efeitos, destacam-se: 2T09 Despesa Extraordinária incorrida no 2T09, correspondente a Provisão Adicional para Créditos de Liquidação Duvidosa no montante de R$ 676 milhões conforme Fato Relevante publicado em Alienação de 8,1% do capital social da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento Visanet Brasil, coligada do BB Banco de Investimento S/A BB-BI, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ milhões no 2T09. Despesas de demandas cíveis de Planos Econômicos de R$ 193 milhões (R$ 104 milhões provenientes de operações do Banco Nossa Caixa). Cessão de créditos baixados à Ativos SA, gerando receitas de R$ 271 milhões. 1T09 Despesa de R$ milhões, antes de impostos, referente ao complemento da provisão para fazer frente a demandas trabalhistas, cíveis e fiscais, conforme Fato Relevante publicado em Receita de R$ milhões relativa ao reconhecimento de créditos tributários originados da alteração da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL de 9% para 15%, conforme Fato Relevante publicado em No 1S09, os efeitos extraordinários contribuíram para um incremento de R$ 196 milhões nos valores a pagar a título de Imposto de Renda e Contribuição Social e Participação nos Lucros e Resultados. A tabela abaixo detalha os efeitos extraordinários do trimestre: Tabela 16. Itens Extraordinários R$ milhões 2T09 1S09 Lucro Líquido Recorrente (+) Efeitos Extraordinários do Período Planos Econômicos (193) (288) Cessão de créditos PCLD Adicional (676) (676) Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais - (1.367) Créditos tributários - diferencial de alíquota CSLL Alienação de Investimentos Visanet Brasil Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (362) 196 Ativo Atuarial PREVI Ajustes Lucro Líquido Referente ao reconhecimento de receitas oriundas da revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da PREVI, à luz da Deliberação 371/00 da CVM, faz-se necessário a correção do montante contabilizado. Dessa forma, como o valor relativo ao 1T09 foi contabilizado no 2T09, fez-se necessário a contabilização de (R$ 166 milhões), líquido de impostos para efeito de comparabilidade Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

23 Investimentos Estratégicos (Pro-forma) Ao final do 1T09 o Banco do Brasil consolidou as contas patrimoniais do Banco Nossa Caixa (BNC). A partir deste trimestre também as contas de resultado do BNC passaram a integrar os demonstrativos consolidados do Banco do Brasil. A aquisição do controle acionário do BNC se soma às duas incorporações (BESC e BEP) efetivadas pelo BB em Além disso, o Banco do Brasil já comunicou ao mercado o fechamento de parceria estratégica com o Banco Votorantim, pendente apenas de autorização do Banco Central. Os negócios concretizados e a transação em curso permitirão ao Banco do Brasil avançar de forma consistente sobre o mercado de São Paulo, obter acesso a funding barato e estável da Nossa Caixa, expandir a atuação nos mercados Corporate e de financiamento ao consumo e ampliar o escopo de atuação no mercado de capitais, entre outras sinergias de custos e receitas. A tabela abaixo apresenta uma simulação indicativa de como deverão ficar as principais informações patrimoniais e indicadores administrativos, após a consolidação da participação acionária adquirida no Banco Votorantim. Tabela 17. Investimentos estratégicos (informações combinadas) Indicadores Patrimoniais R$ milhões BB (1) Banco Votorantim (2) BB+NC+BV Ativos Carteira de Crédito Depósitos Recursos de Terceiros Indicadores Administrativos Funcionários Clientes (mil) Pontos de Atendimento Basiléia - % (3) 15,3 12,4 14,1 (1) Posição de 30/06/2009. Inclui informações financeiras do Banco Nossa Caixa. (2) Dados patrimoniais consolidados proporcionalmente à participação do Banco do Brasil (50%). Posição de 30/06/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

24 Índice de Basiléia certifica capacidade de alavancagem do Banco do Brasil O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou junho/09 em 15,3%, incremento de 30 bps em relação ao trimestre anterior. A Basiléia apresentada permite ao Banco expandir sua carteira de crédito em R$ milhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. A figura abaixo apresenta a evolução do índice a partir de setembro/07. 15,7 15,6 14,7 5,2 4,9 4,5 12,5 13,0 4,1 4,2 15,2 15,0 15,3 4,3 4,6 4,5 10,5 10,7 10,2 8,4 8,8 10,9 10,4 10,8 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Nível I Nível II Figura 5. Índice de Basiléia Impactos futuros no Índice de Basiléia A estimativa do Banco é que a aquisição de participação acionária no Banco Votorantim S.A. (BV) terá impacto no índice de Basiléia a partir do segundo semestre de 2009, caso a parceria seja aprovada pelo Banco Central do Brasil. O efeito isolado da aquisição de 100,0% do capital total do BV é estimado em -1,2 pontos percentuais, sendo -0,9 pontos percentuais no capital de Nível I e -0,3 pontos no capital de Nível II Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

25 1 Ambiente Econômico No segundo trimestre deste ano, as políticas monetária e fiscal anticíclicas implementadas por diversos bancos centrais e governos começaram a produzir incipientes sinais de melhora de indicadores econômicos, sugerindo que a contração da economia global já estaria perdendo força. Ainda que persistam incertezas relevantes quanto ao timing e à consistência da retomada da atividade econômica mundial, a melhora gradual das condições dos mercados financeiros, entre outros aspectos, refletiu positivamente nos preços dos ativos, em especial bolsa de valores e cotações de commodities. Nesse ambiente, ressalte-se o desempenho dos mercados emergentes como China, Índia e Brasil. É ilustrativo o fato de os índices das bolsas da China e da Índia terem se elevado no trimestre 25% e 49% (25% e 58% em dólares), respectivamente, ante uma variação de apenas 11% da bolsa americana (Dow Jones). No mesmo período, a Bovespa apresentou valorização de 26% (49% em dólares). O desempenho do mercado bursátil doméstico reflete a maior resiliência da economia brasileira em relação a eventos adversos anteriores. Entre abril e junho, a produção industrial expandiu-se 3,4% (já descontados os efeitos sazonais) frente ao trimestre anterior. Junho também representou uma série de seis meses consecutivos de resultados positivos da indústria. Por categorias de uso, o setor que registrou maior dinamismo foi bens de consumo duráveis, cujo crescimento no trimestre (10,3%) foi influenciado, entre outros aspectos, por incentivos fiscais e oferta de crédito. Figura 6. Evolução da Produção Industrial (categorias de uso) O mercado de trabalho também apresentou melhora. A taxa de desemprego, medida pelo IBGE, recuou de 9,0% em março para 8,1% em junho e os dados do Ministério do Trabalho (CAGED) apontaram criação líquida total de 357,3 mil vagas entre os meses de abril e junho. No decorrer do trimestre, o desempenho das contas externas do País mostrou-se relativamente mais favorável do que sugerido pela análise prévia dos desdobramentos da crise global, ratificando a solidez do balanço de pagamentos. Como consequência da queda da atividade econômica externa e interna, a corrente de comércio (exportações + importações) sofreu importante contração quando comparada ao mesmo trimestre de 2008 (de US$ 95,4 bilhões para US$ 66,6 bilhões), mas o saldo da balança comercial elevou-se de US$ 8,5 bilhões para US$ 11,0 bilhões no período em referência. O ajuste do balanço de pagamentos foi proporcionado também pela adequação da conta serviços e rendas, bem como pelo retorno dos ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos, que permanecem financiando integralmente os déficits das transações correntes Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

26 Figura 7. Transações Correntes x Investimentos Estrangeiros Diretos A redução do Risco-País para patamares próximos aos verificados no período pré-crise e o retorno do capital estrangeiro favoreceram a recuperação dos fluxos cambiais e a restauração parcial das linhas de financiamento do comércio exterior, com reflexos diretos sobre a apreciação da moeda doméstica frente ao dólar. Outro ponto de destaque do setor externo da economia brasileira foi a retomada da política de acúmulo de reservas executada pelo Banco Central, cujo saldo alcançou US$ 208,4 bilhões ao final de jun/09, mantendo-se superior ao endividamento externo total de US$ 195,3 bilhões observado no mesmo mês. Figura 8. Reservas Internacionais (US$ bilhões liquidez internacional) 26 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

27 A evolução das contas fiscais refletiu, em especial, o efeito combinado da redução da atividade econômica sobre as receitas do setor público e as desonerações tributárias, as quais têm sido importantes vetores das ações anticíclicas adotadas pelo governo. Nessa conjuntura, em junho, o superávit primário acumulado em 12 meses atingiu 2,0% do PIB e a dívida líquida do setor público/pib, 43.1%. Figura 9. Dívida Líquida do Setor Público x Superávit Primário (% do PIB) Considerando, entre outros aspectos, a margem de ociosidade dos fatores produtivos domésticos e o consequente arrefecimento das pressões inflacionárias, o Banco Central deu prosseguimento ao processo de distensão da política monetária, reduzindo a taxa básica de juros em 200 pontos-base no trimestre e conduzindo-a para o histórico patamar nominal de um dígito (9,25% ao ano). Também é inédito o nível da taxa de juros reais ex-ante. Fonte: Banco Central do Brasil *Taxas de juros nominais deflacionadas pela mediana das expectativas do mercado numa perspectiva 12 meses à frente (média mensal da pesquisa diária focus do BCB). Figura 10. Taxa Básica de Juros x Juros Reais (% ao ano) 27 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

28 A queda da taxa de juros e outras medidas tomadas pelo governo também produziram impactos positivos no mercado de crédito. Os custos dos financiamentos mantiveram-se em trajetória declinante, em especial no que se refere às operações destinadas à pessoa física. Vale ressaltar que, sob o ambiente da crise financeira global, os bancos públicos têm-se destacado na concessão de crédito doméstico. Além de ampliarem sua participação no volume de crédito total, de 34,2% para 38,6% entre set/08 e junho/09, a performance destas instituições em termos de taxa de crescimento do volume de crédito (% em 12 meses) foi notoriamente superior à das demais. Figura 11. Crédito por Tipo de Instituição Financeira (Var.% em 12 meses) Nesse contexto, embora a crise tenha deixado sequelas nos níveis de investimento, emprego e renda domésticos, as medidas de políticas econômicas anticíclicas implementadas pelo Governo têm influenciado positivamente, ainda que na margem, a demanda doméstica. Isso reforça a percepção de que o processo de recuperação da economia brasileira, liderado pela restauração gradual dos níveis de emprego, renda, crédito e confiança dos empresários e consumidores, já estaria em curso. Figura 12. Índices de Confiança dos Consumidores e dos Empresários Industriais 28 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

29 Tabela 18. Principais Indicadores Econômicos 2T08 1T09 2T09 Atividade Econômica PIB (variação % em 12 meses) 6,0 3,1 - Consumo das Famílias 7,0 4,1 - Consumo do Governo 4,1 4,7 - Formação Bruta do Capital Fixo 15,5 6,3 - Exportações 2,8 (3,5) - Importações 22,2 9,6 - Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,9 77,0 - PEA (Variação % em 12 meses) 2,0 1,5 0,7 Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 8,6 7,9 8,1 Emprego Formal criação líquida no trimestre (mil empregos) 806,9 (57,8) 357,3 Emprego Formal criação líquida (variação % em 12 meses) 34,5 (52,6) (79,3) Produção Industrial (variação % em 12 meses) 6,7 (1,9) (6,5) Setor Externo Transações Correntes (variação % em 12 meses) (1,2) (1,6) (1,4) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 7,9 5,3 7,3 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 200,8 202,4 208,4 Risco País (pontos final de período) 229,0 425,0 281,0 Balança Comercial (U$$ bilhões - acumulado no ano) 11,4 3,0 14,0 Exportações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 90,7 31,2 70,0 Importações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 79,3 28,2 56,0 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 1,6 2,3 2,0 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) (17,4) 32,4 22,6 Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 14,0 5,9 0,7 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 13,4 6,3 1,5 IPCA IBGE (% acumulado em 12 meses) 6,1 5,6 4,8 Selic (% - fim de período) 12,25 11,25 9,25 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 11,2 12,8 12,4 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 1,2 1,9 1,7 TJLP - IBGE (% - fim de período) 6,25 6,25 6,25 Libor (% - fim de período) 2,6975 1,4350 1,2075 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 3,9 2,8 2,0 DBSP (% PIB) 54,8 62,2 63,65 DLSP (% PIB) 40,1 40,6 43,09 Indicadores de Crédito Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) 36,3 42,6 43,7 Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 2,9 3,7 4,4 PF 7,0 8,4 8,6 PJ 1,7 2,6 3,4 Taxa de aplicação Total (% a.a.) 38,0 39,2 36,7 PF 49,1 50,1 45,6 PJ 26,6 28,9 27,5 Spread Total (% a.a.) 24,5 28,5 27,2 PF 34,7 39,8 35,7 PJ 13,9 18,0 18,3 Prazo médio (em meses) PF 15,5 16,3 16,1 PJ 10,1 9,4 8, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

30 2 Papéis do BB 2.1 Ações Ao final do primeiro semestre do ano de 2009, o capital social do Banco do Brasil era de R$ ,30 composto por ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista é o Tesouro Nacional, com 65,6% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ com 10,2% e o BNDESPar Empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que possui 2,5% do capital. As demais ações, no total de 21,7%, encontram-se pulverizadas no mercado (free float). As ações registradas em tesouraria, no total de ações, correspondem às ações de acionistas minoritários dissidentes das incorporações do Banco do Estado de Piauí e do Banco do Estado de Santa Catarina. Tabela 19. Composição Acionária % Acionistas 2T08 1T09 2T09 Tesouro Nacional 65,3 65,6 65,6 Previ 10,5 10,2 10,2 BNDESPar 2,5 2,5 2,5 Ações em Tesouraria 0,0 0,0 0,0 Free Float 21,7 21,7 21,7 Pessoas Físicas 5,7 5,8 5,6 Pessoas Jurídicas 4,0 5,4 5,0 Capital Estrangeiro 11,9 10,6 11,1 Total 100,0 100,0 100,0 A política de remuneração aos acionistas do Banco do Brasil para 2009 considera índice payout de 40% do lucro líquido, definido em reunião do Conselho de Administração realizada em e a periodicidade é trimestral para o pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio, conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco. Dessa forma, no segundo trimestre deste ano, o Banco destinou aos acionistas o montante de R$ 939,2 milhões, sendo R$ 456,1 milhões na forma de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0, por ação no período) e R$ 483,1 milhões em Dividendos (R$ 0, por ação). Tabela 20. Distribuição dos Dividendos/JCP R$ milhões 2T08 1T09 2T09 TN 429,5 437,2 616,4 PREVI 68,9 67,7 95,4 BNDES 16,7 16,6 23,4 PF 37,8 38,5 52,5 PJ 26,3 35,7 47,3 Capital Estrangeiro 78,5 70,4 104,1 Total 657,6 666,2 939, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

31 A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com pouca participação no capital. Como pode ser observado na tabela seguinte, acionistas (93,9%) respondem por 1,5% do capital, enquanto que acionistas (6,1%) detêm 98,5% do total das ações. Tabela 21. Acionistas por Faixa de Ações Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,02 11 a 50 ações , ,09 51 a 100 ações , , a 1000 ações , ,27 Acima de 1000 ações , ,51 Total , ,00 Tabela 22. Free Float por Faixa de Ações Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,10 11 a 50 ações , ,42 51 a 100 ações , , a 1000 ações , ,83 Acima de 1000 ações , ,13 Total , ,00 A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizados no mercado (21,7%), ou seja, o free float, observa-se uma predominância do Capital Estrangeiro (51,1%), seguido das Pessoas Físicas (25,7%) e das Pessoas Jurídicas (23,2%). Jun/08 Mar/09 Jun/09 26,5% 26,6% 25,7% 55,0% 48,7% 51,1% 18,5% 24,7% 23,2% Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro Figura 13. Distribuição Total do Free Float 31 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

32 Participação de Estrangeiros Desde 2002 tem sido observado um expressivo aumento da participação de investidores estrangeiros no capital do Banco. Com as Ofertas Públicas de Ações do Banco, realizadas em 2006 e 2007 e a Subscrição dos Bônus B e C, a participação dos estrangeiros aumentou consideravelmente, passando de 3,4% em 2005 para 11,3% ao final o ano passado. Neste trimestre, essa participação está em 11,1%. 9,9 11,3 11,1 7,2 0,9 1,6 2,8 3, T09 Figura 14. Participação do Capital Estrangeiro no BB 32 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

33 2.2 Bônus Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI pro rata temporis. A distribuição e algumas características dos Bônus C, em junho de 2009, estão representadas conforme as tabelas seguintes: Tabela 23. Composição dos Bonistas C Jun/08 % Jun/09 Pessoas Físicas 78,5 74,3 Pessoas Jurídicas 20,2 19,7 Capital Estrangeiro 1,3 6,0 Total 100,0 100,0 Os Bônus C apresentavam as seguintes características em 31 de junho de 2009: Tabela 24. Séries de Bônus C Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$ Bônus C BBAS a ,14 28,57 Numa simulação, considerando-se o total de 2.568,2 milhões de ações, a diluição potencial no capital do Banco é de 0,7%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais de capital e de que a quantidade remanescente dos bônus C seja exercida no vencimento (31.03 a ). Conversão: 1 Bônus = 3, ações Total de Ações = Tabela 25. Diluição Esperada do Capital Bônus Qtde de Bônus Qtde de Ações Diluição do Capital - % Série C , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

34 2.3 Performance das Ações Mercado No segundo trimestre de 2009 a bolsa foi o destaque de rentabilidade entre as aplicações do mercado financeiro brasileiro. Podemos dividir o trimestre em dois períodos bem definidos, com trajetórias de comportamento distintas. Entre abril e maio, com perspectivas mais favoráveis e o anúncio de um pacote (US$1,1 trilhão) de medidas de estímulo à economia global, além da divulgação de resultados corporativos de empresas norte-americanas relativos ao 1T09, contribuíram para uma forte alta no índice da bolsa paulista (30,0%). Durante o mês de junho, o fluxo negativo de investimentos estrangeiros aliados à publicação de índices não favoráveis da economia norte-americana resultou em retração de 3,3% do Ibovespa. Internamente, o Copom avaliou que o atual cenário de inflação no país permite a continuação dos cortes na taxa básica de juros. As atenções dos investidores também se voltaram para as mudanças das regras da caderneta de poupança e dos fundos de investimentos, anunciadas pelo governo. A partir de 2010, os recursos da poupança, acima de R$50 mil, deverão ser taxados pelo imposto de renda. A agência de avaliação de risco Moody s anunciou revisão dos ratings soberanos para depósitos bancários em moeda estrangeira e para bônus em moeda estrangeira. Visto que os ratings do Banco do Brasil são limitados ao teto soberano, uma possível elevação pode resultar em revisão dos ratings de dívida do Banco. Ações BB Em decorrência da melhoria das perspectivas da economia mundial, os preços das principais ações do mercado financeiro brasileiro tiveram valorização no 2T09. As ações BBAS3 encerraram o semestre cotadas a R$ 21,18, perda de 12,4% em doze meses, mas com valorização de 51,0% no ano. (12,4)% (20,8)% jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 mai/09 jun/09 BB Ibovespa Fonte: Economática Figura 15. Ações do BB vs. Ibovespa 34 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

35 Participação no Ibovespa O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice representativo do mercado acionário brasileiro, composto por papéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índice de Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade de negócios de cada papel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do total de papéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Ibovespa. A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Ibovespa pode ser verificada no gráfico seguinte. Na carteira teórica do Ibovespa para o próximo quadrimestre (Mai/09 Ago/09), o Banco ocupa a 11ª posição. As Ofertas Públicas realizadas em 2006 e 2007 e o desdobramento das ações, na proporção 1:3, favoreceram o aumento de liquidez do papel no mercado, permitindo o acesso de pequenos investidores às ações do Banco. 11,381 1,590 10,969 10,779 1,675 1,713 11,307 1,893 12,162 2,379 11,613 2,443 11,992 2,404 12,479 2,337 Jan/07 - Abr/07 Mai/07 - Ago/07 Set/07 - Dez/07 Jan/08 - Abr/08 Mai/08 - Ago/08 Set/08 - Dez/08 Jan/09 - Abr/09 Mai/09 - Ago/09 BBAS3 Indústria Bancária Fonte: Bovespa Figura 16. Participação BBAS3 no Ibovespa A melhora nas perspectivas da economia mundial contribuiu para o crescimento dos negócios envolvendo as ações do Banco do Brasil. Comparada ao 1T09, a quantidade média negociada de ações apresentou evolução de 10,9%. Quando comparamos com o mesmo período de 2008, o aumento foi de 29,3%. O mesmo comportamento é notado no volume médio financeiro, que passou de R$ 56 milhões no 1T09 para R$ 76 milhões no 2T09, incremento de 35,9%. R$ T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Fonte: Economática Figura 17. Quantidade média negociada da BBAS Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

36 Unidades T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Fonte: Economática Figura 18. Volume médio financeiro da BBAS3 Índices de Mercado O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capital aplicado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou 6,16x em junho último, contra 10,11x no mesmo período de O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 0,91 no 2T09 contra R$ 0,65 no 2T08. O índice Preço/VPA de 1,68 em junho de 2009 indica que a ação do Banco está negociada mais de uma vez o VPA, ou seja, o Banco vale na Bovespa 168% o valor do Patrimônio Líquido. A capitalização de mercado atingiu R$ milhões ao final de junho de 2009 contra R$ milhões no mesmo período do ano anterior, decréscimo de 18,2%. A capitalização do free float registrou R$ milhões, inferior aos R$ milhões em junho de No 2T09, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 939,2 milhões, sendo R$ 456,1 milhões a título de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0, por ação no período) e R$ 483,1 milhões a título de Dividendos (R$ 0, por ação no período). O Dividend Yield no 2T09, apurado com base na divisão do dividendo distribuído no trimestre pelo valor de mercado do Banco, atingiu 1,7%. O gráfico a seguir mostra o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últimos trimestres Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

37 Preço / Lucro 12 meses ** Lucro Líquido por Ação - R$ ** 15,03 14,88 9,80 10,11 8,25 4,28 5,34 6,16 0,92 1,15 0,65 0,73 0,65 0,91 1,57 1,56 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1S08 1S09 Preço / Valor Patrimonial ** VPA - R$ ** 3,32 3,10 2,31 2,52 2,09 1,26 1,40 1,68 9,32 9,80 9,99 10,37 10,87 11,66 12,02 12,60 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Capitalização de Mercado - R$ milhões Capitalização do Free Float - R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Lucro Líquido - R$ milhões Rendimentos de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1S08 1S09 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Dividend Yield - % Indice Payout - % 3,1 4,6 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 1,6 1,0 1,3 1,6 1,7 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 ** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007 Figura 19. Índices de Mercado 37 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

38 3 Governança Corporativa O Banco do Brasil tem se destacado por práticas que garantem o equilíbrio de direitos e prestação de contas aos acionistas e à sociedade, à sustentabilidade dos negócios e à ética no relacionamento com seus públicos. Prova disso é a participação do BB no Novo Mercado, segmento que reúne as instituições com as mais rigorosas práticas de Governança Corporativa, e a presença das ações da empresa nos índices ITAG e IGC, índices que reúnem, respectivamente, as empresas com Tag Along diferenciado, e aquelas com as melhores práticas de governança corporativa. Temos pautado nossa atuação não apenas pelo atendimento à legislação aplicável, mas por divulgar ao mercado o maior detalhamento possível sobre nossas atividades, de forma tempestiva e sem perder de vista a qualidade nas informações prestadas. Além da ampla gama de relatórios e de informações disponibilizadas em nosso site, das reuniões APIMEC e outros eventos com acionistas, temos primado por convocar o mercado para conferências sempre que entendemos ser necessário clarificar temas específicos sobre nossa empresa. Administração São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Auditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-presidentes) e por 27 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Conselho Fiscal permanente. As decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis da Empresa. Com o propósito de envolver todos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentes negócios do Banco, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico que garantem agilidade e segurança às tomadas de decisão. A sofisticada estrutura de governança desenvolvida pelo Banco se reflete na gestão diária dos negócios, que tem entre suas premissas uma rígida estrutura de alçadas decisórias e a segregação de funções. As operações de crédito, por exemplo, são analisadas de forma independente pelas áreas de negócio, que avaliam as características e a atratividade de cada operação, e pela Diretoria de Crédito, que define a exposição máxima por cliente, e estabelece limites individualizados por modalidade de negócios. No mesmo sentido, o desenvolvimento de novos produtos é submetido a todas as Diretorias e Unidades intervenientes, que analisam de forma segregada todos os aspectos envolvidos no negócio, como sua estrutura, precificação e riscos envolvidos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

39 Comitê de Auditoria Conselho Diretor Risco Global COMITÊ DE PREVENÇÃO A ILÍCITOS FINANC./CAMBIAIS COMITÊ DE NEGÓCIOS Risco de Mercado e Liquidez Participação de Diretores Risco de Crédito Risco Operacional Tecnologia da Informação Superior Disciplinar Prevenção a Ilícitos Financ./Cambiais Limite de Crédito Operações Administrativo Operac. e de Racionalização de Custos Comunicação Negócios Recursos Operações Desburocratização e Gestão de Custo Intranet Internet Comitê Subcomitê Cenários Econômico- Financeiros Segurança da Informação Cessão de Funcionários Acordo de Trabalho Comissão Figura 20. Organograma dos Comitês Destaques do período Suspensão das tratativas para aquisição do controle acionário do BANESTES S.A. Em o Banco do Brasil comunicou o início das tratativas junto ao governo do Estado do Espírito Santo, visando à aquisição do controle acionário do BANESTES Banco do Estado do Espírito Santo, com posterior incorporação societária. Em , o Banco do Brasil e o Governo do Estado do Espírito Santo decidiram, em comum acordo, suspender essas tratativas. Oferta Pública Visanet - Contabilização Em , O Banco do Brasil divulgou a venda de ações representativas de 7,05% do capital social da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento Visanet Brasil. Com a venda o BB contabilizará receitas no valor de R$ milhões, antes dos impostos, no 2T09. Também no 2º trimestre, serão contabilizados R$ 676 milhões, antes de impostos, a título de despesa de provisão adicional aos critérios mínimos estabelecidos pela Resolução 2.682/99. Em complemento ao Fato Relevante divulgado no dia , o BB comunicou que os coordenadores da oferta exerceram a Opção de Ações Suplementares (greenshoe). Com isso, haverá impacto positivo de aproximadamente R$ 200 milhões, antes dos impostos, no 3T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

40 4 Informações Úteis Tabela 26. Informações Úteis 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 351,7 357,8 414,2 416,1 458,9 521,3 591,9 598,8 Patrimônio Líquido 23,1 24,3 25,4 26,4 27,9 29,9 30,9 32,4 Carteira de Crédito 150,2 160,7 172,8 190,1 202,2 224,8 241,9 252,5 Depósitos 172,2 188,3 189,8 195,2 229,8 270,8 305,0 310,8 à Vista 38,7 51,3 44,1 43,6 43,0 51,9 47,3 49,1 De Poupança 43,8 45,8 48,1 49,1 52,7 55,0 70,6 69,0 a Prazo 83,6 85,5 90,9 96,5 127,6 149,6 178,5 185,1 Rentabilidade Lucro Líquido por Ação - R$ 0,55 0,49 0,92 0,65 0,73 1,15 0,65 0,91 Lucro Recorrente por Ação - R$ 0,66 0,52 0,61 0,58 0,79 0,63 0,59 0,67 Rentabilidade s/ o PL Médio An. % 26,3 22,2 43,5 27,9 30,5 47,4 23,8 33,2 Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio An. % 32,3 23,6 27,6 24,6 33,6 24,5 21,6 23,7 Rentabilidade Acum. em 12 meses s/ PL Médio % 24,0 22,5 25,5 25,4 26,1 30,4 28,9 30,1 Rentabilidade s/ Ativos Médios An. % 1,6 1,4 2,5 1,6 1,7 2,4 1,2 1,6 Spread An. % 7,7 7,8 7,2 7,1 7,0 7,2 6,6 7,3 Produtividade Eficiência (sem Itens Extraordinários) - % 46,0 49,9 44,7 46,1 45,7 45,7 42,0 42,3 RPS / Despesas de Pessoal (DRE Soc.) - % 102,0 110,5 150,8 136,4 123,4 125,8 93,4 137,1 RPS / Despesas Administrativas (DRE Soc.) - % 59,7 61,2 77,9 72,9 66,0 66,3 50,4 63,9 Desp. de Pessoal por Colaborador (DRE Soc.) - R$ Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3 16,4 16,8 16,6 Contas Corrente por Colaborador Ativos por Colaborador R$ mil Cart. de Créd./Pontos Atend. R$ milhões 9,9 10,5 11,3 12,4 13,1 14,1 14,1 14,1 Qualidade da Carteira de Crédito PCLD / Carteira de Crédito - % 6,4 6,4 6,2 5,9 5,5 6,1 6,4 7,0 PCLD / (E + F + G + H) - % 112,2 111,4 108,0 105,3 105,4 107,5 106,0 114,2 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 93,6 93,6 93,8 94,1 94,5 93,9 93,6 93,0 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 14,8 14,7 16,3 15,8 16,5 17,4 19,2 18,5 Índice de Basiléia- % 15,7 15,6 14,7 12,5 13,0 15,2 15,0 15,3 Quantidade Total de Ações - milhões 2.475, , , , , , , ,2 Mercado de Capitais Preço / Lucro 12 meses 15,03 14,88 9,80 10,11 8,25 4,28 5,34 6,16 Preço / Valor Patrimonial 3,32 3,10 2,31 2,52 2,09 1,26 1,40 1,68 Capitalização de Mercado - R$ milhões VPA - R$ ** 9,32 9,80 9,99 10,37 10,87 11,66 12,02 12,60 Preço da Ação - R$ ** 30,89 30,40 23,11 26,15 22,75 14,68 16,87 21,18 Dados Estruturais Total de Pontos de Atendimento Base de Clientes mil Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Colaboradores Funcionários Estagiários Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

41 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Ratings Globais Fitch Ratings Individual C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D C / D Curto Prazo em Moeda Local F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F4 Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Curto Prazo em Moeda Estrangeira F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F4 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Moody's Força Financeira C C C C C C C C Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-2 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP NP NP NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa4 Depósitos de LP em Moeda Local A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 Dep. de LP em Moeda Estrangeira Ba3 Ba2 Ba2 Ba2 Ba3 Ba3 Ba2 Ba3 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-2 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Compulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota (1) (5) 45% 45% 45% 45% 45% 42% 42% 42% Adicional (2) (6) (9) 8% 8% 8% 8% 8% 5% 5% 5% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 30% 30% 30% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 20% 21% 21% 21% Depósitos de Poupança Alíquota (3) (8) 20% 20% 20% 20% 20% 15% 15% 15% Adicional (2) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* (8) 65% 65% 65% 65% 65% 70% 70% 70% Livre 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota (4) 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional (2) (6) 8% 8% 8% 8% 8% 5% 5% 4% Livre 77% 77% 77% 77% 77% 80% 80% 81% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% * No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural. (1) Recolhido em espécie sem remuneração (2) Recolhido em espécie com taxa Selic. (3) Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17% a.a. (4) Vinculado a títulos. A partir do período de cálculo de 03 a 07/11/2008, cumprimento a partir de 14/11/2008, a exigibilidade passou a ser cumprida 60% em espécie, sem remuneração, e 40% em títulos públicos federais vinculados no Selic. (5) A partir do período de cálculo de 27/10 a 07/11/08, cumprimento a partir de 05/11/08. (6) A partir do período de cálculo de 29/09 a 03/10/08, cumprimento a partir de 13/10/08. (7) Para os períodos de cálculo compreendidos entre 27/10/2008 e 26/06/2009, cumprimento de 10/11/ /07/2009. (8) Excepcionalmente para poupança rural, nos os períodos de cálculo compreendidos entre 27/10/2008 e 26/06/2009, cumprimento de 10/11/ /07/2009. Para poupança habitacional, a alíquota permanece em 20%. (9) A partir do período de cálculo de 17 a 21/11/2008, cumprimento a partir de 01/12/2008, a exigibilidade adicional passou a ter recolhimento em títulos públicos federais vinculados no Selic Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

