Gado de Leite. NRC Gado Leiteiro. Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva. Antonio Ferriani Branco

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1 Gado de Leite NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva Antonio Ferriani Branco

2 C A P Í T U L O 1 Ingestão de matéria seca em bovinos leiteiros O consumo de matéria seca é fundamentalmente importante em nutrição porque estabelece a quantidade de nutrientes disponíveis para um determinado animal para produzir e manter a saúde. A exatidão na estimativa do provável consumo é importante para a formulação de dietas, no sentido de evitar o sub ou super consumo de nutrientes, e desse modo, aumentar a eficiência de uso dos mesmos. O sub consumo de nutrientes restringe a produção e pode afetar a saúde dos animais, por outro lado, o super consumo aumenta os custos com alimentação, pode resultar em excessiva excreção de nutrientes ao meio ambiente, e para determinados nutrientes o consumo excessivo pode provocar intoxicações. Diversos fatores influenciam o consumo de alimentos. Teorias individuais baseadas no enchimento do retículo-rúmen, retroalimentação por fatores metabólicos ou consumo de oxigênio tem sido propostas para determinar e predizer o consumo de matéria seca em ruminantes. Cada teoria pode ser aplicada sob determinadas condições, mas o que precisa ser considerado é o efeito aditivo dos diversos estímulos que regulam o consumo. É importante destacar diversos outros fatores que influenciam o consumo de matéria seca pelas vacas leiteiras:

3 NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva qualidade da forragem; balanço de nutrientes na dieta; palatabilidade da dieta; conteúdo de umidade da dieta estresse ambiental; espaço de cocho; teor de fibra em detergente neutro (fdn) da dieta; razão entre volumoso e concentrado; uso de ração total misturada ou fornecimento em separado de volumosos e concentrados; frequência de alimentação. Além dessa complexidade e interação dos fatores físicos, metabólicos e químicos que regulam o consumo de matéria seca, existem aqueles de ordem psicológica e a habilidade sensorial dos animais. Uma consistente e acurada predição do consumo de matéria seca em ruminantes tem sido difícil de ser atingida por causa da complicada, difusa, e pobre compreensão do conjunto de fatores que regulam o estímulo ao consumo. Em vacas leiteiras em lactação, o pico de produção de leite (maior demanda energética) normalmente ocorre de 4 a 8 semanas após o parto, e o pico de consumo 14 IEPEC

4 Capítulo 1 Ingestão de matéria seca em bovinos leiteiros de matéria seca (maior consumo energético) ocorre de 10 a 14 semanas após o parto, portanto, com atraso. Tem sido muito debatido se a produção de leite é dirigida pelo consumo, ou o consumo é dirigido pela produção de leite. Com base na teoria de regulação pela ingestão de energia e outras, parece que as vacas consomem alimento para atingir as necessidades energéticas, e dessa forma, a ingestão é dirigida pela produção de leite. O balanço de energia no organismo da vaca é obtido pela diferença entre a energia consumida pelo animal, definida pelo consumo, e a energia que o animal necessita para atender suas exigências diárias para as diferentes funções. As funções que devem ser contabilizadas para determinação destas exigências são: manutenção, crescimento (no caso de novilhas), recuperação de peso, produção de leite e crescimento fetal. As exigências de energia para crescimento da glândula mamária não são incluídas em face dos poucos dados existentes, mas existe, e pode ser superior a 3 Mcal ELL/dia. Se o balanço é negativo, ou seja, a ingestão de energia é menor que as exigências, as vacas utilizam os depósitos de gordura do organismo como fonte de energia em complementação ao fornecido pela dieta e perdem peso (Figura 1.1). Se o balanço é positivo, ou seja, o consumo de energia é maior que as exigências, as vacas armazenam o excesso de energia consumida através da dieta, na forma de gordura e ganham peso. Quando falamos em consumo de matéria seca (nutrientes) e balanço de energia algumas considerações são importantes, e se explorarmos a Figura 1.1 pode-se entender bem: o pico de produção de leite ocorre por volta de 8 semanas, e as vacas ainda estão em balanço negativo; a maioria das vacas entra em balanço negativo de energia após a parição e este fato é uma adaptação normal no ciclo reprodutivo em mamíferos; O portal do agroconhecimento 15

