Cenário macroeconômico e mercado de saúde privada Adriano Pitoli Análise Setorial e Inteligência de Mercado Out/15

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1 Cenário macroeconômico e mercado de saúde privada 2016 Adriano Pitoli Análise Setorial e Inteligência de Mercado Out/15

2 2015 a tempestade perfeita PIB de 2015 será negativo PIB: -2,8% Renda do trabalho: -5,4% Consumo: -7,0% Prod. Ind: -7,5% Ano difícil já estava encomendado - muitos ajustes macroeconômicos Novas elevações de juros Reajuste de tarifas (energia, combustíveis, transporte) Elevações de impostos e cortes de gastos públicos Choques adversos e baixa governabilidade explicam a parte aguda da crise Lava Jato Crise hídrica Queda das commodities Setores mais afetados são os movidos à confiança: construção civil (-9,9%), bens de capital, automotivo e consumo em geral Sudeste é a região mais afetada: PIB 2015: (-3,3%) Governo terá muita dificuldade para recompor a confiança Riscos continuam assimétricos para baixo Desaceleração da China Impactos da crise hídrica podem se agravar Não se sabe quais são os desdobramentos da Lava Jato Governabilidade pode se deteriorar intensamente CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO 60 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 CONFIANÇA DO CONSUMIDOR Média histórica 80 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15

3 Apesar da forte queda de 2015, PIB de 2016 deve mostrar novo recuo 2016 Efeito carregamento negativo já induz um PIB de -1,0% em 2016 Ainda assim, projeção implica início de lenta reversão da atividade no 2º semestre de 2016 Gatilhos favoráveis: Significativa desaceleração da inflação, de +9,6% em 2015 para +6,5% em 2016 Redução da Selic de 14,25% para 13,0% Câmbio mais depreciado favorece setores tradables (comericializáveis) Porém, Desemprego em alta e renda em queda impede melhora da confiança Alta capacidade ociosa, ramificação mais ampla da Lava Jato e demora na retomada dos setores tradabels devem forçar novo recuo na taxa de investimento (FBKF) no próximo ano, de -7,0%

4 Cenário Político Ambiente Político 1º Dilma: governo ruim (centralizador + diagnóstico errado). Ambiente Político 2º Dilma: governo fraco (falta de governança e instabilidade política). Conflitos internos na base aliada seguem sem resolução. Interrupção de mandato não é cenário mais provável. Ainda que aja elemento concreto para instalação de um processo (contas 2014). Único elemento que sustenta este cenário é a falta de clareza sobre o governo pós-dilma. Probabilidade de interrupção é de 30%

5 Cenário Político Reforma ministerial traz dois destaques na reconfiguração da base: (i) maior espaço ao PMDB; (ii) recomposição de petistas raiz na articulação política Sinaliza que PT não deve abandonar a presidente. Plano A do partido é permanecer no poder até Reforma também diminui chances do PMDB romper formalmente com o governo. Isto, porém, não impede comportamento ambíguo do partido. Eventuais processos de impeachment e/ou cassação devem ser bastante conflituosos e com forte chance de judicialização. Alto risco de não aprovação de medidas de ajuste fiscal, especialmente a CPMF.

6 Popularidade Atual patamar de popularidade de Dilma já é inferior ao pior momento do governo Collor. Fonte: Datafolha Elaboração: Tendências

7 Cenário político 7 Risco de interrupção do mandato presidencial cresceu nas últimas semanas Probabilidade subjetiva do evento é avaliada como algo em torno de 20% Seriam três os caminhos possíveis para o encerramento prematuro do segundo mandato de Dilma Rousseff: Congresso (TCU), TSE e renúncia. Natureza do mecanismo Política Pessoal Judicial Motivação Questão Fiscal Pressão política Eleitoral Ação Impeachment Renúncia Ineligibilidade Consequência Vice-presidente assume Vice-presidente assume Novas eleições / eleição indireta

8 Reconstrução do tripé macroeconômico 8 Política Fiscal Redução dos subsídios ao setor elétrico Reforma previdenciária (pensões por morte) Restrições à obtenção do seguro desemprego Redução dos subsídios aos bancos públicos Reversão da desoneração da folha Recomposição da Cide (combustíveis) Fim da contabilidade criativa (transparência) Política Monetária Aperto mais intenso que o esperado Discurso do BC volta a focar busca do centro da meta de inflação Política Cambial Defesa explícita do menor intervencionismo Redução do estoque de swaps Elaboração: Tendências

9 Política Fiscal Cenário fiscal se mostra cada vez mais crítico. Após revisão das metas promovida em julho, governo enviou projeto orçamentário com déficit para 2016, o que antecipou a perda do grau de investimento. Medidas anunciadas em 14 de setembro tentam reverter quadro negativo para 2016, embora a ocorrência de novo déficit siga como mais provável. Com isso, expectativa é de déficit primário de 0,3% em 2015 e de 0,1% em Em conjunto com evolução negativa do PIB, deve gerar forte alta do endividamento. Fonte: Banco Central (elaboração Tendências)

10 Taxa de câmbio Perda do grau de investimento e manutenção de quadro político adverso mantém incertezas, explicando patamar de câmbio corrente. Como cenário básico não contempla mudanças significativas no quadro político e econômico não há espaço para apreciação. Tendência para os próximos anos é de desvalorização do real, com alta global do dólar, termos de troca menos favoráveis e necessária correção das contas externas.

