I CONCEITOS BASICOS. 1 Introdução. 2 Conceitos Fundamentais

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1 1 I CONCEITOS BASICOS 1 Introdução A ortofoto é u tea que desperta interesse da counidade científica há pelo enos três décadas. Houve interesse do autor e investigar os procedientos, precisão e a tecnologia adotada para o ajuste autoatizado de iagens juntaente co a cobinação do processaento digital. Ao gerar ua ortofoto, busca-se a representação ateática da distribuição espacial da característica de u fenôeno vinculada a ua superfície real (rios, vales, picos, entre outros). A superfície é e geral contínua e o fenôeno que representa pode ser variado. Por este otivo utiliza-se o Modelo Digital de Terreno (MDT), para representar a superfície e gerar a ortofoto. A utilização do MDT perite, por exeplo, arazenar dados de altietria, elaboração de apas de declividade, entre outras possibilidades. Para obter os dados que perite gerar o MDT utiliza-se a aerotriangulação. Ua técnica fotograétrica utilizada para deterinação das coordenadas do terreno dos pontos escolhidos sobre u conjunto de fotografias aéreas superpostas. As coordenadas do terreno dos pontos escolhidos são obtidas através dos pontos de apoio lidos no sistea GPS. O sistea GPS, tabé chaado de NAVSTAR (Navigation Satellite Tie And Ranging) foi concebido de fora que e qualquer lugar do undo e a qualquer oento a posição geográfica de u ponto da superfície terrestre seja deterinada. 2 Conceitos Fundaentais A ortofoto é ua iage retificada isenta de distorções devido à geoetria (posição e inclinação) e ao deslocaento devido ao relevo. Quando se conhece a inclinação, posição e distorção da câera aérea no instante da toada de ua foto aérea é possível restabelecer o centro de projeção e calcular as coordenadas de terreno de pontos desta foto. Pode-se destacar as principais vantagens da ortofoto e relação ao apa coo sendo os seguintes: A) - A ortofoto não está pré-interpretada coo u apa. Isto dá oportunidade ao usuário de extrair as inforações desejadas a qualquer oento. B) - Os atributos geoétricos da ortofoto são os esos de u apa co a vantage da riqueza de dados pictóricos. C) - Fornece ao usuário ua visão do terreno uito ais copreensível que u apa, inforações visuais copletas e suscita a discussão de soluções otiizadas. ANDRADE (1998) afira que a ortofoto digital é ua iage digital subetida à projeção cartográfica, pode ser gravada na ídia eletrônica ou nas tradicionais ipressões e papel. São, portanto, iagens que pode ser tratadas co os inúeros recursos já disponíveis e aqueles que ainda virão na área de processaento digital de iagens (PDI). U dos coponentes priordiais para a feitura e a garantia de qualidade étrica da

2 11 ortofoto é o odelo digital de terreno (MDT) - odelar u terreno significa reproduzir sua fora. ALMEIDA (1989) concluiu no estudo desenvolvido na dissertação intitulada Ortofoto digital que a ortofoto pode ser produzida co a adoção de dois étodos: direto ou indireto. 3 - Ortofoto Analógica A ortofoto analógica é ua iage que sob ua eulsão fotossensível pode conter inforações e detalhes da superfície fotografada. As iagens gravadas pode suceder os seguintes procedientos: A) Escolha dos pontos fotograétricos; B) Marcação dos pontos fotograétricos; C) Transferência dos pontos fotograétricos; D) Medição de coordenadas; E) Correção de erros sisteáticos; Figura 1.1 Ortofotógrafo / Estereoplotador SFOM odelo 92 O ortofotógrafo (figura 1.1) é u aparelho que converte as fotografias perspectivas convencionais, notadaente de projeção cônica, na equivalente fotografia de projeção ortogonal. Os procedientos realizados co os recursos óptico-ecânicos faze o plano da iage na câara ser paralelo ao plano de referência a todos os raios correspondentes à iage. Não haverá deslocaento das iagens devido à inclinação ou relevo e o resultado será ua fotografia que corresponde a u apa co escala unifore. Assi sendo, as distâncias horizontais edidas nessas fotografias, são corretas, negligenciando-se o relevo da terra. Isto é ua prova contrastante do deslocaento do relevo nas fotografiasperspectiva convencionais. Se a fotografia-perspectiva convencional sofreu ua inclinação no oento da exposição é evidente que há ua distorção na escala. A fotografia

3 12 ortográfica, por definição, não te inclinação e, portanto não te distorção na escala e são denoinadas de ortofotografias. Ua ortofotografia é o equivalente de ua fotografia ortográfica da terra toada de u ponto no espaço. Isto pode ser feito reovendo-se os efeitos da inclinação, relevo e uitas das aberrações das lentes a partir de fotografias perspectivas convencionais da terra. O uso de retificadores, e terrenos planos, é possível preparar osaicos aéreos co características geoétricas correspondendo plenaente co as posições verdadeiras dos apas. Torna-se ipossível usar edidas nas escalas verdadeiras utilizando a esa técnica co fotografias tiradas de u terreno acentuado. Para esclarecer elhor essa situação os retificadores são uito úteis na preparação de osaicos aéreos, sendo copostos de fotografias selecionadas e retificadas de áreas co declives aproxiados. Ua perfeita solução para o problea da retificação no caso do relevo da terra, consiste e retificar todo o negativo através de linhas de varredura (strips). A técnica perite a retificação de terreno suaveente ondulado a ontanhoso, co o desejado grau de acuracidade, dependendo da largura do orifício que irá varrer a área e a velocidade de varredura. Assi, a fotograetria torna realidade à obtenção do verdadeiro foto-apa. Durante esse período foi coprovada a obtenção de foto-apas, para a revisão de apas e preparação de osaicos aéreos de terrenos desiguais ou acidentados. Pode-se obter fotografias do ortonegativo e qualquer escala por eio de ua câara copiadora usada coo ua ipressora de projeção. O ortofoto te suas liitações coo pouca precisão planiétrica, onde o erro pode ser uito pequeno (enos do que,1); seria uito difícil reduzir esse erro para a orde de,1 e talvez desnecessário para a aioria dos usos do ortofoto. 4 - Ortofoto Digital Segundo ANDRADE, (1998), a ortofoto digital é ua iage digital e projeção cartográfica. As ortofotos digitais são iagens fotográficas, onde as feições nela contidas são apresentadas e suas verdadeiras posições digitais, geoetricaente equivalentes a u apa de linhas e síbolos, onde, a edida de posição, distância, ângulos horizontais e áreas, pode ser feitos diretaente. Para confeccionar ua ortofoto digital, u novo arranjo de pixels deve ser feito, pois, copondo u osaico de duas ou ais ortofoto digitais obté-se ua ortofoto e observando abas é possível pode-se concluir que cada pixel, nua ou noutra, estará iplicitaente georeferenciado. As ortofotos digitais são de fácil anuseio, peritindo a extração de u grande nuero de inforações e razão de sua riqueza de detalhes. Estas iagens que pode ser trabalhadas co os inúeros recursos já disponíveis e aqueles que ainda virão na área de processaento de iagens digitais. U dos requisitos para elaboração de ortofotos digitais é o odelo digital de terreno MDT (figura 1.2), odelar u terreno significa reproduzir sua fora.