5 NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva o balanço se torna negativo porque a ingestão de energia através da dieta (consumo) é menor que a exigência de energia para atender a produção de leite e a manutenção da vaca; até aproximadamente 4 semanas aumenta o balanço negativo; após 4 semanas o balanço negativo vai diminuindo e com bom manejo o balanço se torna positivo após 8 semanas, mas em geral isto acontece após 12 semanas, ou seja, após 80 dias de parição; a fertilidade da vaca começa melhorar após 50 dias e atinge o ápice quando inicia o balanço positivo, ou seja, após 8 12 semanas. Vemos assim que o consumo de matéria seca deve ser acompanhado e mantido dentro das estimativas que atendam a demanda de nutrientes da vaca, contribuindo para uma menor intensidade da perda de condição corporal, o que trará benefícios não somente para a produção, mas também para a reprodução. 16 IEPEC

6 Capítulo 1 Ingestão de matéria seca em bovinos leiteiros (% CONCEPÇÃO) (Mcal ELL/dia) baixa Período de monta Dias vazios ( dias) Exigência de energia Sub-alimentação inevitável Energia ingerida Aumento do risco de ficar muito gorda Aumento do risco de superalimentação Energia armazenada como gordura corporal Balanço energético: exigência de energia - energia consumida Aumento do risco de ficar muito magra Gestação (282 dias) Semanas em lactação Dias após o parto Figura 1.1 Relação entre exigência de energia, consumo de matéria seca, balanço energético, escore de condição corporal e reprodução As equações para predizer o consumo de matéria seca sofreram diversas modificações nas diferentes publicações do NRC. No NRC (1971) a recomendação era alimentar ad libitum nas primeiras 6 a 8 semanas, e após, alimentar para atender a demanda de energia. No NRC (1978) o peso da vaca e a produção de leite corrigida para 4% de gordura eram usados para estimar o consumo, o qual variava de 2 a 4% do peso da vaca. O portal do agroconhecimento 17

7 NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva No NRC (1989) o consumo era estimado com base na teoria das exigências de energia e era expressa como segue. IMS (kg/dia) = EL L exigida (Mcal/dia)/EL L na dieta (Mcal/kg de MS); onde a exigência de EL L incluía as exigências para mantença, produção de leite, gestação e recuperação de peso perdido. No NRC (2001) foram considerados nas equações, apenas fatores ligados aos animais, os quais podem ser facilmente medidos ou conhecidos. Os componentes da dieta não foram incluídos no modelo para vacas em lactação porque o procedimento mais comumente usado na formulação de dietas desses animais é o estabelecimento das exigências e a estimativa do consumo antes dos ingredientes da dieta. O conjunto de dados utilizados constou de vacas/semanas (5.962 de primeira lactação e de segunda ou mais), uma grande diversidade de dietas, e estudos com e sem somatotropina bovina, em um período sem interrupção, que foi de 1988 a As semanas de lactação variaram de 1 a 80, mas a maioria dos dados era de 1 a 40 semanas. No NRC (2001) a predição da ingestão de matéria seca para vacas em lactação e secas é dada pela equação: IMS (kg/dia) = (((PV 0,75 ) x 0,0968)+(0,372 x PLCG)) x (1-e (-,0192 x SL+3,67) ); onde: PV = peso vivo; PLCG = produção de leite corrigida para 4% gordura; SL = semanas em lactação. 18 IEPEC

8 Capítulo 1 Ingestão de matéria seca em bovinos leiteiros PLCG = (0,4 x PL) + (15 x (%G/100) x PL); onde: PL = produção de leite em kg/dia; %G = porcentagem de gordura no leite. Passo a passo Cálculo da ingestão de matéria seca para uma vaca com 550 kg, produzindo 32 kg de leite/dia, com 3,5% de gordura e na sexta semana de lactação. Primeiramente obtemos a produção de leite corrigida para 4% de gordura: PLCG (kg/dia) = (0,4 x PL) + (15 x (%G/100) x PL); PLCG (kg/dia) = (0,4 x 32) + (15 x (3,5/100) x 32); PLCG = 29,6 kg/dia. Em seguida estimamos o consumo de matéria seca: IMS (kg/dia) = (((PV 0,75 ) x 0,0968) + (0,372 x PLCG)) x (1 e (-0,0192 x SL + 3,67) ); IMS (kg/dia) = (((550 0,75 ) x 0,0968) + (0,372 x 29,6)) x (1 e (-0,0192 x 6 + 3,67) ); IMS = 19,66 kg/dia; IMS = 3,57% do PV. É muito importante destacar que o consumo de primíparas e multíparas não segue o mesmo patamar, conforme mostra a Figura 1.2. Observa-se que as primíparas apresentam um consumo inferior, obviamente também apresentam menor produção. O portal do agroconhecimento 19

