COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES Fundação Getúlio Vargas (FGV) MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil

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1 COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES Fundação Getúlio Vargas (FGV) MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil Autor do Resumo: Abdala Carim Nabut Neto, M.Sc. AULA 1 Questão 1: Defina projeto. Qual a importância do projeto para um empreendimento imobiliário? Questão 2: Quais são os riscos e situações desfavoráveis que podem surgir na elaboração de um projeto? Questão 3: Quais são os dois enfoques principais em um projeto arquitetônico? CENÁRIO ATUAL: aumento de produtividade; o projeto ainda é vilão ; valorização do projeto e da coordenação; formação de novos arquitetos; responsabilidades (norma de desempenho NBR 15575:2013 válida à partir de 19/07/2013); SiAC (Sistema de Avaliação da Conformidade); complexidade dos empreendimentos; construtibilidade, racionalização e sustentabilidade (ambiental, social e econômica); equipes multidisciplinares (necessidade de integração); qualificação; trabalho colaborativo; inovação; novas formas de tratamento da informação; salários altos vs. remuneração estagnada; entrada de empresas estrangeiras. DEFINIÇÕES DE PROJETO: ideia que se forma de executar ou realizar algo no futuro (Aurélio, 2001). A atividade de projetar é um conjunto de processos interativos e evolutivos, que têm como objetivo definir um produto que atenda às necessidades ou expectativas do empreendedor, do construtor e do usuário do edifício (Manso e Mitidieri, 2011). IMPORTÂNCIA DO PROJETO: (1) Concebe e define o desempenho do edifício; (2) reflexo direto em todas as etapas de construção; (3) impacto no valor do empreendimento; (4) capacidade de influenciar no custo; (5) garantia da divulgação das informações e decisões. O desenvolvimento do projeto é uma fase do processo de produção com elevado potencial de determinação de custos. Quanto mais no início no processo de concepção, maior é a liberdade para propor soluções. Quanto mais tarde são realizadas mudanças nos projetos, mais onerosas elas se tornarão. A concepção deve ser desenvolvida de forma integrada e multidisciplinar, de forma a desenvolver soluções mais robustas que acarretem menos modificações ao longo do processo. RISCOS E SITUAÇÕES DESFAVORÁVEIS: (1) Utilização de novas tecnologias sem conhecimento prévio ou sem estudo/pesquisa consistente; (2) dados de entrada incorretos; (3) falta de diretrizes; (4) modificações de diretrizes no decorrer do desenvolvimento; (5) metas impossíveis; (6) planejamento equivocado do processo; (7) incompatibilidades; (8) equipe de projeto sem entrosamento; (9) relacionamento com o cliente; (10) mudanças no mercado; (11) mudanças na legislação; (12) não atendimento a normas; (13) continuidade de fornecimento de materiais. 1

2 DOIS ENFOQUES PRINCIPAIS DO PROJETO ARQUITETÔNICO: (1) Produto refere-se ao projeto do edifício ou conjunto de edificações (empreendimento); deve atender satisfatoriamente às necessidades estabelecidas e às características definidas pelo cliente; o arquiteto e sua equipe definem a partir do projeto, o desempenho da edificação em função das decisões tomadas (VISÃO ESTRATÉGICA). (2) Processo refere-se ao conjunto de atividades que precisam ser desenvolvidas para a produção do empreendimento (intenção do negócio, concepção do produto, planejamento e finalização envolvendo vários agentes); necessário estabelecer um sistema que permita o rápido resgate de informações importantes para as diversas etapas do projeto (VISÃO OPERACIONAL). Projeto como produto: tem a FUNÇÃO de registrar, informar, comunicar e documentar; tem o COMPROMISSO de atender a requisitos e restrições. AULA 2 Questão 4: Faça um resumo da interface entre o processo de projeto e o processo de incorporação em um empreendimento imobiliário. Questão 5: Defina e compare as principais diferenças entre o processo tradicional de desenvolvimento de projetos (engenharia sequencial) com o processo de projeto integrado (engenharia simultânea). Questão 6: Quais são as principais atividades que deverão ser exercidas na coordenação de projetos? Dê exemplos. ETAPAS DAS ATIVIDADES TÉCNICAS DO PROJETO DE EDIFICAÇÃO: (1) Concepção do produto; (2) Definição do produto; (3) Identificação e solução de interfaces; (4) Detalhamento; (5) Realização da Obra. ABNT NBR 13531:1995 Elaboração de projetos de edificações Atividades Técnicas. Levantamento de dados; programa de necessidades; estudo de viabilidade; estudo preliminar; anteprojeto; projeto legal; pré-execução; projeto básico; projeto para execução. Pós entrega do projeto; pós entrega da obra. O projeto do produto está intimamente ligado com o processo do empreendimento, fornecendo elementos para tomadas de decisões e permitindo antever possíveis problemas. TODAS AS ETAPAS DO PROCESSO DE INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIAS DEPENDEM DIRETAMENTE DE DADOS GERADOS PELO PROJETO. 2