11 Política Monetária 11 Banco Central deve manter os juros básicos em 14,25% ao longo dos próximos meses. Espaço para queda a partir de meados do próximo ano se reduziu com piora das projeções para o IPCA Ainda que alta de juros não possa ser descartada, Selic no atual patamar deve ser mantida pro mais tempo. Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

12 Inflação Inflação de 2015 está muito pressionada pelo realinhamento de preços administrados, principalmente pela energia elétrica (53% no ano). Teto da meta será ultrapassado. Inflação de serviços deve desacelerar de forma muito lenta, em linha com inércia elevada deste conjunto de preços. Para 2016, a inflação deve desacelerar, mas ainda assim, no teto da meta. (Q/Q-4) Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

13 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 Confiança do consumidor O índice de confiança do consumidor mostra notável derretimento neste ano, acentuando ainda mais a trajetória de queda que é registrada já há alguns anos. No acumulado entre janeiro e julho, a queda já ultrapassa 20%. A piora da confiança está associada à deterioração do quadro econômico, com a combinação de aumento do desemprego, queda da renda real e alta da inflação corrente, mas também é influenciada pelo agravamento da crise política. Diante deste diagnóstico e da ausência de algum gatilho que reverta tais movimentos no curto prazo, é difícil vislumbrar recuperação do indicador nos próximos meses e mesmo em Média histórica Fonte: FGV (dados dessazonalizados até jul/15)

14 PIB Deterioração econômica tem sido mais intensa que o esperado. Com isso, contração do PIB em 2015 deve atingir 2,8%. Política macroeconômica dos últimos anos gerou graves desequilíbrios e perda de confiança, sentimento acentuado pelos impactos da operação Lava Jato e pelos efeitos contracionistas dos apertos fiscal, monetário e creditício. Para 2016, expectativa é de nova contração, porém em menor intensidade. Aumento da ociosidade de fatores possibilita leve retomada em 2017 e Fonte: IBGE e FGV (Elaboração e projeções: Tendências)

15 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 Massa de renda do trabalho Curto prazo 15 Massa de renda mostrou nova contração no 2º trimestre, puxada novamente pelo rendimento real. Retração da atividade econômica e baixa confiança, implicando recuo do emprego Aumento da inflação corroendo os ganhos de renda real e diminuindo o poder de barganha dos trabalhadores nas negociações salariais Cenário para os próximos meses e também em 2016 é de que renda real continue pressionando a massa de renda para baixo, ainda impactada por menores reajustes salariais, atividade enfraquecida e pela estratégia de contenção de custos das empresas de contratarem funcionários pra salários mais baixos que os demitidos Massa de renda do trabalho Proj. Renda efetiva Ocupação Massa de renda t/t-1 (dessaz) t/t-4 t/t-1 (dessaz) t/t-4 t/t-1 (dessaz) t/t-4 1T14 2.7% 4.3% 0.2% 0.0% 2.9% 4.2% 2T14 0.1% 3.6% -0.1% 0.1% -0.4% 3.7% 3T14 0.1% 3.4% -0.3% -0.5% 0.1% 2.8% 4T14 0.5% 3.6% 0.1% 0.0% 0.8% 3.5% 1T15-2.7% -2.0% -0.5% -0.7% -3.2% -2.7% 2T15-0.9% -3.1% -0.2% -0.9% -1.6% -4.0% 3T15-2.2% -5.2% -0.3% -1.0% -2.4% -6.2% 4T15-1.5% -6.9% -0.4% -1.4% -1.5% -8.3% 1T16 0.0% -4.6% -0.2% -1.1% -0.4% -5.8% 2T16 0.1% -3.7% 0.0% -0.9% -0.5% -4.7% 3T16 0.4% -0.9% 0.0% -0.6% 0.8% -1.5% 4T16 0.4% 1.1% 0.0% -0.3% 0.9% 0.8% Fonte: PME - IBGE. (Projeção: Tendências). O rendimento efetivamente recebido inclui todos os ganhos extras (bonificação, atrasados, horas extras, PL, 13o, 14o, adiantamento do 13o) e considera os descontos ocasionais (faltas, parte do 13o antecipado, prejuízo eventual do empreendimento).

16 Mercado de trabalho Retração do emprego e o retorno de pessoas à PEA devem manter elevação do desemprego nos próximos meses. Taxa de desemprego pela PME atingiu 7,6% em agosto (de 5,0% em Ago/14). Pela PNAD contínua, taxa já se encontra em 8,6%. Deterioração do mercado de trabalho irá resultar em perdas reais de renda e massa salarial em 2015 e (Q/Q-4) Taxa de desemprego Ocupação PEA Rendimento médio real ,1% 0,7% 0,9% 3,2% ,7% 3,5% 2,0% 3,8% ,0% 2,1% 1,2% 2,7% ,5% 2,2% 1,7% 4,1% ,4% 0,7% 0,6% 1,8% ,8% -0,1% -0,7% 2,7% ,0% -1,0% 1,3% -4,0% ,0% -0,7% 1,5% -2,0% Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

17 Mercado de trabalho De acordo com o Caged, no acumulado de 2015 até agosto, há redução líquida de 633 mil empregos. Como comparação, na crise de 2008/09 saldo negativo acumulado foi de 286 mil empregos (entre novembro/08 e abril/09). O ajuste no mercado formal de trabalho deve prosseguir. 17 Fonte: Caged (MTE)

18 Festa do consumo acabou Por dez anos (2004 a 2013), o varejo cresceu, em média, quase o dobro do PIB (7,8% x 4,0%) e 40% a mais que a renda (7,8% x 5,5% a.a.). Daqui para frente, a renda e varejo devem mostrar desempenhos bem próximos do PIB. Além disso, os riscos são assimétricos o cenário de consumo pode sofrer novas revisões para baixo. Há até mesmo um risco não desprezível de uma super-ressaca, como a de EVOLUÇÃO COMPARATIVA PIB X RENDA DAS FAMÍLIAS X VENDAS NO VAREJO 7,8% 5,5% Projeção 4,0% 2,4% 1,9% 1,8% 1,4% 1,3% 1,3% 0,1% -2,0% -1,7% -2,8% -4,0% -7,7% * * PIB Renda famílias Vendas varejo Fonte: IBGE *Projeção Tendências

19 jan-03 jan-04 jan-05 jan-06 jan-07 Fonte: IBGE *Projeção Tendências jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15 dez-03 jun-04 dez-04 jun-05 dez-05 jun-06 dez-06 jun-07 dez-07 jun-08 dez-08 jun-09 dez-09 jun-10 dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 dez-12 jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 jun-15 Festa do consumo acabou EVOLUÇÃO COMPARATIVA PIB X RENDA DAS FAMÍLIAS X VENDAS NO VAREJO 7,8% 5,5% Projeção 4,0% 2,4% 1,9% 1,8% 1,4% 1,3% 1,3% 0,1% -2,0% -1,7% -2,8% -4,0% -7,7% * * PIB Renda famílias Vendas varejo A forte bonança externa verificada entre 2004 e 2013, com aumento dos termos de troca (relação entre preços de exportação e importação) do Brasil e volume expressivo de entrada de fluxos estrangeiros, favoreceu o consumo e a renda do Brasil. No entanto, para os próximos anos, a perspectiva é de reversão desta tendência, o que deve limitar significativamente o espaço para consumo e renda crescerem muito acima do PIB Termos de troca (2006=100) Conta Capital e Financeira - 12m (US$ milhões)

