RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA SISTEMÁTICA E TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL EM MULHERES DE 18 A 50 ANOS POR ANA MARIA MIRAGAYA

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1 RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA SISTEMÁTICA E TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL EM MULHERES DE 18 A 50 ANOS POR ANA MARIA MIRAGAYA Dissertação Apresetada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Uiversidade Gama Filho Como Requisito Parcial à Obteção do Título de Mestre em Educação Física JULHO, 2001.

2 RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA SISTEMÁTICA E TENSÃO PRÉ- MENSTRUAL EM MULHERES NÃO-ATLETAS DE 18 A 50 ANOS ANA MARIA MIRAGAYA Baca Examiadora: PROF. DR. PAULO SERGIO CHAGAS GOMES - Orietador- PROF. DR. LAMARTINE PEREIRA DACOSTA PROF. DR. HUGO MIYAHIRA Julho/2001 1

3 Dedico este trabalho à miha MÃE, por ser modelo de amor, teacidade e disciplia, ao meu PAI, por ter sido exemplo de excelêcia, paz e cadura, a VICENTE por ser fote de ispiração, força e bravura, a DANIEL e DIEGO pelo apoio, compreesão e estamia. ao CRIADOR, àquele que me plaejou, me ispirou, me guiou, me amparou os mometos mais difíceis, me deu saúde, força e as oportuidades para que eu crescesse e desevolvesse esse trabalho, miha mais etera gratidão. 2

4 AGRADECIMENTOS A vida os proporcioa situações que muito os egradecem, especialmete quado se têm a hora e o privilégio de estar em cotato com pessoas icríveis cujo objetivo maior é ver o progresso do próximo. Uma dissertação de mestrado é um trabalho acadêmico que somete se pode levar a termo com a valiosa colaboração de um grupo de pessoas. É, portato, um trabalho de muitos para o beefício de outros muitos. A todas as pessoas fatásticas que participaram deste trabalho de pesquisa o meu mais sicero muito obrigada. Ao professor Paulo Sérgio Chagas Gomes, meu orietador, que teve a bravura de aceitar e se embrehar a pesquisa de um tema tão polêmico como esse, detro da Educação Física, acreditado em mim e em miha pesquisa, e me proporcioado a oportuidade de peregriar icasavelmete pela biblioteca americaa da Uiversidade da Flórida em Gaisville, procurado artigos para este estudo. À Uiversidade Gama Filho por ter ivestido a miha qualificação profissioal. Ao programa de Pós-Graduação de Educação Física da Uiversidade Gama Filho (PPGEF), especialmete ao coordeador do programa, professor Hélder Guerra de Resede, por sua ifiita capacidade de orietação e paciêcia. Ao professor Lamartie Pereira DaCosta por seu apoio, modelo de Professor, pesquisador e orietador, por sua sabedoria, seu exemplo de profissioalismo e apoio à miha pesquisa desevolvida detro da Uiversidade Gama Filho. Ao professor Olavo Feijó por sua palestra ispiradora e seu ecorajameto para que eu fizesse a graduação em Educação Física, ode tudo começou. 3

5 Em especial, ao Prof. Dr. Hugo Miyahira e ao Prof. Dr. Lamartie Pereira DaCosta pelo exemplo, rigor e seriedade com que coduziram meu exame de qualificação e pela colaboração dispesada o eriquecimeto desta pesquisa. Aos professores e pesquisadores Rudolph Moos, Guy Abraham, Priscilla Choi, Jeryli Prior e Bjor Backström por terem me eviado artigos de periódicos e capítulos de livros que muito ajudaram o desevolvimeto desse estudo. Aos professores e doutores Paulo Maurício Soares Pereira, Sadra Matsudo, Toy Meireles dos Satos, Lamartie Pereira DaCosta, Rudolph Moos, Jerily Prior e Precilla Choi por terem aceitado a missão de ajuizameto do istrumeto de coleta de dados. Aos amigos Marta Iês Pereira e Otávio Tavares pela ajuda, apoio e icetivo. Aos amigos professores Alberto Adoi da Academia Bodyfit, Marcos da Equipe Um, Robso Cuha da Academia Nova Forma, Cristiae Matsuura da Academia Fisilabor, Charles da Academia Leblo e Academia Pró-Forma, Vager de Carvalho da Academia Charme do Corpo, Heri da Academia Dja Madruga, Rosae da Academia Forma Ideal e Môica da Academia Rio-Sport Ceter por terem me auxiliado a coleta de dados. Às aluas, fucioárias e professoras da Uiversidade Gama Filho por sua iestimável cooperação o forecimeto dos dados para o desevolvimeto da pesquisa. 4

6 MIRAGAYA, A.M.F. (2001) Relação etre atividade física sistemática e tesão pré-mestrual em mulheres ão-atletas de 18 a 50 aos. (Dissertação de Mestrado). Rio de Jaeiro: PPGEF/UGF. Orietador: Prof. Dr. Paulo Sérgio Chagas Gomes RESUMO O presete estudo objetivou: (1) determiar a icidêcia de TPM uma amostra de 223 mulheres da população femiia da Uiversidade Gama Filho (UGF) e em outra amostra que cosistiu de 97 mulheres praticates de atividade física sistemática em 11 academias das zoas orte, sul e oeste da cidade do Rio de Jaeiro, (2) comparar a icidêcia de TPM os dois grupos, (3) caracterizar as relações etre os sitomas de TPM e a prática de atividade física sistemática e (4) verificar se esses sitomas iterferem a vida profissioal e pessoal das respodetes. Foi costruído um istrumeto de coleta de dados baseado a literatura e validado por especialistas acioais e iteracioais. Os resultados deste estudo apresetaram amostras homogêeas em termos de faixas etárias. Etretato, a amostra das academias teve ível sócio-ecoômico sigificatemete mais alto (p=0,001). Houve 88,0 de icidêcia de sitomas de TPM em ambos os grupos. A prática de atividade física sistemática cotribuiu pouco para (1) a dimiuição da itesidade do sitoma dor de cabeça em ambas as amostras de praticates (p=0,025) e (2) a dimiuição dos sitomas palpitações e mudaça de humor em ambas as amostras (p=0,022 e p=0,038, respectivamete). Não houve dimiuição estatisticamete sigificate dos outros sitomas. Observou-se que 233 mulheres (83,5) de ambas as amostras idicaram algum tipo de iterferêcia dos sitomas da TPM com maior ou meor freqüêcia em sua vida pessoal e profissioal. Palavras-chave: tesão pré-mestrual (TPM), atividade física sistemática. 5

