Modelar a incerteza: Árvores de decisão e diagramas de influência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelar a incerteza: Árvores de decisão e diagramas de influência"

Transcrição

1 Modelar a incerteza: Árvores de decisão e diagramas de influência Rui Cunha Marques Referências: Clemen, R. (1996), Making Hard Decisions: An Introduction to Decision Analysis (2 nd Edition). Duxbury. Capítulos 3, 4 e 12 Goodwin, P. and Wright, G. (1998) Decision Analysis for Management Judgment (2 nd or 3 rd editions). Wiley. Capítulos 6 e 8 Originais:

2 Modelos de AD Incerteza Problema dominado por Objectivos múltiplos REVISÃO DE OPINIÃO Redes Bayesianas AVALIAR OPÇÕES Análise Multicritério ESCOLHA Árvores de Decisão Diagramas de Influência SEPARAÇÃO EM COMPONENTES Análise de Risco ALOCAÇÃO DE RECURSOS E NEGOCIAÇÃO Análise Equity

3 Modelar a incerteza: Questões-chave 1. Quais são as principais incertezas? 2. Quais são os resultados possíveis dessas incertezas? 3. Qual a credibilidade associada a cada resultado ocorrer? 4. Quais são as consequências de cada resultado ocorrer? Fonte: Hammond, Keeney & Raiffa, Smart Choices (Cap. 7)

4 Problema de Decisão: Prospecção de petróleo Uma pequena empresa detém os direitos de prospecção numa parcela de terreno. Um geólogo, consultor dessa empresa, estima que existe uma pequena possibilidade de haver petróleo no solo. É dispendioso efectuar perfurações para procurar petróleo e caso não se encontre petróleo o custo de perfuração pode levar a empresa quase à falência. Por outro lado, se for encontrado petróleo a empresa obterá um grande lucro. Existe ainda a alternativa de vender os direitos de prospecção a outra empresa que já fez uma oferta de compra.

5 Quais são as principais incertezas? Incerteza: Encontrar petróleo (por perfuração) Quais são os resultados possíveis desta incerteza? Há petróleo Não há petróleo Quais são as probabilidades de ocorrência de cada resultado possível? A probabilidade existir petróleo no subsolo é baixa (a probabilidade de o subsolo estar seco é alta) Quais são as consequências de cada resultado? Se for encontrado petróleo a empresa terá grande lucro Se não for encontrado petróleo a empresa poderá falir

6 Perfil de risco Incerteza: Encontrar petróleo (por perfuração) Resultado Probabilidade Consequência Há petróleo Baixa Grande lucro Não há petróleo Alta (Quase) falência

7 Tabela de decisão Alternativas Estado da natureza Há petróleo Não há petróleo Probabilidade: p(s 1 ) p(s 2 ) Perfurar v 11 v 12 Vender v 21 v 22 Definições: p(s i ) probabilidade do estado da natureza i v ji consequência da alternativa j, dado o estado da natureza i Quais são as probabilidades de ocorrência de cada resultado possível? Alternativas Estado da natureza Há petróleo Não há petróleo Probabilidade: 0,25 0,75 Perfurar 700* -100 Vender *Custo da perfuração = 100. Receita = 800. Lucro = 700.

8 TABELAS DE DECISÃO E ÁRVORES DE DECISÃO: ABORDAGEM MAIS CLÁSSICA PARA MODELAR PROBLEMAS DE DECISÃO QUE ENVOLVAM DECISÕES SEQUENCIAIS EM SITUAÇÕES DE INCERTEZA A ideia subjacente a uma representação tabular do problema é que as consequências de qualquer decisão podem ser determinadas por um número de factores externos, fora do controlo do Decisor. Se o Decisor soubesse verdadeiro estado da natureza, poderia prever com certeza as consequências da sua escolha. (Nota: o verdadeiro estado da natureza é desconhecido, mas o Decisor sabe quais são os estados (cenários) susceptíveis de ocorrerem.)

9 Árvore de Decisão Nós de decisão Representam decisões Nós de acaso Representam acontecimentos incertos As consequências são especificadas nas extremidades dos ramos

10 Uma ÁRVORE DE DECISÃO representa todos os possíveis caminhos que o Decisor pode percorrer ao longo do tempo, incluindo todas as possíveis alternativas de decisão e resultados de acontecimentos incertos: As opções representadas por ramos do nó de decisão têm de ser de tal forma que o Decisor possa escolher somente uma opção. Cada nó de acaso tem de ter ramos que correspondam a um conjunto de resultados mutuamente exclusivos e colectivamente exaustivos. Quando a incerteza é desfeita, um e só um dos resultados ocorre

11 Se um nó de decisão precede um nó de acaso, a decisão deve ser tomada antes de ocorrer o acontecimento incerto. Por outro lado, se um acontecimento incerto precede uma decisão a decisão é tomada condicionalmente face ao resultado que tiver ocorrido. Informação imperfeita: o Dec. espera por inf. antes de tomar uma decisão Árvore assimétrica com decisões sequenciais mais atraente menos atraente Indicação de que o acontecimento incerto pode resultar num valor qualquer entre 2 limites

12 DIAGRAMAS DE INFLUÊNCIA Nós: Nós de decisão (rectângulos) - representam decisões (e alternativas) Nós de acaso (ovais) representam acontecimentos (e resultados) incertos Nós de consequência (e cálculo) representam consequências (e cálculos) Os nós são colocados em conjunto num grafo, ligados por arcos. Os arcos representam relações (de relevância ou sequência) entre nós: nó predecessor nó sucessor

13 13 Decision Trees vs. Influence Diagrams Strenghts Influence Diagrams Compact Good for communication, in particular in the structuring phase Good overview of large problems Good for understanding the relevance between uncertainty nodes Decision Trees Displays details, being good for in-depth understanding Flexible representation Best for assymetric decision problems Adequate for performing sensitivity analysis Weaknesses Details suppressed Becomes very messy for large problems Complementary use of decision trees and influence diagrams! IST - Departamento de Engenharia e Gestão, Mónica Oliveira 2010