42 5 Demonstrações Contábeis Resumidas 5.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Ativo R$ milhões Saldos Var. % Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 ATIVO ,9 1,2 Circulante e Não Circulante ,3 1,2 Disponibilidades ,0 (17,3) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,0 0,5 Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos ,1 (0,9) Títulos Disponíveis para Negociação ,7 (2,5) Títulos Disponíveis para Venda ,5 3,0 Títulos Mantidos até o Vencimento ,5 (3,0) Instrumentos Financeiros Derivativos (35,8) (44,9) Relações Interfinanceiras (23,9) (5,8) Depósitos no Banco Central (27,2) (4,1) Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados Compulsórios s/ Depósitos Remunerados ,3 86,2 Demais ,6 (14,2) Relações Interdependências (19,0) 2,5 Operações de Crédito ,8 4,6 Setor Público (80,8) (25,2) Setor Privado ,7 5,7 (Provisão para Operações de Crédito) (10.773) (15.075) (16.904) 56,9 12,1 Operações de Arrendamento Mercantil ,9 0,2 Op. de Arrendamento e Subarrendamento a Receber ,7 1,6 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (36) (106) (153) 328,1 45,1 Outros Créditos ,7 1,0 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,2 (4,3) Carteira de Câmbio ,7 (26,7) Rendas a Receber ,3 (2,2) Negociação e Intermediação de Valores , ,1 Créditos Específicos ,5 2,4 Operações Especiais ,5 0,1 Créditos de Oper. de Seguros, Previdência e Capitalização ,1 20,0 Crédito Tributário ,8 3,1 Ativo Atuarial ,1 7,9 Devedores por Depósitos em Garantia ,9 2,3 Diversos ,8 13,9 (Provisão para Outros Créditos) (1.082) (1.676) (1.725) 59,4 2,9 (Com Característica de Concessão de Crédito) (357) (649) (702) 96,8 8,2 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (726) (1.027) (1.023) 41,0 (0,4) Outros Valores e Bens ,5 0,6 Participações Societárias ,8 (7,8) Outros Valores e Bens ,5 (1,1) (Provisões para Desvalorizações) (162) (183) (187) 15,5 2,2 Despesas Antecipadas ,8 1,2 Permanente ,9 (0,2) Investimentos ,5 439,5 Imobilizado de Uso ,3 2,1 Imobilizado de Arrendamento (57,2) (26,8) Intangível ,2 (45,4) Diferido (7,7) (9,1) 42 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

43 Tabela 28. Balanço Patrimonial Resumido Passivo R$ milhões Saldos Var. % Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 PASSIVO ,9 1,2 Circulante e Não Circulante ,2 1,0 Depósitos ,2 1,9 Depósitos à Vista ,5 3,8 Depósitos de Poupança ,6 (2,2) Depósitos Interfinanceiros ,7 (11,3) Depósitos a Prazo ,8 3,7 Outros Depósitos (48,6) (14,2) Captações no Mercado Aberto ,0 (4,6) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,0 (13,1) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ,9 (15,4) Relações Interfinanceiras (25,9) 38,0 Relações Interdependências ,6 9,8 Obrigações por Empréstimos ,1 (14,6) Empréstimos no Exterior ,1 (14,6) Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais ,5 1,8 Tesouro Nacional ,1 1,2 BNDES ,4 3,4 CEF (3,4) Finame ,8 2,7 Outras Instituições ,3 (19,0) Obrigações por Repasses do Exterior ,9 2,5 Instrumentos Financeiros Derivativos ,1 (18,4) Outras Obrigações ,9 5,3 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ,9 (9,6) Carteira de Câmbio ,5 6,2 Sociais e Estatutárias ,7 52,6 Fiscais e Previdenciárias ,6 13,9 Negociação e Intermediação de Valores ,3 211,0 Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização ,3 9,0 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,0 8,9 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida ,7 (15,7) Operações Especiais ,4 0,2 Obrigações por Operações com Loterias FCO (Dívida Subordinada) ,3 2,2 Passivo Atuarial ,1 1,0 Diversas ,0 (0,1) Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Controladas (5,7) Patrimônio Líquido ,7 4,9 Capital ,4 34,6 (Capital a Realizar) Reservas de Capital (0,0) (0,0) Reservas de Reavaliação ,6 (2,9) Reservas de Lucros ,0 (13,6) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos ,9 74,4 Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) - (31) (31) - - Contas de Resultado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

44 5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 29. Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Receitas da Intermediação Financeira ,7 6, ,3 Operações de Crédito ,2 17, ,7 Operações de Arrendamento Mercantil ,3 7, ,7 Resultado de Op. Com TVM ,6 (9,0) ,4 Resultado com Instrumentos Fin. Deriv. 302 (62) (451) - 633,0 (146) (512) 251,1 Resultado de Operações de Câmbio (112) (116) ,3 Resultado das Aplicações Compulsórias (54,5) 21, (56,7) Result. Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização ,6 20, ,8 Despesa da Intermediação Financeira (6.954) (11.131) (11.415) 64,2 2,6 (14.186) (22.546) 58,9 Operações de Captação no Mercado (5.122) (7.761) (7.067) 38,0 (8,9) (10.031) (14.828) 47,8 Operações de Empr., Cessões e Repasses (88) (716) (483) 448,1 (32,6) (808) (1.199) 48,4 Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.744) (2.654) (3.865) 121,6 45,7 (3.347) (6.519) 94,8 Resultado Bruto da Intermediação Finan ,5 17, (3,3) Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.593) (2.664) (1.167) (26,7) (56,2) (2.446) (3.832) 56,7 Receitas de Prestação de Serviços ,2 13, (7,0) Rendas de Tarifas Bancárias ,0 27, ,5 Despesas de Pessoal (2.131) (3.152) (2.506) 17,6 (20,5) (4.063) (5.659) 39,3 Outras Despesas Administrativas (1.855) (2.691) (2.871) 54,8 6,7 (3.664) (5.562) 51,8 Outras Despesas Tributárias (605) (667) (860) 42,1 28,9 (1.171) (1.528) 30,5 Resultado de Particip. em Colig. Contr. (129) (90) (576) 348,3 541,3 189 (666) - Result. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização ,9 55, ,2 Outras Receitas Operacionais ,9 140, ,3 Outras Despesas Operacionais (1.975) (1.371) (3.217) 62,9 134,7 (3.248) (4.588) 41,3 Resultado Operacional ,2 300, (32,0) Resultado Não Operacional , , ,5 Resultado Antes da Tributação s/ Lucro ,9 491, (9,1) Imposto de Renda e Contribuição Social (445) (1.559) 250,4 - (907) (378) (58,4) Participações Estatutárias no Lucro (212) (227) (300) 41,5 32,0 (513) (527) 2,7 Participações Minoritárias nas Controladas - 0 (1) (1) - Lucro Líquido ,8 41, , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

45 5.3 Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 30. Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Receitas da Intermediação Financeira ,2 5, ,7 Operações de Crédito (4) (14) ,8 13, ,5 Operações de Arrendamento Mercantil ,3 7, ,7 Resultado de Operações com TVM (12) ,6 (9,0) ,2 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos 302 (62) (451) - 633,0 (146) (512) 251,1 Resultado de Operações de Câmbio (112) (116) ,3 Resultado das Aplicações Compulsórias (54,5) 21, (56,7) Resultado Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização ,6 20, ,8 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) (294) (85) (592) 101,2 596,3 (267) (677) 153,8 Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) ,9 226, ,6 Hedge Fiscal (5) - (64) (439) - 582,1 - (503) - Despesa da Intermediação Financeira (5.210) (8.275) (7.550) 44,9 (8,8) (10.687) (15.825) 48,1 Operações de Captação no Mercado (3) (5.122) (7.558) (7.067) 38,0 (6,5) (9.879) (14.626) 48,0 Op. de Emp., Cessões e Repasses (88) (716) (483) 448,1 (32,6) (808) (1.199) 48,4 Margem Financeira Bruta ,5 21, ,7 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (6) (20) (1.687) (2.491) (3.172) 88,0 27,3 (3.221) (5.663) 75,8 Margem Financeira Líquida ,2 18, ,9 Rendas de Tarifas ,3 16, ,6 Receitas de Prestação de Serviços ,2 13, (7,0) Rendas de Tarifas Bancárias ,0 27, ,5 Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (7) (12) (571) (618) (806) 41,0 30,4 (1.106) (1.424) 28,8 Margem de Contribuição ,6 16, ,5 Despesas Administrativas (3.696) (3.973) (4.899) 32,6 23,3 (7.256) (8.872) 22,3 Despesas de Pessoal (8) (1.989) (2.129) (2.613) 31,3 22,7 (3.790) (4.742) 25,1 Outras Despesas Administrativas (8) (9) (17) (1.672) (1.801) (2.279) 36,3 26,5 (3.406) (4.080) 19,8 Outras Despesas Tributárias (7) (34) (43) (7) (79,4) (83,6) (60) (50) (16,7) Resultado Comercial ,5 7, ,5 Risco Legal (215) (197) (45) (79,0) (77,1) (341) (242) (28,8) Demandas Cíveis (8) (11) (18) (74) (95) (152) 105,0 59,2 (68) (247) 265,1 Demandas Trabalhistas (8) (18) (141) (102) (273) 5 - Outros Componentes do Resultado (380) (251) (268) (29,3) 6,8 (804) (520) (35,4) Res. de Part. em Colig. e Control. (1) (12) (13) (16) 23 (5) 15 (35,3) - (91) 10 - Res. de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização ,9 55, ,2 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (624) (550) (755) 21,0 37,4 (1.034) (1.305) 26,2 Outras Rec Op (2) (3) (4) (10) ,2 3, ,1 Outras Desp Op (2) (6) (9) (11) (1.324) (1.643) (1.891) 42,8 15,1 (2.614) (3.535) 35,2 Resultado Operacional ,9 14, ,2 Resultado Não Operacional (21) (86,5) (35,5) (91,0) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro ,0 13, ,5 IR e Contribuição Social (5) (10) (11) (12) (15) (17) a (21) (592) (688) (771) 30,3 12,1 (1.261) (1.459) 15,7 Benefício Fiscal de Juros sobre/ o Capital Próprio ,9 1, ,3 Participações Estatutárias no Lucro (212) (203) (220) 4,0 8,8 (513) (423) (17,5) Participações Minoritárias nas Controladas (11) - 0 (26) (26) - Resultado Recorrente ,0 13, ,5 Itens Extraordinários ,0 47, (21,2) Venda da Participação na VISA Internacional (12) Alienação de Investimentos - Telemar (16) Reavaliação de Participações Consolidadas (13) Planos Econômicos (11) (54) (95) (193) 258,3 104,7 (136) (288) 112,2 Cessão de créditos (14) ,1 Eficiência Tributária (15) Substituição da Base de Cartões (17) (54) (54) - - PCLD Adicional (20) - - (676) (676) - Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais (18) - (1.367) (1.367) - Créditos tributários - diferencial de alíquota CSLL (19) Alienação de Investimentos Visanet Brasil (21) Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (22) (362) - - (64) Ativo Atuarial PREVI Ajustes (10) - (166) Lucro Líquido ,8 41, , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

46 5.3.1 Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) Segregar os itens extraordinários e apresentar o resultado recorrente do período; b) Alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário: Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial; Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro); Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; d) Identificar e anular os efeitos de operações de Hedge Fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a Taxa Efetiva de Imposto e sobre a Margem Financeira. Em relação a essas operações cabe informar: A variação cambial incidente sobre os investimentos mantidos no exterior impacta o resultado do Banco do Brasil por meio da conta de equivalência patrimonial. Para minimizar os efeitos da oscilação do câmbio no resultado, o Banco busca nivelar suas posições de câmbio via operações no mercado financeiro ou com posições comerciais assumidas com clientes; De acordo com a legislação fiscal vigente, o resultado da equivalência patrimonial dos investimentos no exterior não sensibiliza as bases de cálculo dos tributos (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), ao contrário do resultado gerado pelo hedge cambial, o que gerou ganhos de R$ 183 milhões no 3º trimestre de 2008, e poderia gerar perdas nos períodos seguintes caso o Real volte a apresentar trajetória consistente de valorização; Para reduzir as variações no resultado, o Banco decidiu assumir posição vendida em moeda estrangeira, considerando o valor necessário para a efetiva proteção, inclusive computando-se os efeitos fiscais, conforme art. 4º da Circular de ; A posição vendida é assumida por meio da contratação de hedge superior ao montante dos ativos a serem protegidos, em operação conhecida como Hedge Fiscal, ou overhedge. O valor do Hedge Fiscal é estabelecido de forma que o resultado final das operações de hedge, descontado do seu efeito sobre os impostos, seja igual ao impacto da oscilação do câmbio no resultado, o que aprimora a proteção e reduz a volatilidade do resultado; Realocações na Margem Financeira Bruta (1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado de Participações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos e passivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens do Balanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread seria calculado de forma incorreta. No 1T09 esta realocação foi de (R$ 85 milhões) e no 2T09 (R$ 592 milhões). (2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo: 46 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

47 Tabela 31. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Rendas de Operações Especiais (2,9) (8,2) ,4 Rendas de Créditos Específicos ,3 1, ,9 Resultado de Reajuste Cambial ,4 244, ,5 Receitas de Reajuste Cambial ,6 425, ,3 Despesas de Reajuste Cambial (708) (144) (1.548) 118,7 973,5 (759) (1.692) 122,8 Total ,9 226, ,6 (3) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Captação no Mercado. Referente à reversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupança registrados nos encerramentos dos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocação de forma a evidenciar corretamente a Margem Financeira Bruta. Esta realocação é realizada somente nos primeiro e terceiro trimestres do ano. Os encargos foram de R$ 152 milhões no 1T08 e de R$ 202 milhões no 1T09. (4) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Crédito correspondente ao montante das receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito. A partir de janeiro/2008 essas receitas passaram a ser contabilizadas em Outras Receitas Operacionais, sendo necessária sua realocação para o grupamento de Operações de Crédito para fins de comparabilidade. As receitas de equalização totalizaram R$ 449 milhões no 1T09 e R$ 441 milhões no 2T09. (5) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. No segundo trimestre de 2009, dada a valorização do real frente ao dólar, o Hedge Fiscal impactou negativamente a Margem Financeira Bruta em R$ 439 milhões, valor que realocamos para repor o impacto positivo nas Despesas Tributárias sobre o Faturamento (de R$ 48 milhões) e sobre o IR e CSLL (R$ 391 milhões). Realocações na Margem Financeira Líquida (6) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem característica de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD é realocada para Outras Despesas Operacionais. No 1T09 esta realocação foi de R$ 162 milhões e no 2T09 foi de R$ 18 milhões, dos quais R$ 7 milhões foram provenientes de operações do Banco Nossa Caixa. Realocações na Margem de Contribuição (7) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, são realocadas as Despesas Tributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição. No 1T09 essa realocação foi de R$ 624 milhões e no 2T09 de R$ 853 milhões (R$ 63 milhões referentes ao BNC). Realocações no Resultado Operacional (8) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupo denominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das despesas administrativas e dar maior transparência a esse tipo de risco. Os montantes realocados no 1T09 e 2T09 foram respectivamente: - Demandas trabalhistas: (R$ 102 milhões) e R$ 128 milhões. No 2T09 o Banco Nossa Caixa respondeu por (R$ 22 milhões); - Demandas cíveis: (R$ 95 milhões) e (R$ 152 milhões). O BNC respondeu por (R$ 20 milhões) no segundo trimestre do ano Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

48 (9) A partir do 1T09, atendendo a determinação do Banco Central, parte dos prêmios pagos a clientes passou a ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas. No intuito de manter a comparabilidade e considerando a natureza dos valores desembolsados, realocamos todo o montante para Outras Despesas Operacionais, conforme vinha sendo contabilizado até dezembro de Nos dois primeiros trimestres desse ano os valores realocados foram R$ 254 milhões e R$ 258 milhões, respectivamente. Especificamente no 2T09 também foi realocado o valor referente ao BNC que correspondia a R$ 112 milhões. (10) Referente ao reconhecimento de receitas oriundas da revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da PREVI, à luz da Deliberação 371/00 da CVM. O valor relativo ao 1T09 foi contabilizado no 2T09. Dessa forma, fez-se necessário a contabilização de (R$ 166 milhões), líquido de impostos, no 1T09 para efeito de comparabilidade. Itens Extraordinários (11) Demandas cíveis de Planos Econômicos gerando despesas extraordinárias de R$ 136 milhões no 1S08, R$ 95 milhões no 1T09 e de R$ 193 milhões (R$ 104 milhões provenientes de operações do Banco Nossa Caixa) no 2T09. A partir do segundo trimestre do ano corrente o montante dessas demandas provenientes do Banco Nossa Caixa começaram a ser contabilizadas em conjunto com as do Banco do Brasil. (12) Alienação parcial de investimentos, correspondente a 56,1% das ações do conglomerado BB (Banco Múltiplo, Visanet e VisaVale) na empresa Visa Inc., gerando resultado extraordinário positivo de R$ 232,3 milhões no 1T08. O assunto foi objeto de comunicado ao mercado em de 31 de março de (13) A partir do primeiro trimestre de 2008 o Banco passou a consolidar de forma proporcional suas participações em diversas empresas. Em função da avaliação pelo Método de Equivalência Patrimonial de participações em empresas que não eram avaliadas dessa forma, foram apuradas receitas extraordinárias de R$ 241 milhões no 1T08. A consolidação das participações foi objeto de Fato Relevante divulgado em 29 de abril de (14) Cessão de créditos baixados à Ativos SA, gerando receitas extraordinárias no montante de R$ 67,3 milhões no 1T08 e de R$ 271 milhões no 2T09. (15) Eficiência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento da dedutibilidade das despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possível obter uma eficiência tributária aproximadamente no valor de R$ 302 milhões no 1T08 e de R$ 110 milhões no 2T08. (16) Alienação de ações da Telemar Participações, pertencentes à Alutrens Participações, controlada pela Brasilcap Capitalização S.A. e pela Brasilveículos Companhia de Seguros S.A., empresas coligadas do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ 142 milhões no 2T08. (17) Despesa de R$ 54 milhões proveniente da substituição da base de cartões de crédito com tarja magnética por cartões com chip. Ao final do 2T08 os cartões com chip representavam 95,5% da base de cartões de crédito. (18) Como resultado do processo de reavaliações periódicas dos impactos patrimoniais originados dos processos judiciais em que o Banco do Brasil figura como réu, autor ou parte interessada, foi realizada despesa de R$ milhões, antes de impostos, referente ao complemento da provisão para fazer frente a demandas trabalhistas, cíveis e fiscais. (19) Também em razão de reavaliação dos impactos esperados de processos judiciais, foi realizada receita de R$ milhões relativa ao reconhecimento de créditos tributários originados da alteração da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL de 9% para 15%. O reconhecimento desse crédito tributário decorre da reavaliação da perspectiva de êxito da Ação 48 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

49 Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), número 4101/DF, contra a elevação da alíquota da CSLL do setor financeiro. (20) Despesa Extraordinária incorrida no 2T09, correspondente a Provisão Adicional para Créditos de Liquidação Duvidosa no montante de R$ 676 milhões conforme Fato Relevante publicado em O reforço de provisão decorre de ajustes nos modelos estatísticos do Banco, em simulações de cenários de stress, caso venha a aumentar a volatilidade das taxas de inadimplência da carteira de crédito devido aos reflexos de um possível agravamento da crise econômica mundial. A partir da edição da Resolução CMN 3.674/08, as provisões excedentes passaram a compor o patrimônio de referência nível I, para fins de apuração do índice de capital. (21) Alienação de 8,1% do capital social da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento Visanet Brasil, coligada do BB Banco de Investimento S/A BB-BI, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ milhões no 2T09. O Banco do Brasil ainda continua sendo um dos principais acionistas dessa companhia, atualmente responsável por 23,53% das ações da companhia supracitada. (22) A partir do 4T08 a DRE com Realocações passou a segregar os efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações no Lucros e Resultados (PLR), e a unificar os efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela abaixo demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR. Tabela 32. Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Venda da Participação na VISA Internacional (129) - - Planos Econômicos ,4 104, ,4 Cessão de Créditos - - (120) (120) - Substituição da Base de Cartões PCLD Adicional Prov. p/ Dem. Trabalhistas, Cíveis e Fiscais Créditos tributários dif. de alíquota CSLL - (99) (99) - Alienação de Investimentos Visanet Brasil - - (627) (627) - Total (362) - - (64) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

50 6 Análise Patrimonial 6.1 Composição Patrimonial O Banco do Brasil alcançou R$ milhões em ativos totais ao final do segundo trimestre de 2009, expansão de 43,9% em 12 meses e de 1,2% em relação ao 1T09. Estes números já consideram a consolidação de todas as participações em empresas financeiras e não financeiras, bem como as incorporações (BESC e BEP) e a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa (BNC). A partir do 1T09, a consolidação das informações contábeis do BNC trouxe alterações no mix de Ativos e Passivos do BB. A partir daquele trimestre a participação relativa dos Ativos Rentáveis em relação aos Ativos Totais começou a apresentar trajetória de crescimento. Ao final do 2T09 a participação relativa dos Ativos Rentáveis chegou a 81,4%, ante 80,6% no trimestre anterior e 80,2% em igual período de Quanto ao mix de Passivos, houve redução da participação relativa dos Passivos Onerosos, que encerrou o trimestre em 69,5%, ante 70,5% no 1T09. Em igual período do ano anterior, esses passivos representavam 67,7% do Passivo Total. Ativos Rentáveis 3 vs. Passivos Onerosos 4 - % 17,2 17,5 17,4 29,6 32,1 30,6 32,3 19,8 31,8 19,6 31,3 19,6 29,5 19,4 30,5 18,6 70,4 82,8 82,5 67,9 69,4 82,6 67,7 80,2 68,2 80,4 68,7 80,4 70,5 80,6 69,5 81,4 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Ativos Rentáveis Passivos Onerosos Demais Ativos Demais Passivos Figura 21. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos 3 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 4 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

51 6.2 Análise dos Ativos No trimestre, o crescimento dos ativos decorreu basicamente do desempenho das Operações de Crédito e Leasing, que avançaram 4,6% e aumentaram sua participação relativa nos Ativos Totais de 35,2% para 36,4%. Há que se destacar a consolidação do Banco Nossa Caixa, que explica em grande medida o comportamento do Mix de Ativos a partir do início de Os ativos do BNC estavam concentrados principalmente em operações com Títulos e Valores Mobiliários. Além disso, os ativos de liquidez (exceto TVM), que cresceram fortemente ao longo de 2008 em razão da expansão dos depósitos em ritmo superior ao da carteira de crédito, apresentaram retração de 0,5% no 2T09 e reduziram sua participação relativa pelo segundo trimestre consecutivo. 15,9 15,1 18,7 14,4 17,0 24,0 23,5 23,2 21,1 20,5 19,7 19,8 18,7 16,7 18,7 18,3 36,8 37,8 36,4 39,8 38,3 37,2 35,2 36,4 3,9 3,8 3,4 3,4 3,3 3,2 3,4 3,5 22,3 22,8 21,8 22,6 22,7 19,0 19,1 18,6 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Demais Ativos Crédito Tributário Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários Ativos de Liquidez exceto TVM Figura 22. Composição dos Ativos Tabela 33. Composição dos Ativos R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Ativos Totais Ativos de Liquidez exceto TVM Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito e Leasing Crédito Tributário Demais Ativos *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro 51 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

52 6.3 Carteira de Títulos A Carteira de Títulos apresentou pequena retração de 0,9% no trimestre, mas cresceu 33,1% em relação aos valores observados ao final do 2T08. Assim como as Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, o movimento observado na Carteira de Títulos reflete uma maior alocação de recursos em Operações de Crédito e Leasing, em um cenário em que essas operações apresentaram expansão de 4,6%, ante crescimento de apenas 1,9% na base de depósitos. Tabela 34. Carteira de Títulos por Categoria R$ milhões Saldos Part. % Set/07 Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Jun/08 Jun/09 Títulos e Valores Mobiliários ,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação ,3 29,4 Títulos Disponíveis p/ Venda ,4 40,9 Títulos Mantidos até o Vencimento ,1 28,4 Instrumentos Financ. Derivativos ,1 1,3 *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro Em relação à composição da carteira de títulos por prazo, observa-se que no trimestre houve um maior direcionamento para papéis com prazo entre 1 e 5 anos, que passaram a apresentar participação relativa de 58,7% da carteira total. Tabela 35. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % R$ milhões Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Total 52 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

53 6.4 Crédito Tributário Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado). Em maio de 2007, os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial foram reativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição da provisão relativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo. O saldo de Crédito Tributário (CT), incluindo números consolidados do BNC, atingiu R$ milhões em junho, 3,1% superior aos valores observados ao final de mar/09. Na comparação anual, o crescimento do estoque de CT foi de 46,8%. Importante destacar que, conforme fato relevante divulgado ao mercado em 29/04/2009, o Banco do Brasil ativou no 1T09 créditos tributários no montante de R$ milhões. O reconhecimento decorre da reavaliação da perspectiva de êxito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), número 4101/DF, contra a elevação da alíquota da CSLL do setor financeiro, de 9% para 15%. Os créditos tributários provenientes de diferenças intertemporais representam 77,1% do estoque. As diferenças intertemporais decorrem do fato de a legislação tributária não permitir a inclusão de determinadas despesas na base de cálculo dos impostos no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa). Destaca-se que a consolidação das contas patrimoniais do Banco Nossa Caixa a partir do final do 1T09 contribuiu com R$ milhões em créditos tributários decorrentes de diferenças intertemporais Tabela 36. Abertura do Crédito Tributário R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08** Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Diferenças Intertemporais Contribuição Social a Compensar IR e CS Ação Judicial Demais* Total de Crédito Tributário IR/ Lair -% 28,3 28,8 30,0 28,8 22,7 25,5 31,1 30,6 * Inclui Prejuízos Fiscais e Bases Negativas e Marcação a Mercado, Créditos Tributários no Exterior e Pasep e Cofins **A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro A tabela acima demonstra a abertura do estoque de créditos tributários por tipo. A relação IR/Lair encerrou junho em 30,6%, ante 31,1% no 1T09 e 28,8% no 2T08. Ainda em relação aos aspectos tributários, é importante destacar a contratação de operação de Hedge Fiscal, a partir do 4T08. O Banco do Brasil contratou operações de hedge em montante superior ao dos investimentos mantidos no exterior (over hedge), com o objetivo de anular o efeito da variação cambial sobre o resultado, considerando os impactos fiscais dessas operações. Mais detalhes sobre o Hedge Fiscal e sobre os motivos que levaram o Banco do Brasil a contratá-lo podem ser consultados no capítulo (Abertura das Realocações). No trimestre observou-se a baixa de créditos tributários no montante de 691 milhões. Para o restante de 2009, a estimativa de realização dos créditos tributários é de R$ milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

54 6.5 Carteira de Crédito A carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional encerrou junho deste ano com saldo de R$ bilhões, considerando os recursos livres e direcionados, crescimento de 19,7% em doze meses e de 2,8% contra março de A relação Crédito/PIB alcançou 43,7% neste trimestre, percentual superior ao verificado no mesmo período de 2008 (36,3%) e em relação ao trimestre imediatamente anterior ( 42,6%) No SFN, os empréstimos concedidos com recursos livres, correspondentes a 70,2% do total, somaram R$ 897,7 bilhões em junho, variação positiva de 17,5% em doze meses. O crescimento anual do crédito às empresas foi de 15,1% e o das pessoas físicas de 20,2%, com os respectivos saldos de R$ 463,5 bilhões e de R$ 434,2 bilhões. Em relação à carteira de crédito do BB no País, excluídos os valores do Banco Nossa Caixa - BNC, (R$ milhões), o desempenho no 2T09 foi superior ao verificado no SFN, crescimento de 23,9% em doze meses e de 4,9% sobre o trimestre imediatamente anterior. Ao incluir a carteira de crédito do BNC as taxas de crescimento passam a ser: +5,4% na comparação trimestral e 32,7% em doze meses. A partir do último semestre de 2008 intensificou-se no BB o processo de aquisições de carteiras de crédito de outras instituições financeiras, sobretudo em crédito consignado e financiamento a veículos. O destaque nesse trimestre foi o financiamento para veículos, o saldo dessas operações passou de R$ 737 milhões no 1T09 para R$ milhões neste. A tabela abaixo evidencia os saldos das carteiras adquiridas e os depósitos interfinanceiros garantidos por carteira de crédito de outras instituições, registrados em Aplicações Interfinanceiras. Tabela 37. Carteiras Adquiridas e Depósitos Interfinanceiros com Garantia de Crédito R$ milhões Jun/09 Crédito Consignado Financiamento a Veículos Interfinanceiros com Garantia em Crédito Total O crédito total para PF atingiu R$ milhões, entretanto, desconsiderada a carteira incorporada do BNC, esse total cai para R$ milhões, o que equivale ao crescimento de 36,4% em doze meses e de 8,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Em relação às empresas, o saldo da carteira encerrou o 2T09 com R$ milhões, excluído o montante do BNC de R$ milhões, crescimento de 28,2% em doze meses e de 1,7% sobre mar/09. Ao considerar o saldo do banco paulista as taxas de crescimento são de 32,1% e de 1,5%, respectivamente. A carteira de agronegócios cresceu na comparação trimestral significativos 5,2%, motivado sobretudo, pelo crédito agroindustrial e pela antecipação dos produtores rurais em tomar recursos para compra de insumos para o plantio da safra 2009/2010 aproveitando, assim, melhores preços. Em doze meses o incremento foi de 8,4%, esse desempenho não considera o montante de R$ 825 milhões do BNC. A carteira externa, que encerrou o 2T09 com saldo de R$ milhões, cresceu 34,5% em doze meses, mas com retração de 11,3%, na comparação trimestral, explicada pela valorização cambial no período Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

55 Tabela 38. Carteira de Crédito R$ milhões Saldos Var. % Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 País ,7 5,4. Pessoa Física ,0 12,0. Pessoa Jurídica ,1 1,5 - MPE ,1 5,6 - Demais ,3 (0,8). Agronegócios ,7 5,2 - Pessoa Física ,8 2,4 - Pessoa Jurídica ,6 12,1 Exterior ,5 (11,3) Total ,8 4,4 A tabela seguinte evidencia os saldos da carteira de crédito segregados os valores do BNC. Tabela 39. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico R$ bilhões Var. % R$ milhões Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Banco do Brasil ,0 3,0 Pessoa Física ,9 7,2 Pessoa Jurídica ,2 1,7 Agronegócios ,4 5,2 Exterior ,5 (11,3) Nossa Caixa ,0 23,3 Pessoa Física ,7 32,7 Pessoa Jurídica ,5 (2,1) Agronegócios ,8 3,7 BESC Aquisição de Carteiras ,8 17,7 Veículos ,2 Consignado ,3 (6,6) Total ,8 4, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

56 6.5.1 Carteira de Crédito Pessoa Física Neste trimestre, o crédito destinado às pessoas físicas alcançou R$ milhões, incremento de 69,0% em doze meses e de 12,0% contra o mar/09, esses valores já consideram as carteiras PF do BNC. Destaca-se que o montante da carteira de crédito PF do BNC (R$ milhões) não está contemplado nas análises por produto e está evidenciado em linha específica. Sobre a carteira de crédito PF do BNC, o produto mais relevante é o crédito consignado que participa com 72,1% do total e cresceu 48,2% contra o trimestre imediatamente anterior e 132,8% em doze meses alcançando o montante de R$ milhões. Ressalta-se que o BNC é detentor da folha de pagamento dos funcionários do estado de São Paulo. Mais informações sobre a carteira do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa Resultado 2T09 disponível no site de Relações com Investidores do BB. Em relação à carteira de crédito PF do Banco do Brasil, o crédito consignado continua a ganhar espaço no portfolio e já representa 36,2% do total contra 34,6% no mesmo trimestre de Merece destaque também o financiamento a veículos, que participava com 11,6% em junho de 2008 e alcançou 11,9% neste trimestre passando a ser a segunda linha de produto mais relevante na carteira total. Com relação ao crédito consignado, o BB continuou como líder em empréstimos, representando 22,1% dos R$ milhões do SFN, posição de jun/09. No BB, Essas operações cresceram tanto em doze meses (42,7%), quanto na comparação trimestral (8,6%). No SFN as taxas de crescimento foram 24,8% e 9,5% respectivamente. Se adicionarmos a participação do BNC, o market share chega a 32,6%. No 1S09 foram contratadas mil operações de consignado, com prazo médio de 40 meses e taxa média de 2,32%; já no mesmo período de 2008 a contratação foi de mil operações com prazo médio de 34,4 meses e taxa média de 2,41%. Os empréstimos com funcionários públicos representam 82,8% do total de operações. O saldo das operações com financiamento a veículos chegou a R$ milhões, incremento de 16,8% contra o trimestre imediatamente anterior e de 74,0% em doze meses. O resultado trimestral é influenciado por compras de carteiras de outras instituições que somaram R$ 1.580,0 milhões, contra R$ 737 milhões no 1T09. Desconsiderado esses valores, as taxas de crescimento seriam de 5,3% no trimestre e de 40,4% em doze meses. As operações de financiamento a veículos apresentavam, em jun/09, prazo médio de 43,9 meses, valor médio por contrato de R$ e taxa média de 1,64%. Quanto às operações de leasing, no mesmo período, o prazo médio apresentava-se em torno de 49,5 meses, com valor médio por contrato de R$ e taxa média de 1,60%. Em torno de 11,8% das operações do BB de empréstimos à veículos são de leasing. Com uma ampla base de correntistas e parcerias, a carteira de cartão de crédito é a terceira linha de crédito mais relevante no portifólio do BB. No 2T09 o crescimento foi de 21,2% em doze meses e de 4,5% contra o 1T09. A base de cartões de crédito do Banco alcançou 25,4 milhões. 1 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