9 NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva 30 INGESTÃO DE MATÉRIA SECA (kg/dia) SEMANAS DE LACTAÇÃO IMS Multíparas IMS Primíparas Figura 1.2 Consumo de matéria seca em primíparas e multíparas. Quando se considera o peso das vacas, as estimativas de consumo mostram que para vacas de diferentes pesos e mesma produção, o consumo absoluto, ou seja, kg de matéria seca por dia é maior nas vacas mais pesadas, conforme Figura CONSUMO DE MS (Kg/dia) kg PRODUÇÃO DE LEITE (kg/dia) 550 kg Figura Consumo de matéria seca por vacas de diferentes pesos. 20 IEPEC

10 Capítulo 1 Ingestão de matéria seca em bovinos leiteiros No entanto, quando se considera o consumo relativo, ou seja, % do peso corporal, ele é maior em vacas de menor peso (Figura 1.4). Esse fato nos leva a uma consideração importante, ou seja, num mesmo nível de produção, a redução do consumo em vacas de menor peso produz maiores prejuízos CONSUMO DE MS (% do PV) kg PRODUÇÃO DE LEITE (kg/dia) 550 kg Figura Consumo de matéria seca por vacas de diferentes pesos. Na Figura 1.5 observa-se o consumo de matéria seca por vacas com peso variando de 550 a 640 kg e produção média diária de 28 kg de leite. Os dados mostram uma diferença significativa de consumo entre essas vacas, com um aumento de 1,11 kg de MS/dia para as vacas mais pesadas. Esse fato esta relacionado à maior demanda de energia para mantença das vacas maiores, o que exige maior consumo para atender produção igual, o que reduz a eficiência das vacas maiores. O portal do agroconhecimento 21

11 NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva IMS (kg/dia) PESO (kg) Figura Relação consumo de matéria seca X peso vaca. O consumo de vacas é influenciado pelas condições ambientais fora da zona de termo neutralidade (5 a 20 C). A equação do NRC (2001) não inclui a temperatura como fator de limitação do consumo, pois o efeito já foi considerado na aquisição dos dados. Eastridge et al. (1998) sugerem uma correção para a equação de vacas quando as temperaturas estiverem fora da zona termo neutra. Para temperaturas acima de 20 C, a IMS deve ser multiplicada por (1 - ((T - 20 C) x 0,005922)), e para temperaturas abaixo de 5 C, a IMS deve ser dividida por (1 - ((5 C - T) x 0,004644)). No entanto o NRC (2001) alerta que a aplicação dessa correção pode resultar numa estimativa muito baixa de consumo. Passo a passo Com os dados do primeiro cálculo realizado anteriormente serão avaliados os efeitos da temperatura abaixo e acima da zona termo neutra. Serão utilizadas as temperaturas de 32 C e 2 C. Parte-se de um consumo de matéria seca de 19,66 kg/dia. 22 IEPEC

12 Capítulo 1 Ingestão de matéria seca em bovinos leiteiros No primeiro caso, com temperatura de 32 C a correção será: Correção = (1 ((T 20 C) x 0,005922)) = (1 ((32 20) x 0,005922)); Correção = 0,929. Então a IMS será: IMS corrigida = 19,66 x 0,929 = 18,26 kg/dia. No segundo caso, com temperatura de 2 C a correção será: Correção = (1 ((5 2) x 0,004644)) = 0,986. Então a IMS será: IMS corrigida = 19,66 / 0,986 = 19,94 kg/dia. Na Tabela 1.1 podemos observar os efeitos da temperatura sobre o consumo de matéria seca, de água e sobre a produção de leite segundo NRC (1981). O portal do agroconhecimento 23