14 DPL Professional Decision Analysis Software

15 Modelação do problema com o PrecisionTree 1.0 for Excel (Palisade website) (O PrecisionTree distingue nós de cálculo de nós de resultados)

16 VALOR ESPERADO MONETÁRIO Petróleo Seco VEM Perfurar = 0,25(700)+0,75(-100) Vender Probabilidade 0,25 0,75 a priori Maior VEM: Prospectar ( Drill )

17 90 Resultado PROBABILIDADE DA INDIFERENÇA = p(700)+(1-p)(-100) p = 0,2375 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Ponto de indiferença Perfurar Vender 0,25: Probabilidade a priori p = 0,2375

18 VALOR ESPERADO DA INFORMAÇÃO PERFEITA Supondo que o geólogo é um vidente VEIP = 242,5-100 = 142,5

19 Estudo de um caso: Prospecção de petróleo (continuação: obtendo informação imperfeita) Contudo, antes de tomar a decisão pode seguir-se a sugestão do geólogo de realizar um estudo sísmico pormenorizado do subsolo, para obter uma melhor estimativa da probabilidade de encontrar petróleo. O estudo custa 30. Como VEIP=142,5 (o valor máximo que o Decisor pode estar disposto a pagar ao vidente pela informação perfeita) excede largamente 30, pode ser vantajoso realizar o estudo sísmico e esperar pelos resultados antes de tomar uma decisão. NOTA: Estamos a analisar o valor da informação num sentido estritamente apriorístico. E o geólogo infelizmente não é vidente! Ou seja, os resultados do estudo podem ser imperfeitos.

20 O valor da informação indica ao Decisor o valor de descobrir o estado de um acontecimento aleatório antes de tomar uma decisão. Acontecimentos aleatórios com altos valores para a informação apresentam as melhores oportunidades de melhorar o valor esperado do Decisor pensando em criar novas alternativas. Acontecimentos aleatórios com baixos valores para a informação provavelmente não merecem esforços adicionais de pesquisa, testes, ou atrasos. Aspectos importantes a reter: a informação não tem valor se não tiver influência nas acções do Decisor; o seu valor é limitado pelo ganho acrescido que proporciona.

21

22

23 Obtendo informação adicional (imperfeita) Um estudo sísmico indicou que a estrutura geológica é favorável (F) à presença de petróleo (O). Por sua vez, sabe-se de experiência passada que: Os estudos são desfavoráveis (U) em 80% das vezes em que o solo está realmente seco (D), mas são favoráveis (F) só em 60% das vezes em que existe petróleo (O). O que se sabe: 0,25 0,6 0,25 0,4 0,75 0,2 0,75 0,8

24 O que se sabe: 0,25 0,6 O que se quer saber: P(O\F)=? P(D\F)=? P(O\U)=? P(D\U)=?

25 O que se quer saber: P(O\F)=1/2 =0,15/0,30 P(D\F)=1/2 P(O\U)=1/7 P(D\U)=6/7 Probabilidades à posteriori (regra de Bayes)

26 Procedimento indutivo por rollback VEM de esperar pelos resultados do estudo = 153 VEM de decidir sem fazer o estudo = 100 Valor esperado da informação imperfeita (VEII) = =53 (>30) (O Decisor não deverá pagar nunca mais de 53 pelo estudo) Fazer o estudo. Se for favorável, perfurar, caso contrário vender.

27 VALOR DE CONTROLE Algumas variáveis, como o clima, têm um grande valor de informação, mas é difícil encontrar boas fontes de informação para tipo de variáveis. Para essas variáveis, deve-se passar a utilizar o valor de controle e procurar formas de mitigar o impacto dessas incertezas, ainda que não seja possível prevê-las. O valor de controle é uma medida quantitativa do valor de controlar o resultado de um acontecimento incerto. Esse valor advém de permitir garantir o resultado mais favorável e evitar outros resultados menos favoráveis.

28 Resultado mais favorável Valor de controle = = 600

29 Acontecimentos aleatórios com alto valor de controle apresentam a maior oportunidade para melhorar os resultados por permitirem pensar em formas criativas de ganhar controle sobre a incerteza ou mitigar as suas consequências. Fontes usuais de controlo: Equipa ampliada, tempo, recursos financeiros, e outros recursos Relações públicas ou publicidade Seguro Tal como com a informação, as fontes de controle raramente são de utilização livre. Aquelas cujo custo seja inferior ao benefício devem ser modeladas explicitamente no diagrama de influência e na árvore de decisão. Tipos usuais de controlo imperfeito: O controle só melhora as probabilidades. Não se consegue encontrar o melhor estado (Can t Pick Best State).

30 Aspectos importantes a reter acerca do valor de controle: tanto pode advir de controlar os efeitos inerentes à incerteza ou por isolar o decisor dos efeitos dessa incerteza; o valor de controle é normalmente maior que, ou igual, o valor da informação.

31 Incerteza e complexidade Veloc. Flexib. Precisão Custo Pesos: 0,70 0,15 0,05 0,10

32 Software: Precision Tree (PALISADE)

33 Decision Tree for Cargo Movement Through Southwestern Ports of Entry Fonte: Bakır: Securing Cargo at United States Southwestern Ports of Entry, Decision Analysis 5(4), pp

34 Events That Follow a Countermeasure Decision in the Decision Tree for Cargo Movement Through Southwestern Ports of Entry Fonte: Bakır: Securing Cargo at United States Southwestern Ports of Entry, Decision Analysis 5(4), pp

35 Influence Diagram for the Model Fonte: Bakır: Securing Cargo at United States Southwestern Ports of Entry, Decision Analysis 5(4), pp

Modelar a incerteza: Árvores de decisão e diagramas de influência. Carlos A. Bana e Costa

Modelar a incerteza: Árvores de decisão e diagramas de influência. Carlos A. Bana e Costa Modelar a incerteza: Árvores de decisão e diagramas de influência Carlos A. Bana e Costa Referências: Clemen, R. (1996), Making Hard Decisions: An Introduction to Decision Analysis (2 nd Edition). Duxbury.