3 CONCEPÇÃO DO PRODUTO: levantamento de dados, programa de necessidades, estudos de viabilidade técnica e legal. Conjunto de informações capazes de delinear o produto (OBJETIVO); relatórios e documentos oficiais, documentos técnicos e planilhas (PRODUTOS GERADOS). Lembretes importantes: solicitação do cliente; levantamento de dados; consultas; análise de dados; implantação inicial; quantitativos. Verificação do terreno (ex. ferramenta útil: Google Earth); estudo de implantação (térreo); estudo tipo (pavimento tipo); relatório de viabilidade legal (ex. dimensões do terreno, RN local, tipo de uso, aproveitamento, taxa de ocupação, gabarito, etc). DEFINIÇÃO DO PRODUTO: estudo preliminar (ex. pesquisa de mercado e definição do produto), anteprojeto (ex. formalização do produto) e projeto legal (ex. memorial de incorporação, licenças, etc). Soluções para o partido arquitetônico, solução arquitetônica final, interface com os demais projetos, estimativa de custos e de prazos, produção do material de vendas, obtenção de licenças (OBJETIVOS). Plantas gerais, memorial, concepção visual interna e externa, dossiê de documentos legais (PRODUTOS GERADOS). Estudo preliminar (ex. planta baixa com poucas cotas, não há cortes; ambientes ainda não definidos, poucos detalhes). Anteprojeto (ex. planta baixa com mais cotas, alguns cortes; ambientes definidos, maior nível de detalhamento). Projeto legal ou para aprovação (ex. planta baixa com diversas cotas e cortes; ambientes bem definidos, elevado grau de detalhamento). Diretrizes de projeto: conjunto de dados fornecidos pelo cliente (incorporador, construtor, usuário, etc) e discutidos em conjunto com a equipe técnica, que tem como objetivo definir o produto em relação as características estéticas e técnicas. O processo de projeto é EVOLUTIVO. 3

4 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO: pré-execução, projeto básico, projeto de execução e detalhamento (planejamento e gestão da construção). Identificação e solução de interfaces e detalhamento; desenvolvimento mais aprofundado do projeto, suprir de informações uma eventual licitação; conjunto de documentos necessários à execução da obra; complementação do projeto com inserção de detalhes e especificações (OBJETIVOS). Conjunto de plantas e documentos de várias naturezas; conjunto de documentos comprometidos com a execução da obra (PRODUTOS GERADOS). O orçamento da construção começa a ser detalhado, ganhando maior precisão. Por meio dos projetos, é feita a gestão das modificações das unidades por parte dos clientes. REALIZAÇÃO DA OBRA: apresentação do projeto, assistência à execução da obra, acompanhamento do desempenho do projeto, validação da unidade (PÓS-ENTREGA DO PROJETO). Avaliação pós-ocupação, material gráfico para manual de proprietário ou síndico, projeto as built (PÓS-ENTREGA DA OBRA). O projeto é usado na elaboração dos manuais do proprietário e do síndico. COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS: Definição: atividade de gerenciar e integrar projetos correlatos, visando ao perfeito ajuste entre os mesmos e conduzindo para a obtenção dos padrões de controle de qualidade total de determinada obra (SEBRAE, 1995). Na prática: O escritório responsável pelo desenvolvimento do projeto de arquitetura ou o coordenador ou o compatibilizador, analisam todos os projetos das demais disciplinas com o objetivo de integração e ajuste entre os mesmos com a intenção de eliminar ou minimizar conflitos, detectando inconsistências, superposições e incompatibilidades de execução. OBJETIVOS: analisar todos os projetos promovendo a integração e ajuste entre os mesmos com a intenção de eliminar ou minimizar os conflitos; detectar inconsistências, superposições e incompatibilidades de execução; fazer análise crítica dos elementos e sistemas permitindo conciliação física, tecnológica e produtiva; garantir que as soluções adotadas tenham sido suficientemente abrangentes, integradas e detalhadas e que, após terminado o projeto, a execução ocorra de forma contínua, sem interrupções ou improvisos. QUANDO: ao longo de todo o processo de projeto. QUEM: escritório ou arquiteto responsável pelo desenvolvimento do projeto de arquitetura ou coordenador de projetos ou compatibilizador. A compatibilização é uma atividade conjunta do Coordenador técnico com os projetistas. A responsabilidade pela Análise de Compatibilidade é do Projetista. A responsabilidade pela liderança nas conclusões destas análises é do Coordenador Técnico. METODOLOGIAS: observação direta em desenhos impressos (ex. pilar que interfere a instalacao de pia em banheiro); sobreposição de arquivos; modelos tridimensionais; protótipos; clash detection (verificação automática de colisão). A MULTIDISCIPLINARIDADE NOS PROJETOS (E A INTERDISCIPLINARIDADE DO PROCESSO DE PROJETO): o processo de projeto é multidisciplinar, e o arquiteto deve atuar de forma interdisciplinar. 4