4 13 Figura Trataento de Iage Digital e Geração de Ortofoto Digital no Sistea Coputacional. Socet Set da LH Systes CEMIG/MG 5 Tipos de étodos 5.1 Método Direto O étodo direto para a produção de ortofoto digital parte de coordenadas de áquina e reprojeta o to de cinza, a elas associadas, sobre ua alha regular da ortofoto (figura 1.3). Para isto, as coordenadas de áquina (referencial digital) são transforadas e coordenadas do espaço-iage (sistea de referência fotograétrico) através do odelo ateático da transforação afi geral no plano. E seguida, as coordenadas do espaçoiage são transforadas e coordenadas do espaço-objeto através da inversa da equação de colinearidade. Figura 1.3: Principio de produção de Ortofoto digital pelo étodo direto

5 Método Indireto O étodo indireto contepla ua etodologia que busca transforar inicialente as coordenadas do espaço-objeto (eleentos contidos no plano da superfície adotada coo referência) e coordenadas do espaço-iage (eleentos contidos no plano da iage) aplicando as equações de colinearidade (figura 1.4). A seguir, transfora-se as coordenadas do espaço-iage e coordenadas de áquina aplicando as equações da transforação afi. Ua vez obtido as coordenadas do espaço-iage, busca-se o to de cinza nua atriz gerada pela digitalização atricial da fotografia aplicando-se interpolação - étodo usualente conhecido no processaento digital coo reaostrage, ou busca-se diretaente na fotografia extraindo-o através digitalização atricial não-ortogonal, ou seja, o to de cinza da foto é extraído discretaente. Este étodo exige enor custo operacional do que o étodo direto. Figura 1.4 Princípio de produção da Ortofoto digital pelo étodo indireto 6 Ortoprojeção A ortoprojeção digital pode ser realizada e qualquer plano cartográfico, ANDRADE (1998). É necessário que os dados de posição, atitude da câera e as coordenadas planas da superfície terrestre esteja referenciados ao sistea de projeção e que se deseja registrar a ortofoto. A construção de ua ortofoto digital é realizada co o auxílio da orientação interior, função das características da câara e a orientação exterior deterinação dos parâetros de orientação exterior. Quais seja, as coordenadas cartesianas do centro perspectivo (CP) da foto(x,y,z) e a atitude da câara no oento da exposição (, φ e ϖ). Segundo TSAI (1999) a edição nas ortofotos te por objetivo: A) Fazer o controle de qualidade;

6 15 B) Inserir inforações copleentares: curvas de nível, que pode ser geradas e MDT, noenclatura, rede de projeção cartográfica, convenções, etc. sobrepor traçados de engenharia; C) - preparar dados para gravar e eios coputacionais; ex. CD; D) - preparar dados para ipressão, quando solicitado. 7 Modelos Digitais de Terreno - MDT O Modelo Digital de Terreno MDT pode ser definido coo ua representação ateática da distribuição espacial da característica de u fenôeno vinculada a ua superfície real. A superfície é e geral contínua e o fenôeno que representa pode ser variado. Dentre alguns usos do MDT pode-se citar: A) - Arazenaento de dados de altietria para apas topográficos; B) - Análises de corte-aterro para projeto de estradas e barragens; C) - Elaboração de apas de declividade e exposição para apoio à análise de geoorfologia e erodibilidade; D) - Análise de variáveis geofísicas e geoquíicas; E) - Apresentação tridiensional (e cobinação co outras variáveis). Para a representação de ua superfície real no coputador é indispensável à criação de u odelo digital, podendo ser por equações analíticas ou por ua rede de pontos na fora de ua grade de pontos regulares e ou irregulares. A partir dos odelos pode-se calcular volues, áreas, desenhar perfis e seções transversais, gerar iagens sobreadas ou e níveis de cinza, gerar apas de declividade e exposição, gerar fatiaentos e intervalos desejados e perspectivas tridiensionais. No processo de odelage nuérica de terreno podeos distinguir três fases: aquisição dos dados, geração de grades e elaboração de produtos representando as inforações obtidas. A superfície de u terreno, e função da coplexidade das variações do odelado do terreno, é ipossível de ser representada ateaticaente e todos os seus detalhes, sendo necessário, ua criteriosa filtrage de dados, cujos valores discretos seja representativos e perite ua representação fiel do terreno. Desta fora é iportante assinalar os pontos notáveis de áxia e ínia cota, udança de declive, linhas de cueada ou vale, linhas d água e outras feições que pode iniizar as distorções da posterior interpolação. A elaboração do algorito para dividir ua região é coplexa; sugere-se utilizar a triangulação de Delaunay. A coposição de superfícies é feita baseando-se e cada função interpoladora no triangulo. O desenho das curvas de nível pode ser feito baseandose na equação correspondente a cada triangulo, ou co a geração de ua alha quadrada de referência.