Leia mais

Modelar a incerteza: Árvores de decisão e diagramas de influência. Carlos A. Bana e Costa

Modelar a incerteza: Árvores de decisão e diagramas de influência. Carlos A. Bana e Costa Modelar a incerteza: Árvores de decisão e diagramas de influência Carlos A. Bana e Costa Referências: Clemen, R. (1996), Making Hard Decisions: An Introduction ti to Decision i Analysis (2 nd Edition).

Leia mais

ANÁLISE DE DECISÃO. Elementos básicos sobre árvores de decisão e diagramas de influência. Conceitos complementares:

ANÁLISE DE DECISÃO. Elementos básicos sobre árvores de decisão e diagramas de influência. Conceitos complementares: ANÁLISE DE DECISÃO Elementos básicos sobre árvores de decisão e diagramas de influência Mónica Oliveira Ano lectivo 2011/2012 2 Conceitos Diagramas de influência Árvores de decisão Conceitos complementares:

Leia mais

MODELOS DE APOIO À DECISÃO

MODELOS DE APOIO À DECISÃO MODELOS DE APOIO À DECISÃO Elementos básicos sobre árvores de decisão e diagramas de influência Bibliografia: P. Goodwin & G. Wright (2003) Decision Analysis for Management Judgement, John Wiley and Sons

Leia mais

Informação Geral 2008/2009

Informação Geral 2008/2009 MODELOS DE APOIO À DECISÃO Informação Geral 2008/2009 Docentes: Carlos Bana e Costa (Prof. Responsável) Mónica Oliveira 2 Contactos e Horário de Atendimento Prof. Carlos Bana e Costa Mail: carlosbana@ist.utl.pt

Leia mais

QuickTime and atiff (Uncompressed) decompressorare needed to see this picture. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos 2004/2005.

QuickTime and atiff (Uncompressed) decompressorare needed to see this picture. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos 2004/2005. QuickTime and atiff (Uncompressed) decompressorare needed to see this picture. Análise de Decisão Métodos Quantitativos 2004/2005 João Moura Pires Sumário Introdução Tomada de decisão sem experimentação

Leia mais

Informação Geral 2009/2010

Informação Geral 2009/2010 MODELOS DE APOIO À DECISÃO Informação Geral 2009/2010 Docentes: Carlos Bana e Costa (Prof. Responsável) Mónica Oliveira João Lourenço 2 Contactos e Horário de Atendimento Prof. Carlos Bana e Costa Mail:

Leia mais

Decisão Decidir Análise / Teoria da Decisão

Decisão Decidir Análise / Teoria da Decisão Decisão Decidir é o acto de seleccionar uma linha de acção preferida entre várias alternativas existentes. Existem diversos instrumentos que podem contribuir para a tomada de decisões, dependentes do ambiente

Leia mais

Decisões Sequenciais Árvores de Decisão

Decisões Sequenciais Árvores de Decisão Teoria da Decisão Decisão Uni-Objectivo Decisões Sequenciais Árvores de Decisão Árvores de Decisão Uma Árvore de Decisão é uma forma gráfica que se utiliza para representar um conjunto de decisões sequenciais,

Leia mais

ANÁLISE DE DECISÃO 2010/2011. Caderno de Exercícios n.º 1 Modelização de Incerteza

ANÁLISE DE DECISÃO 2010/2011. Caderno de Exercícios n.º 1 Modelização de Incerteza ANÁLISE DE DECISÃO 2010/2011 Caderno de Exercícios n.º 1 Modelização de Incerteza A. Representação de Problemas em Árvores de Decisão e em Diagramas de Influência Exercício 1 Antes de conceder crédito

Leia mais

Análise de Decisão. Resolução indicativa

Análise de Decisão. Resolução indicativa Análise de Decisão Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano lectivo 2014/2015 1.º Semestre Teste 2 17 de Dezembro de 2014 Duração:

Leia mais

O objectivo de um processo consultivo de análise de decisão é. A Análise de Decisão é o desenvolvimento e a aplicação de

O objectivo de um processo consultivo de análise de decisão é. A Análise de Decisão é o desenvolvimento e a aplicação de Análise de Decisão jectivo Obj O objectivo de um processo consultivo de análise de decisão é ajudar a estruturar e simplificar a tarefa de tomar uma decisão complexa, tão bem e tão facilmente quanto a

Leia mais

Caderno de exercícios no. 2

Caderno de exercícios no. 2 Caderno de exercícios no. 2 1. Representou um problema de decisão numa árvore de decisão e calculou o valor monetário esperado da melhor opção. Depois de consultar um especialista com conhecimento imperfeito:

Leia mais

PROPOSTA INDICATIVA DE RESOLUÇÃO. MODELOS DE APOIO À DECISÃO Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico

PROPOSTA INDICATIVA DE RESOLUÇÃO. MODELOS DE APOIO À DECISÃO Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico PROPOSTA INDIATIVA DE RESOLUÇÃO MODELOS DE APOIO À DEISÃO Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano académico 2008/2009 2º Semestre Exame 2ª Época, 10/07/2009, 13:00 Duração:

Leia mais

PROBABILIDADES E INTRODUÇÃO A PROCESSOS ESTOCÁSTICOS. Aula 6 29 março de abril MOQ-12 Probabilidades e Int. a Processos Estocásticos

PROBABILIDADES E INTRODUÇÃO A PROCESSOS ESTOCÁSTICOS. Aula 6 29 março de abril MOQ-12 Probabilidades e Int. a Processos Estocásticos PROBABILIDADES E INTRODUÇÃO A PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Aula 6 29 março 2007 04 de abril 2007 1 Aplicação do Valor Esperado em Análise de Decisão 1. Introdução 2. Características de um Processo de Análise