57 Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Física R$ milhões Saldos Var. % Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 CDC ,2 9,0 Crédito Consignado ,7 8,6 Empréstimo Pessoal ,0 11,4 CDC Salário ,0 7,7 Financiamento Imobiliário ,3 108,8 Financiamento a Veículos * ,0 16,8 Cartão de Crédito ,2 4,5 Cheque Especial ,7 3,0 Microcrédito (7,0) (5,2) Besc** BNC ,7 Demais ,9 9,7 Total ,0 12,0 *Consta saldo de operações de Finame Pro-Caminhoneiro PF no valor de R$ 118,0 milhões. **A partir de Jun/09 os valores correspondentes ao Besc estão distribuídos nas linhas correspondentes. Crédito para a População de Menor Renda Visando ampliar o foco estratégico no segmento de Microcrédito, bem como maior sinergia na implementação das estratégias definidas para a população de Menor Renda, em maio/08, o Banco do Brasil S.A. aprovou a criação da Diretoria Menor Renda Diren, que reuniu, a partir de junho, em estrutura única, a atenção aos clientes com renda de até 1 Salário Mínimo. A nova Diretoria agregou o Banco Popular do Brasil-BPB, a Gerência de Desenvolvimento Regional Sustentável-DRS, a gestão da rede de agentes bancários do BB/BPB e as carteiras de crédito de clientes desse segmento. Ao final do segundo trimestre de 2009, o saldo da carteira de microcrédito era de R$ 519 milhões. Foram contratadas 671,8 mil operações no semestre, com valor médio de R$ 485, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

58 6.5.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica No segmento de pessoas jurídicas, o BB encerrou jun/09 com saldo de R$ milhões, incremento de 32,1% em doze meses e de 1,5% sobre o trimestre imediatamente anterior. Esse montante representa 40,9% da carteira País e contempla os valores oriundos da aquisição do BNC. Frisa-se também que os valores referentes ao BNC (R$ milhões) estão evidenciados separadamente, portanto, não compõem o detalhamento da carteira PJ em produtos contido na tabela abaixo. Sobre o montante oriundo da Nossa Caixa, o principal produto é o Capital de Giro que representa 31,5% do total seguido pela Conta Garantida com 30,9% de participação. Mais informações sobre a carteira do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa Resultado 2T09 disponível no site de Relações com Investidores do BB. Tabela 41. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica R$ milhões Saldos Var. % Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Capital de Giro ,8 4,1 Investimento ,4 2,7 Recebíveis ,8 1,1 Conta Garantida ,5 0,1 ACC/ACE ,5-9,3 BNDES Exim ,3-2,9 Cartão de Crédito ,6 32,6 Cheque Especial ,7 14,6 Besc* BNC , (2,1) Demais ,6 8,3 Total ,1 1,5 *A partir de Jun/09 os valores correspondentes ao Besc estão distribuídos nas linhas correspondentes. As operações de Capital de Giro são as mais representativas e participam com 47,0% do total. Na comparação trimestral observou-se incremento de 4,1% e em doze meses de 29,8%. A demanda por capital de giro foi elevada com o agravamento da crise econômica mundial em detrimento, sobretudo, das linhas de recebíveis que representavam 14,2% no 2T08 e alcançaram 11,0% neste trimestre. As linhas de investimentos cresceram 2,7% na comparação trimestral e 28,4% em doze meses. Essa linha de crédito representou 19,3% do total da carteira PJ. O BB encerrou o semestre como o banco líder em repasses globais do sistema BNDES/Finame, com desembolso de R$ milhões no acumulado até jun/09. O Finame Empresarial foi a linha de crédito mais expressiva com desembolsos da ordem de R$ milhões. Crédito para Comércio Exterior Os empréstimos de ACC/ACE encerram o trimestre com saldo de R$ milhões, crescimento de 68,5% na comparação anual, mas com retração de 9,3% em base trimestral. Essa linha de crédito é fortemente influenciada pelo comportamento do cambio que desvalorizou neste trimestre. Considerando-se as cotações do dólar comercial/venda, o cambio se desvalorizou 15,7% no trimestre, mas com valorização de 22,6% em doze meses, o que constata que a carteira ACC/ACE do BB vem em crescimento nas duas bases de comparação. No 2T09, o Banco do Brasil manteve a liderança no mercado de câmbio de exportação e de importação, com volumes de US$ 12,6 bilhões e US$ 7,6 bilhões, respectivamente. Na comparação com o 2T08, o BB ampliou suas fatias de mercado de 27,7% para 32,3% (exportação) e de 23,3% para 23,8% (importação) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

59 Com o desaquecimento da economia mundial, que diminuiu a demanda por produtos brasileiros, verificou-se queda no volume contratado de ACC/ACE na comparação contra o 2T08 de 6,4%. Entretanto, já há sinais de recuperação da economia tanto no mercado global, quanto no mercado interno da economia e, ao analisar a variação trimestral, observou-se expressivo aumento de 36,9% no volume contratado de ACC/ACE. Ressalte-se que o BB continua a ganhar mercado com as linhas de ACC/ACE e encerrou este trimestre com participação de 39,0% do total do mercado, contra 29,3% no mesmo trimestre de 2008 e 27,8% no 1T09. A tabela abaixo evidencia os detalhes sobre as operações de crédito para o comércio exterior. Tabela 42. ACC/ACE Volume Médio por Contrato Var. % ACC/ACE 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 Volume Contratado (US$ milhões) (6,4) 36,9 Quantidade de Contratos (24,4) 6,7 Volume Médio por Contrato (US$ mil) ,9 28,2 Crédito para Micro e Pequenas Empresas - No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento. Ao final do segundo trimestre de 2009, o BB possuía 1,96 milhão de contas correntes com 1,85 milhão de clientes micro e pequenas empresas. Cerca de 604 mil recebiam atendimento diferenciado prestado por gerentes de relacionamento especializados. O BB também vem consolidando sua participação junto ao segmento cooperativista de crédito, disponibilizando produtos e serviços adequados à necessidade deste mercado. Dentre os produtos, destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB, por meio do qual as cooperativas de crédito e seus cooperados têm acesso ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e ao Sistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências (SPB). Esse serviço permitiu disponibilizar produtos bancários a cerca de 316 mil cooperados, vinculados a 325 cooperativas de crédito, colaborando com inovação na oferta de soluções em produtos e formatos de venda, funções essenciais para o crescimento da competitividade do BB e manutenção das parcerias. Em junho de 2009, o BB apoiava 181 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimento a empreendimentos. Contribuindo para o crescimento sustentável das localidades onde estão inseridos os APL, foram disponibilizados R$ 1,295 bilhão, sendo R$ R$ 784 milhões em empréstimos para capital de giro e R$ 205 milhões para financiar os investimentos. Ainda no segundo trimestre, foram destinados R$ 141 milhões em recursos para o comércio exterior e R$ 165 milhões para operações voltadas ao agronegócio. Sem considerar o BNC, o saldo das operações para MPE, em junho de 2009, foi de R$ 38 bilhões, incremento de 30,2 % em relação a junho de Somadas, as operações de Capital de Giro e de Financiamentos de Investimentos atingiram R$ 36,7 bilhões ao final do exercício, dos quais R$ 8,5 bilhões aplicados na indústria (23,2%), R$ 18,9 bilhões no comércio (51,4%) e R$ 9,3 bilhões no segmento de serviços (25,4%). Tabela 43. Produtos de Crédito de MPE R$ milhões Saldos Var. % Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Giro ,4 5,6 Investimento ,3 5,6 Comércio Exterior (22,4) 14,6 BNC (2,0) Total ,1 5, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

60 Vale ressaltar a destinação, ao final de junho de 2009, de R$ 26,6 bilhões para capital de giro, que representou crescimento de 32,5% em relação ao mesmo período de Dentre as linhas de crédito merecem destaque: a) o BB Giro Rápido visa suprir a necessidade de capital de giro do segmento de micro e pequenas empresas, sem exigências de garantias reais. No 2T09, essa linha de crédito atingiu o saldo de R$ 6,4 bilhões, representando 24,1% do bloco de capital de giro e crescimento anual de 19,8%; b) O BB Giro Empresa Flex objetiva o suprimento de capital de giro e financiamento para aquisição de bens e serviços. Nessa linha de crédito, o cliente pode definir a forma de pagamento do empréstimo de acordo com fluxo de caixa da empresa. A linha de crédito alcançou o saldo de R$ 7,1 bilhões, apresentando crescimento de 95,1% em relação ao 2T08. O financiamento de investimentos atingiu R$ 10,2 bilhões no 2T09, crescimento de 36% em relação ao mesmo período de Merecem destaque: a) o Proger Urbano Empresarial, principal linha de crédito de investimentos para as empresas do segmento MPE, apresentou saldo de R$ 5,4 bilhões; b) o Cartão BNDES, produto em que o BB é líder nos valores desembolsados no 2T09, com R$ 550 milhões, evolução de 76% no semestre, e na emissão de cartões com 66% do mercado; c) Finame Empresarial, que apresentou saldo de R$ 972 milhões, incremento de 61,2% em relação ao 2T08. Quanto aos serviços prestados às MPE, o Banco do Brasil disponibilizou, no mês de junho, mais uma inovação: o Gerenciador Financeiro no celular. Por meio de aparelhos com a tecnologia Wap2, o empresário passa a realizar inúmeras transações bancárias pelo telefone celular, tais como: consultar saldos e extratos, realizar transferências - inclusive DOC/TED, assinar transações pendentes, liberar arquivos de pagamento, dentre outras. O acesso é simples e mantém toda comodidade e segurança presente no auto-atendimento realizado por meio do computador pessoal, com a grande vantagem da mobilidade inerente à telefonia móvel Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

61 6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio brasileiro em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A figura abaixo demonstra tanto a importância da participação dos agronegócios no PIB brasileiro quanto a participação dos empregos gerados pelo agronegócio no mercado de trabalho brasileiro. 76,5% 23,5% 28,9% 71,1% 63,0% 37,0% % PIB - Demais Atividades % PIB - Agronegócios Pecuária Agricultura Demais Empregos Empregos Agronegócios Fonte: IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Figura 23. Participação do Agronegócio no PIB e no mercado de trabalho O comércio exterior brasileiro, muito afetado pela crise econômica mundial, mostrou sinais de recuperação no 1S09. O superavit da balança comercial brasileira encerrou esse período em US$ 14 bilhões, montante 24,1% superior ao 2S08 de US$ 11,3 bilhões, entretanto esse resultado é causado, sobretudo, pela queda das importações. Analisando o agronegócio separadamente, o superavit diminuiu 4,2% em relação ao 1S08, mas com variação positiva de 65% se compararmos 2T09/1T09. Percebe-se que desde o inicio de 2009 o superavit vem crescendo mês a mês, a exceção de fevereiro que recuou frente janeiro. US$ bilhões 60,0 34,1 33,7 38,4 44,8 42,7 46,1 49,7 40,0 24,7 27,0 14, S09 Agronegócio Brasil Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Figura 24. Balança Comercial (FOB) 61 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

62 As tabelas abaixo mostram o fluxo das exportações abertas pelos principais produtos e a participação brasileira no agronegócio internacional. Tabela 44. Exportações US$ milhões S09 Complexo de Soja Carnes Couros, Produtos de Couro e Peleteria Complexo Sucroalcooleiro Produtos Florestais Café, Chá-mate e Especiarias Sucos de Frutas Fumo e seus Produtos Demais Produtos Total Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tabela 45. Participação do Brasil no agronegócio mundial Produção Exportação % Comércio Mundial Café 1º 1º 27% Suco de Laranja 1º 1º 85% Carne Bovina 2º 1º 23% Açúcar 1º 1º 47% Complexo de Soja 2º 2º 32% Carne de Frango 3º 1º 42% Milho 4º 2º 12% Algodão 5º 4º 9% Fonte: USDA PSD Online A performance do setor no últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade. Producão (milhões ton) /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/ Produtividade (ton/ha)-% Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - % Figura 25. Produção vs. Área Plantada 62 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

63 Agronegócios no BB Com relação à distribuição das operações de agronegócios por região do País, verificou-se continuidade na distribuição entre as regiões brasileiras, com as regiões Sul e Sudeste como sendo as mais relevantes e o norte e nordeste brasileiro continuam as regiões com menor representação. Tabela 46. Carteira de Crédito de Agronegócios por região Região Participação - % Norte 2,8 Nordeste 6,2 Centro-Oeste 22,0 Sudeste 34,9 Sul 34,1 O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção. A carteira rural do SFN alcançou R$ milhões em jun/09, elevação de 9,5% em doze meses e de 1,0% sobre mar/09. No BB, o saldo da carteira de agronegócios atingiu R$ milhões, expansão de 8,4% contra jun/08 e de 5,2% contra mar/09. Em jun/09, a carteira rural representou 26,4% da carteira doméstica do BB contra 32,4% em jun/08. A análise da carteira de agronegócio constante nas tabelas a seguir não considera o montante de R$ 825 milhões da carteira de agronegócio do BNC. Mais informações sobre a carteira de crédito do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa - Resultado 2T09, disponível no site de Relações com Investidores do BB. Os segundos trimestres são caracterizados pela utilização de recursos para comercialização originando necessidade de capital de giro para a venda de produtos ou para a estocagem. Neste trimestre, o saldo dessa linha alcançou R$ , incremento de 30,2% em doze meses e 12,7% na comparação trimestral. A linha de custeio tem como período mais relevante os dois últimos trimestres de cada ano, período de plantio. Neste trimestre houve crescimento de 1,1% na comparação trimestral e de 36,9% em doze meses. Essas operações, custeio e comercialização, representam 65,0% da carteira de total de agronegócios. As operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 32,2%. Tabela 47. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação R$ milhões Saldos Var. % Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Custeio ,9 1,1 Investimento ,3 4,4 Comercialização ,2 12,7 Demais ,1 (0,7) Total ,4 5,2 O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro para investimentos fixos e semi-fixos; e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtos totalizaram R$ milhões em junho de 2009, crescimento de 16,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 6,8% em relação ao trimestre anterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

64 O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural da região Centro-Oeste. As operações desse produto cresceram 30,3% nos últimos 12 meses totalizando R$ milhões em junho, praticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior. Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernização de máquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaram R$ milhões. Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito R$ milhões Saldos Var. % Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Custeio Agropecuário ,6 1,3 Comerc. e Indus. de Prod. Agropec ,7 15,1 Pronaf/Proger Rural ,6 6,8 FCO Rural ,3 (0,5) BNDES/Finame Rural* (13,9) (1,0) Demais (2,6) (1,3) Total ,4 5,2 * Inclui valores da linha BB Investimento Agropecuário A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado: Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado R$ milhões Var. % Itens Financiados Jun/08 Part.% Mar/09 Part.% Jun/09 Part.% s/jun/08 s/mar/09 Bovinocultura , , ,5 36,6 21,0 Soja , , ,3 19,6 (3,8) Milho , , ,1 (8,3) (2,4) Cana , , ,4 3,9 2,1 Máquinas e Implementos , , ,0 2,3 3,8 Café , , ,4 75,6 10,5 Arroz , , ,5 32,6 27,4 Avicultura , , ,3 15,0 (2,6) Fertilizantes e Defensivos 518 0, , ,4 (47,8) (16,1) Algodão 615 1, , ,0 10,0 15,6 Mandioca 543 0, , ,8 (2,2) 0,4 Suinocultura 489 0, , ,9 28,9 6,8 Outros , , ,2 1,1 3,3 Total , , ,0 8,4 5,2 Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 86,5% do total de contratos (28,4% dos valores contratados), as operações com os demais agentes apresentam 71,5% de participação nos valores contratados. Tabela 50. Recursos Contratados na Safra 08/09 por Porte do Cliente Qtde. Contratos R$ milhões (unid) Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - % Mini Produtor , ,7 Pequeno Produtor , ,7 Médio e Grande Produtor , ,2 Cooperativas Agropecuárias 775 0, ,3 Total , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

65 A tabela abaixo mostra a visão por porte de cliente em relação ao saldo total da carteira de crédito do agronegócio. Tabela 51. Carteira de Agronegócios por Porte R$ milhões Segmento 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Mini Pequeno Médio e Grande Cooperativas Total Na figura abaixo, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de pessoa. R$ bilhões 4,2 25,9 5,3 18,5 20,2 8,5 11,7 30,5 36,6 40,2 45,2 46, T09 Pessoa Física Pessoa Jurídica Figura 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos: R$ bilhões 11,4 10,0 8,4 7,9 11,8 9,0 7,8 7,2 7,5 7,2 5,9 6,3 7,3 7,5 7,6 4,5 4,1 3,9 3,8 2,1 5,6 4,9 5,2 4,8 6,5 25,4 27,4 31,8 31,9 31,7 Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Figura 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos A principal fonte de recursos para a carteira de agronegócios continuou sendo a poupança que em jun/09 alcançou montante de R$ 31,7 bilhões, contra R$ 25,4 no mesmo período de Destaca-se que esses recursos são responsáveis por 47,5% do total, contra 41,2% em jun/08 evolução de 24,9% no período de 12 meses. Os recursos oriundos do FCO também tiveram crescimento (29,2%) em doze meses passando a representar 11,4% do total, contra 9,5% em jun/08. O Banco utiliza das fontes de recursos da Poupança-ouro, Depósitos a Vista, Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da Economia Cafeeria-Funcafé e Fundo 65 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

66 Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO em financiamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional ou o Fundo Constitucional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre o valor cobrado do tomador do crédito, os custos da captação, risco de crédito e custos administrativos e tributários. Adicionalmente, são estabelecidos fatores de ponderação para os financiamentos contratados com recursos de depósitos à vista e de poupança. O fator de ponderação é um multiplicador que ajuda no cumprimento das exigibilidades e possibilita o incremento de receitas, mediante liberação de recursos no caixa do Banco para a livre aplicação. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. R$ milhões T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Figura 28. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Neste trimestre o saldo das receitas de equalização, incluindo fator de ponderação, recuou 4,0% sobre o trimestre imediatamente anterior, movimento normal, pois o período de plantio é concentrado no segundo semestre. Entretanto, na comparação em doze meses, observou-se crescimento de 18,2% nessas receitas, reflexo da elevação de 34,5% do saldo dos recursos equalizáveis no mesmo período. Nesse trimestre, grande parte dos recursos para a comercialização foi contratada com recursos de depósitos à vista, ocasionando a diminuição de R$ 585 milhões no saldo de recursos equalizáveis para esse fim. A tabela abaixo evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócio do BB. Tabela 52. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios R$ milhões Var. % Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Recursos Equalizáveis ,5 (4,3) Custeio ,1 (5,5) Investimento ,0 6,4 Comercialização ,1 (52,2) Recursos Não- Equalizáveis (0,6) 10,3 Total da Carteira Agronegócio ,4 5, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

67 O Banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de custeio agrícola. Na safra 2008/2009, até jun/2009, 61,6% das operações de custeio foram contratadas com Proagro, no montante de R$ milhões. Desse montante, R$ milhões foram amparados com Seguro Agrícola do Proagro e R$ milhões junto à empresa Aliança do Brasil e às resseguradoras abaixo indicadas. Ressalte-se que, em geral, as contratações do primeiro semestre ocorrem para culturas não contempladas por seguro agrícola, devendo, no segundo semestre, o percentual de operações contratadas e amparadas por mitigadores de risco se elevar. O gráfico seguinte mostra percentualmente o incremento da utilização de seguro agrícola e proagro. Resseguradoras % 11% 16% 15% 14% 44% 62% 38% IRB SCOR SWISS RE PARTNER RE MUNICH RE CATLIN MAPFRE RE HANNOVER TOTAL Custeio Agrícola Custeio Pecuário Investimento Crédito Agroindustrial Comercialização Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores Figura 29. Seguro Agrícola e Proagro A figura baixo evidencia a evolução das operações contratadas com mitigadores de risco desde a safra 2006/07. Safra 2006/2007 Safra 2007/2008 Safra 2008/ % 50% 38% 58% 50% 62% 69% Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores Figura 30. Evolução das operações contratadas com mitigadores de risco 67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

68 O montante total desembolsado na Safra 2008/09, de 30,5 bilhões, é 23,1% superior ao volume efetivado na Safra 2007/08. Na tabela seguinte é apresentado o Plano de Safra 2008/2009 previsto e realizado. Tabela 53. Plano de Safra 2008/2009 Finalidade do Crédito Safra 2008/2009 R$ milhões Previsto Realizado Empresarial Familiar Total Total % Realizado (jul/08 a mar/09) Custeio ,3 Investimento ,3 Comercialização ,8 Total ,8 Detalhamos a seguir as quatro principais culturas do custeio agrícola, com o percentual de participação no custeio da safra 2008/2009 e a concentração por estado das lavouras dessas culturas Tabela 54. Custeio Perfil das Contratações Soja Milho Arroz Algodão 23,14% 14,36% 4,95% 1,16% PR 28,99% PR 21,49% RS 77,43% MT 30,07% RS 17,78% RS 19,53% SC 12,50% BA 20,81% GO 17,68% MG 17,68% MS 1,89% GO 16,74% MS 9,89% SC 16,29% PR 1,72% MS 11,17% 68 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

69 Apresentamos, a seguir, detalhamentos de preço e custo das culturas de milho e soja para a safra 2008/2009. A margem é representada pelo percentual das receitas líquidas dos custos envolvidos em cada cultura. Margem - Soja Relação Preço Custo - Soja ,62 0,73 0,68 % ,4 38,1 36,4 56,5 45,2 44,1 R$/kg 0,51 0,35 0,42 0,44 0,26 0,28 0,27 0,40 0, / / / / / /2010 Safras 2004/ / / / / /2010 Safras Preço Custo Margem - Milho Relação Preço Custo - Milho % ,0 27,3 37,5 45,2 24,1 Figura 31. Relação Preço/Custo de soja e milho 38,7 2004/ / / / / /2010 Safras R$/kg 0,25 0,17 0,22 0,24 0,16 0,15 0,31 0,17 0,29 0,22 0,31 0, / / / / / /2010 Safras Preço Custo 69 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

70 6.6 Análise dos Passivos O volume de depósitos captados pelo Banco do Brasil encerrou o trimestre em R$ milhões, crescimento de 1,9% sobre o trimestre anterior e de 59,2% sobre igual período do ano anterior. As captações no mercado aberto encerraram junho em R$ milhões, redução de 4,6% sobre o 1T09, e crescimento de 9,0% em relação ao 2T08. Na comparação anual o mix de passivos apresentou alterações, principalmente em razão do crescimento da base de depósitos e a consolidação dos números do BNC, a partir do primeiro trimestre de Ao final de junho de 2008, os depósitos e as captações de mercado aberto representavam, respectivamente, 46,9% e 22,4%. Em junho de 2009, os depósitos aumentaram sua participação relativa para 51,9%, enquanto que as captações no mercado aberto tiveram sua participação reduzida para 17,0% dos passivos totais. Tabela 55. Itens do Passivo R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto Obrigações no Exterior Obrigações por Repasses no País Demais Passivos Patrimônio Líquido Passivo Total *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro Os indicadores apresentados na tabela abaixo demonstram a relação entre as fontes de captação e aplicação de recursos no Banco do Brasil. Mostram como a carteira de crédito é lastreada, além de depósitos, por outras formas de captação, tais como repasses do BNDES, recursos de Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, captações no exterior, entre outros. Tabela 56. Fontes e Usos Saldos Var. % R$ milhões Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Funding Total ,2 1,8 Depósitos Totais ,2 1,9 Obrigações por Repasses no País ,5 1,8 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,0 8,9 FCO (Dívida Subordinada) ,3 2,2 Captações no Exterior ,4 (9,6) Compulsórios (33.666) (25.543) (24.507) (27,2) (4,1) Carteira de Crédito Líquida ,2 3,8 Carteira de Crédito ,8 4,4 Provisão para Risco de Crédito (11.891) (16.856) (18.782) 58,0 11,4 Disponibilidades ,3 (2,1) Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 91,3 73,8 75,2 Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 88,2 66,7 68,0 Disponibilidade / Funding Total 11,8 33,3 32,0 1 Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

71 O índice Carteira de Crédito Líquida / Funding Total encerrou o 2T09 em 68,0%, ante 66,7% no trimestre anterior e 88,2% em comparação a igual período do ano anterior. As disponibilidades, medidas pela diferença entre o funding total e a carteira de crédito líquida, atingiram R$ milhões, ante R$ milhões no trimestre anterior e R$ milhões ao final do 2T08. Ao final do trimestre, as disponibilidades representavam 32,0% do funding total do Banco. No último trimestre a carteira de crédito se expandiu em ritmo superior ao dos depósitos e demais instrumentos de captação. Como resultado, houve pequena redução das Disponibilidades, e crescimento dos indicadores que medem o quanto das captações totais e dos depósitos são consumidos pela Carteira de Crédito. No entanto, esses indicadores permanecem em níveis mais baixos do que os observados antes da intensificação da crise financeira internacional, o que sinaliza a capacidade de atração de depósitos por parte do Banco do Brasil Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

72 6.7 Análise da Liquidez A liquidez do Banco do Brasil, apurada pela diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez, alcançou R$ milhões ao final de junho de Esse montante representa crescimento de 3,0% no trimestre e de 230,1% em relação a igual período do ano anterior. R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Figura 32. Saldo da Liquidez Influenciados pela redução das disponibilidades e das aplicações em TVM, os Ativos de Liquidez apresentaram retração de 1,0% no trimestre. No mesmo período, os Passivos de Liquidez registraram retração de 5,1%, com reduções expressivas tanto nos Depósitos Interfinanceiros, quanto nas Captações no Mercado Aberto. Tabela 57. Saldo da Liquidez R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Ativos de Liquidez (A) Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras TVM (exceto vincul. ao Bacen) Passivos de Liquidez (B) Depósitos Interfinanceiros Captações no Mercado Aberto Saldo da Liquidez (A-B) *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro 72 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

73 6.8 Captações de Mercado As Captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 412,4 bilhões ao final de junho de 2009, crescimento de 43,0% em comparação a igual período de 2008 e de 0,2% em relação aos valores observados ao final do trimestre anterior. Na visão trimestral o crescimento das captações totais foi limitado principalmente pela retração de 4,6% nas Captações de Mercado Aberto, o que equivale a R$ 4,9 bilhões. Apresentaram redução também as captações por depósitos de Poupança e Interfinanceiros. Como contrapartida houve crescimento nos Depósitos a Prazo e à Vista, respectivamente de 3,7% e 3,8%. Tabela 58. Captações de Mercado R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto TOTAL *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro A seguir são apresentadas as participações de mercado do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional* R$ milhões 29,7 29, ,1 30,9 30, ,8 33, , , , , , , , Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Depósitos à Vista Participação de Mercado - % Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Depósitos de Poupança Participação de Mercado - % 16,6 17,2 16, , , , , ,2 19, , ,3 19, , , Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Depósitos a Prazo Participação de Mercado - % Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Captações de Mercado Participação de Mercado - % Figura 33. Participação de Mercado das Captações do BB *As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nesse sistema até a divulgação desse relatório era de mar/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

74 6.8.1 Captações no Exterior A oferta de portfólios adequados de serviços e operações de crédito no exterior, aliada à desconfiança das grandes empresas brasileiras em relação à situação econômico-financeira dos bancos americanos e europeus, proporcionam o crescimento da base de depósitos mantidos no exterior por clientes pessoas jurídicas. Apesar da queda na comparação trimestral, a captação junto a esses clientes cresceu 52,5% em relação a igual período do ano anterior. As captações interbancárias reagiram à queda apresentada no último trimestre de 2008 e cresceram significativamente ao longo do primeiro semestre de O crescimento destas captações, de 32,1% em doze meses e de 1,6% sobre o trimestre anterior, é um importante indicador da situação de liquidez do mercado internacional e da capacidade do Banco em obter linhas junto a outras instituições. Quanto ao montante captado em todos os instrumentos de captação, a retração observada no trimestre deve-se basicamente à menor utilização de operações compromissadas (Repo), que caíram 43,9% em relação ao 1T09. Em doze meses o total captado apresentou crescimento de 4,4%. A expansão das captações no exterior, mesmo após o agravamento da crise econômica mundial, tem permitido ao Banco do Brasil expandir sua participação de mercado em operações de crédito ao Comércio Exterior, especialmente ACC/ACE. Tabela 59. Captações no Exterior US$ milhões Produtos Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Interbancário Repo Pessoa Jurídica Special Pessoa Física Emissões TOTAL Em relação às Emissões Externas, não foi realizada operação no 2T09. Tabela 60. Emissões no Exterior Data de Emissão Volume em US$ milhões Prazo em anos Cupom (%) Frequência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor(%) Spread s/ Treasury Rating Programa L3M+0,60 Trimestral 100,00 5,013 *266 AAA/Aaa MT ,89 Trimestral 100,00 7, BBB/Baa1 MT ,26 Trimestral 100,00 7, BBB/Baa1 MT ,911 Trimestral 100,00 5, BBB+/Baa1 Visanet ,777 Trimestral 95,00 5, BBB+/Baa1 Visanet ,55 Trimestral 100,00 6, BBB/Baa1 MT ,5 Semestral 99,17 8, A2 Dív.Subor Perpétuo 7,95 Trimestral 100,00 7,950 Ba1 Perpetual Securities ,75 Semestral 100,00 9,750 Baa3 GMTN L3M+0,55 Trimestral 100,00 L3M+0,55 AAA/Aaa MT ,25 Trimestral 100,00 5,250 A-/A1 MT L3M+1,20 Trimestral 100,00 L3M+1,20 A-/A1 MT Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

75 7 Análise do Resultado 7.1 Margem Financeira Bruta Tabela 61. Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Receitas da Intermediação Financeira ,2 5, ,7 Operações de Crédito ,8 13, ,5 Operações de Arrendamento Mercantil ,3 7, ,7 Resultado de Operações com TVM ,6 (9,0) ,2 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos 302 (62) (451) - 633,0 (146) (512) 251,1 Resultado de Operações de Câmbio (112) (116) ,3 Resultado das Aplicações Compulsórias (54,5) 21, (56,7) Result. Fin. com Op. de Seg., Prev. e Capitalização ,6 20, ,8 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (294) (85) (592) 101,2 596,3 (267) (677) 153,8 Outros Res. Op. com Caract. de Interm ,9 226, ,6 Hedge Fiscal - (64) (439) - 582,1 - (503) - Despesa da Intermediação Financeira (5.210) (8.275) (7.550) 44,9 (8,8) (10.687) (15.825) 48,1 Operações de Captação no Mercado (5.122) (7.558) (7.067) 38,0 (6,5) (9.879) (14.626) 48,0 Op. de Emp., Cessões e Repasses (88) (716) (483) 448,1 (32,6) (808) (1.199) 48,4 Margem Financeira Bruta ,5 21, ,7 A Margem Financeira Bruta (MFB) representa o resultado do negócio de intermediação financeira antes das provisões para risco de crédito. No 2T09, a MFB foi de R$ milhões, crescimento de 21,5% sobre o trimestre anterior e de 45,5% em relação ao mesmo período de No fluxo semestral a MFB somou milhões, expansão de 35,7% sobre o 1S08. Cabe observar que, a partir do 2T09, as contas de resultado do Banco do Brasil passaram a ser sensibilizadas pela consolidação do Banco Nossa Caixa (BNC). Todas as informações deste capítulo incluem os números do BNC, que serão melhor detalhados no capítulo de Investimentos Estratégicos, para permitir ao analista identificar melhor os impactos da consolidação. A Margem Financeira Bruta divulgada na DRE com Realocações do Banco Nossa Caixa, apurada utilizando os mesmos critérios adotados pelo Banco do Brasil, foi de R$ milhões no 2T09. Esse montante não considera eventuais ajustes relacionados ao processo de consolidação às demonstrações do BB, mas permite entender como a MFB do BB vem se expandindo, independentemente da aquisição do controle acionário do BNC. O desempenho das Receitas da Intermediação Financeira reflete a movimentação no mix de ativos descritos na Análise Patrimonial. Assim como o saldo das Operações de Crédito e Leasing apresentou crescimento, também as receitas proporcionadas por essas operações avançaram de forma consistente e alcançaram R$ milhões, o que representa crescimento de 13,2% no trimestre. No período, destaca-se também a queda nas despesas da intermediação financeira e do resultado das operações com TVM, além do resultado negativo de R$ 451 milhões das operações com instrumentos derivativos. No entanto, cabe destacar a limitação de se analisar o comportamento das linhas que compõem a margem de forma isolada. Isto porque os efeitos da variação cambial permeiam tanto as receitas como despesas de intermediação financeira, mas têm contrapartida em instrumentos de hedge que anulam o efeito sobre o resultado do BB. Assim, receitas sobre ativos no exterior e operações de crédito denominadas em moedas estrangeiras têm contrapartida em despesas com operações de hedge e vice-versa, de forma que o efeito sobre a Margem Financeira Bruta é nulo Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

