Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz

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1 Estudo Estratégico n o 5 Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz

2 PANORAMA GERAL ERJ é o estado mais urbano e metropolitano do país A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) concentra: 74% da população do estado (40% na Capital) 76% do emprego do estado (57% na Capital) 68% das empresas do estado (49% na Capital) 74% da pobreza do estado (44% na periferia da RMRJ e 30% na Capital)

3 SUMÁRIO I. A questão metropolitana e o Rio de Janeiro II. Como se expressa a desigualdade nos diferentes recortes regionais do ERJ? RMRJ Capital RMRJ sem capital Área não metropolitana

4 CRESCIMENTO ECONÔMICO De 2002 a 2010, a RMRJ (2% a.a.) e a RMSP (4,2% a.a.) cresceram menos do que a média brasileira (4,6% a.a.). A RMRJ puxou para baixo o crescimento do ERJ (3,5%) Evolução do PIB (R$ de 2000) Estado de São Paulo Estado do Rio de Janeiro Brasil RMRJ RMSP Fonte: IETS com base nos dados do Ipeadata.

5 1200 Renda Domiciliar per Capita A RMRJ apresenta um renda per capita superior à média do Brasil mas inferior às regiões metropolitanas do Sul e Sudeste Renda per capita Regiões metropolitanas e Brasil Brasil: R$ Curitiba Porto Alegre São Paulo Belo Horizonte Rio de Janeiro Salvador Belém Fortaleza Recife Fonte: IETS, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011.

6 Renda domiciliar per capita Renda domiciliar per capital (Número índice base 2001=100) Brasil RMRJ RMSP Fonte: IETS, a partir de dados da PNAD/IBGE.

7 Desigualdade de Renda RMRJ é segunda mais desigual das 9 Regiões Metropolitanas da PNAD. Seu índice de Gini é superior à média brasileira e só perde para Salvador Índice de GINI Regiões metropolitanas e Brasil ,58 0,56 0,54 Brasil: 0,53 0,52 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 Curitiba São Paulo Porto Alegre Fortaleza Belém Belo Horizonte Recife Rio de Janeiro Salvador Fonte: IETS, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011.

8 DESIGUALDADE DE RENDA A persistência da desigualdade no ERJ se deve, sobretudo, a trajetória da desigualdade na sua região metropolitana 0,61 Evolução do coeficiente de Gini 0,59 0,57 0,55 0,53 0,51 0, ERJ SE Brasil RMRJ Fonte: IETS com base nos dados da PNAD/IBGE.

9 Desigualdade de Renda Entre 2001 e 2011, a queda da desigualdade da RMRJ foi de 5,1% menos da metade da queda da desigualdade da RMSP (10,8%) e brasileira (11,1%) Coeficiente de Gini: 2001 a ,6 Brasil Região metropolitana do Rio de Janeiro Região metropolitana de São Paulo 0,6 0,6 0,6 0,5 0,5 0, Ano Fonte: Estimativ as produzidas pelo IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), exceto área rural da região Norte.

10 DESIGUALDADE DE RENDA Variação do Coeficiente de Gini entre 2001 e % -2% -4% -6% -8% -10% -12% -14% -16% -18% -20% RM Estado Fonte: IETS a partir de dados da PNAD/IBGE.

11 (%) Pobreza A combinação de desaceleração do crescimento da renda com avanços lentos na redução da desigualdade resultou na diminuição mais tímida do número de pobres na metrópole fluminense. Porcentagem de pobres: 2001 a ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 Brasil Região metropolitana do Rio de Janeiro Região metropolitana de São Paulo 0, Ano Fonte: Estimativ as produzidas pelo IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), exceto área rural da região Norte. A redução do percentual de pobres na RMRJ foi de 40%, entre 2001 e 2011, inferior à brasileira (47%) e da RMSP (49%)

12 Mercado de Trabalho A taxa de desocupação da RMRJ é inferior a do Brasil Metropolitano e a de São Paulo (e é a terceira menor das 6 RMs da PME) Taxa de desocupação (%) Brasil metropolitano RMRJ RMSP 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2, Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego - IBGE. Nota: Para o ano de 2002 a média foi calculada utilizando os meses de março a dezembro, já para o ano de 2013 a média do primeiro semestre.