Leia mais

ANÁLISE DE DECISÃO 2013/2014

ANÁLISE DE DECISÃO 2013/2014 ANÁLISE DE DECISÃO 2013/2014 Caderno de Exercícios n.º 1 Modelação de Incerteza A. Representação de problemas em árvores de decisão e em diagramas de influência Exercício 1 Antes de conceder crédito a

Leia mais

Avaliação e Gestão de Risco em Projectos Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico

Avaliação e Gestão de Risco em Projectos Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico NOME: Nº IST: Avaliação e Gestão de Risco em Projectos Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano académico 2008/2009 2º Semestre 2º

Leia mais

Teorema da Impossibilidade de Arrow (1951) fornecendo cada um deles uma ordenação dos k candidatos

Teorema da Impossibilidade de Arrow (1951) fornecendo cada um deles uma ordenação dos k candidatos Teorema da Impossibilidade de Arrow (1951) k candidatos (k > 2) m votantes (m > 1) fornecendo cada um deles uma ordenação dos k candidatos Será possível encontrar um método de agregação de todos as preferências

Leia mais

Parte I (6.5 valores)

Parte I (6.5 valores) Avaliação e Gestão de Risco em Projectos Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano académico 2008/2009 2º Semestre 2º teste, 04/07/2009,

Leia mais

Aplicações em transportes da abordagem multicritério rio MACBETH. Carlos A. Bana e Costa.

Aplicações em transportes da abordagem multicritério rio MACBETH. Carlos A. Bana e Costa. http://alfa.ist.utl.pt/~cbana Aplicações em transportes da abordagem multicritério rio MACBETH Carlos A. Bana e Costa Fortaleza, Março de 6 Agenda Avaliação, priorização e seleção de projetos de investimento,

Leia mais

Teoria da Decisão. Introdução. Prof. Lucas S. Batista. lusoba

Teoria da Decisão. Introdução. Prof. Lucas S. Batista.  lusoba Teoria da Decisão Introdução Prof. Lucas S. Batista lusoba@ufmg.br www.ppgee.ufmg.br/ lusoba Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Graduação em Engenharia de Sistemas Apresentação Sumário

Leia mais

Modelos de Análise de Decisão

Modelos de Análise de Decisão Modelos de Apoio à Decisão Introdução à Análise de Decisão Carlos A. Bana e Costa Modelos de Análise de Decisão 2. O que é a Análise de Decisão? 1. Problemática da tomada de decisão Incerteza REVISÃO DE

Leia mais

Capítulo 7 - Comparação de alternativas mutuamente excludentes, em situação de incerteza

Capítulo 7 - Comparação de alternativas mutuamente excludentes, em situação de incerteza 1 Capítulo 7 - Comparação de alternativas mutuamente excludentes, em situação de incerteza 7.1 Considerações Gerais. Como foi mostrado no capítulo 4, somente é possível comparar alternativas de mesmo horizonte,

Leia mais

Teoria da Decisão. Slide 1. c 2002, 1998 Maria Antónia Carravilla FEUP

Teoria da Decisão. Slide 1. c 2002, 1998 Maria Antónia Carravilla FEUP Teoria da Decisão Slide 1 Transparências de apoio à leccionação de aulas teóricas Versão 2 c 2002, 1998 Teoria da Decisão 1 Decisões A incerteza é muito mais a regra que a excepção, a única coisa que pode

Leia mais

MODELOS E APLICAÇÕES EM ANÁLISE DE DECISÃO Regras para o trabalho individual

MODELOS E APLICAÇÕES EM ANÁLISE DE DECISÃO Regras para o trabalho individual MODELOS E APLICAÇÕES EM ANÁLISE DE DECISÃO 2011 Regras para o trabalho individual Conteúdo Este trabalho consiste na resolução de 3 exercícios usando, sempre que apropriado, ferramentas de software que

Leia mais

MODELOS DE APOIO À DECISÃO 2008/2009: Guia de Utilização do Software PrecisionTree

MODELOS DE APOIO À DECISÃO 2008/2009: Guia de Utilização do Software PrecisionTree MODELOS DE APOIO À DECISÃO 2008/2009: Guia de Utilização do Software PrecisionTree Parte A: Construção de uma árvore de decisão para uma decisão de Investigação & Desenvolvimento (I&D) 1. Passo 1: 1.1.

Leia mais

Caderno de Exercícios no. 1 (Modelização de Incerteza) A. Representação de Problemas em Árvores de Decisão e em Diagramas de Influência

Caderno de Exercícios no. 1 (Modelização de Incerteza) A. Representação de Problemas em Árvores de Decisão e em Diagramas de Influência MODELOS DE APOIO À DECISÃO 2008/2009 Caderno de Exercícios no. 1 (Modelização de Incerteza) A. Representação de Problemas em Árvores de Decisão e em Diagramas de Influência Exercício 1 Antes de conceder

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO E EXECUÇÃO

TOMADA DE DECISÃO E EXECUÇÃO Processos de Gestão ADC/DEI/FCTUC 1999/2000 Cap. 8. Tomada de Decisão e Execução 1 CAPÍTULO 8 TOMADA DE DECISÃO E EXECUÇÃO 8.1. Introdução Fases preparatórias planificação execução adopção de decisões

Leia mais

Exercício do livro Decision Analysis for the Professional (Peter McNamee e John Celona) Capítulo 04 Exercício Gerador

Exercício do livro Decision Analysis for the Professional (Peter McNamee e John Celona) Capítulo 04 Exercício Gerador Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Departamento de Administração EAD5853 Análise das Decisões na Incerteza Aplicada à Administração Exercício do livro Decision

Leia mais

Análise de Decisão, Jogos & Negociação. Cesaltina Pires

Análise de Decisão, Jogos & Negociação. Cesaltina Pires Análise de Decisão, Jogos & Negociação Cesaltina Pires Fevereiro 2007 ii Conteúdo 1 Introdução (incompleto) 1 1.1 Decisão várias abordagens........................... 1 1.1.1 Decisões individuais versus