7 MIRAGAYA, A.M.F. (2001) Relatioship betwee the practice of physical activity ad premestrual sydrome i o-athlete wome betwee 18 ad 50 years of age. (Master s Degree Dissertatio i Physical Educatio). Rio de Jaeiro: PPGEF/UGF. Supervisor: Prof. Paulo Sérgio Chagas Gomes, Ph.D. ABSTRACT The purposes of this study were: (1) to determie the icidece of PMS i a sample of 223 wome of the female populatio of Uiversidade Gama Filho (UGF) ad i a sample of 97 wome who regularly practice physical activity at gyms located i the orther, souther ad wester parts of the city of Rio de Jaeiro, (2) to compare the icidece of PMS i these two groups, (3) to characterize the relatioship betwee PMS symptoms ad the regular practice of physical activity, ad (4) to verify whether these symptoms have some kid of iterferece i the professioal ad persoal lives of these wome. A istrumet to collect data was the costructed based o the specialized literature ad validated by atioal ad iteratioal referees. The results showed that both samples were homogeeous i relatio to age groups. However, the sample from the gyms had a higher social-ecoomic level (p=0,001). The icidece of PMS symptoms i both groups was 88,0. The regular practice of physical activity cotributed (1) for the dimiishig of the itesity of headaches i both samples of exercisers (p=0,025) ad (2) for the decrease of palpitatios ad moodiess i both samples (p=0,022 ad p=0,038, respectively). Decrease i other symptoms was ot statistically sigificat. It was observed that 233 wome (83,5) of both groups complaied of some kid of iterferece of PMS symptoms i their professioal ad persoal life. Keywords: premestrual sydrome (PMS), regular physical activity. 6

8 ÍNDICE PÁGINA Lista de quadros 10 Lista de tabelas 11 Lista de figuras 14 Lista de aexos 15 Abreviaturas 16 Defiição de termos 17 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO Problema Objetivos Hipóteses Limitações Delimitação Justificativa Relevâcia 28 CAPÍTULO II REVISÃO DA LITERATURA O Ciclo Mestrual Defiição de TPM Molíme Pré-mestrual Etiologia Diagóstico Sitomas 56 7

9 7. Prevalêcia e Perfil Epidemiológico Tratameto Tratameto com exercícios Efeito da atividade física sistemática Estudos com atividade física sistemática Coseqüêcias da TPM Uso de questioários 104 CAPÍTULO III - METODOLOGIA Amostra Procedimeto geral Processo de composição e validação do questioário Composição Processo de validação Processo de admiistração do questioário Aálise estatística 114 CAPÍTULO IV - RESULTADOS E DISCUSSÃO Características da amostra Quato ao úmero e à faixa etária Quato ao ível sócio-ecoômico Quato à prática de atividade física Quato à atividade profissioal e doméstica Quato ao ciclo mestrual 128 8

10 1.6 Quato ao uso de aticocepcioais e tratameto hormoal Quato à icidêcia de TPM as duas amostras Caracterização das relações etre os sitomas da TPM e a prática de atividade física sistemática Sitomas Sitomas mais reportados (freqüêcia) Sitomas mais itesos (itesidade) Prática de atividade física sistemática Relações etre os sitomas de TPM e a prática de atividade física sistemática Quatidade de sitomas de acordo com a prática de atividade física Itesidade e prevalêcia de sitomas de acordo com a prática de atividade física 2.3. Relação etre a icidêcia de TPM as duas amostras e a prática de atividade física 2.4 Iterferêcia dos sitomas de TPM a vida profissioal e pessoal das respodetes CAPÍTULO V - CONCLUSÃO 172 Recomedação para futuros estudos 173 VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 174 VII - ANEXOS 190 9

11 LISTA DE QUADROS PÁGINA 1. Defiição de tesão pré-mestrual Classificação de sitomas de acordo com Moos (1968) Classificação dos sitomas de acordo com Abraham (1980) Classificação dos sitomas de acordo com Labrum (1983) Sitomas de TPM e especialidades médicas de acordo com Dalto Classificação dos compoetes de TPM de acordo com Macedo & Macedo Classificação de sitomas de acordo com Marielli (1997) Estudos de atividade física e TPM 90 10

12 LISTA DE TABELAS PÁGINA 01. Prevalêcia de sitomas de TPM Icidêcias de acordo com subgrupos em 1395 pacietes (Abraham, 1983) Icidêcias de acordo com subgrupos (Miragaya&Gomes, 1997) Número e percetual de respodetes de acordo com local de amostragem População femiia da UGF etre 18 e 50 aos Distribuição de faixa etária de acordo com local de amostragem Distribuição das respodetes pelos diversos íveis sócioecoômicos as duas amostras estudadas Nível sócio-ecoômico segudo local das amostras Classificação das praticates de atividade física de acordo com amostra 10. Distribuição das respodetes praticates de atividade física por faixa etária e local de amostra 11. Número de horas de trabalho diário das participates das duas amostras 12. Número de horas de trabalho doméstico por dia de participates das duas amostras 13. Distribuição da duração do ciclo mestrual de ativas e iativas da UGF 14. Distribuição das respodetes quato ao úmero de dias do ciclo mestrual de acordo com local da amostragem 15. Número de respodetes que ão tem sitomas de TPM e que fazem ou ão uso de tratameto hormoal ou aticocepcioais 16. Número de respodetes que fazem uso de tratameto hormoal ou aticocepcioais de acordo com local de amostragem Preseça de sitomas de TPM as amostras estudadas

13 18. Icidêcia de sitomas de TPM por faixa etária a amostra da UGF 19. Icidêcia de sitomas de TPM por ível sócio-ecoômico a amostra da UGF 20. Icidêcia de TPM por faixa etária a amostra das academias de giástica da cidade do Rio de Jaeiro 21. Icidêcia de TPM de acordo com o ível sócio-ecoômico a amostra das academias de giástica da cidade do Rio de Jaeiro Freqüêcia dos sitomas de TPM reportados as duas amostras Sitomas com itesidade 5 mais freqüetemete reportados pelas participates da UGF 24. Número de respodetes por faixa de itesidade com que praticam a 1ª atividade física de acordo com local da amostra 25. Número de respodetes por faixa de itesidade com que praticam a 2ª atividade física de acordo com local da amostra 26. Número de respodetes por faixa de itesidade com que praticam a 3ª atividade física de acordo com local da amostra 27. Número de respodetes por faixa de itesidade com que praticam a 4ª atividade física de acordo com local da amostra 28. Número de respodetes por faixa de itesidade com que praticam a 5ª atividade física de acordo com local da amostra 29. Resultados do teste de sigificâcia estatística de difereças etre ativas e iativas da UGF a partir da dicotomização dos sitomas 30. Prevalêcia de modificação do bem-estar em ativas e iativas da amostra da UGF 31. Prevalêcia de modificação do aumeto de eergia para fazer tarefas em ativas e iativas da amostra da UGF 32. Prevalêcia de modificação do aumeto do iteresse sexual em ativas e iativas da amostra da UGF 33. Prevalêcia de modificação do aumeto da disposição em ativas e iativas da amostra da UGF