13 R$ de 2013 Mercado de Trabalho Os rendimentos do trabalho na RMRJ (38%) apresentaram desempenho superior ao da RMSP (17%) e do Brasil (27%) Rendimento médio real dos ocupados Brasil metropolitano RMRJ RMSP Fonte: IETS, com base na Pesquisa Mensal de Emprego IBGE Nota: Estimativas referentes ao rendimento habitualmente recebido recebido no trabalho principal (média dos 12 meses). Para 2002 foram considerados apenas os meses de março a dezembro e em 2013 os meses de janeiro a maio.

14 Desigualdade de renda do trabalho A RMRJ é a metrópole mais desigual em termos de renda do trabalho Coeficiente de Gini dos rendimentos do trabalho 0,489 0,456 0,457 0,460 0,469 0,477 0,433 Porto Alegre Recife São Paulo Salvador Brasil Belo Horizonte Rio de Janeiro Fonte: IETS com base na PME/IBGE. Nota: Estimativas considerando ao rendimento habitualmente recebido nos meses de janeiro a maio de 2013.

15 Mercado de trabalho A queda na desigualdade de renda do trabalho também foi menor na RMRJ e nos últimos 3 anos o Gini ultrapassou o Brasil Metropolitano e a RMSP Fonte: PME/IBGE. Nota: Estimativas referentes ao rendimento habitualmente recebido no trabalho principal (média dos 12 meses). Para 2002 foram considerados apenas os meses de março a dezembro e em 2013 os meses de janeiro a maio.

16 Mercado de trabalho Uma das possíveis explicações para a persistência da desigualdade de renda nos últimos anos reside na trajetória dos diferenciais salariais por nível educacional no Rio de Janeiro 30,0 Diferencial salarial (%) dos ocupados com o ensino superior em relação aqueles com mesmas características, porém com ensino médio completo 25,0 22,3 22,8 24,9 24,3 22,5 22,3 23,7 24,3 20,0 20,2 15,0 10, ,0 0,0 Brasil RMSP RMRJ Fonte: IETS a partir de dado da PNAD/IBGE.

17 Mercado de trabalho Apesar da expansão do percentual de empregados com carteira assinada na última década, passando de 41% em 2002 para 48,4% dos ocupados, em 2012, a RMRJ permanece com um dos menores índices, perdendo apenas para a do Recife (48,1%) Proporção de empregados com carteira e de funcionários públicos no total de ocupados Funcionários públicos Empregados com carteira 48,1 48,4 51,3 53,9 55,1 57,7 9,4 9,9 8,2 7,8 7,8 6,2 RMRE RMRJ RMSA RMBH RMPoA RMSP Fonte: IETS a partir de dados da Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE

18 Mercado de trabalho A RMRJ tem o mais alto percentual de trabalhadores por conta própria (21% dos ocupados) das regiões metropolitanas, porém baixa taxa de sucesso Taxa de sucesso dos empreendedores ,2% 22,9% 23,4% 15,5% 17,3% 17,3% Salvador Recife Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Belo Horizonte Fonte: IETS a partir de dados da Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE

19 MERCADO DE TRABALHO Formalização dos empreendedores 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Percentual de Conta própria com CNPJ (%) nas Regiões Metropolitanas Porto Alegre Curitiba São Paulo Belo Horizonte Recife Rio de Janeiro 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 Curitiba Porto Alegre São Paulo Belo Salvador Recife Rio de Horizonte Janeiro Fonte: IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Fortaleza Salvador Belém Percentual de Empregadores com CNPJ (%) nas Regiões Metropolitanas Belém Fortaleza Em termos de formalização dos empreendedores, a RMRJ está entre o grupo que apresenta percentuais mais baixos, tanto de Conta Própria quanto de Empregadores com CNPJ