Leia mais

nos projetos de investimento

nos projetos de investimento Eduardo Sá Silva Árvores de Decisão nos projetos de investimento ÍNDICE Resumo... 13 Introdução... 15 O conceito de árvores de decisão... 17 Exemplos de árvores de decisão... 23 Exemplo 1 Camião grande

Leia mais

MODELOS DE APOIO À DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico

MODELOS DE APOIO À DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico NOME: No. MECANOGRÁFICO: MODELOS DE APOIO À DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano académico 2008/2009 2º Semestre Exame

Leia mais

ANÁLISE DE DECISÃO 2014/2015: Guia de Utilização do Software PrecisionTree

ANÁLISE DE DECISÃO 2014/2015: Guia de Utilização do Software PrecisionTree ANÁLISE DE DECISÃO 2014/2015: Guia de Utilização do Software PrecisionTree Parte A: Construção de uma árvore de decisão para uma decisão de Investigação & Desenvolvimento (I&D) 1. Passo 1: 1.1. Começar

Leia mais

Introdução ao tema das Redes Bayesianas

Introdução ao tema das Redes Bayesianas Introdução ao tema das Redes Bayesianas Seminário de Modelação Cátia Azevedo 25/01/2013 Índice Introdução Redes Bayesianas Aprendizagem Bayesiana Teorema de Bayes Distribuição de probabilidade conjunta

Leia mais

ANÁLISE DE DECISÃO ENVOLVENDO AQUISIÇÃO OU MODIFICAÇÃO DE MÁQUINA NA INDÚSTRIA DE PEÇAS AUTOMOTIVA

ANÁLISE DE DECISÃO ENVOLVENDO AQUISIÇÃO OU MODIFICAÇÃO DE MÁQUINA NA INDÚSTRIA DE PEÇAS AUTOMOTIVA ANÁLISE DE DECISÃO ENVOLVENDO AQUISIÇÃO OU MODIFICAÇÃO DE MÁQUINA NA INDÚSTRIA DE PEÇAS AUTOMOTIVA Lara Calado TCA Tecnologia de Componentes Automotivos S. A. e PPGEP/UFPE Via Prestes Maia km86, 2 BR102

Leia mais

Análise Decisional: integridade e validação Por: Lionel Morgado Susana Silva

Análise Decisional: integridade e validação Por: Lionel Morgado Susana Silva Análise Decisional: integridade e validação Por: Lionel Morgado Susana Silva Algoritmos de Diagnóstico e de Auto-Regulação FCTUC 07-08 1 DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO - em Medicina é o processo analítico de

Leia mais

Finanças Corporativas. Análise de Sensibilidade. Métodos de Avaliação de Risco. Motochoque Ltda. Análise de Risco

Finanças Corporativas. Análise de Sensibilidade. Métodos de Avaliação de Risco. Motochoque Ltda. Análise de Risco Finanças Corporativas Análise de Risco Prof. Luiz Brandão brandao@iag.puc-rio.br IAG PUC-Rio Métodos de Avaliação de Risco Análise de Cenário Esta metodologia amplia os horizontes do FCD obrigando o analista

Leia mais

Métodos Quantitativos. aula 1

Métodos Quantitativos. aula 1 Métodos Quantitativos aula 1 Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano Insper Ibmec São Paulo PROBABILIDADE CONDICIONAL - Informação Adicional Ter o privilégio do conhecimento prévio em relação ao mercado

Leia mais

Decisão. Frases. Roteiro. 1. Incerteza 2. Árvores de Decisão 3. Estudo de Caso 4. Referências

Decisão. Frases. Roteiro. 1. Incerteza 2. Árvores de Decisão 3. Estudo de Caso 4. Referências Decisão Frases Tudo na vida é administração de risco, não sua eliminação. Walter Wiston, ex-presidente do Citicorp 1. Incerteza 2. Árvores de Decisão 3. Estudo de Caso 4. Referências Roteiro 1 LFB100 Incerteza

Leia mais

Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional Teoria da Decisão Estatística Ciência da Computação Diretoria dos Cursos de Informática Profa. Dra. Gisele Castro Fontanella Pileggi Problemas de Decisão Resolver problemas pessoas

Leia mais

ANÁLISE DE DECISÃO 2011/2012: Guia de Utilização do Software PrecisionTree

ANÁLISE DE DECISÃO 2011/2012: Guia de Utilização do Software PrecisionTree ANÁLISE DE DECISÃO 2011/2012: Guia de Utilização do Software PrecisionTree Parte A: Construção de uma árvore de decisão para uma decisão de Investigação & Desenvolvimento (I&D) 1. Passo 1: 1.1. Começar

Leia mais

MODELOS DE APOIO À DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico

MODELOS DE APOIO À DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico MODELOS DE APOIO À DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano académico 2008/2009 2º Semestre Exame 1ª Época, 26/06/2009

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 3.1 Introdução à Teoria das Probabilidades e da Preferência pelo Risco Isabel Mendes 2007-2008 18-03-2008 Isabel Mendes/MICRO

Leia mais

Modelos de Análise de Decisão

Modelos de Análise de Decisão Modelos de Apoio à Decisão Introdução à Análise de Decisão Carlos A. Bana e Costa Modelos de Análise de Decisão 2. O que é a Análise de Decisão? Modelos de AD 1. Problemática da tomada de decisão Incerteza

Leia mais

Teoria da Decisão. Tomar Melhores Decisões usando métodos quantitativos e folhas de cálculo. Slide 1. c 2002, 1998 Maria Antónia Carravilla FEUP

Teoria da Decisão. Tomar Melhores Decisões usando métodos quantitativos e folhas de cálculo. Slide 1. c 2002, 1998 Maria Antónia Carravilla FEUP Teoria da Decisão Slide 1 Tomar Melhores Decisões usando métodos quantitativos e folhas de cálculo Versão 2 c 2002, 1998 Teoria da Decisão 1 Decisões A incerteza é muito mais a regra que a excepção, a