76 As tabelas a seguir evidenciam a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread e do crescimento do volume de aplicações. É possível identificar como o crescimento dos volumes vem sustentando a expansão da margem no semestre. Na comparação trimestral, além dos ganhos advindos do aumento do volume das operações, o aumento do spread proporcionado pela consolidação do Banco Nossa Caixa, também contribuiu para o crescimento da Margem Financeira Bruta. Tabela 62. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 1T09 e 2T09 R$ milhões 1T09 2T09 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis * Margem Financeira Bruta Spread - % ** 1,6110 1,7753 0,1643 Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 73 * Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis) Tabela 63. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Semestral 1S08 e 1S09 R$ milhões 1S08 1S09 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis * Margem Financeira Bruta Spread - % ** 3,5109 3,3944 (0,1165) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (378) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (153) * Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis) 76 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

77 Spread Em taxas anualizadas, o spread global (Margem Financeira Bruta sobre Ativos Rentáveis médios) encerrou o 2T09 em 7,3%, ante 6,6% no trimestre anterior e 7,2% no mesmo período de Na comparação semestral o spread apresentou retração de 0,2 pontos percentuais e encerrou o 1S09 em 6,9%. A recuperação do spread, identificada na visão trimestral, deve-se em grande medida à consolidação das informações contábeis do Banco Nossa Caixa. Isto porque o BNC, analisado de forma isolada, apresenta um spread superior ao do BB. Uma das razões entre a diferença de spread das duas instituições na visão stand alone decorre do fato de a estrutura de funding do Banco Nossa Caixa estar mais concentrada em depósitos de baixo custo, como judiciais e poupança, enquanto que, do lado do ativo, suas operações de crédito estão mais concentradas em Pessoas Físicas. As alterações no mix de ativos e passivos descritas na Análise Patrimonial também contribuíram para a recuperação do spread no trimestre. Os Ativos Rentáveis representavam 81,4% dos ativos totais ao final de jun/09, ante 80,6% ao final de mar/09. No mesmo período os Passivos Onerosos reduziram sua participação relativa de 70,5% para 69,5%. Por final, o percentual dos Ativos Totais alocados em Operações de Crédito e Leasing encerrou o trimestre em 36,4%, ante 35,2% ao final do trimestre anterior. 7,5 7,8 7,2 7,2 7,0 7,2 6,6 7,3 7,1 6,9 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1S08 1S09 MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado Figura 34. Evolução do Spread Tabela 64. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 2T08 1T09 2T09 1S08 1S09 Saldo médio total dos ativos geradores de receitas Saldo médio total dos passivos geradores de despesas Receita líquida de juros (1) Receitas de juros Despesas de juros (5.161) (8.200) (7.470) (10.589) (15.670) Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) Margem Financeira Bruta Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 85,1 86,5 87,0 85,3 86,7 Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) (7) - % 13,1 14,2 13,3 13,5 13,5 Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) (7) - % 7,5 9,0 7,4 7,8 8,1 Margem de lucro líquida (5) - % 5,6 5,2 6,0 5,7 5,4 Margem líquida de juros (6) (7) - % 6,5 6,1 6,6 6,7 6,3 Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis (7) - % 7,2 6,6 7,3 7,1 6,9 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (7) As taxas são anualizadas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

78 7.2 Análise das Aplicações As Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, desconsideradas as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo, atingiram R$ milhões no 2T09, crescimento de 11,7% sobre o 1T09 e 42,7% em relação a igual período do ano anterior. No fluxo semestral o crescimento chegou a 31,8%. A taxa anualizada dessas receitas, em relação ao saldo médio das operações de crédito e leasing, encerrou o trimestre em 19,0%, mesma taxa observada no 1T09. Tabela 65. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res ) Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Operações de Crédito + Leasing Saldos Médios* ,6 10, ,8 Receitas de Operações de Crédito + Leasing ,7 11, ,3 Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res 2.770) (433) (408) (309) (27,8) (24,1) (112) (717) 540,1 Rec. Op. Créd. Líq. de Ef. Camb. (Res 2.770) + Leasing ,5 10, ,4 Taxa Anualizada - % 18,0 19,0 19, ,6 18,6 - * Não inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo Spread por Carteira A figura a seguir evidencia a evolução do spread das operações de crédito, decomposto por carteira. Nota-se no último trimestre uma expansão dos spreads das carteiras PF e PJ, se recuperando da queda apresentada no trimestre anterior. Como contrapartida houve retração no spread da carteira de agronegócios. Cabe destacar que, assim como os demais indicadores relacionados à margem, a decomposição do spread por carteira também foi sensibilizada pela consolidação dos números da Nossa Caixa, que influenciou mais diretamente o resultado das operações com PF e PJ, já que a carteira de agronegócios possui uma participação menos relevante no portfólio total do BNC. 24,1% 23,4% 22,0% 21,6% 20,5% 21,2% 23,1% 20,4% 6,9% 6,5% 6,6% 7,3% 7,2% 7,5% 6,6% 7,3% 4,9% 4,9% 5,2% 5,6% 5,9% 5,5% 4,8% 5,6% 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1S08 1S09 Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócios Figura 35. Spread do Crédito por Carteira 78 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

79 Resultado com TVM O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) totalizou R$ milhões no 2T09, montante 70,6% superior ao registrado em igual período de 2008 e 9,0% inferior ao do trimestre anterior. A queda nessas receitas decorre em grande medida das reduções promovidas pelo Banco Central na taxa básica de juros (SELIC). No 2T09 a Taxa SELIC Acumulada foi de 2,39%, ante 2,90% no trimestre anterior. Tabela 66. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,6 (9,0) ,2 Res. Títulos de Renda Fixa ,2 (9,0) ,3 Reavaliação - Curva ,6 114, ,1 Resultado das Negociações ,6 640,5 (76) Marcação a Mercado (69) 262 (202) - (77,1) (80) 60 - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,0 86, ,6 Rendas no Exterior (225) Demais (194) , ,6 A figura abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de títulos do BB (não está incluído BNC). 21,3% 1,1% 0,0% 3,7% 73,8% CDI/TMS Prefixado TR Dolar IGP-M IPCA Figura 36. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 79 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

80 Tabela 67. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (trimestral) R$ milhões 1T09 2T09 Ativos Rentáveis Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,0 TVM + Aplic. Interfinanceiras s/hedge , ,0 Operações de Crédito + Leasing , ,4 Depósito Compulsório Rentável , ,6 Total , ,3 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Tabela 68. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (semestral) R$ milhões 1S08 1S09 Ativos Rentáveis Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,2 TVM + Aplic. Interfinanceiras s/hedge , ,8 Operações de Crédito + Leasing , ,9 Depósito Compulsório Rentável , ,8 Total , ,5 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

81 7.3 Análise das Captações O saldo médio dos Passivos Onerosos atingiu R$ milhões no 2T09, crescimento de 10,9% no trimestre e de 47,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A despeito do crescimento do saldo médio desses passivos, as despesas de juros incorridas se reduziram de R$ milhões no 1T09 para R$ milhões. A redução de 8,9% nas despesas com juros no trimestre decorre da redução da taxa média anualizada incidente sobre os Passivos Onerosos Totais, que caiu de 9,0% no 1T09 para 7,4% no 2T09. Os cortes promovidos pelo BACEN na taxa SELIC colaboraram para que houvesse queda na taxa média de todos os principais instrumentos de captação. Além disso, a consolidação do Banco Nossa Caixa contribuiu de forma decisiva na redução da taxa média de captação, em razão de aproximadamente 75% das fontes de captação daquele banco serem constituídas por depósitos de baixo custo (principalmente depósitos judiciais e poupança). Tabela 69. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (trimestral) R$ milhões 1T09 2T09 Passivos Onerosos Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Depósitos de Poupança (1.025) 7, (1.110) 6,5 Depósitos Interfinanceiros (257) 9, (188) 8,1 Depósitos a Prazo (3.406) 9, (3.309) 7,5 Captações no Mercado Aberto (2.760) 11, (2.370) 9,6 Obrigações por Empréstimos no Exterior (52) 4, (38) 3,2 Obrigações por Repasses (505) 7, (317) 4,8 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord (159) 4, (128) 2,8 Obrigações com T.V.M. no Exterior (36) 4, (11) 1,6 Despesas com Letras Hipotecárias (0) 0,0 Total (8.200) 9, (7.470) 7,4 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

82 Na visão semestral o comportamento da taxa média foi inverso, houve crescimento no 1S09, ante igual período do ano anterior. Além do crescimento da taxa média, houve uma forte expansão no saldo médio desses passivos. Esses dois fatores explicam como as despesas de juros cresceram de R$ milhões no 1S08 para R$ milhões no 1S09. Tabela 70. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (semestral) R$ milhões 1S08 1S09 Passivos Onerosos Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Depósitos de Poupança (1.623) 6, (2.135) 6,8 Depósitos Interfinanceiros (200) 7, (445) 8,8 Depósitos a Prazo (3.329) 7, (6.715) 8,1 Captações no Mercado Aberto (4.575) 9, (5.129) 10,5 Obrigações por Empréstimos no Exterior (64) 4, (90) 3,6 Obrigações por Repasses (502) 5, (822) 6,3 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord (243) 3, (287) 3,4 Obrigações com T.V.M. no Exterior (54) 5, (47) 3,3 Despesas com Letras Hipotecárias (0) 0,0 Total (10.589) 7, (15.670) 8,1 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

83 7.4 Análise Volume e Taxa O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de Taxa Média foi calculada pela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A Variação Líquida é a diferença entre as receitas de juros do período presente e do anterior. A variação por Volume Médio é a diferença entre a Variação Líquida e aquela decorrente da Taxa Média. A análise volume e taxa do 2T09, tanto em relação ao trimestre anterior, quanto em comparação ao mesmo período de 2008, mostra como a expansão dos volumes vêm se refletindo em aumento das receitas e despesas com juros. Especificamente no caso da comparação entre o 2T09 e o 1T09, a redução no patamar de juros praticados no mercado brasileiro (reflexo dos cortes promovidos na SELIC) e seus efeitos sobre as taxas de captação e aplicação, explicam o efeito negativo da Taxa Média sobre as receitas financeiras e, de forma mais acentuada, sobre as despesas de captação. A análise do tabela permite entender como, no último trimestre, o crescimento da Margem Financeira Bruta foi explicado tanto pelo aumento dos volumes captados e aplicados como pela recuperação do spread. Houve redução tanto nas taxas de aplicação como de captação, porém a redução dos juros praticados no mercado brasileiro impactou as captações de forma mais intensa neste primeiro momento. Tabela 71. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral) R$ milhões 2º Trim. 2009/2008 2º Trim. 2009/1º Trim Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira 5 (16) (11) (1) 8 7 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/hedge (15) (966) (515) Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável (116) (140) (255) 51 (13) 38 Total (866) 548 Passivos Onerosos (337) 64 (273) (191) 106 (85) Depósitos de Poupança (73) 2 (71) Depósitos Interfinanceiros (1.593) (63) (1.656) (456) Depósitos a Prazo (123) (69) Captações no Mercado Aberto (16) (289) (305) Obrigações por Empréstimos no Exterior (90) 8 (83) (0) Obrigações por Repasses (39) 33 (7) (22) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (2) Obrigações com T.V.M. no Exterior (0) (0) (0) (0) (0) (0) Total (2.400) 92 (2.309) (735) (1) Variação Líquida Taxa Média (2) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual Juros do Período Anterior 83 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

84 Como pode ser constatado na tabela abaixo, o crescimento das taxas de juros médias praticadas no 1S09, em relação a igual período do ano anterior, teve efeito apenas marginal sobre a remuneração dos ativos rentáveis, mas se refletiu de forma mais intensa sobre o aumento dos custos de captação. O impacto isolado do efeito taxa sobre a margem financeira bruta foi negativo no período, considerando os efeitos sobre ativos e passivos. No entanto, o crescimento dos volumes mais do que compensou o efeito taxa, ou seja, o crescimento da margem financeira bruta resultou basicamente da expansão dos negócios do Banco. Tabela 72. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (semestral) R$ milhões 1º Sem. 2009/2008 Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira (17) 21 4 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/hedge Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável (281) (227) (508) Total Passivos Onerosos (526) 14 (512) Depósitos de Poupança (197) (48) (245) Depósitos Interfinanceiros (3.064) (322) (3.386) Depósitos a Prazo (285) (269) (554) Captações no Mercado Aberto (33) 7 (26) Obrigações por Empréstimos no Exterior (251) (69) (320) Obrigações por Repasses (73) 28 (45) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (16) 23 7 Obrigações com T.V.M. no Exterior (0) (0) (0) Total (4.696) (384) (5.081) (1) Variação Líquida Taxa Média (2) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual Juros do Período Anterior 84 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

85 7.5 Provisão para Risco de Crédito A análise da provisão para risco de crédito constante neste capítulo já contempla os números do Banco Nossa Caixa. Informações complementares sobre a instituição Banco Nossa Caixa estão disponíveis no capítulo 10 deste relatório e no relatório Nossa Caixa Resultado 2T09, disponível no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Tabela 73. Margem Financeira Líquida Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Margem Financeira Bruta ,5 21, ,7 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.687) (2.491) (3.172) 88,0 27,3 (3.221) (5.663) 75,8 Margem Financeira Líquida ,2 18, ,9 A Margem Financeira Líquida é obtida quando deduzimos as despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) da Margem Financeira Bruta. No 2T09, as despesas de PCLD cresceram 27,3% no trimestre e 88,0% no período de 12 meses. Este comportamento das despesas com PCLD decorre do crescimento da carteira de crédito, da elevação nos índices de inadimplência em função de questões conjunturais da economia mundial e das despesas provenientes do BNC, no montante de R$ 471 milhões no 2T09, sendo R$ 218 milhões decorrentes de arrasto das operações de clientes comuns ao BB e ao BNC, e R$ 252 milhões decorrentes da despesa de provisão do BNC. Desconsiderando-se as despesas do BNC, o crescimento da provisão do BB no trimestre seria de 8,4% e de 60,1% em 12 meses. A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média ambas acumuladas em 12 meses saiu de 3,6% no 2T08 para 4,2% no 2T09. No 2T09, a relação entre as despesas de provisão trimestral contra a média da carteira de crédito no período apresentou-se superior ao observado no mesmo período do ano anterior, ficando em 1,3%. Tabela 74. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09* (A) Despesas de PCLD Trimestral (1.216) (1.497) (1.534) (1.687) (1.338) (2.240) (2.491) (3.172) (B) Despesas de PCLD 12 Meses (5.139) (5.380) (5.483) (5.934) (6.056) (6.800) (7.757) (9.241) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira 3 Meses (E) Média da Carteira 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,8 1,0 0,9 0,9 0,7 1,0 1,1 1,3 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,7 3,7 3,6 3,6 3,5 3,6 3,8 4,2 *A partir do 2T09 todos os valores estão sensibilizados pelo impacto BNC Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

86 Retirando-se os efeitos da consolidação do BNC, a relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média ambas acumuladas em 12 meses ficaria em 4,1%. No 2T09 a relação entre as despesas de provisão trimestral contra a média trimestral da carteira de crédito ficaria em 1,2%. Tabela 75. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito (stand alone) 2T09 R$ milhões BB Efeito Arrasto BB x BNC Despesas de Provisão BNC BB+BNC (A) Despesas de PCLD Trimestral (2.701) (218) (252) (3.172) (B) Despesas de PCLD 12 Meses (8.770) (9.241) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira 3 Meses (E) Média da Carteira 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 1,2 1,3 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 4,1 4,2 *A partir do 2T09 todos os valores estão sensibilizados pelo impacto BNC. Na próxima figura é detalhada a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN 2.682/99 do total contabilizado. Nota-se um aumento no volume das provisões requeridas, que saíram de R$ milhões em março de 2009 para R$ milhões em junho/2009, crescimento de 14,2%. O Total de Provisão (Requerida + Adicional) apresenta crescimento no último trimestre de 21,0%, Essa evolução é explicada: a) pela elevação do índice de inadimplência, refletida no saldo da provisão requerida; b) pela incorporação do BNC, provisão de R$ milhões; c) arrasto provocado pela confrontação dos riscos dos clientes comuns BB e BNC, provisão de R$ 218 milhões; d) reforço da provisão adicional em R$ 676 milhões. Retirando-se estes efeitos citados nos itens b e c acima a evolução seria de 6,5%, acima do crescimento da carteira país de 5,4%. R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão Figura 37. Abertura das Provisões 86 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

87 As operações classificadas nos níveis de risco AA-C saíram de 90,3%, em março de 2009, para 90,6%, em junho de Tabela 76. Carteira de Crédito por Nível de Risco Jun/08 Mar/09 Jun/09 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % R$ milhões AA , , ,5 20,3 A , , ,4 43,0 B , , ,6 17,8 C , , ,2 9,4 D , , ,3 2,8 E , , ,1 1,3 F , , ,7 1,1 G , , ,8 0,8 H , , ,6 3,5 Total , , ,0 100,0 AA-C , , ,6 90,5 D-H , , ,4 9,5 *Dados prévios de dezembro/2008. O risco médio da carteira de crédito em junho de 2009 foi de 5,9%, 20 pontos base acima do observado em março de Na tabela seguinte, observa-se elevação de 190 pontos base do índice de atraso da Carteira de Crédito quando comparados a junho de O volume em atraso acima de 15 dias da carteira totalizou R$ milhões, atingindo 5,2% da carteira total no 2T09. O índice de atraso acima de 60 dias foi de 3,8%, 100 pontos base acima do observado em junho O índice de atraso acima de 90 dias foi de 3,3%, superior aos 2,5% observado em junho de 2008 porém, inferior aos 4,4% apresentados pelo Sistema Financeiro Nacional. Tabela 77. Índices de Atraso R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 1 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas/Carteira de Crédito 5,0 4,5 4,4 3,7 3,7 4,0 4,7 5,6 SFN* Operações Vencidas + 15 dias Operações Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 4,7 4,5 4,4 3,6 3,6 4,0 4,7 5,2 Operações Vencidas + 60 dias Operações Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 3,4 3,3 2,8 2,8 2,6 2,8 3,3 3,8 Operações Vencidas+90dias Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,7 2,7 2,4 2,5 2,2 2,4 2,7 3,3 Baixa para Prejuízo Recuperação (302) (414) (422) (425) (400) (467) (357) (802)² Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 1,8 1,1 1,7 1,9 1,9 1,4 2,2 1,7 Provisão Provisão/Carteira de Crédito 6,4 6,4 6,2 5,9 5,5 6,1 6,4 7,0 Provisão/Operações Vencidas + 15dias-% 135,6 142,8 142,2 161,8 151,7 152,8 137,2 134,5 Provisão/Operações Vencidas + 60dias-% 187,4 196,1 217,9 209,8 213,8 218,2 197,0 187,2 Provisão/Operações Vencidas + 90dias-% 242,4 241,7 256,8 238,1 250,2 257,7 236,8 214,0 ¹ Inclui BNC. ² Inclui cessão de crédito de R$ 271 milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

88 Na tabela anterior os números do 2T09 já estão sensibilizados pelos números do BNC. Retirando os efeitos do BNC no 2T09 a elevação do índice de atraso da Carteira de Crédito ficaria em 160 pontos base, em relação a junho de O volume em atraso acima de 15 dias da carteira totalizaria R$ milhões, atingindo 5,1% no 2T09. O índice de atraso acima de 60 dias seria de 3,7%, 90 pontos base acima do observado em junho O volume de atraso acima de 90 dias seria de 3,0%, superior aos 2,5% observado em junho de O saldo da perda no 2T09 foi impactado pelo BNC em R$ 146,6 milhões na baixa para prejuízo e R$ 20,9 milhões na recuperação. Adicionalmente, o crescimento do volume recuperado é explicado pela cessão de crédito realizada pelo Banco do Brasil no montante de R$ 271,3 milhões. O gráfico seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre a operações vencidas há mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, em comparação com o SFN, o Banco tem um nível de provisão requerida mais que suficiente para cobrir as operações vencidas há mais de 90 dias. 230,6 202,8 204,5 167,7 169,1 177,3 219,8 171,5 234,1 227,7 210,3 170,0 175,8 186,1 179,4 163,5 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 90 Dias BB 90 Dias SFN Figura 38. PCLD requerida/op. Vencidas 90 dias BB x SFN (%) Apesar do risco médio (Provisão requerida/carteira) do Sistema Financeiro Nacional ter se elevado 60 pontos base em relação a março/2009, o risco médio da carteira de crédito do BB, em relação ao mesmo período, apresentou acréscimo de 20 pontos base, conforme tabela abaixo: Tabela 78. Risco Médio da Carteira Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Risco Médio BB - % 5,6 5,4 5,2 5,4 5,7 5,9 Risco Médio SFN - % 5,4 5,2 5,1 5,3 6,6 7, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

89 7.5.1 Carteira de Crédito de Varejo A Carteira de Crédito de Varejo cresceu 34,0% em relação ao mesmo período do ano anterior e 6,8% em relação a março de Parcela do crescimento é explicada pelo incremento nas operações de CDC e Financiamento a Veículos, no segmento Pessoa Física, com incremento no período jun-08/jun- 09 de 110,7% e 74,0%, respectivamente. No segmento de Micro e Pequenas Empresas o crescimento é explicado pelo incremento nas carteiras de Giro e Investimento, aumento de 32,4% e 36,3%, respectivamente. Outro fator que contribuiu para o crescimento da carteira no segmento pessoa física foram as aquisições de carteiras. No período, somente o BB (sem consolidação de números do BNC) adquiriu R$ milhões em carteiras de crédito consignado e R$ milhões em carteiras de operações de Financiamento a Veículos. Tabela 79. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco Jun/08 Mar/09 Jun/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,8 A , , ,1 B , , ,9 C , , ,5 D , , ,7 E , , ,0 F , , ,9 G , , ,9 H , , ,1 Total , , ,0 AA-C , , ,4 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

90 O risco médio da carteira de varejo apresentou elevação de risco de 60 pontos base em relação à registrada em junho de A movimentação da PCLD da carteira de varejo encontra-se detalhada na tabela a seguir: Tabela 80. Movimentação da PCLD Varejo R$ milhões 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Carteira de Crédito de Varejo Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (464) (626) (814) (864) (802) (620) 2 - Contratações Perdas (671) (760) (779) (772) (1.018) (1.166) Total ( ): Outros Impactos* (65) (36) 89 (259) (338) (1.745) Provisão Final** Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional*** b) Despesas de Provisão*** Provisão / Carteira - % 6,0 6,1 6,3 6,7 7,0 6,7 Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,5 1,6 1,7 1,9 1,8 1,5 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos **Compras parceladas com cartão de crédito incluídas no 1T08: R$ 32 milhões *** No 2T08, houve utilização de provisão adicional. Acompanhamento por Safras Nos gráficos seguintes apresentamos o acompanhamento da carteira de crédito de pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais. O acompanhamento por Safras permite que se acompanhe ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratado em determinado período. No primeiro gráfico, por exemplo, o acompanhamento é realizado na visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subsequentes. As linhas mais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo. No caso dos gráficos a seguir, consideramos inadimplência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operações de Cheque Especial, Cartão de Crédito e Financiamento a Veículos. O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

91 Figura 39. Vintage trimestral O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Figura 40. Vintage anual 91 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

92 Nos gráficos abaixo, segue o detalhamento da carteira de financiamento de veículos, segmentado pela origem de contratação da operação: Arena I operações contratadas no âmbito das agências do Banco; Arena II operações contratadas no âmbito de revendedoras de veículos conveniadas. No gráfico a seguir destacamos a carteira de financiamento de veículos contratados pelas agências do Banco: Figura 41. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I Neste gráfico destacamos a carteira de financiamento de veículos contratadas por empresas de revenda de automóveis: Figura 42. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena II 92 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

93 7.5.2 Carteira de Crédito Comercial A carteira comercial apresentou crescimento de 3,1%, nos últimos três meses. A redução do ritmo de crescimento é explicada pelo arrefecimento na demanda por crédito pelas grandes empresas. Quanto à qualidade da carteira, houve pouco impacto em relação ao observado no 2T08 e 1T09. Ao final de junho de 2009, as operações classificadas nos níveis de risco AA a C apresentaram queda de 70 pontos base comparado a março de 2009, representando 96,9% do total da Carteira. Tabela 81. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco Jun/08 Mar/09 Jun/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,1 A , , ,8 B , , ,4 C , , ,7 D , , ,4 E , , ,5 F , , ,2 G , , ,4 H , , ,6 Total AA-C , , ,9 D-H , , ,1 A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira Comercial. Tabela 82. Movimentação da PCLD Comercial R$ milhões 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Carteira de Crédito Comercial Provisão Inicial Migração de Risco (38) (2) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (127) (101) (93) (118) (198) (53) 2 - Contratações Perdas (29) (30) (54) (63) (60) (74) Total ( ): Outros Impactos* (13) (5) (14) (141) 54 (143) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional** b) Despesas de Provisão 36 (63) Provisão / Carteira - % 1,0 1,0 0,9 1,0 1,2 1,7 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,1 0,2 0,2 0,3 0,3 0,6 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito Comercial 93 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

94 7.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios A carteira de agronegócios teve crescimento de 8,4% (jun/08 jun/09). Em junho de 2009, as operações classificadas nos níveis de risco AA-C representavam 87,1% da carteira, 160 pontos base superior ao apresentado em junho de A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações saiu de 8% no 1T09 para 7,6% no 2T09, 40 pontos base inferior ao observado no 1T09 e em linha ao observado no 2T08. Tabela 83. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco Jun/08 Mar/09 Jun/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,5 A , , ,6 B , , ,3 C , , ,8 D , , ,0 E , , ,5 F , , ,5 G , , ,0 H , , ,8 Total , , AA-C , , ,1 D-H , , ,9 A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios. Tabela 84. Movimentação da PCLD Agronegócios R$ milhões 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Carteira de Crédito de Agronegócios Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (723) (78) (387) (309) (226) (631) 2 - Contratações Perdas (140) (235) (395) (217) (357) (288) Total ( ): Outros Impactos* (3) (1.090) (949) (1.745) (961) (1.201) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional** (332) b) Despesas de Provisão (41) Provisão / Carteira - % 7,9 7,6 7,2 7,5 8,0 7,6 Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,6 0,6 (0,1) 0,6 1,0 0,9 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito de Agronegócios 94 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

95 O risco médio da carteira está fortemente influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas com saldo total de R$ milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Tabela 85. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio Operações Não-Prorrogadas Risco Saldo PCLD Atraso_90 Operações Prorrogadas Atraso_90/ Saldo 2 Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/ Saldo 2 AA ¹ ¹ A B C D E F G H Total ,5% ,9% (1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros (2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros Conforme tabela acima, verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 1,5% da carteira total não-prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas, percebe-se um descolamento de 340 pontos base. Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira do agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

96 Tabela 86. Índices da Carteira de Agronegócios 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Carteira de Crédito Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 1,9 1,3 1,4 1,8 2,7 Provisão/Carteira do Crédito - % 7,6 7,2 7,5 8,0 7,6 Operações prorrogadas Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 2,8 1,7 1,8 2,6 5,0 Provisão/Operações prorrogadas - % 15,9 15,5 18,0 18,8 18,5 Baixa para prejuízo Operações não prorrogadas Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 1,6 1,2 1,3 1,6 2,0 Provisão/Operações não prorrogadas - % 4,5 4,6 4,4 4,8 4,5 Operações prorrogadas sem risco de terceiros Provisão Provisão/Operações prorrogadas sem risco de terceiros - % 17,3 17,2 19,8 20,6 20,2 Operações não prorrogadas sem risco de terceiros Provisão Provisão/Operações não prorrogadas sem risco de terceiros - % 4,8 4,8 4,7 5,1 4,7 Simulação Operações não prorrogadas sem efeito arrasto das prorrogadas a - Com risco de terceiros b - Provisão Risco médio (b/a) 4,5 2,7 2,0 2,2 2,4 c - Sem risco de terceiros d - Provisão Risco médio (d/c) 4,8 2,9 2,1 2,4 2,5 A melhora apresentada no risco médio das operações prorrogadas sem risco de terceiros do 1T09 de 20,6% para 20,2% no 2T09 decorre da revisão de risco de operações comunicada Fato Relevante de 02/07/2009. Estudo técnico realizado pelo BB, submetido ao Bacen, apontou a possibilidade de revisão do risco de crédito de operações rurais no montante de R$ 11,2 bilhões, de 93 mil produtores, mediante restabelecimento do risco original quando da contratação da operação, mediante aplicação da Resolução CMN A reclassificação gerou a liberação de R$ 332 milhões em provisões, que foram integralmente utilizadas para reforçar a provisão adicional aos critérios da Resolução 2.682/99. Simulação realizada retirando o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas sobre as demais operações do cliente não prorrogadas indica que haveria redução do risco médio no 2T09 de 4,5% para 2,5%. Da carteira de agronegócios, o montante de R$ 4,1 bilhões refere-se a operações de risco de terceiros. Desconsiderando-se essas operações o risco médio da carteira no 2T09 eleva-se de 4,5% para 4,7% 96 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

97 (carteira não prorrogada) e de 2,4% para 2,5% (carteira não prorrogada sem efeito arrasto) respectivamente. Na figura a seguir a carteira do agronegócio é estratificada em operações prorrogadas e não prorrogadas, por destinação e respectivas participações. 2T09* 21,4% Custeio 55,4% Investimento 29,3 % Refinanciamento 15,3 % Prorrogações: R$ 13,4 bilhões Risco Médio: 20,2% Carteira Com Prorrogação 78,6% 78,0% Carteira Sem Prorrogação Custeio 65,2 % Investimento 29,2 % Comercialização 5,6 % S/ prorrogação: R$ 49,3 bilhões Risco Médio: 4,7% Sem arrasto: 2,5% * Carteira do agronegócio excluídas as operações com risco de terceiros Figura 43. Carteira do Agronegócio estratificada 97 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

98 7.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou crescimento de 45,3% (jun/08 jun/09). Os créditos classificados nos níveis de risco AA a C foi de 97,2%, enquanto os classificados em D-H 2,8% em jun/09. Tabela 87. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco Jun/08 Mar/09 Jun/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,0 A , , ,3 B , , ,5 C , , ,4 D , , ,2 E 6 2 0, , ,1 F , , ,2 G 2 1 0, , ,3 H , , ,9 Total , , ,0 AA-C , , ,2 D-H , , ,8 A tabela abaixo demonstra os efeitos do risco global da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior sobre as provisões, cuja relação provisão x carteira elevou-se 80 pontos base de 1,2% no 2T08 para 2,0% no 2T09 e 30 pontos base em relação ao último trimestre. Tabela 88. Movimentações da PCLD Comércio Exterior R$ milhões 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Provisão Inicial Migração de Risco (28) (21) (6) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (45) (45) (42) (17) (72) (13) 2 - Contratações Perdas (23) (48) (30) (16) (2) (54) Total ( ): (11) (34) Outros Impactos* (6) 7 (172) (62) 40 (83) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional** b) Despesa de Provisão - - (10) Provisão / Carteira - % 1,5 1,2 1,1 0,9 1,7 2,0 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,1 0,2 0,2 0,2 0,8 0,5 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito de Comércio Exterior 98 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

99 7.5.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Em junho de 2009, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com 97,6% do total, 60 pontos base inferior ao trimestre anterior, e 140 pontos base inferior ao mesmo período de Tabela 89. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco Jun/08 Mar/09 Jun/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,4 A , , ,6 B , , ,6 C , , ,0 D 5 1 0, , ,3 E 2 1 0, , ,0 F , ,0 G , ,1 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C ,3 99, ,5 98, ,6 97,6 D-H ,2 1, ,3 1, ,3 2,4 A tabela abaixo demonstra a classificação por risco das demais operações de crédito não enquadradas nas carteiras de Varejo, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior. Tabela 90. Carteira Demais e BNC Jun/08 Mar/09 Jun/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,5 A , , ,7 B , , ,2 C , , ,8 D , , ,9 E , , ,5 F , , ,9 G , , ,4 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,2 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