5 A interdisciplinaridade: diz respeito à transferência de métodos de uma disciplina à outra a arquitetura por meio de uma abordagem interdisciplinar, traz um novo olhar ao conhecimento gerado por outras áreas (engenharia, medicina, psicologia, etc) no desenvolvimento dos projetos das edificações. A multidisciplinaridade: refere-se ao estudo de um tópico não apenas em uma disciplina, mas em várias ao mesmo tempo (Nicolescu, 1997 apud Salgado, 2004). Principais agentes na multidisciplinaridade dos projetos: o empreendedor ou promotor (identifica as oportunidades e necessidades e é responsável pela geração do produto); o projetista (atua na formalização e concepção do produto); o construtor (viabiliza a fabricação do produto, executando a obra); o usuário (assume a utilização do produto); o coordenador de projetos (avalia, planeja e controla o processo de projeto); o fornecedor/fabricante (fornece e fabrica materiais, componentes e equipamentos); entre outros. Processo tradicional de desenvolvimento de projetos = projeto sequencial (proj. arquitetura proj. estrutura proj. instalações mecânicas proj. instalações prediais 1ª compatibilização). Processo atual de desenvolvimento de projetos = projeto simultâneo ou integrado (considera as informações das diferentes especialidades como dados de projeto que contribuem para a definição da solução arquitetônica final). 5

6 Disciplinas de Projeto: Levantamentos Projeto Base Projetos Complementares (essenciais; ex. estrutura, instalações prediais e mecânicas), Projetos Suplementares (ex. pavimentação, luminotécnica, acústica, automação, etc); Projetos Especiais (ex. paisagismo, decoração, comunicação visual, etc); Projetos para Produção (ex. esquadrias, fachada, vedação, etc). COORDENAÇÃO DE PROJETOS: está subordinada à Gestão de Projetos (lembrar das 13 áreas do conhecimento do PMBOK, 2013). O escopo da Coordenação Técnica de Projetos está relacionada a gerenciar aspectos técnicos do desenvolvimento do produto. O Coordenador Técnico de Projeto, portanto, reporta-se ao Gerente de Projetos/Produto, executando as atividades relacionadas a arquitetura e engenharia no contexto do desenvolvimento do projeto do produto. 6