Leia mais

Teoria da Decisão. Transparências de apoio à leccionação de aulas teóricas

Teoria da Decisão. Transparências de apoio à leccionação de aulas teóricas Teoria da Decisão Transparências de apoio à leccionação de aulas teóricas Versão 2.2 c 2010, 2008, 2002, 1998 Maria Antónia Carravilla José Fernando Oliveira FEUP Decisões A incerteza é muito mais a regra

Leia mais

MODELO DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE PORTFOLIO DE INVESTIMENTOS

MODELO DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE PORTFOLIO DE INVESTIMENTOS MODELO DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE PORTFOLIO DE INVESTIMENTOS Rodrigo José Pires Ferreira UFPE Cx. Postal 7462, Recife PE, 50.630-970 rodrigo@ufpe.br Adiel Teixeira de Almeida Filho UFPE Cx. Postal 7462,

Leia mais

RISCO E INCERTEZA CONCEITOS DE RISCO 08/11/2013

RISCO E INCERTEZA CONCEITOS DE RISCO 08/11/2013 RISCO E INCERTEZA CAPÍTULO 8 em: ANDRADE, Eduardo L. de; INTRODUÇÃO À PESQUISA OPERACIONAL. 4 a. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC CONCEITOS DE RISCO Risco é a probabilidade de haver variações nos resultados

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 1771 Inteligência Artificial Aula 15 Incerteza Edirlei Soares de Lima Agentes Vistos Anteriormente Agentes baseados em busca: Busca cega Busca heurística Busca local Agentes

Leia mais

Notas importantes NOME: NO. IST:

Notas importantes NOME: NO. IST: NOME: NO. IST: Análise e Gestão de Risco em Projectos Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano académico 2007/2008 2º Semestre Teste

Leia mais

Modelos de Análise de Decisão

Modelos de Análise de Decisão ANÁLISE DE DECISÃO Introdução à Análise de Decisão Carlos A. Bana e Costa Modelos de Análise de Decisão 2. O que é a Análise de Decisão? 1. Problemática da tomada de decisão Incerteza REVISÃO DE OPINIÃO

Leia mais

Probabilidades. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Gestão de Empresas Contabilidade e Administração

Probabilidades. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Gestão de Empresas Contabilidade e Administração Probabilidades Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Gestão de Empresas Contabilidade e Administração Introdução Ao comprar acções, um investidor sabe que o ganho que vai obter

Leia mais

Busca Competitiva. Inteligência Artificial. Até aqui... Jogos vs. busca. Decisões ótimas em jogos 9/22/2010

Busca Competitiva. Inteligência Artificial. Até aqui... Jogos vs. busca. Decisões ótimas em jogos 9/22/2010 Inteligência Artificial Busca Competitiva Aula 5 Profª Bianca Zadrozny http://www.ic.uff.br/~bianca/ia-pos Capítulo 6 Russell & Norvig Seção 6.1 a 6.5 2 Até aqui... Problemas sem interação com outro agente.

Leia mais

Análise de Decisão. Afectação multicritério de recursos. João Carlos Lourenço Carlos A. Bana e Costa

Análise de Decisão. Afectação multicritério de recursos. João Carlos Lourenço Carlos A. Bana e Costa Análise de Decisão Afectação multicritério de recursos João Carlos Lourenço Carlos A. Bana e Costa oao.lourenco@ist.utl.pt carlosbana@ist.utl.pt Ano lectivo 11/1 Identificação do problema Como audar um

Leia mais

Modelos de Análise de Decisão

Modelos de Análise de Decisão Modelos de Apoio à Decisão Introdução à Análise de Decisão Carlos A. Bana e Costa Modelos de Análise de Decisão 2. O que é a Análise de Decisão? Modelos de AD 1. Problemática da tomada de decisão Incerteza

Leia mais

Análise de Sensibilidade

Análise de Sensibilidade Análise de Risco de Projetos Análise de Risco Prof. Luiz Brandão Métodos de Avaliação de Risco Análise de Cenário Esta metodologia amplia os horizontes do FCD obrigando o analista a pensar em diversos

Leia mais

METODOLOGIA MULTICRITÉRIO: Estruturação vs. avaliação

METODOLOGIA MULTICRITÉRIO: Estruturação vs. avaliação MODELOS DE APOIO À DECISÃO Métodos para definição de pesos inter-critérios Carlos Bana e Costa João Lourenço Mónica Oliveira 2 METODOLOGIA MULTICRITÉRIO: Estruturação vs. avaliação OPÇÕES ESTRUTURAÇÃO

Leia mais

2 O Processo de Avaliação de Recursos de Petróleo Não Descobertos

2 O Processo de Avaliação de Recursos de Petróleo Não Descobertos 2 O Processo de Avaliação de Recursos de Petróleo Não Descobertos Antes do processo de exploração de recursos não descobertos, são as atividades de prospecção de petróleo que identificam regiões que pela

Leia mais

Probabilidade, Estatística, Decisões e Segurança em Engenharia Geotécnica PEF-5837

Probabilidade, Estatística, Decisões e Segurança em Engenharia Geotécnica PEF-5837 Probabilidade, Estatística, Decisões e Segurança em Engenharia Geotécnica PEF-5837 Informações gerais Horário das aulas Quintas-feiras das 8:30 às :30 Livro texto principal: Benjamin, J.R. e Cornell, C.A.

Leia mais

Teoria de decisão Bayesiana e clássica: determinação de preços

Teoria de decisão Bayesiana e clássica: determinação de preços Teoria de decisão Bayesiana e clássica: determinação de preços Mário Hissamitsu Tarumoto 1 Luan Cauê Cherubini 2 Olga L.Anglas R.Tarumoto 1 1 Introdução A teoria da decisão é uma abordagem sistemática

Leia mais

Classificadores. André Tavares da Silva.