7 AEROTRIANGULAÇÃO A aerotriangulação pode ser definida coo ua técnica fotograétrica utilizada para deterinação das coordenadas do terreno dos pontos escolhidos sobre u conjunto de fotografias aéreas superpostas. MITISHITA (1986) afira que a aerotriangulação é considerada o étodo de aior aplicabilidade na extensão do controle e orientação absoluta dos odelos fotograétricos na restituição estereofotograétrica. Os priórdios das práticas destinadas a aerotriangulação data do início do século vinte. Métodos gráficos de aerotriangulação radial deterinava as coordenadas planas no espaço objeto de pontos iageados nas fotografias. Mas o aior epecilho para o seu desenvolviento era a iprecisão instruental e o volue de cálculo. Na década de 3 os étodos gráficos fora substituídos pelos analógicos ecânicos. A aerotriangulação passou a ser desenvolvida nos instruentos analógicos de ultiprojetores. 8.1 Métodos de Aerotriangulação Método Analógico No étodo analógico é realizado no odelo fotograétrico, reconstituído a posição relativa idêntica ao instante da toada da foto. De outro odo afira-se que, teoricaente, o odelo após ua série de rotações, translações e ua apliação, coincidirá co o terreno. É separado o efeito da refração e da curvatura terrestre para a copreensão deste étodo, pois tais efeitos poderão ser corrigidos posteriorente. As edidas são noralente realizados e aparelhos fotograétricos universais, possuidores de dispositivo ótico ecânico para uso de base interna e base externa, tal dispositivo possibilita a orientação continua de todos os pares de fotos de ua faixa, sepre pela anutenção da segunda foto do par anterior na câera do projetor, se alterar seus eleentos de orientação. Neste étodo são apontadas as seguintes desvantagens: a) intervenção huana na ligação dos odelos; b) necessidade de eprego de aparelhos especiais, dotados de dispositivo para inversão de base e de ovientos que possibilite a orientação relativa co ua câera fixa de custo elevado se coparado à câera não étrica. c) - a perda de tepo para forçar às coordenadas dos odelos posteriores coincidire co as anteriores Método Analítico No étodo analítico a edição é realizada apenas no plano da foto. E cada foto, as coordenadas (x, y), onde as orientações são realizadas analiticaente a partir das coordenadas de foto e da distância focal da câera. As seguintes soluções baseia-se na condição de colinearidade ou na condição de coplanaridade. Sendo que na colinearidade

8 17 Figura 1.5 Condição de colinearidade u ponto objeto e sua respectiva iage na foto, se encontra sepre na esa reta (figura 1.5). Na condição de coplanaridade, (figura 1.6), as duas estações de exposição de u estereopar, qualquer ponto objeto e suas correspondentes iagens nas duas aerofotos, estão contidas no eso plano. Figura 1.6 Condição de coplanaridade. Neste étodo existe dois procedientos: o seqüencial e o siultâneo. No seqüencial, a orientação relativa é executada após a edição das coordenadas de foto. Dá-se trataento siilar ao adotado no étodo sei-analítico, no que se refere ao ajustaento da faixa ou do bloco (figura 1.7). No siultâneo, as coordenadas de foto (x, y) são os dados de entrada para o prograa de ajustaento. Figura 1.7: Ajustaento de fotos ou feixes de raios perspectivos (Bundle Block Ajustaent)

9 18 Vantagens do étodo analítico: a) Alta precisão, tornando seu uso conveniente às escalas grandes; b) Utilização de equipaentos ais siples e de custo ais baixo; c) Medição uito siples, não exigindo grande experiência dos operadores; d) Coo as edições são feitas no plano da foto, não existe liitação de distância focal para o instruental. As desvantagens pode ser indicadas pelo grande volue de cálculo, exigindo uso de coputadores co capacidade aior que a necessária aos outros étodos (vide figura 1.7). Figura 1.8: Mostra a equação de colinearidade sendo utilizada e ua retificação analítica, segundo Lugnani. A figura ostra que C, p, P pertence a ua reta. C, x,y, z, representa o sistea fotográfico; O, X, Y, Z, u sistea local; C é o centro perspectivo; p é o ponto de iage. E P é o ponto objeto. A aerotriangulação digital (figura 1.8) (figura 1.9) é realizada a partir de edições co estações fotograétricas digitais e softwares específicos, baseando na correlação digital de iage. Sendo que esta operação é realizada noralente co a utilização da estação fotograétrica

10 19 Figura 1.9 Esquea básico da Aerotriangulação Digital A confecção de produtos cartográficos no sistea digital perite aos usuários, executare co ais precisão as atividades do projeto, pois, a visualização é copleta e ais rápida, peritindo análises e correções. Para se forar u bloco de aerofotos é necessário usar operações de orientação interior e exterior. Concluída as orientações os blocos estarão aerotriangulados (figura 1.1). 8.2 Orientação Interior Figura Blocos de aerofotos aerotriangulados A orientação interior perite a reconstrução do feixe perspectivo que gerou as perspectivas, ou seja, as fotografias, ou seja, é a recuperação da posição da fotografia e relação à câera. Nos aparelhos analógicos esta orientação é feita forçando a coincidência das arcas fiduciais da câera co as correspondentes arcas no restituidor e ajustando a distância principal do restituidor para coincidir co a câera fotograétrica. E por este otivo que os instruentos analógicos só aceita u valor de distância focal, peritindo apenas ua pequena variação.

11 2 Nos aparelhos analíticos a orientação interna é executada a partir de u arquivo co os parâetros necessários, são as coordenadas calibradas das arcas fiduciais; o valor das coordenadas do ponto principal; a distância focal calibrada e os parâetros das distorções radiais siétricas e descentrada. E geral ua transforação afi geral é utilizada para transforar coordenadas de áquina para o sistea fiducial. Esta transforação absorve o trabalho do file, garantindo a boa qualidade étrica. Portanto, é iportante ter u arquivo do certificado de calibração de cada câera fotograétrica. Baseando nos dados coletados, todas as coordenadas lidas de cada iage fotograétrica, pode ser transforadas para o sistea fiducial ou o fotograétrico, co ua transforação que absorva o trabalho do file e co a correção de outros erros sisteáticos, coo os provocados pelas distorções da objetiva da câera. Na recuperação do feixe perspectivo deve ainda considerar a refração fotograétrica total (atosférica e a provocada pelo deslocaento da aeronave). 8.3 Orientação Exterior Esta operação perite a recuperação da posição e atitude de cada aerofoto segundo u referencial terrestre e geral aquele e que se pretende realizar o trabalho fotograétrico. Ua aerofoto pode ser orientada externaente quando se conhece as coordenadas XO, YO e ZO do ponto de onde foi toada (centro de perspectiva), be coo os ângulos que define a sua atitude, coo, por exeplo, os ângulos de Euler: ϖ, φ, χ. Estes ângulos representa rotações que se aplicadas ao sistea terrestre faze-no coincidir co o fotograétrico. São doze os parâetros para a deterinação da orientação externa de u par de aerofotos. Os parâetros são calculados na aerotriangulação de u bloco de aerofotos, ou e cada foto isolada quando são conhecidas as coordenadas de três ou ais pontos. Nos instruentos analógicos a orientação externa é feita e duas etapas: orientação relativa e a orientação absoluta, pois, e geral não existe dispositivos de leitura de coordenadas e de ângulos Orientação Relativa Figura: 1.11 Orientação Relativa