7 Coordenação é a realização de funções técnicas relacionadas com a solução global dos projetos, a integração técnica entre as diversas especialidades e a obra, e o controle do processo de projeto (AGESC, 2013). Coordenação como fazer: (1) o Gerente exerce uma atividade gerencial e de planejamento; (2) o Coordenador exerce uma atividade técnica, de análise, planejamento, controle e acompanhamento do processo de projeto; (3) o Compatibilizador é responsável pela verificação detalhada da interface entre as diversas disciplinas. Tipos de Coordenação: (1) Externa por empresa especializada independente; (2) Externa por um membro da equipe do autor do projeto; (3) Interna exercida por profissional da empresa contratante. Comunicação: gestão de documentos e dados. Arquivos digitais: ; sites de gerenciamento de projetos (ex. SADP, BRZ, CONSTRUMANAGER, AUTODOC, etc); Contato telefônico e compartilhamento de tela (via Skype ou similar). Atividades de Coordenação: (1) Avaliação (ex. conhecer o local/terreno, analisar os dados existentes, verificar necessidades de contratação, etc); (2) Planejamento (elaboração das diretrizes do projeto, definição de metas, análise dos contratos da equipe de projeto, condições de pagamento, prazos, remuneração, etc) ; (3) Desenvolvimento e controle (análise do projeto de arquitetura no decorrer das etapas, organizações e promoção das reuniões de projeto, controle e atualização do cronograma de projetos, CQP = certificado de qualidade de projeto emitido por uma empresa terceirizada independente, etc). Ferramentas e documentos básicos utilizados na coordenação de projetos: (1) ; (2) Listas de verificação; (3) Diretrizes de Projeto; (4) Avaliação do Projetista e do Projeto; (5) Padronizações ; (6) Relatórios; (7) Atas. Como o coordenador pode contribuir: fazendo a gestão da informação; solucionando conflitos; atendendo aos objetivos; colocando em prática o que foi planejado; estabelecendo metas claras; administrando de forma eficaz o fluxo de informações, entre outros. Competências e conhecimentos do coordenador de projetos: facilidade para lidar com problemas complexos e multidisciplinares; capacidade de seleção e formação da equipe; capacidade de gestão dos custos e programação dos recursos para o projeto, e controle de prazos; capacidade de tomada de decisões de caráter gerencial como a aprovação de produtos e a liberação para o início das etapas do projeto; liderança e presença de espírito para mediar conflitos e conduzir soluções negociadas; entre outros. AULA 3 Questão 7: Quais são as etapas principais de um cronograma físico de projetos? CRONOGRAMA FÍSICO DE PROJETOS: planejamento geral particular. Atividades: (1) definição (listar as atividades de acordo com a prática da empresa, com o contrato); (2) sequenciamento das atividades (diagrama de precedência) com relações de dependência; (3) Recursos (empresas ou profissionais responsáveis pela atividade); (4) duração (informações do contrato e do projetista, históricos, condicionantes equipe, imposições, etc). 7

8 3 etapas principais: (1) Estudo preliminar ; (2) Projeto (elaboração, aprovação do cliente, envio das cópias) ; (3) Aprovação (instauração do processo, emissão de laudo de exigências, emissão da licença). Controle do cronograma físico de projetos: periodicidade semanal; detectar problemas no andamento; ações corretivas; adaptações; registro das ocorrências causadoras de modificação do planejamento. O que pode dar errado: melhoria contínua; volume de informações e dados; prazos impossíveis; paralizações; alterações de projeto; equipe subdimensionada; entre outros. APROVAÇÃO DE PROJETO: prazos; legislação pouco esclarecedora e com modificações constantes; diferentes códigos, índices e posturas entre municípios; falta de comunicação entre os órgãos (ex. órgão 1 fala que o hidrômetro precisa estar a 1,5m do limite do terreno e o órgão 2 fala que não pode haver nada em até 2 m do limite do terreno = inconsistência); normas; empreendimentos complexos; cartórios, entre outros. Exemplo 1: órgãos envolvidos (SMU = Sec. Municipal de Urbanismo; IPHAN; CET Rio, etc). Dificuldades encontradas: diferentes momentos de aprovação; solicitações conflitantes para um mesmo elemento; interdependência de informações. Estratégia adotada: aprovação inicial com os projetos diferentes entre si; revisão do projeto de arquitetura; re-aprovação em todas as demais instâncias. AULA 4 Questão 8: Explique brevemente qual a diferença entre qualidade do projeto (produto) e projeto (processo)? Questão 9: Quais são as diferenças sobre qualidade do projeto na ótica do incorporador, construtor e usuário? Questão 10: Quais são as principais diretrizes e partes da norma de desempenho (ABNT NBR 15575/2013)? Questão 11: Cite algumas ferramentas digitais para produção de projetos disponíveis no mercado brasileiro? Questão 12: Cite e explique uma nova tecnologia de projeto no Brasil. Apresente vantagens e desvantagens desta nova tecnologia. QUALIDADE NO PROCESSO DE PROJETO: a garantia da qualidade na gestão do processo de projeto depende do planejamento prévio das atividades em termos de tempo e recursos necessários; da manutenção de um fluxo contínuo de atividades sem a incidência de tempos de espera evitáveis; do atendimento às necessidades dos clientes internos; da confiabilidade e rastreabilidade das decisões por meio de registros e documentação adequada; da validação do projeto pelo cliente; entre outros. Gerência da qualidade do projeto do PRODUTO: atendimento aos requisitos estabelecidos. Gerência da qualidade do projeto do PROCESSO: incluindo todas as atividades de gerência geral, objetivos e responsabilidades, alcançada por meio do planejamento e controle. 8