20 Mercado de trabalho Destaca-se a maior participação da administração pública e pela menor representatividade dos segmentos industriais na RMRJ. Houve crescimento dos serviços e da administração pública e a queda da indústria e do comércio na década. 25,0 Distribuição (%) dos ocupados por setor de atividade ,0 19,4 18,0 18,0 16,9 15,9 19,1 20,3 18,2 15,0 14,4 12,0 10,0 7,7 6,8 6,5 5,8 RMRJ RMSP 5,0 0,0 Indústria extrativa e de transformação Construção Comércio e reparação Serviços financeiros e prestados à empresas Administração pública Serviços domésticos Outros serviços 0,5 0,4 Outras atividades Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego IBGE

21 Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego IBGE Nota: Estimativas referentes ao rendimento habitualmente recebidos no trabalho principal (média dos 12 meses). Para 2002 foram considerados apenas os meses de março a dezembro Mercado de trabalho Houve aumento generalizado dos rendimentos nos setores, com exceção de serviços e no comércio 3000 Rendimento dos ocupados por setor de atividade na RMRJ 2002 e Indústria extrativa e de transformação Construção Comércio e reparação Serviços financeiros e prestados à empresas Administração pública Serviços domésticos Outros serviços Outras atividades

22 ENCRENCA METROPOLITANA - PANORAMA A evolução da região metropolitana do Rio tem sido aquém de outras metrópoles e do Brasil em termos de desigualdade, pobreza e informalidade Os avanços no combate à pobreza foram menores do que na RMSP e do que na média nacional porque a desigualdade caiu menos na RMRJ Características estruturais do mercado de trabalho: menor participação da indústria e maior da administração pública e do comércio e de serviços de mais baixa qualidade Modelo de crescimento econômico recente, ancorado em poucos setores e em grandes empresas, não foi capaz de alterar significativamente essas características Baixo desemprego, baixa taxa de participação no mercado de trabalho e elevada informalidade Capital dos conta-próprias, mas com baixa performance Rendimentos do trabalho têm crescido acima da média, porém a desigualdade dos rendimentos do trabalho é a maior das regiões metropolitanas.

23 DIFERENÇAS ENTRE OS RECORTES TERRITORIAIS DO ERJ Diferenças entre os recortes territoriais (RMRJ, Capital, RMRJ sem capital, área não metropolitana): Crescimento econômico Renda, desigualdade e pobreza Mercado de Trabalho Mobilidade urbana MPE Educação

24 CRESCIMENTO ECONÔMICO De 2002 a 2010, o PIB do Município do Rio de Janeiro cresceu 1,5% a.a., enquanto os demais municípios da RMRJ (exceto a Capital) e a área não metropolitana cresceram, respectivamente, 2,9% e 8,8% no mesmo período. Evolução do PIB (R$ de 2000) O Norte Fluminense apresentou a maior taxa de crescimento no mesmo período (11,4% a.a.) seguido do Sul Fluminense com 9% a.a. Capital RMRJ sem capital Área não metropolitana Fonte: IETS com base nos dados do Ipeadata.

25 DESIGUALDADE DE RENDA A persistência da desigualdade ocorre com mais força na Capital. Entre 2001 e 2011, o coeficiente de Gini diminuiu de maneira mais tímida no Rio do que em SP em todos os recortes geográficos Evolução do coeficiente de Gini Capital RJ RMRJ sem capital Área não metropolitana RJ 0,62 Capital SP RMSP sem a Capital Área não metropolitana SP 0,60 0,58 0,56 0,54 0,52 0,50 0,48 0,46 0,44 0, Fonte: IETS com base nos dados da PNAD/IBGE.