100 7.6 Receita de Prestação de Serviços Neste trimestre foi modificada a tabela abaixo para melhor evidenciar as rendas de tarifas: as linhas de serviços prestados a ligadas e serviços de interesse oficial migrou para a linha de outros, em contrapartida, segregou-se as rendas de mercado de capitais. Tabela 91. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Rendas de Tarifas ,3 16, ,6 Conta Corrente ,6 20, ,2 Operações de Crédito (6,2) 5, (14,3) Rendas de Cartão ,3 0, ,2 Rendas de Mercado de Capitais ,0 333, ,1 Administração de Fundos (2,7) 13, (4,6) Cobrança ,3 10, ,8 Interbancária (8,7) 3, (22,9) Arrecadações ,6 7, ,8 Demais ,1 29, ,9 As rendas de tarifas, soma entre receitas de prestação de serviços e as receitas de tarifas bancárias, totalizaram R$ milhões no 2T09. Este valor corresponde a crescimento de 18,3% e 16,7% em relação ao 2T08 e 1T09, respectivamente. É válido lembrar que a partir do segundo trimestre de 2009 o resultado do BB passa a ser consolidado com o BNC. Apartando-se o efeito BNC, as receitas apresentaram crescimento de 8,0% e 6,6% com relação ao 2T08 e ao 1T09, respectivamente. No fluxo semestral, o crescimento foi de 9,6% com montante encerrando o 1S09 em R$ milhões, contra R$ do 1S08. Ao desconsiderar os valores do BNC esse percentual seria de 4,5%. Frisa-se que o desempenho de 8,0% nas rendas de tarifas na comparação em doze meses, excluindose os efeitos do BNC, apresentou crescimento em linha com o aumento da base de correntistas do Banco do Brasil (8,3% em 12 meses) e encontra-se na parte superior da range de estimativas (entre 5% e 8%) divulgada pelo Banco. As rendas de tarifas bancárias, assim caracterizadas as tarifas indicadas pelo Banco Central na Carta Circular 3.371, somaram R$ 717 milhões no 2T09 (sem BNC), valor 4,3% superior ao trimestre imediatamente anterior. No entanto, para efeitos de comparabilidade, e, no intuito de facilitar a leitura e entendimento dos números, a segregação determinada pelo Banco Central não foi adotada na tabela acima, que manteve a visão dos principais produtos e serviços que compõem as rendas de tarifas do Banco. As rendas de mercado de capitais encerraram o trimestre em R$ 119 milhões, contra R$ 27 milhões no 1T09 e R$ 35 milhões no 2T08. O resultado é decorrente das rendas de comissão referente à colocação de títulos na oferta pública da Visanet Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

101 7.6.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente No segundo trimestre do ano passado entrou em vigor a nova regulamentação do Banco Central que disciplina a cobrança de tarifas de pessoas físicas. As determinações do Banco Central afetaram diretamente as receitas com tarifas de Operações de Crédito e com tarifas de Conta Corrente. As operações de crédito foram bastante afetadas pela vedação da cobrança de Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), principal tarifa deste item, e explica a redução verificada nas comparações em doze meses, tanto em base trimestral (6,2%), quanto na semestral (14,3%). Na análise sobre o 1T09, verificou-se crescimento de 5,3%. Em relação às tarifas de Conta Corrente, o semestre encerrou com saldo de R$ milhões, crescimento de 17,2% sobre o mesmo período de No 2T09, o crescimento foi de 20,9% sobre 1T09 e de 24,6% contra o mesmo trimestre de 2008 com saldo de R$ 966 milhões. O bom resultado é explicado, além da incorporação do BNC, pelos seguintes fatores: incentivo de adesão ao pacote de serviços PF e a outros serviços bancários, SMS, por exemplo, e extinção de carência para o pacote de serviços PF aos novos correntistas. Além disso, o crescimento da base de contas correntes de 13,6%, comparando 2T09/1T09, e de 20,5% em doze meses, contribui para o desempenho da linha de tarifas de conta corrente. As contas correntes oriundas do BNC contribuíram para o crescimento elevado: mil contas PF e 193 mil contas PJ. Em conceito mais amplo, que considera não apenas as contas correntes, mas todos os clientes que possuem algum negócio ativo com o Conglomerado Banco do Brasil, como por exemplo, beneficiários do INSS, poupadores e clientes de outros produtos (inclusive aqueles comercializados por meio de parcerias), a base total chega a mil de clientes. em milhares Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Pessoa Física Pessoa Jurídica Figura 44. Base de Contas Corrente Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

102 7.6.2 Administração de Recursos de Terceiros No segundo trimestre de 2009, o Banco do Brasil acumulou R$ 506 milhões em tarifas pela administração de fundos de investimento, crescimento de 13,7% na comparação trimestral e retração de 2,7% contra o 2T08. No semestre, o resultado chegou em R$ 952 milhões, decréscimo de 4,6% sobre o mesmo período do ano anterior. A queda das receitas na comparação anual, apesar do crescimento do volume de recursos administrados, explica-se sobretudo pela alteração no mix, com redução da participação relativa de fundos de investimento que proporcionam melhores taxas de administração, normalmente fundos de rede (recursos captados em agências da rede de distribuição de varejo). No período de um ano, os fundos de rede decresceram 2,9%, mas com recuperação de 4,2% contra o 1T09. A BB Administração de Ativos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil, encerrou o 2T09 como primeiro em saldo de recursos administrados, segundo o ranking da Anbid, com o total de R$ 264,9 bilhões. O BB detém 20,3% de participação de mercado em administração de fundos, contra 19,4% no 2T08. Ao incluir os valores do BNC, o montante administrado do BB passa a ser de R$ 293,9 bilhões e participação de mercado alcança 22,6%. Mais informações podem ser consultadas no relatório Nossa Caixa Resultados 2T09, disponível no site da instituição e em R$ bilhões 18,1 18,3 19,3 19,4 19,8 20,7 20,9 245,9 246,3 259,3 241,5 241,3 206,9 220,1 22,6 293,9 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Total com BNC Participação de Mercado com BNC - % Figura 45. Administração de Recursos de Terceiros A tabela a seguir, evidencia os fundos de investimentos e carteiras administradas segmentados por clientes, essa abertura não considera os valores oriundos do BNC. Em relação aos recursos oriundos de investidores PF, observou-se crescimento de 1,6% na comparação 2T09/1T09, retração de 7,7% em doze meses. Essa retração deve-se em grande medida à crise financeira, que contribuiu para a redução do patrimônio líquido dos fundos de renda variável, e oscilação na rentabilidade dos fundos de renda fixa, o que leva os investidores mais conservadores a direcionarem suas aplicações para outros instrumentos financeiros, como CDB e Poupança. A participação da PF no total da carteira passou de 26,8% em jun/08 para 23,0% em jun/09. Os clientes institucionais representam a maior parte do montante administrado, 39,9% do total e saldo de R$ milhões no 2T09. O governo aparece como segundo cliente mais representativo, 23,5% do total e saldo de R$ milhões, contra 17,7% no 2T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

103 Tabela 92. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes (sem BNC) Var. % R$ milhões Jun/08 Part.% Mar/09 Part.% Jun/09 Part.% s/jun/08 s/mar/09 Investidor Institucional , , ,9 3,4 0,3 Pessoa Física , , ,0 (7,7) 1,6 Governo , , ,5 43,2 9,5 Pessoa Jurídica , , ,1 (7,1) (0,1) Investidor Estrangeiro , , ,5 45,2 (8,1) Total , , ,0 7,8 2,2 Em relação à distribuição por tipo de fundos e carteiras, os fundos de renda variável apresentaram recuperação em relação a mar/09, mas ainda encontram-se em patamar inferior àquele observado em jun/08. Os fundos de renda fixa seguem como os mais representativos em relação ao total administrado. A tabela a seguir apresenta a concentração dos recursos por tipo de fundo e carteira, porém não contemplam a carteira do BNC. Tabela 93. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Var. % R$ milhões Jun/08 Part.% Mar/09 Part.% Jun/09 Part.% s/jun/08 s/mar/09 Fundos de Investimentos , , ,3 7,7 1,9 Renda Fixa , , ,0 1,2 3,6 Renda Variável , , ,4 (5,8) 1,1 Multimercado , , ,0 27,9 (1,6) Outros , , ,9 40,8 1,3 Carteiras Administradas , , ,7 8,7 7,1 Renda Fixa , , ,1 50,2 3,4 Renda Variável , , ,6 (28,9) 15,1 TOTAL , , ,0 7,8 2, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

104 7.6.3 Cartões As Receitas de Prestação de Serviços associadas a negócios com cartões continuam com forte ritmo de crescimento. Tais receitas encerraram o trimestre em R$ 571 milhões, o que representa crescimento de 21,3% em relação ao 2T08 e de 0,4% contra o 1T09. Ressalte-se que o valor neste trimestre é influenciado pelo montante de R$ 192 milhões referente ao resultado proporcional à participação do BB BI nas operações da Visanet, contra R$ 187 milhões no 1T09. O Banco do Brasil vem conseguido não apenas aumentar a base de cartões de crédito emitidos, mas incrementar de forma significativa a quantidade de transações e o faturamento. Neste trimestre, a quantidade de transações apresentou aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior e expansão de 15,9% sobre o 2T09. Com relação ao faturamento total houve incremento de 8,7% contra o 1T09 e crescimento de 27,2% em doze meses. Ressalte-se que o desempenho do resultado dos primeiros trimestres é tradicionalmente mais fraco e que a partir do segundo trimestre os níveis de faturamento se recompõem. A base total de cartões, que compreende cartões de crédito e débito, além de cartões de parcerias e destinados a não correntistas, alcançou 78,9 milhões, quantidade 3,2% maior do que o mesmo período de 2008 e 0,4% sobre o trimestre imediatamente anterior. Do total de cartões, 67,8% são exclusivamente de débito. A composição das transações é um pouco diferente: 52,0% das transações para cartões de crédito e 48,0% para os de débito. Os cartões com chip, que garantem mais segurança para as transações já representam 30,6% do total. Com a incorporação do BNC, a base de cartões é acrescida em 5,6 milhões de plásticos, sendo 2,1 milhões de cartões de crédito e 3,5 milhões de cartões de débito, como evidencia a figura a seguir. Mais informações podem ser consultadas no relatório Nossa Caixa Resultados 2T09, disponível no site da instituição e em Cartões de Crédito (em milhões) Cartões de Débito (em milhões) 18,8 21,3 22,4 25,2 25,3 25,7 25,7 27,5 44,7 47,2 48,2 51,2 52,0 52,7 52,9 57,0 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Figura 46. Cartões de Crédito e de Débito Consequência da boa performance evidenciada acima, o BB vem ganhando participação de mercado nos indicadores acompanhados pela ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). Em faturamento total o market share saltou de 17,6% no 2T08 para 18,4% no 2T09 (posição de maio/09). Esses números não consideram os cartões oriundos da base do BNC Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

105 R$ bilhões 5,3 6,5 6,2 6,4 7,3 8,9 7,8 8,8 7,3 8,2 8,3 8,9 9,7 10,4 10,2 10,8 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Cartão de crédito Cartão de débito Figura 47. Faturamento de Cartões O total de receitas obtidas com cartões que além, de RPS inclui, Rendas de Financiamento, Rendas de Equivalência e Demais Rendas e Outros Serviços, chegou a R$ milhões, crescimento de 19,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tabela 94. Receitas Globais de Cartões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 RPS - Cartões ,2 9, ,9 Rendas de Financiamento ,6 5, ,4 Rendas de Equivalência Visanet e Visa Vale (38,1) 8, (27,3) Demais Rendas e Outros Serviços (2,6) (33,1) ,9 Receitas Globais ,8 3, , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

106 7.6.4 Cobrança As Receitas com Cobrança atingiram R$ 284 milhões no 2T09, crescimento de 10,3% em doze meses e de 10,6% sobre o 1T09. No 2T09 foram emitidos 127,6 milhões de boletos, valor 5,4% superior ao trimestre imediatamente anterior e 1,5% maior que o mesmo período de 2008, isso acarretou em elevação do volume arrecadado de 5,5% e de 5,8%, respectivamente. R$ milhões T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Figura 48. Volume Arrecadado com a Cobrança BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

107 7.7 Despesas Administrativas Tabela 95. Resultado Comercial Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Margem de Contribuição ,6 16, ,5 Despesas Administrativas (3.696) (3.973) (4.899) 32,6 23,3 (7.256) (8.872) 22,3 Despesas de Pessoal (1.989) (2.129) (2.613) 31,3 22,7 (3.790) (4.742) 25,1 Outras Despesas Administrativas (1.672) (1.801) (2.279) 36,3 26,5 (3.406) (4.080) 19,8 Outras Despesas Tributárias (34) (43) (7) (79,4) (83,6) (60) (50) (16,7) Resultado Comercial ,5 7, ,5 O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesas necessárias para a manutenção da atividade. No 2T09, observou-se crescimento do resultado comercial em 7,1%, em relação ao trimestre imediatamente anterior, na comparação em doze meses, variação positiva de 9,5%. Em função das recentes aquisições (BESC, BEP e BNC), as despesas administrativas foram impactadas a partir do 4T08, sendo que o montante relativo ao 1T09 foi de R$ 74 milhões, enquanto o 2T09 apresentou crescimento de R$ 745 milhões, aproximadamente. Sem esses efeitos, a evolução das despesas administrativas em 12 meses seria de 12,4%, e de 6,5% em relação ao 1T09. Cabe destacar ainda, o aprimoramento ocorrido na mensuração do resultado das empresas Brasilcap, Brasilprev, Brasilveículos, Brasilsaúde e Cobra que até o 1T09 apuravam seus resultados com defasagem de um mês, procedimento previsto na legislação vigente. No 2T09 as despesas das referidas empresas referem-se ao período compreendido de mar/09 a jun/09, o que incrementou R$14,8 milhões em Despesas de Pessoal e R$ 32,6 milhões em outras despesas administrativas. O gráfico abaixo mostra a evolução do resultado comercial a partir de S09 Receitas de Prestação de Serviços Margem Financeira Bruta Despesas Administrativas Figura 49. Negócios vs. Despesas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

108 7.7.1 Despesas de Pessoal As despesas de Pessoal alcançaram R$ milhões no 2T09, crescimento de 31,4% em um ano, e 22,7% em relação ao trimestre anterior. Ressalte-se que a partir do 4T08 passam a computar as despesas de pessoal referentes às incorporações de BESC e BEP que no 1T09 resultou em R$ 74,3 milhões, montante que não existia no 2T08. Além disso, a partir do 2T09 as despesas de pessoal do BNC passaram a impactar os demonstrativos do BB no montante de R$ 357,7 milhões. Retirando-se o efeito do BNC o crescimento anual das despesas de pessoal correspondem a 13,4%. Tabela 96. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Despesas de Pessoal (1.989) (2.129) (2.613) 31,4 22,7 (3.790) (4.742) 25,1 Proventos (1.066) (1.033) (1.409) 32,2 36,4 (1.912) (2.442) 27,7 Benefícios (268) (308) (373) 39,0 21,2 (529) (681) 28,6 Encargos Sociais (354) (356) (475) 34,4 33,3 (659) (832) 26,2 Treinamento (16) (9) (16) 3,9 72,1 (26) (26) (1,2) Previdência Complementar (23) (29) (45) 94,7 - (45) (74) - Honorários de Diretores e Conselheiros (8) (9) (12) 57,0 33,5 (13) (21) 63,4 Provisões Administrativas de Pessoal (255) (385) (283) 10,9 (26,5) (605) (667) 10,3 A elevação constatada nas despesas de pessoal no 2T09, em doze meses, é explicada também, pela data-base do acordo coletivo da classe bancária em setembro. A partir daquele mês a linha de despesas reflete os gastos com reajuste salarial, que em 2008 resultou em reajuste médio de 8,9%. Além disso, houve recomposição do quadro de funcionários que saíram no Plano de Afastamento Antecipado ao final de 2007, a incorporação do quadro funcional do BEP, do BESC e do BNC. Neste trimestre, a quantidade de funcionários é superior a observada no mesmo trimestre do ano passado em funcionários. A figura abaixo retrata a evolução do quadro total de empregados no BB. Ao final do 2T09, o Banco do Brasil contava com colaboradores, quadro de pessoal 21% superior ao de junho de 2008 e 14,7% maior que março de Ressalte-se que essa elevação está influenciada pela incorporação dos bancos BESC e BEP e pela aquisição do BNC, que adicionou funcionários e 570 estagiários à base do BB Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Total Funcionários Estagiários Figura 50. Evolução do Quadro de Pessoal Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

109 7.7.2 Outras Despesas Administrativas As Outras Despesas Administrativas atingiram R$ milhões no segundo trimestre deste ano, variação positiva de 36,3% em doze meses e 26,5% sobre o trimestre imediatamente anterior. Ressalte-se que a partir do 4T08, gastos relativos ao BESC e BEP passaram a constar nas despesas do Banco, como também no 2T09 as despesas do BNC, itens que não constavam no 2T08. Apartandose as outras despesas administrativas provenientes do BNC de R$ 301 milhões a variação ficaria em 18,3% em doze meses e 9,8% em relação ao 1T09. Tabela 97. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Outras Despesas Administrativas (1.672) (1.801) (2.279) 36,3 26,5 (3.406) (4.080) 19,8 Comunicação e Processamento de Dados (430) (433) (511) 18,9 18,0 (872) (945) 8,3 Amortização e Depreciação (199) (218) (258) 29,8 18,6 (393) (476) 21,0 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (261) (282) (312) 19,6 10,7 (514) (594) 15,6 Imóveis e Bens de Uso (226) (248) (304) 34,5 22,6 (443) (551) 24,4 Marketing e Relações Públicas (119) (114) (107) (9,4) (5,7) (196) (221) 12,8 Serviços de Terceiros (315) (267) (352) 11,8 32,1 (547) (619) 13,2 Demais Despesas Administrativas (123) (240) (434) 252,9 81,0 (441) (674) 52,9 O crescimento das despesas de Amortização e Depreciação decorre do aumento do Ativo Imobilizado do Banco, principalmente decorrente dos terminais de auto-atendimento adquiridos em A variação apontada nas despesas com serviço de vigilância, segurança e transporte decorrem principalmente de revisão contratual. No item Imóveis e Bens de Uso o principal fator da elevação de R$ 56 milhões também decorre da revisão de contratos de locação, reajustados de acordo com a variação do IGP-M e dos imóveis adquiridos via incorporação do BESC e BEP. No que se refere a Serviços de Terceiros, verifica-se aumento de R$ 85 milhões referente a serviços técnicos especializados, principalmente gastos incorridos na oferta pública das ações da Visanet. Em relação ao item Demais Despesas Administrativas, destacamos: R$ 44 milhões decorrentes de repasses à Fundação Banco do Brasil, que neste trimestre acumulou o repasse do 1T09. Também contribuiu para o crescimento deste item as despesas provenientes das empresas não financeiras como a Aliança do Brasil cuja participação do BB elevou-se de 70% para 100% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

110 7.7.3 Rede de Distribuição Com abrangência nacional e presença em municípios do País, que corresponde a 62% dos municípios brasileiros, além de agências localizadas em 23 países, o Banco do Brasil possui a maior rede de agências no Brasil. Ao final do jun/09 a rede de atendimento do Banco compreendia pontos (expansão de pontos em relação à jun/08) e é classificada conforme quadro abaixo. Ressalte-se que desse total incluem os pontos de atendimento da rede do BESC e BNC (564 agências; 381 PAB, 1 PAP; e 1 PAA). Tabela 98. Rede de Distribuição Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Agência PAA PAB PAE SAA PAP Total* A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além das agências: PAA Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípios desassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico; PAB Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãos públicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico; PAE Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica; SAA Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada na área principal das agências; e PAP Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras) para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários e terminais de auto-atendimento. Norte Varejo 239 Atacado 2 Governo 7 Alta Renda 2 5,1% 20,7% Nordeste Varejo 996 Atacado 7 Governo 9 Alta Renda 10 Centro-Oeste Varejo 393 Atacado 5 Governo 5 Alta Renda 10 Sul Varejo Atacado 22 Governo 3 Alta Renda 9 8,4% 22,2% 43,6% Sudeste Varejo Atacado 46 Governo 5 Alta Renda 47 Figura 51. Distribuição da Rede de Agências Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

111 Para prestar um atendimento de excelência e elevar o nível de satisfação dos clientes, o BB segmenta sua base de acordo com cada perfil e relacionamento, desenvolvendo estratégias para os segmentos específicos. A rede de distribuição de Varejo, principal responsável pelo relacionamento com clientes Pessoas Físicas e Micro e Pequenas Empresas (MPE), encerrou o trimestre com agências, a maior parte localizada na região sudeste, 35,6% desse total. Além disso, no atendimento à pessoa física, destaque para os correspondentes que prestam atendimento aos clientes do Banco do Brasil sem utilizar infraestrutura do Banco, gerando economia de custo. No 2T09 o Banco do Brasil contou com um total de correspondentes, quantidade 25,3% superior ao apresentado no 2T08, e responsável por 15,4 milhões de transações em todo o Brasil. Em relação ao mercado Atacado, a rede de atendimento é constituída por 81 agências segmentadas de acordo com o faturamento anual e que atenderam 40,9 mil clientes neste trimestre, quantidade 17,2% maior do que a atendida no mesmo trimestre de A maior parte da rede está localizada nas regiões Sudeste (56%) e Sul (27%), regiões com maior concentração de grandes empresas. Tabela 99. Agências do Pilar Atacado Indústria Comércio Serviço Corporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhões Empresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 15 a R$ 150 milhões De R$ 15 a R$ 150 milhões O mercado Governo, formado por órgãos da administração direta, autarquias, fundações e empresas públicas, conta com 29 agências especializadas e com foco negocial voltado tanto para o relacionamento com o Governo Federal quanto para as esferas Estaduais e Municipais, abrangendo os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. A estratégia de atuação nesse mercado tem garantido soluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pela solução em novos produtos e desburocratização de processos, como o exclusivo serviço de licitação eletrônica. No exterior a rede do Banco do Brasil conta com 44 pontos de atendimento (13 agências, 11 subagências, 11 escritórios de representação, 7 subsidiárias, 1 unidade de serviços compartilhados e 1 unidade de negócios), e 1 unidade de serviços compartilhados, em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o BB mantém acordo com outras instituições financeiras fora do Brasil para atendimento de seus clientes e, ao final de dezembro último, havia bancos atuando como correspondentes bancários do Banco do Brasil em 142 países. Tabela 100. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias Assunção Cascais Caracas Banco do Brasil AG Buenos Aires Cidade do Leste Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC Frankfurt Gifu Dubai BB Leasing Company Ltd. Grand Cayman Gunma Hong Kong BAMB Brazilian American Merchant Bank La Paz Hamamatsu Lima BB Securities Ltd. Londres Londres Ibaraki Montevidéu (*) BB Money Transfers, Inc. Madri Nagano Luanda BB Lisboa AG Miami Nagóia Panamá Milão Parque das Nações Seul Nova Iorque Porto Washington Paris Santa Cruz de La Sierra Xangai Santiago Tóquio (*) Dependência em processo de instalação Unidades de Serviços Compartilhados BB USA Servicing Center Unidades de Negócios Roma Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

112 7.7.4 Canais Automatizados A rede de auto-atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico oferecendo ampla gama de serviços ao cliente BB, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. Em junho de 2009, a rede, com terminais no Brasil e no exterior, contava com terminais. O expressivo crescimento, de terminais em relação a junho de 2008, decorre, além dos investimentos realizados, da incorporação do sistema BESC e BNC. Cabe ressaltar que esses números já contemplam os terminais da rede da Nossa Caixa Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Figura 52. Terminais de Auto-Atendimento Os terminais são responsáveis pelo processamento de parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas pelo Banco do Brasil. Em junho de 2009, passaram pela rede de terminais 95,0 % dos saques, 80,8 % dos talonários entregues, 72,1 % dos depósitos e 64,7% dos recebimentos de títulos e convênios. Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções de acesso aos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (internet banking para pessoas jurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos comerciais), telefone, fax e mobile banking (wap). No final deste trimestre, o BB contava com 0,8 milhão de clientes aptos a utilizar o serviço de mobile banking responsáveis por 6,0 milhões de transações, além de 9,1 milhões de clientes aptos a utilizar o canal internet. O Banco do Brasil, em parceria com a Visa, é o único banco a operar com a tecnologia Visa Mobile Pay na América Latina, que permite que os clientes do BB realizem o pagamento de suas compras usando o celular. Essa tecnologia, aliada aos serviços de mobile banking já oferecidos, confirma a posição de vanguarda ocupada pelo BB em tecnologias bancárias Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

113 A figura abaixo apresenta o percentual das transações processadas por cada um dos principais canais de atendimento disponibilizados pelo Banco do Brasil. Ao final do trimestre, os canais automatizados responderam por 91,1 % do total de transações. 90,7 91,3 90,5 90,5 90,1 91,1 91,3 91,1 2,3 4,4 5,6 5,9 5,8 6,1 6,3 5,9 8,1 9,3 9,9 8,7 9,2 8,5 8,7 10,9 9,5 8,8 9,5 9,5 9,9 8,9 8,7 8,9 18,0 18,1 19,3 19,0 20,2 19,3 18,4 18,6 14,1 13,3 16,0 14,4 14,9 14,3 16,3 19,1 46,4 45,6 40,50 42,7 40,6 40,6 40,7 38,7 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros Trans. Automaticas Figura 53. Transações por canal de atendimento - % Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

114 7.7.5 Produtividade Indicadores de Produtividade Abaixo apresentamos os principais indicadores de produtividade existentes para análise de uma instituição financeira. O índice de cobertura das despesas de pessoal atingiu 137,1% no 2T09, contra 131,9% no 1T09 e 136,4% no 2T08. Com relação ao índice de eficiência, que atingiu 42,3 no 2T09, houve uma melhora significativa com relação ao observado no mesmo período do ano passado (46,1). É válido ressaltar que todos os índices calculados estão sensibilizados pelo efeito BNC. Tabela 101. Índices de Cobertura sem itens extraordinários R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Receitas de Prestação de Serviços Despesas Administrativas Despesas de Pessoal RPS/Despesas de Pessoal* 131,2 120,2 150,8 136,4 134,6 125,8 131,9 137,1 RPS/ Despesas Administrativas** 70,4 65,2 79,6 74,9 73,8 66,9 71,3 69,6 * No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas. ** No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas) RPS / Despesas de Pessoal 131,2 120,2 150,8 136,4 134,6 125,8 131,9 137,1 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 RPS / Despesas Administrativas 70,4 65,2 79,6 74,9 73,8 66,9 71,3 69,6 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Figura 54. Índices de Cobertura sem ítens extraordinários - % Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

115 Tabela 102. Índices de Eficiência sem itens extraordinários R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Receitas Operacionais (A) Resultado Bruto da Interm. Financeira Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa Receitas de Prestação de Serviços Res. de Part. em Coligadas e Controladas (32) (271) (90) (576) Res de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.274) (1.261) (1.272) (1.975) (1.396) (1.702) (1.625) (3.422) Despesas Administrativas (B) Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência (B/A) - % 46,0 49,9 44,7 46,1 45,7 45,7 42,0 42,3 Índice de Eficiência - % 46,0 49,9 44,7 46,1 45,7 45,7 42,0 42,3 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Figura 55. Índice de Eficiência sem ítens extraordinários Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

116 Apesar da ampliação da rede de atendimento, necessária para fazer face ao incremento constante na sua base de clientes, o BB tem mantido a sua estrutura de custos compatível com a geração de negócios, conforme verificado nas figuras abaixo: Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento 164,2 169,3 190,2 189,2 190,0 191,5 181,6 148,6 9,9 10,5 11,3 12,4 13,1 14,1 14,1 14,7 15,2 15,3 15,3 15,4 15,4 16,0 16,2 17,2 15,2 15,3 15,3 15,4 16,0 16,2 17,2 15,4 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Pontos de Atendimento Cart. de Créd. / Pontos de Atend. R$ milhões Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento - R$ mil Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Clientes / (Agência + PAA + PAB) 22,0 23,7 21,6 22,5 23,0 25,1 23,8 25, Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Ativos por Colaborador R$ mil Clientes por Colaborador Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3 16,4 16,8 16,6 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Figura 56. Outros Indicadores de Produtividade Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

117 7.8 Resultado Operacional Tabela 103. Resultado Operacional Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Resultado Comercial ,5 7, ,5 Risco Legal (215) (197) (45) (79,0) (77,1) (341) (242) (28,8) Demandas Cíveis (74) (95) (152) 105,0 59,2 (68) (247) 265,1 Demandas Trabalhistas (141) (102) (273) 5 - Outros Componentes do Resultado (380) (251) (268) (29,3) 6,8 (804) (520) (35,4) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 23 (5) 15 (35,3) - (91) 10 - Res. de Oper. com Seg., Previd. e Capitalização ,9 55, ,2 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (624) (550) (755) 21,0 37,4 (1.034) (1.305) 26,2 Outras Receitas Operacionais ,2 3, ,1 Outras Despesas Operacionais (1.324) (1.643) (1.891) 42,8 15,1 (2.614) (3.535) 35,2 Resultado Operacional ,9 14, ,2 O Resultado Operacional do Banco do Brasil encerrou o semestre em R$ 5.130, resultado 14,2% maior do que o verificado no mesmo período do ano anterior. Na análise trimestral essa linha encerrou o 2T09 em R$ 2.733, crescimento de 14,0% contra o 1T09 e de 24,9% em doze meses. O resultado operacional é apurado com base no Resultado Comercial, acrescido dos resultados de duas grandes linhas: Risco Legal e Outros Componentes do Resultado. No 2T09, o BB aprimorou a metodologia para apuração de provisões relativas às demandas trabalhistas e revisitou a base de processos acarretando em saldo positivo de R$ 107 milhões nessa linha. Ressalte-se que mesmo com essa reversão as provisões estão adequadas ao risco destas demandas. Considerando os valores das demandas cíveis, o saldo do risco legal encerrou o 1S09 com saldo negativo de R$ 242 milhões, queda de 28,8% contra o 1S08. A conta Outros Componentes do Resultado é composta pelos itens Resultado de Participação em Coligadas e Controladas, Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização e Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais. A conta mais representativa dentre essas é linha do resultado de outras receitas/despesas operacionais que encerrou o trimestre com saldo negativo de R$ 755 milhões, crescimento de 37,4% contra o 1T09 e 21,0% sobre o mesmo período do ano anterior. Esse resultado é basicamente explicado pela incorporação do BNC que acrescentou R$ 170 milhões na linha de outras despesas e apenas R$ 42,7 milhões na linha de outras receitas. Além disso, o ágio referente ao pagamento pelo banco paulista também passou a compor a conta de despesa no valor de R$ 40 milhões. O Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização registrou crescimento de 113,9% em comparação ao 2T08 e de 55,5% sobre o 1T09. Na visão semestral, a conta encerrou em R$ 775 milhões, variação positiva de 141,2% contra o 1S08. O resultado decorre da consolidação das empresas controladas/coligadas nas linhas de resultado ao invés contabilização por equivalência patrimonial Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

118 7.9 Valor Agregado Líquido A tabela do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil a partir da geração de valor de todos os negócios do Banco e, em seguida, detalha a distribuição desses recursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira Bruta, que engloba as Receitas e Despesas da Intermediação Financeira, sem a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa. Tabela 104. Valor Agregado Líquido R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/1t09 1S08 1S09 s/1s08 Margem Financeira Bruta ,5 21, ,7 Rendas de Produtos Não Financeiros ,9 11, ,7 Tarifas de Conta Corrente ,6 20, ,2 Receitas de Administração de Fundos (2,7) 13, (4,6) Operações de Crédito (6,2) 5, (14,3) Cobrança ,3 10, ,8 Arrecadações ,6 7, ,8 Rendas de Cartão ,3 0, ,2 Seguridade ,4 (2,2) ,6 Outros ,9 21, ,9 Seguridade Corretagem ,3 6, ,7 Seguridade Resultado (47,6) 19, (29,9) Outros RPS ,5 54, ,5 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (333) (162) (198) (40,7) 22,3 (582) (359) (38,3) Res. de Op. com Seg., Previdência e Capitaliz ,9 55, ,2 Outras Receitas Operacionais ,2 3, ,1 Resultado Não Operacional (86,5) (35,5) (91,0) Valor Agregado ,6 19, ,6 Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (8.117) (9.671) (11.183) 37,8 15,6 (15.342) (20.854) 35,9 Despesas Operacionais e com Risco (3.011) (4.134) (5.063) 68,1 22,5 (5.835) (9.197) 57,6 Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.687) (2.491) (3.172) 88,0 27,3 (3.221) (5.663) 75,8 Outras Despesas Operacionais (1.324) (1.643) (1.891) 42,8 15,1 (2.614) (3.535) 35,2 Despesas de Pessoal (2.343) (2.434) (2.727) 16,4 12,0 (4.576) (5.160) 12,8 Despesas de Pessoal (2.131) (2.231) (2.506) 17,6 12,3 (4.063) (4.737) 16,6 Participações Estatutárias no Lucro (212) (203) (220) 4,0 8,8 (513) (423) (17,5) Despesas Administrativas (1.746) (1.897) (2.431) 39,2 28,2 (3.474) (4.328) 24,6 Despesas Tributárias (1.197) (1.348) (1.584) 32,3 17,5 (2.426) (2.932) 20,8 Despesas Tributárias s/ Faturamento (571) (618) (806) 41,0 30,4 (1.106) (1.424) 28,8 Outras Despesas Tributárias (34) (43) (7) (79,4) (83,6) (60) (50) (16,7) Imposto de Renda e Contribuição Social (592) (688) (771) 30,3 12,1 (1.261) (1.459) 15,7 Itens Extraordinários ,0 47, (21,2) Ativo Atuarial PREVI - Ajustes - (166) Valor Agregado aos Acionistas ,8 41, ,6 O valor agregado é determinado pela soma da Margem Financeira Bruta, participação de 62,7% da formação do valor agregado no 2T09, Rendas de Produtos Não Financeiros (20,1%) e outros (17,2%). No 2T08 os percentuais de participação eram de 59,8%, 24,6% e 15,6%, respectivamente. O crescimento de 45,5% da Margem Financeira Bruta em doze meses exemplifica essa alteração. O valor agregado aos acionistas é a diferença entre o valor agregado e a distribuição do mesmo entre as diversas contas que compõem a tabela acima. A linha com maior participação é o bloco de Despesas Operacionais e com Riscos que representou 45,3% das distribuições no 2T09, contra 37,1% no mesmo trimestre de Ressalte-se que desde o segundo semestre de 2008, com o agravamento da crise financeira internacional, o BB vem reforçando as provisões. As despesas de pessoal vêm perdendo relevância na participação da distribuição do valor agregado e saiu de 28,9% no 2T08 e atingiu 24,4% no 2T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