12 21 Segundo ANDRADE (1998) a orientação relativa é a etapa destinada a proover a edição da coordenada do centro perspectivo (cp), as coordenas dos pontos de apoio supleentar e a atitude da câara para o consecutivo de aerofotos. Não depende, portanto, do referencial terrestre. O principio defendido por Gruber prevê que quando cinco raios hoólogos do par estereoscópico se cruza, todos os deais pontos residentes na área de sobreposição longitudinal se cruzarão. O étodo de Gruber levado ao tero, para os aparelhos de restituição, tradicionalente utilizados conduz a obtenção de u odelo estereoscópico do terreno se escala (figura 1.11). Cinco condições são ipostas e cinco parâetros dos doze da orientação externa são aqui deterinados. Partindo do principio que as fotografias aéreas tenha sido feitas co o eixo óptico da câera be próxio da vertical, é possível dizer que os valores aproxiados da orientação de ua aerofoto e relação à outra são conhecidos. Desta fora é possível adotar os diferenciais das equações projetivas para a deterinação dos parâetros de orientação. Podeos entender orientação relativa coo a deterinação do sistea fotograétrico de ua fotografia e relação ao de outra. A resolução do sistea de equações pode ser realizada por étodos analíticos ou por processos ópticos ecânicos de resolução. Se consideraros O, X, Y, Z é o sistea de coordenadas de áquina; o, x, y, z é o sistea de coordenadas fotograétricas; P é u ponto do espaço-objeto e p é a iage de P. P Z Y X ; p Z Y X ' ' ' ; p f z y x ; o Z Y X Os pontos P, o e p estão alinhados. Assi no sistea de áquina, seus vetores de posição tê de atender as relações abaixo: = = ' ' ' ' z z y y z z yo y z z x x z z x x (eq. 1) O vetor { } T Z Y X ',',' pode ser substituído pelo vetor { } T f c y x,, através da transforação: = k Z Y X 1 ' ' ' M T f ZO YO XO c y x + (eq. 2) ou = k ZO Z YO Y XO X 1 ' ' ' M T f c y x (eq. 3)

13 22 onde, M T é a atriz transposta de M (e sua inversa, por ser ortogonal) obtida do produto de três atrizes de rotação nua deterinada orde, dando a transforação foto-áquina. Os instruentos analógicos são diferentes entre si e possue características construtivas quanto aos ovientos disponibilizados para cada porta-foto, isto exige ua orientação relativa específica para cada tipo de instruento. Alguns instruentos não possue ovientos e Y(dY) ou e Z (dz), por razões econôicas, deste odo, os ovientos angulares dos dois projetores deve ser deterinados na orientação relativa. Por outro lado, as rotações dos ângulos de Euler, são realizadas e torno das últias posições dos eixos do referencial. Por injunção construtiva, u eixo do projetor terá que ser fixa, outro parcialente fixo e o terceiro poderá ter toda a liberdade de oviento. Desta fora a prieira rotação a ser aplicada ao vetor a ser transforado deverá ser e torno do eixo ais fixo e a últia para o eixo livre: Prieiro caso coo rotação priária, secundária e terciária ou seja a prieira rotação a ser aplicada ao vetor a ser transforado deve ser e torno do eixo ox; a segunda e torno de oy; e a terceira e torno de oz. Segundo caso coo rotação priária; coo secundaria e terciária; Terceiro caso coo rotação priária; secundária e terciária A atriz M te as expressões de seus eleentos ij, deterinadas pela orde e que as rotações são aplicadas ao vetor que se está transforando. Na pratica para a realização da orientação relativa iplica e utilizar equações diferenciais, através do processo de aproxiações sucessivas, ou seja, u processo iterativo, e geral co cinco iterações o problea é resolvido. No caso proposto: R z ( χ ). R y ( ϕ ). R x ( ) ω (eq.4) R x ( ) 1 ω = cosω senω senω (eq. 5) cosω R y ( ) cosϕ ϕ = senϕ 1 senϕ cosϕ (eq. 6) R z ( ) cos χ χ = sen χ sen χ cos χ (eq. 7) 1

14 23 Sendo: M = (eq. 8) Seus eleentos serão: A transposta inversa de M, será: = cosϕ.cos χ = cosω.sen χ + senω.senϕ.cos χ = senω.sen χ cosω.senϕ.cos χ = cosϕ.sen χ = cosω.cos χ senω.senϕ.sen χ (eq. 9) = senω.cos χ + cosω.senϕ.sen χ = senϕ = senω.cosϕ = cosω.cosϕ M T = Substituindo a equação atricial M T equações (eq.1): (eq. 1) (eq.1) na (eq.3) e o resultado na segunda das Y = Y + (Z Z) 12 x + 22 y + 32 c 13 x + 23 y + 33 c (eq.11) Substituindo as igualdades (eq.9) na (eq.11) e deterinando as suas derivadas parciais e relação a Y, Z, χ, ϕ e ω co os valores angulares igualados a zero, que são as condições iniciais do restituidor, ressalta as equações:

15 24 Y = Y Y = Z Y = χ Y = ϕ Y = ω 1 y c ( Z Z) ( Z Z) x c xy 2 c y c ( Z Z) ( Z Z) 2 2 (eq.12) Quando a orientação relativa está relacionada, a coordenada Y de áquina de u ponto genérico P deverá assuir o eso valor para abas as fotografias e para o eso valor de Z de áquina. E outras palavras, a orientação relativa significa a intersecção de todos os raios hoólogos de u par de fotografias. Conseqüenteente, o resultado das orientações interna e relativa, é u odelo estereoscópico do terreno fotografado. A diferença dy, devida, devida à falta de orientação relativa, é função, coo se vê e (eq.11) de Y; Z; e dos ângulos de Euler contidos e M:ω (rotação e torno de x);ϕ (rotação e torno de y) e χ (rotação e torno de z). Portanto, existe a necessidade do estabeleciento de cinco equações diferenciais para deterinar as alterações dy; dz; d χ ; dϕ e dω ; que provava alterações dy para cinco ponto. Existe aparelhos restituidores que possue ovientos Y, Z, χ, ϕ e ω. E pode ter a orientação relativa realizada co os ovientos de apenas dois projetores. Outros possue apenas os ovientos angulares. Os registros dos ovientos angulares dos aparelhos eletro-ópticos realizados por técnicos são precisaente ajustados e função de odelos ateáticos consagrados. 9 SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL - GPS 9.1 Definição O sistea GPS foi concebido de fora que e qualquer lugar do undo e a qualquer oento exista no ínio quatro satélites acia do plano do horizonte do observador (foto 1.1). Os estudos iniciara e 1973 seria apenas para contornar as liitações do sistea TRANSIT, principalente co relação à navegação. Esta é a condição ínia para que seja possível navegar e tepo real co o sistea.