9 A qualidade da apresentação influencia a execução da obra uma vez que o projeto bem representado é mais facilmente interpretado pela equipe de obras (ex. clareza das informações; informações completas; detalhamento adequado; facilidade de consulta). Qualidade do Projeto na ótica do Incorporador: diferenciais em relação à concorrência; enquadramento no custo previsto; reforço da imagem do construtor. Qualidade do Projeto na ótica do Construtor: adequação aos sistemas construtivos; enquadramento à política de compras; apresentar suficiência e correção das informações gráficas; integrar arquitetura, estrutura e instalações. Qualidade do Projeto na ótica do Comprador/Usuário: ofereça conforto; apresentem funcionalidade; explorem a estética; resultem em produto com durabilidade; promovam segurança; apresentem custos econômicos de operação; favorecem o lucro. CONTRATAÇÕES: Formas de contratação (1) Convite direto (a contratante convida um determinado profissional ou empresa para apresentar uma proposta para elaboração de um projeto); (2) seleção restrita (o convite é feito a um pequeno grupo, pré-selecionado pelo contratante); (3) licitações/concorrência (modelo utilizado para o contratação de serviços de projetos do setor público); (4) concursos (modelo utilizado tanto para o setor público quanto para o privado). Remuneração: preço global ou por equipe. Condições de pagamento: vinculação com a entrega na remuneração por preço global. Itens importantes que devem constar nas propostas: (1) definição do objeto; (2) identificação das partes; (3) definição das responsabilidades; (4) definição das obrigações de ambas as partes; (5) listagem dos serviços a serem executados; (6) prazos; (7) condições de pagamento; (8) prêmios e multas; (9) hipótese de rescisão; (10) definição do foro para dirimir questões contratuais. TENDÊNCIAS E NOVOS DESAFIOS: projetar de forma a atender requisitos de desempenho; projetar com tecnologia de modelagem de informações e projetar com base em requisitos de sustentabilidade ambiental (demandas atuais para o setor imobiliário). As empresas e profissionais devem se preparar para aderir às estas novas demandas, para que possam contribuir com soluções inovadoras que resultem em um produto de alta qualidade. NORMA DE DESEMPENHO PARA EDIFICAÇÕES (ABNT NBR 15575/2013): estabelece critérios de desempenho buscando atender aos requisitos dos usuários; requisitos e critérios complementares às normas prescritivas; foco nos usuários; vigência à partir de 19/07/2013. Estrutura da Norma: Parte 1 (Requisitos gerais); Parte 2 (Requisitos para os sistemas estruturais); Parte 3 (Requisitos para os sistemas de pisos); Parte 4 (Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas); Parte 5 (Requisitos para os sistemas de coberturas); Parte 6 (Requisitos para os sistemas hidrossanitários). 9