14 34. Comportameto dos sitomas quado há cessação de atividade física por 30 dias 35. Comportameto dos sitomas de mulheres ativas quado há aumeto da freqüêcia da atividade física 36. Comportameto dos sitomas de mulheres ativas quado há dimiuição da freqüêcia da atividade física 37. Comportameto dos sitomas de mulheres ativas quado há dimiuição da duração da atividade física 38. Comportameto dos sitomas de mulheres ativas quado há aumeto da duração da atividade física 39. Comportameto dos sitomas de mulheres ativas quado há dimiuição da itesidade da atividade física 40. Comportameto dos sitomas de mulheres ativas quado há aumeto da itesidade da atividade física 41. Iterferêcia dos sitomas de TPM a vida profissioal de mulheres da UGF e das academias 42. Iterferêcia dos sitomas de TPM a vida pessoal de mulheres da UGF e das academias

15 LISTA DE FIGURAS PÁGINA 1. Número de sitomas por mulher que pratica ou ão atividade física sistemática Ocorrêcia do sitoma palpitações em ativas e iativas da UGF Ocorrêcia do sitoma mudaça de humor em ativas e iativas da UGF

16 LISTA DE ANEXOS PÁGINA 1. Questioário para respodete utilizado a coleta de dados Questioário em iglês para validação por especialistas iteracioais Tabelas a. Atividade física de acordo com local da amostra a. Atividade física de acordo com local da amostra a. Atividade física de acordo com local da amostra a. Atividade física de acordo com local da amostra a. Atividade física de acordo com local da amostra Prevalêcia da modificação do bem estar a amostra das academias 49. Prevalêcia da modificação do aumeto de eergia a amostra das academias 50. Prevalêcia da modificação do aumeto do iteresse sexual a amostra das academias 51. Prevalêcia da modificação do aumeto da eergia a amostra das academias

17 ABREVIATURAS ABREVIATURA DESCRIÇÃO 5α-DHP 5α-THP DSM IV FSH GRH LH LLPDD P Pe PS SNC TPM TPM-A TPM-C TPM-D TPM-H 5α-pregao-3,20-dioa 3α-hidroxi-5α-prega-20-oo (alopregaoloa) Desordem disfórica pré-mestrual. Hormôio folículo-estimulate Hormôio liberador de goadotropias Hormôio luteiizate Sídrome Disfórica do Último Período da Fase Lútea (Late Luteal Phase Disphoric Disorder) Progesteroa Pregeoloa (euroesteróide) Sulfato de pregeoloa (euroesteróide) Sistema ervoso cetral: medula e cérebro Tesão pré-mestrual ou sídrome prémestrual Tesão pré-mestrual do tipo asiedade Tesão pré-mestrual do tipo carboidrato Tesão pré-mestrual do tipo depressão Tesão pré-mestrual do tipo reteção hídrica 16

18 DEFINIÇÃO DE TERMOS Acetilcolia (Ach): substâcia química que participa de várias fuções fisiológicas importates como, por exemplo, a trasmissão de um impulso de uma fibra ervosa para outra através de uma siapse. Ácido gama-amioburítico (GABA): substâcia eurotrasmissora iibitória. Adeomiose ou edometriose: material de revestimeto uterio que sai de alguma forma do útero e se prede a outras superfícies tais como trompas de Falópio, ovários, bexiga ou reto e age exatamete como o revestimeto uterio. Adrealia ou epiefria: hormôio secretado pela medula da supra-real e que exerce efeito sobre o coração, os vasos sagüíeos, o metabolismo e o sistema ervoso cetral. Agoistas de GRH: eurotrasmissores que ativam o hormôio liberador de goadotrofias. AMP cíclico: moofosfato cíclico de 3', 5-adeosia, adeosia moofosfato, composto semelhate ao ATP. Age como segudo mesageiro ou mesageiro para mediação hormoal. Atividade física sistemática: atividade física de freqüêcia regular. Beta-edorfias: classe de peptídeos opióides edógeos. Ciclo aovulatório (moofásico): ciclo mestrual sem ovulação; coseqüetemete de fase úica. Ciclo mestrual: itervalo etre o primeiro dia de uma mestruação e o primeiro dia da próxima mestruação, com uma média de duração de 28 dias. Colecistociia: hormôio gastroitestial que atua o mecaismo de saciedade da fome, o cérebro. Corpo-lúteo (corpus luteum): corpo amarelo formado quado o óvulo é expulso de seu folículo roto. Produz estrógeo e progesteroa para a alimetação da parede do útero. Cortisol: glicocorticóide secretado pelo córtex supra-real tede a aumetar apeas durate exercício iteso. Dismeorréia: mestruação dolorosa. 17

19 Dopamia: substâcia química eurotrasmissora excitatória. Dor-do-meio (Mittelschmerz): dor do despredimeto do óvulo, quase imperceptível a maioria das mulheres. Efeito placebo: efeito iócuo obtido através da admiistração de medicameto ierte, especialmete utilizado em trabalhos de pesquisa quado é dado a um grupo de pacietes que igoram estar tomado o medicameto cuja ação se quer ivestigar (Aurélio, 1986). Ecefalias: peptídeos com ação euroedócria, agido como eurotrasmissores locais ou modulares, cuja ação é semelhate ao do opióide. Edorfias: hormôios produzidos pela adeo-hipófise ou hipófise aterior, que bloqueiam a dor, promovem a euforia, afetam a alimetação e o ciclo mestrual da mulher. Sua produção tede a aumetar com exercícios de loga duração. Estrogêio ou estrógeo: hormôio produzido pelos folículos que amadurecem o ovário, estimulados pela produção do FSH (hormôio folículo estimulate) e do LH (hormôio luteiizate). Etiologia: estudo sobre a origem das coisas (Aurélio, 1986). Eumeorréica: mulher que tem ciclo mestrual ormal, bifásico. Fase folicular: fase iicial do ciclo mestrual que coduz à ovulação, também cohecida como fase proliferativa. Esta fase iicia-se com a chegada do fluxo mestrual e termia com a ovulação. Fase lútea: fase luteíica ou secretora. É a seguda fase do ciclo mestrual marcada pela ovulação e pelo espessameto da parede uteria. Esta fase se iicia com a ovulação e termia com a chegada do fluxo mestrual. Fisiologia circadiaa: mudaças que ocorrem a espécie humaa a partir do ritmo diário fisiológico de cada ser. Fogacho: rubores, súbitas odas de calor o rosto, pescoço e tórax. Freqüêcia pulsátil: mecaismo de liberação de hormôios a partir de impulsos elétricos. GAP: peptídeo produzido juto com o GRH e associado a este, potete iibidor de prolactia. 18