16 25 Foto: 1.1 GPS instalado no centro do graado do Mineirão O sistea GPS, tabé chaado de NAVSTAR (Navigation Satellite Tie And Ranging), e função de suas aplicações na navegação subdivide-se e três segentos, dos quais destacaos dois, que estão diretaente ligados no desenvolviento do trabalho: É coposto por ua constelação de satélites que ao final da iplantação do sistea serão 21 satélites de operação orbitando a terra e três satélites de reserva, totalizando ao final 24 satélites, orbitando a ua altitude de 2. k da terra, e 6 planos orbitais co inclinação de 55º, co o período de revolução de 12 horas siderais, onde a configuração dos satélites se repete 4 inutos ais cedo e u eso local. A função do segento espacial é gerar e transitir os sinais GPS (códigos, portadoras e ensagens de navegação). Estes sinais são derivados da freqüência fundaental f de 1,23 Mhz, apresentando a seguinte estrutura: Ondas portadoras L1 = 154. fo = 1575,42 Mhz L2 = 12. fo = 2.227, 6 Mhz. Modulados e fase co as portadoras, os códigos são seqüências de +1 e -1 eitidos a freqüências de: Código C/A: fo/1 = 1,23 Mhz Código P : fo/ = 1,23 Mhz A identificação dos satélites utiliza o nuero do segento do código PRN, onde, o código C/A (coarse/acqisition code) se repete a cada 1 ilisegundo, enquanto que o P (Precision Code) a cada 267 dias. O período de 267 dias é subdividido e segentos de 7 dias. Existe ainda o código Y, siilar ao P, sendo gerado a partir de ua equação secreta (antispoofing), que será futuraente ipleentado no lugar do P. A qualidade dos resultados da navegação e tepo real será uito elhor, no entanto, o seu uso que irá será exclusivo dos ilitares do EUA e seus aliados. A portadora L1 é odulada co os códigos C/A e P (ou Y), enquanto a L2 apenas co o P (ou Y). As portadoras carrega a ensage de navegação, que é ua seqüência de

17 26 dados transitidos a 5 bits por segundo, inforando aos usuários sobre as efeérides transitidas. O sistea geodésico adotado para referencia tanto das efeérides transitidas quanto das precisas é o WGS-84 (World Geodetic Syste de 1984), Quando se posiciona o GPS, os resultados obtidos deve ser transforados para o sistea SAD-69, que é o sistea adotado pelo Brasil. Ressalta-se ainda que os resultados fornecidos pelo GPS são de altitude elipsoidal, sendo obrigatório, o uso do Mapa Geoidal do Brasil, para a obtenção as altitudes referenciadas ao nível dos ares (geóide). Sendo que a cobinação ais usada é a dupla diferença de fase, por corresponder ao odelo ateático que fornece a elhor rigidez geoétrica para a solução. 9.2 Tipos de Posicionaento Posicionaento Estático: Dois (2) ou ais receptores fixos, observa os esos satélites durante ua hora ou ais, sendo deterinadas as coponentes dos raios vetores definidos pelas estações co ua precisão de 1 a 2 partes por ilhão (pp); Posicionaento Cineático Contínuo ou Sei-Cineático (stop-and-go): U receptor é antido fixo, enquanto outros são oveis. Se for Cineático continuo a taxa de observação é de 1 segundo; se for sei-cineático o tepo de ocupação nas estações óveis é reduzido a alguns inutos, no ínio 2 segundos, o suficiente para duas observações distintas. É iportante definir as abigüidades no inicio do processo através do rastreio de ua base, ou linha de base ou através de trocas de antenas para que seus valores seja válidos durante o levantaento Posicionaento Pseudo-cineático ou Pseudo-estático: U receptor é antido fixo, enquanto outros ocupa as esas estações, durante períodos de alguns inutos, para sere observadas duas épocas distintas separados pelo intervalo de 1 hora. Os serviços proporcionados pelo GPS são divididos e dois tipos: A) Serviço de posicionaento Preciso: os usuários deste serviço tê acesso aos dados dos relógios dos satélites não adulterados, às correções às efeérides transitidas e ao código descriptografado; são os ilitares aericanos, os aliados e os aigos privilegiados. B) Serviço de Posicionaento Padrão: os usuários deste serviço acessa os dados GPS coo são transitidos, co todos os tipos de degradação e criptografia; é a counidade civil, de ua fora geral. 9.3 Classificação dos Levantaentos GPS Os trabalhos desenvolvidos co GPS pode ser classificados de acordo co a sua utilização; levantaentos de alta precisão (âbito nacional) subdivide-se e dois grupos: cientifico e fundaental (de 1ª orde), co precisões elhores que 1/5. e 1/1. respectivaente (IBGE, 1983). Atualente os levantaentos fornece precisões da orde de 1 a 2 pp (1/1. a 1/5.). Os levantaentos do GPS pode ser divididos entre três categorias no nível científico:

18 Geodinâica Global e Regional Medidas de deforação; eprega a técnica de integração orbital no processaento das observações; as exatidões alejadas são elhores que,1 pp; representa os trabalhos conduzidos internacionalente, por exeplo, estudo da deriva continental, deterinação do oviento do pólo, entre outros Sisteas Geodésicos Nacionais - (redes priárias) Geodinâica regional e local; eprega a técnica de relaxação orbital nas deterinações decorrentes; edidas de deforação: busca exatidões elhores que,1 pp; estrutura de controle definida pelas estações pertencentes a RBMC Sisteas Geodésicos Nacionais - (rede secundaria) Geodinâica local; edidas de deforação; levantaentos de engenharia altaente precisos; contepla os trabalhos deterinantes de resultados co exatidões elhores que 1 pp; consiste nos levantaentos do SGB, seja eles realizados pelo IBGE ou outras epresas credenciadas. Coo o GPS esta e processo de iplantação, as inforações fornecidas retrata a situação atual; estas precisões refere-se tanto ao posicionaento horizontal coo ao vertical, sendo que a qualidade da vertical esta diretaente relacionada aos posicionaentos por satélite, elipsóide de revolução. Portanto, faz-se necessário adequar a altitude elipsoidal, já que altitude é o geóide, para tal é necessário usar o Mapa geoidal, que pode ocasionar erro nas deterinações altiétricas se a qualidade dos valores de ondulação geoidal obtidos do apa fore inferiores aos fornecidos pelo GPS. II OBJETIVO DO TRABALHO O objetivo da pesquisa é elaborar u produto cartográfico decorrente do processaento digital de iagens obtidas de câaras analógicas a ortofoto. A necessidade de operação das atrizes digitais deanda do uso de u equipaento responsável pela reprodução das iagens ipressas e arquivos digitais o scanner. A obtenção da ortofoto é sustentada por ua etodologia criteriosa e co atenção aguçada aos erros coetidos e cada etapa da atividade. Os controles não fora subetidos à análise estatística do estudo da propagação de variâncias, as contou co a verificação dos relatórios produzidos pelos aplicativos usados no processaento das iagens digitais e, tabé, das observações de capo. III METODOLOGIA DO TRABALHO 1.- Atividades preliinares Tecnologia GPS Inicialente foi selecionada a coleção de fotos da área do capus da UFMG e u osaico (foto 3.1). O osaico é a colage das aerofotos justapostas de ua região na escala e que fora toadas (foto 3.2). O osaico foi idealizado co dois propósitos:

19 28 a. investigar a possibilidade de distribuir os pontos adequados segundo a etodologia citada por NOTARI (1976) e b. indicar os pontos a sere coletados co o uso do GPS e estação total para os levantaentos planiétrico e altiétrico, respectivaente. c. indicar os pontos a sere coletados co o uso do GPS e estação total para os levantaentos planiétrico e altiétrico, respectivaente. Foto 3.1 Seleção de fotos da área do capus da UFMG Foto 3.2 Colage das fotos justapostas para ontage do osaico. A escolha de u ponto depende das condições de clareza e visibilidade na iage e, sobretudo no registro inequívoco do local. Logo é de fundaental iportância observar se o eso ponto está e ua interseção. Por exeplo, esquina de ua rua, cruzaento de cercas, junção de canteiros, entre outros. A relevância desta particularidade na identificação de u ponto na iage é que o eso fica de fácil identificação no desenvolviento de edições realizadas no capo superfície terrestre.

20 29 Para o levantaento dos registros topográficos, qual seja, o referenciaento dos pontos coletados co o uso dos receptores GPS e a estação-total. Fora identificados os vértices (traz os registros de coordenadas plano-cartesianas) e as RRNN (traz os registros de coordenadas verticais) edidas segundo inventário de pontos topográficos publicados no volue intitulado Mapeaento do unicípio de Belo Horizonte. O levantaento e capo co o GPS teve iniciou dentro do capus da UFMG, no arco topográfico S4. Localizado ao lado da caixa d água na obra anexa ao prédio do IGC, onde foi instalado receptor fixo (foto 3.3). O étodo adotado para o levantaento e capo, foi à edição estática que usa no ínio dois receptores fixos nos pontos durante toda a seção de observação. E cada coleta de pontos o receptor rastreou no intervalo de ua hora. Os probleas ais couns encontrados fora às dificuldades na coleta dos pontos relacionados co os liite do PDOP (sigla do tero e inglês Planietric Dilution of Precision erro de dispersão planiétrica). É o efeito da geoetria dos satélites nas coordenadas planiétricas para a posição tri-diensional, quanto aior os valores nuéricos dos fatores, pior a qualidade da deterinação correspondente, ou seja, aior a influência dos erros de observação dos resultados do posicionaento. Foto O levantaento de capo co o GPS, no capus da UFMG, no arco topográfico S4. Localizado ao lado da caixa d água anexa ao prédio do IGC, onde foi instalado o receptor fixo O instruento possui ua freqüência (L1) e precisão horizontal 5 + 1pp posicionado e vértices identificados no osaico. Ua particularidade que se observada e relação aos receptores e as fases de ondas portadoras, tabé fornece indiretaente o edidor distância - receptor satélite. Nesse caso especifico coo se ede e a diferença de fase entre o sinal que chega do satélite e o gerado pelo oscilador do receptor, existe ua incógnita adicional na observação de distância chaada abigüidade. Núero inteiro de ciclos que a onda leva para chegar ao

21 3 receptor no início do período de rastreaento. Por esse otivo estas observações não são utilizadas e tepo real, são aplicadas para o posicionaento estático. Fora utilizados quatro receptores no levantaento planiétrico (foto 3.4). Foto 3.4 Prograação do receptor instalado na Reitoria do capus A partir da base S4, foi feito o cainhaento para os deais pontos escolhidos sobre o osaico. Na tentativa de edir o arco topográfico 4, que estava localizado próxio a USIMINAS fora encontradas alguas dificuldades relacionadas ao PDOP. Especula-se que possa ter ocorrido epobreciento do sinal e função da densidade da rede de alta tensão. No dia seguinte houve outro problea, que foi u erro de prograa no equipaento, ipedindo a atividade e capo que foi cancelada e ua nova coleta destes esos pontos teve que ser feita e outro dia. O levantaento foi finalizado quando os pontos fora descarregados e processados no coputador. No entanto durante o processaento das inforações outra coleta de pontos foi necessária e realizada na região do bairro São Francisco, pois, o aplicativo de ajustaento de pontos ódulo STERTRI (sistea fotograétrico DVP) não estava reconhecendo os liites da coleção de aerofotos. O sistea geodésico adotado é o SAD 69, sistea adotado no Brasil, os parâetros utilizados nas aplicações do GPS estão baseadas nas Especificações e Noras Gerais para Levantaentos GPS, noras estas estabelecidas pelo IBGE. 1.2 Estação Total Coleta de Pontos A estação total te a opção de edir os pontos por coordenadas. As coordenadas digitadas ou transitidas do icrocoputador para o instruento através da saída serial (cabo) ou digitado diretaente pelo teclado do instruento usando a opção de gerenciador de eória. As coordenadas digitadas ou transitidas pelo icrocoputador são arazenadas no arquivo de coordenadas, ficando separadas do arquivo de edição. A rotina de locação apresenta três telas de inforações coo Estação, Ré, e locação. Ua vez definida a Estação, que é o ponto onde deve estar instalado o aparelho, é feita a visada da ré e então é possível dar inicio aos trabalhos de locação. A locação e a ida do projeto para o capo foi feita levando o osaico. O planejaento da atividade foi necessária para a localização das referências de nível (RRNN) para ajustar os pontos a sere levantados. A prieira RN foi localizada no prédio do IGC (foto 3.5) e as deais RRNN, no total de três, na área externa do capus da UFMG. Durante o cainhaento u croqui foi desenhado, onde, fora identificados os pontos visados. O objetivo do croqui é para facilitar identificação dos pontos logo que houver necessidade de processar os dados no