20 Brasil - Taxa de câmbio Taxa de câmbio tem exibido volatilidade elevada, em virtude de aspectos externos (apostas para os juros nos EUA e turbulências na China) e internos (tensões políticas, redução das metas fiscais e perda de rating). Estes fatores devem manter a instabilidade nos próximos meses, ainda que o Banco Central tenha sinalizado que vai intervir para conter movimentos mais agudos. Tendência para os próximos anos é de depreciação do real, com alta global do dólar, termos de troca menos favoráveis e necessária correção das contas externas. Méd x Méd (período de maior apreciação do real) Câmbio nominal: depreciação de 86% Câmbio real: depreciação de 52% Média Câmbio nominal: depreciação de 7,5% ao ano Câmbio real: depreciação de 4,4% ao ano

21 População, PIA e PEA 21 A estimativa atual do IBGE é de que o País tenha alcançado 201 milhões de habitantes em De forma geral, o cenário é de que o crescimento da população continue a diminuir lentamente, de uma taxa de 0,93% em 2012 para 0,70% em Na média de 2016 a 2019, o crescimento deverá ser de 0,75% aa contra alta de 1,01% entre 2007 e Já a população em idade ativa (PIA) total de indivíduos de 15 a 64 anos de idade deve continuar a registrar crescimento acima da variação total da população, apesar de também com tendência de desaceleração. Entre 2016 e 2019, projetamos crescimento médio de 1,03% a.a. na PIA, razoavelmente abaixo do período entre 2007 e 2013, quando houve avanço de 1,45% a.a. na média. Esse cenário explicita o processo de envelhecimento da população e, mais importante, um aumento na proporção da população em idade de trabalho. A relação PEA/PIA recuou de 74,1% em 2005 para 72,0% em A expectativa é de ligeira queda até 2015 e posterior reversão desta proporção. Desde 2013, uma combinação de razões conjunturais e estruturais fez com que a PEA mostrasse fraco desempenho. O aumento dos jovens nem-nem (não estudam nem trabalham), a expansão de gastos nos programas de financiamento estudantil como o Fies, o aumento da renda familiar nos últimos anos e o próprio envelhecimento da população brasileira são alguns dos fatores que justificam uma fraca evolução da PEA nos últimos anos. No entanto, diante de um cenário prolongado de baixo crescimento da economia e do emprego, impactando negativamente o rendimento médio familiar, as pessoas em idade ativa que estão fora do mercado de trabalho devem, em algum grau, buscar uma colocação. O ponto positivo é que pelo menos uma parte dessas pessoas voltará ao mercado de trabalho mais qualificada, o que deve contribuir para a recuperação dos ganhos de produtividade na economia. De qualquer forma, essa transição implicaria a elevação da taxa média de desemprego nos próximos anos. Pop. PIA PEA Ano Milhões Var. % Milhões Var. % Milhões Var. % ,5 1,14% 126,5 1,63% 93,9 1,33% ,5 1,09% 128,5 1,57% 95,7 1,90% ,5 1,05% 130,4 1,51% 97,4 1,82% ,5 1,01% 132,3 1,44% 97,4-0,08% ,4 0,97% 134,1 1,38% 97,3-0,08% ,2 0,93% 135,9 1,32% 98,1 0,89% ,0 0,90% 137,6 1,26% 99,0 0,91% ,8 0,86% 139,3 1,21% 99,5 0,47% ,5 0,83% 140,9 1,15% 100,7 1,18% ,1 0,80% 142,5 1,12% 102,1 1,37% ,7 0,77% 144,0 1,04% 103,3 1,24% ,2 0,73% 145,3 0,96% 104,5 1,12% ,7 0,70% 146,6 0,88% 105,6 1,05% Tendência de envelhecimento da população e, consequentemente, aumento da PIA/população Brasil Brasil Fonte: IBGE. Projeção: IBGE (população e PIA) e Tendências (PEA)

22 Milhões População 65 anos ou mais 22 Segundo estimativas populacionais do IBGE (revisão de 2013), havia 14,9 milhões de idosos em 2013, o que configurou uma alta de 4,1% ante o dado de Entre 2007 e 2013, a população idosa (cima de 65 anos) mostrou crescimento de 3,6% aa, ritmo muito superior ao da população em idade ativa (PIA), de 1,45% aa. e mais ainda, da população total (1,01% aa). Nos próximos anos, a tendência é que essa discrepância na evolução demográfica se intensifique. Para o período de 2017 a 2020, a população idosa deverá crescer a um ritmo ainda maior, de 4,4% aa, ao passo que o crescimento da PIA deve recuar para 0,9% aa e o da população total para 0,72% aa. Como resultado, a proporção de idosos se elevou de 9,2% da PIA e em 2005 para 10,8% em 2013, devendo alcançar 13,5% em Em relação à população total, a proporção de idosos passou de 6,1% para 7,4%, devendo alcançar 9,4% no final do período Evolução da população com 65 anos ou mais de idade Projeção População >= 65 anos * 2015* 2016* 2017* 2018* 2019* 2020* Em milhões 11,3 11,6 12,0 12,4 12,8 13,3 13,7 14,3 14,9 15,5 16,1 16,8 17,6 18,3 19,1 20,0 var. % anual 3,1% 3,1% 3,1% 3,2% 3,3% 3,6% 3,7% 3,9% 4,1% 4,2% 4,2% 4,3% 4,3% 4,4% 4,4% 4,4% Pop. Idosa / PIA 9,2% 9,4% 9,5% 9,6% 9,8% 10,0% 10,3% 10,5% 10,8% 11,1% 11,5% 11,8% 12,2% 12,6% 13,1% 13,5% Pop. Idosa / Pop. Tot 6,1% 6,2% 6,3% 6,5% 6,6% 6,8% 7,0% 7,2% 7,4% 7,6% 7,9% 8,2% 8,5% 8,8% 9,1% 9,4% Fonte e projeção: IBGE Elaboração: Tendências