26 RENDA E POBREZA No período considerado, há uma diminuição do percentual de pobres, sendo menos intensa na capital do Estado. Ainda assim, em 2011, o percentual de pobres no município do Rio de Janeiro (13,5%) é inferior ao do interior, de 15%, e da média da periferia, de 19% Renda domiciliar per capita % de pobres 25% 20% 15% 10% 5% R$ % 15% R$ % R$ 749 R$ % R$ R$ R$ R$ 800 R$ 600 R$ 400 R$ 200 Embora o interior tenha renda mais baixa que a periferia, tem uma proporção de pobres menor 0% Estado Interior Periferia Capital R$ 0 Fonte: IETS a partir de dado da PNAD/IBGE.

27 MERCADO DE TRABALHO Os indicadores do mercado de trabalho mais críticos estão na periferia da região metropolitana Resumo dos indicadores de mercado de trabalho Estado Interior Periferia Capital Taxa de desemprego 8,2% 8,7% 9,7% 6,7% % empregados com carteira 48,8% 44,7% 47,9% 52,1% % conta-própria 20,9% 19,7% 23,3% 19,8% Taxa de sucesso dos empreendedores 12,8% 12,4% 10,9% 14,7% % de conta própria com CNPJ 15,2% 18,2% 13,7% 17,5% % de empregador com CNPJ 77,2% 80,0% 71,5% 83,9% Remuneração média do trabalho R$ R$ R$ R$ Fonte: IETS com base nos dados da PNAD/IBGE.

28 MOBILIDADE TEMPO DE DESLOCAMENTO PARA O TRABALHO Tempo de deslocamento de casa ao trabalho cresce entre 2001 e No RJ, a periferia da região metropolitana possui a mais alta proporção da população que demora mais de 1 hora no transporte para trabalhar, porém abaixo da capital paulista. Percentual de pessoas que leva mais de uma hora no deslocamento casa-trabalho RJ SP RJ SP Estado Área não metropolitana RM RM sem capital Capital Fonte: IETS com base nos dados da PNAD/IBGE.

29 Estabelecimentos Empregos Fonte: IETS com base nos dados da RAIS/MTE. EMPRESAS ESTABELECIMENTOS E EMPREGOS FORMAIS NO ESTADO A RMRJ concentra 75% dos empregos e 68% dos estabelecimentos totais. Aproximadamente 2/3 de ambos concentram-se na Capital. Houve um leve movimento de descentralização da atividade produtiva para o interior Distribuição dos estabelecimentos e empregos formais no estado do Rio de Janeiro % 18% 21% % 17% 19% % 19% 32% % 19% 29% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Capital RMRJ sem capital Área não metropolitana

30 MPE PARTICIPAÇÃO NO EMPREGO E NA MASSA SALARIAL A participação das MPE no emprego formal e na massa salarial caiu nos três recortes analisados entre 2001 e 2011, sendo mais baixa na Capital Participação das MPE no emprego formal e na massa salarial 50% 40% 30% % 31% 29% 26% 36% 33% 44% 41% 47% 43% 20% 22% 20% 10% 0% Capital RMRJ sem capital Massa salarial Fonte: IETS com base nos dados da RAIS/MTE. Área não metropolitana Capital RMRJ sem capital Emprego formal Área não metropolitana

31 MPE Diferencial salarial entre MPE e MGE Diferencial salarial entre MPE e MGE Diferencial salarial - São Paulo Diferencial salarial - Rio de Janeiro Estado RM Capital RM sem capital Área não metropolitana Fonte: IETS, com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), 2001 e 2011 O diferencial salarial entre MPE e MGE são menores no estado de São Paulo, além de variarem menos entre distintos recortes territoriais