13 NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva Tabela 1.1 Efeito da temperatura sobre o consumo, a produção de leite e o consumo de água. Exigência para 27 kg de leite/dia Consumo e produção estimada Temperatura ( C) Exigência Mantença (% sobre 20 C) Exigência MS (kg/dia) MS (kg/ dia) Água (Litros/ dia) Produção (kg/dia) ,2 18, ,4 17, ,9 16, ,4 16, ,2 12, Fonte: Adaptado do NRC (1981) Effect of Environment on Nutrient Requirements of Domestic Animals. Outra consideração importante é que o modelo do NRC (2001) considera o leite corrigido para 4% de gordura, e assim, deve-se levar em conta não somente a produção bruta de leite pela vaca, mas também sua composição, no caso, o teor de gordura do leite. Na Figura 1.6 observa-se que há uma diferença grande no consumo de vacas de um mesmo peso (550 kg) que produzem a mesma quantidade de leite, mas tem produções bem diferentes quando há a correção para 4% de gordura. A produção bruta de leite é de 30 kg/dia para cada vaca, mas a primeira vaca produziu 26,9 kg/dia e a última produziu 30 kg/dia quando a produção foi corrigida. Isso leva a uma diferença de 0,9 kg de MS por dia entre essas vacas. Essa informação é fundamental para o manejo alimentar de vacas leiteiras, pois mostra que a demanda por energia é bem diferente, e conseqüentemente o consumo deve ser maior para as vacas com leite mais gordo. 24 IEPEC

14 Capítulo 1 Ingestão de matéria seca em bovinos leiteiros PRODUÇÃO DE LEITE (kg/dia) IMS (kg/dia) GORDURA DO LEITE (kg) PL (kg/dia) PLCG (kg/dia) IMS (kg/dia) Figura Relação entre o consumo de matéria seca, produção de leite e leite corrigido para gordura. As vacas leiteiras apresentam uma redução substancial no consumo de matéria seca nas semanas que antecedem o parto, e o NRC (2001), recomenda uma equação específica para esse período. Para vacas secas, no período de 21 dias que antecede o parto, a equação é descrita abaixo: IMS (kg/dia) = ((1,97 (0,75 x e (0,16 x (DG 280)) )) / 100) x PV; onde: PV = peso vivo; DG = dias em gestação. O portal do agroconhecimento 25

15 NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva Passo a passo Para uma vaca com 550 kg e um período de gestação de 264 dias, tem-se: IMS (kg/dia) = ((1,97 (0,75 x e (0,16 x (DG 280)) )) / 100) x PV; IMS (kg/dia) = ((1,97 (0,75 x e (0,16 x ( )) )) / 100) x 550; IMS = 10,52 kg/dia; IMS = 1,91% do PV A Figura 1.7 mostra o comportamento do consumo de matéria nos últimos 18 dias que antecedem o parto de vacas de 550 kg. Verifica-se uma redução drástica de 10,46 kg/dia no dia 265 para 5,15 kg/dia no dia do parto, representando redução de 1,90 para 0,94% do peso da vaca IMS (kg/dia) IMS (kg/dia) IMS (%PV) DIAS DE GESTAÇÃO Figura Consumo de matéria seca no pré-parto IEPEC

16 Capítulo 1 Ingestão de matéria seca em bovinos leiteiros As estimativas de consumo para animais em crescimento, ou seja, para as novilhas, é considerado levando em conta a idade e o período de gestação. Além disso, o modelo considera dois fatores de ajuste, para efeito da temperatura (FAT) mostrado na Tabela 1.2, e para efeito da condição de cobertura da pele do animal (FACP) mostrado na Tabela 1.3. Para novilhas com menos de 12 meses de idade a equação é: IMS (kg/dia) = ((PV 0,75 x ((0,2435 x EL L dieta) (0,0466 x EL L dieta 2 ) 0,1128)) / EL L dieta) x FAT x FACP; onde: EL L dieta = concentração de energia líquida de lactação da dieta (Mcal/kg MS); FAT = fator de ajuste em função da temperatura; FACP = fator de ajuste para condição de cobertura da pele. Passo a passo Para uma novilha com peso de 280 kg, consumindo uma dieta com 1,5 Mcal de EL L /kg de MS, desconsiderando os efeitos do FAT (temperatura de 20 C) e FACP (limpa e seca), tem-se: IMS (kg/dia) = ((280 0,75 x ((0,2435 x 1,5) (0,0466 x 1,5 2 ) 0,1128)) / 1,5); IMS (kg/dia) = (10,1 / 1,5) = 6,73 kg/dia. Este consumo significa 2,4% do peso do animal. Para essa mesma novilha com peso de 280 kg, consumindo uma dieta com 1,5 Mcal de EL L /kg de MS, considerando uma temperatura ambiente de 30 C (FAT = 0,90) e pele limpa e seca (FACP = 1), tem-se: O portal do agroconhecimento 27