Classificadores. André Tavares da Silva. Classificadores André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Reconhecimento de padrões (etapas) Obtenção dos dados (imagens, vídeos, sinais) Pré-processamento Segmentação Extração de características Obs.:

Leia mais

Classificação dos Exames Nacionais 2011/2012 de Matemática A. Abordagem Bayesiana

Classificação dos Exames Nacionais 2011/2012 de Matemática A. Abordagem Bayesiana Classificação dos Exames Nacionais 2011/2012 de Matemática A Abordagem Bayesiana Pedro Martins Ricardo Cotrim Lisboa, 8 Julho 2015 Fórum Estatístico, DGGEC Sumário 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Motivação e Objetivos

Leia mais

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE Análise e Elaboração de Projetos Apresentação Prof Dr Isnard Martins Conteúdo: Profº Dr Carlos Alberto (Caio) Dantas Profº Dr Luiz Renato G. Fontes Prof Dr Victor Hugo Lachos

Leia mais

FICHA DE REVISÕES Micro 1

FICHA DE REVISÕES Micro 1 FIH DE REVISÕES Micro 1 1) Monopólio Num determinado mercado, servido só por uma empresa, a procura de mercado desse bem é dada por Q D = 100 P +, em que P é o preço do bem e os gastos em publicidade efectuados

Leia mais

Redes Bayesianas. Prof. Júlio Cesar Nievola PPGIa Escola Politécnica PUCPR

Redes Bayesianas. Prof. Júlio Cesar Nievola PPGIa Escola Politécnica PUCPR Redes Bayesianas Prof. Júlio Cesar Nievola PPGIa Escola Politécnica PUCPR Raciocínio com Incerteza Incerteza: qualidade ou estado de não ser conhecido com certeza Fontes de incerteza: Ignorância: qual

Leia mais

Métodos de Estimação. Roteiro. 1. Three-point Estimation 2. Julgamento de Especialistas 3. Referências. Three-Point Estimation

Métodos de Estimação. Roteiro. 1. Three-point Estimation 2. Julgamento de Especialistas 3. Referências. Three-Point Estimation Métodos de Estimação Roteiro 1. Three-point Estimation. Julgamento de Especialistas 3. Referências Three-Point Estimation 1 Three-Point Estimation Pert original: A duração da atividade segue uma distribuição

Leia mais

Os problemas de decisão e a Teoria da Decisão

Os problemas de decisão e a Teoria da Decisão Os problemas de decisão e a Teoria da Decisão p. 1/23 Para que um problema seja caracterizado, é preciso que o tomador de decisão tenha, diante de si, mais de uma alternativa. A Teoria da Decisão é um

Leia mais

Modelos e Modelagem. Roteiro

Modelos e Modelagem. Roteiro Modelos e Modelagem Lupércio F. Bessegato PUC Minas IEC 2007 Roteiro 1. O processo de modelagem 2. Tipos de modelos 3. Modelos determinísticos e probabilísticos 4. Modelos interativos: 5. Modelagem e tomada

Leia mais

Probabilidades. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Probabilidades. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Probabilidades Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo 1 / 41 Noções Básicas Os métodos estatísticos para análise de dados estão associados

Leia mais

EAD 755 Análise da Decisão. Aula 02 - Análise de Sensibilidade e Árvores de Decisão

EAD 755 Análise da Decisão. Aula 02 - Análise de Sensibilidade e Árvores de Decisão EAD 755 Análise da Decisão Aula 02 - Análise de Sensibilidade e Árvores de Decisão Prof. Cesar Alexandre de Souza FEA/USP calesou@usp.br Histórico da Análise da Decisão Durante a Segunda Guerra Mundial,

Leia mais

Conhecimento Incerto Decisões Sobre Incerteza

Conhecimento Incerto Decisões Sobre Incerteza Conhecimento Incerto Decisões Sobre Incerteza Profa. Josiane M. P. Ferreira Texto base: David Poole, Alan Mackworth e Randy Goebel - Computational Intelligence A logical approach cap 10. Stuart Russel

Leia mais

Estratégias para a seleção de métodos de avaliação de risco. Rui Azevedo

Estratégias para a seleção de métodos de avaliação de risco. Rui Azevedo Estratégias para a seleção de métodos de avaliação de risco Rui Azevedo RISCO? RISCO? Risco: Efeito da incerteza na consecução dos objetivos Um efeito é um desvio, positivo ou negativo, relativamente ao

Leia mais

ESTATÍSTICA BAYESIANA

ESTATÍSTICA BAYESIANA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS PET MATEMÁTICA Orientadora: Rosângela Helena Loschi ESTATÍSTICA BAYESIANA Marina Muniz de Queiroz INTRODUÇÃO A estatística clássica associa

Leia mais

A N E X O ESCOLHA DO LOCAL

A N E X O ESCOLHA DO LOCAL A N E X O IV ESCOLHA DO LOCAL 1. OBJETIVO O presente Anexo visa apresentar a metodologia para a escolha da localização da termelétrica; ao seu final indica o local proposto para a sua instalação. 2. PREMISSAS

Leia mais

Teoria das Probabilidades

Teoria das Probabilidades Experiência aleatória Observação de uma acção cujos resultados não são conhecidos a priori (conhecendo-se no entanto quais as possibilidades) Características: Possibilidade de repetição da experiência

Leia mais

ESTATÍSTICA EXPLORATÓRIA

ESTATÍSTICA EXPLORATÓRIA ESTATÍSTICA EXPLORATÓRIA Prof Paulo Renato A. Firmino praf62@gmail.com Aulas 07-08 Probabilidade Apanhado Geral Seguimos nossas discussões sobre a Incerteza Decidir usualmente envolve incerteza Uma presa

Leia mais

1 O que é Teoria da Decisão?

1 O que é Teoria da Decisão? Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística Graduação em Estatística Introdução a Teoria da Decisão Prof. Thaís Fonseca 1 O que é Teoria da Decisão? 1.1 Introdução Teoria da decisão, como

Leia mais

Professora: Susana Costa

Professora: Susana Costa Escola Secundária/3 Rainha Santa Isabel Planificação a Médio Prazo 201/2017 Matemática Aplicada às Ciências Sociais BLOCO II (11º ano) Turmas - 11º C e 11º D Professora: Susana Costa Planificação a Médio

Leia mais

1. Não é permitido separar este conjunto de folhas. O conjunto de folhas deverá ser devolvido por completo no final do exame.