22 31 coputador. Alguns probleas ocorrera tabé neste levantaento. As principais dificuldades encontradas nesse levantaento foi e relação à intervisibilidade entre o pontos edidos e probleas de leitura do aparelho. No ponto de área da edição próxio ao Colégio Militar ocorreu u erro na unidade de edida que arcou e centíetros sendo que a edida teria que ser e etros co isso houve necessidade de repetição do levantaento nesse trecho. Próxio ao Estádio do MINEIRÃO a visualização fora coproetida e função de disposição de árvores. Outro problea foi o volue de carros que coproetia na leitura do aparelho. O trabalho de orientação e apoio terrestre finaliza quando os pontos no levantaento altiétrico são descarregados no coputador, através de software próprio que analisa a qualidade e a confiabilidade da coleta de pontos. Estando os pontos coletados, tanto pelo GPS quanto pela estação total dentro dos parâetros, te inicio a 2ª etapa da aerotriangulação. Foto Prieira RN visada prédio do IGC, placa etálica identificada no prédio do IGC. 2 Atividades e Laboratório O trabalho de laboratório é realizado co o uso do software especifico DVP (foto 3.6). No prieiro oento, são conferidas as calibrações dos instruentos usados na realização da fotograetria, pois são estes parâetros que garantira a exatidão e confiabilidade dos trabalhos fotograétricos.

23 32 O conheciento do grupo de parâetros tabé é necessário para a reconstrução do feixe perspectivo gerador da iage fotográfica, no instante da exposição do file à luz refletida no objeto fotografado. Feita a verificação, as fotos irão para ontage do odelo fotográfico, depois são digitalizadas atricialente no scanner Uax Mirage IIse resolução óptica de 7 dpi. e então é feita a conferência digital e relação a equalização das iagens co o uso do histograa de iagens. Aplica-se a orientação interior, que é a operação de recuperação da posição da fotografia e relação à câera, ela perite a reconstrução do feixe perspectivo que gerou as fotografias. A orientação relativa é a deterinação do sistea fotograétrico de ua fotografia e relação ao de outra. Tal deterinação pode ser realizada através dos processos ópticosecânicos, étodos analíticos ou étodos digitais de resolução de sistea de equações. A orientação exterior perite a recuperação da posição e atitude de cada aerofoto segundo u referencial terrestre geralente aquele no qual se pretende realizar o trabalho fotograétrico. Conseqüenteente, o resultado das orientações: interior, orientação exterior, é u odelo estereoscópico do terreno fotografado. Todas essas orientações estão contidas no processo de restituição que é a reconstrução do terreno fotografado a partir de suas fotografias. Alguas dificuldades encontradas coo a escolha de pontos na iage digital. Outro fator iportante a ser verificado na foto é as arcas fiduciais que são as arcas co coordenadas deterinadas nu docuento conhecido coo certificado de calibração da câara. Foto O trabalho de laboratório é realizado co o uso do software especifico DVP As arcas fiduciais define u sistea de coordenadas ligadas à câera, denoinadas de

24 33 Sistea de Coordenadas Fiduciais esse sistea te orige na interseção de retas passantes por arcas fiduciais opostas, iaginando o eixo Ox que coincide co a reta passante pelas arcas fiduciais alinhadas co a direção do vôo e é positivo no sentido das iagens dos relógios coo vistos e cópias positivas das fotos, o eixo Oy e perpendicular ao eixo Ox e fora co este u sistea dextrógiro de coordenadas. U étodo iportante que envolve esse trabalho é a visão estereoscópica (dá o efeito de profundidade para o operador do sistea) que na própria orientação relativa o efeito é direto devido a visão binocular. Sendo que nessa visão binocular as iagens de u eso objeto nas retinas dos dois olhos são, coo nas fotografias aéreas, perspectivas centrais diferentes entre si, pois os centros de perspectivas centrais diferentes entre si, pois os centros de perspectiva não são coincidentes. U efeito iportante e relação à diferença na posição relativa de cada iage te o noe de paralaxe, esse fator é percebido durante a orientação relativa e que é visto o objeto na iage ais próxio através do étodo do estereoscópio NuVision. U sistea coposto por óculos de lente polaróide, u sintonizador de freqüência ligado a u filtro ajustado a tela de u onitor de 17 polegadas. 2.1 Digitalização das aerofotos De acordo co OLIVEIRA, SANTIAGO & MITTMANN (1999) a digitalização das iagens pode ser feita e diversas resoluções, as a qualidade final depende do equipaento disponível, da qualidade dos originais, (foto 3.7) se colorido ou preto e branco, e do uso do aterial final. Cabe destacar que o taanho dos arquivos de iagens são proporcionais à sua resolução e ao taanho do original. Iagens grandes e resoluções densas, resulta na necessidade de grandes quantidade de eória, tanto para o seu arazenaento, quanto para a anipulação. É iportante salientar que a qualidade de ipressão de iagens digitais será proporcional a sua resolução de digitalização. Os testes realizados visa estabelecer qual a resolução ais adequada, levando e conta os seguintes fatores: Foto 3.7 Digitalização atricial de fotos

25 34 Copatibilidade da escala da aerofoto co o seu uso: Para as aerofotos de 1:25 era deterinante que a resolução de digitalização possibilitasse a ipressão de apas até a escala 1:1, onde fosse possível perceber o contorno de ruas e os liites entre público x privado, diferenças de coberturas vegetais, diferenciação de assas construídas e não construídas (se necessidade da definição clara da fora da construção). Para a escala de 1:8 disponibilizada para a realização da atividade corrente. Taanho do arquivo: O taanho dos arquivos gerados deve ser copatíveis co as capacidades de arazenaento e processaento dos coputadores. dos alunos e aqueles disponíveis nos laboratórios. Concluiu-se que a resolução que ais se adequava aos objetivos do projeto era a de 7dpi (sigla do tero e inglês dots per inch significa pontos por polegadas), ou seja, para cada polegada linear, te-se 7 pontos. 3 Orientação Interior Figura 3.1 Orientação Interior edição e ajuste das arcas fiduciais De acordo co o Manual técnico de aerotriangulação do exército (1984) define a orientação interior através da edição e ajuste das arcas fiduciais, deterinando assi a posição dos diafiles e, por conseguinte, os parâetros necessários à transforação dos pontos edidos do sistea de coordenadas do onitor para o referencial de foto. A