23 Expectativa de vida ao nascer 23 A expectativa de vida ao nascer deve continuar se elevando no País nos próximos anos, devendo alcançar 76,3 anos em O índice, no entanto, tem mostrado ganhos adicionais mais modestos no período mais recente. Nas décadas de 1990 e 2000, o ganho na expectativa de vida foi de aproximadamente 4 anos por década, passando de 62,6 anos em 1980 para 66,6 anos em 1990 e 69,8 anos em Na primeira década deste século, a expectativa de vida também ganhou mais 4 anos, alcançando 73,9 anos em 2010 (segundo estimativa do IBGE). Para a atual década, a projeção do IBGE é de que o ganho adicional seja de 2,8 anos, alcançando 76,3 anos em 2018 e 76,7 anos em Apesar dessa evolução significativa, a expectativa de vida no Brasil ainda está significativamente abaixo da observada nos países desenvolvidos (entre 78 e 84 anos) e mesmo de outros países da América Latina, como México, Argentina, Uruguai e Paraguai (entre 76 e 77 anos) Expectativa de vida ao nascer , Expectativa de vida ao nascer (idade) Projeção , , , , , Fonte e projeção: IBGE. Elaboração: Tendências.

24 % -0.9% 6.5% 9.2% 4.4% 6.5% 4.0% 5.9% 2.7% 9.2% 4.0% 1.8% 2.0% 1.0% 2.7% 1.4% Massa de Renda total das famílias 24 A massa de renda das famílias (Pnad-IBGE) deve mostrar retração ainda maior em 2015 e 2016 em relação ao cenário anterior (revisada de -0,5% e -0,2%, respectivamente), puxada pela queda esperada para a massa do trabalho. A evolução dos benefícios previdenciários, por outro lado, deve evitar uma piora mais significativa no curto prazo e ser o principal destaque no médio prazo, em virtude do crescimento do número de beneficiários e, em 2016, do reajuste do salário mínimo (INPC de 2015 será superior a 9,0%). Bolsa família já está praticamente universalizada, o que justifica evolução bem mais modesta daqui por diante. 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% 1,462 1,666 1,847 Renda das famílias (ampliada) % Milhões 10% ,007 2,279 2,226 2,228 2,303 2, Ano Total Trab INSS Bolsa Fam. Out Rendas 100% 79% 16% 1% 4% ,7% 2,3% 4,9% 13,0% -1,1% ,2% 8,4% 8,2% 15,4% 29,6% ,0% 4,4% 5,6% 11,1% -10,6% ,8% 1,5% 2,2% 2,7% 5,0% ,0% -5,4% 3,6% -5,7% -7,0% ,9% -2,7% 8,6% -2,6% -4,5% ,4% -0,4% 3,3% 1,7% 3,0% ,5% 0,9% 3,9% 0,9% 3,0% ,0% 1,2% 5,1% 1,2% 3,0% ,7% 2,2% 4,7% 1,3% 3,0% ,4% 5,4% 5,8% 10,1% 4,6% ,5% -4,1% 6,1% -4,2% -5,8% ,7% 0,9% 4,3% 1,3% 3,0% Fonte: PNAD - IBGE. (Projeção: Tendências)

25 Mercado de Trabalho e Massa salarial efetiva* 25 Taxa de ocupação e principalmente os rendimentos médios reais mostram intensa deterioração em Assim, projeções para a massa de rendimento efetivo do trabalho são de -5,4% em 2015 e de -4,4% em O mercado de trabalho está em processo de ajuste: no 1º semestre, a renda real mostrou queda de 2,5% YoY e a taxa de ocupação caiu 0,8% YoY. No curto prazo, tal processo deve continuar, com taxa de desemprego em torno de 8,0% em 2016 e os rendimentos reais afetados pela transferência de trabalhadores para o setor informal e substituição de mãode-obra com salários mais elevados por aqueles de menor remuneração. No médio prazo, a massa deve voltar a registrar variações positivas, mas em ritmo muito inferior ao de anos anteriores. Por razões externas e estruturais da economia brasileira, não será mais factível uma expansão da renda acima do PIB. 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% 7,4% 6,4% 6,2% 5,2%5,1% Massa e Renda (Variação real anual) 3,1% 8,1% 5,0% Massa 6,6% 3,6% 2,1% Renda -5,4% -2,7% 0,3% 0,7%1,2%2,1% Massa Renda Emprego ,4% 3,9% 3,4% ,1% 2,4% 0,7% ,1% 4,4% 3,5% ,0% 2,9% 2,1% ,6% 4,3% 2,2% ,1% 1,5% 0,7% ,6% 3,7% -0,1% Méd ,1% 3,3% 1,8% ,4% -4,4% -1,0% ,7% -2,0% -0,7% ,3% -0,9% 1,2% ,7% -0,5% 1,2% ,2% -0,2% 1,4% ,1% 0,8% 1,3% Méd ,1% -0,2% 1,3% Fonte: PME - IBGE. (Projeção: Tendências). O rendimento efetivamente recebido inclui todos os ganhos extras (bonificação, atrasados, horas extras, PL, 13o, 14o, adiantamento do 13o) e considera os descontos ocasionais (faltas, parte do 13o antecipado, prejuízo eventual do empreendimento).

26 Taxa de desemprego 26 O cenário de forte deterioração das condições do mercado de trabalho tem se consolidado. A taxa de desemprego exibe nítida trajetória de alta desde o final do ano passado (e de maneira mais forte no decorrer de 2015), repercutindo o aumento de demissões e a volta de pessoas à força de trabalho. A elevação da taxa de desemprego decorre do fechamento de vagas na economia, juntamente com a pressão adicional advinda do fim da redução da força de trabalho, que foi a razão da permanência da taxa em patamares mínimos históricos ao longo de Os limites à concessão ao crédito estudantil bem como a crescente necessidade de complementação da renda familiar na atual conjuntura de retração de atividade e aumento da inflação, por sua vez, têm feito com que esses indivíduos voltem a buscar emprego de forma mais intensa que o esperado anteriormente 12.0% 10.0% 8.0% 6.0% 4.0% 2.0% 0.0% 9.9% 10.0% 9.3% Taxa de desemprego (%) 7.9% 8.1% 6.7% 6.0% 5.5% 5.4% 4.8% 7.0% 9.0% 9.3% 9.1% 9.0% 8.9% Tx. Desemprego PEA Emprego 2013-I 5.6% 1.6% 1.9% 2013-II 5.9% 0.5% 0.5% 2013-III 5.4% 1.0% 0.9% 2013-IV 4.7% -0.8% -0.5% 2014-I 5.0% -0.6% 0.0% 2014-II 4.9% -1.0% 0.1% 2014-III 4.9% -1.0% -0.5% 2014-IV 4.6% -0.1% 0.0% 2015-I 5.8% 0.1% -0.7% 2015-II 6.7% 1.0% -0.9% 2015-III 7.6% 1.9% -1.0% 2015-IV 7.9% 2.1% -1.4% 2016-I 8.9% 2.3% -1.1% 2016-II 9.2% 1.9% -0.9% 2016-III 9.2% 1.1% -0.6% 2016-IV 8.8% 0.6% -0.3% Fonte: IBGE. (Projeção: Tendências)