1. Não é permitido separar este conjunto de folhas. O conjunto de folhas deverá ser devolvido por completo no final do exame. ANÁLISE DE DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano académico 2008/2009 1º Semestre Exame 2ª Época, 13/02/2009, 17:00 Duração:

Leia mais

Chamamos de evento qualquer subconjunto do espaço amostral: A é um evento A Ω.

Chamamos de evento qualquer subconjunto do espaço amostral: A é um evento A Ω. PROBABILIDADE 1.0 Conceitos Gerais No caso em que os possíveis resultados de um experimento aleatório podem ser listados (caso discreto), um modelo probabilístico pode ser entendido como a listagem desses

Leia mais

5 Decisão Sob Incerteza

5 Decisão Sob Incerteza 5 Decisão Sob Incerteza Os problemas de decisão sob incerteza são caracterizados pela necessidade de se definir valores de variáveis de decisão sem o conhecimento prévio da realização de parâmetros que,

Leia mais

Teoria da Decisão. Modelagem de Preferência. Prof. Lucas S. Batista. lusoba

Teoria da Decisão. Modelagem de Preferência. Prof. Lucas S. Batista.   lusoba Teoria da Decisão Modelagem de Preferência Prof. Lucas S. Batista lusoba@ufmg.br www.ppgee.ufmg.br/ lusoba Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Graduação em Engenharia de Sistemas

Leia mais

Tópicos. Árvores de Valores e Descritores 4/21/2009. Introdução. Estruturação. Pontos de Vista e árvores de valores. Descritores

Tópicos. Árvores de Valores e Descritores 4/21/2009. Introdução. Estruturação. Pontos de Vista e árvores de valores. Descritores MODELOS DE APOIO À DECISÃO Árvores de Valores e Descritores Carlos Bana e Costa João Lourenço Mónica Oliveira 2 Tópicos Introdução Estruturação Pontos de Vista e árvores de valores Descritores 1 Introdução

Leia mais

Reconhecimento de Padrões. Reconhecimento de Padrões

Reconhecimento de Padrões. Reconhecimento de Padrões Reconhecimento de Padrões 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 Escola Superior de Tecnologia Engenharia Informática Reconhecimento de Padrões Prof. João Ascenso e Prof.

Leia mais

Projeto PoVeRE - Política Verde para os Resíduos de Embalagens

Projeto PoVeRE - Política Verde para os Resíduos de Embalagens Projeto PoVeRE - Política Verde para os Resíduos de Embalagens Rita Ribeiro, Graça Martinho, Ana Pires, Mafalda Mota, Luís Teixeira Financiado pela SPV 05/03/2014 1 Objetivos da apresentação Projecto PoVeRE

Leia mais

Planejamento dos Riscos

Planejamento dos Riscos UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Planejamento dos Riscos Régis Kovacs Scalice DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Limites do Projeto

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

Probabilidade ESQUEMA DO CAPÍTULO. UFMG-ICEx-EST Cap. 2- Probabilidade 1

Probabilidade ESQUEMA DO CAPÍTULO. UFMG-ICEx-EST Cap. 2- Probabilidade 1 Probabilidade ESQUEMA DO CAPÍTULO 2.1 ESPAÇOS AMOSTRAIS E EVENTOS 2.2 INTERPRETAÇÕES DE PROBABILIADE 2.3 REGRAS DE ADIÇÃO 2.4 PROBABILIDADE CONDICIONAL 2.5 REGRAS DA MULTIPLICAÇÃO E DA PROBABILIDADE TOTAL

Leia mais

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1 ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1. Introdução A compreensão do comportamento humano tanto a

Leia mais

1.3 Probabilidade Condicional e Independência

1.3 Probabilidade Condicional e Independência .3 robabilidade Condicional e Independência Com informações adicionais, o Espaço Amostral que contém os eventos aos quais são atribuídos probabilidades pode ser modificado Noção de robabilidade Condicional:

Leia mais

Objetivos. Frequência Relativa X Probabilidade. Probabilidade. 1. Definições: Experimento Espaço Amostral Evento Probabilidade

Objetivos. Frequência Relativa X Probabilidade. Probabilidade. 1. Definições: Experimento Espaço Amostral Evento Probabilidade Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia LPRM Objetivos 1. Definições: Experimento Espaço Amostral Evento

Leia mais

DECISÃO TOMADA SOB RISCO (DTSR): DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA PAYOFF MATRIX

DECISÃO TOMADA SOB RISCO (DTSR): DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA PAYOFF MATRIX DECISÃO TOMADA SOB RISCO (DTSR): DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA PAYOFF MATRIX Marcos dos Santos Instituto Militar de Engenharia - IME marcosdossantos_doutorado_uff@yahoo.com.br Angélica Rodrigues

Leia mais

Experiências aleatórias e probabilidade

Experiências aleatórias e probabilidade Experiências aleatórias e probabilidade L.J. Amoreira UBI Novembro 2010 Experiências aleatórias Experiências aleatórias são aquelas cujos resultados não são conhecidos de antemão. Espaço de resultados

Leia mais

Gerência de Projetos e Manutenção de Software Aula 5 Planejamento de Projetos Andréa Magalhães Magdaleno

Gerência de Projetos e Manutenção de Software Aula 5 Planejamento de Projetos Andréa Magalhães Magdaleno Gerência de Projetos e Manutenção de Software Aula 5 Planejamento de Projetos Andréa Magalhães Magdaleno andrea@ic.uff.br 2016.02 Agenda Cronograma Custos e Orçamento Exercícios 2 Etapas do planejamento

Leia mais

Probabilidades. Carla Henriques e Nuno Bastos. Eng. do Ambiente. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Probabilidades. Carla Henriques e Nuno Bastos. Eng. do Ambiente. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Probabilidades Carla Henriques e Nuno Bastos Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Eng. do Ambiente Introdução Ao comprar acções, um investidor sabe que o ganho que vai obter

Leia mais