20 Globulia (SHBG): também chamada de globulia ligate do hormôio sexual ou globulia ligate da testosteroa e estrógeo (TEBG). Proteía produzida o fígado, tedo sua produção aumetada pelos estrógeos (as mulheres têm duas vezes mais globulia do que os homes). Histamia: produto da descarboxilação da histidia, ecotrado também o orgaismo, cristalio, icolor, solúvel em água, com ação vasodilatadora e costrictora de músculo liso. Hormôio: substâcia química sitetizada por um órgão hospedeiro específico (glâdula), secretada para detro do sague e trasportada através de todo o corpo. Hormôios podem ser derivados de esteróides ou de amioácidos. Hormôio liberador de goadotrofias (GRH): hormôio secretado o hipotálamo que estimula a produção e a liberação dos hormôios FSH e LH, que irão agir o ovário. Hormôio folículo-estimulate (FSH): hormôio secretado pelo lobo aterior da hipófise e que promove o crescimeto do folículo ovariao da mulher e a espermatogêese o homem. Hormôio luteiizate (LH): hormôio secretado pelo lobo aterior da hipófise e que estimula a ovulação, a formação do corpo-amarelo e a secreção hormoal da mulher; estimula a secreção das células itersticiais o homem. Ídice estrógeo/progesteroa: úmeros que idicam em cotagem hormoal à proporção que o ível de estrogêio matém o ível de progesteroa em cada fase do ciclo mestrual. Íos: partículas carregadas eletricamete. Melatoia: hormôio proveiete do corpo pieal que bloqueia a ação do hormôio adreocorticotrópico. É produzido pelo corpo humao a ausêcia de luz forte ou brilhate, de preferêcia o escuro. Meopausa: última mestruação, oposto de mearca. Mesageiro primário: hormôio fixador, que reage com a ezima adeilciclase, presete a membraa celular, para formar o AMP cíclico. Mesageiro secudário: AMP cíclico resultate da reação do primeiro mesageiro que vai exercer ifluêcia sobre a fução celular como um sistema mediador-auxiliar. 19

21 Molíme pré-mestrual: cojuto de discretas perturbações suportáveis (icluido turgescêcia mamária, idisposição geral, sesação de reteção hídrica) que aparecem ates da mestruação, ão chegado a prejudicar a atividade diária da mulher. Neuroamias: eurotrasmissores que fazem a itegração do sistema ervoso cetral com o hipotálamo. Neuroesteróides: eurotrasmissores derivados do colesterol que age o tecido cerebral. Neurotesia: hormôio gastro-itestial, peptídeo com ação euroedócria, agido como eurotrasmissor local ou modular, de ação fisiológica ão cohecida. É ecotrado as células do cérebro e do itestio. Norepiefria e oradrealia: hormôio secretado pela medula da suprareal e que age sobre o coração, os vasos sagüíeos, o metabolismo e o sistema ervoso cetral. Costitui, além disso, a pricipal substâcia eurotrasmissora liberada ao ível das termiações de fibras simpáticas pós-gaglioares do sistema ervoso autôomo. Ooforectomia: retirada dos ovários habitualmete através de cirurgia. Ovulação: saída do óvulo de seu evoltório, o que geralmete acotece 14 dias depois da ocorrêcia do fluxo mestrual. Peptídeos: qualquer substâcia com dois ou mais amioácidos cojugados e que se reúem por uma ligação -CO-NH-, exercedo fuções específicas o orgaismo. Peptídeo: dois ou mais resíduos de amioácidos uidos por ligações peptídeas. Muitos dos pricipais hormôios do orgaismo são peptídeos. Piridoxia: vitamia B6. Polipeptídeos: peptídeos com mais de 10 resíduos de amioácidos. Progesteroa: hormôio que espessa o útero, preparado-o para a gravidez. É produzido pelo corpo-amarelo. Prolactia ou hormôio lactogêico: hormôio secretado pelo lobo aterior da hipófise e que estimula a secreção láctea após a gestação. Prostagladias: terceira classe química de hormôios. Costituem uma série de compostos lipídicos presetes a maioria das células em todo o corpo, que agem como hormôios itracelulares mediadores, semelhates ao AMP cíclico. 20

22 Ritmo circadiao: ritmo espotâeo, próprio de cada espécie, aimal ou vegetal, a partir de certa fase evolutiva, observado em codições ambietais costates. É iflueciável pela itesidade da luz e se maifesta por variações periódicas, de acordo com o mometo do dia, das fuções biológicas (respiração, digestão, secreções edócrias, etc.), o que pode ser observado, até mesmo, a ível celular (Aurélio, 1994). Serotoia: eurotrasmissor de caráter excitatório que pode agir o mecaismo do comportameto. Sídrome: grupo de sitomas e siais que ocorrem jutos e caracterizam codição aormal ou patológica de várias origes. Sídrome Disfórica do Último Período da Fase Lútea (SDUPFL): doeça de origem comportametal e emocioal que pode preceder a mestruação. Sitomas cíclicos: sitomas que ocorrem em ciclos. Sistema serotoérgico: sistema de produção de serotoia, seu metabolismo, sua ação e seus receptores. Substâcia P: hormôio gastro-itestial, peptídeo com ação euroedócria, agido como eurotrasmissor local ou modular, de ação fisiológica icerta, ecotrado o sistema ervoso cetral e o itestio. Tesão pré-mestrual: combiação de codições ou mudaças físicas e emocioais que ocorrem ciclicamete a mulher de 5 a 15 dias ates da mestruação e que desaparecem ou dimiuem com a ocorrêcia do fluxo mestrual. Turgescêcia mamária: estado de ichaço das mamas. Vasoativo itestial: hormôio gastro-itestial, também chamado de polipeptídeo vasoitestial vasoativo (VIP). É um peptídeo com ação eurócria, agido como eurotrasmissor local ou modular. É ecotrado o cérebro e o itestio, ode age relaxado a musculatura lisa e estimulado a secreção de bicarboato pacreático. 21

23 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO A tesão pré-mestrual (TPM) é um feômeo muito complexo que tem represetado muitas queixas a clíica médica. Em geral, a literatura tem se cocetrado a parte clíica ivestigado a etiologia e tratametos por fármacos. Pouco tem se aveturado a ciêcia em busca de alterativas ão farmacológicas. Muito pouco aida se sabe sobre a prática da atividade física sistemática e sua ifluêcia o uiverso do orgaismo femiio e sua itricada e altamete sofisticada orquestra hormoal. Mesmo sedo a prática de atividade física sistemática recomedada por vários especialistas, ão existe aida uma cosistete evidêcia cietífica dos efeitos de programas de atividade física sobre a TPM. A TPM é um feômeo que acomete mulheres a idade fértil, causado muitas vezes demasiados trastoros a vida pessoal e profissioal de milhões delas em todo o mudo (Halbreich et alii, 1982; Kuczmierczyk et alii, 1992). Parece existir uma maior icidêcia dos sitomas da TPM em populações que têm grade cosumo alimetar, sedetárias em sua maioria, que estejam em suas terceira e quarta décadas de vida (Abraham, 1983; Prior, 1989). A partir dessas faixas etárias ota-se uma redução o úmero de mulheres que fazem atividade física sistemática. A maioria delas iicia etão um padrão de vida sedetário imposto por fatores culturais que podem levá-las a aumeto de adiposidade, aceleração do processo de evelhecimeto e 22