119 8 Gestão de Riscos 8.1 Gestão dos Riscos Nesta divulgação de resultados, parte das tabelas e gráficos constantes deste capítulo foram impactadas pela consolidação das informações contábeis do Banco Nossa Caixa (BNC). Para facilitar a leitura e compreensão, identificamos no texto as referidas tabelas que consideram os números do BNC Riscos de Mercado Introdução O BB utiliza metodologias estatísticas e de simulação para mensurar os riscos de mercado e liquidez das suas posições. Entre elas, destacam-se: Valor em Risco (VaR); Sensibilidades (mudança paralela e torção das curvas de fatores de risco); Teste de Estresse. O Valor em Risco (VaR) é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários, sob condições rotineiras de mercado, em um horizonte de tempo determinado, dado um intervalo de confiança. No BB, o VaR é medido pela metodologia de simulação histórica, com intervalo de confiança de 99%, para o horizonte temporal de investimento de 1 (um) dia. A metodologia de Simulação Histórica utiliza as variações observadas nas taxas de juros, índices de mercado, taxas de câmbio, ações e commodities. Essa metodologia passa por processo de backtesting, que consiste na comparação da distribuição dos valores calculados com os resultados financeiros efetivamente ocorridos. Com vistas a determinar a sensibilidade do capital do Banco aos impactos de movimentos extremos de mercado, são realizados testes de cenários de estresse. Estes cenários são construídos a partir de choques de mercado, sendo baseados em momentos históricos significativos ou cenários econômicofinanceiros projetados. Políticas A Política de Riscos de Mercado e Liquidez e a Política de Utilização de Instrumentos Financeiros Derivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicos relativos à gestão de risco de mercado e liquidez do BB. Esses documentos visam estabelecer as diretrizes a serem seguidas nas decisões dos negócios da Empresa que envolvem avaliação de riscos de mercado e liquidez, tratando tanto de aspectos quantitativos, como métrica utilizada e parâmetro de referência para risco de taxa de juros, quanto de aspectos qualitativos, como política de hedge, abrangência da gestão e segregação de funções. Estrutura Conforme a Resolução CMN 3.464, de , as instituições financeiras devem implementar estrutura para gerenciamento do risco de mercado segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna e compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado da instituição. O Banco dispõe de estrutura para gerenciamento do risco de mercado, representada pela Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS), que está compatível com as características das operações do Banco e completamente segregada das unidades de negociação e da unidade de Auditoria Interna Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

120 Entre as responsabilidades da DIRIS no gerenciamento de risco de mercado e liquidez, destacam-se a proposição de políticas, diretrizes, metodologias e limites de risco de mercado, bem como a identificação, avaliação, monitoramento e controle do risco de mercado e liquidez do Conglomerado Financeiro, a identificação e acompanhamento do risco de mercado e liquidez das demais empresas integrantes do Consolidado Econômico-Financeiro. Exposição Cambial O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a não gerar exigência de capital. Apresentamos, abaixo, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos referenciados em moedas estrangeiras, em 30/06/2009: Tabela 105. Balanço em moedas estrangeiras R$ mil R$ mil ATIVO PASSIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo Circulante e Exigível a Longo Prazo Disponibilidades Depósitos Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Depósitos à Vista Títulos e Valores Mobiliários Depósitos de Poupança - Relações Interfinanceiras - Depósitos Interfinanceiros Relações Interdependências - Depósitos a Prazo Operações de Crédito/Arrendamento Mercantil Captações no Mercado Aberto Outros Ativos Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Permanente Relações Interfinanceiras - Investimentos Relações Interdependências Imobilizado de Uso Obrigações por Empréstimos/Repasses Imobilizado de Arrendamento - Instrumentos Financeiros Derivativos Diferido Outras Obrigações DEMAIS POSIÇÕES ATIVAS E PASSIVAS Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido - Off Balance Off Balance - ATIVOS TOTAIS PASSIVOS TOTAIS VALOR LÍQUIDO A exposição cambial do Banco do Brasil, calculada conforme a Circular Bacen 3.389, de 25 de junho de 2008, foi de R$ 415,9 milhões, para a data de 30 de junho de 2009, considerando as posições do Banco Nossa Caixa Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

121 O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do Banco do Brasil em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde março/2007: 5,00% 4,00% 0.22% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% 0,33% 3,30% 0,08% 0,26% 2,01% 1,04% 0,18% 0,19% 3,41% 2,83% 0,34% 0,28% 0,20% 2,37% 2,40% 1.77% 2,00% 0,14% 1,26% 1,23% 1,21% 0,69% Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Exposição % Cesta de Moedas Exposição % Outras Moedas Compensação País/Exterior "Parcela G" Figura 57. Evolução da Exposição Cambial Balanço por Indexador O Banco do Brasil gerencia suas exposições de forma consolidada, analisando os impactos de diversos cenários e realizados testes de estresse. Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos do BB, no País, detalhada por indexador: R$ bilhões Ativo Passivo 256,3 121,4 Prefixado CDI/TMS/FACP IRP/TBF/TR INDICE DE PREÇO TJLP US$/OURO Sem Indexador Ativo: Crédito Tributário; Permanente Passivo: PL; Prov. Administrativa; Float. 101,5 46,2 15,1 27,6 41,4 24,2 35,3 141,0 98,4 5,9 27,4 44,4 30,4 78,7 Total R$ 547,6 bi Figura 58. Composição dos ativos e passivos do BB no País Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

122 O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexadores do Banco do Brasil no País: R$ bilhões ,63% 134,9 PREFIXADO 1,68% 9,2 INDICE DE PREÇO 0,03% 0,2-3,0-0,54% -6,2-39,5-1,13% -43,3-52,3-7,22% -7,92% -9,54% TJLP US$/outras S/INDEX CDI/TMS/FACP PL/outros IRP/TBF/TR Figura 59. Posição Líquida Carteiras BB Consolidado O Banco do Brasil Consolidado é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operações comerciais e de tesouraria, inclusive instrumentos financeiros derivativos, registradas no balanço consolidado do Conglomerado BB, considerando todos os fatores de risco de mercado. A figura a seguir apresenta análise em Box-Plot do Valor em Risco (VaR) do Consolidado BB, desde o terceiro trimestre de 2007: T T T T T T T T 2009 Figura 60. VaR do Consolidado BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

123 O incremento observado no VaR, no primeiro semestre de 2009, foi ocasionado, principalmente, por alterações metodológicas, com a mudança do intervalo de confiança de 95% para 99% e da janela histórica de 150 para 252 dias úteis, implementadas a partir de março/2009. A tabela seguinte discrimina o VaR mínimo, médio e máximo do BB Consolidado, observados nos seguintes períodos: Tabela 106. VaR do BB Consolidado R$ mil Período Mínimo Média Máximo Ago a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Jun/ BB Rede Externa O consolidado da Rede Externa é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operações comerciais, financeiras, com derivativos e títulos, registradas nos balanços das dependências do Banco do Brasil localizadas no exterior. A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do Consolidado da Rede Externa, apurado desde o terceiro trimestre de 2007: US$ mil T T T T T T T T 2009 Figura 61. VaR do Consolidado da Rede Externa Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

124 A tabela a seguir discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da Rede Externa, observado nos seguintes períodos: Tabela 107. VaR da Rede Externa US$ mil Período Mínimo Média Máximo Ago a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Jun/ BB Carteira Trading Para efeito de gestão, o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendo estratégias e limites próprios. As carteiras a seguir demonstradas, Trading Internacional e Doméstica, são subconjuntos da Carteira de Negociação (Circular Bacen 3.354), apresentando maior apetite por risco e retorno. A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Internacional, desde o terceiro trimestre de US$ mil T T T T T T T T 2009 Figura 62. VaR da carteira Trading Internacional A tabela abaixo discrimina o VaR médio, mínimo e máximo da carteira de Trading Internacional, observado nos períodos indicados: Tabela 108. VaR da carteira de Trading Internacional US$ mil Período Mínimo Média Máximo Ago a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Jun/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

125 A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira de Trading Doméstico desde o terceiro trimestre de R$ mil T T T T T T T T 2009 Figura 63. VaR da carteira Trading Doméstico O aumento observado do VaR, desde o último trimestre de 2008, foi ocasionado, principalmente, pelo aprimoramento das metodologias de construção das curvas corporativas do Banco, implementadas a partir de novembro/2008, utilizadas para fins de gestão de risco de mercado. A tabela abaixo discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da carteira de Trading Doméstico, nos seguintes períodos: Tabela 109. VaR da carteira de Trading Doméstico R$ mil Período Mínimo Média Máximo Ago a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Jun/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

126 Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresentamos, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de repactuação de taxa de juros do Banco do Brasil em : Tabela 110. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Ativos (1) Passivos (2) R$ Milhões < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total Prefixado CDI/TMS Inflação TR/IRP TJLP US$/ME Total - Ativos que redem juros (1) Prefixado CDI/TMS Inflação TR/IRP TJLP US$/ME Total-Passivos que pagam juros (2) Gap Gap Acumulado Gap Acumulado como % Ativos (1) 12,2% 0,1% 3,9% 5,2% 12,9% 14,4% 10,5% (1) Ativos que rendem juros (2) Passivos que pagam juros Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

127 8.1.2 Risco de Liquidez O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado de capitais internacional. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera. Os instrumentos de gestão adotados no Conglomerado são: Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazo. Limites de Risco. Plano de Contingência de Liquidez. As projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos permitem a avaliação do efeito do descasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possam comprometer a liquidez da instituição. Levam em consideração o planejamento orçamentário da instituição, bem como condições de mercado. A Reserva de Liquidez, monitorada diariamente, é o limite de risco utilizado na gestão de liquidez de curto prazo das áreas doméstica e internacional. É o nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantido pelo Banco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e das condições de mercado. Esta reserva é utilizada como parâmetro para a identificar uma situação de crise de liquidez e acionar o Plano de Contingência de Liquidez. jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 Liquidez Média Reserva de Liquidez Figura 64. Reserva de Liquidez Tesouraria Nacional Anualmente, o Comitê de Risco Global (CRG) estabelece um limite mínimo para o Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), com objetivo de administrar a estrutura da liquidez da área doméstica. Este indicador, utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial e garantir o financiamento da liquidez com recursos estruturais. O limite do DRL, monitorado mensalmente, orienta a execução do orçamento de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais e com o processo de gestão da liquidez fixados pelo Conselho de Administração Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

128 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 DRL Mensal Limite Anual Figura 65. Indicador DRL Após implementação de plano de recomposição da liquidez iniciado em junho 2008, resultando na adequação do limite do DRL para aquele ano, o CRG estabeleceu novo limite para 2009, tendo em vista a estratégia de negócios e as condições de mercado. jul/08 ago/08 set/08 out/08nov/08dez/08jan/09 fev/09mar/09abr/09 mai/09 jun/09 Liquidez Média Reserva de Liquidez Figura 66. Reserva de Liquidez Tesouraria Internacional No Plano de Contingência de Liquidez, estão definidas as ações e medidas a serem adotadas em crise de liquidez. O referido Plano é acionado quando o valor observado ou a projeção da Liquidez indicar níveis inferiores à Reserva de Liquidez predefinida Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

129 8.1.3 Risco de Crédito Gestão do Risco de Crédito No intuito de atender às exigências de Basiléia II e alinhado às melhores práticas de gestão de riscos, o BB desenvolveu metodologia própria para apuração dos componentes de risco: Freqüência Esperada de Inadimplência (FEI), Perda Dada a Inadimplência (PDI), exposição a risco de crédito, que são insumos para a mensuração do Capital Econômico (CE) e da Perda Esperada (PE). O modelo interno para mensuração do VaR de crédito tem fundamentação teórica baseada em abordagem atuarial, utilizada na indústria bancária. O VaR da carteira de crédito está associado a uma distribuição de perda agregada para um determinado nível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representa quanto o Banco espera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção é realizada por meio de provisão. O Capital Econômico, que está associado à Perda Inesperada, é determinado pela diferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se mediante a alocação de capital necessária para cobertura dos riscos. Nível de Confiança (%) Frequênica % PE Capital Econômico VaR Perdas - $ Figura 67. Mensuração e instrumentos de gestão A distribuição de perda agregada é obtida utilizando como entrada de dados os seguintes componentes de risco: FEI, PDI e exposição sujeita a risco de crédito. A mensuração do VaR de Crédito fornece subsídios para a avaliação de risco e retorno da carteira de crédito do Banco, assim como para o processo de estabelecimento de limites para a carteira de crédito. Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas e permitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido de grande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco. No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo do Retorno Ajustado ao Risco (RAROC). A utilização do RAROC tem por finalidade subsidiar importantes Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

130 processos decisórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para os portfólios analisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisões da Instituição. Além do uso de técnicas para identificação e mensuração dos riscos, o BB monitora e controla a concentração a risco de crédito em termos de exposição a risco e comprometimento do Patrimônio de Referência (PR). O Banco desenvolveu sistemática de controle de concentração do risco de crédito, analisando a interrelação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito pessoa jurídica. Esse modelo avalia a concentração a risco de crédito dos tomadores. O BB dispõe ainda de outros instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para: Limites macrossetoriais para o segmento PJ. Índice de Qualidade da Carteira indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceito de inadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/99. Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias correspondem à divisão do saldo em atraso há mais de 15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira. Orçamento de risco de crédito - corresponde à projeção da PCLD para compor o orçamento anual do BB. Relatórios de gestão do risco de crédito acompanhamento sistemático e projeções para a carteira de crédito sob diversas visões. Destaca-se no âmbito regulatório, a publicação da Resolução nº em 30/04/2009, que estabelece as diretrizes para implementação da estrutura de gerenciamento de risco de crédito nas Instituições Financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN e o Comunicado nº , de 22/04/2009, que apresenta os critérios preliminares para uso das abordagens baseadas em modelos internos, temas que já compõem o processo de preparação do Banco às novas diretrizes previstas no escopo de Basiléia II Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

131 Concentração A carteira de crédito ampliada do BB, formada pela carteira de crédito no País e no Exterior, garantias prestadas e TVM privados totalizou R$ milhões em junho de Neste montante não constam os R$ milhões do Banco Nossa Caixa, que considerados resultaria uma Carteira de Crédito ampliada de R$ milhões. Da carteira de crédito ampliada do BB, 23,3% das operações estão concentradas nos 100 maiores tomadores em linha com o observado em junho de 2008, conforme tabela abaixo: Tabela 111. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) R$ milhões Set/07 1, , , , Dez/07 1, , , , Mar/08 2, , , , Jun/08 2, , , , Set/08 2, , , , Dez/08 2, , , , Mar/09 2, , , , Jun/09 2, , , , Saldo Período Carteira Garantias TVM Total Set/ Dez/ Mar/ Jun/ Set/ Dez/ Mar/ Jun/ A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência - PR encerrou junho de 2009 em 12,4%, conforme pode ser observado na tabela abaixo: Tabela 112. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR R$ milhões Período 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Saldo 100 maiores Saldo Set/07 7, , , , Dez/07 7, , , , Mar/08 11, , , , Jun/08 13, , , , Set/08 13, , , , Dez/08 12, , , , Mar/09 13, , , , Jun/09 12, , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

132 A carteira de crédito ampliada para Pessoa Jurídica totalizou R$ milhões, em junho/2009. A maior concentração está em operações contratadas com empresas do macrossetor Metalurgia e Siderurgia, 10,3% da carteira ampliada PJ, crescimento de 32,3% nos últimos 12 meses. Na tabela a seguir é demonstrada a distribuição da Carteira de Crédito pelos Macrossetores Econômicos: Tabela 113. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor R$ milhões Var.% Macrossetor Jun/08 Part.% Mar/09 Part.% Jun/09 Part.% s/jun/08 s/mar/09 Metalurgia e Siderurgia , , ,3 32,3 7,2 Petroleiro , , ,2 18,7 (0,3) Alimentos de Origem Vegetal , , ,0 17,2 6,5 Serviços , , ,7 33,5 (1,7) Alimentos de Origem Animal , , ,1 71,7 19,4 Automotivo , , ,8 24,7 (0,3) Energia Elétrica , , ,2 11,9 1,9 Construção Civil , , ,1 42,8 12,5 Telecomunicações , , ,5 0,3 (13,4) Têxtil e Confecções , , ,4 30,7 19,4 Comércio Varejista , , ,1 31,1 9,9 Transportes , , ,0 25,4 (20,2) Eletroeletrônico , , ,7 21,8 (4,9) Papel e Celulose , , ,5 21,8 (6,0) Demais Atividades , , ,3 85,6 40,8 Insumos Agrícolas , , ,8 12,0 (13,6) Químico , , ,6 15,2 (5,7) Madeireiro e Moveleiro , , ,0 15,7 5,4 Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,8 35,7 (14,9) Couro e Calçados , , ,2 9,6 5,2 Bebidas , , ,7 (60,7) (61,0) Total , , ,0 24,5 0,9 Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

133 8.1.4 Risco Operacional Introdução No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Controles Internos e Gestão da Segurança, em aderência à Resolução CMN 3.380, que dispõe sobre a implementação de estrutura para gerenciamento do risco operacional. Para cumprir o cronograma de implementação de Basiléia II, conforme Comunicado , que prevê a utilização de modelos avançados a partir de 2013, o Banco vem desenvolvendo ações visando a adoção de modelos internos para risco operacional que permita uma gestão mais apurada e atenda aos requisitos estabelecidos pelo Regulador. Para gerenciar o risco operacional, o Banco do Brasil, aderente às melhores práticas de mercado, realiza o monitoramento das perdas operacionais por meio de indicadores-chave de risco, limites de exposição a perdas operacionais, e base de dados internos sistematizada. Na página da Internet do BB, site de relações com investidores, encontram-se, com maior detalhamento, informações acerca da estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco operacional. Indicadores-Chave de Risco (ICR) O ICR é uma ferramenta de apoio à gestão do risco operacional. Constitui-se de uma ou mais variáveis combinadas e relacionadas entre si que integra(m) um processo operacional, com comportamento esperado segundo regras predefinidas, e cuja variação indica maior ou menor exposição ao risco operacional. No BB são utilizados com o objetivo de identificação de pontos de fragilidade associados aos processos operacionais críticos e para auxiliar na proposição de ações de mitigação de perdas operacionais. Limites de Exposição a Perdas Operacionais Para garantir efetividade à gestão do risco operacional, o Banco do Brasil utiliza-se de limites de exposição a perdas operacionais, os quais visam estabelecer níveis aceitáveis de perdas operacionais e são acompanhados mensalmente pelo Comitê de Risco Global e Subcomitê de Risco Operacional. Neste sentido, o BB instituiu o Limite Global de Perdas Operacionais, a fim de possibilitar a gestão das perdas operacionais a partir de níveis de tolerância estatisticamente preestabelecidos e possibilitar a identificação de fragilidades associadas a processos que possam gerar perdas expressivas. A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais. Tabela 114. Acompanhamento das Perdas Operacionais Categoria de Evento de Perda 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Problemas Trabalhistas 44,4% 46,2% 40,4% 41,9% 45,2% Fraudes e Roubos Externos 16,5% 11,7% 11,0% 18,2% 16,6% Falhas em Processos 18,4% 11,6% 11,6% 19,8% 12,9% Falhas em Negócios 15,6% 24,3% 32,2% 14,5% 16,3% Danos ao Patrimônio Físico 5,0% 3,5% 3,4% 4,6% 5,3% Fraudes Internas 0,1% 2,6% 1,4% 0,9% 3,5% Falhas de Sistemas 0,0% 0,1% 0,0% 0,0% 0,2% Interrupção das Atividades 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

134 O Banco define também, limites específicos no sentido de reduzir o nível de exposição e garantir a adoção de ações de mitigação em menor nível de granularidade. Destacam-se o limite para as dependências externas e o limite para os canais de auto-atendimento. Este último, além de priorizar ações de redução de perdas, permite avaliar a efetividade das ferramentas técnicas de segurança implementadas. Os seguintes canais possuem limites definidos e revisados periodicamente: TAA, POS, Internet Pessoa Física, Saques no Exterior, CABB, Celular, Lotéricos, Banco 24h, TAA (CEF) e Gerenciador Financeiro 5. 5 TAA: Terminais de Auto-atendimento; POS: Terminal de débito lojista; CABB: Central de Atendimento Banco do Brasil; Lotéricos: saques realizados nas casas lotéricas; TAA (CEF): Terminais da CEF compartilhados com o BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

135 8.2 Estrutura de Capital Patrimônio Líquido O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2009 com R$ milhões de Patrimônio Líquido, valor 22,7% superior ao mesmo período do ano passado e 4,9% superior a março de O crescimento do PL nos últimos 12 meses deveu-se, em grande, parte à incorporação de Resultado. Tabela 115. Patrimônio Líquido R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Patrimônio Líquido Capital Reservas MTM - TVM e Derivativos (33) (Ações em Tesouraria) (31) (31) (31) Lucros ou Prejuízos Acumulados Contas de Resultado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

136 8.2.2 Capital Regulatório A implementação das regras de Basiléia II no Brasil, especialmente com relação à exigência de capital, trouxe diversas modificações na forma de mensurar o capital para suportar os riscos inerentes às atividades bancárias. O cronograma de implementação de Basiléia II no Brasil foi oficializado pelo BACEN por meio do Comunicado nº , de , e posteriormente ajustado pelo Comunicado nº , de Essa agenda foi construída em fases, prevendo no primeiro momento, quanto à exigência de capital, a utilização de abordagem padronizada (definida pelo BACEN), e no final, a utilização de modelos avançados. Para disciplinar a transição de Basiléia I para Basiléia II (abordagem padronizada), o BACEN publicou diversas normas sobre requerimento de capital (Pilar I), processo de supervisão e transparência das informações (Pilares II e III). Patrimônio de Referência (PR) Em , o CMN aprovou alterações nas regras de definição do PR das instituições financeiras por meio da Resolução nº 3.444, revogando a Resolução do CMN nº 2.837, de Na mesma data, foi editada pelo BACEN a Circular n 3.343/2007, que dispõe sobre os proc edimentos a serem adotados na solicitação de enquadramento de instrumentos de captação no Nível I e Nível II do PR. O PR é constituído pelo somatório das parcelas Nível I 6 e Nível II 7, deduzidos os saldos dos ativos representados pelos seguintes instrumentos de captação emitidos pela instituição financeira: ações, instrumento híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais instrumentos financeiros descritos na Resolução BACEN n.º 3.444/07, art. 12 e art. 13, 3º. Segundo a Resolução CMN n.º 3.444/07, para fins de composição do PR, o valor das ações preferenciais emitidas com cláusula de resgate com prazo original inferior a dez anos, acrescido do valor dos instrumentos de dívida subordinada (DS), fica limitado a 50% do PR Nível I (art. 14, inciso III). O montante de instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD) limita-se ao valor do PR Nível I, deduzido o montante de DS existente e sua margem de emissão remanescente (art. 14, inciso I). Em mar/09, a margem disponível de IHCD para compor o PR era de R$ 15,2 bilhões, ao passo que para emissão de DS era de R$ 2,1 bilhões. Patrimônio de Referência Exigido (PRE) A Resolução CMN 3.490, de , instituiu o conceito de Patrimônio de Referência Exigido (PRE), em substituição ao conceito de Patrimônio Líquido Exigido (PLE), revogando o anexo IV da Resolução CMN 2.099/1994, e demais normas sobre o assunto. O PRE passou a ser composto das seis parcelas a seguir: PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR Onde: PEPR - parcela referente às exposições ponderadas pelo FPR a elas atribuído; PCAM - parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial; PJUR - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de , onde n = número das diferentes parcelas relativas ao risco das operações sujeitas à Variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação; 6 Nível I é apurado pela soma dos valores correspondentes ao patrimônio líquido, aos saldos das contas de resultado credoras e ao depósito em conta vinculada para suprir deficiência de capital, excluídos os itens citados na Resolução Bacen 3.444/07, art. 1º, 1º, incisos I a VI. 7 Nível II compreende a soma dos valores correspondentes às reservas de reavaliação, às reservas para contingências e às reservas especiais de lucros relativas a dividendos obrigatórios não distribuídos, acrescida dos valores correspondentes à instrumentos híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais itens descritos na Resolução Bacen 3.444/07, art. 1º, 2º, incisos I e II Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

137 PCOM - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação do preço das mercadorias (commodities); PACS - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de ; POPR - parcela referente ao risco operacional. As revisões no Patrimônio de Referência (PR) foram incorporadas pelo BB em julho de Quanto ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), a norma passou a ser exigida a partir de As informações a seguir estão de acordo com a regulamentação em vigor Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

138 Desempenho O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2009 com Patrimônio de Referência 50,7% superior ao observado em junho de 2008 e 5,1% superior a março de 2009, atingindo R$ milhões. Tabela 116. Índice de Basiléia Conglomerado Econômico-Financeiro R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08 (4) Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Patrimônio de Referência - PR Nível I Capital Social Aumento de Capital Lucros ou Prejuízos Acumulados Reservas de Capital Reservas de Lucros Reservas de Reavaliação (6) (6) (7) (7) (15) (14) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv (33) Ações em Tesouraria Lucros ou Prejuízos Acumulados (31) (31) (31) Participações Acumuladas nas Minoritárias (0) Contas de Resultado Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res.3059 (1.199) (18) (22) (3.743) (3.702) (22) (22) (22) Ativos Diferidos (113) (200) (253) (303) (352) (513) (562) (638) Ajustes da Marcação a Mercado (14) (88) (104) (29) (97) (121) Adicional de Provisão Nível II Dívida Subordinada Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Inst. de Cap. Emit. por IF com FPR de 100% (11) (11) Reservas de Reavaliação Ajustes da Marcação a Mercado (134) (126) Instrumentos financeiros excluídos do PR (452) (620) (711) (720) (859) (875) PLE/PRE Risco de Crédito (1) Exigência sobre APR Exigência sobre Swap Risco de Mercado (2) Exigência sobre Exposição Cambial Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros Risco Operacional (3) Excesso / Insuficiência de PR Coeficiente K - % 15,7 15,6 14,7 12,5 13,0 15,2 15,0 15,3 (1) Referente a parcela PEPR, conforme circular de 12/09/2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008. (4) A partir de Março de 2008 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro. O PRE do BB atingiu o montante de R$ milhões em junho, aumento de 23,0% em relação a junho de 2008 e 3,1% em relação a março/2009. Maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito (PEPR), reflexo principalmente do crescimento das operações de crédito. A tabela a seguir apresenta as principais contas que formaram a parcela PEPR no primeiro e segundo trimestres de 2009, considerando o Consolidado Econômico-Financeiro: Tabela 117. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) R$ milhões Mar/09 Jun/09 Var. % Operações de Crédito ,1 Outros direitos (ouro, adiantamentos ao FGPC, outros adiantamentos) ,7 Permanente ,8 Demais (7,9) TOTAL , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

139 O BB optou pela utilização da Abordagem Padronizada Alternativa para risco operacional, com exigência de 50% do valor apurado, R$ milhões (data base dezembro/2008), de acordo com a Circular nº Esse percentual subirá para 80% em jul/2009 e atingirá 100% a partir de jan/2010. O percentual de capital alocado, por linha de negócio, corresponde a: Tabela 118. Capital alocado para risco operacional por linha de negócio Linha de Negócio Valor (R$ milhões) Administração de Ativos 40 Comercial 338 Varejo 150 Finanças Corporativas 158 Negociação e Vendas 262 Pagamentos e Liquidações 177 Serviços de Agente Financeiro 28 Corretagem de Varejo 2 TOTAL Em relação a risco de mercado, apresentamos na tabela a seguir, o Patrimônio de Referência Exigido em junho de 2009, por fator de risco. Tabela 119. PRE para risco de mercado por fator de risco R$ milhões Fatores de Risco Jun/09 PRE Câmbio 0,0 PRE Taxa de Juros 181,6 PRE Commodities 23,6 PRE Ações 22,8 PRE Risco de Mercado 228,0 O Coeficiente "K" apresentou evolução em relação ao 1T09, passando a representar 15,3% no 2T09. Esse índice é superior aos 11% exigidos pelo Banco Central e permite ao BB a alavancagem de até R$ milhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. A figura abaixo apresenta a evolução do índice a partir de setembro/ ,7 15,6 14,7 5,2 4,9 4,5 12,5 13,0 4,1 4,2 15,2 15,0 15,3 4,3 4,6 4,5 10,5 10,7 10,2 8,4 8,8 10,9 10,4 10,8 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Nível I Nível II Figura 68. Índice de Basiléia Conglomerado Econômico-Financeiro Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

140 No último trimestre de 2008, dois grupos de normativos geraram impactos significativos na indústria bancária brasileira. O primeiro grupo é formado por normativos que geraram elevação da liquidez no sistema tanto em moeda nacional quanto em moeda estrangeira. Fazem parte desse grupo as Circulares 3426 e 3427, que tratam da redução do depósito compulsório, e as Resoluções 3622, 3624 e 3633, que objetivavam gerar maior liquidez em dólares. O segundo grupo reúne normativos que permitiram maior alavancagem aos bancos pela elevação do Patrimônio de Referência (PR). Fazem parte a Resolução 3655 e a Circular 3425, que alterou os critérios de ponderação e dedução do PR dos créditos tributários, e a Resolução 3674, que permitiu que provisões de crédito excedentes fossem somadas ao PR. A tabela abaixo apresenta as principais mutações ocorridas no Índice de Basiléia em relação ao observado ao final do 1T09. Tabela 120. Mutações do Índice de Basiléia Patrimônio de Referência Patrimônio de Referência Exigido Efeito no Índice de Basiléia R$ milhões Efeito na Alavancagem Lucro do período deduzido JCP/Dividendos pagos , Aumento da Dívida Subordinada 311-0, Outras Variações no PR 902-0, Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (178) - (0,1) (1.620) Aumento da Exigência do Risco de Mercado 58 (0,0) (527) Aumento da Exigência do Risco de Crédito (0,4) (9.275) Aumento da Exigência do Risco Operacional Movimentação no trimestre , Saldo em Mar/ , Saldo em Jun/ , Variação Líquida Trimestral , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

141 Impactos futuros no Índice de Basiléia A estimativa do Banco é que a aquisição de participação acionária no Banco Votorantim S.A. (BV) terá impacto no índice de Basiléia do Banco já a partir do segundo semestre de O efeito isolado da aquisição de 100,0% do capital total do BV é estimado em (1,2) p.p, sendo (0,9) relativo ao nível I e (0,3) relativo ao nível II. Índice de Imobilização No último trimestre houve decréscimo no Índice de Imobilização de 16,2% para 10,8%. Com o atual nível de imobilização, o BB pode aumentar em até R$ 19,6 bilhões o seu Imobilizado, sem ocasionar o desenquadramento do limite máximo de 50% do Patrimônio de Referência. Tabela 121. Índice de Imobilização R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Patrimônio Líquido Dívidas Subordinadas Exigíveis a Capital Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Demais (1.325) (230) (727) (4.666) (4.765) Patrimônio de Referência Ajustado (A) Permanente Títulos de Renda Variável De Bolsas e Cetip (2) (0) (0) (0) (1) (0) (0) (0) Imobilizado de Arrendamento (1.385) (1.455) (1.614) (2.271) (2.877) (4.078) (4.836) (5.221) Perdas em Arrendamento a Amortizar (45) (52) (55) (58) (62) (55) (48) (42) Ativos Diferidos (Resolução CMN 3.444) (113) (200) (253) (303) (352) (513) (562) (638) Direitos Adq. Fls. Pgto. até 30/06/09 (Res Bacen) (3.921) (6.284) (4.894) Participações em Coligadas e Controladas (3.619) Total de Imobilizações (B) Índice de Imobilizações (B/A) - % 13,4 13,2 12,1 13,4 14,1 11,7 16,2 10,8 Margem (Excesso) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