26 35 orientação interna corrige ainda os erros de deforação do diafile e outro ruído conhecido coo arrastaento da iage. A figura 3.1 ostra a operação de recuperação da posição da fotografia e relação à câera, através da orientação interna que perite a reconstrução do feixe perspectivo que gerou nas perspectivas as fotografias. A figura ostra a arca fiducial do canto esquerda superior da foto. A orientação é realizada ao deterinar o centro da arca fiducial. Os valores são identificados no certificado de calibração coo ostra a tabela ao lado da foto. A tabela abaixo da foto, ostra na terceira coluna o resultado e relação ao resíduo (e pixel) decorrente do processo de ajustaento ateático. U fator uito iportante para realizar a orientação interior é o odelo ateático usado pelo sistea: a transforação afi. É ua transforação linear, ou seja, transfora as coordenadas de u sistea para outro, este sistea envolve ua rotação, fator de não perpendicularidade dos eixos, duas trocas de escala e duas translações. No odelo ateático da transforação afi é expressa pelas seguintes equações: X 2 = a1 x1 + b1 y1 + c1 Y 2 = a2 x1 + b2 y1 + c2 X, Y 2 2 = coordenadas no sistea que se deseja X 1, Y 1 = coordenadas no sistea que se te A = parâetros da transforação afi ou e fora atricial, coo: 1,..., c2 X Y 2 2 = a a 1 2 b1 b2 x1 + y1 c c 1 2 lebrando que = A1 A2 b1 b2 U= a1 + a2 x+ a3 = b + b x b V y y U, v = coordenadas áquinas ( scanner ) X, y = coordenadas de foto (sistea fotográfico) A,...b 1 3 = parâetros da transforação afi. Os coeficientes desconhecidos a...b 1 3 são obtidos a partir do conheciento das coordenadas de pelo enos três pontos idênticos no sistea de coordenadas de áquina e no sistea fotograétrico. Geralente são conhecidas as coordenadas das arcas fiduciais. Os coeficientes são deterinados apenas ua vez para cada foto. 4 Orientação Exterior A realização da orientação exterior é antecedida co u planejaento para a distribuição dos pontos de apoio supleentar. Fora previstos dezoito pontos nas duas faixas de vôo que cobre a região do projeto. Segundo ANDRADE (1998), é recoendável que os pontos seja distribuídos próxios aos pontos principais e aos vértices dos quadrados justapostos à linha de base e co os lados.

27 36 Figura 3.2 Planejaento da distribuição de pontos supleentares - Esquea de Gruber de copriento igual ao da base (esquea de distribuição Von Gruber figura 3.2 ). Gruber afirou que essa distribuição eliina a paralaxe vertical (py) na foto. Os pontos fotograétricos escolhidos deve ser arcados artificialente nos diapositivos a fi de garantir que a edida das coordenadas fotograétricas ocorra e pontos hoólogos nas diferentes fotografias, isso quer dizer que os pontos arcados nos odelos fotográficos são iguais apesar da diferença da foto. Ua aerofoto pode ser orientada externaente quando se conhece as coordenadas X, Y e Z do ponto de onde foi toada (centro de perspectiva), be coo os ângulos que define a sua atitude, coo por exeplo, os ângulos de Euler: χ, φ, ω. Nesta etapa fora identificados os pontos de apoio supleentar para o ajuste. da orientação relativa. Alé disso, eleger os pontos de apoio terrestre que pode ser; planiétricos (X), altiétricos (Y) e os planialtiétricos (xy) voltados para a etapa de triangulação que antecede ao ajustaento do feixe de bloco. Segundo TSAI (1995) são doze os parâetros para a deterinação da orientação exterior de u par de aerofotos. Estes parâetros calculados na aerotriangulação de u bloco de aerofotos, ou e cada foto isolada quando estão disponíveis três ou ais pontos co coordenadas conhecidas. A seguir apresentaos os odelos de tela do sistea fotograétrico digital DVP.

28 37 Ao iniciaros o trabalho co o software DVP no ódulo STERTRI, a prieira tela apresentada é a (figura 3.3), onde, o prograa apresenta o arquivo LIST, que trás a identificação dos pares de fotos, co seus núeros e a posição de cada ua (direita e esquerda). Figura 3.3 A prieira tela apresenta o arquivo LIST, que trás a identificação dos pares de fotos, co seus núeros e a posição de cada ua. E seguida, deve-se abrir a tela INDEX, (figura 3.4), que apresenta os osaico digital, após a orientação relativa, identifica-se os pontos supleentares e de apoio na respectiva orde. Considerado os pontos coletados pelo GPS, planiétricos, e os pontos coletados pela Estação Total, altiétricos, os dois étodos de levantaento são separados, poré interrelacionados, através de u procediento iterativo.

29 38 Figura 3.4 Após abrir a tela LIST, deve-se abrir a tela INDEX, que apresenta o osaico digital, após a orientação relativa, identifica-se os pontos supleentares e de apoio na respectiva orde. A figura 3.5 ostra coo se faz o osaico digital. Após elencar os odelos estereoscópicos que copõe o bloco de iagens por faixa de vôo, o operador deve arrastar por faixa as cópias das aerofotos digitais até sobrepor u detalhe cou. A orientação relativa significa a intersecção de todos os raios hoólogos de u par de fotografias. A seleção de pontos de apoio supleentar escolhido no osaico cria ua janela (ou janelas) que perite ao operador escolher no segundo onitor o detalhe visível de odo inequívoco. O registro dos pontos de apoio terrestre são arazenados e ua pasta que recebeu o noe de apoio.

30 39 Figura 3.5 Após elencar os odelos estereoscópicos que copõe o bloco de iagens por faixa de vôo, o operador deve arrastar por faixa as cópias das aerofotos digitais até sobrepor u detalhe cou. O forato do arquivo soente aceita dados nuéricos. E função desta liitação foi estabelecida ua codificação para o conjunto de edidas realizadas. Postas da seguinte fora: Pontos decorrentes do nivelaento trigonoétrico e edidas co receptor GPS Atributos Códigos Circuito interno no capus RN 111 Circuito Mineirão RNM 121 RRNN(bases para o ajustaento) 152 Circuito Major Delfino 131 Medidas planiétricas e planialtiétricas 151 Medidas do inventário de pontos topográficos da PBH 161 Medidas planiétricas e planialtiétricas herdadas de projetos antigos 171 O relatório de resíduo é gerado após inserir e codificar todos os pontos levantados (Figura 3.6). A orientação absoluta pode ser feita tanto e u odelo isolado (odelos independentes) coo e ua conexão de odelos que usa no ínio dois apoios planiétricos e u altiétrico. A alternativa adotada contepla o uso do étodo de ajustaento de bloco. O processo da aerotriangulação é iniciada co o planejaento da distribuição dos pontos de

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