24 coseqüêcias patológicas descritas também pela literatura especializada (USDHHS, 1996). Neste cotexto, tora-se difícil estabelecer a prevalêcia verdadeira da TPM devido a difereças tato em sua defiição quato em seu critério para diagóstico (Watso et alii, 1990). Nos Estados Uidos, de acordo com o US Bureau of the Cesus (1991), 5 a 10 das mulheres em idade reprodutiva (de 3 a 7 milhões) sofrem de severos sitomas de TPM que as icapacitam para o trabalho e para a vida social (Rapki, 1992). Na Suécia, 30 das mulheres etre 18 e 45 aos de idade têm sitomas de TPM moderados e severos, equato 3 sofrem sitomas muito severos (Adersch et alii, 1986). Já Reid & Ye (1981) apotam que 50 das mulheres têm sitomas leves, 30 têm sitomas moderados equato 5 sofrem com sitomas extremamete severos. Neste último caso, da mesma forma, acioalidade, etia, datas e locais ão são citados. A literatura especializada já cadastrou mais de 150 sitomas relativos à TPM (Moos, 1968). Halbreich & Edicott (1985) estimam que mais de 200 sitomas teham sido atribuídos à TPM. Sabe-se muito pouco que relação existe etre estes sitomas, pelo meos aqueles que são mais freqüetemete reportados, e a prática de atividade física sistemática. Apesar de ão haver dados cocretos suficietes a literatura em relação a vários tipos de atividade física e uma possível ifluêcia sobre sitomas de TPM, já se dispõe de alguma iformação sobre atividade física e TPM. Um estudo iicial realizado através da admiistração de questioário a Filâdia (Timoe & Procopé, 1971) e subseqüetes estudos 23

25 experimetais o Caadá (Prior et alii, 1986, 1987) e os Estados Uidos (Lemos, 1990; Steege & Blumethal, 1992) reportaram que a prática da atividade física causou redução dos sitomas de TPM. No Brasil, aida ão se têm estudos sobre a prática de atividade física sistemática e o comportameto dos sitomas de TPM, com exceção de um estudo-piloto coduzido por Miragaya & Gomes (1997). Nesta pesquisa, 100 mulheres praticates de atividade física sistemática em 5 academias da cidade do Rio de Jaeiro respoderam a um questioário sobre sitomas de TPM e prática da atividade física. Em 26 das praticates, ão houve alteração do quadro (mesmo assim cotiuaram a prática da atividade física), e em 74 os sitomas foram reduzidos ou desapareceram, equato se mativeram assíduas praticates de atividade física. 1. PROBLEMA O problema cosiste em se saber a magitude da relação etre atividade física sistemática e os sitomas de TPM e até que poto a prática regular da atividade física pode alterar este quadro sitomatológico, observado os seguites aspectos: 1. Qual a relação etre a atividade física sistemática e o comportameto de sitomas da TPM, isto é, dimiuição e aumeto de itesidade, aparecimeto e desaparecimeto, ausêcia e preseça; 2. De que maeira esta relação é iflueciada por outros fatores como a idade, tipos de atividade física e fatores relativos ao exercício tais como 24

26 freqüêcia, itesidade e duração das sessões, fatores a serem cosiderados isoladamete ou em associações. 2. OBJETIVOS Este estudo teve os seguites objetivos: 1. Determiar a icidêcia dos sitomas da TPM uma amostra represetativa da população femiia da Uiversidade Gama Filho que iclui aluas, fucioárias e professoras, as diversas faixas etárias e íveis sócio-ecoômicos; 2. Determiar a icidêcia dos sitomas da TPM uma amostra de praticates de vários tipos de atividade física sistemática - os últimos três meses - de 11 academias da cidade do Rio de Jaeiro, as diversas faixas etárias e íveis sócio-ecoômicos; 3. Comparar a icidêcia dos sitomas da TPM etre as amostras retiradas da Uiversidade Gama Filho e de praticates de atividade sistemática - os últimos três meses de 11 academias da cidade do Rio de Jaeiro; 4. Caracterizar e comparar as relações etre os sitomas de TPM e a prática sistemática de atividade física etre uma amostra da Uiversidade Gama Filho e de praticates de atividade física sistemática - os últimos três meses de 11 academias da cidade do Rio de Jaeiro; 5. Observar se os sitomas da TPM iterferem a vida pessoal e profissioal das respodetes retiradas das amostras da população da 25

27 Uiversidade Gama Filho e de praticates de atividade física de 11 academias de giástica da cidade do Rio de Jaeiro. 3. HIPÓTESES 1. Haverá meor icidêcia de sitomas da TPM as mulheres da amostra das academias de giástica, praticates de atividade física sistemática há pelo meos três meses, do que aquelas da amostra de respodetes da Uiversidade Gama Filho; 2. Haverá meor icidêcia de sitomas da TPM as praticates de atividade física sistemática do que as sedetárias, a amostra de respodetes da Uiversidade Gama Filho; 3. Haverá relação forte e sigificativa etre os sitomas de TPM e a prática de atividade física sistemática. 4. LIMITAÇÕES Um problema metodológico comum a estudos desta atureza é a ecessidade de se apoiar em iformação lembrada de forma retrospectiva uma vez que o padrão de coleta ão se refere a amostras coletadas através de diários de sitomas. Este feômeo pode ter efeito limitado a preseça ou ausêcia de sitomas os últimos ciclos (Aubucho & Calhou, 1985; Aiscough, 1990). Outros fatores limitates icluem a disposição de volutárias para respoderem o questioário, o ível cultural da respodete que a permita eteder com clareza o que foi pergutado, a veracidade das iformações 26