17 NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva IMS (kg/dia) = ((280 0,75 x ((0,2435 x 1,5) (0,0466 x 1,5 2 ) 0,1128)) / 1,5); IMS (kg/dia) = (10,1 / 1,5) x 0,9 = 6,06 kg/dia. Quando a dieta apresentar uma EL L < 1,00 Mcal/kg de MS, o NRC (2001) recomenda usar 0,95. Para novilhas com mais de 12 meses de idade a equação depende do período de gestação. Quando as novilhas apresentam um período de gestação inferior a 210 dias usa-se a equação abaixo. IMS (kg/dia) = ((PV 0,75 x ((0,2435 x EL L dieta) (0,0466 x EL L dieta 2 ) 0,0869)) / EL L dieta) x FAT x FACP. Se as novilhas estiverem com período de gestação entre 210 e 259 dias utilizar um fator de que multiplicará o valor obtido anteriormente. FADG = (1 + ((210 DG) x 0,0025)); onde: DG = dias em gestação. Passo a passo Para uma novilha com 400 kg e 150 dias de gestação, com uma dieta contendo 1,5 Mcal de EL L /kg de MS na zona termo neutra e pele limpa e seca, tem-se: 28 IEPEC

18 Capítulo 1 Ingestão de matéria seca em bovinos leiteiros IMS (kg/dia) = ((400 0,75 x ((0,2435 x 1,5) (0,0466 x 1,5 2 ) 0,0869)) / 1,5) x 1 x 1; IMS (kg/dia) = (15,52 / 1,5) x 1 x 1 = 10,35. Como a novilha esta com período de gestação entre 210 e 259 dias, deve-se utilizar o fator de correção em função do período de gestação: FADG = (1 + ((210 DG) x 0,0025)); FADG = (1 + (( ) x 0,0025)) = 1 + 0,15 = 1,15. Então: IMS (kg/dia) = 10,35 x 1,15 = 11,90. Tabela 1.2 Fator de ajuste para temperatura ambiente (FAT). Temperatura FAT < -15 C 1,16 > -15 C < -5 C 1,07 > -5 C e < 5 C 1,05 > 5 C e < 15 C 1,03 > 15 C e < 25 C 1,00 > 25 C e < 35 C 0,90 > 35 C sem esfriamento noturno 0,65 > 35 C com esfriamento noturno 0,90 O portal do agroconhecimento 29

19 NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva Tabela Fator de ajuste para cobertura da pele (FACP). Condição FACP Limpa e seca 1,00 Alguma lama 1,00 Úmida e coberta lama 0,85 Coberta com neve e lama 0,70 Para novilhas com mais de 259 dias de gestação o NRC (2001) recomenda o uso da equação abaixo. IMS (kg/dia) = ((1,71 (0,69 x e (0,35 x (DG 280)) )) / 100) x PV. 30 IEPEC

20 O Instituto de Estudos Pecuários é um portal que busca difundir o agroconhecimento, realizando cursos e palestras tanto presenciais quanto online. Mas este não é nosso único foco. Com o objetivo principal de levar conhecimento à comunidade do agronegócio, disponibilizamos conteúdos gratuitos, como notícias, artigos, entrevistas entre outras informações e ferramentas para o setor. Através dos cursos on-line, o IEPEC oferece a oportunidade de atualização constante aos participantes, fazendo com que atualizem e adquiram novos conhecimentos sem ter que gastar com deslocamento ou interromper suas atividades profissionais. w w w. i e p e c. c o m

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