142 8.2.3 Capital Econômico O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capital econômico. As tabelas abaixo apresentam a exigência de capital total e por setor econômico. Tabela 122. Capital Econômico Capital Econômico Modelo Interno 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Exigência sobre Risco de Crédito Exigência sobre Risco de Mercado (1) Exigência sobre Risco Operacional (2) TOTAL (1) Trading Book. A partir do 4T08 contempla Trading Book, câmbio e commodities, considerando, para este trimestre, as posições do Banco Nossa Caixa. (2) Calculado por meio de metodologia paramétrica e não-paramétrica (bookstrap). Apresentamos a seguir a exigência de capital econômico para risco de crédito detalhada por macrossetores e por natureza da pessoa. Tabela 123. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito R$ milhões Jun/08 Participação Jun/09 Participação PESSOA FÍSICA ,6% ,1% PESSOA JURÍDICA ,4% ,9% Agronegócio de Origem Animal 79 5,5% ,3% Agronegócio de Origem Vegetal ,0% ,5% Automotivo 97 6,8% 128 6,1% Bebidas 12 0,9% 13 0,6% Comércio Atacadista e Ind. Diversas 30 2,1% 52 2,4% Comércio Varejista 76 5,3% 96 4,5% Construção Civil 77 5,4% 105 5,0% Couro e Calçados 29 2,0% 37 1,7% Eletroeletrônico 54 3,8% 73 3,5% Energia Elétrica 50 3,5% 50 2,4% Insumos Agrícolas 39 2,7% 40 1,9% Madeireiro e Moveleiro 42 2,9% 51 2,4% Metalurgia e Siderurgia 62 4,3% 106 5,0% Papel e Celulose 34 2,4% 86 4,1% Petroleiro 61 4,3% 86 4,1% Químico 44 3,1% 54 2,6% Serviços ,4% ,3% Telecomunicações 21 1,5% 20 1,0% Têxteis e Confecções 75 5,3% 100 4,7% Transportes 58 4,0% 138 6,5% Demais Atividades 58 4,1% 11 0,5% TOTAL % % Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

143 A seguir, apresentamos a exigência de capital econômico para risco operacional, por categoria de eventos de perda operacional: Tabela 124. Distribuição do Capital Econômico para Risco Operacional Categorias de Eventos de Perda R$ milhões Falhas nos Negócios 784 Danos ao Patrimônio Físico 60 Falhas de Sistemas 7 Falhas em Processos 109 Fraudes e Roubos Externos 29 Fraudes Internas 40 Problemas Trabalhistas 645 TOTAL Por fim, apresentamos a exigência de capital econômico para risco de mercado, por fator de risco, considerando, para este trimestre, as posições do Banco Nossa Caixa: Tabela 125. VaR por fator de risco R$ milhões Fatores de Risco Jun/09 Taxa Pré-fixada de Juros 74 Cupom de Moedas Estrangeiras 16 Cupom de Índice de Preços 10 Variação Cambial 69 Commodities 1 PRE Risco de Mercado* 170 *Carteira de Negociação + Variação Cambial + Commodities Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

144 9 Desempenho Socioambiental Apresentação O Banco do Brasil mantém a iniciativa pioneira de divulgar trimestralmente os destaques de seu Desempenho Socioambiental RSA, apresentando séries históricas e análises que permitem ao leitor entender como a sustentabilidade permeia a estratégia e a gestão da empresa. A decisão de divulgar essas informações em periodicidade trimestral baseia-se no compromisso com a geração de valores sociais e ambientais, materializado na Agenda 21, e do entendimento de que esses dados são tão importantes para o desempenho da empresa quanto as informações econômicofinanceiras, merecendo tratamento semelhante ao já dispensado a elas. Além disso, busca atender a um universo cada vez maior de investidores que consideram aspectos socioambientais e de governança corporativa em suas decisões de investimento. As práticas de RSA escolhidas para compor o Relatório Análise do Desempenho foram identificadas a partir de sua relevância para os negócios da Empresa, do retorno tangível para o acionista e de pesquisas de mercado com fundos de pensão e autoridades no tema. Também foi utilizado como critério na estruturação deste relato a seleção de quais dados justificam acompanhamento trimestral de sua evolução (os demais indicadores são tradicionalmente reportados no Relatório Anual). Como o restante do relatório, esse conjunto de informações encontra-se em constante revisão e acompanhamento, com vistas a melhor adequar seu reporte à necessidade de analistas e acionistas, público-alvo desta publicação. O capítulo está segmentado em quatro grandes blocos, que agrupam os novos indicadores de RSA e informações que já vinham sendo divulgadas pelo Banco por temas afins: Relações com Funcionários, Ecoeficiência, Negócios com Ênfase Socioambiental e Reconhecimento do Mercado Investidor Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

145 9.1 Relações com Funcionários Este bloco reúne as principais ações voltadas para a sustentabilidade do negócio, no que tange aos investimentos em pessoas realizados pelo Banco do Brasil. Características do Quadro de Pessoal O Banco do Brasil investe na criação e fortalecimento de vínculos com seus colaboradores, de forma que seus profissionais se sintam encorajados a construir carreira na instituição. As pessoas que ingressam tendem a passar grande parte de sua vida profissional no Banco, o que colabora para a baixa rotatividade e faz com a estratificação do quadro de pessoal por idade e tempo na empresa evolua de forma relativamente linear, sem oscilações abruptas. Assim como nos trimestres anteriores, não houve grandes oscilações na classificação do quadro de pessoal por idade. As faixas que compreendem os funcionários com idade acima de 45 anos, e de 26 a 35 anos, seguem aumentando sua participação relativa, em detrimento das demais. 2T08 1T09 2T09 25,4% 9,3% 26,9% 8,5% 27,1% 8,3% 33,8% 34,5% 35,1% 31,5% 30,1% 29,5% Até 25 anos de 26 a 35 anos de 36 a 45 anos acima de 45 anos Figura 69. Composição do Quadro de Funcionários por Idade A estratificação por tempo de Banco também se manteve relativamente estável no período. Os funcionários com até 5 anos de trabalho na instituição seguem representando 42% do total, e a faixa que compreende os funcionários com mais de 25 anos de casa mantém o ritmo de crescimento, tendo aumentado sua participação relativa de 12% no 2T08 para 16% nos dois últimos trimestres. 2T08 1T09 2T09 12% 16% 16% 14% 42% 15% 41% 14% 41% 8% 5% 19% 2% 4% 22% 3% 2% 22% Até 5 anos de 6 a 10 anos de 11 a 15 anos de 16 a 20 anos de 21 a 25 anos acima de 25 anos Figura 70. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

146 Educação e Desenvolvimento Profissional O Banco do Brasil desenvolve inúmeras ações de educação e desenvolvimento profissionais. Entre essas ações incluem-se cursos presenciais, o estabelecimento de parcerias para disponibilizar soluções de educação à distância e a concessão de bolsas de estudos (acadêmicos e de idiomas), além do estímulo aos estudos por meio do sistema de encarreiramento interno. A tabela abaixo apresenta a evolução da concessão de bolsas e estabelece indicadores que relacionam as bolsas com a quantidade de funcionários. O decréscimo apresentado no total de bolsas de graduação, pós graduação, MBA, Mestrado e Doutorado, em comparação com o mesmo período do ano anterior, explica-se porque, entre 2006 e 2007 foram formadas as primeiras turmas do MBA à distância, com ampla adesão dos funcionários, o que aumentou de forma significativa a base de comparação. O Banco está reavaliando o programa antes de iniciar novas turmas. Na comparação anual destaca-se o crescimento das bolsas de idiomas concedidas, resultado principalmente da abertura de um programa de ensino de línguas estrangeiras à distância, que ao final do 2T09 beneficiava funcionários. Tabela 126. Evolução da quantidade de bolsas de estudos concedidas 2T08 1T09* 2T09 Bolsas de Graduação Bolsas de Pós Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado Bolsas de Idiomas Total de Bolsas Concedidas Qtde. de funcionários no período (*) Bolsas de Graduação por Funcionário 6,6% 7,5% 7,3% Bolsas de Pós Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado por Funcionário 2,6% 0,7% 0,7% Bolsas de Idiomas por Funcionário 0,4% 4,7% 4,6% Total de Bolsas por Funcionário 9,5% 12,8% 12,6% * A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. Tendo em vista a recém incorporação dos Bancos do Estado de Santa Catarina e do Estado do Piauí, houve um súbito incremento na quantidade total de funcionários, os quais estão considerados na tabela acima. Desta forma, o percentual de bolsas concedidas aos funcionários sofreu uma pequena variação negativa, uma vez que os funcionários destes bancos ainda estão se envolvendo com os processos internos para concessão de bolsas. Em decorrência dos investimentos e estímulos à formação, a quantidade de funcionários com curso de graduação, especialização, mestrado ou doutorado mantém a tendência de aumento apresentada nos trimestres anteriores. Ao mesmo tempo, reduz-se gradualmente o percentual de funcionários que possui apenas ensino médio ou fundamental Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

147 2T08 1T09 2T09 19,4% 0,6% 22,1% 0,5% 22,6% 0,5% 34,1% 32,1% 30,5% 45,9% 45,3% 46,4% Ensino Fundamental Ensino Superior Ensino Médio Especialização, Mestrado e Doutorado Figura 71. Composição do Quadro de Funcionários por Nível Educacional Além da formação acadêmica dos funcionários, o Banco do Brasil investe em outras modalidades de treinamento, disponibilizando cursos presenciais e não presenciais aos colaboradores. Parte significativa destes cursos é desenvolvida pela Universidade Corporativa Banco do Brasil, que foca os conhecimentos e competências que os funcionários precisam para exercer suas funções no Banco. Também são disponibilizados cursos para formação pessoal, para conscientização socioambiental e incentivo ao voluntariado, entre outras áreas temáticas consideradas relevantes para a formação pessoal e profissional dos colaboradores. A quantidade de horas de treinamento apresenta crescimento significativo, tanto em termos absolutos quanto no indicador que pondera a quantidade de horas por funcionário. No período de 12 meses encerrado em junho de 2009 a média de horas de treinamento por funcionários foi de 142,2, o que representa uma redução de 4,1% comparado ao trimestre anterior, mas um aumento de 8,8% em relação ao trimestre do ano anterior. Tabela 127. Treinamento de Funcionários Fluxo 12 meses 2T08 1T09 2T09* Horas de Treinamento** Quantidade média de Funcionários** Horas de treinamento por funcionários** 130,64 148,32 142,19 Funcionários com Certificação Anbid CPA Funcionários com Certificação Anbid CPA Funcionários com certificações / Total (%) 44,3 50,3 51,0 * Quantidade de funcionários não inclui estagiários e funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. ** Indicador calculado com base em informações acumuladas em 12 meses Destaque também para a obtenção da Certificação Legal em Investimentos Financeiros. O Banco do Brasil é a instituição que possui a maior quantidade de funcionários certificados pela Anbid/Andima. O percentual de funcionários certificados chegou a 51,0% ao final do 2T09, ante 50,3% no trimestre anterior e 44,3% em igual período de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

148 Geração de Valor aos Funcionários As Despesas de Pessoal, em suas diversas verbas, representam importante indicador do valor adicionado pelo Banco aos funcionários. A tabela abaixo mostra a evolução dessas despesas em termos absolutos e em relação ao valor médio por funcionário. Frisa-se que os números abaixo, a partir deste trimestre, incluem os do BNC. As despesas de pessoal alcançaram R$ milhões no 2T09, incluindo os R$ 357,7 milhões do BNC. Ao desconsiderar esse montante, verificou-se crescimento de 7,1% nas despesas por funcionário em doze meses, justificado pelo reajuste salarial médio de 8,9% concedido a partir do segundo semestre de 2008, além do aumento na quantidade média de funcionários 5,8%. Por final, cabe informar que a incorporação do BNC contribuiu para o aumento do quadro em funcionários. Tabela 128. Despesa Média Trimestral por Funcionário (DRE Realocada) 2T08 1T09 2T09 Despesa de Pessoal (realocada) R$ , , ,52 Quantidade de funcionários no período (*) Despesa Média Trimestral por Funcionário R$ , , ,08 * Quantidade de funcionários não inclui estagiários. A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. No 2T09, também foram considerados os funcionários do Banco Nossa Caixa. Como forma de proporcionar melhores retornos financeiros aos colaboradores, e ao mesmo tempo reforçar o compromisso de todos na organização com a geração de resultados consistentes, o Banco do Brasil tem trabalhado para aprimorar constantemente o programa de Participação nos Lucros e Resultados PLR. No 2T09 o valor médio aprovisionado para distribuição para cada funcionário apresentou aumento de 33,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse comportamento se justifica, basicamente, pelo melhor resultado deste trimestre que contou com impacto positivo de R$ 455 milhões em efeitos extraordinários (melhor detalhada no capítulo Análise do Resultado). Tabela 129. Despesas com Participação nos Lucros 2T08 1T09 2T09 PLR Aprovisionada no trimestre R$ , , ,70 Quantidade de funcionários no período (*) PLR Média por Funcionário R$ 2.515, , ,47 * A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. Rotatividade do Quadro de Funcionários O índice de rotatividade encerrou o 2T09 em 1,05, ante 0,84 no trimestre anterior. O comportamento deste indicador decorre do aumento dos desligamentos no período, influenciado principalmente pelos funcionários do Sistema BESC que aderiram ao PDI Programa de Desligamento Incentivado. Este programa encontrava-se suspenso até que fosse efetivada a incorporação do Sistema BESC e foi reaberto no último trimestre. Tabela 130. Rotatividade de Funcionários 2T08 1T09*** 2T09 Índice de Rotatividade de Funcionários* 0,86 0,84 1,05 Nr. Funcionários do Trimestre Anterior Nr. Funcionários do Trimestre Desligamentos no Período** * Proporção de desligamentos em relação à média de funcionários do período ** O conceito de desligamentos inclui demissões, aposentadorias, aposentadorias antecipadas, falecimentos e afastamentos por solicitação do funcionário *** A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

149 9.2 Ecoeficiência A divulgação de informações sobre ecoeficiência demonstra o esforço da empresa na utilização eficiente de recursos materiais e de energia, com reflexos não apenas na redução do impacto sobre o meio ambiente, mas também no controle de despesas administrativas e na mitigação de riscos. Para estruturação dos indicadores, procuramos relacionar os itens que estão sendo evidenciados (ex: consumo de água e papel) com denominadores que influenciem de forma mais direta na sua oscilação. Por exemplo, o consumo de água nos edifícios sede do BB visa principalmente atender às necessidades dos colaboradores, por isso relacionamos o consumo à quantidade média de funcionários do período. No mesmo sentido, o consumo de papel guarda coerência com a base de contas correntes. Consumo Anual de Água nos Edifícios Sede Inicialmente cabe informar que o indicador abaixo refere-se ao consumo de água nos edifícios sede do Banco do Brasil. Posteriormente será divulgado o consumo em toda a rede de dependências do Banco. Os edifícios Sede I, II e III, localizados em Brasília (DF), centralizam a maior parte do quadro da Direção Geral do Banco do Brasil, além de órgãos de apoio. Ao final do 2T09, a quantidade média de funcionários que estavam alocados nesses edifícios alcançou A elevação na quantidade de funcionários que trabalham nos edifícios sede decorre do fato de estar sendo finalizada reforma no Edifício Sede II, que gradualmente volta a abrigar equipes de Diretorias e Unidades Estratégicas, até então remanejadas para outras localidades. A tabela abaixo detalha o consumo de água em termos absolutos e o consumo médio em relação à quantidade de funcionários lotados naqueles edifícios. Nos últimos dois anos não houve investimentos vultosos em reformas de sistemas hidráulicos relevantes ou troca de torneiras, e o consumo mais racional da água foi conquistado por meio de uma gestão mais próxima junto à administração predial dos edifícios para evitar desperdícios. O consumo médio por funcionário apresentou queda tanto em comparação com o trimestre anterior (0,5 m 3 ), quanto em doze meses (2,1 m 3 ). Tabela 131. Consumo de Água 2T08 1T09 2T09 Consumo de Água Ed. Sede (m³) Funcionários Ed. Sede I, II e III (média) Consumo de Água por Funcionários (em m 3 )* 25,7 24,1 23,6 * Indicador calculado com base em informações acumuladas em 12 meses Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

150 Papel Branco Consumo Anual O Banco do Brasil tem implementado diversas medidas para reduzir o consumo de papel. Os sistemas corporativos foram adequados para imprimir preferencialmente em dupla face, houve campanhas de conscientização junto aos funcionários e, cada vez mais, há um direcionamento para que os clientes façam uso de canais automatizados que não envolvam o uso de papel. O consumo, em termos absolutos, apresentou redução de 3,0% em relação ao 2T08 e de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Como a redução do consumo aconteceu em um cenário de crescimento da base de contas correntes, o consumo por cliente apresentou queda de 12,7% em relação ao 2T08. Cabe informar que, para evitar influência de sazonalidade, o indicador encontra-se acumulado em 12 meses. Tabela 132. Consumo de Papel 2T08 1T09 2T09 Consumo de Papel (ton) Clientes Base de Contas Correntes (média)** Consumo por cliente (em g)* 125,9 113,7 110,5 * Indicador calculado com base em informações acumuladas em 12 meses ** A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. Transações Automatizadas sem Uso de Papel Como informado no item anterior, o Banco do Brasil tem investido em novos canais para processamento de transações e realização de negócios com seus clientes. Há um direcionamento cada vez maior para todos os canais que não envolvem impressão e, portanto, não consomem papel. Entre esses canais destacamos a Internet, a Central de Atendimento e o Mobile Banking. Para o segundo semestre de 2009, o BB irá antecipar o cadastro de seus clientes para o serviço de boletos eletrônicos, ação integrada ao projeto Débito Direto Autorizado, coordenado pela Federação Brasileira de Bancos. O objetivo é a substituição gradativa dos boletos de cobrança em papel por boletos eletrônicos gerando diminuição do impacto ambiental pelo uso de papel, impressão e postagens além de economia de custos. Como pode ser observado no gráfico abaixo, a participação desses canais no total de transações processadas pelo Banco alcançou no 2T09 o maior valor da série histórica. Essas transações representaram 42,6% do total no trimestre, superior aos índices de 40,0% no 1T09 e de 38,3% no mesmo período do ano anterior. 35,3% 35,0% 37,8% 38,3% 39,8% 38,6% 40,0% 42,6% 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Transações automatizadas sem uso de papel Figura 72. Transações automatizadas sem uso de papel Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

151 Consumo de Toner O consumo de toner é outro potencial gerador de resíduos relacionados à impressão de documentos. O Banco do Brasil, mesmo utilizando 100% de cartuchos recondicionados, vem primando pela redução do consumo deste tipo de material. A figura a seguir apresenta a quantidade consumida de toner pelo Banco que, considerando o incremento da base de clientes e a quantidade de funcionários advindos das incorporações do BESC e do BEP, encerrou o 2T09 com aumento de 5,6% em relação ao 1T09, e pequeno incremento de 0,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O projeto de Débito Direto Autorizado também deverá ter impacto na redução do consumo de toner com a impressão de boletos de cobrança T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Quantidade de Cartuchos (toner) consumidos Figura 73. Consumo de unidades de toner Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

152 9.3 Negócios com ênfase Socioambiental O Banco do Brasil, com preocupação de contribuir para a melhora da qualidade de vida da sociedade e para a preservação do meio ambiente, realiza negócios que apoiam o desenvolvimento sustentável do país. Ao desenvolver diversos produtos com características de RSA, o Banco passou a gerar retornos mais consistentes de forma a conceder mais segurança aos acionistas, sem perder de vista o interesse dos demais stakeholders. Desenvolvimento Regional Sustentável O DRS - Desenvolvimento Regional Sustentável é uma estratégia negocial do Banco do Brasil que busca impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras onde o BB está presente, por meio da mobilização de agentes econômicos, sociais e políticos, para apoio a atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas. Na operacionalização do DRS são oferecidas linhas de crédito tradicionais do Banco do Brasil, sejam elas operações de microcrédito, repasse de recursos (como o Proger), ou outras linhas de recursos livres destinadas a Pessoas Físicas. O DRS gera resultados para o Banco tanto sob o ponto de vista social como econômico: proporciona a abertura de novas contas correntes, a expansão da carteira de crédito, além de possibilitar a fidelização de uma base de clientes que tende a ter potencial de negócios crescente, ao mesmo tempo que as comunidades participantes se desenvolvem. Os volumes de negócios realizados e de crédito programado apresentaram crescimento substancial em relação ao mesmo período do ano anterior, respectivamente de 149,6% e 19,9%. Ressalte-se que a comparação trimestral observa-se pequena queda em alguns indicadores em função da continuidade de revisão realizada na base, para garantir que o foco do Banco se mantivesse em negócios com elevado potencial de efetividade, para que a estratégia negocial DRS traga os resultados esperados não só pelo Banco, mas por todos os seus intervenientes, em especial as comunidades envolvidas. Tabela 133. Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) 2T08 1T09 2T09 DRS - Negócios realizados (R$ milhões) DRS - Crédito programado (R$ milhões) Planos de Negócio em implementação DRS - Famílias Atendidas Contas Correntes abertas em comunidades beneficiadas pelo DRS (*) (*) Posição Acumulada. Acompanhamento iniciado a partir de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

153 Microcrédito O Microcrédito é caracterizado por operações de empréstimo de baixo valor, normalmente direcionadas ao público de baixa renda, que não tem acesso às linhas de crédito convencionais. A lei /03 regulamenta a concessão de crédito à população de menor renda e dispõe sobre o direcionamento dos recursos correspondentes a 2% dos depósitos a vista captados pelas instituições financeiras para operações de microcrédito, a uma taxa de até 2% ao mês. O Banco do Brasil é um dos principais agentes do mercado de microfinanças no país. Inicialmente a entrada neste segmento se deu por meio de uma subsidiária integral, o Banco Popular do Brasil (BPB). No entanto, para aperfeiçoar o modelo de negócios, foi criada em 2008 a Diretoria Menor Renda. Os canais de distribuição das linhas de crédito são a rede de agências do Banco do Brasil e a rede de correspondentes bancários (do próprio BB e aqueles vinculados anteriormente ao Banco Popular do Brasil). A carteira de operações de microcrédito encerrou o 2T09 com R$ 519 milhões, redução de 5,2% em comparação ao trimestre anterior e de 7,0% em relação ao mesmo período de A pequena retração nessas comparações explica-se pelo modelo de atuação neste mercado, que está sendo reformulado para aprimorar as metodologias de concessão e gerenciamento de crédito e possibilitar maior crescimento da carteira. Tabela 134. Operações de Microcrédito 2T08 1T09 2T09 Microcrédito Carteira (R$ mil) Microcrédito Produtivo Orientado Carteira (R$ mil) Contratações no Período (R$ mil) Quantidade de Contratos em Carteira Entre as operações de microcrédito, o Banco do Brasil está direcionando os esforços para o Microcrédito Produtivo Orientado. Neste programa, o atendimento é realizado por meio de parcerias com Instituições de Microfinanças (IMF), os quais possuem expertise na análise de crédito de microempreendedores e contam com apoio dos agentes de crédito para análise, aplicação, acompanhamento e orientação dos pequenos negócios. Embora o saldo da carteira ainda não seja significativo, sua evolução foi de 189,6% em relação ao saldo do 2T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

154 Agricultura Familiar Pronaf O Banco do Brasil é o maior financiador da Agricultura Familiar no país. Além de cumprir o papel social de apoiar os pequenos produtores e a geração de renda na zona rural, o PRONAF possibilita ao Banco prospectar novos clientes, gerar novas receitas e buscar novos negócios a partir da fidelização desses clientes. A carteira do PRONAF encerrou o 2T09 em R$ milhões, o que representa crescimento de 16,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A comparação com o trimestre anterior, cresceu 6,8% e foi influenciada por linhas de investimento. O crédito para custeio se concentra no segunda semestre de cada ano T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Figura 74. Carteira de PRONAF/Proger Rural (R$ milhões) Crédito com RSA Outros Programas Além dos programas já apresentados, o Banco do Brasil apoia o segmento de alimentos orgânicos (BB Produção Orgânica) e a Produção Florestal (BB Florestal). A tabela abaixo apresenta a evolução do saldo aplicado nesses programas. Destaque para a carteira do BB Produção Orgânica, que atingiu R$ 13,8 milhões no 2T09, crescimento de 170,1% em 12 meses e de 4,6% no trimestre. Tabela 135. Crédito com RSA - Outros Programas R$ milhões 2T08 1T09 2T09 BB Florestal 177,0 118,3 125,5 BB Produção Orgânica 5,1 13,2 13,8 TOTAL 182,1 131,5 139,3 Na concessão de crédito às empresas é observado, além dos critérios e normas definidos pelo Banco e pelas autoridades financeiras, o cumprimento de requisitos sociais e ambientais como os contidos nos Princípios do Equador e no Pacto Global, regras que o Banco aderiu voluntariamente. O BB também verifica se os proponentes do crédito estão incluídos na relação do Ministério do Trabalho e Emprego que identifica empresas que submetem seus empregados a formas degradantes de trabalho ou trabalho escravo Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

155 Outros Negócios com Atributos Socioambientais O Banco do Brasil oferece a seus clientes duas alternativas de fundos de investimentos que adotam critérios de RSA. A carteira do BB Ações ISE é composta por empresas que compõem a carteira teórica do Índice de Sustentabilidade Empresarial ISE. O BB DI Social 200 destina 50% de sua taxa de administração para o Programa Fome Zero. Essas alternativas visam atender a uma gama crescente de investidores que utilizam critérios sociais e ambientais para definir seu portfólio de investimentos. A tabela abaixo detalha a evolução dos recursos administrados nesses dois fundos. A queda na carteira do BB Ações ISE, em comparação ao 2T08, deve-se, principalmente, aos efeitos da crise econômica internacional que pressionou praticamente todo o mercado financeiro. Em doze meses o saldo deste fundo diminuiu em 39,2%. Tabela 136. Fundos de Investimento com critério RSA R$ milhões 2T08 1T09 2T09 BB Ações ISE 33,7 15,9 20,5 BB DI Social ,6 34,8 31,9 Relacionamento de Longo Prazo Qualidade do Atendimento A qualidade do atendimento influi diretamente na capacidade da empresa de retenção, fidelização e rentabilização de clientes. A tabela abaixo mostra a participação das reclamações registradas pelos clientes do Banco do Brasil no Bacen sobre o total de reclamações do Sistema Financeiro. Ressalta-se que os dados referem-se aos bancos que possuem mais de 1 milhão de clientes em suas bases. Analisando a série histórica observa-se que tradicionalmente o BB reduzia sua participação na quantidade de reclamações procedentes registradas no Banco Central. Melhorava também, de forma consistente, a relação entre as reclamações e a quantidade de clientes. No entanto, no 2T09 alguns fatores contribuíram decisivamente para inverter a trajetória apresentada desde 2008: A consolidação, a partir do 2T09, das reclamações procedentes registradas contra o Banco Nossa Caixa. Apesar de não conseguirmos segregar este impacto, apuramos que no trimestre anterior este banco havia recebido 427 reclamações registradas procedentes, o que por si só explicaria um crescimento de 85,7% nas reclamações do BB, caso fossem consolidados os números do 1T09; represamento da análise de processos no BACEN. Ao longo dos últimos trimestres, a quantidade de processos julgados pelo Banco Central era ligeiramente inferior à quantidade de ocorrências tratadas pela ouvidoria BB. No entanto, a partir de abril o Banco Central julgou uma quantidade de ocorrências substancialmente superior aos números apurados pela central do BB. Ou seja, no último trimestre foi julgada uma grande quantidade de processos que vinha sendo retida de forma gradual nos períodos anteriores; A redução substancial da quantidade de processos julgados procedentes contra as demais instituições financeiras. Apesar de a oscilação indicar um ponto fora da curva, não foi possível identificar junto ao BACEN se houve represamento de processos de outros bancos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

156 Apesar do entendimento da empresa de que há razões que justificam a oscilação dos indicadores, o Banco do Brasil continua trabalhando para melhorar a qualidade do atendimento, avaliando sempre a necessidade de se rever o modelo organizacional e de negócios, e atuando pontualmente junto às agências onde eventualmente haja quedas expressivas nos índices que medem a qualidade do atendimento. Tabela 137. Reclamações registradas no Banco Central 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Reclamações do BB registradas no Bacen Reclamações totais registradas no Bacen Base de Clientes* Reclamações / Base de Clientes** 2,3 2,9 2,7 1,5 1,1 2,1 Reclamações BB / Total Bacen 17,17% 15,76% 13,00% 8,86% 6,36% 28,28% *A partir do 1T09 foi incluída a quantidade de clientes recém incorporados dos bancos BESC e BEP. No 2T09, foram considerados os clientes do Banco Nossa Caixa. ** ((Número de reclamações) / (número de clientes)) x Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

157 9.4 Reconhecimento do Mercado Investidor Além de ter participação representativa no Ibovespa, o BB participa nos seguintes índices da bolsa paulista: o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG; o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC; e, o Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE. O ITAG tem por objetivo medir o desempenho dos papéis de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de alienação do controle. A carteira é composta pelas ações que concedem tag along superior a 80% aos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias. Como participante do Novo Mercado (NM) da BOVESPA, grau mais elevado de nível de Governança Corporativa da bolsa, o Banco do Brasil concede 100% de tag along aos acionistas minoritários. O IGC tem por objetivo mensurar o comportamento das ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa e aquelas listadas no Novo Mercado ou nos níveis 1 e 2 de governança corporativa da BM&FBOVESPA. O ISE reflete o desempenho das ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. Ressalta-se que o BB faz parte deste importante indicador desde sua criação, em O gráfico abaixo ilustra a participação percentual do BB nesses indicadores. 3,7 3,5 3,4 3,8 3,3 3,1 3,2 3,1 3,1 3,2 2,2 1, ISE ITAG IGC Para ITAG/IGC: 1 Mai a Ago/08; 2 Set a Dez/08; 3 Jan a Abr/09; 4 Mai a Ago/09 Para ISE: 1 Dez05 a Nov06; 2 Dez06 a Nov07; 3 Dez07 a Nov08; 4 Dez08 a Nov09 Fonte: Bovespa Figura 75. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC Ao final do mês de junho de 2009, o Banco do Brasil foi laureado no IR Magazine Awards Brazil 2009, categoria 'Melhor Executivo de Relações com Investidores', na pessoa do Sr. Marco Geovanne Tobias da Silva, Gerente Geral da Unidade Relações com Investidores. O BB também recebeu menção honrosa nas categorias 'Melhor Programa de Relações com Investidores' e 'Melhor encontro com a comunidade de analistas de empresas', sendo considerada uma das cinco melhores empresas em RI. A premiação é promovida pela IR Magazine em conjunto com a Revista RI e o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) e é reconhecidamente uma das avaliações mais precisas sobre os melhores desempenhos na área das relações com investidores Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

158 10 Investimentos Estratégicos 10.1 Informações Desde o 1T08, as empresas não financeiras do ramo segurador, de previdência, de capitalização e outras atividades passam a compor as demonstrações consolidadas do Banco do Brasil. Tabela 138. Participação no capital das empresas R$ mil Particip. Total Valor Contábil Valor Contábil Resultado de Equivalência Atividade S09 Ramo Financeiro - País BB Gestão de Recursos - Distrib de Tít. e Val. Mobiliários S.A. Administração de Ativos 100% BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100% BB Banco Popular do Brasil S.A. Bancária 100% (13.150) BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 100% (13.302) BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos 99,62% BESC Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos Crédito e Financiamento 99,58% BESC Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento 99% Banco Nossa Caixa S.A. Banco Múltiplo 71,25% Ramo Financeiro Exterior Banco do Brasil Ag. Viena Bancária 100% (31.983) BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100% (15.230) BB Securities LLc. Administração de Ativos 100% BB Securities Ltd. Administração de Ativos 100% Brasilian American Merchant Bank BAMB Bancária 100% (90.838) BB USA Holding Company, Inc Holding 100% Ramo Segurador, de Previdência e de Capitalização Brasilveículos Companhia de Seguros Seguradora 70,00% Cia. de Seguros Aliança do Brasil Seguradora 100% Brasilcap Capitalizações S.A. Capitalização 49,99% Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seguradora/Previdência 49,99% Brasilsaúde Companhia de Seguros Seguradora/Saúde 49,92% (1.301) Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação SBCE Seguradora 12,09% (29) Nossa Caixa Capitalização S.A. Capitalização 71,25% Outras Atividades Ativos S.A. Aquisição de Créditos 100% Nossa Caixa S.A. - Administradora de Cartões de Crédito Prestação de Serviços 71,25% BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100% BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100% BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100% BB Tur Viagens e Turismo Ltda. Turismo 100% Cobra Tecnologia S.A. Informática 99,39% (12.370) Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS Visavale Prestação de Serviços 40,35% Cia. Brasileira de Meios de Pagamento CBMP Visanet Prestação de Serviços 31,63% Kepler Weber S.A. Indústria 17,67% (531) Neoenergia S.A. Energia 11,99% Companhia Brasileira de Securitização Cibrasec Aquisição de Créditos 9,09% Tecnologia Bancária S.A. Tecban Prestação de Serviços 8,96% BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