28 prestadas, o preechimeto total do que foi solicitado e a votade de cotribuir para uma ivestigação cietífica. 5. DELIMITAÇÃO Este estudo se propôs a ivestigar de que forma a atividade física sistemática está relacioada à TPM um grupo de aluas, professoras e fucioárias da Uiversidade Gama Filho, praticates ou ão de atividade física sistemática (ativas x sedetárias), ficado limitada, portato aos padrões desta uiversidade. Um segudo grupo de observação icluiu mulheres praticates de diversos tipos de atividade física sistemática das seguites academias da cidade do Rio de Jaeiro: Fisilabor, Rio Sport Ceter, Espaço Vital, Academia Boa Forma, Equipe Um, Academia Dja Madruga, Academia Charme do Corpo, Academia Bodyfit, Academia Leblo, Pró-Forma e Academia Forma Ideal. As iferêcias feitas a partir deste estudo podem ão ser estedidas à população femiia brasileira de um modo geral devido às limitações metodológicas apresetadas. 6. JUSTIFICATIVA Este estudo tora-se importate para uma sociedade que visa cada vez mais a busca da qualidade de vida de sua população. De acordo com a literatura, a prática da atividade física sistemática por si só já em muito cotribui para a dimiuição de fatores de risco em relação a uma série de doeças da 27

29 população. O exercício físico traz beefícios mais específicos tais como a probabilidade da ão-ecessidade de tratametos medicametosos por parte de pacietes em geral. E por que ão também por parte das mulheres que têm TPM? Devido à alta icidêcia do problema, esta ivestigação poderá vir a cotribuir com iformações até etão descohecidas por parte da sociedade, oferecedo também a prática de atividade física como alterativa acessível e adequada ao combate aos sitomas de TPM. 7. RELEVÂNCIA Espera-se que os resultados do presete estudo possam cotribuir para o esclarecimeto de algus aspectos ligados à prática de atividade física e sitomas de TPM. Esta pesquisa simboliza um poto de partida a busca de maiores ivestigações cietíficas sobre a relação etre sitomas de TPM e a prática de atividade física sistemática. 28

30 CAPÍTULO II REVISÃO DA LITERATURA 1. O CICLO MENSTRUAL A tesão ou sídrome pré-mestrual é um feômeo que acomete muitas mulheres e que aida ão está totalmete elucidado pela ciêcia. A palavra sídrome, mais usada a lígua iglesa, sigifica um grupo de sitomas que ocorrem jutos e caracterizam uma codição aormal ou patológica (Choi, 1995), sem comprovação estabelecida (Richardso, 1995) de múltiplas origes. Em geral, quado a comuidade médica ecotra um coceito como este, sem coseso quato a uma defiição, teta remediar a situação através da proposta de várias alterativas (Bacroft, 1995). Em 1985, a Associação de Psiquiatria Norte-Americaa classificou a TPM como Sídrome Disfórica do Último Período da Fase Lútea (Late Luteal Phase Dysphoric Disorder - LLPDD), cocetrado-se somete os sitomas de origem comportametal e emocioal, igorado sitomas físicos comus (Mortola, 1992a; Mortola 1992b e Mortola, 1998). O'Brie (1993) e Mortola (1992a) recomedam que o diagóstico de TPM seja feito em mulheres que ão teham história de desordem emocioal. Os termos TPM e LLPDD têm sido usados erroeamete como siôimos a literatura (O'Brie, 1993). Para se eteder melhor os mecaismos que regem a TPM é ecessário que se defia ciclo mestrual. Trata-se de um cojuto bastate complexo de mecaismos que evolvem cotrole euroedócrio e sistemas de ação e iteração de secreções de glâdulas e de órgãos sexuais e suas 29

31 costates modificações um etero esforço de adaptação aos ambietes itero e extero. A mulher de hoje tem muito mais ciclos mestruais do que a que viveu o século passado (Lutter & Jaffee, 1994), pois sua logevidade é maior. Os ciclos acotecem com mais regularidade já que vários fatores têm cotribuído para isso ao logo de décadas: a mearca atecipada, a procriação adiada para mais tarde, o úmero meor de gestações e o meor úmero de períodos, estes cada vez mais curtos, de ameorréia por causa da lactação (Bacroft, 1995). Da mearca à meopausa, a mulher passa por mudaças edocriológicas e fisiológicas associadas ao processo cíclico da mestruação e da ovulação. Trata-se de uma ciclicidade ormal e ão patológica. No etato, os termos sídrome pré-mestrual e tesão pré-mestrual têm sido usados para descrever mudaças associadas a esta ciclicidade (Choi, 1995). O ciclo mestrual é ordeado por mais de uma dúzia de hormôios que circulam pelo orgaismo femiio de uma maeira complexa e coordeada (Prior et alii, 1982a) a preseça de uma estrutura aatômica ormal (aparelho geital). Hormôios produzidos pelos ovários, pela hipófise, e pelo útero trabalham jutos para istalar sitomas cíclicos e siais durate o ciclo mestrual. Na literatura especializada, ecotram-se várias defiições (Giordao, 1992; Guimarães & Rotstei, 1994; Prior, 1996) e características de ciclo mestrual. A maioria delas apreseta o ciclo mestrual como sedo o itervalo etre o primeiro dia de uma mestruação e o primeiro dia da próxima mestruação, com uma duração média de 28 dias. Desta forma, o ciclo começa o primeiro dia da mestruação e a ovulação em geral ocorre a metade do 30

32 ciclo, ou seja, catorze dias ates de se iiciar a próxima mestruação. Segudo Abraham (1978), o ciclo mestrual ormal pode variar etre 21 e 36 dias, a fase folicular etre 10 e 20 dias e a fase lútea etre 11 e 16 dias. Cosesualmete, a mestruação de um ciclo ovulatório ocorre 14 dias após a ovulação. Etretato, em todos os pesquisadores cocordam com esta afirmativa uma vez que levam em cosideração o fato de que o feômeo da ovulação também está sujeito a ifluêcias euroedócrias, vasculares e ervosas. Giordao (1992) apota o eixo hipotálamo-hipófise-ovário como regulador de todas as fuções edócrias e mestruais da mulher através da iteração mútua etre seus três setores (hipotálamo, hipófise e ovário). Este pesquisador cita aida, ifluêcias 'extra-eixo', como aquelas proveietes de outras glâdulas edócrias, tais como a tireóide e as supra-reais e outras que provêem de outras partes do orgaismo tais como ris, fígado, e tecido gorduroso. Segudo Giordao (1992), o sistema ervoso cetral (SNC) exerce ifluêcia sobre as atividades edócrias, sedo resposável pela iter-relação da atividade edócria com aquela de outros sistemas do orgaismo e também com as diferetes ecessidades de adaptação do próprio orgaismo a mudaças geradas o próprio meio ambiete (Giordao, 1992). Equato o hipotálamo recebe ifluêcia de todo o SNC, também moitoriza as fuções da hipófise através de hormôios de liberação que por sua vez cotrolam apropriadamete a liberação dos hormôios produzidos a hipófise. A fução da hipófise parece depeder de sua coexão vascular com o hipotálamo, mediate a secreção do hormôio liberador de goadotrofias (GRH), que modula, a hipófise, através de odas pulsáteis, a secreção do 31