27 Emprego formal 27 Os dados do Caged até julho reforçam o cenário bastante pessimista para o emprego celetista, que acumula no ano (de janeiro a julho) demissões líquidas de 547,5 mil pessoas. A intensidade do ajuste sobre as contratações supera o pior momento da crise de A abertura setorial aponta perdas generalizadas, com destaque para a intensificação das demissões líquidas no setor de serviços, embora as principais influências negativas ainda estejam na indústria de transformação e na construção civil quadro muito negativo que já se prolonga desde o início de 2014 em virtude da acentuada crise de confiança dos empresários nestes segmentos. Acompanhando a retração na economia em 2015 e 2016 (-2,8% e -1,0%), o estoque de emprego formal deve diminuir de maneira relevante no período (-1,6% e -1,2%), o que interrompe a tendência de formalização que se observava na economia. De todo modo, este movimento deve voltar a ocorrer no médio prazo. Emprego formal (mi) Var % ,67 3,6% ,49 4,5% ,14 1,5% ,13 4,6% ,99 4,1% ,17 2,5% ,86 1,4% ,40 1,1% méd ,61 2,9% ,63-1,6% ,03-1,2% ,67 1,3% ,48 1,7% ,32 1,7% ,13 1,6% méd ,90 1,6% Evolução do emprego formal - Caged Fonte: Caged./Rais (Projeção: Tendências)

28 Beneficiários Evolução Recente 28 O indicador apresentou desaceleração no final do ano anterior Trajetória negativa se acentua esse ano, acarretando na primeira queda na margem do indicador desde 2003 Patamar reduzido deve se manter no curto prazo, de forma que deve haver significativa desaceleração até 2016 Variações Número de beneficiários T/T-4 T/T-1 (dessaz) 1T14 3,7% 0,9% 2T14 3,2% 0,5% 3T14 2,8% 0,7% 4T14 2,5% 0,4% 1T15 1,6% 0,0% 2T15 1,0% 0,0% 3T15 0,4% -0,1% 4T15-0,2% -0,1% 1T16-0,2% 0,0% 2T16-0,2% 0,0% 3T16 0,0% 0,1% 4T16 0,4% 0,2% T04 1T05 1T06 1T07 1T08 1T09 1T10 1T11 1T12 1T13 1T14 1T15 1T16 Var. t/t-4 (dir.) Número de Beneficiários (esq.) 7.0% 6.0% 5.0% 4.0% 3.0% 2.0% 1.0% 0.0% -1.0% Fonte: ANS/SulAmérica (dados disponíveis até jun/15) e deflacionados pelo IPCA. Projeção: Tendências.

29 Beneficiários de planos de saúde 29 Reduzimos nossas projeções para o número de beneficiários de planos de saúde. Para 2015, a estimativa foi reduzida de +1,0% para -0,2%, ao passo que para 2016 a projeção passou de +0,7% para +0,4%. Para o período , esperamos avanço de 1,8% a.a. em média, alcançando 54,5 milhões de beneficiários no fim desse período. O resultado do segundo trimestre indica 50,5 milhões de beneficiários. Até o fim do ano, projetamos que número de beneficiários deva se manter nesse patamar. Nosso cenário para o curto prazo é baseado nas perspectivas para o mercado de trabalho, principalmente o emprego formal, e também para os reajustes dos preços dos planos de saúde. Para o emprego formal, nossa projeção passou de -1,0% para -1,6% em 2015 e de -0,5% para -1,2% em 2016, o que significa forte desaceleração frente aos anos anteriores (+3,2% a.a. entre ). A redução tem impacto importante no indicador de beneficiários, haja vista que 75% dos beneficiários utilizam planos empresariais. Para o período entre 2017 e 2020, nosso cenário é baseado nas perspectivas para o crescimento doméstico, para a geração de emprego (principalmente formal) e para o setor industrial. Para o emprego formal, projetamos alta de 1,6% entre 2017 e Nesse contexto, a taxa de desemprego deve atingir 8,9% no fim do período. Como componentes positivos, destaca-se que ainda há potencial pouco explorado para a conquista de novos beneficiários, uma vez que apenas 25% da população brasileira tem acesso a algum plano de saúde. Além disso, a distribuição regional atual de beneficiários (4% no Norte, 13% no Nordeste e 6% no Centro-Oeste) indica maior potencial de penetração justamente nas regiões de destaque do crescimento econômico do País entre O processo de mudança da pirâmide etária e envelhecimento populacional também reforçará a demanda, cabendo lembrar que os gastos com saúde se elevam mais do que proporcionalmente com a idade. Segundo resultados da POF, entre 2003 e 2009 o percentual gasto com planos de saúde (com relação à renda destinada à assistência a saúde entre as famílias) se elevou de 26% para 30%. Variações anuais ,5% ,7% ,7% ,5% ,5% ,2% ,4% ,6% ,1% ,9% ,7% Méd ,8% Fonte: ANS (dados disponíveis até jun/15). Projeção: Tendências Beneficiários de planos de saúde (mil) Projeções