10 Conceitos inéditos: comportamento em uso dos componentes e sistemas (DESEMPENHO). Vida útil de um edifício e/ou dos seus sistemas (período de tempo em que o edifício e seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos). Vida útil de projeto (período estimado de tempo para qual um sistema é projetado). A maioria dos itens já são exigências das normas existentes, mas agora estão sendo abordados de forma conjunta, levando-se em conta os sistemas. Transformação na cultura da engenharia e arquitetura; responsabilização dos vários agentes envolvidos (inclusive dos usuários); seleção criteriosa dos fornecedores; melhor detalhamento do Manual do Usuário; reeducação e novo papel dos fabricantes, projetistas e construtores. REQUISITOS DE SUSTENTABILIDADE: o Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades. A Arquitetura Sustentável incorpora aspectos de conforto ambiental ao projeto e procura causar o menor impacto ambiental possível. Quando um cliente opta por sustentabilidade, os parâmetros devem ser estabelecidos com antecedência. É preciso pensar que todo o processo, desde a análise dos sistemas adequados, passando pela seleção de fornecedores e materiais em conformidade com as normas regulamentadoras até o controle de mão de obra dentro dos canteiros, precisa ser controlado. Certificação Ambiental no Brasil: (1) LEED (ênfase na eficiência energética); (2) AQUA (baseado em desempenho ambiental, na gestão e no processo de todo o empreendimento; (3) PROCEL (programa de etiquetagem com foco na eficiência energética); (4) CASA AZUL (sistema de classificação da sustentabilidade de projetos com ênfase nas questões socioambientais). FERRAMENTAS DIGITAIS PARA PRODUÇÃO DE PROJETOS: planilhas eletrônicas (Excel, BrOffice, etc); gerenciadores de projetos (MsProjet, Primavera, Extranets); desenho vetorial (Corel DRAW); editores de imagem (Photoshop, Photopaint, Gimp); modelagem e renderização (SketchUp, 3ds Max). CAD (computer aided design) ou DAC (desenho auxiliado por computador). Passagem da prancheta para o computador (intensificada a partir de 1995). Modelagem geométrica (passagem do 2D para o 3D). NOVAS TECNOLOGIAS: BIM (Building Information Modeling) = modelagem da informação da construção ou modelo paramétrico da construção (simulação da realidade). Modelagem paramétrica para AEC (arquitetura, engenharia e construção): a modelagem paramétrica é um instrumento associativo que interliga componentes por uma série de fatores ou regras. Por meio de um sistema computacional hierárquico, partes separadas do edifício, durante o processo de projeto, estão ligadas por uma série de ramificações. Essas ramificações, por sua vez estão interconectadas a uma base da matriz geométrica, na qual qualquer mudança ou 10

11 atualização, automaticamente muda ou atualiza todas as partes interconectadas do projeto do edifício, sem a necessidade de fazer mudanças manuais caso a caso. Modelo BIM: modelo de informações de construção representando digitalmente as características físicas e funcionais de uma edificação. É um recurso compartilhado de conhecimento que permite obter informações sobre uma edificação formando uma base confiável para tomadas de decisões durante todo o seu ciclo de vida. Exemplo: Se eu mudo o pé-direito da minha edificação, automaticamente a escala se ajusta à nova altura em todos os desenhos (plantas, cortes, vistas, perspectivas, etc). O BIM NÃO é um software, ele é um modelo paramétrico da construção. 3D Coordenação (modelo espacial) = definição da edificação e interfaces (2 anos) 4D Planejamento (3D + tempo) = construção e logística (3 anos) 5D Planejamento (3D + tempo e custo) 6D Operação e Manutenção (3D + coordenação dos espaços de trabalho com pessoas e processos; 50 anos). Vantagens: melhor compreensão da totalidade do projeto; facilidade de alteração e atualização do projeto; extração de quantitativos automáticos; diminuição de erros de projeto; economia de tempo (quando a plataforma já estiver sendo utilizada plenamente); possibilidade de simulação; compatibilização mais eficiente; gestão pós-obra com dados mais consistentes; entre outros. Desvantagens: custo elevado dos softwares; necessidade de treinamento; nova forma de projetar; falta de tempo nos escritórios para implantar a nova plataforma; cursos com treinamento adequado, entre outros. O que muda: relacionamento entre as áreas de projetos, planejamento orçamento e canteiro; fluxo de informações; a forma de projetar; relação com clientes e stakeholders; a forma de contratar e remunerar, entre outros. Empresas que já estão implantando a plataforma BIM: Matec (2008) ; Método (2008); Gafisa (2010). Estágio atual do BIM no Brasil: Norma básica traduzida (NBR ISO ). ABNT NBR 15965: Sistema de classificação da informação da construção, parte 1 e 2 publicadas. Início de 2015 = consulta nacional das partes 3,4,5 e 6 da NBR Futuro = norma de processo BIM. Programas com tecnologia BIM: Revit Architecture, ArchiCAD, Vectorworks, Allplan, Bentley Architecture (Arquitetura); CAD/TQS, Revit Structure, Tekla Structures (Estrutura); Revit MEP, DDS-CAD Electrical (Elétrica); Bentley Mechanical Systems, DDS-HVAC (Hidráulica/HVAC); Primavera, Volare/TCPO, Tron-orc, MSProject (gerenciamento e orçamento de obras); Solibri, Synchro, Navisworks (gerenciamento de projetos). PLANEJAMENTO; INTEGRAÇÃO E COLABORAÇÃO. 11

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