32 MPE Salário médio Salário médio (R$/empregado) para os recortes do ERJ Salário médio - MPE Salário médio - MGE 2612,1 2705,5 2954,3 2622,3 1835,2 1292,0 1371,3 1469,5 1120,8 1191,0 ERJ RMRJ Capital RMRJ sem Capital Área não metropolitana Os menores salários tanto entre as MPE quanto nas MGE estão na Periferia ao passo que Capital do Rio de Janeiro apresenta os maiores salários médios Fonte: Dados extraídos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), 2001 e 2011

33 (Anos de estudo) EDUCAÇÃO A despeito da melhoria educacional em quase todas as áreas do estado do Rio de Janeiro, de 2001 a 2011 a RMRJ (exceto a Capital) e a Área não metropolitana apresentam níveis bastante inferiores de escolaridade média quando comparados à Capital. 10,0 Evolução da escolaridade média da população de 25 anos e mais: 2001 a 2011 Estado Região metropolitana Cidade Interior do estado Periferia da RM 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 A diferença dentre a periferia de SP e a capital é de 1 ano de estudo, enquanto no Rio de Janeiro é de cerca de dois anos 5,5 5, Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2001 a 2011.

34 EDUCAÇÃO QUALIDADE DO ENSINO A capital registra os melhores índices, seguida pela área não metropolitana do RJ. A melhoria do IDEB de 2009 a 2011 foi mais forte na Capital (alta de 0,8 p.p.) do que na RMRJ sem a Capital (alta de 0,2p.p.), aumentando a distância IDEB - Ensino fundamental 6 5 5,1 5,4 4, ,9 4,2 4,4 3,5 4,3 3,1 3,3 3,6 3, Capital RMRJ sem capital Área não metropolitana Capital RMRJ sem capital Área não metropolitana Séries Iniciais Fonte: IETS com base nos dados do INEP. Séries Finais

35 JOVENS Os jovens de 18 a 24 anos na RMRJ participam menos do mercado de trabalho do que nas outras regiões metropolitanas do Sudeste. Por um lado, a frequencia à escola é maior, mas há também maior ociosidade. Além disso, o desemprego dos jovens é maior na RMRJ Indicadores de Jovens de 18 a 24 anos Indicadores Brasil RMRJ RMBH RMSP Frequência a escola (%) 30,5 33,9 28,6 26,0 Taxa de Participação (%) 73,0 64,6 78,6 78,8 Taxa de desemprego (%) 15,5 17,9 13,9 13,6 Jovens que não estudam, não trabalham, não procuram emprego (%) 14,6 17,1 11,3 12,9 Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE).

36 CONSIDERAÇÕES FINAIS A capital concentra maiores níveis de renda per capita, maiores níveis de escolarização e maior formalização de seus postos de trabalho. É a líder em desigualdade (Gini, diferencial salarial para nível de ensino superior) A pobreza concentra-se sobretudo na periferia da Região Metropolitana do estado, que também reúne os piores indicadores de escolaridade, mobilidade urbana e desemprego Periferia e, principalmente, a capital não foram capazes de reduzir a alta desigualdade de renda na última década, como o interior A periferia tem maior participação das MPE na renda e no emprego do que a capital. No entanto, os empregos são de baixa qualidade, com rendimentos inferiores. O empreendedorismo é de baixa performance e predomina a informalidade

37 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para o Estado do Rio de Janeiro avançar no seu desenvolvimento precisa encontrar soluções para a sua região metropolitana que tem freado os avanços na redução da desigualdade de renda O enfrentamento dos problemas da metrópole na sua complexidade requer visão integrada da região metropolitana e coordenação dos esforços -> governança metropolitana Pontos da agenda metropolitana que merecem ser aprofundados para orientar as estratégias de atuação: Desenvolvimento dos pequenos negócios Acesso e qualidade da educação e qualificação profissional a fim de reduzir as distâncias entre as diferentes áreas Avanços no ambiente de negócios Ampliação da inserção produtiva dos jovens Soluções de mobilidade urbana que possibilitem maior acesso ao mercado de trabalho e maior qualidade de vida em toda a região metropolitana

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