159 10.2 Resultado com Seguros, Previdência e Capitalização O Banco do Brasil mantém, por meio da subsidiária integral BB Banco de Investimentos, participações em empresas nos ramos de seguros, previdência e capitalização, o que permite disponibilizar a seus clientes um amplo portfólio de produtos não-bancários. A tabela abaixo detalha a participação mantida e o ramo de atuação de cada uma dessas companhias. Tabela 139. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Empresa Part. Ramo Parcerias Cia. de Seguros Aliança do Brasil S.A. 100,00 Vida e Ramos Elem. - BrasilVeículos Cia de Seguros 70,00 Auto Sul América Seguros Brasilprev 49,99 Previdência Privada Principal Financial Group e Sebrae Brasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da Bahia Brasilsaúde 49,92 Saúde Sul América Seguros Resultado das Empresas A partir desse trimestre, a consolidação das empresas dos ramos de seguros, previdência e capitalização levará em conta os demonstrativos contábeis encerrados no mesmo período dos demonstrativos contábeis do Banco do Brasil e não mais com um mês de defasagem. Desta forma, novos dados históricos serão divulgados a cada trimestre com o objetivo de informar comparativos ajustados a essa realidade. Ressaltamos que, neste trimestre, as informações do segmento saúde ainda foram consolidadas considerando o período de março a maio de Tabela 140. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação 1S09 Auto Seguros Vida e Saúde Outros Total Previdência Privada Capitalização R$ mil Consolidado Receitas de Seguros, Previdência e Capitalização Prêmios Retidos de Seguros Receitas com Planos de Previdência Receitas com Títulos de Capitalização Variação das Provisões Técnicas (38.169) (824) (21.677) (60.671) ( ) ( ) ( ) Seguros (38.169) (824) (21.677) (60.671) - - (60.671) Previdência Aberta ( ) - ( ) Capitalização ( ) ( ) Despesas com Benefícios e Resgates (93.147) - (93.147) Prêmios Ganhos Sinistros Retidos ( ) (89.511) ( ) ( ) - - ( ) Despesas de Comercialização (62.826) (5.478) ( ) ( ) (38.487) (79.624) ( ) Seguros (62.826) (5.478) ( ) ( ) - - ( ) Previdência Aberta (38.487) - (38.487) Capitalização (79.624) (79.624) Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (33.745) (5.353) (59.849) (98.948) (8.429) Despesas Administrativas (61.666) (7.783) (54.428) ( ) (89.818) (26.961) ( ) Despesas com Tributos (15.004) (223) (32.689) (47.916) - (6.484) (54.400) Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras (5.559) (416) (45.260) (51.235) ( ) ( ) ( ) Resultado Operacional (6.409) Resultado Patrimonial Resultado Não Operacional (3) (37) (944) Resultado antes da Tributação sobre o Lucro (6.412) Imposto de Renda e Contribuição Social (23.397) (70.334) (91.204) (76.038) (34.985) ( ) Participações no Lucro (1.850) - (2.010) (3.861) (3.280) - (7.141) Lucro/ (Prejuízo) Líquido (3.885) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

160 O resultado consolidado das empresas de seguridade encerrou o 1S09 em R$ milhões. Na comparação trimestral registrou crescimento de 18,5% sobre o 1T09. Tabela 141. Valor Agregado de Seguridade 1S09 Auto Saúde Seguros Vida e Outros Total Previdência Privada Capitalização Consolidado Resultado da Equivalência Patrimonial (1.301) Receitas de Prestação de Serviços - Corretagem Receitas de Prestação de Serviços - Tarifas BB Rec. de Prest. de Serv. - Taxa de Adm. Fundos Valor Agregado de Seguridade O Valor Agregado de Seguridade considera as receitas de equivalência patrimonial proporcionadas pela participação nas empresas de seguridade, as receitas de prestação de serviços oriundas da intermediação realizada pela BB Corretora de Seguros e serviços prestados pelo Banco do Brasil e as receitas provenientes da administração de fundos. Estes valores somaram R$ 471,8 milhões no 2T09, o que representa crescimento de 25,3% sobre o trimestre anterior. Contribuiu para o crescimento do valor agregado em relação ao trimestre anterior o desempenho dos ramos auto e previdência, que apresentaram evolução respectivamente de 32% e 31% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

161 O índice combinado, que expressa o percentual de Prêmios Ganhos consumido pelas despesas operacionais com o negócio de seguros (sinistros retidos, despesas de comercialização e despesas administrativas), encerrou o trimestre em 76,7%, ante 80,9% no 1T09 e 80,2% no 2T08. Consolidado Auto 82,0 7,8 24,2 80,4 80,2 76,9 78,9 80,9 77,2 7,7 7,8 8,3 8,1 8,5 8,8 23,4 22,9 24,3 23,0 22,2 22,7 76,7 8,3 21,2 88,5 91,7 89,9 90,0 90,7 90,1 85,0 87,2 10,1 10,5 10,4 11,6 11,4 14,0 10,6 12,1 11,8 12,0 11,8 11,8 12,5 12,1 11,6 11,6 50,0 44,9 49,2 49,0 47,8 45,7 50,2 47,1 66,4 62,2 69,4 66,5 66,7 64,7 68,0 63,5 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Saúde 97,9 97,0 91,4 93,2 92,2 87,0 86,9 10,4 12,5 10,4 12,5 11,8 8,0 5,2 10,1 5,4 5,3 5,7 5,8 5,8 5,9 71,0 73,0 71,1 75,5 78,9 84,0 82,7 106,0 10,1 5,6 92,6 77,2 6,0 34,2 Vida e Outros 69,9 71,7 72,6 69,7 5,4 5,5 5,9 5,5 34,2 33,0 32,2 32,7 65,8 6,0 31,6 72,7 5,4 31,3 66,6 6,0 29,2 37,0 30,3 33,1 34,4 31,1 28,6 34,3 31,4 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Despesas Administrativas / Prêmios Ganhos - % Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos - % Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos - % Figura 76. Índice Combinado A tabela a seguir apresenta os destaques operacionais das coligadas e controladas do Banco do Brasil nos negócios de seguridade. A Aliança do Brasil, líder no segmento de seguros rurais, atingiu R$ 144 milhões em prêmios emitidos líquidos no ramo agrícola e R$ 607 milhões no ramo vida, no primeiro semestre de A Brasilprev manteve a liderança em captação líquida (volume total de contribuições deduzidos os resgates) e continua obtendo o melhor índice de retenção de clientes do mercado de previdência privada aberta. Em 2009, tanto a Brasilveículos quanto a Aliança do Brasil iniciaram as vendas com canal alternativo corretor parceiro o que trará resultados positivos até o final do ano. Conforme dados da SUSEP até maio de 2009, o faturamento da Brasilveículos cresceu 19,4% em prêmios retidos, enquanto o mercado cresceu 9,6% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

162 Tabela 142. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade Aliança do Brasil R$ mil Var. % Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/jun08 s/mar09 Vidas Seguradas mil (5,2) 3,1 Volume da Carteira Administrada ,5 7,3 Participação de Mercado ramo rural - % 30,9 42,3 41,3 (10,4) pp. 1,0 pp. Participação de Mercado ramo vida - % 8,1 8,6 9,1 1,0 pp. 0,5 pp. Ranking rural 1º 1º 1º - - Ranking vida 4º 3º 3º - - Brasilcap Quantidade de Títulos mil Volume da Carteira Administrada ,8 5,4 Quantidade de Títulos Premiados ,0 90,0 Montante de Prêmios Distribuídos ,0 74,7 Reservas Técnicas ,5 4,6 Participação de Mercado arrecadação - % 25,7 22,8 23,0 (2,7) pp. 0,2 pp. Participação de Mercado reservas - % 22,1 22,8 23,4 1,3 pp. 0,6 pp. Brasilprev Índice de Resgates - % 6,4 7,5 7,3 0,9 pp. (0,2) pp. Contratos Ativos mil ,3 Volume da Carteira Administrada ,8 8,0 Reservas Técnicas ,2 7,8 Participação de Mercado arrecadação - % 12,2 14,5 15,7 3,5 pp. 1,2 pp. Participação de Mercado reservas - % 13,5 14,3 14,6 1,1 pp. 0,3 pp. Ranking 3º 3º 3º - - Brasilsaúde Quantidade de Vidas Seguradas ,3 (10,2) Volume da Carteira Administrada (0,6) (7,8) Brasilveículos Frota mil ,9 3,3 Volume da Carteira Administrada (1,7) 6,0 Índice de Retenção da Carteira - % 76,4 79,5 80,3 3,9 pp. 0,7 pp. Participação de Mercado - % 6,3% 7,3 6,8 0,6 pp. 0,5 pp. Ranking 7º 6º 7º - - Capital Mínimo Requerido - % 22,6 12,5 27,2 4,6 pp. 14,7 pp Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

163 10.3 Aquisições, Incorporações e Parcerias Estratégicas Este capítulo reúne os principais destaques das transações efetivadas pelo Banco do Brasil a partir do primeiro trimestre de 2009, bem como aquelas que se encontram em andamento, conforme fatos relevantes divulgados ao mercado Transações do Período Banco Nossa Caixa A Assembléia Geral de Acionistas do BB aprovou, em 23/12/2008, a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa. O contrato de Compra e Venda de Ações foi celebrado com o Governo do Estado de São Paulo em 19/12/2008. Em 19/01/2009 foi protocolizado na Comissão de Valores Mobiliários CVM pedido de registro de Oferta Pública de Aquisição de Ações do Banco Nossa Caixa. O preço definido para a aquisição é de R$ 70,63 por ação. Em 11/03/2009, conforme divulgado através de Comunicado ao Mercado, o Bacen aprovou a transferência do controle acionário do BNC para o BB, operação que foi efetivada com o pagamento da primeira parcela (total de 18), no valor de R$ 310,9 milhões no dia 16/03/2009. Com esses atos, as ações de propriedade do Governo do Estado de São Paulo foram transferidas ao BB, passando este a ser o controlador do BNC. A operação de aquisição permitirá ao BB a potencial captura de sinergias, entre as quais cabe destacar: Expansão da Carteira de Crédito e redução da inadimplência, por meio da oferta de uma cesta mais completa de produtos e serviços, além de melhoria no processo de análise e gestão de crédito (credit scoring); Ampliação dos serviços com melhor rentabilização da base de clientes da Nossa Caixa com o modelo de negócios e portfólio de produtos do BB; Melhoria da eficiência de receitas, custos e ganhos de escala, a partir da implantação do modelo operacional do BB; Redução do pagamento de impostos dada a amortização do ágio após incorporação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

164 Em 21/07/2009 o Banco do Brasil publicou Edital de Oferta Pública para Aquisição de Ações Ordinárias de Emissão do Banco Nossa Caixa S.A. para aquisição de até a totalidade das ações ordinárias de emissão da Nossa Caixa, correspondente a 28,7% do capital social total e votante, não compreendidas na operação de alienação de controle. A BM&F Bovespa autorizou a realização do Leilão em seu sistema eletrônico de negociação do segmento BOVESPA que será realizado em 04/09/2009. As tabelas seguintes evidenciam os principais números do Banco Nossa Caixa. Tabela 143. Destaques Patrimoniais (BNC) Var. % R$ milhões Jun/08 Mar/08 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Ativos ,7 11,2 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (19,5) 7,6 Carteira de Crédito ,0 23,3 Permanente (19,4) (5,9) Depósitos Totais ,6 3,1 A vista ,3 (6,3) Poupança ,0 (0,9) Prazo ,6 7,0 Captação no Mercado Aberto ,2 57,7 Patrimônio Líquido (14,9) (4,9) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

165 Tabela 144. DRE com Realocações (BNC) R$ milhões Var. % Demonstração do Resultado do Exercício 2T08 1T09 2T09 s/2t08 s/ 1T09 Receitas da intermediação financeira (2,0) (7,4) Operações de crédito ,7 3,3 Resultado de operações com TVM (18,3) (16,0) Resultado de operações de câmbio (6) 13 (12) 83,0 (187,6) Resultado das aplicações compulsórias (37,5) (8,5) Outros com características de intermediação ,8 (47,2) Despesas da intermediação financeira (897) (908) (797) (11,2) (12,3) Operações de captação no mercado (878) (869) (766) (12,7) (11,8) Operações de empréstimos cessões e repasses (19) (39) (30) 62,2 (21,7) Margem financeira bruta ,5 (3,2) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (148) (288) (252) 70,1 (12,5) Margem financeira líquida (5,0) 0,2 Rendas de tarifas ,1 (2,8) Receitas de prestação de serviços ,9 2,2 Rendas de tarifas bancárias ,0 (6,7) Despesas tributárias sobre faturamento (58 (64) (63) 9,7 (1,7) Margem de Contribuição (2,6) (0,6) Despesas administrativas (497) (669) (675) 35,8 0,9 Despesas de pessoal (312) (344) (358) 14,7 4,0 Outras despesas administrativas (169) (308) (301) 77,5 (2,3) Outras despesas tributárias (16) (17) (17) 5,5 (3,0) Resultado comercial (37,8) (3,5) Risco legal (126) (53) (64) (49,7) 20,8 Demandas cíveis (82) (3) (20) (75,6) 515,9 Demandas trabalhistas (44) (49) (44) (1,9) (11,7) Outros componentes do resultado (272) (119) (117) (57,0) (2,2) Participação em coligadas e controladas (13,3) Outras receitas operacionais ,9 (4,3) Outras despesas operacionais (313) (176) (170) (45,8) (3,5) Resultado operacional ,9 (11,5) Resultado não operacional (30) 0 (1) (96,9) (393,3) Resultado antes da tributação sobre o lucro ,9 (12,2) IR e Contribuição Social 32 (100) (66) (304,4) (34,3) Resultado Recorrente (42,7) 16,9 Itens Extraordinários 265 (426) (229) - (46,2) a) Acertos Due Diligence Provisão para crédito de liquidação duvidosa - (175) Provisões Diversas Outras Despesas Operacionais - (562) (155) - (72,4) Efeito fiscal s/ PCLD e Provisões Diversas (96,9) b) Outros Contigências Cíveis Planos Econômicos (183) (189) (146) (20,2) (22,8) Efeito fiscal s/ contigências cíveis Planos Econômicos (21) (23,7) Ativação de créditos tributários LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO PERÍODO 411 (349) (139) (133,8) (60) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

166 Foram tratados como itens extraordinários no trimestre os ajustes identificados na Due Dilligence realizada em 2008, como parte do processo aquisição do controle acionário da Nossa Caixa. Os ajustes ocorreram em Outras Despesas Operacionais com impacto de R$ 155,2 milhões decorrentes de: Provisão de R$ 26,2 milhões, com base em cálculos atuariais para reembolso da contribuição previdenciária de 11% e valores pagos acima do teto para o grupo de funcionários e pensionistas e admitidos até janeiro de 1974 (grupo A); Provisionamento de R$ 48,5 milhões para as despesas com assistência médica dos funcionários admitidos no grupo A e B, cuja a contribuição tem sido insuficiente, conforme cálculo atuarial; Constituição de complementos de provisões para contingências trabalhistas de R$ 80,5 milhões decorrentes de ajustes nos critérios de estimativas. Em relação à Carteira de Crédito, nota-se concentração em empréstimos destinados as pessoas físicas, com maior relevância para o Crédito Consignado que representa 72,1% dessa carteira com montante de R$ milhões no 2T09. O crédito a empresas somou R$ milhões no 2T09, destaque para as linhas para atender às micro e pequenas empresas que participam com 47,3%. Mais informações sobre a Carteira de Crédito do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa Resultado 2T09 disponível no site de Relações com Investidores do BB. Tabela 145. Carteira de Crédito (BNC) Var. % R$ milhões Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/ Jun/08 s/ Mar/09 Pessoa Física ,7 32,3 Crédito Consignado ,8 48,2 Empréstimo Pessoal ,7 0,5 Financiamento Imobiliário ,4 2,3 Demais ,4 10,9 Pessoa Jurídica ,5 (1,2) MPE (5,8) (2,1) Conta Garantida ,3 (20,6) Capital de Giro ,3 14,2 Demais ,1 8,3 Agronegócio ,8 3,7 Total ,0 23, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

167 Tabela 146. Carteira de Crédito por nível de risco (BNC) Jun/08 Mar/09 Jun/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,3 A , , ,3 B , , ,8 C , , ,9 D , , ,8 E , , ,1 F , , ,9 G , , ,8 H , , ,0 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,4 D-H , , ,6 Tabela 147. Índices de Atraso (BNC) R$ milhões Jun/08 Mar/09 Jun/09 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas/Carteia de Crédito % 11,2% 10,9% 8,9% Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 4,5% 4,4% 4,0% Baixa para Prejuízo 159,2 151,6 146,6 Recuperação 58,3 32,1 20,9 Saldo Perda 100,9 119,4 125,7 Provisão Provisão / Carteira de Crédito 7,0% 8,1% 7,2% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias - % 157,4% 184,5% 178,7% Despesas de PCLD sobre Carteira média (12 meses) 7,0% 8,4% 8,3% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

168 O BNC atende a mil clientes com uma rede de 564 agências e TAAs. Tabela 148. Destaques Operacionais e Estruturais (BNC) Var. % Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/ Jun/08 s/ Mar/09 Recursos Administrados em R$ milhões ,4 3,7 Quantidade de Cartões em mil ,7 (3,8) Clientes em mil (1,9) (1,5) Contas Correntes PF (3,4) (1,0) Rede de Agências ,9 0,2 TAA (0,9) - Colaboradores (4,6) 0,0 Funcionários (3,0) (0,8) Estagiários (32,5) 25,0 Tabela 149. Principais Indicadores do Resultado (BNC) Indicadores - % 2T08 1T09 2T09 Índice de Eficiência Recorrente 58,8 51,8 54,0 RSPL Recorrente (ROE) 21,9 10,1 13,2 RSPLM Recorrente (ROAE) 20,1 10,4 13, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

169 Negócios em Curso Banco Votorantim A parceria estratégica anunciada entre o Banco Votorantim (BV) e o BB foi firmada em 09/01/2009, conforme fato relevante divulgado ao mercado na mesma data. A operação envolve a aquisição, pelo BB, de R$ ações ordinárias do BV pelo preço de R$ 3 bilhões, além de subscrição, também pelo BB, de novas ações preferenciais emitidas pelo Banco Votorantim no valor de R$ 1,2 bilhão. O Banco do Brasil passará a deter 50% do capital total e aproximadamente 50% do capital votante do Banco Votorantim. O modelo de negócios e a equipe de colaboradores serão mantidos, e o conselho de administração será paritário, com a indicação de três membros por cada sócio, e a presidência do conselho de administração alternada entre os dois sócios. A parceria apresenta forte racional estratégico, pois permitirá ao Banco do Brasil: Aumentar a capacidade de originação de ativos na competitiva indústria do financiamento ao consumo; Acesso a canais de distribuição alternativos bem desenvolvidos concessionárias, parceiros e lojas da BV Financeira; Modelo de sucesso na promoção de vendas com atuação nacional no mercado de financiamento a veículos; Fortalecimento da atuação do BB no mercado de capitais (Votorantim Corretora) e no segmento Corporate. As tabelas abaixo ilustram os principais destaques da operação do Banco Votorantim. Informações adicionais podem ser obtidas no site do Banco Votorantim Tabela 150. Banco Votorantim Destaques do Resultado Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 2T08 1T09 2T09 s/ 2T08 s/1t09 Receitas da Intermediação Financeira (0,0) (3,9) Operações de Crédito ,1 (38,1) Operações de Arrendamento Mercantil ,7 (7,0) Resultado de TVM (11,0) (45,1) Despesas da Intermediação Financeira (1.452) (1.955) (1.181) (18,7) (39,6) Operações de Captação no Mercado (1.137) (1.482) (848) (25,4) (42,8) Operações de Arrendamento Mercantil (36) (233) (265) 642,2 13,9 Provisão para Créditos (203) (317) (450) 121,4 42,1 Outras Receitas/Despesas Operacionais (496) (481) (855) 72,3 77,7 Receitas de Prestação de Serviços ,1 9,8 Despesas de Pessoal (86) (134) (130) 51,3 (3,4) Despesas Administrativas (203) (225) (230) 13,3 2,1 Lucro Líquido (44,3) 34,9 O comportamento das despesas com PCLD decorre da elevação nos índices de inadimplência em função de questões conjunturais da economia mundial. As despesas de pessoal apresentam elevação de 51,3% em 12 meses em função de estratégia de crescimento iniciada pré-crise que ensejou no aumento do quadro de pessoal. Em relação ao último trimestre houve decréscimo destas despesas em 3,4% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

170 Tabela 151. Banco Votorantim Destaques Patrimoniais R$ milhões Var. % Jun/08 Mar/09 Jun/09 s/jun/08 s/mar/09 Ativos ,7 6,3 TVM e Derivativos (9,4) (12,1) Carteira de Crédito ,9 (2,3) Pessoa Física ,4 3,0 Consignado ,7 1,4 Veículos ,0 0,3 Leasing ,6 26,5 Demais (8,6) 1,6 Pessoa Jurídica ,6 (8,3) Capital de Giro ,3 12,7 BNDES/Finame ,9 (3,4) Nota de Crédito à Exportação ,3 (22,3) Demais (24,3) (17,3) Permanente ,7 9,8 Depósitos ¹ ,7 3,6 à Vista ,9 36,1 Poupança a Prazo ,3 5,9 Judicial ,8 0,2 Demais ,3 5,9 Captação no Mercado Aberto ,4 27,4 Patrimônio Líquido ,5 (0,8) ¹ Exceto outros depósitos Tabela 152. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco Jun/08 Mar/09 Jun/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,5 A , , ,8 B , , ,4 C , , ,4 D , , ,5 E , , ,6 F , , ,9 G , , ,4 H , , ,4 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,1 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

171 Tabela 153. Banco Votorantim Indicadores de Atraso da Carteira de Crédito R$ milhões Jun/08 Mar/09 Jun/09 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas / Carteira de Crédito 5,5% 8,1% 9,4% Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 1,7% 2,2% 3,1% Baixa para Prejuízo (160) (196) (193) Recuperação Saldo Perda (98) (174) (148) Saldo Perda / Carteira de Crédito - anualizado 1,2% 1,8% 1,6% Provisão (670) (895) (1.153) Provisão / Carteira de Crédito 2,0% 2,3% 3,0% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 119,3% 106,7% 97,1% Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 2,6% 2,7% 3,2% Tabela 154. Banco Votorantim Carteira de Veículos Jun/08 Mar/09 Jun/09 Taxa Média por Safra (a.m.) 1,8 2,0 1,8 Prazo médio por safra meses 44,3 43,0 46,4 Duration meses 17,8 18,1 18,4 Taxa média da Carteira - % a.a. 28,0 26,4 27,4 Veículos Usados / Carteira de Veículos - % 83,0 86,4 83,5 Idade Média dos veículos (anos) 6,3 6,4 6,1 Valor Financiado / Valor do Bem - média - % 64,8 67,2 69,3 Tabela 155. Banco Votorantim Destaques Operacionais e Estruturais Dez/08 Mar/09 Jun/09 Clientes Recursos Administrados Colaboradores* Quantidade de Filiais *Inclui empregados e estagiários Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

172 11 Série de Demonstrações Contábeis 11.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 156. Balanço Patrimonial Ativo Série (R$ milhões) Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 ATIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Títulos Disponíveis para Negociação Títulos Disponíveis para Venda Títulos Mantidos até o Vencimento Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras Depósitos no Banco Central Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres Compulsórios s/poupança Demais Relações Interdependências Operações de Crédito Setor Público Setor Privado ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (9.341) (9.980) (10.322) (10.773) (10.783) (13.179) (15.075) (16.904) Operações de Arrendamento Mercantil Op. de Arr. e Subarrend. a Receber Setor Público Setor Privado (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (1.047) (1.054) - - (1.518) (1.842) - - (PCLD de Arrendamento Mercantil) (23) (23) (25) (36) (44) (71) (106) (153) Outros Créditos Créditos por Avais e Fianças Honrados Carteira de Câmbio Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores Créditos Específicos Operações Especiais Créditos de Op. de Seg, Previd. e Capitalização Crédito Tributário Ativo Atuarial Devedores por Depósitos em Garantia Diversos (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (856) (896) (1.014) (1.082) (1.121) (1.377) (1.676) (1.725) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (300) (311) (347) (357) (360) (579) (649) (702) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (556) (585) (667) (726) (760) (798) (1.027) (1.023) Outros Valores e Bens Participações Societárias Outros Valores e Bens (Provisões para Desvalorizações) (152) (152) (164) (162) (165) (170) (183) (187) Despesas Antecipadas Permanente Investimentos Partic. em Coligadas e Controladas Outros Investimentos (Provisão para Perdas) (65) (64) (66) (62) (66) (68) (96) (87) Imobilizado de Uso Imóveis de Uso Reavaliações de Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) (3.985) (4.100) (4.594) (4.672) (4.751) (4.940) (5.407) (5.478) Imobilizado de Arrendamento Bens Arrendados (Depreciações Acumuladas) (415) (430) (457) (5) (463) (4) (426) (4) Intangível Ativos Intangíveis (Amortização Acumulada) (2) (1.154) (1.529) Diferido Gastos de Organização e Expansão (Amortização Acumulada) (852) (904) (1.060) (1.109) (1.183) (1.241) (1.594) (1.621) *Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de Detalhamento na seção Apresentação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

173 Tabela 157. Balanço Patrimonial Passivo Série (R$ milhões) Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 PASSIVO Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto Carteira Própria Carteira de Terceiros Carteira de Livre Movimentação Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por TVM no Exterior Relações Interfinanceiras Recebimentos e Pagamentos a Liquidar Correspondentes Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Transferências Internas de Recursos Obrigações por Empréstimos Empréstimos no Exterior Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais Tesouro Nacional BNDES CEF FINAME Outras Instituições Obrigações por Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados Carteira de Câmbio Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Prov Téc. de Seg., Previd. e Capitalização Fundos Financeiros e de Desenvolvimento Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Operações Especiais Obrigações por Operações com Loterias FCO (Dívida Subordinada) Passivo Atuarial Diversas Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Controladas (0) Patrimônio Líquido Capital (Capital a Realizar) Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivat (33) Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) (31) (31) (31) Contas de Resultado *Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de Detalhamento na seção Apresentação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

174 11.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 158. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Operações com TVM Resultado com Inst. Finan. Derivativos (149) (10) (448) 302 (85) (1.053) (62) (451) Resultado de Operações de Câmbio (112) (50) 503 (116) 131 Resultado das Aplicações Compulsórias Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit Despesa da Intermediação Financeira (6.483) (6.160) (7.232) (6.954) (11.409) (17.226) (11.131) (11.415) Operações de Captação no Mercado (4.753) (4.281) (4.909) (5.122) (7.068) (8.432) (7.761) (7.067) Op. de Emp., Cessões e Repasses (498) (351) (720) (88) (2.973) (4.903) (716) (483) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.232) (1.528) (1.603) (1.744) (1.367) (3.892) (2.654) (3.865) Resultado Bruto da Interm. Financeira Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.062) (2.350) (853) (1.593) (1.449) (2.664) (1.167) Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Despesas de Pessoal (2.449) (2.343) (1.933) (2.131) (2.377) (2.430) (3.152) (2.506) Outras Despesas Administrativas (1.736) (1.888) (1.809) (1.855) (2.069) (2.185) (2.691) (2.871) Outras Despesas Tributárias (513) (537) (566) (605) (577) (887) (667) (860) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (129) (90) (576) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.274) (1.261) (1.272) (1.975) (1.396) (2.962) (1.371) (3.217) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (293) (485) (462) (445) (216) (1.022) (1.559) Participações Estatutárias no Lucro (175) (157) (301) (212) (241) (380) (227) (300) Participações Minoritárias nas Controladas (1) Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

175 11.3 Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 159. Demonstração do Resultado com Realocações Série R$ milhões 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Operações com TVM Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (149) (10) (448) 302 (85) (1.053) (62) (451) Resultado de Operações de Câmbio (112) (50) 503 (116) 131 Resultado das Aplicações Compulsórias Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Capitalização Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (100) (94) 27 (294) (85) (592) Outros Res. Op. com Caract. de Interm Hedge Fiscal (64) (439) Despesa da Intermediação Financeira (5.111) (4.632) (5.477) (5.210) (9.862) (13.335) (8.275) (7.550) Operações de Captação no Mercado (4.613) (4.281) (4.757) (5.122) (6.889) (8.432) (7.558) (7.067) Op. de Emp., Cessões e Repasses (498) (351) (720) (88) (2.973) (4.903) (716) (483) Margem Financeira Bruta Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.216) (1.497) (1.534) (1.687) (1.338) (2.240) (2.491) (3.172) Margem Financeira Líquida Rendas de Tarifas Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Despesas Tributárias s/ Faturamento (476) (495) (534) (571) (489) (589) (618) (806) Margem de Contribuição Despesas Administrativas (3.368) (3.708) (3.561) (3.696) (3.905) (4.515) (3.973) (4.899) Despesas de Pessoal (1.759) (1.936) (1.801) (1.989) (2.020) (2.301) (2.129) (2.613) Outras Despesas Administrativas (1.572) (1.729) (1.734) (1.672) (1.797) (2.043) (1.801) (2.279) Outras Despesas Tributárias (37) (42) (26) (34) (88) (170) (43) (7) Resultado Comercial Risco Legal (219) (306) (125) (215) (155) (226) (197) (45) Demandas Cíveis (73) (87) 6 (74) 4 (97) (95) (152) Demandas Trabalhistas (146) (219) (132) (141) (159) (129) (102) 107 Outros Componentes do Resultado 48 (140) (424) (380) (307) (189) (251) (268) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (115) 23 0 (3) (5) 15 Res. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (100) (344) (410) (624) (526) (539) (550) (755) Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (805) (1.054) (1.290) (1.324) (1.415) (1.769) (1.643) (1.891) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (650) (522) (669) (592) (598) (557) (688) (771) Benefício Fiscal de JCP Participações Estatutárias no Lucro (175) (157) (301) (212) (241) (198) (203) (220) Participações Minoritárias nas Controladas (26) Resultado Recorrente Itens Extraordinários (278) (73) (170) Cassi - Plano Assistencial (403) (90) PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (141) (98) Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes Alienação de Investimentos (Bov. Hold. e BM&F) Venda da Participação na VISA Internacional Alienação de Investimentos (Telemar) Reavaliação de Participações Consolidadas Planos Econômicos (91) (71) (82) (54) (192) (44) (95) (193) Cessão de créditos Eficiência Tributária Substituição da Base de Cartões (54) Passivos Contigentes (BESC) (360) Crédito Tributário (BESC) Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais Cassi - Reconhecimento de Perdas Atuariais (1.259) - - PCLD Adiicional (1.594) - (676) Alienação de Investimentos (Visanet Brasil) Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais (1.367) - Créditos tributários - diferencial de alíquota CSLL Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (45) (1.110) Ativo Atuarial PREVI - Ajustes (166) 166 Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

176 Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores Vice-presidente Ivan de Souza Monteiro Gerente de Relações com Investidores Marco Geovanne Tobias da Silva Gerente Executivo Gilberto Lourenço da Aparecida Gerentes de Divisão Gisele Campana Rodrigues Eduardo Amaral Pilenghi Analistas Bruno Santos Garcia Carla Sarkis Teixeira Daniel Henrique Sousa Diniz Domingos Pereira dos Santos Neto Glauco Ribeiro Barbirato Tavares Hilzenar Souza Alves da Cunha Joabel Martins de Oliveira Joaquim Camilo de Castro Kimie Fueta Pellizzaro Leonardo Resende Nader Marcelo de Campos e Silva Marcone Edson de Vasconcelos Formiga Filho Mariana Reschke da Cunha Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2009

177 Demonstrações Contábeis Junho/2009

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