30 Receita de mercado de saúde privada 30 Para 2015, nossa projeção para a receita de saúde privada (seguradoras e outras operadoras) passou de +2,3% para +1,4% (+10,4% nominais). Para 2016, a estimativa foi revisada de +1,2% para +1,1% (+7,9% nominais). Já para o período , esperamos avanço de +3,7% a.a. na média (+8,4% a.a. nominais), contra +3,6% a.a. esperados anteriormente. Para esse ano, a redução da estimativa se relaciona com a mudança na projeção de beneficiários. Para 2015, a estimativa passou de +1,0% para -0,2% puxado pela estimativa de deterioração do mercado de trabalho. Reduzimos nossa projeção para a massa total de renda de -0,5% para -4,0%, ao passo que para o emprego formal a estimativa foi de -0,1% para - 1,6%. O cenário leva em conta ainda o enfraquecimento dos reajustes dos planos de saúde, que tiveram alta real de 0,4% até agosto (ago/15 x dez/14). Novas pressões são esperadas para os próximos meses, diante do teto de 13,55% fixado pela ANS em junho, valor acima do observado nos últimos anos. Ainda assim, para a média do ano é esperado ritmo mais brando de crescimento dos preços dos planos de saúde em relação aos anos anteriores. Para o próximo ano, ainda esperamos trajetória fraca para os principais condicionantes. Projetamos -1,2% para o emprego formal e -0,9% para a massa de renda. Deve-se considerar, por fim, que a melhora dos ganhos financeiros das operadoras (devido à elevação da Selic) pode permitir algum fôlego para o crescimento orgânico das empresas, na medida em que a maior eficiência operacional favorece sua recomposição de margens. Isto é ainda mais relevante após dois anos em que (i) o avanço dos custos com serviços médicos não foram repassados completamente aos preços; e (ii) a queda acentuada das taxas de juros (em 2012 e 2013) reduziu os resultados financeiros das operadoras. Para o período entre 2017 e 2020, nosso cenário é baseado nas perspectivas para o crescimento doméstico, para a geração de emprego (principalmente formal) e o crescimento do numero de beneficiários. Nossa estimativa para o número de beneficiários é de alta de 1,8% a.a. na média entre 2017 e Já para o mercado de trabalho, nossa projeção é de alta de 1,7% para a massa de renda, com crescimento da taxa de desemprego, que deve atingir média de 9,1% no período. Como componentes positivos, destaca-se que ainda há potencial pouco explorado para o segmento, uma vez que apenas 25% da população brasileira tem acesso a algum plano de saúde. Além disso, a distribuição regional atual de beneficiários (4% no Norte, 13% no Nordeste e 6% no Centro-Oeste) indica maior potencial de penetração justamente nas regiões de destaque do crescimento econômico do País entre Variações anuais Nominal Real ,7% 6,5% ,8% 5,9% ,7% 10,2% ,6% 6,7% ,4% 1,4% ,9% 1,1% ,2% 3,3% ,8% 4,0% ,5% 3,8% ,2% 3,6% Méd ,4% 3,7% Receita real de operadoras (R$ mil deflac.) Projeções Fonte: ANS (dados disponíveis até 2014) e deflacionados pelo IPCA. Projeção: Tendências.

31 Mobilidade social Famílias 31 Classe A Classe B 0,7% 1,9% 1,3% 2,0% 2,0% 2,1% 6,5% 10,8% 8,7% 12,6% 12,6% 13,4% 17,6% 21,9% 20,8% 31,9% 31,2% 31,5% Classe C Classe D e E 75,1% 65,3% 69,3% 53,5% 54,2% 52,9% * 2020* 1992 a 95: a sensível melhora no ambiente econômico teve como resultado a migração das famílias para classes de renda mais altas a 2004: com a piora da economia, houve perda de participação das famílias das classes mais altas a 2013: retomada expressiva da economia. A participação das famílias de classes mais altas se recuperou, ficando próximo do verificado em em diante: a expectativa é de continuidade da migração das famílias para classes mais altas, com percalço em 2015 e 2016.

32 Critério de definição classes de renda 32 Faixa de renda por classe a preços de dez/14 Classe D e E Classe C Classe B Classe A Famílias com rendimento mensal de até R$ Famílias com renda entre R$ e R$ Famílias com renda entre R$ e R$ Famílias com rendimento superior a R$ Estratificação por classe de renda obedece um critério arbitrário, dada a ausência de um critério oficial ou usualmente aceito

33 Número de famílias Brasil 33 Em 2015 e 2016 deve ocorrer aumento mais expressivo das famílias da classe D/E (queda das famílias da classe C para a D/E). As estimativas para as classes de renda em 2014 foram alteradas com base em novas informações disponíveis pelo IBGE. Para 2017 em diante, expectativa é de retomada da migração das famílias para classes mais altas. Classe A: crescimento médio de 2,9% ao ano. Classe B: crescimento médio de 2,8% ao ano. Classe C: crescimento médio de 1,7% ao ano. Classe D/E: recuo médio de 1,0% ao ano Taxa anual média de crescimento 7,2% 6,2% 6,3% 4,2% linha tracejada: média Brasil 2,8% 2,9% 1,7% 1,0% -0,8% -0,5% -1,4% -1,3% Méd Méd Classe D e E Classe C Classe B Classe A Brasil Famílias (mil) * 2015* 2016* 2017* 2018* 2019* 2020* Classe D e E ,3% 0,9% -0,4% -0,4% -2,9% 0,7% 0,8% 4,2% 3,0% 1,1% 0,3% 0,4% 0,2% 1,0% Classe C ,0% 4,5% 5,1% 4,9% 10,0% 3,3% 2,9% -1,4% -0,8% 2,0% 2,5% 2,6% 2,4% 1,7% Classe B ,3% 4,2% 4,8% 4,5% 8,8% 5,6% 3,9% -0,5% 1,2% 2,9% 3,5% 3,2% 3,3% 2,8% Classe A ,1% 4,7% 4,4% 4,2% 12,7% 7,9% 3,8% -1,3% 0,7% 2,8% 3,6% 3,8% 3,8% 2,9% Total ,5% 2,3% 1,8% 1,7% 2,5% 2,2% 1,9% 1,7% 1,6% 1,7% 1,4% 1,5% 1,4% 1,5% Méd Obs 1: Os resultados de número de famílias de 2010 e 2011 decorrem da distribuição do crescimento acumulado de 2009 a 2011 (em 2010 não houve Pnad), com base em estimação da Tendências que levou em conta as variações observadas na PME e na PMC. Obs 2: Houve revisão para trás por conta da inclusão da zona rural da região Norte e alguns ajustes na base de dados. Fonte: IBGE *Projeção Tendências