33 hormôio folículo-estimulate (FSH), do hormôio luteiizate (LH) e da dopamia (Steier & Camero, 1989; Giordao, 1992). Pode-se dizer etão que o ciclo mestrual depede do processo de iteração do sistema ervoso cetral (SNC), que emite siais para o hipotálamo, e que, por sua vez, estimula as células da adeo-hipófise. Estes siais são modificados pelos hormôios esteróides produzidos pelos ovários, regidos pelo estímulo da hipófise. A itegração desses estímulos é feita pricipalmete o sistema límbico (Steier & Camero, 1989), o qual cotribui para caracterizar a psique e o comportameto da mulher e do homem. É importate acrescetar aqui que os aspectos educacioais e ambietais exercem ifluêcia primordial o comportameto de ambos os sexos, sedo que o caso da mulher, estímulos proveietes do meio ambiete, assim como fatores patológicos, psíquicos e metabólicos podem iterferir o ciclo mestrual, vido a causar diversas alterações (Vitiello, 1985; Freitas & Halbe, 1987; Rittehouse, 1991; Kuczmierczyk, 1992; Rodi, 1995). Há aida algus estudos que colocam obstáculos à compreesão do mecaismo fisiológico do ciclo mestrual como um todo. Steier & Camero (1989) sugerem que paralelamete à produção de GRH, o hipotálamo secreta também um outro peptídeo: peptídeo associado ao GRH (GAP), que também pode estimular a produção de ambas goadotrofias FSH e LH. Esses autores acreditam que o GAP teha meos poder de ação do que o GRH, pois parece estimular mais a secreção de FSH do que a secreção de LH, pelo meos 'i vitro', o que traz a possibilidade de que este hormôio possa ser o tão procurado hormôio liberador de FSH. A possibilidade de um papel para o GAP 32

34 e de seu verdadeiro sigificado detro do cotexto do cotrole da secreção de goadotrofias e prolactia aida precisa ser mais bem estudada. É importate acrescetar que Giordao (1992) também questioa a existêcia de um fator de liberação hipotalâmico distito para FSH e LH. Segudo Giordao (1992), as euroamias, secretadas pelo hipotálamo, realizam a itegração das diversas áreas do SNC com o próprio hipotálamo. O autor cita que há mediadores químicos (orepiefria ou oradrealia, epiefria ou adrealia, serotoia, dopamia, acetilcolia, ácido gama-amiobutírico e histamia) que recebem a classificação de mesageiros primários. Há aida os mesageiros secudários: o AMP cíclico, as prostagladias e os íos e os outros mesageiros edorfias, ecefalias, polipeptídeos, vasoativo itestial, colecistociia, substâcia P e eurotesia. Todos esses mesageiros podem exercer ifluêcia as secreções hipotalâmicas. Prior (1987a e 1987b) mecioa que, embora aida ão seja completamete etedida a forma como os siais emitidos pelo GRH e pelo LH possam ser medidos e iterpretados, talvez estes siais possam ser comadados por eurotrasmissores que causam mudaças a freqüêcia pulsátil de GRH. O GRH por sua vez estimula o eixo hipofisário-goadal. Como aida ão se têm meios de quatificar o GRH diretamete, mede-se o LH, que é liberado por este em proporção direta. Giordao (1992) subdivide a atividade ovariaa o ciclo mestrual em três fases: fase folicular, ovulação e fase lútea. Durate a fase folicular, o ovário respode apropriadamete ao estímulo hipotálamo-hipofisário com o 33

35 crescimeto e maturação do folículo. Durate a fase seguite, há a liberação do óvulo através do ível adequado de estrogêios e do surto de LH. Aida segudo Giordao, fatores tais como a preseça de goadotrofias, de prostagladias, a elevação de histamia e a cotratibilidade ovariaa agem como coadjuvates o feômeo da rotura folicular. Na terceira e última fase, o folículo roto, aquele que expeliu o óvulo, sofre ação do LH, luteiizado-se e formado assim o corpo lúteo, que é a fote pricipal de produção de progesteroa. A TPM ocorre justamete durate a fase lútea e termia com a chegada do fluxo mestrual. Já Prior (1987a), por outro lado, subdivide o ciclo mestrual em duas fases (ciclo mestrual bifásico): a primeira vai até a ovulação e a seguda até o iício da mestruação seguite. Desta forma, pode-se dizer que mulheres que têm ciclos logos sejam moofásicas, já que ão ovulam. Os ciclos logos tedem oligomeorreicos. 2. DEFINIÇÃO DE TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL Existem muitas defiições de tesão pré-mestrual, porém todas apotam para a mesma direção, evolvedo características fisiológicas, psicológicas, emocioais e sociais como aparecem o Quadro 1. Mediate uma múltipla caracterização da TPM, ecotram-se os seguites aspectos que fazem a TPM distita de outras maifestações: (1) sitomas físicos e emocioais associados à TPM que ocorrem em épocas certas em relação ao ciclo mestrual, (2) recorrêcia desses sitomas e (3) sesibilidade da mulher a esses sitomas. 34

36 Quadro 1. Defiições de Tesão Pré-Mestrual FONTE DEFINIÇÕES 1. Bäckström (1992), p. 612 A sídrome pré-mestrual é caracterizada por mudaças cíclicas de humor, comum em mulheres em idade fértil 2. Barhart et alii (1995), p.1458 A TPM egloba uma variedade de sitomas emocioais e físicos que ocorrem por algus dias ou algumas semaas ates da chegada do fluxo mestrual. 3. Rapki (1992), p. 629 TPM ou LLPDD é uma desordem psicoeuroedócria de etiologia icerta 4.Rapki et alii (1987), p A TPM é uma desordem cíclica caracterizada pelo surgimeto de vários sitomas físicos e psicológicos durate a fase lútea dos quais os mais debilitates seriam depressão, asiedade, irritabilidade e agressividade 5. Rubiow et alii (1988) p. 5 Grupo de desordes caracterizado por distúrbios somáticos, afetivos, cogitivos e comportametais que aparecem durate a fase pósovulatória do ciclo mestrual e etão termia rapidamete com a chegada do fluxo mestrual 6. Norris (1983), p. 509 Variedade eorme de siais e sitomas adversos que ocorrem regularmete a mesma fase de cada ciclo mestrual, seguido por uma fase livre de sitomas em cada ciclo 7. Chuog et alii (1985), p.760 Complexo de sitomas caracterizados por mudaças psicológicas icluido irritabilidade, agressividade, tesão, asiedade e depressão e por mudaças somáticas atribuídas à reteção hídrica como a sesação de se setir ichada, aumeto de peso, edema, sesibilidade mamária e cefaléias ates da chegada do fluxo mestrual Quadro 1. Defiições de Tesão Pré-Mestrual (Cot.) FONTE DEFINIÇÕES 8. Pullo et alii (1989), p. 72 Termo global que implica em mudaças de humor, comportameto e sitomas físicos em relação ao ciclo mestrual, usualmete com aumeto de itesidade com a chegada da mestruação 9. Prior & Viga (1987), p. 423 Mistura de sitomas físicos e emocioais que ocorrem a semaa que atecede a mestruação 10. Caty (1984), p. 410 Sídrome pré-mestrual é o termo usado para descrever um úmero de sitomas que afeta as mulheres aproximadamete duas semaas ates da mestruação 11. Mortola (1998), p. 256 Sídrome pré-mestrual é provavelmete o resultado da complexa iteração etre esteróides ovariaos e euro-trasmissores cerebrais 35