34 Preços de produtos farmacêuticos 34 Para 2015, nossa projeção para os preços dos produtos farmacêuticos (IPCA) é de -2,4% em termos reais (+6,2% nominais), contra -2,2% projetados anteriormente. Para 2016, a projeção passou de -1,4% para -1,7% (+4,8% nominais). Para o período , esperamos recuo médio de -0,7% a.a. em termos reais (+3,8% nominais), contra -1,4% a.a. projetados anteriormente. O reajuste anual médio de preços farmacêuticos é autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e calculado a partir (i) da inflação em 12 meses (IPCA); (ii) dos ganhos de produtividade do setor e (iii) de dois fatores de aumento de preços relativos do setor intersetorial e intrasetorial. Primeiro, o fator de produtividade é estimado a partir de variáveis de PIB, taxa real de juros, taxa de câmbio e da própria inflação. Já o fator de preço intersetorial busca repassar aos preços as elevações de custos não gerenciáveis, sendo nulo na média histórica. Por fim, o fator de preço relativo intersetorial envolve a divisão dos medicamentos em três classes segundo o grau de competitividade, medido a partir da participação (no faturamento) de genéricos em cada nível: no nível 1, há 20% ou mais de genéricos; no nível 2, há de 15% a 20%; e no nível 3, a participação de genéricos é inferior a 15%. Em 2014, a CMED autorizou reajuste nominal máximo de até 5,68% nos preços dos medicamentos vendidos no país. Para 2015, o reajuste foi de 7,7%. Historicamente, o indicador avança abaixo do reajuste máximo permitido pela CMED a cada ano (+3,9% a.a. x +5,2% a.a. entre , devido ao fato de o repasse do fator produtividade não ser integral em todos os níveis). Para 2015, consideramos também as projeções para o IPCA, PIB e taxa de câmbio. Nossa projeção para o IPCA passou de 8,9% para 9,6%, ao passo que para o PIB passou de -1,4% para -2,8%. Esperamos ainda que a taxa de cambio atinja R$ 3,95/US$ em dez/15, contra R$ 3,06/US$ esperados anteriormente. O cenário considera, ainda, os incentivos fiscais para substâncias usadas em medicamentos de tarja vermelha/preta, que também atenua maiores pressões sobre os preços de medicamentos. Para os próximos anos, esperamos trajetória ligeiramente mais fraca para o IPCA (cuja alta projetada é de 4,5% a.a. entre 2017 e 2020 na média). O quadro inflacionário mostra-se mais tênue no médio prazo e a piora para a atividade econômica também atenua os fatores de produtividade considerados pela Câmara. De todo modo, a perspectiva de forte depreciação cambial é um fator de pressão para os preços do segmento, o que explica a revisão das estimativas no médio prazo. A projeção da Tendências é de que a taxa de câmbio atinja R$ 4,80/US$ em dez/20. Variações anuais Nominal Real ,9% -2,6% ,4% -0,9% ,7% -1,4% ,5% -1,7% ,2% -2,4% ,8% -1,7% ,9% -0,8% ,0% -0,6% ,6% -0,9% ,7% -0,7% Méd ,8% -0,7% Preços nominais de produtos farmacêuticos (jan/12 = 100) Projeções Fonte: IPCA (dados disponíveis até ago/15) e deflacionados pelo IPCA. Projeção: Tendências.

35 Preços de serv. laborat. e hospitalares 35 Para 2015, nossa projeção para os preços de serv. laboratoriais e hospitalares passou de +0,2% para -1,0% (+7,7% nominais). Para 2016, a estimativa passou de -0,1% para +0,4% (+7,1% nominais). Para o período , projetamos +0,7% a.a. na média (+5,3% nominais), contra +0,2 a.a. projetados anteriormente. O índice de preços de serv. laboratoriais e hospitalares do IPCA é composto por custos com hospitalização e cirurgia (64%), exame de laboratório (19%) e exame de imagem (18%). Portanto, sua evolução está associada, por um lado, a custos com mão de obra de profissionais de saúde, tanto de nível superior quanto de nível técnico. Por outro, também responde à evolução de custos com equipamentos especializados (radiação e terapia) e instrumentos cirúrgicos. Historicamente, avança acima do IPCA (+6,5% a.a. x +5,4% a.a. entre ). No entanto, nesse período, evoluiu abaixo do custo com serv. médicos (+8,5% a.a.), devido (i) à relevância dos preços de equipamentos para o indicador, que avançaram abaixo da média (preços externos favoráveis e câmbio mais apreciado) e (ii) a ganhos de produtividade, propiciado pelas recorrentes inovações nos procedimentos médicos e ambulatoriais. No curto prazo, apesar da deterioração das perspectivas para o mercado de trabalho e para a atividade, a trajetória de depreciação da taxa de cambio deve manter a perspectiva de pressão nos preços dos serviços. Para 2015, nossa projeção para a massa total passou de -0,5% para -4,0%, ao passo que para 2016 foi reduzida de -0,2% para -0,9%. Em contrapartida, nossa projeção para a taxa de cambio no fim de 2015 passou de R$ 3,06/US$ para R$ 3,95/US$, que deve ser seguida por R$ 4,20/US$ em dez/16. Para o médio prazo, as projeções também refletem o cenário para a atividade e para a renda e emprego. Para os próximos anos, nossa estimativa para o PIB de serviços é de alta de 1,6% a.a. na média, contra +1,7% a.a. projetados anteriormente. Para a massa de renda total, projetamos +1,7% a.a. na média. Desse modo, consideramos que o diferencial entre o crescimento do rendimento geral dos ocupados, dos profissionais da saúde e dos custos hospitalares deva convergir um pouco mais aceleradamente, devido às mudanças estruturais para a economia brasileira e ao desaquecimento do mercado de trabalho. Pressão altista é esperada diante da depreciação mais forte da taxa de câmbio, que pressiona os custos com produtos importados. Nossa projeção para a taxa de câmbio no médio prazo passou de R$ 4,05/US$ para R$ 4,80/US$ em dez/20. Variações anuais Nominal Real ,8% 2,1% ,0% 3,4% ,7% 0,4% ,6% 0,3% ,7% -1,0% ,1% 0,4% ,1% 0,4% ,5% 0,9% ,2% 0,7% ,3% 0,8% Méd ,3% 0,7% Preços nominais de serv. laborat. e hospitalares (2010 = 100) Projeções Fonte: IPCA (dados disponíveis até ago/15) e deflacionados pelo IPCA. Projeção: Tendências.

36 Gastos federais em saúde (custeio) 36 Os cortes de despesas em andamento pelo governo federal têm recaído principalmente sobre investimentos, enquanto gastos com custeio têm apresentado relativa estabilidade. Em função disso, revisamos nossa projeção de gastos com custeio em saúde para 2015 (+1,9% ante projeção anterior de -2,6%) e para 2016 (-1,2% ante 4,8% anterior). A partir de 2016, a União deverá gastar em saúde (custeio + investimentos) no mínimo 15% da receita corrente líquida (RCL) do governo federal, de forma escalonada em 5 anos. Levando em consideração um cenário econômico e fiscal muito ruim no curto e médio prazos, e recuperação lenta e gradual a partir de 2017, espera-se cumprimento apenas parcial dessa regra nos próximos anos. Ainda assim, nossas projeções revisadas indicam crescimento real anual médio do gasto com custeio em saúde de 5,6% entre 2017 e 2020, fazendo com que o gasto federal com custeio em saúde passe de 1,4% do PIB ( ) para 1,7% do PIB ( ). OBS.: Os gastos com custeio de saúde não incluem a despesa com a folha do funcionalismo. Na nossa análise, estamos considerando apenas os critérios GND-3 para o custeio (outras despesas correntes) e GND-4 para o investimento. Variações anuais Nominal Real ,4% 9,9% ,3% 4,5% ,3% 7,0% ,5% 0,5% ,2% 7,3% ,6% 1,9% ,1% -1,2% ,0% 4,1% ,0% 4,3% ,6% 6,7% ,9% 7,3% Méd ,4% 5,6% Fonte: SIGA. Dados deflacionados pelo IPCA (base Jan/15=100). Projeção: Tendências Gastos federais em saúde (R$ bilhões deflacionados) Projeções

37 Preços de serviços médicos 37 Para 2015, mantivemos nossa estimativa para o índice de serviços médicos em +0,7% (+9,5% nominais). Para 2016, a estimativa passou de -0,1% para -0,2% (+6,5% nominais). Para o período , projetamos alta média de 0,6% a.a. (+5,2% nominais), contra +1,0% a.a. projetados anteriormente. A categoria tem peso de 48% no subitem do IPCA de serviços médicos e dentários. Em termos reais, sua evolução histórica mostra avanços mais acentuados entre (+4,2% a.a.) vis-à-vis (+1,8% a.a.), sendo que nesses últimos anos tem crescido acima dos rendimentos reais médios do total de ocupados (que avançou 3,4% a.a. entre ). De fato, as categorias de profissionais voltados ao setor de serviços como um todo mostraram maior capacidade de elevação de rendimentos, seja porque o setor de serviços de modo geral tem mostrado crescimento acima da média da economia, seja porque são não comercializáveis (não sofrem a competição com importações), possuindo maior capacidade de repassar pressões de custos aos preços finais. No curto prazo, o cenário de desaceleração dos reajustes salariais e a deterioração do mercado de trabalho reduzem as pressões e balizam o cenário para os preços de serviços médicos bem menos pressionados que nos últimos anos (+0,2% a.a. na média de ) ainda que crescendo mais que a média dos ocupados (-0,9% a.a.) e dos serviços laboratoriais e hospitalares (-0,3% a.a.). Desse modo, a projeção para o período reflete o cenário para a massa de renda, para a qual esperamos trajetória mais fraca do que era esperado anteriormente. Para 2015, nossa projeção para a massa total passou de -0,5% para -4,0%, ao passo que para 2016 foi reduzida de -0,2% para -0,9%. Para o médio prazo, as projeções também refletem o cenário para a atividade e para a renda e emprego. Para os próximos anos, nossa estimativa para o PIB de serviços é de alta de 1,6% a.a. na média, contra +3,5% a.a. na média entre 2008 e Para a massa de renda total, projetamos +1,7% a.a. na média, contra +5,4 a.a. na média entre 2008 e Assim, com a desaceleração do mercado de trabalho, a evolução esperada considera que há pouco espaço para avanço no mesmo ritmo dos últimos anos, sendo que o diferencial entre o crescimento do rendimento geral dos ocupados e dos profissionais da saúde tende a convergir um pouco mais aceleradamente. Variações anuais Nominal Real ,2% 3,4% ,0% 4,4% ,5% 5,0% ,3% 3,8% ,5% 0,7% ,5% -0,2% ,7% -0,1% ,1% 0,5% ,4% 0,8% ,7% 1,2% Méd ,2% 0,6% Preços nominais de serv. médicos (2010 = 100) Projeções Fonte: IPCA (dados disponíveis até ago/15) e deflacionados pelo IPCA. Projeção: Tendências.

38 Principais conclusões 38 ambiente conjuntural O cenário para 2016 ainda carrega enormes incertezas, com riscos elevados de revisão para baixo nos indicadores de atividade econômica O setor de saúde, incluindo o segmento premium, ainda sofrerá reflexos mais fortes do momento de crise. Efeitos defasados da crise emprego formal beneficiários serviços médicos Os condicionantes de emprego e renda continuam em trajetória de deterioração Número de beneficiários deve mostrar freada brusca em 2015 sem reação até 2016 Forte pressão por downgrade de planos de saúde

39 Principais conclusões 39 tendências de médio prazo Inflexão dos custos hospitalares Câmbio depreciado veio para ficar e pressiona custos com materiais e equipamentos Forte pressão de custos com mão de obra deve deixar de ocorrer Não há perspectivas de melhora significativa na saúde pública, apesar do aumento da vinculação de recursos ao setor Há potencial de mercado para prestação de serviços médicos a estrangeiros no Brasil nos próximos anos, diante da redução dos custos de serviços médicohospitalares em dólares Área de saúde deve atrair investimentos estrangeiros Ativos estão com os preços depreciados em dólares Há amplo espaço para consolidação e profissionalização de vários segmentos

40 Rua Estados Unidos, 498, , São Paulo, SP Tel , Fax

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