37 As mudaças que ocorrem com o ciclo hormoal femiio foram formalizadas pela primeira vez um trabalho de Horey etitulado Tesões Pré-Mestruais (Die prämestruelle Verstimmuge, 1931) publicado o mesmo ao em que Frak (1931) recebeu o primeiro crédito pelas explicações clíicas moderas dos sitomas da tesão pré-mestrual. Frak utilizou o ome tesão pré-mestrual para caracterizar os distúrbios emocioais cíclicos que estavam associados à seguda metade do ciclo mestrual. Etretato, aos mais tarde, Greee & Dalto (1953) argumetaram que a tesão emocioal era um dos muitos compoetes deste feômeo e eles etão propuseram que se chamasse sídrome pré-mestrual em vez de tesão prémestrual. Talvez pelo fato de ser mais cohecida pelo ome de tesão prémestrual, existe uma tedêcia em se associar a TPM apeas à parte emocioal. 36

38 Segudo Frak (1931), a TPM é um setimeto idescritível de tesão que acotece de 10 a 7 dias ates da mestruação, o qual muitas vezes cotiua até o mometo da chegada do fluxo mestrual. Suas pacietes reclamavam de desassossego, irritabilidade, e extremo descoforto. Elas setiam também, segudo Frak (1931), desejo de achar alívio em atos tolos e iapropriados. O sofrimeto pessoal dessas pacietes era iteso e se maifestava em muitas ações descuidadas e algumas vezes, até mesmo, repreesíveis. Elas tiham cosciêcia do quato estas ações, especialmete as de agressividade, afetavam seu relacioameto familiar e profissioal. A TPM ocorre somete durate o que seria a fase pós-ovulatória do ciclo mestrual. Itervalos mestruais regulares podem ocorrer também em ciclos ode ão haja ovulação. Neste caso, a chegada do fluxo mestrual ão é precedida por mudaças hormoais previsíveis, que, por sua vez, ão acarretariam quaisquer sitomas por meores ou mais leves que sejam. Em outros termos, a ausêcia de sitomas de TPM idicaria também a ausêcia de ovulação (Magyar et alii, 1979). Por outro lado, um ciclo hormoal harmoicamete bifásico, com a preseça de sitomas de TPM após a ovulação, seria o resultado da ifluêcia de padrões euroedócrios (Prior & Viga, 1987). Segudo Prior e colaboradores (1992), os sitomas de TPM podem ser divididos em 4 grades grupos: (1) sesibilidade as mamas ou mastalgia; (2) reteção de líquidos e ichaço abdomial; (3) mudaça de apetite, desejo por carboidratos; e (4) mudaças de humor: aumeto de asiedade, zaga, 37

39 frustração ou depressão. Esses sitomas podem variar de mulher para mulher, de mês a mês sedo que em todas as mulheres têm todos os sitomas. TPM ão deve ser cofudida com dor-do-meio (Mittelschmerz), dismeorréia ou meopausa, termos estes explicados a seguir. Segudo Matese & Halbe (1987), a dor-do-meio ou dor do meio-ciclo é uma dor raramete itesa, em potada, ou em forma de cólica e dura apeas algumas horas. Como essa dor ão é prova de ovulação, ela pode ocorrer periodicamete, e também em ciclos aovulatórios. Quareta por ceto das mulheres tem a dor-do-meio, porém, só 10 a têm permaetemete. Geralmete ela é percebida em uma das fossas ilíacas, mais à direita do que à esquerda, podedo alterar de um mês para outro. Os mesmos autores classificam a dor-do-meio como parte da sídrome itermestrual porque acotece o meio do ciclo, em toro do 12 ao 16 dia do ciclo, icomodado a mulher, e muitas vezes limitado seu desempeho pessoal. Os autores acrescetam que a dor-do-meio é uma maifestação da sídrome itermestrual, que também iclui a hemorragia-do-meio, a mucorréia e a tesão itermestrual, sedo maifestações clíicas ligadas à postura ovular. Já a dismeorréia é a mestruação dolorosa: dores abdomiais durate o período mestrual, também chamadas de cólicas mestruais (Prior et alii, 1992). Estas dores estão relacioadas com o sistema de prostagladias, que causa cotrações ivolutárias, cefaléias vasomotoras, isôia e diarréia. Estas dores podem ser tratadas com bloqueadores de prostagladias. Barhart e colaboradores (1995) defiem dismeorréia primária como dor mestrual a ausêcia de qualquer patologia pélvica. Geralmete se iicia 38

40 horas depois da chegada do fluxo mestrual e dura, em geral, 72 horas. A dismeorréia ão traz sitomas psicológicos, emocioais ou afetivos. Segudo os mesmos autores, a dismeorréia secudária é dor causada por patologias, geralmete adeomiose ou edometriose. Meopausa é uma data que marca o fial da vida reprodutiva da mulher. Quado ão há mais estrogêio e progesteroa para desevolverem o epitélio uterio, ão há mais mestruação. A meopausa também pode ocorrer quado há a remoção cirúrgica dos ovários e do útero (Lutter & Jaffee, 1996). Algus dos siais associados à meopausa podem coicidir com os siais de TPM como, por exemplo: fogacho, alterações de humor, irritabilidade e depressão. Muitas mulheres observam aumeto de itesidade dos sitomas da TPM o período de pré-meopausa (Brooks-Gu, 1986), período o qual os ciclos aovulatórios tedem a ser mais freqüetes. Assim como sitomas de meopausa poderiam idicar alterações hormoais, sitomas de TPM poderiam, por sua vez, também ser sializadores de mudaças hormoais. 3. DEFINIÇÃO DE MOLÍMEN PRÉ-MENSTRUAL Algus trabalhos ecotrados a literatura apresetam uma difereciação feita etre TPM e molíme pré-mestrual. De acordo com Prior & Viga (1987) e Magyar e colaboradores (1979), o molíme pré-mestrual tem sido cosiderado um idicador tão preciso da ovulação quato os dados obtidos através do método da tomada da temperatura basal e dos valores de progesteroa durate a fase lútea. A ausêcia de molíme pré-mestrual se tora um idicador clíico da ausêcia de ovulação (Prior, 1987b) e, algumas 39

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